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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: Centurião em Maio 04, 2007, 11:42:14 pm

Título: Menina desaparecida no Algarve
Enviado por: Centurião em Maio 04, 2007, 11:42:14 pm
Todos já sabemos ou tivemos conhecimento deste triste acontecimento.

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Menina estava a dormir
Criança britânica desaparecida no Algarve desde ontem à noite
04.05.2007 - 10h44   Lusa
 


Uma menina britânica de três anos desapareceu ontem à noite de um complexo turístico na praia da Luz, em Lagos, no Algarve, enquanto os seus pais jantavam, disse à Lusa uma fonte da GNR.

O desaparecimento terá ocorrido por volta das 20h30, no complexo Ocean Club, na praia da Luz, em Lagos. A ocorrência foi comunicada pelos pais que, após terem regressado do jantar, deram pela falta da criança, que deixaram a dormir.

Os pais dizem tratar-se de um rapto porque as janelas do quarto estavam arrombadas quando chegaram ao local onde tinham deixado a criança, relatou um jornalista britânico de férias perto de Lagos, citado hoje pela cadeia televisiva Sky News.

A mesma estação adianta que um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido confirma que a criança terá desaparecido enquanto os pais jantavam.

A GNR enviou para o local uma equipa cinotéctica (homem/cão) na tentativa de localizar a criança. A GNR não precisou há quanto tempo é que a família se encontrava no Algarve, adiantando que a Polícia Judiciária também já foi informada.


Gostaria de aproveitar a visibilidade deste fórum (visitado por milhares de pessoas) para publicitar as fotos da criança.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.sky.com%2Fimages%2Fpictures%2F1531620.jpg&hash=71a0166129c84a0c59f9c3be4bd6f9af)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.sky.com%2Fimages%2Fpictures%2F1531761.jpg&hash=f610bf150c197e1ab6922816444a84cb)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.sky.com%2Fimages%2Fpictures%2F1531724.jpg&hash=22dae8cde531c2a07fdf5eafb94f4923)


Como é óbvio, quem a vir que avise a polícia.
Título:
Enviado por: Upham em Maio 05, 2007, 06:11:23 pm
Boa tarde!

A confirmar-se a hipóte-se de rapto, é algo de arrepiante..................., embora também se possa tratar de um caso de fuga de casa (muitas crianças fogem de casa aproveitando nem que seja meio minuto de distracção dos pais).

Mas também alguma irresponsabilidade dos pais que tinham um serviço de baby-sitting á disposição no hotel e não o utilizaram, (nunca se deixam crianças com estas idades sózinhas).

Espero que a criança seja rapidamente encontrada e entregue á familia.

Cumprimentos!
Título:
Enviado por: typhonman em Maio 05, 2007, 06:22:22 pm
Uma criança com esta idade não "foge" porque lhe dá na real gana, não é adolescente, temo que seja algo de mais grave. :?
Título:
Enviado por: Upham em Maio 05, 2007, 06:40:38 pm
Boa tarde!

Nesta idade a "fuga" pode acontecer, ou nalguns casos perderem-se dos pais, embora num raio relativamente reduzido porque se tratam de crianças pequenas e normalmente para sitios conhecidos da criança, que já tenha visitado e onde se tenha sentido bem, tipo um jardim ou uma loja de gelados, etc. (aconteceu comigo e com as minhas irmãs, noutros tempos em que a sociedade era mais pacata) e normalmente são rápidamente encontradas, pois uma criança pequena só e sem adultos chama logo a atenção. Não tem a ver com a fuga de adolescentes, esses sim conseguem já precorrer grandes distâncias e com grande autonomia.

Ora neste caso embora exista a hipotese de "fuga", ela parece realmente muito remota :( , pois se a criança tivesse fugido para perto já teria certamente sido encontrada (com esta idade não me parece que se escondesse propositadamente). Infelizmente quanto mais tempo passa mais se afigura que se trate de um rapto.
Título: Notícias
Enviado por: Get_It em Maio 06, 2007, 03:11:25 pm
Citação de: "José Carlos Eusébio / Rui A. Chaves / A.I.C. / Diana Ramos, Correio da Manhã"
Judiciária na pista do raptor
A PJ tem um retrato-robô do homem suspeito de ter raptado Madeleine de um aldeamento turístico em Lagos. Foram enviados reforços de Lisboa. Investigadores esperam resultados ainda hoje .

A Polícia Judiciária já terá identificado ontem o raptor da pequena Madeleine McCann, de três anos, e está a seguir pistas fornecidas pelas autoridades de Leicester, a norte de Londres, onde vive a família da menina. Os investigadores esperam conseguir resultados ainda hoje.

Guilhermino da Encarnação, director da Polícia Judiciária de Faro, garantiu ontem que já tem um retrato-robô do homem suspeito de ter raptado a menina – mas não divulga publicamente a imagem, disse, “para não colocar em perigo a vida da criança”.

De acordo com um especialista em investigação criminal contactado pelo CM, a razão para esta reserva tem uma explicação. Os investigadores consideram que a divulgação do retrato poderia levar o raptor a sentir-se encurralado e a optar por assassinar a menor. Também é possível que a PJ esteja a fazer bluff – e o objectivo é que a notícia da existência do retrato possa levar o raptor a ficar ansioso e, consequentemente, ‘obrigá-lo’ a cometer um erro que permita a sua localização.

As equipas de investigação da PJ do Algarve foram reforçadas com brigadas enviadas de Lisboa – incluindo da Direcção Central de Combate ao Banditismo. Trabalham no caso uma centena de investigadores.

A PJ tinha a esperança de fazer ontem importantes avanços na investigação.

Buscas
Durante o dia de ontem as buscas não pararam. Os vários blocos de apartamentos do aldeamento The Ocean Club – de onde a menina desapareceu – foram passados a pente fino pela Judiciária, enquanto a GNR avançou com seis equipas cinotécnicas (homem-cão) para os parques de campismo e bateu diversos campos em redor da vila.

Nas estradas foram montadas operações stop pela GNR e PSP, enquanto patrulhas a cavalo percorreram as zonas rurais. O raio de acção foi alargado até cinco quilómetros da Praia da Luz. A orla costeira também esteve debaixo de olho da Polícia Marítima.

Dois inspectores da Judiciária acompanharam igualmente os funcionários da Câmara de Lagos que efectuaram a recolha de lixo na vila. Todos os sacos eram abertos ao serem colocados no camião. E a PJ assegura que as buscas são para continuar “até estar tudo visto”, estando no terreno centena e meia de homens da GNR, Polícia Marítima, PSP, PJ e Bombeiros.

A Judiciária fez ontem questão de garantir que nunca duvidou da versão apresentada pelos pais da pequena Madeleine. E garantiu que disponibilizou para a investigação deste caso “extraordinários meios técnicos e humanos”.

Entrevista com Carlos Poiares, psicólogo criminal
- Correio da Manhã – Por que não deve a PJ mostrar o retrato-robô?

- Carlos Poiares – O objectivo é recuperar a criança com vida. Não exibir o retrato evita o alarme.

- Fala do sujeito ou da sociedade?

- Ambos. Previne-se a caça ao homem e possíveis linchamentos, até de inocentes. Os retratos-robô são falíveis.

- E quanto ao raptor?

- A não divulgação do retrato visa evitar a sensação de que está perdido e a partir daí pensar que é mais fácil ser identificado com a menina do que sem ela. Pode sentir-se tentado a livrar-se dela por qualquer meio e até a matá-la.

- Como se deixasse de pensar?

- É preciso não esquecer que as prioridades são a vida e a saúde da criança. Deve-se evitar que o raptor sinta que nada tem a perder. Alarmado ele pode cometer um segundo crime, muito mais grave, drástico e irrecuperável.

O responsável pela investigação da Judiciária, Guilhermino Encarnação, admitiu ontem a hipótese de se estar perante um rapto de características sexuais. Segundo o responsável policial, quem praticou o crime poderá tê-lo feito “pa-ra pedir um resgate ou para abuso sexual”.

Guilhermino Encarnação lançou uma apelo ao raptor: “Eu peço a quem a tem [a menina] que ainda está a tempo de a restituir.” E adiantou que seria “uma boa decisão que ele tomava”.

A Judiciária mantém a esperança de que a menina esteja viva, mas à medida que as horas passam as preocupações crescem. A segurança da criança foi mesmo a justificação dada pela PJ para não serem revelados dados sobre o suspeito. O responsável policial adiantou que já foram recebidos dezenas de telefonemas sobre o desaparecimento.

Na Ponte Internacional do Guadiana, fronteira entre as regiões do Sul de Portugal e Espanha, os carros passavam ontem ao início da tarde em direcção ao país vizinho sem serem submetidos a qualquer tipo de fiscalização, apesar do alerta de vigilância reforçada lançado a todas as fronteiras depois de desaparecimento da pequena Madeleine. Fonte do destacamento de Tavira da GNR garantiu ao ‘CM’ que a fiscalização estava prevista para depois das 15h00 de ontem e que deveria decorrer até ao início da noite, com inspecção das viaturas que entravam em Espanha, como terá acontecido na sexta-feira. A ausência de uma vigilância permanente foi justificada com “falta de meios”.

No dia seguinte ao desaparecimento da menina a PJ recebeu três dezenas de telefonemas de pessoas que diziam ter informações sobre o caso. Todas foram tidas em conta e investigadas, segundo a Judiciária. Os números de contacto são o 289 884 500 e o 282 405 400.

O responsável pela investigação, Guilhermino Encarnação, assegura que as forças de segurança “não podiam ter actuado de forma mais rápida”. A GNR compareceu no local dez minutos depois do alerta e a PJ no espaço de cerca de uma hora.

Uma das preocupações das autoridades é evitar que a pequena Madeleine, de quase quatro anos, seja levada para fora do País. A PJ assegura que os aeroportos espanhóis e portugueses dispõem “de todos os elementos para não deixarem passar a menina”.

Críticas britânicas a pais destroçados
NEGLIGÊNCIA: CRIANÇAS SOZINHAS EM CASA

A National Society for the Prevention of Cruelty to Children (NSPCC), uma das associações mais activas no combate aos abusos contra crianças e com forte influência junto do governo inglês, explicou ontem ao CM que o comportamento dos pais de Madeleine McCann, a menina de três anos raptada no Algarve, pode ter sido negligente.

“Os pais não devem nunca deixar bebés ou crianças pequenas sozinhas em casa, a dormir ou acordadas, mesmo que seja por alguns minutos.” Esta regra consta no site da NSPCC e foi ontem repetida ao nosso jornal por uma fonte ligada à associação. Até porque, acrescenta, “não é preciso muito para que uma criança pequena sem supervisão se magoe”. Oficialmente a NSPCC prefere não comentar directamente o caso da Madeleine antes de estarem terminadas as investigações da polícia. As críticas surgem nas entrelinhas.

Questionada pelo Correio da Manhã sobre o facto de os pais poderem ser responsabilizados por deixarem três crianças sozinhas no quarto de um aldeamento turísticos, a mesma fonte acrescentou que no Reino Unido é pouco comum estas situações serem penalizadas. “Estes comportamentos podem originar uma acusação mas quando acontecem de forma repetida pelos pais.”

A título de exemplo, os ingleses não consideram ser negligência os pais deixarem o filho em casa enquanto vão às compras – apenas quando as criança são deixadas frequentemente sozinhas.

MUITAS CHAMADAS

A NSPCC foi ontem bombardeada por dezenas de telefonemas de jornalistas e curiosos. Tudo porque são muitas as dúvidas sobre o comportamento dos pais de Madeleine, ao deixaram três crianças no quarto, a dormir, enquanto jantavam no restaurante da estância turística algarvia. “Todos querem saber o que diz a lei neste tipo de casos”, adiantou a fonte da associação.

Não existe nenhum elemento na legislação britânica que determine qual a idade mínima a partir da qual uma criança pode ser deixada sozinha. Ainda assim, deixar uma criança em casa em situações que a possam expor ao risco é punível pelas autoridades britânicas como “negligência”.

Apenas existe uma idade mínima imposta pela lei para os jovens que fazem baby-sitting, ou seja, que tomam conta das crianças na ausência dos pais, por curtos períodos de tempo. Nestes casos, os pais são obrigados a contratar pessoas com mais de 16 anos, caso contrário são responsabilizados por qualquer incidente que ocorra na sua ausência.

A inexistência de uma idade legalmente estabelecida para que as crianças possam ficar sozinhas em casa é justificada com a maturidade das mesmas, diferente de jovem para jovem.

Entre alguns dos conselhos deixados aos pais pela NSPCC está desde logo a avaliação da idade da criança e o seu nível de maturidade. No entender da associação, “as crianças com menos de 13 anos não devem ser deixadas sozinhas por mais do que breves instantes”. Quanto aos adolescentes, existe uma certa margem de manobra para que possam ficar sozinhos durante a noite, mas nunca devem ser deixados à sua sorte durante um fim-de-semana. Somam-se outros factores, como sítio onde a criança vai ficar sozinha e o tempo que ficará isolada dos pais.

Entrevista a Cathy Morris, repórter do ‘News of the World’
- Correio da Manhã – As críticas feitas à Polícia Judiciária são justas?

- Cathy Morris – As críticas são muito injustas. O que há é duas formas de trabalhar e de lidar com a imprensa muito diferentes. A polícia britânica dá toda a informação que entende ser útil aos jornalistas e a portuguesa é mais fechada nesse aspecto.

- Manter o público informado tem mais resultados práticos?

- Não sei se tem mais resultados, mas dá às pessoas a percepção de um maior envolvimento. A polícia ainda não nos mostrou o seu envolvimento no caso. Ainda hoje foi marcada uma conferência de imprensa que acabou por ser um caos, sem nem sequer ter tradução. Não acho que estejam a actuar mal, mas a comunicação com os media é má. Estão a acusar a pressão do mediatismo. Hoje [ontem] de manhã na conferência quiseram adoptar o estilo inglês, mas acabaram por fazer uma mistura que quase acabou em circo.

- Essa atitude da polícia deixa passar uma má imagem de Portugal?

- Definitivamente. Acho que esta forma de trabalhar da polícia dá má imagem lá fora, dá a ideia de que não está no controlo da situação. Cria uma imagem pobre fora do País. Às pessoas com quem falo, em Inglaterra, tento sempre passar a ideia de que eles estão a fazer tudo o que está ao seu alcance no caso, mas que têm um método de trabalho muito diferente.

Angústia da família na imprensa britânica
O desaparecimento de Maddie fez ontem primeira página em quase todos os jornais britânicos. O rosto meigo da menina de três anos, quase sempre publicado em fotos a rasgar a página, marcava anteontem presença em quase todas as edições inglesas. Nenhum meio de comunicação social deixou escapar incólume o sofrimento e a “angústia” dos familiares da criança.

“Deixem-na regressar ao papá e à mamã”, lia-se, em letras garrafais, na primeira página do tablóide ‘The Sun’. O apelo desesperado feito pelos pais e as lágrimas que lhes corriam pelo rosto davam tónica ao artigo, que era acompanhado por três fotos recentes “da menina feliz com rosto de anjo”. E, em mais de duas páginas de comentários à notícia publicada na edição on-line, um deles era da responsabilidade da portuguesa Marta, que se solidariza com o sofrimento da família.

O ‘The Mirror’ dava especial destaque à agonia dos pais de Maddie, ao mesmo tempo que descrevia minuciosamente todo o trabalho da polícia e os movimentos da família no dia do rapto. Já a edição do ‘The Guardian’ sublinhava os relatos de familiares a atestarem a “enorme responsabilidade” dos pais da menina, enquanto o ‘The Times’ dava especial atenção às críticas na actuação da polícia portuguesa.

As televisões mantiveram a actualização constante sobre os desenvolvimentos do caso. Tanto a BBC como a Sky News mantiveram vários correspondentes com informação em directo a cada novidade. No formato on-line a BBC optou por dar particular importância à queda de um avião nos Camarões, com 114 pessoas, enquanto a Sky News criou um dossiê com todas as imagens compiladas sobre o tema.

A National Society for the Prevention of Cruelty to Children (SNPCC) já em 2003 definiu Portugal como um “paraíso” para os pedófilos, a par da Holanda, Áustria, Alemanha e Irlanda. A classificação deve-se sobretudo ao facto do País ter “um fraco sistema de protecção infantil” e não ter disponível uma base de dados com registo dos abusadores, como no Reino Unido.

Três polícias ingleses já se encontram no Algarve para ajudar nas investigações do caso da pequena Madeleine, segundo revelou ontem John Buck, embaixador britânico em Portugal.

De acordo com o diplomata, que tem vindo a acompanhar os pais da criança, os agentes do Condado de Leicestershire têm como função “apoiar a família”, bem como fazer a ligação desta com a polícia portuguesa e entre as autoridades policiais dos dois países.

John Buck, que fez uma curta declaração junto ao aldeamento The Ocean Club, na Praia da Luz, em Lagos – local de onde desapareceu na quinta-feira à noite a menina inglesa – recusou-se entretanto a comentar a forma como está a ser feita a investigação por parte das forças de segurança portuguesas.

Além das autoridades inglesas, a Polícia Judiciária está a contar com a colaboração da Interpol e da Europol.

Gerry e Kate McCann, os pais de Madeleine, agradeceram ontem o “esforço e trabalho”das polícias portuguesa e britânica. Na curta declaração aos jornalistas feita ontem, pelas 21h45, os McCann também agradeceram o respeito pela sua privacidade.

A lei inglesa não limita a negligência paternal. Estes dizem ter visitado os filhos todas as meias horas.

Maddie McCann, 3 anos, a mais velha dos três filhos festejaria o 4.º aniversário na próxima semana, dia 12.

Júlio Barroso, presidente da Câmara de Lagos, disse à BBC que a polícia está a fazer um esforço sobre-humano.

O apartamento onde a menina dormia era de fácil acesso, no rés-do-chão, com duas entradas diferentes.

2007-05-06 - 13:00:00
fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=241385&idselect=181&idCanal=181&p=0

Citação de: "SIC Online"
Várias "hipóteses" de fuga
SEF diz que é "impossível" evitar totalmente uma saída do país, recordando que Portugal tem 900 quilómetros de linha divisória entre os dois países um inspector do SEF observou que tecnicamente "não se pode considerar que existe fronteira".

Uma eventual fuga do país é "impossível" de evitar, nomeadamente porque há rios fronteiriços que se atravessam facilmente de barco, afirmou à Lusa um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

A mesma fonte sublinhou, contudo, não ter havido qualquer abrandamento na vigilância e continuarem as operações stop para tentar detectar o raptor da menina inglesa de três anos que quinta-feira à noite desapareceu de um complexo turístico na Praia da Luz, em Lagos.

Segundo o inspector é "impossível" fechar todas as hipóteses de fuga do país, nomeadamente devido à existência de rios fronteiriços.

"Basta pegar num barco e atravessar o rio, em Alcoutim ou no Pomarão povoações do nordeste algarvio, para entrar livremente em Espanha", disse.

Recordando que Portugal tem 900 quilómetros de linha divisória entre os dois países o inspector do SEF observou que tecnicamente "não se pode considerar que existe fronteira".

"Para se fechar a fronteira seria necessário pedir autorização a todos os países que subscreveram o acordo de Shengen, à semelhança do que aconteceu no Euro 2004", explicou.

No entanto, garantiu que a zona da ponte do Guadiana, principal saída do Algarve para Espanha, tem sido alvo de sucessivas operações stop.

Esta fiscalização está a ser efectuada na antiga praça da fronteira antes da Ponte Internacional do Guadiana por agentes da brigada territorial da GNR, com o apoio de retaguarda do SEF.

O inspector reagia assim a informações avançadas pela comunicação social segundo as quais na Ponte Internacional do Guadiana os carros têm passado livremente em direcção ao país vizinho sem qualquer tipo de fiscalização.

06-05-2007 12:21
fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20070506+Varias+hipoteses+de+fuga.htm
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Maio 07, 2007, 04:00:55 am
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PJ sem pistas vai ter ajuda das secretas

AP
 
Alexandra Serôdio, Carlos Varela e Marisa Rodrigues

Três dias depois do desaparecimento da pequena Madeleine do aldeamento Ocean Club, na Praia da Luz, Lagos, a investigação ganha novos reforços, num derradeiro esforço para descobrir a menina de três anos. Ontem, a Polícia Judiciária pediu o auxílio do SIS, que já trabalha em consonância com os serviços de informações espanhóis e britânicos.

O trabalho das secretas centrar-se-á, no entanto, menos no terreno e mais no controlo de organizações ou de indivíduos isolados ligados ao sequestro de crianças ou mesmo de pedófilos sobre os quais possuam informação. A sua colaboração pode, ainda assim, apurou o JN, estender- -se também à realização de vigilâncias mais complexas.

A falta de pistas e de indícios já levou os investigadores a considerar outras opções, nomeadamente a análise de casos antigos de sequestro na região, tentando encontrar um padrão ou alguma ligação com este caso.

Segundo fontes contactadas pelo JN, a investigação deste caso é complexa e todos os cenários estão a ser neste momento equacionados. Prova disso é o reforço de equipas da Polícia Judiciária que ontem, ao final do dia, tinha já no terreno mais de 100 elementos, pertencentes à Direcção Central de Combate ao Banditismo e ainda a brigadas de homicídios, furtos e roubos da Directoria de Lisboa.

Mas os investigadores acreditam na resolução do caso, não adiantando, contudo, qualquer tipo de previsão quanto a tempo. "Todos estão empenhados neste caso", garantiu fonte da PJ, explicando o silêncio com a necessidade de trabalhar com serenidade.

No terreno, as tarefas de investigação parecem estar divididas. Se por um lado a PJ está empenhadíssima na procura do alegado sequestrador, a GNR tenta encontrar a pequena Maddie. Aliás, segundo apurou o JN, o retrato- -robô que a Judiciária diz existir não foi dado a conhecer ainda aos elementos das outras forças envolvidas nas buscas. Confrontados com esta situação pelo JN, os responsáveis pelas várias polícias remeteram-se ao silêncio. Fonte da PJ revelou que o retrato é de alguém de costas, que terá sido visto a rondar o apartamento da família McCann.

Durante o dia realizou-se uma operação-stop na ponte sobre o Guadiana. Todos os veículos com crianças foram mandados parar e os miúdos comparados com uma fotografia de Maddie. De noite, realizaram-se buscas em locais específicos que não foram revelados e prosseguiram as inspecções a veículos nas estradas da região.

Fonte (http://http)
 


Citar
Alegações finais de Carlos Anjo (INVESTIGADOR CRIMINAL DA POLÍCIA JUDICIÁRIA):

 "Temos a convicção de que Madeleine será encontrada"

Como é que vai acabar o caso de Madeleine, a criança inglesa presumivelmente raptada na quinta-feira na praia da Luz, em Lagos?

Não há milagres nem bolas de cristal que possam prever o fim de um caso. Mas temos a convicção, a esperança, a quase certeza de que chegaremos a resultados positivos.

A Polícia Judiciária (PJ) tem capacidade, humana e técnica, para enfrentar este tipo de crime?

A PJ tem capacidade para investigar não só esta suspeita de rapto como qualquer outro crime que possa acontecer em território nacional. Mas estamos perante um caso dificílimo de investigar, dadas as circunstâncias em que ocorreu e a forma como ocorreu.

As investigações estão a ser conduzidas de forma correcta?

Do ponto de vista da investigação, está a ser feito tudo o que é possível fazer-se numa situação destas. Convém não esquecer, por exemplo, que a PJ conseguiu deslocar com grande rapidez uma quantidade enorme de meios humanos para o local.

E são suficientes?

Neste momento, e desde sexta-feira passada, estão no Algarve não só todo o efectivo local como também um número significativo de inspectores idos de Lisboa. Isto mostra que, por sermos um corpo pequeno, há, por parte das direcções, capacidade para deslocar rapidamente os meios necessários para o teatro das operações.

Seria mais eficaz o anunciado Sistema Integrado de Segurança Interna (SISI), que junta as polícias sob o mesmo comando em casos excepcionais?

Acho que não. No terreno têm estado não só a PJ como a GNR, a PSP, a Polícia Marítima e até a sociedade civil. E a interligação tem sido a melhor.

Mas as pessoas querem resultados concretos...

Este tipo de crime mexe muito com a opinião pública. Mas a expectativa de resultados em tempo útil varia de caso para caso, dependendo sempre da forma como o crime ocorre. Só poderemos avaliar a eficácia do SISI quando estiver em vigor. Neste momento, não é possível uma melhor interligação entre as forças de segurança no terreno do que aquela que se está a registar. Não se tem ouvido queixas de ninguém.

Porque é que a informação começa a escassear?

É preciso esclarecer que há modos diferentes de actuar. Na Grã-Bretanha, a investigação é feita quase publicamente, reportando para a opinião pública tudo aquilo que se está a fazer. Em Portugal, como noutros países latinos - Espanha, Itália, França -, o método é diferente. Há mais controlo da informação para proteger a investigação. É o que impõe o Código de Processo Penal.

A cooperação com a polícia inglesa está a ser útil?

Não posso confirmar se esses polícias estão cá ou não. Mas é preciso referir que esta investigação é das autoridades portuguesas. Portanto, não será isso um valor acrescido. Quando foi o caso de Entre-os-Rios (queda da ponte) também se falou em tudo o que era estrangeiro, mas foram os portugueses a resolver a situação.

Fonte (http://http)


Deus vos ajude :!:
Título:
Enviado por: P44 em Maio 07, 2007, 09:50:29 am
Bom dia

Apenas uns parcos comentários...

Quase toda a gente se tem atirado como "gato ao Bofe" (os média ingleses então nem se fala, especialmente os sensacionalistas tipo SUN) á "ineficácia" e "lentidão" das autoridades portuguesas (e a familia em Inglaterra idem), quando a verdade é que se trata de um caso de PURA NEGLIGÊNCIA por parte dos pais!!!!

em 2º lugar gostava de lançar a questão , se fosse uma criança PORTUGUESA haveriam tantos meios á disposição  :(  :?
Título:
Enviado por: Doctor Z em Maio 07, 2007, 10:46:04 am
Bom dia a todos,

Antes de mais, desejo profundamente do meu coração que a menina seja
encontrada sã e salva e que o raptor seja devidamente castigado.

Agora junto-me a P44 para perguntar se fosse uma criança portuguesa,
certamente não seriam postos a disposição tantos meios humanos. Duma
certa forma, também penso que não seria tão mediático. A que relembrar o
bebé que foi raptado no hospital de Penafiel em 2006 ...
Título:
Enviado por: João Oliveira Silva em Maio 07, 2007, 11:33:50 am
Citar
A que relembrar o
bebé que foi raptado no hospital de Penafiel em 2006 ...

Acho que esse bébé apareceu há dias, quase um ano depois do rapto? Não foi?
Cumprimentos,
Título:
Enviado por: P44 em Maio 07, 2007, 11:53:13 am
Maddie: Criminalista diz que sequestrador é inglês

O criminalista Barra da Costa afirmou hoje ter informações de que o sequestrador da menina britânica Madeleine McCann, que desapareceu quinta-feira do quarto onde dormia, numa unidade hoteleira na Praia da Luz, Lagos, seja um cidadão inglês.

Em declarações à agência Lusa, o ex-inspector chefe da Polícia Judiciária (PJ) disse ter indicações de que o «retrato falado» aponta para que o sequestrador seja um «homem alto, de cabelo curto», e que provavelmente foi visto, por detrás, naquela zona há alguns dias, sendo de nacionalidade inglesa.

José Barra da Costa disse concordar com a teoria de que o sequestrador possa ser inglês e conhecedor dos hábitos dos pais da criança, já que seria mais fácil a um cidadão britânico recolher essa informação, até por contacto com os progenitores.

«A informação é essa. O retrato robot foi feito tendo em conta testemunhos falados sobre uma pessoa que terá sido vista na zona e com características de um cidadão inglês», afirmou, teorizando que o sequestro teve que ser levado a cabo por alguém que «sabia mais do que uma simples pessoa que passou pela zona».

O criminalista defende também que houve premeditação neste caso e um estudo sobre os hábitos dos pais.

«Já devia saber que os pais saíam às vezes para jantar na zona e que as crianças estavam sozinhas em casa. Não é o caso de alguém que passa, espreita para dentro de casa e vê algo valioso para roubar e arromba a janela e entra. Era alguém que sabia que as crianças estavam sozinhas», defendeu.

Segundo Barra da Costa, que esteve cerca de 30 anos na PJ, «ninguém força uma janela de uma casa à noite sem ter a certeza de que lá dentro não está ninguém que lhe possa fazer frente».

Como exemplo, Barra da Costa falou da sua experiência em casos de assaltos a residências em que o assaltante é surpreendido por alguém que estava em casa, às vezes a dormir, e com o susto acaba por cometer um homicídio.

«Concordo que quem possa estar dentro das circunstâncias deste sequestro possa ser um inglês conhecido da família e que saiba que passos dar para levar a cabo os seus intuitos. Há premeditação absoluta e não uma mera casualidade. Terá sido alguém que tinha perfeita consciência das hipóteses de êxito e de não ser agarrado lá», argumentou.

«A coisa foi bem localizada no tempo e no espaço para ser casual», vincou.

O criminalista põe também a hipótese de o sequestrador conhecer a criança, já que assim seria mais fácil ela não resistir quando acordasse, pois poderia dizer-lhe que a iria levar aos pais.

Confrontado com o facto de o sequestrador ter deixado ficar os dois gémeos irmãos de Madeleine, com dois anos, Barra da Costa afirmou: «três crianças eram muito complicado, podiam começar a berrar ao mesmo tempo. A menina é mais crescida e tem outra consciência das coisas. Também era mais difícil sair com os três».

O criminalista criticou o facto de as buscas feitas pelas autoridades se terem limitado a terra, lembrando quão fácil seria levar a menina até um barco que estivesse fundeado perto.

José Barra da Costa lamentou que tenha ocorrido novamente no Algarve um caso com uma menina, lembrando-se do «caso Joana».

«Tenho a esperança de que este caso seja diferente! O "caso Joana" é o exemplo de como se deve fazer uma investigação, mas ao contrário».

A agência Lusa tentou contactar a PJ de Portimão para esclarecimentos sobre a nacionalidade do alegado sequestrador, mas tal não foi possível.

Setenta e duas horas depois do desaparecimento da pequena «Maddie», as autoridades optam agora pelo silêncio, mas no terreno as patrulhas alargaram hoje para 10 quilómetros o perímetro de buscas em torno do local.

Os agentes percorreram domingo a mata de Barão de São João, a cerca de uma dezena de quilómetros da localidade de Praia da Luz, onde desapareceu a criança, e continuam a ser feitas inúmeras operações de vigilância nas estradas das redondezas.

A Polícia Judiciária aliviou a pressão no local do desaparecimento, embora continue a utilizar apartamentos vizinhos de um bloco fronteiro ao Ocean Club - de onde a menina terá sido levada - como «posto avançado» no local.

Fonte policial avançou à agência Lusa que sábado foram encontrados alguns bonecos abandonados que foram levados para análise laboratorial, mas, hoje, não houve significativa recolha de objectos.

A mesma fonte garantiu que os laboratórios da Polícia Judiciária em Portimão e Lisboa estão a trabalhar 24 horas no caso.

Segunda-feira, as buscas poderão ser alargadas a um perímetro para lá dos 10 quilómetros, esclareceu a mesma fonte, adiantando que a barragem da Bravura pode ser um dos locais a investigar.

Diário Digital / Lusa

07-05-2007 0:55:00
Título:
Enviado por: typhonman em Maio 07, 2007, 05:39:28 pm
Quando foi o caso do João Pedro, ninguem meteu o SIS a baila..Uns são filhos outros sao bastardos..

Esperemos que a criança seja encontrada.
Título:
Enviado por: Doctor Z em Maio 08, 2007, 12:03:43 pm
Citação de: "João Oliveira Silva"
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A que relembrar o
bebé que foi raptado no hospital de Penafiel em 2006 ...
Acho que esse bébé apareceu há dias, quase um ano depois do rapto? Não foi?
Cumprimentos,


Sim, este bebé felizmente foi encontrado.

Concordo com o Typhonman, se fosse uma criança portuguesa, penso que
o desempenho das forças de segurança não seria o mesmo. No entanto,
acho as autoridades portuguesas estão a fazer o necessário para encontrar
a menina.

O que está feito, está feito, mas os pais é que são uns grandes cromos de
ter deixado as crianças sozinhas ...
Título:
Enviado por: P44 em Maio 08, 2007, 02:14:40 pm
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O que está feito, está feito, mas os pais é que são uns grandes cromos de
ter deixado as crianças sozinhas ...


essa é que é essa mas o media ingleses estão a pôr todas as culpas na Policia Portuguesa!

E não há uma alminha naquelas "autoridades" que se chegue á frente acerca disso.

O Dr. (?) Barra da Costa é que tem falado bem!
Título:
Enviado por: comanche em Maio 08, 2007, 07:37:04 pm
Ronaldo apela por Maddie  
Jogador do Manchester United diz que ficou «muito triste quando soube do rapto de Madeleine McCann», por isso pede a quem tenha informações para que as forneça o mais depressa possível

 

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Cristiano Ronaldo juntou-se ao clamor de vozes que apelam ao aparecimento de Madeleine McCann. Veja o vídeo aqui.

Numa declaração proferida nesta terça-feira ao canal televisivo do Manchester United (MUTV), o jogador português manifestou o seu desconforto com esta situação, sabendo que o desaparecimento de Maddie aconteceu no seu país.

«Fiquei muito triste quando tive conhecimento do rapto de Madeleine McCann. Apelo a toda a gente que tenha alguma informação para aparecer. Por favor apareça e dê informações», pediu Ronaldo em inglês, num apelo emocionado e sentido que encontrou eco nos media britânicos.

Pouco depois, veio a mensagem em português: «Penso que estamos todos muito tristes com o que se passou com Madeleine McCann. Por favor, quem tiver algum tipo de informação, que nos diga».

Segundo informação prestada ao PortugalDiário pela assessora de imprensa do Manchester United, Diana Law, a ideia deste apelo partiu dos próprios pais de Maddie, Kate e Gerry, e das autoridades portuguesas: «Foi um pedido expresso ao clube, tendo em consideração a imagem global e o impacto que o próprio Ronaldo tem tanto em Portugal como em Inglaterra».
Título:
Enviado por: typhonman em Maio 08, 2007, 07:39:49 pm
Ha pessoas que por ainda mais protagonismo fazem tudo.. :roll:
Título:
Enviado por: comanche em Maio 08, 2007, 07:46:36 pm
Madeleine: falso alarme em Nelas

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A Polícia Judiciária garantiu esta tarde que a menina avistada em Nelas não é Madeleine McCann. «Foi uma informação que foi verificada desde a primeira hora», disse Olegário Sousa, inspector-chefe da PJ, em conferência de imprensa, em Portimão, mas «infelizmente não é ela».

Testemunhos de clientes e uma funcionária de um hipermarcado em Nelas deram o alarme quando viram uma menina que julgam parecida com Maddie, acompanhada de um cidadão britânico que parecia levá-la contra a sua vontade.

«Todas as informações são verificadas com cuidado e esta também o foi, mas a hipótese está afastada». Não se trata de Madeleine, garantiu Olegário Sousa.

As autoridades reagiram com prontidão, tendo bloqueado estradas no encalce do indíviduo britânico, que conduzia um automóvel com matrícula inglesa e volante à direita.

Na cidade de Nelas o tema foi o assunto do dia. Mas a PJ garante que a menina confundida com a criança desaparecida não é Maddie.


http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=806388&div_id=291
Título:
Enviado por: ricardonunes em Maio 08, 2007, 07:49:14 pm
Informação sobre desaparecimento de criança    
2007/05/08


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Na sequência da comunicação anterior prestada sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, informa-se que se mantém inalterável o esforço desenvolvido por todas as autoridades policiais e civis envolvidas, no sentido de a localizar, bem como para recolher elementos que permitam conhecer as circunstâncias que conduziram ao seu desaparecimento.

Até ao momento, foram alvo de inspecção cerca de cinco centenas de apartamentos situados no complexo turístico onde a menor desapareceu e imediações, para além de buscas nos campos, num perímetro de cerca de quinze quilómetros, incluindo áreas circundantes marítimas e fluviais.

Foram igualmente contactadas centenas de pessoas, nacionais e estrangeiras, tendo sido possível inquirir formalmente mais de uma centena, visando-se com tal tipo de diligência recolher notícias ou elementos que reforcem os cenários possíveis de investigação.

Foram também testadas cerca de trezentas e cinquenta informações recebidas através de diferentes meios, relatando situações suspeitas, de forma a verificar o seu grau de credibilidade.

Com base em dados que apontam para o cometimento de um crime grave, a Polícia Judiciária mantém envolvidos na investigação todos os meios necessários e adequados para o esclarecimento do caso.

Dos vastos elementos já recolhidos pela investigação, e que são muitos, é agora possível afirmar que foram despistadas e abandonadas diferentes hipóteses de investigação, uma vez que lhes foi retirada consistência.

No entanto, permanecem abertas e em franco desenvolvimento outras hipóteses de investigação, que podem conduzir à determinação do móbil da ocorrência, permitindo, dessa forma, uma acrescida concentração e centralização dos esforços das autoridades policias envolvidas nas investigações.

PJ (http://http)
Título:
Enviado por: comanche em Maio 08, 2007, 08:06:55 pm
PJ mais perto da determinação do móbil do alegado crime


Citar
Em comunicado, a PJ explica que, «dos vastos elementos já recolhidos pela investigação, e que são muitos, é agora possível afirmar que foram despistadas e abandonadas diferentes hipóteses de investigação, uma vez que lhes foi retirada consistência».

No entanto, a PJ enfatiza que «permanecem abertas e em franco desenvolvimento outras hipóteses de investigação, que podem conduzir à determinação do móbil da ocorrência, permitindo, dessa forma, uma acrescida concentração e centralização dos esforços das autoridades policias envolvidas nas investigações».

«Com base em dados que apontam para o cometimento de um crime grave, a PJ mantém envolvidos na investigação todos os meios necessários e adequados para o esclarecimento do caso», diz a nota.

A PJ refere que se mantém «inalterável o esforço desenvolvido por todas as autoridades policiais e civis envolvidas, no sentido de localizar (a criança), bem como para recolher elementos que permitam conhecer as circunstâncias que conduziram ao seu desaparecimento».

Segundo a PJ, até ao momento, foram alvo de inspecção cerca de 500 apartamentos situados no complexo turístico onde a menor desapareceu e imediações, para além de buscas nos campos, num perímetro de cerca de 15 quilómetros, incluindo áreas circundantes marítimas e fluviais.

«Foram igualmente contactadas centenas de pessoas, nacionais e estrangeiras, tendo sido possível inquirir formalmente mais de uma centena, visando-se com tal tipo de diligência recolher notícias ou elementos que reforcem os cenários possíveis de investigação», adianta a PJ.

A Judiciária especifica que foram também testadas «cerca de 350 informações recebidas através de diferentes meios, relatando situações suspeitas, de forma a verificar o seu grau de credibilidade».

 


Infelizmente começa a ver algum pessimismo, espero que ainda haja um desfecho positivo
Título:
Enviado por: ricardonunes em Maio 08, 2007, 08:25:48 pm
Citação de: "comanche"
Infelizmente começa a ver algum pessimismo, espero que ainda haja um desfecho positivo


Eu pessoalmente espero que não seja mais um caso Joana.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Maio 08, 2007, 11:16:22 pm
Citação de: "Doctor Z"
Concordo com o Typhonman, se fosse uma criança portuguesa, penso que
o desempenho das forças de segurança não seria o mesmo. No entanto,
acho as autoridades portuguesas estão a fazer o necessário para encontrar
a menina.

O que está feito, está feito, mas os pais é que são uns grandes cromos de
ter deixado as crianças sozinhas ...

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Lagos: PJ garante que envolveria os mesmos meios se a criança fosse portuguesa

Portimão, 08 Mai (Lusa) - Um responsável da Polícia Judiciária garantiu hoje que se a menina desaparecida no Algarve fosse portuguesa e não britânica as autoridades envolveriam os mesmos meios nas buscas e investigações.

O inspector-chefe Olegário Sousa, que falava no final de uma conferência de Imprensa em Portimão, negava assim que houvesse qualquer discriminação positiva por se tratar de uma menina estrangeira.

"Envolveríamos os mesmos meios qualquer que fosse a nacionalidade da criança, se isso se justificasse", assegurou.

Após a leitura do segundo comunicado que a PJ emitiu em 24 horas, o inspector respondeu a um número limitado de questões, refugiando-se na maioria dos casos nas limitações do segredo de Justiça.

Respondendo a uma questão sobre o alegado desconhecimento do caso por parte da Guarda Civil de Ayamonte (localidade fronteiriça do lado espanhol), Olegário Sousa manifestou estranheza, mas remeteu uma resposta para depois.

A conferência de Imprensa, que por limitações de espaço, decorreu mais uma vez no salão nobre da Câmara de Portimão, teve a participação de dezenas de repórteres portugueses e britânicos.

Na declaração escrita, a PJ revelou hoje que existem linhas de investigação que podem conduzir à determinação do móbil do alegado crime, permitindo a concentração e centralização dos esforços das autoridades policiais.

A criança inglesa desapareceu quinta-feira à noite de um empreendimento turístico na Praia da Luz, perto de Lagos, Algarve.

JPC/JMP.

Lusa/Fim
Título:
Enviado por: TOMKAT em Maio 09, 2007, 02:05:45 am
Citação de: "ricardonunes"

Citar
Lagos: PJ garante que envolveria os mesmos meios se a criança fosse portuguesa

Portimão, 08 Mai (Lusa) - Um responsável da Polícia Judiciária garantiu hoje que se a menina desaparecida no Algarve fosse portuguesa e não britânica as autoridades envolveriam os mesmos meios nas buscas e investigações.

O inspector-chefe Olegário Sousa, que falava no final de uma conferência de Imprensa em Portimão, negava assim que houvesse qualquer discriminação positiva por se tratar de uma menina estrangeira.

"Envolveríamos os mesmos meios qualquer que fosse a nacionalidade da criança, se isso se justificasse", assegurou.

....

JPC/JMP.

Lusa/Fim



Pois...
E alguém acredita nisso, ... para além do dito responsável da PJ?

O "se isso se justificasse" diz tudo.
O impacto mediático que o caso está a ter em Inglaterra (mercado importantíssimo para o sector turístico algarvio, ... e nacional) não deve ter nada a ver com a mobilização de meios....  :?
Título:
Enviado por: P44 em Maio 09, 2007, 04:23:07 pm
:shock:

 
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Última Hora  
 
 

2007-05-09 - 15:25:00

Madeleine: Agentes insatisfeitos com vinda de especialistas britânicos
PJ de Faro afastada da coordenação das buscas


A coordenação das operações de busca da menina britânica desaparecida há seis dias foi oficialmente entregue esta quarta-feira à Direcção Central de Combate ao Banditismo, tendo a Polícia Judiciária (PJ) de Faro sido afastada, mantendo-se apenas como colaboradora.

 
 
 
 
 
De acordo com informação avançada pela rádio TSF, os cerca de 150 agentes da PJ, parte deles deslocados de Lisboa de propósito para a região de Lagos, continuam a integrar as equipas de buscas.

Entretanto, contactados pela TSF, os agentes da PJ manifestaram a sua insatisfação com a vinda de especialistas britânicos para ajudar nas investigações, considerando que é a nossa “credibilidade que é posta em causa”.

SEF ESTRANHA POLÍCIA JUDICIÁRIA

Um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) estranhou esta quarta-feira que a PJ não tenha disponibilizado às restantes forças policiais cópias do retrato-robôt do alegado raptor da pequena Madeleine.

De acordo com a mesma fonte, os agentes do SEF e da GNR apenas dispõem de um retrato da criança, o mesmo que foi espalhado por toda a região. O responsável lamentou a falta de informação transmitida ao SEF por parte da PJ, escusando-se, no entanto, a atribuir a situação a uma qualquer “guerra entre Polícias”.

O inspector revelou também ter “ordens expressas para mandar parar todos os autocarros que atravessam a ponte do Guadiana no sentido de Espanha", garantindo que as empresas de camionagem foram previamente avisadas das paragens obrigatórias.

O responsável reiterou ainda que é dispensável um controlo sistemático naquela fronteira porque, ao longo de muitos quilómetros daquele rio, “qualquer bote pode passar para o outro lado”.

REINO UNIDO FARÁ TUDO PARA AJUDAR

Esta manhã, o porta-voz do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, revelou que o caso está a ser acompanhado com muita atenção pelo governo do Reino Unido, afirmando que tudo será feito para ajudar a Polícia portuguesa, e que estes têm sido “dias difíceis para toda a gente”.

O responsável declarou ainda que Tony Blair está a par de todas as investigações, sendo informado de tudo o que se passa nas operações de buscas de Madeleine.

DESAPARECIMENTO NÃO AFECTA TURISMO

Manuel Pinho, ministro da Economia, afirmou esta quarta-feira acreditar que o alegado sequestro da menina britânica não afectará negativamente a imagem do Turismo de Portugal.

“Portugal é um dos destinos mais seguros da Europa e esta imagem vai manter-se”, declarou o governante, que falava na apresentação da VII Cimeira do WTTC, organização que reúne os principais empresários mundiais da área do turismo.

Manuel Pinho considerou ainda “sensata” a decisão de adiar a campanha promocional ‘Allgarve’, que arrancava na próxima semana em Londres, devido à ”preocupação sentida por todos”.

 

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=21&p=200 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=241767&idselect=21&idCanal=21&p=200)

Pegando no comentário do TOMKAT....

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Manuel Pinho considerou ainda “sensata” a decisão de adiar a campanha promocional ‘Allgarve’, que arrancava na próxima semana em Londres, devido à ”preocupação sentida por todos”.
Título:
Enviado por: Yosy em Maio 09, 2007, 10:10:04 pm
Espero que a menina seja encontrada...mas quem é que deixa uma miúda de 4 anos e dois irmãos mais novos, sózinhos em casa à noite?
Título:
Enviado por: lurker em Maio 10, 2007, 01:13:36 am
Citação de: "Yosy"
Espero que a menina seja encontrada...mas quem é que deixa uma miúda de 4 anos e dois irmãos mais novos, sózinhos em casa à noite?


Dito assim parece mal mas é muito vulgar.
Nestas idades as crianças são escravas do sono. Dependendo de quanto tempo vão estar fora de casa e da distância a que vão estar, muitos pais preferem deixar as crianças a dormir em vez de cancelar compromissos ou submeter as crianças À provação de não poderem dormir confortavelmente.

A julgar pela informação disponivel nos orgãos de comunicação social, isto passou-se num aldeamento turistico, um espaço relativamente fechado e pacato e os pais estavam a jantar num local relativamente próximo.

Na comunidade onde passei a maior parte da minha vida, deixar os filhos em casa a dormir nestas circunstâncias seria um comportamento perfeitamente normal.
Título:
Enviado por: manuel liste em Maio 10, 2007, 10:24:14 am
Citação de: "Yosy"
Espero que a menina seja encontrada...mas quem é que deixa uma miúda de 4 anos e dois irmãos mais novos, sózinhos em casa à noite?


Sin duda, los padres fueron negligentes.

La policía española también ha sido alertada. En Andalucía hay una gran colonia británica, y se sabe que varios conocidos delincuentes se esconden entre ella.

Hace no mucho causó conmoción en la Costa del Sol el asesinato de una chica local por un violador en serie británico que hasta entonces sólo había actuado en su país. Fue muy seguido por las tv's.
Título:
Enviado por: P44 em Maio 10, 2007, 11:40:27 am
Pela minha parte não posso concordar de maneira nenhuma com o comportamento dos pais (até porque TAMBÉM sou pai!)

Pude ver ontem na Tv mais ao pormenor as caracteristicas do Aldeamento e no caminho para o restaurante está uma gigantesca piscina, pelo que pude observar.

Ora a mim como acho que a qq pai com 2 dedos de testa, não me passaria pela cabeça deixar crianças de 2 e 3 anos SOZINHAS (e com a porta aberta ao que parece, outro dos "costumes" que os ingleses parecem ter e acham muito "normal").

Como Pais devemos ser esperar o pior, suponhamos que havia um incêndio no apartamento por qualquer razão, ou que uma das crianças lhe dava para ir á procura dos pais (nestas idades eles não têm consciência do perigo) e caía á piscina???

Desculpem , não posso ilibar os pais da PRINCIPAL responsabilidade neste triste acontecimento.

Se fossem portugueses, já tinham sido linchados, como são estrangeiros assobia-se para o lado?

Tb senti muita tristeza ao constatar mais uma vez a dualidade de critérios com que as autoridades encararam esta situação comparada com as 2 crianças portuguesas desaparecidas á alguns anos , cujas mães foram ontem entrevistadas.

Quanto aos ataques dos tabloides e meios de comunicação social ingleses, dado lá na terra deles estarem habituados a "show off" e "circo mediático", resolveram atacar os "atrasados" portugueses por estes não lhes darem as manchetes sensacionalistas de que tanto gostam.
Título:
Enviado por: Upham em Maio 10, 2007, 01:30:48 pm
Boa tarde!

A jornalista da Sky News (a loira) também faz uma cobertura bastante equilibrada e com profissionalismo da situação, o mesmo já não posso dizer de alguns dos comentadores entrevistados por esse canal (tal como no nosso país há os bons e maus ou que comentam de um modo objectivo ou subjectivo).

Cumprimentos!
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 10, 2007, 03:30:31 pm
Hoje irá haver novidades.

No final do dia - se tudo correr como previsto - vão ver que os media britânicos irão ter que "virar o bico ao prego".
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 10, 2007, 04:03:14 pm
Então Lancero, tens algum um "inside men"?! c34x
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 10, 2007, 04:24:13 pm
Houvi uns zunszuns, passo todos os dias algum tempo na companhia de polícias de todas as forças.



Para perceberem a importância que devemos, enquanto cidadãos, dar à Imprensa do UK:
O superintendente Graham Hill, um dos especialistas vindos do UK para 'resolver' este caso num fósforo, foi um dos principais investigadores num caso que em 2002 apaixonou os ingleses (Milly Dowler (http://http)). O corpo só foi encontrado seis meses depois do desaparecimento. Ainda ninguém foi preso.
Título:
Enviado por: Upham em Maio 10, 2007, 05:52:50 pm
Boa tarde!

Provavelmente casos por resolver acontecem um pouco por todos os paises (e serão certamente situações muito frustrantes não só no que respeite a opinião pública, mas principalmente para os agentes envolvidos na investigação).
Supunho também (uma vez que não sei como se processa esse trabalho) que tão decisivo num investigação seja o peso de toda a palafernália técnica utilizada pela policia ciêntifica como também os "miolos" e a organização do trabalho de investigação.

Quanto á maior parte da imprensa Inglesa presente..........(e porque também no nosso pais temos imprensa de m***a), deixa-los falar pois são livres de emitir a opinião que quiserem e eu de não lhes passar crédito nenhum, apesar de me sentir revoltado com algumas opiniões e com a má imagem que é criada pela dita imprensa de m......

Aguardemos pacientemente os resultados da investigação e a tal conferência de imprensa mais logo.

Cumprimentos!
Título:
Enviado por: P44 em Maio 11, 2007, 08:45:34 am
Afinal qual foi a "bomba"?  :?

ps-vcs não acham estranho tantas horas de interrogatório aos Pais?
Título:
Enviado por: P44 em Maio 11, 2007, 09:35:58 am
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Pais e funcionários do aldeamento sob suspeita



JOSÉ MANUEL OLIVEIRA PAULA MARTINHEIRA    
 
PJ pressiona casal, dizendo que quer "esclarecimentos"
Os pais de Madeleine, a criança inglesa desaparecida na quinta-feira, na Praia da Luz, entraram às 13.45 no Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária de Portimão, onde foram sujeitos a interrogatório. Kate McCann saiu por volta das 22.10, mas às 23.00, o marido continuava a ser ouvido.

Muito embora o inspector-chefe da PJ Olegário Sousa tenha assegurado, em conferência de imprensa, que o casal McCann voltou a ser inquirido por "necessidade de esclarecimentos da investigação, sendo certo que sobre os mesmos não recai qualquer tipo de suspeita", causou estranheza tão longo interrogatório.

Tanto mais que, enquanto o casal era ouvido pelos investigadores, o apartamento onde passaram férias até ao desaparecimento da menina voltou ontem, ao fim da tarde, a ser passado a pente fino pelos agentes da PJ e elementos da Polícia Científica, bem como por cães pisteiros de buscas e salvamento da GNR. Foram ainda inspeccionados os apartamentos contíguos ao que os McCann ocuparam, bem como todos os que estão à volta, tanto do aldeamento, como em seu redor. O apartamento já tinha sido inspeccionado há uma semana, nomeadamente pela Polícia Científica, que recolheu vestígios, impressões digitais e outros dados, sobretudo nas portas, janela e persianas do quarto onde dormia Maddy, que amanhã faz quatro anos, com os irmãos, de dois.

Para além do casal, foram ouvidos pela PJ os avós da criança e um casal amigo dos McCann que passa férias no The Ocean Club.

Contactados pelo DN, alguns funcionários do aldeamento sugerem o envolvimento dos pais de Madeleine no seu desaparecimento. A suspeita prende-se, por um lado, com a firme recusa do casal em aceitar o serviço de baby-sitting nocturno que estava incluído no pacote de férias (o serviço da baby-sitter só era solicitado durante o dia) e, por outro, com o facto de na noite em que desapareceu a menina, os pais "não terem saído da mesa para irem ao quarto ver os filhos, enquanto jantavam", ao contrário do que tem sido noticiado desde a primeira hora. "Os meus filhos ficam muito bem assim", terá afirmado um dos elementos do casal a um funcionário do The Ocean Club.

As atenções da PJ estão agora centradas no resort da Praia da Luz, onde continuam a ser interrogados actuais e ex-funcionários. Ganha, por isso, cada vez mais consistência a possível implicação de algum, ou alguns empregado(s), no desaparecimento da menina, que tudo indica ter sido raptada. Isto apesar de a PJ continuar a não tipificar o crime cometido, limitando-se a dizer que se trata de um "crime grave". Ontem, o inspector-chefe Olegário Sousa afirmou laconicamente que "pode ser homicídio, violação, rapto".  


http://dn.sapo.pt/2007/05/11/sociedade/ ... suspe.html (http://dn.sapo.pt/2007/05/11/sociedade/pais_e_funcionarios_aldeamento_suspe.html)
Título:
Enviado por: Ricardo em Maio 11, 2007, 11:49:44 am
Esta verdadeira "novela" e todos os seus intervenientes, só merece um comentário:

"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles há de ser o reino dos céus!"
Título:
Enviado por: P44 em Maio 11, 2007, 12:38:21 pm
Citação de: "Ricardo"
Esta verdadeira "novela" e todos os seus intervenientes, só merece um comentário:

"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles há de ser o reino dos céus!"


 :?:
Título:
Enviado por: comanche em Maio 11, 2007, 04:30:28 pm
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Duas mulheres e um homem estão a ser interrogados esta manhã nas instalações da PJ de Portimão, no âmbito do caso Madeleine. Segundo fonte da Judiciária, em declarações ao PortugalDiário, três pessoas de nacionalidade estrangeira estão a ser interrogadas «pela primeira vez» neste caso, escusando-se a referir se estão a sê-lo na qualidade de suspeitos. Outra fonte adiantou ao PortugalDiário que as pessoas ouvidas são amigas da família MacCann.

A PJ referiu ainda que ontem a Judiciária «só interrogou familiares e amigos da criança» e frisou que nenhum deles é suspeito ou arguido neste caso. As longas horas de interrogatório foram justificadas com a necessidade de traduzir as perguntas e as respostas, já que os casais interrogados são estrangeiros.

Os pais da pequena Madeleine mantêm-se «optimistas» em relação ao aparecimento da menina. Num comunicado lido pelo pai informa-se que ontem puderam ver «em primeira mão, o trabalho que a polícia tem feito no processo de Madeleine e o seu forte desejo em encontrá-la». O casal acrescentou ter visto ainda «todos os meios que estão a ser usados nesta investigação».

«Estamos a fazer tudo o que podemos para ajudar a polícia e não deixaremos nenhuma pedra por levantar na procura da nossa filha», sublinharam.

Tal como o fizeram de outras vezes, o casal de médicos dedicou as últimas palavras a um agradecimento «por todos os esforços e ofertas de apoio que estamos a receber de todo o mundo».

«Sentimo-nos tocados pelo enorme empenho das pessoas que estão a ajudar». Remataram com uma palavra de esperança. «Como dissemos antes, estamos optimistas e concentrados nas investigações».

Cães-pisteiros detectam rasto de Madeleine em segundo apartamento

Os cães-pisteiros utilizados nas buscas da pequena Madeleine detectaram o rasto da menina num segundo apartamento no Ocean Club, na Praia da Luz.

Fonte ligada à investigação confirmou ao PortugalDiário que as equipas cinoténicas utilizadas ontem nas buscas ao aldeamento permitiram confirmar que a menina passou por um segundo apartamento.

Segundo o «Correio da Manhã» a PJ teria ouvido ontem durante toda a tarde dois suspeitos que terão ficado instalados no Ocean Club ao mesmo tempo que a família MacCann, mas que entretanto se deslocaram para outro local no Algarve. A deslocação dos pais da menina às instalações da PJ em Portimão ter-se-ia destinado a levar os pais a identificar presencialmente os suspeitos.

Recorde-se, no entanto, que segundo referiu ontem à tarde o porta-voz da PJ, não foi feita qualquer detenção no âmbito das investigações em curso.

Buscas no terreno chegaram ao fim

As buscas da GNR no terreno terminaram esta sexta-feira à meia-noite, mantendo-se o posto móvel junto ao apartamento «enquanto por preciso», referiu ao PortugalDiário uma fonte ligada à investigação.

As equipas cinotécnicas vão manter-se em actividade, assim como dez homens da GNR para buscas específicas. Ao longo de uma semana, mais de 150 homens bateram diariamente por diversas vezes uma área de 200 quilómetros quadrados.
Madeleine MacCann completa este sábado quatro anos de vida.

PJ só pergunta sobre estrangeiros

De acordo com informações recolhidas pelo PortugalDiário a PJ descartou desde muito cedo a possibilidade de o rapto ter sido executado por portugueses.

Ao longo das última semana, nas várias deslocações que empreendeu aos estabelecimentos comerciais na Vila da Luz, os inspectores apenas colocaram questões sobre movimentação de estrangeiros. Os retratos-robôs foram exibidos aos funcionários do empreendimento turísitco bem como aos moradores vizinhos do aldeamento.

Os proprietários do restaurante onde a família MacCann deu de jantar às crianças, na noite do rapto, enviaram as imagens de videovigilância às autoridades na expectativa de que forneçam alguma pista útil às investigações.



http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=807539&div_id=291
Título:
Enviado por: comanche em Maio 12, 2007, 12:45:31 am
Maddie: Descrição da PJ semelhante a suspeito em Espanha


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Um dos homens procurados pela PJ devido ao desaparecimento da menina inglesa Madeleine tem uma descrição semelhante à do suspeito de uma violação em Espanha, disse hoje à Lusa fonte policial espanhola.

Uma fonte da Polícia espanhola disse à agência Lusa que a descrição na posse dos investigadores portugueses se assemelha à do homem que, em Julho passado, violou uma rapariga de dez anos em Veçindaro na Grã Canária espanhola.

O suspeito, que continua a monte, terá entre 30 e 35 anos, estatura média, pele morena e, tal como o homem descrito pelas autoridades aos comerciantes da Praia da Luz, cabelo penteado para trás.

O indivíduo abusou sexualmente da menina, que conseguiu escapar com vida na sequência da distracção do homem.

Este caso poderá estar relacionado com um outro, de um menino de sete anos, desaparecido em Março deste ano quando jogava à bola na rua perto de casa, na mesma localidade da ilha espanhola.

A mesma fonte da Polícia espanhola acrescentou que as autoridades daquele país foram alertadas «poucas horas depois» do desaparecimento de Madeleine Mccann no Algarve e continuam a acompanhar o caso, com a colaboração das Polícias portuguesa e britânica.

A fonte policial espanhola adiantou, ainda, que dispõe de todas as informações sobre a criança inglesa e algumas complementares, que não podem ser reveladas.

Nos últimos dias, as autoridades portuguesas têm intensificado os contactos com a Interpol e a Europol, à medida que se acumulam suspeitas de que a criança poderá ter sido levada para fora do país.

Madeleine Mccan, que completa quatro anos no sábado, desapareceu no dia 03 de Maio de um aldeamento turístico na Praia da Luz, estando os pais a jantar num restaurante dentro do empreendimento e próximo da habitação onde a menina dormia, juntamente com dois irmãos gémeos
Título:
Enviado por: TOMKAT em Maio 12, 2007, 02:03:50 am
Em toda esta lamentável situação apenas vislumbro um aspecto positivo.

Este caso vai servir de termo de comparação para uma qualquer futura intervenção das autoridades portuguesas num qualquer desaparecimento de uma qualquer criança portuguesa (... ou de outra qualquer nacionalidade) em território nacional.

Acredito que nada vai ficar como dantes, no que diz respeito ao envolvimento de meios em casos identicos ao da criança inglesa.

Pelo interesse (quase mórbido) que os média portugueses têm demonstrado por estes casos, cultivando um exagerado uso da desgraça alheia como cativação de audiências, a comparação com o caso presente no envolvimento de meios será sempre inevitável.

Lamentável a cobertura que os tablóides ingleses estão a dar ao caso, pretendendo dar lições de dividosa moral às forças policiais portuguesas.

Olhassem para o próprio umbigo, comparassem com o que se passa no seu próprio quintal, e talvez conseguissem alguma credibilidade como orgãos de comunicação social, mas creio que isso não faz parte da sua "cultura" jornalística.

Em Portugal o número de crianças desaparecidas que se encontram na base de dados das forças policiais não chega a 1 dezena.
Em Inglaterra, só no ano passado, desapareceram mais de 70 crianças (que pasme-se, tal a sabedoria e experiência dos bifes no assunto, ainda não foram encontradas).
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Maio 12, 2007, 03:31:01 am
Está quase… c34x
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 12, 2007, 11:15:26 am
OT : outro dia coloquei um post aqui neste tópico, sobre a maneira como o assunto tem sido visto por aqui, que até teve uma resposta ( o do Upham em que refere a jornalista da Sky, n 2a página de discussão), mas entretanto o meu post parece ter desaparecido, suponho que devido a alguns problemas de software...
Título:
Enviado por: ricardonunes em Maio 12, 2007, 12:35:25 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Está quase… c34x


Fonte credível :?:
Título:
Enviado por: papatango em Maio 12, 2007, 03:11:14 pm
Quanto à cobertura da televisão britânica, a úinca referência que tenho é a Sky News e a BBC.

A BBC deu alguma combertura ao assunto. Aliás ainda ontem a própria CNN deu algum relevo à notícia, entrevistando uma senhora que afirmava ter visto tudo  :roll:

Até ao momento, a combertura mais cretina que vi foi de facto a da CNN, onde um reporter tirou conclusões entrevistando a primeira testemunha que encontrou na esquina...

A Sky News, neste Sábado está a transmitir praticamente em directo do Algarve durante o dia todo.
Há de tudo. Desde comentários com sentido, até comentários descabelados.

Infelizmente os portugueses entrevistados não têm dado muita conta de si.
Vi uma entrevista com um tal de Mendes Bota (se não me engano) em que num inglês péssimo parecia estar mais preocupado com o turismo, aliás na mesma linha que já foi seguida pelo presidente da câmara de Lagos quando há uns dias atrás foi entrevistado também pela Sky News.

A Sky News está aliás a mostrar as diferenças entre as investigações que foram feitas para encontrar crianças portuguesas desaparecidas e comparando com o que se está a fazer neste caso.

Também noto que os «media» britânicos parecem estar sempre atrás nas notícias. Eles não têm contactos na policia e por isso ficam limitados às conferências de imprensa e às declarações dos pais da criança.
O resto, têm que inventar, tentando contactar com pessoas de origem britânica que também não parecem estar especialmente informadas.
Título:
Enviado por: P44 em Maio 12, 2007, 10:21:41 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Está quase… c34x

não levem a mal, espero que tenham razão, já o Lancero tinha dito algo de parecido, mas já parece o episodio das declarações "Bombásticas " da UnI

Citar
Caso Madeleine: Ministério Público chama a si investigação

12.05.2007, Idálio Revez


PJ sem indícios que possam revelar paradeiro da menor. Investigações centram-se agora nos funcionários
e hóspedes do complexo turístico



Nove dias após o desaparecimento de Madeleine Beth McCann, a Polícia Judiciária (PJ) não recolheu qualquer indício que possa levar ao seu paradeiro. As buscas revelaram-se infrutíferas e não há suspeitos nem testemunhas.

O Ministério Público, através do procurador de círculo de Portimão, José Magalhães Menezes, chamou entretanto a si o processo de investigação do desaparecimento da criança inglesa. A investigação passa assim a ser dirigida por este magistrado, que está sob dependência directa do procurador distrital de Évora, Luís Verão. Contudo, a PJ continua a ter autonomia técnica para investigar.
O que aconteceu na noite em que Kate Healy deu pela falta da sua filha de três anos, que dormia no apartamento do complexo turístico onde passavam férias, no Algarve, permanece um mistério. Ninguém viu nem ouviu nada naquele local tranquilo e sem movimento.
Os investigadores têm, no entanto, pela frente uma longa e árdua tarefa: dezenas de informações provenientes das mais diversas fontes para analisar, alertas para responder, diligências para realizar, interrogatórios, telefonemas, análises, buscas. É preciso confirmar ou infirmar informações, explorar todas as hipóteses, não colocar de parte nenhuma possibilidade.
É o que os inspectores da PJ estão a fazer na Praia da Luz e em vários outros pontos do Algarve, de Portugal e de Inglaterra. Até hoje, e apesar disso, não há rasto nenhum de Madeleine, que faz hoje quatro anos. Todas as possibilidades continuam em aberto, uma semana passada sobre o seu desaparecimento.
Alguns inspectores sentem-se incomodados com a pressão que, através das notícias divulgadas na comunicação social, se faz sentir na investigação. O incómodo dos investigadores nota-se, aliás, durante as conferências de imprensa, sem a mínima tradição em casos deste tipo em Portugal, que se viram forçados a realizar. Contrariamente à prática da polícia britânica, a PJ parece preferir o silêncio e o segredo, confiando que nestes está a chave do sucesso da investigação.
Até o pedido do PÚBLICO para o fornecimento de dados sobre a composição e funcionamento do departamento vocacionado para a investigação das pessoas desaparecidas foi negado. "A PJ não considera oportuno. Assim, indefere-se o requerido", determina o despacho da direcção nacional da Judiciária, ontem recebido na redacção do jornal.
Em declarações ao PÚBLICO, o procurador-geral da República afirmou que não existe "nenhuma razão para apontar críticas à PJ". "Nenhuma polícia na Europa faria melhor", disse Pinto Monteiro.
Hóspedes interrogados
As investigações estão agora centradas nos cerca de 400 funcionários e hóspedes que deram entrada no Ocean"s Club nas últimas quatro semanas. Ontem, duas mulheres e um homem, todos britânicos e clientes do empreendimento, foram ouvidos durante nove horas nas instalações da PJ de Portimão. A polícia confrontou-os com várias imagens de pessoas captadas nos últimos dias por câmaras de videovigilância na região algarvia e justificou uma vez mais o longo interrogatório com a barreira linguística, a obrigação legal de usar intérpretes e a necessidade de ouvir as testemunhas em separado.
O mesmo aconteceu na véspera, quando os pais de Madeleine foram ouvidos pela PJ durante mais de 13 horas. Após essa diligência, os cães pisteiros da GNR voltaram ao Ocean"s Club para inspeccionar, sem êxito, os apartamentos contíguos ao de onde desapareceu a criança.
As operações de busca com os cães pisteiros da GNR foram suspensas à meia-noite de ontem e nas estradas já só ocasionalmente se vê a Brigada de Trânsito a fiscalizar o trânsito. No entanto, os repórteres não arredam pé da Praia da Luz. O retrato-robô do suspeito, elaborado pela PJ, não chegou a ser distribuído aos militares da GNR.
"Queremos agradecer, em primeiro lugar, pelo forte desejo de encontrar Madeleine. Estamos a fazer tudo para ajudar a polícia e não vamos deixar pedra sobre pedra", disseram ontem de manhã Gerry e Kate McCann, numa declaração lida aos jornalistas.
À noite, a população respondeu em massa ao apelo do padre José Pacheco para acender "uma luz de esperança" numa vigília na Praia da Luz. Na igreja local, cerca de 300 pessoas, a maioria trajando de verde, manifestaram solidariedade aos pais e esperança no regresso da menor. Com Paula Torres de Carvalho
O procurador--geral da República saiu ontem em defesa da PJ: "Nenhuma polícia na Europa faria melhor"
O futebolista internacional inglês David Beckham fez ontem um emocionado apelo público na televisão espanhola na tentativa de ajudar a encontrar a criança inglesa desaparecida há uma semana na Praia da Luz. "Se viram esta rapariga, por favor, vão junto das autoridades locais ou da polícia e forneçam essa informação. Por favor, por favor, ajudem-nos a encontrá-la", disse Beckham, segurando um poster de Madeleine McCann. Depois dos apelos dos futebolistas portugueses Paulo Ferreira e Cristiano Ronaldo, a "estrela" do Real Madrid também se envolveu na procura da sua jovem compatriota. Ontem soube-se também que um empresário escocês residente no Mónaco ofereceu uma recompensa de 1,4 milhões de euros por informações que possam levar ao paradeiro da criança. A recompensa oferecida por Stephen Winyard junta-se aos 170 mil euros já oferecidos anteriormente por diferentes pessoas e jornais, como os britânicos The Sun e Daily Mail.



http://jornal.publico.clix.pt/ (http://jornal.publico.clix.pt/)
Título:
Enviado por: comanche em Maio 14, 2007, 02:33:10 pm
Imprensa chinesa com Portugal na primeira página

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A imprensa oficial chinesa dá hoje destaque de primeira página ao desaparecimento de Madeleine McCann, de quatro anos, de um aldeamento do Algarve, com as capas de jornais a mostrar fotografias da vigília de sábado no santuário de Fátima, noticia a Lusa.

O China Daily, o único diário estatal chinês com difusão nacional publicado em língua inglesa, publica hoje uma foto-legenda que exibe em primeiro plano um peregrino a segurar um retrato da menina inglesa e a multidão ao fundo segurando velas durante a vigília nocturna, onde os fieis rezaram pelo aparecimento da criança.

O diário chinês cita ainda o pai da menina raptada, dizendo que a notícia deixou devastadas as pessoas que a conheceram no aldeamento da Praia da Luz, em Lagos, e toda a comunidade local.

O caso de Madeleine McCann merece também um artigo na primeira página da secção Internacional do China Daily, que incide sobre a recompensa oferecida em Inglaterra em troca de informações sobre o paradeiro da criança.

Também o Beijing Youth Daily, órgão oficial da Liga da Juventude Comunista Chinesa, publicado em chinês, dá eco à história que marca a actualidade em Portugal, descrevendo as circunstâncias do desaparecimento e as operações de busca da polícia portuguesa.

O periódico de Pequim afirma na edição de hoje que «cerca de 300 pessoas participaram numa actividade na igreja da localidade do sul do país», com os pais da menina presentes e vestidos de verde, «cor que representa esperança em Portugal».

O jornal recorda ainda que sábado foi o dia do quarto aniversário de Madeleine e realça o apelo dos seus pais para a realização de mais esforços para a encontrar.

A imprensa estatal chinesa dá também destaque às ondas de apoio manifestadas na Inglaterra, Irlanda, América, Canadá e Nova Zelândia, onde vivem familiares ou amigos da família inglesa.

Madeleine McCann desapareceu no passado dia 03 de Março do seu quarto num apartamento no Algarve e ainda não foi encontrada.

Título:
Enviado por: comanche em Maio 14, 2007, 09:46:57 pm
Maddie: PJ ouve «vizinho»



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A Polícia Judiciária (PJ) e a GNR estão desde as 19:15 de hoje a fazer buscas na vivenda de um indivíduo de ascendência britânica situada a 100 metros do local onde desapareceu há 11 dias Madeleine McCann. Três pessoas, incluindo o «vizinho» do aldeamento, estão a ser ouvidas no Tribunal de Instrução Criminal de Portimão, avança também a Lusa.

O indivíduo é divorciado e vive com a mãe, uma inglesa de 79 anos, e com o filho de três anos. Segundo a Sky News homem já estará nas instalações da Polícia Judiciária a ser ouvido pelas autoridades. A informação foi dada aos jornalistas pela mãe do homem que terá dito que ele não foi preso.

Segundo a estação de televisão, o britânico é casado e tem uma filha que vive no Reino Unido. O próprio terá dito várias vezes que Madeleine era muita parecida com a sua filha.

As buscas de hoje resultaram de uma denúncia de uma jornalista britânica, Gaynor de Jesus, do «Sunday Mirror», que estranhou o comportamento do homem durante os primeiros dias de investigação.

De acordo com a repórter, o dono da casa quando se referia às buscas dizia sempre que «já era tarde de mais ou que Madeleine já estaria em Espanha». Por outro lado, acrescentou Gaynor de Jesus, o indivíduo dizia que era porta-voz da família McCann, o que não correspondia à verdade.

«Estranhei que ele não falasse muito da menina, mas sobretudo do que a polícia andava a fazer e do andamento da investigação», contou a repórter do «Sunday Mirror», que transmitiu as suspeitas às autoridades portuguesas.

A mãe do indivíduo montou há dias uma banca de recolha de depoimentos sobre o desaparecimento da menina de quatro anos, com o argumento de que pretendia recolher testemunhos de pessoas que, por qualquer razão, tivessem medo de contactar com as autoridades.

Dentro da vivenda, que é rodeada por um muro alto, estiveram já elementos da polícia científica que recolheram vestígios. Segundo a RTP a piscina foi esvaziada e os cães-pisteiros voltaram a ser usados, desta vez no quintal da habitação. Ainda segundo este canal, o britânico terá ajudado a própria Polícia Judiciária com traduções.

O individuo foi também um dos britânicos que desde o inicio ajudou a Sky News em traduções. Ian woods, repórter da estação explicou que este homem esteve sempre no «coração da investigação». No entanto, nunca deixou que as câmaras o filmassem.

O início das buscas nesta casa foi marcado por uma correria dos jornalistas portugueses e estrangeiros que estavam no «Ocean Club», o complexo turístico da Praia da Luz (Lagos) de onde desapareceu a menina de quatro anos, aguardando o depoimento do embaixador britânico. A GNR montou um apertado esquema de segurança em redor da casa e vedou o acesso ao quarteirão.



http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=808850&div_id=291
Título:
Enviado por: P44 em Maio 15, 2007, 10:38:13 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimgs.sapo.pt%2Fgfx%2F425837.gif&hash=117257deb8dc78fc4cec9b6e36cec801)

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Suspeito tem uma filha chamada Madeleine


JOÃO MANUEL OLIVEIRA  
 
A Polícia Judiciária (PJ) inquiriu ontemem Portimão, até por volta das 23.00, o cidadão inglês residente no Algarve apontado como possível suspeito no caso Madeleine. Além de Robert Murat, 32 anos, um outro casal, um português e uma alemã, alegadamente funcionários do inglês, também foram inquiridos. Os três saíram em liberdade depois de várias horas de interrogatório.

Durante o dia de ontem, cresceu a convicção entre a polícia de investigação criminal de que já teria um suspeito para o rapto da menina inglesa há 12 dias. Segundo conseguiu apurar o DN, a polícia acredita que "aparentemente" a criança está viva e ainda se encontra no Algarve. Contudo, e sobretudo depois do forte impacto mediático, ontem à tarde, junto à moradia onde o homem vive com a mãe e que a PJ passou a pente fino desde as 07.00 de ontem, com mandato judicial para o efeito.

Todo o cuidado agora é pouco nas minuciosas buscas que continuam a ser levadas a efeito, nomeadamente em apartamentos, vivendas e moradias isoladas, designadamente nas zonas de Lagos, Vila do Bispo e Aljezur. A PJ age com as máximas precauções, discrição e com manobras de diversão à mistura de forma a desviar as atenções das dezenas de jornalistas, nacionais e estrangeiros, que acompanham este caso. Tudo isso para o indivíduo "não fazer mal à miúda", contou ao nosso jornal fonte da PJ.

Essa situação vem agora reforçar informações avançadas pelo DN, há uma semana, segundo as quais a polícia tem procurado iludir quem está envolvido no desaparecimento de Madeleine McCann, ao fornecer falsas pistas, anunciando inclusivamente que foram abrandadas as buscas na Praia da Luz e deixando de assumir de forma peremptória a palavra rapto nos poucos e breves encontros mantidos com a comunicação social. Uma estratégia para "acalmar" o principal suspeito e possibilitar que ele saia, finalmente, do seu esconderijo para, assim, poder atacar no momento certo. "A comunicação social, da forma como tem actuado, sobretudo a inglesa, até nos tem ajudado bastante, pois só assim vamos conseguindo desenvolver o nosso trabalho, desviando as atenções gerais", observou fonte policial, com natural ironia.

Por outro lado, bem mais importants do que o retrato-robôt do homem são as preciosas informações entretanto recolhidas pelos investigadores, nomeadamente fotografias e vídeos, que lhes permitiram várias pistas muito consistentes.

Além de ter sido passada a pente fino, por diversos elementos da PJ e da Polícia Científica, uma área com vários toldos situada num dos cantos da vivenda "Liliana", onde o suspeito vive com a mãe e que está localizada a cerca de cem metros do apartamento donde Madeleine foi levada, foi também dragada a piscina. Os investigadores continuam ainda a fazer peritagens a uma carrinha VW verde (importada há anos da Alemanha) e um carro de marca "Hyunday", que estavam junto à casa e até ostentavam na janelas fotos da menina desaparecida, apelando à recompensa a quem a localizar.

Ao que tudo indica, o tempo urge. Caso contrário, Madeleine poderá ser morta ou de entrar numa rede de pedofilia. |
http://dn.sapo.pt/2007/05/15/sociedade/ ... leine.html (http://dn.sapo.pt/2007/05/15/sociedade/suspeito_uma_filha_chamada_madeleine.html)

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O vizinho que pôs a polícia desconfiada


HELENA TECEDEIRO  
 
Robert Murat era uma figura bem conhecida entre os jornalistas que cobrem o desaparecimento de Madeleine McCann. Servia de ligação entre a imprensa britânica, a administração do condomínio e a televisão britânica Sky News.

Ao final da tarde, a casa onde Murat e a mãe, Jennifer Murat, viviam, situada a 150 metros do apartamento de onde Madeleine desapareceu, foi revistada pela polícia. O funcionário de uma imobiliária foi levado para a esquadra para ser interrogado. Filho de uma britânica e de um português (que terá morrido quando ele era criança), o nome de Robert Murat surge no portal imobiliário CheckHouse ligado à empresa Romigen que aluga casas e apartamentos no Algarve. A SkyNews avançava ontem que o homem teve vários trabalhos temporários.

Nos primeiros dias após o desaparecimento de Madeleine, Murat foi trabalhou como tradutor para a polícia portuguesa. Gaynor de Jesus, que vive no Algarve tal como Murat e costumava ser tradutora da polícia portuguesa, disse à televisão britânica Sky, que estava a usar os seus serviços, que o seu antigo colega de escola parecia ter um bom relacionamento com os agentes da GNR com quem brincava.

Quanto aos jornalistas, começaram a olhar com alguma desconfiança para aquele homem que tinha um olho de vidro e nunca se afastava do local onde estavam a trabalhar. Ian Woods, um dos enviados da SkyNews ao Algarve tentou entrevistá-lo duas vezes, mas Murat - que trabalhava com ele - recusou sempre aparecer à frente das câmaras. Entre a imprensa começou mesmo a circular uma piada de que o britânico era "o principal suspeito". O próprio alinhou na brincadeira e começou a apresentar-se dessa forma.

Quando Ian Woods pressionou Murat para lhe explicar porque estava tão interessado neste caso e como tinha tanto tempo para dispender, o homem que, segundo a AFP mede cerca de 1,70 metro e usa óculos, disse que tinha uma filha de quatro anos, a mesma idade de Madeleine e que era parecida com a menina desaparecida. A imprensa avançava ontem que a criança se chamava também Madeleine e podia viver em Norfolk, no Reino Unido, com a mãe, de quem Murat se estaria a divorciar.

Confrontado com suspeitas crescentes, Murat acabou por desaparecer do local e terá estado em Inglaterra - segundo disse uma prima à Sky. "Ficava assustado com os fotógrafos que tentavam tirar-lhe uma fotografia", disse Ian Woods.

Foram as suspeitas de uma jornalista que terão levado a polícia portuguesa a interrogar o britânico. Foi Lori Campbel, a enviada do tablóide britânico Sunday Mirror, quem chamou a atenção da polícia para o comportamento de Murat. Mas quando falou com os agentes, estes terão respondido que já sabiam quem era, mesmo antes de ela avançar um nome. Campbell explicou à SkyNews que começou a desconfiar do homem porque este fazia demasiadas perguntas aos jornalistas. "Ele andava por ali, perguntava coisas e talvez estivesse a tentar perceber o que é que nós sabíamos", explicou a jornalista que disse ter-se lembrado do caso das duas meninas Soham, Jessica e Holy que foram mortas no ano passado em Inglaterra e no qual o suspeito também rondou o local .

A mãe de Murat, uma viúva que terá criado uma outra filha no Algarve, ficou "bastante abalada" com o facto de o seu filho ser interrogado pela polícia, explicou o especialista em crime da SkyNews, que falou com Jennifer Murat. |

 
http://dn.sapo.pt/2007/05/15/sociedade/ ... fiada.html (http://dn.sapo.pt/2007/05/15/sociedade/o_vizinho_pos_a_policia_desconfiada.html)
Título:
Enviado por: JQT em Maio 15, 2007, 07:27:19 pm
Que a imprensa inglesa, além de xenófoba, é um completo lixo, já sabia. O que não sabia é que ainda era possível estabelecer novos recordes para o lixo.

Blog do correspondente criminal da Sky News no Algarve:

http://skynews4.typepad.com/ (http://skynews4.typepad.com/)

Nem vale a pena destacar nenhuma frase.

Citar
Source Of Sources
May 13, 2007

By Sky News crime correspondent Martin Brunt

'Sky sources' are a bit thin on the ground here in the Algarve.

There's no sidling up to a friendly cop for a quick natter away from the cameras. No slipping off for a cappuccino and an off-the-record chat... or "guidance" as we call it.

So I really don't know. if the police have any real idea what happened to Madeleine McCann. I suspect they don't.  

I'm having to rely for information on the local Portuguese Press whose accuracy is sometimes highly questionable.

One paper seems to have good contacts. The rest of the stuff is best described as "culhoes". In neighbouring Spain that would be "cojones."

Each morning, with the help of a translator, I have to pick my way through the minefield of flyers.

At breakfast time I can get away with attributing the stories to the local papers. Later I try to turn them into fact.

I imagine somebody has the unenviable task of doing much the same for Madeleine's parents Gerry and Kate.

The couple must sometimes despair at the media interest, but they know we are their best hope in finding witnesses.

The police are doing nothing to appeal for the public's help. They continue to hide behind the country's secrecy law, which even prevented them from issuing a description of the clothes Madeleine was wearing.

It's the law, but that doesn't make it right. There's a feeling that law will be repealed after being held up to so much global ridicule.

One morning Gerry and Kate McCann told a colleague of mine "Please, it's Madeleine, not Maddy."

We've all been guilty of that. They've lost their daughter once, they don't want her taken and renamed by the media.



Sobre a imprensa inglesa vale a pena seguir a Gazeta Digital ( http://gazetadigital.blogspot.com (http://gazetadigital.blogspot.com) )

JQT
Título:
Enviado por: papatango em Maio 15, 2007, 08:00:20 pm
Embora grande parte dos comentários pareçam apenas uma desculpa para o péssimo trabalho que este «jornalista» está a fazer, algumas das criticas fazem algum sentido.

O individuo não consegue saber nada da policia, porque para ter algum comentário "off the record" o principal é pelo menos conseguir dominar o mesmo código de comunicação (a língua).
É evidente que não o dominando, fica muito dificil conseguir algum comentário «off the record».

O homem nem sequer entendeu como é que funcionam os principios básicos do sistema, como é que ele queria entender a investigação...

De qualquer forma, há criticas que fazem sentido.
Os britânicos andaram às voltas com a questão do significado de "Arguido" e não encontraram nada na lingua inglesa para explicar o que quer dizer.

Procurei nos meus dicionários, e a palavra arguido quer dizer "Acusado", mas toda a gente diz que um arguido não está acusado de nada.
Procurei num dicionário de português brasileiro, e nem sequer encontrei a palavra "arguido", embora tenha encontrado "arguir".

Na verdade, não nos podemos queixar de algumas das criticas que nos fazem, quando nós próprios as fazemos.

O segredo de justiça e a forma como ele é interpretado num país como Portugal também tem sido objecto de mil e uma criticas. Por isso não podemos estranhar que os ingleses façam perguntas.
E isto, frizando que o segredo de justiça até tem funcionado para os ingleses, mas isto especialmente porque eles andam completamente como "Marias Malucas" de um lado para o outro, sempre atrás das noticias.

A RTP já tinha noticiado de manhã que a PJ estava a investigar várias casas ontem, quando a Sky News só conseguiu traduzir isso pela tarde.

De resto, os comentários deste senhor são patéticos.
O que é que ele queria que a policia fizesse?
Pedisse às pessoas para verificarem debaixo das camas de sua casa?
É patético.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Maio 15, 2007, 08:06:16 pm
arguido  = defendant (sp?)
Título:
Enviado por: papatango em Maio 15, 2007, 08:09:15 pm
Creio que defendant seria o "Reu".
Ou seja, só depois do inquerito ter terminado, e quando se inicia o julgamento...
Título:
Enviado por: Raul Neto em Maio 15, 2007, 08:25:22 pm
Só espero muito sinceramente que não estejamos na presença de um 2º caso Joana...
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 15, 2007, 08:31:55 pm
Penso que a tradução que as TV inglesas têm usado é a mais adequada: arguido=formal suspect.
Título:
Enviado por: JQT em Maio 16, 2007, 12:22:16 am
Papatango: acho que o homem não tem razão em nada. A imprensa inglesa não tem conseguido saber de nada em primeira mão porque esperava que podia arrastar a reputação da polícia portuguesa e de Portugal pela lama, diariamente e desde o primeiro dia, e ainda assim ter a cooperação da PJ.

E este imbecil da Sky news ainda diz que a imprensa portuguesa é "bollocks".

Diz que a única esperança para se encontrarem testemunhas está na imprensa.

Curiosamente, o maravilhoso sistema inglês de prender primeiro e investigar depois está a ser posto em causa:

http://news.independent.co.uk/uk/crime/ ... 542834.ece (http://news.independent.co.uk/uk/crime/article2542834.ece)

JQT
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Junho 07, 2007, 02:23:59 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.topcoder.com%2Fi%2Ftournament%2Ftccc06%2Fnsa_logo.gif&hash=42d8245291ca31e08e6a398b107794b9)
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 14, 2007, 02:48:13 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.topcoder.com%2Fi%2Ftournament%2Ftccc06%2Fnsa_logo.gif&hash=42d8245291ca31e08e6a398b107794b9)


Boas,

Jorge Pereira, o que significa isso ? A NSA está ao par do caso ?
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 14, 2007, 09:05:14 pm
Deviamos restabelecer as Fronteiras como antigamente.

E completamente anormal andar entre Portugal e Espanha sem nenhum controlo.

Mesmo contra o combate ao terrorismo é uma medida preventiva.
Título:
Enviado por: Mar Verde em Junho 14, 2007, 09:35:20 pm
Citação de: "Doctor Z"
Citação de: "Jorge Pereira"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.topcoder.com%2Fi%2Ftournament%2Ftccc06%2Fnsa_logo.gif&hash=42d8245291ca31e08e6a398b107794b9)

Boas,

Jorge Pereira, o que significa isso ? A NSA está ao par do caso ?



o Echelon pelos vistos apanhou um telefonema, em árabe, em que se falava de uma menina loira
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Junho 15, 2007, 02:09:07 am
Big brother is watching!!! :censurado:
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 15, 2007, 09:43:34 am
Citação de: "Mar Verde"
Citação de: "Doctor Z"
Citação de: "Jorge Pereira"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.topcoder.com%2Fi%2Ftournament%2Ftccc06%2Fnsa_logo.gif&hash=42d8245291ca31e08e6a398b107794b9)

Boas,

Jorge Pereira, o que significa isso ? A NSA está ao par do caso ?


o Echelon pelos vistos apanhou um telefonema, em árabe, em que se falava de uma menina loira


E ?  :roll:
Meninas loiras há as carradas no mundo ...
Título:
Enviado por: Mar Verde em Junho 15, 2007, 10:05:25 am
Citação de: "Doctor Z"
Citação de: "Mar Verde"
Citação de: "Doctor Z"
Citação de: "Jorge Pereira"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.topcoder.com%2Fi%2Ftournament%2Ftccc06%2Fnsa_logo.gif&hash=42d8245291ca31e08e6a398b107794b9)

Boas,

Jorge Pereira, o que significa isso ? A NSA está ao par do caso ?


o Echelon pelos vistos apanhou um telefonema, em árabe, em que se falava de uma menina loira

E ?  :roll:
Meninas loiras há as carradas no mundo ...



e nada !

tu é que perguntaste pq q ele colocou o logo da NSA...eu penso q foi por isso...mas ele é q sabe, ele q te responda
Título:
Enviado por: Doctor Z em Junho 15, 2007, 11:03:37 am
Citação de: "Mar Verde"
Citação de: "Doctor Z"
Citação de: "Mar Verde"
Citação de: "Doctor Z"
Citação de: "Jorge Pereira"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.topcoder.com%2Fi%2Ftournament%2Ftccc06%2Fnsa_logo.gif&hash=42d8245291ca31e08e6a398b107794b9)

Boas,

Jorge Pereira, o que significa isso ? A NSA está ao par do caso ?


o Echelon pelos vistos apanhou um telefonema, em árabe, em que se falava de uma menina loira

E ?  :roll:
Meninas loiras há as carradas no mundo ...


e nada !

tu é que perguntaste pq q ele colocou o logo da NSA...eu penso q foi por isso...mas ele é q sabe, ele q te responda


Na boa !
Jorge Pereira, se sabes de alguma coisa, diz !
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Junho 15, 2007, 08:36:39 pm
Quando este caso chegar ao fim eu explico. Neste momento devemos ser prudentes.
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 15, 2007, 09:39:50 pm
Citar
Les autorités marocaines ont assuré lundi les parents de Madeleine, la petite Britannique disparue il y a six semaines au Portugal, qu’elles mettraient tout en oeuvre pour retrouver la fillette de quatre ans, si elle se trouvait dans le royaume.


"Le ministre de l’Intérieur nous a assurés que les autorités feront tout leur possible pour nous aider à retrouver Madeleine et qu’elles coopéreront internationalement avec les autres services de sécurité", a affirmé lors d’une conférence de presse à Rabat Gerry McCann, le père de la fillette.

Selon Gerry McCann, le ministre ainsi que le directeur général de la sûreté nationale (DGSN) ont souligné que des enquêtes seront menées de manière efficace au niveau local. "Kate et moi sommes convaincus après avoir rencontrés des responsables marocains et des ONG que si Madeleine se trouve au Maroc elle sera retrouvée", a-t-il encore dit. Les parents, qui se sont également réunis avec des responsables et des enfants de l’Observatoire national des droits de l’enfant, devraient regagner mardi le Portugal.

"Nous sommes venus au Maroc pour demander l’aide de la population, car en dépit d’une vaste enquête ces dernières six semaines, nous sommes toujours dans l’incertitude sur l’identité des ou du ravisseurs, leurs motivations et où sont-ils allés", a souligné le père. "Nous demandons donc à la population marocaine de prévenir les autorités locales ou d’appeller le 0 8000 25 11 si elle voit Madeleine ou quelqu’un qui lui ressemble", a-t-il dit.

 
Aperçue à Marrakech ?

Ce voyage du couple au Maroc survient à la suite du témoignage d’une Norvégienne de 45 ans, Mari Olli, qui le 22 mai avait affirmé au quotidien portugais Correio da manha avoir aperçu Madeleine "Maddie" McCann dans une station service au sud de Marrakech, où elle se trouvait en vacances, six jours après sa disparition. "Elle portait un pyjama bleu clair" et a demandé à un homme qui l’accompagnait et "qui ne pouvait pas être son père" si elle allait bientôt voir sa maman, avait indiqué Mme Olli, qui vit près de Malaga, dans le sud de l’Espagne.

Título:
Enviado por: Miguel em Junho 15, 2007, 09:56:44 pm
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Envoi de AAMM-INFOS-UTILES le 13 Juin 2007 01:54:49:


Les parents de la petite Maddie demandent l'aide du Maroc


Les autorités marocaines ont assuré lundi les parents de Madeleine, la petite Britannique disparue il y a six semaines au Portugal, qu'elles mettraient tout en oeuvre pour retrouver la fillette de quatre ans, si elle se trouvait dans le royaume.




« Le ministre de l'Intérieur nous a assurés que les autorités feront tout leur possible pour nous aider à retrouver Madeleine et qu'elles coopéreront internationalement avec les autres services de sécurité », a affirmé lors d'une conférence de presse à Rabat Gerry McCann, le père de la fillette.

Selon Gerry McCann, le ministre ainsi que le directeur général de la sûreté nationale (DGSN) ont souligné « que des enquêtes seront menées de manière efficace au niveau local ». « Kate (la mère) et moi sommes convaincus après avoir rencontrés des responsables marocains et des ONG que si Madeleine se trouve au Maroc elle sera retrouvée », a-t-il encore dit. Les parents, qui se sont également réunis avec des responsables et des enfants de l'Observatoire national des droits de l'enfant, devraient regagner mardi le Portugal.

« Nous sommes venus au Maroc pour demander l'aide de la population, car en dépit d'une vaste enquête ces dernières six semaines, nous sommes toujours dans l'incertitude sur l'identité des ou du ravisseurs, leurs motivations et où sont-ils allés », a souligné le père. « Nous demandons donc à la population marocaine de prévenir les autorités locales ou d'appeler le 0 8000 25 11 si elle voit Madeleine ou quelqu'un qui lui ressemble », a-t-il dit.

Aperçue à Marrakech ?

Ce voyage du couple au Maroc survient à la suite du témoignage d'une Norvégienne de 45 ans, Mari Olli, qui le 22 mai avait affirmé au quotidien portugais Correio da manha avoir aperçu Madeleine « Maddie » McCann dans une station service au sud de Marrakech, où elle se trouvait en vacances, six jours après sa disparition. « Elle portait un pyjama bleu clair » et a demandé à un homme qui l'accompagnait et « qui ne pouvait pas être son père » si elle allait bientôt voir sa maman, avait indiqué Mme Olli, qui vit près de Malaga, dans le sud de l'Espagne.



Título:
Enviado por: Miguel em Junho 15, 2007, 10:01:02 pm
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Les spécialistes britanniques en télécommunications présents au Portugal et ayant participer aux investigations de la PJ – Police Judiciaire portugaise – ont identifié des conversations en arabe à propos d’une "fillette blonde". La révélation a été faite ce matin par le journal People, qui appartient au groupe du Daily Mirror et Sunday Mirror.

Les appels téléphoniques où on parlait de la "fillette blonde" on été faits en arabe, à partir d’un téléphone espagnol prépayé (sans abonnement).

Le journal britannique avance encore que dans le même appel, on fait référence, à plusieurs reprises, à un homme allemand au Maroc, Pays-Bas et Allemagne. Une référence aux traversées maritimes de Tarifa d’où, huit fois par jour, un bateau fait la traversée ver Tanger, au Maroc.

Ces pistes on été trouvées grâce au "système espion Echelon", un programme qui peut "écouter des mots et phrases-clés utilisés en conversations téléphoniques pour analyse".

Les spécialistes britanniques ont encore trouvé des références à la visite des parents de Madeleine à Rome, ce que rajoute de l’importance à ces conversations.

Une source proche de l’investigation, citée par le journal, reconnaît que l’information "est traitée très sérieusement" mais que le fait que les portables utilisés soient des prépayésnon enregistrés, rend difficile leur localisation.

C’est la deuxième fois dans l’enquête que la piste pointe vers le nord de l’Afrique, où une touriste norvégienne a affirmé avoir croisée Madeleine dans une station d’essence de Marrakech.

Mari Olli aurait vu une fillette blonde en pyjama, en compagnie d’un homme à qui elle aurait demandé, en anglais: "Je peux voir ma maman?"
La police portugaise – nous avons la confirmation – a déjà envoyé plusieurs de ses agents vers le Maroc.

Deux agents de la police britannique, spécialistes en télécommunications, se trouvent à Praia da Luz afin d’identifier les registres des communications de portables en rapport avec le kidnapping de Maddie.
Déjà dans le passé cette méthode a été utilisée par la police avec des résultats probants.

Malgré le fait que la police britannique collabore dans l’enquête, et que plusieurs agents on été dépêchés au Portugal, la responsabilité de l’enquête est toujours entre les mains de la PJ portugaise.

Título:
Enviado por: Miguel em Junho 15, 2007, 10:31:56 pm
Se a menina foi vista em Marakesh

Devem ver os voos a partir do Aeroporto
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Aéroport Marrakech Menara
A moins de 10 minutes de la Médina de Marrakech, l'aéroport Marrakech Ménara offre des transferts rapides.

“ Astuce : Ne changez à l'aéroport que la somme minimale dont vous aurez besoin. Le taux de change en ville est bien meilleur. ”
La taille apparente d'un aéroport est souvent un mauvais indicateur de son importance réelle. L'aéroport Marrakech Ménara ne déroge pas à cette règle. Ses dimensions assez modestes lui permettent en effet déjà de recevoir plus de 600 000 de passagers par an. Les ambitions affichées de ses gestionnaires, la construction en cours d’un nouveau terminal et l’actuelle déréglementation des transports aériens devraient aider à faire croître cette fréquentation.

Título:
Enviado por: Miguel em Junho 15, 2007, 10:36:24 pm
Destinos possiveis? a partir do aeroporto de marakesh

Lille perto da Belgica

Bruxellas

Paris e Marselha(com os niveis elevados de segurança nos aeroportos franceses) penso que a pista deve ser Bruxellas.
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Junho 16, 2007, 02:03:44 am
E que tal trocar este franciu todo por portugues ou ingles?
Título:
Enviado por: Lancero em Junho 28, 2007, 06:27:37 pm
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Madeleine: Detido em Espanha italiano suspeito de envolvimento no desaparecimento (ACTUALIZADA)

Sevilha, 28 Jun (Lusa) - A Polícia Nacional espanhola deteve numa urbanização  de Cadiz (Andaluzia, Espanha) um cidadão italiano por suspeita de estar  envolvido no desaparecimento da menina britânica Madeleine MacCann, indicaram  ao jornal El Pais fontes policiais.  

     

   Madeleine McCann desapareceu na Praia da Luz, Algarve, a 03 de Maio,  quando dormia com os seus dois irmãos gémeos num aparthotel.  

     

   Na altura do seu desaparecimento os pais estavam a jantar num restaurante  próximo da urbanização.  

     

   A operação da polícia espanhola começou às 5:00 de hoje num município  perto de Algeciras (Cádiz), onde neste momento se encontram agentes do brigada  anti-raptos da Unidade de Delitos Especializados e Violentos (UDEV), adiantou  o jornal.  

     

   Os agentes estão desde há várias horas a revistar uma vivenda, segundo  disse ao El País um residente na zona.  

     

   A polícia escusou-se no entanto a dar mais pormenores quanto às suspeitas  que recaem sobre o cidadão italiano detido.  

     
Título:
Enviado por: Lancero em Junho 28, 2007, 06:36:44 pm
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Detenido en Algeciras un ciudadano italiano por su posible implicación en la desaparición de la niña Madeleine
La Policía arrestó la pasada madrugada a un hombre en una urbanización de Málaga que podría haber intentado chantajear a la familia
JESÚS DUVA - Madrid - 28/06/2007

El Cuerpo Nacional de Policía ha detenido en una urbanización de Cádiz a un italiano del que sospecha que podría estar relacionado con un intento de extorsión a la familia de la niña británica Madeleine MacCann , de cuatro años, de la que no hay noticias desde el 3 de mayo, según fuentes policiales. La menor se hallaba en un apartamento de Praia da Luz, en el sur de Portugal. Las fuentes informantes se han negado a facilitar más detalles de la operación alegando que las investigaciones están aún en una fase incipiente. Por ahora no hay el menor rastro de la chiquilla.

La operación comenzó sobre las cinco de la madrugada pasada en un municipio cercano a Algeciras (Cádiz), donde en estos momentos están agentes del grupo Antisecuestros de la Unidad de Delitos Especializados y Violentos (UDEV). Los agentes llevan horas registrando una vivienda, según un vecino de la zona. Pero la policía se muestra cautelosa y rehusa concretar las sospechas que recaen sobre el ciudadano italiano arrestado. Lo único que ha trascendido es que el detenido intentó chantajear a la familia de la víctima para obtener una cierta cantidad de dinero. Otras fuentes señalan que sobre el sospechoso había una reclamación de las autoridades francesas por su presunta implicación en un caso de pederastia.

La familia de la niña Madeleine tiene creada una página en Internet, www.findmadeleine.com (http://www.findmadeleine.com) para recoger información que podría ser útil para el hallazgo de la pequeña. La policía judicial portuguesa se ha negado en todo momento a hablar oficialmente de secuestro, aunque algunos de sus miembros señalan que constituye la pista principal de la investigación. Los padres de la niña solicitaron ayuda al ministro del Interior español, Alfredo Pérez-Rubalcaba, hace unas semanas.

 
© Diario EL PAÍS S.L.
Título:
Enviado por: P44 em Julho 09, 2007, 10:54:02 am
nunca gostei da atitude destes "pais" em toda esta história e cada vez gosto menos...

do DN de 8.07.2007

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DN 8/7/07

PJ abandona todas as pistas internacionais de Maddie


JOSÉ MANUEL OLIVEIRA e PAULA MARTINHEIRA  
 
Sessenta e seis dias depois de Madeleine McCann ter desaparecido misteriosamente do quarto onde dormia com os dois irmãos gémeos de um apartamento do resort The Ocean Club, na Praia da Luz, a Polícia Judiciária (PJ) abandonou todas as pistas que tinha em vários países, as quais apontavam para a possibilidade de a menina britânica poder ter ali passado ou ainda permanecer. As investigações concentram-se cada vez mais na zona onde Maddie foi raptada.

"Nenhum dos muitos avistamentos registados em Malta, e que foram investigados até à exaustão pelas autoridades locais, se confirmou, pelo que aquela pista foi descartada", disse ontem ao DN o inspector-chefe Olegário de Sousa. E a indicação vinda de Marrocos "foi posta de parte, devido à má qualidade das imagens do posto de abastecimento de combustível de Marraquexe", onde uma turista norueguesa garante ter visto a criança com um homem.

"As autoridades marroquinas nem se deram ao trabalho de nos enviar as imagens solicitadas, já que estas foram gravadas umas por cima das outras, o que impossibilitou qualquer identificação das pessoas que por ali circularam", observou, admitindo que o trabalho dos inspectores está cada vez mais centralizado na Praia da Luz. Um dos responsáveis pela investigação já tinha referido que "a chave deste mistério está na Praia da Luz". Também os pais de Madeleine não excluem a "possibilidade de estar aqui".

Donativos surpresa

Está a causar grande surpresa na Praia da Luz a colocação pelos McCann, de uma caixa de plástico, na recepção principal do The Ocean Club, para recolha de donativos destinados ao fundo criado no âmbito do site www.findmadeleine.com (http://www.findmadeleine.com), que já rendeu mais de 1,3 milhões de euros. A estranheza de mais esta forma de angariação de receitas para Madeleine é tanto maior quando se sabe que Gerry e Kate pertencem a uma classe média/alta, de famílias inglesas e escocesas endinheiradas. Recorde-se que os pais de Maddie são ambos médicos e ainda recentemente adquiriram uma ampla moradia na cidade onde vivem, a norte de Londres.

A caixa, juntamente com uma outra contendo pulseiras e outros adereços com o nome de Madeleine, vendidos a cerca de três euros, indignou também os funcionários, que tinham na recepção um recipiente para receber gorjetas dos clientes.|


O "Merchandizing " está aí :evil:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg504.imageshack.us%2Fimg504%2F4007%2Fmmmg9.jpg&hash=04826631fba98797bca99d92e4d5f98a)
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Enviado por: P44 em Agosto 05, 2007, 11:01:17 am
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=9&p=200 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=252822&idselect=9&idCanal=9&p=200)

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Vestígios: Cães ingleses encontram rasto
Madeleine terá sido morta no apartamento

Judiciária centra investigações no círculo próximo dos McCann e tenta despistar indícios que apontavam para Robert Murat. Tese de rapto começa a ser afastada, depois de cães ingleses terem detectado um rasto que aponta para a existência de um cadáver na casa de férias

 
 
 
 
 
 
A Polícia Judiciária (PJ) acredita que Madeleine poderá ter sido morta no apartamento do Algarve onde passava férias com os pais e os irmãos, em Maio. Os cães especialmente treinados pela polícia inglesa, cocker spaniel, que desde a passada quarta-feira farejam o rasto da criança desaparecida, detectaram vestígios que apontam para a presença de um cadáver naquele local.

Ontem e depois de já terem feito buscas na praia, onde o corpo poderá ter sido lançado à água, as autoridades centraram as suas atenções na casa de Robert Murat, o único arguido do processo.

Os mesmos cães voltaram a farejar todo o jardim da Casa Liliana – que foi sujeito a operações de limpeza e desbaste de arbustos por parte de elementos da Protecção Civil – mas nada encontraram. Abandonaram o local pelas 20h00, não tendo sido detectados vestígios da presença da menina.


A pista agora seguida pelas autoridades, ontem revelada pelo ‘Sol’ e confirmada pelo CM, complementa outro dado que no início da investigação confundiu os elementos da PJ. Um cão-pisteiro usado pela GNR farejou um rasto da criança entre o apartamento onde Madeleine dormia e uma segunda casa do mesmo empreendimento, o que fez com que os elementos da PJ nunca afastassem a possibilidade da menina ter sido levada por alguém que a conhecia.

A pista detectada agora no apartamento dos McCann recentra a investigação no círculo próximo dos pais e amigos da menina, embora se mantenha a incógnita sobre as razões que levaram à morte da criança. A PJ revela especial cautela nesta fase e os nomes dos principais suspeitos são omitidos.

MURAT PODE SER INOCENTE

As buscas que ontem foram feitas em casa de Robert Murat poderão ter contribuído para inocentar o suspeito. Nada de relevante foi encontrado na casa do tradutor inglês, que foi constituído arguido no início do processo.
Uma possibilidade que vai ao encontro da convicção do advogado Francisco Pagarete, que ontem reafirmou ao CM a inocência do seu cliente. “Só deixamos a GNR ficar no local para evitar a devassa da casa”, assegurou, admitindo no entanto que a diligência prossegue hoje e que o objectivo da presença dos militares é assegurar que não há qualquer destruição de vestígios até ao nascer do dia.

Ainda segundo apurou o CM, a investigação parece ter conhecido um volte-face nas últimas semanas. A chegada dos cães ingleses e a sua deslocação ao apartamento de férias já foi feita para confirmar essa possibilidade, dado que as suspeitas se centram agora no círculo próximo dos McCann, os únicos que poderão explicar a alegada morte da criança, ainda em casa.

A tese de rapto, segundo fonte da PJ contactada pelo CM, parece estar cada vez mais afastada, já que tal só aconteceria num cenário em que a criança estivesse viva. As buscas de ontem, devidamente sustentadas num mandado judicial, começaram pelas 07h30.

CORPO MAIS DE DUAS HORAS NA CASA

O corpo só tem odor de cadáver no mínimo duas horas depois de morto, “até lá continua quente e transmite a qualquer cão o cheiro da pessoa viva”, garante ao CM o subcomissário Paulo Brissos, antigo 2.º comandante do Grupo Operacional Cinotécnico da PSP.

Ou seja, para o cocker spaniel das autoridades inglesas ter marcado a morte de Madeleine no apartamento em que esta dormia, no ‘Ocean Club’, a menina esteve morta no local “entre duas a quatro horas”.


Paulo Brissos, que foi ainda treinador de cães militares da Força Aérea, explica que “Portugal não tem cães com capacidade para buscas de mortos porque o produto químico utilizado para treino, simulando o odor de um morto, é caro”.

Por exemplo, na tragédia da queda da ponte de Entre-os-Rios “vieram cães do estrangeiro para busca aos cadáveres, mas não por serem de raças diferentes, apenas porque são treinados para isso”. E trabalham exclusivamente na detecção do odor de corpos em decomposição, enquanto, “no nosso país, os cães são treinados para busca, detecção e salvamento de vivos”.

“A diferença não está nas raças e a PSP também tem um cocker spaniel ao seu serviço, ‘mas para busca de droga’”. E isto apesar de, nesses casos, os labradores terem melhores características. A diferença está na utilização de um produto químico a que só as autoridades estrangeiras têm acesso.
 

BUSCAS CONTINUAM HOJE

As buscas da Polícia Judiciária a casa de Robert Murat vão continuar durante todo o dia de hoje. No entanto, porque as mesmas têm de terminar após o pôr-do-sol, os investigadores abandonaram a residência pelas 20h00, sendo previsível a sua chegada pela manhã cedo. Durante todo o dia foram intensos os trabalhos de limpeza nos arredores da Casa Liliana, onde Robert Murat vive com a sua mãe. Os jardineiros da Protecção Civil limparam toda a zona envolvente que se encontrava praticamente abandonada e que tornava difícil qualquer trabalho de procura. Para além do desbaste de árvores foram feitos caminhos que permitiam aos cães farejar melhor eventuais indícios, o que no entanto não terá acontecido.

HIPÓTESES

SAÍDA VOLUNTÁRIA

A primeira hipótese a ser colocada pela PJ foi a de que a criança tivesse saído voluntariamente da casa, já que as portas e uma das janelas se encontravam abertas. As buscas feitas após a criança ter desaparecido afastaram essa possibilidade.

RAPTO PARA VENDA

Outra das teses admitida pelos investigadores foi a de que Madeleine tivesse integrado uma rede que visava a adopção ilegal. No entanto, o facto de haver outras duas crianças na mesma casa (os irmãos gémeos, que por serem mais novos eram um alvo preferencial) sempre levaram a PJ a colocar muitas reservas nessa possibilidade.

ABUSOS SEXUAIS

A possibilidade de Maddie ter sido levada para satisfazer impulsos sexuais de pedófilos foi durante muito tempo uma forte possibilidade. Era neste cenário que se integravam as suspeitas sobre Robert Murat e também a inquirição a que foi sujeito o russo, Sergei Malinka.

NOTAS

DOZE HORAS DE BUSCAS

Dez inspectores da Judiciária passaram ontem mais de 12 horas em casa de Robert Murat. Saíram às 20h00, mas a GNR ainda ficou

ADVOGADO PRESENTE

Robert Murat só chegou a casa depois das 14h00, muito depois da PJ e acompanhado pelo advogado Francisco Pagarete

LIGAÇÃO BELGA

A hipótese belga, de uma menina parecida com Maddie ter sido vista com um homem, perde força para a Polícia Judiciária
Tânia Laranjo / Henrique machado / Paulo Marcelino
Título:
Enviado por: Get_It em Agosto 05, 2007, 04:03:52 pm
Se os país e amigos dizem que iam de meia em meia hora verificar o quarto então como é que o corpo conseguiu ficar o tempo necessário no quarto para libertar o odor a cadáver?
Esta história está mesmo muito mal contado se os cães de facto tiverem certos.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: André em Agosto 10, 2007, 06:51:00 pm
Há novos elementos na investigação mas fim está longe[/color]

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O director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Alípio Ribeiro, afirmou hoje à Lusa que o caso do desaparecimento da criança inglesa Madeleine McCann «está longe de ser esclarecido», apesar de terem surgido «novos elementos na investigação».

«Há novos elementos na investigação, mas ainda não sabemos onde estes nos irão conduzir», acrescentou o responsável nacional da PJ, considerando, por isso, que a Judiciária «está longe de esclarecer o caso» do desaparecimento da menina inglesa de quatro anos de idade, a 03 de Maio passado na Praia da Luz, no Algarve.

Em declarações à agência Lusa, Alípio Ribeiro revelou que «houve uma evolução na investigação [com a recolha de novos elementos de prova], não estando, contudo, ainda bem claro em que sentido» se irá desenvolver o processo.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: Adamastor em Agosto 10, 2007, 09:46:04 pm
Eu tenho acompanhado desde alguns dias fóruns dos media ingleses, e tenho  ficado impressionado com o nível de insultos, de chauvinismo e xenofobia dos ingleses em relação ao nosso país :evil:

Eles tratam-nos a um nível muito pior que a um Zimbabwe qualquer...

Nunca mais olharei para os ingleses com os mesmos olhos!
Título:
Enviado por: André em Agosto 10, 2007, 10:07:40 pm
Citação de: "Adamastor"
Eu tenho acompanhado desde alguns dias fóruns dos media ingleses, e tenho  ficado impressionado com o nível de insultos, de chauvinismo e xenofobia dos ingleses em relação ao nosso país :evil:  :evil: Eram aliados de Portugal por interesse comercial e estratégico.
Título:
Enviado por: Adamastor em Agosto 10, 2007, 11:43:03 pm
Citação de: "André"
Citação de: "Adamastor"
Eu tenho acompanhado desde alguns dias fóruns dos media ingleses, e tenho  ficado impressionado com o nível de insultos, de chauvinismo e xenofobia dos ingleses em relação ao nosso país :evil:  :evil:


E quando negociavam em segredo com os alemães sobre as nossas colónias em África, em vésperas da Primeira Grande Guerra...

Enfim, com amigos destes...
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 11, 2007, 11:20:02 am
Citação de: "Adamastor"
Eu tenho acompanhado desde alguns dias fóruns dos media ingleses, e tenho  ficado impressionado com o nível de insultos, de chauvinismo e xenofobia dos ingleses em relação ao nosso país :roll:
Título:
Enviado por: Tiger22 em Agosto 11, 2007, 12:07:10 pm
Citação de: "Adamastor"
Eu tenho acompanhado desde alguns dias fóruns dos media ingleses, e tenho  ficado impressionado com o nível de insultos, de chauvinismo e xenofobia dos ingleses em relação ao nosso país :evil:

Eles tratam-nos a um nível muito pior que a um Zimbabwe qualquer...

Nunca mais olharei para os ingleses com os mesmos olhos!


Por que fóruns tem andado?

Eu tenho andado nos dos principais meios de comunicação e a conclusão é simples:

O cidadão comum britânico, culpa os pais e defende o trabalho feito aqui em Portugal. Uma grande maioria diz mesmo que os pais já deviam estar presos.

Não me lembro agora onde, penso que é na Sky, onde há uma votação em que 70% dos ingleses acha que o trabalho da PJ tem sido exemplar.

Não podemos confundir o povo britânico com esse lixo de comunicação social que eles têm. Basta lembrar o Euro 2004 e o último mundial. Não consigo perceber como um país daqueles tem toda aquela porcaria de comunicação social. Consegue ser pior que a espanhola.
Título:
Enviado por: Get_It em Agosto 11, 2007, 05:07:31 pm
Tenho evitado qualquer outro fórum pois também no início comecei a ver muitos desses casos e simplesmente fartei-me, tendo ficando-me por apenas um blog (http://http) da especialidade onde várias pessoas de outras nacionalidades costumam comentar o caso e partilhar notícias e onde participam mais civilizadamente.

De facto, os britânicos que comentam nesse blog culpam os país por terem deixado os filhos sozinhos e não têm tido razão de queixa sobre a investigação portuguesa. No entanto têm mostrado um pavor quando alguém coloca a teoria e comenta sobre as provas que apontam os país ou familiares mais próximos como culpados do rapto ou da morte de Maddie, respondendo imediatamente que não acreditam que isso fosse possível. É quase como se estivesse no ADN britânico deles programado para não acreditarem que um inglês fosse capaz de fazer cometer um crime destes. Simplesmente todos interpretam as recentes notícias como uma manobra de diversão da PJ ou como exagero ou contra-ataque - por causa dos anteriores ataques da media britânica contra os portugueses - dos media portugueses.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Adamastor em Agosto 11, 2007, 05:26:03 pm
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Lisboa, 11 Ago (Lusa) - A Polícia Judiciária (PJ) admitiu hoje publicamente, numa entrevista à BBC, que a criança britânica Madeleine McCann, desaparecida há 100 dias em Lagos, pode estar morta.

Em entrevista hoje à BBC, o inspector Olegário Sousa, porta-voz da PJ nas investigações neste caso, admitiu a tese de que a menina inglesa de quatro anos possa estar morta, com base em pistas que foram recentemente encontradas no decorrer das investigações.

"Nos últimos dias tem havido alguns desenvolvimntos, algumas pistas que apontam para a possível morte da pequena criança", disse Olegário Sousa à BBC.

"Todas as linhas de investigação estão em aberto, mas esta tem um pouco mais de força", sublinhou o inspector.

A hipótese de morte da criança é publicamente assumida pela PJ no dia em que se cumprem 100 dias desde o desaparecimento de Madeleine McCann de um apartamento turístico na Praia Luz, em Lagos.

Na sexta-feira, o director nacional da PJ, Alípio Ribeiro, afirmou à agência Lusa que este desaparecimento "está longe de ser esclarecido", apesar de terem surgido "novos elementos na investigação".

Sem adiantar mais pormenores sobre a investigação, Alípio Ribeiro revelou que "houve uma evolução na investigação [com a recolha de novos elementos de prova], não estando, contudo, ainda bem claro em que sentido" se irá desenvolver o processo.

Para assinalar os 100 dias desde o desaparecimento de Madeleine McCann, hoje celebrou-se uma missa na Igreja da Praia da Luz, onde marcaram presença o casal McCann, alguns amigos e dezenas de jornalistas, turistas e curiosos.

Sexta-feira, em entrevistas às estações televisivas nacionais, os pais de Madeleine McCann, Kate e Gerry, disseram que continuam a acreditar que a filha está viva, até haver provas em contrário, e que o mais doloroso "foi a imprensa ter sugerido que a Madeleine estava morta e que eles [pais] estariam envolvidos".
Título:
Enviado por: André em Agosto 12, 2007, 05:02:55 pm
Cães encontram novos vestígios de sangue

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Foi descoberto um novo vestígio de sangue no apartamento do casal McCann pelos cães britânicos que estão a auxiliar a investigação do desaparecimento de Madeleine, segundo o Jornal de Notícias deste domingo.

O novo vestígio junta-se a uma outra encontrada numa parede do quarto de Gerry e Kate e vem reforçar a hipótese de que a menina britânica poderá ter sido morta naquele local. Houve ainda um cão que detectou o odor a cadáver.

Os dois vestígios estão ainda a ser analisados num laboratório inglês para apurar se pertencem efectivamente a Maddie.

O vestígio foi recolhido no quatro dos McCann e não no quarto das crianças. Os resultados das análises deverão ser conhecidos entre amanhã e terça-feira.

O porta-voz da Polícia Judiciária (PJ), Olegário Sousa admitiu ontem publicamente, numa entrevista à estação britânica BBC, que a criança poderia estar morta.

Diário Digital
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Enviado por: André em Agosto 12, 2007, 07:33:33 pm
Cerca de 70% dos britânicos condena o casal McCann

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Mais de 70 por cento dos britânicos condenam o casal McCann por ter deixado a sua filha Madeleine sozinha no quarto durante a noite do seu desaparecimento, revela uma sondagem publicada hoje.

De acordo com uma sondagem do instituto YouGov para o «Sunday Times», «mais de 70 por cento acredita que os McCann decidiram mal em deixar a sua filha desacompanhada».

Das duas mil pessoas inquiridas, «apenas 23 por cento pensa que eles tiveram azar por a menina, então com três anos, ter sido raptada», adianta a edição dominical do jornal britânico «Times».

O diário usa o inquérito para ilustrar as críticas que os pais estão a sofrer no próprio país, depois de na semana passada a imprensa portuguesa ter sido acusada de fazer uma «campanha» e levantar suspeitas sobre Gerry e Kate McCann.

Embora o sentimento de solidariedade com os pais de Madeleine seja predominante, como é demonstrado pelo apoio e donativos financeiros dados à campanha para a encontrar, também existem focos de maledicência.

No final de Julho, o «Leicester Mercury», o principal jornal da região onde os McCann trabalhavam e viviam, decidiu fechar os comentários às notícias sobre o desaparecimento de Madeleine devido ao «bombardeamento» registado de opiniões «difamatórias e maliciosas».

Um responsável do jornal justificou a decisão com o facto de o conteúdo ter ofensas sem fundamento e que poderiam legitimar um processo judicial ao jornal, embora atribuísse a autoria a uma «minoria ínfima» de leitores.

Antes, no início de Junho, uma petição electrónica reclamava que os serviços sociais do condado de Leicestershire abrissem um inquérito ao casal McCann por terem deixado os três filhos desacompanhados no apartamento de férias no Algarve.

No entanto, até agora, esse pedido, disponível na página www.petitiononline.com (http://www.petitiononline.com), não teve resposta e grande parte das 15.414 assinaturas que reuniu até hoje são trocas de acusações entre partidários de ambos os lados da controvérsia.

Completam-se hoje 101 dias desde que Madeleine McCann desapareceu de um apartamento turístico na Praia da Luz, Algarve, onde dormia com os seus dois irmãos gémeos, enquanto os pais jantavam num restaurante próximo.

Lusa/SOL
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Enviado por: André em Agosto 13, 2007, 02:00:46 pm
PJ só avança com mais inquirições após resultados das análises

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O porta-voz da Judiciária para o caso Madeleine disse hoje que só depois de conhecidos os resultados das análises é que a polícia decide se avança com mais inquéritos aos McCann.

«Se esses resultados permitirem [vestígios de sangue e outros], conjugados com outras provas recolhidas, alterar o estatuto de intervenientes processuais ou adicionar outros intervenientes processuais isso será tornado público», garantiu Olegário de Sousa, referindo que para já não há datas agendadas para novas inquirições.

Vários vestígios, entre os quais sangue encontrado no apartamento do Ocean Club onde Madeleine desapareceu há mais de 100 dias e buscas em 10 carros, estão a ser analisados num laboratório inglês para se saber se pertencem à criança, e os resultados devem ser conhecidos entre esta e a próxima semana.

«Falaram-me em 10, 12 ou 15 dias. É muito pouco provável que cheguem esta semana», admitiu hoje Olegário de Sousa numa entrevista telefónica.

«Mesmo que cheguem é muito pouco provável que se publicitem os resultados, porque é mais uma das situações que vai cair no segredo de justiça», alertou o inspector da Polícia Judiciária (PJ) e porta-voz no caso, Olegário de Sousa.

Sobre as notícias veiculadas nalguma imprensa sobre o possível despronunciamento de Robert Murat, o único arguido no caso Madeleine, Olegário de Sousa afirmou que será sempre ouvido no Ministério Público como arguido.

O inspector da Judiciária explicou que na lei penal portuguesa, sempre que existe um inquérito contra determinada pessoa, essa pessoa tem de ser ouvida na qualidade de arguido e só o Ministério Público, após análise das provas produzidas, é que pode manter ou retirar o estatuto.

«Se um dos intervenientes processuais no estatuto do arguido não provar as suspeitas iniciais, naturalmente é retirada a qualidade de arguido», acrescentou Olegário de Sousa.

A Lusa tentou contactar o porta-voz do casal McCann para confirmar a vontade de antecipar o encontro semanal com a polícia, mas até ao momento não obteve resposta.

A estação televisiva SIC noticiou hoje que o casal McCann, Kate e Gerry, não vai dar mais entrevistas até que se conheçam os resultados das análises e pretende antecipar o encontro semanal com a PJ.

Lusa / SOL
Título:
Enviado por: André em Agosto 14, 2007, 04:37:43 pm
Morte é hipótese que actualmente merece mais atenção das autoridades

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O porta-voz da Polícia Judiciária (PJ) para o caso do desaparecimento da criança inglesa no Algarve disse hoje que «a possível morte» da menina é a hipótese a que as autoridades estão a dar «mais atenção».

Numa entrevista à estação de televisão SIC, o inspector-coordenador Olegário Sousa salvaguardou contudo que «nenhuma das outras hipóteses se encontra encerrada».

Garantiu, por outro lado, que «até ao momento» os pais da criança de quatro anos não são suspeitos do seu desaparecimento. O único arguido e suspeito no caso é Rober Murat, um britânico vizinho do aldeamento onde estava a família McCann.

Madeleine McCann desapareceu há mais de 100 dias de um apartamento na Praia da Luz, perto de Lagos, onde passava férias com os pais, que na altura jantavam num restaurante a poucos metros do alojamento.

Com a criança estava dois irmãos gémeos mais novos, que permaneciam a dormir quando os pais deram pela falta da outra filha.

Inicialmente, a principal pista seguida pela PJ foi o rapto. Perante a «falta de indícios das outras» causas para o desaparecimento, a possibilidade da criança estar morta começou a ganhar importância junto dos investigadores, explicou.

Olegário Sousa considerou «perfeitamente normal» o regresso das autoridades ao apartamento nos últimos dias, para recolherem provas com cães que detectam vestígios de cadáveres, garantido que no início da investigação «não falhou nada».

Logo após o desaparecimento, a polícia científica recolheu o maior número de indícios jamais recolhidos num caso, assegurou, acrescentando que só agora a PJ soube da existência em Inglaterra dos dois cães que detectam indícios de morte.

Os dois animais acabaram por encontrar vestígios de sangue na habitação que não eram visíveis.

Lusa/SOL
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 06, 2007, 08:14:01 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimgs.sapo.pt%2Fgfx%2F437409.gif&hash=d38b94b39ac775990f2bd63c2e872187)

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Exames já chegaram e podem levar a detenções


JOSÉ MANUEL OLIVEIRA  
 
A Polícia Judiciária (PJ) encontra-se hoje com os pais de Madeleine McCann, perto de Lagos, para lhes fazer um ponto da situação sobre as investigações, um dia depois de ter começado a receber os resultados das análises realizadas em Inglaterra aos vestígios de sangue, cabelos e saliva, encontrados no quarto do resort The Ocean Club, na Praia da Luz, de onde a menina desapareceu na noite de 3 de Maio.

Ao que o DN apurou, o resultado dos exames deverão levar à realização de importantes diligências ainda hoje e, ao que tudo indica, mesmo a detenções. Isso mesmo foi, aliás, sublinhado ontem pela imprensa britânica, citando fontes da investigação britânica. Entretanto, os investigadores da PJ concentram neste momento esforços de localizar o cadáver da criança, não sendo de descurar a hipótese de o mesmo ter passado por vários locais, entre apartamentos e viaturas.

Mc Cann retidos

Se o casal McCann vier agora a ser constituído arguido no caso do desaparecimento da sua filha Madeleine, ficando sujeito à medida de coacção mínima de termo de identidade e residência , o Ministério Público "poderá obrigá-lo a permanecer em Portugal em nome da eficácia deste complexo processo e para não comprometer a investigação", explicou um advogado contactado pelo DN. É que, explicou, embora o perigo de fuga seja relativo, "qualquer diligência em que se torne necessária a presença dos pais no Algarve obrigará à sua permanente disponibilidade. E em Inglaterra, tal seria mais difícil".

Quem continua a "aguardar "serenamente" pela evolução do processo, agora que terminaram as férias judiciais, é o advogado do luso-britânico Robert Murat, único arguido até ao momento neste processo, que desde o dia 14 de Maio está sujeito à medida de coacção mínima. "Que eu saiba não há qualquer novidade, mas também não temos qualquer problema com o tempo que as coisas estão a demorar. É uma situação que me ultrapassa a mim e ao meu cliente", observou, ontem, em declarações ao DN, Francisco Pagarate.

Apesar de "não estar proibido de abandonar o país", Robert Murat tem preferido manter-se em Portugal "até por uma questão de facilidade e para ajudar o máximo possível as autoridades neste processo. É uma opção dele. O processo demora o tempo que as entidades competentes entendem que há de demorar", sublinhou aquele causídico.

Contudo, quando achar oportuno, Murat "pode ir para Inglaterra", onde se encontra a filha de quatro anos, a viver com a sua ex-mulher. Mesmo na condição de arguido sujeito a termo de identidade e residência, "pode estar lá mais do que cinco dias. Para tal, bastará que indique ao tribunal a sua nova morada para poder ser notificado das decisões tomadas pelas autoridades portuguesas em relação ao processo em que ainda está arguido", explicou Francisco Pagarete.|


FONTE (http://http)
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Enviado por: comanche em Setembro 07, 2007, 01:48:25 pm
Madeleine: Kate McCann entra nas instalações da PJ sob apupos e vaias


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Portimão, 07 Set (Lusa) - A mãe de Maddie McCann entrou hoje às 11:07 nas instalações da Polícia Judiciária de Portimão, depois de ter sido vaiada e assobiada à porta por algumas das centenas de pessoas concentradas no local.

Kate McCann chegou a Portimão acompanhada pela assessora Justine McGuiness, depois de ter saído do apartamento onde vive na Praia da Luz às 10:22.

A mãe de Maddie, criança de 4 anos que desapareceu da Praia da Luz há mais de quatro meses, regressou às instalações da PJ de Portimão depois de na quinta-feira ter sido ouvido durante quase 11 horas.

As inquirições a Kate McCann ocorrem dias depois de a Polícia Judiciária ter recebido parte dos resultados dos exames aos vestígios biológicos recolhidos em Julho no apartamento de onde desapareceu a criança.

À porta do DIC de Portimão juntaram-se hoje centenas de populares que vaiaram e assobiaram a Kate McCann, que respondeu de forma serena, sorrindo para as pessoas.

Elementos ligados à investigação disseram esta manhã à Lusa que o pai de Maddie, Gerry McCann, será ouvido "a seguir a Kate", previsivelmente "ainda esta tarde".

O trânsito no local foi cortado numa extensão de 100 metros devido ao número elevado de carros de exteriores das televisões bem como à quantidade de pessoas que desde quinta-feira têm acorrido ao local para assistir ao desenrolar dos acontecimentos.

Segundo a polícia, o trânsito foi cortado porque punha em causa a segurança dos transeuntes no local.

Título:
Enviado por: P44 em Setembro 07, 2007, 06:33:17 pm
verdadeiramente NOJENTA a tv inglesa, especialmente a Sky news , no tratamento destes últimos desenvolvimentos, e como sempre este governozito miserável que só sabe bater nos fracos e ir-lhes ao bolso , baixa as calças e assobia para o lado!

Vergonhoso, tenho estado a acompanhar a sky news e só apetece é mandá-los todos para a pqp , desculpem lá a expressão :!:
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 07, 2007, 08:20:46 pm
Mas o que é que disse a Sky news assim de tão horrivel ?

Pergunto embora tenha apenas visto alguns momentos e não vi nada de especial.
A única «critica» que vi foi ao facto de os ingleses acharem que os «interrogatórios» da policia judiciaria serem transcritos para papel, para serem assinados e carimbados, enquanto que na Grã Bretanha há muito tempo que passaram a utilizar uma gravação do depoimento.

Eu pessoalmente não acredito em ninguém. Nem nos ingleses nem nos portugueses, depois de ter visto todas as mentiras inventadas pela TVI sobre o tal do Robert Murat e sobre um russo que quiseram à força toda meter ao barulho, que já tinha sido transformado em agenta da Máfia russa, omitindo que ele até tinha uma autorização para residir e trabalhar.

As emissoras de TV portuguesas não têm exactamente feito um bom trabalho, e todos nós sabemos que o nosso sistema judicial é uma anedota.

Se a policia judiciária quiser fazer com este caso o mesmo que fez com o caso «Joana» em que acusaram a mãe de assassinio e a condenaram sem encontrar o cadáver ou vestigios dele, podemos começar a fazer um peditório para os desempregados do turismo do Algarve.

Mas de resto, não sabemos nada, porque o «segredo de justiça» acaba por ajudar a criar boatos. Só espero é que tenham muito boas evidências, porque senão não estarão a meter a pata na poça, mas sim os dois pés num pântano.
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 07, 2007, 08:46:26 pm
bom na sky que eu vi só faltou chamarem palhaços com todas as letras á policia portuguesa e aos portugueses em geral, ao mm tempo que elevavam os pais á categoria de "anjinhos", cercados pelos malvados agentes da PJ, que até já tinham proposto "deals" á mamã para que ela confessasse ter morto a miúda por acidente, mas isso foi a sky que eu vi....
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Enviado por: papatango em Setembro 07, 2007, 09:17:11 pm
Na verdade o que parece que a Sky News tem transmitido são as opiniões da familia e de familiares ou amigos dos pais da criança, e além disso avisaram disso.

As criticas dirigidas à policia não são apenas dos ingleses e na realidade é esquisito que apenas meses depois a policia entreviste os pais da criança em separado.

Temos que saber separar o nosso patriotismo tradicional, que nos leva a rejeitar as criticas à policia portuguesa, apenas porque a policia é portuguesa.
Na verdade, ainda se anda a discutir o que raio é isso de "ARGUIDO", porque se conclui que nem é suspeito nem é testemunha, nem é acusado.

Devemos ser tão racionais quanto possível. Na realidade não sabemos o que se passa e não devemos tomar como certas as afirmações de pessoas como o Moita Flores ou como um "pseudo-especialista" investigador da TVI  que apenas dão impressões, estão muito menos informados que o que parece e acabam por levar as pessoas a decidir antes dos tribunais.

Há programas de TV que julgam as pessoas ou absolvem as pessoas em directo na TV e condicionam assim os juizes e os tribunais em geral.
No caso «Joana», não havendo corpo da vítima, há quem afirme que pura e simplesmente não podia haver decisão contra o reu, porque não foi encontrado o corpo da vítima.

Só acho que a Kate Maccan, não vai ter a pouca sorte de tropeçar ou de se auto-mutilar para depois aparecerem fotos com a cara dela toda amassada e com sangue pisado.

Não podemos atirar pedras aos outros. Os nossos telhados, são do mais fino cristal.
Título:
Enviado por: unpredictable em Setembro 07, 2007, 11:26:25 pm
Então os cães que indentificaram sangue a presensa de uma cadáver não são da Policia Inglesa?!!!!!E as amostras não foram para analise para a Inglaterra??...A Policia Judiciária faz o que pode com o que tem ,nós não sabemos como está  desenrrolar a investigação.Mesmo assim estou a borrifar para o caso, pois para mim a culpa é dos pais,inicialmente deixaram a menina em casa sozinha com os irmãos a dormir e porta destrancada-COMPLETA IRRESPONSABILIDADE- Mas ninguem se lembra já deste facto e depois a PJ é que paga e nós PORTUGUESES também pagamos.
Se fosse o contrário um menina portuguesa desaparecer em manchester por exemplo e depois de 4 meses nada soubesse ,vocês colegas foristas acham que havia uma agazarra como está a haver.....Não me parece, os pais portugueses eram julgados em praça publica INGLESA como Irresponsaveis e inferiores.Agora porque é que os pais não podem ser julgados na praça publica cá.!!!!Estou me a borrifar (como já tinha dito e repito) para o Caso Madie preocupo me mais se desaparecer uma criança portuguesa porque não vai ter nem um terço de cobertura e ajuda da policia que este teve...esta é a verdade! :cry:

DEIXEM A PJ TRABALHAR!!!!!
LET THE PJ WORK!!!!!Don´t let your children alone in home!!
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 08, 2007, 12:12:16 am
Um pormenor:

- Não vos choca aquele aspecto vergonhoso da entrada das instalações da PJ de Portimão?
Parece uma cave de um qualquer edifício de pato-bravo, sem qualquer dignidade, e com direito a buraco na parede e tudo.
Como o do Tribunal de Monsanto, em que os passeios e as baías de stacionamento se encontravam cobertas de matagal. Demonstra desleixo e não inspira respeito e segurança. Vergonhoso!

Quanto ao receio da debandada inglesa: talvez não fosse má ideia diversificar a carteira de clientes.
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Setembro 08, 2007, 02:19:09 am
Penso que isto ajudará a esclarecer uma série de questões sobre o caso Joana:

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Joana Isabel Cipriano Guerreiro, ou simplesmente Joana. Tinha oito anos quando desapareceu. A mãe e o tio foram condenados pelo homicídio, mas o cadáver nunca apareceu. O caso, que emocionou o país, fez as manchetes dos jornais e especialistas de todas as áreas falaram sobre ele. Apenas uma versão tinha ficado por contar: a da PJ.

Dois anos depois do desaparecimento da menina de Figueira, um dos inspectores que trabalhou na investigação, Paulo Pereira Cristóvão, abre o livro e em 177 páginas conta pormenores sobre o caso que o emocionou, «porque os polícias também choram», e o levou a sair da PJ. «A estrela de Joana» chegou hoje às livrarias.

«Os inteligentes de Lisboa»

Joana tinha desaparecido há um mês, Leonor e João Cipriano tinham confessado o homicídio, mas não diziam onde estava o corpo. As pressões eram muitas, sobretudo dos responsáveis de Lisboa e dos média. Sem resultados visíveis dos investigadores do Algarve, a PJ manda três reforços de Lisboa, entre eles está Paulo Pereira Cristóvão. Vistos com desconfiança pelos colegas de Faro e com pouca informação sobre o caso, esboçam uma estratégia que assenta nos interrogatórios e obriga a voltar atrás e começar a investigação do início. É sobre esta fase que fala o livro.

Os interrogatórios aos irmãos, Leonor e João, revelaram-se fulcrais. No livro, o ex-PJ faz o retrato dos arguidos: João era manipulador, controlado, mas quando bebia e era contrariado perdia o controlo e tornava-se violento. E no dia em que Joana desapareceu passou a tarde a beber.

João «tinha um apetite sexual contínuo» e a PJ acredita que mantinha relações sexuais com a irmã gémea, Anabela. João tinha também um claro ascendente sobre a irmã, Leonor. Esta era narcisista, fria. Foi obrigada a prostituir-se pela própria mãe e há historial de «relações sexuais entre irmãos e progenitores, violência familiar e possibilidade de consanguinidade». Leonor tinha tido várias relações. Além de Joana, tinha mais dois filhos a viver com ela e outra que morava com a avó paterna, que não queria saber da mãe. Terá tido ainda vários abortos.

Violar era pior do que matar

Joana apanhou a mãe e o tio a ter relações sexuais, ameaçou contar ao padrasto e foi então que a mataram. Esta foi a versão contada por João Cipriano. Mas a PJ desconfiava que a história não terá sido bem assim.

Joana gostava muito da mãe, por isso, os investigadores não acreditavam que a denunciasse. Só alguma coisa mais grave explicaria que passasse por cima do amor que tinha a Leonor. Por isso, acreditavam que João tinha violado a sobrinha, perante a passividade da mãe. Quando ameaçou denuncia-los, foi agredida por ambos. Esta versão explicaria também por que não queriam que o corpo fosse encontrado. João preferia admitir que matou a sobrinha do que revelar que teve relações sexuais com ela. Se o corpo não fosse encontrado, nunca se saberia.

O tio confirma as agressões, diz que depois de lhe baterem a menina ficou «quietinha no chão». Pensaram que estava morta e era preciso livrarem-se do cadáver. Enquanto Leonor fingia procurar a filha com o companheiro (Leandro) e um amigo (Carlos), João resolveu cortar o corpo da sobrinha em pedaços, para ser mais fácil desfazer-se dele. Depois meteu-o numa arca congeladora. Leandro não acreditou que Joana fugisse. «Era muito certinha». Confrontou-os com as suas dúvidas até que lhe contaram a verdade. Não acreditou até ver o corpo. Ameaçaram-no para que ajudasse a esconder o cadáver. Acabou por aceder. As partes do cadáver da menina foram escondidas num carro de sucata e levadas para Espanha, onde o veículo foi queimado e compactado. Lá dentro estavam também os utensílios que serviram para esquartejar o cadáver.

Esta foi a versão que João Cipriano confessou. Primeiro apenas ao investigador e, no dia seguinte, na presença da sua advogada. Mas quando lhe perguntaram se abusou da sobrinha respondeu indignado: «Eu não lhe fiz mal, só a matei».

Uma das decisões do trio de investigadores que seguiu de Lisboa foi voltar à casa de Joana. Com a certeza de que se tratava de um homicídio, levaram especialistas forenses para recolher vestígios biológicos e procurar indícios de sangue e sémen.

As descobertas deixaram-nos empolgados, mas a primeira estava à vista de todos. Dentro de casa estavam as chinelas que a mãe disse que Joana usava quando desapareceu. Uma debaixo de um sofá, perto do sítio onde terá sido morta, e a outro estava junto do restante calçado da menina.

As restantes descobertas foram feitas ao estilo CSI. Com uma lâmpada ultravioleta encontraram marcas de uma face, perto da porta, «a cerca de metro e meio do chão». Mais a cima, à direita, marcas de uma pequena mão e à esquerda, mais abaixo, outra mão, que deslizou até ao rodapé. «Este terá sido o último movimento de Joana». Todos estes indícios corroboram a versão contada pelo tio. No exterior, na ombreira da porta, mais marcas de mãos mostram que a menina tentou fugir, mas foi agarrada, situação que o tio também descreveu.

No sofá, onde João disse que estava a ter relações com Leonor quando Joana entrou, não havia vestígios biológicos. Mas uma das pernas do sofá tinha vestígios de sangue.

Já no quarto de Joana, a luz ultravioleta encontrou algo. Havia duas camas, uma onde dormia Carlos, um amigo do padrasto da menina e outra onde dormia Joana, que ficava junto à parede. Na coberta da cama de Joana e no colchão foram encontrados vestígios que os investigadores suspeitam que sejam de esperma, assim como na parede que ficava ao lado da cama.

Nas gavetas apenas encontraram apenas um par de cuecas da menina, o que causou estranheza aos investigadores. Nesta peça de roupa interior havia vestígios biológicos.

Também na arca frigorífica, onde o tio disse que meteu o corpo da Joana, havia sangue. E até os «carraços» que surgiram lá em casa depois de a menina desaparecer foram enviados para análise. A expectativa era grande.

Do laboratório veio a desilusão e um novo mistério

Não foi possível retirar ADN do sangue recolhido nos vários locais da casa e por isso, não conseguiram confirmar que fosse de Joana. Apenas a amostra que estava na perna do sofá foi identificada. O material genético mostrava ser de um descendente de Leonor, mas não era de Joana, nem dos irmãos que viviam lá em casa, nem da irmã que vivia longe. Teria Leonor mais filhos? Os investigadores nunca chegaram a saber.

O material biológico que estava na cama da menina e que a PJ suspeita que fosse sémen não foi identificado. O das cuecas da menina era sangue, mas não se sabe de quem.

Acusação de tortura

Durante o interrogatório Leonor pensa que Leandro confessou o que aconteceu à menina e confessa o que fizeram ao corpo. No final, vira-se para uma fotografia da filha, que estava colada na parede, e pede-lhe desculpa. Descontrolada, diz-lhe que não a vão prender e que vai matar-se.

Ainda o investigador estava a fazer o relatório deste interrogatório quando ouve gritos. Nervosos, os colegas contam-lhe que Leonor se atirou pelas escadas. Tentou matar-se. Bateu com a nuca e ficou ferida, mas, mesmo assim, levantou-se e pediu desculpa à PJ. Depois de a levarem ao médico, que recomendou que ficasse deitada «para que o sangue pisado não descesse para os olhos», entregaram-na na prisão.

No dia seguinte um telefonema anónimo avisa-os de que na prisão estão a tentar convencer Leonor a dizer que foi agredida pela PJ. Uns dias mais tarde, a directora da prisão envia uma carta com fotografias de Leonor para o Director Nacional da polícia. Diz que ela foi agredida pelos investigadores.

A carta de uma reclusa identificada contradiz esta versão. Diz que Leonor sempre disse que caiu das escadas. Só após uma reunião com a directora da prisão é que começou a contar que foi agredida na PJ e dizia que ia receber uma indemnização. Mais tarde, o MP acusou três investigadores de tortura.
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 08, 2007, 12:52:27 pm
Que bomba, Jorge! :shock:
Compreenderei bem que há um movimento que tenta descredibilizar a PJ?
Título:
Enviado por: André em Setembro 08, 2007, 06:56:40 pm
Justiça portuguesa está a fazer o seu trabalho

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O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Miliband, considerou hoje que a justiça portuguesa está a fazer o seu trabalho no caso do desaparecimento de Madeleine McCann e que «o mais importante é saber o que aconteceu à menina».
«A justiça portuguesa está a fazer o seu trabalho e os serviços consulares britânicos estão a cumprir a sua obrigação, mas o mais importante é a menina», declarou Miliband aos jornalistas, citado pela agência EFE, à margem da reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que decorre em Viana do Castelo.

Os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, foram constituídos arguidos no caso do desaparecimento da sua filha, que tinha três anos quando desapareceu a 3 de Maio do empreendimento Ocean Club, na Praia da Luz, Algarve, enquanto os pais jantavam num restaurante próximo.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 09, 2007, 11:53:35 am
Grande vontade de "fugir"????

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McCann regressaram a casa
2007/09/09 | 10:12
Casal viaja para o Reino Unido, esta manhã, para dar aos gémeos uma vida normal. Em comunicado, McCann sublinham que não podem comentar investigação, apesar de «haver tanto para dizer» e garantem que não estão envolvidos no desaparecimento da filha. Autoridades foram avisadas, diz assessora. PJ não sabia desta viagem
 
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  McCann ponderam deixar Portugal

«Kate e Gerry McCann regressam ao Reino Unido, como estava originalmente planeado». O comunicado, lido pela porta-voz dos McCann, Justin McGuinness, à porta do aeroporto de Faro, esta manhã cerca das 9h45, explica que a família volta a casa para «reintroduzir os gémeos a uma vida normal». Ontem, durante o dia, os McCann chegaram a garantir que ficariam para «lutar contra» as acusações que foram feitas. Mas a pressão da família para que regressassem a casa, com os gémeos, a uma vida normal pesou na decisão.

No comunicado, Justin McGuinness faz ainda referência aos últimos acontecimentos, que foram «muito perturbadores» para o casal. «A lei portuguesa impede os McCann de comentar a investigação policial, mas havia tanto para dizer», sublinhou a porta-voz, acrescentando, contudo, que há algo que podem dizer: os pais de Maddie afirmam que «não estão envolvidos de qualquer forma no desaparecimento» da filha. Nesta mensagem deixada aos jornalistas, enquanto já tinha descolado em direcção ao Reino Unido, McGuiness faz questão de frisar que abandonam o país com o acordo das autoridades portuguesas.
Contudo, à agência Lusa, fonte da PJ diz desconhecer esta viagem de regresso a casa.

Os McCann partiram num avião da easyJet depois de terem sido constituídos arguidos, sexta-feira, no caso do desaparecimento da sua filha. Gerry e Kate McCann entraram pela zona VIP do aeroporto de Faro, evitando assim os jornalistas que esperavam por eles, e estão sentados na parte da frente do avião, com a segunda fila vazia, para terem mais privacidade. Sem terem passado pelo controlo normal e burocracia nos aeroportos, nem pelo check-in, o casal entrou directamente por um portão que dá acesso directo à pista.

Alguns passageiros britânicos, ao entrarem no avião, ofereceram palavras de conforto ao casal, uma vez que estão sentados mesmo à porta do aparelho. A Sky News, que conseguiu arranjar lugar no voo 6552, relatou que os McCann pareciam aliviados por regressar a casa com os gémeos. No entanto, o sentido dos media ingleses é que este é um dia «muito triste» para os McCann, que sempre tinham dito querer voltar como uma família de cinco. Hoje partem para o Reino Unido como uma família de quatro elementos.

Recorde-se, contudo, o Termo de Identidade e Residência aplica automaticamente a quem é constituído arguido não impede o casal de viajar. Mais: a morada fornecida pelo casal às autoridades é a residência no Reino Unido, assim os McCann podem permanecer em casa por mais de cinco dias - o tempo máximo de ausência do local conhecido pela Polícia Judiciária como morado oficial.


http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291 (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=852205&div_id=291)


Ah, se tivesse sido um casal português...
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 09, 2007, 02:16:40 pm
Se tivesse sido um casal português em Portugal tinha ido para casa.

O problema não é ser um casal português, mas sim ser um casal de pessoas com uma cultura maior.

O sistema judicial português é em parte visto pelos britânicos como Kafkiano. Isso ficou demonstrado pelo medo que eles tiveram (já no caso do Murat isso se notou) de prestar declarações, porque não sabem o que podem ou o que não podem dizer.

Num país em que a justiça se apoia na figura da «Confissão» para sentenciar pessoas (como aconteceu no caso Joana), mesmo sem haver «Corpus Delicti», há razões para entender as criticas feitas por parte da imprensa britânica.

A verdade, é que o caso Joana, foi uma VERGONHA NACIONAL e demonstrou que a Policia Judiciaria foi incapaz de encontrar provas para incriminar as pessoas que acabaram por ser presas e condenadas.

As reações «patrioticas» são muito interessantes, mas não devem permitir que nos toldem o raciocinio.

A verdade é que neste caso, como noutros casos, a policia não conseguiu fazer NADA!
E se for verdade que a policia aconselhou a Kate Maccan a confessar para obter uma pena mais leve [1] então isso apenas seria uma demonstração do completo falhanço da Policia Judiciária neste caso.

Visto de Inglaterra, o sistema judicial português parece (como disse acima) Kafkiano, tortuoso e indecifravel. Se os Maccan fossem portugueses, teriam mais dificuldade em escapar dele.

Mas a culpa não está nos alegados criminosos, mas sim num sistema cinzento e obscuro em que o Segredo de Justiça, é a principal arma para esconder a incopetência ou a inação.

Vide o caso «Rui Pedro» em que a mãe andou cinco (CINCO) anos a tentar obter alguma informação da Policia Judiciária sobre a investigação sobre o paradeiro do filho.

A PJ escondeu-se durante cinco anos atrás do Segredo de Justiça.
NÃO TINHAM FEITO PRATICAMENTE NADA, REPITO, NADA, além de um alerta internacional.


Temos em Portugal muitas coisas más, outras aceitáveis e outras boas. Nas policias há de tudo.
Temos seguramente muito bons investigadores e pessoas competentes, mas p «retrato geral» não nos permite dizer que temos uma das melhores policias do mundo.

Como é que podemos saber se temos uma das melhores policias do mundo se os crimes por resolver e em investigação ficam em segredo sem se saber o resultado?

Este caso, com a projecção internacional que teve, deveria servir como exemplo para que as coisas se alterassem.

Mas não vai mudar nada, sabem porquê?
Porque nos escondemos atrás do patriotismo, para negar as nossas próprias deficiências.

Os ingleses são tontos, (e os americanos mais, porque a CNN tem sido muito mais imbecil que a Sky News). Já sabemos isso!

Mas por detrás das criticas muitas vezes injustas e quase racistas, há afirmações que deveriamos analisar com racionalidade e objectividade.

Seremos capazes disso?



Cumprimentos



[1]Nunca é demais lembrar que esta informação não foi confirmada e pode ser invenção da família. Mas foi assim que a PJ resolveu o caso «Joana».
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Setembro 09, 2007, 02:59:38 pm
Vejam só até onde vai a nojenta campanha que tenta desacreditar a PJ:

http://master-of-fate.spaces.live.com/default.aspx (http://master-of-fate.spaces.live.com/default.aspx)
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 09, 2007, 03:13:36 pm
Citação de: "papatango"
Mas a culpa não está nos alegados criminosos, mas sim num sistema cinzento e obscuro em que o Segredo de Justiça, é a principal arma para esconder a incompetência ou a inação.


Também é essa a minha ideia sobre o SdJ.
Julgo que o sistema mais uma vez demonstra a sua podridão.

- Sá Carneiro;
- Emaudio;
- Casa Pia;
- Somague;
- As Universidades privadas;
- Apitos de todas as cores,
- Etc, etc...

É tudo muito "I República".
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 10, 2007, 12:29:00 pm
Citar
Madeleine: McCann consultam advogado de Pinochet

Os pais de Madeleine McCann, considerados suspeitos pelo desaparecimento da própria filha, anunciaram em comunicado que pretendem consultar o advogado que defendeu o ex-ditador Augusto Pinochet, Michael Caplan.

Segundo a BBC, Caplan é sócio de um dos mais repeitados escritórios de advocacia internacional britânica, Kingsley Napley, que ganhou reconhecimento ao conseguir evitar a extradição de Pinochet, que se encontrava no Reino Unido, para o Chile.

Gerald e Katherine McCann, que foram constituídos arguidos na passada sexta-feira, regressaram à Inglaterra no domingo, reafirmando não terem qualquer participação no desaparecimento da menina de quatro anos, de um complexo turístico na Praia da Luz, a 3 de Maio.

A porta-voz da família, Justine McGuiness, afirmou que o casal teve o consentimento da Polícia Judiciária (PJ) para abandonar Portugal, uma vez que se encontram apenas com a medida de coacção mínima, termo de identidade e residência.

Apesar da PJ afirmar ter encontrado vestígios do sangue de Maddie num carro alugado pelos pais quase um mês após o seu desaparecimento, os McCann continuam a proclamar inocência. «Tudo o que queremos é encontrá-la», afirmaram à chegada ao Reino Unido.

Em declarações a vários órgãos de comunicação social, Kate e Gerry McCann alegam que a PJ quer encontrar um culpado «a todo o custo», uma vez que o País «não tem nenhuma lei contra a pedofilia».

10-09-2007 11:52:38



DD
Título:
Enviado por: comanche em Setembro 10, 2007, 01:16:45 pm
PJ acredita que indícios justificam preventiva

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A Polícia Judiciária (PJ) acredita ter "indícios suficientes" para incriminar Kate e Gerry McCann, que na sexta-feira foram constituídos arguidos e sujeito a Termo de Identidade e Residência (TIR). Sobre eles recai a suspeita da morte da criança, a 3 de Maio, no apartamento da Praia da Luz, e da ocultação do seu cadáver. Mas só nos próximos dias se saberá se o procurador do Ministério Público (MP) de Portimão, que hoje recebe o relatório das inquirições efectuadas quinta e sexta-feira aos pais da criança britânica, decidirá notificar o casal na sua morada em Inglaterra, para que regressem a Portugal, a fim de serem presentes a um juiz.

E só o juiz lhes poderá alterar a actual medida de coacção, que poderá atingir, em situação extrema - que actualmente não se verifica -, a prisão preventiva. Se for essa a decisão do MP, e os pais de Maddie terão de se apresentar em Portimão na data indicada pelo procurador. Caso não o façam, poderá impender sobre eles um mandato captura internacional.

Mas as dificuldades começam aqui. Um dos juristas ouvidos pelo DN lembrou que lhes "bastará apresentar um atestado médico, alegando um qualquer problema de saúde para adiarem um interrogatório ou uma simples diligência da PJ, comprometendo dessa forma a investigação em curso". De qualquer modo, o casal já fez saber que estará disponível para regressar a Portugal quando para tal for notificado. Mas o MP poderá, também, chegar pura e simplesmente à conclusão de que não existem provas suficientes para sustentar em tribunal a tese da morte.

A confiança nas provas

Segundo apurou o DN junto de fontes próximas do processo, nas dez viaturas sujeitas a testes periciais em Agosto, só no Renault Scénic alugado pelos McCann 25 dias após o desaparecimento da filha foram detectados, "por debaixo do forro da bagageira fluidos biológicos, os quais coincidem em 80% com o perfil genético da criança". E só o facto de ser "reduzida" a amostra enviada para o laboratório de Birmingham, no Reino Unido, "não terá permitido atingir os 100%" nos resultados aos exames forenses. Já em buscas realizadas na vivenda «Vista do Mar", na urbanização Luz Parque, na Praia da Luz, ocupada pelos McCann de Julho até ontem de manhã, foram detectados odores a cadáver em roupas da mãe de Madeleine, bem como no já famoso urso de peluche da criança.

'Uma espécie de fuga'

Embora legalmente nada impedisse o regresso dos McCann a casa, a Judiciária acabou por ficar surpreendida com a decisão, a qual representa, na perspectiva de vários investigadores, uma "espécie de fuga", o que, naturalmente, "poderá ter consequências no decorrer do processo, com atrasos". Até porque, sabe o DN, a PJ tinha "aconselhado" os McCann a não abandonarem Portugal sem saberem qual a decisão que os órgãos judiciais irão tomar em relação a uma eventual alteração da actual medida de coacção.

O outro arguido

Quem não ficou surpreendido com a nova situação jurídica dos McCann foi Francisco Pagarete, advogado de Robert Murat, que continua arguido no caso por suspeita de rapto, apesar de haver dois arguidos por suspeita de morte. "O facto de terem sido constituídos arguidos não é coisa que me surpreenda. Mas não temos mais comentários a fazer," disse ao DN. Sobre a situação do seu constituinte, disse continuar "à espera de uma rápida solução", mas não vai propor iniciativa alguma. "É o MP que tem de analisar os indícios e ver se existe alguma indicação que faça com que o meu cliente deixe de ser arguido."|
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 10, 2007, 01:27:53 pm
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... al=181&p=0 (http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=257329&idselect=181&idCanal=181&p=0)

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2007-09-10 - 13:00:00

Caso Madeleine McCann
PJ acredita que Kate matou a filha


Madeleine poderá ter sido agredida. Mas também poderá ter morrido na sequência de um acidente, depois de ter sido sedada para dormir. É esta a convicção da Polícia Judiciária, que acredita ter sido Kate que matou Maddie, de forma acidental ou consciente. As certezas não existem, apenas indícios que apontam para a mãe da criança. Pelo seu comportamento, pela forma como agiu relativamente ao desaparecimento da filha, pelos odores a cadáver e vestígios forenses recolhidos pela polícia científica.


Kate apresentou-se na quinta-feira na Polícia Judiciária visivelmente descontrolada. Fontes policiais contactadas pelo CM dizem que teve várias vezes, ao longo das mais de 13 horas de interrogatório, reacções histéricas. E recusou responder a muitas perguntas. Não explicou o sangue encontrado no carro, não respondeu se esbofeteava a filha. E nem sequer confirmou com clareza se sedava as crianças.Certezas para a PJ são apenas os factos. E esses revelam que era Kate quem habitualmente cuidava das crianças, as deitava regularmente, enquanto Gerry jogava ténis ou descansava na piscina. O depoimento da septuagenária inglesa (Pamela Fenn), que ocupava um apartamento no andar de cima ao utilizado pelos McCann, indicia também que Kate às vezes se tornava violenta. Descontrolava-se, sendo audíveis os gritos da menina a chamar pelo pai. Há outra testemunha, também inglesa, que refere o mesmo cenário. Kate parecia ter momentos de agressividade perante os filhos, sendo o pai, embora mais ausente, quem revelava maior controlo emocional.Kate refutou todas estas suspeitas na Polícia Judiciária de Portimão onde foi interrogada e foi nesse quadro que lhe foi explicado o enquadramento penal do homicídio por negligência. O CM sabe que os investigadores, embora não a confrontassem directamente com uma possível agressão, lhe explicaram que ao não confessar o acidente poderia abrir portas para um quadro legal mais penoso.O que significa que deixaria de se tratar de um homicídio negligente, para passar a um crime qualificado ou com dolo eventual.PAI PEDE PROVAS À PJGerry teve também um comportamento invulgar durante o interrogatório judicial. Confrontado com as suspeitas da PJ, o pai de Maddie pediu repetidas vezes que lhe fossem fornecidas provas. Não negou peremptoriamente os factos, mas tentou perceber se as autoridades tinham indícios suficientes para sustentarem a tese de homicídio.Para a PJ há também uma outra situação estranha. Se se tratou de um acidente, por que é que os McCann se desfizeram do cadáver e simularam um rapto? A hipótese de esconderem algo mais do que um acto irreflectido está em cima da mesa e os investigadores esperam apenas esgotar todas as hipóteses para que eles expliquem a morte. Depois disso avançarão para a acusação formal de homicídio e ocultação de cadáver.
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Enviado por: P44 em Setembro 10, 2007, 01:37:57 pm
Citação de: "papatango"
Se tivesse sido um casal português em Portugal tinha ido para casa.


Duvido muito...

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O problema não é ser um casal português, mas sim ser um casal de pessoas com uma cultura maior.

O sistema judicial português é em parte visto pelos britânicos como Kafkiano. Isso ficou demonstrado pelo medo que eles tiveram (já no caso do Murat isso se notou) de prestar declarações, porque não sabem o que podem ou o que não podem dizer.


Paciencia, estão noutro País , têm de sujeitar-se ás LEIS desse País.

Qualquer um de nós que vá ao estrangeiro tem de sujeitar-se ás leis do País que visita que eu saiba!

O que é isso de "cultura maior"...como são ingleses de classe-média-alta merecem ser "previlegiados"??? Não entendi...


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Num país em que a justiça se apoia na figura da «Confissão» para sentenciar pessoas (como aconteceu no caso Joana), mesmo sem haver «Corpus Delicti», há razões para entender as criticas feitas por parte da imprensa britânica.

A verdade, é que o caso Joana, foi uma VERGONHA NACIONAL e demonstrou que a Policia Judiciaria foi incapaz de encontrar provas para incriminar as pessoas que acabaram por ser presas e condenadas.

Por isso mesmo eu digo que se fossem Portugueses há muito estavam presos. Como eram estrangeiros e ainda por cima com "influência" , andaram aí a passear , foram-se embora, o nosso País e a PJ são enxovalhados a torto e a direito e ninguèm (leia-se GOVERNO) abre a boca.

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As reações «patrioticas» são muito interessantes, mas não devem permitir que nos toldem o raciocinio.

E se fossem Espanhois? :mrgreen:



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A verdade é que neste caso, como noutros casos, a policia não conseguiu fazer NADA!
E se for verdade que a policia aconselhou a Kate Maccan a confessar para obter uma pena mais leve [1] então isso apenas seria uma demonstração do completo falhanço da Policia Judiciária neste caso.

Não? Como sabe? está a par do processo?

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Visto de Inglaterra, o sistema judicial português parece (como disse acima) Kafkiano, tortuoso e indecifravel. Se os Maccan fossem portugueses, teriam mais dificuldade em escapar dele.

A mim não me importa se são Ingleses, chineses ou marcianos . Em Teoria a Lei devia ser igual para todos! (eu disse em teoria, sei muito bem que não é!)

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Mas a culpa não está nos alegados criminosos, mas sim num sistema cinzento e obscuro em que o Segredo de Justiça, é a principal arma para esconder a incopetência ou a inação.

Vide o caso «Rui Pedro» em que a mãe andou cinco (CINCO) anos a tentar obter alguma informação da Policia Judiciária sobre a investigação sobre o paradeiro do filho.

A PJ escondeu-se durante cinco anos atrás do Segredo de Justiça.
NÃO TINHAM FEITO PRATICAMENTE NADA, REPITO, NADA, além de um alerta internacional.

Isso é verdade, se a Maddie fosse portuguesa teria acontecido o mesmo e provavelmente os pais teriam sido linchados a primeira vez que saissem á rua...


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Temos em Portugal muitas coisas más, outras aceitáveis e outras boas. Nas policias há de tudo.
Temos seguramente muito bons investigadores e pessoas competentes, mas p «retrato geral» não nos permite dizer que temos uma das melhores policias do mundo.


Pior do que isso é a subserviencia de um sistema inteiro a estrangeiros, judicial , policial, etc.

Eu como não considero os ingleses uma "raça superior", muito longe disso...
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Enviado por: Luso em Setembro 10, 2007, 02:08:03 pm
Frequento um fórum inglês onde se discutem outras temáticas mas esta da menina teve que vir à baila. E a esmagadora maioria - para não a totalidade - jamais fez comentários à acção da polícia portuguesa e a maior parte suspeita dos pais.
Título:
Enviado por: André em Setembro 10, 2007, 04:41:10 pm
PJ admite que partida dos McCann dificulta investigações

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O regresso a Inglaterra dos pais da criança inglesa desaparecida no Algarve, constituídos arguidos no processo, vai dificultar as investigações da Polícia Judiciária, admitiu hoje à Lusa o porta-voz da PJ para o caso.
Olegário Sousa disse hoje que o regresso dos pais de Maddie McCann a Rothley, Inglaterra, «pode dificultar as investigações», nomeadamente quando houver «necessidade de novos interrogatórios» a Kate e Gerry McCann.

«Em caso de necessidade de novos interrogatórios, o facto de os pais terem ido para Inglaterra pode dificultar, porque obriga ao cumprimento de prazos legais», explicou o inspector-chefe à agência Lusa.

Além disso, adiantou, as convocatórias para eventuais novas inquirições «terão de ser feitas através do advogado» do casal.

Questionado sobre o facto de os pais poderem recusar deslocar-se a Portugal para serem interrogados, o porta-voz da PJ referiu que «a lei portuguesa tem mecanismos para os obrigar a depor».

«A lei portuguesa tem mecanismos para fazer com que os arguidos compareçam para interrogatório mesmo que não o queiram», disse Olegário Sousa, dando como exemplo a possibilidade de emissão de um mandado internacional de captura.

Porém, na opinião do porta-voz, a emissão do mandado «será a última coisa a acontecer», ressalvando a convicção de que «não há interesse da parte dos arguidos em dificultar mais a situação para o lado deles».

O porta-voz referiu ainda que a PJ vai entregar hoje ao procurador do Ministério Público de Portimão o inquérito sobre o desaparecimento da criança de quatro anos, nomeadamente sobre os resultados laboratoriais e a inquirição aos pais que decorreu quinta e sexta-feira passadas.

Relativamente à situação processual do primeiro arguido do processo, o luso-britânico Robert Murat, o porta-voz da PJ limitou-se a dizer que «é da responsabilidade do procurador titular do inquérito» tomar uma decisão de o manter ou não como arguido.

Kate e Gerry McCann foram ouvidos no Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ de Portimão. Ambos negam qualquer envolvimento no desaparecimento de Madeleine.


Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 10, 2007, 04:42:10 pm
Eu apenas tento manter-me tão racional quanto possível, tentando ver as duas faces da moeda.

Se os pais da criança foram de volta para o país deles, é porque a policia os deixou sair. E se essa saida ocorre por causa de pressões, então isso vem apenas confirmar a minha opinião de que o problema não é o dos pais mas sim de um sistema judicial que só é forte quando a vitima não se sabe defender, como foi aconteceu no caso «Joana» e isto, independentemente da culpa ou não culpa dos implicados.

Devemos tentar ver as coisas por outros prismas.

Quando olhamos de fora para o sistema judicial português o que é que encontramos?

Um sistema que abusa do segredo de justiça e se esconde por detrás dele.

Um sistema que abusa da prisão preventiva.

Um sistema em que as pessoas podem estar acusadas e presas preventivamente sem saberem que provas há contra elas.

Um sistema que pune casos de pedofilia conforme a origem social dos prevaricadores e que nos Açores manda rapidamente os pedófilos para a cadeia mas que no caso «Casa Pia» utiliza todos os subterfugios à mão para ilibar os culpados e arrastar de forma miseravel o caso até que prescreva.

A verdade é que nós (entenda-se o sistema de Justiça do Estado Português) não temos a «ficha» limpa no que diz respeito a tratar os eventuais arguidos com justiça.

A nossa justiça é uma anedota! Um edificio corrupto e decadente, que existe para se justificar a si próprio e construido de cima para baixo para dar aos poderosos o direito de utilizar a justiça para se defenderem e para negar aos reles cidadãos um acesso mínimo a essa mesma justiça.

A «tecla» do nacionalismo e do patriotismo faz sentido quando se trata de defender a nossa liberdade como povo e como nação.
Mas nacionalismo ou o patriotismo não deve ser utilizado para esconder a incompetência e ainda por cima quando se trata exactamente de proteger um sistema que nega direitos aos cidadãos.

Não devemos utilizar este tipo de argumentos seja para encobrir a pouca competência da policia (que até nem acho que seja a entidade mais incompetente no processo), seja para encobrir a cadavérica e miserável incompetência dos legisladores que criaram esse edificio caquético chamado de «Justiça» e em que as pessoas por fora dizem que acreditam, mas em que no fundo ninguém tem a mais pequena confiança.

Eu, se estivesse na posição dos pais da criança tinha feito EXACTAMENTE o mesmo. Não acredito na justiça portuguesa, não acredito nos nossos juizes, e independentemente de aceitar que há elementos honestos,
não acredito na honestidade do sistema no seu todo.

É naturalmente a minha opinião.

Nós criámos a cama em que nos deitámos.
Acontece que a cama está suja!
Não podemos criticar os outros por evitarem deitar-se nela.
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 10, 2007, 07:32:39 pm
Nesse aspecto estamos completamente de acordo, aliás o que acabou de acontecer apenas reitera a evidência de que em Portugal existem pelo menos 3 tipos de justiça:

-Para o Português Pobre (em regra culpado)
-Para o Português Rico (em regra inocente)
- Para o "camone" (inocente, inocentissímo, então a gente vai deixar de receber receitas do turismo por causa de um "fait-diver"???)

Então e o ALLgarve, senhores?????
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 10, 2007, 09:54:58 pm
Uma pérola tirada do colar da Grande Loja do Queijo Limiano e cujo conteúdo vem ao encontro do que aqui se tem dito sobre o... "sistema":

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Os Santos e o diabo, ou uma questão de chá

Há alguns dias atrás, a propósito de uma questão qualquer, o Director Nacional da PJ não hesitou - alto e bom som - em criticar e demarcar-se ruidosamente do Procurador Geral da República. Pouco importa a razão (que até parece que a teria), o facto é que Alipio Ribeiro escolheu consciente e voluntariamente o ruído e o terreiro mediático para fazer valer a sua causa. Diálogo, coordenação, sincronização - tudo foram variáveis secundárias - num terreno pantanoso que todos fizeram e fazem questão de calcorrear - quando a única coisa que conta é o imediatismo do aparecer no momento nos média. O parecer ao invés do ser.

Hoje, Pinto Monteiro, Procurador Geral da República, julga que se vingou. Foi dizer, que, e cito, 'soube pela televisão. Foi-lhe apenas dado conhecimento, de que os McCann tinham sido constituídos arguidos e ficariam sujeitos a termo de identidade e residência.' (Público - Última Hora) - em suma, qual Pilatos decidiu lavar as mãos.

A todos os títulos lamentável. A exposição internacional do caso, por si só, bastaria para que outro recato, outra descrição, outro profissionalismo existissem, antes, durante, e depois, em alternativa a algo que mais não é lavar roupa suja em público. Em bom rigor, falta o mais básico e elementar Sentido de Estado.

Num país normal a esta hora, face a este triste espectáculo, nem Pinto Monteiro nem Alípio Ribeiro teriam condições para continuar. Mas num país normal Alberto Costa também nunca teria chegado a ministro da Justiça, muito menos o último CPP seria aprovado 'às cegas', como dizem agora alguns, e nos termos e nas condições em que o foi. As coisas são o que são, e a descer - está visto - todos os santos ajudam, os santos e o diabo. E isto é só o início.

Publicado por Manuel


http://grandelojadoqueijolimiano.blogsp ... to-de.html (http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/2007/09/os-santos-e-o-diaboi-ou-uma-questo-de.html)
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Enviado por: comanche em Setembro 10, 2007, 11:35:49 pm
Sangue de Madeleine no carro alugado pelos pais


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A televisão britânica Sky News avançou que sangue encontrado no carro alugado pelos pais de Madeleine McCann, 25 dias após o seu desaparecimento, corresponde ao da criança.

Das três amostras de sangue enviadas para o laboratório forense de Birmingham, duas eram parciais e foram recolhidas na viatura e no parapeito de uma das janelas do apartamento.

A terceira amosta de sangue indicava total correspondência com o ADN da criança de quatro anos, desaparecida a 3 de Maio de um aldeamento turístico na praia da Luz, em Lagos.

"A polícia afirmou que esta foi a prova mais condenatória revelada pelos testes", analisados em Inglaterra, afirmou o jornalista do canal inglês Martin Brunt.

"Mostra, quanto a eles, a presença do corpo de Madeleine no carro cinco semanas depois do seu desaparecimento", continuou o repórter, a falar de Portimão.

Quanto à amostra com uma total correspondência, "a alegação é que o ADN corresponde em 99 por cento. Segundo a polícia, mostra a presença do corpo de Madeleine na mala do carro alugado pela família cinco semanas após ter desaparecido".


Relatório de inquérito da PJ chega terça-feira ao Ministério Público

No inquérito estão incluídas as declarações prestadas por Kate e Gerry McCann na Polícia Judiciária, assim como os resultados às análises do laboratório forense.

O procurador do Ministério Público de Portimão soube ao fim do dia que os sete volumes das últimas análises aos indícios ser-lhe-ão entregues terça-feira.

Kate e Gerry McCann voltaram domingo, à residência de Rothley, Leicestershire, no Reino Unido, onde a segurança social decidiu analisar as condições da tutela dos dois irmãos gémeos de Madeleine McCann.

Esta é uma consequência das suspeitas sobre um possível envolvimento dos McCann no desaparecimento da filha mais velha.


Relacionamento "óptimo" entre polícias

O director nacional da Polícia Judiciária classificou de "óptimo" a colaboração entre polícias portugueses e ingleses nas investigações do desaparecimento da menina inglesa.

"Nós estamos a trabalhar o melhor possível, o melhor que sabemos neste caso desde o início e vamos continuá-lo a fazer, encontrando em cada momento as soluções mais adequadas para, dentro daquilo que nos for possível, encontrarmos a solução para este problema", afirmou Alípio Ribeiro.

O responsável rejeitou responder a mais questões sobre o processo do desaparecimento de Madeleine McCann.
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 11, 2007, 09:43:34 am
"Interessante" como o Director Nacional da PJ soube vir logo a correr para a TV pôr em causa o resultado dos exames de ADN...

Dá a ideia de que teria ficado muito mais satisfeito se tivessem sido inconclusivos...
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 11, 2007, 09:46:00 am
Citação de: "Luso"
Uma pérola tirada do colar da Grande Loja do Queijo Limiano e cujo conteúdo vem ao encontro do que aqui se tem dito sobre o... "sistema":

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Os Santos e o diabo, ou uma questão de chá

Há alguns dias atrás, a propósito de uma questão qualquer, o Director Nacional da PJ não hesitou - alto e bom som - em criticar e demarcar-se ruidosamente do Procurador Geral da República. Pouco importa a razão (que até parece que a teria), o facto é que Alipio Ribeiro escolheu consciente e voluntariamente o ruído e o terreiro mediático para fazer valer a sua causa. Diálogo, coordenação, sincronização - tudo foram variáveis secundárias - num terreno pantanoso que todos fizeram e fazem questão de calcorrear - quando a única coisa que conta é o imediatismo do aparecer no momento nos média. O parecer ao invés do ser.

Hoje, Pinto Monteiro, Procurador Geral da República, julga que se vingou. Foi dizer, que, e cito, 'soube pela televisão. Foi-lhe apenas dado conhecimento, de que os McCann tinham sido constituídos arguidos e ficariam sujeitos a termo de identidade e residência.' (Público - Última Hora) - em suma, qual Pilatos decidiu lavar as mãos.

A todos os títulos lamentável. A exposição internacional do caso, por si só, bastaria para que outro recato, outra descrição, outro profissionalismo existissem, antes, durante, e depois, em alternativa a algo que mais não é lavar roupa suja em público. Em bom rigor, falta o mais básico e elementar Sentido de Estado.

Num país normal a esta hora, face a este triste espectáculo, nem Pinto Monteiro nem Alípio Ribeiro teriam condições para continuar. Mas num país normal Alberto Costa também nunca teria chegado a ministro da Justiça, muito menos o último CPP seria aprovado 'às cegas', como dizem agora alguns, e nos termos e nas condições em que o foi. As coisas são o que são, e a descer - está visto - todos os santos ajudam, os santos e o diabo. E isto é só o início.

Publicado por Manuel

http://grandelojadoqueijolimiano.blogsp ... to-de.html (http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/2007/09/os-santos-e-o-diaboi-ou-uma-questo-de.html)


Realmente assino por baixo, não há limites para a falta de vergonha :!:
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 11, 2007, 11:15:00 am
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Roupa com sangue na mala
bruno simões castanheira
 
Na viatura alugada pelo casal McCann foram descobertos vestígios biológicos, e um cão inglês detectou o odor a morte


Nuno Miguel Maia

A presença de vestígios biológicos de Maddie no porta-bagagens de um carro alugado pelo casal McCann, vários dias depois do desaparecimento, pode ser explicada não pela presença do cadáver no local, mas sim por um transporte de roupas, cobertores ou lençóis que tenham estado em contacto com Madeleine já morta. Esta é a mais coerente eventual explicação neste momento na mente dos investigadores da Polícia Judiciária para a existência dos fluidos descobertos por um cão inglês, a que se soma o odor a cadáver detectado no mesmo local por outro cão.

A investigação, porém, esbarrou no silêncio de Kate e Gerry McCann quanto a estes indícios, o que, para já, impediu o esclarecimento dos contornos da presumível morte da criança inglesa. Apesar da importância do exame de ADN daquela amostra do porta-bagagens ter indicado cerca de 80% de probabilidade de pertencer a Madeleine.

Sobre a eventualidade de o corpo de Maddie ter estado na mala do carro, Alípio Ribeiro, director nacional da PJ, disse ontem à RTP que "não há elementos que apontem nesse sentido".

Enquanto ainda se espera pelos resultados de mais vestígios de sangue recolhidos no apartamento do Ocean Club, o procurador do Ministério Público de Portimão recebe hoje um relatório intercalar da Polícia Judiciária em que são levantadas esta e várias outras possibilidades de explicação dos indícios até agora recolhidos, bem como as conclusões que foram possíveis tirar perante as respostas (e os silêncios) do casal McCann durante os interrogatórios na semana passada.

Desde há várias semanas, a convicção da Polícia Judiciária aponta para a tese de ter ocorrido uma morte acidental, eventualmente por negligência, seguida de ocultação de cadáver. Mas nem esta hipótese foi sequer admitida pelos arguidos nos interrogatórios na semana passada. Permanece, no entanto, a dúvida sobre a compatibilidade de um incidente de negligência com um comportamento posterior de ocultação de cadáver, o que levanta, também, a hipótese de um homicídio intencional.

Analisado o relatório intercalar, o magistrado titular do processo pode então decidir-se por novas diligências ou até sujeitar os arguidos a medidas de coacção mais graves, com interrogatório perante juiz de instrução criminal. Porém, ontem, Alípio Ribeiro declarou "não ser previsível o agravamento" da situação processual do casal.

Na eventualidade de o Ministério Público entender o contrário, e uma vez que Kate e Gerry já estão em Inglaterra, será necessário recorrer à cooperação internacional. Os suspeitos podem ser notificados na sua residência, em Inglaterra, ou através dos advogados e Polícia inglesa. Se as simples notificações não forem suficientes para fazer comparecer o casal McCann em Portugal, as autoridades deverão recorrer à medida extrema a emissão de mandado de captura internacional remetido a Inglaterra.

Valor pericial de amostra de ADN é considerado elevado

O nível de correspondência dos vestígios biológicos encontrados na mala do Renault Scenic com o perfil genético, ADN, de Madeleine situa-se na ordem dos 80%, o que é suficiente para ser considerado fiável em termos de investigação criminal e levou a PJ a avançar com interrogatórios a Kate e Gerry McCann. Referindo-se aos resultados recebidos na semana passada - e avançados pelo JN na edição da passada sexta-feira, no dia seguinte ao interrogatório de Kate McCann -, a estação de televisão "Sky News" noticiou que as amostras correspondiam em 100% ao perfil genético de Madeleine. Porém, o director da PJ desmente essa informação. "Nenhum dos elementos que recebemos dão essa precisão matemática", disse Alípio Ribeiro à RTP. O chefe máximo da PJ enfatiza, no entanto, que os resultados já recebidos dão a possibilidade de a investigação continuar a seguir num determinado sentido. Conforme o JN também noticiou, ainda falta conhecer parte dos resultados de amostras recolhidas no apartamento do Ocean Club.


http://jn.sapo.pt/2007/09/11/primeiro_p ... _mala.html (http://jn.sapo.pt/2007/09/11/primeiro_plano/roupa_sangue_mala.html)

 
 


Citar
Futuro dos outros filhos
A imprensa britânica informa nesta terça que os serviços sociais do condado de Leicestershire, no centro da Inglaterra, onde vivem os McCann, se reuniram com a Polícia para analisar a situação dos gêmeos Sean e Amélie, de 2 anos.



O jornal "The Sun" diz que os serviços sociais poderiam retirar dos McCann a custódia dos filhos, agora que eles são suspeitos do desaparecimento da filha mais nova.


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... 02,00.html (http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL102365-5602,00.html)
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Setembro 16, 2007, 11:54:39 am
Segundo divulgado com relevo esta manhã  na imprensa belga, que cita o jornal inglês Sunday Times,   'Sir' Richard Branson (Virgin) asseguraria o pagamento da "defesa dos pais de Madeleine McCann (...) contra as acusações da policia portuguesa", tendo avançado com uma abertura de crédito de 150 000 euros.
Como se sabe, a forma  de pagamento destas elevadas despesas era motivo de polémica por causa da existencia de outro Fundo que em principio se destinaria apenas aos custos de divulgação e procura da Madeleine.
Título:
Enviado por: Lince em Setembro 16, 2007, 01:46:38 pm
Citação de: "macholuso"

http://www.telegraph.co.uk/news/main.jh ... iew09b.xml (http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?view=BLOGDETAIL&grid=F11&blog=yourview&xml=/news/2007/09/09/view09b.xml)

parece que a imagem de portugal não ficou assim tão mal como se diz :P
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 18, 2007, 12:32:50 pm
Citar
A comunicação de crise no "caso Madeleine"
 

 
 


Custódio Oliveira, Consultor de Comunicação

Oque terá levado o casal McCann a contribuir para fazer do desaparecimento de Madeleine um gigantesco fenómeno mediático à escala global? Ao contrário de diversas dúvidas e perguntas ainda sem respostas, esta questão, analisada sobre o ângulo da comunicação de crise, tem explicações simples.

O caso em si possuía, à partida, muitos ingredientes para ter um elevado impacto na opinião pública europeia e mundial. Recordo a beleza encantadora da menina, a posição social e empatia dos pais, as incertezas e riscos da sociedade actual que preocupam o cidadão comum (rapto, pedofilia, venda para adopção ilegal, morte…), as dúvidas permanentes sobre o que e como teria acontecido, o local e o tempo de férias num país estrangeiro. Mas a estratégia de comunicação de crise concretizada pelos McCann contribuiu para ampliar exponencialmente o fenómeno. Como e porque o fizeram?

Três dias depois do desaparecimento da menina, 6 de Maio, a Praia da Luz era palco para o trabalho de muitas dezenas de jornalistas, com destaque para as televisões portuguesas, britânicas e agências noticiosas mundiais. Devido a esta presença, à dimensão do caso e à posição social, política e cultural dos directamente envolvidos parece-nos normal que o casal britânico recorresse de imediato aos serviços de uma agência de comunicação especializada. Acresce um outro dado tornado público com razão e em tom crítico por jornalistas britânicos, que tem a ver com o facto de a Polícia portuguesa não ter por hábito prestar informações a tempo, realizando, por exemplo, briefings diários.

O fenómeno era complexo, implicava a interacção de inúmeros factos e actores, possuía uma dose elevada de dramáticas incertezas com respostas desconhecidas e fazia parte da agenda mediática. O caso consubstanciava os elementos essenciais de um fenómeno de crise. A agência de comunicação, contratada pelos McCann, deve ter elaborado de imediato um plano de comunicação de crise, porque os resultados começaram a ser evidentes a existência de um porta-voz; os contactos com os jornalistas meticulosamente preparados (declarações, conferências de imprensa, entrevistas e participação em actos públicos); a divulgação em diversas etapas das iniciativas (a ida ao Papa é anunciada quatro dias antes de se concretizar e é notícia durante uma semana); a marcação de eventos ou a divulgação de dados para os dias em que o desaparecimento fosse naturalmente lembrado (aos oito dias é a primeira missa mediatizada, aos 20 dias é a visita a Fátima, ao fazer um mês é a notícia do planeamento das visitas a Berlim, Londres e Amesterdão, ao fazer dois meses o casal participa numa conferência de imprensa…).

Existem dois objectivos claros neste plano. O primeiro, tornado público a 2 de Junho, por Clarence Mitchel, um dos especialistas de comunicação vindos de Inglaterra "Estou aqui para conseguir a melhor imagem do casal e planear toda a comunicação" (não o diz mas é fácil verificar que desta imagem faziam parte os atributos de simpatia, simplicidade, ligação profunda à Igreja Católica, amor entre eles e pelos filhos, angústia e dor). O segundo, para dar o máximo de amplitude ao fenómeno em termos mediáticos à escala global para localizar Madeleine. Se no início estavam presentes dezenas de jornalistas a acompanhar o caso, ultimamente já rondavam as três centenas. É óbvio que os técnicos que elaboraram o plano de comunicação partiram da premissa de que a menina tinha sido raptada e, em consequência, quanto maior fosse a divulgação, mais hipóteses haveria de ser encontrada. De recordar que além do sistema mediático, é também usada nesta estratégia a Internet com um site promovido pelos McCann. Se a premissa tivesse sido outra e fosse admitida a hipótese de alguma implicação negativa do casal, a estratégia seria obrigatoriamente diferente.

Uma das regras da comunicação de crise é a de um só porta-voz que deve ser mantido ao longo de todo o processo. O facto de os McCann mudarem agora de agência de comunicação tem significado e aponta para a definição de uma nova estratégia, porventura com outra premissa e outros objectivos. A situação actual indicia que os McCann estão em absoluto saturados da pressão mediática também resultante da estratégia seguida. Os especialistas de comunicação e o próprio casal não tiveram presente o ditado popular português O feitiço pode virar-se contra o feiticeiro.


do JN
Título:
Enviado por: André em Setembro 18, 2007, 06:34:31 pm
Turismo algarvio não foi afectado pelo desaparecimento de Madeleine
 
Citar
O presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA) sublinhou que o crescimento turístico no Algarve durante o Verão «prova que as pessoas perceberam que esse acontecimento poderia ter ocorrido noutro lado».

«Os turistas compreenderam que uma ocorrência dramática, mas tão pontual como essa, não tinha nada a ver com a região do Algarve», frisou António Pina.

O mesmo responsável indicou que a taxa de ocupação média de quartos em Agosto cresceu 2,2 pontos percentuais para 96,2 por cento e afiançou que «várias unidades hoteleiras atingiram este Verão picos de ocupação de 98 por cento».

«Verificou-se um crescimento assinalável em todos os sectores da actividade turística», observou, assinalando que o Algarve «quase fez o pleno» este Verão e que os índices de ocupação durante aquela época tem vindo sempre a crescer nos últimos três anos.

António Pina apontou o mercado do turista português - que vale cerca de 25 por cento do total de camas classificadas do Turismo algarvio - como o próximo grande alvo da promoção turística, a par da aposta em mercados emergentes, como a Galiza e a Andaluzia.

De acordo com dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE), a ocupação hoteleira algarvia cresceu 4,9 por cento entre Janeiro e Junho, relativamente ao mesmo período do ano passado.

Das 6,159 milhões de dormidas registadas naquele período, quase metade (2,418) pertenceram a cidadãos britânicos (mais 8,4 por cento em relação a 2006).

Seguem-se a Alemanha (749 mil dormidas, mais 1,5 por cento de crescimento), a Holanda (599 mil dormidas, mais 1,8 por cento), a Irlanda (327 mil dormidas, mais 18,8 por cento) e a Espanha (234 mil dormidas, mais 17,2 por cento).

Os portugueses são a única das principais nacionalidades que procuram a região a decrescer no mesmo período no número de dormidas, com 1,129 milhões de noites, isto é, menos 3,5 por cento do que no ano transacto.

Também no número de hóspedes na hotelaria classificada os portugueses foram os que tiveram os números mais modestos face ao ano passado, com apenas mais 1,0 por cento (405 mil hóspedes).

O número de hóspedes ingleses cresceu 7,7 por cento (393 mil), o de alemães cresceu 2,5 por cento (112 mil), o de holandeses cresceu 6,0 por cento (76 mil), o de irlandeses cresceu 18,5 por cento (53 mil) e o de espanhóis cresceu 19,0 por cento (94 mil).

Os holandeses foram os que pernoitaram no Algarve maior número de noites (em média, 7,9), seguidos dos alemães (6,7), dos irlandeses e ingleses (6,2), dos portugueses (2,8) e, por último, dos espanhóis, com 2,5 noites.

Lusa/SOL
Título:
Enviado por: Luso em Setembro 18, 2007, 09:44:22 pm
Pessoalmente, não condenaria para já os McCann...
E mais não direi.
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 19, 2007, 08:24:17 am
Citação de: "Luso"
Pessoalmente, não condenaria para já os McCann...
E mais não direi.


N.S.A. ? c34x

Já agora, podem desvendar o mistério daquele simbolo que foi colocado aqui já há bastante tempo? :?
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 24, 2007, 11:15:40 am
Maddie: McCann contrataram detectives privados

Os pais da menina britânica Madeleine McCann, desaparecida em Maio em Portugal, contrataram detectives privados, duvidando da eficácia das buscas realizadas pela polícia portuguesa, revelam hoje os jornais britânicos.

Kate e Gerry McCann recorreram desde Maio ao serviço de detectives privados da Control Risks Group, uma empresa especializada, com o objectivo de estabelecer o perfil de um eventual sequestrador e de verificar os diferentes testemunhos de pessoas que afirmaram ter visto a sua filha, indicou o Times, citando fontes anónimas próximas da família.

«Podemos supor que esses detectives estão a conseguir fazer o que a polícia portuguesa não foi capaz de fazer», indicou a mesma fonte, que não divulgou qual o montante dos honorários pagos pelo casal McCann à empresa.

Informações semelhantes são publicadas pelo Daily Telegraph e pelo Daily Mail.

Segundo o Times, a Control Risks conta com cerca de 600 funcionários, a maior parte dos quais antigos membros dos serviços secretos britânicos, sendo a empresa britânica que mais dividendos tira da sua actividade no Iraque.

Os pais da menina, Kate e Gerry McCann, foram constituídos arguidos a 07 de Setembro e dois dias depois abandonaram Portugal para regressar a Inglaterra.

Tanto Kate como Gerry são, segundo os seus assessores, suspeitos de homicídio involuntário e ocultação de cadáver.

No entanto, os McCann continuam a clamar inocência e apelam à continuação das investigações para tentar encontrar a sua filha, actualmente com quatro anos.

Diário Digital / Lusa

24-09-2007 3:55:00
Título:
Enviado por: André em Setembro 25, 2007, 07:41:14 pm
Polícia espanhola recebeu fotografia tirada em Marrocos que alegadamente mostra a menina

Citar
A Interpol está a analisar uma fotografia tirada por turistas espanhóis em Marrocos, no início de Agosto, que mostra uma menina que poderia ser Madeleine McCann, segundo a imprensa espanhola.

Fontes da sub-delegação do governo em Albacete (Espanha) confirmaram às agências EFE e Europa Press que a fotografia foi enviada pelo Corpo Nacional de Polícia em Albacete, onde moram os turistas espanhóis, à Interpol, que a está a investigar.

Segundo as agências espanholas, na fotografia é visível uma menina loura acompanhada por adultos de aspecto magrebino, e foi tirada por dois turistas espanhóis que estavam numa estrada em direcção a Tânger.

A fotografia soma-se aos testemunhos de outros turistas, um inglês e uma holandesa, que anteriormente afirmaram ter visto Madeleine em Marrocos, acompanhada de um homem.

A Lusa tentou contactar a Polícia Judiciária de Portimão, para saber se tem conhecimento deste caso, mas não obteve resposta em tempo útil.

Lusa/SOL
Título:
Enviado por: pedro em Setembro 25, 2007, 07:59:28 pm
Tenho que dar os parabens aos advogados dos mc cann. A sua estrategia mediatica contra a policia portuguesa comeca a funcionar.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 25, 2007, 09:15:12 pm
Citação de: "pedro"
Tenho que dar os parabens aos advogados dos mc cann. A sua estrategia mediatica contra a policia portuguesa comeca a funcionar.
Cumprimentos


com um exército de advogados daqueles, pagos a peso de ouro tb não me admira :roll:
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 25, 2007, 09:15:53 pm
Citação de: "André"
Polícia espanhola recebeu fotografia tirada em Marrocos que alegadamente mostra a menina

Citar
A Interpol está a analisar uma fotografia tirada por turistas espanhóis em Marrocos, no início de Agosto, que mostra uma menina que poderia ser Madeleine McCann, segundo a imprensa espanhola.

Fontes da sub-delegação do governo em Albacete (Espanha) confirmaram às agências EFE e Europa Press que a fotografia foi enviada pelo Corpo Nacional de Polícia em Albacete, onde moram os turistas espanhóis, à Interpol, que a está a investigar.

Segundo as agências espanholas, na fotografia é visível uma menina loura acompanhada por adultos de aspecto magrebino, e foi tirada por dois turistas espanhóis que estavam numa estrada em direcção a Tânger.

A fotografia soma-se aos testemunhos de outros turistas, um inglês e uma holandesa, que anteriormente afirmaram ter visto Madeleine em Marrocos, acompanhada de um homem.

A Lusa tentou contactar a Polícia Judiciária de Portimão, para saber se tem conhecimento deste caso, mas não obteve resposta em tempo útil.

Lusa/SOL


do Militaryphotos.net
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi226.photobucket.com%2Falbums%2Fdd255%2Flancero111%2F104c438c.jpg&hash=ffa80ca8d58cb95abfadb620bb6071ee)
Título:
Enviado por: pedro em Setembro 25, 2007, 09:25:44 pm
Como o meu professor de geografia e economia diz: isto e os advogados a utilizar os media para safar os clientes, e com ele diz ainda vai haver gente que acredite nisto.
Pois deixem-me dizer algo a esses advogados a foto e uma tristeza e nao prova nada, segundo se a mim nao me enganam e eu sou  um rapaz de 15 anos de idade quanto mais a policia.
So as pessoas mais (burras) e que vao acreditar nisso.
Por tanto dinheiro eu estou disponivel.
Cumprimentos :D
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 25, 2007, 09:34:42 pm
e as declarações do Bastonário da ordem dos advogados que tb foi contratado por eles?

"Dá-se muitas vezes o caso do advogado nem acreditar na inocência dos seus clientes. Felizmente não é o meu caso..." :shock:
Título:
Enviado por: André em Setembro 25, 2007, 11:16:19 pm
McCann não têm detectives privados em Portugal

Citar
O porta-voz dos pais de Madeleine, Clarence Mitchell, garantiu ao SOL que Gerry e Kate «não contrataram inspectores privados para trabalhar em Portugal», embora admita que haja detectives contratados pelos McCann noutros países para encontrar a menina desaparecida.

Clarence Mitchell, porta-voz do casal McCann, desmente as notícias publicadas esta semana segundo as quais haveria uma equipa de detectives privados a trabalhar em Portugal: «Sei que alguns juristas se pronunciaram em Portugal, dizem que isso é ilegal, mas a verdade é que essas notícias são falsas».

«Gerry e Kate querem deixar claro que qualquer trabalho que esteja a ser feito para encontrar Madeleine está a ser feito dentro da lei», esclareceu Mitchell ao SOL.

O relações-públicas dos pais de Maddie admite que há detectives privados «pagos por financiadores privados e não pelo fundo para encontrar Madeleine» a trabalhar noutros países «para encontrar Maddie ou, pelo menos, para tentar perceber o que aconteceu».

Clarence Mitchell não quer revelar em que países e de que forma estão a trabalhar esses inspectores, mas garante que não há nenhuma equipa de investigação em território português, «porque isso seria ilegal e tudo está a ser feito dentro da lei».

SOL
Título:
Enviado por: Lancero em Setembro 25, 2007, 11:29:46 pm
Citação de: "P44"
Citação de: "André"
Polícia espanhola recebeu fotografia tirada em Marrocos que alegadamente mostra a menina
do Militaryphotos.net
http://i226.photobucket.com/albums/dd255/ (http://i226.photobucket.com/albums/dd255/)lancero111/104c438c.jpg


Vinha eu cá meter a bomboca quando fui ultrapassado na curva  :lol:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 25, 2007, 11:37:49 pm
E alguém acredita na veracidade dessa foto :shock:

A mim, parece-me que a foto foi tirada no Peru :conf:
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 26, 2007, 08:22:19 am
Citação de: "Lancero"
Citação de: "P44"
Citação de: "André"
Polícia espanhola recebeu fotografia tirada em Marrocos que alegadamente mostra a menina
do Militaryphotos.net
http://i226.photobucket.com/albums/dd255/ (http://i226.photobucket.com/albums/dd255/)lancero111/104c438c.jpg

Vinha eu cá meter a bomboca quando fui ultrapassado na curva  :lol:

Peço desculpa , caro Lancero :shock: por acaso já tinha pensado no mesmo...realmente a posição da miúda nessa foto é muito esquisita (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.forumdefesa.com%2Fforum%2Fimages%2Fsmiles%2Fconf40.gif&hash=9b47db8141fd7a2d7c3137058a947737)
Título:
Enviado por: JLRC em Setembro 26, 2007, 02:03:58 pm
Citação de: "ricardonunes"
E alguém acredita na veracidade dessa foto :shock:

A mim, parece-me que a foto foi tirada no Peru :shock: :conf:
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 26, 2007, 02:10:20 pm
cá para mim é mais uma grande TANGA inventada pelos McCann!!!
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 26, 2007, 02:11:10 pm
E eu pensei:

Porra lá eles estão a gozar com as minhas fuças, só podem!  :?
Título:
Enviado por: Lancero em Setembro 26, 2007, 05:27:38 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.sky.com%2Fimages%2Fpictures%2F1591376.jpg&hash=d9db6bf38c0003ba9251252acb56e6a4)

História aqui (http://http)
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 02, 2007, 02:01:45 pm
Citar
«Factos trabalhados pelos McCann»2007/10/02 | 12:50
Ataque do coordenador da investigação foi recebido com fair-play. Polícia britânica promete continuar a «apoiar» a Judiciária. Inspector afirmou que autoridades inglesas só investigam pistas criadas pelo casal. «É só o que convém aos McCann». Mas esquecem-se que «são suspeitos da morte» de Maddie

A polícia britânica reiterou hoje que continua a «apoiar a polícia portuguesa» no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, recusando comentar as críticas feitas pelo responsável da Polícia Judiciária que coordena a investigação.

«A polícia de Leicestershire é uma entre várias agências da lei [britânicas] que continua a apoiar a polícia portuguesa na sua investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann», declarou hoje à agência Lusa uma porta-voz daquela força.

Este foi o único comentário feito às declarações publicadas hoje no Diário de Notícias do coordenador da investigação ao desaparecimento da criança britânica, Gonçalo Amaral, que criticou a actuação da polícia britânica.

«A polícia britânica tem estado unicamente a trabalhar sobre aquilo que o casal McCann pretende e lhe convém», afirmou o investigador da PJ ao jornal português, depois de confrontado com as notícias de um e-mail anónimo dando novas pistas.

Segundo a imprensa britânica, este e-mail denunciava uma ex-funcionária do complexo turístico na Praia da Luz de onde Madeleine desapareceu a 03 de Maio, que alegadamente teria participação no desaparecimento da menina como vingança por ter sido despedida.

No entanto, o inspector português afirmou que esta hipótese não é considerada credível e que está «completamente posta de parte», descrevendo-a como «mais um facto trabalhado pelos McCann».

Amaral acusa os colegas britânicos de «investigar dicas e informações criadas e trabalhadas pelos McCann, esquecendo-se de que o casal é suspeito da morte da sua filha Madeleine».

De acordo com os jornais britânicos, o email foi enviado para a página do príncipe Carlos, que chegou a manifestar apoio à família de Madeleine, e estará a ser investigado pela polícia de Leicestershire.

No entanto, esta informação não foi confirmada pela polícia de Leicestershire, região onde residem os McCann, que desde o início está a colaborar com a Polícia Judiciária no inquérito, fazendo a ligação com outras agências judiciárias britânicas.

Além da polícia britânica, também têm prestado apoio à PJ o Centro para Protecção Electrónica à Exploração Infantil (Ceop), que examinou fotografias tiradas por turistas e enviou analistas comportamentais, e o laboratório forense de Birmingham, que analisou vestígios genéticos encontrados durante a investigação.
http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291 (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=860923&div_id=291)

Citar
«Só o que convém aos McCann»
2007/10/02 | 08:26
Polícia Judiciária fala sobre o caso e acusa autoridades britânicas de investigarem «unicamente» pistas «criadas e trabalhadas» pelo casal. «Esquecem-se que são suspeitos da morte da sua filha». Coordenador da investigação avisa que não será um «e-mail anónimo que vai distrair» a PJ

O coordenador da investigação do caso da menina inglesa desaparecida no Algarve, Gonçalo Amaral, acusa, em declarações publicadas hoje pelo Diário de Notícias, a polícia inglesa de investigar «unicamente» pistas e informações «trabalhadas» pelos pais de Madeleine McCann.

«A polícia britânica tem estado unicamente a trabalhar sobre aquilo que o casal McCann pretende e lhe convém», disse ao DN o coordenador do caso e responsável pelo Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Portimão.

Gonçalo Amaral comentava assim a notícia publicada segunda-feira em vários jornais ingleses dando conta de um e-mail anónimo enviado para o site oficial do príncipe Carlos que acusa uma ex-empregada do The Ocean Club, empreendimento de onde desapareceu a criança de quatro anos, de ter raptado a menina por vingança.

Gonçalo Amaral disse ao DN que tal informação não «tem qualquer credibilidade para a polícia portuguesa», estando «completamente posta de parte».

Acrescentou que os seus colegas ingleses «têm vindo a investigar dicas e informações criadas e trabalhadas pelos McCann, esquecendo-se que o casal é suspeito da morte da sua filha Madeleine».

Para o responsável do DIC de Portimão, a história do rapto por vingança não passa de «mais um facto trabalhado pelos McCann».

O The Ocean Club «está situado na Praia da Luz e não em Londres, o que significa que tudo que diga respeito ao aldeamento e respectivos funcionários já foi ou está a ser investigado pela Polícia Judiciária», adiantou.

Garantiu que não será um «e-mail, ainda por cima anónimo, que é fácil saber de onde partiu que vai distrair a linha de investigação» da PJ.

Madeleine McCann desapareceu de um apartamento da Praia da Luz onde passava férias com os pais e os irmãos a 03 de Maio. Depois de a PJ ter investigado a tese de rapto, os pais da menina, Kate e Gerry McCann, foram constituídos arguidos a 07 de Setembro, tendo abandonado o país dois dias depois. Kate e Gerry McCann são, segundo os seus porta-vozes, suspeitos de homicídio involuntário e de ocultação de cadáver.


http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... &id=860801 (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=860801)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 02, 2007, 03:03:23 pm
A PJ está certissima!
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 02, 2007, 05:17:52 pm
Pois, mas o homem já foi demitido...
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 02, 2007, 06:32:54 pm
Martelo, desculpe-me discordar mas um representante da PJ não pode efectuar tais declarações. É preferível que estivesse calado (ele - não o Martelo!)

Enquanto não arranjo tempo para escrever sobre o CPP e sobre o PSD, segue uma pequena nota sobre as declarações hoje à imprensa, sobre o Caso Maddie, do elemento da PJ 'coordenador' da 'investigação'. Numa palavra lamentável. Jogar, outra vez, a cartada 'nacionalista, desta vez declarando guerra (!) à polícia inglesa, 'a soldo dos McCann' é de uma imbecilidade atroz. Vai ser, aliás, curioso seguir os próximos passos quer do Governo, quer da Direcção Nacional da PJ, nesta matéria. Estas declarações provam, à exaustão, porém um facto - Com ou sem 'culpas' do lado de lá, todo o processo, desde o início, do lado de cá, foi conduzido com os pés. 'Berrar' agora,ainda por cima tarde e a más horas, só reforça o facto.

http://grandelojadoqueijolimiano.blogsp ... convm.html (http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/2007/10/s-o-que-convm.html)

Recomendo cuidado na tomada de posição sobre este assunto. Nem tudo o que parece é. Uma hipótese remete-nos para uma situação monstruosa e outra certamente para algo muito pior.
Título:
Enviado por: comanche em Outubro 02, 2007, 07:31:38 pm
Madeleine: Director Nacional da PJ diz que responsável pela investigação "cessou comissão de serviço" (ACTUALIZADA)


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Lisboa, 02 Out (Lusa) - O director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, disse hoje que o responsável da PJ pela investigação do caso Madeleine McCann, Gonçalo Amaral, "cessou a comissão de serviço" como coordenador do Departamento de Investigação Criminal de Portimão.

"Foi uma decisão tomada pelo director nacional", acrescentou Alípio Ribeiro, à margem da conferência internacional sobre "Guerras, Mulheres e Direitos", em Lisboa.

O coordenador da investigação do caso da menina inglesa desaparecida no Algarve acusou, em declarações publicadas hoje pelo Diário de Notícias, a Polícia inglesa de investigar "unicamente" pistas e informações "trabalhadas" pelos pais de Madeleine McCann.

"A Polícia britânica tem estado unicamente a trabalhar sobre aquilo que o casal McCann pretende e lhe convém", disse Gonçalo Amaral, quando comentava a notícia publicada segunda-feira em vários jornais ingleses dando conta de um e-mail anónimo enviado para o site oficial do príncipe Carlos que acusa uma ex-empregada do Ocean Club, empreendimento de onde desapareceu a criança de quatro anos, de ter raptado a menina por vingança.

Gonçalo Amaral disse ao DN que tal informação não "tem qualquer credibilidade para a Polícia portuguesa", estando "completamente posta de parte".

Acrescentou que os seus colegas ingleses "têm vindo a investigar dicas e informações criadas e trabalhadas pelos McCann, esquecendo-se que o casal é suspeito da morte da sua filha Madeleine".

Para o até agora responsável pelo Departamento de Investigação Criminal de Portimão da PJ, a história do rapto por vingança não passa de "mais um facto trabalhado pelos McCann".

O Ocean Club "está situado na Praia da Luz e não em Londres, o que significa que tudo o que diga respeito ao aldeamento e respectivos funcionários já foi ou está a ser investigado pela Polícia Judiciária", adiantou.

Garantiu que não será um "e-mail, ainda por cima anónimo, que é fácil saber de onde partiu, que vai distrair a linha de investigação" da PJ.

Em reacção aos comentários de Gonçalo Amaral, o ministro da Justiça, Alberto Costa, reafirmou hoje que as relações entre a PJ e a Polícia britânica no caso Madeleine são de "cooperação profícua".

"É preciso centrarmo-nos no trabalho e não no comentário", afirmou Alberto Costa, que não se quis alongar em declarações sobre a críticas feitas pelo até agora coordenador do caso e responsável pelo Departamento de Investigação Criminal de Portimão, Gonçalo Amaral.

Por sua vez, a Polícia britânica reiterou hoje que continua a "apoiar a Polícia portuguesa" no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, recusando comentar as críticas feitas por Gonçalo Amaral.

"A Polícia de Leicestershire é uma entre várias agências da lei [britânicas] que continua a apoiar a Polícia portuguesa na sua investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann", declarou hoje à agência Lusa uma porta-voz daquela força.

Madeleine McCann desapareceu de um apartamento da Praia da Luz onde passava férias com os pais e os irmãos a 03 de Maio.

Depois de a PJ ter investigado a tese de rapto, os pais da menina, Kate e Gerry McCann, foram constituídos arguidos a 07 de Setembro, tendo abandonado o país dois dias depois.

Kate e Gerry McCann são, segundo os seus porta-vozes, suspeitos de homicídio involuntário e de ocultação de cadáver.

No entanto, os McCann não deixam de clamar a sua inocência e apelam à continuação das buscas para tentar encontrar a sua filha, hoje com quatro anos.

Título:
Enviado por: P44 em Outubro 02, 2007, 09:02:55 pm
Citação de: "Lancero"
Pois, mas o homem já foi demitido...


"Baixar as Calças", cap. 156837337224 :roll:
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 02, 2007, 09:18:08 pm
Se a policia portuguesa não tivesse o hábito de «apertar» as pessoas para obter provas

Se a policia não parecesse ter o hábito de culpar a mãe sempre que uma criança desaparece, vide o caso Joana.

Se a policia não estivesse habituada à lei da OMERTÁ portuguesa, em que ao abrigo do segredo de justiça se pode ser desleixado e incompentente.

eu teria outra opinião.

Assim, e porque a policia portuguesa tem telhados de vidro e parece estar a protestar apenas porque ao contrário de outros casos a sua incompetência foi posta a nú, porque o segredo de justiça não funcionou para proteger os desleixados, eu não atiro pedras aos pais da criança.

A policia portuguesa até ao momento, foi demonstratamente relapsa e  desleixada. Não contou com a pressão mediática e agora está a jogar a tecla nacionalista.

Devemos apelar para o nacionalismo quando temos razão.
Se não temos, temos é que tentar explicar que embora tudo tivesse sido mal feito desde o inicio, a policia pode até ter razão e este caso cheira mal de todos os lados.

Se a policia acha que houve um homicidio, apresente o corpo de delito. Caso contrário, não se safa sem uma confissão. E a policia sabe que nunca vai conseguir uma confissão de gente instruida e com dinheiro para gastar em acesores de imprensa.

A meu ver este caso está encerrado.
Se o assassino for inteligente e tiver dinheiro, dá um bailinho à policia portuguesa. Se for português, tudo fica em segredo de justiça como aconteceu no caso do Rui Pedro e outros.

Se for estrangeiro, teremos outra vez mais um espectáculo deste tipo, em que a policia e todo o sistema judicial não entendem que o mundo mudou e acabam por ridicularizar todo o país, como está a acontecer neste caso com a policia judiciária portuguesa.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 03, 2007, 12:42:45 am
Desculpa-me PT mas neste caso tenho uma opinião completamente diferente da tua. A PJ está a fazer um bom trabalho de investigação, são os Britânicos através dos media que estão a manipular tudo. Ainda hoje via as "gordas" de um jornal inglês e eles ainda estão convencidos de que a menina está e Marrocos. Eles querem à força que a menina esteja em Marrocos só para não ter que aceitar que TALVEZ ela esteja já morta e possivelmente pelos próprios país.
A Joana foi assassinada e esquatejada, esperemos que não tenha acontecido o mesmo a pobre Madeleine.
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 03, 2007, 08:09:45 am
Uma entrevista decapitou o responsável pela investigação do caso Maddie e é reveladora de duas coisas. A primeira é que a PJ continua sem perceber que as relações com a Comunicação Social têm de ser feitas por profissionais de comunicação e não por polícias. É um problema que se arrasta há anos.
 
 
 
 
Ninguém ainda percebeu naquela casa que o mundo fechado, clandestino e estranho acabou no dia em que explodiu a Comunicação Social, nomeadamente televisões privadas, rádios e jornais. E ninguém se rala. Sempre assim foi, sempre assim será.

Gonçalo Amaral é polícia, é investigador criminal e é há vários meses insultado por um polícia inglês reformado, com acesso aos media, que se atira a ele como gato a bofe. Não tenho dúvidas de que é difícil viver com alguém, a partir de Inglaterra, a destruir o bom nome da carreira de um profissional empenhado. E como não sabe, e ninguém lho exija que saiba, respondeu rijo na entrevista que deu.

Ora foi aqui que se lixou. Porque ele deve investigar, pois é a sua profissão, e quem lhe deve defender a reputação é a instituição onde ele trabalha.

A entrevista correu-lhe mal, não se fez explicar com clareza e saiu a aparência de um tiro contra a polícia britânica. E quer o Gonçalo Amaral quer a PJ sabem que os seus colegas ingleses têm dado o litro neste caso.

A direcção da PJ foi pelo caminho natural: retirou-lhe o processo. Mas natural, natural mesmo, era a direcção perceber que não pode deixar investigadores sobre o fogo de gente que se compromete com uma das partes. Esse detective inglês reformado está comprometido com a sua xenofobia, com a sua própria vaidade, e sentado na bancada dispara contra quem está em jogo.

É um tonto.

O Gonçalo Amaral zangou-se com um tonto e fez exactamente aquilo que aqueles, que não querem ver o processo esclarecido, queriam. Não tenho dúvidas de que amanhã a raiva contra a polícia portuguesa vai ser maior. A culpa é do Gonçalo? É, acidentalmente. A culpa é de quem insiste em não perceber a ebulição das notícias pelo Mundo e continua a viver numa carapaça de silêncios. Também eles tontos.

Francisco Moita Flores
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Enviado por: P44 em Outubro 03, 2007, 08:12:09 am
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Gonçalo Amaral, coordenador da Polícia Judiciária de Portimão, foi ontem demitido. Fazia 48 anos e a prenda de aniversário da polícia que serve há 17 já se adivinhava desde as primeiras horas da manhã. Alípio Ribeiro ficou furioso com as declarações que leu no ‘Diário de Notícias’ – e que eram atribuídas a Gonçalo Amaral – e ao princípio da tarde era-lhe comunicada a cessação da comissão de serviço.

 
 
 
 
Gonçalo Amaral ainda tentou, de manhã, alegar que as suas declarações haviam sido truncadas. Não acusara a polícia inglesa de “ajudar” os McCann, referira-se, isso sim, aos polícias reformados que estavam a fazer investigações privadas para o casal.

De nada lhe valeram as explicações. O director nacional da PJ alegou quebra de confiança, por entender que tinha sido violado o pacto de silêncio instituído.

S e esta foi a razão “oficial”, outras explicações existem para o afastamento do coordenador da PJ que desde Maio de 2006 liderava o departamento algarvio. Designadamente, a suspeita de que um trabalho biográfico publicado na imprensa espanhola há menos de um mês teria sido impulsionado pelo próprio. Internamente eram muitas as vozes que atribuíam as fugas de informação a Gonçalo Amaral, deixando-o numa posição cada vez mais delicada.

Na PJ de Faro, onde regressa a partir de hoje, era também voz corrente que a demissão estava iminente. Sujeito aos mais violentos ataques da imprensa inglesa, foi também com desconforto que a direcção da PJ conheceu a acusação contra os elementos da PJ no caso Joana (um processo liderado por Gonçalo Amaral), fragilizando a direcção de um inquérito que estava debaixo de fogo desde a primeira hora.

As pretensas declarações do inspector-coordenador também causaram desconforto ao nível do Governo. Que terá ficado na incómoda posição de desmentir a falta de colaboração entre as polícias portuguesa e inglesa, atribuindo tudo a um mal-entendido.

Paralelamente, a pressão inglesa era intensa. Sempre que as críticas subiam de tom às autoridades do nosso país, o “ódio” concentrava-se em Gonçalo Amaral. Ainda anteontem um diário britânico dizia que o coordenador da PJ só trabalhava “quatro horas e meia por dia” e que não tinha ainda investigado muitos dos avistamentos denunciados ao longo do processo.

“Foi a primeira vítima e serve para bode expiatório para os ingleses”, disse um responsável da PJ ao CM, traduzindo o desconforto ontem vivido por muitos outros que, ao longo do dia, estranhavam a demissão daquele responsável.

Confrontado pelos jornalistas numa cerimónia pública onde se encontrava, Alípio Ribeiro respondeu laconicamente que os motivos que ditaram a demissão do coordenador da PJ eram “óbvios”. Recusou, no entanto, que a mesma tivesse sido decidida pelo ministro. O sucessor de Gonçalo Amaral só deverá ser conhecido para a semana.

"ACUSARAM-NO DE SER UM BÊBADO"

Tendo em conta “as acusações de ser um bêbedo e trabalhar quatro horas por dia, com referências à filha e à mulher, por parte de alguma imprensa inglesa, a decisão de afastar Gonçalo Amaral deste caso é correcta”, diz ao CM Carlos Anjos, presidente da Associação Sindical da PJ. “Mas se há outros motivos por trás deste afastamento não vamos comentar, deverá ser o director nacional [Alípio Ribeiro] a dar essas explicações”. Certo para Carlos Anjos é que o responsável pela PJ de Portimão, “enquanto ser humano, tinha de ser resguardado dos violentos ataques de que tem sido alvo. A PJ tem mais coordenadores e já há algum tempo que a ASFIC defende ser esta a melhor solução”. O dirigente sindical realça que ainda “puseram em causa a sua honorabilidade profissional”.

LÊ 'BÍBLIA' E CITA ESCRITURAS

Gonçalo Amaral nasceu há 48 anos. Casado pela segunda vez, o ex-coordenador da PJ de Portimão – onde vive actualmente – tem três filhas. A mais nova tem quatro anos, a mesma idade de Madeleine McCann, e a mais velha 23 e é fruto do primeiro matrimónio. Católico, o ‘perseguidor dos McCann’ – como titulou o ‘El Mundo’ em artigo recente dedicado à sua figura – tem a ‘Bíblia’ como livro de eleição, gosta de citar as Escrituras e exibe um crucifixo pendurado ao pescoço. Detesta ser alvo de mediatismo e não suporta que o chamem de deselegante.

MINISTROS QUEREM LISTA NA INTERNET

Os ministros da Justiça e dos Assuntos Internos da UE propuseram ontem a criação de um mecanismo de alerta de rapto dirigido ao público e a divulgação de uma lista de crianças desaparecidas que será colocada no futuro portal da Justiça. A ideia é, segundo explicou Alberto Costa, que este mecanismo funcione de uma forma “flexível, complementando a cooperação entre autoridades dos Estados-Membros. Deverá assentar essencialmente nos media e ser dirigido ao público em geral”. O alerta de rapto já existe em vários países e pretende-se que seja alargado à escala europeia. “Será um elemento fundamental na protecção das crianças”, frisou Alberto Costa. Os ministros consideram útil a divulgação da lista de crianças desaparecidas. O protótipo estará pronto no final do ano.

NOTAS

TROCOU CURSO DE ENGENHARIA PELA POLÍCIA JUDICIÁRIA

Em 1981, Gonçalo deixou o curso de Engenharia em Coimbra para ingressar na PJ. Dedicou-se à formação policial: fez cursos de Sociologia, Psicologia, Psiquiatria e Investigação Criminal na Escola de Polícia de Lisboa. Depois cursou Direito.

ERA UM NOVATO QUANDO FOI PARA MADRID

Estava na PJ apenas há três anos quando foi trabalhar para Madrid e teve o primeiro contacto com a polícia espanhola. Voltou a trabalhar em Espanha em várias ocasiões. Em 2005, instalou-se em Sevilha para investigar o homicídio de um polícia português.

DOIS HOMICÍDIOS DE MENORES EM TODA A CARREIRA

Na Judiciária há 17 anos, Gonçalo subiu à categoria de inspector-chefe em 1998. Durante toda a carreira, enfrentou três casos de homicídio de menores. O caso de um homem que pontapeou a filha até à morte, nos Açores, e o caso Joana.

REUNIÃO EM ESPANHA

Gonçalo Amaral e Guilhermino Encarnação (director da PJ de Faro) estiveram ontem em Huelva, mas desconhecem-se os contornos do encontro

ACUSOU POLÍCIA BRITÂNICA

A ‘Sky News’ diz que Amaral foi despedido por afirmar que a polícia britânica estava a ser manipulada pelo casal McCann

PROMOÇÃO COMPROMETIDA

Gonçalo Amaral é um dos candidatos a coordenador superior da PJ e os recentes acontecimentos podem prejudicá-lo

MENSAGENS DE APOIO

Centenas de mensagens de apoio dirigidas a Gonçalo Amaral estão a circular nos sítios on-line da imprensa portuguesa
Eduardo Dâmaso / Tânia Laranjo / A. L


CM
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 03, 2007, 01:29:34 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Desculpa-me PT mas neste caso tenho uma opinião completamente diferente da tua. A PJ está a fazer um bom trabalho de investigação, são os Britânicos através dos media que estão a manipular tudo. Ainda hoje via as "gordas" de um jornal inglês e eles ainda estão convencidos de que a menina está e Marrocos. Eles querem à força que a menina esteja em Marrocos só para não ter que aceitar que TALVEZ ela esteja já morta e possivelmente pelos próprios país.
A Joana foi assassinada e esquatejada, esperemos que não tenha acontecido o mesmo a pobre Madeleine.

a proposito dessa manipulação...

(do Portugal Diário)

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Madeleine McCann e os «Spin Doctors»2007/10/03 | 11:43
«Spin Doctor» é como se fosse um assessor de imprensa, que tenta «virar» ou condicionar a agenda mediática e as notícias que saem ou vão sair. Tentam «vender o peixe», minimizar danos de uma má notícia, aconselham os seus clientes na sua relação com a imprensa. Os pais de Maddie têm agora ao seu serviço um ex-spin doctor de Gordon Brown, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha. É uma escalada na luta mediática relacionada com este caso...

Uma coisa é certa: o caso Maddie ultrapassou há muito o «mero» desaparecimento de uma criança (se é que há alguma coisa de «mero» num desaparecimento). Um dia mais tarde este caso será estudado nos cursos de comunicação, jornalismo, relações públicas. Parece-me óbvio que para além da atenção mediática incrível que já define este caso, ou se calhar por causa disso mesmo, este acontecimento tornou-se uma verdadeira batalha mediática.

Pelo menos da parte dos pais da criança há uma preocupação óbvia sobre o que se escreve, diz e aparece nos jornais, rádios e televisões. Porquê? Percebo a lógica de manter o caso nas parangonas, numa (hipotética) esperança de que a miúda seja vista nalgum sítio. Na minha opinião, esta visibilidade toda só pode fazer mal. Ora coloquem-se na pele de um eventual raptor: o que faziam se a foto da criança que raptaram andasse em todo o lado há meses intermináveis? Ou não a deixavam sair de vossa casa ou então... acho que nem é preciso escrever a outra opção. Será que isto auxilia um eventual reconhecimento, partindo do princípio que se tratou de um rapto? Tenho muitas muitas dúvidas. Porquê então contratar assessores de imprensa?

Os spin doctors existem há muito tempo. Parece-me, contudo, que se tornaram figuras com visibilidade através de Alaistair Campbell, o spin doctor-mor e eminência parda de Tony Blair. Campbell, um ex-jornalista, juntou-se a Blair ainda antes deste se tornar primeiro-ministro e conduziu não só o seu relacionamento com a imprensa (ao que parece brilhantemente) como (parece-me) se tornou também um conselheiro incontornável, por quem tudo ou quase tudo passava. Definições de políticas, estratégias, gestão de egos e motivações pessoais de gente à volta de Blair (como o agora primeiro-ministro Gordon Brown), etc. Pelo menos é o que interpreto do livro «The Blair Years ¿ extracts from the Alaistair Campbell Diaries», um calhamaço com quase 800 páginas que é o responsável por andar a dormir pouco ultimamente, tal a vontade de ler «só mais uma página» antes de dormir.

Durante a campanha eleitoral que levou Blair a primeiro-ministro, os Conservadores mandaram uma galinha andar atrás do que seria o futuro primeiro-ministro. A ideia era simples: chamar medroso a Blair relativamente à autonomia da Escócia. O que fazer para esta estratégia não funcionar? Se Blair respondesse à provocação, os objectivos de John Major estavam atingidos. A estratégia adoptada foi simples e eficaz: Entrar na brincadeira. Numa acção de campanha, a galinha foi convidada a jantar com Campbell. Quando isso foi recusado, a equipa de Blair fez saber que a galinha tinha sido raptada pelos Conservadores, que não a deixavam fazer o que queria e que ela afinal queria passar para o lado dos trabalhista.

Engraçado, não? A notícia que podia ser «Blair é um medroso» passou a ser um «fait-divers» engraçado e virado contra o autor: é que havia deputados de Major que tinham passado para o lado de Blair. Como a galinha queria fazer. Spin doctorismo no seu melhor...

Especulando acerca do caso de Maddie, agora que os pais contrataram Clareance Mitchell ex-spin doctor de Gordon Brown (que também trabalhou com Blair, logo aprendeu com o mestre Campbell), e as recentes notícias de avistamentos em Marrocos, e-mails anónimo enviados para o Príncipe Carlos (porquê o Príncipe Carlos e não a polícia? Para dar mais cedibilidade? Para mais facilmente aparecer nas notícias? Porque foi mesmo assim?), ponho-me a pensar: Será que o alvo da galinha desta história (versão e-mail e avistamento) não será a polícia portuguesa?

A regra do spin doctorismo é virar as notícias a favor de quem nos contrata. Não deixam de ser interessantes estas notícias de avistamentos e afins, agora que a atenção mediática está na suspeição sobre o casal McCann... Ainda estará? Ou está a virar outra vez para a possibilidade da criança andar por aí, à espera de ser vista? Curioso...


Victor Silva
Psicólogo
http://victor-silva.blogspot.com (http://victor-silva.blogspot.com)
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 03, 2007, 07:01:50 pm
Citação de: "cabeça de martelo"
Eles querem à força que a menina esteja em Marrocos só para não ter que aceitar que TALVEZ ela esteja já morta e possivelmente pelos próprios país.
A Joana foi assassinada e esquatejada, esperemos que não tenha acontecido o mesmo a pobre Madeleine.


Eu pessoalmente não acredito em bruxas, nem acredito que elas existam.

Não acham estranho que a PJ, sempre que não consegue encontrar a vítima num caso mediático resolva por as culpas em cima de mães esquartejadoras de crianças ?

Não acham que é incrivelmente conveniente que sejam as mães a esquartejar as próprias filhas ?
Fica tudo resulvido e a PJ com fama de polícia eficiente.

Eu afirmo, que se não tivesse sido o criminoso sistema de protecção ao desleixo chamado «segredo de Justiça», sem capacidade ou vontade para investigar o desaparecimento, até a mãe do Rui Pedro já tinha sido "convencida" a confessar que afinal também tinha esquartejado o filho.

Esta história "FEDE" e o FEDOR não vem só da imbecil comunicação social inglesa, vem também de pessoas como esse senhor Moita Flores, em que protege a corporação para a qual trabalhava sem capacidade para fazer uma análise racional. E quem diz o Moita Flores também fala dos pseudo-investigadores da TVI naquele programa apresentado pela mesma senhora que apresentava a Quinta das Celebridades.

Os cancros da PJ são conhecidos, e os desleixos também, mas não se  podem desmascarar por causa do «espirito de corpo»

Os ingleses têm feito coberturas xenófobas ridiculas e patéticas SIM. Aquela de que o inspector bebia TINTOL é ridicula, mas também temos que entender que em Inglaterra, onde só há 30 minutos de intervalo para almoço, não passa pela cabeça de ninguém que um inspector tenha duas ou três horas para almoçar fumar a sua cigarrada e beber a sua meia garrafita (ou mais) de tintol de Serpa.

Temos que nos perguntar de forma honesta, racional e livre de nacionalismos, se a PJ estará a agir bem, e se não estará enterrada até ao pescoço num atoleiro que ela própria criou por negligência grosseira.


Pode até ser culturalmente aceitavel para nós, que um homem beba uma garrafa de vinho tinto ao almoço. Mas não seria mais correcto que quem tem uma investigação deste tipo nas mãos evitasse este tipo de problemas.

Estamos a passar por parvos, terceiro-mundistas e imbecis e com razão, porque temos pessoas na PJ que NÃO SABEM DIALOGAR COM A COMUNICAÇÃO SOCIAL.

Como é que queremos que os britânicos nos levem a sério, quando eles nem sequer entendem o que quer dizer ARGUIDO, e traduziram para "Formal Suspect" ao mesmo tempo que GONÇALO AMARAL É ARGUIDO NO CASO JOANA ?????


O homem que trata do caso Maddie é ao mesmo tempo "Formal Suspect" no caso Joana, e é acusado de achar que quando desaparecem crianças, em 90% dos casos a culpa é dos pais.

A presença deste senhor à frente do caso é mais uma catastrófica, ridicula e incrivelmente desleixada demonstração de uma incompetência sem limites. Será que não havia mais ninguém que este tipo?

E uma última coisa:
Eu sei que não tem nada a ver, e que não podemos julgar as pessoas pela cara, mas num caso mediático como este, colocar à frente da investigação um homem que tem cara de Capo da Camorra napolitana, é a pior coisa que se pode fazer.

Será que não há ninguém com um bocadinho de massa cinzenta na porr%% da Policia Judiciaria ?

Eu por mim estou farto de ver os senhores da PJ a fazerem declarações em que se desculpam uns aos outros. A Po##a é que os argumentos apresentados pelos bifes fazem sentido. É uma M##da irritante ver isto, mas a verdade é que fazem sentido e as acusações que eles fazem batem certo.

Acabem de vez com o Segredo de Justiça neste caso.

A SKY NEWS afirmou ontem claro e em bom som QUE É MENTIRA que os Páis tenham telefonado primeiro para a Sky News  que para a policia.

Eu como cidadão quero saber o que é que a PJ tem a dizer sobre isto e sobre as ouras alegações.

Quem não deve não teme.

Enquanto este caso estiver escondido por detrás da capa do segredo de justiça, todo o país vai ser ridicularizado, e provavelmente sem que haja razões para isso.
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 04, 2007, 12:09:14 pm
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Mário Lino
jornalista  
 
 Toda a verdade sobre Madeleine

 03-10-2007 11:09:00  
   
 Provavelmente, está a ler estas linhas na esperança de saber o que se passou com Madeleine McCann, cinco meses depois do seu desaparecimento. Ainda não vai ser desta.

À semelhança do que têm feito distintos jornais da nossa praça, lembrei-me de “sacar da cartola” de um título que vendesse bem, mas que amanhã possa ser transformado em: “Quase toda a verdade sobre…”. No dia seguinte em: “Afinal não era verdade aquela verdade”; e por aí fora, como têm feito, aliás, vários periódicos nacionais e estrangeiros. Ao menos aqui, é de borla.

Mas já agora, que captei a sua atenção (ou talvez não), aproveito para deixar alguns considerandos sobre o caso que tenho seguido de perto, desde o primeiro dia.

A crónica até já era para ter saído, mas afinal não saiu. Assim, não sai sozinha. Sai após um destacado dirigente da PJ ser afastado do caso, depois de o spokesman oficial bater com a porta, dos media britânicos regressarem à base, e até do próprio casal McCann ter também ele… saído.

É curioso ver como se saem todos, ao fim deste tempo, na fotografia de um caso que “abalou o mundo”.

Gonçalo Amaral sai como “vítima das circunstâncias”, e um herói para os colegas, depois de ter comentado o que muitos deles pensam mas não podem dizer.

Olegário de Sousa saiu cansado. Cansado de falar muito e dizer pouco, obstruído por um segredo de justiça que só existia para ele, enquanto à sua volta as “fontes anónimas” enchiam as páginas dos jornais.

Os media britânicos saem como justiceiros e só é pena que não tenham sido eles próprios a liderar a investigação, caso contrário, a criança já teria sido descoberta.

Os McCann saem como suspeitos, mais do que vítimas. Mas todos somos inocentes até prova em contrário.

Eis-nos chegados, pois, ao cerne da questão. A prova. O caso não parece fácil, e a forte pressão governamental (ou será um acaso o facto de Clarence Mitchell abandonar o Governo?) por parte dos britânicos não tem facilitado a tarefa à Polícia Judiciária.

É bem fácil criticar, que a polícia não vedou a cena do crime, que só tarde pediu a presença dos cães ingleses, etc. Mas nem tudo foram “trapalhadas”, como afirmou o “famoso” especialista da Sky News, Martin Brunt. Ao chamar os cães britânicos e ao envolver os laboratórios ingleses, a PJ fez uma “jogada de mestre”, para se defender.

Foram os “infalíveis” e milionários cães britânicos (que agora os advogados se apressarão a denegrir) que detectaram o odor a cadáver no apartamento e no automóvel dos McCann. Foi um laboratório britânico – dos melhores do mundo – que identificou, alegadamente, uma amostra de ADN correspondente à criança, na bagageira do veículo alugado pelos McCann. Difícil de acreditar? Sem dúvida. Mas de quem é a culpa? É dos britânicos.

Os media ingleses “agarram-se” ao facto de que a investigação foi mal conduzida, apimentando a estória com os almoços de duas horas dos inspectores, e sabe-se lá o que mais viria a lume, além do caso Joana, se Amaral não tivesse saído agora. Que se a ideia é pôr de rastos a PJ, então quem melhor do que os tablóides ingleses para o fazer? Mas ainda não os vi a denegrir os cães ou os laboratórios, que até aqui lhes mereciam a máxima confiança.

É um facto que Amaral foi longe demais. Disse que os McCann estavam a minar a investigação, criando novas pistas a cada dia. A exposição valeu-lhe a guia de marcha para Faro. E o que aconteceu à mãe de Kate, que afirmou que a Polícia portuguesa “plantou provas para incriminar o casal”? Nada.

A prontidão com que tanto o Ministro da Justiça como o director nacional se apressaram a reagir à demissão de Amaral foi alucinante, quando comparada com o muro de silêncio que teceram, e se impôs que defendessem a reputação do país e da nossa polícia. Mas não.

Ao que parece, a prova não é suficiente. Nem as estatísticas, nem o facto de os pais afirmarem colaborar com a justiça, mas se recusarem a responder a mais de 40 perguntas consideradas fundamentais para o esclarecimento do caso.

Acreditando que os polícias não são infalíveis, existem factos nesta estória que são difíceis de explicar.

Porque ligou o casal para uma televisão, antes de ligar para a polícia? Porque contratou um advogado português, antecipando que a PJ teria o resultado dos testes de laboratório, sem se ter dito que os pais eram suspeitos? Porque contratou um gabinete de elite, com o assessor do primeiro-ministro a trabalhar só para eles?

Por outro lado, como poderiam livrar-se de um corpo, sem serem detectados? Como teriam coragem para prosseguir com a “farsa mediática”? Com tantos porquês, parece que estaríamos na idade da inocência. Mas, quando se olha para o retrato de toda esta “novela” constatamos que, de facto, estamos muito longe disso.

O certo é que está o “caldinho arranjado”. Os britânicos salvam os seus compatriotas, com direito a escolta e comitiva até à chegada a casa. Passam o atestado de incompetência à polícia, esquecendo que eles próprios estão também desde o início envolvidos na investigação.

A PJ faz o papel do odioso porque teorizou aquilo que a todos menos interessa: que os pais possam ser culpados.

O Governo português “safa-se” aos olhos dos ingleses e do mundo (que os dos portugueses pouco interessam). Deixa o casal regressar a Inglaterra, podendo até ser suspeito da morte da filha, porque “sem corpo, não há caso”.

Ahh… All is well when it ends up well - Tudo está bem, quando acaba bem.

Mas… e a Madeleine, alguém sabe onde ela está?
 


http://www.observatoriodoalgarve.com/cn ... piniao=400 (http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/opinioes_ver.asp?opiniao=400)
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Enviado por: Jorge Pereira em Outubro 04, 2007, 03:20:53 pm
Citação de: "papatango"
Eu pessoalmente não acredito em bruxas, nem acredito que elas existam.

Não acham estranho que a PJ, sempre que não consegue encontrar a vítima num caso mediático resolva por as culpas em cima de mães esquartejadoras de crianças ?

Não acham que é incrivelmente conveniente que sejam as mães a esquartejar a próprias filhas ?
Fica tudo resulvido e a PJ com fama de polícia eficiente.

Eu afirmo, que se não tivesse sido o criminoso sistema de protecção ao desleixo chamado «segredo de Justiça», sem capacidade ou vontade para investigar o desaparecimento, até a mãe do Rui Pedro já tinha sido "convencida" a confessar que afinal também tinha esquartejado o filho.


Neste aspecto não concordo consigo. Quantos casos há em que as crianças não apareceram e em que os pais foram condenados pelo desaparecimento?

Para mim o caso da Joana, apesar de ter sido mal investigado no início, está perfeitamente esclarecido. Não acredito nos disparates que por aí se dizem. Aliás, o livro do ex-inspector que trabalhou nele e que aborda o caso é bastante explícito e não tenho razões nem dados credíveis para duvidar dele.

Agora faço uma pergunta a todos e respondam-me com sinceridade:

Acham sinceramente difícil, (especialmente pessoas ligadas como nós estamos de diversas formas às questões de defesa) fazer desaparecer por completo um corpo humano? E se for um corpo de uma criança, não será mais fácil ainda?

E nestes casos, havendo provas ou confissões que corroborem o envolvimento de determinada pessoa ou pessoas no crime, devem estas ser ilibadas porque pura e simplesmente não foi encontrado o corpo que afinal não é assim tão difícil de fazer desaparecer?

O que me dizem? Será que aquela máxima de «se não há corpo não há crime» faz sentido?

Citação de: "papatango"
Os ingleses têm feito coberturas xenófobas ridiculas e patéticas SIM. Aquela de que o inspector bebia TINTOL é ridicula, mas também temos que entender que em Inglaterra, onde só há 30 minutos de intervalo para almoço, não passa pela cabeça de ninguém que um inspector tenha duas ou três horas para almoçar fumar a sua cigarrada e beber a sua meia garrafita (ou mais) de tintol de Serpa.

Temos que nos perguntar de forma honesta, racional e livre de nacionalismos, se a PJ estará a agir bem, e se não estará enterrada até ao pescoço num atoleiro que ela própria criou por negligência grosseira.

Pode até ser culturalmente aceitavel para nós, que um homem beba uma garrafa de vinho tinto ao almoço. Mas não seria mais correcto que quem tem uma investigação deste tipo nas mãos evitasse este tipo de problemas.

Estamos a passar por parvos, terceiro-mundistas e imbecis e com razão, porque temos pessoas na PJ que NÃO SABEM DIALOGAR COM A COMUNICAÇÃO SOCIAL.

Completamente de acordo. Mas há uma questão: Já li que foi desmentindo os tempos empregues na hora do almoço que os britânicos referiam.

Citação de: "papatango"
Como é que queremos que os britânicos nos levem a sério, quando eles nem sequer entendem o que quer dizer ARGUIDO, e traduziram para "Formal Suspect" ao mesmo tempo que GONÇALO AMARAL É ARGUIDO NO CASO JOANA ?????

O homem que trata do caso Maddie é ao mesmo tempo "Formal Suspect" no caso Joana, e é acusado de achar que quando desaparecem crianças, em 90% dos casos a culpa é dos pais.

A presença deste senhor à frente do caso é mais uma catastrófica, ridicula e incrivelmente desleixada demonstração de uma incompetência sem limites. Será que não havia mais ninguém que este tipo?

Será que não há ninguém com um bocadinho de massa cinzenta na porr%% da Policia Judiciaria ?

Acabem de vez com o Segredo de Justiça neste caso.

A SKY NEWS afirmou ontem claro e em bom som QUE É MENTIRA que os Páis tenham telefonado primeiro para a Sky News que para a policia.

Eu como cidadão quero saber o que é que a PJ tem a dizer sobre isto e sobre as ouras alegações.

Quem não deve não teme.

Enquanto este caso estiver escondido por detrás da capa do segredo de justiça, todo o país vai ser ridicularizado, e provavelmente sem que haja razões para isso.


Também aqui estou de acordo. Só que a lei do segredo de justiça foi instituída pelo poder legislativo e não pelas forças de segurança.
Título:
Enviado por: André em Outubro 05, 2007, 06:08:56 pm
Jornais ingleses acusam PJ de atacar os McCann

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O Daily Mirror acusa esta sexta-feira os inspectores portugueses de se «esconderem atrás do anonimato para acusar os McCann de actos inenarráveis». O ataque surge através da publicação da primeira entrevista dos pais de Madeleine desde o seu regresso ao Reino Unido.
Kate e Gerry McCann, de acordo com o diário britânico, tiveram de lidar com longas horas de interrogatório, realizado por Tavares de Almeida, que terá pedido para sair do caso, e com as «duras críticas» da imprensa portuguesa.

Contudo, o casal reafirma que nenhuma das situações foi mais difícil do que a noite do desaparecimento da filha. Para Kate, «o tempo passou de forma surreal, cada dia parece uma semana».

Já Gerry considera o momento em que foram constituídos arguidos um dos mais difíceis, «mas não consegue ser pior do que a noite em que Maddie desapareceu», ressalva.

Os pais de Maddie, que desapareceu a 3 de Maio da Praia da Luz, no Algarve, afirmou que, desde o regresso a casa, tem recebido todo o apoio da família e amigos, assim como o de estranhos, pretendendo agora reorientar a investigação para a busca da filha de quatro anos.

Diário Digital
Título:
Enviado por: André em Outubro 08, 2007, 08:52:11 pm
Paulo Rebelo substitui Gonçalo Amaral na PJ de Portimão

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Paulo Rebelo, com carreira no combate à droga e na Directoria de Lisboa, é o substituto de Gonçalo Amaral, afastado da coordenação do Departamento de Investigação Criminal de Portimão, que investiga o «caso Maddie», confirmou fonte da PJ.
Paulo Rebelo ocupava as funções de director nacional adjunto.

O novo responsável pelo DIC de Portimão da PJ fez carreira na Direcção Central de Investigação ao Tráfico de Estupefacientes (DCITE) e esteve à frente da Directoria de Lisboa durante a investigação de pedofilia que resultou no processo Casa Pia.

Paulo Rebelo esteve também na condução do inquérito à fuga de informação relativa ao caso Freeport, de Alcochete.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 09, 2007, 10:04:16 am
Maddie: novos testes provam que PJ tem razão, dizem jornais

Os últimos resultados das análises feitas nos laboratórios forenses de Birmingham mostram que a polícia portuguesa agiu correctamente ao considerar Kate e Gerry McCann como arguidos no desaparecimento da sua filha Madeleine, escreve esta terça-feira a imprensa inglesa.

Citando fontes dos laboratórios de Ciências Forenses de Birmingham, onde há várias semanas estão a ser analisadas amostras de cabelo, fibras e fluidos encontrados na bagageira da viatura usada pelo casal, os jornais ingleses afirmam que o «foco das investigações está onde devia estar» e que se justifica o facto da polícia portuguesa ter acusado os pais de envolvimento no desaparecimento de Maddie, a 03 de Maio, do aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, Algarve.

O Guardian, que destaca a nomeação de Paulo Rebelo para a coordenação da investigação ao desaparecimento de Maddie, substituindo o demitido inspector Goçalo Amaral, escreve que os vestígios encontrados no carro «pertencem à criança desaparecida e não foram transferidos por contacto de roupas ou brinquedos», como alegam Kate e Gerry McCann.

Diário Digital / Lusa

09-10-2007 6:53:00
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Outubro 10, 2007, 07:17:47 pm
Será que é agora que alguns cabeças vão rolar, depois de tanta difamação à PJ?
Título:
Enviado por: André em Outubro 10, 2007, 07:54:38 pm
Casal McCann nega ter sedado os filhos

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Os pais de Madeleine McCann negam que alguma vez tenham dado aos filhos medicamentos para dormir, manifestando-se incomodados com o que dizem ser a «renovada especulação da imprensa portuguesa».

Kate e Gerry McCann afirmam «categoricamente» nunca ter dado sedativos a Madeleine e aos seus dois irmãos gémeos, Sean e Amelie, contrariando declarações feitas em Setembro por Brian Healy, avô de Maddie, que admitiu publicamente que os netos tomavam Colpol Night (um anti-inflamatório para crianças, que induz o sono).

Num comunicado emitido esta quarta-feira, o casal McCann desvaloriza as últimas notícias sobre o caso, classificando-as como «especulação» e atacando a imprensa portuguesa.

No documento enviado às redacções, Kate e Gerry avisam que os seus advogados irão «monitorizar» a cobertura dada em Inglaterra a estas notícias e que «não hesitarão em agir nas instâncias competentes se necessário».

Os pais de Maddie dizem ser «tão despropositadas como ofensivas» as notícias – veiculadas esta quarta-feira pelo 24Horas e pelo Correio da Manhã – que dão conta de que os resultados de toxicologia efectuados pelo Laboratório de Birmingham revelam que Madeleine McCann teria ingerido drogas para dormir na noite do seu desaparecimento, a 3 de Maio.

SOL
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 11, 2007, 08:26:42 am
"Especulação da Imprensa Portuguesa" ...heheehehhe.....o que vale é que a imprensa inglesa não especula nada :roll:
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 11, 2007, 11:09:08 am
Eu já começo a duvidar de que esta história exista mesmo

Isto parece "dramalhão" de  novela Mexicana. E se fosse novela o argumento teria sido escrito pela tia bêbeda do motorista do produtor...

Não há pachorra...
Título: Claro que foram eles
Enviado por: hellraiser em Outubro 18, 2007, 03:39:08 am
Polémica : Escritora Anne Enright odeia narcisismo de Kate
Claro que foram eles[/size]



A vencedora do mais prestigiado galardão da literatura inglesa, o Booker Prize, assina um artigo de opinião onde diz que a sua família “não gostou dos Mc-Cann” desde o início do caso.


“Em Agosto, a súbita convicção de que os McCann eram culpados arrebatou as nossas férias – faz muito mais sentido do que terem deixado crianças sozinhas”, acredita a irlandesa Anne Enright.

A crónica assinada pela escritora no ‘London Review of Books’ descreve o quanto Anne detesta Gerry e Kate – “sobretudo ele, embora o narcisismo dela também incomode. Quando se começou a falar de poderem ter sido eles, em Agosto, nenhum de nós ficou surpreendido”.

Depois de descrever o facto de não gostar dos pais de Maddie como “um desporto internacional”, a consagrada Anne Enright, que ainda anteontem recebeu o mais prestigiado prémio literário do Reino Unido, acrescenta: “Não gostei dos McCann antes de toda a gente – e não me orgulho disso. Pensava que não gostava deles por terem deixado os três filhos sozinhos, mas, afinal, era ao não aceitarem que a filha provavelmente morreu. Queria que eles gritassem e chorassem – sou a primeira a não perceber porque é que ela não chora”.

“A maioria das pessoas parecia focada na linda mãe de Maddie e eu já estava centrada na forma de ele falar. Percebi que Gerry queria influenciar toda a investigação pela provocação. Tudo o que ele diz é mais próprio de um empresário do que de um pai desesperado – pode ser o que ele tem para dar, nós é que temos a ideia de que as empresas estão a mentir”.

Sobre Kate, a irlandesa de 45 anos diz nada ter contra “uma mulher bem parecida”, apesar do “desprezo pelas suas demonstrações de narcisismo em geral”. Em relação à noite do crime, Anne acredita que “eles nunca vão querer falar”.

A última imagem que a escritora retém de Maddie, pelas fotografias, é de “sofrimento e dor”. Termina com ironia, ao dizer que se deita e no dia a seguir acorda “novamente humana, como os McCann”. O artigo já estava escrito antes da atribuição do prémio, mas está a causar polémica no Reino Unido.


À MARGEM

CONTRADIÇÕES

Depois de Clarence Mitchell ter dito que “Kate e Gerry são realistas e encaram a possibilidade de Maddie estar morta”, o pai a criança contraria o porta--voz do casal e garante no seu blogue não aceitar “a possibilidade Madeleine ter morrido”.

POLÍCIAS DESCANSAM

Alguns dos inspectores que estão na investigação do caso há cinco meses aproveitaram agora para tirar férias e folgas em atraso. A equipa foi reforçada e as análises do Laboratório de Inglaterra ainda não teriam ontem chegado, apurou o ‘CM’.

INML SEM RESULTADOS

O Instituto Nacional de Medicina Legal “naturalmente que não tem, nem teria de ter qualquer conhecimento” dos eventuais resultados do Laboratório de Birmingham, adiantou ao ‘CM’ fonte oficial, ao contrário do que foi ontem noticiado.

Henrique Machado/Tânia Laranjo

Fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=262140&idselect=10&idCanal=10&p=200
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 18, 2007, 01:25:48 pm
o texto original escrito por ANNE ENRIGHT pode ser lido aqui
http://www.lrb.co.uk/v29/n19/enri01_.html (http://www.lrb.co.uk/v29/n19/enri01_.html)
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 24, 2007, 02:29:52 pm
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MUNDO  
 PAI DE MADELEINE JOGOU TÊNIS APÓS DESAPARECIMENTO DA FILHA  
LONDRES, 24 OUT (ANSA) - O médico britânico Gerry McCann, pai de Madeleine, a garota desaparecida desde o último dia 3 de maio no sul de Portugal, organizou uma partida de tênis com amigos dias após o desaparecimento da filha, informaram fontes locais.
    Um garçom do complexo turístico de Ocean Club, em Praia da Luz, afirmou que Gerry, de 39 anos, "estava relaxado" após o desaparecimento de Maddie, e parecia "menos preocupado" que os amigos.  
  As declarações enfureceram os McCann, que sustentam existir uma campanha para denegri-los organizada pela imprensa portuguesa.
    "O que nos pareceu verdadeiramente estranho foi que Gerry dias depois que a garota tinha desaparecido decidiu jogar tênis muito calmo. E jogou com um velho amigo da Inglaterra", declarou o garçom.
    "Pareceu-me que o resto do grupo que acompanhava os McCann parecia mais preocupado e estressado que os pais da garota", acrescentou.
    Segundo o garçom português "os McCann pareciam muito relaxados".
    "Nunca os vi chorando ou algo parecido. Jogavam tênis e faziam jogging. Não pareciam nem um pouco nervosos, ao contrário dos amigos. Se minha filha desaparecesse ficaria louco. Não poderia funcionar", ressaltou o homem.
    Na semana passada, fontes da Polícia Judiciária portuguesa informaram que foram achados "fluídos" de um corpo decomposto no quarto de Madeleine e no porta-malas de um veículo que os McCann alugaram 25 dias após o desaparecimento da garota.
    No entanto, a mãe de Kate McCann, Susan Healy, desestimou as suspeitas do garçom português, e disse que quando seu genro a chamou pelo telefone depois da desaparição de Madeleine "estava histérico".
    "Ele me disse aos gritos 'Aconteceu um desastre, aconteceu um desastre. Madeleine foi seqüestrada da cama'", explicou a mulher.
    Enquanto isso, os advogados defensores dos McCann poderão ter acesso nas próximas semanas às folhas e evidências do caso policial.
    Sob o novo código penal português, que entrará em vigor no próximo dia 14 de novembro, acabarão as leis de segredo de sumário que obrigam que sejam mantidas em segredo as informações sobre a investigação policiais. (ANSA)
24/10/2007 09:43



 http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie ... 76953.html (http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/rubriche/mundo/20071024094334476953.html)
Título:
Enviado por: André em Outubro 25, 2007, 11:28:50 pm
69% dos espectadores não acreditam nos McCann

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]69% dos espectadores do mundo inteiro não acreditam nos pais de Maddie, considerando que Kate e Gerry McCann não disseram a verdade durante a entrevista.

Kate McCann chorou na televisão, diante de milhares de espectadores, mas as suas lágrimas foram pouco credíveis. O jornal londrino Evening Standtart afirmou ainda que Gerry disse à esposa «não digas nada até que te tirem o microfone».

As palavras do médico fizeram supor que os McCann não disseram a verdade sobre o desaparecimento da filha.  De acordo com o Standard, os McCann pediram aos produtores que não fizessem perguntas comprometedoras, especialmente vinculadas às teorias de assassinato.

Fontes próximas ao casal disseram que o pai de Madeleine estava «enfurecido», e pensou em retirar-se do estúdio, assim como havia ocorrido em outra ocasião.

«Sinto-me triste e sozinha. A nossa vida é infeliz sem a Madeleine», afirmou Kate, entre soluços, «sofro de muitas ansiedades desde que ela não está conosco», acrescentou.

Todas as televisões do mundo queriam entrevistar os McCann, entre eles Oprah Winfrey, mas o casal decidiu falar à televisão espanhoal porque acredita que a filha ainda se encontra na região.

«Sabemos que estamos inocentes. Por isso estamos calmos», terminou Kate.

SOL
Título:
Enviado por: André em Outubro 30, 2007, 05:39:17 pm
Embaixador português atacado na imprensa inglesa

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Uma entrevista do embaixador António Santana Carlos ao The Times levou um colunista do tablóide Mirror a atacar as suas posições, classificando-o como «um comedor de sardinhas» e referindo-se à polícia portuguesa como «estúpida e cruel».

O embaixador português em Londres, António Santana Carlos, foi alvo de comentários jocosos e xenófobos, depois de, em entrevista ao The Times, se ter mostrado preocupado com a troca de acusações entre portugueses e ingleses e de ter criticado os McCann por terem deixado Madeleine e os gémeos sozinhos, enquanto jantavam com amigos.

O colunista do jornal The Mirror, Tony Parsons, viu nas palavras do embaixador um ataque aos McCann e respondeu numa crónica com críticas duras à polícia e à imprensa portuguesas.

Num artigo intitulado Oh, Up Yours Senor (qualquer coisa como: «Oh, Meta-o no …, Senhor»), Parsons afirma que os responsáveis pela deterioração das relações entre Portugal e o Reino Unido são os investigadores da Polícia Judiciária, que o jornalista classifica como «espectacularmente estúpidos e cruéis».

Para Parsons, a polícia portuguesa tentou «encobrir a humilhação de não conseguir descobrir quem levou a criança, atacando os pais».

Mas a imprensa e o público português também não ficam de fora da crónica. O colunista diz que os jornais portugueses transformaram o caso «em entretenimento leve» e que os apupos dos populares a Kate McCann «não foram de outro país, foram de outro planeta».

Ao embaixador português, Tony Parsons sugere que «se no futuro não conseguir dizer nada construtivo sobre o desaparecimento da pequena Madeleine, mais vale manter fechada a sua estúpida boca de comedor de sardinhas».

Ao The Times, o embaixador Santana Carlos fez questão de frisar que «Portugal é um país seguro, mais seguro do que a Grã-Bretanha», onde existe um número muito reduzido de crianças desaparecidas.

O embaixador referiu ainda as diferenças culturais entre ingleses e portugueses para explicar algumas das críticas que têm sido feitas ao casal McCann.

«Normalmente, as crianças [nos países latinos] estão sempre acompanhadas pelos pais, pela família. Este é um padrão diferente», comentou, aludindo ao facto de Maddie e os irmãos terem ficado sozinhos no apartamento do Ocean Club na noite do seu desaparecimento.

Um comentário adjectivado pelo cronista do The Mirror como «burro e desnecessário». Tony Parsons, que assina a crónica na edição do The Mirror desta segunda-feira, é um conhecido jornalista de música, famoso por uma atitude iconoclasta e provocadora.

Parsons é também o autor de vários romances de sucesso e de uma biografia autorizada de George Michael.

SOL
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 30, 2007, 07:39:40 pm
Eu so quero ver é o que o senhor Socrates o o embaixador vao fazer contra este dito senhor.
E por certo do outro planeta sao os idiotas como ele.
E se nos comemos sardinhas eles so comem fast food.
Cumprimentos
Título: Sardinhas
Enviado por: zocuni em Outubro 30, 2007, 07:59:06 pm
Citação de: "André"
Embaixador português atacado na imprensa inglesa

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Uma entrevista do embaixador António Santana Carlos ao The Times levou um colunista do tablóide Mirror a atacar as suas posições, classificando-o como «um comedor de sardinhas» e referindo-se à polícia portuguesa como «estúpida e cruel».



Então vamos comer umas sardinhas,cá por mim vou tentar ganhar este prémio,em antes que esses MacCann's levem-no!

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpwp.netcabo.pt%2Fcultodaostra%2Fsardinhas.jpg&hash=493ec18c55c7240717f701f34b1f714c)

Se forem assim

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.peniche.oestedigital.pt%2F_uploads%2FTurismo%2Fgastronomia_sardinhas.jpg&hash=e3e64b84697e975af22b9f6f7c7b89e5)

Assim também traço

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ramirez.pt%2Fprodutos%2Fsardinha_oleovegetal_picant_100.jpg&hash=761ec28c38b0cc4666a1583273dc25e2)


Essa de comedor de sardinhas me fez rir. :nice:

Abraços,
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 30, 2007, 08:13:16 pm
Para quem não leu o idiota.

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OH, UP YOURS, SENOR



Tony Parsons 29/10/2007



Portugal's ambassador to Britain, Senor Antonio Santana Carlos, says that the Madeleine McCann case has seriously damaged relations between the two countries. Well, whose fault is that?
It is the fault of the spectacularly stupid, cruel Portuguese police. I have never much cared for the convention of calling cops "pigs" or "filth", but I am happy to make an exception.
They have tried to cover their humiliation at coming nowhere close to finding that stolen child by fitting up her parents.
The decline in relations is also the fault of the appalling Portuguese media, happy to print any piece of poisonous trash spoon-fed to them by "police sources" treating the abduction of a small child as light entertainment.
And the Portuguese public must also take their share of the blame. The sight of locals jeering at Kate McCann as she went in for questioning made me feel as though these leering bumpkins were not from another country, but another planet.
And the good ambassador can also be blamed for the decline in relations.
When he should be exercising a little diplomacy, he huffs and he puffs about the McCanns' tragic decision to leave their children sleeping alone on the night Madeleine was stolen.
"In Portugal we have the concept of a nuclear family," sniffs Senor Carlos. "That the families all live together."
They made a mistake, ambassador. Their lives have been wrecked. That is punishment enough, without your asinine, unwanted comments.
And I would respectfully suggest that in future, if you can't say something constructive about the disappearance of little Madeleine, then you just keep your stupid, sardine-munching mouth shut.
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 30, 2007, 08:16:30 pm
Pessoal alguem tem o site do dito jornal????
Cumprimentos :evil:
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 30, 2007, 08:25:59 pm
Esqueci-me  :oops:

o artigo - http://www.mirror.co.uk/news/topstories ... -20024112/ (http://www.mirror.co.uk/news/topstories/2007/10/29/oh-up-yours-senor-89520-20024112/)

a página da wiki do idiota - http://en.wikipedia.org/wiki/Tony_Parso ... rnalist%29 (http://en.wikipedia.org/wiki/Tony_Parsons_%28British_journalist%29)

o idiota - (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages.icnetwork.co.uk%2Fupl%2Fm3%2Ffeb2007%2F3%2F0%2F9AEBBBDB-EF61-ADFC-75D64A4C92313653.jpg&hash=310a69613b50d8ba42801eda6e951bd4)
Título:
Enviado por: GinTonic em Outubro 30, 2007, 09:02:13 pm
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Mas a imprensa e o público português também não ficam de fora da crónica. O colunista diz que os jornais portugueses transformaram o caso «em entretenimento leve»


Isto vindo de um cidadão de um país cuja imprensa mandou seguir o responsável pela investigação para ver quantas garrafas de vinho é que o homem bebia e quanto tempo demorava a almoçar, não deixa de ter a sua piada... afinal quem é que transformou o caso em "entretenimento leve"?
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Outubro 30, 2007, 10:47:52 pm
Mas também estamos num país onde o povo fecha os  olhos, ouvidos e consciência ao que se passa no seu dia-a-dia, até ao ponto de  pessoas, algumas com responsabilidades locais, classificarem de 'brincadeira' um (pre)visivel, vergonhoso e bárbaro 'assassínio'...   :oops:
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 31, 2007, 10:23:56 am
Eu tenho pena é dos otários que contribuiram para este "fundo"  :roll:

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McCanns defend using public fund to pay mortgage

Tue Oct 30, 2007 4:59pm GMT  Email This Article | Print This Article | Digg | Single Page[-] Text

 
1 of 1Full SizeBy Andrew Hough

LONDON (Reuters) - The parents of missing Madeleine McCann repaid two instalments of their mortgage with money from the fund set up to help find her, their spokesman confirmed on Tuesday.

But Kate and Gerry McCann stopped taking money from the one million pound "Find Madeleine" fund after they were made official suspects, Clarence Mitchell said.

He was speaking after media reports on Tuesday that the couple made two 2,000-pound repayments on their 460,000-pound detached house in Rothley, Leicestershire with fund money.

He confirmed the couple made two repayments in July and August, but defended their motives.

The primary objective of the fund, a not-for-profit company, was to help efforts to find Madeleine, but it can also provide financial support for her parents to cope with the stress, he said.

The couple have not worked since the young girl disappeared in Praia da Luz, Portugal, in May, just before her fourth birthday.

Mitchell said once they were made official suspects in the case, they stopped using the fund for mortgage repayments.

It was a mutual decision with the fund, after they conceded they would not be entitled to the money, he said.  Continued...


http://uk.reuters.com/article/domesticN ... 2520071030 (http://uk.reuters.com/article/domesticNews/idUKL3080452520071030)
Título:
Enviado por: nelson38899 em Outubro 31, 2007, 12:08:46 pm
Tony Parsons reagiu a declarações do diplomata sobre o caso Maddie

O embaixador português em Londres, António Santana Carlos, foi alvo de comentários ofensivos e xenófobos, depois de, em entrevista ao The Times, se ter mostrado preocupado com a troca de acusações entre portugueses e ingleses e de ter criticado o casal McCann por ter deixado Madeleine e os gémeos sozinhos enquanto jantavam.

O colunista do tablóide britânico The Mirror, Tony Parsons, viu nas palavras do embaixador um ataque aos McCann e respondeu numa crónica com críticas duras à polícia e à imprensa portuguesas, noticiava ontem o Sol online.

Num artigo intitulado Oh, Up Yours Senor ("Oh, Meta-o no, Senhor"), Parsons afirma que os responsáveis pela deterioração das relações entre Portugal e o Reino Unido são os investigadores da Polícia Judiciária, que o jornalista classifica como "espectacularmente estúpidos e cruéis".

Segundo o cronista britânico, a polícia portuguesa tentou "encobrir a humilhação de não conseguir descobrir quem levou a criança, atacando os pais".

Mas a imprensa e a totalidade do povo português também não ficam de fora da crónica. O colunista refere ainda que os jornais portugueses transformaram o caso "em entretenimento leve" e que os apupos dos populares a Kate McCann "não foram de outro país, foram de outro planeta".

Ao embaixador português, Tony Parsons sugere que "se no futuro não conseguir dizer nada de construtivo sobre o desaparecimento da pequena Madeleine, mais vale manter fechada a sua estúpida boca de comedor de sardinhas".

Ao The Times, o embaixador Santana Carlos fez questão de frisar que "Portugal é um país seguro, mais seguro do que a Grã-Bretanha", onde existe um número muito reduzido de crianças desaparecidas.

O embaixador referiu ainda as diferenças culturais entre ingleses e portugueses para explicar algumas das críticas que têm sido feitas ao casal McCann.

"Normalmente, as crianças [nos países latinos] estão sempre acompanhadas pelos pais, pela família. Este é um padrão diferente", comentou, aludindo ao facto de Maddie e os irmãos terem ficado sozinhos no apartamento do The Ocean Club na noite do seu desaparecimento.

Um comentário adjectivado pelo cronista do The Mirror como "burro e desnecessário". Tony Parsons, que assina a crónica na edição do The Mirror de segunda-feira, é um conhecido jornalista de música, famoso por uma atitude provocadora.

Parsons é também o autor de vários romances de sucesso e de uma biografia autorizada de George Michael. - H.S.

fonte. http://dn.sapo.pt/2007/10/31/sociedade/ ... tugue.html (http://dn.sapo.pt/2007/10/31/sociedade/tabloide_insulta_embaixador_portugue.html)

quero apenas dizes que apesar de nós ser mos comedores de sardinha
the person that made this coments are a peace off aeces, excrement, shit;
jerk;

thanks

cump.
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 31, 2007, 04:11:46 pm
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Madeleine: Organismo britânico analisa queixas contra ataque de tablóide ao embaixador português    

   Londres, 31 Out (Lusa) - A comissão para as queixas sobre a imprensa  britânica recebeu meia centena de reclamações contra uma crónica publicada  num tablóide onde o embaixador português no país é atacado por declarações  sobre o "caso Madeleine".  

     

   "Chegaram cerca de 50 queixas de todo o mundo, na maioria de [cidadãos]  portugueses, mas também de outras nacionalidades", adiantou à agência Lusa  um porta-voz do organismo estatal [Press Complaints Comission em inglês,  PCC].  

     

   A comissão vai agora analisar o conteúdo das reclamações e a legislação  que é invocada nas queixas para "decidir se se justifica uma investigação  mais profunda", disse a mesma fonte.  

     

   Em causa está uma crónica no diário "Daily Mirror" publicada na segunda-feira  onde o autor qualifica declarações do embaixador português no Reino Unido,  António Santana Carlos, sobre o "caso Madeleine" como "estúpidas e desnecessárias".  

     

   Assinado pelo polémico jornalista Tony Parsons, este cita uma entrevista  do diplomata ao diário "The Times" no passado sábado.  

     

   Nesta, o embaixador afirma que em Portugal "as famílias vivem todas  juntas", razão pela qual, sugere, alguns portugueses terão criticado os  McCann por terem deixado os seus filhos sozinhos a dormir num apartamento  enquanto jantavam num restaurante próximo.  

     

   "Eles erraram, embaixador. As vidas deles foram destruídas. Isso é um  castigo suficiente, sem os seus comentários estúpidos e desnecessários",  escreve o articulista do Mirror, que aconselha que no futuro Santana Carlos  "mantenha fechada a boca estúpida e trituradora de sardinhas".  

     

   O conteúdo da crónica, assim como o provocador título "Oh, up yours,  senor", foi considerado por vários portugueses como uma "ofensa escandalosa",  iniciando uma corrente de correios electrónicos a incitar a apresentação  de uma queixa à PCC.  

     

   Os autores deste apelo invocam uma infracção à lei de ordem pública  de 1986 - a qual proíbe os insultos raciais ou o uso de termos que instiguem  o ódio racial - e que no artigo em causa teria atingido os portugueses.  

     

   O assunto originou também dezenas de comentários na página electrónica  do tablóide, onde pessoas de diferentes nacionalidades, incluindo vários  que se identificam como britânicos, condenam Parsons, enquanto outros concordam.  

     

   A PCC tenciona tomar uma primeira decisão sobre os procedimentos a tomar  neste caso "dentro de duas a três semanas", podendo, se decidir prosseguir,  pedir esclarecimentos ao jornal, disse o porta-voz à agência Lusa.  

     

   Se a publicação for considerada culpada, esta poderá ser obrigada a  retratar-se nas suas páginas.  

     

   A agência Lusa tentou obter um comentário do "Daily Mirror" às queixas  apresentadas, mas até ao momento não obteve resposta.  

     

   Também o embaixador António Santana Carlos recusou reagir à polémica,  estando a ponderar uma tomada de posição mais formal, adiantou fonte da  representação diplomática portuguesa, remetendo para a entrevista ao "Times"  os esclarecimentos sobre o intuito das suas palavras.  

     
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 31, 2007, 07:19:48 pm
Agora so falta e um castigo formal a esse idiota.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Adamastor em Outubro 31, 2007, 07:48:23 pm
Posso estar enganado, mas tenho sérias dúvidas de que ele seja punido por isto.
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 31, 2007, 08:05:30 pm
Pois esse idiota que nao venha a Portugal pois nao é bem-vindo.
E se  ele nao e punido a imprensa portuguesa tem todo o meu apoio para escrever o que quisere sobre os ingleses. :twisted:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 01, 2007, 10:00:18 am
Revista goza com o caso Maddie
2007/10/31 | 22:19
Foto da menina usada em folheto satírico. McCann magoados e chocados

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmultimedia.iol.pt%2Foratvi%2Fmultimedia%2Fimagem%2Fid%2F7940145%2F146.jpg&hash=fb97a090051b3b9ae8b67eb2fb9ae4b5)

Uma revista satírica alemã publicou um artigo sobre Madeleine que deixou o casal McCann chocado e «magoado», noticia o jornal britânico Daily Mail. Na última edição da revista Titanic estava um artigo de duas páginas, semelhante a um folheto de supermercado, mas todos os produtos tinham impressa a fotografia de Maddie.

Um dos produtos, um detergente, é anunciado como sendo capaz de tirar todos os vestígios ao ponto de impossibilitar testes de ADN. Outro é a popular marca de sopa que deixou de se chamar Maggi para passar a ser Maddie. E até as embalagens dos chocolates Kinder têm a foto da menina. O folheto indica que um cêntimo de cada venda reverte a favor da Interpol.

O editor da revista, Oliver Nagel, diz que o artigo não tinha como objectivo criticar os McCann e que era destinado apenas ao público alemão. Mas os pais de Madeleine consideraram o artigo doloroso e uma falta de respeito para com Madeleine.

A revista garante que não está a gozar com o desaparecimento da menina, mas com a proporção que a cobertura mediática tomou, sendo Madeleine a cara mais conhecida do mundo e, como tal, o próximo passo seria usa-la para promover produtos.

Como a revista não pediu autorização para usar a imagem da menina, os advogados dos McCann estão a analisar as possibilidades de medidas judiciais.

O editor da Titanic garante que não vai pedir desculpa e uma prova disso é o site da revista. Todos os artigos estão escritos em alemão, excepto um escrito esta quarta-feira e que diz o seguinte: «Os leitores do Daily Mail não compreendem o humor alemão. É natural, são britânicos». A revista sugere depois aos britânicos que comprem uma assinatura da revista, garantindo que «nem um cêntimo será usado para pagar o empréstimo da casa dos McCann».

http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291 (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=873697&div_id=291)
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 01, 2007, 10:01:40 am
Citação de: "Adamastor"
Posso estar enganado, mas tenho sérias dúvidas de que ele seja punido por isto.


Claro que não vai acontecer nada, o Sócrates só bate é nos mais fracos, diante dos Ingleses ajoelha-se, até parece que não têm visto as pressões do Governo Britânico para "abafar" este caso.
Título:
Enviado por: Mar Verde em Novembro 01, 2007, 02:13:59 pm
Citação de: "P44"
Citação de: "Adamastor"
Posso estar enganado, mas tenho sérias dúvidas de que ele seja punido por isto.

Claro que não vai acontecer nada, o Sócrates só bate é nos mais fracos, diante dos Ingleses ajoelha-se, até parece que não têm visto as pressões do Governo Britânico para "abafar" este caso.


a liberdade de expressão é um pau de 2 bicos ....

qt ao Sócrates, recordo que vai organizar a cimeira UE - África apesar do boicote do Reino Unido
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 02, 2007, 08:12:45 am
pois é, esqueci-me que o governo tb tem uma predilecção especial por Ditadores Africanos... :wink:
Título:
Enviado por: comanche em Novembro 03, 2007, 02:23:36 pm
Desaparecida há 184 dias
Exames provam transporte de cadáver



Os resultados aos vestígios biológicos recolhidos no apartamento e no carro usado pelos McCann já chegaram a Portugal. Foram ontem divulgados pela imprensa inglesa que garantia demonstrarem inequivocamente que Madeleine foi transportada na mala do Renault Megane. A sua “marca” estará espalhada por vários locais da viatura, o que impossibilita a tese de contaminação através da roupa. E tendo o carro sido alugado 22 dias depois do desaparecimento, tal só poderia ter acontecido com o conhecimento dos pais.


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Fontes contactadas pelo CM mostram mais cautelas na análise dos resultados. Não recusam a hipótese de consolidação dos indícios, mas asseguram que os mesmos têm de ser trabalhados. E reafirmam que a prioridade é encontrar o corpo da criança, pois só assim será possível perceber a sua morte e eventualmente imputar o crime de homicídio aos pais da menina inglesa.

Recorde-se, então, que os primeiros exames chegados à Polícia Judiciária já apontavam nesse sentido. Foi nos primeiros dias de Setembro e foi esse o “mote” que levou os investigadores a avançar para a constituição dos pais da criança como arguidos. Aí tinham sido encontrados vestígios cujo ADN se aproximava do de Madeleine, o que indiciava que o seu corpo poderia ter sido ocultado com recurso à viatura.

Nessa altura, porém, as provas eram ténues. E embora os pais tivessem sido confrontados com essa informação asseguraram que os vestígios poderiam resultar de contaminação. Designadamente por ter sido transportada roupa da criança quando os pais mudaram para uma vivenda na praia da Luz.

Os resultados que nos últimos dias terão chegado a Portugal refutam essa tese. E alguns jornais ingleses garantiam ontem que os exames demonstram ter-se tratado do transporte de um cadáver e não de um corpo ainda com vida.

Ainda segundo o CM apurou, as cautelas da PJ têm agora a ver com uma nova estratégia de investigação. Os polícias pretendem consolidar as provas até avançarem para outras diligências, de forma a evitar o ruído à volta da sua actuação.

Paralelamente, o fenómeno em Inglaterra parece ser inverso. As fugas de informação estão a virar a comunidade inglesa e também uma imprensa que durante meses “protegeu” os McCann. O que pode ser explicado pela importância política que este caso assumiu, já que o actual assessor da família foi até à pouco tempo próximo de Gordon Brown e o próprio primeiro-ministro inglês assumiu a causa do casal nos primeiros meses. Recorde-se, por exemplo, que foi por sua intervenção que Gerry e Kate foram recebidos pelo Papa, no Vaticano.

REBELO: O POLÍCIA POETA

Paulo Rebelo entrou no primeiro dia de trabalho em Portimão com um dicionário de inglês na mão e nesse pequeno pormenor estava a ser fiel a si próprio. Dotado de um apurado sentido de humor e de um inglês fluente o novo coordenador da PJ de Portimão não resistiu a um pequeno toque estilístico. A mesma paixão pelo estilo que o leva a florear por vezes a veia discursiva com incursões pela poesia ou a derrotar o bigode depois de anos a fio de uma imagem construída com tal adereço.

Aos 45 anos e ainda com a pronúncia da aldeia onde nasceu (Valado de Frades, na Nazaré), Paulo Rebelo está longe de ser uma figura consensual dentro da PJ mas as qualidades ninguém lhe nega. “É dos que vai sempre a jogo. Umas vezes perde, outras ganha: Mas não é pessoa para ficar a ver”, diz um responsável que com ele trabalhou durante vários anos. A combatividade é um traço forte da sua personalidade e que se vê tanto no trabalho como no lazer, particularmente no futebol, desporto que praticou em clubes de Leiria e, mais tarde, em tertúlias de pontapé-na-bola dentro e fora da PJ.

Começou como agente, licenciou-se em Direito e em 2000 passou a coordenador superior. Para trás ficava uma forte tarimba de investigação, primeiro na área da criminalidade económica e mais tarde no combate ao tráfico de droga, onde passou grande parte dos anos noventa. Aí foi uma pedra basilar na repressão do tráfico de droga. Durante anos era ele a formiguinha que estava nos bastidores da coordenação de alguns dos maiores casos de desmantelamento de redes de tráfico, sempre situado na estrutura intermédia entre as direcções e as brigadas. Paulo Rebelo, já com funções de coordenação, era o elo fundamental entre agentes e hierarquia. Deambulou ainda entre Lisboa e o Porto, onde esteve em duas comissões de serviço e assumiu o primeiro cargo de direcção em 2002. Em 2004, a demissão de Salvado e o pedido de Artur Pereira para regressar ao Porto capultaram--no sem sobressaltos. Assumiu a chefia de Lisboa com Santos Cabral e um ano depois passou a responsável pela área financeira.

Até que, em 2006, uma crise financeira abriu feridas profundas na PJ. Alberto Costa chegava ao Governo e incompatibilizava-se com Santos Cabral, a quem acusava de não conseguir uma gestão “criativa do orçamento”. Os desentendimentos resultaram na demissão do juiz-conselheiro e Paulo Rebelo acompanhou-o. Começou a “travessia no deserto” que agora termina.

PERFIL

Paulo Rebelo, em Portimão, mantendo a informalidade que lhe conseguiu dar grandes resultados no combate ao tráfico de droga, nas muitas operações encobertas que liderou. Nos últimos dias, andou ele próprio a ouvir as personagens centrais da história. A pé e sem temer as câmaras de televisão, foi conhecer o terreno

MAIS UM AVISTAMENTO EM MARROCOS

Houve mais um avistamento da criança em Marrocos. Naoul Malhi, 30 anos, garante que viu uma menina loira com a cara ferida a ser levada por uma mulher. E quando olhou para os olhos da criança, viu a marca na íris idêntica à de Madeleine. Antes de conseguir lançar o alarme, a mulher fechou a criança num táxi e fugiu. «Olhei para os olhos da menina e tive a certeza de que era Madeleine. Não há engano naquela marca do olho», afirmou Naoul ao jornal ‘Daily Mirror’, assegurando que o “cabelo loiro estava mais curto, tinha uma grande ferida na cara e parecia muito infeliz”.

12 PERGUNTAS DE MOITA FLORES

As dúvidas que o criminalista procuraria esclarecer, individualmente, com os pais de Maddie:

1 - Porque é que chamou a Sky News antes da polícia?

2 - A que horas outra pessoa, para além do casal, viu a menina com vida pela última vez?

3 - Deixou as crianças sozinhas porquê?

4 - Como pode afirmar que do local onde jantava via o quarto da sua filha?

5 - Como controlavam a janela do quarto?

6 - Entre a hora que deixaram os miúdos e o momento em que relataram o desaparecimento, quantas vezes foram ao quarto? E em que momento do vosso jantar?

7 - Qual dos vossos amigos saiu mais vezes durante o jantar?

8 - Quando fiscalizaram o vosso quarto, também foram ver os filhos dos vossos amigos?

9 - Como explicam, na hipótese de rapto, que um estranho retirasse a vossa filha sem que ela gritasse? Desapareceu algum dos seus brinquedos favoritos?

10 - Que roupa tinha a menina vestida?

11 - Porque é que alugaram um carro na véspera de partirem para o Vaticano? Quem ficou com a viatura?

12 - Depois de tanto circo, não chegou a hora de contar a verdade? Por onde é que quer começar?

NOTAS

CÃES ENCONTRAM CHEIRO DE CORPO

Os cães ingleses marcaram o Renault Clio usado pelos McCann como sendo um local onde foi transportado um cadáver

ODOR DETECTADO NA ROUPA DE KATE

Umas calças e uma camisola usadas por Kate foram sinalizadas pelos cães que detectaram odor de cadáver

VESTÍGIOS NA MALA DO CARRO

Na mala do carro usado pelos McCann foram inicialmente encontrados vestígios cujo ADN coincidia com o de Maddie

PELUCHE USADO COM SÍMBOLO

O peluche que Kate sempre mostrou para lembrar a filha desaparecida também tinha odor de cadáver

"EU VOU ENCONTRAR A MADDIE"

Francisco Marco, um dos detectives contratados pelos McCann, mostrou-se ontem convicto que vai encontrar Maddie “em cinco meses” e afirmou que até já comprou bonecas para lhe oferecer

CRONOLOGIA

3 MAIO 2007

Madeleiene McCann é dada como desaparecida pouco antes das 22h00. A GNR regista a ocorrência e o caso passa para a Polícia Judiciária. Pais fazem apelo a suposto raptor para que devolva a menina

14 MAIO 2007

O britânico Robert Murat é detido e interrogado por suspeita de envolvimento no caso. O homem que começou por fazer de intérprete do casal McCann é constituído arguido e são feitas buscas à sua casa

16 MAIO 2007

A PJ interroga o russo Sergei Malinka, um técnico de informática que teria como cliente Robert Murat. São feitas buscas em sua casa e apreendidos computadores, mas Malinka sai em liberdade

30 MAIO 2007

O Papa Bento XVI abençoa a foto de Madeleine e cumprimenta o casal McCann no final da audiência semanal na Praça do Vaticano. A viagem a Roma está incluída no périplo europeu do casal McCann

31 JULHO 2007

Dois cães pisteiros ingleses detectam odor a cadáver no apartamento de onde terá desaparecido a menina. É detectada uma minúscula mancha de sangue numa das paredes do quarto onde ela dormia

6 AGOSTO 2007

Os carros usados pelos McCann, Robert Murat e amigos do casal são inspeccionados em Portimão. Os vestígios biológicos encontrados são enviados para o laboratório inglês de Birmingham

7 SETEMBRO 2007

Gerry e Kate McCann são interrogados em separado nas instalações da PJ em Portimão. As sessões prolongam-se durante várias horas. No final, ambos são constituídos arguidos no processo

9 SETEMBRO 2007

O casal regressa a Inglaterra, proclamando a sua inocência. Pouco depois é anunciada a contratação de prestigiados advogados para os McCann se defenderem de eventuais acusações de que sejam alvo

8 OUTUBRO 2007

Paulo Rebelo é anunciado como novo director do Departamento de Investigação Criminal de Portimão, substituindo o demitido Gonçalo Amaral. Rebelo leva uma equipa de especialistas para o Algarve  
Eduardo Dâmaso / Tânia Laranjo

 
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Enviado por: P44 em Novembro 07, 2007, 09:13:45 pm
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Amigos dos McCann querem mudar testemunho
2007/11/07 | 12:57
Jornal El Mundo assegura que polícia portuguesa já foi contactada
 


Advogados de dois amigos dos McCann, que jantaram com o casal na noite em que Maddie desapareceu, querem alterar o seu testemunho, segundo noticia o jornal El Mundo.

Essas pessoas já terão contactado a polícia portuguesa para comunicar a sua intenção de «corrigir» algumas das declarações que fizeram nos interrogatórios a que foram submetidos poucos dias depois de 3 de Maio. Não se conhece a identidade destes amigos, uma vez que pediram confidencialidade, precavendo eventuais pressões «por parte da família McCann».
Segundo o jornal espanhol, esta notícia dá credibilidade à suspeita da PJ em relação às contradições nos testemunhos das pessoas que estiveram com os McCann na noite do desaparecimento de Maddie.


http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291 (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=876363&div_id=291)
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Enviado por: ricardonunes em Novembro 07, 2007, 09:29:14 pm
McCann garantem que amigos não mudam depoimento

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O porta-voz dos pais de Madeleine, Clarence Mitchell, desmentiu ao SOL a notícia avançada, esta terça-feira, pelo El Mundo que dava conta da vontade dos amigos dos McCann de alterarem as suas declarações sobre a noite do desaparecimento da menina.

Clarence Mitchell é peremptório: «Isso é absolutamente falso». O relações-públicas de Kate e Gerry desmente, assim, a notícia do diário espanhol El Mundo sobre a possibilidade de os amigos dos McCann mudarem o depoimento feito às autoridades portuguesas sobre o que aconteceu na noite do desaparecimento de Madeleine.

Segundo o El Mundo, os sete amigos que jantavam com os pais de Maddie no restaurante Tapas, no dia 3 de Maio, estariam dispostos a rectificar as primeiras versões contadas à Polícia Judiciária, tendo mesmo os seus advogados entrado já em contacto com a polícia portuguesa nesse sentido.

O diário conta que os advogados dos amigos terão pedido para que a identidade dos seus clientes fosse protegida «para evitar possíveis pressões» por parte dos McCann.

Aliás, o jornal espanhol afirma mesmo que o grupo do Tapas pretenderia «corrigir» as versões contadas à polícia, dando força às suspeitas das autoridades portuguesas sobre as contradições dos seus depoimentos.

Clarence Mitchell garantiu, contudo, ao SOL ter já contactado todos os amigos do casal McCann que «desmentiram a notícia». O porta-voz dos pais de Madeleine assegura que este grupo «mantém um contacto regular com Kate e Gerry» e que «tudo o que diz respeito a este caso tem sido discutido e decido em conjunto por todos».

Mitchell adianta ainda que «há meses que os advogados dos amigos dos McCann não têm qualquer contacto com a polícia portuguesa», mas que o grupo dos sete «está disposto a voltar a depor – não por iniciativa própria – mas caso a polícia entenda que precisa de mais esclarecimentos».

 No entanto, o artigo publicado na edição papel do El Mundo «não refere nunca que se trata de um contacto entre os amigos dos McCann e a polícia portuguesa», como esclareceu ao SOL o jornalista que assina a notícia, Duarte Levy.

O colaborador do El Mundo assegurou ainda ao SOL que mantém tudo o que escreveu no jornal e que «a notícia foi confirmada tanto por fontes em Portugal como no Reino Unido».

Sol (http://http)


Ganda novela  :roll:
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Enviado por: P44 em Novembro 08, 2007, 12:40:54 pm
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«mantém um contacto regular com Kate e Gerry» e que «tudo o que diz respeito a este caso tem sido discutido e decido em conjunto por todos».


 :roll:  :roll:
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Enviado por: ShadIntel em Novembro 08, 2007, 06:37:24 pm
Os McCann parecem estar cada vez mais em dificuldade perante a opinião pública. Se derem uma vista de olhos aos fóruns de alguns jornais ingleses na Net, o apoio incondicional do início transformou-se em desinteresse no melhor dos casos, em reprovação ou quase em ódio no pior. Na minha opinião, isso também transtornou bastante os amigos, e por isso estão mais dispostos a falar, apesar das pressões por parte dos inúmeros advogados e especialistas em comunicação pagos pelos McCann, ou melhor dizendo, pelos ingénuos que alimentam as contas criadas pelo casal.
Título:
Enviado por: GinTonic em Novembro 12, 2007, 01:16:46 pm
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Amigo dos McCann denuncia lóbi poderoso da família

"Não é que tenha medo dos McCann, mas todo este lóbi económico e político que rodeia o casal atemoriza verdadeiramente qualquer pessoa." As declarações são do advogado inglês de um dos amigos dos pais de Madeleine, para justificar o silêncio do seu cliente.

Presente na noite do desaparecimento da criança, é uma das sete pessoas que passavam férias com a família McCann no Ocean Club e que jantava com Kate e Gerry no restaurante do aldeamento turístico. De acordo com o jornal espanhol El Mundo, o seu advogado afirma: "O meu cliente vê-se obrigado a guardar silêncio, é o que pode fazer para ajudar a investigação. E não estou a falar do sigilo a que obriga a lei portuguesa, mas das estranhas circunstâncias que rodeiam o caso."

O advogado, que assumiu o caso em Setembro, adianta que o seu cliente até agora não teve oportunidade para "dizer o que pensa sobre tudo isto" e que a polícia só o questionou sobre o facto de os McCann terem deixado os filhos sozinhos enquanto jantavam. Por isso, terá mesmo pedido à polícia portuguesa para ser ouvido novamente e "corrigir alguns detalhes e discrepâncias" que surgiram nas declarações feitas pelas nove pessoas presentes no restaurante naquela noite.

Mas a mesma fonte esclarece também: "O meu cliente deseja trazer à luz toda a verdade, não pretende acusar nem culpar ninguém, porque esse é o trabalho da polícia. E não lhe interessa quem poderá sair prejudicado."

Assumindo uma posição crítica em relação ao desenvolvimento do caso, que afirma estar longe de ser "um caso de polícia normal", o advogado inglês chega mesmo a culpar o Governo britânico. "Entendo que o nosso governo tenha a obrigação legal de ajudar os McCann. O que não posso compreender é que eles receberam apoios que vão muito mais além do que seria normal. Essas intervenções foram prejudiciais ao meu cliente e à averiguação da verdade", disse.|
Título:
Enviado por: nelson38899 em Novembro 12, 2007, 02:01:12 pm
boas

esta história dá me a sensação, que andam a gozar o povo Português. Eu posso estar enganado, mas para os ingleses é mais facil culpar um país que para eles é de terceiro mundo, do que serem eles os culpados. Ja me estou a ver daqui a vinte anos a ouvir uma noticia no final do telejornal a dizer que afinal, quem matou a criança foi a mãe. E a mãe matou-a porque estava na parodia com os amigos e com os copos e não gostou que um empregado viesse chamar porque havia muito barulho no quarto das crianças, e ela não gostou disso e  chegou ao quarto e deu uma estalada forte na criança e ela bateu com a cabeça e morreu, e para esconder o corpo fugiram em frente e chamaram a televisão em vez dos bombeiros.

Cump.
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Enviado por: André em Novembro 13, 2007, 06:26:00 pm
Político inglês diz que polícia portuguesa é corrupta

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Piers Merchant, assessor do deputado europeu Roger Knapman, acusa o sistema judicial português de ser «corrupto» e explica que o Governo inglês se tem envolvido no apoio aos McCann porque «Portugal não tem uma verdadeira tradição de direitos civis, liberdades e democracia»

Para o político conservador inglês, todo o apoio dado ao casal McCann pelo Governo inglês se justifica pela necessidade de o Reino Unido proteger os seus cidadãos do sistema judicial português «que é conhecido por ser suspeito».

As declarações de Piers Merchant – do UK Indepence Party – vieram na reposta a uma carta enviada por Brigette Barnes, uma cidadã inglesa, ao euro-deputado Roger Knapman.

No documento, a que o SOL teve acesso, a inglesa expressava a sua preocupação com o envolvimento de Gordon Brown no caso do desaparecimento de Madeleine McCann e interrogava-se sobre as declarações feitas por vários ex-polícias britânicos aos media do Reino Unido sobre a alegada incompetência da Polícia Judiciária.

No e-mail que recebeu do gabinete do euro-deputado, Barnes foi confrontada com uma série de acusações à polícia e ao Estado português. «Alguns elementos da polícia [portuguesa] são corruptos e neste caso há mesmo um detective que foi acusado de corrupção» , pode ler-se na resposta.

Confrontado pelo SOL, o político inglês reafirmou as declarações feitas no e-mail enviado a Brigette Barnes, segundo as quais «muitos dos polícias [portugueses] foram formados durante o fascismo e as instituições ainda têm marcas do longo período da ditadura [de Salazar]».

Num texto com referências a Salazar e Marcelo Caetano, Merchant explica à cidadã inglesa que «Portugal não tem uma verdadeira tradição de direitos civis, liberdades e democracia».

É por isso que, no entender deste conservador, se justifica o envolvimento de Downing Street no caso de Madeleine McCann: «os cidadãos britânicos devem ser protegidos de um sistema estrangeiro que não é digno de confiança».

Piers Merchant desvaloriza as preocupações da eleitora inglesa relativamente à descredibilização das autoridades portuguesas nos meios de comunicação inglesa, classificando a investigação inicial do desaparecimento como «amadora».

Ao SOL, o assessor assegurou que sempre que responde às cartas enviadas ao euro-deputado faz questão de frisar que as respostas são da sua responsabilidade: «As opiniões são mais minhas do que de Knapman, até porque eu próprio sou político e respondo pelas minhas ideias, mas de uma maneira geral, as minhas ideias são muito semelhantes às suas».

Merchant – que respondeu em nome de Knapman – aproveitou ainda para avisar a autora da carta de que tudo o que escrever «mesmo que na Internet ou num e-mail está sujeito às leis da difamação», aconselhando-a «para o seu próprio bem, ser muito cuidadosa ao fazer circular declarações altamente difamatórias sobre Kate e Gerry McCann».

SOL
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Enviado por: Lancero em Novembro 13, 2007, 06:36:06 pm
Só notar que esse Piers Merchant era deputado Tory e teve de abdicar após o Sun ter exposto uma relação sua com uma adolescente de 17 anos. :roll:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 13, 2007, 06:39:33 pm
Epa vamos la ser realista o que ele fez a mim deixa me igual agora ele tem que ter cuidado com o que diz.
O SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO DEVE ANDAR A DORMIR.
SO UM CONSELHO JA E ALTURA DE ACORDAR.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 13, 2007, 08:03:48 pm
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Madeleine: Ministro da Justiça e director da PJ repudiam declarações de assessor de eurodeputado britânico    

   Lisboa, 13 Nov (Lusa) - O ministro da Justiça e o director nacional  da Polícia Judiciária consideraram hoje "inqualificáveis" e "irresponsáveis"  as declarações de um assessor de um deputado britânico no Parlamento Europeu  que acusa o sistema judicial e policial português de ser "corrupto".  

     

   Piers Merchant, assessor do eurodeputado Roger Knapman, citado pelo  semanário "Sol" on-line, acusa o sistema judicial português de ser "corrupto"  e refere que o Governo inglês se tem envolvido no apoio ao casal McCann  porque "Portugal não tem uma verdadeira tradição de direitos civis, liberdades  e democracia".  

     

   Segundo o "Sol", as declarações de Piers Merchant, do UK Independence  Party, surgiram em resposta a uma carta enviada por uma cidadã inglesa ao  eurodeputado Roger Knapman, no âmbito do desaparecimento da menina inglesa  Madeleine McCann a 03 de Maio, no Algarve.  

     

   Na mesma resposta é dito que "alguns elementos da Polícia [portuguesa]  são corruptos e neste caso há mesmo um detective que foi acusado de corrupção".  

     

   Numa declaração à Agência Lusa, o ministro da Justiça, Alberto Costa,  considerou que se tratam de "afirmações inqualificáveis do UK Independence"  e que estas "não traduzem, de todo em todo, a posição das autoridades britânicas".  

     

   O director nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, classificou  de "torpes" e "irresponsáveis" as declarações prestadas pelo assessor do  eurodeputado britânico.  

     

   "Tenho a certeza que as autoridades do Reino Unido e que os seus cidadãos,  na sua generalidade, não as subscrevem. Nada nos demoverá de continuarmos  a nossa actividade policial dentro de princípios de estrita legalidade democrática",  declarou Alípio Ribeiro em posição manifestada à Agência Lusa.  

     

   A menina Madeleine McCann desapareceu a 03 de Maio de um apartamento  turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde se encontrava com dois irmãos  gêmeos, enquanto os pais jantavam com amigos num restaurante próximo.  

     
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Enviado por: GinTonic em Novembro 13, 2007, 08:42:20 pm
O que esse Inglês disse, não me aquece nem me arrefece, mas só quero recordar que por bem menos Gonçalo Amaral foi demitido. Ao Inglês, ninguém lhe toca.

Eu não quero encarar este caso como uma guerra diplomática, mas fico profundamente irritado ao ver a posição subserviente do governo Português em relação aos Ingleses.
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Enviado por: André em Novembro 14, 2007, 12:44:11 pm
Eurodeputado britânico de extrema-direita tenta minimizar acusações às autoridades portuguesas

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O eurodeputado britânico de extrema-direita Roger Knapman procurou hoje minimizar a polémica causada por uma carta escrita por um assistente seu onde são feitas graves acusações à polícia e justiça portuguesas no âmbito do "caso Maddie".

Em declarações a jornalistas portugueses, em Estrasburgo, Knapman alegou que os excertos da carta publicados pela imprensa britânica foram adulterados.

Na cópia que forneceu aos jornalistas, no entanto, as acusações são as mesmas: "o sistema judicial português tem um processo de interrogatório em que as pessoas são denunciadas como suspeitas sem qualquer prova".

Confrontado com o facto de suspeito, no sistema judicial português, não ser sinónimo de culpado e a justiça se reger pelo princípio da presunção da inocência, Knapman manteve a sua opinião: "suspeito é parcialmente culpado", disse.

A carta foi enviada a uma cidadã britânica que lançou uma petição no âmbito do desaparecimento da menina inglesa Madeleine McCann a 03 de Maio, no Algarve.

O eurodeputado, que integra o grupo político de extrema-direita Independência e Democracia, alegou ainda que "durante muito tempo não houve democracia em Portugal" e que "o sistema judicial não mudou nos últimos 30 anos".

Knapman considerou também que a investigação policial foi mal conduzida de início e sublinhou, a sustentar a sua tese, que "um dos responsáveis foi afastado do caso por incompetência".

A carta enviada na terça-feira foi assinada por Piers Merchant, um assistente do eurodeputado que foi membro do Parlamento pelo Partido Conservador e afastado devido a um escândalo sexual que envolveu uma menor de 17 anos.

Na missiva lê-se ainda que "é importante ter em conta que Portugal não tem uma verdadeira história de direitos dos cidadãos, liberdades ou democracia".

As alegações de Knapman e do seu assistente foram entretanto repudiadas por eurodeputados portugueses.

"A pessoa que vem falar em independência dos tribunais, fazendo acusações inqualificáveis, é a mesma que se recusa a aceitar a Carta de Direitos Fundamentais europeia", sublinhou o social-democrata Carlos Coelho.

Por seu lado, a socialista Edite Estrela lembrou que as acusações "vêm de um partido que é contra a Europa e de um assessor que tem um passado duvidoso", reiterando a sua confiança nas autoridades portuguesas.

As críticas a Knapman foram ainda subscritas por Miguel Portas (Bloco de Esquerda) e Ilda Figueiredo (comunista).

O eurodeputado do CDS-PP José Ribeiro e Castro apresentou já um protesto junto do presidente do Parlamento Europeu.

Lusa
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Enviado por: Adamastor em Novembro 16, 2007, 11:20:35 pm
Amiga dos McCann viu Maddie ser levada

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Homem levava menina ao colo. Criança vestia pijama igual ao de Maddie
 
Uma amiga de Kate e Gerry McCann reafirmou em entrevista à BBC que viu um homem com uma criança ao colo na noite em que Madeleine desapareceu. Na entrevista exclusiva, Jane Tanner, reafirma que na altura não sabia que a menina estava desaparecida, mas que agora está convencida de que o homem levava Maddie.

Jane Tanner era uma das pessoas que estava de férias no Ocean Clube, na Praia da Luz e jantou com os McCann nessa noite. Jane conta que, cerca de 45 minutos depois, estava no apartamento quando uma amiga lhe contou que Maddie tinha desaparecido. «Depois vi a Kate e a Fiona a correr e a gritar ¿Madeleine¿. E a Kate disse-me que a Kate tinha desaparecido. Foi aí que soube».

Jane garante que fez tudo para ajudar a polícia e que decidiu falar com os media depois de ter sido chamada de «mentirosa e fantasiosa». «Eu sei o que vi e acho importante que as pessoas saibam o que eu vi, porque acho que Madeleine foi raptada».

A descrição que Jane fez do homem foi transposta para um sketch, desenhado por um ex-elemento do FBI. Ela descreveu o homem como tendo 35 anos, com 1, 70 m de altura, magro e a menina que ele levava usava um pijama igual ao de Madeleine. Do rosto, Jane Tanner não apresentou pormenores.

A entrevista de Jane está inserida num documentário da BBC sobre o desaparecimento de Madeleine McCann que será emitido esta segunda-feira às 21 horas.


http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... div_id=291 (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=880759&div_id=291)
Título:
Enviado por: ShadIntel em Dezembro 24, 2007, 02:07:22 pm
Despesas: Mais de 1 milhão de euros

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McCann gastam resto do fundo

A empresa de detectives espanhóis Metodo 3 estará prestes a ser dispensada da investigação do caso Maddie, depois de ter cobrado 414 mil euros ao fundo para encontrar a criança de quatro anos.

Kate e Gerry ponderam aceitar participar em livros e filmes para arranjar dinheiro
Os detectives chegaram a prometer que iam resolver o crime até ao Natal, mas não apresentaram resultados. Os McCann querem gastar os restantes 898 mil euros com outros investigadores.

O jornal ‘Sunday Mirror’ adiantava ontem que a empresa de Francisco Marco, ao contrário do que se terá comprometido a fazer, já não dá exclusividade a este caso e está a trabalhar noutra investigação. A família pretende agora contratar detectives britânicos ou americanos.

Desta forma, esgota-se um milhão e trezentos mil euros do fundo de Maddie, apesar de o milionário Richard Branson prometer continuar a ajudar. O casal pondera entrar em livros e filmes para obter receitas.

SUSPEITOS

A Sky News, num documentário que irá hoje para o ar, revela que a polícia britânica já tem em mãos uma lista de 52 pedófilos britânicos com ligações ao Algarve e que são potenciais suspeitos pelo desaparecimento de Maddie. Segundo o canal, o principal suspeito é um homem que terá abusado de uma criança de 12 anos, há dois anos, na Praia da Luz.

Correio da Manhã
Título:
Enviado por: P44 em Dezembro 24, 2007, 03:39:33 pm
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O casal pondera entrar em livros e filmes


Anedótico! Que falta de vergonha!
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 07, 2008, 08:09:47 am
Exclusivo CM  
 
 

2008-01-07 - 02:35:00

Caso Maddie
Confirmado sangue em casa e no carro

 resultado definitivo dos exames chegados de Inglaterra recentemente não deixou dúvidas aos investigadores da Polícia Judiciária. O sangue encontrado no carro dos McCann será mesmo de Madeleine, tal como os vestígios detectados na casa alugada pelos ingleses e onde a criança, então com três anos, desapareceu sem deixar rasto.
Título:
Enviado por: Adamastor em Janeiro 24, 2008, 06:46:15 pm
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Jornal britânico fecha fórum de discussão sobre Maddie



O The Mirror encerrou, esta quarta-feira, o fórum online onde os internautas debatiam o desaparecimento de Madeleine. A decisão surge depois de a discussão ter subido de tom, com acusações ao Ministério do Interior inglês. O jornal justifica-se referindo não estar disposto a alojar comentários «abusivos contra utilizadores do site e contra os McCann»

 Depois de durante meses ter alojado algumas das discussões mais acesas sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, o fórum do jornal britânico The Mirror foi encerrado, esta quarta-feira.

No site, os responsáveis pelo fórum deixaram uma explicação: «devido a abusos graves e persistentes, vamos deixar de alojar discussões sobre Madeleine McCann».

Uma decisão que levou a que todos os comentários feitos pelos internautas sobre o caso tivessem sido apagados pelos administradores do fórum, sem que nenhum pré-aviso fosse feito aos seus autores.

Em causa estão, de acordo com o The Mirror, «incidentes recentes» relacionados com posts agressivos contra os McCann.

O tom da discussão virtual sobre Maddie terá aquecido depois de alguns utilizadores do fórum terem feito comentários sobre a alegada interferência do Home Office (Ministério do Interior inglês) nas diligências feitas pela Polícia Judiciária em solo britânico para voltar a ouvir os McCann e o grupo que com eles jantava no restaurante Tapas no dia 3 de Maio, quando a menina desapareceu.

A discussão terá mesmo levado o Home Office a enviar aos membros do fórum uma nota negando ter conhecimento de qualquer pedido formal de ajuda no caso McCann por parte das autoridades portuguesas.

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... =Madeleine (http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=77163&dossier=Madeleine)
Título:
Enviado por: Adamastor em Fevereiro 03, 2008, 02:03:29 pm
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Maddie: Pais pedem para deixar de ser arguidos no inquérito



O porta-voz dos McCann, pais da menina britânica desaparecida no Algarve em Maio passado, sustenta que as autoridades portuguesas devem retirar o estatuto de arguidos ao casal.

 «Apelamos às autoridades judiciais portuguesas que decidam de forma humanitária e lhes retirem o estatuto de arguidos tão rápido quanto possível», afirma Clarence Mitchell na página dos Mc Cann na Internet.

Esta proposta é feita depois do director da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, ter admitido numa entrevista ao jornal Público e à Rádio Renascença que «houve uma certa precipitação» ao constituir Kate e Gerry Mc Cann como arguidos durante o inquérito ainda a decorrer com o objectivo de encontrar a criança de quatro anos.

«Como sempre disse, Kate e Gerry estão completamente inocentes de qualquer envolvimento no desaparecimento de Madeleine«, acrescenta Mitchell.

Além de afectar a sua reputação, o facto de serem arguidos pode levar a que pessoas que tenham informação crucial para encontrar Maddie não a revelem aos pais por falta de confiança no casal, acrescenta.

Se as autoridades portuguesas retirarem o estatuto de suspeitos, poderão trabalhar em conjunto com os detectives da família para encontrar rapidamente Madeleine e »apresentar os responsáveis pelo seu rapto perante a justiça«.

Madeleine McCann desapareceu na noite de 03 de Maio de 2007 quando passava férias com os pais na Aldeia da Luz, no Algarve.


http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=316815 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=316815)
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Enviado por: P44 em Fevereiro 05, 2008, 12:19:45 pm
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Inspectores do caso Maddie desmotivados


JOSÉ MANUEL OLIVEIRA  

O ambiente no seio da Polícia Judiciária (PJ) no Algarve continua de cortar à faca, depois de o director nacional, Alípio Ribeiro, ter admitido "precipitação" na constituição do casal McCann como arguidos, em Setembro de 2007, por suspeita de envolvimento no desaparecimento da filha na Praia da Luz, em Lagos. "Está tudo indignado e a desmotivação é geral. O que ele disse não corresponde à verdade. É apenas política e nada mais o que está por detrás de tudo isto", notam fontes ligadas ao processo, que sentem nas palavras de Alípio Ribeiro um atestado de "incompetência" ao trabalho até agora desenvolvido pela Judiciária em torno do "caso Maddie". Curiosamente, com o conhecimento e acordo do Ministério Público e da polícia inglesa, que sempre acompanhou o caso.

As declarações do director nacional da PJ, ao programa Diga Lá Excelência da Rádio Renascença e ao jornal Público, estão a provocar polémica, nomeadamente no meio judicial com vários agentes judiciários a criticar duramente Alípio Ribeiro e com a Procuradoria a vir a terreiro afirmar que a situação dos pais de Madeleine será avaliada "na altura certa". Isto depois de o casal ter vindo pedir que deixasse de ser arguidos na sequência das palavras de Alípio Ribeiro.

A afirmação do director da PJ de que terá havido precipitação foi mal recebida entre os inspectores que acompanham o caso e assumem maior gravidade para a investigação, sobretudo numa altura em que os agentes se preparam para jogar uma carta decisiva em Inglaterra, na sequência das cartas rogatórias para interrogatório ao casal McCann e aos sete amigos que com eles jantavam no restaurante Tapas, a cerca de 30 metros do apartamento do resort The Ocean Club. O objectivo dessa diligência, recorde-se, é o de tentar "clarificar", de uma vez por todas, situações ocorridas na fatídica noite de 3 de Maio, bem como explorar ao máximo "contradições" nos depoimentos prestados na PJ pelos pais da criança e pelos casais amigos.

Na deslocação ao Reino Unido, os investigadores vão também apreender o diário de Kate McCann para poder servir de prova em tribunal, onde a mãe de Maddie refere a dificuldade em lidar com uma filha hiperactiva. Outro objecto de interesse para a investigação é o já célebre urso de peluche cor-de-rosa que a menina tinha sempre em seu poder e que passou a ser exibido pela mãe na Praia da Luz. Os cães pisteiros ingleses especialistas em detectar odores de cadáveres reagiram perante aquele objecto, o que acabou por reforçar as suspeitas da polícia em torno da morte de Madeleine, depois de terem manifestado o mesmo sinal no apartamento de onde a criança foi levada.

A PJ nunca acreditou na versão de rapto transmitida pelos pais e estes foram constituídos arguidos em Setembro após os cães ingleses terem sinalizado vários locais por onde teria passado o cadáver de Mad-die, desde o apartamento até à Igreja de Nossa Senhora da Luz, em direcção à praia. Como desapareceu e porquê são explicações que ainda estão por desvendar. |


http://dn.sapo.pt/2008/02/05/sociedade/ ... vados.html (http://dn.sapo.pt/2008/02/05/sociedade/inspectores_caso_maddie_desmotivados.html)
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Enviado por: P44 em Fevereiro 06, 2008, 03:30:28 pm
Alberto Costa mantém confiança no director nacional da PJ

O ministro da Justiça manifestou hoje confiança no director-nacional da PJ, que se envolveu em polémica na semana passada por ter declarado que houve «precipitação» ao atribuir o estatuto de arguido ao casal McCann.
«O facto de o director nacional da PJ continuar em funções significa tudo o que penso sobre esssa matéria», disse hoje Alberto Costa ao ser questionado sobre as declarações do director-nacional da Judiciária, Alípio Ribeiro.

O director nacional da PJ, Alípio Ribeiro, disse sábado, em entrevista ao programa «Diga Lá Excelência», da Rádio Renascença/RTP2/Público, que poderá ter havido precipitação na constituição como arguidos dos pais da menina inglesa desaparecida de um aldeamento turístico no Algarve em Maio de 2007.

A entrevista de Alípio Ribeiro suscitou reacções do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que criticou que os responsáveis de organizações falem sobre processos pendentes e do advogado português do casal McCann que apelou ao cumprimento do Dever de Reserva.

Na sequência da entrevista, o porta-voz do casal inglês defendeu que as autoridades portuguesas devem retirar o estatuto de arguidos ao casal.

O ministro da Justiça, Alberto Costa, falava no final do lançamento do programa Citius, uma aplicação informática de entrega em Tribunal de peças processuais e de documentos por via electrónica.

A menina britãnica Madeleine McCann desapareceu a 03 de Maio de 2007 de um aldeamento turístico na Praia da Luz, Lagos, Algarve, tendo o mistério e a aparente falta de pistas sólidas e motivações para explicar o sucedido contribuído para transformar este caso num dos processos mais mediáticos de sempre.

Já depois de os próprios pais terem sido constituídos arguidos no inquérito, o processo foi declarado no passado dia 14 de Janeiro de especial complexidade, o que permitiu prolongar o prazo do segredo de Justiça por mais três meses.

Diário Digital / Lusa

06-02-2008 12:23:00


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Enviado por: P44 em Março 21, 2008, 05:31:08 pm
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21 Março 2008 - 12.17h

O carro de Sergey Malinka foi ontem destruído pelas chamas, na Praia da Luz
Malinka alvo de ataque



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg510.imageshack.us%2Fimg510%2F9697%2Fimagedownloadci8.jpg&hash=05f4b10c0797353811a6f60f3d1d2372)
No passeio, ao lado do carro destruído de Sergey Malinka, por cima do qual ainda foi deitado lixo depois de incendiado, foi deixado escrito, em letras bem visíveis, garrafais e de cor encarnada, uma única palavra: “FALA”.


"Fala": o ‘recado’ a Sergey Malinka foi deixado, em letras cor de sangue, no passeio da rua 25 de Abril, na Praia da Luz, ao lado do seu automóvel em chamas. A destruição do Audi A4 do informático russo, amigo de Robert Murat, que foi um dos primeiros suspeitos do desaparecimento de Maddie, ocorreu às 04h00 de ontem.

'Já não sei o que hei-de fazer', desabafou Malinka ao CM, 'vou à igreja todas as semanas, pago as minhas taxas, eu não mereço isto?'. O russo diz que não percebe a mensagem deixada no passeio e está 'farto' do caso Madeleine. 'Quero que me deixem em paz', reclama.
Malinka mora a escassos 30 metros do local, mas só soube do sucedido quando acordou. Outra viatura, um Opel Zaphira, foi também atingida pelas chamas sofrendo danos avultados.
'Estava a dormir e ouvi uma explosão, na rua', disse ao CM Baltazar Cristino, morador na zona, 'apanhei um susto enorme e fui ver o que se passava, o carro estava a arder e os bombeiros e a GNR já lá estavam'. Depois chegou a PJ que, juntamente com os bombeiros, limpou o ‘aviso’ do passeio.
Assustada ficou também Jennifer, que mora no local. 'Não sabia o que se estava a passar, pensei que alguém andasse a vandalizar carros a eito, mas as autoridades disseram-me para estar tranquila porque aquilo era um caso direccionado para uma só pessoa, mas não me indicaram quem', referiu.
Ao CM, já depois de feita a peritagem à viatura, a PJ admitiu que se tratou de crime mas, para já, não há suspeitos.
PJ AFASTA SUSPEITAS DE LIGAÇÃO
'Não houve qualquer inflexão no inquérito', disse ao CM fonte próxima da investigação do caso Madeleine, perante a hipótese de Sergey Malinka voltar a estar sob suspeita. 'Foi ouvido apenas porque é queixoso num novo crime', diz a mesma fonte, afastando suspeitas de ligação do russo ao desaparecimento de Maddie. Inicialmente, Malinka foi ouvido apenas como testemunha e por ter feito a página on-line da Romigen – a empresa de Murat e Michaela Walczuch. Entretanto, ontem, fonte ligada à investigação voltou a confirmar ao CM que ainda não há qualquer data definida para a partida dos inspectores para Inglaterra. E só lá se saberá se os McCann serão interrogados de novo. l
PORMENORES
TELEFONEMAS
Malinka só soube do sucedido de manhã, quando acordou. 'Tinha 32 chamadas não atendidas dos meus pais, quando falei com eles é que me disseram, a chorar', contou ao CM.
SEGURO
O carro de Sergey Malinka não tinha seguro contra este tipo de acidente. 'É perda total', admitiu, acrescentando que 'se calhar ainda tenho de pagar o arranjo do outro carro'.
CRIME
A Judiciária tomou conta do caso por se tratar de um crime que está sob a alçada da PJ. O russo explicou que se limitou a assinar 'uns papéis' e nada de particular lhe foi perguntado.


Ana Palma / João Mira Godinho


http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx ... DD100C3F14 (http://www.correiomanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009&contentid=C9AC14C9-5E56-4777-8EF3-ABDD100C3F14)
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Enviado por: P44 em Abril 12, 2008, 06:03:43 pm
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Maddie «queixava-se» dos pais
Televisão espanhola divulga relatos confidenciais. Casal faz apelo a governo português

Mais uma notícia a irritar os McCann. Segundo o canal espanhol Telecinco, a pequena Maddie já se tinha queixado de ficar sozinha no quarto e de chorar, sem que os pais lhe ligassem. A informação foi fornecida com base num relatório policial e foi alvo de duras críticas por parte do casal, que se sentiu indignado com a divulgação destes dados confidenciais.

O relato feito pelo jornalista Nacho Abad aponta para as queixas de Maddie, relatadas por Katie à PJ. A mãe falava sobre uma conversa que teve com a filha na manhã do desaparecimento: «Enquanto tomávamos o pequeno almoço, Madeleine disse: "Mãe, porque é que não vieram quando estávamos a chorar ontem à noite". Falei com o Gerry sobre isso durante alguns minutos e decidimos ter mais cuidado».

As informações fornecidas pelo canal espanhol também apontam para uma dúvida surgida dois dias antes do desaparecimento, altura em que as persianas do quarto onde as crianças dormiam foram arranjadas por dois trabalhadores.

No dia em que Maddie desapareceu, Gerry diz ter regressado ao quarto pelo percurso habitual, depois da sua mulher ter lançado o alarme: «Olhei para todos os lados, regressei ao quarto dos miúdos e comecei a pensar no que poderia ter acontecido. Para minha surpresa, percebi que podia levantar as persianas sem qualquer esforço e quase sem fazer barulho», referiu Gerry no mesmo testemunho policial.

McCann reagem duramente

Estas notícias chegaram rapidamente a Inglaterra, suscitando uma reacção do casal. «Esperamos que haja um inquérito ao sucedido, não só no interior da polícia portuguesa, mas também do sistema judicial e da própria polícia de Leicestershire, que tem vindo a ajudar as autoridades portuguesas», referiu o porta-voz dos McCann.

Na opinião de Clarence Mitchell, as informações confidenciais avançadas pela Telecinco só podem ter sido fornecidas pela polícia portuguesa. «O governo deve tentar encontrar o elemento responsável por esta fuga de informação. Esta estratégia persiste deste o passado Verão, mas tem de parar», frisou, em declarações à Sky News.

Ainda segundo o porta-voz, a divulgação destas declarações confidenciais «fazem parte de uma campanha estudada», que coincide com a visita dos McCann a Bruxelas para promover um sistema de alerta de crianças desaparecidas.


http://diario.iol.pt/noticia.html?id=939254&div_id=4071 (http://diario.iol.pt/noticia.html?id=939254&div_id=4071)
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Enviado por: P44 em Abril 15, 2008, 01:50:19 pm
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Porta-voz dos McCann é um "mentiroso"

Clarence Mitchell deu várias entrevistas em que insultava a Judiciária


Marisa Rodrigues

O porta-voz dos pais de Madeleine McCann "é mentiroso e maquiavélico". Quem o diz é o presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC). Carlos Anjos acusa Clarence Mitchell de ter uma estratégia bem definida. "Quer desacreditar a Polícia Judiciária (PJ) e inventar desculpas para que o casal não venha a Portugal participar na reconstituição da noite do crime. Mentiu com quantos dentes tem na boca", dispara.

Carlos Anjos reagiu assim depois de ontem a PJ ter garantido serem falsas as informações avançadas pelo canal de televisão espanhol "Telecinco" que anunciou ter tido acesso a interrogatórios de Kate e Gerry. "É inteiramente falso que o conteúdo da notícia reproduza matéria constante do inquérito e que se encontra em segredo de justiça", assegurou a PJ em comunicado, emitido após uma reunião em Lisboa entre Alípio Ribeiro e Paulo Rebelo, coordenador da judiciária de Portimão e responsável pela investigação ao desaparecimento de Madeleine.

Depois da notícia, avançada quinta-feira como sendo um "exclusivo" do canal espanhol, Mitchell desdobrou-se em entrevistas a televisões britânicas. Insultou a PJ e culpou os inspectores portugueses daquilo a que chamou de "grotesca violação do segredo". Acusou-os de encetar uma "manobra desonesta para desacreditar a família".

Nesse mesmo dia, Kate e Gerry estavam em Bruxelas a apresentar um projecto europeu de ajuda à localização de crianças desaparecidas. Enquanto isso, em Leicestershire, Inglaterra, a equipa de Paulo Rebelo acompanhava inquirições previstas na carta rogatória.

Perturbar diligências

A PJ diz "lamentar a insustentada intervenção do porta-voz, sobretudo num momento em que se realizavam significativas diligências para a investigação". O presidente da ASFIC vai mais longe. "Finalmente sabe-se de que lado está a verdade. Enquanto a PJ cumpria o dever de investigar o que aconteceu à criança, o porta-voz dos pais manipulava a opinião pública", acusa.

Para Carlos Anjos, "quem montou um esquema foi o senhor Clarence Mitchell. Precisava de arranjar uma desculpa para o casal não participar na reconstituição, dizendo agora que não confia na PJ". A ASFIC está disponível para dar apoio jurídico aos investigadores que se sintam visados pelas declarações de Mitchell e queiram avançar com uma queixa-crime.


JN
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Enviado por: P44 em Julho 24, 2008, 12:24:45 pm
Maddie: quase disse onde estava o corpo
Gonçalo Amaral acredita que a dada altura da investigação Kate McCann quase revelou, de forma indirecta, onde estava o corpo da filha


O ex-inspector da Polícia Judiciária, Gonçalo Amaral, responsável durante seis meses pela investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann, e mais tarde afastado do caso, assume poder ser «ingénuo» mas acredita, como outros investigadores que trabalharam consigo, que Kate «estaria na disposição de, sem se comprometer, indicar o local onde o corpo da filha estava, e que o mesmo se situaria na zona da Vila da Luz».

A partir de uma certa altura, a mãe de Maddie, começou a transmitir à judiciária informação que recebia de psíquicos e pessoas com poderes paranormais, sobre onde poderia estar o corpo da criança. Um mês depois «ela já colocava a hipótese» da filha não estar viva, apesar de afirmar o contrário publicamente.

A revelação é feita no livro, «Maddie a verdade da mentira», que o ex-inspector da PJ, apresenta esta quinta-feira, em Lisboa, e onde relata, em 200 páginas e 23 capítulos, diversos passos da investigação e a sua versão dos acontecimentos. Entre os muitos dados revelados, encontramos os principais motivos que sempre levaram Gonçalo Amaral a desconfiar de Gerry e Kate e do grupo de amigos que com eles passavam férias. Admite mesmo que o casal foi tratado «com pinças» e «com privilégios».

Depoimentos não coincidem

Os depoimentos prestados pelo grupo relativos à noite dos factos, e na qual estavam a jantar juntos, não são coincidentes. Há discrepâncias nas horas, nas sequências e nos pormenores relatados. Foram mesmo entregues à judiciária duas listas manuscritas pelo grupo, sobre as horas a que os diferentes membros do grupo foram controlar as crianças. Os dois documentos que não são iguais e «nota-se» uma tentativa de preencher vazios temporais.

Kate deu o alarme por volta das 22h e garante que a janela do quarto da filha estava «toda aberta» e as persianas levantadas. Gonçalo Amaral questiona, por exemplo, que a amiga do casal ¿ Jane - possa ter visto um homem carregar uma criança nos braços por volta das 21h20/21h25. Quando pouco tempo depois, e antes de ser dada falta da menor (21h30), outro membro do grupo, Matthew, vai aos apartamentos e não nota que a janela do quarto esteja aberta. Pela sequência dos eventos, o alegado raptor já teria entrado na casa e levado a menina nessa altura.

No dia seguinte ao fatídico acontecimento, há uma reacção de Kate que deixa Gonçalo Amaral espantado. Alguém afirma ter visto uma menina parecida com Maddie numa estação de serviço e há imagens de vídeo. Kate que já tinha sido ouvida na PJ é obrigada a regressar: «Mostra-se um pouco enfadada por ter sido obrigada a regressar e incomodada com a velocidade atingida pelo carro da policia onde se deslocava. Estranhámos que não se mostrasse esperançada com a possibilidade de a menina ser recuperada».

Registos de chamadas apagadas

Na manhã seguinte ao desaparecimento, a PJ pede aos pais para consultar os seus telemóveis. E descobrem que entre 27 de Abril e 4 de Maio, Kate não fez nenhuma chamada. Nem recebeu nenhum telefonema entre as 11h22 de dia 2 de Maio e as 23h17 da noite dos factos.

Já Gerry não tinha nenhum registo anterior ao dia 4 de Maio. Todavia, os agentes reparam que no telemóvel de Kate está indicada a recepção de uma chamada feita pelo seu marido às 23h17 do dia 3 de Maio. Mas no dele não consta nada. A PJ concluiu que os registos das chamadas foi «apagado dos telefones». Porquê?

Quarto arrumado

E porque estava o quarto das crianças tão arrumado? Nem parecia que Madeleine tivesse dormido na sua cama. Para levar a crianças, um raptor teria de se ter apoiado em alguma coisa, devido à altura do parapeito da janela, mas nada na divisão indicava isso. Até as roupas de cama dos berços foram «levadas».

Além disso, parecia impossível a janela ter sido aberta por fora, até porque as persianas ¿ que estavam descidas, segundo os pais ¿ também só abriam por dentro do quarto. E não havia sinais de arrombamento da porta da frente.

Havia ainda a sensação de que algumas coisas tinham sido mudadas de sítio na sala como, por exemplo, um sofá. Local onde mais tarde, um dos cães ingleses detectou odor a cadáver.

Há ainda o caso de uma família irlandesa de férias na praia da luz que contactou as autoridades e garante ter visto um homem a carregar uma menina, por volta das 21h55, numa zona e num sentido diferente ao da amiga do casal, Jane. A família é trazida ao Algarve e os depoimentos, de três pessoas da mesma família, são considerados credíveis. Na altura, defendem que era Madeleine, e fazem uma descrição da roupa que trazia, mas não conseguem identificar o homem que a levava.

Mais tarde voltam a contactar as autoridades porque, após verem imagens de Gerry com um dos gémeos ao colo, admitem como quase certo que o homem que viram poderia ser Gerry. Pela forma de pegar, igual à que tinham visto na praia da Luz, e pela forma de andar.

Os diplomatas

Logo no dia seguinte ao desaparecimento da menor, o cônsul britânico dirigiu-se ao Departamento de Investigação Criminal (DCI) da Polícia Judiciária, em Portimão. Mais tarde, entrou em campo o embaixador inglês e Gonçalo Amaral questiona se é normal esta preocupação da diplomacia inglesa? Serão assim com todos os casais britânicos?

Gonçalo Amaral diz que, a dada altura, após Gerry e Kate terem contactado com o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, ficou «com a certeza de que o caso passaria a ser tratado como um problema político, pelo menos, em Inglaterra».

Os relatórios realizados pelo laboratório inglês são outro mistério. Numa primeira análise seguem um rumo, e noutros documentos posteriores ignoram dados que certificaram no primeiro documento enviado. Como por exemplo, os 15 marcadores (em 19 possíveis) que coincidiam com o perfil do ADN de Madeleine.

Gerry descontraído

Outro episódio deixou Gonçalo Amaral perplexo, mas desta vez o actor foi o pai. Enquanto esperavam o contacto de alguém que dizia ter informações sobre o paradeiro da menina e que as daria em troca de dinheiro, Gerry, na mesma sala que os inspectores e negociadores da PJ, agentes da Scotland Yard e a policia Leicestershire mostrava-se relaxado.

«A tensão na sala era grande». Pelo contrário, a postura descontraída de Gerry contrastava com a ansiedade dos polícias e deixava intrigados todos os investigadores. Até os ingleses. (...) chupava descontraidamente um chupa-chupa enquanto lia banalidades na internet e discutia rugby com um dos polícias ingleses».

«Havia mesmo uma frase que um dos polícias ingleses costuma referir em relação ao temperamento de Gerald McCann, sobre a frieza que este sempre demonstrou em relação ao caso: "não se esqueçam que ele é cirurgião-cardiologista e começa a abrir pessoas ao meio logo depois do pequeno-almoço"».

http://diario.iol.pt/sociedade/maddie-m ... -4071.html (http://diario.iol.pt/sociedade/maddie-madeleine-pj-goncalo-amaral-mccann/974791-4071.html)
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Enviado por: Lancero em Março 24, 2009, 04:32:40 pm
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McCanns make fresh Madeleine appeal
52 minutes ago

Madeleine McCann's parents have launched a new appeal for information about their daughter focused on the area where she went missing nearly two years ago.

About 10,000 leaflets in Portuguese will be handed out and posted through letterboxes in Praia da Luz, Lagos and Burgau in southern Portugal over the next fortnight.

The Algarve campaign will be backed up with billboards and advertising on three buses and a van.

Family spokesman Clarence Mitchell said the appeal was "very localised" with the aim of collecting the vital clue that could lead to Madeleine being found.

The official Find Madeleine Fund said in a statement: "At the time of Madeleine's disappearance the emphasis was placed more on international appeals, and it has been recognised that the local Portuguese residents of Praia da Luz and the surrounding areas have never been properly asked about information they may have to give.  :?
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Enviado por: Camuflage em Março 24, 2009, 05:04:48 pm
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Espiões no caso Maddie

(Publicado hoje no jornal 24 Horas)
Os ingleses não mostraram aos polícias portugueses as imagens, no dia de desaparecimento de Maddie, dos satélites que apontam ao Algarve. Disseram que, por coincidência, nessa altura os satélites estavam todos virados para Marrocos. E a polícia inglesa declarou agora que na investigação McCann estarão envolvidos os serviços secretos.

Em Maio de 2007, alguns dias depois de Maddie ter desaparecido, um alto responsável do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da Policia Judiciária (PJ) pediu aos colegas ingleses enviados à Praia da Luz para ter acesso às imagens dos satélites que vigiam a zona algarvia.
Se o pedido em si podia ser considerado como normal pois, no passado, as imagens satélite já serviram para ajudar as autoridades a solucionar um ou outro caso, a resposta surpreendeu. Segundo os “especialistas” enviados pelo governo britânico a Portugal, à hora a que Madeleine McCann foi levada do apartamento 5A do Océan Club, todos os satélites estavam virados para as costas marroquinas.
Uma “coincidência” infeliz que acabaria por surpreender os homens da PJ quando, meses mais tarde, viram os mesmos “especialistas” defender a tese do rapto de Madeleine para Marrocos, apoiada nomeadamente pelas declarações fantasistas de uma agência de detectives espanhola, a Método 3, que, em declarações públicas, até dizia saber quem tinha levado a menina, porquê e como, prometendo mesmo o seu regresso a casa antes do Natal.

Um caso de Estado

Mas o caso dos satélites virados para o “lado errado” não é único. Em Inglaterra, a polícia do Leicestershire, em resposta a um pedido de um jornalista britânico, ao abrigo de um decreto que regula o livre acesso à informação, recusou-se a explicar se o recurso a escutas telefónicas e intercepção de correio electrónico no âmbito das investigações ao caso Madeleine McCann estaria coberto, ou não, por um mandado.
Segundo o jornalista Jon Clements, a polícia, depois de ter protelado a sua resposta durante vários meses alegando necessitar de consultar outras “Agências”, respondeu que não tinha obrigação de explicar em que termos foram utilizados quaisquer meios de vigilância no caso Maddie, por razões de “segurança nacional”.
A polícia do Leicestershire explicou ainda ao jornalista que estava igualmente dispensada de lhe responder, porque a explicação poderia estar relacionada com outros “organismos de segurança”, o que, de acordo com o decreto que regula o livre acesso à informação, significa os diversos organismos dos serviços secretos, tipo MI5, MI6, GCHG, SOCA ou as Forças Especiais.

Nem Sócrates os assustou

O desaparecimento de Madeleine McCann mereceu, desde o primeiro momento, uma atenção muito especial por parte das autoridades britânicas: um gabinete de crise especialmente dedicado ao apoio ao casal McCann foi criado no seio do Foreign Office ainda antes da chegada ao local dos primeiros inspectores da Policia Judiciária.
A importância dada pelo governo britânico ao casal McCann ultrapassou todas as expectativas e mesmo os elementos dos serviços secretos de Sua Majestade que se deslocaram a Portugal, acabaram por se mostrar surpreendidos com a facilidade com que Kate e Gerry McCann entravam em contacto com Tony Blair ou Gordon Brown.
O empenho do governo britânico foi tal que nem a intervenção pública do primeiro-ministro português, José Sócrates, pedindo aos políticos para não interferirem nas investigações ao desaparecimento de Maddie, conseguiu convencer os ingleses de deixarem a PJ trabalhar em paz.

(Ler versão completa em português )

Duarte Levy


in: http://sosmaddieespanol.blogspot.com/20 ... addie.html (http://sosmaddieespanol.blogspot.com/2009/02/espioes-no-caso-maddie.html)