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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: alphaiate em Outubro 05, 2008, 09:54:22 pm
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http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=366567&visual=26&rss=0
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Citação Site Sapo
Setúbal: Secretário de Estado da Defesa diz que novo submarino de controlo remoto é "mais-valia para o País".
18h20m
Setúbal, 05 Out (Lusa) - O Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes, afirmou hoje que o novo submarino ROV (Remotly Operated Vehicle) da Marinha Portuguesa constitui "uma mais valia para a comunidade científica e para o País".
"Penso que é dia histórico não só para a Marinha mas para a toda a comunidade científica e empresarial", disse à Lusa João Mira Gomes, que assistiu ao primeiro mergulho do ROV, ao largo da cidade de Setúbal.
"Trata-se de um investimento significativo mas que vai ser rapidamente amortizado, porque iríamos gastar mais do que isso só com o aluguer de um equipamento idêntico para um cruzeiro de seis meses", acrescentou João Mira Gomes.
O novo submarino com controlo remoto, que está instalado no Navio da República Portuguesa (NRP) Almirante Gago Coutinho e que custou 3 milhões de euros, pode recolher amostras do fundo do mar e efectuar outras missões científicas.
De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério da Defesa, com o novo ROV, baptizado com o nome de 'LUSO', "Portugal passa a dispor de um meio que permite chegar ao fundo submarino de soberania nacional (incluindo a plataforma continental em toda a sua extensão) e alcançar cerca de 97 por cento de todos os fundos oceânicos".
O primeiro mergulho do ROV, testemunhado por um safio curioso, durou apenas uma hora, mas em termos operacionais este novo equipamento deverá mergulhar por períodos de 4 a 48 horas e atingir uma profundidades de mais de 3.000 metros.
O novo equipamento de prospecção do fundo do mar - um dos sete que existem nesta classe de classe de profundidade (6.000 metros) em todo o mundo -, foi adquirido pelo Ministério da Defesa com o objectivo de apoiar o projecto da Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), através s da recolha de informação para a elaboração da proposta portuguesa, que deverá ser apresentada às Nações Unidas até 13 de Maio de 2009.
Apesar de se tratar de um equipamento instalado a bordo de um navio da Marinha Portuguesa, o Secretário de Estado da Defesa garantiu que o novo ROV está aberto à cooperação cientifica com diversas universidades, estando já prevista diversas formas de cooperação com as Universidades de Évora, a cooperação com a Universidade de Évora, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Faculdade de Engenharia do Porto.
"Hoje mesmo assinámos um protocolo de cooperação com a Universidade do Porto para uma parceria para a utilização deste ROV, mas as empresas também podem beneficiar no futuro do trabalho que é desenvolvido com esta nova tecnologia", disse João Mira Gomes.
O Secretário de Estado da Defesa salientou ainda que, além da investigação subaquática, o ROV português poderá também ser utilizado em missões de busca e salvamento e em caso de catástrofes naturais ou de poluição.
"Quando aconteceu o acidente com o Prestige, se tivéssemos um equipamento destes poderíamos ter acompanhado toda a fase do acidente e, depois do navio já afundado, as consequências que estava a ter", concluiu João Mira Gomes.
Uma BOA NOTÍCIA
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Algum caro forista disponibiliza fotografias e imagens deste novo Sub científico?
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Excelente notícia sem dúvida, e já evocada aqui :mrgreen:
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Algum caro forista disponibiliza fotografias e imagens deste novo Sub científico?
Ficha técnica aqui:
www.sbec.com.au/downloads/Argus%20Bathy ... 080308.pdf (http://www.sbec.com.au/downloads/Argus%20Bathysaurus%20XL%2020080308.pdf)
Algumas imagens no site do MDN:
http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Imprensa/n ... 080827.htm (http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Imprensa/notas/SEDNAM_CompImp_20080827.htm)
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Excelente proximo passo submarinos tripulados. Onde foi construido este SUB
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Na Noruega.
http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Imprensa/notas/SEDNAM_CompImp_20080827.htm
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Este Luso é um narcisista
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fbiologyeducation.net%2FNews%2520and%2520Articles%2Fimages%2F2black_sea_tech_700x527.jpg&hash=6cf36b05a02d2c307e0c5c8a16ef1bdb)
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Eu fui enganado pelo nome e pelo discurso do secretário de Estado dizendo que era uma mais valia para a indusria e etc...
Eu pensava que o SUB fosse mesmo Português de fabrico.
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http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 84&tema=27 (http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=366484&tema=27)
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Este Luso é um narcisista :nice: :nice: :nice:
Ora aqui está uma maneira de dar utilidade ao Luso. Mandá-lo para as profundezas do Atlântico
PS: Um abraço Luso. Como é óbvio estava a brincar
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Este Luso é um narcisista :nice: :nice: :nice:
Ora aqui está uma maneira de dar utilidade ao Luso. Mandá-lo para as profundezas do Atlântico :twisted: 
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citação:
Eu pensava que o SUB fosse mesmo Português de fabrico.
Isso é o NPO :twisted:
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Perdoem o meu cinismo, mas o sub é tal e qual o PC Magalhães, propaganda!
Um Abraço.
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Não concordo que seja unicamente propaganda.Não sou apologista de practicamente nada do que este governo tem feito,mas acredito que o investimento neste submarino tem uma jogada por trás.
Pelo que tenho lido,Portugal quer alargar a sua Zona Economica Exclusiva e suspeita-se que essa area é rica em recursos naturais,logo um submarino com a capacidade que este têm será muito utíl...Tal como para certas explorações que se tem feito junto à costa.
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Sim é certo, Portugal tem intenção de alargar a sua ZEE para além das 200 milhas e vai apresentar resultados que sustentem essa vontade ja no dia 19 de Maio de 2009 nas Nações Unidas, sabe-se que este tipo de subamrino é o 8 a nível mundial e vai permitir conhecer muito melhor o fundo oceanico nacional e quem sabe internacional uma vez que vai ficar disponivel para missoes internacionais e académicas entenda-se estudos de Universidades, com esta intenção do governo de alargar a ZEE mais fundamento tem, eu aqui pedinchar mais umas fragatinhas e navios patrulha sem ser os raios dos NPO e mesmo o 3º submarino... por favor senhores governantes façam la a vontade a esta malta e invistam mais na nossa marinha de guerra que bem precisa. Vocês ja viram se este sub descobrir jazigas de petroleo e gas natural nas nossas águas e nem fragatas nem sub suficientes temos de as proteger das manápulas alheias??????
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Nuno Calhau escreveu:
Perdoem o meu cinismo, mas o sub é tal e qual o PC Magalhães, propaganda!
Também não sei o que os colegas realmente querem: Se não se compra é incúria, se se compra é propaganda.... Organizem-se!...
Foi de facto uma óptima aquisição para o desenvolvimento da ciência em Portugal. Um instrumento valioso para a pesquisa submarina, que se irá pagar em poucos anos, pela mais-valia que representa.
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Nuno Calhau escreveu:
Perdoem o meu cinismo, mas o sub é tal e qual o PC Magalhães, propaganda!
Também não sei o que os colegas realmente querem: Se não se compra é incúria, se se compra é propaganda.... Organizem-se!...
Foi de facto uma óptima aquisição para o desenvolvimento da ciência em Portugal. Um instrumento valioso para a pesquisa submarina, que se irá pagar em poucos anos, pela mais-valia que representa.
Escreveste bem Luís. Eu tenho a mesma opinião.
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Não é só a sonhar que o mundo pula e avança, como alguns crêem... A ciência é a principal responsável, e este meio é essencial para perceber o que se passa nos mares, que são só quem faz todo o equilíbrio do ecossistema.
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Nova versão do site do Instituto Hidrográfico:
http://www.hidrografico.pt/ (http://www.hidrografico.pt/)
A secção histórica evidencia alguns factos, pessoas e meios.
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è uma boa aquisição para as funções a que se destina!!
Só é pena mais uma vês ñ ser um projecto Português.
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Também é pena o projecto dos NPO não ser estrangeiro, porque assim tinhamos em quem deitar culpas.
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Não nos podemos dar por vencidos nesta batalha, o INEGI já desenvolve um pequeno submarino, que pode complementar o ROV LUSO.
Um veículo submarino inovador
Projecto MARES criou um veículo autónomo de características únicas no Mundo pela forma como se desloca debaixo de água
2008-10-05
NUNO MARQUES
Nasceu no Porto, na Faculdade de Engenharia, e é uma prova da boa ligação entre as universidades e as empresas. O MARES, um pequeno submarino com 1,5 metros e 30 quilogramas de peso, é o único no Mundo com as suas características e veio responder às necessidades de efectuar trabalhos subaquáticos de forma autónoma.
Os primeiros testes operacionais do projecto, uma parceria com o grupo Águas de Portugal, foram um sucesso e o aparelho prepara-se para as primeiras missões de trabalho, como seja a monitorização de emissários submarinos.
O MARES (Modular Autonomous Robot for Environment Sampling) resulta de investigações desenvolvidas por dois investigadores da FEUP, Nuno Cruz e Aníbal Matos, envolvidos também noutros projectos ligados à robótica subaquática. Foi necessário solucionar dois problemas: a localização debaixo de água, já que ali não há sinais GPS, e a capacidade do submarino reduzir a velocidade ou mesmo parar durante as missões.
"A grande inovação do MARES está na forma de locomoção, já que os submarinos deste tamanho normalmente funcionam através de lemes que não lhes permitem estar parados", explica Nuno Cruz. O submarino tem dois motores atrás e dois verticais, cujo funcionamento conjunto permite que o submarino possa reduzir a velocidade ou até mesmo parar.
A resolução do problema da localização subaquática é menos inovadora e aplica tecnologias já conhecidas e que os próprios investigadores da FEUP dominam já há bastante tempo. O submarino envia sinais acústicos para duas bóias colocadas à superfície e obtém a localização através da medição do tempo que esses sinais demoram a regressar. Sinais idênticos são enviados pelas bóias e permitem que o operador saiba a localização do aparelho, já que este funciona de forma totalmente autónoma. Isto é, o submarino é colocado na água com uma missão pré-programada e sem que haja qualquer intervenção durante o trabalho, até porque não há qualquer ligação física com o centro de operações.
As aplicações são inúmeras, destaca Nuno Cruz, dando como exemplo a monitorização de emissários submarinos que, até agora, era feita através de um processo de recolha de amostras para análises à água. Com o MARES, é cumprida uma rota pré-estabelecida e feitas medições de vários parâmetros ao longo do percurso, obtendo-se muito mais informações.
O submarino é construído em "fatias que encaixam como legos", o que permite acrescentar novos módulos de sensores ou, por exemplo, uma câmara video, beneficiando da capacidade de imobilização do MARES para efectuar filmagens.
http://jn.sapo.pt/Domingo/Interior.aspx ... id=1022312 (http://jn.sapo.pt/Domingo/Interior.aspx?content_id=1022312)
Cumprimentos,
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ROV 'Luso' revela fundo do mar
Missão. Em missão nos Açores, o robô submarino Luso vai estudar uma região nos Açores que pode ter boas surpresas para a ciência e ajudar a ampliar a soberania portuguesa no mar
Com mil cuidados, com um operador na tolda (na parte de trás do convés) do navio a fornecer indicações ao centro de comando de operações, instalado ali mesmo ao lado, num contentor cheio de ecrãs e manípulos, o ROV (Remote Operated Vehicule) Luso é içado da sua plataforma e, muito lentamente, descido até à superfície azul do mar. Corre tudo bem. A comunicação entre o centro de comando e o veículo submarino está a funcionar na perfeição. O mergulho vai começar. Em poucos segundos, o Luso não é mais do que uma sombra amarela a afundar-se devagar no oceano.
Os olhos voltam-se agora para os monitores instalados no centro de comando, mergulhado na escuridão para se ver melhor o que está a acontecer nos ecrãs. O piloto escocês do ROV, John Roddy, não tem mãos a medir. Está a ensinar os jovens portugueses que participam nesta missão a bordo do navio oceanográfico da marinha Almirante Gago Coutinho a pilotar o submarino robô. E aquela é uma operação de perícia, que requer muito treino e paciência.
Verificados todos os sistema, o ROV é enviado mesmo até ao fundo. 30, 50 metros, 60, 65, os números vão aumentando rapidamente no monitor, à medida que o submarino desce. No ecrã onde está a ser recebida a imagem da câmara de alta de definição do Luso, vemo-nos mergulhados no ambiente verde do mar, onde as partículas em suspensão parecem estrelas brancas em movimento.
A contagem pára aos 100,72 metros (a profundidade naquele local, ao largo de Setúbal) e, de repente, a paisagem muda. As potentes luzes que equipam o ROV transformaram a escuridão das profundezas em luz do dia: vê-se a areia do fundo, como se estivéssemos a olhar para dentro de um aquário, com pequenas rochas aqui e ali. Surge então um peixe castanho e prateado às listas (como se estive ali connosco), que dá uma volta por ali e desaparece, sem que um dos biólogos da missão tenha tido tempo de entrar no centro de operações para o identificar. Terá de ficar para a próxima.
Seguem-se os treinos com os braços telecomandados do submarino. Feitos em titânio, são muito resistentes e podem desempenhar várias tarefas: agarrar uma pequena pedra ou concha, perfurar o fundo e recolher um pedaço, aspirar um animal ou planta e guardar tudo isso num compartimento, para os trazer à superfícies, onde poderão ser estudados.
Todas essa funções são necessárias no decurso da missão que esta semana se iniciou Açores, a bordo do navio Almirante Gago Coutinho, e que vai decorrer naquela região até ao dia 28 de Novembro.
"Assim o tempo e o estado do mar ajudem", diz Nuno Lourenço, geólogo marinho, membro da Estrutura de Missão para Extensão da Plataforma Continental (EMPC), onde coordena a área de investigação e desenvolvimento, e também um dos coordenadores do cruzeiro que decorre até final de Novembro nos Açores.
Esta missão insere-se no quadro dos estudos geológicos do fundo marinho, para lá da Zona Económica Exclusiva, que a EMEPC tem realizado desde que foi criada, e cujos dados vão fundamentar a proposta portuguesa, junto das Nações Unidas, para a extensão da plataforma continental potencialmente até às 350 milhas.
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Tudo bem,
Em minha opinião esse ROV,representa um salto imenso em nossa pesquisa ocaeonográfica.Estou imensamente satisfeito pelo preenchimento dessa lacuna.
Abraços,
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Caro luís Felipe Silva!
Desculpe se não fui claro com a palavra "propaganda", o que efectivamente quis dizer, é que este governo se vanglorie com obras ditas portuguesas quando isso é mentira.
O senhor conhece os contornos do "Magalhães"?
Foi com base nele que eu fiz a afirmação "propaganda". Nunca quis colocar em causa as qualidades do R O V , pois nada sei acerca de pormenores técnicos do mesmo.
Se é uma mais-valia para o pais, em boa hora a sua aquisição!
Sou um animal apolítico, mas aborrece-me este cinismo da classe política.
Um Abraço.
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Caro luís Felipe Silva!
Desculpe se não fui claro com a palavra "propaganda", o que efectivamente quis dizer, é que este governo se vanglorie com obras ditas portuguesas quando isso é mentira.
O senhor conhece os contornos do "Magalhães"?
Foi com base nele que eu fiz a afirmação "propaganda". Nunca quis colocar em causa as qualidades do R O V , pois nada sei acerca de pormenores técnicos do mesmo.
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ROV, o submarino português
Artigo interessante,
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/434461 (http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/434461)
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Meus senhores.
Será que esta expedição esteve na origem ou influenciou a vinda do dito dispositivo para Portugal?
Muito interessante o artigo.
http://www.euclides.net/noticias.php?id=598 (http://www.euclides.net/noticias.php?id=598)
Um Abraço.
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ROAZ Autonomous Surface Vehicles
The ROAZ Autonomous Surface Vehicle (ASV) research program, focuses on marine robotics systems, namely design issues in surface autonomous robots, navigation and control problems, multiple (and eventually
heterogeneous) robot coordination and environmental perception questions.
The application of autonoous systems in the marine environment for scientific, security, inspection and rescue missions is addressed.
Two autonomous surface robots where developed at Autonomous Systems Laboratory from ISEP - IPP (Porto Polytechnic
Institute): ROAZ ASV a small size autonomous surface boat and the ocean operations ROAZ II ASV.
The autonomous marine surface robots were designed for environmental monitoring, bathymetry, science data gathering, search and rescue support and security missions. The ocean capable twin-hull ROAZ II has a set of sensors, ranging from thermographic camera, sidescan sonar to CTD allowing a diversified set o missions. The vehicles have performed several real operational scenario missions, from harbor security, bathymetry, autonomous AUV docking or technical demonstration in cooperation with the Portuguese navy in NATO Swordfish 06 exercises.
video: http://www.youtube.com/watch?v=PCPs-6Wm1Sg (http://www.youtube.com/watch?v=PCPs-6Wm1Sg)
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Adorei os eslarecimentos dados pelos alunos.
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Já estavam a falar demais, por isso puseram aquela musica por cima.
Não esteja o IN a ouvir...