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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: triton em Outubro 15, 2008, 09:27:41 pm
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Ninguem fala do exercício que se está a decorrer hoje e em que estão a participar mais de 10 mil militares. Podiam-me explicar em que consiste o exercício?
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10 000 mil militares.
É muito militar não?
10 000 x 1000 = 10 000 000 militares.
O exercicio é o ORION 08.
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10 000 mil militares.
É muito militar não?
10 000 x 1000 = 10 000 000 militares. :mrgreen:
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Para bom entendedor meia palavra basta, algum dos camaradas pode falar sobre os meios usados no exercício bem como fotografias dos militares e equipamentos.
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Por fontes minhas, parece-me que é um Exercício de Guerra em que vai haver prisioneiros de guerra, etc. Vao dormir no mato e penso que vai ser usada munição real. Pelo menos sei que a G3 vai ser usada.
Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Runa.
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Pelo que li o exercício vai realizar-se na zona do Sabugal (distrito da Guarda).
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O Ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, assistiu, dia 15 de Outubro, ao exercício militar “Orion 08”, na região do Sabugal.
Nuno Severiano esteve presente na apresentação de um “briefing” relativo ao exercício militar, que visa testar a componente operacional do Exército português com uma operação de resposta a crises. Na mesma zona, o Ministro da Defesa efectuou também uma visita a uma frente de trabalho do regimento de Engenharia nª3 e uma deslocação ao hospital cirúrgico móvel do INEM.
As manobras militares na zona do Sabugal, envolveram todo o Exército, com ênfase na sua Força Operacional Permanente, nomeadamente, a Brigada Mecanizada, a Brigada de Intervenção e a Brigada de Reacção Rápida. O exercício “Orion 08” insere-se no quadro do planeamento e execução de operações de contenção de acções terroristas, e de ajuda em situação de calamidade pública, integrando uma Força Multinacional. Este exercício militar contou com a participação de representantes dos outros ramos e também do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
O Ministro da Defesa fez-se acompanhar, na visita, pela Ministra da Saúde, Ana Jorge, e pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General Pinto Ramalho.
Ainda no âmbito do “Orion 08”, decorreram no mesmo dia, exercícios complementares na região centro de Tancos. No dia 16, as operações concentraram-se a sul, em Beja. O exercício militar “Orion 08” encerra a 17 de Outubro.
Foi o primeiro exercício de larga escala que contou com os Pandur da BrigInt. Esperemos que haja mais fotografias.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.mdn.gov.pt%2FNR%2Frdonlyres%2FA886E5C4-4EB2-439C-9591-02F352FE1E93%2F0%2F20081015_MDN_ORION_3.jpg&hash=29381af6e3440945d3bee6df20c51500)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.mdn.gov.pt%2FNR%2Frdonlyres%2F32A1C29F-4D29-47FA-B762-F33B0B121F92%2F0%2F20081015_MDN_ORION_1.jpg&hash=e0f3dd96eebd65f42f6036ad948ffd6b)
http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Imprensa/n ... 081014.htm (http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Imprensa/notas/ComImp_20081014.htm)
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Este exercício também se alastrou a todas as unidades do país pertencentes há FOP.
Sendo que nas unidades militares passou-se de estado Alfa até estado Charlie .
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Instrutor, onde é que dá instrução?
Que especialidade?
Se calhar conheço algum dos seus camaradas.
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Deu agora uma reportagem na sic, alguem vai por no youtube? Parece que participou 17mil militares (palavras do ministro!) e foi um pouco por todo o país.
Mais informações?
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Então não eram 10000 mil?
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Então não eram 10000 mil? :G-sig:
O mais provável é que se tenham indo perdendo pelo caminho...... 
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Afinal deve de ser é um jogo do real madrid...tem os "merengues " :?
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Afinal deve de ser é um jogo do real madrid...tem os "merengues " :?
http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/2 ... 55_web.flv (http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/20081017_orion_17102008215455_web.flv)
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Então não eram 10000 mil? 
vai ver se chove.
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Então não eram 10000 mil? :cry:
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falava num jornal que eram 3 mil soldados e tambem em carros de combate mais meios aereos mas agora nao me lembro dos numeros exactos
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É dificil quantificar quantos participaram, porque por além da componente operacional o exercício estendeu-se as restantes unidades do exercito que tiveram de activar as suas defesas imediatas testando os seus planos de segurança.
Podemos assim concluir que o envolvimento foi nacional.
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Então se foi nacional, foram mesmo 10 milhões! xD
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http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=368 ... =26&tema=1 (http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=368665&visual=26&tema=1)
Terminou o "ORION 08" o maior exercício do género alguma vez feito em Portugal pelo Exército
O Exército português tem grande capacidade e "só não faz mais porque não tem mais meios", disse o chefe de Estado-Maior do Exército, o general Pinto Ramalho, ao comentar o exercício "ORION 08", o maior do género alguma vez feito em Portugal, que hoje terminou.
Levado a cabo pelo Exército Português em todo o território desde 6 de Outubro até hoje, o exercício foi buscar à imaginação situações para treinar cenários de crise que podem ser bem reais.
A operação foi baseada em relatórios de anteriores missões das Forças Armadas portuguesas - como por exemplo em Timor-Leste e na Bósnia - e teve como objectivo treinar os militares para situações de crise e fomentar a cooperação com outras instituições, como o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e as autarquias.
"É a primeira vez que se faz um exercício nestes moldes e com esta dimensão, com 17 mil homens e cerca de três mil viaturas no terreno", conta o porta-voz do Exército, o tenente-coronel Hélder Perdigão.
O "ORION 08" desenrola-se na Lusitanea, um país fictício dividido ao meio e povoado por duas etnias, a Norte pelos Merengues e a Sul pelos Sambas. O acelerado crescimento económico do Norte do país e as diferenças de ideologia política entre as duas regiões provocou uma grave situação de conflito e instabilidade, com massacres e centenas de mortos em todo o território.
É nesta conjuntura que o Exército nacional assume a responsabilidade de liderar uma missão da NATO, a PORFOR, de forma a garantir o restabelecimento da paz e da segurança.
"Nestes exercícios, baseados em relatórios de missões anteriores, treina-se o que já se fez mas, muitas vezes, o que nunca se fez", explica o tenente-coronel Hélder Perdigão, aludindo às situações de confronto directo com civis e grupos organizados, que nem sempre se verificam em missões reais.
Ao longo de todo o exercício foram simulados vários incidentes com as populações, montados postos de controlo nas estradas e realizadas várias acções em articulação com outros organismos, tal como se de uma missão humanitária se tratasse.
Foi o caso do Sabugal, no Distrito da Guarda, onde foi montado um hospital de campanha do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) com consultas gratuitas e testes à saúde da população.
Também no Distrito da Guarda, o Exército ajudou a Câmara Municipal do Sabugal no processo de abertura de um novo troço da A-23.
"Com o ORION, a Força Operacional do Exército deve demonstrar as suas capacidades de comando, controlo e comunicações, de informações, vigilância e reconhecimento e na execução de missões de interesse público", bem como "a capacidade das suas Brigadas de Intervenção, de Reacção Rápida e Mecanizada", refere Hélder Perdigão.
Segundo o chefe de Estado-Maior do Exército, o general Pinto Ramalho, o "ORION 08" é um exercício que demonstra as capacidades do Exército.
"Este é um exército com grande capacidade, que só não faz mais porque não tem mais meios", refere o general, defendendo que, neste tipo de treinos, é possível fazer um acompanhamento pormenorizado e pedagógico às acções levadas a cabo pelos militares.
"Este é um exercício que está em constante avaliação, onde tudo é rectificado no momento", garante.
Iniciado a 6 de Outubro, o "ORION 08", onde também participaram elementos da Força Aérea e da Marinha, serviu não só para treinar o que já foi feito no passado mas também para preparar eventuais missões do futuro.
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Aqui deixo um video com a xegada dos Srs. Ministros ao Sabugal:
http://www.youtube.com/watch?v=Km-mBspqgrs (http://www.youtube.com/watch?v=Km-mBspqgrs)
Com os melhores cumprimentos,
Ricardo Runa.
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Hoje o Jornal de Notícias indica uma notícia referente a este exercício como o maior de todos os tempos realizado em Portugal com cerca de 17 mil homens e mais de 3 mil viaturas de todos os tipos ao serviço do Exército.
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Quanto a numeros exactos, não sei responder.
Eu participei no exercicio, pela Brigada Mecanizada, visto que pertenço ao Agrupamento Mecanizado NRF-12, ou seja, é o Bimec e o 1º ECC
O exercicio em si, retrata uma missão de restauro de paz, em que estavamos aquartelados e tinhamos que fazer patrulhas, e checkpoints.
Tivemos incidentes varios, como ataques bombistas, ataques suicidas, ataques a aquartelamentos e mm casamentos, pregaram-me com uma directa a conta disso.
Sei que os efectivos da minha unidade que não participaram no exercicio directamente tiveram o estado de segurança da unidade em Charlie ou mesmo Delta, sei que os proprio condutor de dia fazia de serviço de colete tactico e capacete.
A nivel operacional, o exercicio foi bom, mas a nivel pratico, foi um desperdicio de dinheiro, mas isto ja é uma opinião pessoal
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Quanto a numeros exactos, não sei responder.
Eu participei no exercicio, pela Brigada Mecanizada, visto que pertenço ao Agrupamento Mecanizado NRF-12, ou seja, é o Bimec e o 1º ECC
O exercicio em si, retrata uma missão de restauro de paz, em que estavamos aquartelados e tinhamos que fazer patrulhas, e checkpoints.
Tivemos incidentes varios, como ataques bombistas, ataques suicidas, ataques a aquartelamentos e mm casamentos, pregaram-me com uma directa a conta disso.
Sei que os efectivos da minha unidade que não participaram no exercicio directamente tiveram o estado de segurança da unidade em Charlie ou mesmo Delta, sei que os proprio condutor de dia fazia de serviço de colete tactico e capacete.
A nivel operacional, o exercicio foi bom, mas a nivel pratico, foi um desperdicio de dinheiro, mas isto ja é uma opinião pessoal
Um desperdicio, porque caro amigo ?
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video:
http://sic.aeiou.pt/online/scripts/2007 ... x?videoId= (http://sic.aeiou.pt/online/scripts/2007/videopopup2008.aspx?videoId=){2B1C3B7D-1BF5-4CBC-9BFE-3D379DD834CA}
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Quanto a numeros exactos, não sei responder.
Eu participei no exercicio, pela Brigada Mecanizada, visto que pertenço ao Agrupamento Mecanizado NRF-12, ou seja, é o Bimec e o 1º ECC
O exercicio em si, retrata uma missão de restauro de paz, em que estavamos aquartelados e tinhamos que fazer patrulhas, e checkpoints.
Tivemos incidentes varios, como ataques bombistas, ataques suicidas, ataques a aquartelamentos e mm casamentos, pregaram-me com uma directa a conta disso.
Sei que os efectivos da minha unidade que não participaram no exercicio directamente tiveram o estado de segurança da unidade em Charlie ou mesmo Delta, sei que os proprio condutor de dia fazia de serviço de colete tactico e capacete.
A nivel operacional, o exercicio foi bom, mas a nivel pratico, foi um desperdicio de dinheiro, mas isto ja é uma opinião pessoal
Um desperdicio, porque caro amigo ?
Porque acho que o exercicio podia ter sido planeado de maneira diferente. Eu não sou ninguém para os planear, simplesmente tenho que cumprir e olhar pelo bem estar dos soldados do meu pelotão, mas para fazer um exercicio a simular uma missão de apoio à paz, ha outras maneiras.
Houve gastos acimas dos 2000 litros de gasóleo so para os deslocamentos operacionais, isto sem contar com os geradores, os deslocamentos administrativos, gastos com a alimentação, mas isto não me posso queixar muito pq comi melhor do que se tivesse na unidade.
Há que tb ver o bem estar das forças. Tivemos aquartelados numa instalação abandonada da EPE, aonde havia carraças, ratos e cobras, dormia-mos em esteiras, só havia uma latrina para 115 militares, não podiamos tomar banho, pq era preciso fazer um deslocamento à EPE e tinhamos horas marcadas para isso, enfim, muitas mais coisas.
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Foi pena não terem convidado o PR, o Ministro da Defesa e esses Generais, ou os meios de comunicação social a partilharem as V/instalações e pernoitarem no meio de tão simpáticos "bichinhos de estimação"
Só o militar sabe perfeitamente o que a casa gasta!!!
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Foi pena não terem convidado o PR, o Ministro da Defesa e esses Generais, ou os meios de comunicação social a partilharem as V/instalações e pernoitarem no meio de tão simpáticos "bichinhos de estimação"
Só o militar sabe perfeitamente o que a casa gasta!!!
E como seria em caso de conflito? Pedia-se para ficar no Hilton? Não se pode confundir condições regulares com aquelas que se encontram em exercícios.
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Foi pena não terem convidado o PR, o Ministro da Defesa e esses Generais, ou os meios de comunicação social a partilharem as V/instalações e pernoitarem no meio de tão simpáticos "bichinhos de estimação"
Só o militar sabe perfeitamente o que a casa gasta!!!
E como seria em caso de conflito? Pedia-se para ficar no Hilton? Não se pode confundir condições regulares com aquelas que se encontram em exercícios.
Falcão, o exercicio em causa, pelo menos a vertente em que eu participei, era a simular uma missão de apoio à paz. Não pedia para ficar no Hilton, mas uns burros do mato, que o batalhão tem em deposito aos pontapés, mais latrinas e chuveiros de campanha, acho que não era pedir demais.
Uma coisa é estar/simular um conflito, outra é uma missão de apoio à paz
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Talvez neste exercicio com tão grande número de militares envolvidos não houvesse burros de mato para todos, mas mesmo assim, não se justifica as condições em que estavam os escalões mais baixos da hierarquia, pelo que aqui já li.
Na FAP existe o chamado Kit de Mobilidade do F-16 que é movimentável para toda a FAP em caso de necessidade e inclui todas essas "mordomias" básicas, desde os burros de mato, às esteiras, todo o equip individual, duches de campanha, messes de campanha e claro tendas climatizadas (mais a componente de viaturas) porque se queremos que os homens se empenhem ao máximo temos de lhes dar condições. Nos locais onde pernoitaram, se o COFT planeou tudo deviam ter previsto no mínimo a desinfestação e limpeza dos locais de pernoita... o pessoal no Afeganistão tem tudo isso e mais uns mimos...
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Na FAP existe o chamado Kit de Mobilidade do F-16 que é movimentável para toda a FAP em caso de necessidade e inclui todas essas "mordomias" básicas, desde os burros de mato, às esteiras, todo o equip individual, duches de campanha, messes de campanha e claro tendas climatizadas
Acho que o mais correcto é chamar kitt de mobilidade da Força Aérea :lol: , a minha questão é a seguinte:
Como é que o Exército funciona em situações semelhantes? Cada regimento tem os meios para apoiar as suas próprias forças operacionais fora do quartel ou é um conjunto comum para todo o Exército como faz a Força Aérea? Nas missões de manutenção de paz que duram vários anos (Kosovo, Bosnia, Timor, Afeganistão) em que locais é que as nossas forças ficam alojadas? Quarteis construidos de raiz de proposito? São contruções da NATO ou são Portuguesas? São construções resistentes de tijolo e cimento ou são estilo o kitt IKEA da Força Aérea
?
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O conceito de apoio logístico do Exército tem, à semelhança dos nossos pares da NATO, evoluído para um conceito modular. De uma forma simples pode dizer-se o seguinte:
- No conceito actual, o Exército Português tem capacidade de projectar em simultâneo até 3 batalhões ou uma Brigada. Tanto os batalhões como as brigadas (BrigMec, BrigInt e BRR) possuem apoios de serviços próprios, vocacionados para a actividade operacional. Os batalhões possuem CCS (Companhia de Comando e Serviços) e as Brigadas um Batalhão de Apoio de Serviços (BApSvc) - à excepção da BRR, que está desenhada para ser projectada por batalhões e nunca na totalidade.
- As unidades de Apoio de Serviços (CCS e BApSvc) estão desenhadas para prestar apoio orgânico em reabastecimentos, transportes, apoio sanitário, alguns serviços de campanha limitados e manutenção. No entanto não estão preparados nem foram desenhados para prestar esse apoio em toda a sua linha (se assim fosse seriam mega-estruturas). A manutenção de Apoio Geral e de Depósito, por exemplo, que requer pessoal e equipamento altamente especializado, não está presente nos BApSvc porque seria um desperdício de recursos. Estes recursos mais especializados encontram-se mais recuados, onde possam servir mais unidades (podem nem sequer ser projectados). Há ainda -e esta é a parte mais importante - muitas valências que pura e simplesmente não existem nas CCS ou nos BApSvc porque, pura e simplesmente, não são necessárias numa actividade operacional normal. No entanto, as especificidades de uma Operação ou de um Teatro em particular, podem exigir a presença de forças especializadas em áreas "menos comuns". A organização modular entra aqui. Penduradas nas forças de "Apoio Geral" encontram-se unidades como a Companhia de Guerra Electrónica ou a Companhia Geral CIMIC, Companhias de Administração, destacamentos de Informações, etc.. Físicamente encontram-se sediados em unidades diferentes do país (a companhia de GE encontra-se na EPT- Porto). Em caso de necessidade, estas forças de apoio geral fornecem os módulos necesários para complementar as Unidades de Escalão Brigada, Batalhão ou Companhia projectadas.
- A título de exemplo: um Batalhão projectado para a Bósnia em 2003 contava com duas companhias de atiradores e uma CCS orgânicas. Mas, para fazer face a apoios específicos do Teatro que nem sempre seriam necessários, o Batalhão era acrescentado de, um Módulo de Manutenção mais robusto (na CCS), um Módulo de Transmissões com equipamentos e equipas multi-especializadas, uma Secção de Terminal, um Módulo de Engenharia, etc..
- Quanto a instalações nos Teatros, varia muito. É igualmente um problema logístico, mas não está directamente relacionado com os módulos. Numa projecção para o exterior, uma força portuguesa encontra-se enquadrada numa força maior - a aliada, normalmente da NATO (mas em Timor era das NU). Os detalhes acerca dos apoios (há nações especializadas em determinados tipos de apoio, como por exemplo, hospitais de campanha) e alojamento são coordenados ao abrigo de regulamentação NATO (normalmente os STANAG). Podem também ser feitos acertos directos entre duas nações (uma fornecer reabastecimento de alimentação, por exemplo). Por princípio, uma força projectada para um Teatro, tem, por si só, capacidade de se instalar em tendas próprias. Na realidade, uma base ou aquartelamento em instalações mais sólidas é mais conveniente por diversas razões. Estas instalações podem ser negociadas com a nação hospedeira (como era o caso de Visoko, na Bósnia), ou podemos ficar instalados em campos de outras nações. Também podemos construir o nosso próprio campo, à base de contentores, como a companhia de Engenharia da UNIFIL - Líbano. Neste caso só precisamos de alugar o terreno.
Espero ter sido útil.
Saudações
JSL
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Espero ter sido útil.
Saudações
JSL
Sim, muito obrigado
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Espero ter sido útil.
Saudações
JSL
Sim, muito obrigado :G-Ok:
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Falcão, o exercicio em causa, pelo menos a vertente em que eu participei, era a simular uma missão de apoio à paz. Não pedia para ficar no Hilton, mas uns burros do mato, que o batalhão tem em deposito aos pontapés, mais latrinas e chuveiros de campanha, acho que não era pedir demais.
Uma coisa é estar/simular um conflito, outra é uma missão de apoio à paz
Talvez neste exercicio com tão grande número de militares envolvidos não houvesse burros de mato para todos, mas mesmo assim, não se justifica as condições em que estavam os escalões mais baixos da hierarquia, pelo que aqui já li.
Na FAP existe o chamado Kit de Mobilidade do F-16 que é movimentável para toda a FAP em caso de necessidade e inclui todas essas "mordomias" básicas, desde os burros de mato, às esteiras, todo o equip individual, duches de campanha, messes de campanha e claro tendas climatizadas (mais a componente de viaturas) porque se queremos que os homens se empenhem ao máximo temos de lhes dar condições. Nos locais onde pernoitaram, se o COFT planeou tudo deviam ter previsto no mínimo a desinfestação e limpeza dos locais de pernoita... o pessoal no Afeganistão tem tudo isso e mais uns mimos...
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Falcão, o exercicio em causa, pelo menos a vertente em que eu participei, era a simular uma missão de apoio à paz. Não pedia para ficar no Hilton, mas uns burros do mato, que o batalhão tem em deposito aos pontapés, mais latrinas e chuveiros de campanha, acho que não era pedir demais.
Essa parte fez-me lembrar uma situação que aconteceu em Timor :lol: .
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O Exército é mesmo o parente pobre das Forças Armadas e o menos capaz em se organizar... Esta é que é a tão proclamada "profissionalização/soldado profissional, junta-te a nós" 
Essa do "menos capaz em se organizar" custa-me, porque com o que temos, até nos vamos organizando.
O problema é que de facto não temos mesmo com que nor organizar... quando faltam os meios, o resto parece que vai tudo atrás..
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Sou totalmente de acordo com os meios que temos ao dispor ate têm nos organizado muito bem.
Agora quanto ao exercício em si, foi de nível nacional pois todas as unidades do exercito passaram de alfa para delta, a brigue esteve destacada com os seus batalhões na zona do Souto na Guarda, o material utilizado foi a pandur e a chaimite mas só para o transporte de pessoal e para a foto, pois os patrulhamentos tiveram de ser feitos a pé quando segundo se comentava devido a falta de combustível, outra coisa que acho que correu mal foi incidirem o exercício no fim-de-semana, em que avia provas para a GNR.
O exercício foi orientado para operações de apoio a paz, e consistiu em fazer patrulhamentos na zona do Souto, segurança ao comando a uma frente de trabalho e a um hospital de campanha do INEM…
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Boa noite a todos quantos se encontram neste momento no fórum.
Deambulando por estas paragens, vim cair neste espaço de diálogo que me deixa com alguma nostalgia.
Fiz parte dos 1.ºs 16 militares que formaram o BImec. Eram 16 condutores e iniciámos a formação da C.C.S., só mais tarde foi formada a 1.ª Comp.ª de Atiradores. O quartel era pegado ao de Cavalaria.
Fui condutor de viaturas M113 A1 e a matrícula era MX-67-62, não sei se ainda existe. Tenho muito boas recordações. Gostava de ter retorno destas notícias.
Cumprimentos
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Boa noite a todos quantos se encontram neste momento no fórum.
Deambulando por estas paragens, vim cair neste espaço de diálogo que me deixa com alguma nostalgia.
Fiz parte dos 1.ºs 16 militares que formaram o BImec. Eram 16 condutores e iniciámos a formação da C.C.S., só mais tarde foi formada a 1.ª Comp.ª de Atiradores. O quartel era pegado ao de Cavalaria.
Fui condutor de viaturas M113 A1 e a matrícula era MX-67-62, não sei se ainda existe. Tenho muito boas recordações. Gostava de ter retorno destas notícias.
Cumprimentos :wink:
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Gostaria de contactar militares do 2.º turno/76 e 1.º de 77 que estiveram no Bimec. Perdi o rasto de todos e gostaria de fazer parte de um encontro e rever esses ex-camaradas.