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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: Magalhaes em Outubro 03, 2008, 06:59:24 pm
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Extrema-direita: Mário Machado condenado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva
O Tribunal de Monsanto, em Lisboa, condenou hoje Mário Machado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva, nomeadamente pelo crime de discriminação racial. Machado é apontado como líder do grupo Hammerskins em Portugal, conotado como de extrema-direita.
O acórdão do julgamento de Mário Machado, conotado com a extrema direita, refere que foi também condenado pelos crimes de coacção agravada, detenção de arma ilegal, ameaça, dano e ofensa à integridade física qualificada. A leitura do acórdão do julgamento de Machado e de outros 35 arguidos acusados de discriminação racial decorreu no Tribunal de Monsanto.
Além de Mário Machado, foram também condenados a penas de prisão efectivas os arguidos Rui Veríssimo, Paulo Maia, Paulo Lama, Pedro Isac e Alexandre Dias.
O PÚBLICO sabe que Mário Machado, Nuno Temudo e Nelson Pereira já tinham sido condenados pelo homícidio de Alcino Monteiro, cidadão português de origem cabo-verdiana, assassinado no Bairro Alto, em Lisboa, no dia 10 de Junho de 1995.
O acordão ditou seis penas de prisão efectiva, cinco absolvições e 17 penas suspensas, ficando os restantes arguidos obrigados ao pagamento de multas.
O advogado de Mário Machado já anunciou que vai recorrer da sentença.
Os 36 arguidos, conotados com o movimento "skinhead", foram pronunciados a 29 de Novembro de 2007 pelo crime de discriminação racial e outras infracções conexas, incluindo agressões, sequestro e posse ilegal de armas, após uma investigação da Direcção Central de Combate ao Bandistismo (DCCB) da Polícia Judiciária, sob a direcção do Ministério Público.
Durante as buscas realizadas pela DCCB, na fase de investigação, foram apreendidas diversas armas de fogo, munições, armas brancas, soqueiras, mocas, batões, tacos de basebol e diversa propaganada de carácter racista, xenófobo e anti-semita.
http://ultimahora.publico.pt/noticia.aspx?id=1344829
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Extrema-direita: Mário Machado condenado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva
O Tribunal de Monsanto, em Lisboa, condenou hoje Mário Machado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva, nomeadamente pelo crime de discriminação racial. Machado é apontado como líder do grupo Hammerskins em Portugal, conotado como de extrema-direita.
O acórdão do julgamento de Mário Machado, conotado com a extrema direita, refere que foi também condenado pelos crimes de coacção agravada, detenção de arma ilegal, ameaça, dano e ofensa à integridade física qualificada. A leitura do acórdão do julgamento de Machado e de outros 35 arguidos acusados de discriminação racial decorreu no Tribunal de Monsanto.
Além de Mário Machado, foram também condenados a penas de prisão efectivas os arguidos Rui Veríssimo, Paulo Maia, Paulo Lama, Pedro Isac e Alexandre Dias.
O PÚBLICO sabe que Mário Machado, Nuno Temudo e Nelson Pereira já tinham sido condenados pelo homícidio de Alcino Monteiro, cidadão português de origem cabo-verdiana, assassinado no Bairro Alto, em Lisboa, no dia 10 de Junho de 1995.
O acordão ditou seis penas de prisão efectiva, cinco absolvições e 17 penas suspensas, ficando os restantes arguidos obrigados ao pagamento de multas.
O advogado de Mário Machado já anunciou que vai recorrer da sentença.
Os 36 arguidos, conotados com o movimento "skinhead", foram pronunciados a 29 de Novembro de 2007 pelo crime de discriminação racial e outras infracções conexas, incluindo agressões, sequestro e posse ilegal de armas, após uma investigação da Direcção Central de Combate ao Bandistismo (DCCB) da Polícia Judiciária, sob a direcção do Ministério Público.
Durante as buscas realizadas pela DCCB, na fase de investigação, foram apreendidas diversas armas de fogo, munições, armas brancas, soqueiras, mocas, batões, tacos de basebol e diversa propaganada de carácter racista, xenófobo e anti-semita.
http://ultimahora.publico.pt/noticia.aspx?id=1344829
Ao ucraniano também foi encontrado um arsenal de armas, munições e explosivos e esse foi mandado para casa em liberdade...
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Mas vocês ainda não perceberam?
Tudo o que tenha algum fundo patriótico (por mais distorcido que a forma desse valor possa assumir) é algo perigoso para o sistema, para as "elites" ditas nacionais.
A verdadeira criminalidade e os comportamentos anti-sociais são de menor importância. O conceito de "pátria" é o valor a abater por esse mundo fora.
Temo que os garantes desse conceito estajam também eles minados e enfraquecidos e que a batalha esteja perdida. Antevejo que os conflitos a travar sejam de outro tipo e com outras regras.
O que me parece cada vez mais é que falar e discutir este ou aquele "brinquedo" não passa de um exercício irrelevante e até pueril.
A batalha a travar é cultural e essa não parece ser tão "fixe".
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Ao ucraniano também foi encontrado um arsenal de armas, munições e explosivos e esse foi mandado para casa em liberdade...
Tiroteio da quinta da fonte ninguem ficou detido saiu em liberdade, assaltantes de bombas e lojas são detidos com armas e saem em liberdade e muitos outros que são detidos por posse de arma ilegal saem tambem em liberdade.
Só o Mário Machado é que foi detido esteve em prisão preventiva e ao que tudo indica deverá ser condenado no mínimo a 4 anos de prisão só por mostrar uma shotgun na qual ele tem licença e além disso tá legal e registada. Algo não está bem, será que é por ele ser branco e português? porque se ele for preto, brasileiro, cigano etc. tá visto que tava tudo bem.
Eu dou valor ao Machado, dá a cara e não tem medo e não venham com coisas que ele só faz o que faz porque anda sempre com o grupo dele, porque esses pseudo-gangues de imigrantes que andão aí a fazer o que lhes dá na cabeça tambem andam sempre em grupos... Devia eram haver por os grandes centros habitacionais muitos Mários Machados para limpar este país, acreditem.
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Com calma, tenho estado a analisar as acusações que recaem sobre o Mário e os outros nacionalistas e por mais que me esforçe não consigo perceber de onde vieram estes quatro anos e dez meses de prisão efectiva.
Se alguém do SIS estiver a vigiar este fórum( concerteza que está :Bajular: ) na parede;
-Tenho a Bandeira Portuguesa e sei de cor o Hino Nacional;
-Tenho badges das Waffen-SS e da Luftwaffe;
-Tenho livros sobre as forças alemãs na 2ºGuerra Mundial;
-Não sou careca, mas só porque acabou o verão e vai chegar o frio.
-Não gosto de pretos, ciganos, e brancos que cometam crimes.
-Gosto de usar preto. Fica bem com calças de ganga.
-Botas da tropa? Talvez para o próximo ano, quando entrar na Força Aérea;
Acho que pelos vistos, já reuno as condições necessárias para ir fazer companhia ao Mário.
(P.S : Conheço anarquistas e comunistas que têm droga, armas de fogo, munições, armas brancas, soqueiras, mocas, bastões, tacos de basebol e diversa propaganda, mas esses não devem interessar, concerteza...)
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Com calma, tenho estado a analisar as acusações que recaem sobre o Mário e os outros nacionalistas e por mais que me esforçe não consigo perceber de onde vieram estes quatro anos e dez meses de prisão efectiva.
Se alguém do SIS estiver a vigiar este fórum( concerteza que está :Bajular: ) na parede;
-Tenho a Bandeira Portuguesa e sei de cor o Hino Nacional;
-Tenho badges das Waffen-SS e da Luftwaffe;
-Tenho livros sobre as forças alemãs na 2ºGuerra Mundial;
-Não sou careca, mas só porque acabou o verão e vai chegar o frio.
-Não gosto de pretos, ciganos, e brancos que cometam crimes.
-Gosto de usar preto. Fica bem com calças de ganga.
-Botas da tropa? Talvez para o próximo ano, quando entrar na Força Aérea;
Acho que pelos vistos, já reuno as condições necessárias para ir fazer companhia ao Mário.
(P.S : Conheço anarquistas e comunistas que têm droga, armas de fogo, munições, armas brancas, soqueiras, mocas, bastões, tacos de basebol e diversa propaganda, mas esses não devem interessar, concerteza...)
Mas não tens em tua posse nenhuma arma, por isso não vais...mas se vierem ter contigo diz que lá em casa so se usa fagas e tesouras com os bicos redondos, não vá alguem se magoar :wink:
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eu ia por a noticia. :]
ainda bem q este macaco foi preso por algum tempo. já era tempo.
independentemente da ideologia, s alguem faz cagada e incita a violencia q va para prisao.
O gajo estar preso é algo bom, por isso n é logico dizer q so pq ha pessoal a fazer cagada pior q chegue para desculpar gajos como este.
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eu ia por a noticia. :]
ainda bem q este macaco foi preso por algum tempo. já era tempo.
independentemente da ideologia, s alguem faz cagada e incita a violencia q va para prisao.
O gajo estar preso é algo bom, por isso n é logico dizer q so pq ha pessoal a fazer cagada pior q chegue para desculpar gajos como este.
Pois é.
Mas o Mário incita à violência e vai preso.
Os outros praticam violência e estão em liberdade.
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sim, mas como tentei dizer antes, o facto d haver pessoal a cometer actos piores n é justificação para deixar os restantes escaparem. Levando o q quero dizer ao "absurdo" (e deixando politicas/ideologias d lado) so pq houve 1 Hitler, n quer dizer q outros individuos q na mm epoca cometeram crimes "convencionais" como homicidio devessem ser deixados em liberdade.
alem do +, tb é questao d tempo. esse gajo ja foi preso ha 1s meses jeitosos. imagino q esse ucraniano d q falam o tenha sido mais recentemente.
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Um dos crimes de que Mário Machado foi considerado culpado foi ter discriminado racialmente os ciganos da zona de Coruche quando estes se envolveram em confrontos com a população desta localidade, no ano de 2005.
http://diario.iol.pt/sociedade/mario-machado-skins-julgamento-nacionalistas-portugaldiario/998146-4071.html
Era este o ambiente em Coruche nessa altura:
http://allpigsmustdie.blogspot.com/2005/05/coruche-ferro-e-fogo.html
http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010&contentid=00160851-3333-3333-3333-000000160851
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fphotos1.blogger.com%2Fimg%2F268%2F1751%2F480%2FCoruche51.jpg&hash=9c9b19e91452c0a83e2ef3aa5dacd618)
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No Decreto-Lei 48/95 podia ler-se:
Artº 240 - Descriminação racial
1. - Quem:
a) fundar ou constituir organização ou desenvolver actividades de propaganda organizada que incitem à discriminação, ao ódio ou à violência raciais, ou que a encoragem; ou
b) participar na organização ou nas actividades referidas na alínea anterior ou lhes prestar assistência, incluindo o seu financiamente;
é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.
2 - Quem, em reunião pública, por escrito destinado a divulgação ou através de qualquer meio de comunicação social:
a) provocar actos de violência contra pessoas ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor ou origem ética; ou
b) Difamar ou injuriar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor ou origem étnica;
com a intenção de incitar à discriminação racial ou de a encorajar, é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos.
_________ //__________________
Pois bem, três anos depois, através da Lei 68/98, o mesmo artº 240 enriquece-se com o acrescento da discriminação religiosa à racial, passando a rezar do seguinte jaez:
Artº 240 - Discriminação racial ou religiosa
1 - Quem:
a) Fundar ou constituir organização ou desenvolver actividades de propaganda organizada que incitem à discriminação, ao ódio ou à violência raciais ou religiosas (...)
2 - Quem, em reunião pública, por escrito destinado a divulgação ou através de qualquer meio de comunicação social:
a) provocar actos de violência contra pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional ou religião; ou
b) Difamar ou injuriar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional ou religião, nomeadamente através da negação de crimes de guerra ou contra a paz e a humanidade (...)
_________ //__________________
E, finalmente, no ano transacto, chega-se à redacção actual, por via da Lei 59/2007:
Artº 240 - Discriminação racial, religiosa ou sexual
1. - Quem:
a) Fundar ou constituir organização ou desenvolver actividades de propaganda organizada que incitem à discriminação, ao ódio ou à violência contra pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional, religião, sexo ou orientação sexual, ou que a encorajem (...)
................ .......................
2 - Quem, em reunião pública, por escrito destinado a divulgação ou através de qualquer meio de comunicação social ou sistema informático destinado à divulgação:
a) Provocar actos de violência contra pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional, religião, sexo ou orientação sexual; ou
b) Difamar ou injuriar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional, religão, sexo ou orientação sexual, nomeadamente através da negação de crimes de guerra ou contra a paz e a humanidade; ou
c) Ameaçar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional, religião, sexo ou orientação sexual;
com a intenção de incitar à discriminação racial, religiosa ou sexual, ou de a encorajar, é punido com pena de prisão de seis meses a cinco anos.
________________________________////////_____________________
Como facilmente se pode perceber, julgo eu, é com alguma facilidade que se pode aplicar as penas a que foram condenados os ditos "nacionalistas"
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O problema é que estes "nacionalistas" são os únicos a enfrentar o "políticamente correcto". Mais ninguém o faz. E isso também faz a sua força. O que não deixa de ser inquietante.
Mário Machado foi para a prisão por incitar ao ódio racial. Bastava-lhe incitar ao cumprimento da Lei e da Constituição, exigindo igualdade de direitos E obrigações para todos.
Também não deixa de ser engraçado que os que inciotam ao ódio social (luta de classes) passem impunes.
O Mário Machado, nesta sociedade podre em que vivemos, arrisca-se a ser visto como um preso de consciência, um preso político. E com alguma razão.
Por mais, outros foram mandados para casa.
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No que toca a lutarem contra o "politicamente correcto", acho que são ideologicamente incorrectos!!!!!!!!
"Opiniães" :idea:
O Mário Machado, nesta sociedade podre em que vivemos, arrisca-se a ser visto como um preso de consciência, um preso político.
É um perigo que se corre, tendo em consideração a instabilidade politico/económico/social que se vive neste pais e no resto do mundo.
Basta olhar para as recentes eleições na Áustria!!!!
Mas não deixo de destacar a frustração que os "carecas sem nada no coco" transmitiram, pela falta de publicidade, a mais um cartaz "fascisoide" que largaram na Capital.
Ver o Forum dos ditos Nacionalistas
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Atenção que não os defendo, Ricardo.
Mas dou comigo a dar-lhes o benefício da dúvida, o que já é de si preocupante.
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Incitar violencia e discriminaçao racial é estupido. Particularmente em países como o nosso, em q a gente é uma mistura de várias raças. Por exemplo, eu sou do Norte e sou branco e pareço polaco ou ucraniano, portanto estando mais perto do "Ideal Ariano da Alemanha Nazi" do q o Mário q tem aspecto de gajo do Centro-Sul de Portugal. Assim, eu poderia "extremar" e dizer q ele proprio é um "preto mouro".
Basicamente, o quero dizer é q ser racista, especialmente em países como o nosso é estupido, devido as varias misturas d q o povo portugues é originario.
eu ainda acho engraçado q hammerskins portugueses queiram apoio dos gajso dos paises do norte, ja q para estes eles sao considerados "pretos" e q d certeza gajos como o Mario seriam espancados s fossem apanhados por estes gajos a circular em certas areas do paises do Norte.
tb m parece q considerar "luta classes" de odio social é diferente, em q pelo menos esta luta d classes n sao fomentadas por organizaçoes com o proposito explicito de promoverem odio, ao contrario d organizaçoes como Hammerskins e tal.
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Entretanto, tal como ele próprio disse, pretos e ciganos criam guerras raciais armadas nas nossas ruas, e isso já não é violência racial?
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2 - Quem, em reunião pública, por escrito destinado a divulgação ou através de qualquer meio de comunicação social:
a) provocar actos de violência contra pessoas ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor ou origem ética; ou
b) Difamar ou injuriar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor ou origem étnica;
com a intenção de incitar à discriminação racial ou de a encorajar, é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos.
... e os concertos do "50 cent" e afins... onde se encaixam?
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2 - Quem, em reunião pública, por escrito destinado a divulgação ou através de qualquer meio de comunicação social:
a) provocar actos de violência contra pessoas ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor ou origem ética; ou
b) Difamar ou injuriar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor ou origem étnica;
com a intenção de incitar à discriminação racial ou de a encorajar, é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos.
... e os concertos do "50 cent" e afins... onde se encaixam?
Mas isso é arte, e arte não se discute... :wink:
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2 - Quem, em reunião pública, por escrito destinado a divulgação ou através de qualquer meio de comunicação social:
a) provocar actos de violência contra pessoas ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor ou origem ética; ou
b) Difamar ou injuriar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor ou origem étnica;
com a intenção de incitar à discriminação racial ou de a encorajar, é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos.
... e os concertos do "50 cent" e afins... onde se encaixam?
Eu sou fã de 50 cent, e peço que respeitem a minha opinião.
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Não quero ser o advogado do diabo, mas é óbvio que neste caso existiu uma condenação desproporcionada, exagerada.
Tomem como exemplo o edifício da PJ que foi assaltado na semana passada. O ladrão foi apanhado e está na prisão.
Montes de assaltos a residências e edifícios diversos têm occorido e nenhum destes ladrões recebeu uma pena deste tipo.
Se vamos condenar os nacionalistas como criminosos, muito bem!
Mas então, que se condenem todos os criminosos!
É curioso como a aplicação da justiça é rápida para alguns e lenta para outros....
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Não quero ser o advogado do diabo, mas é óbvio que neste caso existiu uma condenação desproporcionada, exagerada.
Se calhar os 3 anos de pensa suspensa que ele ja tinha em cima desde 2006 tivessem alguma coisa a ver com isso...
pelos crimes de extorsão, sequestro e posse ilegal de arma.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=0&id_news=236790
O que vale e' que eles sao todos uns santinhos... e umas vitimas inocentes.
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O que vale e' que eles sao todos uns santinhos... e umas vitimas inocentes.
Não me parece que alguém esteja aqui a defender os actos ou as ideias do Mário Machado ou dos seus "colegas". O que vários membros denunciam, acho eu com razão, é essa dualidade de critérios, que faz com que muitos culpados de crimes bem piores escapem a qualquer tipo de sanção.
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2 - Quem, em reunião pública, por escrito destinado a divulgação ou através de qualquer meio de comunicação social:
a) provocar actos de violência contra pessoas ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor ou origem ética; ou
b) Difamar ou injuriar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor ou origem étnica;
com a intenção de incitar à discriminação racial ou de a encorajar, é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos.
... e os concertos do "50 cent" e afins... onde se encaixam?
Eu sou fã de 50 cent, e peço que respeitem a minha opinião.
Vais dizer que o "Cinquenta Cêntimos" não incita a violência e à criminalidade... Cada um tem os seus ideais, mas se queres ser militar QP convém que comeces a ter consiciência das coisas
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Atenção que não os defendo, Ricardo.
Mas dou comigo a dar-lhes o benefício da dúvida, o que já é de si preocupante.
Nem eu disse que os estava defender, e também o acho .......:idea: ......... que não vai nessas cantigas do "heil........ qualquer coisa" para defender ideias Nacionalistas.
A parte do benefício da dúvida, também tenho os meus momentos de.........
Principalmente quando vejo que........
Bastava-lhe incitar ao cumprimento da Lei e da Constituição, exigindo igualdade de direitos E obrigações para todos.
São enfiados onde nem interessa aos Deuses :arrow:
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Se vamos condenar os nacionalistas como criminosos, muito bem!
Mas então, que se condenem todos os criminosos!
É curioso como a aplicação da justiça é rápida para alguns e lenta para outros....
Se este figurão é um "nacionalista".............
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg159.imageshack.us%2Fimg159%2F3785%2F2399820342418289bccdpg7.jpg&hash=8b8821f8151e102f85e05f082830e271)
Não se deixem embrenhar com os problemas sócio/económicos, porque foi assim que começou o que toda a gente sabe!
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LOL! Por acaso, nunca o tinha visto tão perto! O gajo parece do Médio Oriente e anda a mandar vir.....
Como o Ricardo havia mencionado ao citar a lei:
c) Ameaçar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional, religião, sexo ou orientação sexual;
com a intenção de incitar à discriminação racial, religiosa ou sexual, ou de a encorajar, é punido com pena de prisão de seis meses a cinco anos.
Por isso, se o gajo levou com 4 e pouco em cima, n foi algo de especial. Se ele tinha os 3 anos de pena suspensa, então pode dizer-se q safou-se à grande.
Também podem ter acelerado o processo, devido à importância q tem. Afinal, esses "nacionalistas" andam a recrutar putos do Secundário...
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Tanta publicidade só os ajuda... metam isso na cabeça.
Fazer dele um martir, ainda para mais no ambiente que estamos a viver, é um trunfo...
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Tanta publicidade só os ajuda... metam isso na cabeça.
Fazer dele um martir, ainda para mais no ambiente que estamos a viver, é um trunfo...
Ó komet, acordas-te agora para a vida???
é que lá atrás quase que parecia que tinhas engolido a cassete...
Entretanto, tal como ele próprio disse, pretos e ciganos criam guerras raciais armadas nas nossas ruas, e isso já não é violência racial?
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Que tem uma coisa a ver com outra? Se há alguma coisa que me irrita é o políticamente correcto, se temos minorias problemáticas porquê não assumi-lo? Aliás, as minorias que nos empestam são as mesmas no resto do mundo, por isso nem é segredo nenhum... São gerações que apenas guardam rancor ou indiferença ao país de acolhimento, e que nada querem fazer da vida. Eu tenho que me desgarrar para ter uma casa, e cada vez pior, e para criar um filho. Eles não fazem nada, a justiça não lhes toca, o estado da-lhes tudo e não mexem uma palha nem pagam um imposto sequer... Se reconhecer esta realidade para si significa ser nazi, então se calhar sou, rotule-me como preferir.
Se acho que Mário foi bem preso? Foi, mas antes dele devia ir muito mais gente, quer do movimento, quer da oposição...
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Se vamos condenar os nacionalistas como criminosos, muito bem!
Mas então, que se condenem todos os criminosos!
É curioso como a aplicação da justiça é rápida para alguns e lenta para outros....
Se este figurão é um "nacionalista".............
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg159.imageshack.us%2Fimg159%2F3785%2F2399820342418289bccdpg7.jpg&hash=8b8821f8151e102f85e05f082830e271)
Não se deixem embrenhar com os problemas sócio/económicos, porque foi assim que começou o que toda a gente sabe!
Chamei-lhes "nacionalistas" porque eles se auto-intitulam isso mesmo.
Nada de mais.
Não me parece que alguém esteja aqui a defender os actos ou as ideias do Mário Machado ou dos seus "colegas". O que vários membros denunciam, acho eu com razão, é essa dualidade de critérios, que faz com que muitos culpados de crimes bem piores escapem a qualquer tipo de sanção.
É isto mesmo, não se trata de defender ou atacar o Mário.
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Não é só a pena aplicada ao Mário Machado que me faz confusão, as aplicadas a muitos outros arguidos também.
Por exemplo, Vasco Leitão, dirigente do PNR, esteve ano e meio em casa com pulseira electrónica e levou quase 2 anos de pena suspensa por coisas que escreveu num Fórum...
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É a chamada liberdade de expressão
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Não é só a pena aplicada ao Mário Machado que me faz confusão, as aplicadas a muitos outros arguidos também.
Por exemplo, Vasco Leitão, dirigente do PNR, esteve ano e meio em casa com pulseira electrónica e levou quase 2 anos de pena suspensa por coisas que escreveu num Fórum...

Esse Vasco Leitão tem um blog onde vai apresentando a sua versão deste processo
http://prisoesdeabril.blogspot.com/
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Que tem uma coisa a ver com outra? Se há alguma coisa que me irrita é o políticamente correcto, se temos minorias problemáticas porquê não assumi-lo? Aliás, as minorias que nos empestam são as mesmas no resto do mundo, por isso nem é segredo nenhum... São gerações que apenas guardam rancor ou indiferença ao país de acolhimento, e que nada querem fazer da vida. Eu tenho que me desgarrar para ter uma casa, e cada vez pior, e para criar um filho. Eles não fazem nada, a justiça não lhes toca, o estado da-lhes tudo e não mexem uma palha nem pagam um imposto sequer... Se reconhecer esta realidade para si significa ser nazi, então se calhar sou, rotule-me como preferir.
Se acho que Mário foi bem preso? Foi, mas antes dele devia ir muito mais gente, quer do movimento, quer da oposição...
Concordo integralmente com as suas palavras! Eu penso da mesma forma
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Tanto quanto sei, Vasco Leitão não foi posto em prisão domiciliária só porque escreveu qualquer coisa num fórum...
Citando um comunicado do próprio:
No dia 18 de Abril, pelas 7h da manhã, o domicílio da minha namorada, grávida, onde me encontrava, foi visitado por uma brigada de quatro agentes da Polícia Judiciária. Eram portadores de um mandado onde se lia estar a ser acusado de “discriminação racial” e “ofensas à integridade física qualificadas”. Fiquei na mesma, pois sabia não ter agredido ninguém, e portanto tal acusação ser falsa, e apesar de também não ter discriminado alguém sujeitei-me – que remédio - à subjectividade da acusação.
http://imperiolusitano.blogspot.com/200 ... to-de.html (http://imperiolusitano.blogspot.com/2007/05/vasco-leitao-preso-por-delito-de.html)
"ofensas à integridade física qualificadas” e "discriminação racial".
Creio que, embora a data no texto seja de 2007, isto esteja relacionado com uma agressão que terá ocorrido em 2005.
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Nem todos os nacionalistas são nazis ou skin heads como parece que algumas pessoas querem fazer crer.
Nem vai haver um segundo holocausto e vão matar todos as pessoas de outras raças nas câmaras de gás.
E mesmo os skin heads são pessoas normais portugueses como nós e a criminalidade que eles como grupo cometem é ridículamente baixa, e tem vindo a baixar desde que eles optaram por lutar pelos seus ideais políticos de uma forma não violenta.
Num país verdadeiramente democrático as pessoas têm o direito de dizer e pensar o que bem entenderem, mas não é o que está na lei.
Por causa do Salazar e do fascismo a constituição foi feita pela esquerda e tratou de ilegalizar qualquer espécie de oposição vinda de um partido com ideais de extrema direita.
Estes partidos do sistema andam a brincar com as nossas vidas ao jeito deles e deixaram de defender os interesses dos verdadeiros portugueses o povo indígena, e venderam a nossa pátria a quem der mais dinheiro.
A propaganda oficial do estado quer uma coisa o que o povo quer é outra.
Quando o povo se pronunciou nas urnas em outros países por causa do tratado de Lisboa (a anunciada morte da Democracia e da independência dos países) eles chumbaram o tratado cá em Portugal passou na "democrática" Assembleia votada pela maioria PS e partidos do sistema.
Esta hipocrisia e dualidade de critérios revela a podridão das elites políticas no nosso país e desde que sei como as coisas funcionam nos bastidores jurei a mim mesmo nunca mais votar no PS ou no PSD.
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Os comportamentos e ideias extremos que cada vez mais cativam alguns jovens portugueses sao a consequencia e o anuncio da falencia da nossa democracia. Esta ja nao responde às necessidades socias actuais .
O ultra-liberalismo economico a dar o ultimo suspiro e vamos todos apostar que os ultra nacionalistas vao ganhar terreno na europa , ...a Austria ja deu o la-mi-re !...
Vendo a coisa pelo lado bom, o Mario Machado vai ter tempo na prisao para escrever o Mein Kampf dele eheheheheheheh
No que me diz respeito, um tipo com tantas tatuagens e tao mal encarado nao me inspira confiança nenhuma !... e acho que sim ! que deve ir preso sim senhor !
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Os comportamentos e ideias extremos que cada vez mais cativam alguns jovens portugueses sao a consequencia e o anuncio da falencia da nossa democracia. Esta ja nao responde às necessidades socias actuais .
O ultra-liberalismo economico a dar o ultimo suspiro e vamos todos apostar que os ultra nacionalistas vao ganhar terreno na europa , ...a Austria ja deu o la-mi-re !...
As coisas não acontecem por acaso, eu não quero ser uma minoria étnica dentro do meu próprio país nem quero este futuro para os meus filhos.
http://br.youtube.com/watch?v=xYAm9Gv-Z ... 47p25.html (http://br.youtube.com/watch?v=xYAm9Gv-Zcc&eurl=http://www.stormfront.org/forum/showthread.php/albanians-white-please-discuss-84647p25.html)
http://br.youtube.com/watch?v=FDnmMuF8K ... 47p25.html (http://br.youtube.com/watch?v=FDnmMuF8Kks&eurl=http://www.stormfront.org/forum/showthread.php/albanians-white-please-discuss-84647p25.html)
http://br.youtube.com/watch?v=zp_abyD-F ... 47p25.html (http://br.youtube.com/watch?v=zp_abyD-FeA&eurl=http://www.stormfront.org/forum/showthread.php/albanians-white-please-discuss-84647p25.html)
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Problemas com imigrantes todos os países tem, pois com gente séria vem sempre a escumalha, que não faz mais do que ser um vírus que mata a sociedade. Na minha opinião a melhor forma de acabar com este vírus é expulsar os imigrantes ilegais e trabalhos forçados para quem ajuda a essa emigração e usar os bens dessa pessoa para pagar o expulsão desses imigrantes
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Tanto quanto sei, Vasco Leitão não foi posto em prisão domiciliária só porque escreveu qualquer coisa num fórum...
Citando um comunicado do próprio:
No dia 18 de Abril, pelas 7h da manhã, o domicílio da minha namorada, grávida, onde me encontrava, foi visitado por uma brigada de quatro agentes da Polícia Judiciária. Eram portadores de um mandado onde se lia estar a ser acusado de “discriminação racial” e “ofensas à integridade física qualificadas”. Fiquei na mesma, pois sabia não ter agredido ninguém, e portanto tal acusação ser falsa, e apesar de também não ter discriminado alguém sujeitei-me – que remédio - à subjectividade da acusação.
http://imperiolusitano.blogspot.com/200 ... to-de.html (http://imperiolusitano.blogspot.com/2007/05/vasco-leitao-preso-por-delito-de.html)
"ofensas à integridade física qualificadas” e "discriminação racial".
Creio que, embora a data no texto seja de 2007, isto esteja relacionado com uma agressão que terá ocorrido em 2005.
"Discriminação racial" é outra maneira de dizer "coisas escritas num fórum"...
O Vasco Leitão foi absolvido em relação às “ofensas à integridade física qualificadas”.
Portanto esteve ano e meio em casa com pulseira electrónica e levou quase 2 anos de pena suspensa por coisas que escreveu num Fórum...
Isso da liberdade de expressão é bonito, pena não termos...
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Na minha maneira de ver as coisas há aqui uma grande confusão, eu penso que nacionalismo nada tem a haver com nazismo ou xenofobia. Nacionalista até eu me considero e nunca na minha vida fui nazista ou xenofobo, digo até mais nacionalistas deviam ser todos os portugueses, tenho a certeza que o país andava bem melhor. Quanto a estrangeiros penso o seguinte, todos os que vierem para trabalhar, ganhar a vida honestamente e comtribuirem para a variedade etnica do nosso pais de maneira saudavel são bem vindos, e ainda bem que vêm, acreditem que muitos vêm dar um grande contributo ao nosso país. Já aqueles que vêm para viver em bairros sociais dados pelas autarquias, cometer crimes e degradar ainda mais a nossa sociedade esses sim deviam ser postos fora do nosso país e bem depressa! Quanto a Mario Machado e ao PNR acreditem que eu proprio já equacionei varias vezes votar neles pelo nacionalismo que representam se não o fasso é apenas pelo resto que representam em xenofobia e racismo indiscriminado, agora acreditem que votaria num partido nacionalista que acima de tudo se começasse a preocupar a sério com os Portugueses e com Portugal, e que nos tornasse o mais independentes possivel do estrangeiro, porque acreditem que as pessoas que vivem no nosso país têm muitas capacidades precisam é de uma boa e forte liderança que se preocupe verdadeiramente com todos e não apenas com o seu proprio umbigo.
Desculpem o testamento mas gostava muito que as coisas mudassem...
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Na minha maneira de ver as coisas há aqui uma grande confusão, eu penso que nacionalismo nada tem a haver com nazismo ou xenofobia. Nacionalista até eu me considero e nunca na minha vida fui nazista ou xenofobo, digo até mais nacionalistas deviam ser todos os portugueses, tenho a certeza que o país andava bem melhor. Quanto a estrangeiros penso o seguinte, todos os que vierem para trabalhar, ganhar a vida honestamente e comtribuirem para a variedade etnica do nosso pais de maneira saudavel são bem vindos, e ainda bem que vêm, acreditem que muitos vêm dar um grande contributo ao nosso país. Já aqueles que vêm para viver em bairros sociais dados pelas autarquias, cometer crimes e degradar ainda mais a nossa sociedade esses sim deviam ser postos fora do nosso país e bem depressa! Quanto a Mario Machado e ao PNR acreditem que eu proprio já equacionei varias vezes votar neles pelo nacionalismo que representam se não o fasso é apenas pelo resto que representam em xenofobia e racismo indiscriminado, agora acreditem que votaria num partido nacionalista que acima de tudo se começasse a preocupar a sério com os Portugueses e com Portugal, e que nos tornasse o mais independentes possivel do estrangeiro, porque acreditem que as pessoas que vivem no nosso país têm muitas capacidades precisam é de uma boa e forte liderança que se preocupe verdadeiramente com todos e não apenas com o seu proprio umbigo.
Desculpem o testamento mas gostava muito que as coisas mudassem... :(
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Só queria alertar para o facto de ninguém pensar que a título de desculpa de discussão de uma qualquer temática, iremos permitir que surja neste fórum propaganda extremista, seja ela de direita ou de esquerda.
Todos os tópicos e mensagens propagandistas serão imediatamente removidos.
Estaremos atentos..
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Peço desculpa se de alguma maneira infrigi algumas das regras deste forum não era de todo a minha intenção se isso de facto aconteçeu
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Perseguir, e prender, os neo-nazis, faz parte da descriminação positiva, de acordo com as regras do politicamente correto.
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Caro Lince não sei se a sua moderação se deveu ao meu texto, no entanto voltei a ler o meu texto mais algumas vezes e não encontrei nada que se possa considerar no campo da propaganda, afirmar que votaria num partido que se interessasse verdadeiramente pelo interesse do nosso país não me parece propagandista, no entanto posso tar errado peço desculpa se o estiver, longe de mim fazer propaganda a algo ou alguem...
Gostaria que me respondesse e caso o a nota de moderação não seja para mim peço desculpa por esta mensagem
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Pode ser impressão minha, mas acho que nenhum dos posts colocados perlos membros tinha o objectivo ao qual o Moderador descreveu.
Como alguêm afirmou não estamos a defender ou atacar o Mário, apenas a pedir igualdade na condenação dos crimes.
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Tv o Lince tenha só avisado para futuros comentários ou tv porque n tenha lido td o q pessoal disse até agora.
Edu: se queres votar em partidos nos quais haja politicos q tv estejam interessados em fazer algo, tv tenhas q procurar pelos pequenos. Nada de PNRs e gajos desses.
TEnho-me esquecido de comentar....fiquei supreso (pela positiva) q neste forum n haja gajos neo-nazis sendo a tematica d defesa e tal apelativa. pelos menos s ha, têm o cuidado d n s manifestar.
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Já houve mas foram sendo "recambiados"...depois andam outros por ai que "dão ares", mas até como mantêm uma atitude relativamente moderada e cumpridora das normas do fórum, são, evidentemente, livres de participar...
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Eu, pela parte que me toca, não estou a fazer apologia a extremismo nenhum, só estou a querer mostrar que existem dois pesos e duas medidas na justiça em Portugal.
a)Uma, mais leve, para os criminosos;
b)Uma mais pesada para quem se diga Nacionalista;
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg396.imageshack.us%2Fimg396%2F5582%2Fcmanhaap4.th.jpg&hash=715f8c3d1dfe4bc4024b861361ec3ad3) (http://http)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg396.imageshack.us%2Fimages%2Fthpix.gif&hash=939b278bbf1d83046763c3ee6db4123b) (http://http)
Percebem o meu ponto de vista?
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Atenção que a oposição total à imigração de povos do terceiro mundo para a Europa, não tem nada absolutamente nada de "nazi". Aliás os dois homens que provavelmente mais simbolizam a vitoria sobre o nazismo na II Guerra Mundial, Winston Churchill e o General Eisenhower, eram completamente contra a imigração de povos não europeus para os seus países, Reino Unido e EUA.
http://www.guardian.co.uk/politics/2007 ... t.politics (http://www.guardian.co.uk/politics/2007/aug/06/past.politics)
http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/ ... tion'.html (http://www.telegraph.co.uk/news/uknews/1559503/Churchil-feared-growing-'coloured-population'.html)
O General Eisenhower, quando confrontado com a questão da imigração ilegal, em larga escala, de mexicanos para os EUA, resolveu-a ordenando aquela que foi a maior operação de sempre de captura e deportação em massa, sem quaisquer contemplações, de imigrantes não europeus nos EUA.
http://en.wikipedia.org/wiki/Operation_Wetback (http://en.wikipedia.org/wiki/Operation_Wetback)
http://www.csmonitor.com/2006/0706/p09s01-coop.html (http://www.csmonitor.com/2006/0706/p09s01-coop.html)
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Na minha maneira de ver as coisas há aqui uma grande confusão, eu penso que nacionalismo nada tem a haver com nazismo ou xenofobia. Nacionalista até eu me considero e nunca na minha vida fui nazista ou xenofobo, digo até mais nacionalistas deviam ser todos os portugueses, tenho a certeza que o país andava bem melhor.
Quanto a estrangeiros penso o seguinte, todos os que vierem para trabalhar, ganhar a vida honestamente e comtribuirem para a variedade etnica do nosso pais de maneira saudavel são bem vindos, e ainda bem que vêm, acreditem que muitos vêm dar um grande contributo ao nosso país. Já aqueles que vêm para viver em bairros sociais dados pelas autarquias, cometer crimes e degradar ainda mais a nossa sociedade esses sim deviam ser postos fora do nosso país e bem depressa!
Concordo que os estrangeiros qualificados são bem vindos.
Mas ultimamente têm vindo a entrar muitos imigrantes desqualificados cuja principal característica é a mão de obra barata e para fazer o que eles fazem há cá muitos portugueses.
Na realidade eles estão cá porque os querem cá e a razão principal é por ganância.
Os senhores do grande capital e o Governo trabalham em conjunto muitos dos ex-governantes vão para a administração de grandes empresas e muitos ex-administradores vão para o governo.
Não há dúvidas de quem manda no governo independentemente de quem é eleito.
O objectivo dos governos e do capital é o mercado não são as pessoas, e como tal as empresas têm de trabalhar para obter a maior margem de lucro possível para criar valor para os accionistas e o governo tem que criar condições para que isso aconteça.
Ora nesta nova ordem mundial de economias globalizadas há necessidade imperiosa de mão de obra barata devido ao aumento de competidores logo ou os governos deixam entrar mão-de-obra barata para o mercado de trabalho ou as empresas deslocalizam-se para onde a há como a China por exemplo.
Nesta situação da imigração as empresas ficam contentes porque mantém as margens de lucro, o governo mantém as empresas no país o que é bom economicamente e continuam a pagar impostos, os imigrantes ficam contentes pois embora sejam explorados (trabalho escravo) e ganhem pouco é mais do que ganhariam no país deles.
Quem perde?
Os trabalhadores portugueses perdem com o aumento da precariedade do trabalho, com a redução de salários, com a destruição do seu modo de vida, etc...
Portugueses que se lhes tivessem perguntado se queriam que isto acontecesse certamente diriam que não.
Este vídeo é interessante:
http://www.storyofstuff.com/ (http://www.storyofstuff.com/)
No Reino Unido desde que o governo começou a aplicar uma política de enriquecimento da diversidade da população o crime aumentou e os direitos e liberdades civis diminuíram.
Esta tentativa de engenharia social baseada em ganância é o resultado de políticas com vistas curtas.
As pessoas não são máquinas e têm instintos e visões do mundo diferentes o que veio aumentar os antagonismos e a segregação.
Ainda hoje li no jornal que o governo Britânico quer introduzir novas leis onde será permitido monitorizar os cidadãos quando trocam emails, sms, e chamadas telefónicas a razão será por causa do terrorismo.
Quer dizer eles abriram as portas e apoiaram a arabização e islamização da sociedade e já estão a funcionar alguns dos novos tribunais da lei Islâmica "Sharia", e agora têm que tomar mais medidas ainda mais repressivas para controlar a população.
A conclusão que retiro é que está fora de controlo ou se tem liberdade ou se tem multiculturalismo.
Um dia destes veremos no nosso estado laico o Primeiro-Ministro português a dar uma mensagem destas na televisão.
http://uk.youtube.com/watch?v=eEAdxqq3ITU (http://uk.youtube.com/watch?v=eEAdxqq3ITU)
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Caro Lince não sei se a sua moderação se deveu ao meu texto, no entanto voltei a ler o meu texto mais algumas vezes e não encontrei nada que se possa considerar no campo da propaganda, afirmar que votaria num partido que se interessasse verdadeiramente pelo interesse do nosso país não me parece propagandista, no entanto posso tar errado peço desculpa se o estiver, longe de mim fazer propaganda a algo ou alguem...
Gostaria que me respondesse e caso o a nota de moderação não seja para mim peço desculpa por esta mensagem
Caro Edu, não me referia a ninguém em concreto. Só estava a alertar para evitar situações que ocorreram no passado, onde tivemos que expulsar vários desses indivíduos.
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Tenho-me esquecido de comentar....fiquei supreso (pela positiva) q neste forum n haja gajos neo-nazis sendo a tematica d defesa e tal apelativa. pelos menos s ha, têm o cuidado d n s manifestar. 
O nazismo é uma ideologia estrangeira, criminosa, caduca, irracional e de ignorantes, que pouco tem a ver com a defesa de qualquer país.
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Tenho-me esquecido de comentar....fiquei supreso (pela positiva) q neste forum n haja gajos neo-nazis sendo a tematica d defesa e tal apelativa. pelos menos s ha, têm o cuidado d n s manifestar. :wink:
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Para além de que o nazismo foi ou é uma ideologia pensada pelos alemaes para os alemaes . Nao percebo sequer como possam existir portugueses que se digam "nazis" . Isso sao coisas de putos ricos à procura de emoçoes fortes...e de alguns outros marados que gostam da provocaçao so pela provocaçao.
Mesmo o Senhor Doutor (Salazar) que era um nacionalista, meteu os nazis na prisao e proibio-lhes as actividadades. Ser nacionalista é uma coisa... ser nazi, é outra !
Quem nos estorva em Portugal sao os criminosos de todas as raças, e nao os pretos ou os amarelos . A lei ja limita muito a entrada de estrangeiros em Portugal, o problema sao os clandestinos e as redes de crime que lhes estao associados...e tambem os "patroes" portugueses que empregam e exploram os mesmos clandestinos.
Que se expulsem os estrangeiros (pretos ou louros) que se portem mal, estou de acordo, mas perseguir alguem pela razao da sua raça, alguem que apenas pede que o deixem viver em paz, é um crime ... e nada de acordo com o "nacionalismo portugues" que pregava uma Naçao multi-racial.
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Pessoalmente concordo com a filosofia de um Nacionalismo Português onde possam viver pessoas de qualquer etnia, não sei porque se faz a confusão de Nacionalismo com xenofobia ou extremismos, para mim são conceitos que nada tem a haver, um nacionalista para mim é alguem que luta pelo bem da sua nação e do seu povo e que eu tenha conhecimento um povo não tem de ser constituido apenas por uma só etnia, biologicamente até é bom haver variedade etnica numa sociedade de forma a reduzir em muito as doenças geneticas provocadas pela pouca variedade do ADN. Agora quanto ao caso de Mario Machado penso isto, se ele cometeu actos de racismo e isto é crime acho muito bem que esteja preso, a lei é para se cumprir. No entanto não estava nada á espera que, no país onde um homem que dá três tiros a outro dentro de uma esquadra sai em liberdade com a obrigação de apresentações periodicas no posto da policia, um homem fosse preso por racismo. Pessoalmente se me dessem a escolher entre ser algo de racismo ou levar três tiros perferia ser algo de racismo. E se racismo merece uma pena de 4 anos então balear um homem 3 vezes mereceria para mim 20 anos de prisão. É a minha opinião...
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No entanto não estava nada á espera que, no país onde um homem que dá três tiros a outro dentro de uma esquadra sai em liberdade com a obrigação de apresentações periodicas no posto da policia, um homem fosse preso por racismo. Pessoalmente se me dessem a escolher entre ser algo de racismo ou levar três tiros perferia ser algo de racismo. E se racismo merece uma pena de 4 anos então balear um homem 3 vezes mereceria para mim 20 anos de prisão. É a minha opinião...
É a sua e a minha também.
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Parece que muita gente já não se lembra deste triste acontecimento…
[do Público, 10 de Junho 2006]
Passam hoje onze anos sobre o assassinato de um português mulato, Alcino Monteiro, às mãos de um bando de racistas.
É hábito da imprensa descrever Alcino Monteiro como “cidadão cabo-verdiano”. Isto é incorrecto. Alcino Monteiro era cidadão português, por naturalização, com Bilhete de Identidade e até serviço militar feito nas Forças Armadas deste país. Outras vezes aparece descrito como “de origem cabo-verdiana”, e fica insinuado que foi esta a motivação do assassinato de que foi vítima. Mas não foi por ser “de origem cabo-verdiana” que mataram Alcino Monteiro: se ele fosse cabo-verdiano e branco não lhe teriam tocado. Alcino Monteiro era português e foi assassinado por outros portugueses que não gostavam da cor da sua pele.
Desde que Alcino Monteiro foi assassinado que a imprensa não consegue acertar num facto simples como este. Quando se esconde a motivação do crime por detrás de eufemismos como “origem cabo-verdiana” ou “cidadão cabo-verdiano”, não só a informação vai errada como se está a espoliar uma vítima da nacionalidade que ganhou com trabalho e esforço. É uma reviravolta com tons de injustiça. Cheguei a ver um artigo em que Alcino Monteiro era descrito como “cidadão cabo-verdiano” ser ilustrado pela foto de um dos seus documentos, onde se lia: “República Portuguesa – Bilhete de Identidade de Cidadão Nacional”. Ou seja, Alcino Monteiro era tão português como, provavelmente, o jornalista que escrevia o artigo e que nem com o documento à frente dos olhos conseguia vencer a força do preconceito — se tem a pele escura — se tem sotaque — então não pode ser bem português.
Nesta semana apareceu na televisão um dos assassinos de Alcino Monteiro. Os tribunais provaram que no dia 10 de Junho de 1995 aquele homem, de seu nome Mário Machado, correu em bando pelo centro de Lisboa pondo em prática a definição do “crime de ódio” que alguns insistem que não existe: atacar, espancar e molestar exclusivamente negros e mulatos, deixando em paz os brancos.
Mário Machado diz que tem “orgulho em ser português”. Mas, ao contrário de Alcino Monteiro, não fez o menor esforço para tal. Diz que tem “orgulho em ser branco”. Tal como Alcino, Mário não tem a menor responsabilidade na sua cor de pele; isso não impediu Mário e outros de espancar Alcino até à morte.
Há quem diga que Mário Machado é apenas dono de uma enorme estupidez. É muito difícil contrariar tal conclusão quando o próprio mostra à TV uma arma que, com o seu cadastro, não pode possuir, diz que tem licença de caça mas que tenciona usá-la nas ruas, e depois explica que a arma, que sempre refere como sendo sua, está em nome da mulher. Até o mais sonolento dos juízes desmonta esta fraude mal amanhada.
Na reportagem, um dos seus comparsas define ainda melhor a coisa: “há gajos que sabem cantar”, afirma, “eu não sei cantar, só sei andar à porrada”. Quando não se sabe nada de nada, resta o racismo.
Conceda-se, no entanto, que a estupidez do racista não é uma estupidez qualquer. É uma estupidez monumental: tem escadaria e dez quartos-de-banho, dá muito trabalho a manter. Qualquer distracção e poderia ficar-se mais inteligente. Logo, há que estar sempre alerta: a estupidez tem de ser mantida a todo o custo, isolada e protegida pela estupidez de outros iguais a ele. Para isso é preciso, até, uma certa dose de esperteza: para esconder ou mostrar as tatuagens da suástica no momento certo, para aproveitar a TV esperando que outros cometam os crimes por ele, para fundar pseudo-partidos com organizações para-militares escondidas, para contar com a complacência da sociedade.
Hoje é ainda data de outro aniversário. Dez anos depois do assassinato de Alcino Monteiro, a mesma imprensa que ainda não conseguiu acertar na nacionalidade da vítima, e que usa de eufemismos para falar da motivação do crime, foi rapidíssima a noticiar um arrastão que não aconteceu. Aí, a cor da pele estava já por todo o lado, até onde o seu valor como informação era igual a zero. Num debate organizado anteontem sobre este assunto (ver Público, secção Media, de ontem) o director de informação da Lusa contou que as imagens de Carcavelos foram recebidas nas redacções “com muita euforia” e noticiadas de imediato, sem confirmação, apesar de “apenas com muita imaginação se poder ver ali um arrastão”. Estas notícias deram uma oportunidade de ouro aos racistas como Mário Machado para saírem da toca, passados dez anos, e organizarem pela primeira vez manifestações que ainda um dia vão acabar mal. Nas palavras de Joaquim Fidalgo, moderador do debate, “os jornalistas erraram e não pediram desculpa”.
São, na verdade, muito densos e contraditórios os sentidos acumulados sobre o 10 de Junho, desde que começou a ser comemorado como data da morte de Luís de Camões. Dá que pensar, mas é melhor que os nossos racistas não se metam nisso. Camões é um símbolo do amor à pátria que só poderia deixá-los humilhados. Afinal, é um desses gajos que “sabia cantar”: era culto e viajado, gostava de poesia e sabia escrevê-la como ninguém, tinha tudo o que eles não têm. Se as crónicas não erram, morreu há exactamente 426 anos. Velado pelo seu mais fiel amigo, o único capaz de o acompanhar literalmente desde o outro lado do mundo, e a quem chamavam Jau, talvez por ser da ilha de Java. Era um estrangeiro e imigrante, portanto, o melhor amigo de Camões. E uma coisa é certa — não era branco.
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Jorge Pereira, mas ele já foi condenado por isso, a questão é que muitos Alcinos Monteiros morrem todos os dias, de todas as cores, e os responsáveis não estão atrás das grades porquê? Por terem 16 anos? É atenuante para uma família ter um membro assassinado por um puto? Como foi um miúdo a matar já não faz mal? O que estava na cabeça da gente que faz as leis?
Nos EUA descendentes de portugueses que cometem crimes são ex-patriados para as suas terras de origem, mesmo que nunca lá tenham estado. Acho bem, porque não contribuiram em nada para o país de destino a não ser com crime... porque não se faz o mesmo cá?
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Parece que muita gente já não se lembra deste triste acontecimento…
[do Público, 10 de Junho 2006]
Passam hoje onze anos sobre o assassinato de um português mulato, Alcino Monteiro, às mãos de um bando de racistas.
É hábito da imprensa descrever Alcino Monteiro como “cidadão cabo-verdiano”. Isto é incorrecto. Alcino Monteiro era cidadão português, por naturalização, com Bilhete de Identidade e até serviço militar feito nas Forças Armadas deste país. Outras vezes aparece descrito como “de origem cabo-verdiana”, e fica insinuado que foi esta a motivação do assassinato de que foi vítima. Mas não foi por ser “de origem cabo-verdiana” que mataram Alcino Monteiro: se ele fosse cabo-verdiano e branco não lhe teriam tocado. Alcino Monteiro era português e foi assassinado por outros portugueses que não gostavam da cor da sua pele.
Desde que Alcino Monteiro foi assassinado que a imprensa não consegue acertar num facto simples como este. Quando se esconde a motivação do crime por detrás de eufemismos como “origem cabo-verdiana” ou “cidadão cabo-verdiano”, não só a informação vai errada como se está a espoliar uma vítima da nacionalidade que ganhou com trabalho e esforço. É uma reviravolta com tons de injustiça. Cheguei a ver um artigo em que Alcino Monteiro era descrito como “cidadão cabo-verdiano” ser ilustrado pela foto de um dos seus documentos, onde se lia: “República Portuguesa – Bilhete de Identidade de Cidadão Nacional”. Ou seja, Alcino Monteiro era tão português como, provavelmente, o jornalista que escrevia o artigo e que nem com o documento à frente dos olhos conseguia vencer a força do preconceito — se tem a pele escura — se tem sotaque — então não pode ser bem português.
Nesta semana apareceu na televisão um dos assassinos de Alcino Monteiro. Os tribunais provaram que no dia 10 de Junho de 1995 aquele homem, de seu nome Mário Machado, correu em bando pelo centro de Lisboa pondo em prática a definição do “crime de ódio” que alguns insistem que não existe: atacar, espancar e molestar exclusivamente negros e mulatos, deixando em paz os brancos.
Mário Machado diz que tem “orgulho em ser português”. Mas, ao contrário de Alcino Monteiro, não fez o menor esforço para tal. Diz que tem “orgulho em ser branco”. Tal como Alcino, Mário não tem a menor responsabilidade na sua cor de pele; isso não impediu Mário e outros de espancar Alcino até à morte.
Há quem diga que Mário Machado é apenas dono de uma enorme estupidez. É muito difícil contrariar tal conclusão quando o próprio mostra à TV uma arma que, com o seu cadastro, não pode possuir, diz que tem licença de caça mas que tenciona usá-la nas ruas, e depois explica que a arma, que sempre refere como sendo sua, está em nome da mulher. Até o mais sonolento dos juízes desmonta esta fraude mal amanhada.
Na reportagem, um dos seus comparsas define ainda melhor a coisa: “há gajos que sabem cantar”, afirma, “eu não sei cantar, só sei andar à porrada”. Quando não se sabe nada de nada, resta o racismo.
Conceda-se, no entanto, que a estupidez do racista não é uma estupidez qualquer. É uma estupidez monumental: tem escadaria e dez quartos-de-banho, dá muito trabalho a manter. Qualquer distracção e poderia ficar-se mais inteligente. Logo, há que estar sempre alerta: a estupidez tem de ser mantida a todo o custo, isolada e protegida pela estupidez de outros iguais a ele. Para isso é preciso, até, uma certa dose de esperteza: para esconder ou mostrar as tatuagens da suástica no momento certo, para aproveitar a TV esperando que outros cometam os crimes por ele, para fundar pseudo-partidos com organizações para-militares escondidas, para contar com a complacência da sociedade.
Hoje é ainda data de outro aniversário. Dez anos depois do assassinato de Alcino Monteiro, a mesma imprensa que ainda não conseguiu acertar na nacionalidade da vítima, e que usa de eufemismos para falar da motivação do crime, foi rapidíssima a noticiar um arrastão que não aconteceu. Aí, a cor da pele estava já por todo o lado, até onde o seu valor como informação era igual a zero. Num debate organizado anteontem sobre este assunto (ver Público, secção Media, de ontem) o director de informação da Lusa contou que as imagens de Carcavelos foram recebidas nas redacções “com muita euforia” e noticiadas de imediato, sem confirmação, apesar de “apenas com muita imaginação se poder ver ali um arrastão”. Estas notícias deram uma oportunidade de ouro aos racistas como Mário Machado para saírem da toca, passados dez anos, e organizarem pela primeira vez manifestações que ainda um dia vão acabar mal. Nas palavras de Joaquim Fidalgo, moderador do debate, “os jornalistas erraram e não pediram desculpa”.
São, na verdade, muito densos e contraditórios os sentidos acumulados sobre o 10 de Junho, desde que começou a ser comemorado como data da morte de Luís de Camões. Dá que pensar, mas é melhor que os nossos racistas não se metam nisso. Camões é um símbolo do amor à pátria que só poderia deixá-los humilhados. Afinal, é um desses gajos que “sabia cantar”: era culto e viajado, gostava de poesia e sabia escrevê-la como ninguém, tinha tudo o que eles não têm. Se as crónicas não erram, morreu há exactamente 426 anos. Velado pelo seu mais fiel amigo, o único capaz de o acompanhar literalmente desde o outro lado do mundo, e a quem chamavam Jau, talvez por ser da ilha de Java. Era um estrangeiro e imigrante, portanto, o melhor amigo de Camões. E uma coisa é certa — não era branco.
Atenção que a pena de prisão que o Mario Machado cumpriu anteriormente não tem absolutamente nada a ver com o homicidio de Alcino Monteiro. Houve uma pessoa que foi condenada por esse homicidio mas essa pessoa não foi o Mario Machado, que foi condenado mas por envolvimento em desacatos ocorridos nessa noite, a uma distancia relativamente grande do local onde morreu Alcino Monteiro, onde Mario Machado nem sequer estava quando isso sucedeu. De facto a imprensa procura frequentemente transmitir a ideia de que Mario Machado foi condenado pelo homicidio de Alcino Monteiro, mas isso não corresponde à verdade. Não foi condenado por isso.
Está aqui o ACORDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, relativo ao caso de Alcindo Monteiro.
Os arguidos desse processo estão identificados no acordão por letras associadas à data de nascimento de cada um deles. Para conseguir identificar a letra corrrespondente a Mario Machado, e esclarecer definitivamente o motivo exacto da anterior condenação de Mário Machado, é só ler o perfil dele no Blog que foi mantendo, até deixar definitivamente de o actualizar em Junho de 2006. Aliás este blog tambem foi um dos motivos pelos quais foi condenado.
http://www.dgsi.pt/jstj.nsf/954f0ce6ad9dd8b980256b5f003fa814/dd1cc4e3936ccd49802568fc003b7da0?OpenDocument
http://homemlobo.blogspot.com/
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[do Público, 10 de Junho 2006]
São, na verdade, muito densos e contraditórios os sentidos acumulados sobre o 10 de Junho, desde que começou a ser comemorado como data da morte de Luís de Camões. Dá que pensar, mas é melhor que os nossos racistas não se metam nisso. Camões é um símbolo do amor à pátria que só poderia deixá-los humilhados. Afinal, é um desses gajos que “sabia cantar”: era culto e viajado, gostava de poesia e sabia escrevê-la como ninguém, tinha tudo o que eles não têm. Se as crónicas não erram, morreu há exactamente 426 anos. Velado pelo seu mais fiel amigo, o único capaz de o acompanhar literalmente desde o outro lado do mundo, e a quem chamavam Jau, talvez por ser da ilha de Java. Era um estrangeiro e imigrante, portanto, o melhor amigo de Camões. E uma coisa é certa — não era branco.
Em jeito de à parte, não resisto a registar a ironia - trágica - do impacto da ideologia canhota, que se serve da subversão para minar a cultura de um povo.
Nós, portugueses, que cometendo as nossas faltas ao longo de séculos, iniciámos - ou recuperámos da tradição romana - a convivência de culturas, fomos destruidos pelo argumento factualmente racista que sustentou o abandono dos territórios ultramarinos para as populações maioritáriamente indígenas racialmente homogéneas.
É essa mesma ideologia que agora nos vende - mas só aos brancos - o "seu" multiculturalismo.
Para esta gente, o dito e seu contrário tem o mesmo valor, consoante o objectivo a alcançar para subverter a ordem que renegam.
Uma trupe que relativiza a verdade ou valores só pode ser vista como maléfica, perniciosa, cancerígena.
E deve ser combatida por todos os meios, a bem da civilização.
Que as injustíças que inegávelmente se comentem sejam resolvidas nos tribunais e não se utilizem como argumento político.
Agora para ti, JLRC: - caraças, pá!
Tu usas a Cruz de Cristo como avatar, defendes a Marinha e - não dúvido - Portugal. Como é que podes dizer-te comuna?
Acho bem que lutes contra as injustiças (que eu também) mas não te mistures. Não renegues o teu país. Não podes ser uma coisa e a sua negação ao mesmo tempo.
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recuperámos da tradição romana - a convivência de culturas
Caro Luso,
Informa-te melhor acerca do que era a "convivência" por exemplo em Angola já lá para os idos de 60 e depois a gente conversa
^... e não falo da guerra em si, mas do comportamento dos "colonos" em relação aos "indigenas"...
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Um dia destes veremos no nosso estado laico o Primeiro-Ministro português a dar uma mensagem destas na televisão.
http://uk.youtube.com/watch?v=eEAdxqq3ITU (http://uk.youtube.com/watch?v=eEAdxqq3ITU)
Primeiro acho que esta mensagem devia ser filmada em Cabul de preferencia na auto-estrada que sai de Cabul para o Paquistão (Violet), podia ser que o PM Brown durasse menos do que um pavio de fósforo. Alguns de nós agradeciamos ...
Também gostaria de ouvir um discurso semelhante de importantes lideres Islâmicos acerca do Natal ou da Páscoa, ou algo a condenar os ataques suicidas realizados em nome dum aborto chamado "Jihad Islâmica".
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recuperámos da tradição romana - a convivência de culturas
Caro Luso,
Informa-te melhor acerca do que era a "convivência" por exemplo em Angola já lá para os idos de 60 e depois a gente conversa
^... e não falo da guerra em si, mas do comportamento dos "colonos" em relação aos "indigenas"...
O melhor seria ouvir isso desses indígenas e também dos caseiros e outros assalariados rurais da metrópole. Aqui, os pretos são de todas as cores.
O que dirão também muitos recibos verdes deste país abrilino...
Lazaro: que nojo! Como é possível que o Reino Unido tenha descido tão baixo?
Que hipócritas!
Oportunistas!
Falsos.
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Baixaria? No Reino Unido?
Nahhh...
http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/ne ... 780948.ece (http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/article1780948.ece)
A MUM of seven is being paid £170,000 a year in benefits so she can live in a £1.2million mansion.
....
"People pay hundreds of thousands for the privilege of living there.”
Mark Wallace, campaign director of the TaxPayers’ Alliance, said: “The system has gone seriously wrong when one family is costing taxpayers so much.
“The people running the welfare system seem to have forgotten money doesn’t grow on trees. This family could be helped without the need for such a huge bill.”
entretanto...
http://www.dailymail.co.uk/news/article ... -told.html (http://www.dailymail.co.uk/news/article-1075809/No-barbed-wire--hurt-thieves-allotment-holders-told.html)
No barbed wire...it might hurt the thieves, allotment holders told
A gardener who fenced off his allotment with barbed wire after being targeted by thieves has been ordered to take it down – in case intruders scratch themselves.
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Resumindo,
Ainda é proibido ser nacionalista em Portugal?
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Resumindo,
Ainda é proibido ser nacionalista em Portugal?
:wink:
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Mas infelizmente o nacionalismo é erroneamente associado ao racismo e à xenofobia. Nacionalismo é um ideal em que a pessoa tem amor ao seu país e põe os interesses da nação e dos compatriotas em primeiro lugar. E é proibido ser nacionalista, mas já não é proibido ser comunista ou socialista, ou social-democrata?
Cumprimentos.
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recuperámos da tradição romana - a convivência de culturas
Caro Luso,
Informa-te melhor acerca do que era a "convivência" por exemplo em Angola já lá para os idos de 60 e depois a gente conversa
^... e não falo da guerra em si, mas do comportamento dos "colonos" em relação aos "indigenas"...
O melhor seria ouvir isso desses indígenas e também dos caseiros e outros assalariados rurais da metrópole. Aqui, os pretos são de todas as cores.
O que dirão também muitos recibos verdes deste país abrilino...
Lazaro: que nojo! Como é possível que o Reino Unido tenha descido tão baixo?
Que hipócritas!
Oportunistas!
Falsos.
Ou não me falha a memória ou foi Afonso de Albuquerque que incentivou o matrimónio entre os seus nobres e as cachopas Indianas, corrijam-me se tal for o caso. Aliás aconselho uma saltada a Goa para perceber o que é uma cultura Euro (Luso)-Indiana que ainda hoje persiste, algo que os Bifes nunca conseguiram (pq de facto tb não queriam). Hoje no rádio ouvi uma indiana de Goa a cantar o Fado, em Hindi, acompanhada por Cítara! Parece que fará brevemente uns concertos em Portugal! ... Desculpem os racistas :lol:
Quanto aos Bifes. Por momentos pensei que fosse um sósia do Gordon Brown... Mas enfim ... afinal Portugal não tem o exclusivo da criação de vermes e de Himalaias de Pûs ... mas como disse um amigo meu no fim-de-semana passado: "Um dia tudo cai, só é pena eu já não estar cá para ver , ... nem os sacanas que começaram tudo isto!!".
Quanto a convivência de culturas parece que há algo a aprender com o novo rumo das novas politicas Holandesas relativamente a comunidades estrangeiras. Já deixaram de papar a coisa do respeito e culto pela identidade cultural de origem. Agora é: ou és ou aprendes a ser como nós ou então a porta de saida está sempre aberta ... à vontade!
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Ou não me falha a memória ou foi Afonso de Albuquerque que incentivou o matrimónio entre os seus nobres e as cachopas Indianas, corrijam-me se tal for o caso. Aliás aconselho uma saltada a Goa para perceber o que é uma cultura Euro (Luso)-Indiana que ainda hoje persiste, algo que os Bifes nunca conseguiram (pq de facto tb não queriam). Hoje no rádio ouvi uma indiana de Goa a cantar o Fado, em Hindi, acompanhada por Cítara! Parece que fará brevemente uns concertos em Portugal! ... Desculpem os racistas
É verdade sim senhor, foi o Grande Afonso de Albuquerque
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Quanto a convivência de culturas parece que há algo a aprender com o novo rumo das novas politicas Holandesas relativamente a comunidades estrangeiras. Já deixaram de papar a coisa do respeito e culto pela identidade cultural de origem. Agora é: ou és ou aprendes a ser como nós ou então a porta de saida está sempre aberta ... à vontade!
É capaz de já ser tarde de mais para a Holanda. Dentro de não muito tempo os holandeses verdadeiros estarão já em minoria na Holanda, e sendo a democracia o governo das maiorias....logo que estiverem em minoria, terão que se sujeitar, quer gostem quer não gostem, ao que a nova maioria populacional, no caso da Holanda uma maioria seguidora do islamismo, desejar. E logo que os holandeses verdadeiros fiquem em minoria na Holanda, é bom que não refilem muito sobre coisa nenhuma, porque é bem conhecida a forma como as minorias não muçulmanas consideradas problematicas são tratadas no mundo islamico.
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Ups...
ainda ha poucos dias s falou da prisao q construiu pa mandar os refugiados suspeitos d serem criminosos.
Police say Austrian rightist Haider dead at 58
VIENNA, Austria - Austrian politician Joerg Haider, whose far-right rhetoric at times cast a negative light on the Alpine republic, has died in a car accident at age 58.
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Carinthian province police official Friedrich Hrast said the accident happened early Saturday in the south of the country when Haider's car veered off the road near the city of Klagenfurt and overturned while trying to overtake another car. He said Haider suffered severe injuries to his head and chest and was taken to a hospital where he was pronounced dead. Haider was alone in the car at the time of the accident.
Haider, who was born Jan. 26, 1950 in Upper Austria, was governor of the province of Carinthia and leader of the far-right Alliance for the Future of Austria at the time of his death.
"For us, it's like the end of the world," Haider's spokesman, Stefan Petzner, told the Austria Press Agency.
Austrian President Heinz Fischer described Haider's death as a "human tragedy."
In 1999, Haider received 27 percent of the vote in national elections as leader of the Freedom Party. The party's subsequent inclusion in the government led to months of European Union sanctions over Haider's statements, which were seen as anti-Semitic or sympathetic to Adolf Hitler's labor policies.
Haider had since significantly toned down his rhetoric. Over the summer, he staged a comeback in national politics and helped his Alliance for the Future of Austria significantly improve their standing in Sept. 28 national elections.
Haider and his supporters broke away from the Freedom Party in 2005 to form the new movement meant to reflect a turn toward relative moderation.
In particular, Haider wanted to distance himself from his rightist past, which included a comment in 1991 that the Third Reich had an "orderly employment policy" and a 1995 reference to concentration camps as "the punishment camps of National Socialism."
Haider, known for his charisma and intelligence, enjoyed tremendous popularity in Carinthia.
He is survived by a wife, two daughters and his mother, whose 90th birthday he and his family had planned to celebrate over the weekend.
http://news.yahoo.com/s/ap/20081011/ap_ ... r_accident (http://news.yahoo.com/s/ap/20081011/ap_on_re_eu/eu_austria_haider_accident)
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Resumindo,
Ainda é proibido ser nacionalista em Portugal?

Digamos que "parece mal" ser nacionalista em Portugal, mas na realidade os portugueses sao muito nacionalistas por natureza ... o futebol até é uma excelente prova do fervor nacionalista dos tugas .
Mas este nacionalismo é mais comparado a bairrismo que outra coisa !... nada a ver com aqueles nacionalismos exaltados com "duces", "caudilhos" e desfiles de camisas negras nas avenidas. Somos um povo demasiado individualista para embarcar nesse tipo de aventura colectiva.
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Um dia destes veremos no nosso estado laico o Primeiro-Ministro português a dar uma mensagem destas na televisão.
http://uk.youtube.com/watch?v=eEAdxqq3ITU (http://uk.youtube.com/watch?v=eEAdxqq3ITU)
Primeiro acho que esta mensagem devia ser filmada em Cabul de preferencia na auto-estrada que sai de Cabul para o Paquistão (Violet), podia ser que o PM Brown durasse menos do que um pavio de fósforo. Alguns de nós agradeciamos ...
Também gostaria de ouvir um discurso semelhante de importantes lideres Islâmicos acerca do Natal ou da Páscoa, ou algo a condenar os ataques suicidas realizados em nome dum aborto chamado "Jihad Islâmica".
É que para alguns a Arábia é para os árabes, África é para os negros, a Ásia é para os asiáticos e a Europa é para todos.
Se não gostavam dos europeus na terra deles e fizeram guerra porque queriam a independência para que é agora vêm para cá?
Então foi para isto que os nossos antepassados deram a vida pela pátria?
Pois é a ganância não tem limites o futuro será um governo mundial governado pelas mesmas elites políticas e económicas de sempre, será a escravidão total.
Estas notícias não passam cá, já estão a fundir os mercados e os blocos de influência económicos depois de um presidente da União Europeia teremos um presidente transatlântico.
http://www.worldnetdaily.com/news/artic ... E_ID=59713 (http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=59713)
http://www.eurunion.org/partner/euusrelations/TEC.htm (http://www.eurunion.org/partner/euusrelations/TEC.htm)
Episódios curiosos da história de Portugal para quem esqueceu o que é ser português:
Em 1537 alguns marinheiros portugueses praticaram um crime, então classificado como um "grande gaffe diplomática". Em frente de Diu recebeu-se o Sultão Bahadur Xá a bordo de uma nau portuguesa.
As conversações diplomáticas deram para o torto e o Sultão e sua comitiva resolveram retirar-se zangados.
Alguns marinheiros portugueses, indisciplinados, dificultaram-lhes a entrada no batel, chegando ao ponto de dar com um remo, fortemente, na cabeça do Sultão, tendo este morrido afogado. A acção vergonhosa causou um grito de vingança desde os reinos mulçumanos do Golfo de Cambaia até ao Egipto e Constantinopla. A viúva do Sultão ofereceu toda a sua fortuna para financiar uma expedição punitiva contra os portugueses. A fortaleza de Diu estava a ser defendida por 600 portugueses, comandados por António da Silveira. O Sultão de Cambaia e o turco Suleimão Paxá reuniram as suas forças, conseguindo cercar Diu com 70 galés turcas um exército de terra de 23.000 homens. Tendo já feito prisioneiros alguns portugueses, enviou por um deles uma carta a António da Silveira.
Temos de saber que Suleimão Paxá não era tido em boa conta pelos portugueses. Tratava-se de um eunuco que, através de uma revolução palaciana, com o levantamento geral dos eunucos, conseguiu degolar a família real, usurpando o respectivo trono e poder.
Quanto António da Silveira recebeu a carta do turco, virou-se para os seus companheiros dizendo: «Vejamos o que diz o perro do capado!» e leua a carta em público. Suleimão Paxá prometia aos portugueses livre saída de pessoas e bens desde que fossem para a costa de Malabar e entregassem a fortaleza e as armas. Prometia esfolar todos vivos se não o fizessem e glorificava-se de ter reunido o maior exército em Cambaia, tendo muita gente que tomara Belgrado, Hungria e a ilha de Rodes. Perguntava mesmo a António da Silveira como se iria defender num "curral com tão pouco gado"!
António da Silveira mandou vir papel e Tinta e, estando todos presentes, enviou-lhe a seguinte resposta: «Muito honrado capitão Paxá, bem vi as palavras da tua carta. Se em Rodes tivessem estado os cavaleiros que estão aqui neste curral podes crer que não a terias tomado. Fica a saber que aqui estão portugueses acostumados a matar muitos mouros e têm por capitão António Silveira, que tem um par de tomates mais fortes que as balas dos teus canhões e que todos os portugueses aqui têm tomates e não temem quem os não tenha!»
Não se pode imaginar insulto maior! Narra-no Gaspar Correia que o capado, quando recebeu esta resposta, mandou logo matar alguns portugueses, feridos, que estavam na sua posse e começou um luta de gigantes. Durante mais de um mês António da Silveira fez-lhe frente, ficando os portugueses capazes de lutar reduzidos a menos de quarenta, mas causando tais baixas aos turcos que estes resolveram levantar o cerco a Diu e retirar-se
(Gaspar Correia: Cronica dos Feytos da Índica, vol. IV, p.34-36)
Trinta para cada Um
Garcia de Sá enviou, em 1519, uma nau comandada por Manuel Pacheco para impor aos Reis de Pacem e Achem o cumprimento do que estava estabelecido por cntrato. Quando faltou a água à grande nai portuguesa, foi enviado um batel para fazer o reabastecimento. A pequena embarcação era tripulada por cinco portugueses, António de Vera, do Porto, António Peçanha, de Alenquer, Francisco Gramaxo, João Almeida de Quintela e um barbeiro de bordo, sendo remada por escravos malaios.
Já longe da sua nau e perto de terra, foram surpreendidos por um capitão do Rei de Pacem, comandando três navios de 150 homens cada. Os mulçulmanos viram ali uma boa oportunidade para rapidamente alcançarem a glória de prender ou matar cinco portugueses! Reconhecendo os cinco o perigo em que estavam, e não o podendo evitar, resolveram então abordar o navio comandante, subindo para bordo aos gritos de "Santiago", com as suas espadas na mão direita e as adagas na esquerda. Os mouros, que estavam convencidos de que os cinco se entregariam sem resistência, não podendo contar com nenhum apoio dos seus escravos remadores (perante a óbvia superioridade muçulmana), ficaram perplexos com o calente combate que então se desenrolou.
Couberam trinta adversários mouros a cada um dos portugueses, que os atacaram com uma ferocidade de quem já se considera perdido, querendo ao menos levar consigo o maior número possível de adversários! Quando os mouros começaram a cair mortos e se ouviram os gritos dos decepados, feridos e moribundos, os outros, aterrorizados, atiraram-se ao mar. Perante esta demonstração de falta de coragem dos seus próprios homens, o capitão mouro virou-se com a sua cimitarra contra os seus soldados que saltavam para a água. O capitão envolveu-se em luta com os seus homens, que já não lhe obedeciam, acabando por cair também ao mar, onde ainda utilizou a sua cimitarra para dar cutiladas aos seus, até acabar por se afogar.
Os cinco portugueses ficaram donos do barco mouro, perante os olhos estupefactos das tripulações das outras duas embarcações. Estas, perdendo o seu capitão-geral, mostraram as popas, acabando por se irem embora sem dar mais luta. De certo não se tinham dado conta de que os nossos cinco, exaustos da luta e com muitas feridas cada um deles, acabaram por cair e até desmaiar. Os seus escravos remadores malaios vieram então a bordo para os ajudar; navegaram com o batel rebocado pela embarcação muçulmana conquistada, de volta, em direcção à nau. Tratados pelos médicos de bordo, tornaram-se os heróis do dia, facto também reconhecido pelo Reio de Pacem que, perante tal actuação de tão poucos, veio oferecer a paz e a satisfação de todos os danos, conforme o Vice-Rei lhe tinha proposto. A acção destes cinco impediu asssim grandes batalhas, com enormes perdas para ambas as partes.
(Manuel Faria e Sousa: Ásia Portuguesa, tomo I, part. III, cap. III, p. 189)
Quantos Ferimentos Aguenta um Português?
Durante os sangrentos combates na defesa da fortaleza de Diu, ficou um Fernão Penteado, natural da Covilhã, ferido na cabeça por uma "racha de pedra de bombarda" (uma bala de canhão rachou-lhe a cabeça). Chegando ao Mestre João, singular cirurgião de Diu (um dos cincos que saltaram para a brecha do muro após o rebentamento do baluarte - outro relato), deu-se conta que este já tinha uma longa fila de feridos graves para curar, ouvindo ao mesmo tempo os gritos de socorro de companheiros aflitos na defesa de um dos baluartes. Narra-nos então o cronista: «Correndo como pôde, se foi ao combate, não sendo parte a grande ferida para o estorvar, se envolveu na peleja, em a qual, como as feridas fossem baratas (não caras = fáceis de obter), houve prestes outra, isso mesmo na cabeça, assaz má, e assim premiado de duas se tornou ao cirurgião. O qual achou já muito mais ocupado e com grandes coisas diantes de si. Como a esta hora refrescassem os inimigos e apertassem os nossos, e por conseguinte os nossos com dobrado esforço e vigor lho defendessem, causou isto grande estrondo temeroso, profunda e triste consonância, a qual sentindo o dito Fernão Penteado, deixando o que cumpria à sua saúde e vida, com novos espíritos deu volta ao combate, como lugar que, ainda que fosse pouco sadio, podia em ele mlhor aquietar seu duro espírito e assim misturando com os companheiros, pelejando não como ferido de tais e tão grandes feridas, recebeu outra de um pique (lança) pelo braço direito, da qual encravado (impossibilitado), bem contra o que lhe seu desejo pedia, se veio curar de todas as três, dando sinal mui claro a todos de seu alento e valentia, das quais feridas aprouve a Deus dar-lhe saúde. Depois, indo em uma fusta, com temporal se perdeu, e ali fez seu fim!»
(Lopo de Sousa Coutinho: O Primeiro Cerco de Diu, cap. XVII).
Não Tendo Bala, Arrancou um Dente, Carregou o Mosquete e Disparou
É por vezes nos relatos de estrangeiros, que há muitos séculos se debruçam sobre a nossa história, que encontramos pormenores interessantes.
Narra-nos um padre holandês, Philippus Baldaeus, que acompanhou as armadas seiscentistas dos Países Baixos nas suas conquistas das praças portuguesas do índico, uma história curiosa que, entretanto, também já consegui descobrir num relato português.
Durante o primeiro cerco de Diu, encontrou-se um soldado português como único sobrevivente num dos baluartes que os turcos estavam a atacar, em ondas sucessivas. Tendo já gasto todas as balas (esferas de chumbo), mas possuindo ainda suficiente pólvora para mais um tiro, e na aflição de nada mais ter com que carregar a sua espigarda, resolveu um dos seus dentes! Carregou com ele a arma e disparou-a contra o adversário surpreso, que já o considerava sem munições!
Trata-se de um pequeno promenor numa grande batalha, que facilmente entra no esquecimento. O holandês, porém, adversário nosso um século depois, narra este facto com profunto respeito por um digno rival! As diferentes edições da sua obra (em holandês, alemão e inglês), não condizem em todos os pontos, notando-se cortes feitos pelos editores seiscentistas. Todas as edições, porém, mencionam o episódio, o que nos mostra que todos acharam suficientemente interessante para ser transmitido aos seus eleitores, o que muito honra este soldado português.
(Phillippus Baldeus: A Description of ye East India Coasts of Malabar and Coromandel, chap. X, p. 533 na edição inglesa (página 54 na edição alemã); Pedro de Mariz: Diálogos de Varia Historia, tomo II, diálogo quinto, p.18)
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:moca:
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Episódios curiosos da história de Portugal para quem esqueceu o que é ser português:
Em 1537 alguns marinheiros portugueses praticaram um crime, então classificado como um "grande gaffe diplomática". Em frente de Diu recebeu-se o Sultão Bahadur Xá a bordo de uma nau portuguesa.
As conversações diplomáticas deram para o torto e o Sultão e sua comitiva resolveram retirar-se zangados.
Alguns marinheiros portugueses, indisciplinados, dificultaram-lhes a entrada no batel, chegando ao ponto de dar com um remo, fortemente, na cabeça do Sultão, tendo este morrido afogado. A acção vergonhosa causou um grito de vingança desde os reinos mulçumanos do Golfo de Cambaia até ao Egipto e Constantinopla. A viúva do Sultão ofereceu toda a sua fortuna para financiar uma expedição punitiva contra os portugueses. A fortaleza de Diu estava a ser defendida por 600 portugueses, comandados por António da Silveira. O Sultão de Cambaia e o turco Suleimão Paxá reuniram as suas forças, conseguindo cercar Diu com 70 galés turcas um exército de terra de 23.000 homens. Tendo já feito prisioneiros alguns portugueses, enviou por um deles uma carta a António da Silveira.
Temos de saber que Suleimão Paxá não era tido em boa conta pelos portugueses. Tratava-se de um eunuco que, através de uma revolução palaciana, com o levantamento geral dos eunucos, conseguiu degolar a família real, usurpando o respectivo trono e poder.
Quanto António da Silveira recebeu a carta do turco, virou-se para os seus companheiros dizendo: «Vejamos o que diz o perro do capado!» e leua a carta em público. Suleimão Paxá prometia aos portugueses livre saída de pessoas e bens desde que fossem para a costa de Malabar e entregassem a fortaleza e as armas. Prometia esfolar todos vivos se não o fizessem e glorificava-se de ter reunido o maior exército em Cambaia, tendo muita gente que tomara Belgrado, Hungria e a ilha de Rodes. Perguntava mesmo a António da Silveira como se iria defender num "curral com tão pouco gado"!
António da Silveira mandou vir papel e Tinta e, estando todos presentes, enviou-lhe a seguinte resposta: «Muito honrado capitão Paxá, bem vi as palavras da tua carta. Se em Rodes tivessem estado os cavaleiros que estão aqui neste curral podes crer que não a terias tomado. Fica a saber que aqui estão portugueses acostumados a matar muitos mouros e têm por capitão António Silveira, que tem um par de tomates mais fortes que as balas dos teus canhões e que todos os portugueses aqui têm tomates e não temem quem os não tenha!»
Não se pode imaginar insulto maior! Narra-no Gaspar Correia que o capado, quando recebeu esta resposta, mandou logo matar alguns portugueses, feridos, que estavam na sua posse e começou um luta de gigantes. Durante mais de um mês António da Silveira fez-lhe frente, ficando os portugueses capazes de lutar reduzidos a menos de quarenta, mas causando tais baixas aos turcos que estes resolveram levantar o cerco a Diu e retirar-se
(Gaspar Correia: Cronica dos Feytos da Índica, vol. IV, p.34-36)
Trinta para cada Um
Garcia de Sá enviou, em 1519, uma nau comandada por Manuel Pacheco para impor aos Reis de Pacem e Achem o cumprimento do que estava estabelecido por cntrato. Quando faltou a água à grande nai portuguesa, foi enviado um batel para fazer o reabastecimento. A pequena embarcação era tripulada por cinco portugueses, António de Vera, do Porto, António Peçanha, de Alenquer, Francisco Gramaxo, João Almeida de Quintela e um barbeiro de bordo, sendo remada por escravos malaios.
Já longe da sua nau e perto de terra, foram surpreendidos por um capitão do Rei de Pacem, comandando três navios de 150 homens cada. Os mulçulmanos viram ali uma boa oportunidade para rapidamente alcançarem a glória de prender ou matar cinco portugueses! Reconhecendo os cinco o perigo em que estavam, e não o podendo evitar, resolveram então abordar o navio comandante, subindo para bordo aos gritos de "Santiago", com as suas espadas na mão direita e as adagas na esquerda. Os mouros, que estavam convencidos de que os cinco se entregariam sem resistência, não podendo contar com nenhum apoio dos seus escravos remadores (perante a óbvia superioridade muçulmana), ficaram perplexos com o calente combate que então se desenrolou.
Couberam trinta adversários mouros a cada um dos portugueses, que os atacaram com uma ferocidade de quem já se considera perdido, querendo ao menos levar consigo o maior número possível de adversários! Quando os mouros começaram a cair mortos e se ouviram os gritos dos decepados, feridos e moribundos, os outros, aterrorizados, atiraram-se ao mar. Perante esta demonstração de falta de coragem dos seus próprios homens, o capitão mouro virou-se com a sua cimitarra contra os seus soldados que saltavam para a água. O capitão envolveu-se em luta com os seus homens, que já não lhe obedeciam, acabando por cair também ao mar, onde ainda utilizou a sua cimitarra para dar cutiladas aos seus, até acabar por se afogar.
Os cinco portugueses ficaram donos do barco mouro, perante os olhos estupefactos das tripulações das outras duas embarcações. Estas, perdendo o seu capitão-geral, mostraram as popas, acabando por se irem embora sem dar mais luta. De certo não se tinham dado conta de que os nossos cinco, exaustos da luta e com muitas feridas cada um deles, acabaram por cair e até desmaiar. Os seus escravos remadores malaios vieram então a bordo para os ajudar; navegaram com o batel rebocado pela embarcação muçulmana conquistada, de volta, em direcção à nau. Tratados pelos médicos de bordo, tornaram-se os heróis do dia, facto também reconhecido pelo Reio de Pacem que, perante tal actuação de tão poucos, veio oferecer a paz e a satisfação de todos os danos, conforme o Vice-Rei lhe tinha proposto. A acção destes cinco impediu asssim grandes batalhas, com enormes perdas para ambas as partes.
(Manuel Faria e Sousa: Ásia Portuguesa, tomo I, part. III, cap. III, p. 189)
Quantos Ferimentos Aguenta um Português?
Durante os sangrentos combates na defesa da fortaleza de Diu, ficou um Fernão Penteado, natural da Covilhã, ferido na cabeça por uma "racha de pedra de bombarda" (uma bala de canhão rachou-lhe a cabeça). Chegando ao Mestre João, singular cirurgião de Diu (um dos cincos que saltaram para a brecha do muro após o rebentamento do baluarte - outro relato), deu-se conta que este já tinha uma longa fila de feridos graves para curar, ouvindo ao mesmo tempo os gritos de socorro de companheiros aflitos na defesa de um dos baluartes. Narra-nos então o cronista: «Correndo como pôde, se foi ao combate, não sendo parte a grande ferida para o estorvar, se envolveu na peleja, em a qual, como as feridas fossem baratas (não caras = fáceis de obter), houve prestes outra, isso mesmo na cabeça, assaz má, e assim premiado de duas se tornou ao cirurgião. O qual achou já muito mais ocupado e com grandes coisas diantes de si. Como a esta hora refrescassem os inimigos e apertassem os nossos, e por conseguinte os nossos com dobrado esforço e vigor lho defendessem, causou isto grande estrondo temeroso, profunda e triste consonância, a qual sentindo o dito Fernão Penteado, deixando o que cumpria à sua saúde e vida, com novos espíritos deu volta ao combate, como lugar que, ainda que fosse pouco sadio, podia em ele mlhor aquietar seu duro espírito e assim misturando com os companheiros, pelejando não como ferido de tais e tão grandes feridas, recebeu outra de um pique (lança) pelo braço direito, da qual encravado (impossibilitado), bem contra o que lhe seu desejo pedia, se veio curar de todas as três, dando sinal mui claro a todos de seu alento e valentia, das quais feridas aprouve a Deus dar-lhe saúde. Depois, indo em uma fusta, com temporal se perdeu, e ali fez seu fim!»
(Lopo de Sousa Coutinho: O Primeiro Cerco de Diu, cap. XVII).
Não Tendo Bala, Arrancou um Dente, Carregou o Mosquete e Disparou
É por vezes nos relatos de estrangeiros, que há muitos séculos se debruçam sobre a nossa história, que encontramos pormenores interessantes.
Narra-nos um padre holandês, Philippus Baldaeus, que acompanhou as armadas seiscentistas dos Países Baixos nas suas conquistas das praças portuguesas do índico, uma história curiosa que, entretanto, também já consegui descobrir num relato português.
Durante o primeiro cerco de Diu, encontrou-se um soldado português como único sobrevivente num dos baluartes que os turcos estavam a atacar, em ondas sucessivas. Tendo já gasto todas as balas (esferas de chumbo), mas possuindo ainda suficiente pólvora para mais um tiro, e na aflição de nada mais ter com que carregar a sua espigarda, resolveu um dos seus dentes! Carregou com ele a arma e disparou-a contra o adversário surpreso, que já o considerava sem munições!
Trata-se de um pequeno promenor numa grande batalha, que facilmente entra no esquecimento. O holandês, porém, adversário nosso um século depois, narra este facto com profunto respeito por um digno rival! As diferentes edições da sua obra (em holandês, alemão e inglês), não condizem em todos os pontos, notando-se cortes feitos pelos editores seiscentistas. Todas as edições, porém, mencionam o episódio, o que nos mostra que todos acharam suficientemente interessante para ser transmitido aos seus eleitores, o que muito honra este soldado português.
(Phillippus Baldeus: A Description of ye East India Coasts of Malabar and Coromandel, chap. X, p. 533 na edição inglesa (página 54 na edição alemã); Pedro de Mariz: Diálogos de Varia Historia, tomo II, diálogo quinto, p.18)
Porque não criar um tópico com histórias das façanhas dos Portugueses ao longo dos séculos?
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Quanto António da Silveira recebeu a carta do turco, virou-se para os seus companheiros dizendo: «Vejamos o que diz o perro do capado!» e leua a carta em público. Suleimão Paxá prometia aos portugueses livre saída de pessoas e bens desde que fossem para a costa de Malabar e entregassem a fortaleza e as armas. Prometia esfolar todos vivos se não o fizessem e glorificava-se de ter reunido o maior exército em Cambaia, tendo muita gente que tomara Belgrado, Hungria e a ilha de Rodes. Perguntava mesmo a António da Silveira como se iria defender num "curral com tão pouco gado"!
António da Silveira mandou vir papel e Tinta e, estando todos presentes, enviou-lhe a seguinte resposta: «Muito honrado capitão Paxá, bem vi as palavras da tua carta. Se em Rodes tivessem estado os cavaleiros que estão aqui neste curral podes crer que não a terias tomado. Fica a saber que aqui estão portugueses acostumados a matar muitos mouros e têm por capitão António Silveira, que tem um par de tomates mais fortes que as balas dos teus canhões e que todos os portugueses aqui têm tomates e não temem quem os não tenha!»
Não se pode imaginar insulto maior! Narra-no Gaspar Correia que o capado, quando recebeu esta resposta, mandou logo matar alguns portugueses, feridos, que estavam na sua posse e começou um luta de gigantes. Durante mais de um mês António da Silveira fez-lhe frente, ficando os portugueses capazes de lutar reduzidos a menos de quarenta, mas causando tais baixas aos turcos que estes resolveram levantar o cerco a Diu e retirar-se
(Gaspar Correia: Cronica dos Feytos da Índica, vol. IV, p.34-36)
Por acaso alguém me pode indicar em que edição das Lendas da Índia posso encontrar este relato. Porque ler a versão original desta "carta" seria sem dúvida engraçado, mas não consigo encontrar qualquer referência à dita carta.
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O que me deixa algumas dúvidas é a "contemporaneidade" da palavra "tomate", originária do América Latina (Hispânica) e cuja introdução na Europa teria ocorrido apenas em meados do séc. XVII... :roll:
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O que me deixa algumas dúvidas é a "contemporaneidade" da palavra "tomate", originária do América Latina (Hispânica) e cuja introdução na Europa teria ocorrido apenas em meados do séc. XVII... :roll:
Pereira, certamente que uma palavra parecida com "carrilhões" não ficaria bem num livro desse tipo.
E "guizos" também não é própriamente a palavra mais evocativa de masculinidade...
Nem "tim-tins". Imagina:
"Fica a saber que aqui estão portugueses acostumados a matar muitos mouros e têm por capitão António Silveira, que tem um par de tim-tins mais fortes que as balas dos teus canhões e que todos os portugueses aqui têm tim-tins e não temem quem os não tenha!"
O que é que a posteridade iria pensar?
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O que é que a posteridade iria pensar?
Então é melhor por aqui os videos do "politicamente correcto"...mas por acaso "carrilhões" até acabava por rimar com...canhões
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O que me deixa algumas dúvidas é a "contemporaneidade" da palavra "tomate", originária do América Latina (Hispânica) e cuja introdução na Europa teria ocorrido apenas em meados do séc. XVII... :roll:
Pereira, certamente que uma palavra parecida com "carrilhões" não ficaria bem num livro desse tipo.
E "guizos" também não é própriamente a palavra mais evocativa de masculinidade...
Nem "tim-tins". Imagina:
"Fica a saber que aqui estão portugueses acostumados a matar muitos mouros e têm por capitão António Silveira, que tem um par de tim-tins mais fortes que as balas dos teus canhões e que todos os portugueses aqui têm tim-tins e não temem quem os não tenha!"
O que é que a posteridade iria pensar?
Realmente a frase iria perder muito do seu impacto...
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O que me deixa algumas dúvidas é a "contemporaneidade" da palavra "tomate", originária do América Latina (Hispânica) e cuja introdução na Europa teria ocorrido apenas em meados do séc. XVII... :roll:
Quanto a mim, o que me deixa muitas dúvidas é que depois de ter lido as 60 páginas referentes ao ano de 1538 na edição de 1863 da obra de Gaspar Correia, não encontrei nada que me leve a acreditar na autenticidade da carta.
Também o título Cronica dos Feytos da Índica me parece estranho. Existe uma Crónica dos Feitos da Guiné, de Gomes Eanes de Zurara, mas o título exacto da única obra publicada de Gaspar Correia é Lendas da Índia. Gostaria mesmo de conhecer a edição da qual foi tirado este excerto.
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Leiam "Homens, Espadas e Tomates" e depois digam-me qq coisa
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O que me deixa algumas dúvidas é a "contemporaneidade" da palavra "tomate", originária do América Latina (Hispânica) e cuja introdução na Europa teria ocorrido apenas em meados do séc. XVII... :roll:
Quanto a mim, o que me deixa muitas dúvidas é que depois de ter lido as 60 páginas referentes ao ano de 1538 na edição de 1863 da obra de Gaspar Correia, não encontrei nada que me leve a acreditar na autenticidade da carta.
Também o título Cronica dos Feytos da Índica me parece estranho. Existe uma Crónica dos Feitos da Guiné, de Gomes Eanes de Zurara, mas o título exacto da única obra publicada de Gaspar Correia é Lendas da Índia. Gostaria mesmo de conhecer a edição da qual foi tirado este excerto. 
Não tenho o Homens, Espadas e Tomates agora aqui comigo, mas a citação bibliográfica do texto em Inglês diz:
(in Gaspar Correia: “Chronicle of the Feats in India”, vol. IV, pages 34-36)
Dúvido que o professor Rainer Daehnhardt tenha inventado isto...
EDIT:
Talvez a explicação esteja aqui...
Quanto a mim, o que me deixa muitas dúvidas é que depois de ter lido as 60 páginas referentes ao ano de 1538 na edição de 1863 da obra de Gaspar Correia, não encontrei nada que me leve a acreditar na autenticidade da carta
A família conservou a manuscrito original das "Lendas da Índia", impresso pela primeira vez em 1858 (a primeira parte) e em 1864 (a segunda parte) por disposição da Academia Real das Ciências de Lisboa.
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Não tenho o Homens, Espadas e Tomates agora aqui comigo, mas a citação bibliográfica do texto em Inglês diz:
(in Gaspar Correia: “Chronicle of the Feats in India”, vol. IV, pages 34-36)
Dúvido que o professor Rainer Daehnhardt tenha inventado isto...
EDIT:
Talvez a explicação esteja aqui...
Quanto a mim, o que me deixa muitas dúvidas é que depois de ter lido as 60 páginas referentes ao ano de 1538 na edição de 1863 da obra de Gaspar Correia, não encontrei nada que me leve a acreditar na autenticidade da carta
A família conservou a manuscrito original das "Lendas da Índia", impresso pela primeira vez em 1858 (a primeira parte) e em 1864 (a segunda parte) por disposição da Academia Real das Ciências de Lisboa.
E?
Qual a sua fonte quanto ao ano de impressão da segunda parte?
Não digo que Rainer Daehnhardt inventou - longe de mim tal ideia -, mas acredito no que vejo e no que me é possível verificar. Talvez R. Daehnhardt tenha tido acesso a documentos originais. Se alguém souber alguma coisa...
Entretanto, nada do que vi ou li até agora me convence da existência, senão da carta, pelo menos do teor do seu conteúdo.
Não sei como estava estruturado o manuscrito original de Gaspar Correia - vários capítulos parecem ter sido renumerados -, ou se a versão editada pela tipografia da Academia Real das Ciências entre 1858 e 1863 não apresenta o texto integral, mas a única fonte fidedigna a que me posso referir é esta:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpurl.pt%2F12121%2F1%2Fvar-2330%2Fvar-2330_item2%2Fvar-2330_JPG%2Fvar-2330_JPG_24-C-R0100%2Fvar-2330_0005_rosto_t24-C-R0100.jpg&hash=d2c07954c7e93607df3d8031364d3f78)
(crónica do ano de 1538 das páginas 833 a 897)
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Peço desculpa pela questão, mas que raio têm as questões da História de Portugal que ver com a prisão de um individuo conhecido por ser um gangster, um pateta e um imbecil, que vai para a televisão mostrar uma arma ilegal escondendo-se debaixo das saias da própria mulher, alegando que a arma é dela ?
Creio que o termo Nacional ou Nacionalista está a ser muito mal tratado, quando confundimos aqueles que utilizam conceitos como Pátria e Nação para defenderem, esconderem ou disfarçarem actividades criminosas.
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Blog do José Pacheco Pereira:
http://abrupto.blogspot.com/2008/10/coi ... fazer.html (http://abrupto.blogspot.com/2008/10/coisas-da-sbado-e-j-agora-para-fazer.html)
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Peço desculpa pela questão, mas que raio têm as questões da História de Portugal que ver com a prisão de um individuo conhecido por ser um gangster, um pateta e um imbecil, que vai para a televisão mostrar uma arma ilegal escondendo-se debaixo das saias da própria mulher, alegando que a arma é dela ?
Creio que o termo Nacional ou Nacionalista está a ser muito mal tratado, quando confundimos aqueles que utilizam conceitos como Pátria e Nação para defenderem, esconderem ou disfarçarem actividades criminosas.
X2
O que é que raio Nacionalistas Portugueses têm a haver com uma cidade Alemã? Pois é, estes meninos fizeram uma manifestação em memória do bombardeamento de Dresden.
Vão mas é para a terra deles...a Alemanha!