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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: Miguel em Maio 26, 2008, 06:50:25 pm
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Quais podem ser as alternativas para as nossas Forças Armadas?
E para Portugal mesmo?
Podemos continuar a manter o treinos dos F16s com um barril a 150 dolares?
Deviamos reativar um batalhao de ciclistas? ou de cavalaria tradicional?
Certo e que os orçamentos vao explodir por causa dos combustiveis.
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Não seria uma ideia as próprias forças armadas, através dos seus institutos, começarem a pesquisar por combustíveis alternativos, susceptíveis de ser utilizados no nosso material? Caso tenham capacidade para isso, claro... Ah, e dinheiro... (por outras palavras, isto foi mais uma pergunta retórica que outra coisa...)
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Isso é uma preocupação geral.
A Airbus há uns meses fez um vôo com A-380 com um motor alimentado por uma mistura de combustível normal e combustível "sintético".
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Os Leopard até podem andar a azeite. O problema é que um litro de azeite continua a ser mais caro que um litro de oleo Diesel.
O problema principal em termos de custos de combustível, são os custos com os veículos de transporte que são utilizados todos os dias. Desde os veículos que transportam comida, aos veículos que transportam militares e pessoal civil.
O problema principal são os custos de combustível da frota de veículos comuns, que são para onde vai grande parte do combustível gasto.
Este é um problema dos países europeus na sua totalidade e não é caso para nós fazermos alguma coisa isoladamente, não temos como o fazer.
Há por exemplo necessidade de mudar as regras básicas e os comportamentos.
Temos por exemplo que deixar de considerar os veículos eléctricos como uma coisa esquisita.
Temos que deixar de pensar em carros com grande performance, e aceitar que um veículo não precisa de ultrapassar os 120km/h de velocidade máxima.
Como em muitos casos, há que mudar muito, num país que não está habituado a mudar e claramente não gosta. E como nem percebe a origem do problema, culpa o governo porque chove demais e quando chove de menos.
É claro que se prevêm problemas e as aquisições militares serão como sempre as primeiras vítimas.
Para não aumentar o deficit não se pode baixar por exemplo o ISP, para reduzir a diferença do preço de gasolina relativamente à Espanha (que é o problema que podemos tentar resolver, já que não controlamos a alta de preços do petróleo).
Mas se o governo abrir mão de parte do dinheiro do ISP, então vai ter que ir buscar dinheiro a algum lado...
Cumprimentos
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Eu acredito que se os governantes fizessem pressão e apoiassem mais energias alternativas ao petroleo a esta altura ja teriamos um fonte de energia muito mais rentavel.
Pessoalmente tenho muita fé que a médio prazo o Hidrogéneo (nao poluente, e o gas mais abundante do universo) venha a substituir o petroleo na industria automovel, é que basta começar a massificar-se uma alternativa ao petroleo para começar a vê-lo descer, mas infelizmente so os vejo a dar essa alternativa fiável e disponivel a todos quando dos poços de petroleo estiver a sair terra e pedras... :/
O maior "Mononpólio" de todos os tempos, isso sim.
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A dependência do petróleo interessa aos grandes monopólios e como tal qualquer projecto destinado a incentivar energias alternativas será posto na gaveta.
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Eu tenho outra ideia! O facto do petróleo estar a este preço, na minha opinião deve-se ao grande investimento feito por estas empresas nas renovaveis! E a melhor forma de recuperar esse dinheiro é aumentar o preço do petroleo para obrigar as pessoas a usar as outras energias!
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mas obrigar como? Acaso as fontes alternativas estão aí disponiveis da noite para o dia?
Nos EUA por exemplo a dependência do petróleo subiu desde os anos 80 de 60% para 80%.
Acaso as grandes multinacionais petroliferas vão abdicar dos seus lucros fabulosos em favor de energias alternativas???
Não acredito em tal coisa.
Basta ver as movimentações que a descoberta de elevadas reservas ao largo do Brasil estão a gerar.
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Acaso as grandes multinacionais petroliferas vão abdicar dos seus lucros fabulosos em favor de energias alternativas???
Discurso de sindicalista
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Não compliquem o que é simples.
Esta alta imparável do preço do petróleo deve-se à especulação.
Com os problemas no mercado de empréstimos sub-prime norte americano, houve muita gente a retirar o dinheiro de investimentos no mercado imobiliário. A onda de choque levou também muita gente a retirar dinheiro de investimentos no mercado de acções.
Mas o dinheiro parado não rende! E muito desse dinheiro que foi retirado foi canalizado para investimento especulativo em petróleo.
A maior parte do petróleo é negociado em bolsas sob a forma de futuros: contratos em que a o vendedor se compromete a entregar o petróleo numa data e o cliente a recebê-lo nessa data.
Não percebo a maior parte dos detalhes mas pelo que percebo, o importante é que, em cada bolsa, os contratos obedecem a modelos pré-definidos: prazo de entrega, local de entrega, caracteristicas do crude, etc.
Isso permite que se negoceie com a rapidez necessária para fazer fluir as elevadas quantidades de petróleo necessárias à sociedade de hoje.
Mas também torna os contratos extremamente líquidos: é fácil comprar um futuro de petróleo, esperar uns dias que a cotação suba e depois vender esse futuro com lucro sem nunca ter tido o petróleo nas mãos.
A especulação é limitada pelo facto de os futuros terem um prazo de validade -- se não se conseguir vender o futuro a alguém que realmente queira o petróleo atempadamente vai-se perder dinheiro.
Mas com os problemas em àreas de investimento mais tradicionais, há muito dinheiro parado e muita vontade de o investir nisso.
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Acaso as grandes multinacionais petroliferas vão abdicar dos seus lucros fabulosos em favor de energias alternativas???
Discurso de sindicalista :lol: 
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg71.imageshack.us%2Fimg71%2F181%2F19280721yk0.jpg&hash=b74efc4eb0b80f272e5bbe62adac5aa6)
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Bahhhhhh
P44
No facto real a Galp é uma succursal da TOTAL :lol: c34x vendias e passavas umas boas ferias no algarve a ver lindas
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Bahhhhhh
P44
No facto real a Galp é uma succursal da TOTAL :lol: c34x vendias e passavas umas boas ferias no algarve a ver lindas 
Desculpe ?
http://press.galpenergia.com/galpmedia/ ... ccionista/ (http://press.galpenergia.com/galpmedia/vpt/galpenergia/ogrupo/estruturaaccionista/)
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tudo gira à volta dos mercados financeiros nao tenham duvidas, e no caso do petroleo e cereais que estão agora aos preços que se vê, tambem ajudam bastante, essa especulaçao e investimento por parte dos analistas/accionistas...
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Convém não esquecer que os paises produtores detem a nivel mundial, em 85% a propriedade plena dos seus poços e jazidas, e que crescentemente (muitas vezes discretamente) entram no capital das sociedades petroliferas 'tradicionais' (se designarmos assim essas multinacionais, e em Portugal, que não sera o melhor exemplo, temos ja o caso da Sonangol)... sem simpatizar demasiado com essas multinacionais, temos de compreender que o mundo antigo das sociedades pioneiras(Standard Oil- Gulf Oil... ) se transformou, hoje não passam de etiquetas que nada ou pouco tem a ver com a sua propriedade de origem.
"Le pouvoir de marché a changé de camp. Il a échappé aux pays consommateurs et aux Big Oil (Exxon, Chevron, Shell, BP...). L'évolution du baril (128 dollars), se joue dans les coulisses du Kremlin et les méandres du pouvoir iranien, dans les mangroves nigérianes et sur les bords de l'Orénoque vénézuélien, dans les couloirs viennois de l'OPEP et les salles du New York Mercantile Exchange. Et, surtout, dans les palais saoudiens.
Le monde vit un troisième choc pétrolier - plus lent que ceux de 1973 et de 1980. Le baril, dont le prix a été multiplié par six en six ans, est plus cher en dollars constants qu'au début de 1981. Son prix peut refluer de dix ou vingt dollars dans les prochains mois, mais rien n'est moins sûr. Des analystes aussi écoutés que ceux de la banque d'affaires Goldman Sachs le voient à 141 dollars en moyenne au second semestre et à 148 dollars en 2009. L'OPEP n'exclut plus 200 dollars...
Le royaume wahhabite, seul pays à pouvoir mettre un million de barils supplémentaires sur le marché, y rechigne. Il a même infléchi son discours, récemment, en annonçant qu'il allait plafonner sa production quotidienne à 12,5 millions de barils entre 2009 et 2020 pour préserver ses réserves et les intérêts des générations futures avec elles. « Chaque fois qu'il y a de nouvelles découvertes, laissez-les dans le sol car nos enfants en auront besoin », a tranché le roi.
Rien n'incite les Saoudiens à ouvrir les vannes. Ils jugent le marché bien approvisionné et les stocks de brut et d'essence à de bons niveaux. Ils s'inquiètent surtout de la politique énergétique des Etats-Unis, qui vise à réduire leur « dépendance au pétrole » du Moyen-Orient - mot d'ordre lancé par M. Bush et repris d'une seule voix par les candidats à la présidentielle John McCain et Barack Obama. Il suffit d'entendre les réquisitoires du ministre saoudien de l'énergie contre les agrocarburants, qui se développent outre-Atlantique, pour comprendre l'enjeu. S'ajoute la volonté de certains parlementaires américains de soumettre le marché pétrolier aux règles anticartels du commerce international, voire de suspendre les ventes d'armes si Riyad n'accroît pas sa production pétrolière. Ces initiatives inquiètent et exaspèrent l'OPEP. La stratégie du cartel de Vienne, qui a renoncé à fixer une fourchette de prix depuis 2003, semble simple : approvisionner le marché pour éviter toute rupture, réduire le « coussin de sécurité » au minimum (2 millions de barils par jour) et maintenir ainsi les prix aussi élevés que possible sans compromettre la croissance économique. Avec les trois quarts des réserves mondiales, les treize Etats membres de l'OPEP ont les moyens de leur politique.
FLAMBÉE DES PRIX
La dépendance des pays consommateurs est liée à la fragilité des multinationales. Les Etats pétroliers et leurs compagnies publiques nationales se partagent 85 % des réserves mondiales. Les majors n'en détiennent plus que 15 % et peinent à les reconstituer à mesure qu'elles puisent dedans. Que pèse le « géant » ExxonMobil, première entreprise côtée, face à Gazprom ou à Saudi Aramco ? L'accès des grandes sociétés occidentales aux champs pétrolifères - fermés en Arabie saoudite, au Koweït et au Mexique, de plus en plus difficiles en Russie, au Venezuela et en Algérie - impliquerait « le retour à la période d'avant les nationalisations des années 1970 », juge Nicolas Sarkis, directeur de la revue Pétrole et gaz arabes.
Faudra-t-il faire la guerre pour le précieux liquide ? Inimaginable, même si la soif de pétrole était un des motifs de l'invasion américaine de l'Irak en 2003, a reconnu l'ancien patron de la FED, Alan Greenspan. Pour quel bénéfice ? En accroissant les tensions au Moyen-Orient et en réduisant l'offre, elle a contribué à la flambée des prix. Prendre possession de ces réserves par la force serait « une bataille d'arrière-garde », les pays pétroliers étant aujourd'hui « dans une position de force », note M. Sarkis. Ils peuvent vendre leurs énormes réserves en dollars et priver les va-t-en-guerre de pétrole en le proposant à des pays plus pacifiques. A la Chine plutôt qu'à l'Amérique !
Nombre de pays industrialisés ont tiré les leçons des crises de 1973 et 1980 et réduit leur dépendance. Il leur en faut moins pour créer la même richesse. Aux Etats-Unis, les administrations successives ont tranché dans le même sens : « le mode de vie américain n'est pas négociable ». Moyennant quoi son taux de dépendance au pétrole importé passera de 60 % à 80 %.
Dans l'immédiat, le problème est géopolitique : l'accès à la ressource se réduit. A plus long terme, il est géologique. Il reste 1 200 milliards de barils de pétrole, soit quarante ans de consommation au rythme d'extraction actuel. Les plus optimistes multiplient ce chiffre par trois en y ajoutant les bruts dits « non conventionnels » (huiles lourdes, sables bitumineux). Las, ils sont très coûteux à extraire. Les champs déclinent en Arabie saoudite, en Russie, en Norvège, au Mexique, en Indonésie...
La seule réponse réside dans une baisse de la consommation. Or la flambée des prix n'a réduit la demande qu'à la marge, puisque les transports fonctionnent à 97 % grâce aux dérivés du brut. Une telle baisse est vitale pour renforcer la sécurité énergétique et lutter contre le réchauffement climatique. Le pétrole le moins cher et le plus propre est encore celui qu'on ne brûle pas.
Jean-Michel Bezat "
Le Monde-20/5/2008
Convém esclarecer que não acredito que venha acontecer nenhuma 'baixa de consumo' como preconizado acima...os paises emergentes tem enormes margens de crescimento, e pouco adianta os ocidentais lhes dizerem que não devem dispensar energia...eles vão querer atingir o nosso 'patamar' de consumo e moralmente não temos resposta para eles.
Um assunto a complementar logo que me seja possivel...
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Desculpe ?
http://press.galpenergia.com/galpmedia/ ... ccionista/ (http://press.galpenergia.com/galpmedia/vpt/galpenergia/ogrupo/estruturaaccionista/)
De facto o Miguel deve-se ter enganado em qualquer coisa.
Quem tem a maior posição na GALP é a ENI, a dona da AGIP.
A Cepsa e a Total fundiram-se e não têm posição relevante na GALP.