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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: TOMKAT em Maio 29, 2007, 02:08:37 am
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Avião português já é um sucesso
O avião bimotor Skylander, que será construído em Portugal, já tem mais de 180 encomendas praticamente fechadas, o que representa a produção dos primeiros 4 anos da fábrica que será construída em Évora, informa a agência Lusa.
Serge Bitboul, responsável pelo grupo aeronáutico francês GECI International que, em conjunto com investidores portugueses, criou a Sky Aircraft Industries, promotora do projecto Skylander, explicou que estas intenções de compra respeitam às empresas que integram o «clube de lançamento» do avião português.
«Temos um clube de lançamento, que integra operadores e distribuidores que têm um interesse forte no Skylander, representando mais de 180 aparelhos», disse Bitboul.
Os estudos de mercado feitos por empresas especializadas norte-americanas, como suporte para o projecto, identificam que o Skylander poderá conquistar cerca de 30 por cento do mercado de 4.000 aviões entre 1,5 e 3 toneladas. Segundo os mesmos estudos, mais de metade dos aparelhos em operação já terão ultrapassado os 30 anos, estando a chegar ao termo da sua vida útil.
«Sabíamos que existia uma necessidade deste tipo de avião, mas a resposta do mercado excedeu as nossas expectativa», disse Bitboul, apontando, como exemplo, o «enorme sucesso» que foi a presença do Skylander no salão aeronáutico de Genebra.
Em Évora, serão produzidos 6 Skylander por mês, o que representa uma produção anual de 72 aparelhos, que se traduzirão numa facturação da ordem dos 300 milhões de euros, segundo o plano de negócios da empresa.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=813963&div_id=291
Aparelho será produzido em Évora
Skylander quer ser avião europeu de combate aos incêndios
Lurdes Ferreira
Os responsáveis pelo futuro avião Skylander, a produzir em Évora com a participação da indústria portuguesa, vão apresentar ao Governo uma versão deste aparelho para combate a incêndios, e também aos dirigentes da Protecção Civil, já por ocasião da feira anual de aeronáutica que decorrerá no próximo mês na cidade alentejana.
Os responsáveis pelo futuro avião Skylander, a produzir em Évora com a participação da indústria portuguesa, vão apresentar ao Governo uma versão deste aparelho para combate a incêndios, e também aos dirigentes da Protecção Civil, já por ocasião da feira anual de aeronáutica que decorrerá no próximo mês na cidade alentejana.
Concebido para missões de patrulha, transporte de carga e passageiros, o pequeno avião tem também prevista uma versão de combate a incêndios, segundo José Elias de Freitas, o administrador executivo da entidade que tem promovido este projecto, o Madan Parque de Ciência da Universidade Nova de Lisboa. Defende que o aparelho permite responder ao novo conceito estratégico que tem sido defendido para a Europa assente no ataque inicial e rápido (primeira meia hora).
O protótipo do Skylander, que é um dos grandes projectos do pólo aeronáutico de Évora, começa a ser construído em 2006 e o seu lançamento no mercado está marcado para Janeiro de 2009. Os seus promotores defendem que é o único aparelho da nova geração a servir o conceito de ataque inicial e rápido, terá uma carga útil de 3,3 toneladas de água mais retardante e custará cinco milhões de euros, sendo que fora da época dos incêndios pode ser reconfigurado para missões de patrulha e transporte de passageiros e carga. Os Canadair custam 25 milhões de dólares e transportam seis toneladas de água. Os históricos Grumman Tracker (Conair Firecat), que já não se fabricam, custam nove milhões de dólares em segunda mão.
O Skylander é um projecto dos franceses da GECI Internacional com a participação de nove empresas portuguesas de componentes do sector automóvel e aeronáutico (Incompol, Pousada e Herds, M Conceição Graça, IETA, Global Source, ISQ, Lauak Portugal, Dyn-Aero Portugal e Nova Cable).
http://dossiers.publico.pt/shownews.asp?id=1231543&idCanal=1454
Ainda à pouco tempo (numa notícia que passou num canal tv) alguém do Governo (não recordo quem) negou qualquer tipo de apoio estatal a este projecto.
Parece que mesmo assim, o projecto continua a avançar.
Ainda bem.
Ps. Creio já existirem (ou terem existido) tópicos sobre o Skylander, mas por não conseguir encontrá-los (nem com a função pesquisa...) abri este tópico para centralizar aqui a informação sobre o Skylander.
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Ps. Creio já existirem (ou terem existido) tópicos sobre o Skylander, mas por não conseguir encontrá-los (nem com a função pesquisa...) abri este tópico para centralizar aqui a informação sobre o Skylander.
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... 9661b9e238 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2816&sid=9d33b070b177b8b50eddae9661b9e238)
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... f5d5b26e00 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?p=64899&sid=e6148cc6c9662e13aadce0f5d5b26e00)
O sistema de pesquisa do fórum deve ter o indice corrompido e nem todos os posts e tópicos são incluidos na pesquisa.
Felizmente, o Google é como Jesus Cristo. 
Podem fazer procuras no google restringidas ao Fórum Defesa colocando na pesquisa site:forumdefesa.com
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Oxala que estas noticias tenham fundamento, e o que este prohecto se torne uma realidade. Sera uma mais valia para Portugal.
No entanto o Skylander é como o NPO, parece uma novela sem fim: era ontem, é hoje, é amanha... mas resultados concretos e visiveis...nenhuns.
cumptos
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Era muito bom que Portugal entrasse no restrito grupo de fabricantes aéronauticos, precisamos de novas industrias modernas de grande inovação tecnológica.
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Ja agora onde sao fabricados os motores?
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Os motores creio que são da Pratt & Whitney, Canadá.
http://www.pwc.ca/en/3_0/3_0_1/3_0_1_2_1.asp (http://www.pwc.ca/en/3_0/3_0_1/3_0_1_2_1.asp)
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GECI aumenta capital para investir no Skylander
A GECI Internacional, grupo responsável pela instalação em Évora do cluster aeronáutico Skylander, anunciou hoje em Paris que está a proceder a um aumento de capital num valor superior a 20 milhões de euros.
Esta operação, apenas dependente do visa da AMF (Autorité des Marchés Financiers), será por inteiro afecta ao desenvolvimento e industrialização do avião ligeiro multi-missões Skylander em Portugal, de acordo com o comunicado ao mercado do grupo presidido por Serge Bitboul, a que a EspacialNews teve acesso.
Este aumento de capital, a par dos anteriores, mantém o Direito Preferencial de Subscrição aos actuais accionistas e, adianta a GECI, as intenções de subscrição cobrem já a quase totalidade do montante da operação.
Serge Bitboul, em declarações à EspacialNews, afirma que “o futuro anuncia-se muito bom para o grupo e para o Skylander, bem como para os desenvolvimentos em Portugal”. “A partir de agora tudo o que diz respeito ao Skylander será feito em Portugal”, anunciou.
Skylander faz sucesso em Le Bourget
O presidente da GECI afirmou também que a presença do grupo no maior salão aeronáutico do mundo, o Paris Air Show, em Le Bourget, bem como as anteriores passagens pelo EBACE 2007, um dos mais importantes salões europeus de aviões executivos, em Genebra, e pelo BRIDEX 2007, o mais importante salão de tecnologias de defesa e segurança e do aeronáutico da Ásia, no Brunei, foi “um verdadeiro sucesso”.
A EspacialNews sabe que foram muitos os países e entidades a mostrarem interesse no “avião português”, durante os três eventos e não só…. Nos últimos dias, a GECI foi abordada para saber do estado do Skylander da parte de grandes transportadoras aéreas e de fundações e ONG’s internacionais que desenvolvem acções humanitárias e de apoio ao desenvolvimento, que têm considerado o Skylander como o avião mais indicado para estas missões. Também já vários países asiáticos contactaram a GECI, demonstrando interesse na aquisição do aparelho. A GECI está cotada na Eurolist, da Euronext Paris.
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Como complemento ao post anterior:
Skylander: GEC International aumenta capital em 20 milhões para avançar com projecto
Lisboa, 05 Jul (Lusa) - A GECI Internacional, empresa promotora da construção de um avião bimotor em Portugal, vai aumentar o capital social em 20 milhões de euros para concretizar o projecto Skylander.
Fonte oficial da empresa disse à agência Lusa que a totalidade do aumento do capital já está subscrito, o que "demonstra que o mercado acredita no projecto".
O grupo aeronáutico francês que, em conjunto com investidores portugueses, criou a Sky Aircraft Industries, promotora do projecto Skylander, pretende investir 125 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora.
O plano de negócios da Sky Aircraft prevê a construção de 1.100 aviões, em 15 anos, só com recurso à linha de montagem de Évora, que ficará instalada num hangar de 1.000 metros quadrados.
O projecto permitirá a criação de 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
Segundo a informação transmitida pela empresa na bolsa de Paris, cada uma das 4,775 milhões de acções será subscrita por 4,2 euros, valor que representa uma desconto de 29 por cento face ao preço médio de 5,92 euros registado pelos títulos da empresa no mês de Maio, na Euronext Paris.
RSF.
Lusa/Fim
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Skylander pronto a descolar
A "Air & Cosmos", a principal revista francesa sobre o aeronáutico, coloca em destaque, na última edição, o primeiro avião português, o Skylander, do grupo aeronáutico francês GECI International.
No artigo, os autores destacam o início, para breve, do lançamento industrial do Skylander, depois de terem sido já concluídas, com enorme sucesso, 90 séries de ensaios na Roménia, realizadas pela GECI no reputado Instituto de Pesquisa Aeroespacial de Bucareste.
O Skylander, "uma concepção 'high tech' para um avião 'low tech'", deu uma óptima resposta aos testes realizados. "Os teste foram completamente validados" e "serviram para demonstrar a estabilidade e pilotabilidade do Skylander", refere a revista.
A Air & Cosmos destaca ainda a fabricação optimizada do Skylander. "A grande força do Skylander reside numa fabricação de baixo custo optimizada para que possa ser assegurada pelos sub-contratados".
O fabrico dos vários componentes do Skylander vai ser confiado pela GECI a sub-contratados portugueses e franceses, com a montagem final a ter lugar nas instalações do Skylander, em Évora.
Avião amigo do ambiente
O Skylander-100 é um bimotor turbo-propulsor, com capacidade para transportar até 3,3 toneladas de carga e entre 19 a 29 passageiros, consoante as versões, podendo ser adaptado, também, a missões de carga, transporte médico, ajuda humanitária ou combate a incêndios.
O Skylander assume-se como avião amigo do Ambiente e representa o regresso da tecnologia de turbo propulsor, agora mais evoluída e perfeitamente adaptada e capaz de dar resposta às necessidades dos utilizadores, com a grande vantagem competitiva da redução de 50% no consumo face aos motores convencionais. Numa entrevista à Espacialnews, o presidente da GECI, Serge Bitboul, destacava a preocupação ambiental presente na execução deste projecto e referia que a redução de 50% no consumo "será sem dúvida um factor de enorme peso num enquadramento de preços de combustível muito elevados".
:arrow: http://www.xmp.com.pt/espacialnews/filearchive/3be9900806a153e5b9b34ed1094c474e.pdf Em Francês
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Sucesso completo na operação de aumento do capital da GECI
A GECI International anunciou formalmente, no passado dia 27 de Julho, o sucesso da operação de aumento de capital social, que decorreu entre os dias 5 e 18 de Julho, na Euronext Paris. Os cerca de 20 milhões de euros realizados vão por inteiro ser utilizados para investir no desenvolvimento e industrialização do avião multi-missões Skylander, que a empresa vai produzir em Évora.
O aumento do capital foi totalmente subscrito no dia de lançamento da operação, o que “demonstra que o mercado acredita no projecto”, afirma o presidente do grupo aeronáutico francês, Serge Bitboul, que vai investir 125 milhões de euros na instalação de uma fábrica em Évora para a produção do avião multi-missões, já a partir deste Verão.
O sucesso da operação permite o reforço dos capitais próprios do grupo e confere, assim, à GECI os meios para acelerar a engenharia financeira do programa Skylander. Em particular, este aumento de de capital contribui para:
- lançar oficialmente a fase de desenvolvimento do programa Skylander;
- responder às necessidades dos restantes investidores da fase industrial que precisam que a GECI Internacional contribua em numerário (para além dos apoios de natureza não financeira associados ao projecto: know-how, tecnologia, contactos comerciais, equipas, planos…);
- valorizar melhor os desenvolvimentos concretizados aquando do lançamento da fase industrial.
Cada uma das 4.775.111 acções da GECI foi subscrita por 4,2 euros, valor que representa uma desconto de 29 por cento face ao preço médio de 5,92 euros registado pelos títulos da empresa no mês de Maio, na Euronext Paris.
O plano de negócios da Sky Aircraft, filial portuguesa da GECI, prevê a construção de 1.100 aviões, em 15 anos, só com recurso à linha de montagem de Évora, que ficará instalada num hangar de 18.000 metros quadrados. No total, vão ser criados 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
O Skylander é um bimotor turbo-propulsor, com capacidade para transportar até 3,3 toneladas de carga e entre 19 a 29 passageiros, consoante as versões, podendo ser adaptado, também, a missões de carga, transporte médico, ajuda humanitária ou combate a incêndios.
Posicionamento de topo no universo dos Transportes
Criada em 1980, a GECI Internacional afirma-se hoje como um Grupo Internacional de Consultadoria e Desenvolvimento em Engenharia de Alta Tecnologia, aliando experiência, especialização, excelência e inovação. O Skylander vem capitalizar o know-how da GECI Internacional e mudar a dimensão do grupo, num ambicioso projecto de fabrico total de um avião.
http://www.xmp.com.pt/espacialnews/filearchive/b0904f9a04d587bc38f8c4fe9b37789b.pdf Em Francês
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O Skylander é um bimotor turbo-propulsor, com capacidade para transportar até 3,3 toneladas de carga e entre 19 a 29 passageiros, consoante as versões, podendo ser adaptado, também, a missões de carga, transporte médico, ajuda humanitária ou combate a incêndios.
Tudo bem,
Pelo que li,com essas características esse bimotor pode ter aplicabilidade militar?
Existe alguma fonte militar que demonstre interesse no seu emprego?
Achei o conceito muito interessante,para nossa área de transporte ligeiro´de nossas FA's.
Abraços,
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Avião português já tem 356 intenções de compra
A GECI International, empresa promotora da construção de um avião bimotor em Portugal, já tem registada a intenção de compra de 356 aparelhos, avaliados em 1,5 mil milhões de dólares, afirmou à agência Lusa o presidente da empresa.
A empresa está presente no Dubai Air Show, certame dedicado à aeronáutica para o Médio Oriente e a Ásia, onde recebeu mais uma carta de intenção de compra do grupo ACT Airlines . O grupo ACT pretende 15 aviões Skylander SK-100, o que aumenta o número de intenções já recebidas para 356.
Num comunicado que será hoje divulgado nu Dubai, a GECI revela que assinou, também com o ACT um acordo de parceria para que a empresa de serviços deste grupo distribua o Skylander nos mercados da Turquia, Macedónia Hungria, Bulgária e «alguns outros países do Médio Oriente».
O presidente da GECI International, Serge Bitboul, disse à Lusa que o número de intenções já recebidas «prova que o mercado recebeu este projecto com entusiasmo».
O grupo aeronáutico francês que, em conjunto com investidores portugueses, criou a Sky Aircraft Industries, promotora do projecto Skylander, pretende investir 125 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora.
O plano de negócios da Sky Aircraft prevê a construção de 1.100 aviões, em 15 anos, só com recurso à fábrica de Évora, que ficará instalada num hangar de 1.000 metros quadrados.
O projecto permitirá a criação de 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
Diário Digital / Lusa
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Autarca de Évora destaca "êxito comercial" do projecto
O presidente da Câmara de Évora, José Ernesto Oliveira, destacou hoje o "assinalável êxito comercial" que merece o projecto para a instalação de uma fábrica de aviões na cidade, cuja fase industrial arranca em Abril de 2008.
"Esperamos ver concretizado, a curto prazo, o início da construção da fábrica em Évora", afirmou o autarca socialista de Évora, em declarações à agência Lusa.
As declarações de José Ernesto Oliveira surgem depois da GECI International, empresa promotora da construção de um avião bimotor em Portugal, ter confirmado hoje que a fase industrial do projecto, que prevê uma fábrica em Évora, vai arrancar em Abril de 2008.
Num comunicado que será distribuído hoje, no Dubai, o grupo aeronáutico francês prevê que o primeiro avião Skylander SK-100 seja entregue em 2011.
A GECI já tem registadas intenções de compra de 356 aparelhos, avaliados em 1,5 mil milhões de dólares.
Em declarações à agência Lusa, hoje, o presidente da GECI International, Serge Bitboul, afirmou que as intenções de compra já existentes garantem o funcionamento da fábrica de Évora durante quase sete anos.
Bitboul disse, também, que as intenções já recebidas "provam que o mercado recebeu este projecto com entusiasmo".
"A reacção do mercado ultrapassa as nossas melhores expectativas", sublinhou.
Congratulando-se com as intenções do grupo aeronáutico francês, o autarca de Évora fez questão de apontar o "êxito comercial" do projecto, que considerou de carácter estruturante para a região.
O grupo aeronáutico francês que, em conjunto com investidores portugueses, criou a Sky Aircraft Industries, promotora do projecto Skylander, pretende investir 125 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora.
O projecto foi classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN) e fonte da empresa disse à Lusa que as negociações com o Governo estão a ser finalizadas.
O plano de negócios da Sky Aircraft prevê a construção de 1.100 aviões, em 15 anos, só com recurso à fábrica de Évora, que ficará instalada num hangar de 1.000 metros quadrados.
O projecto permitirá a criação de 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
Lusa
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Por mim não passa daquilo que se chama de "vaporware". Ao tempo que se fala disso e ainda não vi nada.
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Sim! Sim! Parece os NPO's, o NAVPOL etc
Cumptos
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Avião português já tem 356 intenções de compra
Peço desculpa mas relembram-me lá qual foi a empresa portuguesa que desenhou o avião. Será que foram as OGMA? É que eu nem sabia que estávamos envolvidos no desenvolvimento da aeronave, apenas pensei que o grupo francês tinha decidido colocar a linha de montagem em Évora.
Estou a ver que quando o avião começar a ser construído na China passará a ser chinês.
Cumprimentos,
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Skylander: Empordef está a negociar entrada no capital da empresa que vai construir
Lisboa, 07 Dez (Lusa) - A Empordef, holding estatal do sector da defesa, está a negociar a entrada no capital social da Sky Aircraft Industries, empresa que vai construir o avião português Skylander, disse à agência Lusa o promotor do projecto.
A entrada da Empordef no capital da Sky Aircraft vai permitir às empresas de tecnologias do grupo desenvolverem as suas competências no sector da aeronáutica, beneficiando de uma ligação ao grupo francês Sogitec/Dassault, que também participa no projecto.
Segundo a newsletter electrónica EspacialNews, as negociações entre a Empordef, a GECI International e a Sogitec/Dassault, para transferências de tecnologia aeronáutica francesa para o grupo português, estão a andar a bom ritmo.
"A Empordef compreendeu o alcance deste projecto e manifestou um grande interesse em integrar o corpo de accionistas e incluir no seu core-business as suas componentes tecnológicas", afirmou à agência Lusa o presidente do conselho de administração da GECI International, Serge Bitboul.
"Estas componentes tecnológicas vão assegurar a estas empresas a internalização de nova tecnologia e a presença por 20 anos no mercado aeronáutico", acrescentou, escusando-se a fazer mais comentários, porque as negociações ainda decorrem.
Bitboul reafirma que a fase industrial do projecto, que prevê a construção de uma fábrica em Évora, vai arrancar em Abril de 2008, prevendo-se que o primeiro avião Skylander SK-100 seja entregue em 2011.
A GECI já tem registadas intenções de compra de 356 aparelhos, avaliados em 1,5 mil milhões de dólares.
Em declarações à agência Lusa o presidente da GECI International, Serge Bitboul, afirma que as intenções de compra já existentes garantem o funcionamento da fábrica de Évora durante quase 7 anos.
Bitboul disse, também, que as intenções já recebidas "provam que o mercado recebeu este projecto com entusiasmo".
"A reacção do mercado ultrapassa as nossas melhores expectativas", sublinhou.
O grupo aeronáutico francês que, em conjunto com investidores portugueses, criou a Sky Aircraft Industries, promotora do projecto Skylander, pretende investir 125 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora.
O projecto foi classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN) e fonte da empresa disse à Lusa que as negociações com o Governo estão a ser finalizadas.
O plano de negócios da Sky Aircraft prevê a construção de 1.100 aviões, em 15 anos, só com recurso à fábrica de Évora, que ficará instalada num hangar de 1.000 metros quadrados.
O projecto permitirá a criação de 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
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Hm.... parece que a coisa vai mesmo andar?
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Skylander: Holding portuguesa de defesa entra no capital da empresa que vai fabricar avião português
Lisboa, 01 Fev (Lusa) - A Empordef, holding estatal portuguesa do sector da defesa, já concluiu as negociações para ser accionista da Sky Aircraft Industries, empresa que vai construir o avião português Skylander, disse à agência Lusa fonte ligada ao processo.
O memorando de entendimento entre a GECI International, empresa promotora do projecto Skylander e maior accionista da Sky Aircraft Industries, e a Empordef foi assinado já este ano, em Lisboa, depois de um período de negociações que decorreu durante o final do ano passado, como a Lusa noticiou.
O objectivo da entrada da Empordef no capital da Sky Aircraft é permitir às empresas de tecnologias do grupo desenvolverem as suas competências no sector da aeronáutica, beneficiando de uma ligação ao grupo francês Sogitec/Dassault, que também participa no projecto.
Uma fonte ligada a este processo disse à Lusa que a participação accionista da holding estatal vai ser assumida pela Edisoft - Empresa de Serviços e Desenvolvimento de Software e pela Empordef Tecnologias de Informação.
O grupo aeronáutico francês GECI International que, em conjunto com investidores portugueses, criou a Sky Aircraft Industries, promotora do projecto Skylander, pretende investir 125 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora.
O projecto foi classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN) e fonte da empresa disse à Lusa que as negociações com o Governo estão a ser finalizadas.
O plano de negócios da Sky Aircraft prevê a construção de 1.100 aviões, em 15 anos, só com recurso à fábrica de Évora, que ficará instalada num hangar de 18.000 metros quadrados.
O projecto permitirá a criação de 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
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Boa noticia ja era hora.
Cumprimentos
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É este tipo de industrias que interessam para o país, o Alentejo parece-me uma excelente localização.
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Avião português já tem 356 intenções de compra
Peço desculpa mas relembram-me lá qual foi a empresa portuguesa que desenhou o avião. Será que foram as OGMA? É que eu nem sabia que estávamos envolvidos no desenvolvimento da aeronave, apenas pensei que o grupo francês tinha decidido colocar a linha de montagem em Évora.
Estou a ver que quando o avião começar a ser construído na China passará a ser chinês.
Cumprimentos,
Sei que o projecto conta já com a participação de várias empresas portuguesas. Porque esta aposta no tecido industrial português?
Em todos os projectos aeronáuticos temos a necessidade de nos rodearmos de um certo número de parceiros industriais. O objectivo da Sky Aircraft Industries, uma filial portuguesa da GECI Internacional, sedeada em Évora e de capitais portugueses e franceses,
http://www.xmp.com.pt/espacialnews/aid=261.phtml (http://www.xmp.com.pt/espacialnews/aid=261.phtml)
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Skylander: Universidade de Évora e empresa promotora querem colaborar em novos cursos
Évora, 14 Fev (Lusa) - A Universidade de Évora e a empresa que vai construir o avião português Skylander vão colaborar em novos cursos de engenharia, para que os alunos aprendam em contexto empresarial e os técnicos leccionem na academia alentejana.
Em declarações à agência Lusa, o reitor da Universidade de Évora (UE), Jorge Araújo, explicou hoje que a parceria será formalizada através de protocolo, a assinar publicamente nos "próximos meses".
"A assinatura ainda não está agendada. Depende nomeadamente da conclusão do 'envelope' financeiro do projecto do Skylander", disse.
A colaboração entre a Universidade de Évora e a Sky Aircraft Industries, criada pelo grupo aeronáutico francês GECI International, em conjunto com investidores portugueses, visa a criação de novos cursos, na área da engenharia, em modelo "sanduíche".
Este modelo pressupõe que parte da aprendizagem seja feita em contexto empresarial, isto, é no interior das empresas parcerias, neste caso a Sky Aircraft Industries.
Por outro lado, segundo o reitor da instituição de ensino superior alentejana, os técnicos da empresa vão poder leccionar em contexto escolar módulos desses mesmos cursos, que poderão ser de primeiro (licenciatura), segundo (mestrado) ou terceiro (doutoramento) ciclos.
"A ligação da universidade ao Skylander é estratégica porque este projecto abre uma nova fileira empresarial, ainda para mais internacional, que traz consigo muitos técnicos de excelência e de grande gabarito", salientou.
O grupo aeronáutico francês GECI International pretende investir 125 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora, na zona do aeródromo municipal.
O projecto foi classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN) e fonte da empresa disse recentemente à Lusa que as negociações com o Governo estão a ser finalizadas.
A Empordef, holding estatal portuguesa do sector da defesa, já concluiu as negociações para ser um dos accionistas da Sky Aircraft Industries.
A fase industrial do projecto está prevista arrancar em Abril, estimando os promotores que o primeiro avião Skylander SK-100 seja entregue em 2011.
"Acredito neste projecto. Demos o nosso contributo para que fosse classificado como PIN e temo-lo vindo a apoiar desde o início da minha reitoria", frisou hoje o reitor da Universidade de Évora.
A academia pretende que os novos cursos possam vir a estar disponíveis, não no próximo ano lectivo, porque já é tarde para a sua aprovação pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior, mas sim em 2009/2010, com o objectivo de captar alunos a nível internacional.
"Espero que esta oferta formativa seja apetecível para os portugueses, mas vamos tentar captar público internacional, até porque são formações com uma grande componente de inglês. Gostaríamos que, em 2009/2010, esta parceria já tivesse impacto", disse.
A intenção, além de apostar na ligação ao mundo empresarial, para garantir a "sustentabilidade financeira da universidade", passa por reforçar a área das engenharias.
"Não sei se será criada a engenharia aeronáutica, mas todas essas valências e as competências dos técnicos ligados ao projecto do Skylander interferem com a mecânica, electrónica, estruturas e informática. Tudo isso, para nós, é extraordinariamente útil", afiançou.
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Começo a ficar muito céptico em relação a isto.
Estranho uma empresa que anda neste "projecto" há muito tempo e com muita publicidade e relações públicas e nada de concreto para oferecer. Afinal, não é objectivo de uma empresa começar a ser produtiva o mais rápidamente possível? Começo a pensar que anda apenas a "ordenhar" investidores e capitais de risco
Há quanto tempo andam eles nisto?
Espero estar enganado, mas à medida que o tempo vai passando...
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Começo a ficar muito céptico em relação a isto.
Estranho uma empresa que anda neste "projecto" há muito tempo e com muita publicidade e relações públicas e nada de concreto para oferecer. Afinal, não é objectivo de uma empresa começar a ser produtiva o mais rápidamente possível? Começo a pensar que anda apenas a "ordenhar" investidores e capitais de risco
Há quanto tempo andam eles nisto?
Espero estar enganado, mas à medida que o tempo vai passando... 
Ja tinha pensado a mesma coisa! Parece que estao a comecar pelo fim
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Setúbal: Lauak garante que anúncio do Skylander será feito entre final do Março e início Abril
Setúbal, 22 Fev (Lusa) -- O presidente da Lauak Portugal, Armando Gomes, afirmou hoje que o projecto para a construção do avião Skylander em Portugal vai ser anunciado entre final de Março e início de Abril.
Armando Gomes falava em Setúbal durante a assinatura da deslocalização da empresa para a antiga fábrica da Renault, que fica no concelho e representa um investimento de 3 milhões de euros.
"O projecto Skilander vai ser anunciado brevemente. Estive numa reunião com o presidente da GECI Internacional e será anunciado no final de Março, início de Abril. Existem entre 400 a 500 promessas de compra, sobretudo para o Dubai, mas não está nada assinado. São promessas de compra, se fossem contratos poderiam existir problemas com a derrapagem como aconteceu com a Airbus", disse.
Armando Gomes explicou que existem derrapagens em todos os projectos e defendeu que o facto de muitas pessoas não acreditarem no projecto contribui para esse atraso.
"Todos os projectos derrapam um bocadinho e existem várias razões para isso, como por exemplo Portugal não ser um país de grandes investimentos aeronáuticos, é mais carros. Demorou mais porque este avião parece rústico e as pessoas não acreditavam no projecto. Havia pessoas no governo que não acreditavam, acreditam agora e a GECI também mostrou mais capacidade do que tinha mostrado anteriormente", defendeu.
"Os problemas financeiros existem, um terreno que em 2004 tinha um preço hoje custa o triplo. Não sei que investimentos mais terão de ser feitos, terá de ser negociado com a Câmara de Évora e outras entidades e o mais difícil são as negociações, pois não estamos habituados a negociar aquilo que não conhecemos", acrescentou
A Lauak vai trabalhar na construção de algumas partes do avião bimotor que está avaliado em 1,5 mil milhões de dólares.
"Vamos trabalhar em conjunto para o Skylander, ainda hoje trabalhei na definição e orçamento das asas e toda a parte móvel, e também de toda a parte da cauda que faz o avião poder ser pilotado", explicou.
A Lauak, que está em Portugal desde de 2003, em Palmela, assinou hoje com a AICEP Global Parque a sua relocalização para o BlueBiz Global Parques, em Setúbal, numa área de 13.800 metros quadrados onde se localizava a antiga fábrica da Renault.
"Esta deslocalização teve um investimento de 3 milhões de euros, em novas máquinas e na formação de pessoas, que é cara. Para a empresa existir temos de formar pessoas", explicou, anunciado que vão entrar 60 trabalhadores, a juntar aos 95 existentes.
A Lauak, que produz peças aeronáuticas de grande variedade, espera ainda num período de cinco anos pagar os investimentos realizados e contratar mais 100 pessoas, prevendo ter um quadro permanente de cerca de 250 trabalhadores.
"Estamos a investir no futuro a cinco anos e penso que este investimento estará pago em cinco anos, mas outros se farão. Outras coisas se vão fazer, com o caso do Skylander que se vai fazer em Portugal. Vamos crescer uma média de 30 por cento todos os anos e temos que aumentar a produção a 60 por cento rapidamente. Existem também outros contratos na forja", concluiu.
Era esperada a presença de Basílio Horta na sessão, mas o presidente não esteve presente.
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"ainda hoje trabalhei na definição e orçamento das asas e toda a parte móvel, e também de toda a parte da cauda que faz o avião poder ser pilotado"
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"Estamos a investir no futuro a cinco anos e penso que este investimento estará pago em cinco anos, mas outros se farão. Outras coisas se vão fazer, com o caso do Skylander que se vai fazer em Portugal."
Será que sou mesmo má língua, ou parece mais o discurso de um menino a descrever o seu primeiro avião de plástico e a antecipar "quando for grande, quero ser astronauta".
Ou talvez o relato dos jornalistas seja algo, humm... simplista...
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Mais de 400 intenções de compra para avião a produzir em Évora
Os franceses da GECI Internacional têm em carteira mais de 400 promessas de compra para o avião Skylander, que superam os 2 mil milhões de euros, para a fábrica que vai ser construída em Évora. O lançamento do projecto deverá ter lugar entre Abril e Maio. A garantia foi dada ao DN por Armando Gomes, o presidente da Lauak Portuguesa, uma empresa aeronáutica de Palmela, que se vai transferir para Setúbal, onde irá produzir a fuselagem do aparelho.
Armando Gomes revelou ter estado reunido quinta-feira com o presidente da GECI, Serge Bitboul, assegurando que o projecto está, finalmente, na fase de lançamento. O mesmo responsável justificou também os impasses registados desde 2006 com a desconfiança em torno da futura unidade industrial, revelando que no próprio Governo havia quem não acreditasse na viabilidade económico-financeira do projecto.
"Hoje a GECI mostra mais capacidade do que a que tinha mostrado anteriormente com mais de 400 intenções de compra e isso levou as pessoas a acreditarem", disse Armando Gomes.
O grupo aeronáutico prevê que o primeiro Skylander SK-100 possa voar em 2011, tendo revelado que o Dubai é o país de onde surge o maior número de potenciais clientes, embora a empresa garanta a existência de mais interessados em outras partes do mundo. Para a GECI, as promessas de compra existentes garantem o funcionamento da fábrica de Évora, pelo menos, durante os próximos sete anos.
O grupo francês justifica as sucessivas derrapagens do projecto no calendário com o facto de Portugal não ser um país habituado "a grandes investimentos no sector da aeronáutica, o que torna os processos mais morosos", disse Armando Gomes. O gestor dá como exemplos para os sucessivos atrasos que dificultaram as metas financeiras, o preço dos terrenos: "Em 2004 eram terrenos agrícolas e o metro quadrado valia três ou quatro euros. Hoje o metro quadrado custa 15 euros e isso que vai ter de ser negociado com a autarquia."
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Skylander: Évora acolhe encontro anual de responsáveis aeronáuticos da GECI International
Évora, 03 Mar (Lusa) - Três dezenas de responsáveis do grupo de engenharia aeronáutica da GECI International, promotora do projecto do avião português Skylander, vão estar reunidos em Évora entre quarta-feira e sábado, num encontro que inclui contactos com personalidades locais.
"Queremos que as direcções de topo das várias empresas da GECI espalhadas pelo mundo aproveitem para conhecer o Alentejo, sentir este lugar onde vamos desenvolver um dos nossos projectos nas próximas duas décadas", disse hoje à agência Lusa o presidente do conselho de administração da GECI International, Serge Bitboul.
Segundo o mesmo responsável, o encontro anual do grupo de engenharia aeronáutica, dedicado às orientações estratégicas e desenvolvimento da actividade para 2008/2009, servirá ainda para "avaliar outras oportunidades de desenvolvimento tecnológico com personalidades locais".
O encontro começa quarta-feira e termina sábado, numa unidade hoteleira da cidade alentejana, e vai juntar três dezenas de responsáveis do grupo aeronáutico francês, promotor da construção do avião Skylander e maior accionista da Sky Aircraft Industries, constituída em parceria com investidores nacionais.
França, Portugal, Alemanha, Espanha, Roménia, Itália, Coreia do Sul, Indonésia e África do Sul são alguns dos dez países de proveniência dos participantes na reunião, que vão "partilhar e desenvolver novas ideias e optimizar o trabalho conjunto", segundo revelou a GECI.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto Oliveira, adiantou hoje que está também previsto, quinta-feira, um encontro do grupo GECI e do seu pessoal técnico com "empresários e várias entidades de Évora".
"É uma sessão para apresentação do grupo à cidade, para a qual foram convidados vários parceiros locais, como o Núcleo de Empresários da Região de Évora (NERE), a Associação Comercial, a Universidade de Évora ou a Fundação Eugénio de Almeida", explicou o autarca.
O grupo aeronáutico francês pretende investir 125 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora, na zona do aeródromo municipal, estando a fase industrial do projecto prevista arrancar em Abril.
A política de industrialização do projecto, classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN), prevê a sub-contratação de parte da fabricação a uma rede de industriais portugueses - por exemplo a Lauak Portugal -, franceses e europeus.
A montagem final dos diversos componentes será feita em Évora, assegurada pela Sky Aicraft Industries, dedicada ao desenvolvimento, comercialização e produção do avião bimotor.
O suporte à produção da aeronave é desenhado em parceria com a francesa Sogitec-Dassault e com a portuguesa, Empordef, holding estatal do sector da defesa que já concluiu as negociações para ser um dos accionistas da Sky Aircraft Industries.
A Sky Aircraft Industries prevê produzir 1.100 aviões, entre 2011 e 2027, só com recurso à fábrica de Évora, a instalar num hangar de 18.000 metros quadrados.
Segundo a empresa, o programa "está a progredir" de acordo com o "previsto", com o voo do primeiro protótipo a ter lugar "em finais de 2009".
O projecto, que já reúne mais de 400 promessas de compra, muitas delas para o Dubai, permitirá a criação de 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
Parceiro dos principais grupos industriais mundiais, o grupo GECI International conta com 700 pessoas, 75 por cento das quais na aeronáutica e as restantes 25 por cento nas áreas dos transportes e da energia.
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Skylander: Grupo GECI conclui dossier de candidatura a apoios do Governo português
Évora, 09 Abr (Lusa) - A GECI International, promotora da construção do avião Skylander em Évora, já terminou o dossier de candidatura aos apoios do Governo português e está na fase final da montagem financeira do projecto, anunciou o grupo.
Em comunicado, enviado hoje à agência Lusa e divulgado esta semana em França, o grupo aeronáutico francês refere que o dossier de candidatura aos apoios estatais está concluído, mas não revela números.
"O montante estimado dos apoios" para o Skylander, projecto classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN), é "superior às primeiras hipóteses", limita-se o grupo a assegurar.
Segundo a newsletter electrónica EspacialNews, a GECI International comunicou segunda-feira ao mercado, na abertura da Bolsa de Paris, que, nesta fase final, procedeu a uma optimização da montagem financeira do projecto Skylander, modificando, de forma mais adequada e vantajosa, diversos elementos.
"Igualmente, neste processo de montagem financeira, a intervenção de um gabinete internacional de avaliação para a valorização do projecto permitiu confirmar a nossa muito favorável posição, em linha com as nossas estimativas", acrescenta a newsletter, citando a GECI.
Uma valorização que teve em conta, nomeadamente, pode ler-se, "o estado de desenvolvimento actual do projecto, bem como a avaliação do mercado e as perspectivas de vendas do Skylander".
A GECI revela ainda que a Sky Aircraft Industries, empresa criada em parceria com investidores portugueses e que vai construir o avião em Évora, ficará dotada, "em definitivo", de um capital de "40 milhões de euros", metade dos quais injectados pelo grupo aeronáutico francês, o maior accionista.
"A sociedade tem em curso processos de aumento de capital", adianta o grupo promotor.
O conjunto dos financiamentos, avaliado pelo banqueiro-conselheiro do grupo, representa um "montante global de 115 milhões de euros", valor que integra "o capital, os apoios, o arrendamento das instalações e uma parte dos empréstimos bancários", explica a GECI.
O projecto está a desenrolar-se "como previsto", decorrendo actualmente os trabalhos de finalização do esquema industrial do Skylander.
Segundo a GECI, o mercado e as perspectivas de vendas "confirmam todas as hipóteses anteriormente" avançadas.
"As primeiras negociações em curso" com companhias aéreas e distribuidores vão ao encontro dos "objectivos de vendas", sublinha o promotor do Skylander, pedindo aos parceiros industriais do projecto que "contem com uma linha de produção flexível de seis a dez aviões por mês".
O grupo aeronáutico francês pretende investir mais de 100 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora, na zona do aeródromo municipal.
A fase industrial, que antecede a fase de fabrico do avião, está prevista arrancar ainda este mês.
O projecto prevê a sub-contratação de parte da fabricação a uma rede de industriais portugueses - por exemplo a Lauak Portugal -, franceses e europeus.
A montagem final dos diversos componentes será feita em Évora, assegurada pela Sky Aicraft Industries, dedicada ao desenvolvimento, comercialização e produção do avião bimotor.
O suporte à produção da aeronave é desenhado em parceria com a francesa Sogitec-Dassault e com a portuguesa, Empordef, holding estatal do sector da defesa que concluiu as negociações para ser um dos accionistas da Sky Aircraft Industries.
A Sky Aircraft Industries prevê produzir 1.100 aviões, entre 2011 e 2027, estando o voo do primeiro protótipo previsto para "finais de 2009".
O projecto, que já reúne mais de 400 promessas de compra, muitas delas para o Dubai, prevê criar 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
Parceiro dos principais grupos industriais mundiais, o grupo GECI International conta com 700 funcionários, 75 por cento das quais no sector da aeronáutica e os restantes 25 por cento nas áreas dos transportes e da energia.
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Aeronáutica: Grupo promotor do Skylander em Portugal adquire construtora francesa
Évora, 10 Jul (Lusa) - O grupo francês GECI International, promotor da construção do avião Skylander em Évora, anunciou hoje a aquisição da empresa Reims Aviation Industries, líder europeia da vigilância aérea e quarta construtora aeronáutica francesa.
O anúncio em Portugal surge depois do grupo francês ter comunicado ao mercado, quarta-feira, após o fecho da Bolsa de Paris, a assinatura de um memorando de entendimento para uma tomada de participação maioritária no capital da Reims Aviation Industries.
"A GECI subscreve, inteiramente, um aumento de capital reservado da Reims Aviation Industries, num investimento total de 4,5 milhões de euros, a 1,40 euros por acção", revela o grupo, acrescentando que, no final da operação, a sua participação no capital da construtora aeronáutica vai ascender aos "52,39 por cento".
O grupo congratula-se por, com esta tomada de participação estratégica, reforçar a sua posição de "novo construtor aeronáutico" e aumentar as "competências na construção, costumização e modificação de aviões".
"Estamos muito satisfeitos. Esta empresa rapidamente surgiu como uma oportunidade para o nosso desenvolvimento, pelo seu posicionamento de nicho e domínio das aplicações de vigilância e missões especiais, mas também pela qualidade humana e profissional das suas equipas", afirmou Serge Bitboul, presidente da GECI Internacional.
Segundo o mesmo responsável, a cooperação entre as duas empresas "acelera o processo de desenvolvimento do Skylander", avião que vai ser construído em Évora, num projecto que tem em curso a fase de industrialização.
A GECI realça que, a nível mundial, "os novos turbo-propulsores são cada vez mais procurados pelas suas substanciais economias de consumo", pelo que "a produção dos dois bimotores F406 e Skylander SK-100 responde, perfeitamente, às necessidades de um mercado em franco crescimento e muito condicionado pela subida dos preços dos combustíveis".
O grupo francês transporta para a Reims Aviation os seus conhecimentos de engenharia aeronáutica, acumulados ao longo de um percurso de mais de 25 anos, junto dos "maiores construtores mundiais", permitindo-lhe aumentar a oferta de produtos, com a adaptação do avião F406 a todo o tipo de aplicações.
O negócio vai também possibilitar à Reims Aviation propor "novos serviços com forte valor acrescentado, aumentando as suas capacidades de costumização, modificação e modernização de equipamentos".
"A complementaridade das duas empresas permite à GECI Internacional aumentar e desenvolver as suas competências na construção e apoio pós-venda e consolidar a sua posição no mercado aeronáutico e optimizar a sua colocação na cadeia de valor", acrescenta o grupo, em comunicado.
A GECI sublinha ainda que as equipas do Skylander vão beneficiar do "know-how" dos "mais de 50 anos" de experiência da Reims Aviation na produção de aviões ligeiros, em particular através da "assistência à criação da fábrica de montagem do SK-100 em Évora".
"A partilha de conhecimentos permitirá também a optimização da cadeia de fornecimento dos dois aparelhos", o F406 e o SK-100.
O projecto do Skylander, da responsabilidade da Sky Aircraft Industries, criada pela GECI em parceria com investidores portugueses, envolve um investimento de mais de 100 milhões de euros, incluindo a construção de uma fábrica na zona do aeródromo municipal de Évora.
A Sky Aircraft Industries prevê produzir 1.100 aviões, entre 2011 e 2027, estando o voo do primeiro protótipo previsto para "finais de 2009".
O projecto, que já reúne mais de 400 promessas de compra, muitas delas para o Dubai, prevê criar 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
RRL.
Lusa/Fim
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Uma noticia interessante, mas o facto é que o SkyLander continua so no papel. Parece uma novela mexicana do tipo NPO!!!
Cumptos
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Skylander voa para França
A GECI International anunciou (http://http) ontem, ao final da tarde, em comunicado à bolsa de Paris, o lançamento oficial na Região da Lorena do programa Skylander, após uma reunião entre o presidente da GECI, Serge Bitboul, e Jean-Louis Borloo, ministro de Estado, da Ecologia, da Energia, do Desenvolvimento Sustentável e do Ordenamento do Território.
“Perante a oportunidade proposta pelo Estado [francês] e pela Região da Lorena de instalar esta nova indústria aeronáutica em Chambley-Bussières e a vontade de respeitar o nosso calendário de projecto, procedemos à relocalização do programa. A GECI Internacional conta apoiar-se numa rede de parceiros industriais e espera integrar franceses, portugueses e outros europeus”, afirma Serge Bitboul.
“Estamos orgulhosos do apoio oferecido pelo Estado e pela Região da Lorena para o lançamento do programa Skylander. Com a tomada de participação na Reims Aviation Industries, a GECI Internacional reforça a sua lógica industrial e afirma vontade de se tornar o novo actor no mercado do turbo propulsor ligeiro”, conclui o presidente da GECI.
Jean-Louis Borloo e o secretário de estado responsável pelo Ordenamento do Território, Hubert Falco, já felicitaram a decisão tomada pelo conselho de adminstração da GECI International. Para o ministro de Estado, "este projecto permitirá consolidar um tecido industrial sólido e com grande desempenho, entre outros aspectos".
França ganha “guerra económica”, com inteligência
O voo do Skylander para França é um claro sinal da falta de inteligência competitiva de uma burocracia de estado, sem inteligência e, portanto, sem estratégia e sem capacidade de decisão para o desenvolvimento económico e que não só não sabe o que quer fazer como não deixa fazer. As "dúvidas" portuguesas (de facto, manifestações de ignorância pura e dura) sobre a importância e qualidade do projecto não as teve Nicolas Sarkozy. A Espacialnews sabe que o governo francês contactou a GECI no início de Agosto e em três semanas resolveu o assunto que em Portugal as autoridades não conseguiram tratar em mais de quatro anos, perdendo assim esta “guerra económica”.
A "guerra económica" é isto: a região da Lorena e o Estado Francês conseguiram 'sacar' a Portugal e a Évora um excelente projecto económico... Não por falta de boa vontade do investidor francês que tem adiado sucessivamente o projecto face aos atrasos portugueses, fiel à decisão de concretizá-lo em Évora.
Assim fica provado, mais uma vez, aquilo que a Espacialnews tem defendido, desde há anos: não é possível qualquer "choque tecnológico" sem estruturas de inteligência competitiva e sem a existência de "fundos" especificamente alocados à inovação e geridos por profissionais competentes... Sem isso, o "choque tecnológico" é uma miragem.
Ao que a EspacialNews pôde apurar, esta decisão da GECI deve-se ao facto de o desenvolvimento do projecto em Évora, nos prazos definidos, se ter tornado impossível face aos entraves e outras questões absurdas colocadas pela burocracia portuguesa, encarregue de dar seguimento ao projecto, já há muito classificado como Projecto de Interesse Nacional.
Face a estas dificuldades (que eram do conhecimento do gabinete de Sarkozy em todo o seu detalhe...), a GECI Internacional não teve outra opção... O conselho de administração da GECI, face à proposta escrita e calendarizada do governo francês (com um prazo de resolução de três semanas, até ao fim de Agosto!), decidiu aproveitar a oferta do governo Sarkozy e transferir o projecto para a Região da Lorena, até para não pôr em causa as mais de 600 intenções de compra do Skylander já registadas.
Quanto ao modo como o mercado recebeu esta decisão, bastará ver a evolução em bolsa, hoje, das acções da GECI e a evolução nos últimos dois dias da sua participada Reims Aviation.
Como epílogo desta triste história, registe-se que a burocracia de estado, com Basílio Horta à cabeça, tem aqui um excelente episódio para descobrir o que é isso da "guerra económica global" e como essa "globalização" exige inteligência competitiva e impõe tempos de decisão muito curtos... Agradeçam, se fazem favor, esta lição de Sarkozy....
"Uma notável oportunidade para o tecido industrial da Lorena"
O presidente do Conselho Regional da Lorena, Jean-Pierre Masseret, salientou ontem que o Skylander “constitui para a nossa região uma notável oportunidade para estimular o seu tecido industrial, nomeadamente no domínio da construção aeronáutica”.
A Região da Lorena ajudará à instalação, em Chambley, das actividades do gabinete de estudos e actividades industriais do projecto e mobilizará o tecido industrial e financeiro regional.
Um grupo-projecto, dirigido pela Direcção do Ordenamento do Território (DIACT), a Região Lorena e a sociedade GECI International, foi já constituído e os primeiros trabalhadores vão chegar a Chambley antes do fim do ano, a partir de Novembro.
Sobre a GECI International
Há mais de 25 anos que o grupo exerce as suas actividades de consultadoria e desenvolvimento de engenharia de alta tecnologia, com uma presença privilegiada no universo dos transportes e da aeronáutica. Aliando conhecimento, excelência e inovação, o grupo, constituído por 700 trabalhadores e presente em mais de 10 países, participa em todo o mundo nos maiores programas aeronáuticos. Parceiro privilegiado dos maiores construtores, a GECI International capitaliza a sua experiência e know-how técnico para oferecer ao mercado conceitos e produtos próprios inovadores.
A GECI Internacional possui a certificação de “Empresa Inovadora” pelo OSEO/ANVAR.
EspacialNews
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VERGONHA!
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..em três semanas resolveu o assunto que em Portugal as autoridades não conseguiram tratar em mais de quatro anos...
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Município de Évora pede explicações
A Câmara Municipal de Évora exigiu hoje esclarecimentos dos promotores do projecto de construção do avião Skylander e da AICEP sobre as razões da deslocalização do investimento para França.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o município diz ter sido confrontado com notícias veiculadas pela comunicação social, segundo as quais a GECI International, empresa francesa de aeronáutica, declarava que tinha decidido deslocalizar o projecto do Skylander de Évora para França, para a região de Lorraine.
No comunicado, a autarquia exige ao grupo aeronáutico francês que, «em nome da transparência e de todo o bom acolhimento», preste «todos os esclarecimentos das razões que o levaram a esta súbita mudança de orientação».
Simultaneamente, o município diz esperar da parte das autoridades nacionais envolvidas na negociação, nomeadamente a AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), «os esclarecimento necessários para que os alentejanos e os eborenses conheçam verdadeiramente todos os recentes desenvolvimentos deste assunto».
Depois de quatro anos de negociações em torno deste projecto com a entidade empresarial francesa e entendendo que a «transparência e o respeito que a população lhe merece assim o impõe», a câmara alega ter sido com «total surpresa» que teve conhecimento da deslocalização do projecto para França.
O município garante que «fez tudo o que estava ao seu alcance para instalar o Skylander em Évora, respondendo positivamente a todas as solicitações dos promotores do projecto e criando todas as condições para a instalação do mesmo.
Manifestando-se «desapontada» pela não materialização deste projecto, a autarquia reafirma a sua «firme determinação em concretizar em Évora outros projectos da indústria aeronáutica no desenvolvimento da estratégia que está delineada e firmada nos instrumentos municipais de planeamento».
«É oportuno reafirmar que os projectos de construção de duas unidades de produção de componentes aeronáuticos da responsabilidade do construtor Embraer se mantêm em evolução adiantada, conforme o calendário já acordado», salienta.
O projecto do Skylander, da responsabilidade da Sky Aircraft Industries, criada pela GECI em parceria com investidores portugueses, envolvia um investimento de mais de 100 milhões de euros, incluindo a construção de uma fábrica na zona do aeródromo municipal de Évora.
A Sky Aircraft Industries previa produzir 1.100 aviões entre 2011 e 2027, estando o voo do primeiro protótipo previsto para finais de 2009.O projecto apontava para a criação de 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
O autarca alentejano já garantiu hoje à Lusa que a decisão do grupo francês «não faz baixar os braços», alegando haver outros projectos de maior dimensão, como o da brasileira Embraer para a criação de duas fábricas aeronáuticas no concelho, num investimento de 169 milhões de euros.
Lusa
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"Dinheiro dos contribuintes não pode ser dado às cegas"
LEONOR MATIAS e PEDRO AMARAL
A GECI culpou a burocracia do Governo português pela sua decisão de abandonar o investimento em Évora, mas Basílio Horta diz que franceses recusaram entregar os estudos de viabilidade económica do projecto Skylander e exigiam receber 50 milhões de incentivos
Projecto não tinha sustentabilidade económica
O projecto do avião Skylander, previsto para Évora, nunca saiu do papel ao longo dos últimos quatro anos. Na sexta-feira, como noticiou ontem o DN, os franceses da GECI anunciaram que vão instalar a fábrica em França, devido aos entraves burocráticos colocados pelo Governo português. Basílio Horta, em declarações ao DN, garante que o investimento não avançou porque a GECI não apresentou os requisitos exigidos para a aprovação dos benefícios para um projecto considerado estruturante. O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) fala mesmo em falta de "sustentabilidade económica do projecto", que nunca foi apresentada apesar dos sucessivos pedidos.
"Da nossa parte não houve qualquer entrave", refere, e aponta o facto de nem sequer ter sido exigido ao grupo aeronáutico "o protótipo do avião" para a aprovação de benefícios financeiros. Basílio Horta salienta que em causa está a atribuição de dinheiros públicos, que não é mais do que "o dinheiro dos contribuintes e que não pode ser dado às cegas".
Após a inércia que caracterizou o projecto, a nomeação de Augusto Mateus para consultor da GECI foi bem recebida pela AICEP, que a 29 de Junho, numa reunião com o grupo francês, voltou a pedir os estudos de viabilidade e sustentabilidade económica do projecto, que foi considerado PIN (de interesse nacional). Basílio Horta adianta que a 15 de Julho escreveu uma carta ao grupo a reafirmar o pedido. No fundo, diz, "só exigimos os requisitos que se pede a todos os outros projectos".
Basílio Horta afirma que o projecto do avião Skylander estava fixado em 200 milhões de euros e o grupo francês exigia "o incentivo máximo", que neste caso correspondia a 30% do total, ou seja, "50 milhões de euros".
Os rumores que pairavam em torno das dificuldades em concluir a instalação da fábrica de aviões confirmaram-se, e José Ernesto Oliveira descobriu pelos jornais uma realidade que já se prenunciava "há alguns meses, desde que se ouviam falar de fortes pressões ao mais alto nível, por parte do Governo francês, para levar o projecto para lá". No entanto, o presidente da Câmara Municipal de Évora assegura que recebeu a notícia com "perplexidade, surpresa e frustração". A fábrica da Skylander era "uma oportunidade muito boa para a cidade".
A reviravolta negocial não deixou, no entanto, de suscitar alguma desconfiança inicial, pelo facto da confirmação oficial só ter surgido ontem à tarde, pelo próprio Serge Bitboul, presidente da GECI International. "Recebi a notícia pela imprensa e depois de tantos telefonemas comecei a achar que era fumaça demais para não haver fogo. Exigimos uma explicação à GECI porque sempre os acolhemos com espírito de colaboração, próprios da nossa cidade e não merecíamos este tipo de comportamento", realça.
"O projecto representava uma esperança que se evaporou", lamenta o presidente do Núcleo Empresarial da Região de Évora (NERE). "Caso tivesse sido concretizado, poderia ser uma grande mais valia para a cidade", considerou Vítor Barbosa, em declarações à Lusa.
Se poderia, ou não ter sido feita mais alguma coisa para evitar o "desvio" do investimento que previa a produção de 1100 aviões entre 2011 e 2027, e a criação de 3000 postos de trabalho, José Ernesto de Oliveira é claro: "Trabalhamos há quatro anos para cumprir todos os requisitos. Se calhar a AICEP poderia ter sido mais célere em todo o processo", remata.
Fonte (http://http)
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Alguém se lembra do projecto de fruticultura de Tierry Russel (?) que básicamente resultou num sacar de subsídios?
Também poderia ter sido uma dessas, sobretudo quando este projecto demorava tanto tempo. E ainda falta o protótipo...
Entretanto...
“Investimentos aeronáuticos”: epílogo de uma farsa mal explicada?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F_OLfyLbzE3kc%2FSMPBvoejEXI%2FAAAAAAAABc4%2FC6GPktkJ31M%2Fs400%2Fskylander_evoraXXI.JPG&hash=46c72d14adc53d54536b1e69dc5a4276)
(ÉVORA XXI, Setembro de 2005)
Decorria o mês de Setembro de 2005. Estávamos a pouco mais de um mês das eleições autárquicas e assim se anunciavam no ÉVORA XXI, o Jornal da Candidatura de José Ernesto Oliveira, do Partido Socialista, à Presidência da CME, os “investimentos” que iriam abrir caminho a 950 novos postos de trabalho:
«O Aeródromo de Évora prepara-se para acolher, com o apoio da Câmara Municipal e do Governo português, dois importantes projectos que irão criar cerca de 950 novos postos de trabalho. O primeiro refere-se à Falcon Wings – Produção de Aviões Lda., empresa de capitais belgas, que irá investir cerca de três milhões de euros numa unidade industrial, hangar e respectivas instalações de apoio, cujas obras de preparação já se iniciaram, destinadas à produção de aviões ligeiros. A fábrica irá ocupar uma área de 2688 m2, já cedida pela Câmara em direito de superfície. A evolução da produção aponta para a criação de 300 postos de trabalho e para a construção de 2500 aparelhos, após 16 anos de laboração.
O outro projecto da Sky Aircraft Industries envolve um investimento de 120 milhões de euros e permitirá criar 650 postos de trabalho. Durante vinte anos serão fabricados mais de quatro mil aviões bi-turbopropulsores com capacidade para 3,3 toneladas de mercadorias e 19 passageiros (29 na versão militar).
A captação de investimento externo e a criação de emprego, melhorando a vida das famílias e o desenvolvimento económico do nosso Concelho, tem sido uma preocupação prioritária do actual executivo, liderado por José Ernesto de Oliveira.»
Note-se a fantástica visão de um jornal de campanha que conseguiu ver «obras de preparação» já iniciadas, onde mais ninguém conseguiu ver nada nos três anos seguintes. Note-se como é frágil e ambígua a fronteira entre a verdade e a mentira, e como os «homens são tão crédulos e submissos perante as necessidades de cada momento que, quem quiser enganar, encontrará sempre alguém que se deixará enganar» como lembrava Maquiavel há mais de quinhentos anos.
Nestes três anos foi-se evidenciando a vacuidade das promessas e a triste realidade veio à tona: nenhum dos investimentos se concretizou, esfumando-se os anunciados 950 postos de trabalho. Perante os factos a Câmara de Évora exige explicações sobre deslocalização do projecto Skylander para França e faz muito bem. Mas não pode esquecer-se que também ela, e sobretudo o seu Presidente, devem explicações aos eborenses sobre esta estória muito mal contada. É que a verdade, como o azeite, acabará por vir à tona e, um dia, conhecer-se-ão as intrujices que envolveram esta encenação teatral, abrilhantada por Dráculas e outros figurantes de quinta categoria.
http://maisevora.blogspot.com/2008/09/i ... e-uma.html (http://maisevora.blogspot.com/2008/09/investimentos-aeronuticos-eplogo-de-uma.html)
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Skylander Air Race
O Skylander é um aviãozito de aspecto castiço que representava um grande negócio. Nem avião nem negócio saíram alguma vez do papel mas o aviãozito já saiu de Portugal. Aquele que seria o primeiro avião fabricado de raiz em Portugal já não o será. Foi-se o Skylander, ficaram algumas lições.
O investimento directo estrangeiro foi uma reinvenção deste Governo. Portugal estava há anos fora do circuito internacional dos grandes negócios e foi Manuel Pinho quem de repente se tornou um palpitante anunciador de projectos, novos modelos na Autoeuropa, fábricas do Ikea, pilhas de hidrogénio, refinarias, petroquímicas, aviões. Por detrás desta visibilidade do ministro da Economia estava o trabalho de um surpreendente Basílio Horta, que fora substituir Miguel Cadilhe na Associação Portuguesa de Investimento para, pensava-se, cumprir a quota de não socialistas em altos cargos do Estado. Basílio não quis ser medalha de ninguém e em vez de queixar da diplomacia económica, fê-la. Entretanto, a API fundiu-se com o Icep, como uma cobra que engole um boi e fica longamente inerte a digeri-lo.
Nem todos os investimentos anunciados se realizaram. O maior estrondo foi o do projecto da refinaria de Patrick Monteiro de Barros, que queria mais dinheiro do Estado do que o Governo quis dar – o mesmo Governo que tinha embandeirado em arco com esse mesmo investimento. Também o Skylander assim quis: 30% do investimento total pagos pelo Estado à cabeça, o resto logo se via.
O projecto Skylander vem de 2004, do Governo de Durão Barroso. Ia garantidamente arrancar em 2005. Em 2006, não havia dúvidas, era já em Setembro e até se falava de um segundo modelo. Em Setembro, o Ministério da Economia dizia que o projecto estava desbloqueado e a empresa, a GECI, dizia que sim senhor, era já em 2007. Em meados de 2007, a empresa realizava um aumento de capital que o senhor Serge Bitboul, o CEO da GECI, explicava ir direitinho para Évora. Em Novembro, as encomendas explodiam, mais de 350, mas só dava para arrancar em 2008. De cada vez que se falava no projecto, ele estava maior. Três mil postos de trabalho, quatro mil milhões de euros de valor acrescentado para o país, incorporação de fornecedores nacionais, 1.100 aviões produzidos entre 2011 e 2027, etc.
Setembro de 2008: o Skylander vai para França. A GECI diz que o Governo português não estava empenhado. O Governo português revela que o investimento (que fora anunciado com "break-even" nos 113 aviões) não afinal era economicamente rentável e que só os 50 milhões de euros de subsídios estatais o tornariam atractivo para os accionistas.
Alguém andou a gozar com o pagode nesta história do Skylander. Quem mais ri é o senhor Serge Bitboul, presidente da GECI em todos estes anos, que montou um circo de expectativas e quis ver na arena uma corte de palhaços, os eborenses que queriam os empregos, o Governo que queria cerimónias e exportações, o Estado Português que lhe pagaria a festa.
Serge Bitboul bem podia chamar-se Serge Pitbull, pela fidelidade efémera àqueles que acreditam nele. A sua empresa jamais poderá construir aviões como os que estiveram no Douro este fim-de-semana no Red Bull Air Race. Aliás, não é certo que possa sequer um dia construir o avião que habita nos estiradores deste vendedor de sonhos.
O cancelamento do investimento do Skylander é uma péssima notícia para Évora, cujas excelentes condições naturais para a aeronáutica ficam em exclusivo para a Embraer, e para Portugal. Mas não é pior que a figura de parvos que nos fizeram passar ao longo de cinco anos.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=330284 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=330284)
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Peço desculpa mas é em momentos como este, e com artigos de análise como estes, que se vê a burrice de imprensa que temos em Portugal, em particular o da Espacialnews.
Há uma regra muito antiga e sempre válida nos negócios: o segredo é a alma do negócio. Não se diz a toda a gente o que se vai fazer: faz-se e surpreende-se o mercado. Quando uma empresa anda durante anos a publicitar-se sem avançar com nada de concreto, é porque não é para ser levada a sério.
Eu sou insuspeito de apoiar o governo socialista e acho que aqui o Governo só pecou por dar tanta atenção e criar tanto mediatismo com um projecto e uma empresa que não tinham ponta de credibilidade. O Skylander foi proposto ao governo Durão Barroso/Paulo Portas e foi sumáriamente rejeitado pelo Dr. Miguel Cadilhe, o pai natal de serviço na altura (um incompetente de primeira apanha). Desejoso de show-off e de vender ilusões, o PS e o autarca PS de Évora deram-lhes ouvidos. Recorde-se que na mesma altura que no Portugal Air Show de 2005, o projecto foi publicamente lançado pelos promotores, que diziam que já tinham centenas de encomendas para um avião do qual não existia certificação, não existia fábrica, não existiam fornecedores, nem sequer existia um protótipo, nessa mesma altura a empresa GECI estava pura e simplesmente falida. Saíu da falência em 2006. E era um projecto tão bom, tão viável, que dependia de ajudas brutais do estado português para arrancar. Até se saíram com uma versão de combate a incêndios, apesar de não ser um hidroavião.
Lembro-me de, nesse Portugal Air Show, conversar com (ir)responsaveis de algumas das empresas envolvidas no projecto, que diziam que o avião não tinha hipóteses de ter sucesso porque iria entrar em competição directa com o CASA Aviocar (só que neste caso sem rampa traseira), num nicho de mercado muito pequeno. Mas mesmo assim diziam que o que interessava era montar a produção (com o Estado a pagar os prejuízos, claro) porque outros aviões que viessem a ser produzidos esses sim poderiam ser aviões de sucesso e porque assim se criava um suposto pólo aeronáutico de Évora, que trabalharia com a EADS/CASA em Sevilha no A400M, no fornecimento de componentes; segundo a opinião corrente, a CASA tinha tido mais olhos que barriga e não era capazes de produzir tudo o que tinham contratado para o A400M, pelo que a solução era subcontratar os construtores aeronáuticos de Évora (!!!!) Eu não sei o que esta gente andou a beber, mas devia ser bom!
Não há dúvida que é por causa destas ingenuidades de bradar aos céus - diria mesmo desta loucura -, é que é fácil fazer vingar contos do vigário neste país.
Aparentemente, numa última tentativa para levar o Governo a aderir ao projecto como eles queriam, a GECI montou escritório nas Amoreiras e começaram a contratar gente no princípio deste ano, gente essa que agora vai perder o emprego por causa desta ilusão. Eu conheço uma pessoa nessa situação.
De qualquer forma, em Évora já há muito que se sabe que este projecto não iria dar em nada (logo em 2005, toda a gente foi à net saber coisas sobre a GECI para ficarem a saber que estava falida), porque esta era uma empresa de que nunca ninguém tinha ouvido falar, que se arroga de muitos pergaminhos, mas sem currículo concreto, que por si só não projectou o avião, mas que encomendou o projecto ao engenheiro inglês autor do Britten-Norman Islander.
O que se passa é que Portugal já tem fama internacional de um país governado por corruptos populistas, que estão prontos a esbanjar o dinheiro do Estado em qualquer iniciativa que dê inaugurações e publicidade, nem que seja para levar um tremendo calote. Um país de otários falidos e desesperados, a quem se podem pedir milhões dizendo que são condição sine qua non para nos fazerem o favor de investir cá, nesta pocilga.
Vá lá que o Basílio Horta se saíu bem. Mas do que se devia falar é dos outros investimentos que se têm perdido, dos que não vêm para a praça pública prometer o paraíso: a Daewoo que não veio para a antiga fábrica Renault de Setúbal, VW Lupo que não veio para Setúbal nem Palmela, a Pininfarina e a fábrica da Toyo que já não vem para cá. Isso é que devia ser dito a analisado. Os problemas mantêm-se: impostos altos, lei laborais comunistas que fazem as empresas reféns dos trabalhadores, energia e combustíveis caríssima, péssimo sistema de transportes (muitas auto-estradas mas caríssimas; portos ineficazes; caminho de ferro de mercadorias inexistente), telecomunicações 3x mais caras do que noutros países europeus, assistência médica caótica, péssimo sistema de ensino e formação profissional, burocracia gigantesca que só serve para potenciar a corrupção, excesso de feriados, desonestidade permanente, justiça demorada e duvidosa...
E depois dizem que o problema é que o Estado não dá ajudas.
JQT
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Só mais esta: indústria aeronáutica em Évora? Milhares de pessoas emigrarem para Évora? Tenham juízo. O Alentejo precisa é que se deixe a agricultura funcionar. Évora já foi muito próspera mas como capital de uma grande região agrícola. E tudo o resto são disparates.
JQT
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O pessoal em Portugal não se deve queixar, têm o que merecem, pois continuam a votar no partido dos sacanas(PS), sendo assim, colhem o que semeiam.
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E eu pergunto a vossa excelência, será que há algum partido que consiga ganhar as eleições sem fazer boa figura na televisão
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E eu pergunto a vossa excelência, será que há algum partido que consiga ganhar as eleições sem fazer boa figura na televisão
Com dinheiro, qualquer um faz boa figura na televisão. E se quem está por trás de apresentar os programas de televisão ao povo, estiver particularmente interessado em que este ou aquele faça boa figura na televisão, vão estruturar tudo para que de facto esse tal faça uma boa apresentação na mesma.
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JQT: gostei da tua resposta. Elucidativa.
No entanto, n concordo com algumas das observações, como, por exemplo ter o preço das telecomunicações mais caras.
Tb n veria grande problema em q a indústria aeronautica fosse para Évora, ja q demoraria 1s anos a levar pessoal para la. Mas, tb n entendo bem pq o Alentejo, já q esta longe da grande industria. A razao q m vem a cabeça seria o tempo (atmosferico), preço d terrenos e topografia e, tv a proximidade com Sevilha (CASA).
No fundo, o q quero dizer é q n m parece inviavel, mas acho q deve haver alternativas mais apropriadas.
dremanu: entre os 2 grandes partidos, n interessa grande coisa escolher 1 deles. As políticas terminam sp por ser mt semelhantes.
"Ask DNA"
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Depois de ler o post do JQT, e sem pôr em causa uma única letrinha do que escreveu, fiquei com uma dúvida :?: :?:
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Caro Ricardo,
Porque estão habituados a fazerem isso...
Talvez alguém se lembre duma escuderia francesa que corria na Fórmula 1: a Ligier. Apesar de ser uma equipa privada, era toda ela subsidiada pelo estado francês, directamente e por via de empresas francesas. A intenção era ser uma presença da indústria francesa na Fórmula 1, e assim os carros íam cobertos de patrocínios franceses: Gitanes, Elf, Michelin, Rhône-Poulenc, Bull. Tudo muito bonito, mas na realidade o motor era Ford Cosworth, os carros não prestavam e ficavam sempre nos últimos lugares e aquilo custava rios de dinheiro ao contribuinte francês, au non de la France.
Agora com o Sarkozy, talvez já não seja assim. Mas se o Skylander alguma fez se tornar numa realidade terá sido com dinheiro público, o que não é um bom sinal. Mas este projecto em França é diferente do de Évora, já que tenciona recuperar a Reims Aviation que se arrasta há anos. Assim já faz mais sentido. E assim, a fábrica vai directamente para França sem escala em Évora para embarcar subsídios do contribuinte português.
JQT