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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: Jorge Pereira em Novembro 10, 2007, 05:19:30 pm
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CLAUSURA DE LA XVII CUMBRE IBEROAMERICANA
El Rey se enfrenta a gritos a Chávez en defensa de Aznar: '¿Por qué no te callas?'
SANTIAGO DE CHILE.- El Rey Don Juan Carlos espetó, en clausura de la XVII Cumbre Iberoamericana, al presidente venezolano, Hugo Chávez, "¿por qué no te callas?" cuando el mandatario venezolano intentó interrumpir al presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, que intervenía para exigir a Chávez "respeto" para el ex jefe del Gobierno español, José María Aznar, a quien ayer el mandatario venezolano llamó en repetidas ocasiones "fascista".
Tras la bronca con Chávez, y mientras el presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, criticaba a empresas españolas, el Rey ha abandonado el plenario de la cumbre.
El venezolano había llamado a Aznar "fascista" en varias ocasiones durante la pasada jornada de la cumbre, y en la actual insitió y volvió a atacar duramente al ex presidente español, al que volvió a llamar "fascista", al tiempo que reveló una conversación privada, en la que le respondió "esos se jodieron (sic)" al aludir a los países más pobres del mundo.
Chávez reveló detalles de una conversación mantenida con Aznar durante la visita oficial a Caracas que el entonces presidente del Gobierno hizo en julio de 1999 para "invitarle" a incorporarse al "club del primer mundo".
En la sesión de clausura de la Cumbre Iberoamericana, Chávez reiteró su acusación a Aznar de que éste apoyó el golpe que intentó derrocarle en 2002. "Sabía del golpe y lo apoyó", dijo.
Chávez había pedido la palabra para replicar a la intervención del presidente del Gobierno español, José Luis Rodríguez Zapatero, centrada en subrayar que un país nunca podrá avanzar si busca justificaciones de que alguien desde fuera impide su progreso.
El presidente venezolano mostró su desacuerdo con los argumentos de Rodríguez Zapatero y dijo que "no se pueden minimizar" el impacto de los factores externos, paso previo a un largo discurso en el que volvió a atacar con dureza a Aznar.
Vejam aqui (http://http) o vídeo.
Presidente venezuelano dá garantias à comunidade portuguesa
Cimeira Ibero-americana: Cavaco e Sócrates desvalorizam polémica provocada por Chávez
10.11.2007 - 16h36 Lusa
O Presidente da República e o primeiro-ministro portugueses defenderam hoje que a Cimeira Ibero-Americana não tem de falar "a uma só voz", quando questionados sobre o discurso polémico proferido ontem pelo Presidente da Venezuela, que teceu duras críticas a vários parceiros.
"O objectivo não é falar a uma única voz. Esta organização de cimeira entre chefes de Estado e de Governo é assumidamente plural e diversa", afirmou José Sócrates, na conferência de imprensa conjunta com Cavaco Silva, perto do final da XVII Cimeira Ibero-Americana, a decorrer em Santiago do Chile.
Presidente e primeiro-ministro foram confrontados com as divergências no espaço ibero-americano, bem patente na polémica intervenção de Hugo Chávez, que criticou os EUA, o presidente brasileiro Lula da Silva e chamou "fascista" a José Maria Aznar.
"Nós não queremos uniformidade política, temos interesses comuns, temos uma história comum, isso não significa que pensemos todos da mesma forma", disse o primeiro-ministro. “Mas também não temos a arrogância de achar que nós pensamos melhor que os outros, ouvimos os outros com respeito, tal como os outros nos ouvem com respeito", acrescentou.
Venezuela é um "país amigo"
Referindo-se concretamente a Hugo Chávez, Sócrates sublinhou que a Venezuela "é um país amigo" e que "Portugal respeita os chefes de Estado dos países amigos, e respeita-os sempre que são eleitos em eleições livres e justas".
"Essa é a posição do Estado português e espero que não mude, isso não quer dizer que pensemos como pensam esses chefes de Estado. Não temos uma visão diplomática infantil segundo a qual só temos relações com quem pensa como pensa como nós”, acrescentou.
Por seu lado, Cavaco Silva lembrou que participou na primeira Cimeira Ibero-Americana, em 1991, e considera que existiu "uma evolução positiva", quer em termos económicos, quer políticos. "A democracia, apesar de tudo, está hoje mais espalhada pela América Latina, mas reconheço que existem algumas diferenças na interpretação da liberdade e da democracia", admitiu.
O chefe de Estado salientou, contudo, que, nestas cimeiras, "não está em causa falar a uma só voz mas encontrar interesses comuns". "O que desejamos é ter um campo de interesses mais alargado", defendeu.
Chávez descansa comunidade portuguesa
Durante a conferência de imprensa, Cavaco Silva revelou hoje que o seu homólogo venezuelano lhe garantiu que “comunidade portuguesa pode estar descansada”, apesar dos distúrbios ocorridos recentemente no país.
"Tive ontem ao almoço oportunidade de trocar breves impressões com o presidente da Venezuela, que me chamou a atenção para o contributo da comunidade portuguesa para aquele país", afirmou o Presidente português.
Já o primeiro-ministro garantiu que "o Governo português acompanha a situação venezuelana com interesse”, acrescentando que serão mantidos “contactos regulares e adequados”.
Duas questões a ter em conta:
Que consequências terá isto nas relações da Venezuela com a Espanha?
Não sei se têm reparado que ultimamente tem havido uma grande aproximação político-económica do governo venezuelano a Portugal. Ver o caso GALP e a última intenção do governo de Chavez em comprar leite a Portugal.
Dos governantes portugueses exige-se pragmatismo e o saber aproveitar as “janelas” de oportunidades que hoje se poderiam ter aberto definitivamente para Portugal.
Sejamos inteligentes
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«Portugal não tem complexo de inferioridade»
O primeiro-ministro português José Sócrates sublinhou hoje que «Portugal não tem nenhum complexo de inferioridade com Espanha», questionado sobre a pouca visibilidade nacional na Cimeira Ibero-Americana.
«Fique a saber que Portugal não tem nenhum complexo de inferioridade com a Espanha e quando participa nestas cimeiras cumpre o seu dever, não tem nenhuma necessidade de protagonismo ou de afirmação que caracteriza os países com complexo de inferioridade», afirmou Sócrates, em resposta à jornalista que colocou a questão, desligando em seguida o microfone.
Na conferência que marca o final da XVII Cimeira Ibero-Americana, que decorre em Santiago do Chile, o Presidente da República Cavaco Silva fez questão de completar a resposta do primeiro-ministro.
«Os países latino-americanos, desde a primeira cimeira em 1991, sempre consideraram essencial a presença de Portugal por uma questão de equilíbrio, não só por Portugal, mas pensando também no país irmão que é o Brasil», garantiu Cavaco Silva.
O chefe de Estado salientou que a língua portuguesa tem na comunidade ibero-americana «uma presença tão forte como a língua espanhola».
c34x
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Rei Juan Carlos manda calar Chávez
O Rei Juan Carlos de Espanha mandou calar o presidente da Venezuela, que voltou a chamar «fascista» ao ex-chefe de Governo José Maria Aznar.
«Porque não te calas?», disse o monarca espanhol, dirigindo-se ao presidente da Venezuela, pouco antes do final da XVII Cimeira Ibero-Americana de chefes de Estado e de Governo que decorre em Santiago do Chile.
Depois de sexta-feira ter chamado «fascista» a Aznar, hoje, na sessão de encerramento, Hugo Chavez repetiu a acusação, perante o rei Juan Carlos e o primeiro-ministro espanhol José Luís Zapatero.
Mas, ao contrário de sexta-feira, Zapatero fez hoje questão de responder a Chavez, pedindo-lhe «respeito» para um primeiro-ministro democraticamente eleito.
No entanto, enquanto o primeiro-ministro espanhol falava, o presidente venezuelano continuava também a argumentar, embora com o microfone fechado, levando o monarca espanhol a mandá-lo calar.
Na resposta, Chavez sublinhou que a Venezuela responderá «a qualquer agressão no momento que quiser».
Em Portugues c34x
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Que consequências terá isto nas relações da Venezuela com a Espanha?
Não sei se têm reparado que ultimamente tem havido uma grande aproximação político-económica do governo venezuelano a Portugal. Ver o caso GALP e a última intenção do governo de Chavez em comprar leite a Portugal.
Dos governantes portugueses exige-se pragmatismo e o saber aproveitar as “janelas” de oportunidades que hoje se poderiam ter aberto definitivamente para Portugal.
Sejamos inteligentes
Inteligentes ? O ódio/medo a Espanha é assim tão grande que nos devemos aproximar deste ditador/palhaço (ainda por cima de esquerda, o que o torna especialmente odioso por estas bandas) em nome de um "pragmatismo "? ...
E de qualquer maneira, as minhas palmas para o rei Juan Carlos. Fez o que muitos outros não tiveram coragem de fazer, o palhaço-ditador estava a ser como sempre insupurtável.
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Que consequências terá isto nas relações da Venezuela com a Espanha?
Não sei se têm reparado que ultimamente tem havido uma grande aproximação político-económica do governo venezuelano a Portugal. Ver o caso GALP e a última intenção do governo de Chavez em comprar leite a Portugal.
Dos governantes portugueses exige-se pragmatismo e o saber aproveitar as “janelas” de oportunidades que hoje se poderiam ter aberto definitivamente para Portugal.
Sejamos inteligentes
ditador/palhaço (ainda por cima de esquerda, o que o torna especialmente odioso por estas bandas)
O que vos lixa é ele ter sido democraticamente eleito e portanto ter toda a legitimidade para governar... :oops:
Será que o Evo Morales também é ditador? E o Daniel Ortega também é ditador? E o presidente do Equador de que não me lembro do nome também é ditador? E já agora o Lula também é ditador? Não seria melhor meditarem porque é que os governos do centro-direita faliram e um vendaval de esquerda varreu a América Latina? Quanto ao Aznar não sei se o Chavez se teria enganado
Um presidente de esquerda eleito é ditador mas um primeiro ministro da direita nacionalista eleito não pode ser fascista? Estranha democracia que só vê para um lado.
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O que vos lixa:
Ah, a linguagem do povo! O bom povo!
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O que vos lixa:
Ah, a linguagem do povo! O bom povo! :wink:
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O que vos lixa:
Ah, a linguagem do povo! O bom povo! :wink:
- Ah camarada! 
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- Ah camarada! :mrgreen:
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O que vos lixa é ele ter sido democraticamente eleito e portanto ter toda a legitimidade para governar... :oops:
Será que o Evo Morales também é ditador? E o Daniel Ortega também é ditador? E o presidente do Equador de que não me lembro do nome também é ditador? E já agora o Lula também é ditador? Não seria melhor meditarem porque é que os governos do centro-direita faliram e um vendaval de esquerda varreu a América Latina? Quanto ao Aznar não sei se o Chavez se teria enganado
Um presidente de esquerda eleito é ditador mas um primeiro ministro da direita nacionalista eleito não pode ser fascista? Estranha democracia que só vê para um lado.
Na minha opiniao so e ditador porque depois de eleito fez tudo para desfazer a democracia na venezuela, esta a tentar perpetuar o seu mandato, retirou liberdades ao povo, nao respeita a propriedade privada nem o sistema judicial e resumindo o povo da venezuela vive hoje pior do que antes deste seu camarada ser presidente! Mas como a vossa "cassete" e sempre a mesma, mais cedo do que tarde espero que os venezuelanos acordem desta utopia!
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O que vos lixa é ele ter sido democraticamente eleito e portanto ter toda a legitimidade para governar... :oops:
Será que o Evo Morales também é ditador? E o Daniel Ortega também é ditador? E o presidente do Equador de que não me lembro do nome também é ditador? E já agora o Lula também é ditador? Não seria melhor meditarem porque é que os governos do centro-direita faliram e um vendaval de esquerda varreu a América Latina? Quanto ao Aznar não sei se o Chavez se teria enganado :twisted:
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Bom, na verdade, e se queremos ser honestos, o Chavez não é um ditador.
Ele pode é ter intenção de o ser e de se prepeturar no poder, mas não devemos julgar intenções.
O que o Chaves é, é um imbecil patético e parece que ninguém lhe diz isso.
Dito isto, o primeiro ministro espanhol esteve melhor que o rei. Pelo menos no que me diz respeito, tenho uma ideia de um monarca como alguém que é um símbolo, mas que não desce cá abaixo ao "pé de chinelo".
Parecia uma varina de mão-na-anca. Um rei não é suposto ter aquele tipo de comportamento.
Para ter reis faladores, é melhor não os ter...
(estou a lembrar-me do D. Duarte Nuno a dizer que se fosse rei declarava guerra à Indonésia) :oops:
Quanto à aproximação com a Venezuela, devemos aproveitar o que pudermos. Eu posso não gostar do Chavez, mas acho preferível comprar-lhe petróleo a ele que a algum Sheik árabe.
Aliás, não sei se ainda importamos algum petróleo do médio oriente...
Mas demasiadas relações com esse Chaves não me parece ser muito boa ideia, já com a Venezuela, país com uma das maiores comunidades de portugueses no mundo, não há razão nenhuma para termos as melhores relações possíveis.
Cumprimentos
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Em certa medida concordo consigo, não é o tipo de atitude que esperamos de um Rei.
Mas por outro lado, o abuso verbal não pode passar impune porque isso apenas beneficia o abusador. O Zapatero, educado como foi, só conseguiu ser ignorado. Ao menos o Juan Carlos conseguiu que o presidente da mesa calasse o Chavez.
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Dito isto, o primeiro ministro espanhol esteve melhor que o rei. Pelo menos no que me diz respeito, tenho uma ideia de um monarca como alguém que é um símbolo, mas que não desce cá abaixo ao "pé de chinelo".
Parecia uma varina de mão-na-anca. Um rei não é suposto ter aquele tipo de comportamento.
Também pensei no mesmo (bela imagem, PT
).
No entanto, cada vez dou comigo a pensar que cada vez há menos pessoas de topo a falarem duro, num excesso de cortesia que também se torna excessivo.
É que também é preciso ser bruto.
E agora não declaramos guerra: É a União Europeia que o vai fazer por nós, pelos vistos.
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Papatango
já com a Venezuela, país com uma das maiores comunidades de portugueses no mundo, não há razão nenhuma para não termos as melhores relações possíveis.
Bem...!!!
mas, pessoalmente, parece-me que com a Venezuela a transformar-se em Chavezlandia e tudo o que isso sugere... a esperança da comunidade portuguesa parece resumir-se a conseguir a venda improvavel (se no pior caso nao vierem a ser nacionalizados) dos seus bens e especialmente a (quase impossivel) transferencia das suas economias...(se arranjar divisas para vir de férias, ja é uma aventura perigosa...!)... esperando entretanto sobreviverem ao terrivel 'jogo' do 'rapto'...!!!
Ja viram e ouviram essa comunidade falando abertamente ?
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Bom, na verdade, e se queremos ser honestos, o Chavez não é um ditador.
Ele pode é ter intenção de o ser e de se prepeturar no poder, mas não devemos julgar intenções.
Caro amigo aqui e que esta a essencia da questao... Chavez ainda nao e na sua opiniao, mas a certeza e que caminha a passos largos para o ser!
Quanto aos portugueses la radicados ha uma guerra aberta contra principalmente eles, com tectos de precos nos bem de consumo que os afecta directamente pois os portugueses na venezuela sao principalmente donos de supermercados, padarias e restaurantes! e compram mais caro do que permitido por lei vender e estao a fechar negocios a um nivel assustador. Isto foram tudo politicas inspiradas no marxismo (como ele proprio afirma). Mas o grande plano de chavez e a nacionalizacao total da economia e parece que lhe derao carta branca para isso, penso que nao vai demorar muito tempo ate que os portugueses na venezuela sejam obrigados a partir!
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JLRC esqueceu-se de citar Michele Bachelet; então e a paridade tão cara à esquerda? 
Que paridade? Não citei a Michele Bachelet porque obviamente a ultra direita deste forum não a considera de esquerda como tal não a mencionei, simples.
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Bom, na verdade, e se queremos ser honestos, o Chavez não é um ditador.
Ele pode é ter intenção de o ser e de se prepeturar no poder, mas não devemos julgar intenções.
É essa exactamente a minha opinião
O que o Chaves é, é um imbecil patético e parece que ninguém lhe diz isso.
Também concordo só que não foi isso que o Spectral afirmou
Dito isto, o primeiro ministro espanhol esteve melhor que o rei. Pelo menos no que me diz respeito, tenho uma ideia de um monarca como alguém que é um símbolo, mas que não desce cá abaixo ao "pé de chinelo".
Parecia uma varina de mão-na-anca. Um rei não é suposto ter aquele tipo de comportamento.
Realmente o Luso deveria dar-lhe algumas lições de etiqueta já que ele é perito nisso, não é camarada?
Aliás, não sei se ainda importamos algum petróleo do médio oriente...
Julgo que já não importamos do Médio Oriente. As nossas importações agora vêm sobretudo do norte de África, de Angola, da Nigéria e da Venezuela.
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Sejamos precisos:Para quem critica a intervenção do rei Juan Carlos I, convém lembrar que foi a interrupção continuada e abrupta do 'tempo de palavra' de Zapatero por Chavez que acabou por o 'enervar'.
A visão maniqueista que Chavez tem do Mundo apoiando por exemplo tanto a ditadura cubana como o regime dos 'mollahs' iranianos... tal como os seus excessos verbais, deveriam encher de vergonha os verdadeiros democratas venezuelanos.
Hugo Chavez considera-se de esquerda, e como tal foi eleito, contudo são bem visiveis os seus 'tiques' autoritários (combate ferozmente a oposição e os meios de comunicação que lhe não são afectos , as suas milicias disparam nos 'campus' universitários contra os manifestantes estudantes...e etc...) e oficializou a pretensão de vir a ser presidente 'eterno' (algo que alguma 'esquerda' europeia evita abordar).Tudo isto é especialmente bem mais lamentável por a Venezuela ser a democracia mais antiga da América Latina.
Chavez é apenas mais alguém com mania das grandezas ? um iluminado como o seu mentor Fidel, que tem sempre razão em tudo e sobre todos? talvez...mas devido as circunstâncias especiais da Venezuela, ao mundo de hoje e futuro próximo... algo me parece inquietante...
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Imprensa espanhola saúda gesto do rei contra Chávez[/color]
A imprensa espanhola destacou hoje o «gesto sem precedentes» do rei Juan Carlos, que sábado mandou calar o presidente venezuelano na Cimeira Ibero-Americana em Santiago do Chile, após duras críticas de Hugo Chávez ao ex-ministro José Maria Aznar.
«O rei já não se cala» destaca em manchete o jornal conservador ABC, que dedica várias páginas ao episódio, assim como todos os outros diários espanhóis.
O rei Juan Carlos «defendeu Espanha dos ataques de Hugo Chávez e Daniel Ortega (presidente da Nicarágua),» escreve o ABC.
Hugo Chávez acusou Aznar de ser «fascista» no final da cimeira, suscitando a forte reacção do actual primeiro-ministro espanhol, José Luiz Rodriguez Zapatero, que exigiu «um basta» e «respeito ao rei», que por sua vez, se dirigiu furioso ao presidente venezuelano.
«Porque não te calas?«, disse o monarca a Chávez.
De acordo com a imprensa conservadora, mais dura com o presidente venezuelano, o «rei pôs Chávez no seu lugar em nome de todos os espanhóis», como escreve o El Mundo, sublinhando ainda o «gesto sem precedentes».
O jornal sublinha também que o rei «travou o líder venezuelano na presença de todos os responsáveis ibero-americanos» e afirmou que «alguém já lhe devia ter dito isso há muito tempo».
«A Venezuela estaria melhor representada no Chile pelos estudantes da universidade de Caracas, que arriscam a sua vida e as represálias do regime de Chávez para defender o regresso pacífico à democracia», acrescenta o ABC.
Mais prudente que a conservadora, a imprensa de esquerda também destaca a atitude do rei, justificando que «o presidente venezuelano ultrapassou, com os seus ataques, os limites da tolerância numa relação entre dois países», como noticia o El Pais.
Mas para o jornal catalão El Periódico, a reacção do rei «não terá sido contudo a mais adequada», apesar de reconhecer que «este ataque de cólera reflecte ao ponto a que chegou o discurso do líder venezuelano», nas críticas perante a delegação espanhola.
Sobre o futuro das relações entre os dois países, o El Pais sublinha que será «preciso observar de perto a evolução das coisas», tendo em conta os interesses económicos e políticos entre os dois países.
Diário Digital / Lusa
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O que nunca esperei ver aqui...
Apoio ao Rei de Espanha :toto:
então o "hombre" nem a nora consegue calar, para mim a nora está a soldo do papatango :mrgreen: Não sabia que o papatango escrevia textos para o Comandante Chavez...
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Chávez responde ao rei Juan Carlos: «Olé!»
2007/11/11 | 20:14
E critica Zapatero. Em Espanha, o PP culpa o presidente do governo
Hugo Chávez voltou a reagir às palavras que o rei Juan Carlos lhe dirigiu na Cimeira Ibero-Americana - «Por que não te calas?» -, durante uma conversa com jornalistas transmitida pela televisão estatal venezuelana. «Tiveram de agarrar o rei, que ficou muito bravo, como um touro... eu não sou muito toureiro, mas olé!»
O presidente venezuelano disse ainda, numa clara crítica a Zapatero e à política espanhola, que deu conta que «é o rei que dirige a política externa de Espanha e não o presidente do Governo.
Chávez recordou ainda o golpe de estado em Abril de 2002, que o derrubou do poder durante vários dias. Durante a Cimeira, no Chile, disse que o presidente do governo espanhol na altura, José María Aznar, tinha preparado o golpe, e agora dirigiu-se directamente ao monarca: «Sabia do golpe de Estado contra o governo da Venezuela? Em 2002 o rei era o mesmo, mas o presidente do governo não».
Depois do incidente no Chile, Zapatero disse a Chávez que esperava que fosse «a última» vez que um governante actuava assim, tendo classificado a atitude do presidente venezuelano como «inapropriado e inaceitável».
No entanto, Chávez já respondeu duas vezes depois disso. A primeira vez, logo a seguir à Cimeira, quando assegurou que o Rei de Espanha «pode ser Rei, mas não me pode mandar calar». O Rei, acrescentou, «é tão chefe de estado como eu, com a diferença de que eu fui eleito. Fui eleitos três vezes, com 63% dos votos».
Também em Espanha as reacções surgem de vários quadrantes. Aznar, a quem Chávez chamou por duas vezes «fascista», o que motivou a indignação do rei espanhol, telefou a Zapatero e a Juan Carlos para agradecer terem defendido o seu nome. Mas do Partido Popular só chegaram críticas.
Primeiro pela voz do secretário de Comunicação, Gabriel Elgorriaga, que afirmou que o incidente foi consequência da «negligência e falta de capacidade de acção de Zapatero».
Seguiu-se depois a reacção do presidente do PP, Mariano Rajoy, que considera que tudo o que aconteceu é fruto das «amizades perigosas que o governo de José Luis Zapatero cultivou». Pede-lhe, por isso, que procure os seus aliados entre os governantes «ocidentais, liberais e democráticos».
Fonte (http://http)
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é tão chefe de estado como eu, com a diferença de que eu fui eleito
"imbrulha"
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Este também foi eleito.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Ff%2Ff3%2FAdolf_Hitler.png%2F160px-Adolf_Hitler.png&hash=6535461a96c2015762ced8fd7256c294)
A democracia é um mero meio para encontrar um chefe (ou um rosto para esse efeito). Não santifica ninguém muito menos torna inimputável.
Pelos menos em princípio...
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Chávez espera que incidente com o Rei de Espanha não "prejudique" relações entre os dois países
O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confia que o incidente de sábado na XVII Cimeira Ibero-Americana, com o rei Juan Carlos de Espanha, não "prejudicará" as relações entre os dois países, noticia hoje a imprensa venezuelana.
Durante a Cimeira Ibero-americana, que decorreu no Chile, o Presidente Hugo Chávez, apoiado pelo seu homólogo nicaraguense, Daniel Ortega, e pelo secretário executivo do Conselho de Ministros de Cuba, Carlos Lage, referiu-se várias vezes ao ex-chefe do governo espanhol José Maria Aznar como "fascista", acusando-o de apoiar o golpe de Estado que, em Abril de 2002, afastou Chávez, temporariamente, do poder.
No sábado, Hugo Chávez tentou retorquir ao actual chefe do governo de Espanha, José Luís Rodríguez Zapatero, quando este pediu a Chávez para respeitar Aznar.
Face aos ataques de Chávez, o rei Juan Carlos I de Espanha chegou a afirmar "porque não te calas?!", dirigindo-se directamente ao presidente venezuelano.
Hoje Hugo Chávez afirmou que solicitou ao ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Nicolás Maduro, que fale como o seu homólogo espanhol, Moratinos, para evitar que o incidente prejudique as relações entre os dois países.
Por outro lado, instou o rei de Espanha a responder se tinha conhecimento do golpe de Estado de Abril de 2002 na Venezuela.
Lusa
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El incidente de la Cumbre Iberoamericana
Chávez reta al Rey a revelar si conocía el golpe de Estado de Caracas en 2002
El presidente venezolano vuelve a insultar a Aznar y llama "excremento" a Rajoy
El peor escenario diplomático que ayer manejaba el entorno del presidente del Gobierno tras el incidente en Chile entre el Rey, José Luis Rodríguez Zapatero y el presidente venezolano, Hugo Chávez, se cumplió anoche. Chávez implicó a don Juan Carlos en el intento del golpe de Estado que el venezolano sufrió en 2002, reiteró su calificativo de "fascista" para José María Aznar y llamó "excremento" al líder del Partido Popular, Mariano Rajoy.
"La pregunta que me hago es... bueno que responda el Rey de España. Señor Rey, responda ¿sabía usted del golpe de Estado contra Venezuela, contra el Gobierno democrático, legitimo, de Venezuela en 2002?", se preguntó Chávez quien mantiene que España -tanto su Gobierno, presidido entonces por José María Aznar como sus empresas- estaba entre los instigadores de la fallida asonada y ha reiterado este argumento durante la recién clausurada Cumbre Iberoamericana.
"Es muy difícil pensar que el embajador español va a estar en Palacio [el presidencial de Caracas] apoyando a los golpistas sin autorización de Su Majestad", aseguró el mandatario venezolano, quien poco después despachó las declaraciones hechas ayer por Rajoy con las siguientes palabras: "Yo ando volando. No como las moscas, que se paran en el excremento. No tengo nada que responder al excremento".
En un encuentro celebrado con periodistas chilenos poco antes de volar de regreso a Caracas Chávez se mostró sorprendido por la reacción de don Juan Carlos. "¿Será que el Rey sabía del golpe contra mí y por eso se enfurece porque digo que Aznar es un fascista? Me hago la reflexión, me digo ¡qué inocente! si era el mismo Rey, que es el que dirige la política exterior".
El venezolano también proclamó su extrañeza por el hecho de que el ministro de Exteriores español, Miguel Ángel Moratinos, presentara una protesta después de que en la primera jornada de la Cumbre, celebrada en Santiago de Chile, Chávez llamara "fascista" al ex presidente del Gobierno. "Yo sólo me referí a un ex presidente español que apoyó un golpe contra mí, para reflexionar y darle la bienvenida, como lo hice desde hace ya varios años, al nuevo Gobierno español, un gobierno del Partido Socialista Obrero Español".
"¿Por qué no te callas tú?"
Según Chávez la defensa hecha por Zapatero en público de la figura de Aznar responde en realidad a una solicitud del Rey. "Estoy sorprendido de que el Gobierno español, del que es presidente Zapatero, haya salido en defensa de Aznar. Eso sorprende sobre todo por la ubicación política ideológica de ambos". En sus palabras Zapatero explicó que estaba "en las antípodas ideológicas" de Aznar pero que el ex presidente había sido elegido por el pueblo español y merece respeto.
"¿Por qué no te callas tú, Rey?", fue su respuesta a las palabras de don Juan Carlos cuando Chávez interrumpía constantemente al presidente del Gobierno español. El mandatario venezolano recalcó que "el Rey será Rey pero no me puede hacer callar". Para el presidente venezolano él no cometió ningún error con su actuación y fue la delegación española la que sin embargo tuvo "varios errores". En su opinión "hay que acabar con los viejos resabios 'monarquistas". "Que nos respeten, que no se crean superiores a nosotros. No somos subalternos de ninguna corona", subrayó.
Chávez expresó su deseo de que nada de lo anterior turbe las relaciones entre España y Venezuela aunque advirtió que en caso de que algo suceda no será culpa de él.
Anoche estaba previsto que Chávez apareciera en su programa de televisión semanal, Aló Presidente, un monólogo en el que trata temas de actualidad y había levantado ayer gran expectación por su posible referencia a lo sucedido en Chile.
Horas antes de esta nueva andanada dialéctica, la delegación española presente en visita oficial en Montevideo destacaba que no había "ni nerviosismo ni preocupación" por el incidente de Chile. Fuentes de Exteriores dijeron anoche que no tienen previstas acciones diplomáticas por este incidente, pero no las descartaron.
Por su parte Zapatero reveló que la llamada de agradecimiento que le hizo Aznar fue la primera desde que le felicitara formalmente por su victoria en las elecciones del 14 de marzo de 2004.
FONTE (http://http)
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JoséMFernandes escreveu:
Hugo Chavez considera-se de esquerda, e como tal foi eleito, contudo são bem visiveis os seus 'tiques' autoritários (combate ferozmente a oposição e os meios de comunicação que lhe não são afectos , as suas milicias disparam nos 'campus' universitários contra os manifestantes estudantes...e etc.
Não defendendo o Chavez nem a sua política, tudo o que cita já foi feito nos Estados Unidos, o grande baluarte da democracia.
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luis filipe silva
Não defendendo o Chavez nem a sua política, tudo o que cita já foi feito nos Estados Unidos, o grande baluarte da democracia
E noutros pontos do globo... em diferentes circunstâncias e adoptando ou não esse comportamento como 'política de estado' (o que é importante )
Por não poder agora transcrever integralmente o artigo de opinião de Helena Matos no PUBLICO de hoje(12/11/2007) alinho algumas passagens:
E porque se haveria de calar Hugo Chavez, majestade? Para fazer de conta que respeita os outros lideres presentes na cimeira? Ora isso não é verdade.
Se fosse verdade a própria cimeira se organizaria de outro modo.Por exemplo começar-se-ia por não aceitar que agora Hugo Chavez e no passado Fidel Castro, tivessem nestes encontros um palco proprio, chamado cimeira alternativa.Aí devidamente ovacionados, por movimentos que eles mesmo promovem em toda a América Latina, criticam e caluniam os mesmos chefes de Estado com que acabam de se reunir nas cimeiras oficiais.
Se tudo tivesse corrido como previsto, Hugo Chavez teria o lugar de estrela em ambas as conferências e garantida a presença nos noticiários europeus que, quiçá pela influência das telenovelas , dão da Venezuela um retrato tipo desenho animado.
Na Venezuela dispara-se contra os manifestantes, fecham-se canais de televisão, multiplicam-se as escutas, impôem-se programas escolares de propaganda política...mas é como se tudo aquilo fosse um episódio do coiote de Chuck Jones, ao som do beep-beep.Para enfatizar o ar de estudio de tudo isto, nem falta a Chavez a habitual visita dos fartíssimos de viver bem, que infelizmente não abandonam o mundo capitalista mas adoram dizer mal dele, como Naomi Campbell, Sean Penn e Kevin Spacey.
Mas uma coisa é falar sete horas em Caracas, diante de plateias que riem no momento certo e que esperam piedosamente que Chavez lhes comunique o que, Bolivar ou a Virgem Maria acabaram de responder as questões colocadas, no estúdio de televisão, pelo presidente da Venezuela.Outra coisa é afirmar-se como líder da América Latina.
(...)
Havia aquele detalhe de os espanhóis terem deixado que se soubesse, no final de Outubro deste ano que a polícia venezuelana colocara microfones, em 2005 na sala do Hotel Melià Caracas, onde Zapatero então de visita a Venezuela, devia receber os lideres da oposição venezuelana.(...)
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"Não o ouvi. Teve sorte Senhor Juan Carlos"
O Presidente da Venezuela afirmou que o rei de Espanha "teve sorte" por não ter ouvido Juan Carlos quando o mandou calar-se durante a cimeira Ibero-Americana, em Santiago do Chile.
"O que é certo, é que eu não o ouvi. Teve sorte Senhor Juan Carlos. Não sei o que lhe teria dito", declarou domingo Hugo Chávez, quando descia do avião já em Caracas. "Agora, não há qualquer dúvida: quando Juan Carlos de Borbon explode depois das declarações de um índio (Chávez apresenta-se como tendo ascendências índia, espanhola e africana), são 500 anos de arrogância imperial que explodem", adiantou numa alusão à colonização espanhola da América latina.
Além de ter acusado o rei de estar envolvido na tentativa de golpe de Estado, em 2002, contra si, Chavez voltou a chamar "fascista" a José Maria Aznar e "excremento" ao líder do Partido Popular (PP, oposição), Mariano Rajoy.
Em Santiago do Chile, o incidente com o rei ocorreu quando Chávez tratou o antigo chefe do governo espanhol José Maria Aznar (conservador) de "fascista" por ter apoiado um golpe de Estado falhado em 2002. O actual primeiro-ministro espanhol, o socialista José Luís Rodriguez Zapatero, assumiu a defesa do seu predecessor enquanto dirigente "eleito democraticamente" mas foi interrompido várias vezes por Chávez. Numa destas interrupções, o rei interpôs-se entre os dois e perguntou a Chávez: "por que é que não te calas?". Chavez aproveitou para anunciar que visitará o Irão, França e Portugal, após a cimeira da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), prevista para 17 e 18 de Novembro na Arábia Saudita.
JN
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Chavez aproveitou para anunciar que visitará o Irão, França e Portugal, após a cimeira da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), prevista para 17 e 18 de Novembro na Arábia Saudita.
Agora só nos faltava a visita desse sapo... Enfim, quem sabe, se gostar demais da nossa gastronomia, talvez encha até rebentar
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João Soares (PS) admite que o rei de Espanha se excedeu quando mandou calar Chavez
Lisboa, 12 Nov (Lusa) - O deputado do PS João Soares considerou hoje que o rei de Espanha, Juan Carlos, se excedeu quando mandou calar o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, e que este talvez tenha razões de queixa de José Maria Aznar.
"Talvez o rei de Espanha, que é uma figura simpática, se tenha excedido, mas temos de saber perdoar aos reis", declarou à agência Lusa o ex-presidente da Câmara de Lisboa.
Na Cimeira Ibero Americana, que terminou sábado, o presidente venezuelano chamou "fascista" ao chefe de Governo espanhol José Maria Aznar.
Quando Chavez repetiu essa acusação a Aznar, o rei Juan Carlos mandou-o calar - "Porque não te calas?" - mas o líder venezuelano recusou o repto, o que levou o monarca a abandonar a sala da cimeira por alguns minutos.
Sobre este incidente, João Soares admitiu que o rei de Espanha tenha exorbitado os seus poderes, "quer no quadro da Constituição de Espanha quer no quadro da própria Cimeira Ibero Americana.
João Soares elogiou depois o primeiro-ministro espanhol, José Luís Zapatero, pela forma como defendeu o seu antecessor na chefia do Governo de Madrid.
"Nós que fomos vítimas de um regime fascista usamos com grande ponderação essa expressão fascista. Se Chavez chamou fascista a Aznar, trata-se sem dúvida de um excesso verbal inadequado", declarou o dirigente socialista.
No entanto, João Soares apontou alguns factos em que o presidente venezuelano poderá ter razões de queixa de Aznar.
"Aznar reconheceu um golpe de Estado absolutamente inconstitucional na Venezuela e em que Chavez chegou a estar detido. O ex-primeiro-ministro espanhol também foi cúmplice de um dos maiores atentados ao direito internacional, apoiando a intervenção no Iraque", apontou João Soares.
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A contestação a Espanha, por parte de alguns países da América Latina, já não é novidade. Este assunto até já foi aqui abordado algumn tempo atrás. A novidade é ter-se criticado Espanha publicamente, sem pudores, cara a cara e ao mais alto nivel. Só este simples facto, por si só, é um sinal que algo não vai mesmo bem. Talvez a coisa não fosse mais longe porque não houve mais broncos como o Chavez. Ortega também falou abertamente em Espanha criticando-a negativamente! Aí vão dois! Ao menos estes manifestaram-se. Não me lembro de tais comportamentos ousados (e quem sabe se genuínos) em ocasiões anteriores. O que irá na alma dos outros representantes de expressão castelhana? Também gostava de saber. Uma coisa é certa o verniz está a estalar.
Quanto aos negócios, julgo que antes de mais temos que adoptar uma atitude muito reservada e muito bem ponderada. Há muitos portugueses que, segundo se consta, já estão a sofrer na pele as políticas de Chavez. Não podemos esquecer nunca esse pormenor. Não pode haver cidadãos de segunda e essa situação terá que estar inevitavelmente em cima de qualquer mesa de negociação. Se o Chavez quer, nós também queremos, e os portugueses em 1º lugar. Podemos confiar nele se isso interferir com a sua política interna? Será que aceitará isso? É um assunto muito sério! “Que não haja mais nenhuma vaga de retornados”. É importante que se desenvolvam intensos esforços diplomáticos nesse sentido.
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«Portugal não tem complexo de inferioridade»
O primeiro-ministro português José Sócrates sublinhou hoje que «Portugal não tem nenhum complexo de inferioridade com Espanha», questionado sobre a pouca visibilidade nacional na Cimeira Ibero-Americana.
«Fique a saber que Portugal não tem nenhum complexo de inferioridade com a Espanha e quando participa nestas cimeiras cumpre o seu dever, não tem nenhuma necessidade de protagonismo ou de afirmação que caracteriza os países com complexo de inferioridade», afirmou Sócrates, em resposta à jornalista que colocou a questão, desligando em seguida o microfone.
Na conferência que marca o final da XVII Cimeira Ibero-Americana, que decorre em Santiago do Chile, o Presidente da República Cavaco Silva fez questão de completar a resposta do primeiro-ministro.
«Os países latino-americanos, desde a primeira cimeira em 1991, sempre consideraram essencial a presença de Portugal por uma questão de equilíbrio, não só por Portugal, mas pensando também no país irmão que é o Brasil», garantiu Cavaco Silva.
O chefe de Estado salientou que a língua portuguesa tem na comunidade ibero-americana «uma presença tão forte como a língua espanhola».
Este tipo de questões (complexo de inferioridade, necessidade de protagonismo?!) levantadas deixam-me com uma intensa comichão. Serão concidências estas coisas? Qual o verdadeiro sentido da pergunta? Será que eles conhecem alguma política interna portugusa ou até mesmo bilateral entre Portugal e Espanha, ou será que não apreciaram/(apreciam?) algo na presença portuguesa? Ou será isto tudo também pode ser um pouco o reflexo como os castelhanófonos se revêem entre eles próprios?
Sejamos precisos:Para quem critica a intervenção do rei Juan Carlos I, convém lembrar que foi a interrupção continuada e abrupta do 'tempo de palavra' de Zapatero por Chavez que acabou por o 'enervar'.
Além da situação recambulesca o que é importante é o que é realemente dito. Pode-se criticar a forma de estar, o conteúdo das palavras de Chavez e até aquilo que põe em prática na sua desconcertante política, mas não deixa de dizer o que lhe vai na alma. Não sei se foi por acaso ou se já estava com ela na culatra pronta para disparar, mas até eu considero Aznar é um sujeito bastante perigoso. Se afirmou aquilo que todos nós podemos ouvir sobre Aznar, das duas uma, ou está a inventar ou então é porque muito provavelmente algo de muito grave se passou.
Quando se toca no nome desse senhor Aznar, confesso que até os meus sensores de aranha dão o alerta. Infelizmente não é o único. Filipe Gonzalez é outro. Mas não me vou alargar mais porque, muito sinceramente, não vale a pena falar dos outros, quando o principal inimigo dos portugueses, são eles próprios. É só mais uma história triste a juntar a tantas outras.
Como se não bastasse, também é minha convicção pessoal que nada mudou e cada vez mais está pior, logo não aprendemos e cada vez teremos que reagir em desespero de causa, do que por antecipação a qualquer manobra hostil para com os portugueses. Como gostamos de nos sujeitar, não nos podemos queixar que haja algo de muito mal cheiroso nos rebente na cara, porque estamos sempre a negligenciar assuntos que afectam directamente uma política de Defesa. Pois é, é a sabedoria da política da treta dos iluminados aristocratas da vaidade que se vão prostituindo e com isso comprometendo o país.
Cumprimentos
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João Soares disse:
"Nós que fomos vítimas de um regime fascista usamos com grande ponderação essa expressão fascista. Se Chavez chamou fascista a Aznar, trata-se sem dúvida de um excesso verbal inadequado", declarou o dirigente socialista.
O eunuco filho do vende-pátrias também foi vítima do fascismo ? Quando?
Na altura do fascismo andava o menino João pelo Parque Eduardo VII a angariar apoios para quando fosse crescido oferecer umterreno camarário às aberraçõed da Opus Gay.
Por outro lado, o rei de Espanha foi uma bêsta(no bom sentido) que se deixou descer ao nível do Chavez.
Bem esteve Zapatero que mostrou a diferença.
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Confesso que cada vez me sinto mais confuso quanto ao valor dos "princípios" ao nível da política internacional. É que estes são caros. Por outro lado, não os ter também não sai caro?
Apesar de tudo ainda me tento pela defesa de princípios, mas enfim...
Quanto aos negócios com Chavez pergunto-me se não estarão aqui evidentes duas classes de portugueses: os que lá estão e que levam no pelo das políticas marxistas (tem lá família que se recusa a falar de política ao telefone, ignorando as questões) e os portugueses da GALP. As evidências mostram que estes últimos - da numenklatura - são os que contam mais.
Palavras banais, receio bem.
Estou cansado disto tudo. Vou dedicar-me às rendas e bordados.
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A contestação a Espanha, por parte de alguns países da América Latina, já não é novidade. Este assunto até já foi aqui abordado algumn tempo atrás. A novidade é ter-se criticado Espanha publicamente, sem pudores, cara a cara e ao mais alto nivel. Só este simples facto, por si só, é um sinal que algo não vai mesmo bem. Talvez a coisa não fosse mais longe porque não houve mais broncos como o Chavez. Ortega também falou abertamente em Espanha criticando-a negativamente! Aí vão dois! Ao menos estes manifestaram-se. Não me lembro de tais comportamentos ousados (e quem sabe se genuínos) em ocasiões anteriores. O que irá na alma dos outros representantes de expressão castelhana? Também gostava de saber. Uma coisa é certa o verniz está a estalar.
Quanto aos negócios, julgo que antes de mais temos que adoptar uma atitude muito reservada e muito bem ponderada. Há muitos portugueses que, segundo se consta, já estão a sofrer na pele as políticas de Chavez. Não podemos esquecer nunca esse pormenor. Não pode haver cidadãos de segunda e essa situação terá que estar inevitavelmente em cima de qualquer mesa de negociação. Se o Chavez quer, nós também queremos, e os portugueses em 1º lugar. Podemos confiar nele se isso interferir com a sua política interna? Será que aceitará isso? É um assunto muito sério! “Que não haja mais nenhuma vaga de retornados”. É importante que se desenvolvam intensos esforços diplomáticos nesse sentido.
Tudo bem Leonidas,
Concordo consigo e espero que não esqueçamos os portugueses que vivem na Venezuela,o resto é o resto.
Abraços,
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Confesso que cada vez me sinto mais confuso quanto ao valor dos "princípios" ao nível da política internacional. É que estes são caros. Por outro lado, não os ter também não sai caro?
Apesar de tudo ainda me tento pela defesa de princípios, mas enfim...
Pois eu entre o estilo peixeira do Chavez, o estilo varina do Rei e o estilo baixar-as-calças do sócrates, sinceramente estou indeciso... :roll:
Quanto aos negócios com Chavez pergunto-me se não estarão aqui evidentes duas classes de portugueses: os que lá estão e que levam no pelo das políticas marxistas (tem lá família que se recusa a falar de política ao telefone, ignorando as questões) e os portugueses da GALP. As evidências mostram que estes últimos - da numenklatura - são os que contam mais.
Palavras banais, receio bem.
Estou cansado disto tudo. Vou dedicar-me às rendas e bordados.
Já somos dois...eu então é mais ponto cruz...
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Zapatero diz que «tudo se resolverá» na crise com Venezuela
O presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, respondeu que «tudo se resolverá» ao ser questionado hoje, pelos jornalistas, sobre se dá como encerrada a crise com a Venezuela.
Zapatero foi ao Parlamento para participar na votação sobre o projecto do Orçamento Geral do Estado para 2008.
Quando saía, com a votação já terminada, os jornalistas questionaram-no sobre as relações com a Venezuela após a sessão de encerramento da Cimeira Ibero-americana de Santiago do Chile, na qual o rei Juan Carlos da Espanha mandou o presidente venezuelano, Hugo Chávez, calar-se.
«O senhor dá como encerrada a crise com a Venezuela?», perguntou uma jornalista. «Tudo se resolverá», respondeu.
Diário Digital / Lusa
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Bom, vamos por partes:
Inteligentes ? O ódio/medo a Espanha é assim tão grande que nos devemos aproximar deste ditador/palhaço (ainda por cima de esquerda, o que o torna especialmente odioso por estas bandas) em nome de um "pragmatismo "? ...
A questão do ódio/medo a Espanha não percebi :D . Sou radicalmente contra muitas das acções e medidas dele, mas não podemos olhar a questão como sendo branco ou preto. É precisamente essa realidade “cinzenta” que conheço bem, dado ter vivido naquele país, que vos tento explicar.
O que o Chavez tenta no fundo fazer é criar uma economia completamente planificada, onde o Estado controle por completo a vida económico-financeira do país. Isto num país como a Venezuela, imensamente rico em recursos naturais é capaz de funcionar…só que durante um período limitado de tempo. Digamos que até o petróleo ter o valor que tem na actualidade. Mas e depois? Se não investir a pensar no futuro, na reformulação profunda e educação da sociedade venezuelana, o resultado poderá ser dramático.
É aqui que encontro as principais falhas. O Chavez sonha com ser um líder regional em vez de se focar na resolução dos problemas do país dele. Desde que chegou ao poder já gastou mais de 25 mil milhões de dólares em “compras de influência”, Isto é, programas pagos pela Venezuela para aumentar a sua influência na América Latina, Estados Unidos e até Europa.
Londres vai passar a ter gasóleo mais barato, para os mais carentes, graças a bondade do Chavez!!! Isto tudo enquanto a Venezuela sofre problemas socio-económicos gravíssimos!!! :D
Outra questão são as medidas do macro plano económico do Chavez, como o controlo dos preços, que inevitavelmente acabam por afectar os portugueses, porque como bem diz, são estes os maiores proprietários do comércio a retalho e restauração daquele país. Ou a delinquência descontrolada, que não faz distinções de nenhum tipo na hora de escolher as suas vítimas.
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Nem de propósito…estão a ver o que eu dizia
Chávez: 'Los españoles callaron a los indígenas cuando les cortaron la garganta'
CARACAS.- El presidente venezolano, Hugo Chávez, ha afirmado que "nadie puede pretender" que los latinoamericanos "no digamos lo que queremos", en clara alusión a su intercambio verbal con el Rey Juan Carlos I de España en la Cumbre Iberoamericana.
Chávez ha señalado que "hace 500 años, desde Madrid imperial salió la orden: 'Que se callen'" los indígenas originarios de América Latina, "y los callaron", pero "cuando les cortaron la garganta".
"Sólo así los callaron. Los descuartizaron, los picaron en pedazos y colocaron sus cabezas en estacas a la entrada de los pueblos, por los caminos. ¡Ése fue el imperio español aquí!", ha afirmado el gobernante ante corresponsales extranjeros en la sede del gobierno.
"A mí me extraña que haya gente que se molesta 500 años después", cuando se les habla del "desastre de la conquista" española en América Latina y la "explotación y enriquecimiento" de los países ricos hacia los países pobres.
Durante su intervención ante la prensa ha mencionado al Rey Juan Carlos, y sólo habló a modo de introducción sobre la Cumbre Iberoamericana celebrada el pasado fin de semana en Santiago de Chile.
Chávez ha asegurado que los latinoamericanos "estamos obligados a decir nuestra verdad, a expresar nuestra moral histórica, y nadie puede venir a pretender que no digamos lo que somos, que no digamos lo que sentimos, que no digamos lo que queramos".
El presidente, impulsor del socialismo del siglo XXI, ha manifestado que le produce "asco oír a un latinoamericano, y sobre todo presidente", decir que en América Latina no hubo un proceso de "conquista" que barrió con la cultura originaria de estas tierras.
"Por eso yo salí a responder, ¿Cómo que no?", ha expresado Chávez ante la prensa extranjera, en la que volvió a repetir su condena contra el "imperialismo" que, ha mantenido, ha saqueado y "aún saquea" no sólo a América Latina sino también a África y a los países asiáticos.
"No es que le echemos toda la culpa de nuestros males a factores externos, pero buena parte de nuestros problemas sociales se deben a factores externos", dijo Chávez.
Con todo, el presidente venezolano negó que haya "irrespetado" al Rey de España y dijo lamentar "mucho" la "manipulación" del asunto por parte de medios europeos y americanos. El gobernante, refiriéndose a sí mismo, dijo que "el chico malo lo que hizo fue defender a Venezuela y exponer unas ideas" en la Cumbre.
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Palavras de Juan Carlos para Chávez tornam-se negócio online
As palavras do rei Juan Carlos de Espanha para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, estão a ter muito êxito como toque para telemóvel. As imagens do incidente diplomático foram reproduzidas em diversos sites e vistas por milhares de cibernautas.
O «porque não te calas?», proferido pelo monarca espanhol durante a Cimeira Ibero-Americana no Chile, tornou-se uma oportunidade de negócio online, havendo um domínio registado, www.porquenotecallas.com (http://www.porquenotecallas.com) já com muitas variações.
No YouTube, é possível assistir a mais de 50 versões das imagens, com mais de um milhão de acessos. Quatro dias após a discussão, mais de 300 vídeos sobre o assunto estavam disponibilizados no site de partilha de vídeos, sendo que o mais visto já teria sido consultado por 160 mil cibernautas em apenas 24 horas.
«Porque não te calas?» ganhou versões musicais, que podem ser utilizadas como toques de telemóveis, que vão desde o tecno, ao trance, passando pelo hip-hop e até mesmo pelo regatton latino.
Diário Digital
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Chávez desvaloriza investimentos espanhóis
O presidente venezuelano dispensou, hoje, os investimentos espanhóis no país, durante uma conferência de imprensa em Caracas, fazendo alusão ao «incidente» com o rei Juan Carlos I de Espanha, durante a XVII Cimeira Ibero-Americana.
«O investimento espanhol não é imprescindível para nós, não precisamos dele. Se o governo espanhol ou os espanhóis que vivem aqui - que vi que saíram com umas bandeiras - começarem a gerar um conflito, isso não vai correr bem, porque aqui há dignidade e a Venezuela respeita-se e o Chefe de Estado da Venezuela fará respeitar este país», disse.
Sublinhou ainda que a Venezuela não pretende romper relações com Espanha mas que as mesmas não são imprescindíveis.
«Nós não queremos. A Espanha tem bastantes investimentos aqui, empresas privadas. Nós não queremos prejudicar isso mas se se prejudicar, prejudica-se. Não é imprescindível para nós o investimento espanhol na Venezuela», disse.
Depois de fazer referencia à presença dos bancos Bilbao Vizcaya e Santander no país, enfatizou que «não precisamos deles».
«Não somos inferiores a ninguém e que ninguém acredite que somos inferiores a eles», sublinhou.
Por outro lado, acusou a imprensa espanhola de arremeter contra o presidente venezuelano, em defesa do Rei de Espanha.
«Eu não lhe disse nada (ao rei de Espanha) porque não ouvi quando me faltou o respeito e ficou despido na sua prepotência ante o mundo e impotente ante os índios que estavam a falar (Evo Morais, Daniel Ortega e Hugo Chávez)», insistiu.
As críticas de Hugo Chávez foram também para a imprensa venezuelana, para as declarações de dirigentes «políticos que dizem que vão comer
hallaca (prato de Natal) sem Chávez - a única maneira é darem um golpe de Estado ou matarem-me».
Durante a Cimeira Ibero-americana, que decorreu em Santiago do Chile, o presidente Hugo Chávez, apoiado pelo seu homólogo nicaraguense, Daniel Ortega, e pelo secretário executivo do Conselho de Ministros de Cuba, Carlos Lage, referiu-se várias vezes ao ex-chefe do governo espanhol José Maria Aznar como »fascista«, acusando-o de apoiar o golpe de Estado que, em Abril de 2002, afastou temporariamente Chávez do poder.
Sábado, o presidente venezuelano tentou responder ao actual primeiro-ministro espanhol, José Luís Rodríguez Zapatero, quando este pediu a Chávez para respeitar Aznar.
Face aos ataques de Chávez, o rei Juan Carlos I de Espanha disse ao Presidente venezuelano para «se calar».
Diário Digital / Lusa
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O Chavez infelizmente não é um fenómeno novo, quantos e quantos regimes populistas já surgiram na América do Sul? Muitissimos!
A grande diferença é que este tem petróleo para subsidiar as suas loucuras. Pesquisem um pouco e vejam o armamento que ele comprou desde de que chegou ao poder, vejam o ataque feroz que fez aos media independentes, vejam as milicias que ele tem andado a levantar.
Entre um Rei que fez a transição da ditadura para a democracia e um ex-militar/revoltoso contra uma democracia que está a fazer a transição para uma ditadura...é apenas olharem para a imagem abaixo:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi224.photobucket.com%2Falbums%2Fdd141%2Fcmbv79%2Fforum%2F071109-PR-3456.jpg&hash=bb4e171ab03139ff60afa1516ea1de1e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi224.photobucket.com%2Falbums%2Fdd141%2Fcmbv79%2Fforum%2F071109-PR-3582.jpg&hash=4d1939a5f4574bcf00fa90ff3c564d3e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi224.photobucket.com%2Falbums%2Fdd141%2Fcmbv79%2Fforum%2F86ynlzd.gif&hash=aee7e46d49d6e0377bd7650de9baef63)
Sorry Pzito... c34x
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TRAS EL INCIDENTE EN LA CUMBRE IBEROAMERICANA
Chávez 'revisa a fondo' las relaciones con España y amenaza a las empresas
'Las empresas españolas van a tener que empezar a rendir más cuentas', asegura
Actualizado miércoles 14/11/2007 18:46 (CET)
ELMUNDO.ES | AGENCIAS
MADRID | CARACAS.- El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, aseguró este miércoles que está "sometiendo a una profunda revisión las relaciones, políticas, económicas y diplomáticas" con España tras su incidente con el Rey Juan Carlos.
"Eso significa que las empresas españolas van a tener que empezar a rendir más cuentas y que yo voy a meterles el ojo a ver qué están haciendo aquí a todas las empresas españolas que estén en Venezuela", aseguró el mandatario en una entrevista concedida a la televisión local TVO.
Las compañías españolas han invertido en el país más de 1.700 millones de euros brutos desde que el gobernante llegó al poder en febrero de 1999. Las de mayor presencia son el Banco Santander, BBVA, Grupo Prisa, Repsol, Telefónica y Mapfre.
La polémica comenzó el pasado sábado, cuando el presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, exigió "respeto" para su predecesor en el cargo, José María Aznar, tachado de "fascista" por Chávez durante la XVII Cumbre Iberoamericana.
Mientras Zapatero hablaba, y tras varios intentos de interrupción por parte del mandatario venezolano, Don Juan Carlos le espetó repentinamente a Chávez: "¿Por qué no te callas?".
El Rey abandonó el plenario de la cumbre poco después, mientras el presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, criticaba a la eléctrica española Unión Fenosa, y regresó posteriormente.
La evolución de la polémica se ha visto marcada por los intentos de enfriamiento por parte del Gobierno español, que ha hecho llamamientos a la calma y la recuperación de la normalidad diplomática, y la insistencia del líder venezolano en mantener la tensión verbal, como en su última entrevista.
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RECLAMA SEGURIDAD JURÍDICA
La OIT arremete contra Chávez por 'las violaciones de los derechos de los empresarios'
Denuncia 'el clima de temor, intimidación y violencia' que padecen las organizaciones empresariales
Banco Santander, BBVA, Prisa, Repsol, Telefónica y Mapfre son las españolas con mayor presencia
ADEMÁS
España ha invertido en Venezuela 1.700 millones desde que Chávez llegó al poder
Actualizado miércoles 14/11/2007 19:33 (CET)
CARLOS SEGOVIA
MADRID.- La Organización Internacional del Trabajo (OIT) ha arremetido contra el presidente de Venezuela, Hugo Chávez. En un comunicado oficial de una dureza sin precedentes, "censura al Gobierno de Venezuela por las violaciones de los derechos de los empresarios y sus organizaciones en su país".
Se trata de un respaldo a "la queja presentada por la Organización Internacional de Empleadores (OIE) contra el gobierno de Venezuela". El presidente de la patronal española CEOE, Gerardo Díaz Ferrán, fue precisamente el que entregó a los mandatarios de la Cumbre Iberoamericana la declaración de la OIE mostrando preocupación por la actitud de "ciertos países".
Esa iniciativa fue la que desencadenó el malestar de Chávez, que se sintió aludido, e inició sus críticas a las empresas españolas "y la derecha española".
En su comunicado, la OIT no menciona expresamente el enfrentamiento entre Chávez y el empresariado español, pero la CEOE valora muy positivamente que esta organización internacional, que agrupa a empresarios y sindicatos de todo el mundo, salga al paso de la grave situación en que se encuentra la iniciativa privada en Venezuela.
Seguridad jurídica
Asimismo, la OIT reclama seguridad jurídica y exige al Gobierno de Hugo Chávez que deje de perseguir a los representantes de las patronales empresariales en el país.
Como ejemplo, la OIT "solicita al gobierno que tome las medidas necesarias para dejar sin efecto la orden de captura y procesamiento de Carlos Fernández, ex-presidente de la organización de empresarios FEDECAMARAS, y que pueda regresar a Venezuela sin tener represalias". Para el otro líder empresarial y también ex-presidente de FEDECAMARAS Albis Muñoz se pide que se le devuelva la libertad de movimiento y pueda salir del país, así como a otros ocho dirigentes empresariales.
En este sentido, recuerda la obligación del gobierno venezolano de garantizar el ejercicio de los derechos de las organizaciones de empleadores en un clima exento de temor, intimidación y violencia. Además, reclama al gobierno de Chávez que responda a los alegatos de la OIE "sobre secuestros, invasiones, confiscaciones y expropiaciones".
La exigencia de la OIT llega precisamente tras una amenaza del presidente de Venezuela, Hugo Chávez, a las empresas españolas. El mandatario, que protagonizó el pasado fin de semana un incidente con el Rey, ha afirmado que se dispone a 'revisar' las relaciones bilaterales con España.
En el caso de España, las empresas con mayor presencia en el país Banco Santander, BBVA, Prisa, Repsol, Telefónica y Mapfre. Las compañías españolas han invertido en Venezuela 1.704,1 millones de euros brutos desde que Chávez llegó al poder en febrero de 1999.
http://www.elmundo.es/mundodinero/2007/ ... 1195101368 (http://www.elmundo.es/mundodinero/2007/11/14/economia/1195065230.html?a=ec9044ef44bb19edf923daddc3d9108b&t=1195101368)
Saludos
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Entre um Rei que fez a transição da ditadura para a democracia e um ex-militar/revoltoso contra uma democracia que está a fazer a transição para uma ditadura...é apenas olharem para a imagem abaixo:
O rei espanhol, não é o responsável pela transiçao para a democracia.
Hoje, com o evoluir da História, podemos entender perfeitamente que essa evolução foi resultado de um processo que viria a acabar com as ditaduras na Europa. Juan Carlos não foi um democrata, foi apenas um homem que entendeu que não podia deixar a Espanha encurralada na Europa e que seguiu pelo único caminho que tinha disponível. O outro levaria à guerra civil, e ao fim da Espanha.
Do ponto de vista técnico, Chaves é um diregente eleito democraticamente, enquanto o rei da Espanha não é.
A rainha de Inglaterra ou o imperador do Japão nunca diriam uma única palavra em público e ainda mais de forma irresponsável.
Além do mais este "Porque não te calas" irreflectido do rei espanhol, nem se destinava a mandar calar o Chaves. Ele apenas perguntou ao Chaves porque é que ele não se calava, em vez de estar continuamente a interromper o Sapatero não o deixando acabar o seu raciocinio.
Infelizmente a frase, que nem devia ter sido proferida e muito menos ouvida transformou-se no caso mais importante, quando na realidade deveria ter sido apenas um «Fait divers».
O Hugo Chaves evidentemente aproveitou-se do deslize, e para um proto-ditador nada melhor que um caso destes para reunir à sua volta as hostes e fazer mais manifestações.
Cumprimentos
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Pois é PT, mas quem nos dera ter havido um Juan cá de Portugal...em vez disso o poder caiu na rua e foi o que foi.
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Pois é PT, mas quem nos dera ter havido um Juan cá de Portugal...em vez disso o poder caiu na rua e foi o que foi.
pronto pronto, não te babes mais..toma lá para emoldurares:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.solarnavigator.net%2Fgeography%2Fgeography_images%2Fking_juan_carlos_spain_espana.jpg&hash=fc13eebe484fe10acd37ce4d6f0938e9)
:twisted: já podes finalmente trocar a foto do D. Duarte...pela de um REI a SÉRIO... :lol:
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Respeito a figura, é um democrata...ao contrário de outros que por aí andam a interromper as pessoas e que só sabem insultar, ofender e ameaçar.
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boas
Que democrata é ele???
Ele foi para o poleiro graças a franco, que teve dois dedos de testa e para que o país não caí-se na merda, preferiu passar o poleiro para o rei que depois da morte de franco organizou eleições, não houve escolha do povo. Se a minha memória não me falha, não me lembro de algum referendo em espanha.
A foto que as pessoas podem ver um post acima de mim, é o que ele é na realidade, uma peça de museu, posso estar muito enganado, mas li ás uns tempos que o rei de espanha nada decide e quem manda realmente no país é o primeiro ministro. Que lhe assina o cheque para ele poder viver á grande e á francesa.
E o que essa figura de museu, fez é o que qualquer governante ou pseudo governante com dois dedos de testa deve fazer, que é defender os seus cidadãos, quando alguem com muito pouca inteligencia (Chavez) insulta.
Cump.
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E tu tiveste alguém que tenha feito isso em Portugal? Não!
Ele fez ou não a transição para a democracia? Sim!
Dúvidas há?!
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Não tivemos, simplesmente porque os Portugueses sempre foram muito agarrados ao poder. E se nós estamos assim hoje dámos graças aos comunas.
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Ele fez ou não a transição para a democracia? Sim!
Joan Carlos de Bourbon, não é o responsável pela transiçao para a democracia.
Essa viria inevitavelmente como consequência do processo de modernização da sociedade.
Não sei se foi neste fórum (talvez não) que se fez menção ao processo que conduziu á democracia, através de um dialogo entre dois militares espanhóis:
Um dizia para o outro: "Agora é que os vermelhos chegam ao poder e voltamos ao de sempre"
O outro respondeu-lhe: "Nem nós nem eles vamos voltar à guerra, porque todos temos a letra do seiscentos (refere-se ao SEAT-600) para pagar".
Logo, o processo é resultado da evolução da sociedade e não da intervenção de um individuo em particular.
A única intervenção do rei espanhol digna de nota, será eventualmente a participação no controlo do golpe de 23 de Fevereiro de 1981, mas mesmo aí há dúvidas porque há gente que afirma que o golpe foi feito exactamente para dar ao rei a imagem de defensor da democracia que de facto não tinha.
Até 23 de Fevereiro o rei era visto com muita desconfiança e no dia seguinte até o Santiago Carrilho, líder do PC espanhol, era monárquico.
Por isso, sejamos honestos nas nossas análises. Em Portugal teríamos um processo idêntico, se o país não estivesse envolvido numa guerra e se a sobrevivência do próprio regime não dependesse da guerra.
Se não tivesse havido conflito em 1961 no caso de Salazar optar pela autonomia gradual dando poderes aos africanos, provavelmente não teria havido guerra e a transição não teria sido tão violenta como foi, acrescida com as consequências do periodo de nacionalizações que arruinaram a economia.
Posto isto, só para dizer que os monarcas não eleitos devem restringir-se ao seu papel de representantes, de figuras, de imagens, e absolutamente mais nada.
Se a rainha de Inglaterra tivesse mandado calar algum primeiro ministro de um país da Commonwealth, havia de ser o bom e o bonito...
E a rainha de Inglaterra não é herdeira apontada por nenhum ditador sanguinário.
De qualquer forma, nesta triste Estória, ninguém sai bem, porque o tonto do Chavez não é ditador mas por este andar para lá caminha.
Cumprimentos
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Pois é PT, mas quem nos dera ter havido um Juan cá de Portugal...em vez disso o poder caiu na rua e foi o que foi.
E que medo da populaça, não é Cabeça? :oops:
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boas
Mais uma achega para esta discussão, à um tempo atrás, a TVE desculpem TVI fez uma reportagem a mostrar aos Portugueses que era mais barato o rei espanhol, do que o presidente da república, se não estou enganado ele era mais barato um milhão de euros. Agora digo, prefiro gastar mais um pouco do herário público, numa pessoa que seja util ao país, como é um presidente da república pois controla o governo e o estado ao nivel das leis, do que ter alguem que sirva apenas para aparecer em revistas cor de rosa e pouco mais. Desculpem esta comparação não quero humilhar ninguem, mas esta polémica toda, faz me lembrar um golo na liga dos campeões de um certo jogador do benfica, que depois de o marcar, já era o maior do mundo, e que o golo que ele marcou, já dava para pagar os salários de todo ano. Esse jogador só fez aquilo para que era pago e o rei de castela desculpem espanha, fez o mesmo.
Cump.
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Uma farsa
16.11.2007, Vasco Pulido Valente
A esquerda e a direita andam por aí muito excitadas por causa de Hugo Chávez, que o rei de Espanha mandou calar na XVII Cimeira Ibero-
-Americana.
No primeiro dia, em que, muito à Fidel, arengou mais 20 minutos do que devia, Chávez resolveu chamar "fascista de todo o tamanho a José Maria Aznar", "magnata do petróleo" a Lula da Silva e "fascismo dos fascismos" à democracia americana. No dia seguinte, enquanto falava Daniel Ortega, da Nicarágua, Chávez recomeçou a insultar Aznar, fora de ordem e com o microfone desligado. Já farto do espectáculo, o rei de Espanha perguntou: "Por que não te calas?". Pergunta razoável, tanto mais que o homem insistia em ignorar as regras da reunião. Mas dizem que a cimeira ficou "gelada" e a "Europa" inteira discute agora a intervenção do rei.
Hugo Chávez é um fenómeno político curioso. A velha esquerda ocidental, incluindo o dr. Mário Soares, fez dele um grande herói. Por antiamericanismo, evidentemente. E, como de costume, não quer ver ou perceber o que se passa na Venezuela (como antes não quis ver ou perceber o que se passava em Cuba). Parece que Fidel ressuscitou, para humilhação do "monstro" e deleite da já falecida "inteligência" progressista. Mas ninguém dá pela farsa em que se meteu. Com uma economia dependente do petróleo, Hugo Chávez não pesa. As palhaçadas revolucionárias com que se tem universalmente distinguido são a prova e o sinal da sua impotência. Está, de facto, reduzido a ameaçar, a berrar, a injuriar. O Brasil, a Argentina e o Chile olham para ele com embaraço e desprezo. Só em Cuba, claro, o admiram.
Fidel foi importante por causa da guerra fria. Era uma base inimiga a uns quilómetros da América. Sozinho, Chávez não existe. Nem ele, nem Ortega, nem Morales, nem o mais que vier. A América pode, sem incómodo, deixar toda essa gente criar na sua terra uma boa miséria "bolivariana" e "socialista", como deixou o "marxismo" arruinar tranquilamente a África. E também não há qualquer razão para Portugal e Espanha participarem em aberrações como a Cimeira Ibero-Americana. A influência da Ibéria na América Latina é quase nula e a "Europa" (que Portugal e a Espanha tentam impressionar) sabe isso perfeitamente. De resto, a "iniciativa privada" que se arranje por si, como lhe compete, e a diplomacia profissional que ature Chávez, com paciência.
Com esta transcrição de V.P.V. no Público de hoje(16/11/2007) penso encerrar a minha participação neste topico, mas não duvido, no respeita a Venezuela, esta vai vai continuar de certeza a dar-nos motivos para atenção...
Cumprimentos
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Hugo Chávez afirmou em entrevista a uma TV francesa que iniciativa visa fins pacíficos.
O presidente venezuelano aproveitou para elogiar o programa nuclear iraniano.
O presidente Hugo Chávez anunciou nesta quinta-feira (15) que a Venezuela vai começar a desenvolver um programa nuclear, segundo ele, com fins pacíficos.
Chávez afirmou que assim como o Brasil e a Argentina, que há mais de três décadas mantém programas nucleares com fins pacíficos, a Venezuela também vai desenvolver um programa atômico.
O presidente venezuelano elogiou o programa nuclear iraniano e disse não acreditar que o regime dos aiatolás pretenda fabricar uma bomba atômica, como teme a comunidade internacional.
As declarações foram feitas a uma rede de TV francesa, pouco antes de Chávez viajar para uma série de compromissos no exterior. Na Arábia Saudita, ele vai participar da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Não sei porquê as palavras Irão e Coreia do Norte vêm-me à cabeça...
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boas
Que democrata é ele???
Ele foi para o poleiro graças a franco, que teve dois dedos de testa e para que o país não caí-se na merda, preferiu passar o poleiro para o rei que depois da morte de franco organizou eleições, não houve escolha do povo. Se a minha memória não me falha, não me lembro de algum referendo em espanha.
Pois foi no ano 1978, e o 90% do pobo español decidíu que o séu sistema de Goberno fose a Monarquía Constitucional e o xefe do Estado fose o Rei Juan Carlos I. Iso é o que fai que O Rei sexa un dos xefes de Estado máis votados do mundo...
A foto que as pessoas podem ver um post acima de mim, é o que ele é na realidade, uma peça de museu, posso estar muito enganado, mas li ás uns tempos que o rei de espanha nada decide e quem manda realmente no país é o primeiro ministro.
O Rei reina pero non goberna. Tódolos presidentes que houbo contan coas súas opinións, internacionalmente fai medra-lo prestixio do país en cada visita que fai ou recibe e xoga un papel importantísimo na política interna como moderador das disputas políticas e encarna a imparcialidade política do Estado.
¿Cómo podemos dicir que un Estado é imparcial e alonxado dos intereses particulares dos gobernantes que van e veñen?Tendo un Xefe de Estado non elixido nin pertencente ós partidos, senón directamente polo pobo, como acontecéu directamente en España e como acontece en tantos outros países tácitamente diariamente. Que ninguén se engane, se os holandeses ou os noruegos non quixesen monarquías, non as terían, pero as aceptanm e adoptan como un dos séus valores positivos, pola capacidade que teñen de auna-la nación ó redor da impóluta institución, alonxada de políticas...como en España.
Que lhe assina o cheque para ele poder viver á grande e á francesa.
O presuposto da Casa Real, de 8 millóns de euros, serve para mante-las residencias oficiais, pagar escoltas e corpos de seguridade, face-las viaxes... e todo eso é 10 veces máis barato que pagar a un presidente en Francia e 20 veces máis que un presidente americano...
Non ten casa, posto que a súa residencia é patrimonio do Estado e pódese visitar. Non ten vehículos propios, posto que son todos do patrimonio do Estado, nin o iate en que pasa as vacacións é del, que foi un regalo dos empresarios mallorquíns...
Así que, en resumo, este Rei é o mellor que tivo España en centurias, polo séu traballo abnegado a prol da democracia, dos españois e da súa liberdade.
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A fortuna do Borbom
José Gómez Bombarelli
A revista britânica Eurobusiness publicava em seu número de princípios do ano 2002 uma lista com as 400 pessoas mais ricas de Europa, em dita lista, o rei Juan Carlos ocupava o posto 134, com uma fortuna pessoal de 1790 milhões de euros, o que o situava como o quarto espanhol mais rico. Seria bom conhecer a origem de tal fortuna, quando é sabido que no começo de actual Regime, era um homem e umha família carentes de recursos financeiros.
Em seu número de abril do presente ano, a revista estadunidense Forbes, por meio de métodos cabalísticos e divinatórios (que eles mesmos, semanas mais tarde, afirmaram ter empregado) atribuía a Fidel Castro uma fortuna de 760 milhões de euros
Os meios de comunicação apressaram-se a difundir tão ansiada notícia: ?Extra, Extra: ditador comunista sétimo mandatário mais rico do mundo?. Do que parece que não se preocuparam tanto foi de contrastar a notícia nem as fontes, em definitiva, de exercer seu labor com professionalidade e rigor. Limitaram-se a repetir vozeando.
Pelo contrário, com o aparecimento da notícia relativa a Sua fortuna, os meios responderam imediatamente com qualificativos como calunia?, disparate?, falsa? e inclusive inexacta?. Este último é sem dúvida o mais curioso, pois qual teria sido a cifra exacta? Por quanto erraram? Passaram? Ficaram curtos? Proponho aos leitores o repto de aproximar-se a ela, numa nova versão do clássico televisivo, que poderia levar o nome de O Preço Real?. Por que os mesmos meios que compartilham banalidades connosco sobre fortunas alheias [quantas vezes ouvimos, radiada, emitida ou publicada, a quantidade de dinheiro tão imensa que possui a Rainha de Inglaterra, inclusive com um verdadeiro tom velado de crítica?] não informam sobre a de quem poderia interessar, entre outros motivos, por ser seus súbditos? responsáveis dela?
Resulta quanto menos intrigante, o dar-se conta de que, inclusive em plena época da informação, continua tendo certos temas proibidos e indiscutíveis. A imensa fortuna de Castro é indiscutível, a do Rei, um tema proibido.
http://www.agal-gz.org/blogues/index.php/canta/2006/06/
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Eu quero ver é uma lista actualizada para ver onde é que está o Hugo Chávez...
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Como Rei Juan Carlos I de Espanha fez a sua fortuna.
http://br.youtube.com/watch?v=KLyEfGPdTlY
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Como diz o ditado popular...
É o roto a falar do esfarrapado.
Abraços,
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Eu quero ver é uma lista actualizada para ver onde é que está o Hugo Chávez... :roll:
Siempre hay gente, especialmente en internet, que gusta de escarbar en la basura buscando 'informaciones' como esa. No merece ningún crédito.
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Caro Manuel,
A Inglaterra não é a Espanha,por muito que lhe doa.Segundo cite fontes que possamos acessar que essa simplesmente não dá.Não me interessa minimamente se o Rei da Espanha acumula fortunas ou não,isso é problema dele e de seus contribuintes.
Abraços,
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Caro Manuel,
A Inglaterra não é a Espanha,por muito que lhe doa.Segundo cite fontes que possamos acessar que essa simplesmente não dá.Não me interessa minimamente se o Rei da Espanha acumula fortunas ou não,isso é problema dele e de seus contribuintes.
Abraços,
Si no le interesa, no responda
Uy, tengo un gran dolor porque Inglaterra no es España, un dolor graaaaaaaande :lol:
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Caro Manuel,
A Inglaterra não é a Espanha,por muito que lhe doa.Segundo cite fontes que possamos acessar que essa simplesmente não dá.Não me interessa minimamente se o Rei da Espanha acumula fortunas ou não,isso é problema dele e de seus contribuintes.
Abraços,
Si no le interesa, no responda
Uy, tengo un gran dolor porque Inglaterra no es España, un dolor graaaaaaaande :lol:
Por outras palavras não tem argumentação,suas fontes são furadas.Azar o seu.Mais uma vez caiu no ridiculo.rsrsrsrsrsr
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Debido a la oscuridad que rodea todo lo relativo al manejo de las finanzas reales, la fortuna de Juan Carlos es difícil de calcular. En su ejemplar de abril del 2003, la revista “Forbes” lo incluye en el sexto lugar entre los hombres más ricos de Europa con una fortuna de 1.790 millones de euros. El puesto 134º entre los más ricos del planeta.
El rey Juan Carlos I de España es, en los hechos, prácticamente un “intocable” a nivel mediático, donde sólo aparece como “el rey de todos los españoles” mientras se soslayan totalmente sus aventuras empresariales, sus negocios poco claros y la construcción de su gran fortuna personal, y mucho más aún sus otras aventuras, las de índole romántica.
Tal es la verdadera cara, que aquí se ha intentado reflejar, del rey Juan Carlos de Borbón. Una cara que la mayor parte del mundo desconoce gracias a las férreas mordazas y los muros de silencio levantados en su entorno, y a la protección de que disfruta por parte de la prensa cómplice y de las propias leyes españolas.
http://www.avizora.com/atajo/colaboradores/textos_carlos_machado/0052_negocios_juan_carlos_borbon.htm
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E eu continuo à espera de saber acerca da fortuna do Chávez... :twisted:
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PP diz que Chávez é que deve pedir desculpas
O Partido Popular (PP), a principal força da oposição na Espanha, considera que é o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, quem deve pedir desculpas ao rei Juan Carlos por ter sido «tão grosseiro» na Cimeira Ibero-Americana no Chile.
O porta-voz das relações exteriores do PP no Congresso, Gustavo de Arístegui, exprimiu-se hoje desta forma perante jornalistas, depois de Chávez ter reiterado sexta-feira que o rei da Espanha lhe deve «pelo menos desculpas» pelo ocorrido na reunião.
No passado dia 10, na sessão de encerramento da Cimeira Ibero-Americana no Chile, face às constantes interrupções de Chávez ao primeiro-ministro espanhol, José Luís Rodriguez Zapatero, que defendia o seu antecessor, José María Aznar, o soberano invectivou o líder venezuelano gritando-lhe: «por que não se cala?».
Para Arístegui, Chávez pediria desculpas se fosse um líder «cauteloso» e se fosse certo que o rei excedeu os seus direitos.
«Mas nem uma coisa nem outra são certas. O presidente Chávez é que deve pedir perdão por ter perturbado de forma tão grosseira uma cimeira, nada menos que na sessão solene de encerramento», disse o representante do PP.
Do seu ponto de vista, Chávez é uma das pessoas mais «ridículas, apalhaçadas, exageradas e inconsequentes que existem no panorama político mundial» e o rei apenas lhe pediu para «ter mais maneiras».
«Estava-se a pedir-lhe um esforço para entender qual a mecânica de uma cimeira, onde se espera que as pessoas sejam instruídas, razoáveis e civilizadas», prosseguiu Arístegui.
Incitou ainda o governo espanhol a que se mantenha firme na defesa da «dignidade espanhola», admitindo que é necessário ser-se «cuidadoso e comedido, mas não ao ponto de permitir que um líder ridículo e palhaço como o presidente Chávez insulte constantemente Espanha e os espanhóis».
«Não nos esqueçamos que insultar um presidente democraticamente eleito é o mesmo que insultar os 45 milhões de espanhóis», acrescentou Arístegui, referindo-se ao anterior presidente do governo José Maria Aznar.
Quanto à atitude do Governo socialista relativamente à Venezuela, o porta-voz do PP disse que é caracterizada pela «tibieza» e por «fazer vista grossa» perante todos os problemas e todas as pressões que acabam por afectar os interesses da Espanha.
Neste sentido, considerou que a atitude do executivo espanhol é «extraordinariamente grave», pelo que lhe exigiu que vigie e defenda os interesses da Espanha e das empresas espanholas na Venezuela e em outras partes do mundo.
Diário Digital / Lusa
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O coronel e o general*
Fonte: www.tribunadaimprensa.com.br (http://www.tribunadaimprensa.com.br)
No dia 20 de novembro de 1975, há exatos 32 anos, morreu o general Franco, ditador, "caudilho da Espanha pela graça de Deus". Dois dias depois, 22 de novembro, Juan Carlos I, filho de d. Juan de Burbon (herdeiro do trono da Espanha e há 40 anos exilado em Cascais, em Lisboa, Portugal), foi proclamado rei da Espanha e mandou sua primeira mensagem às Forças Armadas, assumindo seu comando como general-chefe.
Em 17 de novembro de 1978, nas vésperas do referendo da Nova Constituição, que acabava de ser aprovada e seria realizado em 6 de dezembro, descobre-se em Madri a "Operação Galaxia", um golpe militar para seqüestrar o exemplar primeiro-ministro Adolfo Suarez e todo o governo, e proclamar um "Governo de Salvação Nacional".
Os principais líderes eram o general Atarés Peña, chefe da III Zona da Guarda Civil, o coronel Tejero e o capitão Saenz de Ynesztrillas. O rei Juan Carlos I vestiu sua farda de general chefe das Forças Armadas, foi sozinho ao quartel do comando militar, prendeu os líderes do levante e liquidou o golpe.
Segundo golpe
Em 23 de fevereiro de 1981, quando estava reunido investindo Calvo Sotelo, líder da União Centro Democrático (UCD), na chefia do gaGoverno, substituindo Adolfo Suarez, o Congresso espanhol foi invadido pelo coronel Tejero, à frente de um batalhão, e começou a se alastrar um golpe de Estado. O rei Juan Carlos vestiu sua farda de general-chefe das Forças Armadas, foi sozinho ao quartel do comando militar, prendeu os líderes do levante, liquidou o golpe e voltou para seu palácio de Zarzuela.
Terceiro golpe
Em 2 de outubro de 1982, descobre-se nova tentativa de um golpe militar, marcado para o dia 27 de outubro, véspera das eleições gerais de 28 de outubro, em que o Partido Socialista de Felipe Gonzalez iria vencer a Aliança Popular (hoje PP, Partido Popular) com 10 milhões de votos de frente.
O rei Juan Carlos I vestiu sua farda de general-chefe das Forças Armadas, foi sozinho ao quartel do comando militar, prendeu os líderes do levante, liquidou o golpe e voltou para seu palácio de Zarzuela. Há 25 anos nunca mais ninguém tentou dar golpe militar na Espanha.
No quartel
A imprensa mundial pergunta por que o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, sempre tão falante e firme na defesa de suas posições políticas e dos interesses da Venezuela (e quase sempre com razão), ficou calado quando o rei Juan Carlos I, da Espanha, mandou que ele se calasse. É por que era um presidente plebeu diante de um rei? Nada disso. É que era um coronel diante de um general. E os coronéis costumam calar-se quando os generais falam.
*Sebastião Nery
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Ex-presidente Carlos Andrés Pérez escreveu ao rei de Espanha a criticar Hugo Chávez
O ex-Presidente venezuelano Carlos Andrés Pérez revelou hoje que escreveu ao rei Juan Carlos, de Espanha, a manifestar a sua vergonha pelo incidente ocorrido durante a 17ª Cimeira Ibero-Americana com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Na carta, com a data de 15 deste mês e a que a Agência Lusa teve acesso Andrés Pérez explica não ter tido "oportunidade de estar mais em contacto com sua Majestade, por motivo dos quebrantos sérios de saúde que tenho sofrido nestes últimos anos".
"Apresso-me a fazê-lo agora devido ao vergonhoso incidente provocado pelo Tenente-Coronel Hugo Chávez, durante o encerramento da recente Cimeira Ibero-Americana, que com toda a razão tem recebido fortes críticas", lê-se na carta.
Na missiva, Carlos Andrés Pérez transcreve um estrato de um artigo publicado no diário argentino La Nación, pelo escritor Carlos Fuente, que declara que "já era tempo que alguém perdesse a paciência com Chávez e que bom que foi o Rei ante uma arremetida grosseira, deste personagem tosco, prepotente e ignorante que se chama Hugo Chávez".
"Acredito que esta declaração resume o que, democratas em todo o mundo, pensamos e sentimos", sentencia o ex-presidente venezuelano.
Carlos Andrés Pérez diz ainda que "como venezuelano" se sente "especialmente envergonhado por esta situação, e como ex-presidente que sempre manteve uma relação estreita e cordial com os governos de Espanha e especialmente consigo, devo manifestar-lhe o meu repúdio ao indecoroso comportamento do Tenente-Coronel Chávez, ao mesmo tempo que reiterar-lhe a minha amizade e o respeito que você soube conquistar em todo o mundo".
Carlos Andrés Pérez foi presidente da Venezuela em duas ocasiões, 1974-1979 e 1989-1994.
Em 1992 foi alvo de uma frustrada tentativa de golpe de estado liderada justamente pelo tenente-coronel Hugo Chávez.
Durante a Cimeira Ibero-americana, que decorreu em Santiago do Chile, o Presidente Hugo Chávez, apoiado pelo seu homólogo nicaraguense, Daniel Ortega, e pelo secretário executivo do Conselho de Ministros de Cuba, Carlos Lage, referiu-se várias vezes ao antigo primeiro-ministro espanhol José Maria Aznar como "fascista", acusando-o de apoiar o golpe de Estado que, em Abril de 2002, afastou temporariamente Chávez do poder.
No sábado, 10 de Novembro, na sessão de encerramento da cimeira, o Presidente venezuelano tentou responder ao actual primeiro-ministro espanhol, José Luís Rodríguez Zapatero, quando este pediu a Chávez para respeitar Aznar.
Face aos ataques de Chávez, o rei Juan Carlos disse ao Presidente venezuelano para "se calar".
Lusa
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Debido a la oscuridad que rodea todo lo relativo al manejo de las finanzas reales, la fortuna de Juan Carlos es difícil de calcular. En su ejemplar de abril del 2003, la revista “Forbes” lo incluye en el sexto lugar entre los hombres más ricos de Europa con una fortuna de 1.790 millones de euros. El puesto 134º entre los más ricos del planeta.
El rey Juan Carlos I de España es, en los hechos, prácticamente un “intocable” a nivel mediático, donde sólo aparece como “el rey de todos los españoles” mientras se soslayan totalmente sus aventuras empresariales, sus negocios poco claros y la construcción de su gran fortuna personal, y mucho más aún sus otras aventuras, las de índole romántica.
Tal es la verdadera cara, que aquí se ha intentado reflejar, del rey Juan Carlos de Borbón. Una cara que la mayor parte del mundo desconoce gracias a las férreas mordazas y los muros de silencio levantados en su entorno, y a la protección de que disfruta por parte de la prensa cómplice y de las propias leyes españolas.
http://www.avizora.com/atajo/colaboradores/textos_carlos_machado/0052_negocios_juan_carlos_borbon.htm
Los ingresos de la Casa Real estan consignados debidamente en los Presupuesto Generales del Estado:
Presupuesto de la Casa Real Española [editar]Los presupuestos generales del Estado contemplan una partida específica para hacer frente a los gastos de la Casa Real. Para el año 2007 se han presupuestado 8,28 millones de euros, a los que se deben adicionar otros 5,82 millones por "apoyo a la gestión administrativa de la Jefatura del Estado".
En el año 2006, el presupuesto anual de la Casa Real española ascendía a 8,05 millones de euros, esto correspondió a un incremente respecto al año anterior de un 3,5%, el incremento más bajo entre las Altas Instituciones del Estado.[3] .[4]
Dicho presupuesto no necesita ser justificado y, por disposición constitucional, es de libre disposición del monarca, quien también nombrará al personal militar y civil a su cargo.[5]
Gran parte de los gastos no corren a cuenta de esa partida presupuestaria pues son asumidos por diversos ministerios del Estado, por ejemplo, "Patrimonio Nacional" asume el gasto de mantenimiento de los palacios (incluidos luz y agua) y también del parque movil de la Casa Real, compuesto por 60 vehículos; la gasolina depende del Ministerio de Hacienda[6] y los viajes al extranjero son sufragados por el Ministerio de Asuntos Exteriores. Esto eleva los gastos de la Monarquía, en la práctica, a casi 25 millones [5] , incluyendo los gastos de desplazamientos, el mantenimiento de bienes muebles e inmuebles y el salario de los 130 funcionarios al servicio de la Jefatura de Estado.
Críticas [editar]La cuantía de los gastos que origina la Casa Real ha sido criticada desde distintos sectores de la izquierda, habiéndose denunciado su presunta opacidad y elevado importe. Dentro de la polémica que generan estas disposiciones, Esquerra Republicana de Catalunya ha presentado diversas iniciativas y preguntas, que han sido rechazadas por el Parlamento[6] .
Se aduce contra estas opiniones que la presunta opacidad es inexistente, ya que los gastos de la Casa Real son aprobados por el Congreso y quedan consignados en los Presupuestos Generales del Estado. Asimismo, la cuantía de los gastos de la Casa Real es inferior al algunas jefaturas de Estado, tanto de repúblicas como de monarquías. La Casa Real Británica tuvo unos gastos (2005-6) de 37,4 millones de libras (55,4 millones de euros)[7] , en tanto que la la asignación anual del Rey de Suecia asciende a 100 millones de coronas (11 millones de euros), y el coste total de la jefatura de estado 20,5 millones de euros [sin referencias]. En cuanto a las Repúblicas, el presupuesto de la Presidencia de la República Francesa asciende a 90 millones de euros (sin especificar gastos) [8] , excluyendo los sueldos de 866 de sus 957 empleados, que corren a cargo de distintos ministerios. El presupuesto de la Presidencia de la República Italiana ascendió a 217 millones de euros en 2006 [9] .
Asimismo, la Casa Real ha sido criticada por acudir a la medicina privada en detrimento de la Sanidad pública [7].
El periódico londinense "The Times" publicó el 31 de agosto de 2007 un artículo bajo el título: "Popular king who quashed a coup falls from favour with his subjects. Spanish Royal Family criticised over lifestyle after their financial affairs are exposed for the first time" ("El popular rey que destruyó un golpe de estado cae en aceptación ante sus súbditos. La Familia Real española criticada por su estilo de vida tras de que sus asuntos financieros se hagan públicos por primera vez"). En este artículo aparecen los siguientes párrafos:
"Tras una fuerte presión de críticas, el Rey ha nombrado un auditor a fin de llevar cuenta de los gastos de la Familia Real, gastos que, por ley, no se hacen públicos. [...] 'Ha habido siempre un fuerte sentimiento de republicanismo en la sociedad española, pero hasta ahora esto no había pasado a ser un asunto político.' Ha dicho Alejandro Quiroga, catedrático de Historia de España en la Universidad de Newcastle en Tyne. "Ahora es cuando se está convirtiendo en tal, y cada vez más."
http://es.wikipedia.org/wiki/Familia_Re ... a.C3.B1ola (http://es.wikipedia.org/wiki/Familia_Real_Espa%C3%B1ola#Presupuesto_de_la_Casa_Real_Espa.C3.B1ola)
¿Alguien puede decirme cuanto cuesta la presidencia de la Republica Portuguesa?
Saludos.
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Acabo de ver no telejornal o relato da chegada iminente de Chavez a Portugal, com várias dezenas de apoiantes a manifestarem frente ao aeroporto de Figo Maduro. Já estou a imaginar antecipadamente a propaganda na TV de estado venezuelana: "O povo português acolhe em herói o líder da revolução bolivariana..."
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Uma colega minha "venezuelana" recebeu convite e transporte para receber "El Presidente" condignamente. Finos!
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http://31daarmada.blogs.sapo.pt/ (http://31daarmada.blogs.sapo.pt/)
por outro lado...
...a ideia de um Portugal amigo da Venezuela deve irritar imenso os espanhóis. Qualquer coisa que irrite os espanhóis não pode ser assim tão má ideia.
:mrgreen:
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Nem sempre as duas palavras se conjugam e se completam*
Fonte: www.tribunadaimprensa.com.br (http://www.tribunadaimprensa.com.br)
DEMOCRACIA e ELEIÇÃO
Em 1957, exatamente há 50 anos, sofri meu primeiro processo. Brasil e Bolívia negociavam o Tratado de Roboré, que permitia que o gás que a Bolívia tinha em quantidade, fosse comprado pelo Brasil, que precisava dele. O acordo caminhava muito bem, quando o senhor Roberto Campos, então presidente do BNDE, sem qualquer explicação, quis colocar os EUA nesse Tratado. Protestei violentamente, os EUA ficaram de fora, mas o economista me processou.
Eu escrevia então, diariamente, no Diário de Notícias, Evandro Lins (e seu notável irmão Raul) foram meus advogados, ganhamos facilmente, claro. Ficamos amigos, fui defendido (e vitorioso) por eles mais 8 vezes. Só deixaram de ser meus advogados, quando Evandro foi para o governo. Chefe da Casa Civil de Jango, depois chanceler, ministro do Supremo e finalmente miseravelmente atingido pelo AI-5.
Conversávamos muito, um dia Evandro me falou: "Helio, se você chegar a um país que não conheça, procure saber se existe alternância no Poder. Isso é mais importante do que eleição sem alternância". Que visão, que capacidade, que intuição, pois o que se discute hoje, é exatamente esse fato. Alguém, em algum país, pode ser eleito por 3 vezes e não ser um defensor da democracia? Os mandatos ininterruptos e eternos, são democráticos e servem à coletividade?
É evidente que estou falando de Chávez, tomando como base o que dizem seus defensores (incluindo o equivocado Lula): "Ele ganhou três eleições e não sei quantos referendos". Por causa disso é um democrata? Falta o complemento, a alternância no Poder, que ele só quer na Venezuela depois de sua morte, se é que acredita que um dia possa morrer.
Os apaniguados de Chávez cometem muitos erros ao dizer que em outros países existem mandatos ininterruptos. É lógico que existem, mas vieram da tradição e não da imposição de quem está no Poder. Comparam Chávez com Dona Thatcher. O traço de união entre eles é a atração pelo Poder, a formação ditatorial, o desprezo pelo povo. E o desinteresse pela democracia. Que julgam "INVENTADA" por eles.
Só que Dona Thatcher, r-e-a-c-i-o-n-a-r-í-s-s-i-m-a e não conservadora, servidora de poderosos interesses, herdara essa faculdade de ficar no Poder por vários mandatos. Chávez quer ficar a vida toda, por manobras que executa em benefício próprio, massacrando a coletividade, que despreza com todo o vigor. É impossível confiar em Chávez como era impossível confiar em Dona Thatcher. Só que esta, no meio de um dos mandatos, foi derrubada pelo próprio partido, já cansado de tanta incompetência. Teve que sair.
Dona Thatcher na verdade, ficou mais tempo por causa de dois fatos que não tinham nem tiveram nada a ver com ela. 1 - A descoberta de petróleo no Mar do Norte, "ali na esquina". 2 - A incompetência de governos da Argentina, que começaram (e perderam) a inútil Guerra das Malvinas.
A comparação entre ELEIÇÃO e DEMOCRACIA, deve ser feita com Chávez e os Fundadores da Confederação dos Estados Unidos da América do Norte. (Foi o primeiro país a colocar por inteiro no nome, o sistema político, administrativo e geográfico. 140 anos depois, outro país fez o mesmo, se identificando como União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Desmentindo até os que diziam que a antiga Rússia passara a ser comunista ou marxista, era e foi Soviética até acabar.)
Os três maiores entre os Fundadores, Washington, Jefferson e Madison, lutaram pelo mandato de 2 anos, foram vencidos pela maioria. Passaram a defender 3 anos, depois 4 sem reeleição. Sempre derrotados, tiveram que concordar com 4 e aceitar a reeleição i-n-i-n-t-e-r-r-u-p-t-a. (Entre esses três, dois dos quatro únicos presidentes estadistas dos EUA).
Quando Roosevelt, (outro dos quatro presidentes estadistas) se elegeu 4 vezes seguida, Democratas e Republicanos se uniram, aprovaram emenda proibindo mais de uma reeleição. Depois, radicalizando democraticamente, mais nada, como acontece desde 1952.
PS - Posso dar mais 50 exemplos de democracia. Em matéria de REFERENDO, basta citar De Gaulle. Em 1967, pediu um REFERENDO, ganhou. Em 1968 pediu outro, o povo negou, De Gaulle não teve dúvida: RENUNCIOU. Chávez não sabe quem foi De Gaulle, mas pode repeti-lo ou imitá-lo.
*Helio Fernandes
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por outro lado...
...a ideia de um Portugal amigo da Venezuela deve irritar imenso os espanhóis. Qualquer coisa que irrite os espanhóis não pode ser assim tão má ideia.[/color][/i]
:mrgreen:
Pela parte que me toca,diria "na mosca".Acrescentaria como brilhante e remataria Luso,com sua fase emblemática de rodapé.
Abraços,
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http://31daarmada.blogs.sapo.pt/
por outro lado...
...a ideia de um Portugal amigo da Venezuela deve irritar imenso os espanhóis. Qualquer coisa que irrite os espanhóis não pode ser assim tão má ideia.
"Protégame Dios de mis enemigos, que de mis amigos ya me cuido yo"
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O que vos lixa é ele ter sido democraticamente eleito e portanto ter toda a legitimidade para governar... :oops:
Será que o Evo Morales também é ditador? E o Daniel Ortega também é ditador? E o presidente do Equador de que não me lembro do nome também é ditador? E já agora o Lula também é ditador? Não seria melhor meditarem porque é que os governos do centro-direita faliram e um vendaval de esquerda varreu a América Latina? Quanto ao Aznar não sei se o Chavez se teria enganado :wink:
Democracia é mais que isso, e os europeus, mais do que nós, latino-americanos, devem saber isto.
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por outro lado...
...a ideia de um Portugal amigo da Venezuela deve irritar imenso os espanhóis. Qualquer coisa que irrite os espanhóis não pode ser assim tão má ideia.[/color][/i]
:mrgreen:
Pela parte que me toca,diria "na mosca".Acrescentaria como brilhante e remataria Luso,com sua fase emblemática de rodapé.
Abraços,
Nao gostava de ver Portugal muito ligado a Venezuela so para irritar os Espanhois, gostava sim de ver Portugal concorrer de igual com qualquer outro pais, mas pelas razoes certas de competividade e competencia nao por a Espanha estar de relacoes frias com eles so para os irritar! Isso e sinal de fraqueza e de inseguranca!
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Nao gostava de ver Portugal muito ligado a Venezuela so para irritar os Espanhois, gostava sim de ver Portugal concorrer de igual com qualquer outro pais, mas pelas razoes certas de competividade e competencia nao por a Espanha estar de relacoes frias com eles so para os irritar! Isso e sinal de fraqueza e de inseguranca!
Eis um post sensato!
Parabéns!
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boas
http://dn.sapo.pt/2007/11/30/internacio ... o_e_a.html (http://dn.sapo.pt/2007/11/30/internacional/presidente_chavez_socializa_a_do_e_a.html)
Isto é um pouco fora de topico, mas ninguem consegue ter mão, no Hugo chavez. Eu não percebo quem é que apoia alguem que precisa de tratamento psiquiatrico, reduzir o horário em meia hora só porque lhe dá na cabeça, daqui a pouco diz que quer ser o país mais avançado do mundo e altera o calendário para o ano 6000, é deve arranjar uma desculpa, de que descende dos incas ou maias. Eu ja vi ditadores estúpidos mas este passa das marcas
Cump.
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E fecha rádios, jornais, canais de TV...cria "milicias populares" totalmente controladas por ele, insulta meio mundo.
Sim senhor, grande senhor!
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boas
http://dn.sapo.pt/2007/11/30/internacio ... o_e_a.html (http://dn.sapo.pt/2007/11/30/internacional/presidente_chavez_socializa_a_do_e_a.html)
Isto é um pouco fora de topico, mas ninguem consegue ter mão,
Pois já foi criado um tópico na secção Geopolítica/Mundo que se chama Venezuela e a Revolução Bolivariana, por isso para a próxima agradecia que postassem lá qualquer opnião ou notícia sobre esse país latino-americano.