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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: comanche em Junho 14, 2007, 02:57:13 pm
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Vermont desiludido quer sair da União
No Vermont, um estado com tradições de esquerda, ganha progressivamente adeptos a ideia de secessão, de regresso à república independente que foi entre 1777 e 1791. No ano passado, apenas 8% dos vermonteses pensavam nisso, hoje já são 13% e cada vez conquistam mais adeptos.
O Vermont é um pequeno estado montanhoso de menos de 24 mil quilómetros quadrados e 600 mil habitantes que faz fronteira com o Canadá.
Há várias organizações a difundir a ideia de independência, duas delas com mais notoriedade.
A Vermont Livre quer promover em pelo menos 200 localidades reuniões cívicas (town meetings) em que o assunto seja debatido. Está a recrutar e formar activistas que irão difundir a ideia nas suas localidades de origem.
E depois há a Segunda República do Vermont, “rede e think tank de cidadãos não-violentos que se opõem à tirania da América Empresarial e ao governo dos EUA, e estão comprometidos a fazer regressar o Vermont ao seu estatuto de república independente e, num sentido mais lato, dissolver a União”.
Explica Rob Williams, editor do quinzenário Vermont Commons, que “o argumento para a secessão é que os Estados Unidos se tornaram num império que é essencialmente ingovernável – é demasiado grande, é demasiado corrupto e já não serve os interesses dos seus cidadãos. O Congresso e o ramo executivo estão a ser dirigidos por multinacionais. Temos fraude eleitoral, uma corrupção empresarial crescente, uma cultura de militarismo e de guerra. Para quem se preocupe com democracia e auto-governo e qualquer espécie de sistema representativo, a única saída constitucional que existe para preservar o que resta da república é fazer desmoronar pacificamente o império”.
Thomas Naylor, professor de economia reformado da Universidade Duke e fundador da Segunda República, escreveu um “Manifesto da Montanha Verde”, que tem por subtítulo “porquê e como o pequeno Vermont pode ajudar a salvar a América de si própria separando-se da União”, que serve de base para um movimento destinado a levar a questão à legislatura estadual em Março do próximo ano.
Naylor sonha que “obviamente que as pessoas quererão vir à República do Vermont, a Suiça da América do Norte”, embora não explique como o país poderia sobreviver economicamente. Mas, como diz o historiador local e advogado Paul Gillies, “não faz sentido economicamente, não faz sentido politicamente, não faz sentido historicamente – mas fora isso, é uma ideia excelente”.
http://www.24horasnewspaper.com/mostranews.php?id=6151
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:lol:
É o que acontece quando a geração hippy dos ano 60 reforma-se e já não tem nada melhor que fazer.
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:lol: A República Popular Socialista do Vermont
É o que acontece quando a geração hippy dos ano 60 reforma-se e já não tem nada melhor que fazer.
Bom dia!
E provavelmente terão um elevado nivel de vida. A esquerda caviar lá dos States.
Cumprimentos!
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Bom dia!
E provavelmente terão um elevado nivel de vida. A esquerda caviar lá dos States.
Cumprimentos!
A esquerda caviar também existe aqui, e de que maneira. Conheço-a de perto.
São todos professores universitários reformados. A maioria são milionários, pois terão mais de um milhão de dólares no sua conta de reforma / pensão (graças ao capitalismo, mas não falemos disto..).
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Que ganham bem, lá isso ganham; mas "mais de um milhão de dólares"?!
Não exageras-te nada... :lol:
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Que ganham bem, lá isso ganham; mas "mais de um milhão de dólares"?!
Não exageras-te nada... :lol:
Não é exagero. Referia-me ao fundo de pensão, para o qual contribuiram durante décadas e é investido e vai crescendo ao longo dos anos, normalmente para os académicos é a TIAA-CREF www.tiaa-cref.org (http://www.tiaa-cref.org) , atingir um milhão é muito mais comun do que pode pensar. Olhe que os EU têm um alto número de milionários. Não é difícil chegar `a reforma com bom montante. Normalmente a entidade patronal contribui com 8-10% do salário, e o empregado contribui o que quer. Conheço pessoas, que ultrapassaram os 100,000 em cerca de 12 anos, e até não ganham muito.
Os pofessores universitários ganham em média cerca de $90,000 ano mas há muitos que ganham mais de 200,000 e até mais, especialmente professores de medicina e nas universidades "Ivy League".
In the United States of America the anticipated average salary is at most $98,000 (€81,919) at a public university and $127,000 (€106,161) at a private university, although this varies widely among academic disciplines. At private religious colleges in the United States the annual earnings of college professors is much more modest, averaging between $35,000-$40,000. According to the US Bureau of Labor statistics the median salary for post-secondary instructors, including part-time and non-tenured faculty, was $52,000 annually. In 2005, the top 20% of income earners, age 25 or older, had incomes exceeding $50,000. The median salary for an Assistant professor was $62,600 in 2005.[3]
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Esta questão dos seus rendimentos fez-me alguma confusão . A ser verdade os valores ( vou dar crédico pois não conheço a realidade)os habitantes desse dito estado/provincia só têm esse tipo de rendimentos pq estão inseridos num grande pais que tem a maior bolsa do mundo e por isso capaz de gerar grandes rentabilidades em poupanças de risco como é habitual no states.
A serem independentes perderiam tudo isso , e como fariam depois ? como iriam manter o seu nivel de vida ?
No entanto concordo que os EUA estão neste momento da sua historia sob uma ditadura de um capitalismo selvagem e sem valores que origina guerras , terramotos financeiros e outros tipos de acções para potenciar lucros, sem respeito pelo ser humano. Vejam o artigo publicado no site SAPO em que se refere que quase 15% da pop. dos EUA vivem abaixo limite da pobreza .
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No entanto concordo que os EUA estão neste momento da sua historia sob uma ditadura de um capitalismo selvagem e sem valores que origina guerras , terramotos financeiros e outros tipos de acções para potenciar lucros, sem respeito pelo ser humano. Vejam o artigo publicado no site SAPO em que se refere que quase 15% da pop. dos EUA vivem abaixo limite da pobreza .
estatísticas oficiais:
a média europeia está nos 16%
Portugal 20%
PS: o que é ser "pobre" ?
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Na definição tipica da OCDE, são os agregados familiares com rendimentos abaixo de 60% da média.