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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: Lusitanus em Janeiro 30, 2008, 04:41:52 am
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video : http://br.youtube.com/watch?v=ctygcCaFZVQ (http://br.youtube.com/watch?v=ctygcCaFZVQ)
Vamos agarrar esta oportunidade para mostrar ao Governo que a Monarquia ainda é capaz de substituir a Republica,e que não estamos satisfeitos com esta forma de governar,dando ordenados e reformas chorudas a quem não é competente e não luta pelo nosso país.
Rei de Espanha gasta 8 milhoes de euros por ano,o nosso Cavaco 16milhoes...dá que pensar já para nao falar na reforma a que tem direito,depois de cessar funções.
Apelo a todos os insatisfeitos com este governo e monarquicos que espalhem este anuncio.
Às 18:30h na Basilica de S.Vicente de Fora.
Vou lá estar!!
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Ministro proíbe Exército de participar nas cerimónias do regicídio
O Exército já não vai participar nas cerimónias do centenário do regicídio. O BE reclamou e o ministro proibiu.
O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, já fez um despacho a proibir o Exército de participar nas cerimónias evocativas do regicídio, que terão lugar amanhã e depois organizadas por grupos monárquicos.
O despacho de Severiano surge em resposta a um requerimento do Bloco de Esquerda
Na semana passada, os bloquistas questionaram o ministro sobre a participação do Grupo de Música de Câmara da Banda do Exército no final de uma conferência sobre o rei D. Carlos, amanhã na Universidade Católica, assim como da Fanfarra do Exército e do Regimento de Lanceiros nas cerimónias de sexta-feira no Terreiro do Paço.
O assunto foi discutido também na comissão parlamentar de Defesa, onde todos os grupos parlamentares mandataram o presidente, o socialista Miranda Calha, para expressar ao ministro o repúdio pela participação daquelas unidades do Exército em cerimónias não oficiais, para mais organizadas por correntes monárquicas.
A decisão do ministro já foi comunicada ao BE.
Aliás, hoje à tarde, Severiano Teixeira aproveitou a ida ao Parlamento para o debate quinzenal, para informar os deputados da comissão de Defesa da sua decisão.
eunice.lourenco@sol.pt
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Ministro proíbe Exército de participar nas cerimónias do regicídio
A rapaziada do avental a dar um ar da sua graça!!!!
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AR: PS, PCP, BE recusam reescrever história e rejeitam voto pesar pela morte de D. Carlos I
PS, PCP, BE e PEV rejeitaram hoje o voto de pesar proposto pelo deputado do PPM Pignatelli Queiroz sobre os cem anos do Regicídio e que recordava a "trágica morte" do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro.
O voto de pesar acabou, assim, por merecer apenas os votos favoráveis dos deputados do CDS-PP e da maioria da bancada social-democrata, grupos parlamentares que deram liberdade de votos aos seus parlamentares.
Sete deputados sociais-democratas, entre os quais, João Bosco Mota Amaral, Costa Neves, José Pedro Aguiar Branco, Emídio Guerreiro e Sérgio Vieira, optaram por se abster.
No período concedido aos grupos parlamentares para debater o voto de pesar, o líder da bancada socialista, Alberto Martins justificou o voto contra do PS, sublinhando que aprovar o documento seria dar "um voto contra a República".
"Não nos cabe a nós julgar as pessoas na história, fazer qualquer juízo moral sobre a história ou reescrever a história", disse Alberto Martins.
Pelo BE, o deputado Fernando Rosas recusou a possibilidade da Assembleia da ter uma "posição oficial sobre o Rei D. Carlos ou sobre o Regicídio".
"Aprovar este voto seria vincular a Assembleia da República, fazer com que os órgãos do Estado tenham uma visão oficial sobre a história", declarou o deputado do BE.
António Filipe, pelo PCP, rejeitou igualmente a hipótese dos comunistas se associarem ao voto de pesar apresentado pelo deputado do PPM Pignatelli Queiroz, que integra o grupo parlamentar do PSD, recusando qualquer "tentativa de reescrever a história" ou de "ajustar contas com o passado".
"Os factos históricos não podem ser objecto de julgamento político, que um século depois não faz qualquer sentido", acrescentou.
Pelo CDS-PP, que teve a totalidade dos seus deputados a votar favoravelmente o voto de pesar, Nuno Melo salientou a necessidade de não julgar a história.
"Votaremos com liberdade, sem julgar a história ou os factos", referiu.
O líder parlamentar do PSD, que deu igualmente liberdade de voto aos deputados da sua bancada, corroborou a ideia, considerando que "fica bem à Nação e ao povo honrar a sua história" e recordando que "a República ensina o respeito e a tolerância pela diferença".
"Devemos fazer um esforço para que a Assembleia da República, tranquila, serena, possa votar uma expressão de pesar por um chefe de Estado e o seu filho", disse, considerando que o voto favorável ao documento seria "um voto que honra a história de Portugal".
No voto de pesar apresentado por Pignatelli Queiroz D. Carlos I era recordado como um "um homem Bom, culto, um humanista, impulsionador da Ciência e das artes", "bom político, hábil diplomata" que elevou o prestígio internacional de Portugal.
"Passado um século, esfriadas as paixões, ultrapassados os problemas, vivemos num século, que se seguiu a outro século em que, cada vez mais, se proclamam os valores do Humanismo, da Paz, da Tolerância, não obstante acontecimentos contrários que todos repudiamos", é ainda referido no voto de pesar.
No voto era ainda lembrado que hoje decorrem "cem anos sobre o dia em que a Família Real, vinda de Vila Viçosa, é alvejada a tiro, ao fim da tarde, na passagem da Praça do Comércio para a rua do Arsenal. O Rei D. Carlos morre de imediato; pouco depois, com graves ferimentos, morre o Príncipe Real D. Luiz Filipe; o Infante D. Manuel sobrevive e será o último rei da IV Dinastia".
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/e97 ... ec885.html (http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/e970ec0bccc7df953ec885.html)
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Meio milhar de pessoas recorda D. Carlos no Terreiro do Paço
Lisboa, 01 Fev (Lusa) - Cerca de 500 pessoas fizeram hoje um minuto de silêncio na Praça do Comércio, em Lisboa, evocando a memória do Rei D. Carlos e do príncipe Luís Filipe, assassinados neste local há cem anos.
A cerimónia evocativa do regicídio começou minutos depois das 17:00, com a chegada do Duque de Bragança, Duarte Pio, acompanhado pela mulher, Isabel de Bragança, pelo filho mais velho, Afonso de Bragança, e ainda pelos seus irmãos, Miguel e Henrique de Bragança.
Dado o toque de silêncio, por três trompetistas do Batalhão de Sapadores de Bombeiros de Lisboa e respeitado um minuto de silêncio, o padre José Quintela referiu-se a D. Carlos como "um rei nobre e valente" que foi morto por "balas de ódio, cegueira, injustiça e ressentimento".
O padre Quintela salientou ainda que D. Carlos foi "um rei notável injustamente maltratado pelos seus contemporâneos e posteriormente pela historiografia" que só agora revê a sua importância.
José Quintela, que se referiu a Duarte de Bragança como Chefe da Casa Real portuguesa "investido pela Providência", disse que foi vontade deste que o dia de hoje foi assinalado pela "conciliação".
O padre Quintela terminou a sua alocução rezando o salmo 63.
Na Praça do Comércio, várias pessoas gritaram entusiasticamente "Viva o Rei!" e ergueram várias bandeiras monárquicas azuis e brancas.
A cerimónia terminou com a deposição de uma coroa de flores, pelo Duarte de Bragança e pelo seu filho, junto à lápide que nas arcadas da Praça do Comércio assinala o local onde foi alvejado, por Manuel Buiça e Alfredo Costa, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro.
NL.
Lusa/fim
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A julgar pelo que tenho lido por aqui pessava que se iriam concentrar pelo menos meio milhão
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Meio milhar de pessoas recorda D. Carlos no Terreiro do Paço
Se a este meio milhar retirarmos os pretendentes, familiares, amigos, tachistas e afins quantos restarão?
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Meio milhar de pessoas recorda D. Carlos no Terreiro do Paço
Se a este meio milhar retirarmos os pretendentes, familiares, amigos, tachistas e afins quantos restarão?
Sem dúvida: há muitos tachistas monárquicos. Vê-se.
500?
E os que estão a trabalhar ou estão longe?
Mas está bem: que não hajam dúvidas que isto é mesmo uma república.
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Porque na Republica não hà tachistas? E verdade hà boys!!!
Cumptos
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Porque na Republica não hà tachistas? E verdade hà boys!!!
Cumptos
Nunca disse que não havia... apenas perguntei quantos dos tais 500 estariam lá realmente por "amor" a monarquia, e quantos estariam por outros interesses.
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Porque na Republica não hà tachistas? E verdade hà boys!!!
Cumptos
Nunca disse que não havia... apenas perguntei quantos dos tais 500 estariam lá realmente por "amor" a monarquia, e quantos estariam por outros interesses.
Outros interesses?
Desses 500?
Mas que interesses, homem de Deus?
Depois lembre-se: os outros eram 300!
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Mas que interesses, homem de Deus?
Tal como disse no meu post original...
Se a este meio milhar retirarmos os pretendentes, familiares, amigos, tachistas e afins quantos restarão?
Depois lembre-se: os outros eram 300! 
E dos 300 morreram 299....
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Eu fui um dos 500 e não sou tachista,e depois fui a Basilica S.Vicente de Fora e pelo meu espanto se encontrava super lotada de gente lá dentro.
Nunca pensei que aderisse tanta gente.
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e então, essa multidão imensa já chegou á conclusão de quem é o verdadeiro pretendente???? :lol: :arrow: http://jornal.publico.clix.pt/default.a ... D4%26c%3DC (http://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=%2Fmain%2Easp%3Fdt%3D20080201%26page%3D4%26c%3DC)
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Eu fui um dos 500 e não sou tachista,e depois fui a Basilica S.Vicente de Fora e pelo meu espanto se encontrava super lotada de gente lá dentro.
Humm... talvez devesse ter incluido "apologistas do terrorismo" na lista.
Só por curiosidade... como é que se pode ser o "herdeiro legitimo" de algo que já não existe a quase 100 anos?
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Humm... talvez devesse ter incluido "apologistas do terrorismo" na lista.
Só por curiosidade... como é que se pode ser o "herdeiro legitimo" de algo que já não existe a quase 100 anos?
Terroristas? :twisted:
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Duarte,
não era própriamente um pai e um filho anónimos que andavam a "passear pelas ruas" (se calhar se ele tivesse passeado menos e governado mais, não lhe tinha acontecido aquilo :roll: ), era o rei e o principe-herdeiro, e há que ver as coisas com os olhos da época, em que se achava que decapitando o chefe do estado se resolviam os problemas todos do País, veja-se o incidente que deu origem á 1ªGM com o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando em Sarajevo...
Agora também me parece que vcs monárquicos acham que se re-instaurasse a monarquia, com um estalar de dedos todos os problemas do País, parece-me que querem mais um mágico do que um rei...
Até porque basta ver que as cunhas, as corrupções e os compadrios já existiam no tempo do d. carlos (e muito antes), leiam Eça, leiam Camilo, por exemplo.
Eu olho para as descrições do Portugal do inicio do séc.XX, e francamente, não encontro diferença nenhuma da maneira de pensar e de agir, com o inicio do séc XXI..
Até porque me parece que sonham com um rei-absolutista, porque para rei constitucional já temos d.cavaco I e seus roteiros gastronómicos, afinal que poder detêm as casas reais europeias hoje em dia???
:?:
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apoiado P44 :D
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Caro P44
Quer dizer que o assasinato de figuras do estado é um meio aceitável de mudar as coisas quando não estamos de acordo?
Pobre país de contrastes, o que é bom para uns, é mau para outros. Proíbe-se a banda do Exército de participar numa homenagem ao rei D. Carlos, coisa tão simples e digna, mas a Marinha tem um navio chamado D. Carlos I..
:twisted:
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É impossível não ficar com a ideia de que quase 100 anos depois do golpe palaciano de 5 de Outubro de 1910, a República - ou melhor - os repúblicanos que vivem do actual regime, continuam a não ter coragem para enfrentar de cara uma realidade.
A República Portuguesa, nasceu torta, porque nasceu de um crime.
A República Portuguesa foi instaurada após os Bruno Pidá da altura terem feito o trabalhinho que lhes foi encomendado pela Maçonaria, ou pelo menos da parte da Maçonaria que não conseguía chegar à teta do poder.
Após a morte do rei e após o golpe de 5 de Outubro, uma autêntica Máfia desqualificada lançou-se sobre o aparelho do estado, com a voracidade de hienas famintas.
A voracidade dessas hienas, acabou por levar o país a uma ditadura, que acabou por cair vítima dos mesmos problemas.
A classe política que hoje nos governa, é a herdeira política da República das Hienas de 1910.
A única diferença é que a República das Hienas, virou República das Bananas.
Os actuais defensores do regime e do estado de apodrecimento a que chegou a III república sabem perfeitamente que a República nasceu manca e por isso é conveniente não falar muito disso.
Dito isto, como já tenho afirmado, continuo a dizer que até me explicarem com argumentos convincentes, continuo a achar que a República faz mais sentido. Não sou fundamentalista e não me considero nem republicano nem monárquico. O país está acima desse tipo de questões. Não importa se a forma de governo é republicana ou monárquica, o que importa é que seja respeitada a liberdade das pessoas.
Cumprimentos
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Caro P44
Quer dizer que o assasinato de figuras do estado é um meio aceitável de mudar as coisas quando não estamos de acordo?
onde é que eu escrevi isso????
vc percebeu mal o que eu queria dizer
Agora o que nenhum monárquico ainda me foi capaz de explicar é como é que um Rei acabava com a podridão do sistema de um dia para o outro, que é o que eu gostava de saber 
porque dizer que todos os males do país começaram após a implantação da república, e que ANTES viviamos no Paraíso, é pura demagogia.
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Caro P44
Quer dizer que o assasinato de figuras do estado é um meio aceitável de mudar as coisas quando não estamos de acordo?
onde é que eu escrevi isso????
vc percebeu mal o que eu queria dizer
Também digo o mesmo..
Agora o que nenhum monárquico ainda me foi capaz de explicar é como é que um Rei acabava com a podridão do sistema de um dia para o outro, que é o que eu gostava de saber :evil:
Não seria mais benéfico viver num regime instituído por aclamção e vontade popular, do que viver num regime imposto pela força das armas e maquinações de sociedades secretas e poderes ocultos?
Demagogia é o que a república nos impõe diariamente.
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(se calhar se ele tivesse passeado menos e governado mais, não lhe tinha acontecido aquilo :roll: )
Se isto é motivo para levar um tiro, haveria muitos candidatos po aí..
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apoiado P44 :D
e logo a seguir fomos para LaLys ajudar os bretões. duvido que alguma vez nos tivessemos envolvido numa guerra que não fosse nossa, se o regime nao fosse interesseiro como na primeira républica
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Esta república das bananas não acabará da forma como foi imposta ao povo Português:`a força. Ela simplesmente cairá de podre. Espero é que não leve muito mais tempo, pois já resta pouco daquilo que fez este país grande outrora.
Subscrevo na integra as suas palavras.
e logo a seguir fomos para LaLys ajudar os bretões. duvido que alguma vez nos tivessemos envolvido numa guerra que não fosse nossa, se o regime nao fosse interesseiro como na primeira república.
Não querendo defender a I Republica (cruz credo), penso que, independentemente do regime politico, teríamos de participar na grande guerra. Se não o fizéssemos, arriscávamos perder as colónias e até a nossa independência.
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e logo a seguir fomos para LaLys ajudar os bretões. duvido que alguma vez nos tivessemos envolvido numa guerra que não fosse nossa, se o regime nao fosse interesseiro como na primeira república.
Não querendo defender a I Republica (cruz credo), penso que, independentemente do regime politico, teríamos de participar na grande guerra. Se não o fizéssemos, arriscávamos perder as colónias e até a nossa independência.
defendiamos o que era nosso. na minha opinião bastava. fomos para frança ser dizimados.
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Correcção : A população nao se revoltou contra D.Carlos I,os republicanos sim.
E já agora se foi por causa do Mapa cor de rosa que se revoltaram contra o Rei,quem é que se revolta hoje com a cedencia de Olivença??
Socrates disse na Cimeira que o assunto de Olivença é um "folclore",ainda pior que o ultimato ingles,será que alguem vai dar um tiro no Cavaco??
Eu sinceramente não entendo como podemos ter um presidente da republica,quando o pais não suporta tamanha despesa deste,já imaginaram a despesa que temos nas regalias,ordenados,e nas reformas chorudas quando deixar de servir o pais?? e contem com as reformas de todos os ex-presidentes ainda vivos e as viuvas dos que morreram,pelo menos um rei apesar de não ter ordenado,quando morre tudo o que é riqueza nao duplica,passa para o herdeiro,que por sua vez gere-a em nome do pais.
Realmente as pessoas não fazem ideia disso...
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Correcção : A população nao se revoltou contra D.Carlos I,os republicanos sim.
então porque é que os "regicidas" foram tão bem vistos pela população?
Manuel Buíça foi sepultado na 8ª secção, coval 7749. Apesar das tentativas governamentais de manter os funerais dos regicidas em segredo absoluto, o que impediu inclusive que estes recebessem qualquer tipo de cerimónia fúnebre, os mesmos foram acompanhados por cerca de 20 000 pessoas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Bu%C3%AD%C3%A7a (http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Bu%C3%AD%C3%A7a)
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Correcção : A população nao se revoltou contra D.Carlos I,os republicanos sim.
E já agora se foi por causa do Mapa cor de rosa que se revoltaram contra o Rei,quem é que se revolta hoje com a cedencia de Olivença??
Socrates disse na Cimeira que o assunto de Olivença é um "folclore",ainda pior que o ultimato ingles,será que alguem vai dar um tiro no Cavaco??
Eu sinceramente não entendo como podemos ter um presidente da republica,quando o pais não suporta tamanha despesa deste,já imaginaram a despesa que temos nas regalias,ordenados,e nas reformas chorudas quando deixar de servir o pais?? e contem com as reformas de todos os ex-presidentes ainda vivos e as viuvas dos que morreram,pelo menos um rei apesar de não ter ordenado,quando morre tudo o que é riqueza nao duplica,passa para o herdeiro,que por sua vez gere-a em nome do pais.
Realmente as pessoas não fazem ideia disso...
Não sejas demagógico. Eu prefiro o nosso presidente, do que ter um pseudo governante, como tens os espanhois, ao menos ele tem poder de decisão, enquanto o rei espanhol parece um boneco que vive ao sabor do parlamento espanhol. Se a minha memória não me falha portugal no fim do século XIX não vivia assim tão bem e mesmo assim, o teu adorado rei construíu duas pequenissimas casas, o palacio da pena (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1c ... al_da_Pena (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Nacional_da_Pena)) e o do buçaco (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1c ... u%C3%A7aco (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Hotel_do_Bu%C3%A7aco)), se as for visita-las irá ver o quanto pobrezinhas elas são.
Eu não sou politico mas se os nosso scolegas monarquicos acham que resolvem os problemas do país com um rei, então lanço-vos um desafio, tentai ganhar as próximas eleições, com o vosso sucessor ao trono de Portugal. Vós dizeis que em Portugal ainda não se fez nenhum referendo sobre a monarquia, mas eu digo o contrário, desde 1975 que se faz eleições e ainda não vi nenhum, dos sucessores ao trono a ganharem as eleições, esse é que se chama o verdadeiro referendo.
Cump.
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então porque é que os "regicidas" foram tão bem vistos pela população?
Foram? Então porque é que existiram revoltas monárquicas de populares em vários pontos do país? Sendo que as mais importantes foram as de Barcelos, Azóia, Fafe e Caldelas.
Posso dizer orgulhosamente que o meu trisavô, Manoel Baptista, foi um dos líderes da revolta da Azóia.
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O D.Duarte que se candidate a PR, como fez o Simeão da Bulgária
(já que tem tantos apoiantes, têm medo de quê?)
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Alguém sabe dizer se a trineta do indíviduo que comprou as armas do Buiça e do Costa chorou muitas lágrimas de crocodilo?
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O D.Duarte que se candidate a PR, como fez o Simeão da Bulgária
(já que tem tantos apoiantes, têm medo de quê?) 
S.M. Simeão II foi Primeiro-Ministro da Bulgária e não Presidente da República. Um herdeiro da coroa candidatar-se a uma presidência da república seria incongruente.
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O D.Duarte que se candidate a PR, como fez o Simeão da Bulgária
(já que tem tantos apoiantes, têm medo de quê?) 
S.M. Simeão II foi Primeiro-Ministro da Bulgária e não Presidente da República. Um herdeiro da coroa candidatar-se a uma presidência da república seria incongruente.
Mesmo assim, se os monarquicos são assim tantos, podem sempre ganhar ambas as eleições por maioria, o que eu acho impossivel e assim podem mudar o estado português de uma republica para a monarquia.
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Compete ao povo português escolher o regime.
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Compete ao povo português escolher o regime.
Mas se os monarquicos ganhassem as eleições por larga maioria isso era a prova provada, que o povo queria mudar de regime.
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Em 1995 e em 1999 houve moivmentos de monárquicos encbeçados por Barrilaro Ruas, Gonçalo Ribeiro Teles e Augusto ferreira do Amaral e mendo henriques COM chamadas ás primeiras páginas dos jornais que propuseram que D Duarte poderia ser candidato presidencial desde que
deixasse claro
a) A SUA ISENÇÃO PERANTE APOIOS PARTIDÁRIOS
b) QUE NÃO SE RECANDIDATARIA
c) QUE PROMOVERIA ESFORÇOS PARA ABOLIR A ALINEA b)DO ART. 288
O primeiro a sugerir a ideia parece ter sido Ronald Reagan em 1984.
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Compete ao povo português escolher o regime.
Mas se os monarquicos ganhassem as eleições por larga maioria isso era a prova provada, que o povo queria mudar de regime.
isso provava que tinha eleito "o rei", não que queriam mudar o regime.
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Eu acho piada a estes republicanos, falam tanto em eleições alguma vez a Republica foi levada a votos ? Alguma vez a questão de regime foi sufragada pelo povo ?
Meu caro não nos confunda, nós somos democratas. Quanto a Democracia não se pode dizer que seja sinónimo de Republica. O maior período de democracia foi em Monarquia Constitucional de 1934 a 1906, enquanto que o maior período de ditadura no séc. XX foram os 48 anos de Estado Novo.
Agora não comparem com outros períodos da história, não se lembrem de dizer que os republicanos "inventaram a roda" ... porque quem criou a Democracia em Portugal foram os Monárquicos Liberais ! Não se esqueçam disto.
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Duarte,
não era própriamente um pai e um filho anónimos que andavam a "passear pelas ruas" (se calhar se ele tivesse passeado menos e governado mais, não lhe tinha acontecido aquilo :roll: ), era o rei e o principe-herdeiro, e há que ver as coisas com os olhos da época, em que se achava que decapitando o chefe do estado se resolviam os problemas todos do País, veja-se o incidente que deu origem á 1ªGM com o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando em Sarajevo...
Agora também me parece que vcs monárquicos acham que se re-instaurasse a monarquia, com um estalar de dedos todos os problemas do País, parece-me que querem mais um mágico do que um rei...
Até porque basta ver que as cunhas, as corrupções e os compadrios já existiam no tempo do d. carlos (e muito antes), leiam Eça, leiam Camilo, por exemplo.
Eu olho para as descrições do Portugal do inicio do séc.XX, e francamente, não encontro diferença nenhuma da maneira de pensar e de agir, com o inicio do séc XXI..
Até porque me parece que sonham com um rei-absolutista, porque para rei constitucional já temos d.cavaco I e seus roteiros gastronómicos, afinal que poder detêm as casas reais europeias hoje em dia???
:?:
Interessante este debate. Mas por vezes com falta de realismo e rigor histórico.
1º O Rei D. Carlos não tinha o poder de governar, isso era feito pelo Governo. O Rei era detentor do poder moderador, o governo do poder executivo, o parlamento/cortes do poder legislativo e os tribunais do poder judicial.
2º Os monárquicos (ao contrario de algumas forças politicas) defendem os seus ideais de forma pacifica e não prometem "com um estalar de dedos" a resolução de todos os problemas do País.
3º Se calhar não compreende os monárquicos por achar, que o modo de pensar e de agir em Portugal do final de século XIX e XX são iguais. Pois não são. e não são felizmente. tudo no mundo evolui (até os monárquicos).
4º Pode haver quem defenda um Rei absoluto (o que não é o meu caso nem o da maioria dos monárquicos que conheço), mas comparar Cavaco Silva com um Rei Absolutista!!! essa é demais. Afinal Qual é o papel do chefe de estado para si ???
Não quero que ninguém mude de opinião quanto ao regime que acham melhor para Portugal, apenas peço que se não concordam com o regime monarquico, que o debatam mas de forma coerente.
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Quanto a Democracia não se pode dizer que seja sinónimo de Republica.
Como é que pode chamar democracia a um sistema que permita cargos publicos hereditarios e vitalicios? Como se justifica a discriminação com base na familia, limitando certos cargos a determinada "linhagem"? E se isso é admissivel para o "Rei/Imperador/Czar/etc", porque não para o PM, etc...? Todos os cargos devem ter que se submeter a sufrágio universal regularmente. O poder tem que ser conquistado e mantido com o apoio do povo, e não apenas porque alguem, competente ou não, com o apoio popular ou não, teve a sorte de nascer na familia certa. Porque é que o meu filho (ou o de qualquer outra pessoa) não ha-de ter a possibilidade de ascender ao cargo maximo do país?
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Quanto a Democracia não se pode dizer que seja sinónimo de Republica.
Como é que pode chamar democracia a um sistema que permita cargos publicos hereditarios e vitalicios? Como se justifica a discriminação com base na familia, limitando certos cargos a determinada "linhagem"? E se isso é admissivel para o "Rei/Imperador/Czar/etc", porque não para o PM, etc...? Todos os cargos devem ter que se submeter a sufrágio universal regularmente. O poder tem que ser conquistado e mantido com o apoio do povo, e não apenas porque alguem, competente ou não, com o apoio popular ou não, teve a sorte de nascer na familia certa. Porque é que o meu filho (ou o de qualquer outra pessoa) não ha-de ter a possibilidade de ascender ao cargo maximo do país?
São perguntas pertinentes.
Eu pergunto-lhe é a si o seguinte. Porquê deixar o cargo mais importante de um país, a gestão do mesmo, exposto aos perigos de uma votação? As massas, como está mais que provado e visto, são facilmente influenciáveis pela propaganda e pelo marketing políticos.
Não faz mais sentido que o cargo de governante seja atribuído a alguém que foi preparado desde sempre para servir os interesses do povo e da nação, acima de tudo? Alguém que esteja fora de facções políticas e partidárias?
Para mim faz sentido.
Não acho que o povo(onde me incluo) tenha de ter o direito de escolher quem o governa, terá é de ter obrigatoriamente o direito de ser bem governado.
Em relação à sua última pergunta, o que importa se é fulano, cicrano ou beltrano quem governa? O que importa é que quem lá esteja governe bem e que defenda o povo e a pátria. O governo da nação não pode ser visto como uma ambição de carreira. É importante de mais para isso.
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Todos os cargos devem ser sujeitos a sufrágio universal ... curioso LOL
Por acaso a Constituição Monárquica Espanhola de 1978 foi referendada e consequentemente D. Juan Carlos foi legitimado. Não era má ideia fazer-se o mesmo cá 
Aliás temos exemplos caros à nação de presidentes que não foram eleitos por todos os portugueses por sufrágio universal, bem só foi de 1910 a 1974 :=) É o que eu digo 64 anos de hipocrisia republicana ... Mas por acaso já ouvir falar em "aclamações" ? Sabia que os reis desde D.Pedro IV até D.Manuel II eram votados no parlamento pelos deputados que representam a nação (inclusive republicanos ) ? ... não era propriamente uma sucessão directa ...
Além disso não me venha com o fantasma de que uma eleição é justa porque depende muito dos que têm mais capacidade e dinheiro para campanhas nos media. Que eu saiba os candidatos não têm o mesmo dinheiro disponível LOL
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São perguntas pertinentes.
Então responda...
Porquê deixar o cargo mais importante de um país, a gestão do mesmo, exposto aos perigos de uma votação? As massas, como está mais que provado e visto, são facilmente influenciáveis pela propaganda e pelo marketing políticos.
Lamento... mas nao concordo que o povo seja estupido. Só o povo tem legitimidade para decidir os destinos do país.
Não acho que o povo(onde me incluo) tenha de ter o direito de escolher quem o governa, terá é de ter obrigatoriamente o direito de ser bem governado.
Tudo bem... mas nao apelide esse sistema de democracia, e de autocracias esta o inferno cheio.
Em relação à sua última pergunta, o que importa se é fulano, cicrano ou beltrano quem governa? O que importa é que quem lá esteja governe bem e que defenda o povo e a pátria.
Então há que deixar o povo escolher quem quer, e avaliar se faz um bom serviço ou não.
Aliás temos exemplos caros à nação de presidentes que não foram eleitos por todos os portugueses por sufrágio universal, bem só foi de 1910 a 1974 :=) É o que eu digo 64 anos de hipocrisia republicana ...
Hipocrisia é tentar confundir a questão com esse facto. Républica não implica democracia, mas a verdadeira democracia só é possivel numa Républica.
Mas por acaso já ouvir falar em "aclamações" ? Sabia que os reis desde D.Pedro IV até D.Manuel II eram votados no parlamento pelos deputados que representam a nação (inclusive republicanos ) ? ... não era propriamente uma sucessão directa ...
Sabia... e sabia também que a tal "aclamação" era uma mera formalidade sem qualquer significado. E se a pessoa X é a melhor qualificada para essa posição então que se submeta ao julgamento do povo e que o prove, independentemente da familia a que pertença.
Além disso não me venha com o fantasma de que uma eleição é justa porque depende muito dos que têm mais capacidade e dinheiro para campanhas nos media. Que eu saiba os candidatos não têm o mesmo dinheiro disponível
Nem têm que ter... mas qualquer pessoa deve ter o direito de se candidatar a essa posição, e usar os meios que tem a sua disposição para tentar fazer passar a sua mensagem. O povo depois decidirá quem o conseguiu melhor.
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Pois todos têm que ter o direito mas como sabemos todos não vão para a presidência :)
Mas nas monarquia europeias os monarcas gozam de mais de 70% de popularidade, estão a ver o presidente a influenciar e a comandar os destinos de uma nação quando só 30% de 10 milhões votou nele ? Acho que não e esse é o problema fulcral, Portugal precisa de um Comandante e não de um marinheiro ao leme perceberam ?
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Lamento... mas nao concordo que o povo seja estupido.
Ninguém falou em estupidez. Desde quando é que influenciável significa estúpido? O povo Português, por exemplo, foi influenciável ao ponto de escolher Socrates para nos governar. Mas não é estúpido que não perceba que estamos a ser mal governados.
Tudo bem... mas nao apelide esse sistema de democracia, e de autocracias esta o inferno cheio.
Eu não apelidei nada de democracia, não sou democrata. E expliquei porquê exactamente na frase à qual deu esta resposta.
Então há que deixar o povo escolher quem quer, e avaliar se faz um bom serviço ou não.
Tem resultado muito bem, não tem?
O povo depois decidirá quem o conseguiu melhor.
Sim, o povo depois decidirá quem teve a melhor campanha de marketing. A probabilidade de um candidato ser eleito é directamente proporcional ao seu orçamento de campanha, dinheiro esse que por sua vez lhe é dado por aqueles cujos interesses vai servir, depois de ser eleito.
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Nem têm que ter... mas qualquer pessoa deve ter o direito de se candidatar a essa posição, e usar os meios que tem a sua disposição para tentar fazer passar a sua mensagem. O povo depois decidirá quem o conseguiu melhor.
o grande problema é que são os interesses económicos que colocam essas pessoas no poder, e não propriamente as pessoas em si...
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o grande problema é que são os interesses económicos que colocam essas pessoas no poder, e não propriamente as pessoas em si...
São as pessoas que votam... por as "culpas" das decisões populares com as quais discordamos nos "interesses económicos" ou no "grande capital" é uma velha (e inutil) tactica comunista...
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Amigos monárquicos esquecemos-nos do argumento mais forte !
Então os presidentes são imparciais politicamente ? Ups mas nos ultimos 30 anos excepto o Gen. Eanes não eram todos militantes de partidos ?
Como poderam ser juízes quando estão comprados ???
Sim comprados pelos partidos políticos que lhes dão apoio 
Caramba mas este apito dourado anda assim à pelos menos 21 anos ( sem o Gen. Eanes claro )
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Portugal precisa de um Comandante e não de um marinheiro ao leme
Concordo plenamente.
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Então os presidentes são imparciais politicamente ? Ups mas nos ultimos 30 anos excepto o Gen. Eanes não eram todos militantes de partidos ?
Quem decide se são imparciais ou não é o povo... e quantos foram os que nao passaram no teste da reeleição? Pelos vistos, o povo não achou que tivessem prestado um mau serviço.
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Então os presidentes são imparciais politicamente ? Ups mas nos ultimos 30 anos excepto o Gen. Eanes não eram todos militantes de partidos ?
Quem decide se são imparciais ou não é o povo... e quantos foram os que nao passaram no teste da reeleição? Pelos vistos, o povo não achou que tivessem prestado um mau serviço.
meu caro ... por favor ... não fale em golpes baixos ...
Então o Cavaco diz à mãe todos os dias com o Sócrates ... para quê ? para não perder o apoio político para ser eleito ! E sempre tem sido assim com os outros candidatos, o 1º mandato vai calminho sem ondas para ir directo para a casa partida ... 2º mandato
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Então os presidentes são imparciais politicamente ? Ups mas nos ultimos 30 anos excepto o Gen. Eanes não eram todos militantes de partidos ?
Quem decide se são imparciais ou não é o povo... e quantos foram os que nao passaram no teste da reeleição? Pelos vistos, o povo não achou que tivessem prestado um mau serviço.
E será que nos podemos dar ao luxo de tornar a nação num tubo de ensaio, ou num casting, perpétuo?(E isto partindo do princípio já de si louco de que os Presidentes se candidatam para servir o país e não a sua clientela.)
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É claro que um Rei ia partir a loiça toda. Não deixar passar o que é mau (políticas ou Leis), etc. Aliás, as Monarquias modernas estão repletas de exemplos desses.
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E será que nos podemos dar ao luxo de tornar a nação num tubo de ensaio, ou num casting, perpétuo?
A "nação" não existe sem o povo, e só o povo tem o direito de decidir que destino lhe dar.
E continuo a espera da resposta as minhas perguntas "pertinentes".
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A "nação" não existe sem o povo, e só o povo tem o direito de decidir que destino lhe dar.
E continuo a espera da resposta as minhas perguntas "pertinentes".
Então é necessário dar a escolher ao povo se este prefere uma república ou uma monarquia através do sufrágio.
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E será que nos podemos dar ao luxo de tornar a nação num tubo de ensaio, ou num casting, perpétuo?
A "nação" não existe sem o povo, e só o povo tem o direito de decidir que destino lhe dar.
A Nação não existe sem o povo mais é mais do que este.
E continuo a espera da resposta as minhas perguntas "pertinentes".
Não as terá da minha parte, pois eram dirigidas a democratas.
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A "nação" não existe sem o povo, e só o povo tem o direito de decidir que destino lhe dar.
E continuo a espera da resposta as minhas perguntas "pertinentes".
Então é necessário dar a escolher ao povo se este prefere uma república ou uma monarquia através do sufrágio.
Por mim tudo bem... apesar de achar que seria um desperdicio de tempo e recursos.
Não as terá da minha parte, pois eram dirigidas a democratas.
Fariam-lhe bem uns tempos passados debaixo de uma ditadura...
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A "nação" não existe sem o povo, e só o povo tem o direito de decidir que destino lhe dar.
E continuo a espera da resposta as minhas perguntas "pertinentes".
Então é necessário dar a escolher ao povo se este prefere uma república ou uma monarquia através do sufrágio.
Por mim tudo bem... apesar de achar que seria um desperdicio de tempo e recursos.
bah, já se desperdiça dinheiro em tanta coisa ínutil, ao menos ficava-se a saber qual a "força monárquica" que existe em Portugal...
estou farto de o dizer
ps- em relação ao PR penso que devia só ter direito a UM MANDATO e nunca ter possibilidades de reeleição, pois o que dizem do cavaco andar aos beijos ao sócrates tb é puramente verdade, o 1º mandato do PR é sempre feito em velocidade de cruzeiro para garantir o 2º.
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Desculpem ...
Já estou a ver que coraram as feridas da minha ultima carga de cavalaria 
O problema é mais fundo, precisamos de uma governação estável e de um mentor ideológico que influencie a decisão do Povo a sair da letargiar.
Como todos sabemos Portugal está num pântano, precisamos de alguém com provas dadas de imparcialidade e bom censo que seja capaz de ser o nosso farol ( metafóricamente ). Cavaco daqui a 6 anos vai de patins em linha com sorte e depois ? Vem mais um que tem de aprender a licção de ser Chefe de Estado durante uns meses ? Lá anda o país mais uma vez para trás ...
Hoje em dia as decisões têm que ser tomadas de forma eficaz e não à espera que o comboio passe.
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(...)
Não as terá da minha parte, pois eram dirigidas a democratas.
Fariam-lhe bem uns tempos passados debaixo de uma ditadura...
se não me falha a memória o JPM ainda não era nascido no 25 de Abril, e se calhar foi ficando "reassabiado" pelo que diziam lá em casa, acerca dos "bons tempos" do "intigamente"
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Fariam-lhe bem uns tempos passados debaixo de uma ditadura...
É minha opinião que a liberdade de expressão e pensamento não devem ser, de forma alguma, restringidas.
No entanto, tem a minha palavra de honra que se achasse que a grei estava a ser bem governada e tinha segurança, a pátria respeitada e a moral e os bons costumes instituídos, prescindia da minha liberdade de expressão, se assim fosse preciso.
Mas já que disse o que disse, vai-me explicar porque me faria bem "passar uns tempos debaixo de uma ditadura".
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Aos fundamentalistas da democracia que exigem que tudo seja sufragado popularmente:
Com os primeiro-ministros, parlamento, presidente da república, de Câmara, de Assembleia Municipal, de Junta de Freguesia, e deputados europeus, todos sufragados popularmente, pergunto-vos: se o sistema é tão bom, porque é que estamos neste estado?
Alguma coisa está a falhar em algum lado.
A democracia não é panaceia para todos os problemas.
No caso do presidente da república, porque é que todos se fazem de monos no primeiro mandato?
Para chegar ao segundo.
Depois, se o partido que apoia o Presidente tomar alguma posição de lesa pátria, o presidente fará alguma coisa?
Além disso, um Presidente tem que ter uma campanha, patrocinada por alguém. Logo é lógico que se queira algum retorno.
Tem que haver alguém que - representando a unidade nacional - esteja isento de PARTIDOS, que como o nome indica representam a fragmentação e o sectarismo, patrocinados por interesses desconhecidos (não me lixem).
Um Rei está mais imune a estas coisas.
Um Rei pode, ao longo da vida, acumular uma experiência diplomática e de gestão que de outra forma seria impossível obter.
Um Rei está mais imune a modas, modas essas que surgem sabe-se lá por quem inspiradas e patrocinadas.
Um Rei é isenção e a representação efectiva de todos os portugueses, passados e futuros, logo de um Portugal Independente.
A democracia não é de todo perfeita. Precisa de um regulador, gostem ou não da ideia.
Se não gostam então é porque a nossa realidade vos satisfaz.
A mim não.
"Ah e tal... somos todos iguais... ninguém é superior a mim... e o camandro".
Ver as exigências do cargo e digam-me se é pêra doce.
Trabalho de gerações!
-
Subscrevo na integra, amigo Luso.
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Vamos lá esclarecer uma coisa, D.Duarte é só a favor de uma "Monarquia em Democracia". Não queremos absolutismo, queremos uma monarquia constitucional com Parlamento, Constituição e Governo eleito pelo Povo.
Ok ?
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Aos fundamentalistas da democracia que exigem que tudo seja sufragado popularmente:
Com os primeiro-ministros, parlamento, presidente da república, de Câmara, de Assembleia Municipal, de Junta de Freguesia, e deputados europeus, todos sufragados popularmente, pergunto-vos: se o sistema é tão bom, porque é que estamos neste estado?
Alguma coisa está a falhar em algum lado.
A democracia não é panaceia para todos os problemas.
No caso do presidente da república, porque é que todos se fazem de monos no primeiro mandato?
Para chegar ao segundo.
Depois, se o partido que apoia o Presidente tomar alguma posição de lesa pátria, o presidente fará alguma coisa?
Além disso, um Presidente tem que ter uma campanha, patrocinada por alguém. Logo é lógico que se queira algum retorno.
Tem que haver alguém que - representando a unidade nacional - esteja isento de PARTIDOS, que como o nome indica representam a fragmentação e o sectarismo, patrocinados por interesses desconhecidos (não me lixem).
Um Rei está mais imune a estas coisas.
Um Rei pode, ao longo da vida, acumular uma experiência diplomática e de gestão que de outra forma seria impossível obter.
Um Rei está mais imune a modas, modas essas que surgem sabe-se lá por quem inspiradas e patrocinadas.
Um Rei é isenção e a representação efectiva de todos os portugueses, passados e futuros, logo de um Portugal Independente.
A democracia não é de todo perfeita. Precisa de um regulador, gostem ou não da ideia.
Se não gostam então é porque a nossa realidade vos satisfaz.
A mim não.
"Ah e tal... somos todos iguais... ninguém é superior a mim... e o camandro".
Ver as exigências do cargo e digam-me se é pêra doce.
Trabalho de gerações!
:G-beer2:
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Fariam-lhe bem uns tempos passados debaixo de uma ditadura...
É minha opinião que a liberdade de expressão e pensamento não devem ser, de forma alguma, restringidas.
No entanto, tem a minha palavra de honra que se achasse que a grei estava a ser bem governada e tinha segurança, a pátria respeitada e a moral e os bons costumes instituídos, prescindia da minha liberdade de expressão, se assim fosse preciso.
Mas já que disse o que disse, vai-me explicar porque me faria bem "passar uns tempos debaixo de uma ditadura".
isto acontece quando se acha desesperadamente que o pais está muitissimo mal governado....
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Milord Luso (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fphotoshopcontest.com%2Fboards%2Fimages%2Fsmiles%2Ficon_bow.gif&hash=81a62aceaaad902961ca36bf5b36338e), se este cidadão da República soubesse que ia ser assim tão preto no branco deixava seguir a caravana para aí. Mas reservo-me o direito de duvidar, até porque não vejo "personagem" (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Frunescape.salmoneus.net%2Fforums%2Fstyle_emoticons%2Fdefault%2Fking.gif&hash=cc04a1c4dd067630b661464660e9f0be) para o lugar.
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Com os primeiro-ministros, parlamento, presidente da república, de Câmara, de Assembleia Municipal, de Junta de Freguesia, e deputados europeus, todos sufragados popularmente, pergunto-vos: se o sistema é tão bom, porque é que estamos neste estado?
Não acho que estejamos propriamente em mau estado...
No caso do presidente da república, porque é que todos se fazem de monos no primeiro mandato?
Para chegar ao segundo.
Mesmo admitindo que isso seja um problema, (o que não é necessariamente verdade) isso facilmente se resolve eliminando o segundo mandato, por ex. Usar isso como justicação para criar uma familia inteira de cargos anti-democráticos é no minimo demagogico.
(Apesar de, pessoalmente, eu achar que não deveria haver limite ao numero de mandatos)
A democracia não é de todo perfeita. Precisa de um regulador, gostem ou não da ideia.
Se não gostam então é porque a nossa realidade vos satisfaz.
A mim não.
O unico regulador legitimo é o povo:!: Como já alguem disse... a democracia é o pior dos sistemas, a excepção de todos os outros.
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Caro "tsumetomo"
Realmente ... eliminar um dos mandatos para quê ? para andarmos aos empurrões ? Precisamos de um Chefe de Estado à altura dos problemas e não um Chefe de Estado que esteja em acções de formação !!!
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Como já alguem disse... a democracia é o pior dos sistemas, a excepção de todos os outros.
Se há alguma coisa que me aborrece são os lugares comuns.
Meu amigo se está satisfeito com isto, óptimo. Melhor para si. Mas vou deixá-lo pousar realmente para ver o que é bom. "Não achar" não basta. Conheça objectivamente e depois conte-nos como foi.
Se gostou, parabéns!
A propaganda contínua faz mesmo milagres.
Mas a pancadinha do dia-a-dia também.
Podem perfeitamente discordar do que digo.
Eu limito-me deixá-los pousar!
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Não acho que estejamos propriamente em mau estado...
Não? Em que país é que o senhor vive mesmo? Eu vivo em Portugal.
A democracia é uma daquelas coisas que teoricamente até podia funcionar bem, mas na prática só serve para uns quantos espertos roubarem o povo, ainda por cima legitimados com o voto deste.
Além disso, se em Portugal existe um regime político, não é a democracia, mas sim uma espécie de ditadura em que dois grupos de indivíduos se vão revezando na exploração do povo Português e o calam dizendo "foste tu que nos escolheste".
Será que alguém já perguntou ao "diz-que-é" EngSocas como é que ele, sendo funcionário público à tantos anos, tem uma casa no sítio mais caro de Lisboa? Será que ganhou o $$$ com aqueles casebres que já aqui foram mostrados no fórum?
Está mais do que na hora, de todos aqueles que amam Portugal, acordarem. Temos de salvar o que resta, antes que seja tarde de mais.
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Caro "tsumetomo"
Realmente ... eliminar um dos mandatos para quê ? para andarmos aos empurrões ? Precisamos de um Chefe de Estado à altura dos problemas e não um Chefe de Estado que esteja em acções de formação !!!
Eu não defendi a eliminação de um dos mandatos, por sinal ate disse que discordo de limitações do numero de mandatos, apenas disse que seria uma solução possivel para esse "problema".
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Vamos lá esclarecer uma coisa, D.Duarte é só a favor de uma "Monarquia em Democracia". Não queremos absolutismo, queremos uma monarquia constitucional com Parlamento, Constituição e Governo eleito pelo Povo.
Ok ?
Mas quem é o boca-santa que tem sequer a ousadia, o desplante e a lata para sequer falar em "absolutismo"?
Amigos, há um ideal democrático. O problema de todos ideais é a condição humana. Daí a necessidade de se efectuarem compromissos e ajustes.
Entre esta nulidade de democracia cleptocrática - mas em que os maiores são sufragados, e se calhar são os que menos decidem - o Ricardo Nunes ou outros que trabalham numa instituição pública que o digam,
e uma outra que apenas o moderador supremo por ser isento e livre de compromissos partidários e de patrocínio, garante eficazmente o regular funcionamento das instituição democráticas, a minha escolha é clara.
- REI!
Não sejam plebeus (ou meras estatísticas), - oh nabiças! Sejam antes todos nobres!
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Amigos, há um ideal monarquico. O problema de todos ideais é a condição humana. Daí a necessidade de se efectuarem compromissos e ajustes.
E dai que seja necessaria a democracia a todos os niveis da estrutura publica.
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Amigos, há um ideal monarquico. O problema de todos ideais é a condição humana. Daí a necessidade de se efectuarem compromissos e ajustes.
E dai que seja necessaria a democracia a todos os niveis da estrutura publica.
Para que todas possam ser tomadas por pessoas que só pensam nos seus bolsos, como acontece desde há décadas?
-
E continua a bater na mesma tecla ...
Oh meu caro afinal quer um Povo com uma boa Justiça Social não quer ? Ou acha que um presidente resolve isso ? Dos 10 países mais evoluidos 7 são monarquias e não se fala em falta de democracia e liberdade ... as pessoas dizem o que sentem ! O facto de terem mais estabilidade governativa demonstra que economicamente tem mais vantagens !
Andamos com um presidente numa estrada com buracos quando os outros em monarquias andam na auto-estrada ( desculpem a metáfora mas por vezes ... é preciso )
Estou-me a marimbar para o presidente eu quero é o bem estar do meu POVO !!! Não quero ser Espanhol !!!
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Amigos, há um ideal monarquico. O problema de todos ideais é a condição humana. Daí a necessidade de se efectuarem compromissos e ajustes.
E dai que seja necessaria a democracia a todos os niveis da estrutura publica.
Oh tsuetomo, eu disse que há um edial democrático. Não deturpe a citação!
E desligue a cassette. Não concorde. Pode-o fazer. Mas argumente com razoabilidade.
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Amigos, há um ideal monarquico. O problema de todos ideais é a condição humana. Daí a necessidade de se efectuarem compromissos e ajustes.
E dai que seja necessaria a democracia a todos os niveis da estrutura publica.
Para que todas possam ser tomadas por pessoas que só pensam nos seus bolsos, como acontece desde há décadas?
Para que sejam os directamente afectados pelas decisões a decidir se foram bem tomadas e a escolher quem as toma.
Oh meu caro afinal quer um Povo com uma boa Justiça Social não quer ?
Quem pode ou não ter Justiça Social é o estado, não o povo. E o que eu quero ou deixo de querer é irrelevante. As decisões que a todos afectam devem ser tomadas por todos ou pelos seus representantes devidamente eleitos e legitimados.
Dos 10 países mais evoluidos 7 são monarquias e não se fala em falta de democracia e liberdade ... as pessoas dizem o que sentem ! O facto de terem mais estabilidade governativa demonstra que economicamente tem mais vantagens !
Tanta liberdade quem nem podem escolher quem os representa. E quantos dos menos desenvolvidos? Monarquia não tem absolutamente nada a ver com desenvolvimento.
Ja agora... também era apologista do regime Salazarento? Mais estabilidade governativa é dificil, e em termos de desenvolvimento foi das épocas mais negras da história portuguesa. Ainda hoje estamos a pagar por esses 40 anos.
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Não me diga que o Japão, Espanha, Lichestein,Mónaco, Noruega,Holand, Bélica, Suécia, Dinamarca, Inglaterra ... são Fascistas LOLOLOLLOL
Mas veja as economias deles ... volto uma metáfora :
- eles usam caixa automática
- nós usamos uma caixa manual
Preocupa-se demais com o Povo poder votar do presidente ... mas não se preocupa se isso vai ajudar a melhorar a condição de vida do POVO.
Eu não quero ser presidente ... quero uma Nação Forte !!!
Não me confunda com facistas ok ?
Na minha família existe uma tradição de mais de 100 anos pela luta
pela Liberdade, a minha família também como o senhor é do Porto.
Manuel Vilela meu avô esteve na comissão de Honra quando da
candidatura de Humberto Delgado, foi preso duas vezes pela PIDE e era
monárquico. Durante a 2ª Guerra Mundial prestou serviços aos Serviços
Secretos Americanos com um louvor escrito pelo presidente do EUA,
hasteava no seu jardim o Porto a Bandeira America. Além disso era um
fervoroso simpatizante do Partido Democrata.
E eu sou militante socialista, ok ? Salazar já morreu à 37 anos ... não volta
felizmente !
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Amigos, há um ideal monarquico. O problema de todos ideais é a condição humana. Daí a necessidade de se efectuarem compromissos e ajustes.
E dai que seja necessaria a democracia a todos os niveis da estrutura publica.
Oh tsuetomo, eu disse que há um edial democrático. Não deturpe a citação!
E desligue a cassette. Não concorde. Pode-o fazer. Mas argumente com razoabilidade.
O meu argumento foi precisamente que o que disse tanto se aplica a democracia quanto a monarquia. Sem tirar nem pôr. Não existem "iluminados".
As minhas desculpas por não ter assinalado a alteração convenientemente.
Realmente a vossa cassette já está um pouco desgastada... sempre a dizer que uma familia de cargos que não tem que dar "cavaco" (salvo seja) a ninguem resolveria os problemas todos do país.
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Ja agora... também era apologista do regime Salazarento? Mais estabilidade governativa é dificil, e em termos de desenvolvimento foi das épocas mais negras da história portuguesa. Ainda hoje estamos a pagar por esses 40 anos.
Pois claro que foi. Pois claro que estamos, aliás, tudo de mal que está neste momento foi culpa da política Salazarista...
Estou a ver que é o perfeito exemplo do que a política Abrileira criou.
Ingénuo até ao tutano, defende esta "democracia" como se fosse uma religião, diz que nem estamos mal e agora insinua que só não estamos melhor por causa de um Senhor que morreu à quase duas gerações atrás.
E pensar, doí?
-
E eu sou militante socialista, ok ?
Agora estragou tudo, homem!
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Quer um exemplo então leia este artigo enviado a Vital Moreira :
http://causamonarquica.wordpress.com/20 ... 1855-1861/ (http://causamonarquica.wordpress.com/2007/12/20/acerca-de-d-pedro-v-reinou-de-1855-1861/)
veja o que a republica fez quando destronou a monarquia ...
Depois diga-me se não tem vantagens a estabilidade governativa ...
Caro JPM, não estraguei tudo. Há monárquicos em todos os partidos, se formos por uma só corrente ideológica não conseguimos convencer o Povo. Por isso temos de estar todos unidos, o Rei não tem partido político e esse deve ser o nosso lema. Tenho amigos em todos os partidos agora não pense que vou à bola com o Fócrates ... não eu sou do Manuel Alegre que é a favor de um referendo sobre o regime e a favor de alterar o protocolo de estado para acomodar a Família Real.
A Monarquia é Transversal ! Lembre-se sempre disso ...
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Depois diga-me se não tem vantagens a estabilidade governativa ...
Nem eu nunca disse que não tinha... mas a unica estabilidade governativa por si só não produz nada (veja-se o caso de Salazar)
Ingénuo até ao tutano, defende esta "democracia" como se fosse uma religião, diz que nem estamos mal e agora insinua que só não estamos melhor por causa de um Senhor que morreu à quase duas gerações atrás.
Não é uma religião mas é o melhor sistema de governo conhecido. Talvez um dia inventem algo melhor.
Obviamente que Salazar não tem a culpa de todos os males que afligem o país, mas tem culpa pelo atraso que causou e do qual ainda hoje estamos a recuperar. A Cesar o que é de Cesar...
E pensar, doí?
A mim nunca me doeu, e a si? Mas se calhar pensar não é o forte de alguem tão antidemocratico.
-
O problema do tsuetomo, para mim, é a fé cega na democracia. Isso é uma religião e uma religião não se discute.
O que eu procuro aqui é conciliar duas maneiras de encarar o Estado, de forma a que as duas se complementem e se regulem. Porque um Rei constitucional em democracia deve interpretar a vontade do povo expressa em eleições, e o Rei - isento dos mecanismos e perversidades da realidade partidária - regula as instituições.
Em Portugal, quem manda nesta farsa de democracia são os tiranetes partidários que fazem as leis para seu benefício. Esses são Tiranos. Melhor: são capos.
Um Rei seria suficiente para resolver a crise?
Certamente que não. Vejam o que aconteceu a D. Carlos.
Mas seria um sinal importante e o ínicio de uma mudança de mentalidades. O exemplo vem sempre de cima.
Depois o Rei não estaria sozinho...
O problema são as lavagens ao cérebro que dão à miudagem na escola. Eu também era como o Pereira Marques - um reles republicano :lol:
Agora digam-me: após 100 anos de história ainda não sabem quem são os inimigos de Portugal e qual é a sua agenda?
Pois...
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Obviamente que Salazar não tem a culpa de todos os males que afligem o país, mas tem culpa pelo atraso que causou e do qual ainda hoje estamos a recuperar. A Cesar o que é de Cesar...
Não vou cair na armadilha de voltar ao debate sobre este assunto, quando já disse tudo o que tinha a dizer. Procure informar-se sobre as coisas, em vez de acreditar em tudo o que ouve dizer.
A mim nunca me doeu, e a si? Mas se calhar pensar não é o forte de alguem tão antidemocratico.
Não é? Explique-me lá porquê?
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Os republicanos ainda não perceberam que o 5 de Outubro tinha uma grande vantagem, tornar Portugal mais fraco para perder as colónias ... e depois lá teve de ir para a 1ª Guerra para as defender :)
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se o presidente americano pensava assim quem somos nós ?
Sabe que o presidente Americano não era Deus, não sabe? :lol:
(Só para confirmar).
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se o presidente americano pensava assim quem somos nós ?
Sabe que o presidente Americano não era Deus, não sabe? :lol: :mrgreen:
Mas como era Reagan a coisa até passa. 
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F1%2F16%2FOfficial_Portrait_of_President_Reagan_1981.jpg%2F185px-Official_Portrait_of_President_Reagan_1981.jpg&hash=bb2a099c5b84a7a726aa690f2209de05)
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Os republicanos ainda não perceberam que o 5 de Outubro tinha uma grande vantagem, tornar Portugal mais fraco para perder as colónias ... e depois lá teve de ir para a 1ª Guerra para as defender
A possibilidade da partilha das colonias portuguesas, ou melhor dizendo, da entrega das colonias portuguesas aos alemães para que eles se calassem e não chateassem os ingleses era uma possibilidade real.
Portugal não o poderia evitar se ingleses e alemães tivessem chegado a acordo.
Por isso compreende-se a opção pela entrada na guerra.
Note que eu digo que compreendo, não digo que justifico.
MAs já agora gostaria de uma análise sua sobre uma curiosidade.
Oliveira Marques numa das suas publicações sobre a história do Portugal contemporâneo afirma mais ou menos (e resumindo ao extremo) que com a revolução liberal, a antiga nobreza foi à falência e que foi substituida por uma nova nobreza que na prática era a burguesia com dinheiro que tinha capacidade para comprar um título.
De tal forma, que entre 1807 e 1889, o numero de nobres aumentou da seguinte forma:
Duques: Passaram de 2 para 7
Marqueses: Passaram de 22 para 29
Condes: Passaram de 28 para 174
Viscondes: Passaram de 9 para 388
Barões: Passaram de 7 para 191
Não acha que este tipo de comportamentos, que não decorrem do do regime mas sim das características do português, acabaram por ajudar a minar a credibilidade da monarquia?
Eu, pessoalmente acredito que a plebe de tias de cascais, de deputados cooptados e senhores doutores de universidades duvidosas se lançaria aos títulos nobiliárquicos, transformando a monarquia num circo !
Não teremos nós primeiro que criar condições de estabilidade suficientes para depois escolhermos de cabeça fria o regime ?
Ou melhor, a forma de governo.
Cumprimentos
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Oh meu caro mas quem é que falou na nobreza ? A nobreza virou as costas a D.Carlos tanto que ele dizia que Portugal "era uma Monarquia sem monárquicos", até havia "nobres" implicados no seu assassinato !
O meu sangue é vermelho como o de toda a gente, respeito os títulos porque são como heranças de família mas .... não é por eles que me bato por uma monarquia.
É triste algumas figuras que alguns fazem por terem títulos mas também há "Dr." e "Eng." que são uma tristeza. O problema não é de uma classe mas sim da mentalidade das pessoas.
Numa Monarquia Moderna e Constitucional os títulos são meramente decorativos, que tirem o capote da cabeça porque tais famílias nunca recuperaram poder que tinham antes ...
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É triste algumas figuras que alguns fazem por terem títulos mas também há "Dr." e "Eng." que são uma tristeza.
Os repúblicanos queixam-se dos títulos, mas também eles os atribuem, não verdade? Basta olhar para os Srs. Comendadores, Grão-Cruzes e Oficiais disto e daquilo.
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É triste algumas figuras que alguns fazem por terem títulos mas também há "Dr." e "Eng." que são uma tristeza.
Os repúblicanos queixam-se dos títulos, mas também eles os atribuem, não verdade? Basta olhar para os Srs. Comendadores, Grão-Cruzes e Oficiais disto e daquilo.
E esses títulos trazem com eles benesses insuspeitas como "imunidade informal".
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É triste algumas figuras que alguns fazem por terem títulos mas também há "Dr." e "Eng." que são uma tristeza.
Os repúblicanos queixam-se dos títulos, mas também eles os atribuem, não verdade? Basta olhar para os Srs. Comendadores, Grão-Cruzes e Oficiais disto e daquilo.
E esses títulos trazem com eles benesses insuspeitas como "imunidade informal".
Sem dúvida.
O meu problema e a questão que coloco é se alguém acha que uma mudança de regime de república para monarquia alteraria alguma coisa.
Do que vejo e do que a História nos conta, as actuais elites de má qualidade, que actualmente são republicanas, passariam a monarquicas.
teríamos o Visconde Pina Moura, o Marquês Mario Lino, o Duque Santana Lopes...
O problema são as tontas elites que se adaptam e corrompem o sistema por dentro.
A III república não chegou ao fim por causa da república ser má, mas porque parte das elites a consumiram e a desfiguraram por dentro.
Alguém acha que a monarquia resistiria a este tipo de elites ?
Eu pessoalmente acho que não. E da mesma forma que as elites desacreditam o actual regime republicano, elas desacreditariam a monarquia da mesma maneira.
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Sinceramente não estou a ver a criação de elites a torto e a direito ...
No tempo de D.Carlos os títulos eram sugeridos pelo Governo e não pelo Rei, hoje também tudo estaria dependente das "elites" políticas ....
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hoje também tudo estaria dependente das "elites" políticas ....
Exactamente.
O problema é que aqueles que acham que o problema do país está nas elites governantes, não entendem o que é que pode mudar no país se não mudarem as elites.
Se mudamos de república para monarquia e mantemos as elites que sustentam a máquina governativa do Estado, o que é que na realidade muda?
Resposta: Nada
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hoje também tudo estaria dependente das "elites" políticas ....
Exactamente.
O problema é que aqueles que acham que o problema do país está nas elites governantes, não entendem o que é que pode mudar no país se não mudarem as elites.
Se mudamos de república para monarquia e mantemos as elites que sustentam a máquina governativa do Estado, o que é que na realidade muda?
Resposta: Nada
Isso será verdade se o Rei for só um "boneco" sem poderes práticos, sem capacidade de vigiar e parar as más políticas.
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O meu sangue é vermelho como o de toda a gente, respeito os títulos porque são como heranças de família mas .... não é por eles que me bato por uma monarquia.
I rest my case.
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O meu sangue é vermelho como o de toda a gente, respeito os títulos porque são como heranças de família mas .... não é por eles que me bato por uma monarquia.
I rest my case.
Já que está a falar estrangeiro, leva com esta:
BC: Hasn't the line between "having a right to an opinion" and "having a valid opinion" become completely blurred in recent years?
Theodore Dalrymple: Many young people now end a discussion with the supposedly definitive and unanswerable statement that such is their opinion, and their opinion is just as valid as anyone else's. The fact is that our opinion on an infinitely large number of questions is not worth having, because everyone is infinitely ignorant. My opinion of the parasitic diseases of polar bears is not worth having for the simple reason that I know nothing about them, though I have a right to an opinion in the sense that I should not receive a knock on the door from the secret police if I express such a worthless opinion.
The right to an opinion is often confused (no doubt for reasons of misplaced democratic sentiment) for the validity of an opinion, just as the validity of an argument is often mistaken for the truth of a conclusion.
http://www.spectator.org/dsp_article.asp?art_id=12601 (http://www.spectator.org/dsp_article.asp?art_id=12601)
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Não sabia bem onde colocar isto, mas acho que tem algo a ver com o debate(mais concretamente a acção-ou falta dela- do PR)...
Devemos aplicar a Lei de Gresham a Cavaco Silva?
O Presidente da República está numa camisa de 11 varas.
Face ao descontentamento popular, o Presidente da República assobia para o lado!
Cavaco Silva acaba por ser a única salvação de José Sócrates. Aquando da licenciatura foi o PR que parou o PSD.
Agora com a questão da actividade de José Sócrates na Câmara da Covilhã e da Guarda foi o PR que mandou os portugueses calarem-se, divertirem-se no Carnaval e não pensarem em política!!!
Os portugueses só podem brincar ao Carnaval fingindo-se ricos, porque pobres já somos.
Cavaco Silva é uma desilusão tremenda. Cavaco Silva está a agir contra a vontade do Povo, e a ser a almofada, o porto seguro de José Sócrates.
Penso que Cavaco Silva sente um frio na espinha quando se apercebe que Portugal é a nódoa negra na União Europeia. Não acredito que o Prof. Cavaco Silva não saiba que os portugueses estão desesperados, que Portugal é o bombo da festa ,a ovelha ranhosa da União Europeia.
O Prof. Cavaco Silva está entalado porque destruiu o Dr. Santana Lopes e agora vê que ele tem um papel importante no PSD e que se demitir o Primeiro Ministro o célebre artigo sobre a Lei de Gresham cai-lhe em cima.
Mas até quando pode Portugal aguentar? A situação é de tal forma grave que já não é só o desemprego, a emigração, a falta de crescimento económico, a perda de influência no Mundo, também é o descrédito da nossa Justiça que está em causa e o desespero da situação miserável em que nos encontramos.
Morrem pessoas por falta de assistência, portuguesas dão à luz em Espanha, os velhos não têm apoio médico, Portugal está estagnado.
Cavaco Silva tem algum motivo para estar orgulhoso? E de quê?
O Povo já vê em Cavaco Silva o obstáculo para se mudar este estado de coisas podre, medíocre, obstáculo a que se altere radicalmente a política.
Como português estou profundamente desiludido cm Cavaco Silva. Não gosto sequer da sua forma de se relacionar com os portugueses e o apoio ao Governo de José Sócrates toca as raias do inadmissível.
Está no tempo em que se impõe uma dupla substituição: Substituir o PR e o Primeiro Ministro.
Para ter um Presidente da República que não olha ao sofrimento do Povo, às trapalhadas do Governo, ao descrédito de Portugal no Mundo, mais vale não ter PR.
Gostaria de saber se o Prof Cavaco Silva nota alguma diferença entre o tempo em que ia de combóio para a escola, e o tempo de agora!
A diferença está nos subsídios da UE e no betão. Quanto ao resto o Povo Português está a sofrer com as mesmas coisas: Miséria, desemprego, emigração, fome, corrupção, cunhas, padrinhos, tráfico de influências, incompetência dos governantes.
É tempo de os portugueses se mobilizarem e despedirem Cavaco Slva - nada faz pelo País - e o Governo, que afunda Portugal e nos faz sentir vergonha.
E seria bom que fosse esclarecido se é verdade que o orçamento da Presidência da República Portuguesa é superior ao do Rei de Espanha, para exercer as mesmas funções!
E no que é aplicado.
http://josemariamartins.blogspot.com/ (http://josemariamartins.blogspot.com/)
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e mais uma meditação...
NÃO FORA O 1º FEVEREIRO DE 1908?
E como seria Portugal em 1 de Fevereiro de 2008?
Na minha opinião, muito pouco teria mudado! Ora vejamos:
Antes de Fevereiro de 1908, tinhamos dois partidos (normalmente o Progressista e o Regenerador, mas por vezes com intromissões de outros), que dividiam entre si o poder, rodando entre governo e oposição.
Portugal aceitava os ditames da Inglaterra. E humilhava-se por falta de firmeza na sua política, aceitando o que era imposto de fora.
Por várias vezes a bancarrota esteve à vista, por endividamento excessivo.
Existia bastante corrupção, contra a qual o Rei, pelas limitações financeiras que teve sempre ao longo do seu reinado foi incapaz de lutar.
Havia um enorme fosso entre a pretensamente culta população urbana e a população rural.
Tinhamos governos, como notava Eça, "que tomavam apenas umas meias-medidas, inspiradas por uma meia-coragem e executadas com uma meia-prontidão".
Antes de Fevereiro de 2008?
Temos regularmente dois partidos (PS e PSD) a alternar no poder, com pequenas intromissões de outros partidos.
O nível de corrupção e de compadrio é assustador e em crescendo.
O endividamento do Estado tem oscilado entre o enorme e o grande.
As reformas raramente passam do papel e de grandes parangonas, sendo rapidamente abandonada qualquer tentativa à mínima contestação.
O fosso entre a população rural e a urbana é cada vez maior, estando a segunda cada vez mais convencida de que é muito culta quando na realidade é cada vez maior o número daqueles que não sabem escrever correctamente!
Estamos completamente subjugados a uma Bruxelas onde um directório de países poderosos impõe tudo o que lhes interessa. E nós engolimos!
Se compararem as duas situações, com 100 anos de intervalo, verão que no fundo as diferenças não são muitas! O Povo é o mesmo! E daí a minha conclusão: se o Rei não tivesse sido assassinado e mesmo com a continuação da Monarquia muito pouco teria mudado!
http://carmoeatrindade.blogspot.com/ (http://carmoeatrindade.blogspot.com/)
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BC: Hasn't the line between "having a right to an opinion" and "having a valid opinion" become completely blurred in recent years?
Theodore Dalrymple: Many young people now end a discussion with the supposedly definitive and unanswerable statement that such is their opinion, and their opinion is just as valid as anyone else's. The fact is that our opinion on an infinitely large number of questions is not worth having, because everyone is infinitely ignorant. My opinion of the parasitic diseases of polar bears is not worth having for the simple reason that I know nothing about them, though I have a right to an opinion in the sense that I should not receive a knock on the door from the secret police if I express such a worthless opinion.
The right to an opinion is often confused (no doubt for reasons of misplaced democratic sentiment) for the validity of an opinion, just as the validity of an argument is often mistaken for the truth of a conclusion.
http://www.spectator.org/dsp_article.asp?art_id=12601 (http://www.spectator.org/dsp_article.asp?art_id=12601)
Uau. Fantástico Luso, obrigado!
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NÃO FORA O 1º FEVEREIRO DE 1908?
E como seria Portugal em 1 de Fevereiro de 2008?
A comparação só prova, que a instauração da República com o golpe de estado de 5 de Outubro de 1910, não serviu para coisa nenhuma.
Foi baralhar e dar de novo.
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NÃO FORA O 1º FEVEREIRO DE 1908?
E como seria Portugal em 1 de Fevereiro de 2008?
A comparação só prova, que a instauração da República com o golpe de estado de 5 de Outubro de 1910, não serviu para coisa nenhuma.
Foi baralhar e dar de novo.
Os "e se..."s nunca foram o meu forte.
Poderia efectivamente ter ocorrido tal cenário, ou pior.
Mas também melhor. É irrelevante.
Devemos sim é analisar a situação presente e - se possível tirar lições válidas do passado mas não tomar como verdadeiras meras hipóteses, por mais lúcidas que possam ser.
Haja exemplo, firmeza e verdade que a coisa faz-se.
Recuso-me a aceitar a ideia que nada se pode fazer por este país e que esta bandalheira é o resultado de algum determinismo, geográfico, genético ou cultural.
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Recuso-me a aceitar a ideia que nada se pode fazer por este país e que esta bandalheira é o resultado de algum determinismo, geográfico, genético ou cultural.
E recusa-se muito bem, até porque não há nada que o prove.
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Recuso-me a aceitar a ideia que nada se pode fazer por este país e que esta bandalheira é o resultado de algum determinismo, geográfico, genético ou cultural.
E recusa-se muito bem, até porque não há nada que o prove.
bem...já os Romanos diziam que aqui "o pessoal" não se governa nem se deixa governar....
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bem...já os Romanos diziam que aqui "o pessoal" não se governa nem se deixa governar....
- Deixa, deixa...
O chefe tem é que ser forte, mas sobretudo um... chefe.
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Many young people now end a discussion with the supposedly definitive and unanswerable statement...
Muito interessante.
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bem...já os Romanos diziam que aqui "o pessoal" não se governa nem se deixa governar....
- Deixa, deixa...
O chefe tem é que ser forte, mas sobretudo um... chefe.
assim como...um Putin?
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Many young people now end a discussion with the supposedly definitive and unanswerable statement...
Muito interessante.
Também se anda a baldar, oh NVF!
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assim como...um Putin? :mrgreen:
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Isso sim, é que seria um Chefe!!!! c34x
:twisted:
http://www.casareal.co.pt/ (http://www.casareal.co.pt/) ( casa real portuguesa, Linha miguelista)
http://www.realcasaportuguesa.org/ (http://www.realcasaportuguesa.org/) (casa real portuguesa, Linha constitucional)
esta é a do d. Rosário?
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A verdade Absoluta
A morte de Dom João VI, assassinado com arsénico, que ocorreu em 1826, complicou bastante a situação política em Portugal, devido a duas facções opostas que se estavam a criar no país, lideradas pelos Infantes de Portugal:
A liberal, liderada por Dom Pedro, que foi nomeado Imperador do Brasil, em 1822, e a dos absolutistas, liderada pelo Príncipe Dom Miguel.
Por morte do Rei Dom João, Dom Pedro nomeou, seu sucessor, a sua filha, Dona Maria II.
Em 1828, Dom Miguel usurpou o trono da Rainha Dona Maria II, iniciando-se deste modo um período de guerra civil, que cessou com a reentrada de Dom Pedro, que devolveu a legitimidade e expulsou o seu irmão Dom Miguel.
Após a sua derrota, e rendição, em Maio de 1834, Dom Miguel foi despojado do seu estatuto Real, e as Cortes declararam que DOM MIGUEL E TODOS OS SEUS DESCENDENTES SERIAM PARA SEMPRE INACEITÁVEIS À SUCESSÃO, SOB PENA DE MORTE, se regressassem a Portugal.
Seguidamente a estes factos, foi promulgada uma lei aprovada em Cortes em 1834 mais tarde confirmada na nova Constituição Monárquica, em 1838 nunca anulada, que estipula:
" A linha colateral do ex-infante Dom Miguel e todos os seus descendentes estão perpetuamente excluídos da sucessão"
Com o assassínio, por elementos revolucionários de tendência republicana, onde se destacou o Visconde da Ribeira Brava avô de Isabel Herédia, de S.A.R. o Rei Dom Carlos I e S.A.R. Príncipe herdeiro Dom Luís, o Trono passou para SAR o Rei Dom Manuel II, mas após um curto período de reino na pátria, foi deposto pela revolução Republicana de Outubro de 1910.
Morreu no exílio em Londres, não deixando descendentes, no dia 2 de Julho de 1932. Sob circunstancias altamente suspeitas.
De acordo com a Constituição Política da Monarquia Portuguesa de 1838, capítulo III, artigos 96 – 100, a sucessão ao comando do nome e brasão da Real Casa de Portugal segue a ordem de sucessão para a Coroa de Portugal e dos Algarves. Após a morte de Dom Manuel II, o imediato sucessor à Coroa de Portugal era a sua meia-irmã, SAR Dona Maria Pia de Saxe Coburgo e Bragança, baptizada por vontade de seu pai, SAR o Rei Dom Carlos I numa paróquia de Acalà em Madrid, foram deste modo atribuídos à sua filha todos os privilégios, direitos e honras dos Infantes de Portugal, os de Princesa Real por Nascimento.
Naqueles anos negros, António Salazar tornou-se Ministro das Finanças da República Portuguesa. Poucos anos mais tarde, tornou-se o líder fascista e ditador de Portugal e, durante a Segunda Grande Guerra, demonstrou o seu carácter, ajudando ambas as partes em conflito.
Após a guerra, embora Portugal estivesse em sérias dificuldades financeiras, Salazar não aceitou o Plano Marshall, temendo que a verdade do que era democracia estivesse longe da realidade política do seu país e pudesse ser posta a descoberto. Perdendo popularidade, ele decidiu permitir que os descendentes de Dom Miguel, na altura a viverem na Suíça, regressassem a Portugal. Fê-lo, porque tinha a certeza (como ele confirmou em 1966), que eles não representavam qualquer perigo para ele.
Ao mesmo tempo, S.A.R. Dona Maria Pia apoiava os movimentos Anti-Fascistas.
De facto, em 1962, Dom Duarte foi proibido de se identificar como herdeiro da Coroa ou até mesmo como representante da Real Casa de Portugal.
Portanto, histórica e legalmente, não existem dúvidas acerca da legítima linha Constitucional de Saxe Coburgo Gotha e Bragança (a qual é estranha à linha Usurpadora de Bragança Orléans).
Em oposição, politicamente, testemunha-se um massacre não só da legitimidade, como também da história, comprovada, por exemplo, pelo facto de, durante o período de governo republicano, presidido por Salazar, os bens da família Real de Saxe Coburgo Gotha e Bragança terem sido reunidos numa fundação e, para dirigi-la, foi chamado um representante da mesma linha colateral excluída perpetuamente da sucessão ao Trono, e que não era da família de Saxe Coburgo Gotha e Bragança.
Esse acto obteve um valor político relevante, uma vez que nenhum dos herdeiros legítimos à Coroa teria, em alguma circunstância, dado valor a qualquer acto do regime de Salazar.
Apercebendo-se da crescente popularidade de SAR Dona Maria Pia, o Secretário-geral do Alto Conselho do Estado da República de Portugal, declarou, embora as autoridades Republicanas não tenham competência para corrigir ou anular a Constituição Monárquica nem está no seu poder corrigir a Sucessão Constitucional à Coroa da Monarquia, que, "após a morte de Dom Manuel II, o último Rei reinante de Portugal, a representação da Casa de Bragança fosse assumida por Dom Duarte Nuno de Bragança", ainda que fosse representante da linha colateral do ex-infante Dom Miguel, Dom Duarte Nuno, bem como o seu filho Dom Duarte Pio, que foram EXCLUÍDOS PELA CONSTITUIÇÃO da sucessão ao trono da Real Casa.
Baseado na declaração anterior, Dom Duarte Nuno instigou procedimentos perante o Tribunal Apostólico SACRA ROMANA ROTA contra SAR Dona Maria Pia, requerendo a remoção do nome do Rei Dom Carlos I dos certificados de baptismo, como sendo seu pai.
Apesar do caso chamado "Duarte versus Bragança" ter estado aberto durante dez anos (1972 - 1982) o queixoso, Dom Duarte Nuno, não provou ao Tribunal ser um membro da Real Casa de Portugal. O Tribunal passou um veredicto Negativo, e o Embaixador Português no Tribunal Sagrado confirmou o veredicto.
Dificilmente merece ser lembrado que o aclamado Pacto de Paris (que seria um manifesto de Dom Manuel, pouco antes da sua morte, exprimindo a vontade de reconhecer a legitimidade dos descendentes de Dom Miguel) é uma vulgar mistificação, atendendo que ninguém conseguiu apresentar nenhum documento, pelo simples facto de que nunca existiu.
No entanto, a autenticidade dos pormenores do parentesco de SAR Dona Maria Pia, baptismo de acordo com os registros, e a autenticidade do Decreto Real "Documento Único", sob o grande selo do Reino de Portugal, segundo o qual SAR Rei Dom Carlos I, dá legitimidade à sua filha dando-lhe os nomes Maria Pia, como a sua mãe, e confere-lhe "TODAS AS HONRAS, PRERROGATIVAS E PRIVILÉGIOS, OBRIGAÇÕES E VANTAGENS QUE PERTENCEM AOS INFANTES DA CASA DE BRAGANÇA DE PORTUGAL".
Dona Maria Pia, XXI Duquesa de Bragança, após ter executado os documentos de relação de consanguinidade, subscreveu, em 1987, um Acto Solene de Abdicação em favor de SAR Dom Rosário, que se tornou o legítimo XXII Duque de Bragança, imediatamente reconhecido pela Sagrada Igreja Romana com a qual a Real Casa mantém boas relações.
A linha Constitucional da Real Casa, enquanto representante duma Coroa, jamais enfraquecida, mantém " in pectore et in potentia" todas as características próprias dos Soberanos, que inclui a execução dos "jus majestatis, jus imperii, jus gladii, jus honorum".
SAR Dom Manuel, bem como SAR Dona Maria Pia e, por fim, SAR Dom Rosário, nunca renunciaram à reivindicação legítima da Coroa portuguesa perpetuando, mesmo em tempo de conflito, a legitimidade Constitucional no País, aceitando o facto, que tem de ser o povo português que deve declarar a forma institucional de governo que pretende.
De acordo com os princípios da Lei Internacional Pública, a sujeição à Lei Internacional e a equiparação em todo a Chefe de Estado, são reconhecidas a SAR Dom Rosário, a quem também a Convenção de Viena de 1961 e 1963 é aplicável.
Vários organismos legais de Estado têm-se expressado neste sentido, especificamente referindo-se a SAR Dom Rosário como o legítimo Duque de Bragança.
A Real Casa detém parte do Instituto Internacional para as Relações Diplomáticas, (fundado em 1977 por Dom Rosário e outros), que ligam a Real Casa a representantes diplomáticos e consulares de 39 países.
Ao longo deste site os nossos leitores irão entender como foi possível enganar uma nação ao longo de décadas e facilmente concluirão sobre o que foi a dureza da vida de SAR. D. Maria Pia imposta pelos absolutistas e miguelistas que defendem, Duarte Nuno e Duarte Pio.
http://www.realcasaportuguesa.org/razoes.htm (http://www.realcasaportuguesa.org/razoes.htm)
:twisted: :twisted:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.realcasaportuguesa.org%2Fimgs%2Fd_duarte_01.gif&hash=cd4d8a7ce81c424441bcf7faea001aa6)
http://www.reifazdeconta.com/ (http://www.reifazdeconta.com/)
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Cheguei tarde mas digo que penso ...
Se não tivesse acontecido o regicídio, Portugal não entraria na 1ª Guerra Mundial para defender as suas colónias. D.Carlos através da sua política internacional tinha conseguído solidificar a posição de Portugal em África.
Segundo o Estado Novo e consequentemente Salazar nunca teria ido para o poder, D.Carlos era um Rei Liberal que não via com bons olhos um regime totalitário. A "ditadura" de João Franco só foi de nome, os partidos não tinham sido ilegalizados e não havia censura nos jornais, as eleições livres estavam marcadas para Abril de 1908.
Portugal teria um prestígio Internacional muito superior ao que tem agora que não passa de um satélite de Espanha.
E podem ver o seguinte ... como um Rei não está preso a favores políticos para ser eleito ... o Sócrates já não estaria no poder,aliás como é tradição das monarquias europeias.
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O Poidimani outra vez... :mala:
D. Duarte serviu em Africa (Portugal Ultramarino) como piloto militar, defendeu Timor quando a causa estava esquecida, assim como outras actividades em defesa da identidade Nacional e da honra e dignidade Portuguesas e dos povos com os quais partilhamos referências comuns.
Ele fez isso. "Só" por isso merece mais a minha consideração que qualquer outra dondoca que parece surgir só para dividir.
D. Duarte, não se limitou a passear o título e fez o que estava ao seu alcance.
Os outros cantam fados, escrevem "livros" e reevindicam "nobreza" na secretaria.
D. Duarte tem obra (e não patrocinada pelo Estado!).
D. Duarte trabalha por Portugal e por isso tem o meu apoio.
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Bem falam em Italianos então vamos por as coisas nestes termos, quem é a favor do italiano é traidor da Pátria Ok ? Como é que alguém que se diz Português pode defender um palerma que nem sequer tem o sangue dos Reis de Portugal ?
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Então mas para ums coisas a descendência dinástica é boa e para outras é má???? :twisted:
Vocês, Nobres, decidam-se :lol:
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Nós Nobres ? Acordem, informem-se !!!
Herdeiro só há um, D.Duarte e mais nenhum !!!
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Vocês, Nobres, decidam-se :lol: :mrgreen:
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Nós Nobres ? Acordem, informem-se !!!
Francamente...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.nobrealimentos.com.br%2Fadm%2Ffoto%2F560-3%2520salsicha2_5kg.jpg&hash=acd24b0ea1238d457544453cfb5e2426)
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Caros companheiros de forum,
Em relação ao diferendo republica/monarquia, tenho a dizer que me inclino mais para a republica, pelo facto de não ter muita lógica alguêm ter poder politico por nascer numa dada família. Mas isso é a minha opinião. Até porque se todos recuarmos na nossa árvore genealógica encontramos nobres, padres, servos, ladrões, gente de bem, etc., etc., todos sem exepção, até o pretendente ao trono. Todos somos nobres, clero, servos, burgueses e povão. É uma inevitabilidade estatistica, à qual não podemos fugir. Um dos meus bisavôs, por exemplo, era do clero, o que não deixa de ter a sua piada.
Mas de qualquer maneira não é o regime que faz um pais. Seja monarquia, república, ditadura, democracia ou outro que queiram, o que faz mover e evoluir um país é a sua cultura, educação, acção e vontade populares.
Portugal sempre esteve em crise desde que se fundou até hoje. Quem de interessa por história sabe disso, os periodos em que a crise foi menor foram excepções, não a regra. Nunca foi promovida uma industrialização do pais e por aí fora...
Isto só anda para a frente quando nos convencermos que Portugal é um pequeno país e pouco desenvolvido, mas que tem grandes potencialidades, as quais temos obrigação de desenvolver.
Em relação ao Rei D. Carlos, foi uma pena ter sido morto, porque me parece que era um líder com muita qualidade. E aqui é que mora o cerne da questão, na qualidade... dos lideres e do resto do pessoal. Aqui é que falhamos.
Mas como disse é a minha opinião.
Cumprimentos e um fim-de-semana descansado. O meu não vai ser porque vou para o mato, é que ao contrário de muitos eu com 38 anos ainda lá ando e ninguêm me obriga. Mas o que é a vida sem um pouco de desassossego?
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Em relação ao diferendo republica/monarquia, tenho a dizer que me inclino mais para a republica, pelo facto de não ter muita lógica alguêm ter poder politico por nascer numa dada família.
Numa monarquia constitucional, o rei não tem poder político. Limita-se a empossar o governo e a aceitar a demissão do governo.
Não tem, nem pode ter outros poderes, sob pena de se tornar parcial. E quando um rei perde a imparcialidade, perde a legitimidade, porque a legitimidade é-lhe conferida exactamente porque o rei não toma partido.
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Em relação ao diferendo republica/monarquia, tenho a dizer que me inclino mais para a republica, pelo facto de não ter muita lógica alguêm ter poder politico por nascer numa dada família.
Numa monarquia constitucional, o rei não tem poder político. Limita-se a empossar o governo e a aceitar a demissão do governo.
Não tem, nem pode ter outros poderes, sob pena de se tornar parcial. E quando um rei perde a imparcialidade, perde a legitimidade, porque a legitimidade é-lhe conferida exactamente porque o rei não toma partido.
Permita-me discordar.
O Rei terá os poderes que a constituição lhe der.
Lamento, mas o Rei deverá ter poderes para dissolver o Parlamento.
O Rei deve ser um regulador e, para tal, deve ter poder para agir.
Um rei sem poderes é um absurdo.
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Numa monarquia contitucional, o rei ou rainha, tem o seu poder regulado e limitado pela constituição. O poder político do rei depende da constituição do respectivo país.
Cumprimentos.
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Entre um sistema semi-presidencialista e uma monarquia, parece-me que é mais vantajoso ter um rei do que um presidente.
Entre um sistema presidencialista e uma monarquia com poderes executivos, aí talvez já seja mais dificil de se aceitar uma monarquia dinástica.
Pessoalmente detesto o sistema semi-presidencialista que existe hoje no nosso país, pois acho que é contra-produtivo. Preferia que fosse um sistema presidencialista.
Mas se existe suficiente interesse numa maioria da população Portuguesa em retornar à monarquia, não vejo nada de mal. Seria interessante ter um rei/rainha com a patente militar de chefe supremo das FA de Portugal, mas que não tenha poder executivo de decidir quando e como essas FA devem ser utilizadas. Assim evitava-se a palhaçada que foi quando o Durão queria mandar tropas para o Iraque, e não o pode fazer porque o Jorge Sampaio vetou a decisão. Acho isso inadmissivel.
E também não concordo que um rei/rainha, ou o presidente como é hoje em dia no nosso país, deva ter a capacidade de disolver o parlamento só porque houve uma mudança na liderança do partido que foi eleito para governar o país. Só o governo executivo deve ter esse poder. Se o povo não está contente, e quer uma mudança, então que saiam à rua em demonstração, senão calem-se porque já votaram.
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Permita-me discordar.
O Rei terá os poderes que a constituição lhe der.
Lamento, mas o Rei deverá ter poderes para dissolver o Parlamento.
O Rei deve ser um regulador e, para tal, deve ter poder para agir.
Um rei sem poderes é um absurdo.
Eu também acho que o rei deve ter os poderes que a constituição lhe der.
E se o rei aceita a demissão do governo, também tem que ter poder para dissolver o parlamento.
Mas se o modelo que nos é apresentado para defender a monarquia é o modelo das monarquias europeias, nomeadamente as do norte da Europa, não deverá ser esse o modelo?
Porque em termos de monarquia, ou temos a monarquia da Dinamarca, da Suécia ou da Holanda como modelo, ou então temos que optar pelas outras monarquias...
As do golfo Pérsico... 
Se o povo não está contente, e quer uma mudança, então que saiam à rua em demonstração, senão calem-se porque já votaram.
Mas isso era a ditadura da rua. O PC, através da Intersindical ficava com poder para dissolver todos os governos e o país ficava ingovernável.
O sistema semi-presidencialista, ou melhor, o sistema parlamentar com alguma intervenção presidencial que nós temos, foi pensado exactamente para evitar o problema que ocorreu aquando da queda da Monarquia. O rei era visto pelas elites republicanas de Lisboa como a origem do problema e o rei não podia ser substituido.
A solução, claro, foi mata-lo
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Se o povo não está contente, e quer uma mudança, então que saiam à rua em demonstração, senão calem-se porque já votaram.
Mas isso era a ditadura da rua. O PC, através da Intersindical ficava com poder para dissolver todos os governos e o país ficava ingovernável.
O sistema semi-presidencialista, ou melhor, o sistema parlamentar com alguma intervenção presidencial que nós temos, foi pensado exactamente para evitar o problema que ocorreu aquando da queda da Monarquia. O rei era visto pelas elites republicanas de Lisboa como a origem do problema e o rei não podia ser substituido.
A solução, claro, foi mata-lo
Na verdade eu acho que se um governo é eleito, é eleito para governar até ao fim do mandato.
Puderia elaborar um pouco mais sobre o seu 2o comentário, pois não entendi bem o que quis dizer sobre o rei ser a origem do problema.
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Mas se o modelo que nos é apresentado para defender a monarquia é o modelo das monarquias europeias, nomeadamente as do norte da Europa, não deverá ser esse o modelo?
Eventualmente serão modelos a ponderar, se bem que cada vez sou mais avesso a "copy-paste" de modelos alegadamente superiores. As monarquias do Norte da Europa poderão ser adquadas aos seus povos mas não ao nosso. Nós é que temos que pensar na nossa realidade e naquilo que somos e nas nossas referências e construir o sistema em função disso.
- Não sou nordico, pá! :wink:
Povos diferentes, problemas diferentes, soluções diferentes.
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Puderia elaborar um pouco mais sobre o seu 2o comentário, pois não entendi bem o que quis dizer sobre o rei ser a origem do problema.
Eu estava a referir-me ao facto de a crise no final do século XIX e inicio do século XX ter levado a governos de iniciativa do rei.
Foi mais ou menos como os governos de iniciativa presidencial do tempo do Ramalho Eanes nos anos 70.
Ora se o primeiro ministro era nomeado pelo rei e o rei não era eleito e tinha tomado partido por uma facção, então só matando o rei se poderia solucionar o problema.
No caso do presidente, pode-se esperar que termine o mandato.
O sistema tinha chegado a um ponto em que figuras públicas não só afirmavam mais ou menos indirectamente que o rei deveria ser morto, como mesmo depois de ter ocorrido, houve os que se vangloriaram de ter participado no assassinato.
Eu também acho que os governos devem ser de legislatura, mas no periodo final da monarquia os governos chegavam a ser de semanas quando não dias.
Já na I República, o problema se repetia e um governo com dois anos, já era considerado ditadura.
Só depois de 25 de Abril de 1974 e com o Cavaco Silva, é que tivemos pela primeira vez governos verdadeiramente estáveis.
Antes, só com a ditadura isso era possível.
Cumprimentos
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E o Papatango foi maroto (como sempre). Deixando de lado as monarquias da Tailândia (não perder os comentários do Miguel Castelo Branco do "Combustões" que por lá vive) , Japão, Butão ou Tonga!
Maroto, ... eue ?
Luso: A Tailandia neste momento se não me engano é uma ditadura.
No Japão, acho que o imperador tem ainda menos poder que a rainha em Inglaterra.
Mesmo durante a guerra, Hiroito pode ter apoiado os militares, mas não tinha de facto poder real para coisa nenhuma, ou pelo menos para muito pouco.
Afinal o imperador era Deus, e isso já lhe dava muito trabalho.
A Tonga...
Bom, confesso que nem sei onde fica, se tem governo constitucional, ou se não se afundou já com algum Tsunami
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Luso: A Tailandia neste momento se não me engano é uma ditadura.
Há que esclarecer que ocorreram eleições no final de 2007. Houve um golpe de estado porque o Primeiro-Ministro deposto estava a "levantar cabelo", leia-se demasiado práfrentex para ser simplista (para compreender melhor ver http://combustoes.blogspot.com/ (http://combustoes.blogspot.com/)). Diz-se que o golpe de estado teve o apoio do Rei e a coisa ocorreu pacíficamente.
http://combustoes.blogspot.com/2007/12/ ... go-da.html (http://combustoes.blogspot.com/2007/12/o-jovem-idealista-e-o-drago-da.html)
http://combustoes.blogspot.com/search?u ... results=50 (http://combustoes.blogspot.com/search?updated-min=2007-01-01T00%3A00%3A00%2B01%3A00&updated-max=2008-01-01T00%3A00%3A00%2B01%3A00&max-results=50)
http://en.wikipedia.org/wiki/Thai_gener ... on%2C_2007 (http://en.wikipedia.org/wiki/Thai_general_election%2C_2007)
Vale bem uma visita regular a este blogue.
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Nós é que temos que pensar na nossa realidade e naquilo que somos e nas nossas referências e construir o sistema em função disso.
- Não sou nordico, pá!
E pensando nas nossas referências, na nossa realidade, e nos nossos olhos em bico, vamos analisar a realidade Tailandesa :mrgreen:
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Nós é que temos que pensar na nossa realidade e naquilo que somos e nas nossas referências e construir o sistema em função disso.
- Não sou nordico, pá!
E pensando nas nossas referências, na nossa realidade, e nos nossos olhos em bico, vamos analisar a realidade Tailandesa :mrgreen:
E depois dizes que não és maroto!
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Vocês, Nobres, decidam-se :lol: :mrgreen:
:Soldado2:
perante tão sólidos argumentos não digo mais nada 
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Lê tudo e verás que encontras as explicações que procuras. O poidimani é um sabidola que comprou um título. Mais nada.
Não há que enganar. Mas, mesmo assim, D. Duarte tem obra para mostrar.
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esse poidimani é o rosário?
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esse poidimani é o rosário?
Sim.
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esse poidimani é o rosário?
É.
Comprou o título a uma alegada descendente de D. Manuel II ou do "Arreda". Algo do género. A história apareceu há mais de 10 anos numa revista do Expresso, se não me engano. Era tão absurda e estúpida que não me esqueci.
Minto:
Está aqui tudo:
http://en.wikipedia.org/wiki/Hilda_Toledano (http://en.wikipedia.org/wiki/Hilda_Toledano)
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A polícia italiana prendeu na quinta-feira Rosario Poidimani – empresário venezo-siciliano que alega ser o duque de Bragança e legítimo pretendente ao trono português – por suspeitas de burla, associação criminosa, extorsão, falsificação, contrafacção de instrumentos usados na autenticação de documentos oficiais e identidade falsa.
A operação ‘The Kingdom’, assim designada pelas autoridades, levou ainda à prisão de sete colaboradores, ficando quatro em prisão preventiva e três em domiciliária.
“Sua alteza real o príncipe de Bragança” – assim se lia no seu passaporte – estava à frente de um gabinete diplomático fantasma na província de Varese. Terá enganado banqueiros e empresários através da venda de passaportes diplomáticos, títulos de nobreza e promessas de empréstimos fáceis. A investigação durou dois anos e pôs a nu o ‘modus operandi’. A ideia era criar um novo estado: o “principado de Bragança”.
Poidimani atraía os interessados com a possibilidade de criarem um consulado e fornecia-lhes o ‘kit diplomático’: passaporte, símbolo e matrículas diplomáticas. “Os burlados aceitavam porque, além de serem atraídos pela presumida fama conquistada, recebiam promessas de vantagens económicas graças à participação em futuras operações financeiras de dezenas de milhões de euros, nunca concretizadas, e de fazer parte do projecto de criação do Estado soberano com território próprio no centro do Mediterrâneo”, lê-se no comunicado da polícia.
Cada burlado pagava entre cinquenta a cem mil euros. Era-lhe entregue os falsos documentos e os investidores em dificuldades eram aliciados com empréstimos fáceis conseguidos através de uma ‘off-shore’ com sede no Chipre.
A polícia apreendeu no consulado 712 passaportes, 600 bilhetes de identidade ilegais, 125 matrículas e cinco livres-trânsitos das Nações Unidas, indevidamente adquiridos em 1992.
Contactada pelo CM, a Casa Real não comentou a detenção. Já António Sousa Cardoso, presidente da Causa Real, diz que “não é surpresa nenhuma”, até porque “o sítio dos vigaristas é na cadeia”.
Italiano Nunca Pagou
Rosario Poidimani nasceu a 25 de Agosto de 1941 e afirma ter antepassados nobres em França e Portugal, sendo desta forma aparentado com Maria Pia, a mulher que, dependendo da versão, terá nascido em Lisboa, Madrid, Cuba ou no Brasil e que queria ser rainha de Portugal. Em 1987, entregou a Rosario Poidimani, numa cerimónia realizada em Lisboa, os títulos a que dizia ter direito, a troco de um donativo e da promessa de uma pensão vitalícia.
Compromisso que Maria Pia afirmou nunca ter sido cumprido, denunciando Rosario Poidimani como falso duque de Bragança e usurpador de títulos. A entrega do título ocorreu dois anos após Maria Pia ter casado com o português António Noivo. À data do enlace, Maria Pia tinha 78 anos e o marido 33. Mário Soares conheceu-a em Paris em 1963. Enquanto advogado, o ex-Presidente defendeu os seus interesses dinásticos.
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Obrigado pelos exclarecimentos :wink:
http://en.wikipedia.org/wiki/Hilda_Tole ... _Poidimani (http://en.wikipedia.org/wiki/Hilda_Toledano#Transfer_of_rights_to_Rosario_Poidimani)
On April 3, 1987 Maria Pia signed a document abdicating her claim to the Portuguese throne and transferring her rights to Poidimani. Several weeks after the document was signed, Maria Pia and Poidimani held a ceremony in Portugal confirming the abdication. In the abdication document she stated that the reason for her action in favour of Poidimani was that she has been "totally deprived of the support of my descent".
Since 1987 Poidimani has styled himself "H.R.H. Dom Rosario of Saxe-Coburg-Gotha-Bragança, 22nd Duke of Bragança", and has been active in promoting his claims. He maintains an office in Vicenza, Italy where he lives, but also reportedly visits Portugal regularly. He claims to be a descendant of Luis I of Portugal [1] and a male-line descendant of the Holy Roman Emperor Louis the Blind.
In December 2003 Poidimani brought a libel suit in Italy against Guy Stair Sainty on account of his published analysis of the claims of Maria Pia and Poidimani, A Brief Response to Statements Made by the Supporters of the late Maria Pia de Saxe-Coburg-Bragança, her Grandson Carlos Miguel Berrocal y Blais, and her Alleged Cognate Rosario Poidimani in Respect of their Claims to the Throne of Portugal [2]. In August 2004 the court ruled that Poidimani was not entitled to any financial compensation from Sainty [1].
Poidimani and Roberto Cavallaro, and six others of his close collaborators were arrested in Italy on 22 March 2007 and charged with fraud, forging documents, extortion, and criminal association. The Italian tax police seized 712 fake diplomatic passports, 600 fake diplomatic IDs, 135 forged CD plates and they also took away his throne. [
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Ultimamente tenho andado a conversar com amigos e conhecidos sobre o possivel regresso da monarquia democratica,e o que achavam disso,todos concordaram que seria muito mais vantajoso para Portugal,e era um tipo de governação que este país precisava.
Nunca pensei que houvessem tantos adeptos da monarquia,eu sou um,e só entrei nesta materia de discussao no mes passado.
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Opinião
2008-02-10 - 09:00:00
Impressão Digital
Uma República doente
Uma elite de parasitas das palavras está a destruir paulatinamente o regime.
A República comemorou da melhor forma o regicídio de D. Carlos. Resolveu mostrar, numa vaga analogia, muitas razões que levaram Buíça e Costa a precipitar o fim da monarquia. É certo que Sócrates não se compara a João Franco e os partidos do actual regime são bem diferentes daqueles que escoicearam o regime monárquico até o deixarem exaurido. Na altura morreu o rei. Possivelmente a mais injusta de todas as mortes no que diz respeito à degradação da vida pública. Mas não são muito diferentes os sinais de degradação que hoje arrasam a política portuguesa.
A vida pública, que a mediatização hoje multiplica com ecos de maior ressonância, está convertida num ruído, num arroto, num vómito. Diz-se que ou fulano disse. Eis a fórmula mágica, vazia, esvaída de sentido que gravita em torno do efémero e despreza, ignora, desconhece a substância das coisas. Octávio Ribeiro, certeiramente, chamava-lhe ontem, um problema de doença de Parkinson na língua pública e política. O PGR disse mas não era bem aquilo que queria dizer. O bastonário dos Advogados disse mas não era bem assim. Manuel Alegre disse que não reconhece o seu PS e está ameaçado pelo que disse. O ministro disse ‘jamais’ mas não era no sentido que lhe deram. O director da PJ disse e rematou contra a baliza da sua própria equipa. O ministro tal não disse, o dirigente político tal disse e aqui ficámos, dias a fio, presos na espuma, envoltos na bruma das dúvidas, angustiados com a falta de crença no futuro.
Uma elite de parasitas das palavras está a destruir paulatinamente o regime. O Governo diz, contradiz, afirma, nega, descontrola-se e o primeiro-ministro grita. Grita sempre os mesmos chavões. Sem energia, sem talento, sem fôlego, sem estratégia que vá além da voracidade economicista. Nos últimos dois debates parlamentares, Santana Lopes, queiram ou não queiram, o melhor tribuno da Assembleia, encostou-o às baias desnudando a fragilidade de uma acção governativa feita de disses e de gritos.
Diz-se tudo sobre o espalhanço de dizeres do director da PJ. Um folclore de delírios. Nem uma palavra sobre o que é substantivo na PJ e na investigação criminal. A lei orgânica da PJ espera decisões estratégicas e não se decide. A Lei Orgânica da Investigação Criminal está a banhos, a Lei de Segurança Interna fechadinha num gabinete, a descansar. O coração, a alma que pode abrir caminhos para que se diga menos e se faça mais, aferrolhada na preguiça incompetente dos gabinetes e diz-se. Diz--se. O QREN está de pantanas. Os tais milhões de euros que entram, estão guardados para distribuir por amigos e compadres lá para perto das eleições, quando se diz ainda mais. Neste triste espectáculo, são cada vez menos os actores e cada vez maior a assistência impávida, de braços cruzados, roída de rancores, vingativa, traiçoeira que assobia e pateia. E o País amargurado, já sentido revolucionário mas vivendo de revolta, pára, espantado, ouvindo o que se diz. Discutindo o que se diz. E sofrendo pelo que não se faz. Paz eterna para a alma de D. Carlos.
Francisco Moita Flores, Docente Universitário
» Comentários
Domingo, 10 Fevereiro
- pedro guerra
Infelizmente é verdade tudo o que se diz no artigo, para além de estar muito bem escrito claro,e chego a pensar que se não tivessemos uma História secular, poderiamos chegar à conclusão que o País devia fechar,para Obras!!!Ou se calhar era melhor começar já a fazer as "Obras" íniciando um novo regime!!!
- Sentinale
Faz lembrar aquela publicidade "eles falam, falam, mas não dizem nada.Assim eu fico chateado". E o povo está mesmo chateado.
- Rui
Este sistema caducou, desfeito pelas disputas secretas de grupos clandestinos de influencia. Portugal nunca mais teve um D. Carlos, lamentavelmente, não sou monárquico nem rpublicano, vejo estes processos de fora mas concluo q Portugal precisa de uma monarquia constitucional mas, cm n é possivel, os portugueses vivem no cemitéio.
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O P44 não reparou já que, embora possa pensar as coisas de modo diferente deste seu criado que pode haver alguém que nos consiga reunir?
Porque só assim é que tanto eu como tu teríamos um mínimo de certeza que o que se faria seria para bem do país.
Em última análise, o objectivo de um Estado é dar um mínimo de garantias aos cidadãos.
E nós não temos um mínimo de certezas ou de garantias.
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O P44 não reparou já que, embora possa pensar as coisas de modo diferente deste seu criado que pode haver alguém que nos consiga reunir?
Porque só assim é que tanto eu como tu teríamos um mínimo de certeza que o que se faria seria para bem do país.
Em última análise, o objectivo de um Estado é dar um mínimo de garantias aos cidadãos.
E nós não temos um mínimo de certezas ou de garantias.
concordo plenamente em relação aos 2 últimos parágrafos...agora não me estou a ver a seguir o D.Duarte :oops:, nunca me vi como monárquico...
o que eu queria...
Um Líder honesto que olhasse pelo bem de todos , ao invés de apenas pelo seu narcissismo e pelo bolso da sua "clique" :oops: uma pessoa começa a já estar por tudo....
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O P44 não reparou já que, embora possa pensar as coisas de modo diferente deste seu criado que pode haver alguém que nos consiga reunir?
Porque só assim é que tanto eu como tu teríamos um mínimo de certeza que o que se faria seria para bem do país.
Em última análise, o objectivo de um Estado é dar um mínimo de garantias aos cidadãos.
E nós não temos um mínimo de certezas ou de garantias.
concordo plenamente em relação aos 2 últimos parágrafos...agora não me estou a ver a seguir o D.Duarte :oops:, nunca me vi como monárquico...
o que eu queria...
Um Líder honesto que olhasse pelo bem de todos , ao invés de apenas pelo seu narcissismo e pelo bolso da sua "clique" :oops: uma pessoa começa a já estar por tudo.... :roll: quis afastar me para nao ser apanhado pelos flashs.
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concordo plenamente em relação aos 2 últimos parágrafos...agora não me estou a ver a seguir o D.Duarte :oops:, nunca me vi como monárquico...
o que eu queria...
Um Líder honesto que olhasse pelo bem de todos , ao invés de apenas pelo seu narcissismo e pelo bolso da sua "clique" :oops: uma pessoa começa a já estar por tudo.... :D
D. Duarte tem feito mais pelos Portugueses e as ex-colónias, sem nunca ter sido eleito, do que muitos políticos que andaram no tacho durante décadas.

Acho que a sua vida fala por si. Não consigo imaginar um melhor chefe de estado.
-
Mas e as elites ?
E o Visconde Pina Moura?
E além das elites, os arguidos...
E o Duque de Gondomar ?
E a Condessa de Felgueiras ?
Será que é assim tão difícil entender que o D. Duarte ou qualquer seu descendente acabariam por cair vítimas de jogos de poder ?
Será que é assim tão difícil entender que um rei, se cometer um erro, fica refém do erro até à morte ?
Sem mudar as cabeças das pessoas, não há monarquia que resista. Não há, como não houve.
Será que devemos esquecer que foram as elites portuguesas que venderam o país em 1580 ?
Será que devemos esquecer a História ?
Nós não temos uma tradição liberal. Temos uma tradição de intervenção do Estado em todos os negócios e domínios. A democracia portuguesa só começou a funcionar como na Inglaterra do século XIX depois de 25 de Abril de 1974.
Antes, houve uma interminável sucessão de tentativas de implantar uma democracia, sem que o povo tivesse capacidade para entender o que isso era.
Hoje, as pessoas são mais capazes de entender a realidade. Com todos os problemas, todas as desavenças, todas as crises, nunca tivemos neste país tanta gente com capacidade para resistir às tentações de esperar uma pessoa providência que nos acabe com os problemas.
A solução não passa, não passará nunca, pela mudança cosmética de regime. A mudança passa só, única e exclusivamente pelos cidadãos.
E o que se pede aos cidadãos é que sejam responsáveis.
Um monarca mesmo constitucional, não tem poderes e não pode andar a criar governos de iniciativa real, como foram criados no passado governos de iniciativa presidencial.
Não adianta.
E os cidadãos têm obrigação de utilizar o cérebro, em vez de esperar que outros utilizem o deles por nós.
E isto vale tanto para monarquias semi-absolutistas, como vale para repúblicas totalmente presidencialistas.
Cumprimentos
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O que o Papatango diz em relação às elites é verdade.
E que encarar a situação à semelhança do que sucedeu no passado quase que implica a sua repetição. Isso não nego e parece-me perfeitamente plausível.
Todavia a história também demonstra que há momentos "disruptivos" que quebram a decadência. Com isto quero dizer que o eventual monarca deverá aprender com os erros do passado, sobretudo com a bonomia dos seus antepassados reais menos longínquos, se é que me faço entender (ver a minha assinatura). A situação nacional assim o exige.
Há que haver uma quebra na degradação do espírito nacional. E tem que haver um rosto. Uma massa amorfa e descoordenada pouco pode fazer (a não ser moer lentamente o juízo).
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fen%2Fthumb%2Ff%2Ff5%2FGuillotine_model_1792.jpg%2F180px-Guillotine_model_1792.jpg&hash=54e4cacffab5f109f695dafb43e592d3) :lol:
Um monarca sózinho pouco ou nada fará. É preciso uma mudança profunda.
Na realidade sou contra a pena de morte, mas prisão perpétua por crimes de corrupção graves, e penas bem longas para crimes de corrupção menores certamente que serviriam para lentamente mudar as mentalidades?
O problema é que não há vontade na actual classes política (o que será que eles temem?
) nem eficácia do sistema judicial para acabar com esta bandalhada de corrupção, malandrice, incompetência crónica e compadrio.
-
O problema é o seguinte:
Que lei vai ser aplicada ?
Quem são ou quem serão os juízes ?
Se não se aplicar a lei actual aplica-se qual ?
Se se aplica uma lei de excepção, então é a mesma coisa que dizer que se implanta a anarquia.
Começamos por querer implantar uma monarquia e concluímos que para o fazer é primeiro preciso implantar a anarquia...
Bom, mas isso não foi o que o Alvaro Cunhal quis fazer durante o «Verão Quente» de 1975?
Não deveríamos nós estar vacinados contra este tipo de anarquias induzidas ?
Não podemos cometer o mesmo erro que se cometeu em 1908 e achar que o problema estava na forma de governo.
O sistema como está tem virtudes. Ele poderia chamar-se quase de monarquia electiva não hereditária, porque na prática desde 1976 que temos presidente durante 10 anos. Muitos dos nossos monarcas governaram menos tempo que isso.
Qual é a diferença entre os actuais presidentes e os reis?
É porque custam mais dinheiro que temos os problemas que temos?
O problema é da sociedade. E no inicio da escala está o sistema judicial corrompido que temos.
O problema é que não permitimos que o sistema que temos funcione, porque parte dos seus agentes o abastardaram.
Mas esses agentes abastardaram o regime saído da constituição de 1976 como o fariam se o regime de um momento para o outro fosse monárquico.
O problema está na sociedade, e no facto de os portugueses acharem que quem é honesto é estúpido. Instalou-se a ideia de que todos são corruptos, todos se compram e todos se vendem e que quem não se deixa vender não passa de um papalvo de quem toda a gente se ri.
Em certas áreas urbanas quando vou a conduzir a 50km (limite máximo) volta e meia aparece um papalvo de um Zé Esperto que apita e me chama azelha por não andar mais depressa.
Acham que o Zé Esperto é republicano ou monárquico ?
Acham que se o país virar uma monarquia, o Zé Esperto passa a entender que o problema é ele e não eu, que me limitei a cumprir a Lei, mesmo tendo um carro mais potente?
Não devemos cometer os mesmos erros do passado e correr para a frente de olhos fechados, não olhando para uma das grandes vantagens que temos, uma grande memória histórica, que nos permite comparar a situação actual com casos do passado.
A monarquia até pode funcionar no futuro. Mas não funcionará enquanto o Zé esperto continuar a chamar estúpidos àqueles que se limitam a cumprir a Lei.
O problema está na mentalidade dos cidadãos, não no sistema
Cumprimentos
-
O problema é o seguinte:
Que lei vai ser aplicada ?
Quem são ou quem serão os juízes ?
Se não se aplicar a lei actual aplica-se qual ?
Se se aplica uma lei de excepção, então é a mesma coisa que dizer que se implanta a anarquia.
Começamos por querer implantar uma monarquia e concluímos que para o fazer é primeiro preciso implantar a anarquia...
Bom, mas isso não foi o que o Alvaro Cunhal quis fazer durante o «Verão Quente» de 1975?
Não deveríamos nós estar vacinados contra este tipo de anarquias induzidas ?
Não podemos cometer o mesmo erro que se cometeu em 1908 e achar que o problema estava na forma de governo.
O sistema como está tem virtudes. Ele poderia chamar-se quase de monarquia electiva não hereditária, porque na prática desde 1976 que temos presidente durante 10 anos. Muitos dos nossos monarcas governaram menos tempo que isso.
Qual é a diferença entre os actuais presidentes e os reis?
É porque custam mais dinheiro que temos os problemas que temos?
O problema é da sociedade. E no inicio da escala está o sistema judicial corrompido que temos.
O problema é que não permitimos que o sistema que temos funcione, porque parte dos seus agentes o abastardaram.
Mas esses agentes abastardaram o regime saído da constituição de 1976 como o fariam se o regime de um momento para o outro fosse monárquico.
O problema está na sociedade, e no facto de os portugueses acharem que quem é honesto é estúpido. Instalou-se a ideia de que todos são corruptos, todos se compram e todos se vendem e que quem não se deixa vender não passa de um papalvo de quem toda a gente se ri.
Em certas áreas urbanas quando vou a conduzir a 50km (limite máximo) volta e meia aparece um papalvo de um Zé Esperto que apita e me chama azelha por não andar mais depressa.
Acham que o Zé Esperto é republicano ou monárquico ?
Acham que se o país virar uma monarquia, o Zé Esperto passa a entender que o problema é ele e não eu, que me limitei a cumprir a Lei, mesmo tendo um carro mais potente?
Não devemos cometer os mesmos erros do passado e correr para a frente de olhos fechados, não olhando para uma das grandes vantagens que temos, uma grande memória histórica, que nos permite comparar a situação actual com casos do passado.
A monarquia até pode funcionar no futuro. Mas não funcionará enquanto o Zé esperto continuar a chamar estúpidos àqueles que se limitam a cumprir a Lei.
O problema está na mentalidade dos cidadãos, não no sistema
Cumprimentos
Tanto péssimismo! :mrgreen:
Mas a sério, ninguém está a propor anarquia, nem leis de excepção.
O monarca é acima de tudo um exemplo a seguir, uma pessoa acima de espertalhices politico-partidárias, que põe o bem-estar do povo acima de tudo. E de facto é preciso mudar as mentalidades. O derrotismo, a incapacidade de agir efectivamente que é a praga de sucessivos governos, a indiferença que infelizmente alastra por este país, e motivar as pessoas para uma mudança sem violência, sem anarquia, sem apontar dedos, sem revoluções nem golpes militares.
Qual é a legitimade da república? Imposta pela força das armas, por um partido que na altura detinha 7% do parlamento? Um regime que tem por base o regicídio, o assasinato poliítico? Qual o plebiscito em que o povo Português decidiu, de forma livre e democrática, abolir a monarquia liberal e constitucional? Quando é que o povo Portugês escolheu despojar-se da sua identidade nacional secular e da sua história?
As leis que existem, ou não são aplicadas, ou são aplicadas de uma forma desonesta e parcial. A lei é para ser cumprida por todos. As penas para muitos crimes deveriam ser maiores, e o processo judicial deveria ser melhor e mais eficaz.
Ninguém tem as respostas todas, para a totalidade dos problemas, mas é preciso começar por algum lado.
Podemos muito bem manter aquilo que funciona do actual sistema, e melhorá-lo. Falta ao cargo de PR um respeito, uma imparcialidade, que um monarco teria. A presidência da república tornou-se num tacho desnecessário. Não tanto por vontade de quem exerce o cargo, mas pelos limites do sistema semi-presidencial que temos.
Terá que haver um maior eqilíbrio entre os poderes dos cargos do estado.
Não me cabe a mim decidí-lo, mas o que temos de bom mantem-se e aperfeicoa-se, e o que está mal, corrige-se.
O maior problema de Portugal é que se tornou num país de pedintes insatisfeitos. Sempre `a espera de uma esmola. Uma esmola da Europa, do estado, de mais um empréstimo, uma pensão, um subsídio, um tacho, etc.. A riqueza cria-se pela iniciativa privada e pelo trabalho, não vem do estado.
A monarquia não curará todos os males do país, mas é uma opção que deverá receber consideração séria, sem preconceitos nem histerismos extremistas. Há de facto lições a tirar da nossa história. Não repetir os mesmos erros do passado. Não precisamos de anarquia, nem golpes militares, nem autoritarismo, nem de mais pluto-cleptocracias.
Há muitos aperfeicoamentos que podemos fazer ao sistema de monarquia constitucional. O monarca terá de jurar manter a constituição.
Não interferir na actuação do governo, ou do parlamento, excepto em casos de emergência, e terá poderes limitados nesta área.
Uma monarquia constitucional tem como grandes vantagens a imparcialidade do monarca, a continuidade e estabilidade do cargo de chefe de estado e a manutençãoo da tradicão hsitórica secular; será uma força moral e exemplo para todos, colocando o bem-estar de todos e do país acima das banalidades politico-partidárias, um garante da soberania e unidade nacionais e da constituição, um árbitro que vigia a actuação do governo e do parlamento, pronto a intervir em caso de abuso ou incompetência, detendo o poder de demitir o governo e disolver o parlamento, invocando novas eleições.
Como comandante-chefe das forças armadas, garante a estabilidade e obediência destas `a constituição. Terá funcões ceremoniais e de representacão do país no mundo.
Podemos construir algo melhor. Haja vontade...
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Terá que haver um maior equilíbrio entre os poderes dos cargos do estado.
Não me cabe a mim decidi-lo, mas o que temos de bom mantém-se e aperfeiçoa-se, e o que está mal, corrige-se.
Mas os problemas que coloca (neste parágrafo e nos restantes) podem ser resolvidos por varios meios, nenhum dos quais passa paela implantação de uma outra forma de governo.
Temos problemas nas bases. O problema está na sociedade e nas pessoas.
Não podemos querer modificar a sociedade sem alterar as bases.
A mudança da cúpula não altera nada sem que as fundações em que assenta um regime não se alterem.
Isso faz-se com a moralização da sociedade e aumentando o nível de educação.
Só então, quando grande parte da população for suficientemente capaz de entender os problemas e puder evitar cair nas mão de populistas interesseiros, poderá um sistema monárquico ser implantado.
O sistema dual que presentemente temos não foi inventado por imbecis que não tinham o que fazer.
O sistema em que o presidente é um interventor secundário mas onde pode funcionar como «escape» foi pensado exactamente porque a análise da história mostrou que foi aí que a monarquia parlamentarista falhou.
Falhou a monarquia parlamentarista como falhou o sistema presidencialista.
Ambos acabaram com o assassínio do Rei e do Presidente. Curiosamente a poucos metros de distância um do outro. Um no Terreiro do Paço e o outro no Rossio.
Tem que haver um segundo poder que funcione como mola de segurança do sistema, mas esse segundo poder não pode ficar refém da monarquia hereditária.
Esse segundo poder tem que ter a legitimidade para agir quando é realmente necessário. Esse segundo poder, tem portanto que ser eleito.
Se a cada dez anos coroássemos o presidente e lhe atribuíssemos o título de rei (D. Cavaco I) qual seria a diferença da actual república para uma monarquia constitucional electiva não hereditária ?
Não devemos perder tempo com cosmética, porque o problema não está na pele, está no cérebro. E sem mudar a mentalidade das pessoas, não se pode fazer nada.
O que devemos fazer é tentar aplicar as mudanças e reforças independentemente de quem está num palácio presidencial ou real.
De cortes radicais, já nós estamos fartos. As revoluções colocam no poder um grupo diferente de pessoas, mas o português é por natureza adaptável. Pina Moura era comunista soviético, passou a capitalista gestor neo-liberal, amanhã passará a monárquico convicto, com título e tudo.
Mas não é o Pina Moura que deve ser exterminado.
São os cidadãos que têm que entender que essa gente não tem moral, nem vergonha. São os cidadãos que devem devem criticar essa gente.
Quantas pessoas já retiraram as suas contas do Totta e Açores ?
Quantas pessoas já decidiram não comprar gasolina na Repsol ?
Quantas pessoas removeram a TVI da programação das suas TV's ?
Não adianta ter um rei em vez de um presidente. Tudo ficaria na mesma, e o povo ficaria com a impressão de que tinha mudado alguma coisa.
Mas ficaria com essa impressão durante um ou dois anos, alguns talvez ficassem iludidos por mais alguns. Mas no final, a credibilidade de um regime alterado por via cosmética acabaria por cair no chão.
Já foi assim no passado. E para esse peditório estamos todos fartos de dar...
Cumprimentos
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A mudança terá de vir de baixo
"lá em cima" eles adaptam-se, como camaleões
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Para muitos que dizem que a mudança de regime não trará mudanças,estão muito enganados,uma mudança de regime trás sempre mudanças na mentalidade da população,como é obvio não será um impacto imediato,mas passado uns anos.
E é isto que precisamos de uma mudança de regime,principalmente um regime mais respeitado e serio - Monarquia,porque é a que possui alguém capaz de lidar com partidos sem qualquer influencia "clubistica" dos mesmos.
Para muitos que falam que será democratico o povo escolher um PR,digo que para um país que tem um "zé-ninguém" escolhido pelo povo para comandar um país,veja-se o que sucedeu.Uma população que só se interessa em futebol e novelas e que tem uma taxa de analfabetismo ainda grande comparado com o resto da Europa nunca mas nunca tem capacidades de decidir quem comanda o país,veja se os resultados de abstenção,e de ser sempre os mesmos partidos a estarem no poder.
As pessoas muitas vezes (isto acontece nas autarquicas) votam por aquele que é mais bonito,ou que é amigo,ou que oferece brindes,mesmo não tendo apresentado projectos ou possuindo capacidade de gerir um municipio.
Um Rei exige resultados a um governo independentemente da cor politica e sem joguinhos de interesse,um PR exige teoricamente mas nunca na práctica depende da cor politica do governo,sim porque o que aconteceu com Jorge Sampaio,não acredito que dissolveria o governo de Santana Lopes se este fosse rosa,porque desencadearia um conflito no partido,e lá se iam os lugares de empresas prontos por ser ocupados quando sair do cargo.
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Cem anos depois
Por outras palavras, Manuel António Pina
"Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavra, sem vergonha, sem carácter (...). Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo (
). Dois partidos (...) sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes (...), análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgamando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no Parlamento, de não caberem todos de uma vez na mesma sala de jantar (...)". Isto foi escrito há 100 anos por Guerra Junqueiro, estrebuchava a Monarquia (que, a pretexto do regicídio, alguns patuscos de "blaser" e emblema da Causa Monárquica na lapela nos têm recentemente tentado vender como um eldorado perdido) nos últimos estertores. Porque o chapéu assenta singularmente no clima social e político finissecular que de novo vivemos, "Pátria" deve ser hoje o livro mais citado na blogosfera portuguesa, onde, expulsa dos media tradicionais, se exila grande parte da massa crítica que, entre nós, ainda mexe. É um sinal, o sintoma de uma doença. Até generais já andam por aí a assumir-se publicamente como "reservas morais" da nação. Quando a "reserva moral" já está na tropa, há boas razões de sobressalto cívico.
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Cem anos depois
Isto foi escrito há 100 anos por Guerra Junqueiro, estrebuchava a Monarquia (que, a pretexto do regicídio, alguns patuscos de "blaser" e emblema da Causa Monárquica na lapela nos têm recentemente tentado vender como um eldorado perdido) nos últimos estertores.
Este patusco saúda a coragem de D. Carlos em querer acabar com o pântano em que se caiu. O mal não é da monarquia mas do parlamento eleito.
É o elemento fundamental que une os dois momentos decadentes, com a diferença de um chefe de estado poder servir de mediador entre o poder político e o povo.
- Ande lá, Sr. Presidente! Mostre para o que serve.
Já agora este patusco também concorda com quase todo o texto.
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A título de curiosidade e voltando ainda à questão das bandeiras, Guerra Junqueiro terá sido o principal defensor da manutenção da bandeira azul-branca.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.brasilcult.pro.br%2Frecordacao%2Fimagens%2F21.jpg&hash=dbbc5089af61059bd226457f6a66f3cd)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.crwflags.com%2FFOTW%2Fimages%2Fp%2Fpt%21pgj.gif&hash=8b32bd32edb97190b1d0e0fa9636b6e9)
Aliás é ele que aparece nesta gravura que, erradamente, é frequentemente apresentada, inclusive em livros de História do Ensino Básico/Secundário, como representativa do conflito entre Monárquia e República.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fjorgesampaio.arquivo.presidencia.pt%2Fpt%2Ffoto%2Fsimbol1.jpg&hash=a0ed0ab10b048f3eced8e6cafcc07d68)
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- Ande lá, Sr. Presidente! Mostre para o que serve.
D. Cavaco I está mais preocupado com roteiros gastronómicos e em não incomodar a alma gémea, o sr. pinto de sousa
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A título de curiosidade e voltando ainda à questão das bandeiras, Guerra Junqueiro terá sido o principal defensor da manutenção da bandeira azul-branca.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.brasilcult.pro.br%2Frecordacao%2Fimagens%2F21.jpg&hash=dbbc5089af61059bd226457f6a66f3cd)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.crwflags.com%2FFOTW%2Fimages%2Fp%2Fpt%21pgj.gif&hash=8b32bd32edb97190b1d0e0fa9636b6e9)
Aliás é ele que aparece nesta gravura que, erradamente, é frequentemente apresentada, inclusive em livros de História do Ensino Básico/Secundário, como representativa do conflito entre Monárquia e República.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fjorgesampaio.arquivo.presidencia.pt%2Fpt%2Ffoto%2Fsimbol1.jpg&hash=a0ed0ab10b048f3eced8e6cafcc07d68)
Então mas nessa caricatura o de barbas não é o Buiça??
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Umas boas e recentes linhas acerca da "Geração de 70", já que mencionaram Junqueiro...
Já agora, gostava que o nosso mais insigne historiador nos brindásse com uma palavras.
A maldita geração de 70
Foi a nossa perdição. Nasceu sob o signo da provocação e irreverência juvenis, não soube envelhecer e foi-se convertendo em conservadorismo arrogante e coquete, despedaçando sem piedade, uma a uma, todas aquelas pequenas e grandes certezas que fazem o amor-próprio de uma nação. Nada poupou, mas não soube olhar-se ao espelho. Inventou a tese da decadência, levou a extremos a importância [duvidosa] da Inquisição e dos Cristãos Novos na história portuguesa moderna, inventou a tese da corruptibilidade das elites tradicionais, flagelou sem dó a Casa Real - liberal, amiga das letras e das artes - e chegou a extremos de anti-patriotismo, chegando a supor que a expansão (e a miscigenação) haviam estragado a cepa ibérica e que a dinastia brigantina cometera o crime de nos afastar de uma União Ibérica. O que me incomoda, porém, em toda essa geração de literatos e diletantes, é a afectação e o desprezo que votou a tudo aquilo que nasceu com assinatura portuguesa, um ódio quase doentio ao povo comum, a xenofilia provinciana, o tom doutoral com que foi ridicularizando, diminuindo e delapidando tudo. A Geração de 70, a de direita como a de esquerda, sempre teve inclinação especial pelos modelos autoritários e por um governo de sábios - deles, é claro - mas quando chegou o momento de aceitar o desafio da reforma fugiu, não soube fazer e escudou-se em patéticas e balbuciantes desculpas. Depois, ficou o ressentimento: "se Portugal não nos quis (como salvadores), que desapareça, pois de nós (deles) não é digno". Desde então, com as metástases que implantou e se foram alastrando, toda a vida portuguesa é pasto de impropérios, azedume corrosivo e destemperos verbais. A esquerda que temos é dela filha, neta e bisneta; a direita que temos tem vergonha de Portugal, pois também bebeu do leite envenenado de Oliveira Martins. Dela ficaram reféns e dela foram cúmplices os homens mais brilhantes de quatro ou cinco gerações, da amarfanhante desilusão escapista de Pessoa ao tom irónico e inconsequente de Almada, do poseurismo de Sérgio à acidez de Alfredo Pimenta, do bisonho milenarismo de Pascoaes à canhestra tentação de uma mirífica "via portuguesa", que a chamada Filosofia Portuguesa tentou.
A verdadeira "reforma das mentalidades" começará no dia em que a Geração de 70 for arrumada nas prateleiras, datada e olhada como um descaminho que tanto mal nos fez como povo.
O nosso confrade Cunha Porto, com quem sempre aprendo e por quem tenho, mais que admiração, amizade, deu em discordar comigo a propósito de um herético textozinho que aqui ontem deixei sobre a Geração de 70. Não, não se tratava de uma qualquer geração, mas aquela que por antonomásia se deu a conhecer ao país como "A Geração". Relendo o texto - tenho fraquíssima memória e por vezes esqueço o que acabei de escrever - reli-o com distância crítica e sem ânsias de réplica. Os amigos não servem para duelos !
Não, Caro Cunha Porto, não retiro uma vírgula. Até acrescento. A começar com o Antero e a acabar em Teófilo Braga e Junqueiro, os dois mais fracos representantes dessa estirpe de convencidos, a galeria tem contornos desiguais, no carácter dos homens como no gabarito da obra deixada. Se de Junqueiro, que era uma criatura abominável e um tratante nada acrescento ao que aqui em tempos referi, o Antero, de obra desigual, com muita areia e dois ou três momentos de génio, começou mal e acabou pior. Começou a sua cruzada atormentando de impropérios um cego (Castilho) e acabou zangado com a vida e com a sua incapacidade para mandar, sonho que sempre acalentou mas que, chegado o momento, não conseguiu realizar. O Oliveira Martins, por seu turno, que deixou das mais belas páginas de ficção em língua portuguesa - o Portugal Contemporâneo e a sua História de Portugal devem ser lidas como obras literárias, nunca como fonte de conhecimento, pois o homem era um perigoso demagogo e um notável improvisador - foi duplamente culpado pelo rumo que doravante assumiu uma certa inteligentzia portuguesa, dita autoritária e alternativa ao liberalismo, pois revelou-se um oportunista e saiu fintado pela rede de contradições que fora tecendo ao longo de vinte e tal anos de vida pública. Restam o Eça e o Ramalho. Eça foi um inconsequente toda a vida. Queria luxo, conforto, aplauso e vida sossegada, que conseguiu com um bom casamento e postos consulares. Olhando para a admirável obra que deixou, fica-nos a ingrata impressão que esta não reproduz o espírito do homem que animava o cálamo prodigioso. Aquele azedume, aquele quase desdém por tudo o que não fosse seu e da sua condição, só se apaziguou nos derradeiros escritos. Ortigão, por seu turno - aquele que leio sempre com o coração nas mãos - era um sobredotado, mas nunca conseguiu abandonar a "atitude do contra", pois era daquelas pessoas especializadas na arte da contradição e do bota-abaixo que vão escalavrando tudo em que se detêm os olhos afiados e as mãos aguçadas.
O amigo Cunha Porto embirra com a minha insistência em aceitar o mal necessário dos partidos. Pergunto: conhece o Caro Amigo Cunha Porto alternativa a essa forma de arregimentar pessoas para a conquista do poder ? O que me parece é que as pessoas contra os partidos são, sempre, pessoas por "um só partido". Entre um partido que fica, fica, fica até ser atirado borda-fora e os partidos que vão ganhando ou perdendo lugares no parlamento há uma diferença. Os primeiros, quando chegados ao poder, encerram-se na ilusão da perenidade e acabam mal. Os outros, que se vão entretendo com coisas ordinárias e humanas como lugares para amigos e familiares, acabam como começaram: como agências de emprego para medíocres e desclassificados. É a partir desta atitude crítica e realista que me coloco fora de partidos, pois deles nunca precisei. Não quero é um partido que me viole a correspondência, me entre casa-adentro com mandado de busca, apreensão de livros e escritos, me tire o emprego e, ainda por cima, fale de valores, moral e outras coisas em que se especializaram os sistemas mono-partidários sempre à procura de inimigos reais ou imaginários. Neste particular, com a sua ânsia milenarista e escatológica de um fim para Portugal, a Geração de 70 foi um cheque em branco passado a pessoas, de direita como de esquerda, que entraram na vida pública detendo a fórmula mágica para os problemas do país. E o resultado ? A república ? A ditadura ? O 25 da Silva ? Redigo: a Geração de 70 estava prenhe de pulsões liberticidas e ainda vive. Onde ? Basta olhar para a presente situação.
Parece que a polémica sobre a Geração de 70 resultou, fazendo sair a terreiro as minhas preferências blogosféricas. É duro tocar em mitos, pois todos temos um Eça, um Ramalho ou um Oliveira Martins dentro de nós sussurando-nos ao ouvido as frases certas, o pronto-a-pensar, as atitudes e desabafos contra a "choldra", a "piolheira" e a "ralé". Foi por isso, com supina satisfação, que investi contra essa plêidade que lançou raízes profundas, mas que erigiu uma "anti-Paideia" que não mais nos largou. Estar à margem, alvejando, diagnosticando o plano inclinado em que nos vamos colectivamente afundando, exprimir a impossibilidade do civismo e da realização do bem-comum em terra de arrangistas e ratoneiros, tudo isso é o múnus da Geração de 70. Porém, quanto mais me envolvo nesse outro Portugal [sem idealizações patrioteiras] que se foi alargando pelo mundo e deixando marcas de gigante, me apercebo quão injusto, precipitado e feroz foi o legado da Geração. Felizmente, os quatro grandes ( Jansenista, Portugal dos Pequeninos, Cunha Porto e Pasquim ) deram em falar no assunto, quiçá o mais importante debate sobre a cultura portuguesa que importa travar. Eu ainda credito em Portugal. Acredito que poderemos sair da choldra, rapar curta a cabeleira onde prospera a piolheira e acabar com a ralé-rainha que tudo suja. Sou um optimista e acredito no poder da vontade. Se os espanhóis o conseguiram com a sua Geração de 98 - afirmativa, mobilizadora; em suma, aristocrática - nós também o conseguiríamos. Salvar o país não é uma quixotada. Salvar o país é salvar-nos da mediocridade, da pobreza e do miserabilismo. Tenho, como todos, vergonha da generalidade dos portugueses, mas julgo que Portugal, no que foi e é num plano que está muito acima da piolheira e da ralé, merece o esforço. Não somos homens de partidos, nisto dou toda a razão ao caríssimo Cunha Porto, mas chegará o dia em que teremos de escolher entre o revólver de Antero e o nosso amor-próprio. Talvez nos encontremos numa nova Liga Patriótica !
http://combustoes.blogspot.com/ (http://combustoes.blogspot.com/)
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Depois de ler tudo o que foi aqui escrito só fiquei com uma ideia a que estamos feito uns autênticos parvos, isto seja numa republica ou numa monarquia, porque infelizmente o que faz falta, é alguém com a coragem para acabar com toda esta falta de honradez patriótica, onde se confunde regalias partidárias, com o bem da Pátria e o triste é que não vejo a luz ao fundo do túnel....acredito também que não seria a monarquia que nos salvaria, pois é a sociedade portuguesa que está podre e isso ninguém muda, a não ser duma forma enérgica e sem medo das consequências....aqueles que defendem o actual estado de coisas seria interessante saber o ""porquê""??????
E antes que alguém me chame nomes e pergunte qual a solução para isto,
infelizmente não a sei, o que sei é que isto vai de mal a pior.... cada dia mais.....justiça zero..saúde zero...educação zero...
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Então mas para ums coisas a descendência dinástica é boa e para outras é má???? :twisted:
Vocês, Nobres, decidam-se :lol: 
descendencia dinástica de onde? de uma pseudo-filha de D.carlos? Eles não tão preparados para habitarem em portugal, quando mais ser rei cá...