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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Jorge Pereira em Junho 13, 2008, 03:34:56 pm
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Os preços actuais dos combustíveis e a utilização de baterias de iões de lítio (as mesmas dos telemóveis) que dobram a potência e ocupam muito menos espaço que as de chumbo, inicialmente utilizadas nos primeiros carros eléctricos, fazem prever que vai ser desta que os carros eléctricos se vão impor.
Lá por volta de 2012, vamos assistir à venda massiva de automóveis eléctricos com autonomias de até 200 km.
As baterias modernas carregam 70-80% da sua capacidade em meia hora, e na totalidade em 6-7 horas, ligando-se a uma qualquer e simples tomada.
Sensivelmente por essa altura, serão também lançados os modelos com maior autonomia, que podem chegar até aos 1000 km, utilizando muitos deles um pequeno motor de combustão que vai ter como única função o carregamento das baterias.
Os grandes fabricantes de automóveis, cientes de todo o potencial deste negócio, começaram já a fazer parcerias com os grandes fabricantes de baterias a nível mundial. Exemplos disto são as parcerias Nissan-NEC e VW-Sanyo.
Até ao surgimento dos carros à hidrogénio, esta será, na minha opinião, a maior revolução na indústria automóvel dos últimos tempos. Será uma mudança de paradigma a nível social, económico e ambiental sem precedentes.
Os governos a nível mundial já começam a dar incentivos significativos a este tipo de veículos. Ainda ontem José Sócrates falou no parlamento de incentivos do estado à compra de carros eléctricos.
Seria bom que a indústria portuguesa se preparasse e se pudesse juntar a esta esperada revolução e não deixasse passar esta grande oportunidade.
Alguns modelos:
Nissan Denki Cube
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.autounleashed.com%2Fimages%2Fnissan_denki_cube_leaked.jpg&hash=c8b359b8a0b55d9d9c0ead1801bbb93c)
O Nissan Denki Cube é um concept car 100% eléctrico e cujas formas cúbicas o transformam num automóvel verdadeiramente diferente. A palavra denki, que significa “eléctrico” em japonês, define o espírito ecológico deste modelo.
O Denki Cube possui baterias de iões de lítio, o que demonstra o forte compromisso da Nissan para com o ambiente. A sua forma de “cubo” e os seus valores ecológicos fazem dele um veículo que transmite exclusividade, praticabilidade e uma beleza inegável.
Todos os elementos deste concept car foram pensados para optimizar a utilização da energia e acentuar o seu carácter ecológico. A primeira coisa que chama a atenção no Nissan Denki Cube é a grelha dianteira, desenhada para incluir uma tomada de corrente AC. Trata-se de uma frente luminosa com pára-choques original e luzes indicadoras de mudança de direcção. O tejadilho é formado por uma placa de vidro que transmite ao interior uma sensação de liberdade e de contacto contínuo com o exterior. Na traseira desaparecem as luzes habituais, dando lugar a uma distribuição de pequenas luzes em forma de xis. As rodas apresentam uma jante completamente nova de 16 polegadas, no mesmo tom pérola da carroçaria.
No interior, o Nissan Denki Cube oferece um amplo habitáculo que torna mais agradável o dia-a-dia dos ocupantes. O seu design procura criar uma atmosfera relaxante e sociável, que transforma o interior num espaço agradável e de linhas suaves. Possui duas filas de bancos, por baixo dos quais se encontram as baterias de iões de lítio. A distância entre eixos do Denki Cube foi ajustada para incluir estes elementos.
A tecnologia exclusiva da Nissan no desenvolvimento de baterias compactas de iões de lítio permite armazenar o dobro de energia em relação a outros sistemas. Além disso, a sua estrutura laminar e a utilização de novos materiais proporcionam mais potência e energia ao motor eléctrico. Este tipo de baterias abre, sem dúvida, o caminho para o futuro dos carros de emissões zero, ao mesmo tempo que reduz os custos de produção.
O Nissan Denki Cube é um concept que conta com o valor acrescentado de ser ecológico, para além da comodidade, funcionalidade e design original que caracterizam todas as novas gerações de modelos Nissan.
Mitsubishi i MiEV
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.mitsubishi.pt%2Fnoticias%2FImagens%2F20080325_1.jpg&hash=f0ddaf1b90884858939a3c2870990918)
A Mitsubishi Motors Corporation irá expor o i MiEV* – novo veículo eléctrico de última geração – no Salão Internacional Automóvel de Nova Iorque. A empresa planeia usar este veículo num programa de testes junto de frotistas e em colaboração com algumas empresas produtoras de electricidade dos Estados Unidos da América, entretanto seleccionadas. O arranque para este programa será no Outono de 2008.
No Salão que abriu para a Imprensa a 19 de Março e para o Público a 21 de Março, a MMC divulgou os avanços tecnológicos da marca no que diz respeito à defesa do ambiente.
Esses avanços foram demonstrados através: do i MiEV, derivado do i MiEV SPORT concept – que potencia o facto de consumir energia não poluente com o baixo peso do veículo, obtendo assim excelentes performances no que diz respeito ao seu consumo e autonomia; do SUV compacto MITSUBISHI Concept cX** - equipado com o novo motor “clean diesel” da MMC, que irá ser lançado na Europa em 2009; da fábrica da MMC, com uma nova gama de plásticos “verdes” para equipamento interior e revestimentos.
O i MiEV é um veículo 100% eléctrico que utiliza baterias de iões de lítio de alta densidade e energia para impulsionar um motor leve e compacto. Ao oferecer uma alternativa aos combustíveis fósseis, a Mitsubishi apresenta o que poderá ser um novo caminho para evitar o aquecimento global.
Em Outubro de 2006, ao ter iniciado um programa de colaboração com algumas empresas de produção de electricidade, a MMC iniciou no Japão um Programa de Testes em Frotas, por forma a determinar as performances do i MiEV em condições de condução normais, e qual a receptividade do mercado para este tipo de veículo. Com tudo preparado nos Estados Unidos da América para se iniciar no próximo Outono um projecto idêntico, a MMC pretende demonstrar que o Veículo Eléctrico é uma proposta prática numa escala global.
Desenvolvido a partir do i MiEV, o i MiEV SPORT incorpora as características únicas da MMC com os motores eléctricos integrados nas rodas dianteiras e um único motor na traseira, com o comprovado sistema da Marca S-AWC (Super All Wheel Control), sistema de controlo dinâmico de distribuição de potência, tracção e travagem nas quarto rodas. Esta configuração permite ao veículo alcançar sinergias ambientais com performance em estrada. Para garantir a produção de energia eléctrica, o i MiEV SPORT tem também incorporado no tejadilho, painéis solares e uma turbina localizada na grelha frontal que é accionada pela entrada do fluxo de ar, proporcionada pela deslocação do veículo. Outra inovação é o sistema de recarga da bateria sem fios, através de micro-ondas.
O modelo i MiEV estará presente no Stand da Mitsubishi Motors de Portugal, no Salão Internacional Automóvel (FIL) de 24 de Abril a 4 de Maio de 2008.
Chevrolet Volt
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.webmotors.com.br%2Fwebmotors%2FssRevista%2F_fotos%2F1-Chevrolet-Volt-abre_200718182213.jpg&hash=86a7da7bb2a7b13a157899ed54294c7e)
A GM mostrou em Detroit um novo conceito de carro elétrico que tem tudo para substituir, com vantagens, a idéia dos híbridos: o Chevrolet Volt. Ele pode ser chamado de "veículo elétrico com autonomia estendida", com foco principal em uso urbano. Em vez de conciliar um motor elétrico e um a gasolina para o movimento, o Volt usa apenas o elétrico na locomoção. Ao motor a gasolina, pequeno e econômico, cabe apenas a recarga das baterias.
A GM foi uma das únicas empresas norte-americanas a voltar a acreditar nos carros elétricos, comercializando por alguns anos o EV1, enquanto outras, como a Ford, tentaram acreditar na idéia com a compra de empresas menores, como a TH!NK. A baixa autonomia dos veículos e o tempo que eles levavam para recarregar fizeram com que as vendas fossem muito baixas.
A GM não falou sobre a viabilidade econômica de fabricar o Volt (viabilidade técnica parece garantida) e nem por quanto poderia ser vendido.
Autonomia não é problema. O carro fica com carga plena em apenas seis horas, se abastecido em uma tomada de 110 V, com a capacidade de percorrer até 60 km em tráfego urbano, o mais pesado e difícil para um veículo assim.
Se a distância a percorrer for maior do que isso, o motorzinho a gasolina 1-litro de três cilindros com turbocompressor, que rende 72 cv, se encarrega de funcionar apenas em sua faixa de maior eficiência e menor consumo, de 1.500 rpm a 1.800 rpm. Isso basta para repor a carga das baterias e levar o carro mais longe. Aliás, tão longe quanto o condutor quiser: com o tanque de 54,5 l de combustível, o carro tem autonomia de 1.030 km!
“Mais de metade da população americana vive e trabalha num raio de 35 km e, portanto, rodaria 70 km/dia. Esse público-alvo ainda teria 30 km de margem de uso diário, sem jamais freqüentar um posto de serviço para abastecer o tanque”, afirmou Bob Lutz, vice-presidente mundial da GM responsável por produtos e um dos responsáveis por carro de grande sucesso mundial da marca, como o Pontiac Solstice.
Mas o Volt não fica só nisso. Seu motor é flexível em combustível, podendo utilizar de 100% de gasolina a 85% de álcool, que é o combustível chamado nos EUA de E85. Poderia usar como motor de combustão interna um a diesel com biodiesel (no caso de ser produzido na Europa) ou 100% a álcool – o Brasil foi citado nominalmente sobre essa hipótese durante a apresentação de Bob Lutz.
Para que o Volt se torne economicamente viável, precisa de uma bateria grande de íon-lítio. Ela conversa agora com 3 fornecedores de baterias na tentativa de ter a solução de menor preço ate 2010, se possível. Ou seja, novamente a bateria é o fator decisivo, como em todo carro elétrico. Para ele, seria necessário dispor de uma com 181 kg.
Assim, daqui a aproximadamente 5 anos, será possível comprar um sedã de 4,32 m, que leva até quatro passageiros, tração dianteira, rodas de aro 21 pol, capaz de atingir os 100 km/h, partindo do 0, em 8 s ou 8,5 s e de atingir a máxima de 192 km/h. Com um consumo de 1,6 L de combustível a cada 100 km! Essas são as características do Volt. Que o futuro demore menos para chegar.
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Tudo isso são apenas projectos. E já houve fabricantes a recuar.
Honestamente sou muito mais crente nas células de hidrogénio do que nas baterias de iões de lítio. Estas têm grandes problemas que ainda não têm solução à vista.
São relativamente caras e envelhecem rapidamente. São aceitáveis em bens quase descartáveis como telemóveis ou até computadores portáteis. Mas num carro eléctrico, o custo de as substituir é inaceitável para a maioria dos consumidores.
Além disso, também há um factor risco que ainda não foi devidamente avaliado. As baterias de iões de lítio geram temperaturas e pressões perigosas, pelo que todas têm mecanismos de segurança integrados.
Contudo, apesar dos mecanismos houve vários casos de computadores portáteis e telemóveis a pegar fogo e séries inteiras de baterias a retornar à fábrica.
Uma aplicação automóvel faz aumentar o risco: há mais potência, mais baterias, há o risco de um acidente. Não convém que um carro eléctrico seja outro Ford Pinto.
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já há e houve imensos projectos de carros electricos que simplesmente foram destruidos por interesses oligarquicos....
de momento até temos o tesla ( http://www.teslamotors.com/ (http://www.teslamotors.com/) ) que é um desportivo que custa 100 000euros... ou algo assim
em uma duzia de anos tá o investimento pago 8)
depois ainda havia os rav4 EV, o chevrolet EV, ...
emfim uma mao cheia de interesses que mandou fazer fardos de carros que simplesmente nao precisavam de mais nada que pneus e carregar a bateria como se um telemovel s tratasse
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Também eu sou mais crente na futura utilização do Hidrogénio como combustível. Existem vários laboratórios e companhias automóveis a estudar este conceito, vamos a ver no que dá. Nos Açores (na Praia da Vitória), há um laboratório da UAç, o LAMTec, que andava a estudar a viabilidade do uso do Hidrogénio.
http://www.lamtec-id.com/ (http://www.lamtec-id.com/)
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O ISP é uma fonte razoável de rendimentos para o Estado (leia-se para distribuir pelos boys). Por este motivo não antevejo o surgimento de qualquer tecnologia disruptiva. Aquela dos óleos vegetais é disso exemplo.
Pessoalmente vejo que o hidrogénio será a alternativa mais viável, mas será sempre num sistema que crie dependência: não será certamente atravez de electrólises de elevada eficiência.
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O ISP é uma fonte razoável de rendimentos para o Estado (leia-se para distribuir pelos boys). Por este motivo não antevejo o surgimento de qualquer tecnologia disruptiva. Aquela dos óleos vegetais é disso exemplo.
Pessoalmente vejo que o hidrogénio será a alternativa mais viável, mas será sempre num sistema que crie dependência: não será certamente atravez de electrólises de elevada eficiência.
Caro Luso,
que raio de argumento. Ao Estado não o incomoda nada porque pode simplesmente aplicar imposto, como *actualmente* já acontece com os bio-combustíveis (até a simples utilização de óleo vegetal para atestar).
PS: Que quer você dizer com electrolises de elevada eficiência?
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É uma das formas de produção de Hidrogénio (explicada, por acaso, aqui: http://www.lamtec-id.com/energias/hidrogenio.php (http://www.lamtec-id.com/energias/hidrogenio.php) ).
"A obtenção de hidrogénio por electrólise da água é uma alternativa viável e limpa à tecnologia dominante actualmente. No entanto, a electricidade é cara e muitas vezes é também gerada a partir de combustíveis fósseis."
"As energias renováveis, como a solar, a hidroeléctrica, a eólica, a energia das ondas, etc. podem ser utilizadas na geração de electricidade. Quando a utilização destas fontes alternativas for generalizada o preço da electricidade irá baixar e a electrólise passará a ser o meio mais económico de produção de hidrogénio"
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pmdavila,
eu sei o que a electrólise.
Não percebo é o que o Luso quis dizer com o adjectivo "elevada eficiência"
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Hum...será a electrólise de alta temperatura?
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Entao e o eco vinci??
Cumprimentos
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Meus amigos, isto não é ficção, é realidade! Estamos a falar de produção em série a grande escala já a partir de 2011-2012.
As baterias desses modelos já atingem uma vida útil de 100.000 km em quase total segurança.
O Carlos Ghosn já o disse: A Nissam-Renault liderarão esta revolução.
Quase todas as grandes marcas já têm projectos prestes a sair para o mercado. Só a BMW que eu saiba ainda não decidiu o que vai fazer.
O que faltava era o empurrão dos preços do petróleo. E esse está a ser dado na actualidade.
O futuro é já aqui.
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Israel já avançou com um acordo com a Renault-Nissan.
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Caro Jorge,
não quero ser pessimista mas.. é hype.
Neste momento não há mais que intenções de fazer projectos e talvez disponibilizar alguns veículos a algumas entidades para testes na vida real.
Ou seja, mais ou menos o que já há hoje em dia.
O hype deve-se em grande parte ao surgimento de um nova variante de baterias de iões de lítio desenvolvida por uma empresa chamada A123 systems e à campanha de relações públicas que a empresa lançou na preparação do seu lançamento em bolsa.
A tecnologia é, de facto, um passo em frente mas não é a revolução necessária para o carro eléctrico se tornar comum.
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Caro lurker, dê uma vista de olhos neste site
:
http://gm-volt.com/ (http://gm-volt.com/)
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Sim, mas isso é um híbrido que se pode ligar à tomada para recarregar mas também tem um motor a gasolina para quando as baterias se esgotam.
Pensei que estivesse a falar em carros exclusivamente eléctricos como o Tesla, daí o meu cepticismo.
A autonomia máxima sob baterias prevista para o Volt é de ~65km e devido ao elevado custo já se fala numa versão com metade da autonomia. Além do mais, recarregar baterias de maior capacidade também seria complicado: o tempo de recarga previsto são 6h30 o que é o limite do prático.
De qualquer maneira, o Volt não me parece particularmente interessante. O sistema híbrido é série: motor a gasolina -> gerador -> motor eléctrico -> rodas. Simples mas ineficiente quando está a funcionar a gasolina.
O sistema do Toyota Prius não sofre desta deficiência e a Toyota também está a estudar aplicar baterias de maior capacidade.
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Lurker, a electrólise dita "vulgar" não é um meio muito eficienet de produzir hidrogénio. Tudo contabilizado, a energia dispendida para a decomposição de água em hidrogénio é superior à que se obterá da combustão desse gás. Mas pelos vistos, altas voltagens a altas frequências parecem resolver essa questão.
Um sistema desses acabaria com a mama de muita gente, por isso é que julgo que um tal veículo não poderia ser adquirido mas apenas alugado.
Querem liberdade?
Queriam!
http://www.youtube.com/watch?v=CMovXzVOzc4 (http://www.youtube.com/watch?v=CMovXzVOzc4)
http://www.youtube.com/watch?v=fJ3juM6v ... re=related (http://www.youtube.com/watch?v=fJ3juM6vHwg&feature=related)
http://www.youtube.com/watch?v=SHXw1Qkq ... re=related (http://www.youtube.com/watch?v=SHXw1QkqV9w&feature=related)
http://www.youtube.com/watch?v=JiKa4nOk ... re=related (http://www.youtube.com/watch?v=JiKa4nOkHLw&feature=related)
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Caro Luso,
ok, já percebi a que é que se refere!
Fica mal falar dos mortos mas o Stanley Meyer era uma fraude. «a energia despendida para a decomposição de água em hidrogénio é superior à que se obterá da combustão desse gás» é um facto incontornável sem violar a primeira lei da Termodinâmica. 
Mas nada neste mundo é 100% eficiente excepto os aquecedores. Teremos de viver com a ineficiência na produção de hidrogénio como em quase tudo.
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Sem dúvida. Seja como for, o princípio de "ir fabricando" o próprio combustível a partir da água parece ser logísticamente mais apelativo.
Já agora, procure ver o que alguns camionistas canadianos estão a fazer para melhorar os consumos recorrendo a injecção de hidrogénio nos seus diesel.
E isto também
http://peswiki.com/index.php/Directory: ... ectrolysis (http://peswiki.com/index.php/Directory:Kanarev_Electrolysis)
Ideias prometedoras - e fraudes - não faltam.
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Antes de mais, devo dizer que injectar H2 em motores diesel normais parece-me uma ideia terrivelmente má...
Primeiro, o hidrogénio reage com o metal do motor, estragando-o. Isto é um dos problemas com os motores de combustão a hidrogénio.
Segundo, o hidrogénio é extremamente propenso à auto-detonação, pelo que os projectos de motores de combustão a hidrogénio são invariavelmente baseado em motores de explosão, com pressões inferiores aos actuais motores a gasolina.
Ora, os motores a diesel trabalham com pressões e temperaturas mais elevadas que os motores a gasolina. Suspeito que a auto-detonação prematura do H2 no cilindro vai ser um problema.
Existem outras propostas para a produção de hidrogénio. Veja por exemplo o projecto HYDROSOL: http://www.ecoage.net/hydrosol-project.htm (http://www.ecoage.net/hydrosol-project.htm)
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Notícia da BBC Brasil
A empresa japonesa Genepax apresentou, nesta quinta-feira, o protótipo para um carro que pode ser abastecido com água de chuva, de mar ou ate chá.
Segundo a empresa, com um litro de água ele consegue andar a 80 kilômetros por hora, por uma hora.
Ver este site aqui,
http://gizmodo.com/5016343/genepax-unveils-a-car-that-runs-on-water-and-air
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Outros a tentar resolver o problema dos combústiveis violando a 1ª lei da termodinâmica...
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Honda lança comercialização de automóvel a hidrogénio
16.06.2008
Lusa, PUBLICO.PT
O fabricante japonês de automóveis Honda anunciou hoje ter arrancado com a produção comercial de um automóvel movido a hidrogénio e electricidade e que emite apenas vapor de água, o FCX Clarity.
Numa primeira fase, os automóveis a comercializar serão num número muito reduzido: uma dúzia nos Estados Unidos e no Japão no período de um ano e cerca de 200 no prazo de três anos.
Os cinco primeiros compradores são do Sul da Califórnia, devido à proximidade das estações de abastecimento, informou a Honda, citada pela BBC online.
Segundo a Honda, este veículo oferece uma eficiência de combustível duas vezes superior a um híbrido e três vezes maior do que um veículo tradicional, movido a gasolina. No entanto, um dos maiores obstáculos que se mantêm a uma maior produção de veículos movidos a hidrogénio é o seu custo e a ausência de postos de abastecimento.
Aumento da procura de veículos híbridos
Entretanto, a rival Toyota tenta responder à elevada procura de veículos híbridos mas está a ter dificuldades em produzir baterias suficientes. Estes veículos, como o Prius, alternam entre um motor a gasolina e um outro eléctrico.
No entanto, a Toyota só poderá acrescentar mais linhas de produção de baterias a partir do próximo ano. “Os híbridos estão a vender-se tão bem que estamos a fazer todos os possíveis por aumentar a produção. Precisamos de novas linhas”, comentou Takeshi Uchiyamada, vice-presidente da Toyota, citado pela BBC online.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcarsmedia.ign.com%2Fcars%2Fimage%2Farticle%2F735%2F735917%2Fhonda-fcx-concept-20060927050122024.jpg&hash=f7bd75ac920e6f2c39e42464d0cdd530)
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Expectativas realistas e um design normal (pelo menos para o que a Honda nos habitou recentemente).
Parece-me que é para levar a sério.
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A questão é, onde é que se pode reabastecer?
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A questão é, onde é que se pode reabastecer?
Não se leu o tópico tudo
...o hidrogénio é produzido a partir da eletrólise da água. A única dúvida que me ocorre é se pode ser utilizada água da "torneira" ou da "chuva", etc., ou se tem de ser água previamente preparada, com determinada composição química.
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usas agua destilada e depois separas os atomos de hidrogènio do atomo de oxigénio. Ouvi dizer que o hidrógenio pode ser conseguido como um subproduto do petróleo (hidrocarbonecos)
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De facto, pode-se produzir hidrogénio a partir do petróleo mas ai voltamos ao problema das emissões de CO2 e etc.
Há algumas postos de abastecimento de hidrogénio por esse mundo fora.
Como a noticia explica, a Honda espera vender apenas alguns carros desses e que as vendas estejam fortemente condicionados pela existência dos ditos postos de abastecimento.
Além disso, como o PereiraMarques disse, há sempre a hipótese de os donos dos carros adquirirem equipamento para electrólise.
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Então peço desculpa :roll: . Pensei que fosse o próprio carro que fizesse a electrólise por si mesmo...e portanto era só atestar de água c34x
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Está desculpado
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Em causa, excepções à lei do tecto das ajudas públicas
Sócrates pede apoio à União Europeia para carro eléctrico da Nissan
30.06.2008 - 08h45
Por Lurdes Ferreira
A Nissan-Renault e o Governo português estão a discutir um projecto de investimento ligado aos carros eléctricos, mas, sem a luz verde da União Europeia para a concessão de apoios públicos excepcionais para o desenvolvimento de uma nova geração de veículos automóveis a energias alternativas, a negociação dificilmente chegará a bom porto.
O projecto em negociações entre as duas partes, neste momento, visa uma série de investimentos em Portugal que acelerem a investigação, desenvolvimento e produção de carros eléctricos, de componentes, nomeadamente motores e baterias, sendo para isso necessárias também infra-estruturas específicas que os projectos automóveis convencionais não incluem.
O "patamar mínimo", para quem conhece as negociações, é a produção de baterias, implicando um provável aumento da produção da fábrica de Cacia, embora se reconheça o risco de esse objectivo isolado não se encaixar nos planos do construtor.
A prioridade actual da Nissan-Renault é encontrar parceiros europeus para a investigação e desenvolvimento destes seus novos modelos, ainda centrados na utilização citadina. Depois de um primeiro encontro do presidente executivo do grupo Renault-Nissan, Carlos Ghosn, com o Governo português, em Maio, as negociações passam agora por uma fase decisiva.
Segundo o próprio Carlos Ghosn, "a introdução num país [de carros eléctricos] depende mais da existência de infra-estruturas de abastecimento do que da capacidade da marca".
Há pouco mais de duas semanas, responsáveis da Nissan voltaram a Portugal e a complexidade do projecto tornou-se mais nítida. Com mais ou menos apoios públicos, assim se ditará também a dimensão do envolvimento de Portugal na que é considerada a próxima geração automóvel, até se chegar ao hidrogénio.
À margem desta iniciativa, um consórcio formado pela Universidade do Minho, a Câmara de Guimarães, a DST e a Petrotec preparam também o lançamento de uma experiência-piloto na cidade nortenha em parceria com os noruegueses da Elbil Norge, conhecidos por terem desenvolvido um veículo cuja motorização eléctrica é, até agora, a mais testada, segundo o presidente da Escola de Engenharia da Universidade, António Cunha. Parte dos componentes do veículo será nacional e estará operacional a partir de 2009.
Um plano sem limites
É neste quadro que surge o recente apelo de José Sócrates junto da União Europeia em favor de medidas excepcionais de incentivo aos carros eléctricos. Nas últimas semanas, pressionou os seus parceiros e levou o assunto ao último Conselho Europeu. "É altura de a Europa apostar nos carros eléctricos", disse o primeiro-ministro, tendo proposto aos seus pares que adoptem um "plano claro que dê mais autonomia [à Europa] sobre os preços do petróleo".
Apesar da sombra do "não" irlandês, o primeiro-ministro defendeu na cimeira que é necessária uma aposta forte em I&D de carros eléctricos para que possam ser comercializados a preços iguais aos movidos a combustíveis tradicionais, uma mensagem que já tinha levado à Assembleia da República, uma semana antes.
Pequenos países como Portugal consideram que os tectos de ajudas públicas impostos pela legislação comunitária não são compatíveis com a adopção de projectos de maior fôlego, justificados pela exigência de respostas para a contínua escalada de preços do petróleo.
"Daremos todo o apoio e faremos tudo o que for comportável para que a Renault reforce a sua presença em Portugal", respondeu Basílio Horta, presidente da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, ao PÚBLICO, escusando-se, contudo, a referir-se ao dossier em discussão.
O que está em causa não é apenas uma nova fábrica, mas uma série de investimentos associados que dêem escala à nova tecnologia ainda em evolução e incentive a sua experimentação de forma mais alargada do que até agora.
Com a pressão da escalada dos preços do petróleo, as tecnologias de energia potencialmente mais limpas, como a electricidade, tornaram-se mais atractivas. Contudo, para acelerar a resolução dos problemas com que esta tecnologia ainda se debate até chegar à sua industrialização, o sector necessita não só de grandes volumes de financiamento mas de políticas públicas de incentivo.
A Nissan, que lidera esta nova área dentro do grupo Renault-Nissan, já tem em curso um primeiro acordo com Israel, com o projecto Better Place, o qual beneficia de uma forte aposta de apoio público, sobretudo por via fiscal, sem os "constrangimentos" europeus, e de garantia de comercialização exclusiva.
Carlos Ghosn garante que o projecto em Israel resultará em carros eléctricos em 2010 e que a sua produção em série para outros países interessados em fazer parcerias com a marca estará disponível em 2012, embora a marca preveja que vai vender também em 2010 carros eléctricos nos EUA, também a preços competitivos.
No ano de 2012, a marca quer ter uma gama completa movida a electricidade, com diversas carroçarias.
Na sua recente visita a Lisboa, Carlos Ghosn afirmou que a Nissan "não vai limitar-se a produzir apenas o carro e a bateria, pois quer estar envolvido também na rede de distribuição e nos postos de recarregamento das baterias. Se for preciso, fazemos uma 'joint-venture' em cada país".
O que é diferente neste negócio
No modelo da Nissan, os proprietários dos carros não serão donos das baterias, mas de pacotes de serviço de recarregamento das pilhas de troca por avaria. As parcerias com os países interessados têm de passar por infra-estruturações, como a rede de reabastecimento das baterias. Israel, por exemplo, compromete-se a ter, dentro de três anos, meio milhão de postos de recarregamento.
A Nissan investiga a tecnologia eléctrica desde 1992. Desde então, duplicou a energia produzida por quilo de bateria e multiplicou por cinco a potência extraída. Mixim é o nome do seu novo concept car totalmente eléctrico, com um motor em cada eixo e uma bateria de lítio no chão.
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Boa ideia, assim é que é. :?
Cumprimentos
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Portugal to join Renault-Nissan electric car project - report
LISBON (Thomson Financial) - Prime Minister Jose Socrates will soon sign an agreement for Portugal to join the Better Place electric car project backed by Renault SA and Nissan Motor Co, Diario Economico reported without naming its sources.
EDP - Energias de Portugal SA is already working with other European power companies on the Grid for Vehicle (G4V) scheme to provide a network of recharging points, the business daily said.
Renault and Nissan signed a deal with California-based Project Better Place in January to begin mass producing electric cars. Renault will provide Better Place with vehicles while Nissan, through its joint venture with NEC Corp, has created a lithium-ion battery pack.
The two car companies together are expected to invest $500 to $1 billion in the three-year car project. Diario Economico did not say how much Portugal may contribute.
Andrew Newby; http://www.cnbc.com/id/25451349/for/cnbc (http://www.cnbc.com/id/25451349/for/cnbc)
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Se isso é certo é uma grande noticia.
Cumprimentos
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Automóvel: Veículos eléctricos são grande aposta da indústria do sector - associação
Lisboa, 08 Jul (Lusa) - Os veículos eléctricos deverão ser a "grande aposta" da indústria automóvel portuguesa para, em conjunto com as universidades e centros tecnológicos, atrair a atenção dos grandes construtores, defendeu hoje o presidente da associação do sector.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação dos Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), Pedro Valente de Almeida, disse acreditar que "o futuro é dos carros eléctricos" e a indústria portuguesa só terá futuro se apostar em nichos de mercado.
"O país tem uma belíssima oportunidade que tem que ser aproveitada", frisou o responsável, referindo que a escalada dos preços dos combustíveis, aliado aos problemas ambientais está a "empurrar" a introdução comercial dos veículos eléctricos, mais amigos do ambiente e que constituem a alternativa aos combustíveis que utilizam combustíveis fósseis.
Para Pedro Valente de Almeida, a tecnologia associada aos motores eléctricos está "identificada" e é preciso agora que a indústria de componentes consiga "atrair a atenção dos grandes construtores internacionais".
"É preciso sobretudo sermos competitivos e estarmos atentos", frisou.
A Renault-Nissan assina quarta-feira no Pavilhão de Portugal, em Lisboa, um protocolo com o Governo sobre veículos eléctricos, que se espera poder vir a colocar Portugal no roteiro dos investimentos neste tipo de tecnologia.
O presidente da Agência para o Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, adiantou segunda-feira à Lusa que o novo automóvel eléctrico, que o consórcio Nissan-Renault apresentará em Portugal, "vai revolucionar" o mercado automóvel e a economia dos combustíveis.
Segundo o responsável, o modelo a apresentar, quarta-feira, "tem uma autonomia para 200 quilómetros e anda como se fosse um carro a gasolina".
ICO/JPS.
Lusa/Fim
Automóvel: Portugal é um dos primeiros mercados de aposta da Renault-Nissan para comercializar veículos eléctricos
Lisboa, 08 Jul (Lusa) - Portugal será um dos primeiros mercados mundiais onde serão introduzidos os modelos veículos eléctricos da aliança Renault-Nissan, no âmbito do memorando de entendimento que o governo assina com o grupo quarta-feira.
De acordo com o protocolo, a Renault-Nissan vai comercializar em larga escala veículos eléctricos para os consumidores portugueses a partir de 2010.
A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento contará com as presenças do primeiro-ministro, José Sócrates, do ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, e do presidente e CEO da Nissan e da Renault, entre outros.
O Governo português vai estudar conjuntamente com a Renault-Nissan a forma de criar condições adequadas para os veículos eléctricos serem uma oferta atractiva para os consumidores portugueses, as infra-estruturas e organizações necessárias para criar uma ampla rede de estações de carga para os veículso eléctricos, a nível nacional, e identificar os canais mais eficazes de comunicação e educação para sensibilizar para a importância destes modelos, que permitem reduzir as emissões.
A escolha de Portugal acontece numa altura em que o Governo aposta em assumir a liderança em termos de desenvolvimento sustentável e na diversificação de fontes de energia renovável.
As negociações entre o Governo e a Renault-Nissan arrancaram em Maio e com este protocolo o objectivo será promover a mobilidade com zero emissões no país.
A assinatura deste memorando surge numa altura em que os países procuram alternativas aos combustíveis, atendendo à escalada dos preços e a uma maior aposta das empresas e dos governos em medidas de redução de emissões de CO2.
Em meados de Junho, o Conselho Europeu introduziu uma proposta de Portugal sobre o apoio europeu ao desenvolvimento de tecnologias alternativas ao petróleo, nomeadamente os veículos eléctricos.
"A Europa precisa de mostrar músculo político e decisão política relativamente ao dos combustíveis. É isso que os cidadãos europeus e a economia europeia esperam", afirmou na altura José Sócrates à entrada para o Conselho Europeu.
"Acho que é este o momento para dizermos ao mercado petrolífero que a Europa não aceita que esta situação de dependência do petróleo se mantenha e, para isso, temos que dar uma oportunidade a alternativas de transporte, nomeadamente os carros eléctricos", acrescentou o primeiro-ministro.
ALU
Lusa/Fim
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Excelente notícia!
Claro que é necessário conhecer alguns dados do projecto, nomeadamente o preço dos veículos, a dimensão e dispersão territorial da rede de carregamento das baterias e o tempo que levará a colocá-la no terreno.
Para além de eventuais parcerias envolvendo a industria nacional que certamente não deixarão de ser negociadas, Portugal ganhará sempre em termos energéticos, dado que não possuímos petróleo mas temos uma boa capacidade de produção de energia electrica; barragens, energia eólica e solar.
Cada dolar gasto em petroleo é riqueza que sai do país. Todos os dolares que se evitem gastar em importação de petroleo são recursos que ficam no país e podem ser aplicados para gerar mais riqueza.
Além do mais este projecto tem potencial para ter um efeito de arrastamento, quero dizer... neste momento as energias alternativas são caras, mas se houver mais necessidade de energia electrica, essas formas de energia serão forçadas a produzir mais, podendo, por essa via, baixar o preço do KWV/hora, o que beneficiará todos os consumidores, garndes e pequenos.
Agora é "fazer figas" para que o projecto dê certo. Já houve outros casos de teste de carros electricos, no entanto nunca como agora o incentivo foi tão grande para a indústria automovel mudar... nunca o petroleo esteve a $146 o barril. Pode até descer mas o tempo do petroleo barato acabou por muitos anos, talvez para sempre e a indústria automovel está atenta a isso.
Imaginem a vantagemm competitiva que terá o primeiro construtor automovel que apresentar um projecto viável!!
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Automóvel: Socrates diz que carros eléctricos vão pagar menos do que 30 por cento do imposto automóvel
Lisboa, 09 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que o Governo vai estudar um modelo fiscal para permitir que os futuros carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar menos de 30 por cento do actual imposto automóvel.
As palavras de José Sócrates foram proferidas no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, após a assinatura de um protocolo entre o Governo e a aliança Renault-Nissan para a comercialização em Portugal de modelos de veículos eléctricos, que se espera poderem ser lançados em larga escala a partir de 2010.
Numa cerimónia em que estiveram presentes os ministros da Economia, Manuel Pinho, e do Ambiente, assim como o presidente executivo da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, o primeiro-ministro sublinhou que Portugal "pretende ser um laboratório dos futuros carros eléctricos" e demonstrou abertura a receber investimentos neste domínio por parte de outros construtores automóveis.
Depois, explicando as obrigações do Estado Português em relação ao protocolo assinado, Sócrates disse que competirá ao Governo "proporcionar as condições para que o consumidor de um veículo eléctrico não tenha qualquer desvantagem em preços ou mobilidade.
"Se um carro eléctrico já existisse actualmente, apenas pagaria 30 por cento do imposto automóvel, já que este imposto tem em 70 por cento uma componente ambiental. O Governo está disponível para criar um quadro fiscal ainda mais atraente", disse.
Além de vantagens ao nível do preço, o chefe do Governo declarou que caberá ao executivo criar uma rede de infra-estruturas que permita ao consumidor abastecer sem dificuldade o seu carro eléctrico.
"Penso que em pouco tempo seremos capazes de criar essas infra-estruturas para carregar ou substituir a bateria do carro eléctrico", disse.
Em relação à aposta nestes veículos sem emissões poluentes, o primeiro-ministro sublinhou que "Portugal está na linha da frente desta aventura com a Dinamarca e Israel", ponto em que aproveitou para deixar uma crítica à União Europeia.
"Espero que, no futuro, possamos estar acompanhados pela Europa. Lamento que a Europa ainda não tenha apostado mais neste domínio e não esteja a ser mais ambiciosa, por que não podemos continuar passivos por muito mais tempo", declarou.
De acordo com o memorando de entendimento agora assinado, o Governo português vai estudar conjuntamente com a Renault-Nissan a forma de criar condições adequadas para os veículos eléctricos serem uma oferta atractiva para os consumidores portugueses.
Caberá também ao executivo contribuir para o desenvolvimento das infra-estruturas e organizações necessárias para criar uma ampla rede de estações de carga para os veículos eléctricos, a nível nacional, assim como identificar os canais mais eficazes de comunicação e educação para sensibilizar para a importância destes modelos, que permitem reduzir as emissões.
As negociações entre o Governo e a Renault-Nissan arrancaram em Maio e com este protocolo o objectivo será promover a mobilidade com zero emissões no país.
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Não seria uma boa oportunidade para alguns empresários criar um carro totalmente português? Mecânicamente um carro eléctrico é bastante menos complexo que um a motor de combustão, se bem que a tecnologia envolvida também não seja para brincadeiras... Seria uma óptima maneira de arranjar postos de trabalho e evitar a debandada de pessoal qualificado que temos assistido.
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Parece que um dos possíveis carros a serem vendidos é o nissan mixim que ainda é só um prototipo.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg231.imageshack.us%2Fimg231%2F6329%2F237297259394b60e3a76bxg1.jpg&hash=f97bb8ecde64fe7b6b128a719400793b)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.autofans.us%2Fimages%2FNissan%2FNissan%2520Mixim%25202.jpg&hash=b8bc9795efee8f06ea2b8d910cf7ac70)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg231.imageshack.us%2Fimg231%2F8208%2F740pxnissanmiximvk4.jpg&hash=e55ae60ec1e0f6238e28533ad0a0f532)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg231.imageshack.us%2Fimg231%2F8540%2F1871025652frankfurttoptee9.jpg&hash=e8f87fc47cc6ab454f881ef5626f4662)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg231.imageshack.us%2Fimg231%2F9951%2F1607307148frankfurttoptsz0.jpg&hash=550d3cc82f2898aa05b975ec36de5cf1)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg231.imageshack.us%2Fimg231%2F1905%2F1925031900frankfurttopthh9.jpg&hash=776b72eb4d3edba6d783e95a60d1dbfc)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg231.imageshack.us%2Fimg231%2F8389%2F3421310145frankfurttoptnc4.jpg&hash=82abffbfe4b7aaebbe57852f4bc3793b)
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Quercus aponta deslize de José Sócrates com imposto
A Quercus exigiu esclarecimentos ao Governo sobre o pagamento de imposto automóvel nos carros eléctricos, depois de o primeiro-ministro ter falado numa isenção de 70% quando a lei prevê ausência de imposto para aqueles veículos. O gabinete de Sócrates diz que o PM se referiu ao regime geral.
O pedido de clarificação foi feito pela associação ambientalista depois de o primeiro-ministro ter referido que os carros eléctricos terão em Portugal uma isenção de 70% por cento no imposto automóvel.
Durante a assinatura de um protocolo entre o Governo e a aliança Renault-Nissan para a comercialização no país de veículos eléctricos, José Sócrates afirmou que "se um carro eléctrico já existisse actualmente, apenas pagaria 30% do imposto automóvel, já que este imposto tem em 70% uma componente ambiental".
Quercus teme que menos imposto possa ser neste caso mais imposto
Dois dias depois, a Quercus vem a terreiro manifestar temor de que o Executivo esteja a preparar uma taxa que não existe e sublinha "dois erros na afirmação do primeiro-ministro: a componente ambiental representa 60% e não 70% do cálculo do imposto e um veículo eléctrico está isento dos impostos".
Num comunicado enviado à Lusa, a associação lembra que "um veículo eléctrico está isento tanto de Imposto sobre Veículos como de Imposto Único de Circulação", afirmação que sustenta na própria legislação relativa ao Código do Imposto sobre Veículos, que refere no seu artigo 2 que os veículos exclusivamente eléctricos não pagam este imposto.
Sócrates referia-se ao regime geral, afirma assessor
À Agência Lusa, o assessor de imprensa de José Sócrates preferiu sublinhar que o chefe do Governo apenas pretendeu valorizar aquela que será uma taxa de imposto automóvel "das mais favoráveis da Europa para promover veículos amigos do ambiente".
"Quando se referiu aos 30% sobre a cilindrada do imposto automóvel, (o primeiro-ministro) estava a referir-se ao caso de se aplicar o regime geral. Mesmo nesse caso, no regime geral, pagaria apenas 30%", insistiu o assessor do primeiro-ministro.
BE fala em propaganda
No Parlamento, o BE também fez notar "o equívoco" do primeiro-ministro, acabando por entregar uma pergunta por escrito no sentido de apurar a que se referia o Governo com "quadro fiscal mais atractivo" quando se referia ao carro eléctrico, já isento de impostos pela lei vigente.
"Ou há aqui qualquer confusão ou o senhor primeiro-ministro quis fazer propaganda e não se informou", declarou a deputada Helena Pinto.
RTP
2008-07-11 14:03:55
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Engano
Sócrates «inventa» imposto sobre carro eléctrico
O primeiro-ministro prometeu baixar um imposto que por lei estes veículos não pagam.
[ Última actualização às 18:23 do dia 11/07/2008 ]
José Sócrates inventou um novo imposto e o Governo já teve de dar a «mão à palmatória».
Na assinatura do protocolo entre o Governo e a aliança Renault-Nissan, o primeiro-ministro anunciou que os carros eléctricos iriam pagar menos imposto automóvel.
Esqueceu-se José Sócrates que há uma lei, que até entrou em vigor já durante a governação socialista, que isenta este tipo de veículos de pagar imposto automóvel, bem como o imposto único de circulação. O gabinete do primeiro-ministro já admitiu o erro de José Sócrates.
TVI
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Engano
Sócrates «inventa» imposto sobre carro eléctrico
O primeiro-ministro prometeu baixar um imposto que por lei estes veículos não pagam.
[ Última actualização às 18:23 do dia 11/07/2008 ]
José Sócrates inventou um novo imposto e o Governo já teve de dar a «mão à palmatória».
Na assinatura do protocolo entre o Governo e a aliança Renault-Nissan, o primeiro-ministro anunciou que os carros eléctricos iriam pagar menos imposto automóvel.
Esqueceu-se José Sócrates que há uma lei, que até entrou em vigor já durante a governação socialista, que isenta este tipo de veículos de pagar imposto automóvel, bem como o imposto único de circulação. O gabinete do primeiro-ministro já admitiu o erro de José Sócrates.
TVI
Já agora só falta dizer, porque é de justiça, que a isenção TOTAL de IA para os carros electricos foi aprovada por este Governo e por este PM.
Moral da história:
O PM acabou por dar um "tiro no pé" porque convenceu os portugueses que ía baixar um imposto quando na realidade até já tinha eliminado esse imposto!!!!... e esta hem!?
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Projectos portugueses de veiculos eléctricos.
http://br.youtube.com/watch?v=vcCeKxXK70I&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=f0hqhp2AXEI&feature=related
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Projecto de carro eléctrico caminha para versão reduzida
A participação portuguesa no desenvolvimento de um carro eléctrico não terá o esperado impacto na economia e está a deixar as empresas portuguesas descontentes, refere o jornal Público esta segunda-feira.
As negociações com a Nissan-Renault sobre os carros eléctricos «caminham para uma versão reduzida». Ou seja, segundo explica o jornal, fica-se pela sua comercialização sem qualquer produção industrial.
Por outro lado, o consórcio, formado para a rede de carregamento e substituição de baterias para estes veículos limpos, «dá sinais de menor interesse pelo negócio».
Lusa
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Negociações com a Renault-Nissan «a bom ritmo»
As negociações entre o consórcio liderado pela Renault-Nissan e o Governo para estudar o modelo de mobilidade dos carros eléctricos estão a correr «a bom ritmo», garantiu hoje o ministro da Economia.
Em declarações à Lusa, Manuel Pinho afirmou que as negociações estão a ser concluídas e a correr «conforme esperado» por ambas as partes e salientou que «o esforço português tem sido muito elogiado a nível internacional».
O consórcio apresentado no início de Julho para estudar o modelo de mobilidade dos carros eléctricos em Portugal envolverá a EDP, empresas da rede de auto-estradas, supermercados e o sector da banca.
De acordo com Manuel Pinho, o prazo de quatro meses dado na ocasião para a conclusão dos trabalhos deste consórcio deverá ser respeitado.
As empresas do consórcio irão estudar em que moldes irá nascer no país a rede de infra-estruturas necessárias para trocar ou carregar as baterias utilizadas por este tipo de veículos, que deverão chegar ao mercado português em 2010/2011.
«O nosso objectivo é criar as bases de uma plataforma que introduza em larga escala os veículos movidos a motor eléctrico de forma a reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e diminuir as emissões de carbono», disse o ministro.
Lusa
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A malta nova, de tão esperançosa que é, ainda não sabe destinguir o soundbyte da realidade. Mas ja não há desculpa para tanta cegueira face ao historial destes moços.
Mas adiante...
http://economia.publico.clix.pt/noticia ... idCanal=57 (http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1337629&idCanal=57)
Investimento industrial da Renault-Nissan em risco
Carro eléctrico sem impacto na economia
04.08.2008 - 09h07
Por Lurdes Ferreira
Daniel Rocha (arquivo)
Empresas interessadas na rede logística de baterias estão insatisfeitas com a pequena dimensão do projecto e com a perspectiva de exclusividade para o grupo de Carlos Ghosn
A fasquia para a introdução dos carros eléctricos em Portugal pode ficar abaixo do seu "patamar mínimo" e não ter impacto na indústria nacional.
O PÚBLICO apurou que as negociações com a Nissan-Renault, para uma parceria para estes veículos limpos, se encaminham para uma versão "reduzida", ficando-se apenas pela sua comercialização, sem qualquer produção industrial associada.
O risco de desmobilização de várias empresas portuguesas, que se propunham avançar com uma rede logística de carregamento e substituição de baterias para os carros eléctricos, também é considerado real por parte de alguns dos seus promotores.
Apontam-se, neste momento, vários pontos de pressão, incluindo-se uma crítica ao ministro da Economia, Manuel Pinho, por deixar cair esta oportunidade para captar novo investimento industrial.
As negociações entre o Governo português e a Renault-Nissan arrancaram em Março, visando uma série de investimentos que acelerassem a investigação, desenvolvimento e produção de carros eléctricos, de componentes, nomeadamente motores e baterias, sendo para isso necessárias também infra-estruturas específicas que os projectos automóveis convencionais não incluem. Este era o plano "óptimo".
O "patamar mínimo", nestes termos, limitar-se-ia, na perspectiva portuguesa, à produção de baterias, implicando um provável aumento da produção da fábrica de Cacia. No final de Junho, já se reconhecia o risco de esse objectivo não se encaixar nos planos do construtor, que excluiria Portugal da rota prioritária de países europeus com os quais quer formar parcerias para a investigação e desenvolvimento destes seus novos modelos ainda centrados na utilização citadina.
Em cima da mesa está agora uma versão que, para quem conhece as negociações, é um projecto basicamente de "retalho" - importação e venda de carros eléctricos da Nissan-Renault -, com alguma antecipação em relação à concorrência e para o qual o construtor quer rede logística exclusiva e incentivos para o projecto.
O protocolo assinado dia 9 de Julho passado entre o primeiro-ministro, José Sócrates, e o líder da Nissan-Renault, Carlos Ghosn, já é nesse sentido que vai. O estudo de viabilidade do projecto, que deverá ser conhecido em Novembro, aponta para a importação de quatro mil veículos em 2011.
Dentro do consórcio formado pela EDP, Galp, Brisa, Efacec, Martifer, Jerónimo Martins e Sonae, para a construção da rede de recarregamento e substituição das baterias eléctricas, o clima é de cepticismo. Feitas as contas, a perspectiva de uma rede logística para apenas quatro mil veículos, quando inicialmente se falava numa margem entre quatro mil a onze mil carros, acrescendo o facto de a Renault-Nissan querer um sistema exclusivo, não agrada.
"Não tem dimensão, ninguém vai fazer [a rede] e não faz sentido ser exclusiva de uma marca. O sistema deve ser aberto", defende um dos gestores ligado ao projecto, esperando que o Governo associe outras marcas à iniciativa, nomeadamente a VW e a BMW, também a desenvolverem veículos híbridos.
As empresas alertam ainda para o risco de os municípios olharem para este tipo de projectos como uma nova fonte de receita, o que pode onerar o custo do investimento e o acesso ao financiamento.
Apesar de contactado o gabinete do ministro da Economia, não foi possível obter qualquer comentário de Manuel Pinho por se encontrar em férias.
Menos receita fiscal
O investimento em carros eléctricos tem duas grandes implicações, o que faz com que as políticas governamentais o tratem ainda com desconforto: seca a receita fiscal que o sector automóvel garante ao Orçamento do Estado e exige outros investimentos a montante, nomeadamente na rede eléctrica, de modo a garantir que a energia fornecida às baterias é também limpa e não produzida a partir do carvão e do gás natural.
Quantos mais carros eléctricos circularem, menos o Estado cobra em Imposto sobre Veículos (os carros eléctricos estão isentos) e Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (não usam combustíveis fósseis), responsáveis por cerca de 10 por cento das receitas fiscais totais.
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Pode até ser que este projecto venha a dar em pouco mais de nada, ou também pode ser que venha de facto a ter um importância significativa no desenvolvimento da indústria automóvel nacional e na diminuição da dependência do petróleo.
Também pode ser que fique algures a meio caminho entre aquelas duas hipótese... afinal trata-se de um PROJECTO que está em fase de estudo.
Mas não é isso que me traz aqui.
O que gostaria de dizer, e o que me desgosta, é ver como qualquer boa notícia relativa à modernização e relançamento da economia nacional, seja ela de grande, médio ou de pequeno impacto, é sistematicamente denegrida, ignorada e respondida com um profundo silêncio por parte dos mais diversos comentadores.
Em contrapartida qualquer noticiazeca, por mais infundada ou suspeita que seja, ou qualquer simples nota de rodapé de qualquer publicação, desde que seja negativa e desconstrutiva, é logo replicada e amplificada de megafone na mão por aqueles mesmos que respondem com o silêncio a iniciativas importantes e meritórias.
Esta maneira tão lusa de ser parece ser o nosso fado, mas acho que só teriamos a ganhar em relativizar as notícias e críticas negativas, afinal como tão bem sabemos fazer com as positivas.
Desculpem lá o desabafo, mas acho que nós portugueses precisamos de melhorrar MUITO a nossa autoestima.
NOTA: O "Público" não é aquele jornal que de acordo com o próprio Pacheco Pereira, que por acaso até lá escreve, está numa cruzada contra o Governo e o 1º Ministro deste que estes chumbaram a proposta de OPA da SONAE à PT, apresentada pelo patrão da SONAE e do Público, o eng. Belmiro de Azevedo? É só uma pergunta, talvez inocente...
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Melhorar a auto estima?
Mas somos crianças ou quê?
Até parece que por ler umas noticiazecas que logo se revelam inócuas nos vai motivar para altos e fulgurantes desempenhos!
Pensar isso é defender a propaganda política e publicidade enganosa.
Mas tomam-nos por crianças ou parvos, é?
Olhem - oh optimistas inveterados - peguem nos postais aqui dos "optimistas de aviário" aqui da casa e vejam os resultados.
Não nos fçam de parvos de ou garotos que precisam e um rebuçado para serem bem comportados!
"Esta maneira tão lusa de ser parece ser o nosso fado, mas acho que só teriamos a ganhar em relativizar as notícias e críticas negativas, afinal como tão bem sabemos fazer com as positivas."
Fosga-se, que lugar comum!
"Só teriamos a ganhar e tal..." "se fossemos mais positivos".
Mas acha que um investidor coloca os seus € em causa só porque se sente "optimista" e "confiante"?
Mas por quem nos toma?
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Luso,
Alguns comentários ao seu desabrido post:
1º Limitei-me a expressar a minha opinião tal como você já tinhada dado a sua anteriormente. Se não gostou ou lhe desagradou paciência, se tem algum problema com isso ultrapasse-o, porque não vou deixar de colocar aqui as minhas opiniões, enquanto tal me for permitido, bem entendido.
2º Autoestima não é coisa que só criança precise de melhorar, qualquer pessoa lhe poderá explicar isso.
3º Quanto à questão "dos parvos". É de facto uma sisma que o Tuga tem, é a de que "A mim ninguém me come por parvo!!".
Pois... se "Eles" fazem isto ou aquilo éporque estão com algum interesse oculto, algum segundo ou terceiro sentidom mas "A mim não me enganam...". Outra caracteristica desse tipo de discurso, é que a responsabilidaede ou "culpa", como quiser, é sempre dos outros, sejam lá eles quem forem.
Este é um discurso recorrente, estafado e desresponsabilizador. Como se costuma dizer, para esse peditório já dei!
4º Há muitas coisasa erradas em Portugal mas também há muitas coisas bem feitas e meritórias, a maior parte não reconhecidas. Aprenda a reconhecer umas e outras, vai ver que até para si isso é possível!
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a noticia do Público , a propósito de mais uma mentira do "sr engenheiro"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi53.servimg.com%2Fu%2Ff53%2F12%2F53%2F24%2F68%2Fscan0010.jpg&hash=59a7fb4498b0ecf3e71e5975409b6e45) (http://http)
deixa lá, Luso , eu compreendo-te
mas os optimistas que continuem a cavar a (nossa) sepultura
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Respondendo a um dos pontos do Luso, a resposta é 100% afirmativa: na falta de uma bola de cristal para prever o futuro, os investidores arriscam o dinheiro porque se sentem optimistas e confiantes de que vão ter lucro.
Não sou um grande crente nas potencialidades dos carros baseados em bateria como o santo graal para substituir os carros movidos a gasolina & cª.
Contudo, podem ter a sua parte na diminuição da nossa dependência do petróleo.
A dimensão do projecto da Renault/Nissan é inédita.
A estratégia de troca de baterias também e pode ser uma solução para contornar alguns dos problemas que afligem os carros eléctricos.
Por outro lado, se a Renault/Nissan insistir numa rede exclusiva, é provavelmente um erro estratégico que pode condenar o projecto à irrelevância.
Naturalmente que o governo apresenta o projecto com a retórica da melhor luz possível e remete para a sombra os percalços.
Por outro lado, expressões como "optimistas inveterados" e "mentiras do engenheiro" não são menos demagógicas que a retórica de relações públicas do governo.
Sugiro que observemos o assunto com serenidade.
O governo está efectivamente a mexer-se para aproveitar uma oportunidade. Sem se mexer e sem arriscar, é impossível tirar proveitos.
Igualmente, parece estar a par do interesse de outros fabricantes em projectos semelhantes e não está a pôr todos os ovos no mesmo cesto.
Mantenhamos-nos atentos a ver se não arrisca demasiado..
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Modelo vendido em Portugal 00:05
Novo carro eléctrico em 2011
General Motors cria Volt para concorrer com o projecto Renault-Nissan.
Sara Piteira Mota
A corrida para lançar em Portugal o primeiro carro híbrido ou eléctrico tem mais um concorrente. Depois da aliança Renault-Nissan ter prometido um carro eléctrico – com a ajuda da Galp, EDP e Sonae, entre outros – agora é vez da General Motors (GM) avançar com um novo modelo: o Volt. O prazo até à estreia é o mesmo para os dois grupos: três anos. “Em princípio, o Chevrolet Volt chega ao mercado europeu e a Portugal no final de 2011”, disse fonte oficial da GM.
Na semana passada, o fabricante americano levantou o véu e mostrou novas imagens do carro. “O Volt não é um veículo híbrido, não é um ‘plug-in’ híbrido nem um veículo eléctrico puro. É um novo conceito de carro eléctrico”, explica Frank Weber, engenheiro-chefe do projecto Volt. A fabricante norte-americana confessa-se totalmente empenhada neste projecto.
O mercado dos carros atravessa tempos conturbados, problemas em boa parte alimentados pela crise nos combustíveis. Por segundo são consumidos mil barris de petróleo em todo o mundo e a tendência é para que continue a aumentar, impulsionado por gigantes como a China, a Índia e o Brasil. Encontrar alternativas para quebrar a dependência do petróleo é a palavra de ordem de todos os fabricantes de carros. GM, Renault Nissan, Toyota, Honda e outros, são alguns dos fabricantes que apostam muito nestes projectos verdes. Mas enquanto estes carros não saem da fábrica, as marcas continuam a investir e a criar motores a gasolina e diesel mais limpos, com recurso a avançadas tecnologias que permitem menores consumo de combustível.
Nos últimos tempos, a indústria automóvel tem sido uma das mais afectadas pelo constante aumento do preço do crude. Um aumento que se reflecte de forma dramática nas vendas. Com o preço dos combustíveis em alta, as vendas de carros estão em queda e os mais penalizados são os que mais consomem. Razão que levou a GM e a Ford a diminuir a produção dos modelos grandes (SUV com motor V8 e ‘pick-ups’) ao mesmo tempo que aumenta a capacidade de produção de carros mais económicos.
Em Portugal, os carros verdes começam a ganhar espaço. No momento de comprar carro o preço dos combustíveis já pesa na decisão e os carros mais económicos começam a figurar entre as principais opções. “Ainda é prematuro analisar o efectivo reflexo nas vendas, mas acreditamos que a procura vai intensificar-se cada vez mais nas motorizações mais eficientes em termos de consumo e emissões, assim como por modelos de menores dimensões”, refere fonte oficial da Toyota Caetano Portugal, que já vendeu mais de mil Prius em Portugal (carro híbrido).
Porém, são ainda os motores a gasóleo que mais vendem em Portugal. De acordo com a ACAP as vendas de carros a diesel correspondem a 70% das vendas totais de veículos ligeiros de passageiros novos. O preço do gasóleo e a fiscalidade - o Imposto Único de Circulação beneficia os veículos ambientalmente mais eficientes em termos de emissões de dióxido de carbono (CO2) - pesam na decisão da compra.
Electricidade versus petróleo
Os projectos de carros que se deslocam a energia eléctrica já começaram a ganhar forma mas ainda à muito por definir. Todos os fabricantes de automóveis com projectos nesta área assumem que será mais barato abastecer um carro movido a energia eléctrica, uma vez que esta é mais barata que o crude, mas nenhum ainda disse quanto é que se vai pagar. Muitas questões pairam no ar mas é o preço que mais é questionado. Além do preço, é preciso ainda clarificar que tipo de incentivos fiscais vão ser aplicados. Em Portugal, já se sabe que os carros eléctricos não vão pagar o imposto que penaliza os mais poluentes.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 56694.html (http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/destaque/pt/desarrollo/1156694.html)
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Oxalá assim seja. Muito importante porque o país reduz a dependência externa e poupa milhões em petróleo que deixa de importar. Importante também para as finanças de cada um de nós, dada a previsível diferença de preço entre fazer 100 Km num carro a gasolina e num carro electrico.
Mercado português vai ser líder nos carros eléctricos
Portugal vai ter um mercado líder na área dos carros eléctricos, graças aos incentivos às energias renováveis, à vontade política e à abertura da população às novas tecnologias, considera a empresa norte-americana Better Place.
Segundo o especialista Josh Steinmann, da Better Place, que é uma empresa líder mundial em sistemas de gestão de carros eléctricos, esta firma encontra-se “optimista” em relação ao mercado português.
"Estamos extremamente optimistas de que Portugal vai adoptar os veículos eléctricos muito rapidamente e que vai assumir uma posição de liderança. Já vimos como foi rápida a adopção de telemóveis em Portugal e o uso dos cartões multibanco. Há um historial neste país de rápida absorção da tecnologia", explicou Steinmann em entrevista à agência Lusa.
Este perito notou que, "com o volume de energias renováveis que está a ser instalado, com a liderança política [que favorece o veículo eléctrico] e com os incentivos económicos há muitas razões para sermos optimistas".
A Better Place, gere redes em preparação de carros eléctricos em Israel, Dinamarca, Austrália e nos estados norte-americanos da Califórnia e Hawaí.
Steinmann notou, no entanto, que “o ambiente que está a ser criado em torno do carro eléctrico tem que ser aberto e competitivo".
http://economico.sapo.pt/noticias/merca ... 65873.html (http://economico.sapo.pt/noticias/mercado-portugues-vai-ser-lider-nos-carros-electricos_65873.html)
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Nissan quer vender carro eléctrico a cerca de 18.500 euros
A Nissan planeia vender o seu novo carro eléctrico, que poderá ter baterias feitas numa fábrica portuguesa, por um preço semelhante ao compacto Tiida, que em Portugal se vende a partir de 18.450 euros.
O novo carro, com o nome «Leaf» (folha, numa tradução do inglês), foi apresentado em Yokohama na madrugada de hoje (hora de Lisboa) e deverá chegar aos mercados japonês, europeu e norte-americano no próximo ano.
O designer do Leaf, Shiro Nakamura, disse que o carro foi desenhado propositadamente para evitar um design futurista e estereotipado.
Diário Digital / Lusa
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.evworld.com%2Fpress%2FNISSAN_EV6__mid.jpg&hash=36653af6cc8fd782dfbfde8371768d15)
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Nós e a revolução automóvel
Nicolau Santos
8:00 Segunda-feira, 27 de Jul de 2009
O anúncio pela Nissan da construção em Portugal de uma fábrica de baterias de iões de lítio, destinadas a veículos eléctricos e envolvendo um investimento de €250 milhões, é obviamente uma excelente notícia, ainda mais no contexto de crise em que o mundo vive.
Esta decisão da aliança Renault-Nissan vem dar substância à estratégia do Governo para tornar Portugal um mercado obrigatório para os fabricantes de veículos eléctricos. Estes veículos, contudo, apresentam ainda um preço demasiado elevado, pelo que o Governo vai incentivar a sua compra em €5 mil (ou €6500 se for entregue um carro com motor de combustão para abate). O próximo passo será obviamente tentar captar um construtor internacional destes veículos do futuro.
Parece uma estratégia brilhante, mas não é a única. Pedro Sena da Silva, presidente da Autosil, defende uma alternativa: a criação de uma indústria de conversão dos actuais veículos automóveis em veículos eléctricos. Com efeito, Portugal é neste momento, no que toca ao parque automóvel, um mercado saturado ou muito próximo disso. Além disso, tendo em conta a situação de crise que vivemos, não é de esperar que as pessoas comecem a trocar furiosamente os seus carros actuais pelos novos veículos eléctricos que, em qualquer caso, não chegarão ao mercado português senão em 2011. Por isso, o que se propõe é que os sete milhões de veículos que existem no mercado português sejam reconvertidos pela indústria nacional. E isto porque já foram desenvolvidas com sucesso no país várias experiências de transformação de veículos comuns em veículos eléctricos. Em 2007, uma equipa da Escola Superior de Tecnologia de Viseu converteu um automóvel convencional (um Volvo de 1991) num veículo 100% eléctrico. E a Autosil procedeu à transformação de um Smart Fortwo para veículo eléctrico com uma bateria de ião de lítio construída pela empresa portuguesa.
Não deve, pois, ser muito difícil reunir o saber português que já existe sobre esta matéria, mais um grupo de empresas nacionais do sector automóvel, em particular a indústria de componentes para automóveis, e apostarmos na criação em Portugal de uma indústria de reconversão de veículos que pode vir a ter expressão internacional. Com efeito, se pensarmos que no mundo existem entre 800 milhões e mil milhões de veículos temos uma ideia da gigantesca tarefa que a humanidade tem pela frente, se efectivamente pretende transformar toda esta ciclópica frota convencional numa frota eléctrica.
Ora os grandes produtores actuais de veículos convencionais estão já a caminho de se tornarem produtores de veículos eléctricos. Mas haverá milhões de pessoas no mundo que não só não terão disponibilidades financeiras para comprar os novos veículos, como haverá muitos que vão preferir manter os seus automóveis actuais, adaptando-os à nova tecnologia. E aqui Portugal tem uma excelente janela de oportunidade.
É evidente que tem muito maior impacto anunciar acordos de investimento estrangeiro para criar fábricas de automóveis em Portugal. Mas o país ficará a ganhar muito mais se rentabilizar as suas capacidades nesta área, apostando na referida indústria de reconversão. Vamos tentar?
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Ja tinha visto essa noticia hoje.
Mas o problema mantém-se...
Porque é que estes carros são sempre HORRÍVEIS!?!?!
Pelo menos desta vez não é uma nave espacial...
É um carro de brincar!
Porque não fazem os carro "normais", com motorizações para além da Diesel e de gasolina, com versões híbridas ou eléctricas?
É mesmo para não vender... (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.websmileys.com%2Fsm%2Fobscene%2Feck18.gif&hash=c4aed3ad31b97994de85fc9100d2770b) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.websmileys.com%2Fsm%2Fobscene%2Feck06.gif&hash=52bab4dcc0bd705b9dd064f113f256fb)
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O problema é que o carro "normal" deles não é melhor...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.dolphincars.net%2Fsite%2Fimages%2Fstories%2Fnissan_Note.jpg&hash=71b945039a7b7e0866ec601f4a17606d)
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O anúncio pela Nissan da construção em Portugal de uma fábrica de baterias de iões de lítio, destinadas a veículos eléctricos e envolvendo um investimento de €250 milhões, é obviamente uma excelente notícia, ainda mais no contexto de crise em que o mundo vive.
A ver se isto não acaba como a fábrica de baterias da Agni (http://http).
Cumprimentos,
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Nissan quer vender carro eléctrico a cerca de 18.500 euros
A Nissan planeia vender o seu novo carro eléctrico, que poderá ter baterias feitas numa fábrica portuguesa, por um preço semelhante ao compacto Tiida, que em Portugal se vende a partir de 18.450 euros.
O novo carro, com o nome «Leaf» (folha, numa tradução do inglês), foi apresentado em Yokohama na madrugada de hoje (hora de Lisboa) e deverá chegar aos mercados japonês, europeu e norte-americano no próximo ano.
O designer do Leaf, Shiro Nakamura, disse que o carro foi desenhado propositadamente para evitar um design futurista e estereotipado.
Diário Digital / Lusa
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.evworld.com%2Fpress%2FNISSAN_EV6__mid.jpg&hash=36653af6cc8fd782dfbfde8371768d15)
O que é ambiental tinha que ser caro....