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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: JNSA em Junho 25, 2004, 06:14:07 pm
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Durão Barroso prepara candidatura
Jorge Sampaio e Durão Barroso estão neste momento reunidos. O Presidente da República alterou a agenda e vai ter alguns encontros tendo em vista a possibilidade de Durão Barroso ser candidato à presidência da Comissão Europeia. Para o actual primeiro-ministro, a questão determinante é não haver dissolução do Parlamento.
( 17:46 / 25 de Junho 04 )
Ganha cada vez mais consistência a possibilidade de Durão Barroso ir para a presidência da Comissão Europeia.
Jorge Sampaio vai efectuar várias consultas tendo em vista esta possibilidade.
Segundo apurou a TSF, o que está em causa é a possibilidade ou não de haver eleições antecipadas.
O cenário que mais agradaria a Durão Barroso para aceitar o convite era que o Presidente da República não convocasse eleições legislativas antecipadas.
fonte: http://www.tsf.pt/online/portugal/interior.asp?id_artigo=TSF151248
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COMISSÃO EUROPEIA
Ahern procura consenso, Durão favorito
O primeiro-ministro, Durão Barroso, continua a ser dado como o favorito para assumir a presidência da Comissão Europeia, numa altura em que Bertie Ahern prossegue contactos entre os 25 Estados-membros com vista a um consenso.
( 17:04 / 25 de Junho 04 )
Ahern, primeiro-ministro irlandês e actual presidente da União Europeia, já adiantou que vai manter contactos com os seus homólogos para tentar chegar a um acordo sobre um nome para suceder a Romano Prodi.
Caso chegue a um consenso, a presidência irlandesa deverá convocar os 25 chefes de Estado e de Governo para uma reunião extraordinária que deverá fechar o acordo.
Vários nomes continuam a ser falados na imprensa europeia e nos corredores comunitários. Uma fonte diplomática adiantou à TSF que Durão Barroso continua a ser uma das possibilidades da presidência irlandesa.
O jornal britânico «Financial Times» afirma mesmo que o primeiro-ministro está a reunir apoios entre os países de menor dimensão da União Europeia e entre o centro-direita europeu. O jornal refere ainda que Alemanha e França estão a estudar as suas posições sobre um eventual apoio a Durão Barroso, que tem sublinhado não ser candidato à presidência da Comissão Europeia.
No entanto, os serviços de imprensa do Partido Popular Europeu afirmam que Durão Barroso, Michel Barnier, ministro francês dos Negócios Estrangeiros e Jean Claude Juncker, primeiro-ministro luxemburguês, são boas opções para a presidência da Comissão Europeia.
fonte:http://www.tsf.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF151243
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Decisão de Barroso sobre presidência da Comissão Europeia está iminente
Francisco Mota Ferreira e Hermínio Santos
O primeiro-ministro, Durão Barroso, está na iminência de decidir se irá ou não aceitar a presidência da Comissão Europeia, apurou o Diário Digital junto de várias fontes partidárias e governamentais.
O alerta para uma eventual remodelação no Governo foi dado esta sexta-feira pela Presidência da República, que anunciou esta sexta-feira que o Chefe de Estado, Jorge Sampaio, cancelou toda a sua agenda oficial para a tarde.
25-06-2004 17:20:52
fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=131925
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Mais perto de Bruxelas
Durão Barroso cada vez mais favorito para a presidência da Comissão Europeia
Durão Barroso está a esta hora reunido com Jorge Sampaio. O primeiro-ministro está em Belém, na tarde em que se confirma que o nome de Durão Barroso ganha cada vez mais força para a chefia da Comissão Europeia. As informações da SIC indicam que o primeiro-ministro é cada vez mais favorito ao cargo de presidente da Comissão. Durão Barroso tem vindo a reunir apoios de peso nas últimas horas.
SIC
Têm existido contactos diplomáticos entre os países da União nas últimas horas. De resto, de acordo com informações recolhidas pela SIC, a decisão final de Durão Barroso estará para breve.
O primeiro-ministro tem vindo a dizer publicamente que não é candidato ao cargo. Mas a verdade é que a pressão internacional aumenta o que poderá fazer Durão Barroso repensar a recusa.
Hoje o "Finantial Times" dava conta que Barroso emerge como favorito, através do apoio, não só de "pequenos" Estados-membros, como do centro-direita da Europa. Segundo o jornal britânico, o Reino Unido deverá juntar-se aos apoiantes de Durão Barroso, devido ao "papel" do primeiro-ministro português durante a guerra no Iraque.
Uma fonte citada pelo jornal, adianta que a França e a Alemanha estão ainda
ponderar as suas posições. Ao final da manhã, a presidência irlandesa da União Europeia fez saber que na segunda-feira vai decidir se convoca uma reunião especial dos 25 chefes de Estado e de Governo, para ser escolhido o presidente da Comissão Europeia para os próximos cinco anos.
fonte: http://sic.sapo.pt/index.php?article=2242&visual=3&area_id=1
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Já é dado como certo: Durão Barroso é o novo presidente da comissão europeia.
Uma situação um pouco ambígua, mas no fundo um grande orgulho e um grande ganho para Portugal. Só amanhã teremos a confirmação oficial.
Notícia da SIC:
Durão Barroso presidente da Comissão Europeia
Santana Lopes será o próximo primeiro-ministro
Durão Barroso vai ser o próximo presidente da Comissão Europeia. Está confirmado. Pedro Santana Lopes, tudo indica, será o próximo primeiro-ministro com a ida de Barroso para Bruxelas.
A esta hora Durão Barroso está reunido com Jorge Sampaio, em Belém, na tarde em que se confirma que o nome do primeiro-ministro português ganha cada vez mais força para a chefia da Comissão Europeia.
As informações da SIC indicam que Durão barroso é cada vez mais favorito ao cargo de Presidente da Comissão.
Barroso tem vindo a reunir apoios de peso nas últimas horas. Têm existido contactos diplomáticos entre os países da União.
O primeiro-ministro disse publicamente várias vezes que não era candidato ao cargo. Mas a pressão internacional aumentou o que poderá ter feito Durão Barroso repensar a recusa
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"Santana Lopes será o próximo primeiro-ministro"
GULP!
Lá se vai o orçamento de estado!
Ao menos que escolha ministras jeitosas.
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Em que discotecas passarão a ser os Conselhos de Ministros?
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Só nos faltava mais esta !
A consolação que me resta é que o futuro primeiro-ministro vai de certeza escolher umas assessoras de primeira...
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SANTANA LOPES PRIMEIRO MINISTRO
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ethanwiner.com%2FSmiley%2520Land%2FDead14.gif&hash=d49548e310d9bb021908e6bbb950d5ae)
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Retirado de http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/ (http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/)
"Eu peão me confesso... jogo do lado da Vontade
Se as notícias de que Durão Barroso será o próximo presidente da Comissão Europeia podem deixar alguns portugueses cheios de orgulho, a verdade é que muitos dos que hoje sentem orgulho são os mesmos que ontem diziam que ele Durão Barroso, era um péssimo primeiro-ministro, que não possuía sentido de responsabilidade e que o poder lhe tinha caído nas mãos, fruto do abandono ou fuga em frente de António Guterres.
Na altura, todo o país criticou o sentido de irresponsabilidade que Guterres teve ao abandonar o barco, como consequência de um mau resultado do partido nas autárquicas e nas eleições seguintes o eleitorado decidiu “premiar” o PSD com a vitória. Durão Barroso era para alguns o homem errado no lugar certo, com a agravante da hora ser a errada.
Passados, quase dois anos e meio, de uma política muitas vezes contraditória, de reflexos feitos à custa de golpes e contra golpes, de várias crises internas no governo, mas à custa de uma coligação que manteve várias vezes, vários ministros, que nunca lá deveriam ter posto os pés. Não foram poucas as vezes que o ouvimos falar em sacrifício, “apertar o cinto”. A verdade é que por culpa de uma política económica contraccionista, que afectou o investimento privado e a procura interna, o país mergulhou numa recessão. Durão pediu calma, e disse várias vezes para confiarmos na sua política e no seu Governo, pois ao meio da legislatura as coisas mudariam.
A verdade é que dois anos e meio depois, Durão, e na primeira oportunidade, abandonou o país. Como se não bastasse abandonar o país, deixou o mesmo a mercê de quem nunca esteve, não está e nunca estará preparado para tomar o pulso ao país.
Não partilho, e ainda que se possa pensar, que ser presidente da comissão europeia (PCE) seja automaticamente um prestígio para Portugal, apenas pelo simples facto de o seu presidente ser português. Pura mediocridade no pensamento. O facto de Durão ser PCE, apenas será prestigiante para o país se o seu trabalho à frente do mesmo o deixar com créditos suficientes para tal. Não é a pessoa que engrandece os actos mas sim os actos que engrandecem as pessoas e os cargos que elas representam. <>Nesta lógica a Jorge Sampaio terá restado o papel figurado de besta.
Besta porque ou matava o sonho de Barroso ou ficava na história como cúmplice de um governo sombra, que mete medo à própria sombra.
E se Durão abandonou, tal e qual Guterres, o País, ao país pergunta-se agora o seguinte.
Será preferível um português medíocre à frente de uma Comissão Europeia ou um conceituado e astuto comissário de uma pasta como a defesa ou as relações internacionais que por acaso nasceu em Portugal?
Se usarmos o argumento ainda que medíocre do "prestígio", obviamente que Durão terá trilhado o caminho certo, para esses medíocres. Se usarmos a cabeça, e pensarmos não no prestígio, mas naquilo que efectivamente poderemos fazer, e que alguém poderá fazer por Portugal, então e instintivamente escolheríamos a segunda via.
O problema, é que aqui também há terceira via. Deveria ter desconfiado que algo se passava quando numa conferência sobre "ética", promovida pela Maçonaria (!), Santana Lopes fez referências ao Pacto de Estabilidade e Crescimento. Ele que nunca falou de economia. Santana pode ter experiência de autarquia mas ainda assim e pela forma como geriu o túnel do Marques e a Figueira deixa-me apreensivo.
O problema aqui não é Santana mas sim a sua ingerência. O problema aqui não é Durão ter abandonado mas sim o país ter-se, durante dois anos, colocado economicamente no vermelho, tudo em nome da consolidação orçamental e tudo em nome do PEC. Ao contrário de Santana Lopes, várias vezes defendi aqui o propósito de cumprirmos os 3,00% de limite. Ao contrário de Durão, discordei muitas vezes da forma como isso estava a tentar ser conseguido. A verdade é que não foi com a consolidação orçamental que Durão ganhou prestígio em Portugal. Simplesmente porque não o conseguiu.
Mas pior abandona no meio da legislatura o seu “projecto”, tudo em nome, do "prestígio do país. Na lógica acima referida, Durão embarcou pela mediocridade. Nada que nos surpreenda.
O pior de tudo isto é que o próximo governo foi decidido “Na Sacramento à Lapa”, com várias ingerências e conquistas. O famoso calculismo de um certo PSD, onde muitos ainda à espera ou simplesmente à margem, por terem uma ideia diferente do que se perspectiva ser este governo. Tudo em nome do "prestígio".
Ninguém certamente me responderá, mas a verdade é que não me sinto conformado com a situação. Não me conformo que os poucos resultados de rigor de Manuela Ferreira Leite, sejam, hoje abandonados à custa do facilitismo. Não me conformo que tenham sido dois anos perdidos e onde todos os sacrifícios foram em vão.
Decididamente quero acreditar que neste país, existem pessoas capazes de se soltar das amarras e enfrentar o “animal”. Isso sim seria prestigiante. Não em termos de conquista individual mas sim em nome do futuro de um Portugal responsável, economicamente e socialmente mais rico.
E se a coragem depender das forças das tropas aos generais que estão “encasernados” lembrem-se de um lado está a mediocridade e irresponsabilidade. Do outro está a vontade e o querer um futuro para Portugal, diferente do que infelizmente temos assistido.
Agora, caros "generais" é só escolher por que tabuleiro jogar.
N. A. O processo Galp Energia está emperrado na Comissão Europeia. A mesma tem dúvidas quanto ao papel da Iberdrola neste processo e no futuro papel da EDP Gás. António Mexia já é falado para Ministro da Economia..."
(...)
"Depois de Guterres pensou-se que pior era impossível e saiu-nos na rifa Barroso.
Agora, e na secretaria, sem qualquer legitimidade eleitoral ou democrática, querem-nos impingir Santana Lopes como Primeiro-Ministro. "
(...)
.".. Sampaio em nome do sacrossanto interesse e orgulho (!) nacionais deixar que Barroso se pire para a Comissão Europeia sem convocar de imediato legislativas antecipadas estaremos a assistir, seja quem for o sucessor indigitado por Barroso, e sejam quais forem as anuências de conveniência dos partidos do regime, à maior denegação da Democracia de que há memória na História recente de Portugal ! "
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Retirado de http://dn.sapo.pt/cronica/mostra_cronic ... dicao=1146 (http://dn.sapo.pt/cronica/mostra_cronica.asp?codCronica=7628&codEdicao=1146)
"Vasco Pulido Valente
Auto-estima
Fantasia, conjectura, propaganda, possibilidade? Ninguém sabe ao certo. De qualquer maneira, a imprensa indígena continua a discutir com entusiasmo a putativa escolha do primeiro-ministro para presidente da Comissão Europeia. É interessante verificar as presunções de que toda a gente, ou quase toda a gente, parte. Em primeiro lugar, nem sequer se discute que a escolha está feita. Quem não trocaria o «horror» da política portuguesa pela grande política de Bruxelas? Que bom treinador de futebol hesitaria um instante que fosse entre «o Alverca e o Manchester United»? Que terrível decisão para o dr. Barroso, agora «cruelmente» dividido entre uma brilhantíssima carreira e os pequenos problemas de um país mesquinho. Há vozes generosas que lhe dizem: «Vá, vá. Amigo não empata amigo. Aproveite a oportunidade. Nós cá nos arranjamos. Veja lá o Guterres, se ele não anda triste.» E há os desconfiados, que não conseguem acreditar em tanta sorte ou a quem a coisa cheira a propaganda. Mas só um ou dois «velhos do Restelo» não concordam que a vertiginosa ascensão de Barroso aos píncaros seria para Portugal uma honra insigne. Pensem bem: um português, nosso, completamente nosso, a «mandar» na «Europa». Que felicidade. E, ainda por cima, além da honra, ficávamos com uma «cunha». Nesta matéria, a esperteza nacional nunca duvida: se ele (o Barroso) não nos puder dar uns tostões por cima da mesa, dá por baixo da mesa. Claro que dá. Não imagino que espécie de conclusão o prof. Marcelo vai tirar deste extraordinário espectáculo de «auto-estima». Para certas pessoas, certamente mal-formadas, o primeiro-ministro devia ter publicado a semana passada o seguinte comunicado: «Não me ocorreu em momento algum abandonar as responsabilidades que livremente tomei. Por respeito pelos portugueses, pela democracia e por mim próprio.» "
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Un líder frágil en su país, pero valorado en la UE
ELMUNDO.ES
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MADRID.- José Manuel Durao Barroso, primer ministro de Portugal y presidente del Partido Social Demócrata (PSD), es el principal candidato para suceder a Romano Prodi al frente de la presidencia de la Comisión Europea. Barroso, que podría aceptar hoy ser presentado como candidato, vive uno de sus momentos más bajos de popularidad en su país.
Nacido en Lisboa, Portugal, el 23 de marzo de 1956, su carrera política comenzó después de la Revolución de los Claveles, cuando siendo un estudiante de derecho de la Universidad de Lisboa ingresó en el Movimiento Reorganizado del Partido del Proletariado (MRPP), grupo identificado por su oposición radical al "revisionista" Partido Comunista Portugués (PCP).
En este partido militó hasta finales de 1977, en que se dio de baja. Obtuvo la licenciatura en Derecho en 1978 con notas sobresalientes y tras cursar un Máster de Ciencias Políticas en Ginebra, en 1980 se afilió al Partido Social Demócrata (PSD, liberal).
En octubre de 1985, al tiempo que era elegido diputado nacional, se erigió en uno de los más fervientes defensores de la candidatura a la presidencia del Gobierno de Cavaco Silva, quien en esos comicios obtuvo la victoria y fue nombrado primer ministro. Poco más tarde, con tan sólo 29 años, tomó posesión como secretario de Estado de Interior.
Reelegido diputado en 1987 y 1991, el primer ministro Cavaco Silva le designó, en noviembre de 1992 y con 36 años, ministro de Asuntos Exteriores, cargo en el que permaneció hasta octubre de 1995, en que fue relevado por el socialista Jaime Gama tras las legislativas en las que fue derrotado el PSD.
Ya en la oposición, en la Asamblea fue nombrado presidente de la Comisión de Exteriores, puesto que deja en 1996. Considerado el "delfín" de Cavaco Silva, contra todo pronóstico fue derrotado a principios de 1995 en su intento de suceder al ex primer ministro como líder socialdemócrata.
Tras la victoria del Partido Socialista en los comicios de 1995, se negó por razones familiares a presentarse candidato al 18 Congreso del PSD, de marzo de 1996, permitiendo y apoyando el ascenso a la presidencia de Marcelo Rebelo de Sousa.
Puerta abierta
La imprevista renuncia de Rebelo de Sousa en marzo de 1999 por el fracaso de la coalición electoral con el democristiano Partido Popular, en la cual se jugó todo su prestigio, puso en bandeja la presidencia del partido a Durao Barroso, férreo opositor a esa alianza de centro derecha.
El 2 de mayo de 1999 fue elegido sin oposición presidente del Partido Social Demócrata (PSD) durante su congreso extraordinario. Poco después fue elegido candidato de su partido a la jefatura del Gobierno para las elecciones legislativas del 10 de octubre, en las que fue reelegido diputado por Lisboa.
El PSD fue la segunda fuerza en estos comicios, al conseguir 83 escaños, cinco menos que en 1995, mientras que el Partido Socialista logró 113 diputados, a sólo tres de la mayoría absoluta, y su candidato, Antonio Guterres, fue reelegido jefe del Gobierno.
El 27 de febrero de 2000 fue reelegido presidente del PSD, al conseguir el 50,3 por ciento de los votos de los delegados asistentes al XXII Congreso del Partido. El 12 de enero de 2002 fue ratificado por el Consejo Nacional de su partido como candidato al cargo de primer ministro, a decidir en las elecciones legislativas del 17 de marzo. En estos comicios el PSD obtuvo la victoria.
La sorprendente dimisión de su predecesor, el socialista António Guterres, tras la derrota sufrida en las municipales de 200, le permitió vencer los comicios generales a costa del desgaste de sus opositores y a pesar de su fragilidad en el liderazgo de un fragmentado Partido Social Demócrata (PSD).
Barroso asumiría la Presidencia de la Comisión Europea en uno de sus peores momentos de popularidad al frente del Gobierno de centro derecha.
Al líder ya se le ha olvidado los tiempos en que militaba en la izquierda radical cuando era un estudiante. Ahora se enfrenta a una opinión pública que tiene una imagen suya muy deteriorada por sus enfrentamientos con los sindicatos y los grupos de presión social.
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Concordo consigo Luso. Se se confirmar Santana Lopes em 1º ministro é a primeira vez que um "Jota" chega a tal cargo. Nunca fez mais nada na vida além da política e como disse o Dr. Manuel Monteiro na SIC Notícias, com Lopes e Portas, vai ser política espectáculo nos próximos 2 anos, só viver de aparências, correndo o sério risco dos sacrifícios dos últimos anos não terem servido para nada. O mais preocupante é que o sector da Defesa corre o risco de ser dos mais prejudicados, justamente porque tem menos impacto mediático.
Oxalá não haja nenhuma crise séria nos próximos tempos, pois duvido muito da capacidade dos "Jotas" para enfrentar problemas.
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Lá está o Presidente com uma "caninha verde" na mão... e as "instituições democráticas" com uma pandemia de escrófula...
É Portugal.
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E eu que julgava que o actual governo era mau... Nem quero imaginar como será com o Santana Lopes como PM... Se a gestão do país for igual à gestão camarária, estamos bem arranjados... :(
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*suspiro... quem me dera que o Sampaio dissolvesse a AR... mas já sei que não vai acontecer... suspiro*
Não vejo a razão. Existe uma clara maioria no Parlamento. Por outro lado eleições antecipadas teriam um custo muitíssimo elevado para os cofres do país, alem de que só poderíamos realizar as eleições lá para Outubro.
Eu também confesso que preferiria outro membro do PSD como PM, mas vamos dar uma oportunidade ao homem. Pode ser que tenhamos uma agradável surpresa.
Aceito tudo menos um eventual regresso do PS ao poder. Lembram-se do que eles fizeram? E agora que se fala de coligações com o PCP e BE é para ficarmos a tremer…
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E agora que se fala de coligações com o PCP e BE é para ficarmos a tremer…
Porquê? Tem medo de levar uma injecção atraz da orelha?
Eu prefiro um governo que governe bem, não se venda ao estrangeiro (como este se vendeu), defenda os interesses nacionais e a nossa cultura. Se é do PS do PPD, do PCP ou do BE (concordo com muitas das posições deste partido) tanto me faz. É preciso é que governe bem. Seu maroto, que anticomunista primário você me saíu, olhe que os seus governos da direita levaram o país à ruina.
Cumprimentos
JLRC
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É preciso é que governe bem. Seu maroto, que anticomunista primário você me saíu, olhe que os seus governos da direita levaram o país à ruina.
Já agora, que governos de direita levaram o país à ruína? Que eu me lembre o grande período de estabilidade económica e de crescimento na UE veio com Cavaco Silva.
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As pessoas parecem que têm memória curta. Então já não se lembram do descalabro vergonhoso que foi o anterior governo do PS e do qual ainda hoje estamos a pagar a factura? Já nem falo na área da defesa, onde nem havia dinheiro para combustível.
Penso que não é preciso fazer um grande esforço de memória…
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Já agora, que governos de direita levaram o país à ruína?
Será que não está presentemente a sentir na pele a ruína a que este governo de direita (PPD/CDS) nos conduziu?
Cumprimentos
JLRC
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Pessoalmente acredito que os sacrifícios que de momento fazemos são os necessários à reanimação do país economicamente.
Como não estou ligado a nenhum partido e costumo votar em pessoas e propostas e não em partidos, penso que me sinto à vontade ao dizer que a segunda legislatura do governo PS de António Guterres foi bastante negativa e que, posso estar enganado, este governo veio corrigir muitas descrepâncias. Uma coisa é governar para as massas, introduzindo medidas publicamente populares, outra coisa é governa com consciência e responsabilidade. Em termos de comparação penso que este governo se está a "safar" melhor.
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Será que não está presentemente a sentir na pele a ruína a que este governo de direita (PPD/CDS) nos conduziu?
Errado.
Este governo está a inverter a ruína a que nos levou o irresponsável governo anterior.
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Bom: creio que estamos todos do mesmo lado apesar de termos simpatias mais nítidas por este ou por aquele.
Mas posso dar-vos a conhecer a minha perspectiva:
Desde a última legislatura de Cavaco nada de especial foi feito. Além disso, os últimos ministros de Cavaco contribuiram para a queda do Cavaquismo. E a acção do "jornalista" Paulo Portas.
Agora o PS nada fez, e só se aguentou porque se viveu num ciclo económco favorável e porque era simpático e pouco arrogante.
Mas repito: nada fez para corrigir as deficiências estruturais porque, com já disse, tinha que ser simpático.
Este Governo PSD tem um discurso de "rigor", "austeridade", "responsabilidade e "sentido de estado" mas na prática limita-se a cobrar mais aos mesmos para manter uma máquina pública que contribuiu para engordar. Ora, quando a senhora gorda deixar de cantar vamos ver que os sacrifícios pedidos ao país de nada serviram porque NADA foi feito que fizesse com que as contas do estado deixassem de depender de receitas extraordinárias cobradas aos mesmos
(o sistema fiscal actual é um escândalo, mas disso não ouvimos nenhum papagaio televisivo falar - apenas ouvimos os avençados). E o mesmo se passa com os serviços prestados pelo sector público que deveriam estra preocupados em colaborar com a sociedade dita "civil" a resolver-lhe problemas em vez de a travar. E como todos sabem eu sou funcionário público!
Resumindo: agora cobra-se mais, prestam-se menos epiores serviços (há menos empresas do estado) e estoira-se mais dinheiro em programas que não levam a lado nenhum. Basta fazer um historial ao trabalho governativo de cada ministro da coligação.
Este governo "AD" é pior que o do Guterres, algo que me surpreende, porque julgava que era impossível. Os senhores que lá estão parecem mais interessados em contribuir para as empresas que lhes darão os seus tachos futuros pós-governação (Grupos Espíritos Santos e outros que tais).
E também vos digo: eu sou de direita e já fui filiado no CDS-PP. Mas agora essa coisa de esquerda-direita é estéril e é mais daquelas coisas como a Paz Perpétua Kantiana.
E mais vos digo: a experiência profissional demonstra-me que o Estado deve ser pouco pesado mas que também à coisas que nunca deverão cair nas mãos dos privados. Liberalismo sim, mas nunca de maneira a que coloque em causa a soberania da Nação e sua independência.
Venha alguém com experiência profissional e que saiba o que a vida custa e que depreze os tipos da "palheta".
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Este governo está a inverter a ruína a que nos levou o irresponsável governo anterior.
Irresponsável porquê? Por causa da tal estória do défice? Pessoalmente não vejo porque um défice superior a 3% é negativo. A Alemanha e a França marimbaram-se no défice. Houve até um ministro francês que disse que era preferivel ter défice superior a 3% do que restringir o investimento e o país atingir o descalabro de Portugal. As palavras podem não ter sido exactamente estas mas não falho muito. Por causa da estória do défice o país caiu no descrédito, do desânimo, as falências dispararam, o desemprego atingiu níveis assustadores, a confiança dos consumidores desceu a números nunca vistos, o consumo interno diminuiu drasticamente, o investimento público caiu e o país entrou em recessão. E tudo isto é consequência das escolhas deste governo, parem de se desculparem com os outros, assumam as vossas responsabilidades, não sejam cobardes.
Já agora só mais uma observação. Houve um companheiro que disse que durante os Governos de Direita de Cavaco houve estabilidade económica. O curioso é que eu pensava que os governos do Cavaco tinham sido governos liberais do centro......
A propósito, o Cavaco nasceu em Poço de Boliqueime e não na Fonte de Boliqueime!!!!!
Cumprimentos
JLRC
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"Este governo está a inverter a ruína a que nos levou o irresponsável governo anterior."
Mas são os dois iguais e cada um é mais fraco que o outro!
Aceitem isso!
Quanto ao déficit: é necessário que se respeite essa meta. É disciplina! è rigor e verdadeira gestão, necessários para um país que não tem uma economia forte como a Alemanha.
O problema é que estes tipos nada fazem para se conseguir essa disciplina porque cada vez se estoira mais dinheiro. E cada vez mais as autarquias se endividam por outros meios. E ninguém mete as autarquias na ordem. Nem as empresas públicas. Nem se obriga as intituições públicas a fazer o que lhes compete. E porquê?
Por essas instituições não tem razão de existir (para essas abéculas) a não se para justificar cargos com mordomias e vencimentos avultados.
Repito: nós todos estamos do mesmo lado!
Não se deixem dividir por argumentos que as bestas de esquerda e direita e seus avençados (vulgo comentadores políticos que só falam do que interessa aos seus amos) vos atiram ao cérebro. Isso só serve para justificar a sua existência!
"Eles" pertencem todos ao mesmo partido: o "Partido D´Eles".
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A unica maneira de eu votar nos comunas era eles fecharem as fronteiras, fundassem industrias nacionais, tomassem as velhas colónias, expulsassem os imigrantes criminosos com um pontapé no rear-end e tornassem o país um ostentador de auto-suficiencia e paz eterna kantiana.
'nuff said
Amén
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Eu também confesso que preferiria outro membro do PSD como PM, mas vamos dar uma oportunidade ao homem. Pode ser que tenhamos uma agradável surpresa.
Agradáveis surpresas, como os 200 mil euros mensais que a CML tem que pagar à Fundação "O Século" porque o senhor presidente não pensou que devia comprar os terrenos do Parque Meyer, antes de pagar MILHÕES de euros ao arquitecto Frank Gehry por um projecto que só serviu para fazer subir o preço do terreno? São agradáveis surpresas destas que o meu amigo espera?...
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Num tom mais "light", recebi esta por e-mail:
O Fim do Mundo
Um dia, Deus, muito insatisfeito com a humanidade e os seus pecados, decidiu pôr fim em tudo.
Deus reuniu então todos os líderes mundiais para comunicar-lhes pessoalmente a sua decisão de acabar com a humanidade em 24 horas.
Deus disse:
"Reuni-vos aqui para comunicar que extinguirei a humanidade em 24 horas".
E o povo dizia:
" Mas, Senhor..."
"Nada de MAS, este é o limite, a humanidade vai abandonar a Terra para todo o sempre! Portanto, voltem aos respectivos Países e digam ao Povo que estejam preparados. Têm 24 horas!"
O primeiro a reunir o povo foi Bush.
Em Washington DC, através de uma mensagem à nação, Bush disse:
"Americanos, eu tenho uma boa notícia e uma má notícia para dar. A boa notícia é que Deus existe e que ele falou comigo. Mas claro, já sabemos disso. A má notícia é que esta grande Nação, o nosso grande Sonho, só tem 24 horas de existência. Este é o desejo de Deus".
Fidel Castro reuniu todos os cubanos e disse:
" Camaradas, povo Cubano, tenho duas más notícias. A primeira é que Deus existe... sim, eu vi-O, estava mesmo à minha frente!!! Estava enganado este tempo todo... A segunda má notícia é que em 24 horas esta magnífica Revolução pela qual tanto temos lutado, vai deixar de existir."
Finalmente, em Portugal, Durão Barroso dá uma conferência de imprensa:
"Portugueses, hoje é um dia muito especial para todos nós. Tenho duas boas notícias. A primeira boa notícia é que eu sou um enviado de Deus, um mensageiro, porque conversei com ele pessoalmente. A segunda boa notícia, é que, conforme constava do Programa do Governo, e apenas em 24 horas, serão erradicados para sempre o desemprego, o analfabetismo, o tráfico de drogas, a corrupção, a pedofilia, os problemas de transporte, água e luz, habitação, nada de burocracia, e o mais espectacular de tudo: O IVA vai acabar assim como a miséria e a pobreza neste País!! O Governo cumpriu tudo o que prometeu!!!"
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O problema da esquerda em Portugal é que querem criar um estado previdência ao estilo da França e dos países nórdicos, sem terem uma ecónomia suficientemente produtiva para ir buscar os fundos necessários para que tal possa ser feito. Para compensar esta realidade, pedem dinheiro emprestado para darem subsídios às pessoas para fingir que trabalham, e mantêm empresas fracas a fazer negócio. Resumindo, gastam o dinheiro que não têm, em programas que não produzem nada.
O problema da direita em Portugal é que acreditam que a ecónomia Portuguesa deve seguir as mesmas regras das ecónomias da U.S.A., e da Grã-Bretanha, e não fazem nada para proteger a ecónomia nacional dos efeitos internacionaís, nem para melhorar as nossas dificiências estruturais, simplesmente deixam as coisas acontecerem por si próprias. Sendo que a pujança de económica de Portugal é reduzida, o país sente as consequências desta política económica de uma forma mais acentuada do que se sente nesses países.
Mas independente das políticas económicas dos governos, os mais graves problemas deste país são:
1o.A ineficácia, e a ineficiência da administração pública Portuguesa.
2o.A fraca qualidade do sistema escolar Português, que não educa, ou motiva, as crianças portuguesas para terem mais aptitude para os campos científicos, e técnicos.
Se pelo menos os governos, sejam eles de direita ou esquerda, fizessem o suficiente para termos uma administração púbica que não age como um entrave à produtividade do país, e que fosse no mínimo eficaz e rápida na resolução de problemas, mesmo que fosse ineficiente, já seria uma enorme melhoria. E o segundo ponto importante, era bom que tivessemos um sistema escolar capaz de produzir mais programadores de computadores, mecânicos, metálurgicos, enfermeiros, médicos, engenheiros, artistas gráficos, arquitétos navaís, químicos, etc, etc, etc...
O problema no nosso país é que nós não temos estadistas, só temos burocratas/políticos de carreira, cheios de muito paleio, grandes egos, e que têm pouco interesse, ou capacidade, de realmente fazerem algo positivo a favor da nação. É uma triste realidade, mas é a verdade.
E isto não é só em Portugal, o mundo corporativo está cheio de gente deste tipo, e esta escolha do PM para ser presidente da comissão europeia só prova isto que eu estou aqui a dizer. Este senhor, que só tem dado amostras de incompetência, e de incapacidade de fazer algo original ou revolucionário, no seu próprio país, agora vai mudar-se para um cargo internacional, sem ter feito nada de relevo que indique que ele seja merecedor de tal oportunidade.
Uma coisa é certa, é muito espertalhão o nosso PM, dou-lhe crédito por saber aproveitar uma oportunidade que lhe permite dar um salto para uma posição interessante, boa para alimentar o ego, cheia de previlégios e mordomias, vai poder viver em Bruxelas, ir aos "meetings" do G8, e fazer aquelas reuniões onde se discute a agenda a discutir na próxima reunião, ir a uns bailes de gala, receber os líderes do "free World", etc. É uma maravilha para ele, vai com certeza se divertir muito, e achar que está a fazer grandes coisas pelo mundo. Boa sorte para ele, tomara que se dê bem, e que faça muita porcaria lá pela europa, pode ser que assim a E.U. vá mais rápidamente abaixo.
De resto, aqui por Portugal, não se preocupem se o novo PM está ou não ao nível da posição, eles são todos iguais, não faz diferença quem for p'ra lá. Até podiamos lá por um chimpanzé que iria funcionar da mesma forma.
Como faz falta ter um Marquês de Pombal para o sec. XXI...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.norportwines.co.uk%2Fassets%2Fmarques.gif&hash=afab4b0e157bde6d42cd4167eeb4a035)
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E pronto, depois de todas as acusações à irresponsabilidade de Guterres (que eu até concordo que não se devia ter demitido, mas ele achou que a derrota eleitoral justificava isso), o primeiro-ministro demite-se. E isto ajuda a provar que se podem recolher informações interessantes de todo o lado. Pelo Marcelo Rebelo de Sousa fiquei a saber que o irresponsável do Guterres também foi, no seu tempo, convidado para o cargo e declinou porque achou que não devia abandonar o cargo de primeiro-ministro a meio da legislatura.
A verdade é que não há razão para dissolver a assembleia enquanto existir uma coligação com maioria que esteja disposta a governar. (ou a ocupar o governo, porque isso de governar...
)
Mas, apesar de haver sempre lugar para surpresas, não me parece que um novo executivo vá ser muito pior que este. E quanto aos sacrifícios dos últimos dois anos, o novo executivo não os pode desperdiçar, na minha opinião, porque esses sacrifícios não mudaram nada. As finanças estão na mesma, e a economia está pior.
A Alemanha e a França marimbaram-se no défice. Houve até um ministro francês que disse que era preferivel ter défice superior a 3% do que restringir o investimento e o país atingir o descalabro de Portugal.
Tinha ideia que foi o Gerhard Schröder.
Desde a última legislatura de Cavaco nada de especial foi feito. Além disso, os últimos ministros de Cavaco contribuiram para a queda do Cavaquismo. E a acção do "jornalista" Paulo Portas.
Agora o PS nada fez, e só se aguentou porque se viveu num ciclo económco favorável e porque era simpático e pouco arrogante.
Há pelo menos uma coisa de positiva durante os governos PS: a admissão de funcionários novos nas finanças. Porque pela primeira vez os novos funcionários foram admitidos através das qualificações num exame. Ou seja, avaliaram-se os candidatos segundo um critério e escolheram-se os mais capazes. Um grande avanço em relação ao "cunhismo" habitual. Na verdade, o grande problema dos governos do PS foi este: que as medidas positivas tomadas eram coisas muito simples e que não foram dignas de grandes parangonas. Os jornalistas não tinham grande coisa que dizer, por isso diziam que o governo não governava.
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O comandante da Polícia Municipal de Lisboa desaconselhou a realização de arraiais populares na Praça do Martim Moniz, alegando que o local é inseguro por ser frequentado por “gente de tez negra”, “toxicodependentes e “pessoas que se prostituem”. A organização SOS Racismo acusou o subintendente Almeida Rodrigues de racismo e o deputado municipal socialista Miguel Coelho pediu a sua demissão. Demissão que já foi exigida pelo presidente da CML, Santana Lopes.
Definitivamente não quero alguem que "vira o rabinho" a organizações duvidosas estilo SOS's Racismo como primeiro ministro.
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Do meu humilde ponto de vista, toda esta Estória de Durão Barroso como presidente da comissão europeia é uma anedota.
O homem decidiu ir-se embora, para uma Europa onde será conhecido e ou respeitado, mas onde Portugal tem na realidade pouco a ganhar, porque como todos sabemos, Durão é escolhido por ser pouco representativo e fácilmente manipulável.
Fico portanto com a impressão de que se trata de uma fuga para a frente. Durão, também não tinha – afinal – a fibra que é necessária, e que em boa verdade toda a gente desconfiava que ele não tinha, para governar o país.
Fico com a impressão de que se trata de uma grande irresponsabilidade por parte de Durão Barroso, que pensou primeiro em si e na Europa, não tendo ligado nenhuma a Portugal, não entendendo as características do nosso sistema politico e parecendo esquecer as caracteristicas federais do seu próprio partido.
Da Europa Barrosiana, provavelmente não virá para Portugal nada que se veja, mas uma coisa pálpavel já chegou. Barroso provocou uma crise política, num país que precisa de tudo menos crises politicas.
O sistema constitucional, pemite mudar de governo sem a realização de eleições. Este é um facto. No entanto, o sistema eleitoral (já por mim referido) faz com que a legitimidade da Assembleia da República se dissolva. Os portugueses em vez de votarem nos deputados que de os representam, á face da lei, votam na figura do Primeiro Ministro, OU MELHOR pensam que votam para Primeiro Ministro.
Essa é a única razão pela qual a apresentação de um novo governo parece menos legítima, embora do ponto de vista legal seja absolutamente normal, absolutamente legal mudar de Primeiro Ministro.
Se as escolhas para a mudança são más, boas, assim-assim, não sei. Parece-me no entanto que Manuela Ferreira Leite daría muito melhor Primeiro Ministro que Santana Lopes (acho que não devemos ser governados por um individuo que de manhã ainda tem olheiras das noitadas nas discotecas da capital)
De qualquer forma a unica vantagem que vejo na ida de Durão Barroso para Bruxelas, sería decorrente de uma eventual :twisted: de móveis de Bruxelas para Portugal.
Salvo isso, não vejo vantagem nenhuma
Cumprimentos
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A minha opinião é a de que Portugal vive empastelado no PS e no PSD. Nem se percebe onde começa o Estado e acabam aqueles dois partidos. Ou vice-versa. E ambos em crise do género do Jardim da Maria Celeste. Com esta nomeação de Durão Barroso para Bruxelas, teríamos uma óptima ocasião, se ao menos tivéssemos institucionalmente colocado um homem de Estado com visão, para operar uma cirurgia verdadeiramente democrática neste regime e nesta agonizante 3ª República.
Mas não...o alterne vai continuar, mesmo depois de, com ou sem eleições, o Presidente analisar a «substância». É tudo o que nos consegue prometer o "senhor de cana verde na mão", cujo avô, ao menos, foi um ilustre submarinista.
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Desdev España tense a sensación de que esta é unha boa nova para o Sur da nova Europa. Nuns momentos no que o peso económico da UE desprázase deica o leste, é moi positivo para os nosos países teren representantes importantes do Sur, que sempre terán, aínda que poidan ser manipulados, como di PT, unha maior sensibilidade cara ós nosos problemas.
Durao é amigo de España, como Solana (ministro de Asuntos exteriores da UE) o é de Portugal. Desde estes postos importantes sempre poderemos facer unha maior presión na UE que se non tivésemos eses cargos. Polo tanto, boa nova para todo o Sur da UE.
Asemade, na nova Constitución Europea, o papel do Presidente tórnase moito máis que decorativo, e a modo de Kofi Annan na ONU, será encargado de desfacer empates nas votacións ou tentar acordos coas partes en conflictos europeos económicos, etc, polo que o seu posto ten unha singular relevancia i é importante que recaia en persoas con sentimentos preto das necesidades dos europeos do sur.
Polo tanto, como xa dixen, boa noticia para todos nós.
Saúdos.
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IDA PARA BRUXELAS
Com o recente convite formulado pela presidência irlandesa ao primeiro ministro português Durão Barroso abre-se um horizonte político novo em Portugal, quer pelo ineditismo de vermos um político no activo ser “chamado” a assegurar um cargo de relevo na Europa e no mundo, quer pela situação política criada em Portugal.
No momento em que escrevo ainda não se sabe qual será a posição do Presidente da República em relação ao futuro da actual legislatura, nem sequer qual a reacção oficial de Durão perante esta situação, mas há questões de interpretação política que podem desde já ser tiradas.
Ao nível da governação, é sabido que Durão pela sua personalidade era o único que inequivocamente permitia uma boa articulação entre o PSD e o CDS na actual coligação nascida do acordo pós eleitoral e que permite o funcionamento da actual maioria, o que convém aos partidos que a compõem.
Ao PSD porque lhe permite governar sem sobressaltos, e sem ter que fazer a cada momento acordos parlamentaras quer à esquerda quer à direita ao CDS que apesar da fraca capacidade eleitoral, lhe permitiu ocupar três pastas chave no Governo.
É óbvio quer no PSD existem anti-corpos grandes à presença de Portas no Governo e ainda mais à sua liderança de um partido com o qual o PSD tem um acordo pós eleitoral com incidência governativa.
Mas seja qual for o resultado desta situação nova criada e que até quarta ou quinta-feira deverá ser conhecido, apesar dos timings serem geridos pelo Presidente, há interpretações políticas que devem ser tiradas e conclusões que em nada abonam para o prestígio das instituições e da política.
Quero ainda dizer que esta situação criada, e apesar das boas ou más razões para o convite endereçado a Barroso para presidir à Comissão Europeia, este prestigia Portugal, já que é a primeira vez que um português virá a ocupar um lugar de relevo evidente na cena mundial, depois de José Cutileiro na UEO e de Freitas do Amaral na ONU.
Não que essa presidência ao ser assegurada por um português possa vir a trazer proveitos políticos ou materiais em Portugal, e nem sequer é suposto que um presidente da Comissão Europeia, como a nacionalidade de qualquer comissário, beneficie o país da sua nacionalidade, mas pela visibilidade que um país como o nosso pode vir a ter no seio da nova Europa dos 25.
Mesmo que se considere que esta é uma candidatura de recurso e que agrada aos dois principais blocos da EU, já que os candidatos naturais de cada um desses blocos viu a sua candidatura ser vetada pelo bloco antagónico.
Nem sequer vou discorrer sobre uma atitude que Durão poderia assumir semelhante à do primeiro-ministro luxemburgês que após a sua eleição para o pequeno país recusou liminarmente a hipótese de ser convidado, já que tinha assumido um compromisso como o seu eleitorado, e daí essa recusa.
Portanto a ver vamos, caso Durão aceite, qual o papel que os grandes países da EU e os blocos lhe reservam, para que a sua presidência não seja uma mera continuidade da mediocridade que marcou a de Romano Prodi.
O prestígio dessa presidência também depende do desempenho que Durão venha a ter e da dinâmica que pode imprimir para a continuação da construção europeia, agora recentemente alargada.
As considerações sobre este caso despoletado na passada sexta feira são sobretudo de ordem interna e há já consequências políticas para Barroso, para o seu partido, para a coligação e para o Governo da República, para além de considerações gerais políticas que se podem tirar e que podem ser objecto de muitas interpretações políticas.
1.
Ao aceitar o cargo, como tudo leva a crer, Barroso deixa no PSD a responsabilidade de escolher e propôr um sucessor para assumir o cargo de Primeiro Ministro, e nesse caso terá que ser forçosamente uma personalidade que compatibilize o PSD com a continuidade da actual coligação.
Tratando-se de uma coligação por interesse, é natural que ambos os partidos desejem a sua continuidade, mas para isso a personalidade que vier a assumir o poder terá que ser capaz de a assegurar.
A figura de Santana Lopes parece ser a mais consensual para esse desiderato.
Simplesmente a Santana não são reconhecidas capacidades nem perfil para o cargo, já que a sua prestação nos cargos políticos para os quais tem sido eleito têm deixado muitíssimo a desejar, e a sua prestação à frente da maior autarquia do país tem-se notabilizado por um imobilismo atroz que nem a polémica construção do túnel do Marquês permite disfarçar.
Nada do que foi prometido foi feito ou pelo menos iniciado desde os estranhos projectos relacionados coma reabilitação do Parque Mayer ou do Casino, como as ideias meritórias mas meramente eleitoralistas, como as de devolver a cidade ao jovens, através de construção mais acessível no centro da cidade, continuação do combate à desertificação do centro da cidade, restrições ou reformulação do trânsito na cidade, políticas pró-activas de combate ao insucesso escolar ou ao nível da acção social da Autarquia, uma política cultural autárquica inexistente, etc.
Crê-se que a ser nomeado Primeiro-Ministro, sob proposta do PSD e a ser aceite pelo Presidente Sampaio, se verifique a concretização do famoso Princípio de Peter, a somar ao facto de Santana passar a ter pela frente um resto de legislatura de apenas dois anos, o que não lhe permitirá lançar linhas de governação consequentes.
2.
Barroso e o PSD, tal como o seu parceiro de coligação sempre disseram que Guterres fugiu às responsabilidades após a derrota eleitoral autárquica de Dezembro de 2001, deixando o “menino nos braços” do PSD, que com altíssima missão patriótica foi chamado a governar (os eleitores decerto se esqueceram de chamar o CDS, mas ambos os partidos emendaram rapidamente, esse esquecimento), e encaminhado o país para o progresso económico e social para 2006, e mesmo para 2010, tomando Barroso e os estados maiores dos partidos da coligação como adquirido que a vitória nas legislativas de 2006 estavam antecipadamente ganhas.
Claro que agora com esta mais que previsível ida para Bruxelas fica a dúvida sobre qual a posição do PSD e do CDS perante tão precipitada saída de Barroso do Governo.
Foi fuga perante os resultados de há duas semanas na Europeias?
Foi fuga perante os resultados económicos e sociais em Portugal que tardam e ser positivos?
Foi fuga perante a falta de popularidade governamental e perante a crise social da população e descrédito perante a actual maioria?
3.
Guterres também fora sondado para presidir à Comissão Europeia em 99, mas recusou liminarmente essa hipótese, preferindo o governo de Portugal.
E após a derrota autárquica de Dezembro de 2001, não abandonou o Governo devido a um convite aliciante na cena internacional.
Preferiu antes que em Portugal houvesse uma clarificação política, para, segundo as palavras dele evitar que em Portugal se caísse numa situação pantanosa.
Como se explica agora que os estados maiores dos dois partidos da coligação fujam à possibilidade de eleições, e insistam num sucessor, sem que ao menos os órgãos máximos do PSD se pronunciem sobre a sucessão do líder?
4.
Se é certo que formalmente os eleitores votam em partidos, cada vez mais a pessoalização da política indica que muitos eleitores votam nos líderes, nos cabeças de lista.
No caso de Lisboa, os eleitores preferiram Santana a João Soares, e dado que aí o PSD concorreu só, os eleitores do CDS votaram em Paulo Portas.
Também Carmona Rodrigues e Henrique de Fretas, actuais membros do Governo foram eleitos para a Câmara da capital, mas nada disso parece interessar.
Claro que Portas foi para o Governo, e agora Santana se prepara para lhe ir fazer companhia
E Barroso em Bruxelas está longe do lugar para o qual os eleitores do PSD em 2002 o elegeram e nele confiaram.
Por este andar, um dia estaremos a ser governados pelos suplentes das listas.
5.
Finalmente a curiosa nota do voluntarioso líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia que ontem apareceu nas TV’s, a congratular-se com tão honroso convite para o nosso país:
Leu o papel em que afirmou o respeito que o CDS reserva perante a decisão a ser tomada pelo Presidente Sampaio, que deve ser isenta de pressões, mas acrescenta que o CDS-PP também considera serem de respeitar os resultados eleitorais de 2002.
Se isso não é condicionalismos e pressões de um partido de 7% de eleitorado perante a necessária decisão presidencial, não sei o que será.
Mas do CS-PP há que esperar de tudo, desde o célebre caso do Metro do Terreiro do Paço, em que este partido forçou o PSD a antecipar-se às conclusões da Comissão de Inquérito parlamentar, e culminando na palhaçada do Ministro Valente de Oliveira ter escondido os relatórios do Tribunal na gaveta sem deles ter dado conta à AR.
Como nota final, se se respeitassem os resultados eleitorais de 2002, julgo que o CDS-PP não terá grandes razões para sorrir, já que é altamente duvidoso que um partido de 7% possa ter três ministros no Governo da Nação e dois euro-deputados.
Mas falta ainda saber qual a decisão de Sampaio, perante esta situação.
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* Sei que este não é um tema especificamente relacionado com a política de Defesa Nacional, mas dadas as mais que previsíveis mudanças nas pastas da governação e nomeadamente na Defesa, caso a coligação continue no Governo, julgo que também nessa área poderá haver lugar a alterações nos timings de execução da Lei de Programação Militar, nas opções de aquisições, e mais importante, nas verbas consignadas aos orçamentos dos ramos das FA.
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*Just my 2 cents...*
ELEIÇÕES ANTECIPADAS JÁ!!!!
- se o Governo acha que fez um bom trabalho, nada tem a temer.
- Que eu saiba ainda não voltámos á monarquia, em que o chefe designa o sucessor
- Quem votou no PSD em 2002 votou no D. Barroso para 1º ministro, não no Santana Lopes ou noutro gajo qq!
(portanto, quem não deve não teme!!!!)
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Dando de barato que a Defesa Nacional, não são só questões exclusivamente militares e de reequipamento das Forças Armadas, gostava de responder ao texto de Rui Elias do seguinte modo :
Não me parece que Durão Barroso fosse o «único elo» que permitisse uma boa articulação entre o PSD e o CDS nesta coligação governativa.
Nos bastidores havia Santana Lopes, a quem, aparentemente, não se reconhesse um perfil capaz de assumir o cargo de PM.
Esta nomeação de Durão Barroso para Presidente da Comissão Europeia vem "baralhar" um sem número de dados internos e desde logo, e em primeiro lugar, vem facilitar não apenas a realização de um referendo ao Tratado Europeu, como também vem induzir o «sim» nesse mesmo putativo referendo. Não é pouca coisa.
Mas vai mostrar - quase de certeza absoluta - as crises internas larvares do PSD e do PS.
No primeiro, por causa justamente da coligação à direita e por causa de um sucessor que a assuma e continue (de raíz, só se conhece Santana Lopes...) o que, aparentemente, vai implicar um Congresso Extraordinário, sem esquecer que quem tem a última palavra é o Presidente "de todos os...portugueses".
O segundo, porque tem um secretário-geral há muito contestado interna e externamente, e outros três potenciais candidatos ao cargo para o Congresso de Novembro...
Enfim, se não houver eleições antecipadas (que implicariam uma quase paralisia governativa durante uns bons três meses) e, para a Defesa Nacional, for nomeado um social-democrata da ala esquerda do Partido, por aqui - como aliás já se vai vendo e lendo uma certa apreensão - podem dizer adeus ao RITMO dos reequipamentos militares... é tão certo como uma super-nova induzir um buraco negro.
Cumprimentos.
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Um facto ( muito importante ):
Institucionalmente - ou seja, segundo a constituição - desde que haja uma maioria parlamentar ( ou seja, desde que a coligação PSD-PP se mantenha ) é perfeitamente normal que um novo primeiro ministro seja nomeado por essa maioria sem necessidade de novas eleições.
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Um facto ( muito importante ):
Institucionalmente - ou seja, segundo a constituição - desde que haja uma maioria parlamentar ( ou seja, desde que a coligação PSD-PP se mantenha ) é perfeitamente normal que um novo primeiro ministro seja nomeado por essa maioria sem necessidade de novas eleições.
Isso não é tão linear assim... O PR tem um grau de discricionaridade bastante grande. Por exemplo, o líder do Partido mais votado não é necessariamente o PM - se houver dois partidos que, coligados, tenham mais votos que o partido vencedor, o PR pode perfeitamente formar um Goveno com eles... Agora cabe ao Dr. Sampaio decidir se há condições para formar um Governo estável e legítimo, ou se é preferível avançar para eleições...
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Ricardo:
Uma coisa é o que a Constituição diz, e nisso o Presidente pode ter a última palavra.
Se é certo que formalmente a maioria tem condições constitucionais para continuar por mais 2 anos, também é certo que a situação pantanosa que se criaria com Santana ou outro à frente seria pior que a que Guterres quis evitar em 2001.
Se é certo que deve haver estabilidade governativa e evitar eleições em cada 2 anos, Barroso ao aceitar este cargo terá a responsabilidade política pelo que acontecer, e dados os resultados eleitorais recentes, a continuação da actual maioria no Governo transmitiria a imagem de apego ao poder.
Se constitucionalmente é legítima a continuação, politicamente é negativa para o país e para eles próprios.
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Não vejo que seja assim tão negativa. No momento em que estamos, a situação de precariedade criada pelo hiato até às eleições poderia ser bem mais prejudicial.