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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Força Aérea Portuguesa => Tópico iniciado por: Mar Verde em Maio 13, 2007, 02:31:50 pm

Título: FAP defende soberania dos Bálticos
Enviado por: Mar Verde em Maio 13, 2007, 02:31:50 pm
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Força Aérea defende soberania dos Bálticos

MANUEL CARLOS FREIRE    

Missão no quadro da NATO decorre no final do ano
Quatro caças F-16 portugueses vão garantir a defesa aérea dos três países bálticos - Estónia, Letónia e Lituânia - entre Novembro e Dezembro deste ano, disseram ao DN fontes militares.

Portugal assume aquela missão no quadro da NATO e por um período de seis semanas a partir de 1 de Novembro, substituindo a Roménia. A base de operações situa-se na Lituânia, mas a responsabilidade da Força Aérea Portuguesa (FAP) estende-se aos três Estados bálticos, referiu fonte oficial do ramo.

Entre a quase centena de militares (pilotos, controladores, mecânicos) a colocar pela FAP no terreno, numa fase já adiantada do Inverno árctico, vão estar meteorologistas - uma estreia nos destacamentos operacionais do ramo no estrangeiro, adiantou ao DN um desses especialistas. Essa oportunidade, embora limitada aos previsores do tempo, vai permitir a aquisição de uma estação meteorológica móvel. Registe-se que a Lituânia, que não tem aviação de combate, garante o apoio em certas áreas - como a da defesa NBQR (nuclear, biológica, química e radiológica).

Quanto aos rigores do clima lituano, que obriga os militares a usar dois uniformes (em certas circunstâncias, mesmo três), um porta-voz do ramo desvalorizou o problema. "A FAP, sendo uma força aérea expedicionária, tem vindo a preparar-se [para os diversos cenários de actuação] e, há poucas semanas, até participou num exercício com F-16 na Noruega, a fim de as aeronaves e tripulações serem sujeitas aos rigores do Árctico e poder confirmar-se que conseguem operar naquelas condições", disse o major Paulo Gonçalves.

"Estamos perfeitamente convictos que vai ser um obstáculo a ultrapassar", até porque o verdadeiro problema está nos aviões (óleos e combustíveis próprios, capas de aquecimento) e não nos militares - daí que a FAP espere ter o destacamento dos caças de intercepção pronto a partir "no princípio de Julho" e não planeie realizar qualquer treino ou preparação específica até ao momento da partida, acrescentou.

A missão da FAP vai realizar-se num contexto de agravamento das relações político-militares da Rússia com a NATO - alargamento para Leste, projecto de defesa antimíssil dos EUA na Europa - e com os próprios Bálticos, onde o recente derrube da estátua (na Estónia) de um herói russo gerou fortes protestos.


http://dn.sapo.pt/2007/05/10/nacional/f ... altic.html (http://dn.sapo.pt/2007/05/10/nacional/forca_aerea_defende_soberania_baltic.html)
Título:
Enviado por: Upham em Maio 13, 2007, 03:33:32 pm
Boa tarde!

Os meus votos que a missão da FAP corra bem e........muitas cautelas com o espaço aereo Russo (os "nazdrovies" são muito ciosos do território e do espaço aereo da mãe Russia).

Cumprimentos!
Título:
Enviado por: Creoula em Maio 13, 2007, 03:54:09 pm
Mar Verde, essa noticia do DN já foi colocada no forum pelo ricardonunes, no pasado dia 10 de Maio, no topico Noticias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas): http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... &start=368 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=519&postdays=0&postorder=asc&start=368)

Contudo, para evitar dispersão de comentários e pela importância da noticia, acho que futuros posts sobre este assunto deviam ser colocados aqui neste novo tópico criado pelo Mar Verde.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Creoula em Maio 13, 2007, 04:02:10 pm
Citação de: "Upham"
Boa tarde!

Os meus votos que a missão da FAP corra bem e........muitas cautelas com o espaço aereo Russo (os "nazdrovies" são muito ciosos do território e do espaço aereo da mãe Russia).

Cumprimentos!
Nem mais Upham! E de acordo com o nosso companheiro de forum Old:
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Hace poco, cuando Espanha envio los Mirages F1 al baltico recibio una pequeña recomendacion de Rusia, de tener cuidado ya que las fronteras son muy sinuososas.
Portanto, muito cuidadinho, pois parece que temos por aí uma 2ª Guerra-Fria!
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 17, 2007, 04:26:10 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi197.photobucket.com%2Falbums%2Faa311%2Flancero22%2Foutubro%2F78e3b916.jpg&hash=96db0b644f5f21fccfde27a0f75f4597)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi197.photobucket.com%2Falbums%2Faa311%2Flancero22%2Foutubro%2F51a7b8de.jpg&hash=0d878d1ab960ba26d5236e6ade263b2d)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi197.photobucket.com%2Falbums%2Faa311%2Flancero22%2Foutubro%2Fa740356f.jpg&hash=0d000531f7e765bab80065d9a9c34f36)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi197.photobucket.com%2Falbums%2Faa311%2Flancero22%2Foutubro%2Fb372693f.jpg&hash=15002005ea39edf11338e11785713a64)

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O Presidente da Republica Portuguesa Anibal Cavaco Silva recebe um capacete de piloto de caca F16 no ambito da visita ao militares que iram participar na missao "Baltics Air Policing 07", esta manha na Base Aerea nº5 em Monte Real, 17 de Outubro de 2007.

Créditos: Lusa

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Defesa: "Comandante" Cavaco deseja "boa sorte" a militares da missão de policiamento nos Bálticos  


    Monte Real, Leiria, 17 Out (Lusa) - Cavaco Silva vestiu hoje o blusão verde de piloto, oferecido pela Força Aérea Portuguesa, para desejar "boa sorte" aos mais 140 militares que vão fazer uma missão de seis semanas de policiamento aéreo nos Bálticos.  

     

    O Presidente da República trocou o "blazer" pelo blusão e sentou-se aos comandos de um F-16 na Base Aérea n.º5, em Monte Real, Leiria, para saber mais sobre a missão dos mais de 140 militares e dos quatro caças que estarão na base aérea de Zokniai, na cidade de Siauliai, na Lituânia, de 01 de Novembro a 15 de Dezembro.  

     

    É dessa base, que até ao início da década de 90, pertencia à União Soviética que os militares portugueses vão fazer as suas missões de policiamento, com "armamento quente", ou seja, preparados para entrar em acção, na região dos três países bálticos - Lituânia, Letónia e Estónia.  

     

    As três ex-repúblicas bálticas, que se tornaram independentes com o fim da URSS, aderiram à NATO em 2004, a quem pediram apoio para a vigilância do seu espaço aéreo - sendo nessa missão que os militares portugueses vão participar, em Novembro e Dezembro.  

     

    A todos eles, formados em frente a um F-16 da FAP, o Presidente, que por inerência é Comandante Supremo das Forças Armadas, desejou "boa sorte" e "tudo de bom" lembrando que "vão erguer a bandeira de Portugal" naquela parte da Europa, na fronteira com a Rússia.  

     

    "Que regressem todos bem de saúde e sem problemas físicos", afirmou o presidente, que falou aos militares formados junto a um F-16.  

     

    Cavaco Silva sublinhou ainda "a importância para o país e para a NATO" desta missão de seis semanas que vai ser desempenhada por pilotos como Luís Morais e António Campos, que admitem sentir o "peso da responsabilidade", mas não só.  

     

    De Novembro a meados de Dezembro estarão a quase três mil quilómetros de Portugal, num país distante e obrigados a fazer voos com temperaturas abaixo de zero, que podem descer até aos 30 graus negativos.  

     

    De resto, descrevem, as missões de policiamento deverão ser muito idênticas às que fazem na Base Aérea de Monte Real, onde Cavaco Silva viu dois F-16 partirem, num simulacro de alerta, em cerca de 15 minutos.  

     

    Durante as seis semanas da missão, passarão pela Lituânia dois grupos de militares portugueses - de pilotos a cozinheiros, de operadores de radar a pessoal de apoio em terra.  

     

    A "ponte aérea" de Portugal para a Lituânia com material e pessoal começa a 27 de Outubro, quatro dias antes da cerimónia de transferência de missão da Roménia para os portugueses.  

     

    Os quatro F-16 farão os cerca de três mil quilómetros entre Monte Real e a Lituânia sem escala, dado que farão o reabastecimento em voo, sobre a Alemanha, afirmou um dos dois comandantes do destacamento português, tenente-coronel Vítor Lopes.  

     

    Segundo as regras de empenhamento da missão, as duas tripulações dos F-16 passam a estar em alerta de reacção rápida (Quick Reaction Alert) 24 horas por dia, sete dias por semana durante o tempo da missão, de 01 de Novembro a 15 de Dezembro.  

     

    Segundo a Força Aérea Portuguesa, o objectivo da "Baltics Air Policing 07" é "assegurar a soberania dos espaços aéreos da Estónia, Letónia e Lituânia, através de missões de 'policiamento aéreo', de forma a obter e manter a integridade do espaço aéreo aliado".  
     

     
Noutra nota,

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Defesa: Presidente elogia ajuda das Forças Armadas para resolução dos problemas orçamentais    

   Monte Real, Leiria, 17 Out (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco  Silva, elogiou hoje a compreensão das Forças Armadas "para a resolução dos  problemas orçamentais do país", durante uma visita à Base Aérea n.º 5, em  Monte Real, Leiria.  

     

   "As Forças Armadas têm dado o seu contributo para a resolução dos problemas  orçamentais do país", afirmou Cavaco Silva, que durante a visita esteve  acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA),  general Valença Pinto, e do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA),  general Luís Araújo.  

     

   Nos últimos anos, os três ramos das Forças Armadas têm visto algum congelamento  nos orçamentos, justificado pela necessidade de controlar o défice, quebrado  este ano com um aumento de 8,5 por cento, bem acima da inflação, devido  aos investimentos no reequipamento.  

     

   Cavaco Silva, por inerência do cargo Comandante Supremo das Forças Armadas,  esteve hoje em Monte Real para conhecer a missão da Força Aérea Portuguesa  que de 01 de Novembro a 15 de Dezembro vai fazer o policiamento aéreo nos  três países bálticos - Lituânia, Letónia e Estónia.  

     

   Durante a visita à base, o Presidente foi de novo confrontado pelos  chefes militares com o problema da escassez de pilotos na Força Aérea, parte  dos quais optam por transferir-se para companhias de aviação.  

     

   Apesar de, como lembrou, ter promulgado uma lei que impõe a permanência  dos pilotos na Força Aérea pelo menos 12 anos, Cavaco admitiu que "é possível  que não seja suficiente" para travar a saída de pilotos.  

     

   O problema foi apresentado a Cavaco Silva durante uma apresentação sobre  formação, nas instalações da Esquadra 201, que verá dois F-16 partir para  a Lituânia, e onde recebeu um capacete com o seu nome - Aníbal Cavaco Silva.  

     

   Foi também durante a visita às instalações da Esquadra 201 que Cavaco  Silva lembrou, por ver uma placa alusiva na parede, ter sido ele, como primeiro-ministro,  a decidir a compra das primeiras esquadras de caças F-16, que começaram  a operar em Portugal em 1994.  

     

   As negociações com os Estados Unidos não foram fáceis, lembrou, incluindo  com Frank Carlucci, ex-embaixador em Lisboa durante a revolução dos cravos,  após o 25 de Abril de 1974.  

     
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 17, 2007, 08:18:35 pm
Uma boa galeria de fotos da visita no site (http://http) da Presidência.
Título: ????
Enviado por: zocuni em Outubro 17, 2007, 09:53:54 pm
Sem dúvida.
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 30, 2007, 07:22:00 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi184.photobucket.com%2Falbums%2Fx249%2Flancero444%2Foutubro%2F05914366.jpg&hash=95a85bc0d68022997f3c6ee77bf3f5a2)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi184.photobucket.com%2Falbums%2Fx249%2Flancero444%2Foutubro%2F741d66a1.jpg&hash=c46c2ed6f957afd5e66fc6cafd649132)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi184.photobucket.com%2Falbums%2Fx249%2Flancero444%2Foutubro%2F47c24589.jpg&hash=96b0e44944abcb64c421e67bf9e231c8)

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Um dos pilotos portugueses de F-16 da Força Aérea Portuguesa cumpre procedimentos alfandegarios com funcionarios lituanos a chegada a Base da NATO de Zokniai, arredores de Siauliai, onde irão substituir a esquadra romena no controlo aéreo da Lituania com a Rússia. MANUEL DE ALMEIDA / LUSA



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Defesa: Missão da FAP na Lituânia arranca com atraso devido a avaria em avião de abastecimento da NATO  

    Sónia Ferreira, enviada da Agência Lusa  

    Siauliai, Lituânia, 30 Out (Lusa) - Uma avaria no avião que devia abastecer em vôo os quatro F-16 que partiram hoje de Portugal para a Lituânia obrigou os caças portugueses a aterrar na Bélgica, atrasando os planos iniciais da missão, considerada de "risco baixo".  

     

    Os caças F-16 que vão assegurar a partir de dia 1 de Novembro até 15 de Dezembro o policiamento do espaço aéreo da Estónia, Letónia e Lituânia, no âmbito da NATO, aterraram num aeródromo da Bélgica para abastecer, um "plano B" previsto neste tipo de situações, segundo disse aos jornalistas o major Gonçalves, das relações públicas da Força Aérea Portuguesa.  

     

    Os caças, que saíram da base aérea de Monte Real, Leiria, cerca das 08:50, hora de Lisboa, chegaram à base aérea de Zokniai, nos arredores de Siauliai, com um atraso de várias horas, um incidente considerado sem gravidade.

     

    "Não é, nem de perto nem de longe, um caso que se possa considerar grave. O avião de reabastecimento da NATO teve uma avaria e informou a situação. Não penalizou a missão", assegurou o major Gonçalves.  

     

    Os caças F-16, que deviam ter chegado antes dos dois C-130 que trouxeram os militares portugueses e equipamento logístico e mecânico, chegaram horas depois, cerca das 18:30 locais (16:30 de Lisboa).  

     

    A missão, em que participam 74 militares resulta de um pedido de ajuda dos três países bálticos (ex-repúblicas da URSS) para o policiamento do seu espaço aéreo, depois de aderirem à aliança, em Março de 2004.  

     

    A cerimónia de transferência de autoridade, actualmente entregue à Roménia, decorre quarta-feira.  

     

    Do total de 18 pilotos empenhados na missão, seis estarão em permanência na base, havendo depois rotações ao longo de seis semanas.  

     

    Dois dos caças, os F-16 AM, estarão pela primeira vez em missão operacional fora de Portugal, constituindo a missão de policiamento também um teste à capacidade de projecção da Força Aérea neste tipo de missões.  

     

    "Se houver um avião que viole o espaço aéreo da região, os F-16 vão lá, identificam e forçam a aterragem se forem essas as instruções", explicou o major Gonçalves, adiantando que, no mesmo tipo de operação em Portugal, se detectam "20 a 30 violações do espaço aéreo", sobretudo "casos de contrabando".

     

    Questionado pela Lusa, o comandante operacional da Força Aérea, general Alfredo Cruz, afirmou que o risco da missão "é considerado a um nível bastante baixo".  

     

    Alfredo Cruz rejeitou um eventual acréscimo de tensão por o policiamento ser feito numa região fronteira com a Rússia, país que não integra a Aliança Atlântica.  

     

    O comandante operacional da Força Aérea admitiu no entanto que a missão seja "mais exigente" desse ponto de vista, mas frisou que não espera qualquer tipo de problema porque "está tudo regulamentado".  

     

    "Estamos em tempo de paz, não há nenhum problema que possamos considerar. Não haverá nenhum problema com a Rússia", afirmou, desvalorizando os recentes "voos estratégicos" russos na região uma vez que não violaram o espaço soberano dos países bálticos.  

     

    Com 37 anos de carreira na Força Aérea, o general Alfredo Cruz afirmou ter vivido "intensamente" o período da queda da União Soviética, afirmando ver "com bastante alegria" que hoje existe "cooperação" entre países que há quase duas décadas estavam do lado inimigo.  

     

    A base de Zokniai, onde ficará instalado o destacamento português durante a "Baltics Air Policing", no total de 74 efectivos, foi uma das principais bases das forças soviéticas na região dos bálticos durante a Guerra Fria, abandonada em 1993, após o fim da União Soviética.  

     

    De dimensões "descomunais" como referiu o major Gonçalves, a base mostra sinais de degradação acentuados, excluindo-se a parte onde está instalada a missão, totalmente recuperada pela NATO.  

     
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 30, 2007, 07:26:56 pm
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Do total de 18 pilotos empenhados na missão, seis estarão em permanência na base, havendo depois rotações ao longo de seis semanas.



18 pilotos de F16 para uma missao?

entao ficamos com quantos pilotos F16 em Portugal :?:

julgo que deve ser erro
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 30, 2007, 07:28:59 pm
Acho que o resto da frase explica a sua dúvida.
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 30, 2007, 08:16:38 pm
Pelo que percebi o destacamento é constituido por 4 caças F-16, sendo 2 MLU e 2 OCU, a nivel de pessoal é contituido por 74 militares da Força Aérea, sendo 6 deles pilotos.

Haverá duas rotações de pilotos durante o destacamento, sendo assim empenhados nessa missão um total de 18 pilotos, 3x6.

Falta saber é se o pessoal de terra também terá rotações ou se ficaram esses 68 até ao fim da missão.
Título:
Enviado por: pn84 em Outubro 31, 2007, 12:42:58 am
Ontem, estive em Monte Real, e vi levantar voo cercas das 14:30h duas parelhas de F-16, sendo seguidos por mais uma parelhas às 15:15h.
Portanto, pelo menos 4 pilotos ficaram cá. :lol:
Título:
Enviado por: nelson38899 em Outubro 31, 2007, 12:21:42 pm
boas

depois de ler este tópico, surgiu-me algo e gostava de saber quais são os sistemas anti-aéreos mais proximos da fronteira desses estados, e tambem gostava de saber se a russia fez deslocar unidades moveis de defesa anti-aérea para fronteira com esses estados devido a este tipo de missão.

cump.
Título:
Enviado por: comanche em Outubro 31, 2007, 12:30:14 pm
Defesa: FAP assegura a partir de hoje patrulhamento aéreo no Báltico


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Sónia Ferreira (textos) e Manuel Almeida (fotos), enviados da Agência Lusa

Zokniai, Siauliai, 31 Out (Lusa) - Oito anos depois da missão nos Balcãs, os caças F-16 portugueses voltaram a integrar uma operação no âmbito da NATO no exterior, assegurando desde hoje e até 15 de Dezembro o policiamento aéreo dos países bálticos.

Uma cerim��nia militar que juntou em formatura os destacamentos da Força Aérea Portuguesa e da Roménia marcou hoje de manhã de forma simbólica a transferência da autoridade do patrulhamento do espaço aéreo do Báltico para Portugal.

A missão é considerada de baixo risco e em termos operacionais é igual ao que se faz em Portugal, mas a circunstância de a Lituânia, onde está baseada a "Baltic Air Policing 07", ficar na fronteira com um país fora da NATO representa um acréscimo de "sensibilidade", admitiu à Lusa o tenente-coronel Paulino Honrado.

"A missão faz-se exactamente como se faz em Portugal. Tem a peculiaridade de fazer fronteira com países que não são da NATO. Em Portugal também acontece isso, a sul com Marrocos, mas não é tão sensível do ponto de vista diplomático como será aqui fazendo fronteira com Rússia. Não aumenta por aí o risco, mas é mais sensível", afirmou Paulino Honrado, que irá comandar a missão.

A missão, em que participam 74 militares portugueses, resulta de um pedido de ajuda dos três países bálticos (ex-repúblicas da URSS) para o policiamento do seu espaço aéreo, depois de aderirem à aliança, em Março de 2004.

"Acontece que estes países (...) que eram da URSS uma vez tornados independentes viram-se na situação de não terem os meios para defender de forma eficaz e os restantes países que tem essa capacidade se ofereceram para apoiar nesta missão", acrescentou.

Amizade e cooperação foram as palavras mais ouvidas nos discursos dos representantes políticos e das Forças Armadas lituana, romena na cerimónia de transferência de autoridade, que decorreu na antiga base soviética de Zokniai, Siauliai, no norte da Lituânia.

Em tempo de paz, o principal inimigo das forças portuguesas, 74 homens, entre os quais 18 pilotos, será o Inverno rigoroso da Lituânia. A partir de domingo é esperada neve e temperaturas entre os 20 e os 30 graus negativos.

A contar com essa dificuldade, os pilotos foram sujeitos a um treino na Noruega para aprenderem a lidar com condições climatéricas extremas.

"Fizemos cursos de sobrevivência em climas árticos, na Noruega, para nos preparar para esta missão. Tivemos briefings a nível de como sobreviver se tivermos que nos ejectar e esperar que nos vão lá buscar", disse o capitão Luís Silva, um dos primeiros seis militares que vão pilotar os caças F-16.

"Trouxemos quatro aviões, o Quick Reaction Alert (Alerta de Reacção Rápida) é feito com uma parelha, dois aviões", afirmou, acrescentando que o armamento usado são mísseis ar-ar standard", os mesmos usados em Portugal no policiamento aéreo.

Título:
Enviado por: André em Outubro 31, 2007, 03:33:57 pm
FAP ergue símbolo de 2 metros na Colina das Cruzes da Lituânia

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Uma cruz de Cristo portuguesa vai juntar-se às dezenas de milhar existentes numa colina em Siauliai, Lituânia, oferecida pela Força Aérea Portuguesa, que patrulha os céus dos países bálticos a partir de quinta-feira.
Os militares ainda não escolheram uma data, mas decidiram fazer uma «pequena cerimónia» para, com as autoridades locais, erguer a cruz de Cristo de quase dois metros de altura, em ferro galvanizado aço e pintada em branco e vermelho, na colina das Cruzes, em Siauliai.

Um destacamento português da FAP, com 74 homens e quatro caças F-16, vai fazer o patrulhamento do espaço aéreo da Estónia, Letónia e Lituânia, no âmbito da NATO, entre quinta-feira e 15 de Dezembro.

A base aérea de Zokniai fica a cerca de dez quilómetros de Siauliai, a norte do país, um centro espiritual da Lituânia que recebe todos os anos milhares de católicos em peregrinação.

De acordo com o major Gonçalves, a FAP decidiu oferecer às autoridades da cidade uma cruz de Cristo, que é também o símbolo das FAP, para «honrar uma tradição local» e «simbolizar a presença portuguesa numa missão de paz e concórdia» na ex-república soviética.

As primeiras cruzes foram lá erguidas em honra dos mortos após a rebelião de 1831 contra os czares russos. Depois da II Guerra Mundial, sob o domínio soviético, as cruzes foram arrancadas por várias vezes, mas os lituanos voltaram sempre a encher a colina de cruzes como «como forma de resistência», assinalou.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 31, 2007, 04:39:57 pm
Citação de: "Lancero"

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi184.photobucket.com%2Falbums%2Fx249%2Flancero444%2Foutubro%2F47c24589.jpg&hash=96b0e44944abcb64c421e67bf9e231c8)

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Um dos pilotos portugueses de F-16 da Força Aérea Portuguesa cumpre procedimentos alfandegarios com funcionarios lituanos a chegada a Base da NATO de Zokniai, arredores de Siauliai, onde irão substituir a esquadra romena no controlo aéreo da Lituania com a Rússia. MANUEL DE ALMEIDA / LUSA


Este piloto está de óculos?
Título:
Enviado por: ricardonunes em Outubro 31, 2007, 07:29:22 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Este piloto está de óculos?


Chiuuu....

Não são óculos, são um ultra secreto e sofesticado sistema de visão noturna c34x
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 31, 2007, 07:34:39 pm
Eu acho que são óculos para ler ao perto, mas de certo que ao longe o capitão topa um Mig-29 antes do radar :lol:
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 31, 2007, 08:31:28 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Este piloto está de óculos?


Sim. Capt. Luís Silva, callsign 'Pitstop'

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi190.photobucket.com%2Falbums%2Fz299%2Flanceropics%2Fnovembro%2Fe9018327.jpg&hash=50c8470b44c5193c7d1e7c313dda50eb)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi190.photobucket.com%2Falbums%2Fz299%2Flanceropics%2Fnovembro%2F938f2b1a.jpg&hash=968c205fe324c450edc85582f4489552)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi190.photobucket.com%2Falbums%2Fz299%2Flanceropics%2Fnovembro%2F83669468.jpg&hash=148b6beb90cce79d68d81ea9d7b69b9c)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi190.photobucket.com%2Falbums%2Fz299%2Flanceropics%2Fnovembro%2F830b5555.jpg&hash=9b714e1a07057c824e55bac7e2b4271e)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi190.photobucket.com%2Falbums%2Fz299%2Flanceropics%2Fnovembro%2F1e81b77f.jpg&hash=536c4f9901ef2cfb0c03caa033c9091f)


MANUEL DE ALMEIDA / LUSA
Título:
Enviado por: comanche em Novembro 03, 2007, 01:52:02 pm
Força Aérea forma jovens na Lituânia

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Na origem da iniciativa está o consultor português Filipe Carrera
Os militares da Força Aérea Portuguesa (FAP) destacados na Lituânia, onde garantem a defesa aérea dos três países bálticos, vão participar em acções de sensibilização junto de jovens estudantes e deficientes locais. Na origem do projecto está um consultor português, Filipe Carrera, já premiado por um projecto de formação internacional que desenvolveu para uma organização lituana de apoio a jovens líderes e gestores empresariais.

Como "as missões [militares] de paz envolvem uma ligação com as populações locais", contou Filipe Carrera ao DN, "achei interessante" aproveitar o facto de a operação da FAP, coincidindo no tempo com a sua quinta visita à Lituânia, permitir desenvolver um projecto conjunto. Todos parecem ganhar: aprendem os formandos lituanos, beneficiam os interesses dos militares - e da política externa - portugueses e evolui a carreira do consultor (por ser o acumular de horas de formação que o faz progredir profissionalmente). Para a Força Aérea, e em particular para o Estado-Maior-General das Forças Armadas (responsável pela missão nos países bálticos, que começou quinta-feira e termina a 15 de Dezembro), a sugestão foi bem acolhida e autorizada. "Sem afectar a nossa actividade operacional, vamos colaborar com o professor português que vem cá", disse ao DN o major Paulo Gonçalves, porta-voz do contingente já estacionado na base aérea de Siauliai e na estação de radares de Karmelava (que distam cerca de 150 quilómetros uma da outra).

As cidades de Siauliai e Kaunas (perto da qual se situa a referida estação de radares) são duas das cidades onde Filipe Carrera vai dar formação na sua área de especialidade (recursos humanos em ambiente empresarial). Em paralelo, e dirigido a escolas de jovens pré-universitários e a pelo menos uma organização que apoia deficientes, o especialista está a definir com a FAP o pro- grama de sensibilização que envolve os militares portugueses. "Nas minhas estadas na Lituânia, e noutros países do Leste europeu, verifiquei a importância que dão à NATO. Todos os edifícios públicos têm três bandeiras" hasteadas, sendo uma delas a da Aliança, contou Filipe Carrera. Daí que o conteúdo das intervenções dos militares portugueses se centre na divulgação do que é a organização aliada, do que é e faz a Força Aérea, quais são os bastidores de uma esquadra de voo ou como se forma um piloto de caças. Paulo Gonçalves adiantou que este programa com Filipe Carrera representa "uma das iniciativas" de contacto com a população local que a FAP espera concretizar durante o mês e meio de permanência na Lituânia.
Título:
Enviado por: hellraiser em Novembro 05, 2007, 04:19:13 am
Citação de: "Miguel"
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Do total de 18 pilotos empenhados na missão, seis estarão em permanência na base, havendo depois rotações ao longo de seis semanas.


18 pilotos de F16 para uma missao?

entao ficamos com quantos pilotos F16 em Portugal :?:

julgo que deve ser erro


Tb acredito ter sido um erro da sua parte não tomar o xanax de hoje.
Título:
Enviado por: Daniel em Novembro 05, 2007, 10:01:53 am
hellraiser
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Tb acredito ter sido um erro da sua parte não tomar o xanax de hoje.



 :rir:  :rir:
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 14, 2007, 08:41:50 pm
Crianças de escolas a escrever cartas e enviar desenhos aos pilotos no Baltic Air Polincing 07, que por sua vez respondem. Uma boa ideia de RP  :arrow:  http://www.emfa.pt/baltics/index.php?fsh=1 (http://www.emfa.pt/baltics/index.php?fsh=1)
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 14, 2007, 08:53:06 pm
Pergunta idiota do dia  :roll:

Porque aqueles weather shelters portateis se nas fotos da base se vêem inumeros shelters disponiveis?

Será que não oferecem segurança?
Título:
Enviado por: typhonman em Novembro 15, 2007, 06:13:49 pm
Penso que é por estarem longe da pista de descolagem, teriam de fazer um percurso mais longo pelos caminhos de circulação que dão acesso a mesma.
Título: Re: FAP defende soberania dos Bálticos
Enviado por: balburdio em Novembro 15, 2007, 10:56:48 pm
pena é que não saiba defender sequer a Madeira que continua a ser sobrevoada nas Selvagens por outros selvagens.
Fosse isto o Botas a mandar e um F-18 já tinha caído no charco

Citação de: "Mar Verde"
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Força Aérea defende soberania dos Bálticos

MANUEL CARLOS FREIRE    

Missão no quadro da NATO decorre no final do ano
Quatro caças F-16 portugueses vão garantir a defesa aérea dos três países bálticos - Estónia, Letónia e Lituânia - entre Novembro e Dezembro deste ano, disseram ao DN fontes militares.

Portugal assume aquela missão no quadro da NATO e por um período de seis semanas a partir de 1 de Novembro, substituindo a Roménia. A base de operações situa-se na Lituânia, mas a responsabilidade da Força Aérea Portuguesa (FAP) estende-se aos três Estados bálticos, referiu fonte oficial do ramo.

Entre a quase centena de militares (pilotos, controladores, mecânicos) a colocar pela FAP no terreno, numa fase já adiantada do Inverno árctico, vão estar meteorologistas - uma estreia nos destacamentos operacionais do ramo no estrangeiro, adiantou ao DN um desses especialistas. Essa oportunidade, embora limitada aos previsores do tempo, vai permitir a aquisição de uma estação meteorológica móvel. Registe-se que a Lituânia, que não tem aviação de combate, garante o apoio em certas áreas - como a da defesa NBQR (nuclear, biológica, química e radiológica).

Quanto aos rigores do clima lituano, que obriga os militares a usar dois uniformes (em certas circunstâncias, mesmo três), um porta-voz do ramo desvalorizou o problema. "A FAP, sendo uma força aérea expedicionária, tem vindo a preparar-se [para os diversos cenários de actuação] e, há poucas semanas, até participou num exercício com F-16 na Noruega, a fim de as aeronaves e tripulações serem sujeitas aos rigores do Árctico e poder confirmar-se que conseguem operar naquelas condições", disse o major Paulo Gonçalves.

"Estamos perfeitamente convictos que vai ser um obstáculo a ultrapassar", até porque o verdadeiro problema está nos aviões (óleos e combustíveis próprios, capas de aquecimento) e não nos militares - daí que a FAP espere ter o destacamento dos caças de intercepção pronto a partir "no princípio de Julho" e não planeie realizar qualquer treino ou preparação específica até ao momento da partida, acrescentou.

A missão da FAP vai realizar-se num contexto de agravamento das relações político-militares da Rússia com a NATO - alargamento para Leste, projecto de defesa antimíssil dos EUA na Europa - e com os próprios Bálticos, onde o recente derrube da estátua (na Estónia) de um herói russo gerou fortes protestos.

http://dn.sapo.pt/2007/05/10/nacional/f ... altic.html (http://dn.sapo.pt/2007/05/10/nacional/forca_aerea_defende_soberania_baltic.html)
Título:
Enviado por: balburdio em Novembro 15, 2007, 10:59:40 pm
deixem lá os óculos caraças!!! o gajo é canhoto!!!!



Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Lancero"

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi184.photobucket.com%2Falbums%2Fx249%2Flancero444%2Foutubro%2F47c24589.jpg&hash=96b0e44944abcb64c421e67bf9e231c8)

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Um dos pilotos portugueses de F-16 da Força Aérea Portuguesa cumpre procedimentos alfandegarios com funcionarios lituanos a chegada a Base da NATO de Zokniai, arredores de Siauliai, onde irão substituir a esquadra romena no controlo aéreo da Lituania com a Rússia. MANUEL DE ALMEIDA / LUSA

Este piloto está de óculos?
Título:
Enviado por: Get_It em Novembro 15, 2007, 11:59:06 pm
Citação de: "balburdio [url=http
^[/url]"]
deixem lá os óculos caraças!!! o gajo é canhoto!!!!

LOL  :lol:  :lol:  :lol:

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 16, 2007, 10:18:47 am
Citação de: "Johnnie"
Pergunta idiota do dia  :roll:
Porque aqueles weather shelters portateis se nas fotos da base se vêem inumeros shelters disponiveis?
Será que não oferecem segurança?

Citação de: "Typhonman"
Penso que é por estarem longe da pista de descolagem, teriam de fazer um percurso mais longo pelos caminhos de circulação que dão acesso a mesma.

Poderá ter ainda a ver com a 'qualidade' que aqueles antigos shelters soviéticos têm de 'habitabilidade' para os F16 e 'operadores' em condições de temperaturas tão baixas. Mas estou a especular.


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2007-11-16 - 00:00:00

F16 portugueses defendem três países do báltico
Missão nos céus gelados

O alarme soa por volta das 11 da manhã na base de Zokniai. É preciso pôr dois F16 no ar em menos de 15 minutos e pilotos e mecânicos correm para os hangares. O barulho ensurdecedor das máquinas supersónicas rompe o silêncio da paisagem gelada. Removida a neve da frente dos hangares – o termómetro marca 3 graus negativos –, os aviões fazem-se à pista.

Não chegam a descolar. O exercício, em que os F16 portugueses deveriam simular a intercepção de um avião de carga lituano, é cancelado por causa de uma avaria técnica desta aeronave. Os F16 são recolhidos, mas estão prontos a descolar a qualquer momento.

Desde o dia 1 de Novembro que um contingente de 74 militares portugueses tem a responsabilidade de policiar o espaço aéreo de três países membros da NATO: Lituânia, Estónia e Letónia. Seis dos militares estão em missão no centro de controlo aéreo de Karmelava, mas a maioria do contingente assentou arraiais no QRA (Quick Reaction Alert – Alerta de Reacção Rápida) de Zokniai, uma antiga base aérea russa situada no norte da Lituânia, nos arredores da cidade de Siauliai.

“Estamos aqui sob o comando da NATO, para policiar os céus da Estónia, Letónia e Lituânia. A missão tem corrido muito bem”, explica o tenente-coronel Paulino Honrado, comandante do destacamento.

Os quatro aviões F16 têm desempenhado várias missões nos céus do Báltico, mas ainda não foram chamados a interceptar aviões suspeitos. “Quando levantamos voo, só nos dizem que temos de ir para uma determinada localização. Nunca sabemos se é uma missão real ou um exercício”, explica o capitão Nuno Monteiro, um dos pilotos que acabou de cumprir missão. Ao todo, a Força Aérea vai colocar 18 pilotos no país, em sistema rotativo.

Os pilotos estão instruídos para fazer aterrar aeronaves hostis em caso de ameaça, mas só têm permissão para disparar em legítima defesa. “A hipótese de abater um avião não está prevista. Essa decisão teria de partir da NATO”, explica o comandante Paulino Honrado.

Para além da actividade militar, os portugueses estão a deixar marca na região. O major Gonçalves, das Relações Públicas da FAP, não tem mãos a medir: “Temos ido a escolas e já fomos recebidos por altas entidades da região e do País. Os nossos cozinheiros até já ensinaram o pessoal do hotel a fazer bacalhau à lagareiro. Eles são os primeiros a dizer que nunca houve uma empatia tão grande com forças estrangeiras.”

FRIO OBRIGA A MEDIDAS ESPECIAIS

As temperaturas negativas obrigam ao uso de anti- congelante em vários componentes dos aviões, sujeitos a um desgaste adicional. Os pilotos e as equipas de terra usam vestuário especial para se protegerem do frio.

PORMENORES

- À entrada das instalações dos militares portugueses na base de Zokniai, duas placas marcam a distância a que o contingente está de casa: São 2960 quilómetros até à Base de Monte Real, perto de Leiria – onde os F16 operam em território nacional – e 3057 km até Lisboa.

- A Cruz de Cristo, símbolo da Força Aérea Portuguesa, vai ser, no próximo dia 25, colocada no Monte das Cruzes, um lugar de forte simbolismo religioso e nacionalista para os lituanos. O ministro da Defesa da Lituânia vai estar presente na cerimónia.

- As cartas que os alunos de quatro escolas portuguesas escreveram aos militares – numa iniciativa do ‘CM’ com a Força Aérea – estão afixadas à entrada das instalações. Os militares prometem que nenhuma criança vai ficar sem resposta.

- A tenente-coronel Regina Ramos, médica cirurgiã, é a responsável pela saúde dos 74 militares. “Tem havido casos de gripes e constipações, mas nada de especial.” Um dos riscos dos climas gelados é a desidratação: “Aqui perde-se tantos líquidos como no deserto”, explica.
José Carlos Marques, enviado especial

CM (http://http)

A versão em papel tem muita foto..
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 16, 2007, 10:44:47 am
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NATO poupa dinheiro com solução criada pelos militares portugueses


MANUEL CARLOS FREIRE, na base aérea de Siauliai  
Os militares portugueses destacados há duas semanas na base aérea lituana de Siauliai encontraram problemas que, aparentemente, não existiam para os outros contingentes da NATO ali presentes desde 2004.

Um deles diz respeito ao "arrumar" dos dois caças no fim de cada missão: a falta de espaço na placa obriga-os a entrar de marcha-atrás nos hangares, empurrados pelos mecânicos, pelo que os motores têm de ser previamente desligados por questões de segurança. Depois de estacionados, e porque as coordenadas dos sistemas de navegação e tiro dos F-16 têm de estar sempre afinadas (ao milímetro), é necessário religar os aviões - a 500 euros cada - até os computadores dizerem "ok".

A solução imaginada permite poupar 1000 euros por cada dia de voo aos países que usam caças F-16 (a maioria dos que ali estiveram) ou Tornado (ingleses): montar uma roldana na traseira dos hangares para que um reboque possa puxar os caças - num ângulo de 90 graus, para não ser sugado - sem que os aviões tenham de desligar os motores.

Outro "ovo de Colombo" português surgiu depois de os portugueses olharem com atenção para os hangares instalados pela NATO: os pequenos motores que controlam a sua abertura congelam com o frio - já de alguns graus abaixo de zero na terça e na quarta-feira. Não foi possível saber quanto tempo demoraram a encontrar a solução para o problema, com que um novo destacamento aliado ia lidar - leia-se abrir e fechar os hangares à mão - pelo quarto Inverno consecutivo: colocá-los do lado de dentro.

Mata-hari, um risco presente

A Lituânia, como a Estónia e a Letónia, não tem meios capazes de garantir a sua própria defesa aérea, pelo que a NATO assumiu essa responsabilidade junto às fronteiras da Rússia e da Bielorússia.

Quando lá chegaram, nos últimos dias de Outubro, os militares da Força Aérea só estavam preocupados em montar as tendas e equipamentos do seu "kit de mobilidade". Mas os lituanos, à cautela, queriam fazer reuniões de trabalho. "Os briefings, os briefings", insistiam os locais, em inglês. Para deixarem de os ter sempre à perna, recordou um dos militares ouvidos pelo DN, os portugueses lá acabaram por interromper os seus trabalhos para ouvir as recomendações dos seus pares.

"Ainda bem que tivemos aquelas reuniões, porque caso contrário não estaríamos avisados e não teria havido reporte" do que se passou "um ou dois dias depois". Já fora das horas de serviço, contou a fonte, um militar que tomava café depois do jantar num café de Siauliai foi abordado por uma atraente jovem - "mas o contacto estava a ser demasiado fácil", pelo que o português alertou as chefias. Estas, por sua vez, entraram em contacto com a intelligence militar lituana. Com alguma surpresa, viram-nos "[dar] a entender que já sabiam o que se tinha passado", sublinhou aquela fonte, adiantando que os lituanos confirmaram tratar-se de uma das pessoas com quem os aliados devem evitar contactos.

"Eles são uma máquina infernal [em matéria de intelligence], estão anos-luz à nossa frente", confessou o operacional, com base no que já teve oportunidade de saber sobre o trabalho dos lituanos.

As Forças Armadas portuguesas, através da sua componente aérea, formam o 14.º contingente a cumprir missão nos Bálticos. Como "o ócio é a pior coisa" com que os soldados podem lidar, o destacamento assumiu outras tarefas. Assim, no plano militar, está a desenvolver um manual com procedimentos de defesa aérea para a Lituânia: aí se diz como interceptar um avião, como segui-lo ou entrar em combate se for necessário eliminar a ameaça, explicou o major Paulo Gonçalves.

A instalação de tomadas de terra junto aos hangares, às quais se ligam os aviões carregados de electricidade estática no fim das missões, é outro programa: está em estudo o nível de condutibilidade da terra na zona, para depois marcar e instalar as tomadas. Até lá, os militares ligam uma ponta de um cabo ao caça e enterram a outra entre placas de cimento no chão.

No plano social, ensinam cozinheiros locais a fazer bacalhau à lagareiro, distribuem emblemas e autocolantes às crianças, respondem a cartas de crianças portuguesas - e vão participar, "para perder", num campeonato de bowling. |


DN (http://http)
Título:
Enviado por: nelson38899 em Novembro 16, 2007, 10:49:46 am
boas

Ainda bem que a Nato está aprender algo com os Portugueses. Isto que a Nato está a ver na lituania, é o desenrasque que o militares portugueses são obrigados a fazer em Portugal devido à falta de vontade politica e de falta de dinheiro.

cump.
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 16, 2007, 01:30:46 pm
É por estas coisas que tenho orgulho em ser Português  c34x
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 16, 2007, 01:46:35 pm
Citação de: "Lancero"
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Já fora das horas de serviço, contou a fonte, um militar que tomava café depois do jantar num café de Siauliai foi abordado por uma atraente jovem - "mas o contacto estava a ser demasiado fácil", pelo que o português alertou as chefias.



 :shock:  Não haveria outra maneira mais fácil/eficiente de os Russos fazerem espionagem? A mim não me admirava nada que isto tenha sido mas é aproveitado pelas autoridades lituanas para colocarem mais "pressão" sobre a comunidade de étnia russa/russófona, que é vista como "estrangeiros" ou cidadãos de 2.ª nos Países Bálticos :roll:  .
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 16, 2007, 02:55:46 pm
Na volta a miuda queria era ganhar uns euros extras para ir ás compras e estes meninos a julgar que ela queria roubar os segredos do MLU  :lol:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 21, 2007, 08:28:29 pm
Nova versão do F-16 em uso no Báltico :mrgreen:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg144.imageshack.us%2Fimg144%2F9435%2Fseex0.jpg&hash=623759d5ad585b0be586b6e881930bd4)

Fonte: http://www.emfa.pt/baltics/conteudos/me ... campos.pdf (http://www.emfa.pt/baltics/conteudos/mensagens/mariafranciscamoraisdecampos.pdf)
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 23, 2007, 08:08:58 pm
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Agora a sério, mas quem é que queria/andava a espiar a FAP na Lituânia, a Rússia?
O objectivo das agentes não necessáriamente extorquir informações sobre a FAP ou sobre os MLU.

O objectivo neste tipo de aproximação, é obter um contacto suficiente comprometedor para posteriormente fazer chantagem.

Depois das provas comprometedoras (que podem ser imensas, desde fabricadas a consentidas) o elemento vitima de chantagem torna-se potêncialmente muito mais interessante.

Os russos estão sempre muito mais à frente de facto. E a potêncial agente, estava a fazer apenas trabalho de campo. É aliás um sistema muito comum.

É por isto que nos EUA fazem as mais impensáveis perguntas aos potênciais agentes, para evitar que eles sejam potenciais alvos de chantagem.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 23, 2007, 08:14:16 pm
A rapariga queria ir ao ar com um piloto c34x
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 24, 2007, 11:58:50 am
se calhar queria informações acerca dos navios ultra-secretos que estão a ser construidos nos ENVC :mrgreen:
Título:
Enviado por: Get_It em Novembro 27, 2007, 10:04:07 pm
Vídeo da descolagem de caça F-16 da FAP (http://http). O vídeo estava anexado à notícia sobre a comunidade de Siauliai ter recebido a Força Aérea Portuguesa, nas instalações Municipais (http://http).

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emfa.pt%2Fbaltics%2Fconteudos%2Fgaleria%2Fimgmes%2Fsv462012l.jpg&hash=c84b930c4f9b22432f9ba3997bb1234a)
http://www.emfa.pt/baltics/includes/mos ... Seguinte=7 (http://www.emfa.pt/baltics/includes/mostraImgMes.php?lang=pt&pagina=6&pagAnterior=3&pagSeguinte=7)
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Fotografia de grupo do 1º Destacamento da Força Aérea Portuguesa em Siauliai

(Via Charlie Golf que colocou a imagem no 9 G's (http://http))

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 28, 2007, 11:25:42 am
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Caça português executa com sucesso aterragem de emergência na Lituânia

Moscovo, 28 Nov (Lusa) - Um caça português F-16, que participa na missão  da NATO de patrulhamento do céu de três países do Báltico (Estónia, Letónia  e Lituânia), efectuou terça-feira uma aterragem de emergência numa base  lituana, nos arredores da cidade de Siauliai.  

     

   A aterragem acabou por se realizar sem problemas, de acordo com fontes  locais, não tendo havido qualquer consequência para o piloto português.  

     

   O tenente-coronel Audronis Narickas, comandante da base aérea lituana,  citado pela imprensa local, informou que o avião tinha descolado para um  voo de treino, quando o piloto da Força Aérea Portuguesa deu conta de que  o trem de aterragem direito do seu aparelho não tinha recolhido.  

     

   O piloto recebeu ordens de terra para voar sobre a base aérea a fim  de queimar combustível e, depois, conseguiu fazer baixar o trem esquerdo  e realizar uma aterragem normal.  

     

   O comando da base aérea mobilizou os serviços de salvamento para alguma  eventualidade, mas estes acabaram por não ser necessários.  

     

   A NATO já ordenou a abertura de um inquérito para apurar as causas do  incidente.  

     

   Este foi o primeiro problema com aviões da Aliança Atlântica nos países  do Báltico depois da adesão da Letónia, Lituânia e Estónia à NATO, em Março  de 2004.  

     

   Estes três pequenos países, vizinhos da Rússia, não possuem força aérea  militar própria capaz de patrulhar o seu espaço aéreo e, por isso, essa  missão é realizada por aparelhos de outros países da NATO, em regime de  rotação.  

     

   Actualmente, são caças portugueses F-16, baseados perto de Siauliai,  que cumprem essa missão.  
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 28, 2007, 12:22:26 pm
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Defesa: EMGFA desdramatiza incidente com caça F-16 na Lituânia

Lisboa, 28 Nov (Lusa) - O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA)  desdramatizou hoje o incidente com o caça F-16 da Força Aérea, em missão  da NATO na Lituânia, afirmando que o piloto português não accionou qualquer  "mecanismo de emergência".  

     

   Um porta-voz do EMGFA disse à Agência Lusa que "este tipo de incidente  não é inédito" e que os pilotos "estão preparados para resolver este tipo  de problemas" e acrescentou que "a falha mecânica" foi na porta do trem  de aterragem.  

     

   "É uma situação que não é inédita e os pilotos estão preparados para  a resolver. O piloto nem sequer accionou qualquer mecanismo de emergência",  acrescentou o porta-voz, comandante Pedro Carmona.  

     

   A porta do trem de aterragem foi reparada no próprio dia e o caça F-16  já efectuou hoje um voo, acrescentou a mesma fonte.  

     

   O incidente com o F-16 português e a aterragem de emergência na base  aérea dos arredores de Siauliai foi noticiado pela imprensa da Lituânia.  

     

   O tenente-coronel Audronis Narickas, comandante da base aérea lituana,  citado pela imprensa local, informou que o avião tinha descolado para um  voo de treino, quando o piloto da Força Aérea Portuguesa deu conta de que  o trem de aterragem direito do seu aparelho não tinha recolhido.  

     

   O piloto recebeu ordens de terra para voar sobre a base aérea a fim  de queimar combustível e, depois, conseguiu fazer baixar o trem esquerdo  e realizar uma aterragem normal.  

     

   Segundo a imprensa local, a NATO ordenou a abertura de um inquérito  para apurar as causas do incidente, mas o EMGFA afirma que o comandante  português do destacamento não tem informação sobre o assunto.  

     

   O comando da base aérea de mobilizou os serviços de salvamento para  alguma eventualidade, mas estes acabaram por não ser necessários.  

     

   Letónia, Lituânia e Estónia, as ex-repúblicas bálticas da URSS, aderiram  à NATO em 2004 e, como não têm força aérea militar capaz de patrulhar o  seu espaço aéreo, essa missão é realizada por aparelhos de forças aéreas  de outros Estados da NATO, em regime de rotação.  

     

   Actualmente, essa missão é cumprida, até 15 de Dezembro, por quatro  caças F-16 da Força Aérea Portuguesa.