ForumDefesa.com
Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Cabeça de Martelo em Julho 14, 2007, 03:37:43 am
-
A EDP comprou uma das maiores empresas de energia eólica dos Estados Unidos. A empresa está agora em quarto lugar na lista dos maiores produtores de electricidade a partir do vento. O negócio, de mais de 2 mil milhões de euros, foi selado em Nova Iorque e não abranda a expansão da companhia. António Mexia já está a estudar a entrada da EDP no México, em Itália e na Polónia.
Há pouco mais de quatro meses, Karen e Stan Buss, por exemplo, eram meros produtores de milho e soja. Hoje, produzem energia eólica.
Como eles, 300 agricultores do Illinois aceitaram instalar torres nos terrenos. Em troca recebem cinco mil dólares por ano.
É preciso fazer 19 quilómetros para percorrer de uma ponta à outra o parque eólico de Twin Groves, que ainda será alargado.
A EDP tornou-se agora proprietária das torres. Comprou a empresa que as construiu e as opera: a Horizon, uma das maiores produtoras de energia eólica dos Estados Unidos.
O mercado norte-americano de energias renováveis é um dos mais atractivos. É o terceiro maior do Mundo – e, o que promete maior crescimento.
Negócio de milhões
Razões que levaram a EDP a atravessar o Atlântico para selar um negócio de mais de dois mil milhões de euros.
A aposta nas renováveis é clara e vai levar à criação de uma nova empresa: A EDP Renováveis.
A nova unidade vai juntar todos os negócios que a eléctrica tem nesta área nos diferentes países.
video: http://videos.sapo.pt/TSzBvhNzspVziuqyezjt (http://videos.sapo.pt/TSzBvhNzspVziuqyezjt)
-
Parabens EDP :!:
-
Precisamos de mais negocios destes para afirmar Portugal a nível mundial.
-
Construção da barragem do Sabor avança em 2008
A construção da barragem do Sabor, num dos afluentes do Douro, avança já no princípio de 2008. E o Governo vai anunciar a construção de novas barragens, já em Setembro. Isto, de acordo com declarações de Manuel Pinho, ministro da Economia, ontem, após a Comissão Europeia ter decidido arquivar o processo de infracção contra Portugal, interposto por ambientalistas.
A construção da barragem, a poucos quilómetros da hidroeléctrica do Pocinho, envolve um investimento de 354 milhões de euros - dos quais 70 milhões de euros provenientes dos cofres de Bruxelas, correspondendo a cerca de 20% do investimento - e "mil empregos" durante a fase de construção, a iniciar-se nos primeiros meses de 2008.
Com um atraso de dez anos, a conclusão da barragem permitirá a produção de 170 megawatts (MW) de energia - potência semelhante às debitadas pelas vizinhas barragens do Pocinho ou da Régua. O dono da obra será a EDP que ficará igualmente com a exploração. A bacia da barragem deverá ficar aquém do 630 milhões de metros cúbicos projectados inicialmente. "Foi uma concessão técnica a Bruxelas" para proteger a fauna ambiental, afirma um responsável da Economia.
"Trata-se de uma vitória para Portugal, para os portugueses e para o Governo," afirmou Manuel Pinho, em conferência de imprensa e o "desbloqueamento de uma situação que se arrastou durante dez anos, marca o início de uma nova era". O ministro reafirmou a prioridade do Executivo pela "produção de energia através da água e do vento" em detrimento da opção do nuclear.
Actualmente o potencial hídrico aproveitado para a produção de energia está em 46%. Até 2017, o Executivo pretende aumentar o potencial para um valor superior a 70%, o que deverá levar Manuel Pinho a anunciar a construção de novas barragens, já no próximo mês. A capacidade eólica, diz o ministro da Economia, representa hoje 33% do objectivo definido para 2012.
Num curto comentário à agência Lusa, António Mexia, presidente da EDP, destaca que Bruxelas reconheceu a "importância estratégica da barragem para o país" com a decisão de arquivar o processo contra Portugal. Por sua vez, Aires Ferreira, presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor e da autarquia de Torre de Moncorvo, desafia os ambientalistas a "serem parceiros na luta pela protecção ambiental" e na gestão dos fundos que serão gerados pelo funcionamento da barragem, aplicando-os na preservação da natureza. com SANDRA BENTO, Bragança
Infelizmente terão de ser destruido alguns habitats de algumas espécies, para bem do desenvolvimento, uma barragem cria também condições novas para a fauna, a cota máxima inicial não será atingida, prezo para os ecologistas consigam auxiliar a uma rápida regeneração das espécies atingidas, para bem da fauna e flora e também do turismo de aquela região.
-
É bem regozijarmo-nos com o sucesso da EDP. Mas melhor seria fazê-lo devido a tarifas mais baixas. Mas alguém tem que pagar aos partidos e aos ex-politicos.