Que fique aqui este video como referência para todos, para aqueles que acham a guerra um espectáculo, que ser militar é só ter uma boina para mostrar no face, que por dar uns tiros na carreira de tiro já são uns operacionais e que os militares é que não percebem nada disto, e para que também vejam que os 1ºs socorros são tão importantes como a técnica individual de combate!
Talvez também a importância de um exército gerir os seus próprios helicópteros. 21 minutos desde o rebentamento até à evacuação do ferido!
Até poderia ter colocado uns avisos a vermelho a dizer "Warning Graphic" ou "imagens impressionantes" mas isto é tudo malta de barba rija...
Link:
http://www.michaelyon-online.com/watch-your-step.htm (http://www.michaelyon-online.com/watch-your-step.htm)
Olá, serve esta mensagem para descobrir se existem Enfermeiros militares ou outros técnicos de saúde militares, nomeadamente socorristas como membros deste forum. E caso existam, se já participaram em alguma preparação para missão de manutenção de paz... Estou nomeada para o Kosovo, e gostaria de trocar impressões com militares com experiência nessa vertente.![]()
Obirgada pela disponilidade demonstrada
Citação de: "papoila"Olá, serve esta mensagem para descobrir se existem Enfermeiros militares ou outros técnicos de saúde militares, nomeadamente socorristas como membros deste forum. E caso existam, se já participaram em alguma preparação para missão de manutenção de paz... Estou nomeada para o Kosovo, e gostaria de trocar impressões com militares com experiência nessa vertente. :mrgreen: .
Citação de: "ACADO"Citação de: "papoila"Olá, serve esta mensagem para descobrir se existem Enfermeiros militares ou outros técnicos de saúde militares, nomeadamente socorristas como membros deste forum. E caso existam, se já participaram em alguma preparação para missão de manutenção de paz... Estou nomeada para o Kosovo, e gostaria de trocar impressões com militares com experiência nessa vertente. :mrgreen: .
ahahah!!
Obrigado
Reverendíssima Moderação
Longe de mim, insultar o Mister Acado.
Pretendi tão somente, realçar o carácter abrangente do nosso prezado confrade.
Saúde e desporto
Deve ter toda razão Mister ACADO
Mas de momento só me estou a lembrar dum Guerreiro, era o Tonto o parceiro indio do Lone Ranger, o Mascarilha.
Saúde e desporto
Curso de Emergência em Combate
Decorreu no passado mês de Fevereiro, no Centro de Simulação Médica da Marinha (CSMM), a primeira edição do Curso de Emergência em Combate (ASS30).
Este curso, com a duração total de 36 horas distribuídas por 6 dias (10 horas teóricas e 26 horas práticas), foi ministrado por oficiais e sargentos das classes de médicos navais (MN), enfermeiros (HE), fuzileiros (FZ) e mergulhadores (U).
O objetivo é dotar oficiais, sargentos e praças da Marinha Portuguesa com o conhecimento e competências técnicas necessárias ao desempenho de funções de socorrismo sob fogo, sobretudo os que participam em missões de maior risco.
Considerando a tipologia das operações em que o isolamento dos militares longe das linhas amigas (ações de profundidade) é mais provável, o risco de ocorrência de incidentes na atividade operacional é maior.
Dado que a evacuação dum militar em operação pode ser mais demorada, este curso visa facultar uma formação mais exigente em termos de suporte de vida. Assim como um maior domínio da utilização de recursos/dispositivos médicos no terreno quando comparado com outros cursos de socorrismo também ministrados no CSMM.
Neste sentido, foram nomeados oito fuzileiros que integram o Destacamento de Ações Especiais (DAE), Batalhão Nº2 e Escola de Fuzileiros e três mergulhadores do Destacamento de Mergulhadores Sapadores.
O desenho do curso e o desenvolvimento dos seus conteúdos – o manual dos alunos, as aulas teóricas, os cenários práticos e os métodos de avaliação - efetuaram-se em estreita colaboração do CSMM com o Centro de Medicina Naval (representado pelo 1TEN MN Duarte e Silva), com o Corpo de Fuzileiros (1SAR FZ Miranda Neto) e com a Esquadrilha de Submarinos (SAJ H Dias Melo).
O curso tem por base as orientações mais recentes do Tactical Combat Casualty Care (TCCC), concebido em 1996 pelo Comando Conjunto de Operações Especiais norte-americano como resposta à necessidade de associar ao Advanced Trauma Life Support (ATLS) e ao Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) a componente prática e tática dos cenários de guerra, nomeadamente visibilidade reduzida, sob fogo inimigo, temperaturas extremas, ambientes e terrenos áridos e pantanosos, entre outros.
Também em Portugal, o ensino de primeiros-socorros assenta no pressuposto da proximidade à estrutura de assistência hospitalar. A Marinha, através do treino e avaliação contínuos das Unidades Navais, sempre tentou contornaresta “limitação” desenvolvendo meios de actuação próprios que permitissem o socorro eficaz e atempado em alto mar.
A importância da concretização do Curso de Emergência em Combate (ASS30), ultrapassa a regular formação em socorrismo, por se tratar dum curso inédito, com um conteúdo específico e exigente, vocacionado para o ambiente de combate. Resulta dum longo trabalho de pesquisa, adaptação e reflexão no sentido de adequar os conhecimentos de socorrismo universalmente aceites à realidade da guerra e da Marinha Portuguesa.
Os contextos militar e civil apresentam diferenças significativas na abordagem de situações de emergência médica: numa sala de emergência hospitalar assistir uma vítima de trauma é a missão principal, em cenário de guerra essa assistência é apenas uma parte.
Os prestadores de cuidados no contexto militar e civil diferem grandemente. Em contexto de guerra, o primeiro-socorro e estabilizaçãodas vítimas está totalmente dependente da capacidade de resposta e dos conhecimentos dos próprios indivíduos envolvidos no combate.
O equipamento disponível no “kit” de socorrismo é também menor que os dispositivos médicos de qualquer infraestrutura de saúde, por mais simples que seja, mas o domínio das técnicas capazes de salvar uma vida humana é um objetivo possível para o qual se direcionou toda a conceção do curso ASS30 – Emergência em Combate.
Globalmente pretende-se minimizar a vulnerabilidade dos militares sem reduzir os padrões de desempenho. Os três objetivos-chave do curso são: (1) tratamento do ferido, (2) prevenção de feridos adicionais e (3) cumprimento da missão. As competências táticas e de emergência pré-hospitalar são ensinadas e treinadas neste curso, agrupadas em três fases distintas: (1) primeiros-socorros sob fogo, (2) socorro no terreno tático e (3) evacuação tática de feridos em combate.
Numa primeira fase, em que se verifiquem vítimas em combate, as funções do socorrista resumem-se a orientar o próprio ferido para se auto-socorrer e transportá-lo para um abrigo quando possível, mantendo-se ambos a salvo do fogo hostil.
Quando a vítima estiver segura, é prestado o socorro visando a sua estabilização e posterior evacuação. O choque hipovolémico por hemorragia de feridas nos membros, o pneumotórax hipertensivo e os traumas associados à via aérea são considerados as causas de morte evitáveis em combate mais frequentes. O perfeito domínio da atuação nestas situações específicas é o tema principal das componentes teórica e prática do ASS30.
Por fim, a fase de evacuação tática, que inclui o relato verbal e escrito sobre o incidente e os cuidados de socorro já prestados à vítima, termina com a transferência da vítima para a equipa médica e o seu transporte para terreno não hostil.
Tratando-se duma primeira edição, foram naturalmente identificados conteúdos e cenários de aprendizagem prática que podem ser otimizados. Decorre ainda o debriefing do curso com o objetivo de que o feedback dos alunos e dos formadores, vertido nos opinogramas preenchidos por todos, permita aperfeiçoar o Curso de Emergência em Combate de forma a ir ao encontro da realidade da nossa Marinha e eventualmente vir a tornar esta formação num instrumento conjunto e combinado, disponível a outros ramos das Forças Armadas, Forças de Segurança nacionais e países da CPLP.
Filipa Albergaria
1TEN MN
Não é do Exército nem são enfermeiros, mas achei desnecessário criar outro tópico:CitarCurso de Emergência em Combate
:roll:
Siga a marinha que o exército está cansado!
Já agora fica aqui: https://www.tacmedsolutions.com/store/video.php (https://www.tacmedsolutions.com/store/video.php)
Citação de: "Cabeça de Martelo"Não é do Exército nem são enfermeiros, mas achei desnecessário criar outro tópico:CitarCurso de Emergência em Combate
:roll:
Siga a marinha que o exército está cansado!
Já agora fica aqui: https://www.tacmedsolutions.com/store/video.php (https://www.tacmedsolutions.com/store/video.php)
Eles basicamente estavam a dar o velho TAT (Tripulante de Ambulância de Transporte) a militares! :lol: :evil:
Não é do Exército nem são enfermeiros, mas achei desnecessário criar outro tópico:CitarCurso de Emergência em Combate
Decorreu no passado mês de Fevereiro, no Centro de Simulação Médica da Marinha (CSMM), a primeira edição do Curso de Emergência em Combate (ASS30).
Este curso, com a duração total de 36 horas distribuídas por 6 dias (10 horas teóricas e 26 horas práticas), foi ministrado por oficiais e sargentos das classes de médicos navais (MN), enfermeiros (HE), fuzileiros (FZ) e mergulhadores (U).
O objetivo é dotar oficiais, sargentos e praças da Marinha Portuguesa com o conhecimento e competências técnicas necessárias ao desempenho de funções de socorrismo sob fogo, sobretudo os que participam em missões de maior risco.
Considerando a tipologia das operações em que o isolamento dos militares longe das linhas amigas (ações de profundidade) é mais provável, o risco de ocorrência de incidentes na atividade operacional é maior.
Dado que a evacuação dum militar em operação pode ser mais demorada, este curso visa facultar uma formação mais exigente em termos de suporte de vida. Assim como um maior domínio da utilização de recursos/dispositivos médicos no terreno quando comparado com outros cursos de socorrismo também ministrados no CSMM.
Neste sentido, foram nomeados oito fuzileiros que integram o Destacamento de Ações Especiais (DAE), Batalhão Nº2 e Escola de Fuzileiros e três mergulhadores do Destacamento de Mergulhadores Sapadores.
O desenho do curso e o desenvolvimento dos seus conteúdos – o manual dos alunos, as aulas teóricas, os cenários práticos e os métodos de avaliação - efetuaram-se em estreita colaboração do CSMM com o Centro de Medicina Naval (representado pelo 1TEN MN Duarte e Silva), com o Corpo de Fuzileiros (1SAR FZ Miranda Neto) e com a Esquadrilha de Submarinos (SAJ H Dias Melo).
O curso tem por base as orientações mais recentes do Tactical Combat Casualty Care (TCCC), concebido em 1996 pelo Comando Conjunto de Operações Especiais norte-americano como resposta à necessidade de associar ao Advanced Trauma Life Support (ATLS) e ao Prehospital Trauma Life Support (PHTLS) a componente prática e tática dos cenários de guerra, nomeadamente visibilidade reduzida, sob fogo inimigo, temperaturas extremas, ambientes e terrenos áridos e pantanosos, entre outros.
Também em Portugal, o ensino de primeiros-socorros assenta no pressuposto da proximidade à estrutura de assistência hospitalar. A Marinha, através do treino e avaliação contínuos das Unidades Navais, sempre tentou contornaresta “limitação” desenvolvendo meios de actuação próprios que permitissem o socorro eficaz e atempado em alto mar.
A importância da concretização do Curso de Emergência em Combate (ASS30), ultrapassa a regular formação em socorrismo, por se tratar dum curso inédito, com um conteúdo específico e exigente, vocacionado para o ambiente de combate. Resulta dum longo trabalho de pesquisa, adaptação e reflexão no sentido de adequar os conhecimentos de socorrismo universalmente aceites à realidade da guerra e da Marinha Portuguesa.
Os contextos militar e civil apresentam diferenças significativas na abordagem de situações de emergência médica: numa sala de emergência hospitalar assistir uma vítima de trauma é a missão principal, em cenário de guerra essa assistência é apenas uma parte.
Os prestadores de cuidados no contexto militar e civil diferem grandemente. Em contexto de guerra, o primeiro-socorro e estabilizaçãodas vítimas está totalmente dependente da capacidade de resposta e dos conhecimentos dos próprios indivíduos envolvidos no combate.
O equipamento disponível no “kit” de socorrismo é também menor que os dispositivos médicos de qualquer infraestrutura de saúde, por mais simples que seja, mas o domínio das técnicas capazes de salvar uma vida humana é um objetivo possível para o qual se direcionou toda a conceção do curso ASS30 – Emergência em Combate.
Globalmente pretende-se minimizar a vulnerabilidade dos militares sem reduzir os padrões de desempenho. Os três objetivos-chave do curso são: (1) tratamento do ferido, (2) prevenção de feridos adicionais e (3) cumprimento da missão. As competências táticas e de emergência pré-hospitalar são ensinadas e treinadas neste curso, agrupadas em três fases distintas: (1) primeiros-socorros sob fogo, (2) socorro no terreno tático e (3) evacuação tática de feridos em combate.
Numa primeira fase, em que se verifiquem vítimas em combate, as funções do socorrista resumem-se a orientar o próprio ferido para se auto-socorrer e transportá-lo para um abrigo quando possível, mantendo-se ambos a salvo do fogo hostil.
Quando a vítima estiver segura, é prestado o socorro visando a sua estabilização e posterior evacuação. O choque hipovolémico por hemorragia de feridas nos membros, o pneumotórax hipertensivo e os traumas associados à via aérea são considerados as causas de morte evitáveis em combate mais frequentes. O perfeito domínio da atuação nestas situações específicas é o tema principal das componentes teórica e prática do ASS30.
Por fim, a fase de evacuação tática, que inclui o relato verbal e escrito sobre o incidente e os cuidados de socorro já prestados à vítima, termina com a transferência da vítima para a equipa médica e o seu transporte para terreno não hostil.
Tratando-se duma primeira edição, foram naturalmente identificados conteúdos e cenários de aprendizagem prática que podem ser otimizados. Decorre ainda o debriefing do curso com o objetivo de que o feedback dos alunos e dos formadores, vertido nos opinogramas preenchidos por todos, permita aperfeiçoar o Curso de Emergência em Combate de forma a ir ao encontro da realidade da nossa Marinha e eventualmente vir a tornar esta formação num instrumento conjunto e combinado, disponível a outros ramos das Forças Armadas, Forças de Segurança nacionais e países da CPLP.
Filipa Albergaria
1TEN MN
http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagend ... 63_MAI.pdf (http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagenda/revistadaarmada/Documents/RA_463_MAI.pdf)
isto devia ser dado aos militares que não são enfermeiros porque eles efectivamente é que estão na acção o TC3 é feito no local e como não existe enfermeiros no local só chegam depois quando é efectuado os casevacs e os medevacs e mesmo assim não ficam la e só recolher o ferido e sair dali porque eles não vão trata-lo sobre fogo, acho caricato estarem a dar este curso a quem nunca vai para o meio do combate
E só mais um à parte o exercito faz isto faz uma enorme publicidade convida médicos americanos para dar esta formação... isto foi feito na marinha já a muito tempo e agora é preciso vir alguém de fora para nos certificar ?????
isto devia fazer parte é de todos os cursos de formação de militares
CPT Sarah Cudd from Public Health Command, Fort Knox is only 1 of the 46 candidates who earned the EFMB yesterday at Fort Dix, NJ..27 April 2015. This is her last few seconds of the 12 Mile Foot March. The Foot March is the last event of the Expert Field Medical Badge (EFMB), and must be completed within 3 hours. If you want it, you have to go get it. Watch this video. This EFMB candidate wanted it, and she got it. It took heart, guts, determination, falling down and getting up, and a little motivation from the crowd to get across the finish line. Check this out.
United States Army Soldiers take part in the Expert Field Medical Badge (EFMB) testing at Schofield Barracks, Hawaii. The Expert Field Medical Badge (EFMB) is a Army special skills badge first created in 1965. This badge is the non-combat equivalent of the Combat Medical Badge and is awarded to U.S. military personnel who successfully complete a set of qualification tests. 163 Soldiers started the testing in this event with only 21 receiving their EFMB. The Soldiers were tested on evaluating a casualty under fire, day and night land navigation, a 12 mile ruck march and other various medical and combat related Soldier skills. With only a 17%, pass rate, the EFMB one of the most difficult and prestigious Army special skill badges to earn
We got an inside look at how Army combat medics are trained at Fort Sam Houston and Camp Bullis in San Antonio, Texas.
About 5,000 soldiers graduate every year from the 16-week training program, which teaches soldiers to control bleeding, manage airways, and perform blood transfusions.
After 15 weeks of classroom instruction and hands-on training, trainees spend the final eight days treating patients in a simulated combat environment known as the field training exercise. Insider spent five days immersed in the course, where we observed different classes at various stages of training.
A UEFISM pretende introduzir no seu catálogo formativo, em 2023, a formação em “Canine Tactical Combat Casualty Care” (K9 TCCC). Assim, dois militares do Exército deslocaram-se a Baumholder, na Alemanha, entre os dias 5 e 9 de dezembro, onde frequentaram um curso nesta área.