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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Chicken_Bone em Novembro 14, 2008, 07:29:18 pm
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Não encontrei um tópico que abrangesse notícias como seguinte, por isso abro este com vista à colocação de notícias, comentários, entre outros sobre Empreendedorismo em PT.
Jovens empresários avançam com Loja do Empreendedor
A Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) vai apostar no conceito de Lojas do Empreendedor. Trata-se, de acordo com a mesma, de um espaço de apoio ao empreendedorismo e que irá exigir um investimento na ordem dos 30 mil euros.
Para já, esta iniciativa vai arrancar em Aveiro, mas a ideia é espalhar-se por todo o País, estando para isso a decorrer contactos com algumas autarquias.
Neste local poderá encontrar «um conjunto de instrumentos de consultoria a actuais e potenciais empresários, bem como a empreendedores por conta de outrem», salienta o organismo liderado por Armindo Monteiro.
«A Loja do Empreendedor consiste num balcão especializado no apoio à criação e desenvolvimento de empresas, designadamente micro e pequenas empresas, ao emprego, à formação e ainda à promoção do empreendedorismo por parte de instituições, como universidades ou ONG, que queiram desenvolver iniciativas de estímulo à actividade empresarial», acrescenta.
http://diario.iol.pt/economia/portugal- ... -4058.html (http://diario.iol.pt/economia/portugal-anje-jovens-empresarios-loja-empreendedor/1013313-4058.html)
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Mil melhores PME de Portugal representam já 12% do PIB naciona
Resultado líquido do conjunto destas empresas é de 481 milhões
As 1.000 melhores Pequenas e Médias Empresas (PME) de Portugal registaram vendas de 19,6 mil milhões de euros em 2007, o que corresponde a 12 por cento do PIB nacional, segundo o estudo realizado para a revista «Exame» pela Informa D&B e Deloitte.
O resultado líquido do conjunto destas empresas é de 481 milhões de euros. O capital próprio situa-se nos 3,7 mil milhões de euros.
A distribuição das PME por região encontra-se agora mais equilibrada face ao ano passado: 37,9% concentram-se em Lisboa e Vale o Tejo (contra 47,5% em 2006), 30% na região Norte (sobe assim de 27,1% em 2006) e 23,7% na Região Centro (contra 18,1% no ano anterior).
Emprego concentra-se mais na região de Lisboa
O emprego concentra-se nas regiões com maior número de empresas, ainda que a região de Lisboa e Vale do Tejo como 35,5% dos empregados esteja abaixo do número de empresas, o que lhe dá primazia em indicadores como a produtividade. Em 2007, as 1000 maiores PME empregavam 77 mil trabalhadores.
O índice de produtividade é mais alto na Madeira. Por seu lado, o Alentejo tem o valor mais baixo.
O endividamento das 1.000 melhores PME é de 70,49%. Alentejo é a região com a percentagem de endividamento mais alta (77,07%) e o Centro com a menor (67,68%).
Sector da alimentação destaca-se no «ranking»
A distribuição alimentar, com 134 empresas, é o sector que possui um maior número no ranking das 1.000 melhores PME. Rouba assim o título ao sector dos serviços, que passa de 122 empresas no ranking de 2006 para 97 no actual. Em queda está também o sector de comércio de veículos automóveis que passa de 103 empresas para 82.
No conjunto de 21 sectores, a região de Lisboa e Vale do Tejo predomina em 14 sectores com valores na ordem dos 40%. Segue-se a região Centro, que predomina em vários sectores como na celulose e papel (75% das empresas), madeira, cortiça e móveis (47,4%). A região Norte domina com igual quota da região de Lisboa e Vale do Tejo na construção (31,7%), distribuição de combustíveis (35,9%) e têxteis (60%).
«Copam-Companhia Portuguesa de Amidos» é a melhor do ano
Com um crescimento nas vendas superior a 15% e lucros de três milhões de euros, a Copam-Companhia Portuguesa de Amidos foi eleita a melhor PME do ano.
Com cerca de 10 hectares de área e mais de 110 empregados, a Copam localiza-se em São João da Talha em Loures e fabrica e comercializa amidos e xaropes de glucose. A produção em regime contínuo, 24 horas por dia e sete dias por semana, destina-se a servir indústrias distintas como a dos refrigerantes, antibióticos, cervejas, papel, confeitaria, cartão canelado, óleos e rações para animais. Foi fundada em 1937.
A maior PME do ano é a Sousa, Antunes & Companhia, com sede na região Norte, do sector do comércio electro-electrónico, com vendas de quase 50 milhões de euros, um crescimento de 36,7% face ao ano anterior.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728 (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1016963&div_id=1728)
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INAUGURADO CENTRO DE INCUBAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA DE SANTO TIRSO
http://www.onoticiasdatrofa.pt/nt/index ... Itemid=411 (http://www.onoticiasdatrofa.pt/nt/index.php?option=com_content&view=article&id=3292:inaugurado-centro-de-incubacao-de-empresas-de-base-tecnologica-de-santo-tirso-&catid=181&Itemid=411)
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Empreendedorismo jovem permanece aquém do desejado
Sobre a Gala do Empreendedor que teve lugar em Ponta Delgada no passado dia 9 de Dezembro:
por Rui Leite Melo
Apesar de participada por muitas centenas de jovens oriundos de diversos estabelecimentos de ensino e de formação profissional, ontem nem todos sabiam o que faziam na Gala do Empreendedor 2008, que teve lugar no Teatro Micaelense.
Alguns admitiam mesmo nem sequer saber o significado da palavra empreendedorismo. Esta realidade acaba por ser uma das motivações para a realização da cerimónia de ontem, surgida no âmbito do Concurso Regional de Empreendedorismo 2008, da responsabilidade da Secretaria Regional da Economia.
Um concurso que de há três anos a esta parte procura estimular junto dos jovens recém formados a iniciativa de criarem a sua própria empresa, ao invés de se limitarem a integrar o mercado de trabalho, cujas ofertas são cada vez mais limitadas. Arnaldo Machado, director regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade expressou isto mesmo no início da cerimónia. Conforme o governante, “o empreendedorismo está ainda numa fase incipiente. O Governo tem desenvolvido diversas medidas a fim de estimular o sentido de risco e de vontade para se criarem negócios através da juventude, tanto que já não há empregos para toda a vida. Cada vez mais, é importante atrair gente para o mundo dos negócios e penso que, a pouco e pouco, cada vez mais essa ideia vai ser conhecida e produzirá frutos em termos de criação de novas empresas”, pelo que considera ser esta “mais uma ocasião entre outras para se falar de empreendedorismo junto dos mais jovens e menos informados”. Apesar da mensagem ainda não ter a difusão que se pretende, a verdade é que têm surgido projectos e ideias bastante válidas, isto a ver pelos premiados deste ano do Concurso Regional de Empreendedorismo.
O vencedor foi um projecto no âmbito do tratamento de células estaminais. “O concurso regional de empreendedorismo tem como principal objectivo atrair os jovens para o mundo dos negócios e fazer com que eles apresentem planos de negócios exequíveis, que respondam a necessidades de mercado, que tenham carácter inovador e que tragam uma mais-valia para a nossa economia”, sintetizou Arnaldo Machado.
Tendo também contado com a presença do director regional da Juventude, a cerimónia relativa à Gala do Empreendedor 2008 contemplou ainda uma palestra sobre empreendedorismo proferida por Francisco Banha, presidente da Federação Portuguesa de Business Angels. Uma intervenção que mais do que apelar, pretendeu passar a mensagem da importância, actualidade e mais-valias sócio-económicas do empreendedorismo, nomeadamente junto dos mais jovens. Alguns considerandos sobre a exequibilidade de um projecto e outras tantas “ dicas” para se alcançar sucesso através de uma ideia e investimento próprio, acabaram por prender a atenção dos muitos potenciais empresários
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Incubadora tecnológica dá os primeiros passos
Incubadora de empresas e de ideias na área das tecnologias, o edifício InovaGaia, no novo parque de S. Félix da Marinha, recebe os primeiros inquilinos dentro de dias. Há mais interessados do que salas disponíveis.
Entre as empresas que irão nascer ou desenvolver-se no novo centro incubador contam-se projectos ligados à construção e reabilitação urbana. E também às tecnologias de comunicação, informação e multimédia; de energia e ambiente; do mar e agro-indústria. Um "cluster" a estabelecer em Gaia, permitindo criar sinergias entre empresas da mesma área e garantir que "o produto final que sai do centro seja extremamente concorrencial", tal como espera Fernando Machado, que gere a incubadora.
Para acolher as empresas, existem 28 salas disponíveis, mas, neste momento, a InovaGaia, criada pela Câmara para gerir o centro, tem em mãos à volta de 40 processos. Algumas estão a desenvolver o seu plano de negócios, outras já se constituíram como empresa, afirmou o responsável, explicando que apenas falta "a electricidade" e um "arruamento exterior" para começarem a estabelecer-se. Só depois, em meados de Março, será feita a inauguração.
A estrutura, investimento de quatro milhões de euros, não está limitada a empreendedores de Gaia. Qualquer pessoa, de qualquer ponto do país, pode pedir para instalar-se. Se for uma nova empresa, será criada ali. "Se já existe e tem até dois anos de vida, tem que mudar a sede fiscal".
Os interessados em fazer parte do centro que não entrem nesta primeira fase terão de esperar que as empresas residentes terminem a sua incubação. "Podem permanecer no máximo durante três anos", adiantou Fernando Machado. Aliás, o objectivo da Câmara é aumentar o número de empresas e a taxa de emprego em Gaia.
Quando chegarem ao centro, os inquilinos terão ao dispor salas "totalmente equipadas", cada uma com dois computadores. "É mesmo chegar, instalar-se e começar a trabalhar", resumiu, entusiasmado, o gestor do centro. Os promotores e empresários terão apoio ao nível dos processos de financiamento, de gestão, acompanhamento jurídico e de secretariado. A contrapartida é uma renda mensal de oito euros por metro quadrado. A sala mais pequena tem 50 metros e fica por 400 euros. "Mais 15 dias", diz Fernando Machado, e "75% do edifício estará preenchido". Em média, cada empresa terá ali três pessoas.
Outra vantagem está na promoção nacional e internacional que podem conseguir. Além disso, pretende-se rentabilizar o auditório, que tem uma divisória acústica que lhe permite ser transformado em duas salas de formação.
Com a inauguração da incubadora, a Câmara conclui a primeira fase do projecto do Parque Tecnológico de S. Félix da Marinha, explicou ao JN Marco António Costa, vice da Autarquia. Simultaneamente, adquiriu 11 hectares de terreno e vai avançar para a expropriação de mais 29. A par dos quatro milhões para o centro de incubação, há um investimento que ronda os 29,4 milhões de euros. "São cerca de 35 milhões de euros para tudo: parque tecnológico e centro de incubação", disse o autarca.
O projecto inclui a construção da VL6, via estruturante que custará 2,5 milhões.
Marco António Costa discorda das percentagens que cabem ao Município e ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Dos mais de 29 milhões do parque, 73% são suportados pelo orçamento municipal e apenas 27% pelo QREN. Números que "deveriam ser invertidos".
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1147417 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila%20Nova%20de%20Gaia&Option=Interior&content_id=1147417)
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Pré-Incubação e Incubação @ UPTEC
Espaço dedicado à apresentação de entrevistas e reportagens sobre as empresas em pré-incubação e em Incubação no UPTEC-Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto
O link já leva logo para a entrevista com uma rapariga engraçada da Tomorrow Options:
http://preincubacao.blogspot.com/2008/1 ... arina.html (http://preincubacao.blogspot.com/2008/12/entrevista-tomorrow-options-catarina.html)
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Se a burocracia que ha no nosso pais fosse razoavel nao havia necessidade destes centros, mas ela sendo como todos sabemos como e so interessa para criar ainda mais borocracia...
Nao passa de mais um "tacho"...
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Aqui em França criaram este ano um novo estatuto super-facil : Auto-entrepreneur (auto-empreendedor) :
- Criaçao e radiaçao muito simples, feito por internet,
- empresa individual sem capital minimo obrigatorio,
- dispensa de inscriçao nos registos de comercio,
- regime fiscal e social identico ao das micro-empresas
Os franceses , que sao dum natural complicado , ja perceberam que é na simplificaçao dos procedimentos que se ganha em aficacia. Seria uma ideia boa para Portugal, acho eu.
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oultimoespiao: há centros de incubação em todo o mundo, inclusive nos EUA. Em vez de andares a perder tempo a conspurcar o tópico do pessoal com balelas e comentários irrelevantes, vai ler um bocado sobre o assunto.
legionario: em Portugal, há algumas iniciativas para acelerar o processo de criação de empresas. Uma delas, chama-se, se não estou em erro "empresas na hora".
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Esta o assunto arrumado entao !
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oultimoespiao: há centros de incubação em todo o mundo, inclusive nos EUA. Em vez de andares a perder tempo a conspurcar o tópico do pessoal com balelas e comentários irrelevantes, vai ler um bocado sobre o assunto.
legionario: em Portugal, há algumas iniciativas para acelerar o processo de criação de empresas. Uma delas, chama-se, se não estou em erro "empresas na hora".
Parece que voce nao sabe o que e portugal!
Voce ja ouviu falar do p i n? (projecto de interesse nacional) devia ser possivel captar investimento estrangeiro e acelarar todo o processo... ja nao serve porque demora em media 3 anos! Agora ja hesiste o p i n + porque o primeiro ja nao tras vantagens! Se o primeiro foi criado para passar por cima da burocracia para que necessidade o segundo? E visto este cenario e sabendo quem governa voce acredita no que escreveu? Nao se esqueca que somos governados por artistas do calibre de "vale azevedo"! Alias o socrates faz o vale azevedo parecer a madre teresa.
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Por favor trata-me por tu. A não ser que sejas brasuca ou "tio".
O que não percebo é qual a relevância dos teus comentários ao que foi escrito atrás. Parece que misturaste "alhos com bugalhos".
Eu coloquei notícias de centros de incubação. Por que motivo começaste a mandar vir com a burocracia e "tachos"?
Um objectivo de um centro não tem algo a haver com "circundar" a burocracia.
Novamente, não entendo porque começaste a falar dos "PIN" já que não está relacionado com o que começámos a discutir.
Embora ache que o PIN esteja ligado a um conceito de empreendedorismo lato, não era ou é minha intenção ser tão abrangente neste tópico para evitar falarmos de política. Algo que já começaste a fazer.
O que pretendo neste tópico é divulgar e comentar sobre os programas de ajudas que visam um possível empreendedor e as PME. Para algo mais "grandioso" do que isto, se não te importas, por favor abre um tópico específico e/ou continuemos a nossa troca de argumentos (tenho todo o prazer em continuar) por mensagem privada.
Já agora, toda a gente fala de política, mas ninguém menciona a falta de investimento por parte dos moderadores em aumentar a participação feminina. Isto está pior do que uma escola de engenharia.
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Belmiro de Azevedo devia voltar para a universidade
O potencial empreendedor no ensino superior está em baixa. "É uma questão cultural" e a investigadora Aurora Teixeira gostaria de ver os empresários nas universidades. Os estudantes elegem Belmiro de Azevedo, seguido por Joe Berardo, Américo Amorim, Pinto Balsemão e Rui Nabeiro
É o "role-model" para os estudantes do ensino superior português, que o colocam muito à frente do homem mais rico de Portugal, Américo Amorim, e até do mais rico do mundo, Bill Gates. Por isso, Belmiro de Azevedo devia voltar para a universidade.
"Não como professor assistente convidado, mas como catedrático, um título compatível com o seu estatuto e reconhecimento", atira Aurora Teixeira, professora da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e investigadora do CEFUP e INESC Porto - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto. E argumenta: "Um professor, por muito bom que seja, não consegue transmitir ao estudante a vivência empresarial. O estudante gosta de perceber não só os êxitos, mas também os fracassos".
A investigadora gostaria de ver Belmiro de Azevedo, António Câmara e João Nabeiro, entre outros, no ensino superior, com um programa, um curso, uma cadeira ou um conjunto de seminários. Mas esta presença teria que ser sistemática e não meramente pontual.
"Muitas vezes temos surpresas boas e estas pessoas até têm disponibilidade. Só devemos pedir às pessoas muito ocupadas, que fazem a academia, que têm que descer do pedestal", atira. Aurora Teixeira fala da "criação de disciplinas bicéfalas, com duas pessoas diferentes, o académico mais de gema e um empresário, fazer a ponte entre as escolas do ensino superior e as empresas, e isso não se faz por decreto", conclui.
Os estudantes do ensino superior, quando confrontados com as palavras empreendedor e empresa, apontam Belmiro de Azevedo (34% das respostas) e a Sonae (32%). Só depois aparecem Bill Gates (13%), Joe Berardo (1,7%), Steve Jobs (1,5%), Américo Amorim (1,4%), Richard Branson (1,3%), Francisco Pinto Balsemão (1,1%) e Rui Nabeiro (1%), entre outros.
Estes números constam do mais recente estudo da investigadora da Faculdade de Economia do Porto - "Percepção dos estudantes do ensino superior português relativamente à criação de novos negócios", que se enquadra num projecto internacional e envolve sete universidades estrangeiras.
O estudo de Aurora Teixeira dá a conhecer uma propensão para o empreendedorismo de baixa intensidade nos estudantes universitários, muito por causa da falta desta ligação efectiva ao meio empresarial e a redes sociais de empreendedores. A investigadora aponta o "bom exemplo da Universidade de Aveiro, em estreita ligação com o centro de investigação da Nokia/Siemens Networks", responde a docente da FEP.
Os resultados do estudo de Aurora Teixeira baseiam-se em 5.863 respostas válidas (1,6% dos estudantes inscritos em instituições de ensino superior). De referir que quase metade das respostas (48,8%) são de concelhos da região Norte.
Mais de um terço querem ser empresários
Mas afinal qual é a atitude dos estudantes portugueses em relação à criação de novos negócios? Intenções há muitas, já que do total de alunos inquiridos 35% afirmaram que tinham intenções de se tornar empresários no final dos estudos.
Empreendedorismo efectivo (criação de um negócio) pode ser encontrado em menos de 10% dos estudantes do ensino superior inquiridos. Mas cerca de 35% vêem-se no futuro próximo como empreendedores, valores idênticos aos da Áustria, mas muito abaixo da realidade nos Estados Unidos.
"Aparentemente, os estudantes do ensino superior português querem muito ser empreendedores, mas não basta querer. Até porque 60% dos inquiridos preferem ser funcionários, pela estabilidade de emprego, de salário e devido ao facto de não implicar tanto risco", diz a investigadora.
O que este estudo vem demonstrar é que a ausência de uma capacidade para arriscar não é tanto resultado de falta de ideias ou de conhecimento para iniciar um negócio, mas é uma questão cultural. "Não é falta de ideias, é mais a aversão ao risco, que pode ser mitigada se tivermos formação e, a partir daqui, o risco controlado", sustenta.
"As escolas do ensino superior formam cada vez mais pessoas para serem trabalhadores por conta de outrem. O nosso ensino é individualista, os estudantes trabalham muito para a nota e não para a aprendizagem. Isto é um discurso que pouca gente admite, mas há esta cultura individual. O empreendedorismo precisa que o nosso eu seja substituído pelos nós, pela equipa", atira a investigadora da FEP.
Falta de financiamento limita apetite empreendedor
Apenas 14% dos estudantes acham que ser funcionário é a opção mais adequada como profissão para o futuro. Mas, para 61,1%, a falta de financiamento é um impedimento ao trabalho por conta própria.
De acordo com os estudantes do ensino superior, as hipóteses de iniciar um novo negócio com sucesso (isto é, que sobrevive mais de cinco anos) são de 50,4%, o que é bastante superior ao valor real verificado a nível global (22%).
Os estudantes inquiridos acreditam que os empreendedores criam a sua primeira empresa por volta dos 30 anos de idade, subestimando, assim, a idade real com que um empreendedor inicia o seu negócio em Portugal (37 anos de idade). Apesar de uma relativamente baixa percentagem (6,4%) dos estudantes ter criado (taxa empreendedora efectiva) ou ter dado passos no sentido de estabelecer uma empresa (5,2%), mais de 70% dos inquiridos sentem-se atraídos pela ideia.
Apesar de a taxa potencial de empreendedorismo entre os estudantes portugueses de ensino superior ser considerável, os dados revelam que eles têm um relativamente baixo conhecimento do processo empresarial. Poucos compreendem o tipo de assuntos com que um empreendedor é confrontado quando leva uma ideia para o mercado, poucos compreendem como se criam planos e conceitos de negócios, quais são as técnicas que ajudam a perceber o que o mercado necessita, ou mesmo como financiar legalmente um novo conceito de negócios.
Conclusão: o interesse dos estudantes pela criação de novas empresas poderia ser melhorado, se as escolas colocassem o aluno em contacto com a rede necessária para iniciar um negócio e se colocassem os alunos empresariais em contacto entre eles
Aurora Teixeira diz que a educação de empreendedorismo em geral e o ensino superior em particular deviam funcionar como um núcleo, colocando diferentes tipos de alunos em contacto uns com os outros e ajudando na criação de pontes entre potenciais empreendedores e organizações privadas de negócios, nomeadamente aquelas que funcionam como organizações de apoio ao empreendimento, tais como incubadoras, investidores providenciais e organismos de direitos de propriedade.
Afinal de contas, do total de inquiridos, 6,4% responderam que haviam criado pelo menos uma empresas e 11,6% alunos afirmaram ter criado ou tomado medidas para estabelecer um novo negócio.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=361874 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=361874)
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Já que o comas anda ocupado e sem poder colocar tantas notícias, aqui vai mais 1 q acho particularmente interessante.
Universidade de CEO
Rede global chega a Portugal
O lugar de "chief executive officer" é solitário. E quando tem dúvidas? Portugal é o primeiro país da União Europeia a receber uma versão local do CEO-Collaborative Forum, rede destinada a promover a internacionalização das PME.
Está a nascer em Portugal uma rede de CEO de pequenas e médias empresas (PME), a primeira extensão nacional do CEO-Collaborative Forum (CEO-CF), programa que reúne quase 100 presidentes executivos de PME da União Europeia (UE). Este braço português, com 16 membros iniciais (ver caixa), conta com o patrocínio da Presidência da República, com o apoio da COTEC e de um consórcio formado pela Universidade Nova de Lisboa e pela consultora de gestão Informa D&B .
"Uma universidade de CEO com casos reais". É assim que Dave Darsch, fundador da rede europeia, descreve o CEO-CF, programa que nasceu em 2005 e conta com quase 100 CEO de 26 países.
Os seus membros realizam três encontros anuais que duram dois dias e meio. As reuniões têm uma componente pedagógica, leccionada por um professor da IESE Business School. Segue-se a exposição de um caso prático por parte de um CEO reconhecido no mercado.
Por fim, cada elemento da rede expõe o seu "member-challenge", o problema que está a enfrentar na empresa que preside. Os restantes membros ouvem, debatem e apontam sugestões. No final, o CEO que expôs o seu problema compromete-se a resolvê-lo até a uma determinada data.
Investimento internacional, parcerias, construção de uma equipa de gestão internacional, estratégia de fusões e aquisições têm sido os temas mais debatidos nos últimos tempos, diz Dave Darsch.
Para o fundador da CEO-CF, a actual crise apresenta várias oportunidades às PME, dada a sua maior flexibilidade e capacidade de inventar e criar mais rapidamente. "A maioria das inovações ocorre durante crise, como aconteceu com a Microsoft", aponta.
Dave Darsch aplaude a extensão do programa para Portugal. "As PME portuguesas já são globais no seu pensamento, pois o mercado nacional é relativamente pequeno. Têm horizontes alargados e alocam o risco em vários mercados geográficos, como Brasil, Espanha, Angola e Europa Central", indica.
A prova, aponta, é a existência de vários CEO de sucesso que já pertencem à rede global. Nomes como Rui Paiva, CEO da WeDo Technologies, Francisco Fonseca, da Anubis Network, Filipe Rodrigues, da Cachapuz, Jorge Brás, da Pathena, Paulo Ramos, da Softlimits e António Murta, da Enabler/Wipro, integram a lista europeia e vão participar na rede portuguesa de CEO, que será lançada em Maio.
A rede portuguesa vai funcionar como uma espécie de trampolim para integrar o grupo a nível global, diz Rui Paiva. "Os membros ficam com uma espécie de currículo escolar que os torna aptos para ingressar na rede europeia caso tenham uma perspectiva internacional de crescimento", explica.
No início do século, Dave Darsch, um americano que vive em Barcelona, apercebeu-se que, ao contrário dos Estados Unidos, na Europa não existia uma cultura de partilha de experiência por parte dos CEO. Convidou, então, cinco pessoas que com ele fundaram a CEO-CF . Cada novo membro captado resulta da referenciação e posterior convite por parte de dois elementos que já integram a rede.
Perfil
Como integrar a rede Cada novo membro deve ser referenciado por dois elementos que já integrem a rede.
Quota anual O montante anual para integrar a rede europeia é de 15 mil euros, valor que não engloba viagens e hotéis. Para integrar grupo nacional, o montante ronda os 12 mil euros.
Membros portugueses
Rui Paiva - WeDo Technologies
António Murta - Enabler/Wipro
Carlos Oliveira - MobiComp
Miguel Monteiro - INTROduxi
Paulo Rosado - OutSystems
Rui Ferreira - Vortal
João Santiago - Bizdirect
Carlos Neves - Digidelta Software
Paulo Ramos - SoftLimits
José Basílio - ISA
José Xavier - Mainroad
Filipe Rodrigues - Cachapuz
Franciso Fonseca - Anubis Networks,
Jorge Brás - Pathena
Purificação Tavares - CGC
Raúl Oliveira - IportalMais
"O lugar de CEO é solitário. É sempre ele que decide.
E quando tem dúvidas? Um CEO não sabe tudo e, normalmente, não pode transmitir isso", comenta Francisco Ferreira, CEO da Anubis Networks, que faz parte da rede global CEO-CF. É nesta rede global que exprime receios e partilha conhecimento com os seus pares.
"Normalmente nunca paramos para pensar. Esta é uma óptima altura de reflexão estratégica", diz. Foi num dos encontros que decidiu mudar a sua estratégia empresarial: em vez de diversificar a actividade, apostou na focalização em dados produtos. Para Rui Paiva, presidente executivo da WeDo Technologies, da Sonaecom, a mais-valia do programa é o foco que coloca no CEO. "Conhecemo-nos todos e temos trabalhado em rede para promover o crescimento global", aponta. António Murta, vice-presidente de "retail services" da Wipro diz: "Era membro da CEO-CF Global antes de vender a Enabler à Wipro. Foi muito interessante a troca de experiências com os outros CEO. Por exemplo, a possibilidade de discutir com outras pessoas muito experientes, as fórmulas de entrada em diferentes mercados e o seu risco associado, acrescentou definitivamente valor".
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=361934 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=361934)
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Relatório "Empreendorismo e Inovação nas PME'S em Portugal: a Rede PME
Inovação COTEC"
http://mrc.iscte.pt/downloads/cotec_lini_mrc.pdf (http://mrc.iscte.pt/downloads/cotec_lini_mrc.pdf)
"
Índice
1 - Introdução.............................................................................................................................. 2
2 – COTEC Portugal: O programa Rede de PME’s Inovadoras .............................................. 4
2.1 – A Iniciativa da Rede PME Inovação..................................................................................... 5
3 – O empreendedor e o empreendorismo nas empresas pertencestes à Rede PME
Inovação COTEC. ........................................................................................................................ 6
3.1 – Perfil do empreendedor: Quem são os empreendedores da rede PME Inovação COTEC?
...................................................................................................................................................... 6
3.2 – A cultura empreendedora: O que determina o sucesso na criação da empresa?............. 11
3.3 – Perfil dos empreendedores que pensam criar uma nova empresa ................................... 16
3.4 – Sumário Executivo – O Empreendedor e a Cultura Empreendedora da Rede PME
Inovação COTEC ........................................................................................................................ 24
4 – Caracterização das empresas inseridas no programa da Rede PME Inovação COTEC
.................................................................................................................................................... 25
4.1 – Perfil da empresa pertencentes à Rede PME Inovação COTEC ...................................... 26
4.2 – Instrumentos de financiamento e efeitos sobre as empresas............................................ 32
4.3 – Ambiente competitivo e mercado de referência................................................................. 35
4.4 – Organização das empresas ............................................................................................... 40
4.5 – Localização das Empresas ................................................................................................ 42
4.6 – Orientações estratégicas.................................................................................................... 44
4.7 – O uso da Internet e a comercialização electrónica ............................................................ 48
4.8 – Sumário Executivo – Caracterização das empresas integradas na Rede PME Inovação
COTEC....................................................................................................................................... 52
5 – Análise do ambiente inovador e benefícios da integração à Rede PME Inovação
COTEC. ...................................................................................................................................... 56
5.1 – Dinamismo inovador e uso das TIC................................................................................... 56
5.2 – Benefícios de pertencer à Rede PME’s COTEC................................................................ 63
5.3 – Sumário Executivo – Análise do ambiente inovador e benefícios da integração à Rede
PME Inovação COTEC ............................................................................................................... 69
6 - Propostas de Desenvolvimento ......................................................................................... 71
7 – Anexos................................................................................................................................. 72
7.1 – Caso Catalão - O contexto inovador das empresas integradas na entidade Barcelona
Activa.......................................................................................................................................... 72
7.2 – Empresas integradas na Rede PME Inovação COTEC ................................................... 75
7.3 – Questionário das perguntas enviado às empresas da COTEC)........................................ 83
8 – Table of Contents ................................................................................................................ 96"
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Parques de Portugal quer qualificar parques empresariais
Associados têm uma quota fixa de 1500 euros anuaisA associação Parques de Portugal vai ser constituída em Maio com a missão de elevar a qualidade das infra-estruturas de acolhimento empresarial, disse à Lusa Nuno Nascimento, um dos promotores da Parques de Portugal.
«Valoriza-se muito o preço do metro quadrado e pouco o serviço oferecido às empresas pelas infra-estruturas de acolhimento empresarial», realçou Nuno Nascimento, director-geral da WinCentro Agência de Desenvolvimento Regional.
Por isso mesmo, o objectivo da nova associação é «promover a graduação e certificação» de parques tecnológicos, incubadoras, parques industriais, áreas de localização empresarial, centros logísticos e associações empresariais.
A nova associação privada sem fins lucrativos pretende ser a representante das estruturas de acolhimento empresarial, responsabilizando-se pela promoção institucional nacional e internacionalmente dos seus associados. A Parques de Portugal quer chamar a si função de interlocutor junto do governo e autoridades, fundos comunitários e outras fontes de financiamento.
A Parques de Portugal também se propõe a direccionar os associados para as receitas extraordinárias e financiamentos públicos, privados ou comunitários.
Os associados têm uma quota fixa de 1500 euros anuais para a cobertura dos custos de funcionamento.
A Parques de Portugal tem nove promotores: Augusto Mateus & Associados; Agência para a Promoção do Investimento nos Açores; Portus Park Rede de Parques de Ciência, Tecnologia e Incubadoras; Quimiparque Parques Empresariais; Serra Lopes, Cortes Martins & Associados; Sociedade do Parque Industrial de Vendas Novas; Tecparques Associação Portuguesa de Parques de Ciência e Tecnologia; Win Centro Agência de Desenvolvimento Regional e a WRC Agência de Desenvolvimento Regional.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728 (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1056556&div_id=1728)
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Município vai ter Parque da Ciência
O presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves, anunciou que a autarquia já iniciou o processo de revisão do Plano Director Municipal para acolher o Parque de Ciência e Inovação da Universidade de Aveiro.
Ribau Esteves disse, na sessão solene do feriado municipal de Ílhavo, que aquela estrutura é uma "das muitas frentes" em que o seu executivo está a trabalhar "pela capacidade de ter futuro".
O Parque da Ciência e Inovação, num processo liderado pela Universidade de Aveiro, ficará instalado na zona da Coutada, Ílhavo, devendo vir a ocupar uma área de 30 hectares, tendo a Câmara de Ílhavo aprovado na última reunião uma proposta de alteração do PDM, com esse objectivo.
O Parque visa reforçar as empresas da região no acesso à Ciência e Tecnologia, apoiando as respectivas estratégias de competitividade e desenvolvimento de negócios e irá procurar atrair empresas de dimensão internacional que, mediante parcerias com empresas nacionais, lhes permita aceder a novos mercados, segundo a agência Lusa.
Além de reforçar as relações entre as empresas, a Universidade e o poder local, o Parque da Ciência e Inovação deverá ser um instrumento de execução de prioridades nacionais em que a Universidade de Aveiro é parceira, nomeadamente através dos pólos de competitividade das Tecnologias da Informação, Comunicação e Electrónica, da competitividade na Energia, da competitividade agro-industrial, bem como dos "clusters" do Habitat, do Conhecimento, e da Economia do Mar.
O autarca ilhavense anunciou ainda que nos próximos dois meses serão iniciadas cinco obras do parque escolar do município financiadas por fundos comunitários. Até ao final do primeiro semestre será dado inicio à obra da primeira fase da Via de Cintura Nascente a Ílhavo e que se encontra em concurso público a requalificação a EN 109. "As velhas lutas por num novo tribunal e um novo quartel da GNR em Ílhavo terão decisões importantes nas próximas semanas", disse Ribau Esteves. Na sessão falaram ainda José Loureiro (PCP), Francisco Grangeio (PS) e Flor Agostinho (PSD). O CDS-PP não esteve presente.
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1200533 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=%CDlhavo&Option=Interior&content_id=1200533)
O nome (ou pseudónimo) do gajo q escreveu o artigo 'tá fixe, Jesus Zing.
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Semana de Promoção da Inovação e Empreendedorismo da Universidade do Porto
A SPIE UP 09 vai decorrer nos dias 14, 15 e 16 de Maio.
A SPIE UP (Semana de Promoção da Inovação e Empreendedorismo da Universidade do Porto) é um evento internacional que cultiva a atitude empreendedora e inovadora. Pretende espicaçar, provocar, num fórum de discussão informada e partilha. Nasceu no coração da U. Porto, mas é vocacionada para ultrapassar as respectivas fronteiras; para juntar a academia e a sociedade civil. No ano passado, 18 oradores e 2000 participantes marcaram o sucesso inaugural deste evento dinamizado pelo CEdUP – Clube de Empreendedorismo da Universidade do Porto.
Distingue-o de outros eventos, uma perspectiva de multidimensionalidade sobre os fenómenos de empreendedorismo e inovação (o empreendedorismo social, a inovação organizacional, o empreendedorismo por conta de outrem, para citar alguns exemplos); numa lógica que vai além dos números sem que os esqueça.
Durante 3 dias, as master class formarão um grupo pequeno de pessoas numa área critica da actividade empreendedora e inovadora; os business panel apresentarão casos de sucesso de empresas nos mais diversos ramos, dando voz aos seus fundadores e dirigentes; por fim, as grandes conferências serão o momento de debate por excelência, onde personalidades notáveis desfiarão grandes temas sociais e dos negócios. Tudo isto suportado por eventos de networking que continuarão a fazer da SPIE UP uma comunidade. Uma comunidade de gente que quer fazer acontecer.
Mais informações e inscrições em www.spie.up.pt (http://www.spie.up.pt)
Oradores:
Belmiro de Azevedo | Sonae
Henrique Neto | Iberomoldes
João Picoito | Nokia Siemens Networking
Carlos Oliveira | Mobicomp
Nuno Azevedo | Casa da Música
Daniel Cardoso | Quorum Ballet
José Pinto dos Santos | Insead/MIT (USA)
Simon Dolan | ESAD business school (ESP)
Rebeca Hwang | Younoodle.com (USA)
Alberto Nardelli | Unltdworld.com (UK)
ó André olha a MP, "PM em inglês"
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Business Angels de todo o Mundo unem-se para lançar a World Business Angels Association
Business Angels de todo o Mundo unem-se para lançar a
World Business Angels Association
FNABA promoveu o primeiro encontro de líderes em Portugal e integra agora o núcleo fundador da nova associação
É anunciada hoje a criação da World Business Angels Association (WBAA) – Associação Mundial de Business Angels por ocasião do International Network for SME Forum que está a decorrer no Dubai (EAU).
A criação da WBAA surge ano e meio após a realização no Estoril, por convite da Comissão Europeia e do Governo Português e sob organização da FNABA, do primeiro encontro entre líderes de associações de Business Angels de cinco continentes que visava a criação de uma plataforma global que permitisse a promoção da importância da actividade dos Business Angels como agentes essenciais para o apoio ao desenvolvimento de projectos em fases emergentes.
A WBAA é agora uma realidade e tem por ambição promover um ambiente favorável à actividade dos Business Angels a nível internacional. Como reconhecimento pelo envolvimento da FNABA enquanto elemento dinamizador da cimeira pré-associação, é atribuída a esta organização a condição de Membro Honorário.
Segundo Francisco Banha, Presidente da FNABA, “encontramo-nos na era da comunicação e é esse o objectivo máximo desta nova associação mundial: facilitar uma plataforma de comunicação global que nos permita enquanto Business Angels, desenvolver iniciativas que contribuam para que, juntos derrubemos os obstáculos que impedem uma maior proliferação de Business Angels enquanto agentes mobilizadores de mudança.”
Ainda de acordo com Francisco Banha, o principal obstáculo à actividade em Portugal reside num “conjunto de mecanismos fiscais não orientados para os investimentos individuais realizados por Business Angels que teriam claros reflexos no desenvolvimento das PME’s nacionais e na criação de emprego e no aumento da receita pública.”
Francisco Banha recorda ainda o apoio inicial dado em 2007 pelo “IAPMEI, InovCapital, SPGM, DNA Cascais e Gesventure, sem o qual não teria sido possível realizar a primeira cimeira de onde saiu um acordo de entendimento para a criação de uma organização mundial”.
São objectivos da recém-criada associação mundial:
- Promover a profissionalização dos Business Angels através da criação de grupos e associações de Business Angels;
- Identificar e difundir boas práticas a nível internacional;
- Identificar sucessos globais apoiados por Business Angels;
- Apoiar o empreendedorismo em todo o mundo;
- Aumentar o conhecimento sobre a actividade dos Business Angels;
- Coordenar investigação a desenvolver sobre Business Angels;
- Normalizar internacionalmente a terminologia associada aos investimentos realizados por Business Angels.
O que é a WBAA:
- Uma plataforma de partilha de informação sobre o desenvolvimento da actividade dos Business Angels por todo o mundo;
- Um ponto de entrada para que investidores e empreendedores encontrem associações de Business Angels na sua região geográfica;
- Uma ferramenta educativa que permita disseminar informação sobre a actividade dos Business Angels para intermediários e decisores políticos;
- Uma solução para um ecossistema interligado que apoie todas as partes envolvidas além-fronteiras.
A WBAA realizará as seguintes actividades:
- Organização de um evento annual. A primeira WBAA Global Conference terá lugar em finais de 2009 na Ásia;
- Coordenação de informação à escala global para facilitar o trabalho desenvolvido no âmbito do desenvolvimento da actividade;
- Manutenção de um website (www.wbaa.biz (http://www.wbaa.biz)) que funcionará como um repositório internacional de ferramentas, boas práticas, investigação e eventos nacionais/ internacionais;
- Providenciar um fluxo de informação regular sobre os últimos desenvolvimentos nas comunidades de Business Angels de todo o mundo.
Constituem a WBAA os seguintes membros:
- ACA, Angel Capital Association, USA
- BBAA, British Business Angels Association, UK
- CBAR, Center for Business Angel Research, China
- IAN, Indian Angel Network, India
- ESBAN, Red Espanola de Business Angels, Spain
- AAAI, Australian Angels Investors Association, Australia
- Southern Angels, Chile
- IBAN, Italian Business Angels Association, Italy
- ABAN - Arab Business Angels Network, United Arab Emirates
- France Angels, France
Membros Honorários:
- FNABA, Federação Nacional de Associações de Business Angels, Portugal
- EBAN, European Trade Association for Business Angels and Early Stage Investors
Para mais informações sobre a WBAA consulte o website www.wbaa.biz (http://www.wbaa.biz) ou contacte a FNABA.
http://gesbanha.blogs.sapo.pt/374035.html (http://gesbanha.blogs.sapo.pt/374035.html)
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"Erasmus para Jovens Empreendedores" - novo programa de intercâmbio de empreendedores a nível Europeu
O programa “Erasmus para Jovens Empreendedores” (http://www.erasmus-entrepreneurs.eu/ (http://www.erasmus-entrepreneurs.eu/)), tem como objectivo o intercâmbio entre empreendedores Europeus (novos empreendedores acolhidos por empreendedores já estabelecidos-PME’s).
A quem se dirige o programa?
1) Novos Empreendedores (empreendedores com Plano de negócios e/ou start-ups com menos três anos) e,
2) Empreendedores Experientes (PME’s já estabelecidas há mais de 3 anos).
Como funciona o programa?
A correspondência entre Novos Empreendedores e Empresas de acolhimento é determinada com o auxílio de mais de 100 organizações intermediárias (OIs) competentes em suporte de negócios, cobrindo a maioria dos países europeus. Os empreendedores novos e experientes interessados em participar no programa devem fazer a candidatura através da página Web - www.eramus-entrepreneurs.eu (http://www.eramus-entrepreneurs.eu) e estabelecer contacto com a Organização Intermediária da sua escolha.
A INOVA+ SA, assume-se como uma organizações intermediaria (OI’s) em Portugal, com responsabilidades e funções de suporte aos Novos Empreendedores no processo candidatura/matching com os Empreendedores Experientes de acolhimento e, ao abrigo do programa, suportando as despesas de mobilidade (deslocações e estadias no pais de destino).
Para mais informação detalhada sobre o funcionamento, os beneficiários, e outros aspectos relevantes poderá consultar programa “Erasmus para Jovens Empreendedores,” e o “User Guide”.
Para iniciar o processo de candidatura, como novo empreendedor ou empreendedor experiente (PME’s), agradece-se o contacto com:
Inovamais: Serviços de Consultadoria em Inovação Tecnológica SA
Rua Dr. Afonso Cordeiro, 877,Sala 201 Tel: + 351 22 939 63 50
4450-007 Matosinhos
Tel: + 351 22 939 63 50
Website: www.inovamais.pt (http://www.inovamais.pt)
http://www.redeidt.com/pt/public/inform ... l-europeu/ (http://www.redeidt.com/pt/public/informacao/Noticias/erasmus-para-jovens-empreendedores-novo-programa-de-intercambio-de-empreendedores-a-nivel-europeu/)
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Tecnologia: Cidade inteligente 'Planit Valley' vai ser construida em Paredes até 2013
Porto, 01 Jun (Lusa) - O concelho de Paredes vai acolher uma cidade tecnológica, denominada Planit Valley, que até 2013 pretende recrutar 12 mil parceiros entre empresas líderes de mercado e gerar "dezenas de milhar" de postos de trabalho.
Porto, 01 Jun (Lusa) - O concelho de Paredes vai acolher uma cidade tecnológica, denominada Planit Valley, que até 2013 pretende recrutar 12 mil parceiros entre empresas líderes de mercado e gerar "dezenas de milhar" de postos de trabalho.
A garantia foi hoje dada por Steve Lewis, presidente da empresa Living Planit, que vai gerir a Planit Valley, em declarações ao site Ciência Hoje e à Lusa.
Para já apenas se sabe que a Cisco Systems vai ser parceira no projecto mas mais nomes serão conhecidos, quinta-feira, durante a World Investment Conference em La Boule, França.
A nova cidade inteligente, que vai ocupar uma área de 17 quilómetros quadrados, pretende ser um "laboratório vivo à escala urbana", no qual serão implementadas, de forma sustentável, "tecnologias que melhoram a qualidade de vida", referiu Lewis.
A Planit Valley terá "edifícios inteligentes, soluções avançadas de mobilidade, transportes e comunicações", salientou.
Além de espaços dedicados à investigação e desenvolvimento, na Planit Valley vão nascer também espaços de retalho, hotéis, centros de conferência, uma pista de testes, um centro de entretenimento e habitação.
Ao governo português os responsáveis da Living Planit não pediram qualquer tipo de investimento que, segundo Steve Lewis, rondará "muitos biliões de euros".
A quantia está, segundo o responsável, a ser angariada em mercados de capitais e instituições bancárias.
As razões que levaram à escolha de Portugal para a instalação desta cidade sustentável prendem-se não só com as políticas nacionais sobre o ambiente, mas também com o apoio que a Living Planit encontrou junto do autarca de Paredes Celso Ferreira, da CCDR-N e da agência de investimento AICEP.
A construção da nova cidade deverá começar este ano, apesar da crise económica mundial.
Porém, o presidente da Living Planit está convencido que "a crise cria oportunidades" e que, em termos de mercado, a altura é "perfeita".
Na construção serão aplicadas "novas e avançadas técnicas para reduzir o impacto da infraestrutura no ambiente".
LYL.
Lusa/fim
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/518134 (http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/518134)
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Quem quiser falar com o Steve Lewis pode fazê-lo em
http://www.skyscrapercity.com/showthrea ... 924&page=8 (http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=878924&page=8)
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Vamos lá minhotos!
Vima Angels e o Spinpark do Avepark
Artigo de Carlos Remísio, Presidente da Vima Angels, Associação de Business Angels de Guimarães.
Em 15 de Junho de 2007 é apresentado o Clube de Busines Angels de Guimarães " Vima Angels". Este Clube surge no contexto do Avepark - Parque de Ciência e Tecnologia SA, cuja missão é o empreendedorismo tecnológico no intuito de alcançar um desígnio regional, o de criação de postos de trabalho altamente qualificados. É pois imprescindível que esta estrutura seja assumida pelo protagonista regional, a Câmara Municipal de Guimarães, e tenha como parceiro privilegiado a entidade científica local, a Universidade do Minho. Desde logo se configurou a grande vontade de cooperação da Universidade do Minho, quando esta decidiu localizar no Avepark a sua incubadora de base tecnologia, Spinpark. Ê conhecida a excelência desta Instituição Cientifica, Universidade do Minho, e sua atenção à transferência de tecnologia e registo de patentes adoptando modelos e estruturas de suporte na promoção do empreendedorismo tecnológico como base de uma inovação disruptiva. O desenhar de uma região mais competitiva e próxima da sociedade do conhecimento torna-se assim uma realidade com a congregação de vontades num projecto comum, o Parque de Ciência e Tecnologia Avepark.
Se por um lado as infra-estruturas de apoio estão criadas é ainda necessário dar resposta a necessidades financeiras de startups e ideias de negócio à procura de provas de conceito, com grau de risco elevado. Porventura as necessidades financeiras/projecto não serão significativas é no entanto necessária a existência de uma carteira de potenciais negócios que potencie o balanço do investimento. Neste contexto e pela sua própria definição, os Business Angels assumem um papel importante nesta fase embrionária do ciclo de vida de um negócio aliando características que lhes são intrínsecas: diversificação do negócio; cross-selling; mais-valias no retorno do investimento, networking, apoio de proximidade à gestão.
Há no entanto dificuldades dos dois lados, empreendedores e financiadores, que poderão constituir-se como um obstáculo à alavancagem do negócio. É neste ponto que os interlocutores das incubadoras têm um papel decisivo no approach a estes dois universos, permitindo uma leitura equilibrada, uma base ampla de selecção de projectos e uma triagem na análise do negócio a ser apresentado.
Este trabalho que foi desenhado pela Spinpark, incubadora de base tecnológica da UM, tem-nos permitido seleccionar ideias de negócios e apoiar os seus planos de negócios, normas fundamentais de selecção e apresentação, factores primordiais de sucesso para o capital semente.
A Vima Angels aderiu ainda á plataforma FINICIA o que lhe tem permitido analisar e participar na decisão das ideias apresentadas e candidatas ao seu plano de negócio, colocando o Clube numa situação privilegiada no acesso a esta plataforma de ideias. Estamos assim em crer que o dinamismo do empreendedorismo que a UM vem desenvolvendo e as infra-estruturas já existentes no próprio Avepark constituir-se-ão como suportes fundamentais ao aparecimento de novos produtos de alto valor acrescentado, contribuindo para uma região mais moderna e competitiva.
http://gesbanha.blogs.sapo.pt/408326.html (http://gesbanha.blogs.sapo.pt/408326.html)
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Pequenos empréstimos para grandes negócios
00h30m
ALEXANDRA FIGUEIRA
Se a ideia é boa mas não se arranja dinheiro, o microcrédito pode ser um primeiro passo.
Tem que estar desempregado, ou em vias disso, não ter condições para pedir dinheiro ao banco, nem ter tido problemas com a Banca, estar rodeado de pessoas que o ajudem nos maus momentos e querer mesmo trabalhar por sua conta e risco.
Nos últimos dez anos, mais de um milhar e meio de pessoas nestas condições contactou a Associação Nacional do Direito ao Crédito (ANDC) e viu apoiada a sua ideia para trabalhar por conta própria. O termo oficial é microcrédito e já teve direito a um Prémio Nobel da Paz. Na prática, são pequenos empréstimos para grandes ideias, que, muitas vezes, são simplesmente o que a pessoa melhor sabe fazer.
Faz este mês uma década, a associação assinou o primeiro contrato de financiamento. Os contactos começaram no Porto, mas rapidamente Lisboa se impôs como a cidade onde mais as pessoas excluídas aderiram a empréstimos pequenos (até sete mil euros no arranque) e ao apoio da associação, conta José Centeio, secretário-geral da associação.
Não é para dar lucro, mas também não apoia projectos que acredita estarem votados ao fracasso. Por isso, dos seis mil contactos recebido no ano passado, e dos mil que chegaram a dar alguns passos, só 254 resultaram num contrato de financiamento. "Isto não é caridade, não podemos ter a pretensão de fazer tudo e ajudar todos", justifica José Centeio.
Uma boa ideia não chega para que o negócio siga adiante. Se o candidato a empresário é casado, por exemplo, e a cara-metade não acreditar no projecto, dificilmente será aprovado. "Já recusámos boas ideias por causa do ambiente em torno da pessoa", diz. A triagem feita a candidatos e ideias é só o início do processo. Depois, a associação ajuda na burocracia, fala de marketing e vantagens competitivas, "mas em português que toda a gente entenda", e vai acompanhando todas as semanas, para saber como corre.
O acompanhamento é uma das razões pelas quais a larga maioria dos negócios acaba por vingar. Só uma em cada dez falha, muito menos do que a média das restantes empresas (um terço fecha ao fim de um ano).
Quase todos os que passaram pelo microcrédito recomendam-no, de acordo com um estudo sobre microcrédito em Portugal feito pelo professor da Católica Américo Mendes. Até as pessoas a quem o negócio correu mal. "O drama não é recusar um projecto, é o depois", admite José Centeio. Quem se lança por conta própria também o faz por sua conta e risco. Um empresário (ainda que micro) não recebe subsídio de desemprego, se a empresa fechar.
José Centeio e Américo Mendes concordam que deviam ter um estatuto próprio. Por exemplo, que os primeiros meses fossem de formação para que a pessoa não perdesse o subsídio de desemprego, se o negócio falhar. "Não podemos falar de combate à exclusão social e depois tratar as pessoas como se fossem incluídas", pensa Américo Mendes.
1. Quem pode concorrer?
Desempregados, ou com um emprego precário, sem acesso a empréstimo bancário normal. Não pode ter tido problemas com a Banca e tem que encontrar fiador para 20% do crédito.
2. Quanto se pode pedir?
Numa primeira fase, sete mil euros. Poderá subir até aos 10 mil, mas só quando a empresa já está a funcionar e é necessário reforçar o investimento inicial.
3. Quais as condições?
O juro cobrado é a Euribor a 3 meses mais um "spread". A CGD cobra 2%, além da Euribor, e permite pagar em 36 meses. O Millennium também cobra mais 2%, mas dá 48 meses para saldar a dívida. O BES exige mais 3% e permite o reembolso em 48 meses.
5. A Banca também tem?
O Millennium é o único a ter a sua própria proposta, além do acordo com a associação. Empresta até 17.500 euros por 48 meses, mas não diz quanto cobra de juros.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1295261 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1295261)
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Nao sabia onde colocar esta noticia sobre uma empresa espectacular.
Cavaco Silva visita empresa onde deficientes são maioria
Patrão paraplégico tem 62% dos trabalhadores com deficiência nos quadros da fábrica
00h07m
MARTA NEVES
foto josé mota/JN
Cavaco Silva visita empresa onde deficientes são maioria
Aristides Santos, com a mulher e o pai - os três portadores de deficiência - começou, em 1995, a vender porta-chaves. Actualmente é dono de uma fábrica onde emprega 22 deficientes. Cavaco Silva homenageia-o hoje, sexta-feira.
O lema de vida de Aristides Santos - "querer é poder" - está espelhado em cada canto da Deficiprodut, empresa que criou, em 1998, em Maceda, Ovar, depois de se ter lançado no sector da marroquinaria, três anos antes, com a simples venda de porta-chaves.
"Bendita poliomielite", solta o empresário, ao JN, de sorriso aberto, sobre a doença que o "atacou" aos três meses, deixando-o paraplégico. Mas também "mais sensível para o mundo das diferenças" (ler texto ao lado).
De tal forma que, actualmente, dá emprego a 39 funcionários, 24 dos quais com as mais variadas deficiências. O sonho maior de "criar uma empresa em que os protagonistas fossem cidadãos portadores de deficiência com dificuldades de inserção social" concretizou-se. Aristides é, por isso, "um homem feliz!".
A empresa da Aristides será uma das instituições a ser visitada por Cavaco Silva, hoje, no primeiro dia do Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras, que levará a comitiva presidencial a Ovar, Santa Maria da Feira, Espinho e S. João da Madeira.
À chegada à Deficiprodut, Carla Dias, 37 anos, é o primeiro rosto a sorrir. E o da diferença. Foi-lhe amputado o antebraço esquerdo quando tinha apenas nove meses. "Foi um acidente com um candeeiro a petróleo", conta Carla, sem ressentimentos. Afinal, a deficiência não foi impedimento para rumar do Algarve até ao Norte e tirar a Licenciatura de Marketing. Na Deficiprodut trabalha na direcção comercial. "Dentro desta empresa acabamos por vestir a camisola daquilo que nós próprios já somos. No entanto, ninguém é tratado como coitadinho", disse Carla. Ainda assim, a funcionária lamenta "não poder seguir o sonho de ser enfermeira". "Nem me deixam tirar o curso", desabafa.
Ao descer até à fábrica voltam a multiplicar-se sorrisos. Anabela Valente, 33 anos, surda, não tem dúvidas que na fábrica "todos se tratam como família". José Carlos Ferreira, 48 anos, que sofreu poliomielite aos 14 meses,afirma que, mesmo de muletas "caminha faça chuva ou sol" durante meia-hora para todos os dias apanhar boleia para o trabalho. "Andava a pedir nas ruas da amargura, quando surgiu esta oportunidade de trabalho. Graças a isso, hoje tenho uma casa", conta, orgulhoso.
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1425415 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Ovar&Option=Interior&content_id=1425415)
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Balanço positivo da parceria com o MIT
00h30m
ISABEL TEIXEIRA DA MOTA
A parceria entre universidades portuguesas e o Massachussetts Institute of Technology (MIT) foi elogiada pela representante norte-americana que, de visita a Lisboa, defendeu a sua continuação e aprofundamento.
Susan Hockfield sublinhou, ontem, que o programa de parcerias com Portugal se "revelou mais promissor do que esperávamos". As áreas que Portugal está a trabalhar - cidades sustentáveis, medicina regenerativa e o transporte eléctrico - "são de grande interesse para o MIT", disse a presidente do Instituto, no final de um encontro com o primeiro-ministro, em S. Bento.
Aos jornalistas, Susan Hockfield revelou que parte da aposta será na redução de custos da medicina: "Vamos trabalhar arduamente para desenvolver as tecnologias para que os cuidados médicos estejam mais acessíveis para mais gente, sejam mais eficientes e também mais baratos. As células estaminais são uma das muito importantes tecnologias do futuro", exemplificou.
Na sequência dos primeiros três anos de experiência, a também professora de neurociências no MIT exprimiu o desejo de que a cooperação "se aprofunde". Como Portugal tem "ambições e valores semelhantes" ao MIT, a colaboração que foi feita continuará, sublinhou.
A presidente do MIT adiantou ainda que "antes do início desta parceria, foi feita uma análise profunda de seis meses à situação portuguesa e ao que seria pedido e quais os ganhos para o MIT e percebeu-se que seria uma colaboração maravilhosa".
De igual modo, o ministro da Ciência, Mariano Gago, fez um balanço positivo da cooperação dos últimos três anos, garantindo que ela "cumpriu muitas das metas propostas inicialmente".
O MIT Portugal e a casa-mãe nos Estados Unidos, em Massachussetts, vão apostar em projectos na área das cidades sustentáveis, na Medicina Regenerativa e nos sistemas sustentáveis de energia. O programa começou com uma "fase de consolidação de parcerias" que "deu frutos e atraiu mais de 350 alunos para programas de doutoramento e mestrado executivo".
Susan Hockfield é a 16ª presidente do MIT e a primeira mulher no cargo. E também professora de Neurociências no Instituto e captou o compromisso da comunidade do MIT para os desafios em torno da energia do ambiente e da sustentabilidade.
Ontem recebeu o doutoramento Honoris Causa na Academia de Ciências de Lisboa, por três universidades portuguesas (Universidade do Porto, Universidade Técnica de Lisboa e Universidade Nova de Lisboa).
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1430595 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1430595)
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Futuros empresários recrutados por "olheiro"
Projectos na incubadora de empresas de S. Félix da Marinha foram "caçados" nas escolas
A incubadora de empresas InovaGaia, em São Félix da Marinha, está praticamente lotada, mas os seus responsáveis continuam a recrutar jovens potenciais empresários em universidades, colégios e até escolas secundárias.
foto Lisa Soares/JN
Futuros empresários recrutados por "olheiro"
António Castro, da empresa Solíndigos, dedicada às energias renováveis.
Inaugurada há menos de dois meses, a InovaGaia, inserida no Parque de Ciência e Tecnologia de S. Félix da Marinha, em Gaia, está bem perto de esgotar a lotação. Ali trabalham já cerca de 100 pessoas, na sua grande maioria jovens, muitos deles acabados de sair da universidade. Uns chegaram ali com uma mera ideia de empresa, outros já com um projecto, mas falta de meios para avançar. Outros foram pura e simplesmente recrutados.
Foi o caso de Pedro Silva e Pedro Rodrigues, sócios da CreativeBitBox, uma empresa dedicada à transformação de qualquer superfície, seja ela uma mesa, uma parede, um pedaço de chão ou uma montra, numa superfície totalmente interactiva, sem necessidade de sensores, algo que até há muito pouco tempo só era visto em filmes de ficção científica.
Os dois jovens, o primeiro de Braga e o segundo de Beja, foram os vencedores do prémio Jovem Empreendedor 2008 atribuído pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). E foi logo na cerimónia de entrega do prémio que os dois jovens foram "caçados" por Fernando Machado, director-geral da InovaGaia, qual "olheiro" do mundo empresarial.
E tal como nos clubes de futebol, o trabalho dos "olheiros" não se esgota, também o de Fernando Machado continua. É que os actuais "locatários" da incubadora têm apenas três anos para crescer e depois bater asas e há por isso que encontrar novos. Seja levando a cabo seminários, juntamente com o próprio presidente da InovaGaia, Álvaro Santos, seja em acções de promoção no ensino superior e até mesmo em colégios e escolas secundárias com cursos técnico-profissionais.
"O nosso objectivo é combater o desemprego no concelho e fazêmo-lo desafiando jovens a acabarem as licenciaturas e os mestrados e, quem sabe, a colocarem as suas teses em prática e criar empresas. Esse desafio devia ser dado a conhecer logo nas escolas secundárias, na chamada área de projecto, onde os estudantes podiam ser incentivados a criar um projecto de empresa. Nós vamos lá mostrar-lhes que, ao contrário do que possam pensar, não é assim tão difícil. Na InovaGaia, damos meios para irem mais longe", explicou Fernando Machado.
Mas não para muito mais longe. "A ideia é crescermos para os lados", gracejou António Castro, da empresa Solíndigos, dedicada às energias renováveis: "O objectivo é que, mal termine o nosso tempo na incubadora, possamos já ter condições para construirmos o nosso próprio espaço no parque tecnológico, aqui ao lado".
"Temos sentido um grande apoio ao nível da formação empresarial, na criação de sinergias entre as empresas, apoio ao acesso a financiamento.E por tudo isso queremos aqui continuar, agora na incubadora e depois no parque", concluiu António Castro.
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1434340 (http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila%20Nova%20de%20Gaia&Option=Interior&content_id=1434340)
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Jovem de Barcelos descobriu uma nova área, investiu e foi premiado. Criou a primeira empresa lusa de filmes 3Dimensões.
Um jovem de Barcelos vai abrir em Janeiro a primeira empresa de produção de filmes 3D no país, "Hypercube - Produções Estereocópicas". Marco Neiva, de 24 anos, fez o primeiro conteúdo em Portugal a três dimensões (3D), com alta definição, cenário real ("live action") e em formato Blu-ray 3D. O documentário "Viagem às Maravilhas de Barcelos", sobre o património do seu concelho, foi levado ao National Association of Broadcasters Show, em Las Vegas, nos EUA, tido como maior evento do mundo ligado ao audiovisual.
"Sou sozinho: capto imagem, edito, realizo. Revelo tudo o que faço ou sei, o que me torna parceiro em vez de concorrente", vinca. Licenciou-se em Computação Gráfica e Multimédia pelo Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Como "nada havia escrito em português" investigou online, em manuais ingleses e comprou equipamento lá fora. Criou o fórum estereoscopia3d.wordpress.com, o evento www.3dingames.com (http://www.3dingames.com) e levou o fenómeno a várias "lan party". Expôs a tecnologia em cursos de Multimédia, Marketing e Turismo, como no Politécnico do Cávado e Ave.
Marco Neiva foi ainda convidado pela Sony para fazer palestras a realizadores e produtoras, como a SIC e a RTP, no âmbito do projecto europeu Sony Star RoadShow. Marco quer continuar a promover o meio e tenciona "integrar tecnologia software e hardware, como os videojogos em salas de cinema ou fazer aplicações tridimensionais no Google Earth".
Viu pela primeira vez um filme 3D, "Beowulf", há dois anos, em Braga. Comprou logo óculos e monitor 3D e duas câmaras. "Demonstrei aos colegas de curso, nem o professor conhecia, e decidi fazer tese na área", explicou. A primeira parte era investigar, a segunda produzir um filme (no caso, "Viagem às Maravilhas de Barcelos") e a terceira o plano de negócios. O projecto foi premiado no Poliempreende - Concurso de Empreendedorismo dos Politécnicos Portugueses, com incentivo de 2000 euros e apoio para criar a empresa.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Gente/I ... id=1462671 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Gente/Interior.aspx?content_id=1462671)
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Para quem ainda não utiliza aqui fica o link para o europages : http://www.europages.pt/anuario-empresas.html
Acho que grande parte da nossa industria e marcas está aqui reunida.
Por isso antes de comprarem algum produto dêem uma vista de olhos sobre o que é nosso.