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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Armadas/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: P44 em Junho 22, 2004, 11:44:08 am
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de www.revistanaval.com (http://www.revistanaval.com):
Stanavforlant en Barcelona
El pasado día 7 de junio entraba en el puerto de Barcelona parte de la Flotilla Permanente de la OTAN (STANAVFORLANT) que se encuentra en el Mediterráneo realizando sus actividades previstas de vigilancia y control marítimo.
20/06/2004 · Por Javier Sánchez
La flotilla estaba formada por las fragatas «Jacob Van Heemskerck» (F-812), «Narvik» (F-304), «Klakring» (FFG 42), «Niedersachsen» (F-208) y el destructor «Edinburgh» (D-97).
Del mismo modo entró el buque de aprovisionamiento alemán «Rhön» (A-1443) permaneciendo tan sólo unas horas amarrado.
Cabe indicar que la fragata portuguesa «Alvares Cabral» (F-331) abandonó la formación por problemas mecánicos regresando a su base para ser reparada.
La visita de estas unidades sirve para reafirmar los lazos de amistad que existen entre los países miembros de la OTAN, así como sus buques y dotaciones, aunque las visitas a bordo han quedado restringidas, permitiéndose sólo a los medios de comunicación.
Desde los atentados terroristas del 11-S se observa en estas formaciones un severo sistema de seguridad compuesto por pelotones de fusileros armados con todo tipo de armas automáticas portátiles, ametralladoras fijas situadas en puntos estratégicos de los buques, y embarcaciones semirrígidas en la lámina de agua, que garantizan su perímetro de seguridad.
Fotos dos Navios:
http://www.revistanaval.com/fotonoticias.php?album=SNFL_BCN_04&view=fotonoticias/SNFL_BCN_04_06
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Os espanhois nunca perdem a oportunidade de sublinhar as mazelas da nossa marinha (que são agumas).
Quanto à Holanda participar com uma JvH provavelmente semelhante às que irão para o Chile, poderia ser uma "lição" para quem em Portugal decide, e que no caso das fragatas não há decisões é coisa que julgo que a todos deve deixar apreensivos.
A actual Lei de Programação Militar é um enorme buraco negro em relação ao futuro das fragatas da Marinha portuguesa.
Será que no MDN e no CEMA ainda não deram por essa omissão?
Ou o que estarão a preparar em relação a isso?
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No site da Marinha vem uma notícia de dia 11-06-2004 que indica que a Álvares Cabral terminou a sua participação na Operação Active Endeavour. http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/I ... 1JUN04.htm (http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/Imprensa/Comunicados/Comunicados_Imprensa_2004/Alvares+Cabral+11JUN04.htm)
Naturalmente que não dizem se o navio apresentou alguma avaria a caminho de Barcelona ou se estava, sequer, prevista a sua participação nessa visita.
Cmpts,
LF2A
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Caro Rui Elias,
Se a Alvares Cabral tem problemas a culpa não deve ser dos espanhois...a menos que...sabotagem????? :wink:
Mais uma foto da JvH, para chorar pelo que perdemos...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistanaval.com%2Ffotonoticias%2FSNFL_BCN_04_06.jpg&hash=de49c84b7ad458e3d0075e842e24fc2d)
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Tivemos azar - a fragata falhou no pior momento, e os espanhóis aproveitaram para nos "picar" um bocado. Se fosse ao contrário tinhamos feito o mesmo..
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Eu não queria ser chato, mas realmente à primeira vista, as Perry's nada têm a ver com as JvH.
Mesmo que sendo oferecidas, vamos ver se não enfiamos o barrete com as Perry's.
Estas JvH em nada ficam a dever às Classe Vasco da Gama.
E 3 destas a juntar às Meko dariam uma categoria diferente e outras capacidades.
Já imaginaram se entramos em missões da NATO com uma Perry, já agora acompanhada por um Albacora?
Seria a maior rizada entre os aliados :cry:
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Já imaginaram se entramos em missões da NATO com uma Perry, já agora acompanhada por um Albacora?
Relembro que os espanhois as utilizam (sim a classe Santa Maria é a classe OHP fabricada em espanha) constantemente em missões da OTAN e que ninguêm se fica a rir deles. Quanto aos Albacora, apesar de muito velhinhos, ainda são muito utilizados em exercícios da OTAN para desempenhar o papel de adversário da frota e pelo que se sabe não desempenham assim tão mal o seu papel (o que não temos em material compensamos com engenho).
Cmpts,
LF2A
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IF2a:
Os Albacora só fazem papel de adversário, porque não têm categoria para pertecerem à banda dos aliados.
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Rui,
Os Albacora só fazem papel de adversário, porque não têm categoria para pertecerem à banda dos aliados.
"HEY, it's a dirty job, but somebody has got to do it".
Penso que a OTAN leva os seus exercícios navais bastante a sério e que se os Albacora fazem o papel de classe KILO (a versão de exportação, que é considerada uma das mais silenciosas em actividade, entrou ao serviço em 1991) é porque são capazes de dificultar a vida aos seus navios.
Cmpts,
LF2A
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If2a:
Mas confesse lá:
Prefere um JvH ou uma OHP (pronto, lá estou eu a querer entrar na linguagem cifrada...)?
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JvH!
JvH!
JvH!
Portinhas do *********!!!!!!!!!!! :cry:
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Rui:
Se ambas fossem oferecidas, sem contrapartidas financeiras, é óbvio que iria preferir a JvH (embora a auséncia de um helicóptero me deixe, um pouco, apreensivo).
Mas ó Rui essa fase já passou e não vale a pena chorar sobre o leite derramado. As JvH vão para o Chile (a pagantes) e nós, se tudo correr bem, vamos receber 2 OHP (de graça). Resta nos tentar tirar o máximo de proveito do que aí vem (quanto mais não seja, pelo menos, poderemos treinar o nosso pessoal a utilizar meios mais modernos que as João Belo, Batista de Andrade e João Coutinho).
Cmpts,
LF2A
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Esqueçam as JvH.
Por muito que eu não goste das OHP, se tívessemos as JvH, além de ter de pagar mais por elas, teríamos ainda de ficar com elas durante mais tempo.
Ora, não se esqueçam que o sistema de armas da JvH está completamente DESACTUALIZADO, tal como o da OHP.
Assim, se agora recebermos as OHP para daqui a 10 comprarmos fragatas novas, não me queixaria muito...
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Estas JvH em nada ficam a dever às Classe Vasco da Gama.
E 3 destas a juntar às Meko dariam uma categoria diferente e outras capacidades.
Já imaginaram se entramos em missões da NATO com uma Perry, já agora acompanhada por um Albacora?
Seria a maior rizada entre os aliados
Caro amigo Rui
Nunca poderiamos ter 3 JvH porque a Holanda só construiu 2. As JvH, ou classe L, derivam das Kortenaer ou classe S.
Quanto às Perry não percebo porque seria uma vergonha para nós mandá-las com um Albacora. É certo que o Barracuda e o Delfim já são antigos, mas um deles, não sei qual, já afundou o CVN 65 Enterprise em exercício no Mediterrâneo. Quanto às OHP, relembro que a Espanha tem 6 iguais, escoltando o P. das Asturias, a Turquia tem várias, Taiwan também tem algumas recentes assim como a Austrália. Por outro lado, o míssil das VdG é o mesmo das OHP, assim como o míssil das Jean Bart francesas é o mesmo. Vergonha porquê? Por outro lado, já foi aqui referido por outro companheiro, as JvH não têm capacidade de operarem helis, ao contrário das FFG 7 (OHP). O que as JvH têm melhor que as FFG 7 é o sistema Sea Sparrow, melhores radares e serem mais recentes. Quanto ao resto, prefiro as FFG 7. E se às nossas podessemos juntar as 2 que os australianos vão desarmar, era ouro sobre azul. Ficávamos com 7 fragatas, o que já se aproxima do dispositivo que eu preconizo.
Cumprimentos
JLRC
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Por outro lado, o míssil das VdG é o mesmo das OHP, assim como o míssil das Jean Bart francesas é o mesmo.
Como devem ter reparado enganei-me, em vez de VdG deverá ler-se JvH.
Peço desculpa
Cumprimentos
JLRC
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Completamente de acordo com o JLRC !!! Já vi tantos comentários depreciativos sobre as OHP que pareçe-me já um exagero! Alguns comentários pareçem-me que já se enquadram dentro do já tristemente conhecido espirito derrotista e de excessiva autocritica de muitos portugueses! AS OHP podem não ser uns navios ultra modernos como todos nós gostariamos de ter, mas haja bom senso...como o JLRC bem demontrou, esta fragata está ao serviço ( e vai continuar durante mais alguns anos..) de diversas marinhas modernas e poderosas e se o navio serve para estes países servirá concerteza também para o nosso....!!!
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Spectral:
Tem razão quando afirma que não se deve chorar mais, já que a decisão está tomada, e vindo as Perry grátis (virão com os sistemas de armas e radares, ou "despidas?), não se deve olhar ao dente de cavalo dado.
E se outros países as operam é porque não devem ser assim tão caducas.
No entanto noto no seu comentário que elas podem servir-nos até que daqui a 10 anos Portugal pense em adquirir outras novas ou mais recentes.
E aí é que está o busílis.
A nossa LPM e as finanças normais para reequipamento de cada um dos ramos das FA não prevêem nada em relação a fragatas, para além de uns míseros euros para o up-grade das Vasco da Gama, o que, repito, representa um "buraco negro" em relação ao futuro da nossa marinha oceânica.
Será que foi uma coisa que escapou ao MDN e à Marinha, ou será coisa que fica para já no segredo dos deuses?
Agora terá que reconhecer que é estranho.
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No entanto noto no seu comentário que elas podem servir-nos até que daqui a 10 anos Portugal pense em adquirir outras novas ou mais recentes.
E aí é que está o busílis.
A nossa LPM e as finanças normais para reiquipamento de cada um dos ramos das FA não prevêem nada em relação a fragatas, para além de uns míseros euros para o up-grade das Vasco da Gama, o que, repito, representa um "buraco negro" em relação ao futuro da nossa marinha oceânica.
Será que foi uma coisa que escapou ao MDN e à Marinha, ou será coisa que fica para já no segredo dos deuses?
Agora terá que reconhecer que é estranho.
Caro Rui
As LPM são revistas periodicamente e nada impede que numa próxima revisão sejam contempladas verbas para aquisição de novos meios para a Marinha, as tais FFG (agora sabe o que são) de defesa de área. Pode dar-se até o caso de o minitro da defesa ser remodelado ou vir outro governo e o novo ministro ter lido os nosso Forum :lol: e alterar a política que vinha a ser seguida. Mal estávamos nós se a LPM só fosse actualizada após a sua total execução. Por isso faz todo o sentido a nossa discussão porque pode ser que os nossos desejos se tornem realidade.
Cumprimentos
JLRC
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JLRC:
Eu sei que a LPM pode ser revista periódicamente, mas para a aquisição de fragatas é necessário tempo de planeamento e preparação, e até agora, nada.
Repare que a actual LPM é para muitos anos, e a menos que a percentagem do PIB dedicado à Defesa suba em pelo menos 3 décimas, não haverá hipóteses.
Quanto ao que se passou com a Álvares Cabral, afinal que tipo de avaria houve?
Alguem sabe?