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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: elite86 em Julho 14, 2007, 09:31:40 pm
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Desde já quero apresentar-me. Chamo-me Vítor, tenho 20 anos e sou de Braga.
Estou a pensar em concorrer as FA, mas estou na duvida entre os Fuzileiros da Armada e o Contingente Normal do Exercito. Sempre tive uma grande admiração pelos Fuzileiros e é a unica tropa especial que me cativa. A unica coisa qu me desagrada no Exercito é a possibilidade de ter de ir para os Açores ou para a Madeira no fim da recruta.
Gostaria das vossas opinioes e principalmente dos filhos da escola.
Cumprimentos a todos.
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Quanto ao Exército é mais provável ser enviado para Santa Margarida do que para os Açores ou para a Madeira. E já agora, pensa concorrer a alguma força especial (Pára-quedistas, Comandos, Operações Especiais) no Exército ?
Cumprimentos,
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Quanto ao Exército é mais provável seres enviado para Santa Margarida do que para os Açores ou para a Madeira. E já agora, pensas concorrer a alguma força especial (Pára-quedistas, Comandos, Operações Especiais) no Exército ?
Cumprimentos,
Boas
Não estou a pensar em concorrer para uma tropa especial no Exercito, se for é para o Contingente Normal, ou seja, tropa normal. Tive a pensar nos Fuzileiros, mas o curso tem a duração de 36 semanas enquanto no Exercito são 7 semanas.
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Se gosta realmente dos fuzileiros isso das 36 semanas não será problema, sim é verdade que a recruta e o treino é mais puxado do que no Exército, mas não te deves preocupar muito com isso de serem mais semanas que no Exército. Podes também é candidatar-te aos fuzileiros e depois se quiseres desistes e entras para o Exército.
Mas como não tenho grandes conhecimentos sobre a selecção dos fuzileiros e as suas actividades será melhor esperar que alguém com mais conhecimentos responda. Entretanto pode ler também outros tópicos que foram abertos com questões parecidas com a sua. Por exemplo: :arrow: Provas de Selecção - Fuzileiros (http://http).
Cumprimentos,
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A possibilidade de ires parar aos Açores ou Madeira é maior nos Fuzileiros do que no Exército.
Pensa nos prós e contras, no norte à imensas unidades do Exército e aposto que ficas mais perto de casa do que se fores para os Fuzos. No entanto os Fuzileiros é uma unidade com um treino muito mais rigoroso e exigente do que a tropa "normal". No Exército fazes a recruta (12 semanas salvo erro) e depois tiras a especialidade que tem uma duração variável (atiradores é 7 semanas por exemplo).
Faz o que a tua consciência de dita.
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A possibilidade de ires parar aos Açores ou Madeira é maior nos Fuzileiros do que no Exército.
Pensa nos prós e contras, no norte à imensas unidades do Exército e aposto que ficas mais perto de casa do que se fores para os Fuzos. No entanto os Fuzileiros é uma unidade com um treino muito mais rigoroso e exigente do que a tropa "normal". No Exército fazes a recruta (12 semanas salvo erro) e depois tiras a especialidade que tem uma duração variável (atiradores é 7 semanas por exemplo).
Faz o que a tua consciência de dita.
Isso é mesmo verdade? Há maior possibilidade de ir parar ás ilhas se for Fuzileiro? Pensava que não. Pensava que os Fuzileiros no fim do curso iam todos para a BNL.
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Exercito - Recruta (5 semanas) -> JB -> especialidade (7 semanas)
Fuzileiros - Recruta (5 semanas) -> JB -> CFP (36 semanas)
Penso que compensa mais ir para o Exercito já que sou do norte
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Têm um destacamento na Madeira e penso que também têm nos Açores, para além dos Fuzos que estão sempre presnetes nos navios da Marinha de Guerra Portuguesa.
Os Regimentos de Guarnição dos Açores e Madeira são constituidos basicamente com pessoal dessas regiões (a excepção são os militares QP).
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Exercito - Recruta (5 semanas) -> JB -> especialidade (7 semanas)
Penso que compensa mais ir para o Exercito já que sou do norte
Onde é que viste isso? A minha recruta foi oficialmente 9 semanas, agora é até maior (segundo eu ouvi dizer). Recrutas de 5 semanas era no tempo do SMO para a tropa "normal".
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Exercito - Recruta (5 semanas) -> JB -> especialidade (7 semanas)
Penso que compensa mais ir para o Exercito já que sou do norte
Onde é que viste isso? A minha recruta foi oficialmente 9 semanas, agora é até maior (segundo eu ouvi dizer). Recrutas de 5 semanas era no tempo do SMO para a tropa "normal".
Está no site do Exercito e da Marinha. Na Escola de Fuzileiros também fui informado que o CFBP era 5 semanas e o CFP eram 36 semanas.
Provavelmente no tempo do SMO fizeste 9 semanas mas ja incuia tudo.
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Caro amigo, na minha opiniao o melhor será pensar em outra profissao pois se está a pensar, ai onde é que me vão colocar, isso era no tempo do SMO que as pessoas eram obrigadas e normalmente se moras no norte vais para o sul se moras no sul vais para o norte e a malta preocupava se porque metade nao queriam ir para a tropa, agora so vai quem quer e já se sabe pode ir para os Açores , Madeira, embarcar,Afeganistão , Libano, etc etc.
Quem nao se quer sujeitar não vai e ponto final.
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Exercito - Recruta (5 semanas) -> JB -> especialidade (7 semanas)
Penso que compensa mais ir para o Exercito já que sou do norte
Onde é que viste isso? A minha recruta foi oficialmente 9 semanas, agora é até maior (segundo eu ouvi dizer). Recrutas de 5 semanas era no tempo do SMO para a tropa "normal".
Está no site do Exercito e da Marinha. Na Escola de Fuzileiros também fui informado que o CFBP era 5 semanas e o CFP eram 36 semanas.
Provavelmente no tempo do SMO fizeste 9 semanas mas ja incuia tudo.
9 semanas foi só a recruta, a especialidade e sub-especialidade foi mais uns quantos meses. Uma pergunta, tens a certeza que queres ir para a tropa?
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Caro amigo, na minha opiniao o melhor será pensar em outra profissao... quem nao se quer sujeitar não vai e ponto final.
Ora nem mais... como filho da Escola não podia estar mais de acordo. Quem vai para os Fuzos vai pela aventura, espírito de corpo e porque ama a sua pátria, não vai pelas comodidades...
Citando o Capitão de Mar e Guerra, José António de Oliveira Rocha e Abreu:
A verdade é que os jovens fazem uma ideia, às vezes, um pouco romanceada do que é ser Fuzileiro: vêem os homens prontos e gostam do seu aspecto. Acham que ser Fuzileiro é também uma aventura que lhes proporciona a partida para lugares longínquos, como a Bósnia, o Kosovo, Timor e em acções continuadas de apoio e cooperação técnica em África. Visto assim é aliciante, mas as pessoas esquecem-se que, para chegar a esse ponto, têm de receber a boina e usá-la. É preciso fazer sacrifícios e alguns não estão preparados. O drama reside no facto de as pessoas, hoje em dia, terem condições muito razoáveis nas suas vidas civis. Muitos destes jovens já têm o seu quarto individual, aparelhagens estereofónicas, alguns utilizam a sua viatura e são autorizados pelos pais a deitarem-se bastante tarde. Este é o trauma da passagem de uma vida civil para uma vida militar, com regras e exigências mais rigorosas. Têm que partilhar refeitórios, alojamentos e na sua higiene também passam a não ter privacidade.