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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: P44 em Abril 25, 2008, 03:10:55 pm
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O que querem os generais, desiludidos com a democracia?
25.04.2008, Adelino Gomes
Aviso, revolta, chamada de atenção? Cinco generais e um coronel - alguns deles envolvidos activamente no 25 de Abril - dizem o que os preocupa
Primeiro foi Garcia Leandro, ao dizer que muita gente o procurava a incitá-lo a que fizesse alguma coisa para parar a degradação das instituições democráticas.
Mais recentemente foi Rocha Vieira. Num discurso a propósito da batalha de La Lys, o chanceler das Antigas Ordens Militares (cargo para que foi nomeado pelo actual Presidente da República, Cavaco Silva) declarou que os tempos de crise que Portugal atravessa "ignoram o passado da independência e anunciam um futuro sem liberdade".
Faz hoje uma semana, num artigo publicado neste jornal, o general Loureiro dos Santos apelava ao Governo para que, "em vez de insistir em normas à margem do que a Constituição da República prescreve", demonstrasse "o seu apego à democracia e à lei, expurgando o RDM (Regulamento de Disciplina Militar) das inconstitucionalidades que ainda contém" e que, a crer na versão de um anteprojecto em consulta, poderá vir a ter ainda mais restrições ao exercício de direitos dos oficiais na reforma.
Uma obra de um quarto general, Silva Cardoso, tecendo considerações absolutamente desencantadas em relação aos últimos anos da história portuguesa, surgiu igualmente nos últimos dias nos escaparates (ver pág. 4). Nada nas declarações públicas dos outros generais citados neste trabalho autoriza, porém, que se aproxime o seu posicionamento do deles.
Democracia pode perder-se
O que Garcia Leandro e Vasco Rocha Vieira põem em questão, no essencial, é a qualidade da democracia, manifestando um patente receio de que esta possa vir a perder-se.
Une-os, contudo, a todos estes quatro generais - e daí o impacto das suas declarações -, o facto de terem desempenhado funções do maior relevo político-militar no país, a seguir ao 25 de Abril: Garcia Leandro e Rocha Vieira foram governadores de Macau (Leandro inaugurou a lista dos mais altos representantes do Portugal de-
mocrático no território; Vieira protagonizou o arriar da bandeira nacional, 500 anos depois da chegada dos portugueses); Silva Cardoso foi alto-comissário em Angola, depois de ter integrado a Junta Governativa logo após o 25 de Abril; e Loureiro dos Santos desempenhou os cargos da ministro da Defesa Nacional dos IV (Mota Pinto) e V (Lourdes Pintasilgo) Governos Constitucionais.
Leandro, Rocha Vieira e Loureiro dos Santos ostentam ainda no seu currículo, entre outras funções, a vice-chefia do Estado-Maior do Exército e a direcção do Instituto de Altos Estudos Militares, instituição, em Pedrouços, por onde passam todos os oficiais acima de capitães, e do Instituto de Defesa Nacional (Leandro); e a chefia do Estado-Maior do Exército (Rocha Vieira e Loureiro dos Santos).
Tudo razões a justificar uma espé-
cie de aragem gelada que varreu alguns meios políticos e deixou no ar a pergunta inquietante: o que querem afinal os generais, com este insistente cassandrear de péssimo agoiro? Não estarão eles a incentivar ou no mínimo a legitimar a preparação de alguma acção de força que mude o rumo do país?
Nova empresa marítima
Garcia Leandro nem deixou terminar estas perguntas, quando, há dias, começámos a enunciar-lhas por telefone: "Queremos simplesmente uma democracia pluralista que funcione dentro das regras". O facto de ter si-
do ele o primeiro a verbalizar este descontentamento não pode ser visto como qualquer forma de pressão ilegítima. "Há pessoas que não têm só o direito de falar; têm o dever", enfatiza.
Dias depois, à mesa de um almoço marcado para o restaurante (aberto ao público) da Associação dos Antigos Meninos da Luz, a que preside, o general desenvolveria estas mesmas ideias. Não é esta forma de democracia que está errada, esclarece. "O que está errado é o modo como os actores principais a têm servido. E a dificuldade que encontram as pessoas que querem fazer coisas".
"Se Portugal fosse um barco, estava completamente virado para bom-
bordo. Eu até poderia encarar com alguma tranquilidade o futuro do meu país se pudesse dizer assim: "As pessoas com mais de 50 anos são para deitar fora. Mas o que vem atrás é muito bom..." O problema é que não. Não é muito bom", explica Garcia Leandro.
Este general, que actualmente preside ao Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, aceita que nunca como hoje houve tanta gente nova portuguesa com tão altas qualificações no estrangeiro. E sublinha mesmo que desde 1976 Portugal melhorou muito. "Isso está fora de causa. O que me preocupa é o que não se fez ou foi mal feito ou podia ter sido mais bem aproveitado. Nomeadamente as verbas que vieram da Comunidade Europeia: alguém alguma vez se preocupou a sério em apurar quanto dinheiro chegou cá e o destino que lhe foi dado? Tivemos o ciclo da Índia, o ciclo da África e agora repetimos a mesma cena com a Europa."
Portugal dispõe de talentos e competências. Para Garcia Leandro, a
questão central encontra-se em "conseguir integrar isto tudo num esforço nacional conjunto, numa espécie de nova empresa dos Descobrimentos".
Indignação civil
Mobilização, portanto. "Movimento de indignação civil", precisa agora o general, apostado em prevenir eventuais novas más interpretações, como aquelas que, lamenta, deturparam o artigo no Expresso ("A falta de vergonha"). Isto apesar de nele escrever, preto no branco, ser óbvio que "não haverá mais cardeais e generais para resolver este tipo de questões", pois "isso é um passado enterrado. Tem de ser o próprio sistema político e social a tomar as medidas correctivas para diminuir os crescentes focos de indignação e revolta".
Para esclarecer ainda melhor o seu pensamento, traduz em linguagem mais directa: a tarefa de fazer sair Portugal da crise incumbe à "sociedade civil organizada nos partidos", uma vez que são estes que"têm que se reformar".
Vasco Rocha Vieira não quis enredar-se neste tipo de questões. "Eu
digo o que quero, outros que interpretem", respondeu, por fax, ao PÚBLICO. Lidas as perguntas que lhe enviámos (o que quis dizer concretamente no discurso sobre a batalha de La Lys; o que é necessário para inverter a situação; como interpreta esta multiplicação de declarações; e se acha crível que os militares possam começar a conspirar?), o antigo governador de Macau observou ter a certeza de que "nenhuma dúvida" nos restaria sobre o que disse.
General de Abril subscreve
Alfredo Assunção, que neste mesmo dia há 34 anos estava no Terreiro do Paço e no Carmo ao lado de Salgueiro Maia a derrubar o regime, assina por baixo a advertência de Rocha Vieira. "Se não estivéssemos na Europa, se calhar o desânimo era capaz de ser demonstrado de uma maneira mais violenta. Vivemos tempos complicados: as pessoas começam a sentir que a sua liberdade começa a ser coarctada; há esta ideia de os oficiais na reforma passarem a ser abrangidos pelo RDM; os oficiais ligados às associações militares começam a ser vistos de uma maneira enviesada. E tudo se passa com um Governo que aparentemente estaria com o 25 de Abril. Chegamos a uma situação destas num Governo de esquerda", lamentou-se ao PÚBLICO, num contacto telefónico.
Colocadas as mesmas questões a dois outros oficiais superiores ligados estreitamente às operações do dia 25 de Abril de 1974, recebemos dois pontos de vista algo divergentes. O coronel Vasco Lourenço, figura de proa do movimento dos capitães e, hoje, da Associação 25 de Abril, diz que não vê o futuro tão negro quanto Rocha Vieira, até porque acredita "nos que defendem, acima de tudo, a liberdade e na sua capacidade de por ela se baterem".
Vasco Lourenço não tem visto com muita simpatia esta sucessão de declarações por parte de generais. "Para fazer ouvir a sua voz, seja quem for, tem que ter autoridade moral no que respeita aos temas em que quer ser ouvido. Infelizmente, isso não acontece, muitas vezes."
Nos casos em apreço, "por escandaloso, há um que sobressai mais. O general Silva Cardoso, pelo seu passado, pela sua postura, não tem perfil nem qualquer autoridade para afirmar seja o que for. Até porque, normalmente, mente descaradamente", critica.
Reconhece, contudo, que "os tempos actuais são complicados". Do seu ponto de vista e não apenas em Portugal, "o actual regime democrático parece esgotado", com os detentores do poder a fugirem para a frente, sem se aperceberem de que, cada vez mais, vão ajudando a degradar a situação, o que lhe lembra "os velhos senhores de Roma, que não viam o fim do Império a aproximar-se, de forma acelerada, e continuavam em festas e orgias".
Cidadãos ao Parlamento
O general Garcia dos Santos, a quem incumbiu a montagem do sistema de transmissões do golpe de Estado (bem como, ano e meio depois, do 25 de Novembro), lembra que "nenhum ser humano nasce ensinado no que quer que seja". Razão que o leva a considerar "urgente e necessário que se caminhe no sentido de implementar cada vez mais o ensino do que é e de como é viver em democracia e liberdade". Os portugueses precisam de enraizar a ideia de que "essa forma de vida implica a aceitação e o respeito pelas normas que regem uma convivência com responsabilidade e disciplina". Dois conceitos básicos esquecidos ou mesmo ignorados "quer pelos cidadãos, quer pelos dirigentes dos órgãos oficiais institucionais". A aprendizagem das regras democráticas, porém, demorará ainda "duas ou três gerações".
Encontrando-se de algum modo com Garcia Leandro na preocupação em envolver a sociedade civil na resolução da crise, Alfredo Assunção defende a urgência dos movimentos de cidadania "obrigarem os partidos a transformarem-se, a defenderem os interesses das pessoas e a cumprirem os seus programas". Pessoalmente, "defenderia uma mudança da lei eleitoral no sentido de um cidadão comum, através de associações, chegar ao Parlamento". Esta é, para ele, hoje "a grande luta".
Vasco Lourenço defende que os
partidos políticos voltem "à essência da sua criação", pois "não podem continuar a ser agências de empregos, coberturas e agentes de luta do poder pelo poder, causadores e encobridores de corrupção, enfim, maus agentes da democracia".
http://jornal.publico.clix.pt/default.a ... D2%26c%3DA (http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fdt%3D20080425%26page%3D2%26c%3DA)
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e eu digo mais, se portugal não fizesse parte da CE ja teria havido um golpe de estado e de isso não tenho a minima duvida, como fazemos parte da CE o que vai acontecer é que o descalabro vai continuar até implodir por completo e para colmatar a implosão cria se um estado policial (e volta a haver uma coisa com outro nome mas que é igual à PIDE).
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e eu digo mais, se portugal não fizesse parte da CE ja teria havido um golpe de estado e de isso não tenho a minima duvida, como fazemos parte da CE o que vai acontecer é que o descalabro vai continuar até implodir por completo e para colmatar a implosão cria se um estado policial (e volta a haver uma coisa com outro nome mas que é igual à PIDE).
O problema é que sem a CEE viviamos de que? podiamos ter um golpe de estado por ano que nada mudava. Com o avanço na idade e a experiencia do passado penso que o que se passa hoje no nosso Portugal, passou-se o mesmo durante seculos e ainda continuara assim.
Somos uma naçao do sul da europa entre as democracias ricas do norte da europa e os paises mafiosos do hemisferio sul, portanto seremos sempre um "mix" dos 2 sistemas e assim ficara para o eterno como o Fado o Futubol etc...
Nimguem ganha nada com golpes de estado, claro que o 25 abril foi necessario para acabar com um estado moribundo que fechava os olhos no que se passava fora. Sem o 25 abril talvez teriamos sido uma das ultimas ditaduras da Europa e podiamos estar hoje ao nivel da Albania.
Obviamente o 25 abril tive coisas boas e outras menos boas, durante anos eu tive o pecado de ver apenas o lado obscuro, mas apos reflexao penso que no balanço geral foi a melhor coisa que nos podia ter acantecido.
Emfim apenas minha visao...
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Mas antes do 25 de Abril vivia-se numa época de ouro por acaso???
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Mas antes do 25 de Abril vivia-se numa época de ouro por acaso???
Alguns acham que sim...
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Mas antes do 25 de Abril vivia-se numa época de ouro por acaso???
Alguns acham que sim... 
Mas na Europa vivia-se alguma epoca de ouro nessa altura??
Eu não sou a favor de Salazar mas pelo menos nessa altura todos mas todos colaboravam.
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Mas antes do 25 de Abril vivia-se numa época de ouro por acaso???
Alguns acham que sim... :roll: 
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Mas antes do 25 de Abril vivia-se numa época de ouro por acaso???
Alguns acham que sim... 
Mas na Europa vivia-se alguma epoca de ouro nessa altura??
Eu não sou a favor de Salazar mas pelo menos nessa altura todos mas todos colaboravam.
O meu avô era Sargento no Exército foi a França e um pouco por toda a Europa nos anos 40/50 e já nessa altura os sargentos na mesma função que ele já tinham carro e casa. O meu avô só teve carro depois do 25 de Abril. Por isso tenho que dizer que pelo menos em França vivia-se muito melhor do que cá.
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Mas na Europa vivia-se alguma epoca de ouro nessa altura??
Nota de moderação
============
Este tipo de afirmação, decorrente do pouco estudo, não pode passar sem uma menção de moderação.
O Presidente da República, afirmou nas últimas comemorações de 25 de Abril, que havia um problema grave na juventude, que era o do desconhecimento da História.
Por amor de Deus não nos brinde com esse desconhecimento.
Cumprimentos
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Mas na Europa vivia-se alguma epoca de ouro nessa altura??
Nota de moderação
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Este tipo de afirmação, decorrente do pouco estudo, não pode passar sem uma menção de moderação.
O Presidente da República, afirmou nas últimas comemorações de 25 de Abril, que havia um problema grave na juventude, que era o do desconhecimento da História.
Por amor de Deus não nos brinde com esse desconhecimento.
Cumprimentos
Então prove-o,já que só sabe moderar....
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Não sou o PT mas basta leres o meu texto.
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Não sou o PT mas basta leres o meu texto.
Só por causa de um automovel?? Francamente,então e os conflitos entre países que havia pela Europa que não atingiram as fronteiras de Portugal?? para voces o que conta é só objectos??
Portugal teve um bem mais precioso que qualquer objecto que foi a sua independencia,nao foi e nem tinha sido invadido por ninguem.
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Então mais uma vez me ajudas, então um país como a França que foi palco das duas Guerras Mundiais em poucos anos conseguiu superar Portugal, um país que não foi palco de nenhuma dessas guerras, é porque alguma coisa de muito errado ouve não é?!
O Estado Novo teve várias pessoas que foram bons gestores (incluindo o Salazar), mas a partir do momento que a 2ª GM acabou, o regime estava absoleto e condenado ao fracasso.
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E as ideias do Marcelo Caetano, também eram obsoletas? Será que tinhamos ido para melhor???
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Então mais uma vez me ajudas, então um país como a França que foi palco das duas Guerras Mundiais em poucos anos conseguiu superar Portugal, um país que não foi palco de nenhuma dessas guerras, é porque alguma coisa de muito errado ouve não é?!
O Estado Novo teve várias pessoas que foram bons gestores (incluindo o Salazar), mas a partir do momento que a 2ª GM acabou, o regime estava absoleto e condenado ao fracasso.
O problema desta maneira de governar,desta maneira de agir e de pensar começou a partir do momento em que assassinaram o Rei,não se esqueçam que o rei D.Carlos reuniu todas as super-potencias europeias para dialogo,porque todas estavam em conflito,se calhar se ele não tivesse sido morto não teria havido tantos conflitos.
Uma nação que estava seculos sob uma monarquia teve o seu choque,que abalou até a maneira de ser dos portugueses até hoje.
Repito: não havia epoca de ouro em toda a Europa,se calhar a epoca de ouro era a dos estados unidos ou china.
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O Rei D. Carlos reuniu todas as potencias europeias para diálogo?
O rei de Portugal já antes disso COMIA E CALAVA, veja-se o mapa cor-de-rosa e/ou a Conferencia de Berlim.
Quem acha que Portugal ainda tinha alguma influencia a nivel mundial no séc. XIX anda a sonhar de certeza.
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O Rei D. Carlos reuniu todas as potencias europeias para diálogo?
O rei de Portugal já antes disso COMIA E CALAVA, veja-se o mapa cor-de-rosa e/ou a Conferencia de Berlim.
Quem acha que Portugal ainda tinha alguma influencia a nivel mundial no séc. XIX anda a sonhar de certeza.
Voces queixam se da guerra do ultramar?? pois o Rei evitou uma guerra pior que essa,contra a Inglaterra,e talvez tambem contra a Alemanha.
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O Rei D. Carlos reuniu todas as potencias europeias para diálogo?
O rei de Portugal já antes disso COMIA E CALAVA, veja-se o mapa cor-de-rosa e/ou a Conferencia de Berlim.
Quem acha que Portugal ainda tinha alguma influencia a nivel mundial no séc. XIX anda a sonhar de certeza.
Voces queixam se da guerra do ultramar?? pois o Rei evitou uma guerra pior que essa,contra a Inglaterra,e talvez tambem contra a Alemanha.
Nisso o senhor tem toda a razão, bastou um barco de Guerra Ingles para o rei baixar as calças e as cuecas para ser F..... pelos Ingleses. Pois foi logo dar territórios PORTUGUESES, para o celebre mapa cor de rosa. Se a memória não me falha o povo não gostou do que o rei fez e pela primeira vez na história juntou-se e amialhou dinheiro para fazer uma navio, que se chamou adamastor. Quanto à alemanha nós tinhamos alguns problemas fronteiriços e esses problemas foram resolvidos numa batalha da primeira guerra mundial
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Vejo que o problema das facções, dos partidos e das propostas deles emanadas e sua aceitação e credibilidade muito devem à ignorânca das pessoas que aceitam os que se lhes oferece.
Por já não ter paciência para pedagogias em cérebros alheios e que nada me dizem, pedia a uma alma caridosa que ilustrasse quem merece de alguns factos e circuntâncias históricas relativas ao período em causa, nomeadamente:
- Sistema Político Político 1880-1910;
- Frente Africana 1915-1918.
Grato.
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Ou seja: Culpar o rei pelos problemas não faz sentido, porque quem era responsável pela política externa era o governo.
A questão do mapa cor de rosa também foi empolada. Na realidade tratava-se de uma pretensão portuguesa que dificilmente seria aceite.
Foi uma jogada das restantes potências europeias, para jogar Portugal contra o Reino Unido e criar precedentes que impedissem a ligação norte-sul do Cairo ao Cabo. E como sabemos culminou com o ultimato de 1890, o qual terminou da mesma maneira que a questão de Fashoda em 1898, na qual os franceses fizeram a mesmíssima coisa que os portugueses:
Meteram o rabinho entre as pernas e deixaram os ingleses fazer o que queriam.
Será que a culpa pela derrota da França em Fashoda, era culpa do regime republicano ?
Ou será que a França era militarmente menos poderosa que Portugal ?
Não misturemos alhos com bugalhos...
PS: E o que é que os generais têm a ver com isto
??
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Ou seja: Culpar o rei pelos problemas não faz sentido, porque quem era responsável pela política externa era o governo.
A questão do mapa cor de rosa também foi empolada. Na realidade tratava-se de uma pretensão portuguesa que dificilmente seria aceite.
Foi uma jogada das restantes potências europeias, para jogar Portugal contra o Reino Unido e criar precedentes que impedissem a ligação norte-sul do Cairo ao Cabo. E como sabemos culminou com o ultimato de 1890, o qual terminou da mesma maneira que a questão de Fashoda em 1898, na qual os franceses fizeram a mesmíssima coisa que os portugueses:
Meteram o rabinho entre as pernas e deixaram os ingleses fazer o que queriam.
Será que a culpa pela derrota da França em Fashoda, era culpa do regime republicano ?
Ou será que a França era militarmente menos poderosa que Portugal ?
Não misturemos alhos com bugalhos...
PS: E o que é que os generais têm a ver com isto :wink:
Os meus agradecimentos à alma caridosa pela sua intervenção plena de brilhantismo e erudição que lhe são características.
Sigamos para os generais de hoje, pois...
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PS: E o que é que os generais têm a ver com isto :roll:
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Olha que eles andam por aí...