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Forças de Segurança e Policiais de Elite => Forças de Segurança => Tópico iniciado por: sarg em Julho 25, 2008, 09:45:07 pm
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GNR com processo-crime por recusar lavar pratos
Recusou-se a lavar pratos e a limpar o chão da cozinha do Regimento de Infantaria da GNR. Um agente de 24 anos enfrenta, por isso, um processo-crime por ter desobedecido a um superior hierárquico. Noutra instituição só enfrentaria um processo disciplinar. Na GNR a justiça é militar
Um agente da GNR, de 24 anos, foi alvo de um processo-crime, instaurado pela instituição, por se ter recusado a lavar os pratos e a limpar o chão da cozinha no Regimento de Infantaria, em Lisboa. Ao afirmar que ingressou naquela força de segurança para realizar outro tipo de serviços, que não aquele, um oficial constituiu--o arguido, com o termo de identidade e residência (TIR), e enviou o auto de notícia para o Ministério Público que vai agora avançar com a investigação. O porta-voz do Comando-Geral da GNR disse ao DN ter tido conhecimento apenas de um processo disciplinar ontem aberto.
"Não entendemos nem aceitamos que sejam impostas faxinas a agentes da segurança pública e que, perante a preservação da sua dignidade, se pretenda punir desta forma, como se de criminosos se tratasse. Certamente que o cidadão não entenderá porque é que, face ao aumento substancial dos índices de criminalidade, existem polícias dentro de uma cozinha a lavar pratos."
Esta foi a reacção da Associação dos Profissionais da Guarda - APG/GNR perante aquele processo--crime. Segundo José Manageiro, presidente desta entidade, "outros profissionais, com o receio de represálias por parte dos superiores hierárquicos, têm aceitado e realizado este tipo de tarefas".
Neste caso, trata-se de um jovem de 24 anos, novo na profissão, mais corajoso, que terá manifestado a sua indisponibilidade para se submeter ao "vexame e à humilhação de fazer a faxina quando havia aderido à instituição com outras expectativas. Se quisesse lavar pratos teria ido trabalhar para um hotel".
Este tipo de atitude consubstanciou uma desobediência a um superior hierárquico. Numa outra instituição pública daria aso, eventualmente, a um processo disciplinar. Mas, a GNR tem natureza militar, estando sujeita ao código de justiça militar. Uma desobediência é considerada crime, mesmo em tempo de paz (ver caixa). Agora, cabe ao MP averiguar se, de facto, foi praticado um crime e, no caso afirmativo, deduzir acusação e enviar para julgamento.
Segundo José Manageiro, a "APG/GNR há já muito que tem vindo a exigir a revogação de normas e regulamentos inspirados nos moldes do Estado Novo, entre os quais se encontra o actual Regulamento Geral de Serviço".
Conforme explicou, "nos termos do Estatuto em vigor, o profissional da Guarda é agente da força pública e de autoridade e órgão de polícia criminal, fiscal e aduaneira. Em lugar algum, no rol das funções que lhe são acometidas, está prevista a realização de faxinas ou de outras tarefas igualmente indignas de agentes da segurança pública".
O agente arguido está integrado no Regimento de Cavalaria. Tal como ele, também outros são escalados para fazer faxina no Regimento de Infantaria. Já vários ministros da Administração Interna, nomeadamente o anterior, António Costa, têm vindo a defender que os polícias são para andar na rua. Mas, pelos vistos, tudo permanece na mesma.
O porta-voz do Comando-Geral da GNR, tenente-coronel Costa Lima, disse, ao DN, ter tido conhecimento da instauração de um processo disciplinar, sem, contudo, negar a existência do processo-crime. |
LICÍNIO LIMA
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tambem vi isso no telejornal, isto é uma anedota, um processo crime por se recusar a lavar pratos, nem sei o que dizer.
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É a mentalidadezinha provinciana das instituições como a GNR/PSP...
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Creio que quando militares se começam a recusar a cumprir ordens (e não estamos propriamente a falar de executar criancinhas ou de sodomizar o cavalo do capitão) algo vai mal na essência. Pela natureza intrínseca da sua missão, da sua própria razão de existir, a disciplina tem que se manter válida e activa. É certo que os tempos em que a recusa em obedecer a uma ordem poderia valer ao infractor uma execução sumária. Mas pelo menos um processo-crime (o que quer que isso seja, não me lembro é do termo dos tempos em que andei por essas vidas) acho uma bela prenda. Se o indíviduo em questão é rebeldezinho e gosta de opinar com os superiores hierárquicos sobre a sua visão de futuro no seio da instituição, se calhar deveria ter escolhido uma outra profissão... e mesmo assim... costumo dizer que antes de ter sido militar tive uns 4 ou 5 empregos civis, e em todos eles o sentido "militarista" era mais cultivado do que na Marinha.
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Em que planeta vive?! E diga-me em que século?!
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No Planeta Terra, no século XXI. Mais alguma questão?
Terá o virar do último século alterado a natureza do comportamento humano? Terá passado a ser possível dirigir homens em missões de extremo risco, cujo desfecho das missões irá ter consequências quase sempre de enorme impacto, por vezes a nivel planetário, sem disciplina?
Serão os subalternos hierárquicos que poderão passar a definir os padrões da disciplina? Em acção, envia-se uma secção para um penedo que cobre a entrada num desfiladeiro e diz um soldado de 24 anos: "ah isso não, porque creio que não me compete, na qualidade de técnico de informático, que o era, antes de me dizerem que havia uma contingência e me agregarem a esta unidade". E pronto. Ninguém se mexe, que afinal todos acham que não lhes compete.
Ah e tal, mas isso é uma situação de combate e não lavar pratos na GNR. Pois é. Mas o estatuto da GNR, tanto quanto sei, é de força militar. Pelo menos li isso algures nos estatutos, e em todo o lado se houve "o militar da GNR isto, e o militar da GNR aquilo". E se hoje está na calmaria do seu posto em Santa Terrinha do Assobio, o militar insurrecto amanhã está destacado no Afeganistão, onde se achará no direito de hipotecar a missão e a segurança da unidade com os seus pareceres sobre a filosofia existencial da carreira. De facto, lavar pratos é uma desonra do escamandro, um autêntico escândalo... aliás, estou mesmo a ver que o superior hierárquico andou a sujar pratos de enfiada só para o pessoal os lavar, ou então telefonou à empregada da limpeza para não aparecer naquele diz que queria chatear toda a gente.
E até, nos meios militares, nunca se fez serviço de faxina, querem ver......
P.S. - Na GNR, tanto quanto saiba, não existem "agentes". Não sei aonde foram buscar o termo.
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Se vive neste planeta, não parece ou faz de conta!
No século XXI (?!) muito menos!!
A essência da questão não está no lavar dos pratos mas na desadequação da ordem emanada por um superior hierárquico manifestamente atrasado e que apenas busca colmatar frustrações pessoais usando o que possui em cima dos ombros!!
O soldado fez muito bem pois não foi para a GNR (Órgão de Polícia Criminal) para lavar pratos!! São usos ultrapassados em pleno século XXI numa Instituição que se diz evoluída, pelo menos na comunicação social!!
A si dou-lhe um conselho, vá estudar pois a formação ajuda-lo-à a ver o mundo de outra forma.
A disciplina não vê nessas determinações, leia mais!!
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Emfim... Frustrações....
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Se vive neste planeta, não parece ou faz de conta!
No século XXI (?!) muito menos!!
A essência da questão não está no lavar dos pratos mas na desadequação da ordem emanada por um superior hierárquico manifestamente atrasado e que apenas busca colmatar frustrações pessoais usando o que possui em cima dos ombros!!
O soldado fez muito bem pois não foi para a GNR (Órgão de Polícia Criminal) para lavar pratos!! São usos ultrapassados em pleno século XXI numa Instituição que se diz evoluída, pelo menos na comunicação social!!
A si dou-lhe um conselho, vá estudar pois a formação ajuda-lo-à a ver o mundo de outra forma.
A disciplina não vê nessas determinações, leia mais!!
A si dou-lhe um conselho, vá estudar pois a formação ajuda-lo-à a ver o mundo de outra forma.
A disciplina não vê nessas determinações, leia mais!!
Nah... já levo uma licenciatura e um mestrado na área da Defesa, nã me apetece estudar mais nesta fase da minha vida. Quanto ao resto, não gastarei latim com quem assim escreve, em termos desconexos e ofensivos.... o insulto é e sempre foi a arma dos ignorantes. A si deixo-lhe também um conselho: reveja as definições de "debate" e "fórum".
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É por estas e por outras que a nossa boa tropa em qualquer ramo está com falta de pessoal, não estam habituados a acatar ordens. Quanto mais evoluido é o "pensamento" pior!
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Quanto mais evoluido é o "pensamento" pior!
Pois, na tropa. Ainda bem que não é assim no resto.
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É por estas e por outras que a nossa boa tropa em qualquer ramo está com falta de pessoal, não estam habituados a acatar ordens. Quanto mais evoluido é o "pensamento" pior!
...é com conhecimento de causa, correcto?
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Se fosse só na tropa estava o mundo muito bem, o que não falta são "heróis" em todas as áreas militares e profissionais, compreende-se que o jovem não queria atacar ordens porque é um "serviço" humilhante perante o público quando este é exposto, porque quem passa na rua e vé um Guarda ou Agente de autóridade a lavar chão ou carros etc, chega mesmo a gozar, pode nem ser directamente, mas há sempre "bocas".
Mas o facto é que sendo regime militar tem que se fazer de tudo, quer seja nos paraquedistas a arrumar o para-quedas, nos marinheiros a manter o barco limpo, ou na força aérea a manter o avião em condições, não se pode utilizar algo e toma-lo como partido e passar a batata quente para alguém à espera que o serviço apareça feito, todos já conheçem que tipos de equipamentos portugal usa, estes já não são topo de gama, e ainda por cima chegam a ser usados por vários profissionais.
Agora imaginem se vários guardas recusassem a prestar serviços no seu posto.
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Já fui militar e felizmente deixei-o de o ser. Quando vi este tópico lembrei-me de diversas situações que assisti de muito perto. Desde a Marinha à GNR, e são situações que muito me desagradaram e não se passaram com a minha pessoa. Não me venham falar em militarismo pois militarismo não é escravatura.
Um bom profissional (militar) não dá determinadas ordens aos seus subalternos, pois sabe que os seus homens não foram formados para varrer um chão ou para lavar a loiça. É uma falta de formação de quem dá essas ordens, pois se o estado paga um curso de formação em determinada área não é para o formando ser utilizada noutra. Quanto custará ao estado português a formação de um militar da guarda? e de um lavador de pratos? Será igual? Não me parece. Isto só se passa porque a formação dada a determinadas pessoas os confunde e passam a pensar que são senhores feudais, tenham vergonha.
Quando um um individuo quando concorre às forças militares não concorre para fazer o que se passa no tópico, para isso trabalhava num qualquer restaurante ou tasca. Querem servir o país naquilo que foram formados.
Em casos de guerra ou missões humanitárias, a história muda de figura, para mais "pelo que dizem" é só para voluntários.
Para acabar, acho de uma falta de profissionalismo da parte de diversas forças de segurança continuarem a ter polícias a exercerem funções de baristas, cozinheiros, fachinas, pedreiros, etc. Coloquem-nos a fazer serviços de polícia.
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Cá por mim eu penso que provavelmente o que este jovem militar estava mesmo a precisar era de ser mandado limpar pratos, talvez assim aprenda um pouco de humildade.
Se calhar foi isto que o tal "superior hierárquico" viu na personalidade deste homem, e por isso mesmo é o que mandou fazer a tal tarefa. Burro foi o soldado que não obedeceu à ordem, mesmo que venha a ganhar o caso, já vai ficar marcado.
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Se calhar foi isto que o tal "superior hierárquico" viu na personalidade deste homem, e por isso mesmo é o que mandou fazer a tal tarefa. Burro foi o soldado que não obedeceu à ordem, mesmo que venha a ganhar o caso, já vai ficar marcado.
Se calhar esse "superior hierárquico" nem soube fazer a devida "combinação legal" pois, provavelmente fez sempre parte da "criadagem", também conhecidos por impedidos, e foi sendo promovido à custa do "padrinho"/proctetor.
Àhhhhh....... As faxinas não tinham acabado com o fim do RDM na GNR?
E para isso, lavar pratos, não existema as CCS e/ou ECS? Ou esses estavam em casa a gozar as dispensas especiais de uma semana?
Tenho dito.
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Cá por mim eu penso que provavelmente o que este jovem militar estava mesmo a precisar era de ser mandado limpar pratos, talvez assim aprenda um pouco de humildade.
Se calhar foi isto que o tal "superior hierárquico" viu na personalidade deste homem, e por isso mesmo é o que mandou fazer a tal tarefa. Burro foi o soldado que não obedeceu à ordem, mesmo que venha a ganhar o caso, já vai ficar marcado.
O tal "superior hierarquico", caso fosse o caso de falta de humildade, ia lavar os pratos e convidava o jovem militar a fazer o mesmo. Julgo que a lição era melhor compreendida pelo militar.
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Cá por mim eu penso que provavelmente o que este jovem militar estava mesmo a precisar era de ser mandado limpar pratos, talvez assim aprenda um pouco de humildade.
Se calhar foi isto que o tal "superior hierárquico" viu na personalidade deste homem, e por isso mesmo é o que mandou fazer a tal tarefa. Burro foi o soldado que não obedeceu à ordem, mesmo que venha a ganhar o caso, já vai ficar marcado.
O tal "superior hierarquico", caso fosse o caso de falta de humildade, ia lavar os pratos e convidava o jovem militar a fazer o mesmo. Julgo que a lição era melhor compreendida pelo militar.
Não. O soldado é que devia ter feito o que lhe foi mandado fazer, mas como é burro, e têm má atitude, deu um tiro no próprio pé a agora têm a carreira na GNR comprometida.
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Dremanu
O simples facto de ter um mestrado não o faz sabedor de toda a verdade, qdo muito pode e habilita-o a dar uma opinião fundamentada acerca do assunto, opinião essa que tem o seu valor, como todas as outras aqui escritas.
Disse "O soldado é que devia ter feito o que lhe foi mandado fazer, mas como é burro, e têm má atitude, deu um tiro no próprio pé a agora têm a carreira na GNR comprometida", mas será o Soldado mesmo "burro"? Tem problemas de atitude? Em que se baseia o Dremanu para afirmar tal coisa?
Talvez nesta questão, não fosse má ideia comparar as funções operacionais, administrativas e gerais exercidas na Guarda, com as congeneres Europeias e ai tirar as conclusões mais acertadas.
Não me parece que o Soldado esteja errado, ou tenha qquer tipo de problema de atitude, parece sim que ele se limita a fazer frente a uma situação que, entende que nada tem a ver com a sua condição de elemento de F.S. e a tentar mudar aquilo que entende estar mal na Instituição.
Se é certo que a Guarda é um corpo militar, tambem não é menos certo que as suas funções são essencialmente, para não dizer unicamente de segurança publica.
Na actualidade e tendo em conta o desenvolvimento que a sociedade está a atingir, a especialização, contrariamente à tal dita "polivalência" é uma exigência de todas as profissões, e no caso de profissões de alto desgaste e stressantes como o caso das Forças de segurança, não me parece que as faxinas, limpezas de pratos e afins, tenham alguma coisa a ver com essa especialização.
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Othelo:
Não sou eu quem falou em mestrados, foi o torgut.
E o soldado é de facto burro, pois com certeza não existe nenhuma lei nos regulamentos da GNR que proibe a um oficial superior de dar uma ordem a um subalterno de lavar os pratos, ou limpar o chão; No entanto é proíbido a um soldado não obedecer a uma ordem, a não ser que essa ordem seja ilegal de acordo com o que está escrito nos regulamentos. Sendo assim, o procedimento correcto para este soldado era, obedecer à ordem, e depois então queixar-se ao chefe do chefe, ou área jurídica da GNR, ou seja lá quem for que é responsável de resolução deste tipo de situacões. Como não foi isso que ele fez, automaticamente incriminou-se a ele próprio.
E com certeza que tem má atitude. Quantos agentes/soldados da GNR já não tiveram que lavar pratos e limpar o chão, e até hoje nenhum se queixou, ou se recusou a obedecer à uma ordem dessas.
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Dremanu
Estás enganado, pois é vedado a qualquer superior hierárquico, dar ordens que contrariem Leis, regulamentos, determinações superiores, ou que na sua essência contrariem o que está determinado para as funções de cada posto na cadeia hierarquica.
No caso, e depois de ter falado com um Sargento do R.C. da GNR, não se encontra determinado, nemdeterminado como parte das funções a serem exercidas por aqueles militares, que o Soldado em questão e a menos que exerça funções na cozinha, messe ou bar da unidade, tenha que lavar pratos, varrer o chão ou servir café.
Como tal, e tendo em conta o próprio "regime militarizado da GNR" o Oficial deu uma ordem ilegal, ao qual o Soldado e dentro de toda a legalidade se recusou a cumprir, o que não invalida que possa efectuar a respectiva denuncia à hierárquia e directamente à IGAI.
Ao instaurar o processo crime, o mesmo Oficial, cometeu um ilícito criminal, pois e tendo em conta o que "transpirou" mesmo que exista uma infracção, esta seria sempre de ambito disciplinar e por isso somente Administrativo, podendo ser alvo de processo crime por parte do Soldado.
A simples desobediência, não constitui por si só um ilicito criminal, sendo necessária a cominação, para que tal ( e mesmo assim quase sempre de forma duvidosa) passe a constituir crime.
Quanto a mim e a outros com quem falei, o Soldado de Burro nada teve, limitou-se a exercer um direito e a ter muita coragem, coisa que certamente aquele Oficial desconhece.
Qto ao mestrado que eu disse possuires, peço desculpa. Olha por um dia foste "mestrado"
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Não foi minha intenção faltar-lhe ao respeito e creio que não o fiz em lado nenhum do meu discurso escrito.
Ainda bem que possui a formação que apresenta pois possuo amesma que o senhor e provavelmente nas mesmas instituições.
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Todos sabemos das consequências de pertencer a institituições de cariz militar. Esse Soldado se calhar está habituado à vida civil e vem agora trazer esse modo de vida para a GNR. Antes de ingressar na mesma, devia saber em que género de corporação iria pertencer. Entrou, e agora quer mudar toda a Guarda. Mas felizmente não é assim. A GNR teria que gastar milhões de euros para que as tarefas "não policiais" fossem realizadas. Esse "militar" se calhar esquece-se de quem lhe lava a loiça todos os outros dias. E de quem lhe limpa os compartimentos. Está mal... muda-se.
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Esse "militar" se calhar esquece-se de quem lhe lava a loiça todos os outros dias. E de quem lhe limpa os compartimentos. Está mal... muda-se.
nunca vi uma afirmação tão fora da noção da realidade existente na GNR.
para infomação , só é destacado para funções como a de lavar pratos ,capinar(serviços em que os militares andam de enxada a cavar terra e de "cú" para ar a arrancar ervas de uma parada)quem quer pertencer ás CCS ou ser "impedido" a fim de "ganhar" uns dias a mais de folga.
infelizmente existe quem tenha de aceitar tais serviços a fim de poder visitar a familia já que de outra maneira teria apenas 1 dia de folga em cada semana, outros aceitam porque já se cansaram de servir sem ser servido e outros porque simplesmentenasceram para isso .
o serviço de faxina fora essas situações carece de escalamento e naõ de ordem inopinada.
aqui não se trata de ser ou não ser bom militar.se para ser bom militar é aceitar tudo sem olhar aos porquês então deixa-se de viver o saudavel militarismo ( que eu adoro e defendo á 15 anos)e começa-se a viver o AUTORITARISMO em que quem tiver o posto maior,MANDA e não COMANDA.
Entrou, e agora quer mudar toda a Guarda. Mas felizmente não é assim. A GNR teria que gastar milhões de euros para que as tarefas "não policiais" fossem realizadas.
se fosse assim então porque não colocar os SRs deputados a lavar pratos na assembleia da républica?
imagine os milhões que se poupavam anualmente (e se calhar finalmente até se arranjaria função para tão dignos representantes desta nação).
Colocada: Sex 15 Ago, 2008 9:23 am Assunto:
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Dremanu
Estás enganado, pois é vedado a qualquer superior hierárquico, dar ordens que contrariem Leis, regulamentos, determinações superiores, ou que na sua essência contrariem o que está determinado para as funções de cada posto na cadeia hierarquica.
No caso, e depois de ter falado com um Sargento do R.C. da GNR, não se encontra determinado, nemdeterminado como parte das funções a serem exercidas por aqueles militares, que o Soldado em questão e a menos que exerça funções na cozinha, messe ou bar da unidade, tenha que lavar pratos, varrer o chão ou servir café
-correcto em toda a afirmação.
E o soldado é de facto burro, pois com certeza não existe nenhuma lei nos regulamentos da GNR que proibe a um oficial superior de dar uma ordem a um subalterno de lavar os pratos, ou limpar o chão
-errado.como disse a naõ ser que o militar assim o deseje ou pertença a uma companhia tipo ccs os restantes serviços de fazxina só podem ser escalados como punição(á excepção dos militares de cavalaria que fazem faxinas á cavalariça (no meu ponto de vista erradamente) mas que fazem parte das funções de militar de CAVALARIA).
ser SOLDADO não significa que se é menos inteligente ou com menos vontade de trabalhar ou com menos orgulho.
quem MANDA é que ás vezes se esquece da piramide hierarquica em que a base é composta pelo escalão inferior,neste caso soldados.
á vezes quem MANDA acha que está no topo ,meio e fim da piramide.
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Dremanu
Estás enganado, pois é vedado a qualquer superior hierárquico, dar ordens que contrariem Leis, regulamentos, determinações superiores, ou que na sua essência contrariem o que está determinado para as funções de cada posto na cadeia hierarquica.
No caso, e depois de ter falado com um Sargento do R.C. da GNR, não se encontra determinado, nemdeterminado como parte das funções a serem exercidas por aqueles militares, que o Soldado em questão e a menos que exerça funções na cozinha, messe ou bar da unidade, tenha que lavar pratos, varrer o chão ou servir café.
Provavelmente estou errado, mas aqui está o que eu deduzo ao ler os teus comentários:
Se não existe nenhum regulamento que específicamente proíbe o tal soldado de lavar pratos e/ou limpar o chão, mais uma vez se comprova que ele esteve errado no seu comportamento. Deveria ter obedecido à ordem, e depois então apresentar uma queixa.
Deve existir algum regulamento que dá um certo espaço de poder de decisão a um chefe, de dar ordens a um subalterno, de forma a que se possa completar uma qualquer tarefa que é necessário de ser feita, para o bom funcionamento do quartel, ou da missão, ou até para que sirva de manutenção do "espirito de corpo" da unidade; Dando autoridade a esse chefe de dar ordens que estam fora do leque das funções específicas do soldado, mas que são consideradas legaís devido às necessidades do momento.
A GNR está tramada se o estatuto de legalidade, ou ilegalidade, de uma ordem dada para cumprir uma qualquer banal tarefa, passa a ser de acordo com o desejo/vontade individual dos soldados de cumprir a mesma.
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Estamos provavelmente perante mais um caso em que se mostra e vem ao de cima a situação de decadência em que o país se encontra.
E a decadência é resultado das acções das pessoas, não dos comandos.
Há um menino que quis ir para a guarda porque parecia fixe e depois percebeu que tem que cumprir ordens...
A indisciplina não pode ser permitida em organizações civis quanto mais em organizações militarizadas ou militares.
Se esse menino se recusar a cumprir uma ordem numa empresa privada, o que é que vai acontecer ?
Não conhecemos todos os factos, mas lavar pratos não deveria ser desonra nenhuma para ninguém. E alguma coisa vai muito mal na cabeça de uma pessoa que acha que é desonroso lavar pratos.
Se havia um problema com a ordem dada, o militar só tinha que cumprir a ordem e posteriormente fazer a respectiva participação sobre quem a deu.
Iniciaria um processo de inquirição e eventual punição.
Se quem deu a ordem tinha o direito de a dar, e a mesma não foi cumprida, então estamos perante um acto de indisciplina e a indisciplina tem que ser punida.
Quem hoje se recusa a lavar pratos, ganha o hábito da indisciplina e amanhã quando for necessário, voltará a recusar cumprir uma ordem.
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O senhor pode, pelo menos afirmou-o por escrito, ter um mestrado mas pela forma como pensa não aprendeu nada nas aulas!!
Um militar da GNR é antes de tudo um elemento de um órgão de polícia criminal, Código de Processo Penal, e é nesses termos que deve ser tratado ou seja como um profissional e não como empregado de um restaurante pois se é para isso que foi para a Guarda mais vale ir trabalhar para a Suiça onde pagam o triplo para lavar pratos!!
Tal como disse o senhor Pedro Galvão, é a infeliz mentalidadezinha provinciana que ainda reina na mente de algumas pessoas que mais não passam de homenzinhos com vícios pérfidos.
O comando, e disciplina, de homens não vê nestes actos!
Quem comanda homens deve ordenar apenas aquilo que também fará junto dos seus homens e não descarregar frustrações nos outros!
E já agora, que planeta habita?!
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A mentalidade retrógada de muitos dos utilizadores até me mete medo..
É uma das razões porque quero mesmo ser oficial. Para tentar mudar a mentalidade de muita gente. Porque, debaixo, não se muda nada, infelizmente.
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MensagemColocada: Ter 19 Ago, 2008 6:35 pm Assunto:
A mentalidade retrógada de muitos dos utilizadores até me mete medo..
É uma das razões porque quero mesmo ser oficial. Para tentar mudar a mentalidade de muita gente. Porque, debaixo, não se muda nada, infelizmente.
Vais ter uma desilusão daquelas...
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Não é uma desilusão que me vai fazer de lutar por aquilo que acredito.
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O senhor que pensa que vai mudar o sistema sendo oficial deverá ser ou muito ignorante ou muitíssimo ingénuo...acorde para a realidade, viva neste mundo e não num mundo de sonhos e nuvens!!
Tal como disse, o elemento da GNR fez muito bem em recusar essa ordem e deveria de ser louvado por isso pois teve a coragem de mudar certas coisas ou pelo menos de dar o primeiro passo.
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Não sei se é mais ignorante aquele que tenta, ou aquele que aceita a derrota à partida. Pessoas que influenciaram o avanço global a todos os níveis eram pessoas como nós.
E depois desse discurso acaba com "teve coragem de mudar certas coisas ou pelo menos de dar o primeiro passo.". Estou confuso..
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abatista,
Podes estar cheio de boas intenções, mas nao sabes do que estás a falar.
Antes de mudares alguma coisa (que de qualquer maneira seria insignificante para o todo) o mais certo é seres tu a mudar, melhor, a ter que forçosamente mudar, a bem ou a mal.
O Magnifico falou bem, nao o leves a mal.
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Para haver mudança, é preciso, primeiro, haver intenção!
Eu sei que, sozinho, provavelmente, não conseguirei mudar nada, mas há que, pelo menos, lutar pelo que se acredita.
Esse camarada podia ter abafado o que pensa acerca de militares exercerem trabalho de fascina, e olhado p'ró chão e ter feito o trabalho, p'ra não ter problemas e ficar sem emprego. Felizmente não o fez, e pode ser que inspire outros a fazerem o mesmo.
Agora, é esperar e ver.
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Então e lá pq se opõe a determinadas situações, não pode concorrer à GNR? Essa está boa.
Então para concorrer a dado posto ou profissão tenho que concordar com tdo o que está nessa altura em vigor? Quer dize que não posso lutar pela mudança? Pela evoluçao?
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Sou Oficial da GNR e como tal comando homens, não mando, comando, por quem tenho um enorme respeito como profissionais de um órgão de polícia criminal. Somos um grupo de colegas de trabalho e tratamo-nos todos por tu e até hoje nunca ninguém me faltou ao respeito porque eu nunca ordenei nada que eu não possa fazer também, o comando exerce-se com nobreza.
Nunca pensei que houvesse pessoas que para se sentirem alguém na hierarquia necessitassem de mandar outros lavar pratos!!!!
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Sou Oficial da GNR e como tal comando homens, não mando, comando, por quem tenho um enorme respeito como profissionais de um órgão de polícia criminal. Somos um grupo de colegas de trabalho e tratamo-nos todos por tu e até hoje nunca ninguém me faltou ao respeito porque eu nunca ordenei nada que eu não possa fazer também, o comando exerce-se com nobreza.
Nunca pensei que houvesse pessoas que para se sentirem alguém na hierarquia necessitassem de mandar outros lavar pratos!!!!
Muito bem.
Seja bem-vindo.
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bem vindo.
enquanto camarada fico contente de haver HOMENS assim para me comandar.
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Começo no próximo mês a minha vida como militar, e espero ser comandado por homens assim.
Bem vindo, e obrigado por me mostrar que existem pessoas como o senhor no comando!
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Caro Sarg
Quando faço o comentário no qual mostra a sus discordância relativamente ao mesmo, apenas quero reforçar que não é num dia que se muda uma instituição com regras tão rígidas. As mentalidades têm que ser mudadas e isso pode demorar gerações. Faço serviço de Oficial de Dia no Exército e nunca exigi nada aos meus inferiores que eu próprio não pudesse fazer. Tive uma vez um problema em que, por falta de pessoal, em que o Corpo da Guarda era constituído unicamente por Cabos, e era necessário limpar o Distrito da Guarda. O Sargento comunicou-me que os Cabos se recusariam a fazê-lo porque não fazia parte das suas funções. Argumentei educadamente que a missão teria que ser cumprida e assim foi. Concordaram com a decisão. Informei que poderia recalmar se assim o entendesse. Foi o que fez. Com razão. A partir daí as escalas passaram a contemplar Soldados. Temos que dizer que também existem graduados que não têm o mínimo respeito pelos seus inferiores. E vice-versa.
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Caro Sarg
Quando faço o comentário no qual mostra a sus discordância relativamente ao mesmo, apenas quero reforçar que não é num dia que se muda uma instituição com regras tão rígidas. As mentalidades têm que ser mudadas e isso pode demorar gerações
claro que sim.concordo! mas também não é como o dizer "amen" a quem simplesmente manda e não comanda (porque não é por ser oficial de dia que se pode MANDAR O QUE LHE APETECE E VAI NA ALMA,tambem existem regulamentos para o serviço) que se pode pensar que um dia as coisa irão mudar.
estive 8 anos no exercito e apesar da GNR ser militarizada ,ainda NÃO È O EXERCITO!
a GNR trata-se de um corpo especial de tropas com formação militar e policial que é destinado a garantir a segurança dos cidadãos e por consequencia a sua tambem.
ora não é a lavar pratos que aquele militar vai impedir que se realizem assaltos ou é?
outra coisa.....na GNR nao se vive com militares em regime de SEN (ja extinto) ou rv,ou rc! são todos elementos de um QP com formação para tudo menos para a faxina.daí as faxinas antigamente serem consideradas castigos.(ou atribuidas a militares que se voluntariam para essas funções)
o regulamento de disciplina militarna GNR foi REVOGADO.agora existe o reg disc da GNR,o que apesar de em muiitas coisas serem identicos,neste caso especifico SÃO DIFERENTES.
os militares da casa da guarda ( no exercito)são responsaveis pelas instalações da guarda,asseio etc ( a não ser que já tenha mudado).
quando faço serviço tambem tenho de deixar o "posto" limpo,mas isso não obriga a que ande a varrer.basta não sujar!!!!
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outra situação curiosa é que caso não saiba (e se calhar não sabe) este militar é de CAVALARIA,pertencente ao2º ESQ do REG CAV e foi-lhe dado uma ordem para lavar pratos numa unidade a que até não pertence!!!!!!! RI (apesar de esta sub-unidade e unidade estarem em edificios juntos).
não concordo com o fim do MILITARISMO.
concordo é com a extinção do AUTORITARISMO!
agora é a formação individual de cada um que nos faz destinguir cada coisa.
e por falar em formação:
nunca exigi nada aos meus inferiores
inferiores??????????muito mal vai o meu querido e saudoso exercito.......
fiz muitos serviços como graduado no exercito , felizmente só em unidades operacionais,quer aqui quer no estrangeiro e nunca na vida me senti superior a ninguém!
um grande abraço
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Caro Sarg
Eu não entendo que o facto de ser "inferior" seja depreciativo. Se calhar exprimi-me mal. Refiro-me apenas à parte de comando funcional, claro. O senhor equipara-se funcionalmente ao Comandante da sua Unidade? Eu não.
Tenho camaradas de postos "inferiores", muito superiores a mim próprio em determinadas áreas e reconheço-as. Mas tenho consciência que hieraquicamente sou "superior" e também "inferior". Inclusive no dia-a-dia peço ajuda a Sargentos e Praças. Isso não é complexo nenhum para mim (para muitos sim). Sempre tive o melhor relacionamento com os meus camaradas e existe cooperação entre todos nós. Gostamos de trabalhar em conjunto.
Relativamente a formação posso dizer-lhe que não pode avaliar-me por ter escrito "inferiores". Não tem conhecimentos suficientes para tal. Os meus camaradas são a prova do que escrevo.
Cumprimentos
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Caro Sarg
Eu não entendo que o facto de ser "inferior" seja depreciativo. Se calhar exprimi-me mal. Refiro-me apenas à parte de comando funcional, claro.
se calhar exprimiu-se mesmo mal.normalmente e em relaçãoá parte de comando funcional chama-se subordinado ou comandado etc etc.
inferior é um termo depreciativo sim!!!
se o senhor se considera inferior a alguem não transporte essa consideração para outros ou para instituições que não conhece.uma coisa é o que ouvimos falar e outra coisa é o que vivemos no dia a dia.
Relativamente a formação posso dizer-lhe que não pode avaliar-me por ter escrito "inferiores". Não tem conhecimentos suficientes para tal. Os meus camaradas são a prova do que escrevo.
se calhar até tenho formação para isso quer académica quer de experiencia de vida.já passei muitos anos no exercito ,em algumas unidades , sempre a trabalhar quem fora que cá em PORTUGAL onde conheci ,vi e vivi com pessoas que eram optimas enquanto ser humano mas pessimas como comandantes.
ás vezes torna-se é dificil reconhecer-mos isso.JÀ PASSEI PELO MESMO NO INICIO.
agora voltando ao tópico,defender da maneira como defendeu a ordem dada de lavar os pratos e com os argumentos que utilizou parece-me mais uma defesa para com um camarada da mesma classe ( o que até louvo) do que uma defesa de uma opinião fundada.
eu conheço bem o EXERCITO,voçê se calhar conhece mal a GNR.
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Nunca me senti melindrado por essa questão do "superior/inferior".
Talvez por ser uma pessoa com a consciência tranquila, sei lá!
Trata-se apenas de uma palavra em que o enfoque está na hierarquia e não nas pessoas.
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...vi e vivi com pessoas que eram optimas enquanto ser humano mas pessimas como comandantes.
ás vezes torna-se é dificil reconhecer-mos isso.JÀ PASSEI PELO MESMO NO INICIO.
Caro Sarg
Não vou discutir consigo o facto de sermos ou não bons comandantes. Nunca chegaremos à perfeição. Mas tenho sempre o hábito (desde a escola primária, à faculdade, bem como no dia-a-dia do Exército) em tornar-me melhor. Quando não sei, pergunto. Aprendo diariamente com os TODOS os meus camaradas. Mas não vamos entrar por aí, pois cada um de nós tem formas próprias de lidar com as situações.
Voltando ao tema do post, continuo a achar que o Oficial em questão não tem razão. Mas a resposta do subordinado, na minha perspectiva também não o dignificou. Existem procedimentos que permitem corrigir este tipo de situações. Sem ser a indisciplina. Os regulamentos prevêm que se exponham situações que possam ser irregulares. Poderia porventura pedir a ordem por escrito. Eu próprio já expus superiormente situações, que depois de cumpridas, se corrigiram posteriormente. Conheço inclusive casos de camaradas da GNR e da PSP que o fazem regularmente(alguns prepararam-se com a minha ajuda para as provas de admissão, coisa que na Unidade ninguém fazia pois era no final do dia normal de trabalho). A ideia do "quero, posso e mando" está definitivamente a desvanecer-se. Mas a resposta a esta atitude não deve ser a insolência. É isso que quero ressalvar. Espero ter sido claro.
Abraço
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O senhor disse que possui a sua consciência tranquila mas não me parece pelo que já li em comentários seus anteriores!!
O senhor lá pela PSP, presumo, também por lá umas coisas jeitosas!
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Isso que você leu só pode dever-se a um lapso de linguagem da minha parte ou erro de interpretação seu, ou ambos.
É que eu uso – sempre usei e não me vejo a deixar de usar – sem complexos de qualquer natureza a expressão “meus superiores” quando em sentido lato me refiro a ocupantes de lugares na cadeia hierárquica acima do meu. Não vejo nela qualquer sentido humilhante nem depreciativo, que, de resto, penso existir apenas em cabecinhas de gente menor.
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Não vejo nela qualquer sentido humilhante nem depreciativo, que, de resto, penso existir apenas em cabecinhas de gente menor
logo o sr será alguem com cabecinha de gente maior??????
não é porque o sr usar um tremo e não o acha ofensivo que o resto não o poderá achar sem ser "menor"!!!
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Reitero que o termo "inferior" e "superior" em estruturas hierárquicas não é depreciativo. Mas existem complexos relativamente a isso... eu não os tenho. Respeito sempre todos os meus camaradas sem excepção.
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Ora, nem mais.
Até porque a carga "negativa" que atribuem a este termo irão transportá-la para o que vier substitui-lo.
O problema nao está no termo em si, está na tola de cada um ... e a tola dos fracos fará sempre do assunto um "caso" qualquer que seja a terminologia de substituição.
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portanto quem achar depreciatico o termo inferior não passa de um fraco........ou tem algum problema na vida ou etc...
ainda bem que existem senhores mesmo bons ,conhecedores de tudo,autenticos exemplos de vida e de vivenia porque senão seriamos todos um cambada de fracos com a quantidade de termos que ainda existem na lingua portuguesa sujeitos ás mais variadas intrepretações pessoais.
......bem hajam
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Participantes
Deixai lá isso do "inferior" e do "superior"! Aquilo que o ser humano deveria de fazer é não usar os "códigos deontológicos" para satisfação dos caprichos pessoais e sim encará-los como regulamentadores normais da vida institucional das organizações.
Claro está que essas práticas de lavar pratos, fazer limpezas etc, já deveriam de ter desaparecido das mentalidades em pleno século XXI!!
As pessoas vão para a PSP/GNR para serem profissionais de um órgão de polícia criminal e não para fazer "lides domésticas"! Numa instituição evoluída há pessoas para essas tarefas que estão lá só para isso, sendo essa a sua função e não outra!
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portanto quem achar depreciatico o termo inferior não passa de um fraco........ou tem algum problema na vida ou etc...
ainda bem que existem senhores mesmo bons ,conhecedores de tudo,autenticos exemplos de vida e de vivenia porque senão seriamos todos um cambada de fracos com a quantidade de termos que ainda existem na lingua portuguesa sujeitos ás mais variadas intrepretações pessoais.
......bem hajam 
Também já só falta dizer que não posso ter a minha própria opinião nem o direito de expressá-la.
Reafirmo: trata-se de um termo de sentido lato e impessoal.
Fazer disso um caso é no mínimo revelador de falta de integração/compreensão dos fundamentos duma hierarquia e força ou do que tenho dito nos posts anteriores.
Participantes
(…) Claro está que essas práticas de lavar pratos, fazer limpezas etc, já deveriam de ter desaparecido das mentalidades em pleno século XXI!!
As pessoas vão para a PSP/GNR para serem profissionais de um órgão de polícia criminal e não para fazer "lides domésticas"! Numa instituição evoluída há pessoas para essas tarefas que estão lá só para isso, sendo essa a sua função e não outra!
Sem duvida.
No fundo deste problema talvez esteja, penso, o facto de que sempre que surgem convites em OS para esse tipo de funções os candidatos a elas serem tantos que até se atropelam.
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Também já só falta dizer que não posso ter a minha própria opinião nem o direito de expressá-la.
claro que tem direito.e eu tambem ou não?
Fazer disso um caso é no mínimo revelador de falta de integração/compreensão dos fundamentos duma hierarquia e força ou do que tenho dito nos posts anteriores.
e então o que tenho de fazer para lhe parecer um caso de grande capacidade de integração/compreensão dos fundamentos duma hierarquia e força?.
sou novo de idade mas mais de metade da minha vida ja é vivida dentro de instituições miliraes ou militarizadas..
no entanto eu (E SÒ FALO POR MIM) nunca usei a expressão inferior nem a gosto de ouvir .agora é só uma opinião,a minha por sinal!!!!!
de que sempre que surgem convites em OS para esse tipo de funções os candidatos a elas serem tantos que até se atropelam.
felizmente as mentalidades mudam.exemplo disso e´a falta de pessoal para já cumprir certas funções administrativas na GNR.na PSP isso já não sei.falo do que conheço!
Aquilo que o ser humano deveria de fazer é não usar os "códigos deontológicos" para satisfação dos caprichos pessoais e sim encará-los como regulamentadores normais da vida institucional das organizações.
tenho a mesmo opinião só que infelizmente ainda existe muita gente que secalhar por querer e naõ poder mandar em casa transporta essa frustração para o campo profissional
As pessoas vão para a PSP/GNR para serem profissionais de um órgão de polícia criminal e não para fazer "lides domésticas"!
faço suas as minhas palavras!!!
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Tadinho...... Recebeu uma ordem (regular ou não, isso logo se verá) e em vez de por os neurónios a funcionar, cumprir, e depois apresentar um relatório foi pelo lado da conflitualidade. Inteligente..... Não consigo, por mais que tente..... Eu sempre pensei que cumpria-se e depois, só depois, protestava-se.
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Cá para mim, mais um Oficial que abusou dos galões e ganha esta causa perante um RDM retrogrado. Mais um filho de General que está nas fileiras porque o paizinho o meteu na AM... Aposto que este Oficial é novato também, e apenas sabe aquele monte de mer...s que lhe foram incutidas nos tempos de cadete... "aquela máxima do abusa deles e diz que é uma ordem!!!" que o RDM "da-te sempre razão..."
Passei pelo mesmo;
Eu levei 3 dias de detenção e a ordem foi: vai ao passeio, porque é uma ordem, senão participo de si... tenho dito: Sou o capitão Vieira
Tal qual este...quase que jurava, é também filho de general...
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Este caso tem muito que se lhe diga… (e nota-se pela quantidade de opiniões que aqui já foram expressas).
Na minha humilde opinião, OPINIÃO (não vá alguém dizer que estou a tentar incutir uma ideia aos outros, não, só estou a expressá-la) acho que o oficial teve um acesso de superioridade e grandeza… se não estava estipulado em lado nenhum que o guarda tinha de fazer qualquer lide doméstica então o oficial, se achava que havia pratos a mais no lavatório, tinha mais era que se dirigir aos serviços administrativos e reclamar da empregada de limpeza lol :twisted: lavava aquela louça o mais bem lavado que alguma vez o fiz na minha vida, mas depois ia direitinha ao gabinete do responsável máximo fazer a minha reclamação… não seria um senhor com a mania da grandeza que me iria tirar do sério, revoltava-me sim, mas tentaria expandir a minha revolta da maneira mais civilizada e menos prejudicial para mim… porque vistas bem as coisas… da maneira como se desenrolou este caso, o guarda é que ficou prejudicado e o senhor oficial apenas deve ter as orelhas quentes… se calhar doutra maneira, o guarda ficava apenas “atravessado na garganta” do oficial por ter cumprido a ordem sem um “ai” e depois ter feito queixa e não tinha que levar com um processo-crime…
“Superior”?!? “Inferior?”?” Quando vivia com os meus pais eu era “inferior” porque eu entrava e saía de casa só às horas que eles me permitissem, :lol: sou “inferior” no trabalho porque os patrões é que mandam… :?
Bjito*
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Quem diz que o militar em causa deveria acatar a ordem do sr Oficial, e depois disso fazer queixa ás chefias... simplesmente não conhece a ordem militar...
Alguma vez o sr Oficial iria ter algum processo disciplinar?? Devem contar-se pelos dedos das mãos casos desses, e podem juntar a isso os oficias do exercito tambem, que não deve dar os 10!!
Alguém conhece algum????
No mínimo o soldado era transferido de UN e posto bem longe das luvas deste doutor... que diga-se de passagem acontecerá das duas maneiras.
Está bem marcado.. já está lixado!! e assim que os Doutores lhe puderem ser bons, vão queima-lo. Senão for o Doutor em causa será sempre algum dos seus amigos ou familiar, ou Oficiais do mesmo curso... isto porque a máxima é e será sempre:
"Abusa deles... e diz-lhes que é uma ordem directa de um oficial"
Não estranhem este caso, pois disto há todos os dias nas nossas forças armadas...
A verdade é esta: este caso é conhecido e indigna as pessoas pela causa da participação, e porque veio a publico rapidamente, mas abusos de autoridade por parte de "superiores hierárquicos" de todas as classes, são o prato do dia nas nossas forças.
Na realidade nunca nenhum oficial foi punido por abuso de autoridade e quando um militar "tenta" alguma acção disciplinar, é chamado ás chefias para ponderar o seu comportamento:
o GENERAL DIZ:
Ahh e tal...
sou o general (pra ver quem manda aqui)
tudo isto me desagrada
esta situação não abona a imagem da Guarda,
todos temos as nossas fraquezas... e dias maus. (menos quem manda)
o oficial está disposto a "perdoar" se "lhe pedir desculpa",
não estragar imagem do Oficial (implicitamente: a sua carreira),
que é sempre possível entendimento pelo dialogo... (ele é que tem que se subjugar ao senhor Doutor)
é muito boa pessoa, de familia com tradição na Guarda, (claro!!! paizinho politico ou militar)
sabe bem que devia cumprir uma ordem directa, o militar em causa é seu superior....
o RDM pune severamente estas desobediências (só...se for inferior hierárquico)
vamos esquecer este assunto.
é o primeiro caso assim na Guarda (a ser conhecido e motivo de chacota publica)
camarada soldado: eu sou o seu general comandante!!! (pra saber quem manda.. não vá o Soldado apresentar queixa, por tentativa de influencia e entrave ao seu direito de negar fazer algo contra os seus princípios)
e O SILÊNCIO DIZ:
Senão:
passas mesmo pro pelotão dos faxinas e lá ficas eternamente
senão és colocado nos Açores!!
5 anos depois na Madeira (e por rotação bem longe da área de residência... ou em zonas problemáticas)
nao vais a nenhum curso
passas a vida a patrulhar as ruas apeado
e a limpar as cavalariças...
acabaram-se-te os créditos e ainda agora estas a começar...
tás marcado..
toda a gente quer saber quem és...
o SOLDADO DIZ:
Pela lei e pela grei- meu general!!!
tou f...o
esqueci-me da vaselina.
Ups...
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Desculpem, mas sei como é isto:
Passei pelo mesmo.. e o discurso dos meus superiores foi aquele que transcrevi no post atraz... e comprei uma guerra com o comandante da minha Unidade, quando contrariei a sua vontade...
logo: vi-me á pega contra 2 oficiais no mesmo processo:
sendo um o meu Comandante de UN
e outro o meu Comandante de Companhia...
"ambos filhos de generias... dos tais de boas familias... com tradição na Arma!! etc.. etc..."
só sei, que tudo que tentava fazer, tinha entraves que a minguem lembrava!!!
Queixei-me ao CEME, CEMGFA, MD e PR
eu levei na mesma 3 dias de detenção...
e o Sr Oficial levou "uma transferência de Unidade para junto da sua área de residência!!"
enfim... ERA MEXILHÃO.
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o triste resultado:
Profissional da GNR( militar de cavalaria) punido com 20 dias de suspensão, com total perca de vencimento nos 20 dias , por se ter recusado a efectuar serviço de 'faxina' no regimento de infantaria
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das duas uma... ou nao tinha advogado... ou teve medo... ou ...
tristeza de pais, mentalidade... enfim... tristeza...
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Meus senhores nos tempos que correm á que ter atenção ao que se faz, por exemplo para quem já foi militar seja onde for a faxina não é vergonha nenhuma para ninguem faz parte da higiene, com fazer a barba e engraixar botas por ai alem, acho um bocada pesada a puniçaõ mas é como se dizia na tropa a antiguidade é um posto portanto mesmo que graduado fosse mau, o respectivo militar acatava a ordem e depois questionava evitando assim a tal pena há que pensar duas vezes e a faxina não é nenhuma vergonha senão tambem nao havia lixeiros na rua cumprimentos a todos os forenses
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Quem diz que o militar em causa deveria acatar a ordem do sr Oficial, e depois disso fazer queixa ás chefias... simplesmente não conhece a ordem militar...
Alguma vez o sr Oficial iria ter algum processo disciplinar?? Devem contar-se pelos dedos das mãos casos desses, e podem juntar a isso os oficias do exercito tambem, que não deve dar os 10!!
Alguém conhece algum????
No mínimo o soldado era transferido de UN e posto bem longe das luvas deste doutor... que diga-se de passagem acontecerá das duas maneiras.
Está bem marcado.. já está lixado!! e assim que os Doutores lhe puderem ser bons, vão queima-lo. Senão for o Doutor em causa será sempre algum dos seus amigos ou familiar, ou Oficiais do mesmo curso... isto porque a máxima é e será sempre:
"Abusa deles... e diz-lhes que é uma ordem directa de um oficial"
Não estranhem este caso, pois disto há todos os dias nas nossas forças armadas...
A verdade é esta: este caso é conhecido e indigna as pessoas pela causa da participação, e porque veio a publico rapidamente, mas abusos de autoridade por parte de "superiores hierárquicos" de todas as classes, são o prato do dia nas nossas forças.
Na realidade nunca nenhum oficial foi punido por abuso de autoridade e quando um militar "tenta" alguma acção disciplinar, é chamado ás chefias para ponderar o seu comportamento:
o GENERAL DIZ:
Ahh e tal...
sou o general (pra ver quem manda aqui)
tudo isto me desagrada
esta situação não abona a imagem da Guarda,
todos temos as nossas fraquezas... e dias maus. (menos quem manda)
o oficial está disposto a "perdoar" se "lhe pedir desculpa",
não estragar imagem do Oficial (implicitamente: a sua carreira),
que é sempre possível entendimento pelo dialogo... (ele é que tem que se subjugar ao senhor Doutor)
é muito boa pessoa, de familia com tradição na Guarda, (claro!!! paizinho politico ou militar)
sabe bem que devia cumprir uma ordem directa, o militar em causa é seu superior....
o RDM pune severamente estas desobediências (só...se for inferior hierárquico)
vamos esquecer este assunto.
é o primeiro caso assim na Guarda (a ser conhecido e motivo de chacota publica)
camarada soldado: eu sou o seu general comandante!!! (pra saber quem manda.. não vá o Soldado apresentar queixa, por tentativa de influencia e entrave ao seu direito de negar fazer algo contra os seus princípios)
e O SILÊNCIO DIZ:
Senão:
passas mesmo pro pelotão dos faxinas e lá ficas eternamente
senão és colocado nos Açores!!
5 anos depois na Madeira (e por rotação bem longe da área de residência... ou em zonas problemáticas)
nao vais a nenhum curso
passas a vida a patrulhar as ruas apeado
e a limpar as cavalariças...
acabaram-se-te os créditos e ainda agora estas a começar...
tás marcado..
toda a gente quer saber quem és...
o SOLDADO DIZ:
Pela lei e pela grei- meu general!!!
tou f...o
esqueci-me da vaselina.
Ups...
_________________
Abraço
"MAMA SUMAE"
Ganda comentario sim senhora a realidade bem dita das FA os oficiais nunca são punidos a graia miuda ta sempre fodida e a merda realidade que temos bem dito
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Meus caros é como vos digo muitas vezes quem manda não sabe comandar e a mentalidade retrogada dos reis ja la vai em bora no 1 comentario nao lesse bem tudo a fundo a minha sincera opiniao ao que agora atentamente tenho lido acho que há demasiado chefias para poucos homens tirando a parte dessa tais linguagens do meu tempo de tipo mas na Gnr deve manter n sei ha que tambem punir os oficiais pois ficam sempe impunes alem do mais o praça ta sempre lixado para mim para quem percebe do assunto ninguem devia começar no topo deviam todos ser raia miuda desculpem o termo e subir pois so assim davam o devido valor a malta acho muito bem abaixo o AUTORITARISMO :evil: :evil: :evil: :evil:
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Apoiado caro Leopardo!
Isto revolta-me! Mas, o que podemos fazer?