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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Nitrox13 em Maio 04, 2008, 11:17:03 am

Título: M60 120s
Enviado por: Nitrox13 em Maio 04, 2008, 11:17:03 am
A pergunta que eu lanço é a seguinte!!

Será que Portugal devia optar por modernizar os seu M60 para este padrão, mesmo apesar de os Leopard 2 tarem a vir a caminho??
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/TER.aspx?nn=225

sem mais

Nitrox13
Título:
Enviado por: antoninho em Maio 04, 2008, 04:19:10 pm
E criar duas cadeias de peças, logística, manutenção e treino de pessoal???
Sinceramente acho essa ideia a passar, seria o fim dos tanques em Portugal, pois o preço em manutenção e não só, era neste momento insuportável, válida seria mais uns Leo 2A6 a juntar aos que aí vêm, nem que fosse para termos meia centena.....
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 06, 2008, 10:28:52 am
Esse programa é super caro, mais valia comprar mais Leos.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 06, 2008, 02:14:03 pm
O M-60 2000, a um custo entre os 2.000.000 e os 3.000.000 não é especialmente caro quando comparamos com um carro de combate novo.

O M-60 recebe a torre do Abrams, um motor novo (mais potente) e nova blindagem. É quase uma reconstrução.

O preço (não sei em que medida a desvalorização do dólar afecta o custo), ficará ao câmbio de hoje entre 1.3 e 1.9 milhões de Euros cada um.
Embora eu ache que é um valor baixo.
Principalmente porque a Turquia para escolher entre o M60-120S  e o M60/Sabra III, equipado com canhão de 120mm, optou por este último.

Cada um dos Leopard-IIA6 custou cerca de 1.4 milhões de Euros, ou seja, a preços de agora, cerca de 2.1 milhões de dólares.
E são veículos usados, enquanto que os Sabra ou os M-60/120S seriam quase novos.

A grande diferença, e onde se justifica a aquisição do Leopard-II está na peça principal. O canhão do Leo-IIA6 é o Rheinmetal L/55 mais longo. Trata-se neste momento do mais poderoso canhão de tanque em serviço em qualquer exército do mundo. Quer as peças principais dos Abrams ou dos Merkava são baseadas no Rheinmetal L/44 que equipa os Leopard-II até à versão A5. A versão A6, que Portugal vai receber é a única com aquele canhão.

Por isso, acho que pelo menos em teoria a aquisição do Leopard-IIA6 fez sentido.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Instrutor em Maio 08, 2008, 03:08:17 pm
Sem duvida nenhuma, a vinda do CC Leo II A6 foi a melhor noticia em termos militares desda há muitos anos, estar a par no que de mais moderno existe no mundo é sem dúvida uma excelente noticia.
Agora o que eu penso era que em vez de virem somente 37 carros de combate deveria vir cerca de 70 carros de combate ou seja o dobro vejamos:
Em Santa Margarida existem no RC4 tres esquadroes de CC, isto prefaz cerca de 17 CC por esquadrao, 2 CC no comando e 15 CC dividido por tres pelotões, desta forma cada esquadrao conta com 17 CC, desta forma os tres esquadroes prefaz cerca de 51 CC.
No mesmo RC4 existe ainda o Esquadrao de Reconhecimento com tres pelotoes, cada pelotao conta com cerca de 2 CC cada um.
Na Escola Pratica de Cavalaria existe mais um pelotão de CC e mais um pelotão de reconhecimento o que prefaz 7 CC para a EPC. Os restantes 12 CC serviam para reserva.
Quanto aos M60 A3TTS, deveriam ser modernizados sem grandes alterações que serviriam para a reserva de guerra e/ou seriam vendidos enquanto possuem algum valor económico.
Título:
Enviado por: Duarte em Maio 08, 2008, 05:02:43 pm
Citação de: "Instrutor"
Sem duvida nenhuma, a vinda do CC Leo II A6 foi a melhor noticia em termos militares desda há muitos anos, estar a par no que de mais moderno existe no mundo é sem dúvida uma excelente noticia.
Agora o que eu penso era que em vez de virem somente 37 carros de combate deveria vir cerca de 70 carros de combate ou seja o dobro vejamos:
Em Santa Margarida existem no RC4 tres esquadroes de CC, isto prefaz cerca de 17 CC por esquadrao, 2 CC no comando e 15 CC dividido por tres pelotões, desta forma cada esquadrao conta com 17 CC, desta forma os tres esquadroes prefaz cerca de 51 CC.
No mesmo RC4 existe ainda o Esquadrao de Reconhecimento com tres pelotoes, cada pelotao conta com cerca de 2 CC cada um.
Na Escola Pratica de Cavalaria existe mais um pelotão de CC e mais um pelotão de reconhecimento o que prefaz 7 CC para a EPC. Os restantes 12 CC serviam para reserva.
Quanto aos M60 A3TTS, deveriam ser modernizados sem grandes alterações que serviriam para a reserva de guerra e/ou seriam vendidos enquanto possuem algum valor económico.


A orgânica que refere já foi alterada. Mas julgo que actualmente os ECC têma apenas 4 CC por Pel. CC e não cinco. O ERec originalmente tinha 2 CC por Rel. Rec, e foram aumentados para 3 por Pel. Rec. Julgo que o ERec deixará de ter CC na sua orgânica. Também acho que apenas 37 CC é pouco, mas dadas as circunstâncias actuais, não dá para mais. Pelo menos serão 37 dos mais modernos que há. Talvez seja possível adquirir mais alguns no futuro e aumentar o total para cerca de 50, se a oportunidade surgir. Mas duvido que teremos mais do que 40-50 CC.
Título:
Enviado por: HSMW em Maio 13, 2008, 08:09:22 pm
"Agora o que eu penso era que em vez de virem somente 37 carros de combate deveria vir cerca de 70 carros de combate ou seja o dobro"
E a seguir? Invadimos Olivença?

"Na Escola Pratica de Cavalaria existe mais um pelotão de CC e mais um pelotão de reconhecimento o que prefaz 7 CC para a EPC. Os restantes 12 CC serviam para reserva."  :rir:
 O ERec da EPC foi extinto em 2005!