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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Armadas/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: E-migas em Junho 26, 2004, 02:08:13 am

Título: LHD para a Armada
Enviado por: E-migas em Junho 26, 2004, 02:08:13 am
Caros Colegas de Forum,

Numa base puramente hipotética, tendo em conta os orçamentos militares e a vontade politica, se Portugal pudesse adquirir/construir um LHD, que tipo de capacidades nos interessariam que ele tivesse?

Sendo um leigo, acho que era possível ter uma força de intervenção rápida do tamanho de 1 batalhão, um número de helis de apoio e outro de fogo e pelo menos de 6 a 8 Aviões STVOL.

Mais concretamente:
Vertente de Terrestre

1 Batalhão e veiculos de apoio, podendo incluir Blindados pesados ( M-60 mmodernizados para os fusos, se vierem os Leo2 para o Exército, mais os 20 APC/IFV, mais veículos tácticos (números precisos deixo-os convosco)

Vertente Aero-naval

Isto é pelo menos 10 helis Tipo NH 90 ( dos quais pelo menos e se poss´vel convertiveis em plataformas ASW), 6 Tipo Cobra Ah-1Z e 8 F35 ou Harriers, ou mesmo Yak-141.

Capacidade:
30 dias de funcionamento/suporte de combate autónomo!

Como é que poderia ser este navio?
Poderia ser um  LHD Wap mais pequeno ou não é possível ter estas capacidades todas juntas?

Esta proposta acaba por quase ser um quase porta-aviões.. mas será possível e prática para um pais como o nosso?

Espero as vossas opiniões e criticas.
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 26, 2004, 03:01:36 pm
Na minha opinião não vale a pena ter uma força de fuzileiros "pesada", com tanques e tudo. Acho que na nossa situação, o modelo dos Royal Marines (infantaria ligeira) é mais adequado.

As características expostas são as que se esperam para um LHD de 20000-30000ton, talvez um pouco fora das nossas hipóteses. Parece-me bastante próximo das especificações para o LL espanhol.

De qualquer maneira, continuo a achar que não vale a pena os aviões STOVL ( eles iriam encarecer todo o projecto e muito). Para apoio de fogo lá estariam os hélis de ataque.

Cumptos
Título:
Enviado por: E-migas em Junho 26, 2004, 03:22:49 pm
Compreendo a ideia que transmite, Caro Spectral!

Mas uma força sem apoio aéreo de aviões só pode actuar em áreas onde o ar está controlado, se não corre o risco de como nas Falklands, de os navios serem bombardeados por um caça-bombardeiro. E lá se vai um navio!
Posso não estar a ver bem o conceito de aplicação do navio...

Agora complico,  perguntando se não será possível instalar num Porta-aviões/LHD, um sistema de lançamento VLS , para defesa de área, e possívelmente para apoio de fogo, juntando raderes tipo Aegis ou semelhantes?
Título:
Enviado por: emarques em Junho 26, 2004, 03:47:41 pm
Penso que a ideia é que o LHD leve ao lado uma escolta com pelo menos uma fragata AA. A componente aérea é para apoio de fogo às forças de desembarque.
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 26, 2004, 04:02:55 pm
Citação de: "E-migas"

Mas uma força sem apoio aéreo de aviões só pode actuar em áreas onde o ar está controlado, se não corre o risco de como nas Falklands, de os navios serem bombardeados por um caça-bombardeiro. E lá se vai um navio!
Posso não estar a ver bem o conceito de aplicação do navio...

Agora complico,  perguntando se não será possível instalar num Porta-aviões/LHD, um sistema de lançamento VLS , para defesa de área, e possívelmente para apoio de fogo, juntando raderes tipo Aegis ou semelhantes?


Caro E-migas

Não estou a ver nenhum cenário em que o hipotético LPH/LHD (landing plataform helicopter/landing helicopter dock) actuasse sem apoio da OTAN ou da UE, ou seja, haverá sempre apoio aéreo. A única excepção seria uma intervenção unilateral (ou da UE) em África, semelhante ao que aconteceu no passado na Guiné-Bissau. Neste último caso o apoio aéreo dado pelos helicópteros de assalto é suficiente. Partindo destes pressupostos, julgo que o ideal para nós será o modelo francês (a nova classe Mistral) ou eventualmente o modelo espanhol. O Enforcer holandês também é uma boa escolha, talvez a mais barata. Se quiserem deixar em aberto a possibilidade de futuramente operarem aviões STOVL, então claramente, o modelo espanhol é o melhor. Quanto há possibilidade de instalar um VLS no navio, claro que é possível mas na minha opinião desnecessário, pois a defesa de área será confiada às fragatas AAW da escolta, no entanto, os franceses instalaram um VLS para o Aster 15 no CdG. O importante é que o LPH/LHD esteja equipado com evoluídos sistemas de comando e comunicações para poder ser certificado como navio de comando para um eventual "PORMARFOR". Quanto aos YAK-141 nunca passaram da fase de protótipo embora os F35 tenham bebido muita inspiração no modelo russo, tendo havido inclusivamente uma profunda colaboração entre a Boeing e a Yakolav.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: papatango em Junho 26, 2004, 04:22:16 pm
Quanto a mim, não tenho dúvidas.

Acredito que havendo possibilidade de gastar mais €120 milhões (ou seja cerca de 25% do preço de um submarino) Portugal deveria apostar naquilo que as marinhas europeias estão agora a considerar como o futuro, ou seja:

LHD de deck corrido.

O projecto espanhol é para mim melhor que os projectos holandeses.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistanaval.com%2Fimaxes%2Fnuevos_proyectos_izar_04.jpg&hash=d65417588c1832fd3da60c47ab259479)

A sua capacidade de transporte é de grande importância.

O objectivo sería assim um navio com:

Tripulação: 200
= = = = = = = =
Grupo de comando e controlo de força: 30
Hospital: 40 camas (10 de cuidados intensivos)

Helicopteros:
= = = = = = =
Operação simultanea de 6 EH-101
Operação conjunta com mais 4 ou 6 NH-90

Forças terrestres:
= = = = = = = =
Fuzileiros, com equipamento leve, no máximo PIRANHA/PANDUR/AMV (carros 8x8) com peças de 105mm e morteiros de 120mm modernos.

Possibilidade de transportar um destacamento da BMI, com
14 tanques Leopard-II-A5
2 veiculos de engenharia e manutenção
até 48 carros 8x8 standard, com metralhadora 12.7
16 carros de comunicações, apoio de fogo, controle do campo de batalha e defesa anti-aérea (a determinar conforme a missão)
48 veículos ligeiros (tipo Land-Rover e IVECO, ambulância, carro de comando e controlo e patrulha policial).

Grupo terrestre com um total de 900 homens

Possibilidade de operar aviões
= = = = = = = = = = = = = = =
Aqui tudo pia mais fino. A operação de um pequeno grupo de asa fixa, implicaría a aquisição de 4 ou 6 Harrier, equipados para controlo da área (defesa contra outros aviões que pudessem atacar os navios).

Isto implca, além do mais, instalações apropriadas e a eventual necessidade de aplicar uma rampa Sky-jump, prevista no projecto espanhol.

Para operar aviões, haveria necessidade de reduzir a capacidade de transporte de tropas, pois um grupo aéreo com quatro aviões, implicaría um destacamento de mais 80 a 120 homens.

Depois, a compra dos aviões, aumentaría o preço em mais 120 a 150 milhões, sendo que o dinheiro gasto me parece muito para o beneficio, essencialmente porque pouco acrescentaríamos a qualquer força internacional, e as possibilidades de tal força operar isoladamente são quase nenhumas.

Além de tudo isto, os custos disparam se se acrescentar a este LHD, equipamentos mais sofisticados de protecção.

Portanto, um LHD como deve ser, para o que eventualmente seríam as nossas necessidades, ficaría por qualquer coisa como € 600 milhões, quando o orçamento actual anda abaixo dos €300 milhões.

Claro que poderíamos sempre optar por uma introdução faseada. Adquirir um LHD, opera-lo com os mesmos meios previstos para o LPD e, se houvesse possibilidade, acrescentar-lhe mais capacidades, nomeadamente as aéreas, que poderíam, eventualmente esperar pelo JSF na sua versão VTOL (se tal versão alguma vez vir a luz do dia, porque os americanos estarão pouco interessados em facilitar a marinhas pequenas a operação de aviões de asa fixa).

= = = =

Claro que estamos a teorizar. Fico com a impressão que introduzir na marinha um navio com um deslocamento que chega ás 27.000 Ton, podería ser demasiado. No entanto, quando algumas vozes na NATO disseram (eventualmente) que outros meios eram mais necessários á aliança, provavelmente consideraram que para Portugal gastar quase € 1.000 milhões nos submarinos, tería feito melhor negócio, adquirindo um LHD com tudo em cima.

Mas opções são opções, e os submarinos não deixam de ter a sua razão de ser, para um país que não tem mais nada para “meter medo” a alguém.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 26, 2004, 05:57:01 pm
Um navio de 27000 toneladas também me parece um pouco excessivo para a nossa Marinha...


Citar
possibilidade, acrescentar-lhe mais capacidades, nomeadamente as aéreas, que poderíam, eventualmente esperar pelo JSF na sua versão VTOL (se tal versão alguma vez vir a luz do dia, porque os americanos estarão pouco interessados em facilitar a marinhas pequenas a operação de aviões de asa fixa).


Reino Unido, Itália, Espanha e até a Tailândia operam Harriers. Os 3 primeiros ( os tailandeses só têm o porta-aviões para mostrar a bandeira) vão substituir os Harriers pela versão STOVL do JSF, o F-35B. Apesar deste estar com alguns problemas e atrasos ( demasiado peso), estas encomendas certas, mais os Marines ( que vão substituir todos os seus Hornets), mais a USAF, que está interessada neles para substituir o A-10 ( ou era só um boato? ), tornam a existência do F-35B praticamente uma certeza. O seu cancelamente teria consequências gravosas para estas organizações.

Cumptos
Título:
Enviado por: Lynx em Junho 26, 2004, 07:35:45 pm
Queria aqui fazer-vos uma questão, já que são mais entendidos na matéria do que eu  :oops:

Gostava de saber se um porta aviões da classe Kiev seria viável para a nossa marinha.

Aqui ficam as caracteristicas:

Designer: Nevskoye Planning and Design Bureau

Builder: Chernomorsky [Nikolayev South]

Displacement (tons): 36,000 tons standard

38,000 tons standard [Gorshkov]

43,000-43,500 tons full load

45,000-45,500 tons full load [Gorshkov]

Speed (kts): 32 knots

Dimensions (m): 249.5-257.0 meters long waterline

273.0-274.0 meters long overall

32.6-32.7 meters waterline beam

53.0 meters flight deck width

9.5 meters draft standard

12.0 meters draft mean full load

Propulsion: 8 turbopressurized boilers

4 steam turbines; 200,000 shp

4 shafts

Crew: 1,200-1,600 (including air group)

Armament:

Missiles: KIEV, MINSK 2 SA-N-3 Goblet twin launchers [72]

2 SA-N-4 Gecko twin launchers [40]

8 SS-N-12 Sandbox tubes [16]

NOVOROSSIYSK 2 SA-N-3 Goblet twin launchers [72]

12 SA-N-9 8-cell vertical launchers [96]

8 SS-N-12 Sandbox tubes [16]

GORSHKOV 24 SA-N-9 8-cell vertical launchers [192]

12 SS-N-12 Sandbox [24]



Guns: KIEV, MINSK, and NOVOROSSIYSK

4 76.2-mm/59-cal AA (2 twin)

8 30-mm/65-cal AK-630 close-in (8 multi-barrel)

GORSHKOV

2 100-mm/70-cal DP (2 single)

8 30-mm/65-cal AK-630 close-in (8 multi-barrel)



Torpedoes: 10 21-in (533-mm) torpedo tubes

Aircraft: 12 or 13 Yak-38 Forger VSTOL

14 to 17 Ka-25 Hormone or Ka-27/29 Helix
Título:
Enviado por: Lynx em Junho 26, 2004, 07:37:55 pm
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Project 1143 Krechyet

Kiev class

The 273 meter long Krechyet class aircraft carrier supports strategic missile submarines, surface ships, and naval aircraft of the Russian fleet. In compliance with the new ship classification system introduced in the Navy, these ships were categorized as heavy aircraft carrying cruisers. Krechyet class ships are capable of engaging in surface, antisubmarine, and anti-air warfare. With a 14,700 square meter flight deck, arrestor wires, and a bow ski-jump, the carrier airwing consists of 14 Yak-41M (Freestyle) vertical launched interceptors, 8 Yak 38 (Forger) attack aircraft, 10 Ka-27 PLO (Helix), 2 Ka-27 PS (Helix) search and rescue helicopters, and 4 Ka-27 RLD (Helix) helicopters. Two starboard elevators lift the aircraft from the hangar deck to the flight deck. Equipped with the Bazalt anti-ship missile system, the ship has 8 [or 12] surface-to-surface missile launchers. The Krechyet class air defense system consists of 24 reinforced Klinok vertical missile launchers and 192 anti-air missiles.

The Project 1143 ships were built at the Chernomorsky Plant. Each ship featured somewhat different arrangements. In the second unit, launched as the Minsk, the aircraft capacity was increased by 50% a changing the arrangement of aircraft on the hangar deck. During refits the flight deck edges were rounded and wind deflectors were fitted forward. The third and fourth units were authorized following the decision in 1973 not to proceed with the construction of the Orel-class full-deck carriers. They were designed to carry new-generation flying vehicles, such as Yak-36P (Yak-141) supersonic VTOL aircraft [subsequently cancelled ] and Ka-27 helicopters, in addition to Yak-38 airplanes and Ka-25 helicopters. The fourth unit of the Kiev-class, the Baku, is sometimes considered a separate class. Improvements included a phased array radar, extensive electronic warfare installations, and an enlarged command and control suite. The flight deck was extended forward approximately 5 meters over those of the first three ships. Other modifications included the addition of four additional SS-N-12 SLCM launchers (for a total of 12), the deletion of the SUW-N-1 launchers for nuclear armed FRAS-1 anti-ship/anti-submarine ballistic rockets, and deletion of the SA-N-3 surface-to-air missile, and 10 21-inch torpedo tubes. The ship is equipped with an Udav-1 integrated anti-submarine warfare system with 60 anti-submarine rockets.

The 38,000 ton Kiev was the prototype of the second class of Soviet carrier. The Kiev passed the Turkish Straits on 18 July 1976, to international protests about possible infractions of the Montreaux Convention. Three more ships were later built in this class; Minsk, Baku (later renamed Admiral Gorshkov) and Novorossiysk; all three subsequently transited the Straits. A fifth unit of the class was approved in 1979, but not built.

In August 2000 it was reported that a shipyard in the Tianjin, China bought the retired aircraft carrier Kiev from Russia. The Kiev, which served in the Russian navy from 1975 to 1994, was said to be heading from Shanghai to Tianjin. China and Russia made the 70 million yuan (HK$66 million) deal in January 2000, but the buyer had not yet decided on its usage.

Negotiations between Russia and India began in 1994 for the sale of the Admiral Gorshkov, which had been inactive since 1991. On 11 January 1999 Indian Minister of Defense George Fernandes acknowledged that agreement had been reached on the sale. The Gorshkov reportedly would be extensively modified at a cost of between $500-650 million to accommodate conventional take-off and landing aircraft [possibly either the Su-27K Flanker-D or the smaller MiG-29K Fulcrum-D]. The refit would include addition of a bow ski-jump take-off ramp, and removal of the missile launchers to make room for the ramp. The refit at Severodvinsk was expected to take up to three years. As of early 2001 negotiations continued, with Russia offering to donate the ship itself if India paid the conversion costs [which India was reluctant to do]. By late 2000 India had rejected the Russian offer of 22 new MiG-29K shipboard fighters, which remained unproven for naval service.


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg78.photobucket.com%2Falbums%2Fv254%2Fpandur%2Fmarinha%2F2413_2.jpg&hash=ee374600242d37dbd25f580ade01d319)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg78.photobucket.com%2Falbums%2Fv254%2Fpandur%2Fmarinha%2F2413_1.jpg&hash=638e0b12376fc0d9db6644cabe07cb44)
Título:
Enviado por: papatango em Junho 26, 2004, 09:14:54 pm
Totalmente inviável.

Demasiado caro
É uma espécie de cruzamento entre um cruzador e um porta-aviões, preparado para disparar misseis nucleares tácticos a uma distância de 550 Km. E a operar 12 aviões YAK-36 (com características idênticas so Harrier)

O Porta-aviões Espanhol Principe de Asturias, que tem apenas metade do tamanho, leva até 24 Harrier (embora teoricamente pudesse operar até 37 aeronaves, desde que parqueadas no convés)

É um navio com um conceito de utilização que não faz sentido para Portugal, e mesmo para a URSS é duvidoso que fizesse grande sentido, uma vez que nunca tería hipoteses de defrontar um grupo de combate americano.

O Kiev tem uma tripulação absurda de 1200 homens, mais a tripulação e pessoal de manutenção dos aviões.

Portugal não tem qualquer razão objectiva para operar porta-aviões e a inclusão de aviões de descolagem vertical num LHD, sería possivel, mas mesmo assim muito muuuuuito dificil de justificar.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 26, 2004, 11:21:33 pm
Citação de: "papatango"
Totalmente inviável.

Demasiado caro
É uma espécie de cruzamento entre um cruzador e um porta-aviões, preparado para disparar misseis nucleares tácticos a uma distância de 550 Km. E a operar 12 aviões YAK-36 (com características idênticas so Harrier)

O Porta-aviões Espanhol Principe de Asturias, que tem apenas metade do tamanho, leva até 24 Harrier (embora teoricamente pudesse operar até 37 aeronaves, desde que parqueadas no convés)


Dos 4 Kiev, 3 já não estão ao serviço, o único que navega é o Kiev modificado "Admiral Gorshkov" que foi vendido à India e será transformado em porta-aviões STOBAR, como o "Kuznetzov". Transportará 20 Mig-29 e 4 helicópteros Ka-31 AEW. Se podessemos operar este porta-aviões então o melhor era propor à Rússia a compra do "Kuznetov" já que poderiamos operar o Su-33, o que junto com o Su-32, cuja compra alguns companheiros advogam, davam-nos uma capacidade terrível. Mas isto é só divagar ou melhor, sonhar, porque está completamente fora das nossas possibilidades, resta saber quem irá comprar o "Kuznetsov", será o Brasil? Oxalá que sim.
Quanto ao parque aéreo dos 3 Kiev, ele era composto por 13 avíões Yak-38 Forger (e não Yak-36, que julgo não existir) - 17 helicópteros Ka-27 Helix A (ASW) - 2/Helix D (SAR) - 3/Ka-25 Hormone B (designação de objectivo) - 1/Hormone A (ASW).
O Yak-36 Forger já não está ao serviço e o Yak-141 Freestyle não passou da fase de protótipo, tendo servido no entanto de inspiração para o F35 B.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: P44 em Junho 28, 2004, 11:43:38 am
Citação de: "JLRC"

Dos 4 Kiev, 3 já não estão ao serviço, o único que navega é o Kiev modificado "Admiral Gorshkov" que foi vendido à India e será transformado em porta-aviões STOBAR, como o "Kuznetzov". Transportará 20 Mig-29 e 4 helicópteros Ka-31 AEW.


Caro JLRC,

Existem algumas imagens de como ficará o Gorshkov, após ser transformado?
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 28, 2004, 12:11:09 pm
E-Migas:

Já quase foi tudo dito pelo colegas acima, mas eu acrescentaria que apesar de ser altamente desejável que a Marinha portuguesa apostasse em meios logísticos e de projecção, a aquisição ou construção de um LHD me parece altamente improvável nos próximos 10 a 20 anos.

Mesmo um segundo NPL como o que está projectado me parece improvável, apesar de eu o considerar necessário.

Mas um NPL e um LHD seria o ideal pela complementaridade que representaria.

Quanto às forças a equipá-lo também concordo que para a sua força os pesados M-60 modernizados poderiam ser uma boa opção, se se complementassem por viaturas blindadas de rodas e/ou lagartas para missões no exterior, embora creio que lhe faltem, na sua proposta, viaturas com capacidade anfíbia, ficando desse modo as viaturas por si propostas muito dependentes das lanchas de desembarque.

Quanto aos helicópteros, creio que para além dos NH-90, haveria que suplementar a sua força com pelo menos 5 EH-101 ou equiparados.

Relativamenmte a isto, ao LHD teria que ser escoltado com uma fragata com capacidade de defesa anti-aéra, como também referiu um colega acima, e se se tratasse de uma missão mais longínqua, por um reabastecedor de esquadra, e eventualmente por um patrulhão (para o que desse e viesse).



Quanto a um porta-aviões da classe Kiev, estou com o Papatango:

Este parece ser una mistura de cruzador com porta-aviões e a despeza que uma coisa destas (dois em um) daria seria incomportável.

Já me contentaria com um  pequeno porta-aviões como o espanhol, mas nem isso teremos.

Um NPL e um LHD seria o ideal, e não creio que fosse impossível planificar uma força dessas num horizonte de 15 anos, assim houvesse vontade política para isso.

No caso do porta-aviões haveria que investir numa terceira esquadra de aviões e em capacidade de reabastecimento aéreo (não é que uma 3ª esquadra e reabastecimento aéreo não fizesse muita falta em Portugal, mesmo sem porta-aviões), mas os custos seriam imcomportáveis.

Aliás acho gravíssimo que em Portugal não se preveja essa capacidade de reabastecimento aéreo para as 2 esquadras de F-16 (quando estiverem operacionais).

Lembre-se que nos Nimitz, aquando do regresso de missões dos F-18 ou outros, se estes falharem por duas ou três vezes a aterragem terão que ser reabastecidos no ar para poderem aterrar, e esse pequeno avião de reabastecimento está integrado na equipagem do navio.

Ja aqui defendi em mais que num sítio que Portugal, se não pode concorrer com outros em termos de armamento ofensivo e defensivo, deveria ao menos apostar muito no reabastecimento e logística, já que essa capacidade é primordial para o êxito de qualquer missão.
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 28, 2004, 12:51:36 pm
P44, aqui vai :

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.bharat-rakshak.com%2FNAVY%2FImages%2FGorshkov3.jpg&hash=903897d53b9f4ed5f5c5f26ffdb4cf09)

http://www.bharat-rakshak.com/NAVY/Gorshkov.html
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 28, 2004, 01:13:47 pm
Caros colegas

Quiz por a imagem que o Sepctral colocou mas não consegui. Já tenho o photobucket e selecionei a imagem, nas não sei qual o passo seguinte. Tentei move mas não deu nada, edit também não. tenho pena porque tenho um esquema que mostra como ficará o hangar r não a sei por. Lamento.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 28, 2004, 01:40:14 pm
os passos são:

-criar conta no photobucket
-entrar nessa conta (login e pass)
-carregar no botão "procurar" que apareçe e procurar o ficheiro que se pretende no nosso computador
-depois a imagem há-de aparecer em baixo
-debaixo dela, copiar a linha de texto que está à frente de IMG, e colar aqui


Cumptos
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 28, 2004, 02:06:37 pm
Obrigado Spectral, vou tentar:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv259%2Fx0200577%2FIndia_Gorshkov3.jpg&hash=bcf8c252055157eb012a76013e3c30aa)

Este é o tal esquema.
Caro p44, espero que as imagens fiquem colocadas!!!

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv259%2Fx0200577%2FIndia_Gorshkov4.jpg&hash=c64991739b6709a6c401de3322bc5f86)

Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 28, 2004, 02:12:03 pm
Caros companheiros

Já vi que as imagens ficaram colocadas. Obrigado pela ajuda Spectral. Eu tenho em arquivo milhares de fotografias de navios de quase todas as marinhas pois estou a compilar um livro com as características e fotografias e esquemas dos navios de todas as Marinhas do Mundo e tenho outro também na calha com as Marinhas da 2ª Guerra Mundial. Espero agora, poder compartilhar com vocês essas fotografias sempre que necessário.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 28, 2004, 03:10:17 pm
Caro p44

Esqueci-me de dizer que o Admiral Gorshkov já foi baptizado pela Marinha indiana, será o R 33 Vikramadtya.
Não sei se tem imagens do novo porta aviões que eles estão a construir, o ADS (Air Defense Ship) e que deverá ser o R 23, ainda sem nome. Aqui vão duas imagens:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv259%2Fx0200577%2Findia_ADS2.jpg&hash=52a3a971de9ac4ba41c154748aa11639)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv259%2Fx0200577%2FIndia_cv_ADS3.jpg&hash=a23e70c3080d27b4c994b382e1cc8691)

Características do ADS:

Based on news reports and inputs, the ADS will have a length of 250 meters, a displacement of 32,000 tons, a speed of 32 knots and a crew of 1500 personnel. On 20 March 2002, Defence Minister George Fernandes stated that the displacement of the ADS will be 37,500 tons because the Navy had reassessed their requirement and proposed building a larger vessel. It is probable that with a full displacement load, the ADS will exceed 40,000 tons. The vessel will be powered by four General Electric LM 2500 gas turbines being made under license in India. With a 12 to 14º ski-jump, the carrier would have a STOBAR (Short Take-Off But Arrested Recovery) arrangement instead of a catapult to accommodate not only the Naval LCA but also other, larger fighter aircraft. In the STOBAR arrangement, the aircraft lands on the angled-flight deck and is stopped by arrester wires. An air group will likely consist of 16 MiG-29K fighter aircraft, 15 to 20 multi-role Naval ALH helicopters - in the utility & anti-surface/submarine roles - plus two Ka-31 helicopters that have been purchased from Russia. With the Indian Air Force (IAF) operating three MiG-29B/S squadrons, it would simplify and reduce maintenance costs as well.
The ADS will likely be incorporated with area-defence SAMs in VLS (Vertical Launch System) mode and anti-submarine missiles from torpedo tubes or VLS silos. Then-incumbent Chief of Naval Staff - Admiral (retd.) Kumar also said that CSL will use a modular approach to reduce construction time from nine years to around six to eight years. But with CSL not yet modernized, it is unlikely that the vessel will be completed within that time frame. The implementation of recommendations by France's DCN International, of an audit of CSL in the 1980s, will hopefully ensure the vessel's speedy completion. CSL is India's only shipyard capable of building & repairing large defence and merchant ships of super-tanker class and the only one with an ISO 9001 certification.

Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 28, 2004, 03:56:24 pm
O Paquistão que se cuide :wink:
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 28, 2004, 05:00:28 pm
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Já vi que as imagens ficaram colocadas. Obrigado pela ajuda Spectral. Eu tenho em arquivo milhares de fotografias de navios de quase todas as marinhas pois estou a compilar um livro com as características e fotografias e esquemas dos navios de todas as Marinhas do Mundo e tenho outro também na calha com as Marinhas da 2ª Guerra Mundial. Espero agora, poder compartilhar com vocês essas fotografias sempre que necessário.


E quando chegam essas obras às livrarias ?  :wink:
Título:
Enviado por: E-migas em Junho 28, 2004, 10:02:15 pm
Obrigado a todos pelos vossos Inputs.

Agora faço um espécie de resumo do que foi dito:
Umm Navio na ordem das 17000 Ton de deslocamento, capacidade para operar uma esquadra aérea de pelo menos 8-10 NH90, 4/6 EH101 e 6 Helis de ataque.

Capacidade de transporte de, pelo menos, um Batalhão de Fuzileiros, Viaturas blindadas anfibias, 20 Tanques M-60, viaturas tácticas, peças de artilharia,  sistemas de defesa antiaérea etc.

Capacidade de suportar operações de combate durante pelo menos 30 dias.

E ainda....
Apoio de um AOE/AOR de esquadra, uma fragata, possívelmente duas  para fazer a escolta AAW e ASW.

Agora, mais perguntas:

1º Esqueci-me de algo neste "resumo"?
2º  Que tipo de viaturas anfibias recomendam? De Lagartas, de Rodas? m que número?
3º Tantos helis de transporte Pq? Ou não terei percebido as sugestões dadas?
4º Qual a sua capacidade de transporte em situações de emergência?
5º Seria possível construí-lo nos ENVC?

Independentemente da sua configuração, este navio seria uma forte aposta numa politica externa de nosso país, e possívelmente um excelente  "embaixador"  em situações de maior crise em volta de interesses  estratégicos!

Daí a grande pena que tenho em que não se aposte nestas bases flutuantes!

Novamente obrigado pelas vossas opiniões!
Título:
Enviado por: JNSA em Junho 28, 2004, 10:26:02 pm
Citação de: "E-migas"
Umm Navio na ordem das 17000 Ton de deslocamento, capacidade para operar uma esquadra aérea de pelo menos 8-10 NH90, 4/6 EH101 e 6 Helis de ataque.

E-migas, não é possível pôr tantos hélis num LHD de 17000 ton. Um Enforcer leva 9 hélis...  :roll:

Como já bem disseram, o Corpo de Fuzileiros deve ser inspirado no modelo britânico. Para o tipo de operações que podemos esperar realizar, de ajuda humanitária, ou resgate de cidadãos nacionais, por exemplo na Guiné, basta o transporte de fuzileiros e OE's, sobretudo em hélis, tendo como apoio veículos de rodas não blindados, como Land Rovers. Eventualmente poderiam ser apoiados por um núcleo de veículos anfíbios de lagartas, como os AAV-7 e os BvS-10.

Os actuais blindados de rodas que os fuzileiros vão adquirir inserem-se mais no sentido de lhes dar uma capacidade de transporte e reconhecimento blindado autónomo, em missões de paz como Timor ou Kosovo...
Título:
Enviado por: emarques em Junho 28, 2004, 10:35:07 pm
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1º Esqueci-me de algo neste "resumo"?

Não sei se não terá posto coisas a mais... ;) Claro que se a operação incluísse carros de combate, seriam necessários APC ou IFV...

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3º Tantos helis de transporte Pq? Ou não terei percebido as sugestões dadas?

Não sei... ;)

Citar
5º Seria possível construí-lo nos ENVC?


Os ENVC podem construir navios até 180 metros de comprimento e 30.000 toneladas de deslocamento, segundo o site deles. (quanto ao comprimento, acho que ainda se pode dar um jeitinho para ir aos 200 metros, ou por aí.)

http://www.envc.pt/docas.htm
Título:
Enviado por: Tiger22 em Junho 28, 2004, 11:01:10 pm
De acordo.

Já agora amigos emarques, fgomes etc. que tal adoptarem um abatar que nos permita identificá-los melhor?
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 28, 2004, 11:14:09 pm
Citação de: "E-migas"
Obrigado a todos pelos vossos Inputs.

Agora faço um espécie de resumo do que foi dito:
Umm Navio na ordem das 17000 Ton de deslocamento, capacidade para operar uma esquadra aérea de pelo menos 8-10 NH90, 4/6 EH101 e 6 Helis de ataque.

Capacidade de transporte de, pelo menos, um Batalhão de Fuzileiros, Viaturas blindadas anfibias, 20 Tanques M-60, viaturas tácticas, peças de artilharia,  sistemas de defesa antiaérea etc.

Capacidade de suportar operações de combate durante pelo menos 30 dias.

E ainda....
Apoio de um AOE/AOR de esquadra, uma fragata, possívelmente duas  para fazer a escolta AAW e ASW.

Agora, mais perguntas:

1º Esqueci-me de algo neste "resumo"?
2º  Que tipo de viaturas anfibias recomendam? De Lagartas, de Rodas? m que número?
3º Tantos helis de transporte Pq? Ou não terei percebido as sugestões dadas?
4º Qual a sua capacidade de transporte em situações de emergência?
5º Seria possível construí-lo nos ENVC?

Independentemente da sua configuração, este navio seria uma forte aposta numa politica externa de nosso país, e possívelmente um excelente  "embaixador"  em situações de maior crise em volta de interesses  estratégicos!

Daí a grande pena que tenho em que não se aposte nestas bases flutuantes!

Novamente obrigado pelas vossas opiniões!


Caro E-migas
Vou tentar responder às suas questões.
Um porta-helicópteros de assalto com cerca de 17.000 t vazio, cerca de 21.000 t carregado, não pode ter a capacidade que indicou. Vou dar-lhe como exemplo os novos BPC (Batiment de projection et commandement) franceses que são aquilo que temos vindo a chamar de LPH/LHD). É um porta-helicópteros com desenvolvidos meios de comando e comunicações.

D : 21.3 00 tpc                      V : 18,8   
Dim : 199 x 32 x      
A : SAM : 2/sist. Simbad com 2 mísseis Mistral cada – 2/30 AA (I x 2)– 4/met. 12,7 (I x 4) – 16 helicópteros (NH 90, Cougar ou Tiger).
Instalações aeronáuticas : convés de vôo com 5.200 m2 permitindo lançar ou receber 6 helicópteros simultâneamente, permitindo que 140 tropas sejam lançadas ou extraídas numa única onda, servido por dois elevadores laterais.
EE : Radares : 1/navegação – 1/ajuda às aterragens – 1/ 3-D.
M : propulsão electrica (2 Azipod), 2 geradores diesel de 5,2 MW – propulsor de proa.
DT : 19.800/15                   Autonomia : 45 dias   
Trip : 160 h + 450 tropas (700 em trajectos curtos).
Observações: Construídos segundo normas comerciais. O estaleiro contratado é a DCN, Brest, sendo as secções avante e os módulos das acomodações construídas nos Chantiers de l’Atlantique, em St Nazaire. Capacidade de carga de 1.600 m2. Podem embarcar 60 veículos blindados ou um esquadrão de tanques Leclerc numa garagem com 2.650 m2 e 450 militares. A doca à retaguarda pode comportar 2 LCAC ou 4 LCM. Cada BPC tem instalações hospitalares desenvolvidas ocupando 750 m2 compreendendo 69 camas, 1 bloco operatório com 2 salas e 1 sala de radiologia. Silhueta de porta-aviões com ponte de voo contínua, com seis spots para helicópteros, ligada ao hangar de 1.800 m2 por dois elevadores a estibordo, entre a ilha e a ré. O sistema de combate compreende um sistema de navegação integrado com o novo sistema de cartografia SENIN, um sistema de direcção de combate, um sistema de comunicação, um sistema de protecção de dados e de televigilância e sitemas de informação e de comando. Sistema numérico de informações tácticas SENIT 8. Sistemas Inmarsat e Syracuse?. Podem ser usados como navios-almirante para operações conjuntas, possuindo um desenvolvido sistema de comunicações, mais datalinks nacionais e da OTAN (ligação 11) permitindo uma grande interoperacionalidade com as forças anfíbias da GB, Holanda, Itália e Espanha.
No nosso caso, as viaturas blindadas a transportar serão as que forem encomendadas (Mowag, Piranha, Pandur?) e viaturas ligeiras tipo Land-Rover ou Unimog. Não podemos exagerar nas viaturas porque o parque de viaturas do navio não é muito grande. Para se transportar tudo o que indicou, seria necessário outro navio, um LST que poderia ser semelhante ao nosso previsto NPL mas com maior capacidade de transporte de viaturas em detrimento dos passageiros.
O AOR é sempre preciso, por exemplo, os novos porta-aviões britânicos precisam de ser reabastecidos todos os sete dias. Portanto um AOR é sempre preciso, assim como fragatas para escolta, AAW ou ASW. No entanto se a zona de intervenção do navio for África, não há necessidade de escolta ASW porque, tirando Argélia no norte e Africa do Sul na zona Austral, mais nenhum país africano possui submarinos.
Quanto ao número de helis de transporte, como já acima referi, a quantidade indicada (6) permite lançar ou extrair, de uma única vez, uma companhia. Em 2 levas (12 helicópteros) podemos lançar 2 companhias, sobrando ainda 4 helicópteros que podem ser Tiger's de ataque.
Em situações de emergencia pode transportar até 700 passageiros.
Julgo que um navio com estas dimensões podia ser construído nos ENVC.

Espero ter respondido a todas as suas questões.
Um abraço
JLRC
Título:
Enviado por: emarques em Junho 28, 2004, 11:49:27 pm
Citação de: "Tiger22"
De acordo.

Já agora amigos emarques, fgomes etc. que tal adoptarem um abatar que nos permita identificá-los melhor?


Então, somos os que não têm avatar. ;)
Título:
Enviado por: E-migas em Junho 28, 2004, 11:50:43 pm
Obrigado pelas correcções!
Assim é que se vai aprendendo!

Obrigado JLRC, pela sua descrição das capacidades de um BPC.
Acho que seria uma boa/óptima opção para a Armada!
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 29, 2004, 01:37:24 am
Citação de: "Spectral"

E quando chegam essas obras às livrarias ?  :wink:


Não me goze Spectral. Sabe, quando se tem muito tempo disponível, procura-se algo para o ocupar e eu inspirado no Janes Fighting Ships e nas Flottes de Combat resolvi fazer o meu próprio livro para meu uso e de alguns amigos que o queiram consultar. Dividi-o em 4 partes : Europa, Asia e Oceania, América e África e Médio Oriente. Já estão todos estruturados com todas as classes indicadas e fotografias colocadas, só falta desenvolver cada classe. Neste momento vou na letra f de Europa, mais concretamente, estou na França. Se qiuzer terei muito gosto em lhe mandar por e-mail algumas páginas para poder opinar e criticar.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: komet em Junho 29, 2004, 01:42:43 am
JLRC, não faça isso, sabe o que é plágio?  :)
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 29, 2004, 10:04:00 am
Como praticamente tudo já foi dito com as especificações técnicas, julgo que para resumir (mas não para acabar com a conversa), que um LHD de deck corrido poderia, para uma missão de resgate de cidadãos nacionais em África ou na Venezuela por exemplo, ter a bordo 8 heliocópteros pesados (os EH 101 servem) mais 5 médios (os NH-90), e capacidade anfíbia para desembarcar viaturas de rodas, e um certo número (20?) de viaturas tácticas e de apoio.

Não esquecer os "zebros" que foram usados na Guiné e que dão sempre jeito.

As viaturas de lagartas, só para teatros de operações muito específicos, mas nesse caso até se poderiam transportar recorredo ao fretamento de um navio da Marinha Mercante, dado o enorme peso que implicam e a necessidade do navio acostar num porto para os desembarcar, o que em situações de crise ou conflito aberto nem sempre é possível.

Depois, num teatro de guerra aberta (imaginemos Monróvia quando andavam todos aos tiros), para operar essas viaturas havia que assegurar pontos de reabastecimento de combustível, água, etc. ou então não poderiam sair do porto.

Por isso primeiro, através de desembarque aero-transportardo, haveria que assegurar um a "testa de ponte" e segurar pontos sensíveis, a partir da qual essa força se pudesse internar para o interior do território.
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 29, 2004, 11:09:15 am
Citação de: "komet"
JLRC, não faça isso, sabe o que é plágio?  :)


Caro Komet
Eu disse que me tinha inspirado, não que estava a copiar. O último Janes que comprei foi após a guerra das Malvinas e o último Flottes foi em 1998 e já me custou na altura mais de 20 contos. Por isso é que resolvi fazer o meu. Fica mais barato e estou entretido.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 29, 2004, 11:15:51 am
Citação de: "Rui Elias"
Como praticamente tudo já foi dito com as especificações técnicas, julgo que para resumir (mas não para acabar com a conversa), que um LHD de deck corrido poderia, para uma missão de resgate de cidadãos nacionais em África ou na Venezuela por exemplo, ter a bordo 8 heliocópteros pesados (os EH 101 servem) mais 5 médios (os NH-90), e capacidade anfíbia para desembarcar viaturas de rodas, e um certo número (20?) de viaturas tácticas e de apoio.

Não esquecer os "zebros" que foram usados na Guiné e que dão sempre jeito.

As viaturas de lagartas, só para teatros de operações muito específicos, mas nesse caso até se poderiam transportar recorredo ao fretamento de um navio da Marinha Mercante, dado o enorme peso que implicam e a necessidade do navio acostar num porto para os desembarcar, o que em situações de crise ou conflito aberto nem sempre é possível.

Depois, num teatro de guerra aberta (imaginemos Monróvia quando andavam todos aos tiros), para operar essas viaturas havia que assegurar pontos de reabastecimento de combustível, água, etc. ou então não poderiam sair do porto.

Por isso primeiro, através de desembarque aero-transportardo, haveria que assegurar um a "testa de ponte" e segurar pontos sensíveis, a partir da qual essa força se pudesse internar para o interior do território.  


Rui

Penso que a sua análise está correcta. Discordo únicamente, mas é uma opinião estritamente pessoal, da necessidade de transportar tanks numa operação desse género, a não ser, que se previsse que a força podesse ter de enfrentar uma ameaça muito grave. De resto estou de acordo consigo, incluindo a necessidade de transportar os blindados de lagartas, se forem muitos, num navio mercante fretado, ou então pediamos o Sea Centurion emprestado aos ingleses.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: E-migas em Junho 29, 2004, 11:41:59 am
Discordo da noção de "andarmos" a pedir emprestado aos outros para fazer o que nós queremos, i.e. acho que se calhar poderiamos construir dois navios de média dimensão Ro-Ro (tipo o HSV americano) com capacidade para transportar alguns, não muitos, veiculos blindados de lagartas. E ao mesmo tempo tinhamos capacidade de evacuação de civis e transporte de tropas.

Pedir emprestado?
Acho que não...

Quanto ao transporte de tanques, temos de ter em conta que por vezes a a força de uma intervenção é multiplicada muitas vezes, pela sua capacidade de dissuasão, em vez de apenas contar com a sua capacidade de Combate. Assim 4 ou 5 tanques, numa intervenção dão sempre jeito!

Mas esta é a opinião de um leigo!  :lol:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 29, 2004, 11:53:42 am
É a isto que se referem?

Ora aí está um navio capaz de nos dar capacidade efectiva de projecção de forças:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.shipphotos.co.uk%2Fimages%2Fseacenturion.jpg&hash=b7d8141cb3b71e37641fee76d461a782)

As cores e o design anterior é que dão a ideia de que se trata de um paquete turístico adaptado :? .

Curiosamente parece que foi fabricado em Itália.
Título:
Enviado por: Tiger22 em Junho 29, 2004, 12:19:26 pm
Caro Rui Elias:

Desculpe e espero que não me leve a mal, mas não acha que era preferível intervir menos e ao mesmo tempo preparar melhor as suas intervenções? É que notasse que muitas delas alem de repetidas um sem número de vezes, não são muito preparadas tecnicamente.
O meu problema é que eu tenho a mania de ler todas as mensagens aqui colocadas. :wink:

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 29, 2004, 12:41:10 pm
Tiguer 22:

Eu não lhe levo a mal.

Mas ao que se refere, ou o que é que eu escrevi de errado?

Já experimentou ler o que escrevi sobre a preservação do património militar, sobre política em geral ou sobre a Fragata D. Fernando?

Olhe que não são meras repetições.
Título:
Enviado por: komet em Junho 29, 2004, 12:53:28 pm
Citar
Caro Komet
Eu disse que me tinha inspirado, não que estava a copiar. O último Janes que comprei foi após a guerra das Malvinas e o último Flottes foi em 1998 e já me custou na altura mais de 20 contos. Por isso é que resolvi fazer o meu. Fica mais barato e estou entretido.
Cumprimentos
JLRC


Você não percebeu  :wink:

Eu queria dizer que o JLRC devia ter cuidado com terceiros no que toca esse assunto de plágio.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 29, 2004, 10:35:22 pm
Citar
Não me goze Spectral. Sabe, quando se tem muito tempo disponível, procura-se algo para o ocupar e eu inspirado no Janes Fighting Ships e nas Flottes de Combat resolvi fazer o meu próprio livro para meu uso e de alguns amigos que o queiram consultar. Dividi-o em 4 partes : Europa, Asia e Oceania, América e África e Médio Oriente. Já estão todos estruturados com todas as classes indicadas e fotografias colocadas, só falta desenvolver cada classe. Neste momento vou na letra f de Europa, mais concretamente, estou na França. Se qiuzer terei muito gosto em lhe mandar por e-mail algumas páginas para poder opinar e criticar.
Cumprimentos
JLRC


JLRC, eu não estava a gozar de maneira nenhuma. Queria era dar-lhe os parabéns pela iniciativa  :wink:

E verifique a sua caixa de "mensagens privadas"   :wink:

Cumptos
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 29, 2004, 11:28:40 pm
Citação de: "Spectral"


E verifique a sua caixa de "mensagens privadas"   :shock:
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: Spectral em Junho 29, 2004, 11:35:31 pm
E agora ?

Estranho, as mensagens vão para a "caixa de saída", mas não para a "caixa de enviados"... :roll:

Cumptos
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 29, 2004, 11:36:25 pm
Para ficarem com água na boca, vejam este projecto do LPX da Coreia do Sul, um navio de 10.000 t.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv259%2Fx0200577%2Fcoreiasul_lpx.jpg&hash=7c2af60cf8668295494196a73f838476)

The LPX program, similar to the Japanese Ohsumi type LPD, could be regarded as another effort to have a greater regional influence. A new design amphibious landing ship, the LPX is planned for delivery in 2005. This ship will displace approximately 10,000 tons. ROK Navy desires the ship to have a large flight deck like a helicopter carrier; a flooding well deck to accommodate Amphibious Assault Vehicles (AAV’s) and Landing Cushion Aircraft (LCAC) is being considered. The New LPD will carry 700 troops, 10 helicopters, and 12 landing craft

Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: komet em Junho 29, 2004, 11:42:54 pm
Os sul-coreanos e os japoneses são  uns génios  :(
Título:
Enviado por: emarques em Junho 30, 2004, 12:05:15 am
O que me parece é que são mesmo uns génios da minitaturização...

10.000 toneladas? 700 soldados, 10 helis, 12 lanchas de desembarque?

Bolas, nós temos é que comprar este projecto, não os outros que em 13.000 t de deslocamento só enfiam 600 soldados, 6 helis e 6 lanchas, ou em 17.000 só 450 homens, 9 helis e 4 lanchas. (por falar nisso, continuo sem saber o que é que a Schelde fez ao espaço neste último desenho...)
Título:
Enviado por: dremanu em Junho 30, 2004, 12:11:27 am
Citação de: "JLRC"
Para ficarem com água na boca, vejam este projecto do LPX da Coreia do Sul, um navio de 10.000 t.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv259%2Fx0200577%2Fcoreiasul_lpx.jpg&hash=7c2af60cf8668295494196a73f838476)

The LPX program, similar to the Japanese Ohsumi type LPD, could be regarded as another effort to have a greater regional influence. A new design amphibious landing ship, the LPX is planned for delivery in 2005. This ship will displace approximately 10,000 tons. ROK Navy desires the ship to have a large flight deck like a helicopter carrier; a flooding well deck to accommodate Amphibious Assault Vehicles (AAV’s) and Landing Cushion Aircraft (LCAC) is being considered. The New LPD will carry 700 troops, 10 helicopters, and 12 landing craft

Cumprimentos
JLRC


Que belo projecto!!!! Isto era um excelente navio para Portugal.
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 30, 2004, 12:14:22 am
Citação de: "Spectral"
E agora ?

Estranho, as mensagens vão para a "caixa de saída", mas não para a "caixa de enviados"... :roll:

Cumptos


Agora já recebi e já lhe respondi. Depois diga-me qualquer coisa.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 30, 2004, 12:21:21 am
Não sei se repararam, mas o CIWS que ele tem à proa é o Goalkeeper, que a Coreia preferiu ao Phalanx. O Goalkeeper é considerado o melhor CIWS e a Coreia escolheu-o para os seus novos navios, como os destroyers KDX III.
Título:
Enviado por: E-migas em Junho 30, 2004, 01:20:03 am
Como é que eles conseguem pôr mais tropas, Helis e LCM num navio com menos deslocamento?
O que é que falta?
Título:
Enviado por: emarques em Junho 30, 2004, 01:58:36 am
Pois...

Ou tem pouca autonomia, ou não tem capacidade de transportar veículos, ou não tem grande capacidade de carga adicional, ou não tem hospital... Alguma coisa deve faltar ao navio.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 30, 2004, 11:33:38 am
Parece ser um navio excelente, ideal para as necessidades de Portugal, pequeno e com grande capacidade de transporte de tropas e hélis, mas como o emarques disse alguma coisa deve "faltar", tem que ter algum ponto contra, JLRC não podia dar mais informação sobre este projecto.
Título:
Enviado por: me163 em Junho 30, 2004, 03:06:31 pm
Citação de: "E-migas"
Como é que eles conseguem pôr mais tropas, Helis e LCM num navio com menos deslocamento?
O que é que falta?


Bem, existe uma explicação:

Os coreanos e os japoneses são mais pequenos que nós, logo serão mais tijoláveis...  :mrgreen:  :mrgreen:
Título:
Enviado por: JLRC em Junho 30, 2004, 03:13:34 pm
Citação de: "Fábio G."
Parece ser um navio excelente, ideal para as necessidades de Portugal, pequeno e com grande capacidade de transporte de tropas e hélis, mas como o emarques disse alguma coisa deve "faltar", tem que ter algum ponto contra, JLRC não podia dar mais informação sobre este projecto.


Aqui vai o que tenho mais sobre o assunto e que é pouco.

Segundo parece o navio vai ser maior que o inicialmente previsto:

"JJMA is under contract to the Korean shipyard; Hanjin Heavy Industries and Construction Company to provide sign support for the Korean Navy amphibious ship LPX.

LPX is an 18,500 ton displacement ship carrying helicopters, VSTOL aircraft, hovercraft, troops and vehicles."


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv259%2Fx0200577%2Fcoreiasul_lpx-esquema.bmp&hash=b7669a9be50308784418f498701b32b4)

2.SMART-L contracted for South Korean LPX
Recently, TNNL and the Republic of Korea Navy (ROKN) signed a contract for the delivery of a SMART-L Volume Search Radar to be installed on an LPX platform.

SMART-L is an advanced 3D multi-beam radar, which provides a long-range coverage of 400 kilometers. State-of-the-art technology in combination with refined signal processing guarantees excellent performance, especially against stealthy targets and ballistic missiles.

This contract is the result of a careful selection procedure by the ROK Navy, and constitutes the introduction of TNNL long-range radar systems in the ROK Navy. As such, it is a substantial addition to the TNNL presence in Korea. It will also be the introduction of SMART-L on an LPX-type of vessel.

At present, SMART-L is already in service with the Royal Netherlands Navy and the German Navy. The long-range radar is a member of a larger family of radar systems, that also includes S1850M. This system will be installed on board of the new HORIZON frigates for the French and Italian navies and the new TYPE 45 frigates for the Royal Navy.

Como vêem o navio cresceu em tamanho e capacidades, podendo operar aviões STOVL, provavelmete F 35 B.
Quanto às restantes capacidades, raio de acção e capacidades hospitalares não descobri nada. Lamento.
Cumprimentos
JLRC
Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 30, 2004, 03:27:50 pm
Obrigado pela informação JLRC.

Vejo que o peso aumentou quase o dobro, logo deverá ser um pouco maior para usar os aviões VSTOL, e vejo que adpotaram o radar SMART-L que é o que equipa as LCF holandesas.