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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: comanche em Maio 31, 2007, 07:48:15 pm
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O ritmo de crescimento da população portuguesa continua a atenuar-se, atingindo um nível modesto, e a imigração «permanece como a componente principal da dinâmica populacional», revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) na publicação da Revista de Estudos Demográficos.
A manutenção da fecundidade a um nível muito baixo, a acentuada queda da mortalidade infantil, o aumento da esperança de vida, em particular para os homens, e o desacelerar das correntes imigratórias «são os aspectos marcantes da evolução demográfica recente», diz o INE.
A importante diminuição do número de casamentos e o acréscimo, tanto dos nascimentos com coabitação dos pais como da idade média ao casamento, e ligeira baixa dos divórcios, explicam «as mudanças nos modelos familiares em Portugal».
Por outro lado, a população portuguesa continua a envelhecer mas o ritmo é diferente nas várias regiões, devido a baixos níveis de fecundidade e o aumento da esperança de vida, factores que explicam as alterações ocorridas na estrutura da população e as projecções para as próximas décadas.
Segundo o INE, a intensidade da fecundidade mostra uma relação em «U» com a escolaridade «de forma bastante clara no sexo masculino e menos nítida no sexo feminino».
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É um problema enorme, preferem comprar telemoveis e carros topo de gama do que filhos.....
Daqui a Pouco vai ter mais Africanos e Brasileiros em Portugal...
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Olha que é mais ter casa e um carrito em 2ª mão e um dois filhos do que passar necessidades...
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Daqui a Pouco vai ter mais Africanos e Brasileiros em Portugal...
Mais nãaaooooo
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Cabeza,¿Por qué han de pasar necesidades los hijos? Todo dependerá de lo que seamos capaces de sacrificar los padres.....
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Pois é, vejo tugas querendo carro topo de gama, motas, mas filhos que é bom nada, antigamente tinha-se muitos filhos, e ca ninguem morria de fome, isso é historia de quem nao quer abdicar do conforto
Mas podes sempre aprender a falar Ucraniano tambem, ou algum dialeto angolano
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Cabeza,¿Por qué han de pasar necesidades los hijos? Todo dependerá de lo que seamos capaces de sacrificar los padres.....
Isso é muito bonito, mas na verdade é que as crianças hoje em dia querem tudo e mais alguma coisa e se os pais não têm dinheiro têm que cortar em alguma coisa. Tenho várias pessoas amigas que decidiram só ter um filho para lhe poder dar tudo... Eu cá quero ter 3, mas dúvido muito que passe dos 2!
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Mas a criança manda nos pais?
Elas nao tem que querer nada, esses tempos modernos.....
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Vê-se mesmo que não és pai...ou trabalhas com crianças como eu.
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Cabeça tenho varios irmaos, sei do que falas, se fossemos só um, teriamos do bom e do melhor, mas e aqui estou eu
:twisted: :twisted:
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Os Portugueses (na verdade os seus antepassados) sempre assimilaram os vários povos que por cá ficaram. A Peninsula Ibérica não é a trapalhada que é a zona da Alemanha, Bélgica, Holanda, etc. Aí é que há muito mais misturada. Grande parte da população da Peninsula Ibérica tem as mesmas caracteristicas desde à milhares de anos, é uma assimilação muito mais progressiva e suave.
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Cavaco Silva: cenário de recessão demográfica exige políticas de natalidade
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva alertou hoje que Portugal enfrenta um cenário de envelhecimento e recessão demográfica, que vai "obrigar a pensar seriamente sobre as políticas de natalidade".
"Este fenómeno obriga-nos a pensar seriamente sobre as políticas de natalidade, de protecção das nossas crianças, de valorização dos nossos jovens e de qualificação dos activos", avisou, frisando que se trata de algo que "não encontra precedentes na história do país". O chefe de Estado falava na sessão de encerramento do Congresso das Misericórdias Portuguesas que decorreu na Universidade do Minho, em Braga, durante três dias, com a presença de centenas de dirigentes.
Cavaco Silva lembrou que, em 2050, "a população idosa e o seu peso relativo na Europa dos 25 deverá duplicar, subindo dos actuais 20 para 40 por cento do total da população". Em sua opinião, "se estes números representam um grande desafio para a União Europeia, muito maior o será para Portugal, sobretudo se a tendência demográfica - que em nada se afasta do padrão europeu - não for acompanhada do crescimento da riqueza, a um ritmo necessariamente superior ao actual".
Cavaco Silva interrogou-se sobre o modo como o país se vai preparar para o desafio, sobre "os recursos a afectar a esta realidade e, sobretudo, sobre as reformas que será necessário empreender para um modelo social sustentável e que confira dignidade ao envelhecimento".
"Não se trata apenas de pensões! Estamos a falar de um modelo social que passa pela família, pelos equipamentos da terceira idade, por um sistema de saúde que, também ele, terá de enfrentar novos desafios colocados pelo envelhecimento", salientou.
O Presidente realçou que tal desafio "não pode repousar exclusivamente sobre a iniciativa do Estados e das políticas públicas", sublinhando que há que questionar como poderão os cidadãos, as instituições de solidariedade e as comunidades locais contribuir para um maior inclusão social dos grupos mais vulneráveis. Acentuou que foi "com esse espírito" que propôs aos portugueses "um compromisso cívico para a inclusão", no âmbito do Roteiro para a Inclusão que tem vindo a desenvolver.
Na sua intervenção, Cavaco Silva lembrou "o capital de experiência e de serviço público" acumulado pelas misericórdias, frisando que tal "não pode ser desprezado, especialmente quando os cenários de desenvolvimento social exigem uma maior mobilização e responsabilização das comunidades".
O chefe de Estado considerou que a pobreza, a miséria e a exclusão não são fenómenos novos, mas frisou que "são novos os contextos em que se desenvolvem", atingindo novos grupos sociais. Defendeu ainda ser necessário repensar o futuro das políticas sociais e o papel das instituições no combate à exclusão, propondo três requisitos: maior cooperação entre as instituições, maior participação dos cidadãos e maior descentralização de competências e atribuições no domínio das políticas públicas".
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Os Portugueses (na verdade os seus antepassados) sempre assimilaram os vários povos que por cá ficaram. A Peninsula Ibérica não é a trapalhada que é a zona da Alemanha, Bélgica, Holanda, etc. Aí é que há muito mais misturada. Grande parte da população da Peninsula Ibérica tem as mesmas caracteristicas desde à milhares de anos, é uma assimilação muito mais progressiva e suave.
Portugal tem neste momento cerca de 500.000 emigrantes, cerca de 5% da população é estrangeira, ainda não é um valor muito elevado.
Espanha já tem 5 milhões de emigrantes, e com forte crescimento anual a situação desse país começa a mudar, mais de 10% da população é já estrangeira.
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E se fossemos a falar da França ou da Alemanha...