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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Lancero em Setembro 05, 2007, 12:52:12 pm
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Exército: Regimento de Cavalaria 3 de Estremoz comemora 300 anos
Estremoz, Évora, 05 Set (Lusa) - O Regimento de Cavalaria 3 (RC3), de Estremoz, a unidade que mobilizou o maior número de militares para a guerra nas antigas colónias portuguesas, iniciou hoje as comemorações dos 300 anos de existência.
De acordo com o RC3, as celebrações vão ter o seu ponto alto a 14 de Setembro com uma cerimónia militar comemorativa do dia da unidade, no Rossio Marquês de Pombal.
O programa comemorativo dos 300 anos da unidade inclui várias actividades de âmbito militar, cultural e desportivo, entre as quais colóquios, espectáculos musicais, um festival folclórico e exposições de artes plásticas.
As celebrações arrancaram hoje com uma marcha a cavalo entre as cidades de Elvas e Estremoz.
O RC3, de Estremoz, foi a unidade que mobilizou o maior número de militares para a guerra nas antigas colónias portuguesas, cerca de 42 mil homens, integrando 42 batalhões e 18 companhias, e a que registou o maior número de mortos - 485.
Considerada uma das unidades militares mais influentes na revolução do 25 de Abril de 1974, o RC3 participou com um esquadrão de reconhecimento, comandado pelo capitão Andrade Moura, com 120 homens nas movimentações militares que derrubaram a ditadura.
O Regimento de Cavalaria 3 "Dragões de Olivença" tem origem numa das mais antigas unidades do Exército, fundada em 1707, em Olivença.
O RC3 está instalado em Estremoz há 132 anos, desde 05 de Abril de 1875.
O dia da unidade é celebrado, habitualmente, a 15 de Setembro, data em que decorreu a Batalha de Fuente de Cantos, em 181O.
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Parabens ao RC3.
Acho da maior importancia que aqueles que deram a sua vida em nome de Portugal, e aqueles que voltaram (obviamente) não sejam esquecidos.
Num país tão forte em história e tradições, estes eventos são de saudar.
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Indem!
O meu Pai, foi um dos 42.000 desses Bravos Homens!
Batalhão 8321 1ª companhia 5 mortos (tres em combate e dois em acidentes).
"Na guerra conduta mais brilhante"
Um Abraço.
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O meu Pai também serviu em uma unidade do RC3, o Batalhão Cav 682
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Estou triste
Foi muito fraquinho, publico 0 (zero).
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Umas fotos
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg209.imageshack.us%2Fimg209%2F7048%2F20070914teste0031ds5.jpg&hash=25d3515ef5db14b3813e6e4016f30745)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg410.imageshack.us%2Fimg410%2F7880%2F20070914teste0036wx0.jpg&hash=07d0c5734692312009764c85b91ad0f7)
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Pormenor interessante, a UALE, apesar de ter perdido a designação de "Grupo" própria de unidades de Cavalaria (ou Artilharia), parece pertencer continuar a pertencer à Arma de Cavalaria.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg209.imageshack.us%2Fimg209%2F7048%2F20070914teste0031ds5.jpg&hash=25d3515ef5db14b3813e6e4016f30745)
(Estandarte com um Leão Alado de Prata sobre fundo Vermelho)
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E curiosamente, o pelotão que representava a UALE, estava todo de boina preta :arrow:
Será que a preta foi adoptada
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Provavelmente calhou que os militares em questão eram da arma de cavalaria, lembro-me de que pelo menos um piloto era Pára e andava com a Boina Verde (no meu tempo).
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Para uniformizar as tropas em cerimónias, não é raro usarem todos o mesmo uniforme.
No RL2 no dia a dia os militares que não são de cavalaria (são de administração, secretariado etc...) usam a boina preta.
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Para uniformizar as tropas em cerimónias, não é raro usarem todos o mesmo uniforme.
No RL2 no dia a dia os militares que não são de cavalaria (são de administração, secretariado etc...) usam a boina preta.
Deve ter sido por isso, que vi um "cavalaroco" a sacudir o "pó das calças" quando foi receber a respectiva medalha
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Também posso dizer que vi muitos paras e comandos terem de usar a boina castanha e até bivaque quando estavam integrados nas forças em paradas para haver uniformização.
Imaginam certamente a "alegria" destes camaradas....
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Ui...
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Eu por acaso nunca vi isso acontecer na FAP.
É lógico que o pessoal "não-PA" que não possui boina´, é todo misturado, mas a PA costuma ter formações proprias.
Lembro-me por exemplo no dia da Força Aérea, com centenas de militares em parada, existia a Esquadrilha da Academia "com cadetes", Esquadrilha das Bases "com pessoal misturado das diferentes bases aéreas", Esquadrilha do CFMTFA "com praças, furrieis e aspirantes alunos" e a Esquadrilha PA (de boina) com elementos provavelmente de todas as unidades da FAP.
Em resumo o que eu quero dizer é que os PA formam com todos os outros que estão de bivaque, mas existe sempre um "quadradito" na formatura de boinas azuis.
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http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... esoliv.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/Dragoesoliv.pdf)
O ERec
O RC 3 tem ainda o encargo operacional de um
Esquadrão de Reconhecimento da Brigada de
Reacção Rápida, que constitui o grande elo de
ligação à Cavalaria e que representa o maior esforço
no cumprimento das missões cometidas a esta
Unidade. “Neste momento, a grande maioria das
viaturas tácticas deste Esquadrão está empregue nas
Forças Nacionais Destacadas. (…) traduzindo-se
numa elevada projecção do próprio Exército e do
país, nos teatros de operações em que se encontra
envolvido (no Kosovo e Afeganistão). O RC 3, no
cumprimento da sua actual missão, orgulha-se, assim,
de contribuir com as viaturas tácticas que lhe estão
atribuídas - as M11 Panhard - para o cabal
cumprimento da missão das nossas forças, tendo
um papel activo na política externa do Estado.”
O actual ERec do RC 3 surge no contexto da
Transformação do Exército, tendo o seu Quadro
Orgânico sido aprovado em Fevereiro de 2006.
Herdeiro do antigo ERec da Brigada Aerotransportada
Independente (BAI), o Esquadrão, apesar
de integrar algumas alterações, recebe o historial, o
material e as viaturas do anterior, transferidos do
Regimento de Infantaria nº 8. As suas características,
intrinsecamente relacionadas com as da BAI,
definem-no como ligeiro.
Estas Brigadas de Reacção Rápida vão exactamente
de acordo com o princípio de serem capazes de ser
colocadas no terreno com muita rapidez. Por isso é
que este ERec é ligeiro, capaz de equipar uma Força
de Reacção Rápida.”
No entanto, esta situação não deixa de trazer
algumas preocupações ao Comandante do RC 3.
“Neste momento, temos constituído o ERec, em
pessoal e em material, mas este último não está
disponível.” Sensível e consciente das duas faces
da moeda, o COR Marinheiro procura factores de
motivação para os militares do Esquadrão, que
trabalham constantemente na sua preparação, com
aulas de topografia, com “caixa de areia”, com mapas,
com treino de secção em exercícios específicos, uma
vez que as secções do Esquadrão são, todas elas,
muito especializadas. Ao mesmo tempo, aguardam e
preparam-se para o regresso das viaturas, num misto
de ansiedade e de apreensão, pois, empregues em
teatro de operações, as M11 chegarão, sem dúvida,
com sinais de desgaste. “Cumpre-me estar preocupado
e alertar para o facto.” reconhece o Comandante.