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Conflitos => Conflitos do Passado e História Militar => Tópico iniciado por: Luso em Maio 29, 2007, 06:30:17 pm
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Há 81 anos, o desgoverno socialista, o anti-clericalismo jacobino e o caos social em que a desastrosa 1ª República fez mergulhar Portugal culminaram numa sublevação militar que fez cair a ditadura do Partido Democrático. 81 anos depois, Portugal é membro da União Europeia, mas o país parece ter aprendido pouco com a sua própria história.
http://www.oinsurgente.org/ (http://www.oinsurgente.org/)
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o desgoverno socialista, o anti-clericalismo jacobino e o caos social em que a desastrosa 1ª República fez mergulhar Portugal culminaram numa sublevação militar
É mesmo verdade que a História repete-se..
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o anti-clericalismo jacobino
VIVA O ANTI-CLERICALISMO JACOBINO.
Desculpem lá mas eu sou completamente contra religiões organizadas. Considero-me bem anti-clerical.
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Considero-me bem anti-clerical.
Será?
Não precisa de responder...
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Considero-me bem anti-clerical.
Será? :?
Don't get it.
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Em 1926 foi salva a dignidade nacional
Em 28 de Maio de 1926 as Forças Armadas, animadas por um sentimento unânime de defesa da dignidade nacional, resolveram instaurar um regime de ditadura militar, formando-se então um governo alheio aos partidos e às ideologias partidárias, constituído por técnicos e peritos em matéria de administração dos vários departamentos estaduais.
Depois de várias hesitações e peripécias, de feitas algumas tentativas infrutíferas e de vencidas várias dificuldades, apenas em 1928 o País passou a ter um governo com autoridade, eficiente e responsável. O facto é que passados apenas dez anos a face do País já era inteiramente diferente, mercê da capacidade, patriotismo e honestidade dos governantes e, também, do franco e decidido apoio da população, Portugal havia retomado o seu lugar entre as nações da Europa, passando a estar presente, de cabeça erguida e livre, como pedra válida no xadrez da política internacional.
Tanto os estrangeiros como os nacionais residentes fora do País puderam verificar e testemunhar o ressurgimento experimentado e bem assim o progresso que beneficiou a terra portuguesa; simultaneamente, Portugal recuperou o prestígio e o respeito que a sua fulgurante história fazia jus, apesar de ter estado privado de um e outro, ou pelo menos bastante diminuído, durante mais de cem anos.
Para que fossem alcançados aqueles resultados foi necessário pôr termo às lutas partidárias e às quezílias que alimentavam as rivalidades entre as diversas facções, uma vez que a divisão comprometia a unidade nacional, punha em risco a independência do País e consumia os esforços e recursos necessários à ciclópica tarefa de retirar a Nação da injusta situação de miséria e subdesenvolvimento em que ela se achava.
Os partidos políticos foram banidos, embora já se achassem desfeitos por falta de adeptos e também em face do descrédito em que haviam caído, tanto os seus programas ou doutrinas, como também os seus dirigentes e camarilhas; a Nação, na sua maioria, farta de sofrer os males da orgia carnavalesca até então vivida no plano político, não regateou o seu indiscutível apoio ao novo regime e aos seus dirigentes, cujos objectivos residiam única e exclusivamente na intransigente defesa ou salvaguarda dos interesses nacionais.
Com efeito, saneadas as finanças logo no primeiro ano de governo, foi então possível levar a cabo a construção das infra-estruturas e equipamentos essenciais não só ao bem-estar das populações, como também imprescindíveis à revitalização da anemiada e estagnada economia. Foram então construídos e reparados muitos milhares de quilómetros de estradas, foram renovadas as vias férreas, melhoradas as comunicações, construídos portos e erguidas grandes barragens para a irrigação dos campos e, muito especialmente, para a produção de energia eléctrica.
Os serviços de saúde foram beneficiados com novos hospitais e o ensino foi dotado de estruturas modernas, tendo sido construídos, aos milhares por todo o País, os estabelecimentos escolares exigidos pelos vários graus de ensino.
A Marinha de Guerra foi totalmente reconstruída, tendo sido dotada de navios modernos, em boa parte construídos em estaleiros nacionais, passando o pavilhão português a marcar significativa presença não apenas nas águas continentais, na salvaguarda dos nossos recursos marítimos, mas também nos mares tropicais da África, Ásia e Oceania. Simultaneamente procedeu-se ao rearmamento do Exército, tendo este sido dotado não só de material moderno como também foram construídos muitos aquartelamentos amplos e capazes de satisfazer as necessidades de grandes efectivos. A Aeronáutica Militar conheceu a maioridade e foi equipada com importantes oficinas e material de voo indispensável à instrução e treino do pessoal e também ao serviço de campanha.
A economia experimentou um tal desenvolvimento que o País passou a figurar entre as duas dezenas de nações mais desenvolvidas, sendo de relevar a subida do produto interno bruto, cujas taxas de crescimento atingiram níveis invejáveis que prenunciavam um espectacular desenvolvimento económico.
Por mais que os caluniadores e detractores do regime do Estado Novo e dos seus dirigentes pretendam solapar ou diminuir a grandiosa obra então realizada, tanto no campo material como no do espírito, a História não deixará de apontar aos vindouros que os 46 anos daquele regime nacional restauraram Portugal e tonificaram nos corações e nas mentes dos patriotas o orgulho da sua qualidade de Portugueses.
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Não há dúvida, o Estado Novo foi uma maravilha... :bang:
É pena era os tarrafais e sitios do género, é pena é as pessoas a serem perseguidas só por discordarem do estado, é pena o meu tio ter vindo com problemas psicológiocs da guerra, é pena...tanta coisa!!! :roll:
PS: antes que comecem a dizer coisas, eu sou de direita, monárquico MAS acima sou DEMOCRATA!
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O Estado Novo, como qualquer outro regime, teve os seus pros e contras.
É dificil ter uma visão calma, fria e objectiva sobre este período para muitos Portugueses.
É claro que são sempre os contras que são mencionados: as perseguições políticas ( mas quem era perseguido?- comunistas que, caso tomassem o poder fariam o quê?! MUITO PIOR!), a PIDE (que na realidade nada pior era que a CIA, o MI5 e MI6, e pasme-se, em comparação com o KGB, era uma associação de caridade!) uma falta de liberdade ( e agora, há mesmo liberdade de expressão?.. pensem bem..), a guerra colonial (esta prolongou-se mais pela inflexibilidade do regime em procurar uma solução política), etc.. e até são válidas críticas até certo ponto, mas é preciso ser-se objectivo!
Revoltam-se com um regime que foi dirigido pelo maior estadista Portugês dos últimos séculos, um homem honrado, trabalhador, modesto, patriota, enfim um exemplo a seguir (e falo apenas nestas qualidades, nada a haver com esquerdas ou direitas), um modelo que deveria ser seguido por todos os políticos! Mas o que temos são oportunistas, corruptos, burlões e vigaristas, falsos doutores e engenheiros, novos-ricos elitistas, pedófilos, socialistas de champagne, liberais de limusina, anti-família e anti-clericais, anti-vida, comunistas vira-casacos tornados socialistas, arrogantes, mesquinhos- UM NOJO!
Onde está o repúdio ao que está a acontecer na Venezuela? ISTO sim é uma ditadura que se endurece e prepara-se para escravizar um povo, um país de milhões (entre os quais uma grande comunidade Portuguesa).
Onde estão estes professos DEMOCRATAS e defensores da liberdade?
Hipócritas!
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O Estado Novo, como qualquer outro regime, teve os seus pros e contras.
É dificil ter uma visão calma, fria e objectiva sobre este período para muitos Portugueses.
É claro que são sempre os contras que são mencionados: as perseguições políticas ( mas quem era perseguido?- comunistas que, caso tomassem o poder fariam o quê?! MUITO PIOR!), a PIDE (que na realidade nada pior era que a CIA, o MI5 e MI6, e pasme-se, em comparação com o KGB, era uma associação de caridade!) uma falta de liberdade ( e agora, há mesmo liberdade de expressão?.. pensem bem..), a guerra colonial (esta prolongou-se mais pela inflexibilidade do regime em procurar uma solução política), etc.. e até são válidas críticas até certo ponto, mas é preciso ser-se objectivo!
Revoltam-se com um regime que foi dirigido pelo maior estadista Portugês dos últimos séculos, um homem honrado, trabalhador, modesto, patriota, enfim um exemplo a seguir (e falo apenas nestas qualidades, nada a haver com esquerdas ou direitas), um modelo que deveria ser seguido por todos os políticos! Mas o que temos são oportunistas, corruptos, burlões e vigaristas, falsos doutores e engenheiros, novos-ricos elitistas, pedófilos, socialistas de champagne, liberais de limusina, anti-família e anti-clericais, anti-vida, comunistas vira-casacos tornados socialistas, arrogantes, mesquinhos- UM NOJO!
Onde está o repúdio ao que está a acontecer na Venezuela? ISTO sim é uma ditadura que se endurece e prepara-se para escravizar um povo, um país de milhões (entre os quais uma grande comunidade Portuguesa).
Onde estão estes professos DEMOCRATAS e defensores da liberdade?
Hipócritas!

Ò Duarte, então explique-me lá o que é que diabos foram fazer esses membros da associação de "CARIDADE" (palavras suas, vergonhosas aliás) a casa de um carpinteiro do Ribatejo, com a segunda classe da altura, sem qualquer participação política, com o filho enfiado aos tiros em Angola (mandado para um sitio que não saberia reconhecer num mapa), e ameaçar o senhor de pancada, prisão e outras coisas que tais "se não tivesse juizo". Isto aconteceu duas vezes, em 1968, nem o carpinteiro, nem o filho tinham quaisquer ligações politicas, nunca tinham tido problemas com ninguém. O filho, enfermeiro da companhia, voltou com dois louvores na caderneta por "bravura debaixo de fogo".
Faça-me lá o favor de dizer o que é que acharia dos meninos da "associação de caridade" se isto tivesse sido em sua casa...
Esse senhor honesto, trabalhador, patriota, enfiou-nos numa guerra de 13 anos...
50% do orçamento nacional dedicado ao esforço de guerra durante uma década, censura, PIDE, "orgulhasamente sós", taxas de ileteracia inenarráveis, cobertura médica baixissima, apoio social inexistente, etc, etc, etc...
E você tem a lata de comparar este verdadeiro desastre com os dias de HOJE?!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Que compare com a primeira república ainda engulo, agora com o ano de 2007?
Vou ser directo, a sua tirada acerca dos oportunistas, corruptos, burlões e vigaristas, falsos doutores e engenheiros, novos-ricos elitistas, pedófilos, socialistas de champagne, liberais de limusina, anti-família e anti-clericais, anti-vida, comunistas vira-casacos tornados socialistas, arrogantes, mesquinhos- UM NOJO!
não passa de pura "treta", o senhor permite-se escrever isto, porque estes casos aparecem nas noticias, nos jornais, etc, etc... E o senhor não corre o risco de aparecer um agente de segurança em sua casa a ameaçar com um "tenha juizinho". Não é bom poder escrever o que lhe apetece?
Chama-se imprensa LIVRE e LIVRE expressão.
Nos tempos do seu "mais que tudo" quem quer que se atrevesse a dizer UM MILIONÉSIMO do que se passava ia parar à cadeia...
E se quiser podemos começar a discutir o que era feito com o aprovisionamento militar em Luanda e em Lourenço Marques e como é que algumas iluminárias do regime (muitas) recebiam comissões em dinheiro do material que deveria ir para a tropa no mato, mas era vendida no mercado negro, o mesmo se passava em Lisboa.
Existe muito mais que isto, aliás, não tenho qualquer dúvida que em termos de corrupção e principalmente NEPOTISMO a situação era muito pior na altura, ninguém levava a mal que um ministro arranjasse trabalho para os filhos, primos, tios, tias, piriquitos, ia com o cargo. E quem diz ministro diz TODA A GENTE. Hoje em dia APARECE NOS JORNAIS.
Mas NA ALTURA, ai do tipo que metesse isto num jornal...
Se um carpinteiro que não causava chatices a ninguém foi ameaçado pela Pide duas vezes, imagina o que é que aconteceria a um jornalista e ao seu director se colocassem um artigo acerca de Ministros em casas de Put... sendo o trabalho pago com o orçamento de Estado. Pois, isso mesmo que está a ler. Ou acha que o "Ballet Rose" foi caso único?
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O Estado Novo, como qualquer outro regime, teve os seus pros e contras.
É dificil ter uma visão calma, fria e objectiva sobre este período para muitos Portugueses.
É claro que são sempre os contras que são mencionados: as perseguições políticas ( mas quem era perseguido?- comunistas que, caso tomassem o poder fariam o quê?! MUITO PIOR!), a PIDE (que na realidade nada pior era que a CIA, o MI5 e MI6, e pasme-se, em comparação com o KGB, era uma associação de caridade!) uma falta de liberdade ( e agora, há mesmo liberdade de expressão?.. pensem bem..), a guerra colonial (esta prolongou-se mais pela inflexibilidade do regime em procurar uma solução política), etc.. e até são válidas críticas até certo ponto, mas é preciso ser-se objectivo!
Revoltam-se com um regime que foi dirigido pelo maior estadista Portugês dos últimos séculos, um homem honrado, trabalhador, modesto, patriota, enfim um exemplo a seguir (e falo apenas nestas qualidades, nada a haver com esquerdas ou direitas), um modelo que deveria ser seguido por todos os políticos! Mas o que temos são oportunistas, corruptos, burlões e vigaristas, falsos doutores e engenheiros, novos-ricos elitistas, pedófilos, socialistas de champagne, liberais de limusina, anti-família e anti-clericais, anti-vida, comunistas vira-casacos tornados socialistas, arrogantes, mesquinhos- UM NOJO!
Onde está o repúdio ao que está a acontecer na Venezuela? ISTO sim é uma ditadura que se endurece e prepara-se para escravizar um povo, um país de milhões (entre os quais uma grande comunidade Portuguesa).
Onde estão estes professos DEMOCRATAS e defensores da liberdade?
Hipócritas!
:Palmas:
Também o meu avô, homem humilde que cavava a terra de sol a sol para dar sustento à sua prole, recebeu uma visita desses "bons samaritanos" devido a ter-se queixado do sistema de regadio - as levadas da Madeira - imposto pela então Junta Geral ( o organismo de Estado que regulava tudo e mais alguma coisa no arquipélago ) e com a complacência dos rendeiro e feitores, a "aristocracia" insular.
Queixar-se de um direito fundamental para a sobrevivência dos seus é ser comunista ?
E mesmo assim, foi despedir-se com um aperto no coração de dois filhos que embarcaram no Funchal para a Guiné. O meu pai voltou, o outro não teve tal sorte...tudo a bem da Nação.
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Também o meu avô, homem humilde que cavava a terra de sol a sol para dar sustento à sua prole, recebeu uma visita desses "bons samaritanos" devido a ter-se queixado do sistema de regadio - as levadas da Madeira - imposto pela então Junta Geral ( o organismo de Estado que regulava tudo e mais alguma coisa no arquipélago ) e com a complacência dos rendeiro e feitores, a "aristocracia" insular.
Queixar-se de um direito fundamental para a sobrevivência dos seus é ser comunista ?
E mesmo assim, foi despedir-se com um aperto no coração de dois filhos que embarcaram no Funchal para a Guiné. O meu pai voltou, o outro não teve tal sorte...tudo a bem da Nação.
Talvez tivesse ficado mais feliz se fosse o KGB ou lá o que camarada Cunhal criaria em sua imagem, se tivesse tido oportunidade? Nunca mais veria avô de certeza.
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Ò Duarte, então explique-me lá o que é que diabos foram fazer esses membros da associação de "CARIDADE" (palavras suas, vergonhosas aliás) a casa de um carpinteiro do Ribatejo, com a segunda classe da altura, sem qualquer participação política, com o filho enfiado aos tiros em Angola (mandado para um sitio que não saberia reconhecer num mapa), e ameaçar o senhor de pancada, prisão e outras coisas que tais "se não tivesse juizo". Isto aconteceu duas vezes, em 1968, nem o carpinteiro, nem o filho tinham quaisquer ligações politicas, nunca tinham tido problemas com ninguém. O filho, enfermeiro da companhia, voltou com dois louvores na caderneta por "bravura debaixo de fogo".
Faça-me lá o favor de dizer o que é que acharia dos meninos da "associação de caridade" se isto tivesse sido em sua casa...
Mas o que é que isso tem ver? Não existem casos de brutalidade policial e erros de justiça no paraíso Abrilino? Já não há casos de abuso de poder ?..
Esse senhor honesto, trabalhador, patriota, enfiou-nos numa guerra de 13 anos...
13 anos a defender o que era nosso há séculos.
e andar a servir de mercenários da ONU e OTAN de que serve?..
Antes orgulhosamente sós do que subservientes a outros paises.
50% do orçamento nacional dedicado ao esforço de guerra durante uma década, censura, PIDE, "orgulhasamente sós", taxas de ileteracia inenarráveis, cobertura médica baixissima, apoio social inexistente, etc, etc, etc...
Pois.. talvez prefira que andasse a construir um aeroporto desnecessário para encher os bolsos a empreiteiros amigos e apoiantes do partido? ou um TGV? ou a esbanjar uns milhões a construir campos de futebol na Palestina enquanto encerra maternidades e escolas em Portugal? (coitadinhos dos terroristas, também têm direito!) ou talvez prefira uma classe política e alta sociedade que se diverte a abusar orfãos da Casa Pia? O apoio médico agora é que é uma maravilha, vai-se a Espanha dar a luz! Nasci no Estado Novo, numa maternidade bem moderna no seu tempo, embora numa cidade com pouco mais de 10,000 habitantes.
Chama a isso apoio médico baixíssimo? Tomara.
Ou talvez um ministro (ex?)comuna a chamar metade do país um deserto? Ou um ministro das finanças a dizer que 700 milhões de irregularidades não é nada? Ou um governo proponente do aborto e promotor da homosexualidade? Que orgulho!
Chama-se imprensa LIVRE e LIVRE expressão.
Imprensa livre de imprimir barbaridades e mentiras? De que serve esta imprensa livre? Só para limpar o traseiro..
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Pois.. talvez prefira que andasse a construir um aeroporto desnecessário para encher os bolsos a empreiteiros amigos e apoiantes do partido? ou um TGV? ou a esbanjar uns milhões a construir campos de futebol na Palestina enquanto encerra maternidades e escolas em Portugal? (coitadinhos dos terroristas, também têm direito!) ou talvez prefira uma classe política e alta sociedade que se diverte a abusar ofãos da Casa Pia?
Ou talvez um ministro (ex?)comuna a chamar metade do país um deserto? Ou um ministro das finanças a dizer que 700 milhões de irregularidades não é nada? Ou um governo proponente do aborto e promotor da homosexualidade? Que orgulho!
ys7x9
P.S. acho que um novo aeroporto é necessário, mas pouco me importa que seja na Ota ou no "deserto", por mim, faria o dito no estuário do Tejo só para chatiar
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Sim, o Duarte adoraria que uns meninos da PIDE fossem a sua casa ameaçar o Pai, enquanto ele cumpria serviço militar no exterior...
:wink:
Infelizmente não tive a honra de defender a pátria no ultramar, tinha apenas 7 anos quando a guerra terminou. Tê-lo-ia feito com muito orgulho, ao contrário de muitos covardes que estavam mais interessados em entregar terras Portuguesas de muitos séculos ao comunismo.
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Não há dúvida, o Estado Novo foi uma maravilha... :bang:
É pena era os tarrafais e sitios do género, é pena é as pessoas a serem perseguidas só por discordarem do estado, é pena o meu tio ter vindo com problemas psicológiocs da guerra, é pena...tanta coisa!!! :roll:
PS: antes que comecem a dizer coisas, eu sou de direita, monárquico MAS acima sou DEMOCRATA!
Meu caro se é monárquico convido-o a Participar no Fórum Democracia Real que tem o apoio de D.Duarte.
Saudações Monárquicas
p.s. : endereço na minha assinatura
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Sintra, o meu forte aplauso ao seu texto.
E a minha admiração pela paciencia em explicar o que devia ser evidente.
A memória é curta - "Fariseus de luva branca", já o meu bisavó os chamava.
Será que não é evidente que muitos dos problemas que hoje temos têm origem nesse "periodo abençoado"? Que até os excessos revolucionários são resultado do regime podre que nos fizeram aguentar...?!
Que na parte final da Republica, antes do "milagre" 28 Maio de 1926, a contas publicas (o já famoso défice) estvam no bom caminho, que o grande descalabro foi provocado pelos militares no poder (que chamaram um professor de finanças de Coimbra para limpar a porcaria por eles aumentada...)? Que a ditadura terminou com um dos planos dos governos anteriores de apostar na educação universal? Que Portugal teriamos hoje?
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Sintra, o meu forte aplauso ao seu texto.
E a minha admiração pela paciencia em explicar o que devia ser evidente.
A memória é curta - "Fariseus de luva branca", já o meu bisavó os chamava.
Será que não é evidente que muitos dos problemas que hoje temos têm origem nesse "periodo abençoado"? Que até os excessos revolucionários são resultado do regime podre que nos fizeram aguentar...?!
Que na parte final da Republica, antes do "milagre" 28 Maio de 1926, a contas publicas (o já famoso défice) estvam no bom caminho, que o grande descalabro foi provocado pelos militares no poder (que chamaram um professor de finanças de Coimbra para limpar a porcaria por eles aumentada...)? Que a ditadura terminou com um dos planos dos governos anteriores de apostar na educação universal? Que Portugal teriamos hoje?
Claro que o vosso "período abençoado" foi muito pedagógico, mataram um Presidente Sidónio País. Tiveram um Presidente provavelmente Pedófilo, Teixeira Gomes ( basta ler a obra dele ).
Já para não falar dos milhares de hectares de floresta destruídos para a cultivar. Hoje temos Eucaliptos lololol
Mas tudo é normal quando uma minoria tenta impor-se através da ditadura. O Povo nunca votou e nem pediu a republica e por isso até 1926 Paiva Couceiro e outros não ficaram calados.
O maior período de Democracia em Portugal não foi em Republica foi na Monarquia Constitucional de 1822 a 1910. E João Franco ditador nunca foi, antes de D.Carlos ser assassinado tinham sido convocadas eleições livres e os Partidos nunca foram ilegalizados.
Se a 1ª Republica tivesse vingado ... mais tarde ou mais cedo havia uma revolução.
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Assumindo como verdade absoluta :
Das virtudes divinas desse movimento não ideológico e que continha o apoio de 100% da população portuguesa porque não se convocaram eleições de imediato ? E porque Portugal não fantasticamente domina o mundo no sentido no sentido do engrandecimento da raça humana ?
Já agora sabia que para além desses salvadores da pátria também outros apresentaram o modelo comunista (URSS,China,Cuba,Coreia do Norte,etc,etc), o fascista ou o nacional socialista com as caracteristicas de um dogma perfeito e que também aboliram o multipartidarismo em nome da unidade e do desenvolvimento da pátria ?
E que por acaso esse também é o modelo mais comum em Africa ?
As coisas perfeitamente .... nem sei o que dizer ... que alguns colocam aqui !
Mueda
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Caro Mueda
Não sei de onde é que desencantou os 100% de apoio da população porque se tal fosse verdade em 1919 Paiva Couceiro não tinha restaurado a Monarquia do Minho até ao Vouga durante 25 dias.
Podia ter 100% dos anormais dos carbonários que não representavam a população. Curiosamente o que esperava depois do Regicídio de 1908 ? as eleições estavam marcadas para Abril de 1908 ! Se não houve eleições foi por culpa dos sanguinários dos republicanos que falharam a revolução em 28 de Janeiro e num acto de desespero mataram o Rei.
Aliás para lhe ser sincero não existem muitos republicanos convictos, os que existem são por ignorância porque no geral o Povo está farto, preferem mudar de canal e verem a novela ou o futebol do que estar a aturar o discurso do presidente que só fala fala mas não faz nada para poder ser eleito uma segunda vez.
É a política que temos
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Caro Rui Monteiro,
Ou eu não me expliquei bem ou você não percebeu bem.
Um pouco fora do topico:
Os monárquicos podem procurar apresentar a Monarquia como a panaceia fulminante para todos os desafios da Nação contudo nem daqui a 1000 anos tal resultará porque esses desafios carecem de soluções concretas e crediveis mas nunca os militantes dessa causa souberam no Portugal Pós 25 de Abril o fazer.
MUEDA
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Meu caro Mueda
A partir do momento em que há uma orquestra de gente a gozar com a figura publica de D.Duarte ( Herman Josés e imprensa ) não há muito espaço de manobra a não ser não ligar. Especialmente quando durante os primeiros 20 anos a esquerda apontava o dedo aos monárquicos dizendo que eram de direita. Posso lhe dizer que há monárquicos em praticamente todos os quadrantes políticos.
Mas é normal quando o vencedor está no poder, e neste caso os republicanos.
Quanto a soluções que os Monárquicos podem dar, eles estão a da-las através do Instituto da Democracia Portuguesa :
http://www.democraciaportuguesa.org/ (http://www.democraciaportuguesa.org/)
Várias personalidades da sociedade têm aderido, militares, ex-governantes e académicos. Não só monárquicos mas também republicanos.
O plano actual é de debate do Ordenamento do Território, uma questão chave para Portugal. Tem um exemplo, a Ota.
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Assumindo como verdade absoluta :
Das virtudes divinas desse movimento não ideológico e que continha o apoio de 100% da população portuguesa porque não se convocaram eleições de imediato ? E porque Portugal não fantasticamente domina o mundo no sentido no sentido do engrandecimento da raça humana ?
Já agora sabia que para além desses salvadores da pátria também outros apresentaram o modelo comunista (URSS,China,Cuba,Coreia do Norte,etc,etc), o fascista ou o nacional socialista com as caracteristicas de um dogma perfeito e que também aboliram o multipartidarismo em nome da unidade e do desenvolvimento da pátria ?
E que por acaso esse também é o modelo mais comum em Africa ?
As coisas perfeitamente .... nem sei o que dizer ... que alguns colocam aqui !
Mueda
Os Vendedores de Feira
Nuno Pombo * (Dez-2007)
Estamos já em contagem decrescente para a faustosa comemoração da implantação da República. A avaliar pelo calibre do presidente da respectiva comissão de festas, teremos cerimónias, se não dignas, criativas, prenhes de um oportuno e já bastamente ensaiado revisionismo. Para esse peditório, pelo menos eu, não contribuo.
Uma clique instalada, dona das verdades iluminadas com que se querem ver alumiadas as veredas do poder, insiste em dourar a pílula da República, ignorando (ou escamoteando) o que foi a sua instauração e o que resultou dessa fatídica sublevação. Como é evidente, não estarão isentos de reparo, mesmo à luz da época, os tempos de governação na Monarquia. Reparos que com maior justiça teriam por destinatários os governantes e parlamentares e não tanto a acção régia. Contudo, pretender alicerçar todo um edifício político, que agora se quer com pompa evocar, numa sucessão falaciosa de erros e de mentiras não me parece um bom princípio. Mas isso, para a trupe do costume, é de somenos, e lá vão, do alto de duvidosas cátedras assinalando (sem acerto) os desvarios monárquicos e sublinhando (sem fundamento) as virtudes republicanas.
Uma dessas putativas virtudes é a democracia. Não sei por que bulas, mas o certo é que se anda a espalhar com engenhosa habilidade a insinuação de que foi com a República que se institui o sufrágio universal. Até os escritores da moda e os vendedores de feira são vítimas dessa precipitação. Não fora a sageza de um historiador convertido em crítico literário e talvez só meia dúzia de informados tivesse dado pelo abuso. Vasco Pulido Valente, neste aspecto insuspeito, denuncia com a veemência que se lhe conhece: “A República notoriamente não instituiu o sufrágio universal. A lei eleitoral de 1911 deixava votar os maiores de 21 anos que soubessem ler e escrever ou que fossem chefes de família há mais de um ano. Infelizmente, na «eleição» de 1911 não se votou, por pressão do Partido Republicano, em quase metade dos círculos. Pior ainda, nos círculos em que se votou, bandos de terroristas «fiscalizaram» o acto. Na eleição seguinte, em 1913, o Partido Democrático restringiu o voto a maiores de 21 anos, do sexo masculino [ai que diriam, hoje, os fundamentalistas da igualdade de género!] e letrados: um corpo eleitoral mais pequeno que o da Monarquia.” Tudo visto e ponderado, nos primeiros tempos, a República não passou de “uma ditadura do Partido Democrático”, superiormente orquestrado pela sinistra batuta do Dr. Afonso Costa.
Pretender demonstrar que em Monarquia se vivia sob opressão e que em República se respirava liberdade é tarefa impossível, por ser uma rotunda mentira. A actividade política conhecia antes do 5 de Outubro uma liberdade de opinião, de organização e de acção que só (bem) depois de 1976 se recuperou. E de 1910 a 1976, que eu saiba, estávamos em República. Não havia um Rei para nos amordaçar. Nem Rei, nem roque.
* Nota: o texto publicado é da exclusiva responsabilidade do autor.
Texto publicado no Diário Digital a 21-Dez-2007
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Caro Rui Monteiro,
Como certamente saberá os cidadãos que professam o ideal monárquico encontram-se tudo menos unidos. É quase como dizer que se existem 3 monárquicos existem 3 diferentes correntes.
MUEDA
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Sabe caro Mueda
Quando um partido está no poder toda a gente adere a ele, quando sai derrotado toda a gente sai dele. Quem disse isto foi D.Duarte, muitos monárquicos estão virados para outros lados porque obtêm mais dividendos assim.
A Causa Monarquia como está não alimenta a pança como alguns partidos no nosso país. Eu sou fiel a D.Duarte, posso dizer que estou do lado dele. É certo que há mais gente que não concorda talvez porque gostavam também de ter o poleiro e serem reis.
Sobre o IDP, pode ler a seguinte notícia do Diário de Notícias
http://causamonarquica.wordpress.com/2007/12/03/adversarios-da-ota-fundam-instituto/
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Sintra, o meu forte aplauso ao seu texto.
E a minha admiração pela paciencia em explicar o que devia ser evidente.
A memória é curta - "Fariseus de luva branca", já o meu bisavó os chamava.
Será que não é evidente que muitos dos problemas que hoje temos têm origem nesse "periodo abençoado"? Que até os excessos revolucionários são resultado do regime podre que nos fizeram aguentar...?!
Que na parte final da Republica, antes do "milagre" 28 Maio de 1926, a contas publicas (o já famoso défice) estvam no bom caminho, que o grande descalabro foi provocado pelos militares no poder (que chamaram um professor de finanças de Coimbra para limpar a porcaria por eles aumentada...)? Que a ditadura terminou com um dos planos dos governos anteriores de apostar na educação universal? Que Portugal teriamos hoje?
sim de facto! que protugal teriamos hoje se a revolução jacobina tem levado a melhor?
antes de mais viveriamos provavelmente sob o jugo comunista dada a força que os "democratas"(leia-se comunistas) tinham no regime.
depois o país teria ido à falência com o "saneamento das contas públicas" que consistia basicamente em pedir emprestado uma verba astronómica que nos empenharia até aos dias de hoje, e em lançar impostos que aniquilariam a classe média.
na altura já se vivia um clima de terror, os padres eram persequidos e assassinados, todos os adeptos declarados da monarquia foram perseguidos e muitos exilados.
A população em geral era ameaçada pelas forças armadas controladas pelos jacobinos e principalmente pelos ferrabrazes da carbonária.
a economia era dirigida pelo estado que controlava os bancos, os transportes, os monopólios comerciais, etc. no fundo algo muito semelhante com o que se passa agora em que o governo mete a sua pandilha no controlo das empresas estatais, paga a peso de ouro.
A tal educação universal consistia basicamente, como aliás tudo o que saiu alguma vez das revoluções jacobinas, em perseguir professores, queimar livros, reescrever a historia e adulterar o conhecimento numa tentativa de instrumentalizar a ciência.
não se construiu uma universidade, mas fecharam-se faculdades e prenderam-se professores (curiosamente foi sidónio pais quem posteriormente concedeu uma amnistia alargada a muitos dos prisioneiros políticos, depois os jacobinos mataram-no), não se fez uma escola mas fecharam tudo o que era a obra educativa da igreja o que deixou populações inteiras entregues ao analfabetismo.
fecharam-se os lares e as obras de caridade da igreja o que deixou populações na miséria mais abjecta.
prenderam-se pensadores e intelectuais, fecharam-se jornais, assassinaram-se opositores políticos, etc, etc
e muito mais teriam feito não fosse o medo que tinham de que o povo se sublevasse (pouco faltou, aconteceu mesmo no norte)
e aquando da monarquia do norte tiveram de comer sapos vivos para se manterem no poder e congregarem apoios para retomarem o poder.
Paiva Couceiro foi um pouco naife, ou talvez por ser uma pessoa de bem não quisese recorrer ao tipo de resistencia que teria sido eficaz. a resistencia de guerrilha interna!
mesmo assim os jacobinos tremiam sempre que o homem passava a fronteira com a sua meia dúzia de maltrapilhos praticamente desarmados.
aliás os jacobinos só se aguentaram nessa altura porque muitos dos opositores temiam que paiva couceiro fosse tentar restaurar o regime "rotativista" que foi o grande causador da queda da monarquia e ao qual a monarquia é em larga medida alheia.
mesmo muitos monárquicos acabaram por apoiar a república por não quererem o regresso desse regime.
curiosamente paiva couceiro pretendia que o rei cumprisse com a carta e que fossem realizadas eleições livres
entretanto as clientelas politicas dos jacobinos foram preenchendo os cargos e lugares da administração pública nacional e local.
e começou o deboche, o esbulho do erário público, a gestão danosa, o conluio, a corrupção, a extorsão pura e simples e todo o tipo de abusos de poder e má conduta institucional.
Fernando Pessoa escreve sobre isso na sua prosa e em cartas.
alude ao estado caótico dos serviços públicos onde os funcionários se dedicavam alegremente a extorquir quem quer que a eles recorresse.
menciona o estado a que tinham chegado as finanças do país a ponto do governo não pagar aos fornecedores à anos.
tambem refere os atrasos no pagamento dos ordenados aos funcionarios publicos e todos os incómodos e obstáculos que tudo isto criava no dia a dia.
parece que ha muita gente que quer tapar o sol com uma peneira, mas nem esses conseguem eslpicar como é que o exército, que derrubou a monarquia e sustentou a causa republicana acabou por a derrubar.
se calhar o descalabro era tanto que o mau cheiro começou a ser insuportavel na caserna.
quanto ao descalabro provocado pelos militares só a rir, os militares mais não fizeram do que avaliar a verdadeira extensão do pesadelo e procurar uma solução, não chegaram a fazer nada, nem bom nem mau, e fizeram bem porque entregaram o problema a quem o soube resolver.
de notar ainda que neste periodo entre a queda da monarquia e o 28 de maio portugal retrocedeu no seu desenvolvimento dezenas de anos, uma geração nas palavras de Fernando Pessoa. Curiosamente uma geração é precisamente o atraso que ainda temos face à Europa.
ora façamos as contas.
no tempo da monarquia portugal estava atrasado mas tinha recuperado muito com a regeneração de fontes pereira de melo se bem que o progresso tivesse estagnado durante o rotativismo. este atraso até nem era muito grande apesar do pais ser relativamente parco de recursos, em algumas coisas nãos estávamos mais que uma década atrás da média europeia
depois, na republica e até ao 28 de maio atrasámos mais uma geração.
durante o estado novo recuperámos muito a princípio, com o plano centenário na educação, as reformas financeiras e sociais, a lei e a ordem (que na altura funcionavam bem melhor que hoje) e o tímido aparecimento da segurança social.
durante a guerra ficámos a marcar passo face ao prodigioso progresso tecnologico que o conflicto provocou.
depois da guerra teriamos umageração de atraso, logo sempre ganhámos alguma coisa com o estado novo.
depois da guerra enquanto evoluímos nas infraestruturas, nas instituições e na administração marcámos passo no plano económico devido ao atraso tecnológico. só nos anos 70 o estado novo parecia estar a obter resultados com os retornos dos investimentos feitos até aí (estradas, rede electrica, telefones, TAP, CP, navegação maritima, grandes companhias ultramarinas, etc.).
Depois veio o 25 de Abril e continuamos com uma geração de atraso.
é verdade que a culpa do atraso tb é do regime pós abril, mas não foi esse regime quem o criou originalmente, foi precisamente a sua querida república!
portugal foi uma potencia global com a monarquia, na república perdeu tudo o que tinha e passou a ser apenas uma memória de sí mesmo.
na monarquia o povo tinha uma voz permanente junto do rei, na república essa voz prega para as orelhas moucas de uma classe política que a pretende representar mas não o faz.
com a monarquia nasceu em portugal a democracia, a constituição, os altos ideais de liberdade e bem público, a liberdade de espressão e o móbil do progresso, a república cristalizou tudo isso na forma de discursos de ocasião, instrumentalização dos meios de comunicação, concluio inter-partidário e clientelismo.
a monarquia garantiu a espanha uma estabilidade governativa que atravessou regimes e lhe trouxe um progresso a par das outras nações europeias, em portugal esta república continua a crescer abaixo da europa.
qual é o problema? é que esta república é filha da outra. e cá temos os herdeiros dos jacobinos a governarem(-se)
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Meu caro balburdio
Convido-o a participar no Fórum Democracia Real
http://democracia-real.goo-board.com/
Cumprimentos Monárquicos
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qual é o problema? é que esta república é filha da outra. e cá temos os herdeiros dos jacobinos a governarem(-se)
Essa afirmação é tão "gratuita" como dizer algo do tipo:
qual é o problema? é que esta monárquia é filha da outra. e cá temos os herdeiros dos filipes a governarem(-se)
Não quero dizer com isso que a Primeira República não fosse um regime imperfeito, até pouco democrático face ao padrões actuais e (a alguns) da altura. Nem dizer que a Monárquia Constitucional fosse uma Ditadura.
As contradições da Primeira República eram em parte as mesmas da Monárquia Constitucional, falta de uma estrutura social, cultural e, até, económica que permitisse o desenvolvimento de uma "verdadeira" Democracia ou, se preferirem, uma Democracia "avançada".
Ao "rotativismo" da Monárquia Constitucional sucedeu um "rotativismo" baseado em Partidos não-ideológicos, normalmente com uma lógica de liderança unipessoal (Democrático [Afonso Costa], Unionista [Brito Camacho], Evolucionista [António José de Almeida], etc.).
À débil estrutura económica e social do Portugal do princípio do século XX, juntou-se todos os problemas criados pela I Guerra Mundial, bem como as contradições internas do novo regime parlamentar republicano, extremamente fragmentado e instável.
Face a estas problemáticas, os militares decidem assumir as "rédias do poder" em 28 de Maio de 1926, entregando posteriormente o poder a Oliveira Salazar em 1932/33. Que, se numa primeira fase, conseguiu equilibrar as contas públicas, modernizar a administração pública e até promover, algum, crescimento económic; numa segunda fase, correspondente às décadas de 50, 60 e 70, persistiu em manter uma estrutura económica (e social) arcaíca, aliada a uma "desgastante" Guerra Colonial, cujos reflexos económicos, sociais, culturais e, até, demográficos se fazem sentir até hoje.
Em 25 de Abril de 1974 surge então a perspectiva de se estabelecer uma "verdadeira" Democracia. Contudo, uma vez mais a instabilidade (política, social, mas também económica [nacionalizações, reforma agrária, etc.]) mantêm-se até 25 de Novembro de 1975 e, em menor grau, até meados da década de 80 (revisões constitucionais de 1982 e 1989 e adesão à CEE em 1986).
Neste sentido, 33 anos após o 25 de Abril podemos não ter a almejada Democracia "avançada", mas certamente vivemos o período mais democrático dos últimos 800 anos [não obstante a bicéfalia Sócrates-Cavaco
].
Deste modo, a minha "tese" será no sentido em o grande desafio consiste em melhorar a Democracia e os niveís de Desenvolvimento Humano em Portugal, nomeadamente se considerar-mos que estes factores se retroalimentam mutuamente.
Não quero com isto dizer que não se possa falar da História, discutir a questão República-Monárquia, ou até apontar os erros e contrariedades da Primeira República. Mas devemos considerar que essa discussão só será "produtiva" se, aprendendo com os erros do passado, conseguirmos melhorar no futuro.
Face aos paradigmas actuais em termos político-constitucionais na Europa. A dicotomia República-Monárquia assenta apenas na questão do estatuto do Chefe de Estado. Neste sentido, face ao facto de um Rei não ter poder executivo, nem legislativo, nem mesmo um poder moderador legalmente constituido, não consigo deslumbrar qualquer benefício material ou objectivo da Monárquia.
Alguns podem falar de um "benefício" simbólico ou "espiritual" da Monárquia...mas sinceramente isso não me "interessa" e acredito que não "interessa" também a muita gente...
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Caríssimos
Caso não saibam essa revolução de 1926 foi feita por um General Monárquico, pena é que o regime não o fosse também
Provavelmente não teríamos 48 anos de Estado Novo a amordaçar os portugueses.
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Caro Balburdio
Gostaria de informar que publiquei o seu post no site Causa Monárquica.
Abraço e obrigado por tão eloquente intervenção.
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Alguns podem falar de um "benefício" simbólico ou "espiritual" da Monárquia...mas sinceramente isso não me "interessa" e acredito que não "interessa" também a muita gente...
Pereira, é verdade que a temática não interessa a muita gente. Provavelmente à esmagadora maioria. Mas a esmagadora maioria está a borrifar-se para tudo.
Não te quero convencer de nada até por que te tenho como inteligente. Peço-te que dês o benefício da dúvida ao sistema e procures POR TI (e não por mais ninguém) os benefícios da monarquia. Pesquisa por ti, peço-te Pereira, oh garboso - e reles - republicano!
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Que na parte final da Republica, antes do "milagre" 28 Maio de 1926, a contas publicas (o já famoso défice) estvam no bom caminho, que o grande descalabro foi provocado pelos militares no poder (que chamaram um professor de finanças de Coimbra para limpar a porcaria por eles aumentada...)?
Podia elaborar? É que eu tenho aqui numas estantes uns quantos livros contemporâneos e da época que não estão de acordo consigo... Até falam, veja lá, numa dívida publica de 3.300 milhares de contos numa altura que o valor do somatório de todos os bens (populares e do estado) existentes em Portugal era avaliado em 3.500 milhares de contos. As contas públicas estavam, sem dúvida, num bom caminho... :lol: :roll:
Eu até estava na ideia que, quando rebentou a revolução dos cravos, Portugal era um dos cinco países do mundo com maiores reservas de ouro, tinha um crescimento do PIB superior à média europeia e uma inflação muito baixa - isto apesar das grandes despesas causadas pela guerra de defesa das nossas colónias. Devo estar a ficar mesmo senil...
Em 25 de Abril de 1974 surge então a perspectiva de se estabelecer uma "verdadeira" Democracia. Contudo, uma vez mais a instabilidade (política, social, mas também económica [nacionalizações, reforma agrária, etc.]) mantêm-se até 25 de Novembro de 1975 e, em menor grau, até meados da década de 80 (revisões constitucionais de 1982 e 1989 e adesão à CEE em 1986).
Estou farto de ouvir nomear, neste fórum, essa tal de "Democracia"?
Afinal o que é isso? Dá para comer? Garante que não sou assaltado na rua ? É este sistema onde dois clubes vão partilhando a palha por onde nos sugam o dinheiro e a vitalidade? Expliquem-me lá isso, porque não conheço nem nunca vi essa tal de "democracia".
Ai, o que estes quase 34 anos de "democracia" fizeram ao meu querido Portugal.
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Meu caro balburdio
Convido-o a participar no Fórum Democracia Real
http://democracia-real.goo-board.com/
Cumprimentos Monárquicos
agradeço-lhe o convite
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Essa afirmação é tão "gratuita" como dizer algo do tipo:
qual é o problema? é que esta monárquia é filha da outra. e cá temos os herdeiros dos filipes a governarem(-se)
a subtil diferença, que lhe escapa, é que a primeira é verdadeira, a segunda é falsa. mas para quê preocuparmo-nos com isso!!
Não quero dizer com isso que a Primeira República não fosse um regime imperfeito, até pouco democrático face ao padrões actuais e (a alguns) da altura. Nem dizer que a Monárquia Constitucional fosse uma Ditadura.
sim, ainda não nos deu para assassinar presidentes, perseguir e matar padres e ameaçar a população
As contradições da Primeira República eram em parte as mesmas da Monárquia Constitucional, falta de uma estrutura social, cultural e, até, económica que permitisse o desenvolvimento de uma "verdadeira" Democracia ou, se preferirem, uma Democracia "avançada".
curiosamente são precisamente as faltas actuais, daí continuarmos nesta democracia atrasada. permita-me pensar que teriamos avançado mais rapidamente vivendo em monarquia
Ao "rotativismo" da Monárquia Constitucional sucedeu um "rotativismo" baseado em Partidos não-ideológicos, normalmente com uma lógica de liderança unipessoal (Democrático [Afonso Costa], Unionista [Brito Camacho], Evolucionista [António José de Almeida], etc.).
nem sabe do que está a falar. sou perfeitamente a favor de partidos não ideológicos e baseados no valor real das pessoas. estou farto de quem se oculta atrás da pretensa ideologia do seu partido
À débil estrutura económica e social do Portugal do princípio do século XX, juntou-se todos os problemas criados pela I Guerra Mundial, bem como as contradições internas do novo regime parlamentar republicano, extremamente fragmentado e instável.
uma desgraça como diz.
Face a estas problemáticas, os militares decidem assumir as "rédias do poder" em 28 de Maio de 1926, entregando posteriormente o poder a Oliveira Salazar em 1932/33. Que, se numa primeira fase, conseguiu equilibrar as contas públicas, modernizar a administração pública e até promover, algum, crescimento económic; numa segunda fase, correspondente às décadas de 50, 60 e 70, persistiu em manter uma estrutura económica (e social) arcaíca, aliada a uma "desgastante" Guerra Colonial, cujos reflexos económicos, sociais, culturais e, até, demográficos se fazem sentir até hoje.
sim realmente se temos comboios, electricidade, segurança social, bancos portugueses, transportes aéreos e alguma industria de base, devemos ao botas.
de lembrar que muitos dos altos principios humanos como a honra parecem estar a tornar-se arcaísmos.
Neste sentido, 33 anos após o 25 de Abril podemos não ter a almejada Democracia "avançada", mas certamente vivemos o período mais democrático dos últimos 800 anos [não obstante a bicéfalia Sócrates-Cavaco
].
com sua licença o periodo mais democrático acorreu em 1385 quando o povo tinha representação directa na corte, depois no reinado de D. João II quando a vontade do povo prevalecia sobre a da nobreza e clero.
o que temos hoje é uma caricatura da democracia onde o partido no poder controla a sociedade atravez dos media, das empresas motrizes da economia, da ingerencia na justiça, etc.
Deste modo, a minha "tese" será no sentido em o grande desafio consiste em melhorar a Democracia e os niveís de Desenvolvimento Humano em Portugal, nomeadamente se considerar-mos que estes factores se retroalimentam mutuamente.
não se pode melhor algo que está morto!
Não quero com isto dizer que não se possa falar da História, discutir a questão República-Monárquia, ou até apontar os erros e contrariedades da Primeira República. Mas devemos considerar que essa discussão só será "produtiva" se, aprendendo com os erros do passado, conseguirmos melhorar no futuro.
o erro consiste precisamente na república, só que temos tido grandes problemas de aprendizagem
Face aos paradigmas actuais em termos político-constitucionais na Europa. A dicotomia República-Monárquia assenta apenas na questão do estatuto do Chefe de Estado. Neste sentido, face ao facto de um Rei não ter poder executivo, nem legislativo, nem mesmo um poder moderador legalmente constituido, não consigo deslumbrar qualquer benefício material ou objectivo da Monárquia.
numa reveladora palavra : isenção!
Alguns podem falar de um "benefício" simbólico ou "espiritual" da Monárquia...mas sinceramente isso não me "interessa" e acredito que não "interessa" também a muita gente...
convinha pois esclarecer de quanta gente se trata afinal, daí a necessidade de um referendo, mas claro... os seus altos ideais democráticos acabam aí! não é?
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Foi? E eu a pensar que durante essas três décadas o PIB nacional tinha crescido a uma média de quase 6% ao ano (reforço, durante essas três décadas)... :idea: ) de fósforos] e/ou Planos de Fomento não aplicados e centrados na Agricultura, aqui ao lado Franco "abria as portas" ao Capital Estrangeiro.
Estou farto de ouvir nomear, neste fórum, essa tal de "Democracia"?
Afinal o que é isso? Dá para comer? Garante que não sou assaltado na rua ? É este sistema onde dois clubes vão partilhando a palha por onde nos sugam o dinheiro e a vitalidade? Expliquem-me lá isso, porque não conheço nem nunca vi essa tal de "democracia".
Ai, o que estes quase 34 anos de "democracia" fizeram ao meu querido Portugal. 
Se não lhe dá para comer ao menos dá-lhe a possibilidade de dizer mal da mesma, já de Oliveira Salazar só se fosse para a "Revista". A alternância entre os dois partidos centrais do espectro político acontece em quase todos os países democráticos, mesmo na Monárquia Constitucional portuguesa ocorria precisamente o "rotativismo" entre dois partidos.
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Também Moçambique tem crescido nos últimos anos a taxas de 10% ao ano e não deixa de ser um dos países mais pobres do mundo. Portugal não tinha estruturas empresariais e de emprego nem de perto semelhantes à dos países da Europa Ocidental. Os países mais desenvolvidos do mundo são desenvolvidos porque têm um conjunto de empresas e de mão-de-obra evoluída ou porque que têm reservas de ouro? Enquanto Oliveira Salazar mantinha o Condicionalismo Industrial [de recordar a interessantíssima licença de porte de isqueiro, como forma de proteger a indústria (estratégica
) de fósforos] e/ou Planos de Fomento não aplicados e centrados na Agricultura, aqui ao lado Franco "abria as portas" ao Capital Estrangeiro.
Desculpe que lhe diga, mas está mal informado. A abertura ao capital estrangeiro em Portugal surgiu na década de 50. E deu, realmente, um empurrão no nosso desenvolvimento. Também é verdade que o PIB per capita, estava longe do dos países desenvolvidos da Europa ocidental. No entanto, essa diferença estava a decrescer a um ritmo rápido. Outro factor que não referi foi o facto do desemprego ser virtualmente inexistente nessa data.
Agora, com a vossa querida democracia, mantém-se a discrepância de rendimento per capita , com a agravante que esse fosso está a aumentar. As reservas de ouro estão transformadas numa fracção do que eram e o desemprego está a raiar os 10% (mais de meio milhão de pessoas desempregados).
O senhor está realmente a queixar-se de quê? Agora estamos pior, em termos económicos. E só estamos assim graças aos biliões que foram injectados pela comunidade Europeia!
Se não lhe dá para comer ao menos dá-lhe a possibilidade de dizer mal da mesma, já de Oliveira Salazar só se fosse para a "Revista". A alternância entre os dois partidos centrais do espectro político acontece em quase todos os países democráticos, mesmo na Monárquia Constitucional portuguesa ocorria precisamente o "rotativismo" entre dois partidos.
A "censura" não era assim tão apertada como a pinta. Para lhe dar um exemplo, um parente da minha mulher escrevia sob pseudónimo para o jornal "Os Ridículos". Embora dissesse mal de Salazar em grande parte dos artigos, estes só por algumas vezes foram censurados. A grande parte foi publicada. O senhor irá dizer-me "Por alguma razão ele escrevia sob pseudónimo" - Não era medo de ser preso, ele apenas tinha um grau de parentesco muito próximo com Salazar...
Como este posso dar-lhe muitos mais exemplos.
A repressão politica foi bastante branda, quando comparada com outros regimes da época. Até os Americanos, naqueles dias, exercerem repressão contra os seus cidadão.
Repare que, aparte de umas visitas à prisão e umas sovas ocasionais, os presos a que os Abrilistas chamam de "Políticos" pouco mais sofreram. Resultado? Veio a traição de Abril e bem se viu o que fizeram ao país. Eles sim, prenderam mais do que o Estado Novo e mataram que se lhes opunha. Seguiu-se a doutrinação escolar e popular. Agora enchem os bolsos à custa de todos nós. Na minha opinião, deviam ter sido todos passados a bala. Salazar foi muito brando com os opositores, era um homem de bom coração.
É tudo uma questão de prioridades, suponho eu. No meu entender é mais importante ter comida na mesa, emprego e segurança. Já o senhor antes quer poder dizer mal. Diga à sua vontade....
Para mim o povo não devia ter o direito de escolher quem o governa, mas sim o direito de ser bem governado.
Acrescento que não sou democrata e não me revejo em nenhuma forma de governo "tradicional". Aceito a monarquia absolutista, não a liberal. Se querem ter as honras, tenham também as responsabilidades.
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a subtil diferença, que lhe escapa, é que a primeira é verdadeira, a segunda é falsa. mas para quê preocuparmo-nos com isso!!
Deve estar a confundir os poucos elementos marxistas ainda presentes na versão da Constituição em vigor, com jacobinismos. Mas para quê preocupar-nos, com certeza que Monárquia Constitucional e Absolutismo também devem ser a mesma coisa, mete tudo Reis e Coroas e tal c34x .
sim realmente se temos comboios, electricidade, segurança social, bancos portugueses, transportes aéreos e alguma industria de base, devemos ao botas.
de lembrar que muitos dos altos principios humanos como a honra parecem estar a tornar-se arcaísmos.
Conforme referi, a acção de Oliveira Salazar, no aspecto financeiro e económico durante as décadas de 30 e 40, pode ser encarada de uma forma positiva, já depois :!:
convinha pois esclarecer de quanta gente se trata afinal, daí a necessidade de um referendo, mas claro... os seus altos ideais democráticos acabam aí! não é?
Não me incomoda nada a realização de um possível referendo sobre a matéria. O único inconveniente, na minha perspectiva convém frisar, é que teria uma taxa de participação reduzida e não seria vinculativo, os Monárquicos conseguiram "arregimentar" melhor os seus votantes (porque o assunto interessa-lhes particularmente a eles) e conseguiriam os seus 20 ou 30%. Conclusão, não se "calariam", seria a sua "vitória" ao demonstrar que o "espírito monárquico" continua vivo e todos os anos estariam a exigir novos referendos até que, por hipótese, finalmente conseguissem levar a "água ao seu moinho".
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Caro Luso
Não é a esmagadora maioria que se está a borrifar para a Causa Monárquica. Segundo um estudo feito pelo CESOP em 2002, foi feio um inquérito onde 20% da população Portuguesa é à partida a favor de um Rei no poder e 30% estão indecisos. Por isso como já disse por carta a Vital Moreira :
"não somos meia dúzia de queques que gosta de toradas e fados e se orgulha do passado de sangue azul da sua família"
As pessoas é que não se manifestam, e essas percentagens podem ser muito maiores do que se pensa tendo em conta que normalmente há muitas pessoas que são Monárquicas mas por medo de serem julgadas não respondem.
A Sonae pediu a D.Duarte a autorização do mesmo para usar a sua imagem em publicidade das suas superfícies comerciais ( modelo e continente ). O Tio Belmiro de Azevedo não faz as coisas sem ter a certeza que vai ter lucro, se querem usar a imagem de D.Duarte é porque devem ter feito estudos de mercado favoráveis à imagem D.Duarte e no extremo à Causa que ele representa.
Por isso não nos menosprezem, "aquele que menospreza o seu inimigo acaba por ser derrotado por ele"
[/i]
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O que é isso de "sangue" azul
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Sangue azul é a razão pela qual temos canetas de tinta permanente que se chama "royal blue" LOLOLOLOL
Sangue Azul = origem Nobre LOLOL
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Sangue Azul = origem Nobre LOLOL
Com mercedes importados de .... e com autocolantes monarquicos colados na traseira do carro :?: :arrow: Stattmiller (meu professor de tiro com arco), Távora (amiga) e Bourbon (colega de colégio), e nenhum deles armados...
É por isso que levo este "paleio" "elistista" na brincadeira, porque ... acho...
Ou "titalos" comprados (made in Feira da ladra), gabarolice bacoca de queques marialvas
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Não é condição necessária e suficiente para ser monárquico, a minha família materna antes e depois de 1910 sempre foi monárquica mas no entanto eram do povo.
No entanto há uns republicanos por aí que são mais marialvas do que os próprios monarquicos. À 100 anos falava-se na luta de classes, hoje não temos um Rei a reinar mas as classes continuam a existir e hoje existem republicanos que substituiram as ditas cujas classes que à 100 anos os republicanos de então condenávam.
No fundo "temos é mais cães a comer do mesmo prato"
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Também Moçambique tem crescido nos últimos anos a taxas de 10% ao ano e não deixa de ser um dos países mais pobres do mundo. Portugal não tinha estruturas empresariais e de emprego nem de perto semelhantes à dos países da Europa Ocidental. Os países mais desenvolvidos do mundo são desenvolvidos porque têm um conjunto de empresas e de mão-de-obra evoluída ou porque que têm reservas de ouro? Enquanto Oliveira Salazar mantinha o Condicionalismo Industrial [de recordar a interessantíssima licença de porte de isqueiro, como forma de proteger a indústria (estratégica
) de fósforos] e/ou Planos de Fomento não aplicados e centrados na Agricultura, aqui ao lado Franco "abria as portas" ao Capital Estrangeiro.
quanta falácia, o desemprego na altura era bem inferior ao actual
e portugal não era propriamente um pais do 3º mundo logo a comparação é abusiva.
os planos de fomento foram aplicados e mais que a agricultura centraram-se nas industrias básicas(madeiras, texteis, alimentares, etc), nos transportes(tap, estradas e autoestradas, cp, portos, navegação maritima, etc.), na energia(barragens, rede electrica), na indistria pesada (siderurgia, cimenteiras, metalurgias, industria naval, grandes obras, etc.)
curiosamente hoje em dia não ha planos de fomento como esses
Se não lhe dá para comer ao menos dá-lhe a possibilidade de dizer mal da mesma, já de Oliveira Salazar só se fosse para a "Revista". A alternância entre os dois partidos centrais do espectro político acontece em quase todos os países democráticos, mesmo na Monárquia Constitucional portuguesa ocorria precisamente o "rotativismo" entre dois partidos.
grande compensação, dizer mal, é fe facto o desporto nacional, à falta de melhor alternativa, como dizer bem por exemplo!
é que na altura podia-se dizer bem de Salazar, não faltava assunto, o homem era sério, dedicado, patriota, havia autoridade(hoje ão há), lei, ordem, etc. Não se podia dizer mal? não é bem assim, o regime era tolerante a criticas construtivas vindas de pessoas de bem, isto claro, exclui os comunistas e outros radicais anti-regime. mas todos os regimes são assim, este tb prende "skinheads" e afins.
O grande problema, é que hoje em dia não podemos dizer bem de nada, não há assunto!!
Quanto ao rotativismo o problema é que não havia possibilidade de aplicar um plano de governação a longo prazo, isso é de facto um problema na actualidade, um problema portugues, noutros paises a tendencia é a de que os governos durem mais tempo e governem bem, por cá duram pouco tempo e governam mal.
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Deve estar a confundir os poucos elementos marxistas ainda presentes na versão da Constituição em vigor, com jacobinismos. Mas para quê preocupar-nos, com certeza que Monárquia Constitucional e Absolutismo também devem ser a mesma coisa, mete tudo Reis e Coroas e tal c34x .
talvez de facto seja esse o seu problema, explicasse mal, ou isso ou aquilo diz não faz qualquer sentido. alguma vez o marxismo ou o socialismo quis saber do que querem ou deixam de querer as pessoas?
eles tem é uma formula social para mpor ás massas! um modelo de sociedade, desgraçadamente utopista e que elimina o homem enquanto tal da equação.
esse tipo de ideologias, no dizer de um certo personagem, "so se for para limpar o rego do 'ass'"
Conforme referi, a acção de Oliveira Salazar, no aspecto financeiro e económico durante as décadas de 30 e 40, pode ser encarada de uma forma positiva, já depois :!:
isenção começa precisamente no campo da acção, e para quem gosta tanto de acção vejo que se socorre muito dos latins
Não me incomoda nada a realização de um possível referendo sobre a matéria. O único inconveniente, na minha perspectiva convém frisar, é que teria uma taxa de participação reduzida e não seria vinculativo, os Monárquicos conseguiram "arregimentar" melhor os seus votantes (porque o assunto interessa-lhes particularmente a eles) e conseguiriam os seus 20 ou 30%. Conclusão, não se "calariam", seria a sua "vitória" ao demonstrar que o "espírito monárquico" continua vivo e todos os anos estariam a exigir novos referendos até que, por hipótese, finalmente conseguissem levar a "água ao seu moinho".
"não me incomoda nada...o unico inconveniente é..."
o que tú queres sei eu!!
toda essa arrenga serve fundamentalmente para evitarem um referendo qe não tem a certeza de ganhar, aliás quanto mais o adiarem pior para voces. hoje poderiam ganhar, em 10 anos perdem decerteza!
contra o caos dos vossos quase 98 anos, temos séculos de glória!
não temos pressa! o dia virá!
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quanta falácia, o desemprego na altura era bem inferior ao actual
e portugal não era propriamente um pais do 3º mundo logo a comparação é abusiva.
os planos de fomento foram aplicados e mais que a agricultura centraram-se nas industrias básicas(madeiras, texteis, alimentares, etc), nos transportes(tap, estradas e autoestradas, cp, portos, navegação maritima, etc.), na energia(barragens, rede electrica), na indistria pesada (siderurgia, cimenteiras, metalurgias, industria naval, grandes obras, etc.)
curiosamente hoje em dia não ha planos de fomento como esses
Era menor em Portugal e menor em todos os países ocidentais, até ao choque petrolifero dos anos 70, no pós-II Guerra Mundial viveu-se um período de "ouro" conhecido como os "Gloriosos Trinta" e que marcou a geração dos "Baby-boomers". O desemprego era menor fruto do sub-emprego (30 homens a cavar o mesmo que um tractor podia fazer, por exemplo) e da "exclusão" das mulheres do mercado de trabalho.
Não se podia dizer mal? não é bem assim, o regime era tolerante a criticas construtivas vindas de pessoas de bem, isto claro, exclui os comunistas e outros radicais anti-regime.
Ministros e Generais a serem "dispensados" porque eram progressistas e ofuscavam a "clarividência" do "Salvador da Pátria" (ex: Adriano Moreira, Gen. Deslandes, etc.)
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Desculpem meus senhores ...
O Estado Novo ERA UMA REPUBLICA ... não nos esqueçamos disso
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Ministros e Generais a serem "dispensados" porque eram progressistas e ofuscavam a "clarividência" do "Salvador da Pátria" (ex: Adriano Moreira, Gen. Deslandes, etc.)
Adriano Moreira escreveu isto no Diário de Moçambique, a proposito da morte do Doutor Oliveira Salazar:
Quando voltei a subir a breve escada do pátio, já ele estava sentado na sua velha cadeira, mergulhado nos negócios do Estado. Era a imagem de um homem de fé segura, sabendo que haveria de prestar contas. A brevidade da vida iluminada pelos valores eternos. O poder ao serviço de uma ética que o antecede e transcende.
(...)tinha a humildade de chamar os colaboradores e, em conjunto, discutir, e emendar. A grandeza natural de quem pode aceitar dos outros, sendo sempre o primeiro.
Humilde com o seu povo, orgulhoso perante o mundo.
Assim viveu, acertando ou com erros, mas sempre autêntico. Com princípios. O único remédio conhecido contra a corrupção do poder. E muito principalmente quando se trata de um poder carismático, como era o seu caso. Um desses homens raros que a fadiga da propaganda não consegue multiplicar. Porque ou as vozes vêm do alto ou não existem. Não há processo de substituir o carisma. Por isso, também, essa luz, que tão raramente se acende, é toda absorvida pelo povo, o único herdeiro. Soma-se ao património geral. Inscreve-se no livro de todos. Pertence à História. Transforma-se em raiz.
Quem demitiu o General Venâncio Deslandes foi, precisamente, Adriano Moreira.
Senhor PereiraMarques e amigos foristas, é inegável que o país, em 1974, antes da revolução, estava melhor do que está hoje.
Portugal está na posição 29 do Índice de Desenvolvimento Humano,em 1974, antes da revolução estava na posição 26.
Portugal gastou 178 milhões de contos com os 13 anos de guerra no ultramar.
Segundo o jornal O Tempo de 4/3/1976 gastou 172 milhões com a sua entrega.
Portugal abandonou, com a descolonização, em investimentos privados e públicos, no Ultramar cerca de 3 biliões e 200 milhões de contos!
Em 26 de Abril de 1974 foram soltos os presos políticos que se encontravam nas prisões nacionais, 150. No auge do PREC chegaram a estar presas 3000 pessoas por motivos políticos.
(Fonte: Relatório Oficial de Sevícias e Torturas)
Segundo li no Diário de Noticias Online, neste momento temos 383 toneladas de ouro. Pois saibam que antes do 25 de Abril tínhamos 889 toneladas. Também tínhamos uma reserva de divisas estrangeiras de 2 mil milhões de dólares Americanos.
Não tínhamos, praticamente, dívida externa. Hoje representa 70% do PIB.
Antes do 25 de Abril reflorestava-se mais do triplo do que ardia. Hoje arde mais do que se planta.
Agora existem mais do dobro dos governantes e o dobro dos deputados da altura!
Em 1974 era estimado que em 4 anos iríamos atingir o nível de vida da Espanha. E agora?
E mais uma vez, lembrem-se de uma coisa importante: Só estamos assim por causa dos biliões que nos foram dados pela CEE/UE. Se não fosse isso estávamos muito pior!
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Desculpem meus senhores ...
O Estado Novo ERA UMA REPUBLICA ... não nos esqueçamos disso 
Não nos esqueçamos também que Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D.Manuel de Bragança apoiou Salazar e que Salazar o fez sepultar com honras de estado.
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Desculpem meus senhores ...
O Estado Novo ERA UMA REPUBLICA ... não nos esqueçamos disso c34x .
Mussolini também governou sobre o Reinado de Vítor Emanuel III, também Franco designou como sucessor Juan Carlos I...logo qual é conclusão que devemos tirar...
Sinceramente...
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Não sei para quê a comparação de monarquias estrangeiras com as de cá.
Sinceramente não sei qual a lógica. A lógica que sei é que os 48 anos de Estado Novo foram em Republica e por culpa dos presidentes da republica que podiam destituir Salazar.
Quanto a Salazar sepultar com honras de estado D.Manuel II, era o mínimo que se podia fazer por um Chefe de Estado legítimo e que foi sempre patriota até ao fim da vida.
Além disso caso não saibam Portugal entrou na 1ª Guerra por pressão de D.Manuel II que mesmo já não sendo Chefe de Estado tinha muito poder, com objectivo de assim Portugal proteger as colonias dos Alemães. Mas quem foi o republicano que durante a 1ª Guerra esteve na linha da frente com a Cruz Vermelha a ajudar os soldados na Guerra ??? Nenhum ... foi um monarquico El-Rei D.Manuel II que ganhou uma medalha de mérito do Rei do Reino Unido. Assim se vê como vai o patriotismo de alguns ou melhor a coragem ...
E já falando de estrangeiros : CUBA, COREIA DO NORTE, CHINA, IRAO, são Republicas LOLOLOLOLOLOLOL
Já agora não me diga que Salazar era monárquico e que todos os governantes de 1926 a 1974 eram monárquicos ... demagogia tem limites
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Já agora não me diga que Salazar era monárquico e que todos os governantes de 1926 a 1974 eram monárquicos ... demagogia tem limites 
Não vou dizer isso porque é mentira, já o que eu disse, não é.
Que razões tem para me chamar demagogo ou insinuar que faço demagogia?Posso apresentar fontes de tudo o que disse. Se vai contra o que pensa ou contra o que lhe foi ensinado, não tenho culpa. Mas não me insulte.
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Meu caro JPM não estava a chamar demagogo a si.
Peço desculpa se pensou isso, acho que é pura demagogia andar sempre a dizer "em Republica é que é bom" quando a história nos diz que não foi bom.
Quanto a Salazar deixo a minha opinião, independentemente de se viver numa ditadura Salazar teve o mérito de levantar a economia e defender-nos da entrada na 2ª Guerra Mundial. Isso quer se seja de esquerda ou direita tem de ser aceite.
Outra coisa são os direitos e liberdades que é óbvio que foram postas em causa pela ditadura, isso é que é condenável. Salazar não lidou bem com a questão colonial na minha opinião, mas o homem já tinha mais de 80 anos já tinha idade para descansar.
Sobre o que disse concordo em parte mas não digo que é demagogo, longe disso. É óbvio e só um cego não vê que Portugal caiu a pique economicamente desde 1974.
E isto não é ser de direita é ser realista até porque não sou uma pessoa de direita. Ser patriota que eu saiba não é ser de direita e muito menos ser monárquico, se patriota é ser de direita então não sei o que são os traidores da Pátria.
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Meu caro JPM não estava a chamar demagogo a si.
Peço desculpa se pensou isso, acho que é pura demagogia andar sempre a dizer "em Republica é que é bom" quando a história nos diz que não foi bom.
Quem pede desculpa sou eu, interpretei mal as suas palavras, então.
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Quem demitiu o General Venâncio Deslandes foi, precisamente, Adriano Moreira.
Tem razão e peço desculpa pelo erro.
Portugal está na posição 29 do Índice de Desenvolvimento Humano,em 1974, antes da revolução estava na posição 26.
Gosta de ter acesso a esses dados porque a própria ONU apenas apresenta dados a partir de 1975.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg295.imageshack.us%2Fimg295%2F3947%2Fidhyr5.jpg&hash=351e72e802f89f7e32d82f7470cc5c2b)
No auge do PREC chegaram a estar presas 3000 pessoas por motivos políticos.
(Fonte: Relatório Oficial de Sevícias e Torturas)
Mas o PREC já lá vai e para o bem de todos, sejam de Esquerda, Direita, Republicanos ou Monárquicos. Trata-se "apenas" de mais uma triste página da nossa história. O meu enfâse é no presente e principalmente no futuro.
Segundo li no Diário de Noticias Online, neste momento temos 383 toneladas de ouro. Pois saibam que antes do 25 de Abril tínhamos 889 toneladas. Também tínhamos uma reserva de divisas estrangeiras de 2 mil milhões de dólares Americanos.
Face ao valor actual do dólar :arrow: https://www.cia.gov/library/publication ... 6rank.html (https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2186rank.html)
Antes do 25 de Abril reflorestava-se mais do triplo do que ardia. Hoje arde mais do que se planta.
Um dos problemas reside precisamente nessa "reflorestação", claro que não é o único mas é estruturante. Foi precisamente essa "reflorestação" acelerada de espécies mais "rentavéis" (e mais inflamáveis e de combustão mais rápida) como Pinheiros e Eucaliptos, por oposição a espécies de crescimento mais lento como os Carvalhos, os Castanheiros, as Azinheiras e os Sobreiros, que facilita a propagação de incêndios. Claro que as causas concretas que iniciam os incêndios são de outras naturezas...
E mais uma vez, lembrem-se de uma coisa importante: Só estamos assim por causa dos biliões que nos foram dados pela CEE/UE. Se não fosse isso estávamos muito pior!
Mesmo sendo verdade, o que isso tem a ver com a discussão geral
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Não sei para quê a comparação de monarquias estrangeiras com as de cá.
Então esta discussão não começou com o facto de que os Países da Europa Ocidental eram desenvolvidos, porque a maioria deles eram Monárquias? Foi V.ª Ex.ª que introduziu na discussão as monarquias estrangeiras.
A lógica que sei é que os 48 anos de Estado Novo foram em Republica e por culpa dos presidentes da republica que podiam destituir Salazar.
Tal como D. Carlos podia destituir João Franco e Victor Emanuel III Mussolini. Esses Presidentes eram "fantoches" colocados no lugar pelo próprio Salazar.
Quanto a Salazar sepultar com honras de estado D.Manuel II, era o mínimo que se podia fazer por um Chefe de Estado legítimo
Também não vejo qualquer problema, se foi Chefe de Estado merece Honras de Estado.
Além disso caso não saibam Portugal entrou na 1ª Guerra por pressão de D.Manuel II que mesmo já não sendo Chefe de Estado tinha muito poder
A sério :)[/quote]
Nunca afirmei nada disso, como já deve ter reparado a minha tónica é na Democracia. Antes Democracia em Monárquia, do que Ditadura em República, claro que o melhor é mesmo Democracia em República.
Agora se V.ª Ex.ª prefere Monárquia acima de tudo, independente de ser em Democracia ou Ditadura.
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Gosta de ter acesso a esses dados porque a própria ONU apenas apresenta dados a partir de 1975.
Vou retirar a afirmação que fiz, não por ser errada, mas por não a poder provar neste momento, por não ter comigo, neste momento, a fonte dos dados que indiquei.
Vou por outro lado, então.
Em 1950 éramos o 27 país do mundo com maior PIB per capita
Em 1973 já estávamos em 21 lugar.
Hoje estamos em 57 lugar. Mesmo tirando os que na altura(1950 e 1973) não eram mesuráveis ou não existiam, não passamos do 40º lugar.
Confirme aqui: http://www.nationmaster.com (http://www.nationmaster.com)
Face ao valor actual do dólar :?:
Tem a ver com o facto de ter dito que a politica económica do Estado Novo, depois da segunda grande guerra, era má e que estávamos mal nessa altura. É uma grande mentira, que disse, certamente, por desconhecer os factos. Só estou a mostrar que não era assim.
Como é que se pode queixar, falando de economia, de uma época em que estávamos tão bem como não tínhamos estado em centenas de anos e não voltámos a estar?
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Em 1950 éramos o 27 país do mundo com maior PIB per capita
Em 1973 já estávamos em 21 lugar.
Hoje estamos em 57 lugar. Mesmo tirando os que na altura(1950 e 1973) não eram mesuráveis ou não existiam, não passamos do 40º lugar.
E não seria porque o nosso PIB estava "artificialmente" em alta, face às "riquezas" das possessões coloniais? Também devemos considerar o aumento do PIB per capita dos países exportadores de petróleo e, claro, o descalabro motivado pelo PREC (nacionalizações, reforma agrária, etc.) e, mais recentemente, a crise económica que nos vem a abalar desde 2002.
O ouro só serve para comprar a dívida externa? Onde foi retirar essa afirmação? O ouro, tanto na altura como agora, serve para as mesmas coisas que servem as divisas monetárias.
Na altura, o valor das divisas equivalia a uma quantidade de ouro. Por essa razão, o escudo era uma moeda muito forte. Tão forte que alguns comerciantes no estrangeiro aceitavam pagamentos directamente em escudos.
Em relação ao dólar, o seu valor naquela altura era muito superior ao actual, como de certo sabe.
(...)
Com o mal dos outros ando eu a cantarolar. Também por essas razões andam os Americanos a tremer de medo de uma segunda depressão e a comprar ouro às toneladas com medo que o dólar caia a pique.
Mas o padrão-ouro já foi abandonado à muito tempo, dai a menor importância do ouro. Quanto à política monetária em Portugal, para o bem ou para o mal, agora dependemos do Euro.
E então? Estivessem as florestas cuidadas como estavam na altura, que arderiam bem menos.
E o custo dessas florestas bem cuidadas não era a manutenção de elevados contingentes demográficos (sub-)empregues em actividades primárias de subsistência, com crianças de 13/14/15 anos a trabalhar na colheita e transporte de resina? Outro aspecto negativo, que deve também ser salientado, foi no pós-25 de Abril a extinção dos serviços florestais, dos seus guardas e cantoneiros, substituídos por valorosos, mas pouco eficientes, bombeiros voluntários.
Tem a ver com o facto de ter dito que a politica económica do Estado Novo, depois da segunda grande guerra, era má e que estávamos mal nessa altura. É uma grande mentira, que disse, certamente, por desconhecer os factos. Só estou a mostrar que não era assim.
Como é que se pode queixar, falando de economia, de uma época em que estávamos tão bem como não tínhamos estado em centenas de anos e não voltámos a estar?
E os milhares de imigrantes (económicos) que tivemos na altura, em direcção aos principais países da Europa Ocidental? O que dizer a esses senhores? E olhe que até temos filhos de imigrantes aqui no fórum, eles, se não se importarem, que venham contar as suas histórias familiares.
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Com o mal dos outros ando eu a cantarolar. Também por essas razões andam os Americanos a tremer de medo de uma segunda depressão e a comprar ouro às toneladas com medo que o dólar caia a pique.
Mas o padrão-ouro já foi abandonado à muito tempo, dai a menor importância do ouro. Quanto à política monetária em Portugal, para o bem ou para o mal, agora dependemos do Euro.
Não me devo ter feito entender. Quem anda a comprar o ouro são os investidores e a população americana, não o governo. O ouro é visto como uma protecção contra a desvalorização das divisas nacionais.
E os milhares de imigrantes (económicos) que tivemos na altura, em direcção aos principais países da Europa Ocidental? O que dizer a esses senhores? E olhe que até temos filhos de imigrantes aqui no fórum, eles, se não se importarem, que venham contar as suas histórias familiares.
Tem aqui um neto de emigrantes, pela parte paterna.
O fenómeno emigratório não é novo em Portugal e sempre existiu até à década de 70. Curiosamente a partir dessa data, abrandou consideravelmente, ainda durante o Estado Novo. Resta dizer, que durante os anos 60, também se verificou um grande fluxo emigratório na Espanha e na Itália, entre outros países europeus.
Hoje em dia também existe também uma grande emigração, embora nem toda a gente se aperceba disso. A imigração está muito mais na ordem do dia.
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E não seria porque o nosso PIB estava "artificialmente" em alta, face às "riquezas" das possessões coloniais?
Não sei, francamente, se nas estatísticas estão incluídos os dados das colónias. Mas caso estejam, não era nada artificial.
Nas colónias estava o nosso futuro. Na década de 60 investimos bastante nelas e já estávamos a ver um grande retorno. Até Timor estava com saldo comercial positivo (isto com receitas de produção agrícola e florestal).
Tantos bravos morreram para conquistar e manter os territórios ultramarinos e foram uns traidores dá-los de bandeja.
A ideia de que eram indefensáveis e que era errado ter colónias era pura propaganda. Ainda hoje muitos países ocidentais têm colónias e veja se alguém os chateia.
A propaganda que foi feita pelos abrileiros, e que continua a ser feita, fez danos irreparáveis na moral e nas gentes nacionais. Hoje é quase crime ser nacionalista, quando desde 1143 até 1974 era o normal para todos os Portugueses honrados e de bem.
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Em 1950 éramos o 27 país do mundo com maior PIB per capita
Em 1973 já estávamos em 21 lugar.
Hoje estamos em 57 lugar. Mesmo tirando os que na altura(1950 e 1973) não eram mesuráveis ou não existiam, não passamos do 40º lugar.
Confirme aqui: http://www.nationmaster.com (http://www.nationmaster.com)
Já agora, e segundo o site indicado por si, em 1960 o PIB per capita Português estava em 115º no ranking mundial (fiquei surpreso
) com 348,381 dolares por pessoa, em 1973 estavamos em 66º no ranking mundial e em 2005 estavamos em 30º!
http://www.nationmaster.com/time.php?st ... definition (http://www.nationmaster.com/time.php?stat=eco_gdp_percap-economy-gdp-per-capita&country=po-portugal#definition)
O que você estava a falar era do PIB per capita em PPP (purchasing power parity) e isso é outra conversa muito diferente... Imagino que tentar encontrar o PPP de uma economia em 1950 com os dados que existem seja perfeitamente inexacto, mas de certeza temos economistas aqui no forúm que podem explicar isto muito melhor do que eu.
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E não seria porque o nosso PIB estava "artificialmente" em alta, face às "riquezas" das possessões coloniais?
Não sei, francamente, se nas estatísticas estão incluídos os dados das colónias. Mas caso estejam, não era nada artificial.
Nas colónias estava o nosso futuro. Na década de 60 investimos bastante nelas e já estávamos a ver um grande retorno. Até Timor estava com saldo comercial positivo (isto com receitas de produção agrícola e florestal).
Tantos bravos morreram para conquistar e manter os territórios ultramarinos e foram uns traidores dá-los de bandeja.
A ideia de que eram indefensáveis e que era errado ter colónias era pura propaganda. Ainda hoje muitos países ocidentais têm colónias e veja se alguém os chateia.
A propaganda que foi feita pelos abrileiros, e que continua a ser feita, fez danos irreparáveis na moral e nas gentes nacionais. Hoje é quase crime ser nacionalista, quando desde 1143 até 1974 era o normal para todos os Portugueses honrados e de bem.
As colónias eram o nosso "futuro"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Em 1950 éramos o 27 país do mundo com maior PIB per capita
Em 1973 já estávamos em 21 lugar.
Hoje estamos em 57 lugar. Mesmo tirando os que na altura(1950 e 1973) não eram mesuráveis ou não existiam, não passamos do 40º lugar.
Confirme aqui: http://www.nationmaster.com (http://www.nationmaster.com)
Já agora, e segundo o site indicado por si, em 1960 o PIB per capita Português estava em 115º no ranking mundial (fiquei surpreso
) com 348,381 dolares por pessoa, em 1973 estavamos em 66º no ranking mundial e em 2005 estavamos em 30º!
http://www.nationmaster.com/time.php?st ... definition (http://www.nationmaster.com/time.php?stat=eco_gdp_percap-economy-gdp-per-capita&country=po-portugal#definition)
O que você estava a falar era do PIB per capita em PPP (purchasing power parity) e isso é outra conversa muito diferente... Imagino que tentar encontrar o PPP de uma economia em 1950 com os dados que existem seja perfeitamente inexacto, mas de certeza temos economistas aqui no forúm que podem explicar isto muito melhor do que eu.
Tem toda a razão. Também estou bastante surpreso e peço desculpa a todos por os ter induzido em erro. O que apresentei referia-se, realmente, à paridade de poder de compra.
No entanto:
"Using a PPP basis is arguably more useful when comparing generalized differences in living standards on the whole between nations because PPP takes into account the relative cost of living and the inflation rates of the countries, rather than using just exchange rates which may distort the real differences in income."
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Em 1950 éramos o 27 país do mundo com maior PIB per capita
Em 1973 já estávamos em 21 lugar.
Hoje estamos em 57 lugar. Mesmo tirando os que na altura(1950 e 1973) não eram mesuráveis ou não existiam, não passamos do 40º lugar.
Confirme aqui: http://www.nationmaster.com (http://www.nationmaster.com)
Já agora, e segundo o site indicado por si, em 1960 o PIB per capita Português estava em 115º no ranking mundial (fiquei surpreso :wink:
Abraços
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Desculpem meus senhores ...
O Estado Novo ERA UMA REPUBLICA ... não nos esqueçamos disso 
Não nos esqueçamos também que Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D.Manuel de Bragança apoiou Salazar e que Salazar o fez sepultar com honras de estado.
e que o estado novo não era uma república!
afinal ou se é uma república ou uma ditadura, em que ficamos?
o estado novo nasce de uma revolução CONTRA a 1ª república.
opôs-se aos repúblicanos e só não impôs a monarquia porque esse não era o móbil central da revolução. havia de facto dissenções no movimento a este respeito. não que houvessem republicanos, mas havia quem não simpatizasse muito com o rei, que temesse que este poderia deturpar a revolução
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E não seria porque o nosso PIB estava "artificialmente" em alta, face às "riquezas" das possessões coloniais? Também devemos considerar o aumento do PIB per capita dos países exportadores de petróleo e, claro, o descalabro motivado pelo PREC (nacionalizações, reforma agrária, etc.) e, mais recentemente, a crise económica que nos vem a abalar desde 2002.
sim claro, a culpa é da crise. que chatice!! curiosamente só nos chateia a nós!
ah, e caso não saiba o pib obtido a partir das provincias ultramarinas não é considerado nestes cálculos.
aliás ainda bem já que, excepto angola, eram economias deficitarias nessa altura. Lisboa investia nelas mais do que ganhava com elas.
mesmo em Angola, e devido à guerra, o melhor que se conseguiu foi que o que se ganhava dava para pagar a guerra, ...bom... nas 3 frentes é certo.
a nação nada lucrava com as suas possessões no periodo 62-74. mas como disse, os valores referentes às ex-colónias não são considerados, pel oque a discussão é académica.
Com o mal dos outros ando eu a cantarolar. Também por essas razões andam os Americanos a tremer de medo de uma segunda depressão e a comprar ouro às toneladas com medo que o dólar caia a pique.
Mas o padrão-ouro já foi abandonado à muito tempo, dai a menor importância do ouro. Quanto à política monetária em Portugal, para o bem ou para o mal, agora dependemos do Euro.
o padrão ouro foi abandonado???
fabuloso, então para que mantém os EUA 10.000 soldados a guardar a maior reserva mundia de ouro em fort Knox ?
E o custo dessas florestas bem cuidadas não era a manutenção de elevados contingentes demográficos (sub-)empregues em actividades primárias de subsistência, com crianças de 13/14/15 anos a trabalhar na colheita e transporte de resina? Outro aspecto negativo, que deve também ser salientado, foi no pós-25 de Abril a extinção dos serviços florestais, dos seus guardas e cantoneiros, substituídos por valorosos, mas pouco eficientes, bombeiros voluntários.
se calhar a segunda razão é a pertinente, nem sei para que refere a 1ª. até porque é vazia de significado já que o mesmo se passava noutros paises europeus.
E os milhares de imigrantes (económicos) que tivemos na altura, em direcção aos principais países da Europa Ocidental? O que dizer a esses senhores? E olhe que até temos filhos de imigrantes aqui no fórum, eles, se não se importarem, que venham contar as suas histórias familiares.
ninguem aqui disse que eramos o melhor pais do mundo, o fenomeno da emigração voltou à pouco tempo com o disparo fenomenal do desemprego real. os factores são contudo diferentes.
a conversão duma sociedade essencialmente rural fundada numa agricultura tradicional, numa outra com vertentes industriais e uma agricultura já mecanizada, foi mais rápida que a necessária evolução do nivel de ensino médio.
uma fez-se numa década, outra teria de levar pelo menos uma geração, mas levou muito mais por diversas razões.
o resultado foi o desemprego de milhares de pessoas oriundas das zonas rurais, dispensadas de uma agricultura que se modernizava.
Portugal de repente tournou-se pequeno demais para eles e tiveram de sair.
foi o preço do progresso.
a diferença é que agora pagamos o mesmo preço, mas sem termos o progresso.
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Já agora, e segundo o site indicado por si, em 1960 o PIB per capita Português estava em 115º no ranking mundial (fiquei surpreso
) com 348,381 dolares por pessoa, em 1973 estavamos em 66º no ranking mundial e em 2005 estavamos em 30º!
Estes números surpreenderam-me muito e fui observar melhor os nossos vizinhos para ter termo de comparação:
Ora em 1960:
#56 France:
#57 United Kingdom
#80 Italy
#84 Ireland
#94 Greece
#105 Spain
Em 1973:
#22 France
#41 United Kingdom
#42 Italy
#50 Ireland
#54 Greece
#55 Spain
Quer isto dizer que, comparativamente com os nossos vizinhos, não estávamos muito mal. E em paridade de poder de compra, vulgo poder de compra, até estávamos à frente de alguns.
(O PIB das colónias está nestes dados contabilizado à parte).
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o padrão ouro foi abandonado???
fabuloso, então para que mantém os EUA 10.000 soldados a guardar a maior reserva mundia de ouro em fort Knox ?
Uma simples pesquisa por "abandono padrão-ouro 1973" ajuda a perceber.
se calhar a segunda razão é a pertinente, nem sei para que refere a 1ª. até porque é vazia de significado já que o mesmo se passava noutros paises europeus.
(...)
ninguem aqui disse que eramos o melhor pais do mundo, o fenomeno da emigração voltou à pouco tempo com o disparo fenomenal do desemprego real. os factores são contudo diferentes.
a conversão duma sociedade essencialmente rural fundada numa agricultura tradicional, numa outra com vertentes industriais e uma agricultura já mecanizada, foi mais rápida que a necessária evolução do nivel de ensino médio.
uma fez-se numa década, outra teria de levar pelo menos uma geração, mas levou muito mais por diversas razões.
o resultado foi o desemprego de milhares de pessoas oriundas das zonas rurais, dispensadas de uma agricultura que se modernizava.
Portugal de repente tournou-se pequeno demais para eles e tiveram de sair.
foi o preço do progresso.
a diferença é que agora pagamos o mesmo preço, mas sem termos o progresso.
É que pelas afirmações do sr. JPM estava convencido que eramos um potentado económico. Em relação à situação presente (2002-2008(?)) parece que toda a gente concorda que é má, agora compará-la às decadas de 60 e 70 parece abusivo...só se quiser centrar a sua análise comparativa em elementos macro-económicos como a taxa de crescimento económico ou a taxa de desemprego, apesar deste último aspecto não ser exclusivamente económico.
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Em 1960 existiam quantos paises ?
Portanto estar hoje na 60° posiçao nao é nada mal, num conjunto de 200 paises no mundo
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Em 1960 existiam quantos paises ?
Portanto estar hoje na 60° posiçao nao é nada mal, num conjunto de 200 paises no mundo 
Segundo o site NationMaster, existiam em 1960 cento e noventa e cinco países (o site conta as colónias e as suas estatísticas já separadamente como se de países independentes se tratassem ).
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É que pelas afirmações do sr. JPM estava convencido que eramos um potentado económico. Em relação à situação presente (2002-2008(?)) parece que toda a gente concorda que é má, agora compará-la às decadas de 60 e 70 parece abusivo...só se quiser centrar a sua análise comparativa em elementos macro-económicos como a taxa de crescimento económico ou a taxa de desemprego, apesar deste último aspecto não ser exclusivamente económico.
Não éramos um potentado económico, mas em termos de poder de compra descemos mais de uma dezena de posições. Não éramos uma mancha como o senhor afirma.
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Ai pois não...os meus pais quando se casaram (anos 70) só tinham um carro e estavam numa casa alugada. Neste momento têm 2 carros, uma moradia, uma relote...mas afinal não se estava melhor nos anos 60/70?!
Olhem que os meus pais/avós/tios dizem que não.
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Desculpem meus senhores ...
O Estado Novo ERA UMA REPUBLICA ... não nos esqueçamos disso 
Não nos esqueçamos também que Sua Majestade Fidelíssima El-Rei D.Manuel de Bragança apoiou Salazar e que Salazar o fez sepultar com honras de estado.
Venho atrasado mas verifiquem o que saiu este fim de semana no Século Ilustrado :
1º...o povo:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi208.photobucket.com%2Falbums%2Fbb206%2Fleoqw%2Fimg457.jpg&hash=8dd27e57a8e6c56ab4bd464e8c3d73b7)
Até há pessoas nos telhados..
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi208.photobucket.com%2Falbums%2Fbb206%2Fleoqw%2Fimg458.jpg&hash=2d39332d1e8edb9eed4f5311cb98d5d3)
em frente a S. Vicente de Fora....apenas 12 anos após a implantação da Republica...mas o texto elucida melhor:
«Lisboa assistiu ao fineral do último monarca português.Vai longe o tempo dos grandes enterros reais com coches doirados, com militares de grande gala, com ministros e embaixadores das nações estrangeiras e com criados de vistosas libres.Toda a grandeza e imponência dessas cerimónias acabou quando morreu a monarquia.O enterro do Sr [?] D. Manuel de Bragança teve solenidade, teve tristeza, mas também teve também um rigido protocolo que talvez lhe diminuisse a imponência»
Esta foi a parte pró-republica e que provavelmente o jornalista teve de pôr, a seguir vem a descrição, mais real
«Pelas ruas por onde passou o funebre cortejo a multidão apinhava-se contra os muros das casas, comprimida sobre os passeios e contida pela tropa.
Veio gente dos quatro cantos do País para assistir à cerimónia.Durante a manhã, a população encaminhou-se para as ruas do trajecto, os homens de gravata preta, as mulheres de vestidos negros.O ambiente não era de curiosidade. Pairava um ar de tristeza colectiva e em certas caras adivinhava-se um não sei quê de saudade acrabunhante. Nos olhos dos velhos brilharam lágrimas que não havia pressa de enxugar nem vergonha de deixar correr
No final da cerimónia o povo foi prestar a derradeira homenagem ao seu último Rei.
Durante horas sucessivas milhares e milhares de pessoas entraram no templo, contornaram a eça e sairam ,com a mesma atitude com que entraram:
tristes e silenciosos
Houve que alargar o tempo prescrito para a saudação popular(...)»
País republicano?
«Agora resta a saudade, recordação próxima.Amanhã será o esquecimento que é afinal no que acaba sempre tudo»
Crtica á atitude ausente do povo perante a queda da monarquia?....sentimento estranho numa nova republica!
2- A classe dirigente:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi208.photobucket.com%2Falbums%2Fbb206%2Fleoqw%2Fimg459.jpg&hash=2a75c794017bbfd27c0e9c15634a521a)
dentro de S. Vicente de Fora
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi208.photobucket.com%2Falbums%2Fbb206%2Fleoqw%2Fimg460.jpg&hash=2963a2e595d875e4f75a19932956729e)
notem bem o ar carregado á passagem da urna na estação do Terreiro do Paço!...quem tira o chapeu e quem não tira
2- Os média e a opinião "oficial"
«Os últimos chapéus altos da monarquia estavam presentes-mas em S. Vicente de fora.No terreiro do Paço tôda a causa monarquica cabia em dois automóveis modestos
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi208.photobucket.com%2Falbums%2Fbb206%2Fleoqw%2Fimg461.jpg&hash=cd5f8aca4c1fdacddde25506d99620d7)
P.s. : com tanta gente a monarquia era mesmo impopular LOLOLOL
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Julho de 2005.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.avante.pt%2Ffotos%2F647pg1b-funeral_alvaro.jpg&hash=1271eca8782c7b65e80670663a59e707)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcatedral.no.sapo.pt%2FcatII-fotos%2Ffuneral-alvaro-cunhal-2.jpg&hash=c3ac9572e72d60bca6ada0bcfa1e19f6)
E não contam com sequer 10% dos votos.
Ou seja. Na minha opinião não é possível comprar a popularidade/importância de alguém/algo pelo número de pessoas que vão ao funeral.
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Uma simples pesquisa por "abandono padrão-ouro 1973" ajuda a perceber.
pois o problema é que interpretam mal as coisas
o padrão cambial ouro foi abandonado, mas a utilização do ouro como mecanismo de compensação cambial não.
é que quando uma moeda cai o preço do ouro nessa moeda, no mercado internacional, sobe
logo se nós temos muita dessa moeda que está a cair, fazemos bem em convertê-la em ouro
até porque sucede, não sendo o ouro padrão cambial, que por vezes o preço do ouro não sobe imediatamente, ou que se pode adquirir a um preço vantagoso
É que pelas afirmações do sr. JPM estava convencido que eramos um potentado económico. Em relação à situação presente (2002-2008(?)) parece que toda a gente concorda que é má, agora compará-la às decadas de 60 e 70 parece abusivo...
a comparação em termos de progresso não é abusiva.
temos que avaliar os custos do progresso.
naquele tempo, com um crescimento triplo do actual, o custo foi um surto de desemprego no sector primario, sem que contudo tenha havido uma diminuição da produção real.
hoje em dia o custo de um progresso diminuto é um novo surto de desemprego, mas incindindo no sector de serviços e com uma diminuição da produção real
só se quiser centrar a sua análise comparativa em elementos macro-económicos como a taxa de crescimento económico ou a taxa de desemprego, apesar deste último aspecto não ser exclusivamente económico.
a taxa de desemprego é um indicador económico por excelencia!
principalmente quando, como é o caso, acaba por ser um indicador da produtividade.
Nos anos 50 e 60 a mecanização e a modernização da agricultura geraram muito desemprego, mas a produção até aumentou.
Actualmente a produção diminui com o aumento do desemprego, já que o desemprego não resulta do progresso mas de uma verdadeira crise económica.
muita dessa crise resulta do facto do sector estado manter impostos elevados ao mesmo tempo que reduz o investimento, numa estratégia cega de manter números para a europa sem qualquer contemplação para as realidades do país.
para manter o deficite dentro dos limites arbitrários impostos pela UE, o governo está a cortar as pernas ao crescimento económico do país.
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Realmente
Deixo as fotos do funeral da Rainha D.Amélia em 1952, salvo erro.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.regicidio.org%2Fimages%2Ffotos%2FFuneral%2520Amelia%25208%2520-%2520Urna%2520no%2520Altar%2520Mor%2520S%2520Vicente%2520de%2520Fora.jpg&hash=d12b8298669ce81e41ab6c23547d059e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.regicidio.org%2Fimages%2Ffotos%2FFuneral%2520Amelia%25205.jpg&hash=b66f911580100f162fca67b0aae47d8d)
As pessoas estavam amordaçadas ... para variar
Já agora só faltava colocar aqui as fotos da Praça Vermelha para competir.
Também os republicanos em 1910 eram 10% no Parlamento, está a sugerir o PCP fazer uma revolução também para usurpar o poder ?
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Ai pois não...os meus pais quando se casaram (anos 70) só tinham um carro e estavam numa casa alugada. Neste momento têm 2 carros, uma moradia, uma relote...mas afinal não se estava melhor nos anos 60/70?!
Olhem que os meus pais/avós/tios dizem que não. 
eles são realmente donos de todos esses bens? ou compraram-nos a crédito.
é que dantes as pessoas conseguiam comprar um automóvel sem recurso ao crédito, e mesmo uma casa!!
o salário mínimo evoluiu de 7.500$ em 79 contos para 77, ou seja pouco mais de 10 vezes , o preço de uma casa evoluiu 20 vezes.
considerando ainda o salário mínimo e o seu aumento de 10x em 20 anos, podemos calcular um aumento médio anual de 12,2%, bem superior à evolução do salário médio!
daqui concluimos que a aquisição de uma casa pesa sobre os salarios medios dos portugueses 2 ou mais vezes que aquilo que pesava para os nossos pais no final dos anos 70.
curiosamente não existem dados sobre rendimento médio referentes ao periodo anterior a 74.
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Como queira Rui Monteiro...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fattambur.com%2FImagens0%2FBanco07%2FAmaliaPanteao.jpg&hash=3bc8a963c41004cd4c47c0ad38ca4d15)
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Ainda bem que colocou Amália :twisted:
Obrigado
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Ai pois não...os meus pais quando se casaram (anos 70) só tinham um carro e estavam numa casa alugada. Neste momento têm 2 carros, uma moradia, uma relote...mas afinal não se estava melhor nos anos 60/70?!
eles são realmente donos de todos esses bens? ou compraram-nos a crédito.
Uma questão bastante pertinente, tendo em conta o exemplo dado.
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é que dantes as pessoas conseguiam comprar um automóvel sem recurso ao crédito, e mesmo uma casa!!
Desculpe-me lá, Balburdio, mas você está a falar no antigamente de que país ?
Eu só posso falar pelas pessoas que conheço e conheci, que me diziam que em Setubal ainda nos anos 60, parte da população ainda andava descalça e só tinha um par de sapatos para ir à missa.
Também no campo durante a guerra, o racionamento fazia com que em muitas partes do país a população passasse fome.
Não é a fome do Mário Soares (de falta de alimentos nutritivos) mas aquela fome a sério, que corresponde a não ter nada para comer.
No antigamente vendiam-se 25.000 a 30.000 automóveis por ano e nos dias de hoje, chega a vender-se dez vezes mais que isso em anos de crise.
Eu admito que houvesse gente que tinha dinheiro para comprar uma casa a pronto. O problema é que a esmagadora maioria da população das cidades vivia em barracas.
Se calhar é dessas habitações que você fala, e se é assim, então tem razão.
A população não comprava a barraca a crédito, ía fazendo a barraca, inicialmente com bocados de cartão. Em Setúbal utilizavam grelhas roubadas das fáricas de peixe, que depois enchiam com cimento para fazer uma parede, e isto era o que faziam os mais sortudos, que conseguiam trabalhar mais.
As pessoas íam para a porta da fábrica à espera que houvesse peixe e se não houvesse peixe voltavam para casa a fazer contas à vida, porque não havia dinheiro para comer se não houvesse peixe para enlatar.
A estas realidades que eu conheço de Setubal, porque não só me contaram pessoas de familia como estudavamos o assunto na escola, juntam-se situações idênticas por todo o país do Minho à Madeira.
Eu não entendo de que país falam as pessoas que fazem comparações do nível de vida actual com o de antigamente.
Hoje falamos de barriga cheia. Temos pouco, e não devemos achar que estamos bem, porque não estamos. Mas não temos o direito de inventar realidades paralelas virtuais.
Cumprimentos
PS:
Esqueci-me de dizer que este era o retrato de Setúbal, cidade que recebia milhares de migrantes internos, porque embora as condições de trabalho fossem miseráveis, para a média do país a situação era considerada boa.
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Acho que é uma ilusão pensar que Portugal voltará a ser uma monarquia. A esmagadora maioria da população nacional esta-se borrifando para isso, então mesmo que o governo fizesse um referendo a perguntar ao povo o que preferiam ter como chefe de estado, um rei, ou um presidente, duvido que a monarquia conseguisse ganhar. Mas tudo é possível, e seria correcto fazer esse referendo, visto que o povo também não foi consultado se queriam república ou não.
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"Mas tudo é possível, e seria correcto fazer esse referendo, visto que o povo também não foi consultado se queriam república ou não."
Vá lá algum com bom censo e democrata.
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Pessoalmente (e este não é o tópico adequado), também acho que deveria haver um referendo, mas há que ter em consideração que o referendo, ou seja a colocação de uma questão ao povo é algo que em Portugal não tem tradição.
Por definição e tradição, as elites consideram que o povo é burro, estupido e incompetente.
Somos todos reencarnações da figura do "Zé Povinho" mais ou menos bem vestidos, comidos e calçados.
É por isso que nunca tivemos realmente o direito de escolher.
Como é que podemos esperar que haja respeito pelo direito do povo a escolher, quando a própria República nasceu de um assassinato e de um golpe de estado que a implantou por telégrafo?
A República Portuguesa nasceu podre.
Devemos interiorizar isso como algo de óbvio e evidente.
Mas se somos capazes de entender e aceitar que o golpe que impôs a república foi inutil porque não havia um problema monarquia/república mas sim um problema nas elites, então também devemos hoje, quase 100 anos depois entender que a volta à monarquia serviria de tanto quanto serviu a mudança para a república: Nada.
Cumprimentos
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Mas se somos capazes de entender e aceitar que o golpe que impôs a república foi inutil porque não havia um problema monarquia/república mas sim um problema nas elites, então também devemos hoje, quase 100 anos depois entender que a volta à monarquia serviria de tanto quanto serviu a mudança para a república: Nada.
Cumprimentos
Em cheio. É esse o verdadeiro problema. Não a questão do tipo de regime como A questão principal.
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Desculpe-me lá, Balburdio, mas você está a falar no antigamente de que país ?
Eu só posso falar pelas pessoas que conheço e conheci, que me diziam que em Setubal ainda nos anos 60, parte da população ainda andava descalça e só tinha um par de sapatos para ir à missa.
Também no campo durante a guerra, o racionamento fazia com que em muitas partes do país a população passasse fome.
tangas, esquecemos que nos anos 60 itália, espanha, frança, etc. viviam problemas semelhantes nas zonas urbanas.
o resto é propaganda comunista subversiva.
Não é a fome do Mário Soares (de falta de alimentos nutritivos) mas aquela fome a sério, que corresponde a não ter nada para comer.
No antigamente vendiam-se 25.000 a 30.000 automóveis por ano e nos dias de hoje, chega a vender-se dez vezes mais que isso em anos de crise.
mais tretas subversivas, a média noutros paises europeus não era muito melhor e agora fala-se de fome .
hoje tb ha bolsas de fome, quem sabe se os comunistas do futuro não vão utilizar isso para nos assustar com o passado. é assim que estes tipos se mantém, estes e os socialistas. podia haver pouco que comer mas sobrevivia-se, hoje fecham maternidades, até ao dia em que alguem morra numa ambulancia a caminho do hospital e uma população com tomates linche o ministro!
Eu admito que houvesse gente que tinha dinheiro para comprar uma casa a pronto. O problema é que a esmagadora maioria da população das cidades vivia em barracas.
pois, acredito que os seus avós vivam em barracas, ah, vá plantar batatas!! a maioria, estes tipos nem as medem, aquilo sai-lhes da boca sem passar pelo cérebro. é do fígado!!! ha ha ha.
que anedota!
Se calhar é dessas habitações que você fala, e se é assim, então tem razão.
meu caro, e se eu lhe disser que 90% das barracas de lisboa, existentes e as que deitaram abaixo recentemente, foram construidas após o 25 de abril quando milhares de pessoas sairam do campo (cortesia da reforma agrária) para a cidade.
isso n sabia pois não?
há estudos sobre isso, pesquise no INE!
A população não comprava a barraca a crédito, ía fazendo a barraca, inicialmente com bocados de cartão. Em Setúbal utilizavam grelhas roubadas das fáricas de peixe, que depois enchiam com cimento para fazer uma parede, e isto era o que faziam os mais sortudos, que conseguiam trabalhar mais.
acredito, as coisas deram rapidamente pró torto a seguir ao 25 de abril.
as pessoas tveram que improvisar!
As pessoas íam para a porta da fábrica à espera que houvesse peixe e se não houvesse peixe voltavam para casa a fazer contas à vida, porque não havia dinheiro para comer se não houvesse peixe para enlatar.
fábria?? ah mas então afinal isso tudo que está a relatar é apenas um caso pontual!! curioso, muito similar ao que tem passado nos ultimos anos com todas estas fabricas a fechar!
A estas realidades que eu conheço de Setubal, porque não só me contaram pessoas de familia como estudavamos o assunto na escola, juntam-se situações idênticas por todo o país do Minho à Madeira.
então não conhece, contaram-lhe!
tb lhe contaram essas situações todas ou é uma...suposição!
é que na realidade nunca como nessa época se abriram tantas fábricas em portugal, ao contrario do que acntece hoje. foi a unica fase de industrialização que conheceu o nosso país. depois foi sempre a descer
Eu não entendo de que país falam as pessoas que fazem comparações do nível de vida actual com o de antigamente.
pois antigamente não havia centros comerciais, nem lojas dos 300. dão muito jeito realmente, mas... sabe quanto é que ganha um trabalhador chines ?
Hoje falamos de barriga cheia. Temos pouco, e não devemos achar que estamos bem, porque não estamos. Mas não temos o direito de inventar realidades paralelas virtuais.
curioso, pensei que o 25 de abril pelo menos servisse para isso, para termos o direito a fazer o que nos apetecer!
parece que não.
voçê fala de pobres, como se eles já não existissem, ha ha ha.
é o chamado sindroma do locus de controlo externo, a sua familia era pobre e deixou de ser, e atribui isso à mudança de regime.
o problema é que existe 1.000.000 de pessoas pobres no nosso pais a viver no limiar da sobrevivencia.
Esqueci-me de dizer que este era o retrato de Setúbal, cidade que recebia milhares de migrantes internos, porque embora as condições de trabalho fossem miseráveis, para a média do país a situação era considerada boa.
eer crasso, precisamente por ser um local de chegada de tantos indigentes, libertados 1º da agricoltura que se modernizava e depois, após o 25 de abril, do descalabro da reforma agrária que trucidou a nossa produção agricula.
é que talvez não saiba, mas nós já fomos auto-suficientes, agora importamos mais de 75% dos produtos agricolas que consumimos!
o que é que nós produzimos afinal? nada!
vivemos do crédito, até ao dia!
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Bom Sr. Balburdio, você deve ter entrado em estado de delirio ou em coma e não o entendeu.
Começa por me chamar comunista a mim.
Se calhar sou, aliás neste fórum toda a gente me conhece como papatango o soviete vermelho.
Os bairros da lata de que falei senhor balburdio, eu vi-os com os meus olhos.
Lembro-me de visitar pessoas que ainda viviam neles e de brincar lá.
As paredes feitas com as grelhas roubadas das fábricas de peixe, lembro-me delas porque cheguei a ferir-me num braço na brincadeira.
Só muitos anos mais tarde é que entendi de onde vinham as grelhas.
Grande parte de Setubal não tinha sequer água canalizada e por isso a camara instalava tanques públicos para as mulheres lavarem a roupa e eu lembro-me de estar nesses lugares.
Você desculpe-me mas esse seu discurso começa a ser estranho.
Eu não estou a falar de nenhuma propaganda estou a falar das coisas que vi com os meus próprios olhos.
E se quiser, aqui em Setubal ainda lhe mostro onde estavam os bairros de lata e mostro-lhe onde estavam as casinhas populares com telhados de losalite que começaram a ser construidas em 1970 e que foram todas deitadas abaixo nos anos 80 para construir prédios.
Você não parece sequer perceber o disparate que resulta das suas palavras que desculpe-me mas apenas mostram que não tem a mais pequena ideia do país que foi e que é Portugal.
mais tretas subversivas, a média noutros paises europeus não era muito melhor e agora fala-se de fome
O meu pai falava no chamado "Lixo Grosso". Na Alemanha havia um dia especifico para deitar fora as mobilias e em 1972 havia emigrantes portugueses que mobilavam as casas com o lixo dos alemães.
E vivendo com o lixo dos alemães tinham um nível de vida que em Portugal era absolutamente inimaginável.
pois, acredito que os seus avós vivam em barracas, ah, vá plantar batatas!! a maioria, estes tipos nem as medem, aquilo sai-lhes da boca sem passar pelo cérebro. é do fígado!!! ha ha ha.
que anedota!
Sr. Balburdio, eu não o conheço de lado nenhum e portanto deduzo que também não me conheça. Eu não lhe dei nem a si nem a ninguém razão para duvidar de mim ou do que eu digo.
Ao contrário de muita gente que tem vergonha de dizer que teve familiares que não tinham o que vestir, eu não tenho problemas desses.
Eu sei que essa era a realidade da esmagadora maioria das pessoas neste país. Houve muita gente que não passou fome, mas que comia sempre a mesma coisa e houve outros que não tinham pura e simplesmente o que comer.
Senhor balburdio, eu tenho familiares que passaram fome, que migraram para África, cujos filhos vestiram a farda para lutar pelo país, e lutaram, e que voltaram a Portugal quase na miséria porque um bando de traidores vendidos aos russos lhes mandou depor as armas.
Mas também lhe digo que alguns deles, são pessoas já de idade, mas que se tivessem menos uns anitos, não teriam nenhum problema em lhe aplicar uns sopapos na cara para não dizer tanta baboseira junta.
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Não me vou alongar. Dou só dois exemplos.
Em 1960 o meu avô paterno teve de caminhar com o meu tio mais novo às costas entre Lamego e o Porto (façam a contabilidade dos kms) para ele poder ser operado a uma perna.
Em 1972 o meu pai voltou da Guerra para ir trabalhar em Lisboa na Fábrica do Sabão e viveu no Bairro do Chinês - um bairro de barracas que havia no Beato/Marvila.
O meu avô infelizmente já morreu - no hospital de Lamego.
O meu tio tem duas casas, dois carros e tem tudo pago.
O meu pai tem duas casas, um carro e tem tudo pago.
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Começa por me chamar comunista a mim.
não é preciso se-lo para pareçe-lo!
Se calhar sou, aliás neste fórum toda a gente me conhece como papatango o soviete vermelho.
se calhar é, mas de outra côr. côr de rosa talvêz
Os bairros da lata de que falei senhor balburdio, eu vi-os com os meus olhos.
não me diga, olhe, eu vejo-os todos os dias.
já agora que idade tem?
Lembro-me de visitar pessoas que ainda viviam neles e de brincar lá.
As paredes feitas com as grelhas roubadas das fábricas de peixe, lembro-me delas porque cheguei a ferir-me num braço na brincadeira.
engraçado, esse bairro faz-me lembrar um que ví em east london. ah, mas este era feito com velhos contentores. se calhar era um bairro de lata de luxo!
Só muitos anos mais tarde é que entendi de onde vinham as grelhas.
era portanto um miudo e não sabia mais que uma criança de 10 anos.
Grande parte de Setubal não tinha sequer água canalizada e por isso a camara instalava tanques públicos para as mulheres lavarem a roupa e eu lembro-me de estar nesses lugares.
isso foi em 1873?? é que o saneamento de seúbal é dessa época. mas se alhar o seu bairro não tinha, talvez por ser um bairro feito com latas de conserva, será?
Você desculpe-me mas esse seu discurso começa a ser estranho.
Eu não estou a falar de nenhuma propaganda estou a falar das coisas que vi com os meus próprios olhos.
os olhos e o entendimento de um miudo .
E se quiser, aqui em Setubal ainda lhe mostro onde estavam os bairros de lata e mostro-lhe onde estavam as casinhas populares com telhados de losalite que começaram a ser construidas em 1970 e que foram todas deitadas abaixo nos anos 80 para construir prédios.
prédios que entretanto já deveriam ter sdo deitados a baixo pra finalmente lá construirem habitações condignas.
Você não parece sequer perceber o disparate que resulta das suas palavras que desculpe-me mas apenas mostram que não tem a mais pequena ideia do país que foi e que é Portugal.
tem razão, afinal portugal é setubal, o resto é paisagem... ou será lisboa!
O meu pai falava no chamado "Lixo Grosso". Na Alemanha havia um dia especifico para deitar fora as mobilias e em 1972 havia emigrantes portugueses que mobilavam as casas com o lixo dos alemães.
E vivendo com o lixo dos alemães tinham um nível de vida que em Portugal era absolutamente inimaginável.
só em 72? meu caro isso é o dia a dia dos emigrantes ainda hoje, com a agravante que agra tem sorte se a mobilia for do ikea
Sr. Balburdio, eu não o conheço de lado nenhum e portanto deduzo que também não me conheça. Eu não lhe dei nem a si nem a ninguém razão para duvidar de mim ou do que eu digo.
Ao contrário de muita gente que tem vergonha de dizer que teve familiares que não tinham o que vestir, eu não tenho problemas desses.
que teve?? que tem familiares que não tem o que vestir. continua a falar no pretérito!! ou está a enviar mensagens de um futuro longicuo ou anda mal informado.
Eu sei que essa era a realidade da esmagadora maioria das pessoas neste país. Houve muita gente que não passou fome, mas que comia sempre a mesma coisa e houve outros que não tinham pura e simplesmente o que comer.
sim, por isso morreram todos de fome e hoje não resta um único!!
tretas!
Senhor balburdio, eu tenho familiares que passaram fome, que migraram para África, cujos filhos vestiram a farda para lutar pelo país, e lutaram, e que voltaram a Portugal quase na miséria porque um bando de traidores vendidos aos russos lhes mandou depor as armas.
já expliquei esse fenómeno (o da fome), quanto ao resto, espero que não me esteja a culpar a mim pelo 25 de abril.
Mas também lhe digo que alguns deles, são pessoas já de idade, mas que se tivessem menos uns anitos, não teriam nenhum problema em lhe aplicar uns sopapos na cara para não dizer tanta baboseira junta
se forem homems pra isso! mas a mim parece-me que estamos mal de homems neste pais.
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Depois de ler esta última posta... :roll:
Vão ver essas últimas postas, no presente!
E muita dessa miséria não muito longe dos centros urbanos do interior, basta deslocar uns quantos quilómetros.
Aceitam-se inscrições!