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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Sickness em Agosto 17, 2007, 06:20:39 pm
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Gostaria saber mais sobre a PE se os camaradas pudessem ajudar agradecia
Cump's !...
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Ver:
http://www.lanceiros.web.pt/ (http://www.lanceiros.web.pt/) ou http://policia-exercito.planetaclix.pt/ (http://policia-exercito.planetaclix.pt/)
http://www.forumlanceiros.web.pt/ (http://www.forumlanceiros.web.pt/)
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... asp/91.asp (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/91.asp)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADc ... C3%A9rcito (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADcia_do_Ex%C3%A9rcito)
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POis isso ai ja tinha visto mas obrigado na mesma Pereiramarques !
As minhas duvidas e de como tudo se passa la dentro por exemplo que tipo de trabalhos fazem , treinos e assim coisas do genero se houvesse alguem que me pudesse explicar agradecia
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As minhas duvidas e de como tudo se passa la dentro por exemplo que tipo de trabalhos fazem , treinos e assim coisas do genero se houvesse alguem que me pudesse explicar agradecia
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Pelos sites dados também já dá para ficar com uma ideia.
Missões e actividades:
Uma das actividades mais importantes da PE no âmbito da fiscalização da circulação automóvel militar é efectuar o levantamento de acidentes de trânsito. As consequências imediatas de um acidente devem ser rapidamente encaradas de forma a assegurar, os cuidados aos sinistrados, a recuperação do material e ainda para evitar que estes influam na circulação. Deve ainda tentar obter-se o maior número de informações possíveis, não só porque elas irão ser a base do processo sobre o acidente (causas e consequências), mas também porque servirão de base para revisões sobre a circulação e tomada de medidas preventivas. Para efectuar o levantamento de acidentes, o RL2, por intermédio da sua sub unidade operacional - o GPE - conta com a Secção Moto e duas rondas nomeadas diariamente. Em 2001 foram levantados 45 acidentes envolvendo viaturas militares.
O objectivo das escoltas é facilitar o movimento de uma dada coluna assegurando-lhe geralmente, a prioridade sobre movimentos de menor importância e, também, para garantir a indispensável segurança durante o respectivo deslocamento. As escoltas são executadas de moto BMW R 80 RT, Golf 1.9 CLD, UMM ALTER II, ou outras viaturas conforme a situação táctica. Em 2001 foram efectuadas 378 escoltas a colunas militares, sendo as mais frequentes as escoltas a munições, armamento, viaturas tácticas, votos, valores, altas entidades, entre outros.
O controlo da circulação [automóvel] abrange o cumprimento das normas regulamentares, quer militares, quer civis, da circulação da estrada, a direcção da circulação nos postos de possível congestionamento e a resolução de situações locais de emergência. O seu objectivo é garantir o máximo fluxo de tráfego com o máximo de segurança para apoiar eficazmente as operações tácticas. Em tempo de paz esta fiscalização tem como objectivo a verificação dos movimentos automóveis militares, a verificação da situação das viaturas bem como dos seus ocupantes.
A Policia do Exército, por ser uma força altamente especializada e disciplinada, é muitas vezes chamada a efectuar diversas cerimónias. Estas performances só são atingidas devido a uma grande motivação e empenho em bem servir. Em 2001 foram efectuadas 40 guardas de honra e 22 cerimónias militares. As guardas de honra ocorrem, geralmente, no Mosteiro dos Jerónimos, na recepção a chefes de estado estrangeiros, ou no EMGFA, na recepção a altas entidades militares estrangeiras. As cerimónias militares englobam as cerimónias internas da Unidade tais como os juramentos de Bandeira e a apresentações do Estandarte, dias festivos do Exército e das Forças Armadas, funerais de militares, entre outras.
As guardas são forças militares armadas colocadas geralmente por períodos de 24 horas nos quartéis ou outras instalações, para garantir a segurança imediata dos mesmos. A missão destes postos de guarda é, como já foi referido, de garantir a segurança das instalações e, em algumas circunstâncias, prestar as honras militares regulamentares. Para além das guardas de polícia da Unidade, o RL2 tem muitos militares na situação de diligência permanente com estas missões. Estes serviços são prestados permanentemente no CINCSOUTHLAND, Estado-Maior do Exército, Estado-Maior General das Forças Armadas, Tribunais Militares, Forte S. Julião da Barra (residência oficial do MDN) e Quartel General GML. Em 2001 foram efectuadas 1624 Guardas de Policia/segurança envolvendo um efectivo de 7647 militares.
A Polícia do Exército tem por missão auxiliar um comando na manutenção da ordem e da disciplina e no cumprimento das leis e regulamentos militares. Os Comandantes de Região Militar, os Governadores Miliatres, os Comandantes Militares e os Comandantes das Grandes Unidades, em operações, são responsáveis pela disciplina dentro dos limites das suas zonas de acção. Em 2001 o RL2 constituiu 996 rondas ao GML.
Controlo de Tumultos - No actual ambiente operacional da Bósnia-Herzegovina e Timor, as forças militares destacadas têm sido confrontadas com situações que se confundem com as habituais alterações de ordem pública, em que grupos populacionais antagónicos se defrontam ou provocam ostensivamente as forças militares que apoiam as operações de apoio à paz. Em geral, estes grupos não dispõem de armas de fogo, recorrendo, no entanto, com frequência ao apedrejamento ou ao controlo físico directo. Perante esta situação, forças do Exército passam a receber instrução de controlo de tumultos no RL2, no sentido de criar capacidade complementar de actuação e decisão em situações de alteração da ordem pública. Os actuais e futuros batalhões do Exército a destacar para o exterior passam a contar com uma força vocacionada para o controlo de tumultos, que funcionará como uma força de de contenção e de resposta imediata, até à chegada das forças de segurança, se tal for julgado necessário, podendo ter que ser empregues forças militares se a situação se agravar. Para cumprir a sua missão a força executa técnicas e tácticas consoante os objectivos a atingir e o tipo de situação com que se depara. Estas forças estão equipadas com armamento e equipamento bastante diferente das forças militares convencionais. Os elementos destas unidades estão equipados com um kit anti-traumático que protege tórax, ombros, clavículas, cotovelos, canelas e joelhos; luvas, capacete e escudo de protecção pequeno redondo circular. Como armamento possuem o bastão de borracha de 70 cm, a espingarda automática G-3 7,62 mm e o lança granadas Cougar 56 mm. Em Março, o RL2 recebeu a 1.ª Companhia do 2.º Batalhão da BLI que, neste momento, se encontra na Bósnia. Esta Companhia teve, sob a forma de estágio, instrução de controlo de tumultos durante três semanas. Durante este período, os instruendos tiverem formação técnica e táctica. No final, realizaram-se alguns exercícios de controlo de tumultos. Para complementar a instrução ministrada, o RL2 destacou, em Maio, uma equipa de instrutores constituida por um Capitão, um Oficial Subalterno, dois Primeiros Sargentos e quatro Cabos, com a finalidade de rever a instrução ministrada na 1.ª fase, realizar outros exercícios de controlo de tumultos e dar palestras às restantes Companhias do 2.º Batalhão. O RL2 destacou, também, uma equipa de instrução de controlo de tumultos para a Área Militar de S. Jacinto. Durante os meses de Setembro, Outubro e Novembro, o GPE do RL2 ministrou dois estágios aos militares do 1.º BIMec e do 1.º BIPara que se encontram em preparação para os teatros de operações de Timor e da Bósnia, respectivamente. Em breve, o RL2 passará a ministrar um curso de CT, com a duração de 4 semanas para Oficiais e Sargentos (Ver Formação/Controlo de Tumultos).
Além disto há as actividades da Cinotecnia - que basicamente é a patrulha e segurança de infraestruturas militares com cães e também a procura de contrabando e de drogas nas instalações dos militares. Depois também fazem formação especializada a outras unidades do exército - por exemplo como está indicado na citação acima sobre controlo de tumultos.
Visitando a galeria do site http://policia-exercito.planetaclix.pt também se pode ver o treino que lá fazem: :arrow: Fotos de Missões e Exercícios (http://http)
Penso que o melhor seria mesmo perguntar no http://www.forumlanceiros.web.pt. Tenho quase a certeza que lá poderão dar respostas mais completas e detalhadas.
Cumprimentos,
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Falta só um pormenor, saber andar à mocada:P
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Falta só um pormenor, saber andar à mocada:P
E quem sabe :wink:
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Já que aki se fala da PE tenho uma curiosidade.
Porque é que há Pára-quedistas com curso PE?
É que nunca ouvi falar em nenhuma sub-unidade PE dentro da BAI.
Por exemplo quando havia as regiões militares norte e sul acho que havia esquadrões PE nesses quarteis-generais, os PE pára-quedistas seriam do quartel-general da Brigada?
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Lightning há um pelotão de PE por Brigada e são esses que estão na BRR/UA. Pelo o que eu ouvi dizer (não posso afirmar com toda a certeza), uns vieram da PE e fizeram o curso de Pára-quedismo, outros são Páras de origem que tiraram essa sub-especialidade. Houve um vet cá da minha zona que quando foi à Casa-Mãe no último dia da unidade ia-se passando. O tipo vê-me PE's e começou a pensar: "mas agora nós temos estes c"#$%&/$ aqui a fazer o quê?" Acho que a coisa correu pelo melhor porque um sargento lhe disse que aquela rapaziada era Pára e só estava lá para ajudar. c34x
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hehe cabeça o meu pai foi PE e ele tambem me contava umas historias giras !
Ele contava-me que voces soldados nao gostavam muito deles
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Nãaaaaaaaaaaaaaaa, a sério?
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Mas eles era grandes :twisted: mas gostava de saber por palavras vossas que foram/são militares !
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No comments!
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:?
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Ok ok pode parar com isso do (:?) eu sei mas é dos pára-quedistas dos anos 60/70 por essa altura ainda era o RCP e o "inimigo" mortal dos pára-quedistas eram os PA.
Pelo que percebi a "lavagem" ao cérebro naquela altura era algo do género, o meu grupo de combate (pelotão) tem que ser o melhor da companhia, a minha companhia tem que ser a melhor do Batalhão, os pára-quedistas tem que ser os melhores de todos!!!
Por ai vê-se que quando alguma patrulha PA pedia identificação aos pára-quedistas e se tivessem com os copos eles era logo "Nós somos os melhores e tal se me chateias mais levas", e ao que parece levavam mesmo (ouve tristes cenas dessas nas colonias entre Pára-quedistas, Comandos, Fuzileiros que chegaram a provocar mortes penso talvez por causa dessa obcessão pela unidade que se pertence que até ultrapassava o sentido de que são todos portugueses).
Por isso sei que ouve uma altura em que havia pára-quedistas destacados para acompanhar os PA nas rondas em que se suponha que se fossem encontrar pára-quedistas.
Por isso houve patrulhas conjuntas pára-quedistas + Policia Aérea, mas nunca ouve militares tivessem os dois cursos, não era coisa que se misturasse.
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Oh desculpem la isto do :P !
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O Lightning já disse muita coisa, esqueceu-se dizer que os Páras têm muito mais respeito pela PA do que pela PE (plo menos no meu tempo).
Não se esqueçam também que no tempo em que os Páras estavam na FAP muitas vezes era pessoal de Boina Verde que dava muita da instrução aos PA's. Havia rivalidade, mas tb muito respeito mutuo!
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Ja ouvi dizer ai pelos fóruns que alguns para quedistas ainda sentem um grande tristeza por agora estes pertencerem ao exercito e muitos queriam a reintegração na FAP , mas não compreendo muito o porque disso..
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Por muita razões meu rapaz...e olha que eu sou um chequita novo que não passou pela FAP!
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Existem exemplos de Oficiais RC Páras dos anos 70/80 que foram para o QP da FAP para a especialidade de Polícia Aérea, entre outras especialidades, se bem que os que se deram melhor são os que actualmente estão na GNR sendo já do posto de Tenente-Coronel.
O porquê da opção?... Talvez devido ao facto de o QP de Oficiais Páras na altura estar preenchido e terem optado por assegurar o seu futuro, quer por motivos familiares quer outros!
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O Lightning já disse muita coisa, esqueceu-se dizer que os Páras têm muito mais respeito pela PA do que pela PE (plo menos no meu tempo).
Não se esqueçam também que no tempo em que os Páras estavam na FAP muitas vezes era pessoal de Boina Verde que dava muita da instrução aos PA's. Havia rivalidade, mas tb muito respeito mutuo!
E acho bem que assim seja, rivalidade é saudavel porque incentiva a darmos o nosso melhor, um género de competição digamos, mas desde que não seja levada a extremos absurdos.
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Exacto!
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"Pelo que percebi a "lavagem" ao cérebro naquela altura era algo do género, o meu grupo de combate (pelotão) tem que ser o melhor da companhia, a minha companhia tem que ser a melhor do Batalhão, os pára-quedistas tem que ser os melhores de todos!!!
Por ai vê-se que quando alguma patrulha PA pedia identificação aos pára-quedistas e se tivessem com os copos eles era logo "Nós somos os melhores e tal se me chateias mais levas", e ao que parece levavam mesmo (ouve tristes cenas dessas nas colonias entre Pára-quedistas, Comandos, Fuzileiros que chegaram a provocar mortes penso talvez por causa dessa obcessão pela unidade que se pertence que até ultrapassava o sentido de que são todos portugueses). "
Boa tarde a todos!
Estive a ler este tópico e tem muito fundo de verdade, mas nem tudo é tão linear como isso e passo a explicar.
Fui PA nos anos de 1984/1986 e nesses dois anos nunca tive conflitos com Páraquedistas, antes pelo contrário.
É certo que essas rivalidades se cultivavam na recruta e curso e não exagero se disser que era nos dois lados, mas o Homem também tem cérebro e se quiser pode questionar certos princípios estabelecidos.
Tive que intervir nalgumas rondas e nunca foi preciso andar à tareia. Se andasse não sei se levava ou dava, mas numa situação de conflito, raras são as vezes que ninguém levou, mesmo dando, ou vice versa.
Conheci uns Páraquedistas na Ota em 1985 ( estavam a tirar um curso de comunicações e com eles convivi e bem (petiscos, bjecas, idas ao cinema...) e nunca lutámos. Porquê? Porque quando se é adulto, mesmo de tenra idade e quando se chega à conclusão que cada um tem a sua especialidade e deveres a cumprir de forma matura, os conflitos são evitados.
Ainda hoje os vejo como Camaradas, apesar de estarem no Exército.
Só por curiosidade, era eu ainda recruta na BA3 e estava com uns camaradas do curso da PA no combóio e andámos a aturar uns moços do exército ( em muito maior número que nós) a chamar nomes à malta, tipo: maçarico, rec, animal sem rumo, 40ºabaixo de cão e mais uma data de mimos. Comecei a ficar farto daquilo e pelo caminho vi uns bois a pastar e virei-me para um dos do exército e perguntei-lhe:
-Epá...sabes o que é aquilo? -apontando para os bois a pastar.
-Não! -disse ele.
-É o exército em manobras!- disse eu.
Aquilo ficou danado; eles eram mais que nós e quem nos safou foi uma malta dos Páras que vieram em nosso socorro.
Um dos Páras só me perguntou que especialidade estava a tirar e o que tinha acontecido e a rir pela minha resposta disse-me:
-Ó maçarico, essa foi fixe!...Agora chega para lá que isto é só para os homens!
Ás duas por três, era malta dos páras e malta da Pa a lutar juntos, sem olharem à cor das boinas.
Claro que isso fez-me pensar se havia necessidade de ter conflitos por causa de uma especialidade/boina.
Ainda hoje me dou com eles e digo-vos: São uns Camaradas 5*.
Eu respeito-os e eles respeitam-me. Conflitos? Porquê?
Naaaaaaaaaa
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O meu pai foi da sua especialidade (anos 70), lembra-se de quando recebeu na BA-1 um reforço de 1 Companhia de Pára-quedistas e o pessoal tb dava-se lindamente. O problema era quando aparecia algum mais armado em chico esperto (tanto de um lado para o outro).
O que mais entristeceu o meu pai foi eu ter-me dado como voluntário para uma unidade do Exército, ele nem me queria ver com a farda...tinha-me de mudar na casa dos meus avós.