Enviado por: Pedr0 em Novembro 09, 2008, 06:41:13 pm
http://ocredivel.wordpress.com/2008/04/ ... privada-2/ (http://ocredivel.wordpress.com/2008/04/29/esquadras-da-psp-contratam-seguranca-privada-2/)
Realmente impressionante a Policia já necessitar dos serviços privados!
Tambem foi falado em segurança privada em bairros problemáticos. Que saiu em titulo de manchete no Jornal o Publico. Tendo que a actual legislação mudar, para se poder fazer serviço publico e não privado.
A minha questão é: As armas não letais iriam ajudar estes profissionais a ser mais competentes com armas nao letais e claro com formação adequada.
Atenção estou-me a referir a Vigilantes de Segurança que fazem serviço em clientes privados e estão credenciados pelo MAI e cartão da PSP. E não vulgo seguranças de discoteca!
Enviado por: Pedr0 em Novembro 10, 2008, 10:57:11 pm
Enviado por: raphael em Novembro 10, 2008, 11:11:03 pm
Enviado por: AJ em Novembro 11, 2008, 02:06:38 am
Enviado por: bodyguard-madeira em Novembro 11, 2008, 09:48:19 am
a) Os aerossóis de defesa com gás cujo princípio activo seja a capsaicina ou oleoresina de capsicum (gás pimenta);
b) As armas eléctricas até 200000 v, com mecanismo de segurança;
c) As armas de fogo e suas munições, de produção industrial, unicamente aptas a disparar balas não metálicas, concebidas de origem para eliminar qualquer possibilidade de agressão letal e que tenham merecido homologação por parte da Direcção Nacional da PSP.
Enviado por: Pedr0 em Novembro 11, 2008, 04:09:42 pm
Citação de: "bodyguard-madeira"
São armas da classe E:
a) Os aerossóis de defesa com gás cujo princípio activo seja a capsaicina ou oleoresina de capsicum (gás pimenta);
b) As armas eléctricas até 200000 v, com mecanismo de segurança;
c) As armas de fogo e suas munições, de produção industrial, unicamente aptas a disparar balas não metálicas, concebidas de origem para eliminar qualquer possibilidade de agressão letal e que tenham merecido homologação por parte da Direcção Nacional da PSP.
Exacto, mas faltam os bastões extensiveis e pouco mais.
Enviado por: bodyguard-madeira em Novembro 11, 2008, 05:28:12 pm
Bastões extensiveis não estão catalogados como armas de classe E não letais.
Não me leve a mal mas não sabe não invente, consulte a lei.
Enviado por: Melkor em Novembro 12, 2008, 03:29:08 pm
Antes de mais, e na minha opinião (tal como a de outros elementos de forças de segurança) estas armas deveriam-se denominar de "armas menos letais" ao invés de "armas não letais", pois só nao são letais até um determinado nível de utilização, pois como qualquer coisa também estas armas podem ser letais casp tenham um uso demasiado abusivo.
Quanto a esta questão aqui posta, eu votei nao, mas muito por desconhecer a missão específica desses tais "Vigilantes de Segurança".
Eu só diria que sim a esta questão caso estes seguranças prestassem serviço público e apenas nesses casos. Ah, e caso eles estejam efectivamente credenciados pelo MAI e pela PSP ou GNR.
Enviado por: Primy em Novembro 12, 2008, 03:50:29 pm
que mais caricato é se lhes autorizarem a usar armas,mesmo que não letais sejam
Enviado por: Pedr0 em Março 20, 2009, 09:36:09 pm
19-Mar-2009
A prática de segurança privada sem licença passará a ser crime, depois de uma proposta do Governo nesse sentido ter recebido, esta sexta-feira, no Parlamento, os votos favoráveis de todas os partidos representados no hemiciclo. Quem incorrer neste ilícito arrisca uma pena de prisão até dois anos.
«Meios de defesa não letais
Esta sexta-feira foi também aprovado, no âmbito da proposta de Executivo, a permissão do uso de «meios de defesa não letais», como é o caso de aerossóis e armas electricas, por parte dos seguranças. Esta medida já não foi tão consensual, especialmente entre o PCP e o BE.
O comunista António Filipe salientou o que no entender o seu partido configura uma contradição. Por um lado o sinal positivo da criminalização da prática ilegal da actividade e por outro a permissão deste tipo «armas não letais», que considera «discutível», por ser passível de «ofender direitos, liberdades e garantias».
O deputado do PCP alertou ainda para que não aconteça com esta lei uma «substituição de PSP por empresas privadas de segurança».
Luís Fazenda, do BE, deixou uma crítica no mesmo sentido: «A proposta tem um aspecto muito positivo, que é a criminalização da actividade de segurança privada ilegal, mas temos uma crítica quanto à possibilidade de utilização de armamento não letal».
Enviado por: Xerif3 em Março 23, 2009, 04:29:40 pm
Armas não letais, podem ser letais...
Um adolescente norte-americano morreu após ter sido imobilizado pela polícia com uma arma taser (que emite choques), em Bay City, no Michigan. Segundo a agência «Associated Press», o jovem de 15 anos estava envolvido numa discussão num apartamento, durante a madrugada de domingo.
Quando os agentes chegaram ao local, o rapaz terá tentado agredir os polícias, que usaram então a arma de choques para o imobilizar. Segundo a polícia, como a reacção do corpo ao choque foi violenta, de imediato o adolescente foi levado para o hospital, mas acabou por morrer pouco tempo depois.
Segundo a Amnistia Internacional, mais de 300 pessoas morreram nos EUA por causa destas armas desde 2001.
TVI24
Enviado por: Lancero em Março 23, 2009, 09:12:51 pm
Enviado por: NomeFicticio em Março 23, 2009, 10:53:24 pm
Enviado por: Pedr0 em Março 25, 2009, 09:54:52 pm
Citação de: "NomeFicticio"
Estou curioso, como os camaradas pensam que as empresas nacionais de Segurança Privada vao agir/reagir perante esta aprovaçao :roll:
Enviado por: Nuno PE em Março 26, 2009, 06:31:54 pm
Citação de: "Primy"
Eu votei não,simplesmente porque isso seria um acto de pura inconsciencia da parte de quem legisla,se as autoridades estão a fazer todos os esforços possiveis para desarmar civis,ao autorizar que vigilantes usem armas não letais seria um pouco caricato,e mais que muitos deles infelizmente se julgam autoridades
Boa tarde sr Primy,sou vigilante de segurança privada,credenciado pelo MAI e caricato é eu não me poder defender quando estou a ganhar a vida e o pão para os meus,caricato é os gandulos roubarem,serem apanhados e os srs juizes porem os mesmos em liberdade,caricato é a policia não poder acorrer a uma situação com urgência pois não têm viaturas de serviço como deve ser,não ter efectivos para o fazer,não haver dinheiro para gasolina,caricato é eu ser identificado porque estou a cumprir e porque sou um cidadão integro e a gandulagem vai embora nas maiores pois nem identificados são.Muito mais de caricato havia por dizer mas decididamente com pensamentos como os seus não vale a pena.Convido-o a exprimentar o que sofremos diáriamente na pele nesta profissão e depois logo me diz alguma coisa,se continua a achar caricato.
Enviado por: Nuno PE em Março 27, 2009, 03:48:32 am
Citação de: "NomeFicticio"
Estou curioso, como os camaradas pensam que as empresas nacionais de Segurança Privada vao agir/reagir perante esta aprovaçao
Caro NomeFicticio,sabe como vão reagir as empresas de segurança?Eu digo-lhe,não vão pura e simplesmente autorizar os colaboradores a usar estes meios.
Enviado por: Pedr0 em Março 28, 2009, 02:26:07 pm
Enviado por: johnfuzos em Janeiro 15, 2014, 06:07:18 pm
Aqui fica o lema que era usado no sitio onde eu servi o meu País com muito orgulho "Honrai a Patria Que a Patria Vôs comtempla".
Enviado por: raphael em Janeiro 15, 2014, 06:40:13 pm
Citação de: "johnfuzos"
A quem esteja contra e quem esteja a favor, eu como segurança privado e credenciado com o cartão profissional passado pelo MAI e tendo agora depois de renovado sido passado pela PSP acho que deviamos ter acesso a meios de defesa não letais mas com a devida formação que deve de ser adeministrada. Sabendo eu claro que algumas pessoas não têm capassidades para tal, então ai cabia as Firmas fazer uma melhor selecção e dar essa mesma formação como fazem hoje em dia com os ADP`s(Acompanhamento e Defesa Pessoal). Li tambem ai que o governo anda a querer desarmar os civis, então tirem as armas aos PSPs uma vez que eles são civis como eu e muitas pessoas espalhadas pelo nosso País. isto é como tudo há bons profissionais como maus, a individuos nas forças policiais que não sabem fazer o uso devido de uma arma seja ela de fogo ou não.espero que com estas palavras não tenh ofendido niguem. Um abraço para todos.
Aqui fica o lema que era usado no sitio onde eu servi o meu País com muito orgulho "Honrai a Patria Que a Patria Vôs comtempla".
Defendeu o seu ponto de vista com os argumentos que considerou adequados.
No entanto, se o seu cartão profissional foi passado pelo MAI e agora renovado pela PSP não pode (deve) dizer que "...PSP's uma vez que eles são civis como eu..." para serem PSP's foram sujeitos a um processo de selecção com a componente de prova de conhecimentos, testes médicos, testes fisicos e testes psicológicos com entrevista e dos aptos só ingressaram no curso os melhores que ficaram nas vagas. Tiveram depois um curso de formação com uma duração que não sei precisar de momento mas que efetivamente tiveram entre tantas outras coisas formação em tiro, defesa pessoal, armas não letais, etc.
A questão de alguns "individuos nas forças policiais que não sabem fazer o uso devido de uma arma seja ela de fogo ou não..." é em certa medida um tiro para o ar (com os riscos associados à lei da gravidade!) é uma falsa questão ou uma questão de apontar o dedo ao próximo porque efetivamente a PSP tem sessões de tiro de instruções calendarizadas que são efetivamente executadas durante o ano, a partir do momento em que saem da formação (na formação têm aulas de tiro e têm de manter uma determinada proficiência). Têm inclusivamente a execução de sessões de tiro noturno. Alguns obviamente mais ligados à área da papelada não terão tanto essa possibilidade devido ao exercicio dessas funções, mas o pessoal patrulheiro tem essa formação e executa regularmente tiro.
Os excessos e lacunas estão por vezes relacionados com os próprios individuos, porque tal como qualquer civil ou segurança privado têm a sua forma de pensar e agem de acordo com as suas convicções.
Ou seja, logo aí são distintos de um civil que pede uma licença de uso e porte de arma.
Um profissional de segurança privada com certificação do MAI (porque apesar de obrigatória nem todos a têm) para ter acesso ao uso de armas não letais deverá ter formação na área...mas quem será responsável por essa formação? As firmas? Humm...tem de existir um orgão regulador que tem de passar pela PSP (quem atribui as cartas de caçador?) Quem será elegivel para ter essa formação e quais os critérios de selecção? Em caso de uso abusivo, que resultem danos permanentes em terceiros qual a penalização? Só após tudo isso estar definido e implementado é que se pode (ou não) avançar para essa atribuição.
E tudo neste paraíso à beira mal plantado demora o seu tempo.
Enviado por: CruzSilva em Janeiro 19, 2014, 02:47:33 am
Citação de: "johnfuzos"
Li tambem ai que o governo anda a querer desarmar os civis, então tirem as armas aos PSPs uma vez que eles são civis como eu e muitas pessoas espalhadas pelo nosso País. isto é como tudo há bons profissionais como maus, a individuos nas forças policiais que não sabem fazer o uso devido de uma arma seja ela de fogo ou não.espero que com estas palavras não tenh ofendido niguem. Um abraço para todos.
A Policía de Segurança Pública é de facto uma Força uniformizada e armada civil. Parece-me óbvio que se o governo pretender "desarmar civis" não será a PSP alvo de tal medida por ser civil mas sim os comuns dos cidadãos.
Quanto aos profissionais da PSP saberem ou não fazer uso da arma de fogo digo-lhe o seguinte: todos os anos sem excepção, os elementos desta Força têm instrução de tiro teórica e práctica para reciclagem, actualização e aperfeiçoamento no uso das armas de fogo. Todos os elementos têm de ser aprovados, sob pena de terem de repetir o exame até o seu desempenho ser aceitável.
É claro que hoje muita coisa mudou na Polícia de Segurança Pública e o rigor na instrução/formação de tiro é muito maior actualmente. De facto, vi colegas meus a não fazerem o compromisso de honra (equivalente ao juramento de bandeira das Forças Armadas) por não terem um desempenho na prova teórica e/ou na prova prática aceitável.