ForumDefesa.com
Forças Armadas e Sistemas de Armas => Força Aérea Portuguesa => Tópico iniciado por: Nitrox13 em Dezembro 09, 2008, 12:32:49 pm
-
Aqui lanço um repto.
na vossa opinião qual seria o ucav ideal para a nossa FAP?
aqui estão alguns exemplos.
X-45 J-UCAV
EADS, o “Barracuda”
MQ-9 Reaper
-
se as coisas correrem bem, não vai ser nenhum desses.
Cump.
-
se as coisas correrem bem, não vai ser nenhum desses.
Cump.
As in, fazemos das nossas?
-
As in, já temos projectos nossos nesse sentido, apesar de não tão evoluídos, já estão em fase de vôo.
-
As in, já temos projectos nossos nesse sentido, apesar de não tão evoluídos, já estão em fase de vôo. :wink: 
-
Esquece estava a pensar no Antex-M mas isso é UAV....nevermind!
-
Esquece estava a pensar no Antex-M mas isso é UAV....nevermind!
também é só enfiar uma g-3 em cada asa e siga caminho
-
Rafael onde se pode ver esses projectos de uavs para a FAP?
-
Ok ja vi, parece mais aeromodelismo que outra coisa... mas tudo bem temos de começar do zero...
-
Ok ja vi, parece mais aeromodelismo que outra coisa... mas tudo bem temos de começar do zero...
Não estou dentro do projecto mas o pessoal que está envolvido no projecto não deve considerar a coisa como aeromodelismo mas ok....
-
se as coisas correrem bem, não vai ser nenhum desses.
Cump.
As in, fazemos das nossas?
erro meu, estava a pensar em UAV e não nos uav de ataque, por isso o projecto em que a empresa onde trabalho está a iniciar apenas vai fazer vigilância marítima e terrestre.
-
se as coisas correrem bem, não vai ser nenhum desses.
Cump.
As in, fazemos das nossas?
erro meu, estava a pensar em UAV e não nos uav de ataque, por isso o projecto em que a empresa onde trabalho está a iniciar apenas vai fazer vigilância marítima e terrestre.
mas esse projecto sempre pode evoluir.
certo??
-
só depende do estado Português
-
só depende do estado Português
Exactamente... Ou seja, vamos receber "Reapers" em terceira mão lá para 2030...
-
só depende do estado Português
Exactamente... Ou seja, vamos receber "Reapers" em terceira mão lá para 2030... 
Ou até nem precisamos recebe-los, basta alterar a plataforma de maneira poder suportar o peso dos misseis e isso pode-se fazer sem aumentar o peso.
-
só depende do estado Português
Exactamente... Ou seja, vamos receber "Reapers" em terceira mão lá para 2030... :shock:
Que plataforma é que estamos a falar?
Eu não conheço absolutamente nenhum projecto Português capaz de uma tal utilização! É que utilizar "misseis" passa por muito mais do que simplesmente "suportar o peso"! :D
-
... eu também!!!
-
só depende do estado Português
Exactamente... Ou seja, vamos receber "Reapers" em terceira mão lá para 2030... :shock:
Que plataforma é que estamos a falar?
Eu não conheço absolutamente nenhum projecto Português capaz de uma tal utilização! É que utilizar "misseis" passa por muito mais do que simplesmente "suportar o peso"! :D
Nisso tem toda a razão, pois alem de as asas terem que suportar os misseis, é necessário que haja no centro de controlo do UAV os sensores necessários para efectuar a missão de ataque ao solo e isso é em parte possivel. quanto à plataforma é esperar. Mas como disse anteriormente a decisão de ter um UAV de ataque só depende da decisão politica.
-
FORÇA AÉREA
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bits ... 003964.pdf (http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6088/1/IF-003964.pdf)
MARINHA
http://www.isegi.unl.pt/docentes/vlobo/ ... 07_UAV.pdf (http://www.isegi.unl.pt/docentes/vlobo/Publicacoes/2_26_lobo07_UAV.pdf)
Embora sejam UAvs e nao UCavs para la caminhamos... Fica uma ideia de alguns projectos.
-
o ANTEX M da FAP foi seleccionado para efectuar os testes operacionais de navegação aérea, do projecto GALILEU (leia-se - o GPS Europeu).
Decididamente, .., não estamos a falar de aeromodelismo.
A diferença entre um verdadeiro UAV e um aeromodelo, é que o primeiro é autonomo. Ou seja, desde o "por em marcha" até ao "desligar motor" não tem necessáriamente de existir intervenção humana. O bichinho tem de descolar, ir para a zona de operações, efectuar a missão e regressar SOZINHO.
O ANTEX está caminhar a passos muito largos para esse objectivo (mas ainda não está lá completamente). Tudo com tecnologia desenvolvida em Portugal (Universidade do Minho, Academia da FAP e Instituto Superior Técnico).
(PS existe na AFA uma frota de vários ANTEX, que variam em dimensões de envergadura entre os 90 CM e os 7 METROS)
-
o ANTEX M da FAP foi seleccionado para efectuar os testes operacionais de navegação aérea, do projecto GALILEU (leia-se - o GPS Europeu).
Decididamente, .., não estamos a falar de aeromodelismo.
A diferença entre um verdadeiro UAV e um aeromodelo, é que o primeiro é autonomo. Ou seja, desde o "por em marcha" até ao "desligar motor" não tem necessáriamente de existir intervenção humana. O bichinho tem de descolar, ir para a zona de operações, efectuar a missão e regressar SOZINHO.
O ANTEX está caminhar a passos muito largos para esse objectivo (mas ainda não está lá completamente). Tudo com tecnologia desenvolvida em Portugal (Universidade do Minho, Academia da FAP e Instituto Superior Técnico).
(PS existe na AFA uma frota de vários ANTEX, que variam em dimensões de envergadura entre os 90 CM e os 7 METROS)
Aqui na Universidade do Minho, ha 3 anos esteve aqui exposto o ANTEX-M, pareceu-me um demonstrador de tecnologia.. Até tivemos ao poiso de um Alouette III.
-
Aviação: Projecto de avião não tripulado da Lokheede vai funcionar para o mercado externo
Lisboa, 13 Abr (Lusa) - O projecto do novo avião não-tripulado com a Lockheed Martin prevê que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções de bens para exportação, disse hoje à agência Lusa fonte do promotor do projecto (PEMAs).
Lusa
18:01 Segunda-feira, 13 de Abr de 2009
Lisboa, 13 Abr (Lusa) - O projecto do novo avião não-tripulado com a Lockheed Martin prevê que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções de bens para exportação, disse hoje à agência Lusa fonte do promotor do projecto (PEMAs).
"O projecto do consórcio (PAIC) em que participam doze empresas portuguesas tem uma vertente internacionalização, prevendo que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções e bens exportáveis", explicou a mesma fonte.
O Portuguese Aerospace Industrial Consortium (PAIC) será responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de aviação sem piloto (UAV) e a aeronave, um P-3C, poderá operar com diversos sistemas para fins civis, nomeadamente de observação florestal.
O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros para os próximos cinco anos, tendo o PAIC sido hoje constituído pelos principais responsáveis das doze entidades que constituíram o grupo português.
"Este foi o primeiro acto que culminará na terça-feira, no Ministério da Economia e da Inovação, em Lisboa, com uma sessão de apresentação, em linhas gerais, do projecto, numa sessão que envolverá [também] os actores políticos", salientou a fonte.
Segundo esta, "a proposta da PEMAs [que conta com três anos de trabalho] foi apresentado à Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), tendo a Lockheed Martin aceite a sugestão".
A constituição hoje do consórcio vai permitir às 12 empresas portuguesas "ganharem em dimensão e complementaridade" para responderem a uma produção tão complexa.
A área de desenvolvimento de aeronaves não tripuladas para aplicações civis "é muito apetecível e constitui um mercado emergente nos próximos dez anos", sublinhou.
O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros, dos quais já estão cativos pelas empresas 1,5 milhões de euros entre 1999 até ao primeiro trimestre de 2010, prevendo-se que a restante parcela venha do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).
Na terça-feira, o PMAs, chefe do consórcio PAIC, organiza às 15:00 horas no Ministério da Economia, em Lisboa, sob os auspícios da Comissão Portuguesa de Contrapartidas (CPC) uma sessão de apresentação geral do projecto.
O evento contará com a presença do presidente da CPC, embaixador Pedro Catarino, o presidente do PEMAS, José Rui Marcelino e o presidente interino do PAIC, Gustavo Ribeiro Dias.
Por confirmar estão os ministros da Defesa, Nuno Severiano Teixeira e da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, fazendo-se no entanto representar na sessão.
O consórcio inclui a Active Space Tecnologies, CeNTI, Critical Software, Edisoft, Empordef, Ibermoldes, INEGI, PEMAS, PIEP, Skysoft e Tekever.
JS.
Lusa/Fim
-
O Portuguese Aerospace Industrial Consortium (PAIC) será responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de aviação sem piloto (UAV) e a aeronave, um P-3C, poderá operar com diversos sistemas para fins civis, nomeadamente de observação florestal.
Eh, expliquem isso lá melhor se faz favor...
A aeronave em que vai ser testado o sistema de navegação não-tripulado (está-me a faltar o termo correcto em inglês, quanto mais em português) irá ser um P-3C? Ou o P-3C irá só testar outros sistemas, como por exemplo sensores, a serem depois instalados no UAV?
Cumprimentos,
-
Isto está realmente mal explicado. Repare-se que não passa de uma peça de um qualquer jornalista que poderá não ter entendido bem a totalidade da coisa.
Para já parece-me que isto só acontece devido ao processo de MLU dos F16 e dos P3C (contrapartida com a Lockheed),
Depois o P3C ter envolvimento no projecto destes, sem a FAP ter um pretagonismo maior (não se fala da FAP em ponto nenhum da peça) não me parece muito coerente.
Por fim o MDN não está confirmado nas cerimónias ... definitivamente está qualquer coisa mal contada por aqui.
-
De facto estranho (e mal explicado)
Nem se encontra muito sobre esse PAIC.
Num perfil do Gustavo Dias referido no artigo:
Is the coordinator of PAIC - Portuguese Aerospace Industry Consortium - a consortium of Portuguese companies working with Lockheed-Martin for the definition of a UAS Portuguese industry. He is also involved on the EH101 and CASA295 offset programs.
http://www.linkedin.com/pub/8/621/943 (http://www.linkedin.com/pub/8/621/943)
-
PAIC (Portuguese Aerospace Industry Consortium) é o projecto de contrapartidas do P3C plus +. É um projecto que consiste em desenvolver um UAV.
-
O Portuguese Aerospace Industrial Consortium (PAIC) será responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de aviação sem piloto (UAV) e a aeronave, um P-3C, poderá operar com diversos sistemas para fins civis, nomeadamente de observação florestal.
Eh, expliquem isso lá melhor se faz favor...
A aeronave em que vai ser testado o sistema de navegação não-tripulado (está-me a faltar o termo correcto em inglês, quanto mais em português) irá ser um P-3C? Ou o P-3C irá só testar outros sistemas, como por exemplo sensores, a serem depois instalados no UAV?
Cumprimentos,
Acho que deve ter havido erro por parte do jornalista, pois o projecto é do UAS e não do P3. Pelo que sei a modernização dos sensores no P3 nada tem haver com os sensores do UAS
-
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi161.photobucket.com%2Falbums%2Ft227%2Flanceros%2Fabril09a%2F20090429173724PTLUS9614238124102664.jpg&hash=d988b4ce6b5ad746ed083fc5cdb6ffc2)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi161.photobucket.com%2Falbums%2Ft227%2Flanceros%2Fabril09a%2F20090429172841PTLUS9614241124102612.jpg&hash=6b72dce10dbbd93650ad537fa0fd801b)
Um militar da Força Aérea Portuguesa, ajuda no lançamento de um avião não tripulado, na base aérea nº1 , em Sintra, 29 de Abril de 2009. JOAO RELVAS/LUSA
Defesa: Programa de aeronaves não-tripuladas da Força Aérea é "extremamente importante" - Severiano Teixeira
Monte Real, 29 Abr (Lusa) - O ministro da Defesa enalteceu hoje o projecto de aeronaves não-tripuladas que a Força Aérea está a desenvolver em parceria com universidades portuguesas e estrangeiras, considerando que "não há desenvolvimento nas Forças Armadas sem actividade de investigação".
"O ministério da Defesa abriu um concurso, através da sua Direcção-Geral de Armamentos, no sentido de aceitar projectos. A Força Aérea ganhou esse concurso e está a desenvolver um projecto de aparelhos não tripulados, a sete anos, com um orçamento de dois milhões de euros", disse hoje Nuno Severiano Teixeira após uma visita ao Laboratório de Aeronáutica da Academia da Força Aérea, junto à Base Aérea Nº1 (BA1), em Sintra.
"É um projecto extraordinariamente importante que permitirá desenvolver essa capacidade de aeronaves não tripuladas, quer para funções militares como o reconhecimento do campo de batalha, mas também para funções civis, como a fiscalização de perímetros de florestas para os incêndios, a detecção de áreas de poluição no mar".
O trabalho de investigação das aeronaves não tripuladas (UAV, na sigla em inglês) está a ser desenvolvido pela Força Aérea nestas instalações e tem parceiros nacionais como a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e internacionais como a Universidade de Munique e a Universidade de Berkeley.
Ao projecto também estão associados parceiros empresariais como a norte-americana Honeywell.
Em desenvolvimento estão vários protótipos de UAV e micro UAV, com capacidades para navegar em rotas pré-programadas, orientação por GPS e pilotagem a partir de terra. Alguns destes aparelhos, além de transportarem micro-câmaras, podem transportar módulos com diferentes tipos de sensores, explicou um dos militares da Força Aérea que apresentou o programa a Severiano Teixeira.
A Força Aérea realizou uma demonstração prática de um dos tipos de UAV, que descolou, voou em vários modos de programação e aterrou sem qualquer problema. Em todos os momentos, os vários pormenores do voo foram acompanhados em monitores instalados numa tenda de apoio paralela à pista.
-
http://www.emfa.pt/www/po/afa/index.php ... ng=pt&op=2 (http://www.emfa.pt/www/po/afa/index.php?idmenu=012.009.001&lng=pt&op=2)
-
25 kgs de carga útil????? Mas isso dá para 5 garrafões de tintol!!!
Ou 4 e mais umas 2 dúzias de chouricos......
OK... bad joke!
Mas sinceramente não percebo porque andamos a apostar em desenvolver algo que faz parte da pré-história dos UAV's em veze de apostarmos numa parceria de nível superior...
E outra coisa... alguem ouviu falar numa 'definição de necessidades'? ou nas características dos futuros UAV's ou UCAV's?? ou se há alguma necessidade e intenção de os operar por parte do Exército ou da FA???
Pois.... também me parece que não...
Cumprimentos,
Carlos Ferreira
-
25 kgs de carga útil????? Mas isso dá para 5 garrafões de tintol!!!
Ou 4 e mais umas 2 dúzias de chouricos......
OK... bad joke!
Mas sinceramente não percebo porque andamos a apostar em desenvolver algo que faz parte da pré-história dos UAV's em veze de apostarmos numa parceria de nível superior...
E outra coisa... alguem ouviu falar numa 'definição de necessidades'? ou nas características dos futuros UAV's ou UCAV's?? ou se há alguma necessidade e intenção de os operar por parte do Exército ou da FA???
Pois.... também me parece que não...
Cumprimentos,
Carlos Ferreira
Bem jeito que dão nao frente da batalha/missão........
Eu pessoalmento prefiro ver crescer um projecto inteiramente portugues com tecnologia portuguesa, e fazer desenvolver a nossa industria do que dar a ganhar o dinheiro a outros, agora claro nao se pode desistir do projecto, temos de melhorar as suas performances e capacidades, mais uns 5 anos de desenvolvimento e temos um excelente UAV, e a plataforma de lançamento para os UCAVS inteiramente desenvolvido e construido em Portugal. Estes projectos sao uma mais valia para nós e nao gastar uns milhoes de euros a comprar predadores e GlobalHawk sem transferencia tecnologica.....
-
Bem jeito que dão nao frente da batalha/missão........
Eu pessoalmento prefiro ver crescer um projecto inteiramente portugues com tecnologia portuguesa, e fazer desenvolver a nossa industria do que dar a ganhar o dinheiro a outros, agora claro nao se pode desistir do projecto, temos de melhorar as suas performances e capacidades, mais uns 5 anos de desenvolvimento e temos um excelente UAV, e a plataforma de lançamento para os UCAVS inteiramente desenvolvido e construido em Portugal. Estes projectos sao uma mais valia para nós e nao gastar uns milhoes de euros a comprar predadores e GlobalHawk sem transferencia tecnologica.....
Caro Instrutor,
É por justamente também me agradar o desenvolvimento de um produto e da tecnologia nacionais que falei em 'parceria' e não em 'aquisição'.... agora não me parece é que seja benéfico para nós apostarmos em desenvolver algo de raíz, sem especificações conhecidas e num projecto que mais parece um trabalho de finalistas de uma escola tecnológica... (sem desprimor para os estudantes, claro está...)
Agora o Antex é uma coisinha assim muito pequenina... a resposta não seria o GLobalHawk, está claro - o que faríamos com ele??? - mas nem 8 nem 80!
COm essa carga util a flexibilidade operacional (equipamentos que pode transportar e/ou autonomia) e o desenvolvimento futuro a cp ficam seriamente comprometidos....
Acho eu....
Vamos a ver se não sai daqui mais um missil anti-carro português para substituir os M79.,... lembram-se???
Cumprimentos
CF
-
Bem 25 Kg de carga util (sem contar com o combustivel) não é assim tão mau, para falar verdade até é bastante bom para um UAV de vigilancia. Como é obvio não dá para ser um UCAV, mas na função de vigilancia para recolher informações do inimigo e para apoio à artilharia tem muitas potencialidades. Com 25 Kg já se transporta uma boa camera com todos os sistemas acoplados. Ou então uma boa panoplia de sensores.
Devo dizer que o ano passado e inicio deste ano eu e mais 4 colegas projectamos um UAV de vigilancia com os requisitos de levar uma carga util de 30 Kg, e autonomia de 12 horas em voo, e devo dizer que uma aeronave com as seguintes caracteristicas tem capacidades enormes e é um UAV para ter qualquer coisa como 150 Kg de peso total à descolagem e 7 metros de envergadura (estamos a falar de uma aeronave para voo lento na aerea de vigilancia).
No entanto o mais dificil num UAV não é fazer a aeronave em si, a aeronave até é um avião muito simples. O mais dificil é fazer um bom piloto automático, e isso segundo sei a força aerea não tem grandes avanços nessa area, pelo menos até à algum tempo não tinha. Enquanto que na minha universidade um grupo de dois alunos (actualmente ex-alunos) juntamente com um professor especialista nessa area desenvolveram um piloto automatico totalmente inovador e que já foi validado. Se e força aerea tiver de comprar um piloto automatico não estará a fazer nada de mais, está simplesmente a contruir um aeromodelo de grandes dimensões...
-
Ora bem
Os UAV a sério não se vendem nos super-mercados.
Por exemplo, a FAP tem um UAV "Silver Fox" utilizado pelos Marines no Golfo e no Afeganistão (reconhecimento do campo de batalha) que, embora quem olhe para aquilo não dê nada por ele, demorou muitos, muitos meses a chegar, porque teve de passar uma série de filtros USA, para eles verem se podiam ou não vender o aparelho a este velho aliado.
O Silver Fox foi usado como elemento de investigação para desenvolver o ANTEX. Aparentemente será superado pelo filho!!!
A coisa funciona como comprar um míssil de ultima geração. Nós nunca teremos o último grito de tecnologia do país fabricante, porque é segredo de Estado.
Desenvolver um aparelho deste em portugal tem a vantagem de ser-mos autónomos no assunto, sem ter de pedir aos outros (e pagar muito por isso).
Quando à carga util, é o que menos importa!
25 quilos de sensores, actualmente, é muito material de reconhecimento video e fotográfico (estas coisas hoje em dia pesam gramas!). Recorde-se que o ANTEX maior) tem 15 horas de autonomia para além destes 25 quilos de carga!
De novo, ninguém está a pensar meter armas naquilo, mas se essa fosse a vontade, só temos de aumentar as dimensões do avião, a quantidade de combustivel e comprar outro motor. Esta é a parte fácil do projecto, ..., aqui sim estamos quase na área do aeromodelismo ou da construção caseira de aviões desportivos (muito em voga lá fora!).
Depois vem uma das partes mais complicadas. A VALIDAÇÃO e reconhecimento internacional de que se está a falar de um verdadeiro UAV. Isto porque, quando estas coisas vão para o ar, partilham o mesmo espaço aéreo que os outros aviões. A versão maiorzinha do ANTEX tem sete (7) metros de envergadura! Ninguém gosta (e não será autorizado) voar num local onde anda uma "Coisa" que não se sabe muito bem como é controlada!
É aqui que todo os projectos que não tiverem o apoio da FAP caiem.Para voarem terão de começar a fazê-lo em espaço aéreo restrito de controlo militar, terão de voar muito (mas mesmo muito!) até serem certificados e autorizados a partilhar o espaço aéreo civil com as aeronaves civis...
Por fim, a FAP deve de saber muito bem para que quer ter um UAV (nós é que não temos acesso a toda a informação!).
Aquilo de que estamos a falar aqui, é um aproveitamento civil de um projecto de investigação, desenvolvido na Academia pelos engenheiros e não aquilo que militarmente a nossa aviação de combate pretende ter no futuro.
(acho eu...)
-
Ora bem
Os UAV a sério não se vendem nos super-mercados.
Por exemplo, a FAP tem um UAV "Silver Fox" utilizado pelos Marines no Golfo e no Afeganistão (reconhecimento do campo de batalha) que, embora quem olhe para aquilo não dê nada por ele, demorou muitos, muitos meses a chegar, porque teve de passar uma série de filtros USA, para eles verem se podiam ou não vender o aparelho a este velho aliado.
O Silver Fox foi usado como elemento de investigação para desenvolver o ANTEX. Aparentemente será superado pelo filho!!!
A coisa funciona como comprar um míssil de ultima geração. Nós nunca teremos o último grito de tecnologia do país fabricante, porque é segredo de Estado.
Desenvolver um aparelho deste em portugal tem a vantagem de ser-mos autónomos no assunto, sem ter de pedir aos outros (e pagar muito por isso).
Quando à carga util, é o que menos importa!
25 quilos de sensores, actualmente, é muito material de reconhecimento video e fotográfico (estas coisas hoje em dia pesam gramas!). Recorde-se que o ANTEX maior) tem 15 horas de autonomia para além destes 25 quilos de carga!
De novo, ninguém está a pensar meter armas naquilo, mas se essa fosse a vontade, só temos de aumentar as dimensões do avião, a quantidade de combustivel e comprar outro motor. Esta é a parte fácil do projecto, ..., aqui sim estamos quase na área do aeromodelismo ou da construção caseira de aviões desportivos (muito em voga lá fora!).
Depois vem uma das partes mais complicadas. A VALIDAÇÃO e reconhecimento internacional de que se está a falar de um verdadeiro UAV. Isto porque, quando estas coisas vão para o ar, partilham o mesmo espaço aéreo que os outros aviões. A versão maiorzinha do ANTEX tem sete (7) metros de envergadura! Ninguém gosta (e não será autorizado) voar num local onde anda uma "Coisa" que não se sabe muito bem como é controlada!
É aqui que todo os projectos que não tiverem o apoio da FAP caiem.Para voarem terão de começar a fazê-lo em espaço aéreo restrito de controlo militar, terão de voar muito (mas mesmo muito!) até serem certificados e autorizados a partilhar o espaço aéreo civil com as aeronaves civis...
Por fim, a FAP deve de saber muito bem para que quer ter um UAV (nós é que não temos acesso a toda a informação!).
Aquilo de que estamos a falar aqui, é um aproveitamento civil de um projecto de investigação, desenvolvido na Academia pelos engenheiros e não aquilo que militarmente a nossa aviação de combate pretende ter no futuro.
(acho eu...)
Será isto????
http://www.acrtucson.com/UAV/silverfox/index.htm (http://www.acrtucson.com/UAV/silverfox/index.htm)
-
Alguns projectos existentes acutalmente nas nossas Forças Armadas:
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ICULOS.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/VEICULOS.pdf)
-
O silver fox é esse. Como disse, ninguém dá nada por aquilo mas é muito bom.
Quanto ao exercito, ..., não vamos fazer confusões entre um alvo para instruendos utilizarem armas desactualizadas (hoje em di já não se usam estes alvos porque as armas disparam e abatem para além do horizonte)
O Museu do Ar tem destas coisas como elementos museulógicos.
Na FAP também se usavam destas coisas para serem abatidas a tiro pelos F86.
-
... até serem certificados e autorizados a partilhar o espaço aéreo civil com as aeronaves civis......)
nem há, nem haverá antes de 2020, legislação para UAVs civis a voar em espaço controlado.
35 kg, como o Mercyrio bem disse, é uma imensidão para payload de sensores. Há "gymbals" com IR+Video, geostabilizados com peso nessa ordem.
Esqueçam por enquanto os misseis, pois bombardear automaticamente é um assunto muito sério para ser posto numa máquina autónoma.
Missões de patrulha e vigilância são o futuro imediato destas aeronaves.
-
... até serem certificados e autorizados a partilhar o espaço aéreo civil com as aeronaves civis......)
nem há, nem haverá antes de 2020, legislação para UAVs civis a voar em espaço controlado.
Olha que não bem nessa data.