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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: hellraiser em Outubro 19, 2007, 09:24:49 pm

Título: Pareceres de personalidades sustentam casamento homossexual
Enviado por: hellraiser em Outubro 19, 2007, 09:24:49 pm
Pareceres de 9 personalidades sustentam alegações de recurso entregue no TC

A directora do centro jurídico da presidência do Conselho de Ministros é a autora de um dos nove pareceres hoje entregues no Tribunal Constitucional para sustentar o recurso das duas mulheres que tentaram casar-se mas viram essa pretensão recusada.

«A pretensão de que a Constituição determinaria a preservação da heterossexualidade enquanto decorrência da pretensa natureza institucional do casamento (civil)(...), omite inteiramente o significado normativo da evolução do instituto e o sentido da garantia institucional consagrada na Constituição», defende Susana Brasil de Brito no seu parecer, citado pelo advogado Luís Grave Rodrigues no seu blog pessoal.

As alegações do recurso de Teresa Pires e Helena Paixão, as duas mulheres que em Fevereiro de 2006 tentaram casar-se numa conservatória de Lisboa, foram hoje entregues no Tribunal Constitucional pelo advogado que as representa, Luís Grave Rodrigues.

«O que nos traz aqui hoje é a busca da conformidade dessa lei [constitucional] com um Código Civil que determina, de forma inconstitucional, que o casamento é um contrato celebrado por pessoas de sexo diferente e não pode ser contraído por pessoas do mesmo sexo», disse Luís Grave aos jornalistas.

Juntamente com as alegações do recurso, o advogado entregou nove pareceres favoráveis ao casamento homossexual, concedidos voluntária e gratuitamente por diversas personalidades.

Além da directora do centro jurídico da presidência do Conselho de Ministros, Susana Brasil de Brito, foram entregues no tribunal pareceres dos professores da Faculdade de Direito de Lisboa Carlos Pamplona Côrte-real, Margarida Lima Rego e Pedro Múrias; do professor da Universidade de Lisboa Luís Duarte d'Almeida; da professora Isabel Moreira; do antropólogo Miguel Vale de Almeida e do médico e sexólogo Júlio Machado Vaz. Um outro parecer, da autoria de David Duarte, será mais tarde entregue.

As alegações, que vão ser analisadas pelo juiz conselheiro Pamplona de Oliveira, fundamentam-se, segundo Luís Grave Rodrigues, na Constituição da República Portuguesa, que «proíbe qualquer tipo de discriminação, nomeadamente com base na orientação sexual».

«Foi essencial a colaboração inestimável de muitas pessoas que, logo que souberam da interposição do recurso para o Tribunal Constitucional, quiseram solidarizar-se incondicionalmente com este projecto», explicou.

O antropólogo Miguel Vale de Almeida diz que «o impedimento do acesso ao casamento civil ou a remissão para figuras legais específicas para homossexuais (mesmo que diferenciando-se apenas na designação, algo que constitui uma forma de violência simbólica) constituem uma forma de desigualdade simultaneamente material e simbólica».

Sublinhando a «mudança de um paradigma apoiado no imperativo procriativo» ligado ao casamento, Júlio Machado Vaz diz que esta cerimónia, nos dias de hoje, «é uma relação tentada entre duas pessoas, dois afectos, duas liberdades, dois projectos de vida, muitas vezes ensaiada previamente numa experiência de coabitação, e não a moldura, ainda que emocional, para dois aparelhos reprodutores».

No parecer de Margarida Lima Rego, «dizer que duas mulheres não podem contrair casamento é afirmar que a inadmissibilidade desse casamento se funda na incapacidade de qualquer dessas mulheres nele desempenharem o papel supostamente atribuído ao homem enquanto marido», sublinhando que essa ideia deixou de existir no pós-25 de Abril, com a Constituição de 1976.

Também Luís d'Almeida afirma que «a exclusão de casais que não sejam compostos por duas pessoas de sexo diferente do acesso a esses benefícios constitui a mais evidente consequência da discriminatória noção de casamento.»

Para Luís Grave Rodrigues, os autores destes pareceres «forneceram argumentos absolutamente irrebatíveis e absolutamente estanques a qualquer refutação.»

«É um processo complicado, mas estou convencido que na Primavera do ano que vem, poderemos estar à porta da Conservatória a dar os parabéns à Teresa e à Lena, pelo casamento», comenta.

O facto de o processo ter dado entrada no Tribunal Constitucional é, para Luís Grave, «uma vitória e um óptimo sinal», dado que «só chegam a este tribunal os processos de onde se deduz que há uma questão constitucional.»


fonte: http://www.destak.pt/artigos.php?art=4798
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 19, 2007, 11:46:40 pm
Por muito que custe a alguns não há motivos de espanto. Numa sociedade onde tudo é relativo, tudo vale. Até um dia em que se volte a redescobrir o porquê da normalidade.

Nada melhor que deixá-los pousar. Desde que não seja no meu colo.
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 20, 2007, 02:38:15 am
Citação de: "Luso"
Por muito que custe a alguns não há motivos de espanto. Numa sociedade onde tudo é relativo, tudo vale. Até um dia em que se volte a redescobrir o porquê da normalidade.

Nada melhor que deixá-los pousar. Desde que não seja no meu colo.


Queira vossa excelência, elucidar melhor, o seu post que acabei por não perceber muito bem, o que quis dizer.
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 20, 2007, 08:16:43 pm
Então? Não nos digna com uma resposta?
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 22, 2007, 10:01:47 pm
Nout... Hellraiser, como cultiva os temas "fracturantes" deixo-lhe aqui uma pérola, para se deliciar...
Tem tudo a haver (a ver?) com o espírito do tempo: o vale-tudo.

Zoofilia e bestialidade no Doc Lisboa
 22 de Outubro de 2007 às 6:25 pm por André Azevedo Alves

Recorde-se que o Doc Lisboa é uma co-produção da Culturgest (do grupo CGD) com financiamento do Ministério da Cultura, do ICAM e da Câmara Municipal de Lisboa: Rabos de cavalo. Por Rodrigo Moita de Deus.

Zoo conta a história de homens que gostam de fazer amor com…cavalos. Nem ovelhas, nem cabras, nem cães. Cavalos. E dentro dos equídeos, nem mongóis, nem póneis, nem sequer éguas. Cavalos! Só garanhões. Só puro-sangue árabes. Aqueles bem grandes.

Sou tão pervertido como o vizinho do lado. Talvez um pouco mais, admito. Mas este filme implica cinco diferentes perversões. Cada uma mais feliniana que a outra. A perversão de pensar no acto. A perversão do praticar o acto. A perversão de fazer um documentário sobre o acto. A perversão de alguém pagar para ver o acto (voyerismo) e a perversão de, no fim de tudo, lhe chamar arte.

http://www.oinsurgente.org/2007/10/22/z ... oc-lisboa/ (http://www.oinsurgente.org/2007/10/22/zoofilia-e-bestialidade-no-doc-lisboa/)

http://www.doclisboa.org/pt_programa_18.htm (http://www.doclisboa.org/pt_programa_18.htm)

Zoo [RE]
de Dan Berger
75´ EUA 2006

Na madrugada do dia 2 de Julho de 2005, um homem moribundo foi deixado nas urgências de um hospital numa zona rural dos Estados Unidos. Tendo identificado a matrícula do carro que o deixou no hospital através de uma câmara de vigilância, a polícia seguiu a pista até uma quinta onde foram descobertas centenas de cassettes de vídeo mostrando homens de todo o mundo fazendo sexo com puros-sangue árabes. A causa da morte do homem foi um cólon perfurado. Alvo de uma cobertura mediática sensacionalista, o caso foi abordado por Robinson Devor de maneira completamente diferente. "Zoo" adopta a perspectiva dos homens que frequentavam a quinta e obriga-nos a reflectir sobre os limites da perversão que estamos dispostos a tolerar nos outros.

 :shock:  :Ups:
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 23, 2007, 12:41:56 am
Citação de: "Luso"
Tem tudo a haver (a ver?) com o espírito do tempo: o vale-tudo.

Face a esta sua duvida de gramática, a qual não pude deixar de notar, decidi  tentar elucidá-lo sobre qual a forma mais correcta. Essa forma é "a ver". Não é complicado, o verbo "haver" pressupõe a existência de algo, geralmente mais empregue em existências, mais físicas que metafisicas, ao concreto em oposição ao abstracto. Se for feita a decomposição da frase e seguindo os significados que lhe queremos dar, observamos, que não faz muito sentido, associar o verbo "haver", existir-há, com um conjunto de ideias dispersas e não concretas. Assim, "tem tudo (haver) com o espírito do tempo...", não soará bem se lhe remover-mos o "haver" e colocarmos por exemplo, "existir". "Tem tudo a "existir com o espírito...", simplesmente não soa bem, nem sequer faz sentido, pelo menos o que lhe quer dar, de sarcástico e caustico, muito menos o de relacionar duas ideias/temas/factos desta forma.
Já "tem tudo (a ver) com..." faz todo o sentido, e é esta, a forma em Português correcto e corrente. Simplesmente porque, ao evocar o sentido da visão, pressupõe uma vista geral do assunto em discussão e consequente dicotomia, analogia, ou "homologia" de ideias/factos/temas.

Espero que tenha sido útil.


Citação de: "Luso"
Nout... Hellraiser, como cultiva os temas "fracturantes" deixo-lhe aqui uma pérola, para se deliciar...
Tem tudo a haver (a ver?) com o espírito do tempo: o vale-tudo.

Zoofilia e bestialidade no Doc Lisboa
 22 de Outubro de 2007 às 6:25 pm por André Azevedo Alves

Recorde-se que o Doc Lisboa é uma co-produção da Culturgest (do grupo CGD) com financiamento do Ministério da Cultura, do ICAM e da Câmara Municipal de Lisboa: Rabos de cavalo. Por Rodrigo Moita de Deus.

Zoo conta a história de homens que gostam de fazer amor com…cavalos. Nem ovelhas, nem cabras, nem cães. Cavalos. E dentro dos equídeos, nem mongóis, nem póneis, nem sequer éguas. Cavalos! Só garanhões. Só puro-sangue árabes. Aqueles bem grandes.

Sou tão pervertido como o vizinho do lado. Talvez um pouco mais, admito. Mas este filme implica cinco diferentes perversões. Cada uma mais feliniana que a outra. A perversão de pensar no acto. A perversão do praticar o acto. A perversão de fazer um documentário sobre o acto. A perversão de alguém pagar para ver o acto (voyerismo) e a perversão de, no fim de tudo, lhe chamar arte.

http://www.oinsurgente.org/2007/10/22/z ... oc-lisboa/ (http://www.oinsurgente.org/2007/10/22/zoofilia-e-bestialidade-no-doc-lisboa/)

http://www.doclisboa.org/pt_programa_18.htm (http://www.doclisboa.org/pt_programa_18.htm)

Zoo [RE]
de Dan Berger
75´ EUA 2006

Na madrugada do dia 2 de Julho de 2005, um homem moribundo foi deixado nas urgências de um hospital numa zona rural dos Estados Unidos. Tendo identificado a matrícula do carro que o deixou no hospital através de uma câmara de vigilância, a polícia seguiu a pista até uma quinta onde foram descobertas centenas de cassettes de vídeo mostrando homens de todo o mundo fazendo sexo com puros-sangue árabes. A causa da morte do homem foi um cólon perfurado. Alvo de uma cobertura mediática sensacionalista, o caso foi abordado por Robinson Devor de maneira completamente diferente. "Zoo" adopta a perspectiva dos homens que frequentavam a quinta e obriga-nos a reflectir sobre os limites da perversão que estamos dispostos a tolerar nos outros.

 :shock:  :Ups:


Gostava que me pudesse elucidar, sobre os tais temas fracturantes. Em especial, sobre o que toma por tema "fracturante".

Quanto ao resto do seu comentário, so posso dizer que tenho sincera pena em viver no mesmo mundo, com pessoas que consideram o "abuso" de animais e utilização destes nas perversões de certas pessoas, algo sequer semelhante com a homossexualidade. Apenas mais um prova da sua inteligência (ou falta dela?) estreita e unidireccional, até, no meu entender, antiquada! Tomei-o sempre em boa consideração, devido, em especial a certos posts que aparentavam um certo domínio cientifico pela sua parte. Concluo que estava profundamente iludido, e tal conhecimento é mais escasso e reduzido, se for mesmo existente. É de lamentar, no século XXI, haverem pessoas com ideias completamente retrogradas, e dignas da quarta década, deste passado século XX, numa especial zona do centro-norte do continente europeu. Embora não fique a dever muito, às doutrinas vigentes num tal "index".

Não que fique surpreendido, pois já há muito existem tais mentes, mas fiquei sem duvida desiludido com a sua capacidade de argumentação, inexistente, e resultante necessidade de copiar, e futilmente parodiar sobre um assunto sério. Assunto esse, que até me faz lembrar, quer pelo conteúdo, quer pelas posições que vossa excelência revela, quer pela sua forma de parodiar um assunto sério. Uma afamada conversa, entre um tal Samuel Wilberforce e um Thomas Huxley. Não me querendo eu obviamente comparar a Thomas Huxley, muito menos querer compara-lo a Samuel Wilberforce, no entanto não deixa de ser curioso que a sua forma de pensar, parece convergir com a forma de pensar deste ultimo. E o resto, já nos contou a historia.

 :roll:

E já agora, perdoe-me a audácia, mas para onde devo enviar o formulário de adesão ao PNR?

E salve-nos Deus, das cabeças duras, e mentes retrogradas!
Amem!
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 23, 2007, 11:03:43 am
Bom e velho Noute... Hellraiser: obrigado pela lição de gramática. Espero que dela não me esqueça. Valeu! :headb:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 23, 2007, 12:34:16 pm
Lamento, mas sou mais um cabeça dura, e mente retrograda... c34x
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 23, 2007, 12:54:43 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Lamento, mas sou mais um cabeça dura, e mente retrograda... c34x


Caro cabeça de martelo, quanto a ser cabeça dura, so os que o conhecem podem confirmar. esta discussão começou sobre a homossexualidade, não tendo eu nada que me ligue aos adeptos desta pratica, (esclarecidos?), não posso deixar de reconhecer o direito de cada um em fazer o que bem lhe apetecer, desde que para isso não violem a liberdade dos outros. Se 2 homens querem casar, quem somos nos para os impedir? Serão menos humanos por serem homossexuais? Não podem eles, ser membros importantes de uma sociedade, que produzem e pagam impostos? Porque hão de ter menos direitos que os heterossexuais, apenas porque são homossexuais? Será que como o Luso quer fazer parecer, são pervertidos que um dia, quando tinham 13 anos, acordam e decidem ser homossexuais, ou será antes um fenómeno biológico com precedentes noutros estágios evolutivos, e analogias, noutras espécies, e que deve ser aceite como parte da vida, e como parte da condição humana?

Quanto às drogas, penso que é um assunto já debatido, e sobre o qual conhecem as minhas convicções. Convicções essas, que são apoiadas pelas estatísticas que mostram que num certo pais europeu, que legalizou as drogas leves, o consumo de drogas duras decresceu significativamente. Alem de ser uma forma extremamente eficaz, de combater e mesmo extinguir, a criminalidade inerente à produção e trafico de tais produtos. E penso que uma eventual legalização de tais produtos ira, trazer  muitos mais benefícios que malefícios, nomeadamente o fim, da criminalidade associada à droga mais consumida dos dias de hoje.
Título:
Enviado por: Mar Verde em Outubro 23, 2007, 04:28:13 pm
Citação de: "hellraiser"
Caro cabeça de martelo, quanto a ser cabeça dura, so os que o conhecem podem confirmar. esta discussão começou sobre a homossexualidade, não tendo eu nada que me ligue a aos adeptos desta pratica, (esclarecidos?), não posso deixar de reconhecer o direito de cada um em fazer o que bem lhe apetecer, desde que para isso não violem a liberdade dos outros. Se 2 homens querem casar, quem somos nos para os impedir? Serão menos humanos por serem homossexuais? Não podem eles, ser membros importantes de uma sociedade, que produzem e pagam impostos? Porque hão de ter menos direitos que os heterossexuais, apenas porque são homossexuais? Será que como o Luso quer fazer parecer, são pervertidos que um dia, quando tinham 13 anos, acordam e decidem ser homossexuais, ou será antes um fenómeno biológico com precedentes noutros estágios evolutivos, e analogias, noutras espécies, e que deve ser aceite como parte da vida, e como parte da condição humana?

Quanto às drogas, penso que é um assunto já debatido, e sobre o qual conhecem as minhas convicções. Convicções essas, que são apoiadas pelas estatísticas que mostram que num certo pais europeu, que legalizou as drogas leves, o consumo de drogas duras decresceu significativamente. Alem de ser uma forma extremamente eficaz, de combater e mesmo extinguir, a criminalidade inerente à produção e trafico de tais produtos. E penso que uma eventual legalização de tais produtos ira, trazer  muitos mais benefícios que malefícios, nomeadamente o fim, da criminalidade associada à droga mais consumida dos dias de hoje.


eu tenho a mesma opinião relativamente aos 2 tópicos....trata-se de uma questão de liberdade individual
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 23, 2007, 04:37:57 pm
Citação de: "Mar Verde"
Citação de: "hellraiser"
Caro cabeça de martelo, quanto a ser cabeça dura, so os que o conhecem podem confirmar. esta discussão começou sobre a homossexualidade, não tendo eu nada que me ligue a aos adeptos desta pratica, (esclarecidos?), não posso deixar de reconhecer o direito de cada um em fazer o que bem lhe apetecer, desde que para isso não violem a liberdade dos outros. Se 2 homens querem casar, quem somos nos para os impedir? Serão menos humanos por serem homossexuais? Não podem eles, ser membros importantes de uma sociedade, que produzem e pagam impostos? Porque hão de ter menos direitos que os heterossexuais, apenas porque são homossexuais? Será que como o Luso quer fazer parecer, são pervertidos que um dia, quando tinham 13 anos, acordam e decidem ser homossexuais, ou será antes um fenómeno biológico com precedentes noutros estágios evolutivos, e analogias, noutras espécies, e que deve ser aceite como parte da vida, e como parte da condição humana?

Quanto às drogas, penso que é um assunto já debatido, e sobre o qual conhecem as minhas convicções. Convicções essas, que são apoiadas pelas estatísticas que mostram que num certo pais europeu, que legalizou as drogas leves, o consumo de drogas duras decresceu significativamente. Alem de ser uma forma extremamente eficaz, de combater e mesmo extinguir, a criminalidade inerente à produção e trafico de tais produtos. E penso que uma eventual legalização de tais produtos ira, trazer  muitos mais benefícios que malefícios, nomeadamente o fim, da criminalidade associada à droga mais consumida dos dias de hoje.

eu tenho a mesma opinião relativamente aos 2 tópicos....trata-se de uma questão de liberdade individual


Exactamente!  :wink:

Infelizmente ainda há pessoas, cujo ego os faz julgar, detentoras do direito de ditar as liberdades dos outros. A democracia, não pode ser só, a liberdade de expressão e o direito de voto.
Título:
Enviado por: JLRC em Outubro 23, 2007, 07:34:20 pm
Citação de: "Mar Verde"
Citação de: "hellraiser"
Caro cabeça de martelo, quanto a ser cabeça dura, so os que o conhecem podem confirmar. esta discussão começou sobre a homossexualidade, não tendo eu nada que me ligue a aos adeptos desta pratica, (esclarecidos?), não posso deixar de reconhecer o direito de cada um em fazer o que bem lhe apetecer, desde que para isso não violem a liberdade dos outros. Se 2 homens querem casar, quem somos nos para os impedir? Serão menos humanos por serem homossexuais? Não podem eles, ser membros importantes de uma sociedade, que produzem e pagam impostos? Porque hão de ter menos direitos que os heterossexuais, apenas porque são homossexuais? Será que como o Luso quer fazer parecer, são pervertidos que um dia, quando tinham 13 anos, acordam e decidem ser homossexuais, ou será antes um fenómeno biológico com precedentes noutros estágios evolutivos, e analogias, noutras espécies, e que deve ser aceite como parte da vida, e como parte da condição humana?

Quanto às drogas, penso que é um assunto já debatido, e sobre o qual conhecem as minhas convicções. Convicções essas, que são apoiadas pelas estatísticas que mostram que num certo pais europeu, que legalizou as drogas leves, o consumo de drogas duras decresceu significativamente. Alem de ser uma forma extremamente eficaz, de combater e mesmo extinguir, a criminalidade inerente à produção e trafico de tais produtos. E penso que uma eventual legalização de tais produtos ira, trazer  muitos mais benefícios que malefícios, nomeadamente o fim, da criminalidade associada à droga mais consumida dos dias de hoje.

eu tenho a mesma opinião relativamente aos 2 tópicos....trata-se de uma questão de liberdade individual


Já somos 3...
Título:
Enviado por: GinTonic em Outubro 23, 2007, 08:01:02 pm
Eu acho que não podemos aceitar um comportamento como normal só porque ele não interfere directamente com a nossa vida. Se são actos contra-natura, não vou aceitá-los como naturais, e muito menos vou pedir o seu reconhecimento legal como legítimos. Casamento na minha opinião só existe entre homem e mulher.

E quanto ás drogas, acho que devem permanecer ilegais. Essa de as legalizar para a acabar com os crimes relacionados com o tráfico, poderia eventualmente resultar, mas acho que é uma ideia errada por princípio (independentemente da sua eficácia). É obrigação do estado por cobro a esses crimes, não passar ele próprio a ser o criminoso.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 23, 2007, 09:26:13 pm
Teremos antes que definir o que é o casamento...

Na minha interpretação há um casamento que é feito numa cerimonia religiosa, em Portugal normalmente patrocinado pela igreja católica.

Esse casamento é um acto religioso, em que por intermédio da acção e suplica encabeçada por alguém que está autorizado a faze-lo (padre, bispo etc...) se pede a benção Divina para uma união necessáriamente entre um homem e uma mulher.

Aliás só assim se entenderia a frase biblica de "Crescei e multiplicai-vos"

Depois há uma assinatura notarial, numa cerimónia de cariz civil em que duas pessoas assinam perante um representante do Estado Portugues, um compromisso que implica uma quantidade de direitos e deveres.

A principal consequência dessa cerimónia oficial, é que as duas pessoas que entretanto passam a ser conhecidas por casal, passam a ter responsabilidades conjuntas perante o Estado, no que respeita ao pagamento de impostos.

Estarei muito errado ?

Fico também com a impressão de que estamos a misturar as duas cerimónias e achamos a situação muito desconfortável por causa disso.
Tradicionalmente em Portugal, as duas cerimónias, por sermos um país de tradição Judaico-Cristã são vistas como apenas uma e no passado, um casamento na Igreja, tinha força de Lei.

Não era necessária uma cerimónia civil, porque o Estado reconhecia a cerimónia religiosa.

No caso de as pessoas viverem juntas, independentemente dos seus sexos, deverá haver formas de proteger uma dessas pessoas da outra, ou de determinar como é que se coloca um fim nessa relação.

Lembro o caso de duas senhoras de mais de 60 anos, viuvas as duas, que se juntaram na mesma habitação.
Quando uma delas morreu (a que era dona da casa) a outra não teve quaisquer direitos e ficou na rua praticamente sem nada.

Creio que a Lei deve ter estas realidades em consideração, seja com quem forem as relações. Acho que isto deve aplicar-se a casos de pessoas que vivem em economia comum, tenham ou não tenham uma relação adicional de indole sexual.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 23, 2007, 09:42:00 pm
Em resumo:

Libertos da pressão moral de séculos de História, de instituições antigas, de deveres comunitários, a Europa surge como a grande libertadora. É feita para consumidores, para os calculadores e economistas de que Burke falava e para ser terreno de cultivo para as alimárias que vão pagar a coisa toda. Se o mundo é para os espertos, a Europa é ainda mais terreno fértil para todo o tipo de demagogos, acenando cenouras francesas às costas dos burros com terrenos com subsídio de incultivo que pagam a viagem. O Povo que quer a TV Cabo com subsídio, que acha que a vida dura se pode adoçar com o afogamento pré-natal da prole, que acha que o direito ao trabalho lhe vai dar alguma coisa para além de palha, não merece mais.
A Europa é para o tipo que vai ao cinema ver um documentário sobre gajos que gostam de fazer sexo com animais e diz que vai dali mais rico por conhecer outras maneiras de pensar. A “Unidade na Diversidade” fez-se para ele e para neste fazer germinar o hábito de acusar toda a pessoa que tenha um critério do certo e do errado, como perigoso juíz e inquisidor.
Até os mitos fundadores assentam ao povo como uma luva. A Revolução Francesa e as suas proclamações de direitos vieram acompanhadas das cabeças empaladas dos seus semelhantes e das máquinas de matar que bem conhecemos. A única esperança é obedecer. Na Europa de hoje há pessoas que se podem discriminar (os que incorrem em crimes), mas não existe uma linha de pensamento que permita distinguir o lícito do ilícito. Está nas mãos da maioria ou dos seus representantes determinar quem é criminoso e quem não é. No meio de tudo isto o “rule of law”, a defesa de leis imparciais e que não sejam passíveis de aproveitamento para oprimir a outra parcela da população, ficam como leis não-santificadas pela populaça. Coisas de fascistas, portanto...

http://www.lusavoz.blogspot.com/ (http://www.lusavoz.blogspot.com/)
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 23, 2007, 10:32:05 pm
Citação de: "GinTonic"
Eu acho que não podemos aceitar um comportamento como normal só porque ele não interfere directamente com a nossa vida. Se são actos contra-natura, não vou aceitá-los como naturais, e muito menos vou pedir o seu reconhecimento legal como legítimos. Casamento na minha opinião só existe entre homem e mulher.

São actos contra-natura? Desde quando? Não é tudo o que ocorre na natureza considerado "natural"? Não faz a espécie humana parte dessa natureza? Onde está o contra natura aqui? Escapa-se à minha interpretação.
A homossexualidade, bissexualidade, transexualidade... "trisexualidade"...  que gostemos que não, faz parte do processo evolutivo e da especiação, e como tal, Natural.

Citação de: "GinTonic"
E quanto ás drogas, acho que devem permanecer ilegais. Essa de as legalizar para a acabar com os crimes relacionados com o tráfico, poderia eventualmente resultar, mas acho que é uma ideia errada por princípio (independentemente da sua eficácia). É obrigação do estado por cobro a esses crimes, não passar ele próprio a ser o criminoso.


Então, para manter a coerência argumentativa, deveria propor também, a proibição de fumar todo e qualquer tipo de tabaco, chá ou erva, o consumo de álcool e substancias que o contenham, do açúcar, e de todo e qualquer tipo de substancias prejudiciais.
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 23, 2007, 10:48:44 pm
Citação de: "Luso"
Em resumo:

Libertos da pressão moral de séculos de História, de instituições antigas, de deveres comunitários, a Europa surge como a grande libertadora. É feita para consumidores, para os calculadores e economistas de que Burke falava e para ser terreno de cultivo para as alimárias que vão pagar a coisa toda. Se o mundo é para os espertos, a Europa é ainda mais terreno fértil para todo o tipo de demagogos, acenando cenouras francesas às costas dos burros com terrenos com subsídio de incultivo que pagam a viagem. O Povo que quer a TV Cabo com subsídio, que acha que a vida dura se pode adoçar com o afogamento pré-natal da prole, que acha que o direito ao trabalho lhe vai dar alguma coisa para além de palha, não merece mais.
A Europa é para o tipo que vai ao cinema ver um documentário sobre gajos que gostam de fazer sexo com animais e diz que vai dali mais rico por conhecer outras maneiras de pensar. A “Unidade na Diversidade” fez-se para ele e para neste fazer germinar o hábito de acusar toda a pessoa que tenha um critério do certo e do errado, como perigoso juíz e inquisidor.
Até os mitos fundadores assentam ao povo como uma luva. A Revolução Francesa e as suas proclamações de direitos vieram acompanhadas das cabeças empaladas dos seus semelhantes e das máquinas de matar que bem conhecemos. A única esperança é obedecer. Na Europa de hoje há pessoas que se podem discriminar (os que incorrem em crimes), mas não existe uma linha de pensamento que permita distinguir o lícito do ilícito. Está nas mãos da maioria ou dos seus representantes determinar quem é criminoso e quem não é. No meio de tudo isto o “rule of law”, a defesa de leis imparciais e que não sejam passíveis de aproveitamento para oprimir a outra parcela da população, ficam como leis não-santificadas pela populaça. Coisas de fascistas, portanto...

http://www.lusavoz.blogspot.com/ (http://www.lusavoz.blogspot.com/)


Caro Luso, creio que já nos provou as suas excelentes habilidades na utilização do(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimage.bayimg.com%2Fbahfkaabl.jpg&hash=6cd44ff1352068fcb576f97eb4386eba).
Portanto se pudesse fazer corresponder a essa excelente capacidade de copiar na integra, uma capacidade de argumentação, que fosse algo mais concreta e construtiva, que as parodias vagas, gozonas e descabidas, com que nos tem brindado até agora. Seria, sem qualquer duvida, uma excelente adição a esta discussão.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 23, 2007, 10:51:10 pm
Citar
A homossexualidade, bissexualidade, transexualidade... "trisexualidade"... que gostemos que não, faz parte do processo evolutivo e da especiação, e como tal, Natural.


A homosexualidade não poderia como é óbvio fazer parte do processo evolutivo. O processo evolutivo implica uma evolução ao longo do tempo e decorre da transmissão das características genéticas de um macho e de uma femea, para uma terceira entidade.

Não se reproduzindo por impossibilidade psiquica, quimica ou seja lá ela a que fosse, um grupo homossexual acabaria por se extinguir.

Não há evolução num grupo que não se reproduz.

Assim, a homosexualidade está efectivamente fora do processo evolutivo e é uma realidade não completamente explicada, que efectivamente pressiste em muitas sociedades[1] mas não pode por razões óbvias justificar-se com qualquer processo evolutivo.

Antes pelo contrário, a persistência da homossexualidade, é explicada em muitos lugares exactamente com a repressão desses grupos, os quais quando reprimidos, acabaram por assumir comportamentos heterossexuais o que levou à reprodução forçada de pessoas que normalmente não se reproduziriam.

A liberalização da sociedade e a aceitação dos comportamentos homosexuais, e a acreditar na tese de que as pessoas já nascem homosexuais (não é uma questão de opção) levará portanto à sua extinção por impossibilidade de reprodução dos genes responsáveis pelo comportamento.

Sendo o instinto reprodutor dos machos e das fémeas, quer nos mamíferos quer noutras ordens de animais a forma de garantir a sua existência, então a continuação de um comportamento homosexual é objectivamente contrária ao normal desenvolvimento da espécie.

Se a Natureza determina a necessidade de reprodução das espécies, então actos de sexo levados a cabo por pessoas que não conseguem pela sua natureza promover a reprodução da espécie não me parecem ser exactamente naturais e podem provavelmente ser classificados como contra-natura.

Cumprimentos


[1] Como sabemos e conforme informação do próprio Presidente da República islâmica do Irão, não há homossexuais naquele país...
Título:
Enviado por: GinTonic em Outubro 23, 2007, 11:48:54 pm
Citação de: "hellraiser"
São actos contra-natura? Desde quando? Não é tudo o que ocorre na natureza considerado "natural"? Não faz a espécie humana parte dessa natureza? Onde está o contra natura aqui? Escapa-se à minha interpretação.
A homossexualidade, bissexualidade, transexualidade... "trisexualidade"...  que gostemos que não, faz parte do processo evolutivo e da especiação, e como tal, Natural.

O papatango já disse quase tudo.
Resta-me apenas acrescentar, que apesar de não ser nenhum especialista em biologia, penso que os processos evolutivos ocorrem devido à necessidade das espécies se adaptarem a novos ambientes, de forma a evitar e extinção. Logo, como disse o papatango, esta evolução nunca poderia ocorrer de modo a que a própria espécie fosse levada à extinção.


Citação de: "hellraiser"
Então, para manter a coerência argumentativa, deveria propor também, a proibição de fumar todo e qualquer tipo de tabaco, chá ou erva, o consumo de álcool e substancias que o contenham, do açúcar, e de todo e qualquer tipo de substancias prejudiciais.


Quer queiramos quer não, a análise destas questões não pode ser feita apenas pela via cientifica. Existe uma forte componente cultural inerente a este tipo de questões. E como é óbvio, vivemos em Portugal, numa cultura ocidental que condena o consumo de drogas e não de álcool ou açúcar (tal como há sociedades em que é normal apredejar mulheres até à morte, o que em Portugal felizmente seria impensável).
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 23, 2007, 11:58:50 pm
Citação de: "hellraiser"
Portanto se pudesse fazer corresponder a essa excelente capacidade de copiar na integra, uma capacidade de argumentação, que fosse algo mais concreta e construtiva, que as parodias vagas, gozonas e descabidas, com que nos tem brindado até agora. Seria, sem qualquer duvida, uma excelente adição a esta discussão.


E já pensou que eu posso não estar com pachora nem verbo para lhe dedicar qualquer brinde?
Depois, mais vale uma boa citação que muitos dos postais adolescentes, crentes e dementes que começam a encher isto. Olhe, considere-os uma dádiva aos mais distraídos!

Mas o que é que lhe deu para andar a perseguir este seu criado como seu fosse uma colegial desejosa da sua atenção?
Quem é que você é para se julgar merecedor de alguns dos meus minutos de construção de ideias e correcção gramatical e sintaxe de assuntos para mim absolutamente secundários?
Já lhe disse: não gosta, ponha de lado. Não perca o seu tempo comigo. Se já viu que o meu valor é reduzido, então dedique a sua atenção a quem mais a merece. Olhe: fale com o Notepad que ele andava à sua procura.
Resumindo - e concluindo: não vem que não tem.
Vá libertar Olivença, que eu já lá vou ter.
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 24, 2007, 12:03:39 am
vou tentar ser pouco cientifico e mais pratico em todo este meu post, mas isto pode sair grande e confuso, portanto, e melhor lerem com atenção. :oops:


Citação de: "papatango"
A homosexualidade não poderia como é óbvio fazer parte do processo evolutivo. O processo evolutivo implica uma evolução ao longo do tempo e decorre da transmissão das características genéticas de um macho e de uma femea, para uma terceira entidade.

Não, o processo evolutivo, implica, mutações e surgimento de novas espécies, e novas formas de espécies existentes. Implica também a eliminação das espécies não aptas, e a sobrevivência das aptas. Ao surgir na natureza. A homossexualidade é por sí so um factor evolutivo, tal como o será o um qualquer sinal que eu talvez tenha num qualquer ponto do corpo. Agora se esse sinal, constituirá um argumento evolutivo é outras questão, normalmente dos milhares de factores evolutivos muito poucos, originaram argumentos evolutivos. É inegável que as sexualidades "desviantes" são factores evolutivos, mas pode, o seu possível futuro como argumento evolutivo, ser discutível.

O processo evolutivo, implica apenas dois factores. A vida, e sua continuidade entre indivíduos. As bactérias, são seres vivos, que evoluem há muitos milhares de anos, bem antes dos humanos, e no entanto muito poucas bactérias reproduzem-se de forma sexuada, muito menos têm distinções entre machos e fêmeas, isso é coisa do dos animais, e mesmo assim nem de todos.

Citação de: "papatango"
Não se reproduzindo por impossibilidade psiquica, quimica ou seja lá ela a que fosse, um grupo homossexual acabaria por se extinguir.

Não há evolução num grupo que não se reproduz.

Assim, a homosexualidade está efectivamente fora do processo evolutivo e é uma realidade não completamente explicada, que efectivamente pressiste em muitas sociedades[1] mas não pode por razões óbvias justificar-se com qualquer processo evolutivo.

Não, não há evolução num grupo que não se reproduz, mas tal não implica ,a inexistência de uma evolução, que permita a reprodução a esse mesmo grupo. Permitindo assim a criação de argumentos evolutivos, do que já eram factores evolutivos.

Citação de: "papatango"
Antes pelo contrário, a persistência da homossexualidade, é explicada em muitos lugares exactamente com a repressão desses grupos, os quais quando reprimidos, acabaram por assumir comportamentos heterossexuais o que levou à reprodução forçada de pessoas que normalmente não se reproduziriam.

A homossexualidade não pode ainda ser totalmente ligada a factores genéticos. Se grande parte dos homossexuais, o são devido a factores biológicos, e se segundo a ciência actual, acontece simultaneamente uma espécie de mistura entre as teses defendidas por Lamarck e as defendidas por Darwin. Não podemos associar directamente a hereditariedade como causa de tais factores, mas podemos prever uma maior probabilidade de estes factores serem "absorvidos" pela espécie. Não podemos esquecer também, aquele instinto básico comum a todas as espécies, que devia ser chamado não de "instinto", pois tal conceito pressupõe função neural, mas sim de "Força", força reprodutiva, que faz com que muitos ditos "homossexuais" apesar da sua condição, entram em actos sexuais com o sexo oposto, apenas com o objectivo da tal reprodução.

Citação de: "papatango"
A liberalização da sociedade e a aceitação dos comportamentos homosexuais, e a acreditar na tese de que as pessoas já nascem homosexuais (não é uma questão de opção) levará portanto à sua extinção por impossibilidade de reprodução dos genes responsáveis pelo comportamento.

Não, a aceitação dos homossexuais, e a não perseguição e queima destes em fogueiras, levará a que, a acontecer, um argumento evolutivo, proveniente deste grupo, este não sera perseguido nem visto como uma aberração da natureza, não tendo assim o meio como factor de selecção, mas antes como meio de evolução. Permitirá porventura uma significativa evolução da espécie humana, semelhante talvez ao que acontece em certos anfíbios.

Citação de: "papatango"
Sendo o instinto reprodutor dos machos e das fémeas, quer nos mamíferos quer noutras ordens de animais a forma de garantir a sua existência, então a continuação de um comportamento homosexual é objectivamente contrária ao normal desenvolvimento da espécie.

Felizmente, que nas especiações, "normal" é coisa inexistente, o "normal" esta na origem de todas as grandes extinções. E curiosamente, todos os grandes passos evolutivos surgiram de anormalidades. É a lei da vida, quer dos repteis que conquistaram o voo, quer dos primatas que desceram das arvores e construiram instrumentos. Apenas do mais anormal, poderemos esperar diferenças que apresentem reais argumentos evolutivos.

Citação de: "papatango"
Se a Natureza determina a necessidade de reprodução das espécies, então actos de sexo que não conseguem pela sua natureza promover a reprodução da espécie não me parecem ser exactamente naturais e podem provavelmente ser classificados como contra-natura.


Cumprimentos


A natureza apenas determina a necessidade de reproduzir, para evoluir. Não especifica como, seja de forma sexuada ou assexuada. Seja pelas espécies hermafroditas, seja pelas que mudam de sexo, como a cobra muda de pele. Na vida há apenas uma regra sobreviver e reproduzir, e é essa que temos vindo a cumprir.
Não nos podemos esquecer que a vida é um força que ja superou diversas provas ate chegar à espécie que somos hoje, porque havemos de supor que tal força irá cessar?
A vida abre caminhos, onde menos poderíamos imaginar. Analisando as espécies mais milenares, e comparando com os animais, podemos apenas concluir que temos ainda muito que evoluir ate atingir um estado de perfeição e aprimoramento semelhante ao das plantas. Podemos também encontrar já o inicio de tal evolução nalguns anfíbios, onde por exemplo, algumas espécies de rãs mudam de sexo conforme a necessidade. Pode parecer estranho, mas é um significativo argumento evolutivo. O mesmo é passível e provável de acontecer com mamíferos. Num futuro, chegara o dia em que surgirão indivíduos capazes de reprodução com ambos os sexos, quem sabe se já não surgiram, e foram perseguidos e queimados em fogueiras? Já surgiram, certamente, indivíduos muito lá perto. Restam aqueles que pela época em que nasceram, nunca saberemos da sua existência, muito menos do seu potencial.
A vida caminha e evolui por muitos caminhos, mas todos na mesma direcção. Onde indivíduos capazes de se reproduzirem entre o mesmo sexo, um terceiro sexo capaz de reproduzir com ambos os sexos previamente existentes, ou mesmo a unificação de todos os sexos num só, ou qualquer argumento evolutivo que facilite a reprodução é um acrescento evolutivo, valioso que algum dia esta e outras espécies tomarão, e que outras estão já a tomar. Nesta grande sopa de vida, errar e tentar de novo é o grande "Modus Operandi", numa espécie de lotaria genética e de mutações, onde quanto maior for a biodiversidade melhores possibilidades de evolução existem. Aqui a homossexualidade é apenas mais um dos legítimos factores de evolução, tal como nos, que um dia, tal como os homossexuais, daremos lugar a uma nova e melhorada versão da espécie, provavelmente com menos "limitações" reprodutivas".

Isto ficou algo confuso, pela minha tentativa quer de resumir tudo, quer pela de remover termos mais científicos, mas penso que dá uma ideia geral, do que vai ser parte integrante da minha tese de licenciatura, e do que é hoje uma realidade cientifica.
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 24, 2007, 12:35:13 am
Citação de: "Luso"
E já pensou que eu posso não estar com pachora nem verbo para lhe dedicar qualquer brinde?
Depois, mais vale uma boa citação que muitos dos postais adolescentes, crentes e dementes que começam a encher isto. Olhe, considere-os uma dádiva aos mais distraídos!

Mas o que é que lhe deu para andar a perseguir este seu criado como seu fosse uma colegial desejosa da sua atenção?
Quem é que você é para se julgar merecedor de alguns dos meus minutos de construção de ideias e correcção gramatical e sintaxe de assuntos para mim absolutamente secundários?
Já lhe disse: não gosta, ponha de lado. Não perca o seu tempo comigo. Se já viu que o meu valor é reduzido, então dedique a sua atenção a quem mais a merece. Olhe: fale com o Notepad que ele andava à sua procura.
Resumindo - e concluindo: não vem que não tem.
Vá libertar Olivença, que eu já lá vou ter.


Se não tem pachorra nem verbo, então abstenha-se das discussões. Considero que fui bem educado, e nessa educação, ensinaram-me que devo pensar sempre duas fezes antes de fazer alguma coisa, e três antes de falar. Alem de, também ter sido parte da minha educação o ensinamento, de que se não tenho nada, realmente construtivo e enriquecedor a adicionar a uma conversa, é melhor ficar calado. Coisas dos tempos, mas parece que a educação já não é o que era...

Quanto a postais adolescentes e dementes, sinceramente nunca os vi, talvez me possa recomendar, um posto dos CTT ou loja de "souvenirs" onde os encontre, que por acaso gostaria de travar conhecimento do mesmos.

Adiante... não considero que o ande a perseguir, pessoalmente persigo, as boas e inteligentes argumentações, e o enriquecimento da mente. Apenas o interpelo, por o considerar capaz de argumentos e prosas, bastante melhores que as com que nos tem brindado, e citado.

Indo mais à frente e quanto aos seus preciosos minutos, às correcções gramaticais, e aos assuntos que segundo diz, serem absolutamente secundários para si. Então, porque se dá ao trabalho de responder a "assuntos secundários", gastando os seus preciosos minutos, ideias e léxicos? fico algo confuso sobre como interpretar tal contradição, visto que ao responder ao meu tópico inicial, presumo que me estava a dar o afamado merecimento, caso contrario não teria, vossa excelência, respondido inicialmente. Ou não...! :roll:

Se acho ou não o seu valor reduzido é comigo e apenas comigo. Convem, claro, saber de que valor falamos, pois pessoalmente não participo no tráfico humano. Pessoalmente, valorizo o assunto inicial deste tópico, valorizo também a sua inteligência, dai tentar obter de si, argumentos que melhor reflictam a mesma.
Mais acrescento que, no tópico, aberto por mim, e reservo-me no direito de responder a quais queres respostas a posts meus, pois que eu saiba, o direito à resposta é consagrado na lei. Além de que não violei qualquer regra do forum. E até o fazer, continuarei a responder quer a provocações e tentativas de desestabilização, quer a argumentos sérios e construtivos.

Quanto à pessoa a quem se refere como notepd, é livre de vir aqui responder, da forma como quiser, e eu nessa altura falarei com ela, pois mal de mim obrigar alguém a discutir temas "fracturantes", mas terei todo o gosto em ter uma discussão construtiva sobre qualquer assunto.

Para resumir e concluir, e em resposta ao seu resumo e conclusão, so posso deixar claro que a minha boa educação, me impede nesta altura, de lhe dar um resposta, à reduzida altura da sua.

Cumprimentos a vossa excelência, da minha humilde pessoa.

Bem haja!
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 24, 2007, 12:40:50 am
Citação de: "GinTonic"
Citação de: "hellraiser"
São actos contra-natura? Desde quando? Não é tudo o que ocorre na natureza considerado "natural"? Não faz a espécie humana parte dessa natureza? Onde está o contra natura aqui? Escapa-se à minha interpretação.
A homossexualidade, bissexualidade, transexualidade... "trisexualidade"...  que gostemos que não, faz parte do processo evolutivo e da especiação, e como tal, Natural.

O papatango já disse quase tudo.
Resta-me apenas acrescentar, que apesar de não ser nenhum especialista em biologia, penso que os processos evolutivos ocorrem devido à necessidade das espécies se adaptarem a novos ambientes, de forma a evitar e extinção. Logo, como disse o papatango, esta evolução nunca poderia ocorrer de modo a que a própria espécie fosse levada à extinção.

Bem, quanto a isto, se ler a minha resposta ao comentário do papatango, encontrará o meu ponto de vista. Se tiver alguma dificuldade, visto que, ficou tudo algo baralhado e confuso, não hesite em colocar as suas questões.

Citação de: "GinTonic"
Citação de: "hellraiser"
Então, para manter a coerência argumentativa, deveria propor também, a proibição de fumar todo e qualquer tipo de tabaco, chá ou erva, o consumo de álcool e substancias que o contenham, do açúcar, e de todo e qualquer tipo de substancias prejudiciais.

Quer queiramos quer não, a análise destas questões não pode ser feita apenas pela via cientifica. Existe uma forte componente cultural inerente a este tipo de questões. E como é óbvio, vivemos em Portugal, numa cultura ocidental que condena o consumo de drogas e não de álcool ou açúcar (tal como há sociedades em que é normal apredejar mulheres até à morte, o que em Portugal felizmente seria impensável).


Essa componente cultural felizmente está a mudar. Dai que eu apoie novas leis que penso que melhor reflectem a actualidade. No entanto, talvez seja melhor abrir um tópico, para esta discussão especificamente, visto que assim aumentamos a confusão, que já não é pouca, neste presente tópico.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: p_shadow em Outubro 24, 2007, 03:47:10 am
Citação de: "hellraiser"
A homossexualidade, bissexualidade, transexualidade... "trisexualidade"...  que gostemos que não, faz parte do processo evolutivo e da especiação, e como tal, Natural.
É pá, eu até nem gosto de me meter nas viagens dos outros, mas isto afecta-me como Ser Humano! :shock:
 :oops:


Cumptos

** Como isto pode ser algo um pouco confuso vou tentar explicar doutra forma.
Nós podemos dizer, por exemplo, que é "normal" uma pessoa consumir canabinóides. Mas será que é "natural" um ser humano necessitar de uma substância adulterante para viver melhor?!
 :wink:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Outubro 24, 2007, 09:47:43 am
Citação de: "p_shadow"
Companheiro... Como é que os homossexuais conseguem criar uma nova espécie?! :?


Adoptando  :idea:  :?:
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 24, 2007, 12:32:47 pm
Citação de: "papatango"
Teremos antes que definir o que é o casamento...

Na minha interpretação há um casamento que é feito numa cerimonia religiosa, em Portugal normalmente patrocinado pela igreja católica.

Esse casamento é um acto religioso, em que por intermédio da acção e suplica encabeçada por alguém que está autorizado a faze-lo (padre, bispo etc...) se pede a benção Divina para uma união necessáriamente entre um homem e uma mulher.

Aliás só assim se entenderia a frase biblica de "Crescei e multiplicai-vos"

Depois há uma assinatura notarial, numa cerimónia de cariz civil em que duas pessoas assinam perante um representante do Estado Portugues, um compromisso que implica uma quantidade de direitos e deveres.

(...)
Cumprimentos


 :?:

então não é ao contrário?

Que eu saiba o que tem VALIDADE como Casamento aos Olhos da Lei é o Casamento pelo Registo Civil , o Casamento Religioso é opcional...

Tanto que ninguém se pode casar pela Igreja sem antes Casar pelo Civil.
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 24, 2007, 01:33:55 pm
Citação de: "p_shadow"
Citação de: "hellraiser"
A homossexualidade, bissexualidade, transexualidade... "trisexualidade"...  que gostemos que não, faz parte do processo evolutivo e da especiação, e como tal, Natural.
É pá, eu até nem gosto de me meter nas viagens dos outros, mas isto afecta-me como Ser Humano! :shock:
 :oops:


Esta ultima citação revela a profunda ignorância cientifica que o assombra. Se não sabe, estude e depois fale, com conhecimentos factuais. Não especule, nem se refira de forma altiva a assuntos dos quais pouco ou nada conhece. Pois se conhece-se minimamente a matéria que tenta abordar, saberia que toda a evolução faz-se com desvios. São os desvios que permitem a sobrevivência das espécies, quando os chamados "normais" são extintos. Sempre foi e sempre será assim. Uma boa de dose de neo-darwinismo nessa cabeça, não caia nada mal.

Provocante considero a sua ignorância, e arrogância. Quanto à minha ignorância, poderá abordar muitas áreas, mas sera mais reduzida certamente nesta. Mas é a sua opinião, e já sabe o que dizem sobre opiniões e um tal esfincter do final do tracto digestivo.

Citação de: "p_shadow"
Cumptos

** Como isto pode ser algo um pouco confuso vou tentar explicar doutra forma.
Nós podemos dizer, por exemplo, que é "normal" uma pessoa consumir canabinóides. Mas será que é "natural" um ser humano necessitar de uma substância adulterante para viver melhor?!
 :wink:


cumprimentos para si também.

E quanto a esse aparte, também e "normal" uma pessoa usar o telemóvel, mas será natural utilizar o mesmo, para facilitar a vida?
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 24, 2007, 01:35:31 pm
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "p_shadow"
Companheiro... Como é que os homossexuais conseguem criar uma nova espécie?! :?

Adoptando  :idea:  :wink:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 24, 2007, 02:46:11 pm
Então pelos vistos o futuro pertence aos homossexuais... :roll:

Viva a anarquia!
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 24, 2007, 02:46:46 pm
Então pelos vistos o futuro pertence aos homossexuais... :roll:

Viva a anarquia!
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 24, 2007, 02:55:44 pm
Mas está tudo doido? c34x Casar "religiosamente", isso sim é opcional.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 24, 2007, 03:50:17 pm
Tenho? Então eu que nem vou fazer uma coisa nem a outra...alguém vai-me obrigar a casar?!

Eu sei perfeitamente que todas as pessoas têm que casar pelo civil, não me estás a dar nenhuma novidade Pzito.
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 24, 2007, 03:59:29 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tenho? Então eu que nem vou fazer uma coisa nem a outra...alguém vai-me obrigar a casar?!

a Brites????? :wink:
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 24, 2007, 05:35:28 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Então pelos vistos o futuro pertence aos homossexuais... :roll:

É extremamente retrogrado pensar, ainda, que apenas duas pessoas, de sexos opostos podem casar... não percebo mesmo a dificuldade em aceitar-se que duas pessoas, façam o que lhes der na cabeça, especialmente quando não prejudicam ninguém, nem violam a liberdade de ninguém. Ao contrario da sociedade que continua a negar a ais pessoas a liberdade de serem como querem ser, e casar com quem quiserem.
Quanto à adopção penso que tal assunto é bastante mais complicado e daria um tópico completamente diferente. Pessoalmente penso que, muitas crianças seriam muito melhor tratadas por pais do mesmo sexo que as desejaram, que com muitos pais, que as abusam e maltratam. Por outro lado, poderia ser bastante prejudicial para uma criança, ser criada por pais do mesmo sexo, devido à pressão e discriminação que a sociedade ainda exerce sobre os homossexuais. Pressão essa que como se costuma dizer, "sobrava para a criança". No entanto, e em contraponto, talvez tal discriminação e pressão, subsista ainda apenas, devido à sociedade não estar ainda acostumada a tais situações.

Quanto a ganzas, e fornicar tudo o que aparece a frente, pessoalmente sou fã incondicional de morenas, mas se arranjar uma Sueca, não se preocupe que ele não ficará sozinha com certeza. E se pelo meio houver uma "ervinha de fazer rir", ainda melhor!

Citação de: "Cabeça de Martelo"
Viva a anarquia!


Viva a Democracia!
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 24, 2007, 05:48:03 pm
A título de curiosidade, alguém sabe se há algum site oficial, onde se possa consultar o Código Civil ?

É que se o E-Gov em Portugal é tão eficiente se calhar também a E-Justice tem um site para informar os cidadãos e eu não sou capaz de o encontrar :conf:
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 24, 2007, 05:49:49 pm
Citação de: "papatango"
A título de curiosidade, alguém sabe se há algum site oficial, onde se possa consultar o Código Civil ?

É que se o E-Gov em Portugal é tão eficiente se calhar também a E-Justice tem um site para informar os cidadãos e eu não sou capaz de o encontrar :conf:


Tenho ali um, se me disser o que quer consultar, e me guiar pelo dito cujo, talvez possa ajudá-lo.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2007, 07:09:43 pm
Citação de: "papatango"
A título de curiosidade, alguém sabe se há algum site oficial, onde se possa consultar o Código Civil ?

É que se o E-Gov em Portugal é tão eficiente se calhar também a E-Justice tem um site para informar os cidadãos e eu não sou capaz de o encontrar :shock:
http://www.stj.pt/nsrepo/geral/cptlp/Po ... oCivil.pdf (http://www.stj.pt/nsrepo/geral/cptlp/Portugal/CodigoCivil.pdf)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Outubro 24, 2007, 07:53:47 pm
Este site (http://http) também é interessante :arrow:

Entre outras coisas diz isto

Citar
Registo de Casamento

O casamento é um contrato entre duas pessoas, de sexo diferente, que implica direitos e deveres recíprocos. Este processo inicia-se, numa conservatória do registo civil, com a manifestação da intenção de contrair casamento.

Aqueles que pretendam contrair casamento devem declará-lo, pessoalmente ou por intermédio de procurador, numa conservatória do registo civil e requerer a instauração do respectivo processo de publicações.

Ao proceder à declaração para casamento, os noivos deverão escolher a modalidade civil, católica ou sob outra forma religiosa, indicar o local onde pretendem casar e o regime de bens desejado.

Conheça as formalidades legais necessárias para a organização do processo preliminar de casamento e como efectuar o respectivo registo na Conservatória competente.
 

Actualizado em 29.11.2005
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 24, 2007, 08:58:43 pm
Quero agradecer a disponibilidade e ajuda.

Na realidade lembrei-me do Código Civil por outra razão, não ligada a este tema, pelo que a versão do Pereira Marques serve perfeitamente (assumindo que não mudaram os numeros dos artigos).

Pela ajuda prestada, cá para mim o Pereira Marques deve ser desde já beatificado, segundo os principios da Santa Religião. :mrgreen:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2007, 09:14:40 pm
Citação de: "papatango"
Pela ajuda prestada, cá para mim o Pereira Marques deve ser desde já beatificado, segundo os principios da Santa Religião. :wink:
Título:
Enviado por: p_shadow em Outubro 25, 2007, 05:21:27 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv218%2Fp_shadow%2F20595557.gif&hash=2edbe62f7ae9de72c964306acc75483a)
Caraças, outra vez!!
Mas por que raio fui-me eu meter com um "sabão" destes...?! :oops:

Cumptos
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 25, 2007, 01:08:48 pm
Citação de: "p_shadow"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv218%2Fp_shadow%2F20595557.gif&hash=2edbe62f7ae9de72c964306acc75483a)
Caraças, outra vez!!
Mas por que raio fui-me eu meter com um "sabão" destes...?! :lol:  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 25, 2007, 03:18:07 pm
Hoje estou com pouco tempo....deixo apenas este cartoon:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.coxandforkum.com%2Farchives%2F07.09.24.Outed-X.gif&hash=62a29f10499a961ee55c33c4a6fe6323)

Ok...eu sei que é mauzinho, mas é um pouco do que se passa no Irão. Até eu acho que é um abuso...como eu disse antes, o que dois adultos fazem entre quatro paredes é lá com eles!