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Conflitos => Conflitos do Presente => Tópico iniciado por: André em Julho 10, 2007, 01:12:45 am
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O medo de pôr em risco a relação com o Paquistão levou os Estados Unidos a recuar, mesmo em cima da hora, de uma operação militar secreta que poderia ter levado à captura do presumivel número dois da Al Qaeda :G-bigun: :G-bigun:
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No paquistão joga-se muito da estabilidade da região. A criar instabilidade naquela zona e com a índia ao virar da esquina podia ser pior a emenda que o soneto. Como foi o iraque...
Acho eu...
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No paquistão joga-se muito da estabilidade da região. A criar instabilidade naquela zona e com a índia ao virar da esquina podia ser pior a emenda que o soneto. Como foi o iraque...
SSK eu acho que com terroristas não podemos facilitar, esta oportunidade se calhar só se repetirá daqui alguns anos. Que eu saiba o Paquistão e a Índia são aliados dos Norte-Americanos. Se fosse assim o US Army não teria capturado o Saddam Hussein ou o Zarqawi.
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Mas o problema que eu queria realçar é que a india e o paquistão não são aliados nem amigos sequer. De resto tem toda a razão andré
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Os EUA têm de ter um cuidado redobrado quando se trata do Paquistão, de modo a não chatear o povo paquistanês, nem a oposição do governo paquistanês. Se houvesse problemas a oposição conseguiria muito facilmente retirar o actual governo do poder e provavelmente chegaria ao poder um governo extremista - ao estilo do Irão. E visto que os EUA andaram a engordar o Paquistão com armamento moderno e até com tecnologia nuclear - tenha sido de forma directa ou de forma indirecta, ou seja, permitindo tal - seria um desastre se o governo que actualmente está no poder caísse. Além de ser uma ameaça directa iria também desencadear uma corrida na zona para o armamento nuclear.
Mas o problema que eu queria realçar é que a india e o paquistão não são aliados nem amigos sequer. De resto tem toda a razão andré
Ora aí está. Ambos os países estão sempre a tentar superar-se um ao outro com a compra de equipamento militar moderno. Já há algum tempo atrás o Paquistão tinha adquirido novos caças e de imediato generais indianos começaram a pressionar o governo da Índia para comprar novos caças mais modernos.
Cumprimentos,
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Os EUA têm de ter um cuidado redobrado quando se trata do Paquistão, de modo a não chatear o povo paquistanês, nem a oposição do governo paquistanês. Se houvesse problemas a oposição conseguiria muito facilmente retirar o actual governo do poder e provavelmente chegaria ao poder um governo extremista - ao estilo do Irão. E visto que os EUA andaram a engordar o Paquistão com armamento moderno e até com tecnologia nuclear - tenha sido de forma directa ou de forma indirecta, ou seja, permitindo tal - seria um desastre se o governo que actualmente está no poder caísse. Além de ser uma ameaça directa iria também desencadear uma corrida na zona para o armamento nuclear.
:Palmas: :Palmas:
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Os EUA têm de ter um cuidado redobrado quando se trata do Paquistão, de modo a não chatear o povo paquistanês, nem a oposição do governo paquistanês. Se houvesse problemas a oposição conseguiria muito facilmente retirar o actual governo do poder e provavelmente chegaria ao poder um governo extremista - ao estilo do Irão. E visto que os EUA andaram a engordar o Paquistão com armamento moderno e até com tecnologia nuclear - tenha sido de forma directa ou de forma indirecta, ou seja, permitindo tal - seria um desastre se o governo que actualmente está no poder caísse. Além de ser uma ameaça directa iria também desencadear uma corrida na zona para o armamento nuclear.
:Palmas: :Palmas:
Plenamente de acordo, e agora após o ataque áquela Mesquita, não sei não...um dia destes o Musharaf ainda leva um balázio (lembram-se que há poucas semanas tentaram abater o avião dele ao descolar de Islamabad???)
Uma potência nuclear a cair para os fundamentalistas? No Paquistão tem tudo de ser tratado com pinças, os americanos não pensem que andam lá a fazer o que lhes dá na gana, arriscam-se a que o Iraque passe a ser "uma brincadeira"....
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EUA admitem que luta contra a Al Qaeda no Paquistão fracassou
Os mais altos responsáveis pelo contra-terrorismo nos Estados Unidos, George W. Bush, admitiram hoje que a estratégia do país na luta contra a rede terrorista Al Qaeda no Paquistão fracassou, noticiou hoje o jornal The New York Times.
Terça-feira, o Governo dos EUA divulgou um relatório que alerta para uma ameaça terrorista persistente no solo norte-americano durante pelo menos os próximos três anos. O nível de risco foi considerado elevado, e o texto refere ainda que a Al Qaeda deverá usar o seu braço no Iraque para atacar os EUA em solo nacional.
O relatório, uma Estimativa de Inteligência Nacional feita por 16 agências de espionagem governamentais, afirma que a estratégia para combater a liderança de Osama bin Laden no terrorismo no seio do Paquistão fracassou.
Segundo o New York Times, a Casa Branca será forçada agora a considerar medidas mais agressivas no interior do Paquistão.
A acção do presidente paquistanês, general Pervez Musharraf, em regiões tribais também está sob criticismo crescente. Musharraf é um dos aliados de Bush na chamada «guerra contra o terror».
O relatório concluiu que os EUA estão a perder terreno numa série de frentes na luta contra a Al Qaeda e afirma que a rede terrorista se fortaleceu significativamente nos últimos dois anos.
Um dos motivos para esse fortalecimento, admite a Casa Branca, é a abordagem «suave» de Musharraf em áreas tribais do Paquistão. «(A estratégia) não funcionou no Paquistão», disse Frances Fragos Townsend, que lidera o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Responsáveis do Governo, que relutantemente tinham concordado com o cessar-fogo entre Musharraf e os líderes tribais, manifestaram esperança em que, com a nova avaliação, esta estratégia possa ser abandonada.
Como exemplo, pelo menos 34 pessoas, 17 militares e 17 combatentes islâmicos, morreram hoje numa emboscada realizada por combatentes pró-talibãs nas proximidades da fronteira afegã, indicaram as forças de segurança paquistanesas.