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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Spectral em Junho 28, 2006, 08:27:01 pm
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Ok, ainda não partiram ;)
PS : O salto final dos páras do C-130 foi giro, mas cada vez mais não parece haver lugar para isso nas missões modernas...
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PS : O salto final dos páras do C-130 foi giro, mas cada vez mais não parece haver lugar para isso nas missões modernas...
Para o que Portugal tem vindo a fazer concordo. como somos sempre dos ultimos a ir para algum lado esse tipo de inserção é desnecessário porque já existe aerodromos controlados por forças amigas mas... como pensa que os americanos e ingleses entraram no Afeganistão no principio da guerra no Afeganistão???... Saltaram de para-quedas
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E lembrei-me desta agora, é um complemento, os americanos no Iraque quando a Turquia não os deixou fazer uma frente norte atraves da Turquia largaram uma Brigada inteira de Para-quedistas no norte do Iraque, e foram os para-quedistas (e elementos de forças especiais quase de certeza) que fizeram o avanço de norte para sul.
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Para o que Portugal tem vindo a fazer concordo. como somos sempre dos ultimos a ir para algum lado esse tipo de inserção é desnecessário porque já existe aerodromos controlados por forças amigas mas... como pensa que os americanos e ingleses entraram no Afeganistão no principio da guerra no Afeganistão???... Saltaram de para-quedas
Que me esteja a lembrar as únicas acções de assalto pára-quedista de larga escala (escalão companhia ou maior) neste milénio ( uau :wink:
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Prefere que fale em operações anfibias? :lol: :wink: , prefiro que se tenha forças aerotransportadas e anfibias e não sejam necessárias do que um dia sejam necessárias e não as tenhamos
.
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-Segundo as declarações oficiais "os nossos veículos são tão bem protegidos como os de qualquer outra força no teatro". Como não tenho andado a seguir estas coisas, que veículos, ainda aquelas cópias espanholas do humvee ? Foi curioso ver os tipos a treinarem com Nissans 
Nissans ? Não seriam Toyota Land Cruiser?
Quanto aos veículos no terreno, devem ser os Hummer blindados em Israel. Se ao menos a equipa de TACP da FAP ainda lá estivesse, havia fotos dos ditos no terreno...
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Quanto aos veículos no terreno, devem ser os Hummer blindados em Israel. Se ao menos a equipa de TACP da FAP ainda lá estivesse, havia fotos dos ditos no terreno...
Não sabia que a TACP da FAP tinha saido do Afeganistão.
Mas não percebi porque tem que ser a TACP a tirar fotos, o pessoal da FAP são controladores aéreos e não fotógrafos :shock: ...
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Mas não percebi porque tem que ser a TACP a tirar fotos, o pessoal da FAP são controladores aéreos e não fotógrafos :shock: ...
Não tem que ser o TACP, mas o facto é que enquanto lá estiveram o site da FAP proporcionou algumas imagens interessantes. Ver:
http://www.emfa.pt/www/destaques/afegan ... hp?lang=pt (http://www.emfa.pt/www/destaques/afeganistao/index.php?lang=pt)
Creio que no Afeganistão já só se encontra a equipa de controladores no aeroporto de Cabul.
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É possivel mas acho estranho, os Comandos sempre tiveram um TACP anexado e agora já não é preciso???
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"A missão terá a duração de um ano, prevendo-se o seu fim para AGO06"
http://www.emfa.pt/www/noticias/noticia ... 05012006X2 (http://www.emfa.pt/www/noticias/noticiasdetalhe.php?lang=pt&key=05012006X2)
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Nissans ? Não seriam Toyota Land Cruiser?
Deve ser André, não conheço muito bem os modelos de jipes por aí 
E comentários/informação sobre as G-3/Galil ou até as Uzi, não há ?
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Em relação às Galil ou G-3 não sei qual será a arma a utilizar no Afeganistão mas duvido que levem Uzis.
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Eu ja vi os hummer blindados na TV
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Ok hoje não tenho muito tempo:
Veiculos usados - Hummer
Armas - Galil e G-3 com lança-granadas
TACP - provavelemente subsituidos pelos "Precs" ou então já não há necessidade deste tipo de unidade lá (se é que alguma vez houve).
Saltos - é apenas uma demonstração da capacidade da BRR neste tipo de missões...a possibilidade de isso vier a acontecer neste teatro de operações é minima!
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"A missão terá a duração de um ano, prevendo-se o seu fim para AGO06"
http://www.emfa.pt/www/noticias/noticia ... 05012006X2 (http://www.emfa.pt/www/noticias/noticiasdetalhe.php?lang=pt&key=05012006X2)
Essa notícia é um pouco confusa, uma vez que na linha anterior à que refere é afirmado o seguinte:
"A equipa que constitui este TACP permanecerá em operação no Afeganistão até 18FEV06."
Pode-se portanto admitir que a equipa de 7 elementos do TACP terá sido rendida nessa data.
Na Mais Alto é referido o regresso de 37 militares que prestavam serviço no aeroporto a 1 de Dezembro, tendo permanecido os 7 membros do TACP e 10 militares no aeroporto. Estes últimos regressaram a Portugal a 31 de Março. Nada é adiantado sobre o percurso do TACP no pós 1 de Dezembro.
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"A missão terá a duração de um ano, prevendo-se o seu fim para AGO06"
http://www.emfa.pt/www/noticias/noticia ... 05012006X2 (http://www.emfa.pt/www/noticias/noticiasdetalhe.php?lang=pt&key=05012006X2)
Essa notícia é um pouco confusa, uma vez que na linha anterior à que refere é afirmado o seguinte:
"A equipa que constitui este TACP permanecerá em operação no Afeganistão até 18FEV06."
Pode-se portanto admitir que a equipa de 7 elementos do TACP terá sido rendida nessa data.
Na Mais Alto é referido o regresso de 37 militares que prestavam serviço no aeroporto a 1 de Dezembro, tendo permanecido os 7 membros do TACP e 10 militares no aeroporto. Estes últimos regressaram a Portugal a 31 de Março. Nada é adiantado sobre o percurso do TACP no pós 1 de Dezembro.
Hoje nas cerimonias do aniversário da FAP o General CEMFA referiu-se à permanencia do TACP no Afeganistão até meados de 2007, penso que seja também por essa altura que acaba a missão das forças do exército...
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Spectral:
Snake Eye dixit:
Nissans ? Não seriam Toyota Land Cruiser?
Quanto aos veículos no terreno, devem ser os Hummer blindados em Israel. Se ao menos a equipa de TACP da FAP ainda lá estivesse, havia fotos dos ditos no terreno...
Efectivamente as viaturas nos exercicios em Beja, que passaram na reportagem da RTP, eram Toyota.
Os saltos a partir de um C-130 eram para fazer vista, já que se tratava de um grupo de "páras".
Relativamente às viaturas no Afeganistão, actualmente são os Humvvies blindados em Israel, e que susbtituiram os URO espanhóis que para lá foram um primeiro momento.
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Afeganistão: Pára-quedistas portugueses a caminho para renderem camaradas
Lisboa, 31 Jul (Lusa) - Um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa partiu, hoje, de Lisboa, rumo ao Afeganistão, com 38 pára- quedistas que substituirão outros militares portugueses que para ali partiram em Fevereiro, anunciou o Estado-Maior General das Forças Armadas.
Os militares do Batalhão de Pára-Quedistas da Brigada de Reacção Rápida partiram do Aeroporto Militar de Figo Maduro (AT1).
Os 38 pára-quedistas fazem parte de um total de 150 militares que irá substituir o mesmo número de militares portugueses, que presta serviço no Afeganistão desde Fevereiro.
Os elementos que não partiram hoje deixarão o País a 16 de Agosto, dia em que chegarão a Portugal os militares substituídos.
Estes, por sua vez, tinham partido de Portugal a 17 de Fevereiro para render o contingente português integrado na Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF), que chegou a Portugal no dia seguinte depois de uma comissão de seis meses. Este grupo era constituído por Comandos do Exército e do Grupo Táctico de Controlo Aéreo da Força Aérea.
Desde Agosto de 2005, 37 militares portugueses asseguraram o comando e gestão do aeroporto internacional de Cabul, missão que transferiram para um contingente grego.
A 15 de Novembro do ano passado, o contingente português no Afeganistão registou a sua primeira baixa, com a morte do sargento João Paulo Roma Pereira. O veículo em que viajava foi atingido pela explosão de um engenho colocado na estrada.
Portugal participou na primeira missão da ISAF, entre Fevereiro e Julho de 2002, tendo regressado ao Afeganistão em Maio de 2004, já depois de a NATO ter assumido, em Agosto de 2003, o comando e controlo daquela força internacional.
O contingente português no Afeganistão deverá manter-se naquele país até Fevereiro de 2007.
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As viaturas Hummer continuam lá para uso dos Paras?
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Que eu saiba continuam e vão continuar a usar o Hummer.
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No se si es el sitio, pero lo pongo aqui, es el VAMTAC espanhol, que siendo usado por militares portugueses sufrio un ataque en el que murio uno se suas soldados. De Alf/Grabie:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg453.imageshack.us%2Fimg453%2F5059%2Fvamtacportuguesje4.jpg&hash=e9fa4a8860638a1e000a48db82d22404)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg453.imageshack.us%2Fimg453%2F7226%2Fvamtacportugues2ef0.jpg&hash=60af053082100f9d9a54c835f74ef7cb)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg503.imageshack.us%2Fimg503%2F3421%2Fvamtacportugues3id0.jpg&hash=b51042baa1434eb121d51b3bf05774ae)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg503.imageshack.us%2Fimg503%2F5332%2Fvamtacportugues4ot2.jpg&hash=6f74c830a39c543206baf31852678022)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg453.imageshack.us%2Fimg453%2F6334%2Fvamtacportugues5oe7.jpg&hash=10aeeec8c9c7994a57b2e384713747f9)
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Como se ve el blidaje aguanto bien, pero al no llevar casco ni cinturon, impacto a sua cabeza con el techo del vehiculo.
Condolencias.
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Deberian pagar el cacharro..
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Deberian pagar el cacharro..
!!??
Não gostei mesmo nada do que o tradutor me disse. Mas, para já, vou pensar que há aqui uma falha na comunicação
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"cacharro" significa: Calhambeque; Lata-velha.
Ou seja, se não estou enganado, o que o espanhol quer dizer é que nós deveriamos pagar o carro (a eles espanhóis) destruido, no qual morreu o Sargento Comando Roma Pereira.
Espero mesmo que seja uma falha de comunicação!!!!!!!!!!
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São fotos muito interessantes.
Especialmente a foto numero três.
Ainda gostava de ver esse carro ao vivo...
Aquela deformação no canto superior esquerdo, é interessante.
Cumprimentos
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A deformação deve ter sido do impacto do corpo 1º Sargento contra o veiculo. Estas fotos são novas para mim, mas dá para ver que o PT tinha razão em relação a uma coisa, não basta o veiculo ser blindado, deve também ser capaz de deflectir a explosão. Uma das formas é estar mais longe do chão, a outra é o próprio formato do veículo. O que nos deixa na mesma, já que o Hummer tem exactamente o mesmo formato que o TT Espanhol. Eu pessoalmente até prefiro o Urovesa já que tem um motor Europeu e o distribuidor de peças está aqui mesmo ao lado. No entanto acho que os novos veiculos para a BRR não vai ser nem um nem outro (pelo menos assim espero). Preferia o Dingo Alemão.
Elikan mas que raio de post é esse? Não te preocupes que Portugal ainda é um país de principios, agora vai para a escola que a senhora professora vai ficar chateada se tu apareceres atrasado!
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Elikan, esos comentarios ofensivos, no hablan bien de tí.
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Deberian pagar el cacharro..
:evil:
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Deberian pagar el cacharro..
O mesmo comportamento infantil, a mesma provocação gratuita, a mesma incontinência cerebral..........
Olha o miúdo de Tenerife........
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Creio que não se deve ter em atenção as provocações.
São a cara do «castelhanus comunis» 
Não devemos dar importância ao que não tem importância
= = = = = = =
Quanto ao veículo, eu já tinha anteriormente reparado na forma como as dobradiças das portas estavam torcidas, sem ver aquilo.
A vítima mortal nunca poderia ter produzido aquele efeito, sem ter ficado completamente desfeita, o que não ocorreu. Se isso tivesse acontecido, o crânio teria quebrado e partes do corpo também.
Ora, se a vítima seguia no lugar à frente à direita, isso teria produzido lesões muito profundas em todo o corpo, que produziríam abundantes quantidades de sangue derramado.
Ora, quando vemos a imagem, não se vê sangue no banco onde seguia a vítima, logo o embate pode ter provocado danos mortais internos, mas não provocou lesões externas significativas.
Logo, é impossível que o arremesso de um corpo tivesse provocado aquilo.
(além de que o corpo nunca sería arremessado naquela direcção)
= = = =
Creio que o problema está realmente nas portas do veículo. As portas blindadas são extremamente pesadas ( o vidro por exemplo é pesadíssimo) e eu creio que a explosão projectou a porta direita da frente (que é estruturalmente muito resistente) para cima fazendo com que o teto do veículo se soltasse do aro blindado frontal que segura os vidros blindados do para-brisa.
Notar que, enquanto em baixo há uma clara mossa provocada pela explosão, no teto, tudo ficou na mesma.
A porta funcionou como um esquadro resistente que ao ser projectado para cima canalizou a energia da explosão para o ponto mais fraco, que no caso foi a ligação entre o teto e o suporte blindado do para-brisa.
A explosão, parece ter tido o efeito contrário na porta traseira, que é forçada de cima para baixo, o que pode explicar as diferentes posições das dobradiças das portas.
O que torna a questão interessante, é que acho que os israelitas da PLASAN-SASA, que fizeram a blindagem dos HUMMER portugueses, parecem ter tido isto em atenção. Vendo o desenho das portas dos HUMMER PLASAN-SASA não sei se ocorreria o mesmo fenómeno.
De qualquer forma, fosse o que fosse que tivesse passado alí, com este tipo de características, o resultado provavelmente seria o mesmo.
O problema da deflecção da energia da explosão, só pode ser resolvido com uma carroceria mais alta e maior blindagem e peso so veículo.
Esta situação está a ser considerada para futuras aquisições.
Já em África, se aceitava que a protecção passiva dada por uma suspensão alta, era a primeira defesa (vide os UNIMOG).
Resta saber que o facto de a situação ser considerada, resultará em alguma aquisição.
cumprimentos
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O problema da deflecção da energia da explosão, só pode ser resolvido com uma carroceria mais alta e maior blindagem e peso so veículo.
Esta situação está a ser considerada para futuras aquisições.
Já em África, se aceitava que a protecção passiva dada por uma suspensão alta, era a primeira defesa (vide os UNIMOG).
Resta saber que o facto de a situação ser considerada, resultará em alguma aquisição.
cumprimentos
Espero o mesmo, por isso é que sou um grande defensor do veiculo alemão para a BRR.
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La mejor solucion son los cascos de los vehiculos en forma de V, como muitos disenhos surafricanos.
Esta entrando en Espanha en servicio una nueva version del VAMTAC, el S-3 muito mais blindado.
Es mas no es un TT al que se le añade blindaje como hasta ahora, si no es un blindado de origen, ya el chasis es blindado, mais logo el resto.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defesanet.com.br%2Fimagens%2Fafv%2Fkmw%2Fdingo_1.jpg&hash=8e72353ddbecc934401a541dede4016c)
Aqui se ve el chasis en forma de V:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.panzerbaer.de%2Ftypes%2Fpix%2Fbw_atf_dingo-021128i.jpg&hash=061c697c2d1f6a0dab6ef46b26031278)
Aqui el IVECO MLV, siendo evaluado en Espanha para a sua adquisicao:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fusuarios.lycos.es%2Fnumancia%2Fao06%2Flmv3.jpg&hash=19c04a8fdc20622717242a7db8f3827d)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fusuarios.lycos.es%2Fnumancia%2Fao06%2Flmv7.jpg&hash=54cf562bf5a182dd8a59ed8b7cc22b79)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fusuarios.lycos.es%2Fnumancia%2Fao06%2Flmv12.jpg&hash=ce72be8f6150da4c4a68cdbaa6574e87)
Hummer que ha pisado donde no debe:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg77.imageshack.us%2Fimg77%2F9421%2F1hummeraccidentado4fm.jpg&hash=f127a8c662a1f16ed6e881a3880252fa)
Y aqui el novisimo VAMTAC S3:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg153.imageshack.us%2Fimg153%2F3853%2Fcuerrpo10794rh6.jpg&hash=bbdba13abc164c44e972b1b2f0b329a4)
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Video del HUMMER....................
http://www.youtube.com/watch?v=Yf9FPs40VUM
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La mejor solucion son los cascos de los vehiculos en forma de V, como muitos disenhos surafricanos.
Esta entrando en Espanha en servicio una nueva version del VAMTAC, el S-3 muito mais blindado.
Es mas no es un TT al que se le añade blindaje como hasta ahora, si no es un blindado de origen, ya el chasis es blindado, mais logo el resto.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defesanet.com.br%2Fimagens%2Fafv%2Fkmw%2Fdingo_1.jpg&hash=8e72353ddbecc934401a541dede4016c)
Aqui se ve el chasis en forma de V:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.panzerbaer.de%2Ftypes%2Fpix%2Fbw_atf_dingo-021128i.jpg&hash=061c697c2d1f6a0dab6ef46b26031278)
Pois é, é mesmo o Dingo que eu defendo para a BRR. Material Alemão, Chassis em V, blindado e com uma elevada altura ao solo...perfeito!
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Sou mais adepto destes "meninos":
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg300.imageshack.us%2Fimg300%2F674%2F300pxrg31nw9.jpg&hash=8d7cdd6e83d92cc19655a9eb1a226157) (http://http)
RG-31 Nyala
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg80.imageshack.us%2Fimg80%2F2474%2Fcasspir00a0s0d1ad3.jpg&hash=205ee740cb5303f0d4b86f6baf780273) (http://http)
O famoso e eficaz Casspir
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg101.imageshack.us%2Fimg101%2F8954%2F250pxbuffalomineprotectld4.jpg&hash=391fcb6ac6331baea68a03d3d860ff12) (http://http)
Buffalo H
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Não podia concordar mais com o Cabeça de Martelo: o Dingo é perfeito.
O material alemão na sua maioria é sempre de grande qualidade.
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Sou mais adepto destes "meninos":
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg300.imageshack.us%2Fimg300%2F674%2F300pxrg31nw9.jpg&hash=8d7cdd6e83d92cc19655a9eb1a226157) (http://http)
RG-31 Nyala
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg80.imageshack.us%2Fimg80%2F2474%2Fcasspir00a0s0d1ad3.jpg&hash=205ee740cb5303f0d4b86f6baf780273) (http://http)
O famoso e eficaz Casspir
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg101.imageshack.us%2Fimg101%2F8954%2F250pxbuffalomineprotectld4.jpg&hash=391fcb6ac6331baea68a03d3d860ff12) (http://http)
Buffalo H
Dos vários modelos que apresentas-te, acho que o primeiro é sem dúvida o que melhor se adequa às necessidades da BRR.
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Sim, penso que o RG-31 MK3 Nyala sul-africano será superior ao Dingo 2 em quase todos os aspectos. Aliás foi o veículo escolhido pela ONU para as suas missões de paz onde as minas são uma ameaça bem real.
Dei uma volta por vários sites e deparei-me com as seguintes informações:
:arrow: o US Army adquiriu 148 RG-31 MK3 Charger, 60 MK5 e 34 em opção para a "Task Force Pathfinder" e equipas de desmantelamento de explosivos dos Marines em serviço no Iraque.
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Mais um motivo de orgulho:
SACEUR VISITA MILITARES PORTUGUESES NO AFEGANISTÃO
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2FElementos%2FImagens%2F126%2F371716112006Visita%2520SACEUR%2520Cabul_net.jpg&hash=c2290acffcd7dd909a36e47d2acd18de)
http://www.emgfa.pt/Pages/visualizacont ... nteudo=542 (http://www.emgfa.pt/Pages/visualizaconteudo.asp?idconteudo=542)
(finalmente ouve-se falar dos páras. já estranhava o silêncio do emgfa e exército)
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Espero que se portem à altura dos seus antecessores e que não há-ja necessidade de homenagens a camaradas mortos em combate...
Levantem a cabeça e mostrem o que são, soldados Portugueses!
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CSDN: Militares portugueses no Afeganistão até Fevereiro 2008
A presença de militares portugueses no Afeganistão, ao serviço da missão da NATO, foi esta sexta-feira prolongada até Fevereiro de 2008, mas o «tipo de participação» na ISAF a partir dessa data pode ser reavaliado.
A decisão foi tomada hoje em Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), presidida pelo Chefe de Estado, Cavaco Silva, que deu parecer favorável ao «quadro dos empenhamentos de forças militares» para 2007 apresentado pelo Governo.
No final da reunião, o secretário do CSDN, general Goulão de Melo, informou que, após a decisão de hoje, se procederá à «reavaliação do tipo de participação» de forças portuguesas ao serviço da ISAF a partir de Fevereiro de 2008.
Portugal tem actualmente em Cabul 153 militares do 1ºBatalhão de Infantaria Pára-Quedista da Brigada de Reacção Rápida, a maioria dos quais constituem uma força de reserva directamente dependente do comandante da ISAF, general James Jones.
Recentemente, parte desse contingente foi deslocado temporariamente para Kandahar (sul), palco de violência crescente por parte dos rebeldes talibãs, para garantir a segurança do perímetro do principal aeroporto desta cidade.
A NATO comanda no Afeganistão a maior operação militar dos seus quase 60 anos de história, com 20.000 militares destacados na ISAF, metade dos quais no sul do país, onde o número de ataques registou nos últimos meses um importante aumento.
Na reunião de hoje do CSDN foi ainda decidida a manutenção até final de 2007, «com os níveis de efectivos e missões actuais», da participação de militares nacionais na missão da NATO no Kosovo (KFOR).
Paralelamente, foi ainda aprovada a participação com meios aéreos e navais nas operações Active Endeavour (operações navais no Mediterrâneo, integradas na participação da NATO na guerra do terrorismo), Standing NATO Maritime Group 1 (força naval da NATO para o Atlântico) e vigilância no espaço aéreo do Báltico .
O CSDN formalizou ainda o regresso «em Dezembro próximo» do grupo de fuzileiros e de um avião de transporte Hércules C-130 (e respectiva tripulação) que se mantinham em missão na República Democrática do Congo.
Foi ainda dada «luz verde» à participação de «um coronel e oito oficiais» na Missão de Observadores Eleitorais em Timor-Leste (no âmbito da resolução 1704 das Nações Unidas, que estabeleceu uma missão de acompanhamento no país - a UNMIT).
Na reunião de hoje foi ainda «analisada e dado parecer favorável» a «uma proposta do Governo relativa à actualização de competências e composição» do CSDN, de acordo com o general Goulão de Melo.
Presidido pelo Chefe de Estado, têm assento no Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) o primeiro-ministro, José Sócrates, e os ministros da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, Negócios Estrangeiros, Luís Amado, Finanças, Teixeira dos Santos, e Obras Públicas,Transportes e Comunicações, Mário Lino.
Integram ainda o CSDN o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante Mendes Cabeçadas, e os chefes do Exército, general Valença Pinto, da Marinha, almirante Melo Gomes, e da Força Aérea, general Taveira Martins, além dos representantes da República para os Açores e Madeira, os presidentes dos Governos regionais e dois deputados à Assembleia da República.
Diário Digital / Lusa
17-11-2006 15:24:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=250930 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=250930)
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FORÇA DE REACÇÃO RÁPIDA PORTUGUESA DESENVOLVE OPERAÇÕES NA PROVINCIA DE FARAH - AFEGANISTÃO
Decorre desde 5 de Novembro p.p. uma operação militar na Região de Farah, no Sudoeste do Afeganistão. Com a duração prevista de cerca de um mês, esta operação empenha 118 militares do Contingente Português, estando 115 no PRT (Provincial Reconstruction Team) de Farah e três no Regional Command West na FSB (Forward Support Base) em Herat.
A projecção de toda a força de Camp Warehouse em Cabul para Farah, foi realizada por transporte aéreo com escala em Herat, constituindo por si uma operação que teve a duração de 12 dias.
Iniciada em 24 de Outubro, os 118 militares, 20 viaturas, e 10 toneladas de material diverso foram transportados para aquele PRT, ficando a Força pronta no dia 5 de Novembro. Foram utilizados para este efeito 15 voos em aeronave Hércules C-130 e quatro em aeronaves de asa rotativa.
A unidade de manobra portuguesa é constituída pela 11ª Companhia de Pára-quedistas, por elementos do Grupo Táctico de Controlo Aéreo - TACP da Força Aérea Portuguesa e por elementos de apoio, faz parte de um conjunto de forças da NATO, do Exército Afegão e, igualmente, de forças policiais afegãs que executam operações naquele sector.
Durante os patrulhamentos já executados a população desta região mostrou-se amistosa para com os militares portugueses.
23NOV2006
(Fotos: 1BIPara)
http://www.emgfa.pt/Pages/visualizacont ... nteudo=544 (http://www.emgfa.pt/Pages/visualizaconteudo.asp?idconteudo=544)
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PR agracia as companhias de comandos com a medalha de ouro de serviços distintos.
http://dre.pt/pdf2sdip/2006/11/229000000/2717227172.pdf (http://dre.pt/pdf2sdip/2006/11/229000000/2717227172.pdf)
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NATO/Cimeira: George W. Bush reconhece apoio forças portuguesas no Afeganistão
Riga, 28 Nov (Lusa) - O presidente norte-americano sublinhou hoje à che gada a Riga, onde participa até quarta-feira numa Cimeira da NATO, o apoio dado pelas forças portuguesas no Afeganistão à guerra contra a guerrilha talibã, part icularmente activa ultimamente.
"As forças aliadas lutaram com valentia e infligiram muitas baixas ao i nimigo" referiu Bush citando as forças portuguesas como uma das que forneceu "ap oio operacional" às tropas aliadas que têm enfrentado os talibãs.
Por seu lado, o ministro da Defesa português, Nuno Severiano Teixeira, que acompanha o primeiro-ministro José Sócrates à Cimeira de Riga, sublinhou a i mportância que assume o reconhecimento internacional do trabalho das forças port uguesas.
"Portugal fica sensibilizado com isso", disse o ministro, acrescentando
que "é importante que, do ponto de vista internacional, seja reconhecido o esfo rço feito pelas forças portuguesas".
A referência do presidente norte-americano deve ser vista no contexto d as críticas que Washington tem feito a países como a Alemanha, Itália ou Espanha , que também têm forças no Afeganistão, mas com restrições para enfrentar o inim igo.
No Verão passado, britânicos e canadianos tiveram de enfrentar sem apoi o das referidas forças uma ofensiva inédita da guerrilha talibã no Sul do Afegan istão.
"Para que a NATO tenha sucesso, os homens no terreno têm de ter os recu rsos e a flexibilidade que precisam para realizar o seu trabalho", insistiu o pr esidente norte-americano.
As tropas dos Estados Unidos, Reino Unido, Holanda e Portugal não têm r estrições para actuar o que lhes confere, segundo Severiano Teixeira, "um valor operacional acrescentado".
O ministro da Defesa assegurou que Portugal irá manter o empenhamento q ue tem tido até agora "sem restrições".
Portugal tem actualmente em Cabul 156 militares, na sua quase totalidad e do 1º Batalhão de Infantaria Pára-Quedista da Brigada de Reacção Rápida, a mai oria dos quais constituem uma força de reserva directamente dependente do comand ante da ISAF.
Recentemente, parte desse contingente foi deslocado temporariamente par a Kandahar (Sul), palco de violência crescente por parte dos rebeldes talibãs, p ara garantir a segurança do perímetro do principal aeroporto desta cidade.
A NATO comanda no Afeganistão a maior operação militar dos seus quase 6 0 anos de história, com metade dos efectivos no Sul do país, onde o número de at aques registou, nos últimos meses, um importante aumento.
O primeiro-ministro português deslocou-se a Riga acompanhado pelo minis tro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e do ministro da Defesa N acional.
É um pouco arrancado a ferros...
O que ele disse foi:
We saw the effectiveness of NATO forces this summer, when NATO took charge of security operations in Southern Afghanistan from the United States. The Taliban radicals who are trying to pull down Afghanistan's democracy and regain power saw the transfer from American to NATO control as a window of opportunity to test the will of the Alliance. So the Taliban massed a large fighting force near Kandahar to face the NATO troops head on. It was a mistake. Together with the Afghan National Army, NATO forces from Canada and Denmark and the Netherlands and Britain and Australia and the United States engaged the enemy -- with operational support from Romanian, Portuguese, and Estonian forces. According to NATO commanders, allied forces fought bravely and inflicted great damage on the Taliban.
http://www.standardnewswire.com/news/13733327.html (http://www.standardnewswire.com/news/13733327.html)
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É muito bonito mas quem anda a levar no corpo são os Americanos Ingleses Canadianos Holandeses e os nossos paras foram deslocados para uma zona mais perigosa.. os pandelei*** dos Espanhois Franceses Alemaes metem-se na toca..
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Como sempre ja e habitual.
Cumprimentos
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A unidade de manobra portuguesa é constituída pela 11ª Companhia de Pára-quedistas, por elementos do Grupo Táctico de Controlo Aéreo - TACP da Força Aérea Portuguesa e por elementos de apoio, faz parte de um conjunto de forças da NATO, do Exército Afegão e, igualmente, de forças policiais afegãs que executam operações naquele sector.
Algumas dúvidas, o TACP da FAP ainda se mantêm no terreno?
Quem são esses elementos de apoio?
Alguém sabe ao certo quantos militares portugueses estão no Afeganistão?
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Arrancado a ferros ou a verdade?
Vamos la a encarar as coisas com realidade.
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Arrancado a ferros ou a verdade?
Vamos la a encarar as coisas com realidade.
Bom, se ler as declarações que eu coloquei, vai ver que Bush agredeceu a quase todos menos alemães, espanhóis, italianos e franceses. Logo, É arrancar a ferros a capitalização que Sócrates e Severiano fizeram das declarações de Bush. O americano, aliás, já tinha dito o mesmo há dois meses.
É verdade que Portugal ajuda/ajudou/vai ajudar no esforço da Nato no Afeganistão. Mas isso não é razão para nos pormos em bicos de pés.
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Arrancado a ferros ou a verdade?
Vamos la a encarar as coisas com realidade.
Bom, se ler as declarações que eu coloquei, vai ver que Bush agredeceu a quase todos menos alemães, espanhóis, italianos e franceses. Logo, É arrancar a ferros a capitalização que Sócrates e Severiano fizeram das declarações de Bush. O americano, aliás, já tinha dito o mesmo há dois meses.
É verdade que Portugal ajuda/ajudou/vai ajudar no esforço da Nato no Afeganistão. Mas isso não é razão para nos pormos em bicos de pés.
QUAL A RAZÃO PARA QUE TENHAMOS DE SER MAIS PEQUENOS DO QUE AQUILO QUE SOMOS??? SERÁ QUE NÃO FAZ BEM AO "EGO" OUVIR FALAR NO NOME DE PORTUGAL ALEM FRONTEIRAS???? REALMENTE ESTE PAIS É MESMO DE FADOS E MAIS NADA............
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Não escreva em capitulares, não há razão para isso e há até quem o possa considerar ofensivo.
Eu, além de pequeno, sou - e prefiro ser - honesto.
Bush nomeou alguns países que deram "apoio operacional" a uma operação onde norte-americanos, canadianos, ingleses e holandeses estavam na 'linha da frente'.
Esse apoio operacional é da maior importância e Portugal pouco mais pode fazer que isso. E é nossa obrigação fazê-lo.
É razão de satisfação mas não temos nada que nos gabar disso como se o sucesso da guerra dependesse de nós.
Resumindo, fique-mos contentes mas não vamos lançar foguetes só porque Bush disse "Portugal".
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Resumindo, fique-mos contentes mas não vamos lançar foguetes só porque Bush disse "Portugal".
X2
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O problema eh esse mesmo, deve-se saber encarar a palavra Portugal no contexto internacional. Alias, eh tambem por isso que nos fazemos representar por forças.
Quanto a mim, as pessoas deviam aprendam a ouvir naturalmente e a fazer menos elacções por isto ou por aquilo. Lembro-me quando Portugal, embora anfitrião fora afastado da cimeira dos Açores, na altura fomos afastados, estava mal, agora que somos mencionados, esta' mal tambem, ora bolas, entendam-se
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Resumindo, fiquemos contentes mas não vamos lançar foguetes só porque Bush disse "Portugal".
X2 
X3
PS: Eu partilho a opinião do Lancero quanto às maiusculas. É uma GRITANTE falta de respeito para com os companheiros de Forum.
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Organigrama:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg228.imageshack.us%2Fimg228%2F3558%2Forganigrama20500of9.jpg&hash=91d56b2476041504ebeadb4e06c6d29e)
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Cabeça de Martelo, obrigado pelo post, já tinha questionado sobre quantos militares estavam no Afeganistão, e até á data nenhuma resposta.
Mas mais uma vez lá vem a desinformação, de acordo com o organigrama estão 149 militares no terreno mas de acordo com a informação do EMGFA estão 153 (http://http).
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Pois é que acho que há a Companhia de Pára-quedistas, reforçada com o pessoal da FAP (TACP) e mais o pessoal da PE e no Estado Maior da ISAF. Portanto pode ser que os dois números estejam correctos já que cada um se refere a estas duas realidades.
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Organigrama:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg228.imageshack.us%2Fimg228%2F3558%2Forganigrama20500of9.jpg&hash=91d56b2476041504ebeadb4e06c6d29e)
Penso que os numeros que ai aparecem se refiram ao numero de oficiais, sargentos e praças em cada sub-unidade da Companhia com o total entre parentes, mas o total no inicio tem um erro, são 37 sargentos e não 36.
Gostava era que me informassem o que é CSS...
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(Pelotão/Destacamento de) Apoio de Serviços
Combat Service Support [CSS]
Combat Service Support [CSS] tasks are to man, arm, fuel, fix, and move the force. These tasks are generally categorized into logistics support, personnel service support, and health services support.
Logistics support includes--
Supply.
Transportation.
Maintenance.
Field services.
Personnel service support includes functions that provide soldiers to the command as well as contribute to their welfare and morale. Major personnel service support functions are--
Personnel and administration services, including strength and personnel accounting, casualty reporting, replacement operations, awards, and personnel management.
Chaplain operations.
Enemy prisoner of war (EPW) operations.
Health services support includes--
Medical treatment and evacuation of casualties.
Preventive medicine.
Medical supply operations.
Sustainment is a critical element of combat power on the AirLand battlefield. Generating combat power requires the conversion of a force's potential, resources, and tactical opportunity into actual capability. Sustainment must support violent and coordinated action, allowing forces concentrate at the decisive time and place. The basic mission of CSS is to sustain the battle. The CSS system's sole purpose is to maintain and support soldiers and their weapons systems. CSS operations must focus on sustaining the force as it executes the commander's intent while conducting deep, close, and rear operations. The measurement of sustainment success is the generation of combat power at the right place and time.
Mechanics can be found in contact teams operating recovery vehicles on the battlefield, in maintenance companies in the brigade and division support areas, and in large depots in the corps rear. Truck drivers in infantry battalions drive forward in convoys at night to deliver supplies at a rendezvous with the maneuver companies’ first sergeants, scant kilometers from the enemy. Truck drivers of division and corps transportation or petroleum distribution companies may drive cross-country through minefields at night, trying to keep the advancing armored formations supplied, or may drive only along well-secured main supply routes in the rear with military police escort.
Even the personnel clerks, supply clerks, and cooks may be assigned in an infantry battalion headquarters company, performing guard duty at night for the brigade support area. Alternatively, they may be in a corps headquarters or quartermaster ordnance or personnel administration unit, in a “safe” rear area with only periodic charge-of-quarters (CQ) or staff duty at night. The cooks everywhere work extra-long hours. Of course, on the modern battlefield, no place is totally safe. Even the US Army stevedores unloading ships at the port of embarkation may be subject to ballistic missile or terrorist attack.
Because most CSS troops are further from direct contact with the enemy and further from enemy artillery than the combat arms, fewer CSS troops are killed and wounded in action. However, when they do suffer attack, their ratio of battle fatigue casualties to battle casualties is typically higher than in the “combat hardened” combat arms.
It can be hypothesized (but should never be presumed) that the combat support/service support soldiers who are integral to forward combat units will take on some of the typical characteristics and stress profiles of their assigned units. Those who are only habitually attached may be a little less so inclined. Soldiers or teams who are only temporarily attached or recently arrived far forward will be in transition and under the highest stress.
Personnel who are in familiar units of their own kind in areas with very low probability of attack may come closest to fitting the stereotype of the rear area soldier (the “REMF,” or Rear Echelon Mother F—er, as the combat soldiers in Vietnam labeled them). The stereotypic REMFs are managers, not leaders. At his worst, the REMF is the petty (or senior) bureaucrat who enjoys exercising arbitrary power over others and uses the rules and regulations to do so. The REMFs take advantage of their positions to acquire even more benefits and comforts than their rear-area positions naturally provide them, often at the expense of the combat soldiers for whom those comforts (supplies, equipment, R and R facilities) were intended. The rear-area soldiers (whether REMF or “regular Joe or Jane”) may feel not part of the battle.
Combat service support (CSS), like all other battlefield operating systems, is commanders’ business. Commanders view operations and CSS as interdependent. CSS is an enabling operation that generates and sustains combat power for employment in shaping and decisive operations at the time and place the force commander requires. Commanders lay the groundwork to seize the initiative, maintain momentum, and exploit success by combining and balancing mission and CSS requirements.
The force commander is responsible for integrating CSS into the overall operation. The CSS commander, as the force commander’s primary CSS operator, assists in this. Operators and CSS planners view complex military problems from different perspectives. Without integration, the overall operation and CSS proceed along separate paths that may not support each other. With integration, the operational and CSS perspectives both contribute to the common operational picture (COP) that supports continuous assessment, planning, preparation, and execution.
CSS is a major component of sustaining operations. The art of CSS involves projecting a strategically responsive force that generates decisive combat power. Successful application of the art of CSS requires proper synchronization between operational and tactical commanders and their CSS commands. Effective synchronization of operational and tactical requirements enables force commanders to initiate and sustain operations and extend their operational reach.
Combat service support reach operations involve the operational positioning and efficient use of all available CSS assets and capabilities, from the industrial base to the soldier in the field. They enable force commanders to extend operational reach and to deploy and employ the force simultaneously, without pause. CSS reach operations merge operational art and science into an operations enabler. They minimize the CSS footprint in theater by deploying the minimum essential CSS elements to the area of operations (AO) and establishing links to and fully exploiting all available sources of support. CSS reach operations include the use of intermediate staging bases (ISBs), forward-deployed bases, Army pre-positioned stocks, and continental US (CONUS) resources. CSS reach operations capitalize on split-based and modular operations; they take maximum advantage of all available sources of support for follow-on sustainment.
Fonte: www.globalsecurity.org/military/systems/ground/css.htm (http://www.globalsecurity.org/military/systems/ground/css.htm)
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CSS - Combat Service Support
No caso vertente: Destacamento de Apoio de Serviços. Será a parte do contingente Português que fornece o apoio logistico e administrativo ao contingente como um todo.
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Muito bem!!
PRIMEIRA MISSÃO PORTUGUESA EM KANDAHAR - SUL DO AFEGANISTÃO
Poucos dias após a chegada da Força Nacional Destacada – FND ao Afeganistão, foi atribuída a primeira missão à companhia pára-quedista na zona de maior conflito no Sul do país – Kandahar.
A FND completou a sua chegada ao teatro a 29 de Agosto do corrente ano, dia a partir do qual a 11.ª Companhia de Pára-Quedistas, o Módulo de Apoio e a equipa do Tactical Air Control Party – TACP, num total de 114 militares foram projectados para Kandahar em aeronaves C-130 da ISAF, por forma a iniciar missão no dia 5 de Setembro.
Esta missão teve como objectivo garantir a segurança ao aeroporto Kandahar Air Field – KAF através da guarnição de 13 torres de vigilância e de segurança dos 17 km de perímetro do campo.
O KAF é o maior centro de abastecimento logístico para as operações conduzidas no Afeganistão. Movimenta cerca de 600 voos aéreos diários sendo o local onde existe a maior concentração de militares no Afeganistão (cerca de 12 000 de diversas nacionalidades, entre os quais americanos, canadianos, ingleses, holandeses, romenos e checos).
No KAF, os ataques com rockets ocorrem com alguma regularidade e, sendo esta ameaça acrescida devido à “Operação Medusa” com a possibilidade do aumento de acção de retaliação por parte dos insurgentes. O primeiro ataque ocorreu a 10 de Setembro. Durante o período em que a companhia portuguesa actuou em Kandahar (cerca de um mês), foram lançados em direcção ao campo 16 rockets, oito dos quais caíram no seu interior um dos quais originou ferimentos ligeiros em militares da ISAF. Importa sublinhar que 14 dos rockets foram detectados em tempo pelos militares portugueses, o que permitiu accionar atempadamente para protecção de todos os militares e civis do campo a activação das contramedidas existentes no KAF para reagir a este tipo de ataques. A rápida e eficiente detecção dos pontos de lançamento levou a Quick Reaction Force inglesa a deter seis elementos suspeitos de realizarem os ataques ao campo. Digno de destaque é ainda o facto de a companhia portuguesa, entre todas as forças que participaram na segurança do KAF desde a sua fundação, há cerca de quatro anos, ter sido a primeira a detectar pontos de lançamento de rockets.
Durante este período da missão foram executados reconhecimentos à cidade de Kandahar, ao vale onde teve lugar a “Operação Medusa” e a uma Forward Operational Base – FOB americana. Simultaneamente, a equipa do TACP foi para a região de Zabul, a província a este de Kandahar, para apoiar uma força americana nas operações desenroladas naquela zona. No dia 5 de Outubro, a companhia portuguesa terminou a sua missão em Kandahar e iniciou o regresso a Camp Warehouse, em Cabul, após 37 dias de missão, com o sentimento do dever cumprido.
Foi gratificante para os militares portugueses terem visto o seu desempenho reconhecido pelo comando do KAF e reportado ao Estado-Maior-General das Forças Armadas.
29DEZ2006
(Fotos: 1BIPara)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2FElementos%2FImagens%2F126%2F15351529122006Kandanhar_net1.jpg&hash=36806b336e7f695957bafbe514dbc7a6)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2FElementos%2FImagens%2F126%2F37351529122006Kandanhar_net2.jpg&hash=660fac1678294220dd62264cf0153573)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2FElementos%2FImagens%2F126%2F59351529122006Kandanhar_net3.jpg&hash=12a2259cc72e3d9b99a89338a968a97f)
http://www.emgfa.pt/Pages/visualizacont ... nteudo=557 (http://www.emgfa.pt/Pages/visualizaconteudo.asp?idconteudo=557)
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Bravo!
Não me digam que estes militares não merecem o melhor, em vez de conversa da treta?
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Outras noticias do mesmo site:
http://www.emgfa.pt/Pages/visualizacont ... nteudo=484 (http://www.emgfa.pt/Pages/visualizaconteudo.asp?idconteudo=484)
http://www.emgfa.pt/Pages/visualizacont ... nteudo=532 (http://www.emgfa.pt/Pages/visualizaconteudo.asp?idconteudo=532)
http://www.emgfa.pt/Pages/visualizacont ... nteudo=537 (http://www.emgfa.pt/Pages/visualizaconteudo.asp?idconteudo=537)
http://www.emgfa.pt/Pages/visualizacont ... nteudo=556 (http://www.emgfa.pt/Pages/visualizaconteudo.asp?idconteudo=556)
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Sempre bem recheada de notícias está a página do Batalhão de Infantaria Paraquedista/BrigRR no site do Exército.
A ver se dá: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... sp?stage=1 (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/default.asp?stage=1)
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Defesa: Severiano Teixeira visita Afeganistão e Paquistão na próxima semana
Lisboa, 12 Jan (Lusa) - O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano T eixeira, visita na próxima semana o Afeganistão, onde estará com os militares po rtugueses integrados na Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF) da NATO e o Paquistão.
Quarta-feira, Severiano Teixeira estará com o contingente português est acionado na capital afegã, Cabul, composto por 160 militares e que já esteve des locado em Kandahar e em Farah, disse à agência Lusa fonte do Ministério da Defes a Nacional.
No Afeganistão, o ministro da Defesa Nacional terá contactos políticos e a deslocação ao Paquistão, quinta-feira, incluirá igualmente encontros com as autoridades políticas locais, adiantou à agência Lusa a mesma fonte.
Em Cabul estão 153 militares portugueses do Exército e sete da Força Aé rea, às ordens da força internacional da NATO, que comanda no Afeganistão a maio r operação dos seus quase 60 anos de história, iniciada após os atentados de 11 de Setembro de 2001 para derrubar o regime talibã.
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O prof. Pacheco Pereira está a publicar no seu blog fotografias sobre as tropas portuguesas no Afeganistão.
Muito interessante!
http://abrupto.blogspot.com/
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Imagens muito superiores às divulgadas nos sites oficiais.
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg239.imageshack.us%2Fimg239%2F1803%2Flis1263597ru1.jpg&hash=5d4dce1166cc27fc541e56372eb62d56)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg181.imageshack.us%2Fimg181%2F4112%2Flis1263583yw9.jpg&hash=8b52e44f4219ea18bdbbcd86ec0f2d55)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg239.imageshack.us%2Fimg239%2F9323%2Flis1263564fu3.jpg&hash=cf738df9a27953bb962865da20f28d25)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg239.imageshack.us%2Fimg239%2F8830%2Flis1263580hc4.jpg&hash=8303bd7626a31fbeafa4a74dcae3b741)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg239.imageshack.us%2Fimg239%2F9853%2Flis1263578ar9.jpg&hash=c2786b62ce3709e14557774252b3f62e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg181.imageshack.us%2Fimg181%2F5676%2Flis1263524eo2.jpg&hash=b2cce4b6b5fdf810a6a2f2ae85fb053f)
CABUL - CABUL - AFEGANISTAO
O Ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, durante a visita a Camp Warehouse, onde se encontram estacionados os militares portugueses participantes na missao do ISAF, em Cabul, Afeganistao, Quartafeira 17 de Janeiro de 2007. JOAO RELVAS / LUSA
LUSA / STF / JOAO RELVAS
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Na primeira foto será um português
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DPM, Panhard, só pode ser um Tuga, mas G-36?! :D
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Na primeira foto será um português :wink: .
Por três razões pelo menos, tem calças brancas como os camuflados da FAP no Afeganistão, tem as antenas manhosas dos controladores tácticos no veiculo, e na zona do coração tem uma placa de nome igual às que os militares da FAP usam.
Não sei se mandaram a Rescom para o Afeganistão ou se equiparam o TACP com a G36 também... 
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Acho que já percebi
Pelas calças pode ser um militar da FAP.
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Acho que já percebi :wink:
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A placa do nome é a mesma usada pela FAP.
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Agora só para desconversar
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Na ultima foto, o militar com a MP-5, será um PE do GSPAE?
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Tens razão! É da PA, com uns pozinhos... :lol:
Não sei se todos tem mas vários tem cursos de paraquedismo em Tancos, cursos sniper no GOE, cursos de sniper no CIOE, curso de montanha, outros cursos que é dado internamente uns aos outros como tiro de precisão de helicopteros, etc, pelo que ouço os vários cursos que um PA tem que tirar até ser da Rescom demora sensivelmente um ano.
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Mas os PA que estão lá têm o curso de TACP, certo?
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Mas os PA que estão lá têm o curso de TACP, certo?
Não é bem isso, TACP é o nome da unidade se assim o podemos dizer, que compreende várias pessoas de várias especialidades da FAP mas não sei quantos são de qual especialidade.
A FAP possui várias especialidades que tem a ver com o controle de tráfego aéreo como Operador de Controle Aéreo que são os que controlam a descolagem e aterragem de aeronaves nas bases, Operador de Detecção que são os que estão no COFA a controlar o que aparece nos radares e Operador de Meteorologia que trabalham nas bases em conjunto com os operadores de controle aéreo e dão informação relativa as condições meteorologicas.
Os operadores de detecção duvido que estejam no TACP mas não tenho nenhuma base para apoiar o que digo, as outras especialidades de operadores já é provável que estejam.
Os PA pelo que sei tiram um curso chamado FAC e são os tipos que usam os lasers para assinalar alvos para as aeronaves atingir.
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Pois...estes tipos têm como missão isso mesmo! Eles são FAC e a unidade chama-se TACP.
~
http://en.wikipedia.org/wiki/Forward_air_control (http://en.wikipedia.org/wiki/Forward_air_control)
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TACP - Tactical Air Control Party. No passado, esta equipa era denominada em português por Equipa de Apoio Aéreo Avançado.
De forma simplificada e no caso especifico, o TACP é uma equipa (inclui um FAC, entre outros) que é destacada para uma unidade terrestre (companhia portuguesa ou outra força da ISAF) e tem como tarefas, entre outras: aconselhar o comandante da força terrestre no planeamento e emprego dos meios aéreos no apoio à manobra (ex: CAS - Close Air Support); estabelecer ligação entre a força terrestre e a força aérea; designar/iluminar alvos e guiar as aeronaves até aos alvos.
De facto a foto apresentada por Lancero é de um elemento do TACP montado numa VBL M11 Panhard. Quanto à espingarda ... se calhar "cravaram" a um alemão para a foto ...
http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/capa ... nistao.pdf (http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/capas/358-afeganistao.pdf)
[/quote]
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A FAP já tem G-36, oficialmente são para a Rescom, mas não me admirava nada que algumas destas espingardas-automáticas fossem parar ao Afeganistão. Mas é claro que estou apenas a teorizar, não sei nada de concreto!
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Bem o calibre é o mesmo das Galils dos páras, portanto de um ponto de vista logístico faz sentido. Os carregadores de uma podem ser usados noutra ?
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Bem o calibre é o mesmo das Galils dos páras, portanto de um ponto de vista logístico faz sentido. Os carregadores de uma podem ser usados noutra ?
Creio que não: o encaixe do botão de retenção são bastante parecidos mecânicamente. Mas o princípio mecãnico não basta para assegurar a sua compatibilidade. Não sei porque é que a G36 tem um carregador não STANAG. Dizem que é melhor que o da M16. Talvez seja. A reposta deixo a quem os utiliza de facto.
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TACP:
http://www.emfa.pt/www/noticias/noticia ... 02122005X2 (http://www.emfa.pt/www/noticias/noticiasdetalhe.php?lang=pt&key=02122005X2)
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TACP:
http://www.emfa.pt/www/noticias/noticia ... 02122005X2 (http://www.emfa.pt/www/noticias/noticiasdetalhe.php?lang=pt&key=02122005X2)
Pensava que o TACP era uma "modernice" da FAP mas afinal já andam à 9 anos por esse mundo fora.
É pena que além das missões de envergadura na ordem das centenas de elementos pouco se fale doutras missões que involvem pequenos numeros de militares. E então da FAP normalmente só se fala é se o C-130 for para algum lado.
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Afeganistão: Militares dependem da "estrelinha da sorte" - comandante português
Por Inês Escobar de Lima, enviada da agência Lusa
Manama, Bahrain, 19 Jan (Lusa) - Todas as missões dos militares portugu eses destacados no Afeganistão têm sido arriscadas e a sua vida depende da "estr elinha da sorte", relatou à agência Lusa o comandante da força nacional, o tenen te-coronel Serra Pedro.
O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, regressa hoje a Lisboa de uma visita de dois dias ao Afeganistão, onde esteve pela primeira vez com os milita res portugueses estacionados em Cabul, e ao vizinho Paquistão, com escala no Bah rain.
Na capital afegã, coberta de neve, Severiano Teixeira deslocou-se de he licóptero ao aquartelamento de Camp Warehouse, onde almoçou com o contingente po rtuguês, composto por 142 efectivos da Brigada de Reacção Rápida do Exército e s ete controladores da Força Aérea.
Há ainda cinco militares em quartéis-generais, somando um total de 154 portugueses integrados na força internacional da NATO, que já foram deslocados d e Cabul para missões em Kandahar, no Sul, e em Farah, a Oeste, e serão rendidos em Fevereiro.
"Pode não se passar nada durante seis meses e no último dia... Há aqui um factor sorte que é importante. Há uma estrelinha da sorte que tem de nos prot eger", afirmou à agência Lusa o tenente-coronel Serra Pedro, comandante da força nacional.
Para ilustrar a imprevisibilidade da vida dos militares no Afeganistão, Serra Pedro contou que 17 efectivos do contingente alemão morreram "no regresso ao aeroporto, no último dia", quando estavam prestes a embarcar de volta a casa .
Os portugueses, que sofreram até ao momento uma baixa, foram colocados em Kandahar, uma das províncias afegãs mais violentas, berço do movimento talibã , para uma missão de segurança no aeroporto da cidade, pouco depois da chegada a Cabul, em Agosto do ano passado.
"Voltámos, estivemos 15 dias em Cabul e fomos para Farah, onde ficámos um mês e meio em missões de cerco e busca. Nós fazíamos o cerco e o exército afe gão efectuava as buscas de rebeldes no interior das povoações", descreveu Serra Pedro.
O comandante do contingente nacional, agora a efectuar patrulhas em Cab ul, não quis apontar a missão com maiores riscos: "É tudo arriscado e tudo pode acontecer de um momento para o outro. Diziam que Farah era mais arriscado mas nã o aconteceu nada connosco".
O tenente-coronel acrescentou que em Kandahar decorria a "Operação Medu sa" contra os talibã, com confrontos directos, mas referiu que os portugueses nã o estavam "directamente expostos" por se encontrarem dentro do aeroporto.
O ministro da Defesa ouviu elogios à prestação dos portugueses e foi in formado pelo comandante da Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF) da NATO de que as condições de segurança no Afeganistão melhoraram "na segunda metade de 2006".
Quarta-feira, no final da visita ao país, um dos mais pobres e com mais refugiados do mundo, invadido sucessivamente ao longo dos séculos, onde a esper ança de vida ronda os 40 anos, Severiano Teixeira sugeriu "um mini Plano Marshal l" para o Afeganistão.
"A segurança é condição mas não é suficiente para a construção eficaz d o Estado, com capacidade para as suas funções mínimas", declarou, concluindo que é preciso "vontade política por parte da comunidade internacional e capacidade financeira".
Reiterando que Portugal manterá "o mesmo empenhamento" no país até 2008 , o ministro defendeu um "aumento da capacidade operacional" da força internacio nal "por mais efectivos ou por menos restrições" impostas por alguns países ao m ovimento e missões dos seus militares - o que não é o caso português.
Em Islamabad, que aproveitou para visitar, quinta-feira, pelo seu "pape l central neste contexto regional", Severiano Teixeira reuniu-se com as autorida des paquistanesas e considerou que o Paquistão "está a fazer aquilo que pode" na luta contra o terrorismo.
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Acho que ainda ninguém aqui o referiu, em Fevereiro regressa ao Afeganistão a 2.ª Companhia de Comandos - que tem estado em exercícios e treinos na zona de Beja.
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Novamente :censurado:
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Tb não estou a perceber, acho que é um pouco excessivo, mas os responsáveis militares é que sabem...
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Não vejo qual o drama
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Bem os pára-quedistas possuem dois batalhões de infantaria certo?
Um batalhão está nos balcãs e uma companhia do outro batalhão está no Afeganistão, devem existir mais duas companhias (as que sobram) de pára-quedistas, penso eu... Nesse aspecto os pára-quedistas também estão um bocado sobrecarregados.
Os Comandos se mantiverem as duas companhias estão na mesma situação dos páraquedistas em termos de forças disponiveis.
Os que claramente estão mais folgados são os Fuzileiros, mas são da Armada por isso o Exército não manda ai.
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Reactivaçao imediata do 3°BPara em Beja
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Reactivaçao imediata do 3°BPara em Beja
E de uma terceira Companhia de Comandos...isso seria o perfeito.
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... só um bitaite: ... ou um Batalhão de Comandos em Beja ...
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Talvez não seja o tópico certo para perguntar, mas na doutrina actual os BIP não são considerados "infantaria ligeira de elite", por oposição aos Comandos "infantaria de choque de elite", com algumas missões similares às FçEsp? Sendo os primeiros unidades de escalão batalhão primariamente e os segundos de escalão companhia?
O meu receio é começar a haver muita doutrina de uso similar entre as duas forças, começando a haver 2 unidades / cursos distintos com missões / estruturas similares.
LM
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Eu não percebo bem a distinção entra infantaria ligeira de elite e infantaria de choque de elite, confunde-me um pouco esses termos.
Ao referir-me aos páraquedistas e comandos prefiro distinguir como infantaria para-quedista e infantaria de choque!
Como por exemplo os israelitas que tem a brigada pára-quedista e a brigada golani que é uma unidade de infantaria de choque.
Em termos de estruturas não vejo o problema de termos batalhões identicos mas uns formados com para-quedistas, outros com fuzileiros e outros com comandos, sendo os primeiros para assaltos aerotransportados, os segundos para assaltos anfibios e os ultimos para raids e apoio a operações especiais.
Pessoalmente até acho que a actual missão portuguesa no Afeganistão de força de reacção rápida é mais no ambito dos para-quedistas do que dos comandos, estes são mais indicados para operações directas de combate e de busca e destruição das forças inimigas.
Relembrando a nossa guerra colonial em que tinhamos páraquedistas junto às bases aéreas onde estavam os helicopteros prontos a socorrer qualquer aquartelamento em dificuldades, enquanto que os comandos estavam mais virados para longas patrulhas, operações relampago de grande risco, etc também muitas vezes operando de helicopteros.
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Pessoalmente até acho que a actual missão portuguesa no Afeganistão de força de reacção rápida é mais no ambito dos para-quedistas do que dos comandos, estes são mais indicados para operações directas de combate e de busca e destruição das forças inimigas.
Que é precisamente o que cada vez mais a QRF portuguesa tem vindo a ser chamada a fazer no Oeste do País.
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Que é precisamente o que cada vez mais a QRF portuguesa tem vindo a ser chamada a fazer no Oeste do País.
sorry
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Não se fustigue porque o que diz faz algum sentido. De facto, a missão 'primeira' da QRF portuguesa não é, de facto, de combate directo (situação em que, pelo menos que seja público, ainda não se viram envolvidos). As missões de busca e cerco ao inimigo têm sido mais comuns principalmente devido ao escalar das operações militares a Sul (os 'maus' fogem para outras zonas do Afeganistão e é preciso impedir que isso aconteça).
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Eu não percebo bem a distinção entra infantaria ligeira de elite e infantaria de choque de elite, confunde-me um pouco esses termos.
Eu tenho é dúvidas se faz sentido existir essa distinção ...
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Eu não percebo bem a distinção entra infantaria ligeira de elite e infantaria de choque de elite, confunde-me um pouco esses termos.
Eu tenho é dúvidas se faz sentido existir essa distinção ...
E eu tambem... daí talvez a origem do meu post: se não fosse o peso da "história" (em especial os "paras" terem origem na Força Aerea...) haveria 2 forças separadas?! Se calhar haveria dentro dos "paras" um grupo com caracteristicas um pouco diferentes, mas não unidades diferentes.
Qualquer força Comando deve ter a mesma aptidão de um BIP para operações aerotransportadas (ou melhor, helitransportadas); por isso quais as diferenças fundamentais?
Na minha opinião, os BIP são forças que têm o sua máxima operacionalidade ao escalão batalhão, que inclui algumas forças de apoio próprias (morteiros 120mm, a/c. AA, etc), sempre de natureza ligeira.
Os comandos são forças que têm o sua máxima operacionalidade ao escalão campanhia, que unem as "forças especiais" às outras, dando apoio de fogo quando necessário, mas principalmente "operações directas de combate e de busca e destruição".
Estarei totalmente errado...? Existe algumas FA's NATO que possa servir de exemplo/modelo...?
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Pessoal os Pára-quedistas e os Comandos têm origens muito diferentes o que torna as duas unidades muito distintas uma da outra. Os Pára-quedistas Portugueses foram formados para criar uma unidade de elite capaz de operar da mesma forma que as outras unidades congéneres mundiais. Ouseja, uma unidade capaz de fazer uma missão convencional de uma forma eficaz, mas também agrarra num pelotão e fazer missões de sabotagem, contra-guerrilha, etc. Os Comandos foram formados desde o principio como unidades de contra-guerrilha. Na guerra do Ultramar os Páras e os Comandos tinham formas muito distintas de atuar...pessoalmente acho que os Comandos estão entre os Pára-quedistas/Fuzileiros e as Operações Especiais. Se voltaram a dar os Cursos de Comandos e criaram 2 Companhias de Comandos é porque acharam que é necessário.
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Pessoal os Pára-quedistas e os Comandos têm origens muito diferentes o que torna as duas unidades muito distintas uma da outra. Os Pára-quedistas Portugueses foram formados para criar uma unidade de elite capaz de operar da mesma forma que as outras unidades congéneres mundiais. Ouseja, uma unidade capaz de fazer uma missão convencional de uma forma eficaz, mas também agrarra num pelotão e fazer missões de sabotagem, contra-guerrilha, etc. Os Comandos foram formados desde o principio como unidades de contra-guerrilha. Na guerra do Ultramar os Páras e os Comandos tinham formas muito distintas de atuar...pessoalmente acho que os Comandos estão entre os Pára-quedistas/Fuzileiros e as Operações Especiais. Se voltaram a dar os Cursos de Comandos e criaram 2 Companhias de Comandos é porque acharam que é necessário.
Já agora amigo Martelo quantos homens tem cada companhia de comandos?
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Deve andar à volta dos 120 homens.
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Acabei de falar com um grupo de amigos sobre esta temática, e é sempre engraçado ver as diferenças de opinião sobre os Comandos e as Forças Armadas em geral num grupo em que todos deram-se como voluntários para as Forças Armadas. Um camarada da minha tropa disse que era contra os Comandos porque os Páras são capazes de fazer todas as missões que eles fazem, outro que teve nos Fuzos é um admirador confesso deles e apoia a existência da especialidade e das unidades operacionais. Outros tiveram vários tipos de opiniões que pouco mais são do que o lançar daqueles chavões que todos ouvimos sobre os Comandos. No final houve um bacano que não chegou a ganhar a boina porque não aguentou o treino disse que o perfeito era cada um na sua casa, Páras na FAP, Comandos no Exército e Fuzos na Marinha. Como vêem acho que cada pessoa tem a sua opinião e todas elas são mais ou menos válidas. A presença no Afeganistão, na Bósnia, no Kosovo, nos PALOPs, etc; é foi tb tema de discussão com resultados semelhantes…
Ou seja, os Portugueses adoram ser treinadores de bancada, mas como não têm poder para fazer seja o que for têm que aguentar as decisões de terceiros. Pessoalmente tanto me faz, tanto me fez…
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Acabei de falar com um grupo de amigos sobre esta temática, e é sempre engraçado ver as diferenças de opinião sobre os Comandos e as Forças Armadas em geral num grupo em que todos deram-se como voluntários para as Forças Armadas. Um camarada da minha tropa disse que era contra os Comandos porque os Páras são capazes de fazer todas as missões que eles fazem, outro que teve nos Fuzos é um admirador confesso deles e apoia a existência da especialidade e das unidades operacionais. Outrso tiveram vários tipos de opiniões que pouco mais são do que o lançar daqueles chavões que todos ouvimos sobre os Comandos. No final houve um bacano que não chegou a ganhar a boina porque não aguentou o treino disse que o perfeito era cada um na sua casa, Páras na FAP, Comandos no Exército e Fuzos na Marinha. Como vêem acho que cada pessoa tem a sua opinião e todas elas são mais ou menos válidas. A presença no Afeganistão, na Bósnia, no Kosovo, nos PALOPs, etc; é foi tb tema de discussão com resultados semelhantes…
Ou seja, os Portugueses adoram ser treinadores de bancada, mas como não têm poder para fazer seja o que for têm que aguentar as decisões de terceiros. Pessoalmente tanto me faz, tanto me fez…
Comparar comandos com pára quedistas é novo para mim :shock: .
Pedindo desde já desculpa a quem discordar, mas na verdade uma unidade pára quedista é uma unidade de infantaria com uma formação de pára quedismo como meio alternativo de chegar ao campo de batalha. O que faz destas unidades uma unidade de elite ? É obviamente a importancia que as chefias politicas e militares dão á sua capacidade de deslocação rápida sendo assim unidades prioritárias na recepção de novos equipamentos e nos orçamentos disponiveis para treinos, etc.
Por sua vez os comandos são soldados preparados para entre outras coisas realizar operações tipo comando. Para quem souber o que isso é julgo não haver lugar a grande confusão.
Já agora o que me confunde é o porque de haver sempre vozes a pedir o fim dos comandos por este ou aquele motivo !!! Porque não o fim dos páras ??? Porque cada um tem a sua utilidade. Agora quer se goste ou não, enquanto o páraquedista é uma especialidade de infiltração no terreno, comando é uma formação de combate, ou seja quem vai para um conflito como comando aborda-o de forma diferente de qualquer outro soldado de infantaria.
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Comparar comandos com pára quedistas é novo para mim :shock: .
Pedindo desde já desculpa a quem discordar, mas na verdade uma unidade pára quedista é uma unidade de infantaria com uma formação de pára quedismo como meio alternativo de chegar ao campo de batalha. O que faz destas unidades uma unidade de elite ? É obviamente a importancia que as chefias politicas e militares dão á sua capacidade de deslocação rápida sendo assim unidades prioritárias na recepção de novos equipamentos e nos orçamentos disponiveis para treinos, etc.
Por sua vez os comandos são soldados preparados para entre outras coisas realizar operações tipo comando. Para quem souber o que isso é julgo não haver lugar a grande confusão.
Já agora o que me confunde é o porque de haver sempre vozes a pedir o fim dos comandos por este ou aquele motivo !!! Porque não o fim dos páras ??? Porque cada um tem a sua utilidade. Agora quer se goste ou não, enquanto o páraquedista é uma especialidade de infiltração no terreno, comando é uma formação de combate, ou seja quem vai para um conflito como comando aborda-o de forma diferente de qualquer outro soldado de infantaria.
Só falta dizer que infantaria pára-quedista é a mesma coisa que infantaria mecanizada mas trocam os blindados por paraquedas.
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Comparar comandos com pára quedistas é novo para mim :shock: .
Pedindo desde já desculpa a quem discordar, mas na verdade uma unidade pára quedista é uma unidade de infantaria com uma formação de pára quedismo como meio alternativo de chegar ao campo de batalha. O que faz destas unidades uma unidade de elite ? É obviamente a importancia que as chefias politicas e militares dão á sua capacidade de deslocação rápida sendo assim unidades prioritárias na recepção de novos equipamentos e nos orçamentos disponiveis para treinos, etc.
Por sua vez os comandos são soldados preparados para entre outras coisas realizar operações tipo comando. Para quem souber o que isso é julgo não haver lugar a grande confusão.
Já agora o que me confunde é o porque de haver sempre vozes a pedir o fim dos comandos por este ou aquele motivo !!! Porque não o fim dos páras ??? Porque cada um tem a sua utilidade. Agora quer se goste ou não, enquanto o páraquedista é uma especialidade de infiltração no terreno, comando é uma formação de combate, ou seja quem vai para um conflito como comando aborda-o de forma diferente de qualquer outro soldado de infantaria.
:wink:
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Só falta dizer que infantaria pára-quedista é a mesma coisa que infantaria mecanizada mas trocam os blindados por paraquedas.
Idem... os Paras também são tropas especiais, tal como os Comandos.
A seguir tal lógica, os Comandos seriam apenas Infantaria, com uma instrução um pouco mais dura.. Todas as unidades da BriRR têm o seu valor e papel próprio..
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:lol:
Então os Fuzileiros são infantaria...
...mas em vez de tar no exército estão na Marinha...
...praticam natação numa piscina cheia de lama...
... e em vez de ir à praia para ir para à àgua fazem ao contrario, vem da àgua para a praia :wink: )
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Alguém que explique as razões politicas da transferencia dos paras para o exercito (não sei precisar a data mas julgo que em 93) e a extinção dos comandos em 95.
Foi tudo politica.
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Alguém que explique as razões politicas da transferencia dos paras para o exercito (não sei precisar a data mas julgo que em 93) e a extinção dos comandos em 95.
Foi tudo politica.
Então não foi uma "santa" ideia, própria de certos "iluminados" retirar os páras da tutela da FAP, e uni-los aos comandos, criando assim a BAI ?
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Os MAMA SUMAE, que digam o que lhes vai na alma
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Sim mas a "iluminação" foi a seguinte.
1- Portugal é um pais pequeno para Corpo de Tropas Pára-quedistas na FAP, Corpo de Fuzileiros na Marinha e Regimento de Comandos, tem que se reduzir e/ou extinguir alguma dessas unidades.
2- A ideologia virava-se de guerra contra-guerrilha para guerra convencional, quer os páraquedistas como os fuzileiros transformaram-se em unidades de assalto especializadas (assalto por ar, assalto por mar), os Comandos como tinham sido uma unidade originalmente como contra-insurreição não encontrava um papel defenido neste tipo convencional de guerra.
3- Morrem uns quantos recrutas nos Comandos, é a desculpa necessária para acabar com eles, simulaneamente coloca-se os páras no Exército à semelhança dos outros paises da NATO.
Penso que foi mais ou menos isto.
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Lightning, tendo em consideração que a nossa luta é contra-guerrilha quem está mais apto?
Pena os anos perdidos em politiquices 
Mais os paras devem estar na FAP, quem é que tem os aviões?
Isso fazia todo o sentido se o exercito tivesse meios proprios, mas não tem, e ainda bem porque este país é muito pequenino para tanta capelinha.
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Lightning, tendo em consideração que a nossa luta é contra-guerrilha quem está mais apto?
Pena os anos perdidos em politiquices 
Mais os paras devem estar na FAP, quem é que tem os aviões?
Isso fazia todo o sentido se o exercito tivesse meios proprios, mas não tem, e ainda bem porque este país é muito pequenino para tanta capelinha.
Pessoalmente acho que os Comandos seriam para estar colocados na fronteira com o Paquistão (zona mais perigosa) em conjunto com os americanos, canadianos, britânicos,etc a limpar as montanhas dos talibans, enquanto forças regulares seriam colocadas em zonas menos perigosas, os Páraquedistas seriam para estar de reserva numa qualquer base aérea junto com helicopteros prontos a serem enviados rapidamente em apoio às forças regulares ou de comandos, conforme a necessidade.
É por isso que afirmei que considerava a actual missão portuguesa no Afeganistão mais do género dos páraquedistas do que dos Comandos, é claro que as coisas não tem que ser assim tão preto e branco, se quiserem por os páraquedistas a limpar montanhas e os comandos como força de reacção rápida muito bem, acredito plenamente que a missão seria cumprida, isto claro num conflito de contra-insurreição.
Num conflito convencional os páraquedistas tem a sua missão muito bem definida, inserção por trás das linhas inimigas por via aérea (avião ou helicoptero) formar uma segunda frente de batalha e ocupar pontos estratégicos (exemplo pontes) que facilitem a mobilidade de uma suposta força terrestre de grande envergadura que vai ao seu encontro.
Os comandos ai é mais confuso, penso que nesse caso iriam com essa tal força terrestre como infantaria de choque, havendo um objectivo que a infantaria tenha fracas hipoteses de conquistar, manda-se os comandos.
Os comandos em missões sem ser contra-insurreição deveriam ser a unidade de apoio as forças de operações especiais, estilo Rangers americanos, exemplo, uma equipa OE vai capturar/resgatar alguém, os Comandos teriam como missão força bruta caso o grupo OE necessitasse e assegurar uma segura extracção ocupando uma pista de aviação ou qualquer que seja o metodo de retirada.
Eu também sou contra as capelinhas, mas se houver uma boa ligação exército e força aérea e acabarem com muita burocracia, não acho necessário retirar os páraquedistas do Exército.
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Acho que é melhor fazermos a distinção entre tropas especiais e tropas de operações especiais.
As tropas de operações especiais são forças para realizar operações especiais. Enquandram-se nesta área os OEs, Percursores (dos Páraquedistas) e Comandos; na Marinha temos o DAE e na Força Aérea o ResCom.
As tropas especiais são tropas usadas de modo especial - os Páraquedistas, Comandos e Fuzileiros.
Agora como podem ver, os Comandos estão em ambas as categorias. Embora eles sejam sobretudo tropa especial, também podem realizar operações especiais, mesmo não sendo essa a sua principal função.
As tropas de operações especiais também podem ser usadas para realizar operações convencionais, embora isto não seja nada aconselhavel, pois estas tropas não têm o poder de fogo que uma força convencional tem, nem têm o nível de treino que as tropas convencionais dispõem nesta área. Nos média, dá-se sempre a impressão que forças de OEs podem fazer tudo! Ponham Rangers a realizar missões da Brigada Mecanizada e vejam no que é que dá. Cada macaco no seu galho!
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Neste momento os Comandos deixaram de ser uma força contra insureição e são o que se pode definir uma tropa de infantaria de choque...grande mobilidade, poder de fogo e capacidade de resistencia...Usem-na como bem entenderem e onde acharem ser necessário
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Por engano fiz este post noutro fórum ...
Penso que as proximas linhas não vão ajudar para esclarecer o que quer que seja, mas aqui vai:
O tema da diferenciação entre Comandos - Páras - Operações Especiais dá pano para mangas. Actualmente as OE's já "conquistaram" os seu espaço, isto é, são forças de operações especiais que executam operações especiais. A discórdia e indefinição, mesmo nas altas chefias militares, é entre missões de Páras e Comandos. Talvez os Páras se encaixassem como infantaria ligeira convencional, obviamente com valencia Páraquedista. Para os Comandos proponha algo parecido com
http://usmilitary.about.com/gi/dynamic/ ... index.html (http://usmilitary.about.com/gi/dynamic/offsite.htm?zi=1/XJ&sdn=usmilitary&zu=http%3A%2F%2Fwww.globalsecurity.org%2Fmilitary%2Flibrary%2Fpolicy%2Farmy%2Ffm%2F7-85%2Findex.html) respeitando as devidas distancias EUA-Portugal, portanto algo à escala.
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Zé o actual comandante da ETP tem o curso Ranger (e como ele há muitos). Segundo o Lancero, o curso que foi frequentado pelos Comandos desde a sua reactivação, foi exactamente o US Airborne Ranger.
Eu acredito que os nossos Pára-quedistas têm um treino mais duro do que os seus congéneres americanos, afinal lá segundo me contaram, eles neste momento não passam de militares do Exército com o Curso de Pára-quedismo. Os nossos Páras quase se transformaram nisso, mas felizmente "alguém” se mexeu e neste momento temos de volta o CFG e o Curso de Combate para todos os militares Pára-quedistas (há excepção dos militares que vêm do Exército). Logo aí há uma diferença muito grande! Eu tive graduados formados na então ETAT e outros formados na EPI...entre uns e outros havia um mundo de diferença. Havia muito mais respeito e admiração por 1º Sargento com 40 anos formado na Casa-Mãe do que por uma Alferes formado na EPI. Já estamos a debater uma coisa chamada Espírito de Corpo, que é fundamental numa unidade de elite como são os Pára-quedistas.
Os Comandos Portugueses pelo que eu pode perceber, têm uma estrutura mais leve do que os Rangers Americanos, mas no fundo têm mais ou menos as mesmas missões, por isso explica-se a sua ida aos EUA para fazerem o curso Ranger.
Eu até não sou um fundamentalista neste aspecto, quero acreditar que os responsáveis militares não iam gastar recursos humanos e materiais numa unidade/especialidade que não trouxe-se uma mais valia para as nossas Forças Armadas.
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Ehhh, que vendaval que vai por aqui
Algumas observações :
-Um desafio : encontrar países da NATO que possuem simultaneamente 2 forças directamente comparáveis aos nossos páras e comandos. De notar que as designações nem sempre querem dizer nada, os páras britânicos estão muito mais perto de uns Rangers americanos do que os páras americanos da 82nd.
-Alguém acredita que alguma vez os nossos páras vão ser lançados de pára-quedas em escalão superior a companhia, em qualquer tipo de conflito possível e (ini)imaginável? Mesmo escalão companhia...
-Tendo em conta o ponto anterior,nota-se claramente que os pára-quedistas são acima de tudo uma força de infantaria ( ligeira/choque/elite agora não interessa), usualmente integrada em missões do ... exército. Afinal nos tempos aúreos das divisões páraquedistas e dos assaltos com dezenas de milhares de páras, quantos lançamentos operacionais de combate fez cada pára ? 1 , 2 no máximo ? E em quantas batalhas terrestres participou ? Por alguma razão os países com maior experiência nestas operações mantiveram ou trocaram para o controlo do exército as suas formações de páras, há 50 anos... Como sempre em Portugal as capelinhas e as rivalidades inter-serviços cegam muita gente. Veja-se o ódio irracional de muita gente ao UALE, mas isso já é outro assunto. E outro assunto é como o exército português demorou 20 anos a perder a sua mentalidade de guerra colonial/ contra-guerrilha, quando tinha os compromissos NATO que toda a gente conhece, mas isso é também outro assunto.
- Unidades diferentes com a sua própria mística podem não ser a organização mais racional, mas parecem-me ser mais atractivas em termos de recrutamento ( por alguma razão tás ligado aos comandos ? aí tens eles! se é mais páras, também! e também há fuzos!) Não me parece que seja um ponto a desprezar.
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:lol: Para acabar bem falta falar mal dos meninos da Armada, não queremos que se sintam marginalizados :lol: ...
(tudo na desportiva
)
O conceito operacional dos fuzileiros é o que alguns especialistas chamam de comandos da marinha, ou seja , são uma tropa de choque. Mas por exemplo na França há infantaria da marinha e isso não é barbaridade nenhuma. A nossa força anfíbia pode vir a ter esse caminho, se o nº de blindados aumentar e a artilharia de campanha, etc, etc . è tudo uma questão de filosofia de emprego e dos meios disponiveis.
Agora não chamem forças especiais aos para quedistas que isso é um erro tão primário que até parece mal. A unica coisa especial que eles têm são os precs, de resto são uma força de infantaria de elite e ponto final. Os comandos tambem são uma força de infantaria de elite , mas têm o curso comando que é um dos cursos ministrados pelos nossos O.E. Um comando não é um operações especiais, mas um operações especiais pode ter o curso comando como uma das suas especialidades. A unica força de operações especiais que temos no exécito já toda a gente
sabe qual é. Existe depois algumas unidades com caracteristicas especiais e em nº de elementos muito reduzido, para algum tipo de missões muito próprias e especialisadas.
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Migbar, os Rangers não dão cursos de Comandos, dão sim cursos de Operações Especiais. Conheci Sargentos Pára-quedistas que tinham o curso de Operações Especiais para o QP...tb sei de Comandos que têm o Curso de OE, Pára-quedismo, etc.
Acho que estamos a discutir o sexo dos anjos...
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-Alguém acredita que alguma vez os nossos páras vão ser lançados de pára-quedas em escalão superior a companhia, em qualquer tipo de conflito possível e (ini)imaginável? Mesmo escalão companhia...
Alguém me pode explicar o porquê dos Páras terem sido transferidos para o Exército, quando este tem de pagar o tempo de uso dos aviões da FA para manter a unidade operacional?
Isto para não falar dos saltos dos OE's e provávelmente dos Comandos, estes últimos não sei se fazem saltos regulares, ou se têm o curso, falo do que sei e do que vejo
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Eu também sou da opinião que deviamos seguir esse exemplo dos americanos, os pára-quedistas para operações aerotransportadas convencionais e os comandos para apoio às operações especiais, não considero uma melhor que a outra, mas com missões diferentes.
Os britânicos até recentemente usavam os pára-quedistas ou os Royal Marines para apoiar as forças de operações especiais conforme achassem mais conveniente (operações aéreas ou operações navais) e acabaram por decidirem que precisavam de uma unidade exclusiva para apoio as operações especiais semelhante aos rangers americanos... ou aos nossos comandos :twisted: (só para picar o pessoal que diz mal dos páras)
Em termos de qualificação em páraquedismo sou da opinião em que não deveria ser aberta a todos, só pessoal que integre unidades dos páraquedistas, comandos (sou a favor deles serem qualificados em paraquedismo mas não que adoptem a designação para-comando, isso supoe que fazem o mesmo que os páraquedistas, o que é uma suposição falsa) e operações especiais no Exército, DAE na Marinha e Rescom na Força Aérea.
A boina verde seria só para os páraquedistas já que o pessoal das forças regulares não poderia ser para-quedista, só se fossem para uma unidade páraquedista, comando ou OE e ai cada um tem a sua boina.
Suponho que CFG significa Curso de Formação Geral???
Presumo que seja o que é chamado de recruta.
Afinal antes não havia???
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Sem querer sequestrar o tópico dedicado aos bravos homens que estão no Afeganistão a fazer um excelente trabalho, deixo aqui um artigo que descreve sinteticamente as capacidades da Tropa Comando actual - - tenho a certeza, e gostaria, que o Cabeça de Martelo pode fazer o mesmo para nos ajudar a perceber melhor um pouco a sua tropa, e outros com a sua, e assim não entrarmos aqui num 'piss contest'

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg219.imageshack.us%2Fimg219%2F1116%2Fdigitalizar00204rv.th.jpg&hash=558030ffa0b12b3ed31b0da3c5c1db70) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg263.imageshack.us%2Fimg263%2F5201%2Fdigitalizar00214gy.th.jpg&hash=76b3ccf415d7afac368e7f9a1ceb4097) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg296.imageshack.us%2Fimg296%2F8219%2Fdigitalizar00227gy.th.jpg&hash=de2b89687ca63a77ad102715a63e4eae) (http://http)
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As Operações Especiais (ou FOE como agora se chama), tem unidades especializadas em Pára-quedismo, por isso para além do curso têm que continuar a saltar. Os Comandos podem ter uns quantos Oficiais e Sragentos QP que têm o curso...mas como tu sabes todos os anos ^vão à ETP cadetes fazerem o curso só para ganharem mais uma "cena" toda catita para colocarem no uniforme...
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Alguém me pode explicar o porquê dos Páras terem sido transferidos para o Exército, quando este tem de pagar o tempo de uso dos aviões da FA para manter a unidade operacional?
Isto para não falar dos saltos dos OE's e provávelmente dos Comandos, estes últimos não sei se fazem saltos regulares, ou se têm o curso, falo do que sei e do que vejo
"
-Alguém acredita que alguma vez os nossos páras vão ser lançados de pára-quedas em escalão superior a companhia, em qualquer tipo de conflito possível e (ini)imaginável? Mesmo escalão companhia...
-Tendo em conta o ponto anterior,nota-se claramente que os pára-quedistas são acima de tudo uma força de infantaria ( ligeira/choque/elite agora não interessa), usualmente integrada em missões do ... exército.
"
e
"
Por alguma razão os países com maior experiência nestas operações mantiveram ou trocaram para o controlo do exército as suas formações de páras, há 50 anos... "
De forma ainda mais resumida :
Porque os Páras são forças terrestres que participam em operações terrestres, a maior parte das vezes em colaboração com forças do exército, e que nas raríssimas vezes em que efectuam saltos operacionais, a sua ligação à força aérea acaba aquando do salto.
Tal como aliás os outros exércitos se foram apercebendo nos últimos 50 anos, ou antes...
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Suponho que CFG significa Curso de Formação Geral???
Presumo que seja o que é chamado de recruta.
Afinal antes não havia???
CFG=Curso de Formação de Graduados (não sei se ainda se chama assim, provavelmente agora é CFS e CFO como nas outras unidades).
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Sem querer sequestrar o tópico dedicado aos bravos homens que estão no Afeganistão a fazer um excelente trabalho, deixo aqui um artigo que descreve sinteticamente as capacidades da Tropa Comando actual - - tenho a certeza, e gostaria, que o Cabeça de Martelo pode fazer o mesmo para nos ajudar a perceber melhor um pouco a sua tropa, e outros com a sua, e assim não entrarmos aqui num 'piss contest' :wink:
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Migbar, os Rangers não dão cursos de Comandos, dão sim cursos de Operações Especiais. Conheci Sargentos Pára-quedistas que tinham o curso de Operações Especiais para o QP...tb sei de Comandos que têm o Curso de OE, Pára-quedismo, etc.
Acho que estamos a discutir o sexo dos anjos... 
O curso comando é uma das especialidades integradas nos OE. Alias o curso foi mantido vivo pelos OE. O exército nunca deixou de ter comandos, já que em Lamego essa especialidade nunca deixou de ser ministrada. Agora não sei qual a estrututa de formação, mas até á desactivação do regimento de comandos os oficiais tiravam em Lamego o curso de comandos. Não sei aonde é que foi encontrar tantas certezas agora o sexo dos anjos será sempre por mim discutido enquanto souber que digo a verdade.
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O conceito operacional dos fuzileiros é o que alguns especialistas chamam de comandos da marinha, ou seja , são uma tropa de choque. Mas por exemplo na França há infantaria da marinha e isso não é barbaridade nenhuma. A nossa força anfíbia pode vir a ter esse caminho, se o nº de blindados aumentar e a artilharia de campanha, etc, etc . è tudo uma questão de filosofia de emprego e dos meios disponiveis.
Agora não chamem forças especiais aos para quedistas que isso é um erro tão primário que até parece mal. A unica coisa especial que eles têm são os precs, de resto são uma força de infantaria de elite e ponto final. Os comandos tambem são uma força de infantaria de elite , mas têm o curso comando que é um dos cursos ministrados pelos nossos O.E. Um comando não é um operações especiais, mas um operações especiais pode ter o curso comando como uma das suas especialidades. A unica força de operações especiais que temos no exécito já toda a gente
sabe qual é. Existe depois algumas unidades com caracteristicas especiais e em nº de elementos muito reduzido, para algum tipo de missões muito próprias e especialisadas.
Ests página não é sobre os fuzileiros, eu referi-me a eles mas espero que ninguém se tenha sentido insultado pelo que disse, foi num tom de brincadeira sem querer ser insultuoso já que estavamos na altura a comparar forças de choque a forças de infantaria regular.
Disse que os nossos Fuzileiros são comandos da marinha, e que na França há a infantaria da Marinha, muitas vezes a maior diferença nessas forças é só o nome em vez do treino e missão.
Na Marinha Espanhola também se chamam Infantaria da Marinha.
No Reino Unido já se chamam Royal Marines Commandos, isto é, Comandos dos Royal Marines.
Na Marinha francesa existe também uma unidade chamada Comandos Navais mas operacionalmente são do género DAE, quero com isto dizer que o termo comando num pais pode não querer dizer o mesmo noutro, pode ser infantaria de choque ou pode ser operações especiais.
E por uma unidade ter no inicio infantaria também não quer dizer que não sejam de elite, infantaria da marinha na espanha, na frança, infantaria para-quedista em Portugal
.
A nossa força anfibia não deve tomar o caminho dessas congéneres espanhola ou francesa, o conceito dos nossos Fuzos é idêntica ao dos Royal Marines britânicos, enquanto que os Espanhois seguem a doutrina do US Marine Corp Americano.
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Cem por cento de acordo. Espero que os nossos Fuzos nunca deixem de ser o que são. Pode ter a certeza que a diferença não está só no nome.
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O curso comando é uma das especialidades integradas nos OE.
Isso é falso, e informo-o que há muitos cursos tirados no CTOE em que não é necessário ser OE (Operações Especiais) para os frequentar.
Gostava que me encontrasse no site do exército, na parte referente aos cursos tirados no CTOE, o curso comando.
Alias o curso foi mantido vivo pelos OE.
Se se refere ao espaço temporal entre o fim do regimento de comandos na Amadora e a formação da actual força de comandos dou-lhe quase razão, o que aconteceu foi que militares do quadro permanente com o curso Comando, foram colocados no CIOE e ai continuaram a dar o curso Comando a oficiais e sargentos do quadro permanente, podia haver o caso de alguns desses instrutores serem OE e Comando, mas isso não é uma obrigação. Mas é como já disse antes, há muitos cursos tirados em Lamego que não é obrigatorio ser OE, e nessa altura Comando era um desses cursos.
O exército nunca deixou de ter comandos, já que em Lamego essa especialidade nunca deixou de ser ministrada. Agora não sei qual a estrututa de formação, mas até á desactivação do regimento de comandos os oficiais tiravam em Lamego o curso de comandos.
Essa parte referente especificamente aos oficiais não posso criticar porque desconheço, mas o que conheço é que quando se formou o Regimento de Comandos na Amadora os praças e sargentos tiravam o curso Comando na Amadora, tenho um conhecido que foi sargento Comando na década de 80 e sempre esteve na Amadora, pensava que os oficiais também tiravam o curso Comando na Amadora, mas isso é uma suposição minha porque acho estranho ter duas escolas a dar o mesmo curso.
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-Um desafio : encontrar países da NATO que possuem simultaneamente 2 forças directamente comparáveis aos nossos páras e comandos. De notar que as designações nem sempre querem dizer nada, os páras britânicos estão muito mais perto de uns Rangers americanos do que os páras americanos da 82nd.
Que tal Espanha, tem os páraquedistas e a Legião Espanhola.
No Reino Unido também há os Gurkhas, em termos de função parecem-me ser infantaria de choque, uma curiosidade, soube recentemente que como o 1º Batalhão de Páraquedistas foi transferido da Brigada de Assalto Aéreo para o apoio as operações especiais, um dos batalhões de Gurkhas vai passar a estar na orgânica da Brigada de Assalto Aéreo, nesse aspecto parece a nossa BRR com 2 batalhões de páras e 1(?) de comandos.
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-Um desafio : encontrar países da NATO que possuem simultaneamente 2 forças directamente comparáveis aos nossos páras e comandos. De notar que as designações nem sempre querem dizer nada, os páras britânicos estão muito mais perto de uns Rangers americanos do que os páras americanos da 82nd.
E a França com a Legião, paras, (e paras da legião), Chasseurs alpins, Troupes Marines, Commandos, etc..
A Grécia tem
1a Brigada Para-Comandos
32a Brigada de Marines
71a Brigada areotransportada
13o. Comando de Operações Especiais
Alemanha:
Paras
Commandos
Companhia LRRP
-
As tropas de operações especiais são forças para realizar operações especiais. Enquandram-se nesta área os OEs, Percursores (dos Páraquedistas) e Comandos; na Marinha temos o DAE e na Força Aérea o ResCom.
Não sei até que ponto se pode apelidar uma força como o RESCOM da FAP como de operações especiais, tendo em conta que (e tirando o tempo da deslocação em vôo) a sua acção directa é muito curta.
Obviamente que tem de haver muitas capacidades "masterisadas" e com um alto nível de prontidão/perfeição na sua execução.
Mas então, e o piloto ou tripulação que esteja inserida nessa missão CSAR não poderá ser considerada de "Especial"? Ou um piloto de um U-2 de reconhecimento que passa dias, semanas ou anos da sua carreira atrás das "linhas inimigas", demonstrando em cada missão o resultado de muito tempo de formação a que foi sujeito, e a um nível a que poucos conseguem?
Ou é preciso camuflado, arma em riste e "caparro"?
Cumptos
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O curso comando é uma das especialidades integradas nos OE.
Isso é falso, e informo-o que há muitos cursos tirados no CTOE em que não é necessário ser OE (Operações Especiais) para os frequentar.
Gostava que me encontrasse no site do exército, na parte referente aos cursos tirados no CTOE, o curso comando.
Alias o curso foi mantido vivo pelos OE.
Se se refere ao espaço temporal entre o fim do regimento de comandos na Amadora e a formação da actual força de comandos dou-lhe quase razão, o que aconteceu foi que militares do quadro permanente com o curso Comando, foram colocados no CIOE e ai continuaram a dar o curso Comando a oficiais e sargentos do quadro permanente, podia haver o caso de alguns desses instrutores serem OE e Comando, mas isso não é uma obrigação. Mas é como já disse antes, há muitos cursos tirados em Lamego que não é obrigatorio ser OE, e nessa altura Comando era um desses cursos.
O exército nunca deixou de ter comandos, já que em Lamego essa especialidade nunca deixou de ser ministrada. Agora não sei qual a estrututa de formação, mas até á desactivação do regimento de comandos os oficiais tiravam em Lamego o curso de comandos.
Essa parte referente especificamente aos oficiais não posso criticar porque desconheço, mas o que conheço é que quando se formou o Regimento de Comandos na Amadora os praças e sargentos tiravam o curso Comando na Amadora, tenho um conhecido que foi sargento Comando na década de 80 e sempre esteve na Amadora, pensava que os oficiais também tiravam o curso Comando na Amadora, mas isso é uma suposição minha porque acho estranho ter duas escolas a dar o mesmo curso.
O ultimo curso de Comandos ministrado no ainda Regimento de Comandos (RCmds) na Amadora foi a PALOP's (1993). Após a extinção do RCmds foi ministrado um curso de Comandos, por militarees com a especialidade 059 I COMANDO, para graduados, no ano de 1996, salvo erro. Posteriormente, os cursos de Comandos só voltaram a serem ministrados após a reactivação dos Comandos no RI 1 (Carregueira). Não que seja relevante, mas efectivamente o CIOE não perpetuou a especialidade 059 I Comando no periodo entre 1994 (extinção do RCmds) e 2003 (reactivação no RI 1), com a excepção acima referida.
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Relativamente às dúvidas levantadas pelo colega Migbar,
A especialidade Comando é ministrada em simultâneo, pelos mesmos instrutores e no mesmo espaço físico a oficiais, sargentos e praças - ou seja, o curso é exactamente o mesmo (tirando em determinado momento formação complementar para os sargentos que venham a ser chefes de equipa e os oficiais que venham a ser chefes de grupo).
Ocasionalmente - na altura do regimento - foram dados cursos Comando apenas a quadros (oficiais e sargentos)
Todas as restantes já foram respondidas.
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Lancero deixa-me que te diga que te deixas uma certa pessoa que andou com uma boina castanha (pois ele ainda é desse tempo) com um sorriso de orelha a orelha…
Agora não se cala…o sacana! :wink:
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Estou a ficar com remorsos por ter provocado esta "troca de ideias" sobre as diferenças de doutrina / operacionais entre os BIP e as CCmdo neste tópico, mas já está...
Mas os vários post's provam que há interesse em discutirmos a questão e que (mais importante) todos temos duvidas sobre as diferenças.
Confesso que (em uma primeira fase) não compreendi a reactivação dos Comandos e considerei que era apenas a vitória dos defensores da "capelinha" e do "marketing" para os voluntários.
Ainda acho que esta situação se deve ao peso da história, em especial os paras terem sido criados pela FrAerea, coisa (praticamente?) unica. E à história recente de uma guerra colonial.
Mas para mim a situação actual é (repetição do que já disse):
a) Forças Especiais: em Lamego (CTOE) / DAE (RESCOM, Precs em funções mais "especializadas"...)
b) Comandos: fazem a "ponte" entre as OE e os outros, dando apoio a estas - o escalão pelotão (+) / companhia é onde têm o máximo de operacionalidade; o modelo mais próximo que encontro é o "Special Forces Support Group" do RU (ou uma companhia dos seus "paras") ou, os US Rangers; infantaria ligeira de elite, com grande capacidade de execução de raids, acção directa, etc.
c) CT Paraquedistas: com pontos / caracteristicas em comum com os Comandos; infantaria ligeira de elite, atinge o máximo de operacionalidade no escalão Batalhão / Companhia; modelo dos paras do RU (batalhão), nunca os dos US (mas já mais com os US Rangers); já incorpora forças de apoio AT, AA, morteiros pesados, etc (mas sempre de natureza ligeira!); Vejo a estrutura do batalhão com capacidades similares aos "Commandos" (ie batalhões 40, 42 e 45) dos Royal Marines e ser o nucleo da BRR (à imagem do 3 Commando Brigade do RU anivel de objectivos, retirando a parte anfibia...).
d) Fuzileiros: Para além do DAE e outras unidades "especialistas" deve ter a capacidade de ter operacional uma unidade tipo batalhão (à imagem dos "Commandos" (ie batalhões 40, 42 e 45) dos Royal Marines); na minha opinião estes devem ser o seu modelo, nunca os fuzileiros do Brasil, Espanha, etc (Pandur sempre entregues a uma unidade de apoio, nunca fazendo parte da doutrina do batalhão... e poucos...).
Depois é não esquecer que para ter 2 companhias Comando, 2 Batalhoes Paras e 1 Batalhão Fuzos operacionais temos que ter X unidades de infantaria motorizada/mecanizada/cavalaria/suporte/etc... porque unidades só são elite dentro de umas Forças Armadas se forem uma minoria escolhida... no RU estou certo que a maioria de batalhões de infantaria / cavalaria são extremamente operacionais e bons na sua função, não têm que enviar IFV e/ou APC com paras dentro porque não confiam nas unidades que os deviam utilizar.
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Continuando o post do LM, acerca do exército Britânico, eu nunca percebi porque é que o Exército Português não procurou/a criar um certo Espirito de Corpo nos nossos Regimentos/Batalhões. Na Grã-Bretanha todas as unidades tem um espirito de Corpo muito vincado e o mais natural é o filho servir no regimento onde o seu Pai/Avô serviu. Cria-se uma certa linhagem com óbvios beneficios operacionais. Cá em Portugal só mesmo nas unidades de elite e talvez na FAP/Marinha de Guerra portuguesa é que se vê isso.
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E a França com a Legião, paras, (e paras da legião), Chasseurs alpins, Troupes Marines, Commandos, etc..
Pessoalmente acho que na França não se pode considerar a Legião Estrangeira no seu todo como força semelhante aos Comandos ou US Rangers, pois não existe uma força dedicada ao apoio a operações especiais, penso que usem a força mais apta dependendo de que missão for, páraquedistas, tropas de marinha, caçadores de montanha, legião estrangeira, etc...
Na França existe um conceito engraçado das suas Brigadas já que misturam Legião Estrangeira com Tropas de Marinha, com caçadores de montanha, com forças regulares :lol:
Vou dispor a composição das brigadas em que isso se nota:
2ª Brigada Blindada
» Regimento de Marcha do Chad (Infantaria de Marinha Mecanizada)
» 16º Batalhão de Caçadores (Infantaria Mecanizada)
» 1º Regimento de Artilharia da Marinha
» 13º Regimento de Engenharia
» 2ª Companhia de Comando e Transmissões
» 6/12º Regimento Blindado
6ª Brigada Blindada Ligeira
» 1º Regimento de Cavalaria da Legião Estrangeira
» 1º Regimento de "Spahis" (Blindados de rodas)
» 2º Regimento de Infantaria da Legião Estrangeira
» 21º Regimento de Infantaria da Marinha
» 3º Regimento de Artilharia da Marinha
» 1º Regimento de Engenharia da Legião Estrangeira
» 6ª Companhia de Comando e Transmissões
9ª Brigada Blindada Ligeira da Marinha
(é a exepção, é quase totalmente constituida por Tropas da Marinha)
» 1º Regimento de Infantaria da Marinha
» Regimento de Infantaria Mecanizada da Marinha
» 2º Regimento de Infantaria da Marinha
» 3º Regimento de Infantaria da Marinha
» 11º Regimento de Artilharia da Marinha
» 6º Regimento de Engenharia (a unidade que não é Tropas da Marinha)
11ª Brigada de Páraquedistas
» 1º Regimento de Caçadores Páraquedistas
» 2º Regimento de Páraquedistas da Legião Estrangeira
» 3º Regimento de Páraquedistas da Infantaria da Marinha
» 8º Regimento de Páraquedistas da Infantaria da Marinha
» 1º Regimento de Hussardos Páraquedistas
» 35º Regimento de Artilharia Páraquedista
» 17º Regimento de Engenharia Páraquedista
» 1º Regimento de Transporte Páraquedista
27ª Brigada de Montanha
» 7º Batalhão de Caçadores Alpinos
» 13º Batalhão de Caçadores Alpinos
» 27º Batalhão de Caçadores Alpinos
» 4º Regimento de Caçadores
» 93º Regimento de Artilharia de Montanha
» 2º Regimento de Engenharia da Legião Estrangeira
A Grécia tem
1a Brigada Para-Comandos
32a Brigada de Marines
71a Brigada areotransportada
13o. Comando de Operações Especiais
dos gregos não conheço muito por isso remeto-me ao conhecimento de outros.
Alemanha:
Paras
Commandos
Companhia LRRP
Da Alemanha conheço os páraquedistas e o KSK (Kommando Spezialkräfte), quando se refere aos Commandos refere-se ao KSK? Se for olhe que eles são operações especiais, não são infantaria de choque.
A companhia LRRP é uma unidade de reconhecimento como o proprio nome indica, não são infantaria de choque.
O que se procura é paises que tenham simultaneamente forças paraquedistas no seu conceito tradicional, e uma outra força de infantaria de choque mais dedicada a apoio a operações especiais, não é forças de operações especiais propriamente ditas.
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A salada mista dos Franceses deve-se mais a quererem espalhar as unidades da legião. Não existe uma GU da legião, tipo brigada.. estão integrados em várias GU, por motivos políticos e para prevenir golpes e movimentações golpistas como a de Argélia no anos 60..
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A salada mista dos Franceses deve-se mais a quererem espalhar as unidades da legião. Não existe uma GU da legião, tipo brigada.. estão integrados em várias GU, por motivos políticos e para prevenir golpes e movimentações golpistas como a de Argélia no anos 60..
Está certo, por acaso não sabia que era essa a razão, lembro-me de ler sobre essa revolta do 1º REP, foram recompensados com a extinção do Regimento.
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Os Comandos podem ter o curso Para
Alias antes do fim do Regimento de Comandos, muitos tiravam o curso de paraquedismo na Alemanha ou em Italia, porque em Portugal apenas os Paras da FAP tinham o direito de saltar de um C130....emfim historia de capelas...
Eu pessoalmente penso que deviamos fazer como os Belgas ter na mesma Brigada 3 batalhoes de elite Paras e Comandos
No nosso caso 1°B.Comandos(paraquedista claro) e o 2° e 3° Batalhoes Paras
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Os Comandos podem ter o curso Para
Alias antes do fim do Regimento de Comandos, muitos tiravam o curso de paraquedismo na Alemanha ou em Italia, porque em Portugal apenas os Paras da FAP tinham o direito de saltar de um C130....emfim historia de capelas...
Eu pessoalmente penso que deviamos fazer como os Belgas ter na mesma Brigada 3 batalhoes de elite Paras e Comandos
No nosso caso 1°B.Comandos(paraquedista claro) e o 2° e 3° Batalhoes Paras
Caro Miguel isso já foi explicado um sem numero de vezes, os Belgas não possuem páraquedistas e comandos, eles são todos iguais, são pára-comandos, a unica diferença entre uns e outros é que há batalhões com a designação páraquedista e outros com a designação comando, mas na practica são todos identicos.
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Acho mal que tivesse acontecido essa situação de só os páraquedistas da FAP poderem ser qualificados em paraquedismo, mas felizmente já foi alterada, infelizmente banalisou-se um bocado mas a minha duvida é outra, então e os OE ou os DAE também não saltavam?
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já agora, e num acto de O/T bastante forte :
tenho quase a certeza que já foi postado por aqui no fórum este link, (mas agora não o encontro) :
http://www.enciclopedia.com.pt/readarticle.php?article_id=402
que é uma tradução ipsis verbis ( até se nota a estrutura gramatical adaptada...) do original wikipedista , mais fotos acrescentadas,
http://en.wikipedia.org/wiki/Comandos
escrito creio eu pelo Yosy
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Há ai uma coisa que acho estranho, os Comandos tiveram 357 mortos, se em toda a guerra colonial morreram entre 8.000 a 9.000 militares portugueses, como é que tiveram 10% das baixas?
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Há ai uma coisa que acho estranho, os Comandos tiveram 357 mortos, se em toda a guerra colonial morreram entre 8.000 a 9.000 militares portugueses, como é que tiveram 10% das baixas?
Os comandos foram em proporção quem teve mais baixas na Guerra. Ainda faz pouco tempo que eu li algures sobre isso. Realmente a diferença com as outras unidades é muito grande. Eu li que quem fosse para a guerra como comando tinha dez vezes :shock: mais probabilidades de ser ferido ( por exemplo infantaria normal tinha 1 % de baixas e os comandos tinham 10 % ). Pelos vistos eles estavam sempre a meter a cabeça na boca do lobo e isso sai caro !! Foi assim que a mistica deles se foi criando...com muito sangue e sofrimento .
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Os comandos foram em proporção quem teve mais baixas na Guerra. Ainda faz pouco tempo que eu li algures sobre isso. Realmente a diferença com as outras unidades é muito grande. Eu li que quem fosse para a guerra como comando tinha dez vezes :shock: mais probabilidades de ser ferido ( por exemplo infantaria normal tinha 1 % de baixas e os comandos tinham 10 % ). Pelos vistos eles estavam sempre a meter a cabeça na boca do lobo e isso sai caro !! Foi assim que a mistica deles se foi criando...com muito sangue e sofrimento .
Eu só me estou a referir aos dados numéricos dos sites acima indicados.
Os comandos serem só 1% do total das forças aceito, formaram-se 9.000 comandos durante a guerra e o total de portugueses mobilizados para Àfrica foi cerca de 1 milhão, aqui os numeros batem certo.
Mas que tiveram 10% do total dos mortos é mentira, o numero total de portugueses mortos na guerra foi de 8.290 mortos, o que dá uma percentagem aos comandos de 4.3%, gostava de saber onde é que foram buscar essa dos 10%...
... ou então não sei fazer contas, porque para mim 10% de 8.290 é 829.
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Atenção que a referencia às mortes de Comandos (e a percentagem dos 10%) refere-se às mortes em combate. Dos 8290, nem todos foram em combate. Muitos deveram-se a acidentes.
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As tropas de operações especiais são forças para realizar operações especiais. Enquandram-se nesta área os OEs, Percursores (dos Páraquedistas) e Comandos; na Marinha temos o DAE e na Força Aérea o ResCom.
Não sei até que ponto se pode apelidar uma força como o RESCOM da FAP como de operações especiais, tendo em conta que (e tirando o tempo da deslocação em vôo) a sua acção directa é muito curta.
Obviamente que tem de haver muitas capacidades "masterisadas" e com um alto nível de prontidão/perfeição na sua execução.
Mas então, e o piloto ou tripulação que esteja inserida nessa missão CSAR não poderá ser considerada de "Especial"? Ou um piloto de um U-2 de reconhecimento que passa dias, semanas ou anos da sua carreira atrás das "linhas inimigas", demonstrando em cada missão o resultado de muito tempo de formação a que foi sujeito, e a um nível a que poucos conseguem?
Ou é preciso camuflado, arma em riste e "caparro"?
Cumptos
CSAR é provavelmente uma das especialidades mais difíceis de dominar. Se à alguem que merece o estatuto de tropa de operação especial são eles. Nem sempre as missões dessas unidades são assim tão curtas, mas a dificuldade inerente às suas missões fazem com que essas unidades estejam num campo à parte.
Os pilotos também estão num campo à parte. Eles não vão para o terreno. Podem ter treino de operações especiais (e os pilotos CSAR têm de certeza) mas não são "operacionais especiais".
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Atenção que a referencia às mortes de Comandos (e a percentagem dos 10%) refere-se às mortes em combate. Dos 8290, nem todos foram em combate. Muitos deveram-se a acidentes.
É exactamente isso. As mortes foram mais ou menos metade em combate e metade por outros motivos.
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AFAIK, são 10% das baixas em combate - deve contar 357 mortos, 28 desaparecidos e 771 feridos. Isto em 9074 Comandos efectivamente empenhados em missões activas.
O número total de baixas das forças armadas não o sei precisar, apenas encontro este quadro no livro "Guerra Colonial", de Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes. Onde se lê Exército, julgo que se deve ler todos os 3 ramos.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg442.imageshack.us%2Fimg442%2F2312%2Fdigitalizar0024yc9.jpg&hash=7ef9037735910cc61e06a7c9fcb3675e)
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Atenção que a referencia às mortes de Comandos (e a percentagem dos 10%) refere-se às mortes em combate. Dos 8290, nem todos foram em combate. Muitos deveram-se a acidentes.
E "todos" os comandos mortos durante a guerra colonial foi em combate?
É possivel, mas acho dificil de acreditar que nem um tenha morrido por outras razões, mas como não tenho pormenores repito, é possivel.
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Houve mortes durante os cursos de Comandos...
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E "todos" os comandos mortos durante a guerra colonial foi em combate?
Posso-lhe garantir - embora não tenha aqui os documentos - que não.
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Posso-lhe garantir - embora não tenha aqui os documentos - que não.
Então dá-me razão, ou se compara total de comandos mortos com total de portugueses mortos, ou comandos mortos em combate com portugueses mortos em combate.
Não se compara total de comandos mortos só com os portugueses mortos em combate.
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Houve mortes durante os cursos de Comandos...
E na altura, um curso de Comandos que não tivesse mortes era considerado "fraquinho"...
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De acordo com o semanário Sol de hoje, uma patrulha (três Hummves/14 militares) da 11.ª companhia pára-quedista escapou no dia 20 de Janeiro a um IED colocado à beira de uma estrada em Cabul. Ao que parece, a patrulha passou e o engenho explodiu cinco segundos depois - aparentemente as contra-medidas instaladas nas viaturas (empastelamento dos sinais e frequências) funcionaram.
Ninguém ficou felizmente ferido, nem ocorreram danos materiais nas viaturas.
Os portugueses não terão sido alvos escolhidos, antes alvos de oportunidade.
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Tanto quanto se sabia, a única restrição era o emprego da força em altitudes (muito) elevadas.
NATO: Portugal mantém contingente no Afeganistão, sem restrições operacionais
Lisboa, 09 Fev (Lusa) - Portugal vai manter o contingente militar que integra as forças da NATO no Afeganistão, mas sem restrições operacionais, disse hoje à agência Lusa o ministro da Defesa português, Nuno Severiano Teixeira.
Em declarações telefónicas a partir de Sevilha, Espanha, onde participou numa reunião informal dos ministros da Defesa da NATO, quinta-feira e hoje, o ministro notou que o comando militar da força da NATO no Afeganistão pretende, sobretudo, mais homens e menos restrições operacionais.
Para Nuno Severiano Teixeira, "o problema do Afeganistão vai além do aspecto estritamente militar e a responsabilidade pela sua resolução ultrapassa a NATO".
Esta questão, que foi debatida em Sevilha pelos ministros da Defesa da Aliança Atlântica, "não pode ser vista apenas no plano militar, mas sim de uma forma integrada, incluindo a reconstrução económica e a construção do Estado central", notou o ministro.
Esta "aproximação global" defendida na reunião de Sevilha terá que envolver, além da componente militar da NATO, toda a comunidade internacional, por intermédio da ONU, de instituições financeiras internacionais e regionais e de organizações não-governamentais no terreno, afirmou.
Por outro lado, os ministros da Defesa da NATO consideraram necessário reforçar a vertente da informação e da comunicação públicas sobre as actividades no Afeganistão, quer em termos de segurança, quer de ajuda ao desenvolvimento.
A reunião de Sevilha discutiu também a situação no Kosovo, havendo um apoio consensual dos ministros da Defesa ao plano da ONU, de Martti Ahtisaari, para a região.
Defenderam contudo que, até ser apresentado ao Conselho de Segurança, se mantenha uma "condição de prudência" - não divulgação -, visando "evitar fracturas" na comunidade internacional, nomeadamente, da parte da Rússia e da Sérvia, que se opõem à independência do território, adiantou o ministro português.
Após a aprovação do estatuto final do Kosovo, "haverá a necessidade de uma cooperação política e militar NATO-UE para o período de transição, para evitar que se crie um vazio", sublinhou.
Finalmente, os ministros da NATO defenderam a necessidade de se manter no terreno a Kfor - força da Aliança no Kosovo - durante todo o período após a definição do estatuto e até à estabilização total, adiantou Nuno Severiano Teixeira, notando que Portugal se disponibilizou já para manter o seu contingente na actual província sérvia.
Para Portugal, "deve ser dada uma perspectiva de aproximação institucional euro-atlântica, sobretudo a nível da UE, tanto à Sérvia como ao Kosovo, que servirá como um elemento de estabilidade para a região", referiu o ministro.
O Diálogo do Mediterrâneo esteve também presente na reunião de Sevilha, tendo participado nas discussões responsáveis dos sete países da margem sul que o integram, nomeadamente, Argélia, Egipto, Israel, Jordânia, Marrocos, Mauritânia e Tunísia.
No encontro, "Portugal salientou a prioridade a dar ao diálogo do Mediterrâneo", sobretudo por se estar numa fase de "transição das agendas de segurança", disse Nuno Severiano Teixeira.
"Estamos numa fase de transição das agendas de segurança, que deixaram de ser dominadas pelas questões leste-oeste, passando a ser definidas pelo pós-11 de Setembro", sublinhou o ministro, considerando "fundamental o eixo norte-sul e o diálogo de civilizações, em que o Mediterrâneo é prioritário".
"Deve haver uma deslocação das prioridades das questões leste- oeste para o Diálogo de Civilizações", acentuou, acrescentando que os presentes na reunião de Sevilha consideraram necessário "um maior nível de ambição".
Os ministros defenderam, nomeadamente, a possibilidade de incremento de acções de formação dos militares do Sul pela NATO, o desenvolvimento da interoperabildiade entre as Forças Armadas dos diversos países do Diálogo do Mediterrâneo e a possibilidade de alguns destes integrarem operações da NATO, como já se passa nas operações de patrulhamento do Mediterrâneo.
Durante a sua estada em Sevilha, Nuno Severiano Teixeira manteve encontros bilaterais, nomeadamente, com o novo secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, que o convidou para visitar Washington brevemente, e com os ministros da Defesa da Turquia e de Israel, com quem trocou sobretudo informações sobre a situação no Líbano, onde Portugal tem também um contingente.
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De acordo com o semanário Sol de hoje, uma patrulha (três Hummves/14 militares) da 11.ª companhia pára-quedista escapou no dia 20 de Janeiro a um IED colocado à beira de uma estrada em Cabul. Ao que parece, a patrulha passou e o engenho explodiu cinco segundos depois - aparentemente as contra-medidas instaladas nas viaturas (empastelamento dos sinais e frequências) funcionaram.
Ninguém ficou felizmente ferido, nem ocorreram danos materiais nas viaturas.
Os portugueses não terão sido alvos escolhidos, antes alvos de oportunidade.
Graças a Deus que tudo correu pelo melhor, não nos podemos esquecer que foi assim que o pobre do 1º Sargento Comando morreu.
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Houve mortes durante os cursos de Comandos...
E na altura, um curso de Comandos que não tivesse mortes era considerado "fraquinho"...
Totalmente falso.
As mortes nos cursos de comandos, por não serem de qualquer forma habituais ou aceitaveis conduziram à extinção da unidade. Nomeadamente nos 2 anos que antecederam a extinção registaram-se as mortes em causa.
Yosy, não tome o todo pela parte.
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hellraiser, estava-se a falar dos cursos durante a Guerra do Ultramar, onde, de facto, em quase todos houve mais que uma morte (maioritariamente por acidentes com armas de fogo).
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hellraiser, estava-se a falar dos cursos durante a Guerra do Ultramar, onde, de facto, em quase todos houve mais que uma morte (maioritariamente por acidentes com armas de fogo).
Também morreram alguns paraquedistas durante os treinos, pelo menos durante os saltos ouve os que cairam em rios.
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Também morreram alguns paraquedistas durante os treinos, pelo menos durante os saltos ouve os que cairam em rios.
Infelizmente
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E durante os cursos de Combate...mas isso eu não posso dizer com certeza, mas que ouvi dizer, ouvi! Nesse tempo eles chegavam a andar aos tiros uns aos outros...
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E durante os cursos de Combate...mas isso eu não posso dizer com certeza, mas que ouvi dizer, ouvi! Nesse tempo eles chegavam a andar aos tiros uns aos outros... 
Uma historia que me chegou desses tempos é que havia certos oficiais que gostavam de comprovar a "atenção" dos paraquedistas de sentinela, havendo alguns casos em que eram apanhados a dormir o que logicamente levava a castigos, uns eram "raptados" e acordavam presos às arvores, outros "roubavam-lhes" as armas e quando davam conta eram "lixados" pelos superiores, etc
Mas a historia que quero contar foi que um vez, um pára não estava a dormir, ele apercebe-se de movimentos e avisa:
" Quem vem lá faz alto!"
Procedimento normalissimo, a pessoa deveria parar e seguir as indicações do sentinela, identificar-se, etc, coisas de sentinela, mas nesse caso o "intruso" não parou e o páraquedista manobra a culatra da G-3 de modo a por uma munição na camera e repete o aviso, o oficial mal ouve a G-3 a ser armada para, mas passado alguns segundos retoma em direcção ao sentinela, é lógico que nem deu dois passos e levou logo com um tiro...
...Felizmente para o oficial não morreu, o soldado páraquedista não teve nenhum problema.
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2007-03-02 - 00:00:00
Regresso - Oito meses no Afeganistão
Foi duro patrulhar zonas sem apoio
O relógio marcava as 22h20 quando o avião que transportava os 125 militares – 123 pára-quedistas e dois oficiais da Força Aérea que integraram, durante oito meses, a Força Internacional de Assistência e Segurança no Afeganistão – aterrou, anteontem, em Figo Maduro. Na sala de espera, cerca de 200 familiares olhavam insistentemente para o relógio.
Tiago, um pequeno militar de três anos vestido a rigor para esperar o pai, e Gabriel, a empunhar uma faixa de boas-vindas ao ‘Pai Xavier’ eram o rosto da ansiedade.
Os 125 portugueses foram recebidos pelo major-general Jerónimo, comandante da Brigada de Reacção Rápida. “Era uma operação difícil, mas vocês cumpriram-na, elevando o bom-nome da nação”, afirmou num breve discurso.
Questionado sobre a situação mais difícil, o tenente-coronel Paulo Pedro, comandante do grupo, recordou Cabul. “Quando recebemos uma explosão de um engenho à retaguarda de uma patrulha foi o momento de maior tensão, mas não o considero o de maior risco”, sublinhou. Para o militar, os meses em Farah, no sudoeste do país, foram os mais perigosos. “Foi duro patrulhar certas zonas longínquas sem apoio, sabendo que se acontecesse alguma coisa estaríamos baseados em helicópteros para fazer o resgate, que em muitas zonas podem não aterrar.”
Quando os militares cruzaram as portas da sala de espera, a ansiedade transformou-se em lágrimas. Helena Branco, mãe do pequeno Tiago, limpava as lágrima enquanto garantia ser um “alívio” ver que o marido, 1.º Cabo Bruno Branco, “estava inteiro”. “Não tenho palavras”, disse o 1.º Cabo enquanto abraçava a família.
Já o 1.º Cabo António Xavier só teve forças para abraçar o filho, Gabriel, desabafando: “As saudades foram muitas.”
Recorde-se que, terça-feira, partiu para o Afeganistão um novo contingente, com 112 homens.
Diana Ramos
Fonte (http://http)
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Vejam a Take Off, tem artigo muito interessante do "nosso" Tenente-Coronel Miguel Silva Machado.