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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: Raven em Março 29, 2007, 08:38:16 pm
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Um exercício militar com mísseis terra-ar de curto alcance realizado, esta quinta-feira, na Marinha Grande falhou os objectivos do Exército, já que nenhum dos oito alvos foi destruído.
O exercício Relâmpago 07, para testar com fogo real o sistema de míssil antiaéreo Chaparral, não cumpriu os objectivos iniciais e os militares responsabilizaram os alvos utilizados, cuja data de validade expirava este ano.
«Falhou o espectáculo mas valeu o treino», disse o comandante do Regimento de Artilharia Antiaéreo 1, coronel Vieira Borges, que endereçou as responsabilidades dos erros para os alvos LZS 5000.
O balanço deste exercício «será devidamente analisado», afirmou o oficial, que destacou o «grande empenhamento» dos artilheiros, apesar dos «factores aleatórios» que contribuíram para o falhanço dos disparos.
No total, foram apenas lançados quatro mísseis, um dos quais detonou no areal enquanto os outros seguiram para o mar, já que nas outras situações os artilheiros não conseguiram fixar os alvos para disparar os projécteis.
Eram «alvos que tinham alguns anos e com data de validade até este ano», e os mísseis não os conseguiram fixar, explicou Vieira Borges.
Este exercício é realizado de forma regular pelo exército mas foi a primeira vez que nenhum dos oito alvos foi destruído pelos mísseis, que fazem parte do sistema de defesa antiaérea do país.
Este treino é considerado essencial para garantir a capacidade operacional do Exército em reagir a ameaças terroristas que podem utilizar aeronaves para atacar locais estratégicos, à semelhança do que sucedeu no World Trade Center.
No total, foram envolvidos 180 militares e a interdição do espaço aéreo e marítimo foi assegurada pela Armada e pela Força Aérea.
Os mísseis Chaparral são de origem norte-americana e entraram ao serviço no Exército português em 1990, sendo considerado um equipamento moderno que visa os alvos em voo com recurso a localização por infra-vermelhos e busca de calor. Os lançadores estão assentes em carros com lagartas e possuem uma autonomia de 480 quilómetros.
Após o disparo, o míssil segue o alvo num raio de cinco mil metros mas neste exercício as falhas do sistema estarão relacionadas com o facto dos alvos utilizados serem mais pequenos (1,1 metros) que as aeronaves e não produzirem muito calor.
a explicação dos alvos a expirarem este ano e por isso a fonte de calor não ser a mais "adequada" será a mais pláusivel?
opiniões?
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Com o devido respeito, julgo que este "exercício" foi mais uma sessão (não sensuravel) de se dar gosto ao gatilho, havendo eventualmente a oportunidade para ainda se aprenderem umas coisinhas (procedimentos, etc). É que o material está mesmo ultrapassado e irrelevante. Portanto, disparem para aí!
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Com o devido respeito, julgo que este "exercício" foi mais uma sessão (não sensuravel) de se dar gosto ao gatilho, havendo eventualmente a oportunidade para ainda se aprenderem umas coisinhas (procedimentos, etc). É que o material está mesmo ultrapassado e irrelevante. Portanto, disparem para aí!
pensei o mesmo, até por causa da explicação dada há imprensa não me parecer a mais "plausivel".
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Pessoalmente acho que a explicação dada à imprensa teve alguma plausibilidade, friso o ALGUMA.
Assim, segundo os militares do exército (que se fartaram de afirmar que a defesa aérea é de responsabilidade da Força Aérea
) os alvos estavam no fim ou já tinham ultrapassado o seu periodo de vida útil, pelo que não teriam conseguido produzir o calor suficiente para serem detectados pelos mísseis.
No entanto, segundo o canal de TV SIC, foram disparados quatro mísseis, e pelo que vi, um dos MIM-72 (o míssil do sistema Chaparral) desvia-se claramente para baixo em direcção à água, acabando por explodir contra o chão ou contra as ondas.
Na minha interpretação, não me parece que isso tenha acontecido porque os alvos não estavam em condições.
Uma das possibilidades é que o míssil se tenha "baralhado" com algum tipo de reflexo, interpretado como luz infravermelha (os mísseis guiam-se por infravermelhos).
Creio já ter ouvido falar desta possibilidade, mas não posso assegurar.
Claro que a outra possibilidade é que o míssil estivesse pura e simplesmente defeituoso, e que se lembrasse de pura e simplesmente seguir para baixo e explodir na praia.
Este tipo de treino é importante para que os militares pelo menos vejam os mísseis a disparar, mas em termos de assegurar aos militares que o seu material funciona, não foi exactamente um exercício produtivo...
cumprimentos
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Creio já ter ouvido falar desta possibilidade, mas não posso assegurar.
Esta possibilidade é verdadeira e documentada e ocorria frequentemente nos mísseis IV de primeira geração (Sol, reflexos da água, perda de sinal em núvens ou nevoeiros).
Este tipo de treino é importante para que os militares pelo menos vejam os mísseis a disparar
... e a imprensa vê-los falhar! Só assim é que o pessoal ganha vergonha (recordar o bom e velho (!) M-60 "Fumaças")
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Creio já ter ouvido falar desta possibilidade, mas não posso assegurar.
Esta possibilidade é verdadeira e documentada e ocorria frequentemente nos mísseis IV de primeira geração (Sol, reflexos da água, perda de sinal em núvens ou nevoeiros).
Razão pela qual em ambiente marítimo se privilegiam mísseis com guiamento por radar (Taiwan é que resolveu instalar Sea Chaparral nas suas fragatas francesas; cada um come do que gosta).
JQT
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Luso ->
O que eu não tenho a certeza, é se o MIM-72E, que é a versão utilizada em Portugal, não estava (ou não deveria estar) preparado para evitar esse tipo de enganos.
Em qualquer caso, se o míssil se enganou (e naturalmente não sabemos o que ocorreu) sempre serve para entendermos os problemas que se levantam quando se lança um míssil deste tipo num dia de sol junto ao mar.
E os militares ficam mais informados sobre o problema, e já sabem que não podem ir tomar banho quando houver exercícios militares... :twisted:
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Por isso é que os sensores IV mais recentes seguem simultâneamente sinais infravermelhos com distintos comprimentos de onda para ajudar a distinguir ruídos, iscos, etc.
Julgo que o Chaparral devia estar à sombra do chaparro. É obsoleto e não há muito a fazer dele. Julgo mesmo que seria um absurdo equipa-los com "pitões" ou coisa parecida, porque o sistema de aquisição deve ser também pró fracote.
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Bom, comparando com o que há de melhor, o Chaparral é de facto ultrapassado, embora possa ser utilizado com um radar diferente.
Da forma como está, o Chaparral era já obsoleto quando chegou a Portugal há 17 anos. (comentários dos deputados na Assembleia da República).
Mas pelo menos foi adquirido, no que tem que se dar o mérito ao então ministro Fernando Nogueira.
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Hum é a primeira vez que vejo uma informação sobre a versão do Chaparral que nós utilizamos. Isto clarifica as coisas, infelizmente para pior.
In the 1970-74 time frame, various component improvements were developed for the Chaparral, resulting in the XMIM-72C Improved Chaparral missile design in 1974. The main new features of the Improved Chaparral were an AN/DAW-1 guidance section (being a much improved development of the MIM-72A/B's guidance section), a new M817 directional doppler fuze, and a new M250 blast-fragmentation warhead. The fuze and warhead were derivatives of items originally developed during the cancelled MIM-46 Mauler program. The improvements gave the MIM-72 an all-aspect capability, making it usable in head-on engagements, and also enlarged the missile's effective range envelope. Because the XMIM-72C hadn't much commonality with then current Navy Sidewinders (AIM-9L), it was the first version to be procured by the Army directly from Ford Aeronutronics. The MIM-72C was produced between 1976 and 1981, and was first deployed to operational units in November 1978.
MIM-72E was the designation assigned to MIM-72C missiles retrofitted with the M121 smokeless motor. The designation MIM-72F refers to new-built missiles with this motor, and is essentially identical to the MIM-72E.
Development of an improved Chaparral, which was to use the Rosette Scan Seeker (RSS) of the FIM-92 Stinger missile, began in 1980. The RSS - also known as POST (Passive Optical Seeker Technique) - has the capability of spatial, spectral, and amplitude discrimination. These features make the seeker vastly more immune againts all sorts of IR countermeasures. In 1982, Ford was awarded a contract to develop an RSS-equipped Chaparral designated MIM-72G. The RSS of the MIM-72G is designated as AN/DAW-2. In the late 1980s, existing MIM-72 missiles were retrofitted with the AN/DAW-2, and from 1990-1991, new MIM-72G missiles were built.
http://www.designation-systems.net/dusrm/m-72.html
Ou seja o sensor dos nossos Chaparral é tecnologia dos 70, normalmente bastante susceptível a hot-spots. Apesar disso, acho arriscado tecer comentários baseado em imagens de televisão.
Os Chaparral são bons é para a sucata e pouco mais, mas percebo que o Exército tem que manter alguma experiência nesta área. Não percebo é porque é não compraram mais uma molhada de Stingers ( não podem ser assim tão caros...) e não retiraram estes ferro-velhos, que já aquando da sua introdução nos anos 70 eram vistos com (muita) desconfiança. Certamente que o que poupavam na manutenção dos bichos comprava um número de Stingers (mas temo que seja um caso de os veículos só sairem do quartel "quando o rei faz anos" ). Aliás a sua vinda foi inútil quando já existiam Stingers há uma dezena de anos...
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Spectral ->
A imagem de televisão, no caso do míssil que caiu na água é bastante explicita, porque a imagem segue o míssil desde que ele é lançado, até que cai na água.
Nas imagens que vi, é clara a alteração brusca do míssil movendo-se quase ferticalmente em direcção à água.
Pelo menos manobrável ele é.
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Deu no telejornal do canal 1 ? se sim, aos quantos minutos ? acho que é o único que tem a emissão na net
( Bem manobrável,..., certamente não está ao nível de um Python 5 ou parecido que fazem 50 Gs! )
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Deve ter dado em vários canais, mas a imagem do míssil que caiu na água creio que só vi na SIC.
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Deu na rtp 1.
Aqui esta o endereço:
mms://195.245.176.20/rtpfiles/videos/au ... 032007.wmv (http://mms://195.245.176.20/rtpfiles/videos/auto/telejornal/telej_1_29032007.wmv)
É no minuto 31:27
Cumprimentos
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Já podiam ter adaptado as versões mais recentes do Sidewinder, não?
Estes MIM-72G utilizados julgo serem derivados do AIM-9G ou H, salvo erro, estão ultrapassadíssimos, apenas utilizados pela marinha brasileira nos A-4 (os AIM).
Agora a parte séria da anedota.... o Coronel até pareceu desenrascar-se do sucedido perante a comunicação social. Só lhe faltou um pormenor. Porquê convidar tantos media para um exercício onde sabia que ia utilizar alvos em risco de inop, sabendo por isso da possibilidade disto vir a tornar-se alvo de chacota ou descrédito (no mínimo)? É que, independentemente do objectivo do exercício (treino), existiu uma vontade em demonstrar este tipo de capacidades. Ou falta delas como se veio a revelar! Por isso, creio que há aqui matéria suficiente para alguém "meter a mão", porque claramente alguém falhou no meio disto e não vale a pena desviar as atenções para os coitados dos alvos que são velhos. Ou foi a organização do exercicio, ou as RPs do Exército ou o próprio Exército... Eles que escolham, mas por favor, "orientem-se"!
Cumptos
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falha ou não, eu cá até me cheira que isto seja uma manobra para chamar a atençao e tentar a aquisiçao de material novo pois como diz a noticia falam no 11 Setembro e tal e assim sendo o povo fica a saber que estamos descalços nessa materia agora nao sei se será para chamar as altas patentes militares/governo ou ao povo.
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Agora a parte séria da anedota.... o Coronel até pareceu desenrascar-se do sucedido perante a comunicação social. Só lhe faltou um pormenor. Porquê convidar tantos media para um exercício onde sabia que ia utilizar alvos em risco de inop, sabendo por isso da possibilidade disto vir a tornar-se alvo de chacota ou descrédito (no mínimo)? É que, independentemente do objectivo do exercício (treino), existiu uma vontade em demonstrar este tipo de capacidades. Ou falta delas como se veio a revelar! Por isso, creio que há aqui matéria suficiente para alguém "meter a mão", porque claramente alguém falhou no meio disto e não vale a pena desviar as atenções para os coitados dos alvos que são velhos. Ou foi a organização do exercicio, ou as RPs do Exército ou o próprio Exército... Eles que escolham, mas por favor, "orientem-se"!
Cumptos
Lembra-se da estória do rei cego pela sua vaidade ... até que um dia um puto gritou: "o rei vai nu!" ...
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falha ou não, eu cá até me cheira que isto seja uma manobra para chamar a atençao e tentar a aquisiçao de material novo pois como diz a noticia falam no 11 Setembro e tal e assim sendo o povo fica a saber que estamos descalços nessa materia agora nao sei se será para chamar as altas patentes militares/governo ou ao povo.
X2
Mas com vírgulas
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Eu gosto especialmente desta afirmação dos jornalistas "sendo considerado um equipamento moderno"

Cumptos
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Muito obrigado Tagos
Filipe : afinal qual é a versão do Chaparral utilizada por Portugal : o E ou o G ??? A parte mecância e do rocket é igual, mas o G tem o sensor do Stinger original (anos 80), bastante mais eficaz e resistente aos hotspots que o sensor do E, de uma geração anterior ( provavelmente sem capacidade all-aspect). É ver o link qye eu coloquei.
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a nossa melhor defesa, agrade ou nao chama-se ESPANHA
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Caramba, mas este é o Miguel ou trocaram o Homem????
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Eu gosto especialmente desta afirmação dos jornalistas "sendo considerado um equipamento moderno" :wink:
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A fim de contextualizar a operação do Chaparral no Exército, seguem algumas notas de um post por mim publicado no fórum 9Gs:
O Chaparral trata-se de um sistema SHORAD ( Short Range Air Defense, sistema de defesa anatiárea de curto alcance e baixa altitude) recebido em 1990 para dotar a então Brigada Mista Independnete, aquartelada no Campo Militar de Santa Margarida. Sobre a sua operação em Portugal, a Revista da Artilharia refere:
Sistema Míssil Ligeiro Chaparral M48 A2 E1
O sistema Chaparral está especialmente vocacionado para executar tiro guiado antiaéreo, sob quaisquer condições meteorológicas.
Destina-se a efectuar protecção antiaérea de unidades operacionais da componente Terrestre do Sistema de Forças Nacionais, assim como a protecção de pontos e áreas sensíveis contra ataques aéreos a baixa e muito baixa altitude.
A plataforma constituída por uma torre com capacidade para 4 mísseis MIM 72-E, está montada numa viatura de lagartas M730.
Possui a possibilidade de actuar em ambiente NBQ, operar como anfíbio e de ser heli-transportado.
O seguimento dos mísseis é feito por infravermelhos e possuem um alcance eficaz de 5000 m, garantindo cada pelotão (constituído por 4 unidades de tiro) a protecção de uma área de 25 Km2.
Equipa actualmente a BAAA da Brigada de Intervenção e a BAAA da Brigada Mecanizada.
No Jornal do Exército de Janeiro de 2001 noticia-se a recepção, a 15 e 16 de Novembro de 2000 do 1º Pelotão com míssil Chaparral da BAA do Regimento de Artilharia Antiaérea nº 1. Esta integração do sistema inseriu-se, na altura, no cumprimento da directiva 022/CEME/2000, segundo a mesma fonte. Anteriormente, em Abril de 2000, Luís Costa escreve, na mesma publicação, que "em finais de 19990 chegaram a Portugal cinco viaturas (...) M730 A1 das quais quatro se destinaram à (...) Brigada Mista Independente. [Assim,] a restante foi atribuída ao Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea de Cascais, sendo posteriormente transferida para o Regimento de Artilharia Antiaérea nº 1". Num outro artigo (data?) do Jornal do Exército é indicada a data de entrega da primeira viatura: "em 31 de Novembro de 1990 foi recebida no Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea (...) a primeira das cinco unidades de tiro do sistema de míssil ligeiro Chaparral M48A2E1".
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv293%2Filha113%2Fchaparral1.jpg&hash=40101e47dca5a4dd55f5528d0976d63a)
Um sistema Chaparral em exposição estática, em Coimbra, durante o Dia do Exército de 2005.
O sistema M48A2E1 integra três componentes:
a) viatura de lagartas M703 A1;
b) torre de lançamento M54A2E1;
c) mísseis MIM-72 (do tipo fire and forget, alcance de 5.000 metros).
Em Outubro de 2002, o Jornal do Exército publicou um trabalho sobre a artilharia antiárea - muito completo - onde se podem encontrar outros dados esclarecedores. À versão A2 E1 recebida em 1990, devemos acrescentar a versão A3 recebida, mais tarde, em 1999.
No que toca a quantitativos, embora não os possa confirmar, o World Defence Almanac de 2006 dá conta de cinco sistemas M48A2 e de 30 M48A3.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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Site do RAAA:
http://www.raaa1.pt/bem_vindo.htm (http://www.raaa1.pt/bem_vindo.htm)
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falha ou não, eu cá até me cheira que isto seja uma manobra para chamar a atençao e tentar a aquisiçao de material novo pois como diz a noticia falam no 11 Setembro e tal e assim sendo o povo fica a saber que estamos descalços nessa materia agora nao sei se será para chamar as altas patentes militares/governo ou ao povo.
Possível. Mas se existe interesse em "sensibilizar o povo", como diz, para a falta de equipamento eficaz para combater este tipo de ameaças, porquê desculpar-se então com os alvos? Mudança de "argumento" no meio do "filme"? Não me cheira...
Filipe : afinal qual é a versão do Chaparral utilizada por Portugal : o E ou o G ??? A parte mecância e do rocket é igual, mas o G tem o sensor do Stinger original (anos 80), bastante mais eficaz e resistente aos hotspots que o sensor do E, de uma geração anterior ( provavelmente sem capacidade all-aspect). É ver o link qye eu coloquei.
Repara no que está escrito na caixa ao minuto 32:09.
Cumptos
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Creio já ter ouvido falar desta possibilidade, mas não posso assegurar.
Esta possibilidade é verdadeira e documentada e ocorria frequentemente nos mísseis IV de primeira geração (Sol, reflexos da água, perda de sinal em núvens ou nevoeiros).
Razão pela qual em ambiente marítimo se privilegiam mísseis com guiamento por radar (Taiwan é que resolveu instalar Sea Chaparral nas suas fragatas francesas; cada um come do que gosta).
JQT
Taiwan?
Não foi só Taiwan a instalar misseis terra ar IR/IIR nos seus navios...
Sea RAM...
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Última hipótese:
O exército utilizou no exercício tipos diferentes de mísseis.
Mísseis MIM-72E, que foram dos primeiros recebidos, e mísseis MIM-72G mais recentes.
Esta possibilidade poderia explicar o que ocorreu com um dos mísseis (cujo trajecto só foi mostrado pela SIC) que se estatelou na praia como gente grande...
O MIM-72G, a não ser que estivesse defeituoso não deveria ter descrito aquela trajéctoria.
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Realmente, estas noticis dão muita confiança sobre a capacidade e o estado de prontidão...
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Realmente, estas noticis dão muita confiança sobre a capacidade e o estado de prontidão...
Não me diga que é da opinião de se sonegar este tipo de informação
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Realmente, estas noticis dão muita confiança sobre a capacidade e o estado de prontidão...
A confiança é baseada na verdade.
Sem verdade há apenas loucura e fanfarronice.
Não devemos gostar de fanfarronices.
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A verdade aqui é simples: Em vez de se reconhecer que não temos defesa aérea de baixa altitude que consiga detectar e acertar em alvos de pequenas dimensões e com baixas radiações de calor ( ex. UAV) insiste-se em culpar os alvos que não foram cooperantes. Ou seja, alvos válidos só serão aqueles que se assemelhem a meteoritos a entrar na atmosfera terrestre.
Vamos esperar que o problema se tenha resumido a isto...é que não está afastada a hipótese de o problema estar nos misseis, pois não...!!???
Já agora, só um apontamento: alvos e misseis são como os iougurtes: ou bem que se consomem no prazo, ou então é melhor deitá-los fora.
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Realmente, estas noticis dão muita confiança sobre a capacidade e o estado de prontidão...
A confiança é baseada na verdade.
Sem verdade há apenas loucura e fanfarronice.
Não devemos gostar de fanfarronices.
Oí essa taxa de Basófia tá mesmo a bater ferros (http://http)
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Em vez de se reconhecer que não temos defesa aérea de baixa altitude que consiga detectar e acertar em alvos de pequenas dimensões e com baixas radiações de calor ( ex. UAV) insiste-se em culpar os alvos que não foram cooperantes.
Tem toda a razão, o problema não são os alvos mas sim as "atiradeiras" :!:
É necessário um sistema de defesa anti-aéreo eficaz
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Se por "peritos" se entender um dos 15 coroneis e 60 tenentes-coroneis da arma de artilharia no activo...bem vistas as coisas, são 75 quadros superiores a gerir uma Arma e no dia em que é preciso mostrar resultados...falharam os alvos!
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Agora o "Mais Alto" disse tudo, a FAP penso que tinha intenção de adquirir misseis SAM mas não ouvi falar em mais nada..
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Se por "peritos" se entender um dos 15 coroneis e 60 tenentes-coroneis da arma de artilharia no activo...bem vistas as coisas, são 75 quadros superiores a gerir uma Arma e no dia em que é preciso mostrar resultados...falharam os alvos!
:shock:
A sério?
São tantos?!
Isto está lindo.
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Se por "peritos" se entender um dos 15 coroneis e 60 tenentes-coroneis da arma de artilharia no activo...bem vistas as coisas, são 75 quadros superiores a gerir uma Arma e no dia em que é preciso mostrar resultados...falharam os alvos!
:shock:
A sério?
São tantos?!
Isto está lindo.
São tantos..!!?? Somem ainda os sargentos do QP e o pessoal RC e vão ver quantos dá...! E já agora façam a seguinte conta: dividam o número total de efectivos (QP e RC) por peça de artilharia/lançador de misseis...
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Tudo para operar os Chaparral e os Stinger.
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Tudo para operar os Chaparral e os Stinger.
E peças bi-tubo 20mm Rheinmethal Rh-202...
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Viva a todos
E a malta do bar de praças, e a malta do bar de sargentos, e a malta do bar de oficiais, e a malta do depósito de géneros...
Enfim, conseguir acertar no "gatilho" já é muito bom... "Não se pode ser demasiadamente exigente..."
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Viva a todos
E a malta do bar de praças, e a malta do bar de sargentos, e a malta do bar de oficiais, e a malta do depósito de géneros...
Enfim, conseguir acertar no "gatilho" já é muito bom... "Não se pode ser demasiadamente exigente..."
Sábias palavras ...
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Eu até lamento informar, mas a arma de Artilharia, é provavelmente dentro do exército a mais avançada...
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Não é que também não me parecem uns efectivos algo exagerados para os meios que temos, mas esses efectivos não se referem antes à totalidade da Arma de Artilharia e não apenas à Anti-Aérea...?
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"15 coroneis e 60 tenentes-coroneis da arma de artilharia no activo..."
Quando indiquei os números referi Arma de artilharia...
Ainda que sendo contas de merceeiro, dividir o n.º de cor. e tcor. por peça de artilharia pode ser indicativo do desiquilibrio entre oficiais superiores e meios disponíveis.
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15 coroneis e 60 tenentes-coroneis da arma de artilharia no activo
14 M-109A5
21 Light Gun
24 Chaparral activos? (acho que são 30 da versão mais recente no total)
24 Bitubo Rh202 nas ZMA e ZMM, mais algumas no RAAA1
12-15? Stinger
(os M-114, M-101, Oto-melara, e M-109A2 estão inactivos)
menos de 120 peças de artilharia/ lançadores de misseis na arma de artilharia, é quase um oficial superior por 2 peças / lançador.. algo está mal....
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Para as tais menos de 120 peças, temos 352 oficiais do QP e 422 sargentos do QP. Só aqui dá quase 7 homens por peça...e falta o restante pessoal trabalhador, os RCs...
Também poderá ser interessante fazer estas contas com outras Armas...
PS: Para que não se julgue que esta "critica" é exclusiva do Exército, tempos houve, não muito distantes, em que uma determinada Base Aérea da FAP tinha 170 homens lá colocados por aeronave atribuída, número que subia se as contas fossem homens por aeronave pronta para o voo...
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg242.imageshack.us%2Fimg242%2F5183%2Fbmitr3.th.jpg&hash=12f00313f0a02293fdd3b73bff5caa8f) (http://http)
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Para as tais menos de 120 peças, temos 352 oficiais do QP e 422 sargentos do QP. Só aqui dá quase 7 homens por peça...e falta o restante pessoal trabalhador, os RCs...
Também poderá ser interessante fazer estas contas com outras Armas...
PS: Para que não se julgue que esta "critica" é exclusiva do Exército, tempos houve, não muito distantes, em que uma determinada Base Aérea da FAP tinha 170 homens lá colocados por aeronave atribuída, número que subia se as contas fossem homens por aeronave pronta para o voo...
Acho que está a ter critérios diferentes para o exército e para a FAP, já que para o exército refere só o pessoal ligado directamente a esse material que é a artilharia mas na FAP refere o pessoal todo de uma unidade e não só o pessoal ligado directamente ao material (aviões), nesse caso deveria indicar também o numero do pessoal de todos os RA, e do RAAA que não são de artilharia para adicionar ao total.
Ou então referir o pessoal da FAP de manutenção e tripulante qualificado num certo tipo de aeronave, por cada aeronave.
Não sei numeros mas penso que a maior concentração de mecanicos por aeronave é capaz de ser no F-16.
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Para as tais menos de 120 peças, temos 352 oficiais do QP e 422 sargentos do QP. Só aqui dá quase 7 homens por peça...e falta o restante pessoal trabalhador, os RCs...
Também poderá ser interessante fazer estas contas com outras Armas...
PS: Para que não se julgue que esta "critica" é exclusiva do Exército, tempos houve, não muito distantes, em que uma determinada Base Aérea da FAP tinha 170 homens lá colocados por aeronave atribuída, número que subia se as contas fossem homens por aeronave pronta para o voo...
Acho que está a ter critérios diferentes para o exército e para a FAP, já que para o exército refere só o pessoal ligado directamente a esse material que é a artilharia mas na FAP refere o pessoal todo de uma unidade e não só o pessoal ligado directamente ao material (aviões), nesse caso deveria indicar também o numero do pessoal de todos os RA, e do RAAA que não são de artilharia para adicionar ao total.
Ou então referir o pessoal da FAP de manutenção e tripulante qualificado num certo tipo de aeronave, por cada aeronave.
Não sei numeros mas penso que a maior concentração de mecanicos por aeronave é capaz de ser no F-16.
Um amigo meu que é oficial dos quadros disse-me que a esmagadora maioria dos oficiais de artilharia não estão a cumprir serviço na artilharia. Motivo: são muitos e as unidades de artilharia são poucas. Basta pensar que um Grupo de artilharia é comandado por um tenente-coronel e um regimento por um coronel para perceber que a manta é curta e não dá para todos.
Isto acontece também noutros locais, mas parece que na artilharia é mais evidente.
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temos 352 oficiais do QP e 422 sargentos do QP
É caso para dizer que a Arma de Artilharia tem muito canhão!
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temos 352 oficiais do QP e 422 sargentos do QP
É caso para dizer que a Arma de Artilharia tem muito canhão!
Ou melhor : "muita carne para canhão" :twisted:
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Um panorama sobre a Artilharia Antiaérea em Portugal
(...)No que diz respeito à Artilharia Antiaérea, a Componente Operacional do Sistema de Forças Nacional – 2004, definida em Conselho Superior de Defesa Nacional, está prevista para a componente terrestre a missão de protecção da força e de participação na defesa imediata dos arquipélagos dos Açores e Madeira.
A Artilharia Antiaérea dá igualmente o seu contributo em Operações de Apoio à Paz. Actua, não só no âmbito da sua essência, a protecção antiaérea, como também na função dissuasora, na imposição de zonas de exclusão aérea e, como elemento integrante do controlo do espaço aéreo.
Tendo em conta o dispositivo territorial do Exército, as unidades de Artilharia Antiaérea da Força Operacional Permanente do Exército (FOPE) encontram-se distribuídas pelo continente e pelos arquipélagos dos Açores e Madeira[46].
Assim, encontram-se no Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1 (RAAA1), em Queluz, as Forças de apoio Geral (FAG), com um efectivo de uma Bateria de Artilharia Antiaérea (BAAA), um Pelotão AAA, este último com a capacidade de reforçar, se necessário, a Brigada de Reacção Rápida (BRR), equipado com o sistema de míssil portátil Stinger e uma BAAA em apoio à Brigada de Intervenção (BI), composta por um Pelotão Míssil Ligeiro, um Pelotão Míssil Portátil e um Pelotão Radar.
Em Santa Margarida encontra-se uma Bateria, composta por um Pelotão de Míssil Ligeiro Chaparral e um Pelotão Radar que garante a protecção antiaérea da Brigada Mecanizada (BM).
Nos Arquipélagos da Madeira e dos Açores, encontram-se aquarteladas duas baterias no Regimento de Guarnição Nº3 (Funchal) e Regimento de Guarnição Nº2 (Ponta Delgada) respectivamente, em apoio do Agrupamento de Defesa Territorial (ADT), equipadas, cada uma delas, com dois Pelotões Canhão Bitubo de 20mm.
Uma pequena ressalva para a presença física de todos os tipos de sistemas de armas antiaéreas no RAAA1, em Queluz, mas apenas para efeitos de instrução.
Actualmente, os materiais que equipam a Artilharia Antiaérea Portuguesa dividem-se em sistema canhão e sistema míssil.
(...)O Exército não é o responsável pela organização da defesa aérea. Essa é a responsabilidade primária da Força Aérea. A responsabilidade do Exército recai sobre a colaboração com a Força Aérea na protecção de áreas e pontos sensíveis do Território Nacional, por intermédio de meios SHORAD e HIMAD, assim como das suas forças e instalações.
De acordo com as Missões Específicas das Forças Armadas, a Missão Específica do Exército é a de “Colaborar na defesa antiaérea de muito baixa e baixa altitude, de áreas e pontos sensíveis do Território Nacional”. Para tal, o Exército deve dispor de meios SHORAD orgânicos, para a protecção das suas Brigadas Independentes e de um Grupo de Artilharia Antiaérea com a responsabilidade de garantir a defesa antiaérea a baixas e muito baixas altitudes de instalações, tanto na zona avançada como na área de retaguarda, assegurar a defesa antiaérea de instalações e infra-estruturas essenciais ao esforço nacional de guerra, assim como colaborar nas operações de defesa aérea com outros Ramos das Forças Armadas, nomeadamente com a Força Aérea.
(...)É, de certo modo, despropositado julgar-se que é possível a aquisição de toda a panóplia dos sistemas de armas, detecção, localização, comando e controlo, pois são conhecidas as dificuldades orçamentais para esta área. Em sintonia com esta realidade, o RAAA1 tem vindo a desenvolver estudos no domínio da viabilidade da aquisição de novos equipamentos, uma vez que tem a responsabilidade de unidade de ensino na vertente da Artilharia Antiaérea e de subcomissão Técnica da Arma no programa de reequipamento em Portugal.
A adopção dos sistemas SHORAD, não reflecte a preferência doutrinária, mas torna-se cada vez mais uma referência na definição das unidades de Artilharia Antiaérea em Portugal.
(...)Actualmente, o Exército Português não apresenta condições para fazer face às novas ameaças (mísseis cruzeiro, UAV’s e aeronaves de asa fixa de ultima geração). Os sistemas de armas existentes sofrem de desactualização e falta de manutenção. As restrições económicas conduzem a isso mesmo. No entanto, a Lei de Programação Militar (LPM) 5/22 prevê a aquisição de novos sistemas SHORAD, devendo esta ser executada de forma integrada e tendo em conta a interoperabilidade com os restantes ramos das Forças Armadas.
Na Proposta de Revisão da LPM, constava a aquisição de sistemas do tipo Linebacker [Nota própria: mas instalados em que chassis? Bradley não temos, M-113 é possível?] que se destinam a suprimir as falhas, mais que evidentes, no sistema de defesa antiaérea, vindo substituir o ultrapassado sistema Chaparral da Brigada Mecanizada até 2014. Este sistema, para além de garantir uma protecção antiaérea mais eficaz da Força, integra-se com muito maior facilidade nas operações da manobra, típicas de uma unidade mecanizada.
Para a Brigada de Intervenção, está prevista[54] a aquisição de sistemas do tipo Avenger até 2012, visto tratar-se da unidade que irá responder com maior frequência aos compromissos internacionais, logo terá de usufruir de uma Artilharia Antiaérea suficientemente credível, quanto mais não seja pela sua função dissuasora. Para 2007 ainda está prevista a aquisição do radar Sentinel (3D), que contribuirá fortemente para alargar o espectro de actuação dos sistemas de armas.
Para a BAAA das Forças de Apoio Geral, está prevista a constituição de Pelotões equipados com sistemas do tipo Avenger e de Pelotões MANPAD[55], capazes de responder aos pedidos de reforço endereçados a esta unidade.
Brevemente entrará ao serviço o recentemente adquirido radar P-STAR (2D), e posteriormente, prevê-se a aquisição do radar Sentinel[56].
Todos os sistemas que forem substituídos pelos mais modernos, serão colocados nas respectivas BAAA dos Agrupamentos de defesa territorial dos Açores e Madeira, complementando o sistema canhão existente.
(...)O sistema míssil existente é composto pelo míssil ligeiro Chaparral e pelo míssil portátil Stinger. Este último, apesar da idade avançada, continua a servir de referência para o sistema SHORAD do Exército Norte-americano, sofrendo apenas algumas adaptações ao nível do sistema de guiamento, sendo portanto assim uma aposta segura. Acresce o facto de o seu fabrico se manter, o que já não acontece com o sistema Chaparral, o que leva a situações de anos de espera por peças sobresselentes para colocar os materiais dentro dos níveis mínimos de operacionalidade, causando insuficiências graves no sistema de defesa antiaérea.
Fonte: http://www.revista-artilharia.pt/97405.htm (http://www.revista-artilharia.pt/97405.htm)
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... ... ... Talvez me tenha escapado aquela parte em que, de há dez anos para cá fecharam mais de metade das unidades... e se reduziram mais de metade dos encargos operacionais...
- E se reduziram os orçamentos a percentagens absurdas...
- E se promete reestruturação há outros tantos dez anos...
- E não se cumprem prazos nem LPMs.
- E faz-se crer que as F.A.s são o GRANDE buraco no orçamento quando todos os dias se vêm admnistradores de empresas públicas que saem de uma c indemnizações que davam para sustentar uma Unidade quase por um ano, e passado pouco tempo têm mais um cargo superior numa outra empresa pública...
- E se desprezam aqueles que nos serviram e ficaram marcados para sempre...
- É CHOCANTE, pois também acho, mas em vez de estarem a atirar pedras porque não parar para pensar um pouco? -Será um sintoma de uma doença mais grave?
Concerteza valerá a pena analisar.
- quantos de vocês conseguem fazer omoletes sem ovos? E imprimir sem tinteiros? e andar de carro sem gasolina?
Companheiros foristas acho que pelo menos devemos dar o benefício da dúvida a quem até agora mostrou ter QUALIDADE para nos servir.
Atenção que de políticos já trocámos muitas vezes nos últimos anos, mas de militares não, então passam de bestiais a bestas?
- Estou chocado e envergonhado com o resultado deste exercício, mas aínda mais com as opiniões que tenho lido.
Quanto àqueles que opinam sem nada perceber, desculpo-vos por isso mesmo, não percebem nada, nem sequer lá estiveram.
Mas há aqui no forum opiniões que demonstram conhecimento de causa e outras que demonstram que apesar de nunca lá terem estado nem servido são cautelosos e comedidos nos comentários, mesmo porque quando se é inteligente e trabalhador não se julga num minuto o trabalho que outros fazem há anos.
APESAR DE TUDO, DURMAM DESCANSADOS, POIS EU GARANTO-VOS QUE O JURAMENTO QUE ESSES HOMENS E MULHERES FIZERAM, SE FÔR NECESSÁRIO CUMPREM-NO!
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APESAR DE TUDO, DURMAM DESCANSADOS, POIS EU GARANTO-VOS QUE O JURAMENTO QUE ESSES HOMENS E MULHERES FIZERAM, SE FÔR NECESSÁRIO CUMPREM-NO!
Depois de tanta "afronta" á instituição militar ainda acredita nisso :?
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Caro Artífice - cujas opiniões muito respeito: face ao que acaba de dizer, e perante o espírito dos tempos talvez tenha chegado a hora de perder o sono, não lhe parece?
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Depois de tanta "afronta" á instituição militar ainda acredita nisso :?
Sim, AÍNDA ACREDITO !
E todos ? Aínda não! Apenas aqueles que aínda se deixam cegar pelo falso poder!
Caro Artífice - cujas opiniões muito respeito: face ao que acaba de dizer, e perante o espírito dos tempos talvez tenha chegado a hora de perder o sono, não lhe parece?
Não caro Luso, aínda não ! - La Resistance, toujours la Resistance !
No entanto o desinvestimento no Exército cada vez mais provocará situações deste género, que quanto a mim, é o último grande objectivo, pois assim é mais fácil convencer toda a gente que não precisamos de Exército. !!!
- E que a GNR pode fazer (mais) este papel.
- Ou então que "Nuestros hermanos" vêm cá num instantinho defender-nos...
Acreditem que tudo isto vai ter o seu preço, sem pretender ser visionário, acho que vamos pagar cara esta factura dentro de pouco tempo.
-Porquê ?
Analisem a situação Mundial e constatem o Desiquilibrio que o desinvestimento da Europa,na defesa, provocou. A Supremacia dos EUA de quem todos estamos dependentes.
Analisem aínda a vontade crescente do mundo muçulmano em se impor.
Por último, as previsões em termos ambientais em que, caso nada se faça, nos próximos anos será necessário Patrulhar e defender os RIOS. Parece absurdo ? A ver vamos.
- Uma coisa é certa, o primeiro grande objectivo foi conseguido, Questionar a necessidade de um Exército Nacional.
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Caro Artífice,
Partilho a 100% as suas opiniões !!!
A tentativa de decredibilizar as FA está a ser conseguida.
Aos poucos os nossos benditos políticos lá vão conseguindo levar a àgua aos seus moinhos, é tão bom sentirmo-nos seguros no poder........é tão bom sermos tão corruptos e ninguém ter " poder " para nos fazer cair do " poder ".
Basta termos um pouco de atenção e vermos onde estas políticas de baixo custos nos levam, como tão facilmente se colocam civis nos lugares de " Comando " das forças de segurança com a desculpa da desmilitarização, .........a vez da GNR lá chegará isso é certo e sabido é só vermos o rumo que as coisas levam para a " UNIÃO " com a PSP e VOILÁ, menos um problema por resolver.
A seguir é deixar os meios militares caírem aos poucos nos terrenos do obsoleto, aos poucos, aos poucos, para não dar muito nas vistas, mas aos poucos lá iremos, com as desculpas das tão famosas reestruturações e reorganizações da treta.
Não tarda nada lá teremos uma guarda territorial a substituir o exército, com 264 Pandur II, mas sem efectivos para operar tal nº de viaturas ;
Uma marinha de Guerra que acabará por não ter sequer nenhuma unidade submarina, também segundo muitos não precisa pois se o país A ou B não tem porque é que PORTUGAL os havia de ter ??????
Uma Força Aérea sem qualquer numero suficiente de Hélis para apoio e salvamento e transporte, e aeronaves para patrulhamento marítimo de longo alcance, à velhos P3 tão bons mas tão poucos..........
Enfim a IGNORÂNCIA é tão grande que no que se refere aos meios aéreos, eu apenas relembro o acidente com a aeronave da Air Transat há uns anos nos Açores, se a aeronave tivesse amarado, onde estavam os meios aéreos de salvamento ?
Eram os Americanos que lá iam ?
Quantos mortos teriamos então chorado ?
Para quê ter helis ?
Enfim, meus senhores palavras para quê " são artistas portugueses "
mas artistas do melhor no que concerne aos seus bolsos e interesses isso sim, mas os coronéis e t-coronéis isso é que é realmente o busílis da questão.....
ou será que é necessário um PM ter um nº sem fim de acessores ???
Um tão grande numero de motoristas, como DEUS, para quem acredita, também poderá estar em vários locais em simultâneo ?
Ou será que é para melhor controlar o serviço de Informações e afins ?
A quantidade de secretários de Estado e seus correlegionários ?
As despesas com as obras muito úteis dos estádios de futebol, a protecção aos industriais da contrucção CIVIL para pagamentoa oas Partidos políticos, e outras obras da TRETA para Inglês ver ?
Meus senhores chega de areia para os olhos ou então andais mesmo a dormir....................
" A PÁTRIA HONRAI QUE A PÁTRIA VOS CONTEMPLA "
Só vos digo para terminar pois a missiva já vai longa e eu nada percebo destas tretas, que - de pois de casa roubada trancas à porta - quando não possuirmos meios de protecção e defesa então como nação independente também não duraremos muito.
Uma boa semana para todos.
Abraços/Ten
Caro Artífice - cujas opiniões muito respeito: face ao que acaba de dizer, e perante o espírito dos tempos talvez tenha chegado a hora de perder o sono, não lhe parece?
Não caro Luso, aínda não ! - La Resistance, toujours la Resistance !
No entanto o desinvestimento no Exército cada vez mais provocará situações deste género, que quanto a mim, é o último grande objectivo, pois assim é mais fácil convencer toda a gente que não precisamos de Exército. !!!
- E que a GNR pode fazer (mais) este papel.
- Ou então que "Nuestros hermanos" vêm cá num instantinho defender-nos...
Acreditem que tudo isto vai ter o seu preço, sem pretender ser visionário, acho que vamos pagar cara esta factura dentro de pouco tempo.
-Porquê ?
Analisem a situação Mundial e constatem o Desiquilibrio que o desinvestimento da Europa,na defesa, provocou. A Supremacia dos EUA de quem todos estamos dependentes.
Analisem aínda a vontade crescente do mundo muçulmano em se impor.
Por último, as previsões em termos ambientais em que, caso nada se faça, nos próximos anos será necessário Patrulhar e defender os RIOS. Parece absurdo ? A ver vamos.
- Uma coisa é certa, o primeiro grande objectivo foi conseguido, Questionar a necessidade de um Exército Nacional.
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A tentativa de decredibilizar as FA está a ser conseguida.
Nesta europa, que vive em paz há mais de meio século, é moda descredibilizar as FA's.
Portugal também não foge à regra.
Eu também acredito que as FA's estão realmente descredibilizadas na sociedade portuguesa, talvez até mais o exército que a marinha ou força aérea.
Também acredito que os mais diversas forças ou politicos, da esquerda à direita, têm tentado e muitas vezes conseguido descredibilizar as Forças Armadas Portuguesas.
Mas atenção: há algo muito importante.
As próprias FA's, há já muitos anos, que não se tem dado ao crédito. Estão permanentemente a por-se a jeito para ser " deitadas abaixo ".
Acho, também, que isto é uma espiral de descida e não vejo nada, por parte das próprias FA's, que a pare ou inverta.
Cumprimentos,
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A tentativa de decredibilizar as FA está a ser conseguida.
Nesta europa, que vive em paz há mais de meio século, é moda descredibilizar as FA's.
Portugal também não foge à regra.
Eu também acredito que as FA's estão realmente descredibilizadas na sociedade portuguesa, talvez até mais o exército que a marinha ou força aérea.
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Mas atenção: há algo muito importante.
As próprias FA's, há já muitos anos, que não se tem dado ao crédito. Estão permanentemente a por-se a jeito para ser " deitadas abaixo ".
Acho, também, que isto é uma espiral de descida e não vejo nada, por parte das próprias FA's, que a pare ou inverta.
Cumprimentos,
Então o Exército anda a por-se a jeito já faz mais de 30 anos!
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Então o Exército anda a por-se a jeito já faz mais de 30 anos!
Há 30 anos, não sei.
Mas que já anda há uns anitos bons, acho que anda.
Cumprimentos,
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Boas João, não sei se o posso chamar assim,
também é verdade, quando por lá passei, entrei em 79 e saí em 86, já nessa laltura os militares de carreira se começavam a sentir mal, incomodavam algo ou alguém, algo ia mal, mas daí, 1986, a comparar com o actual estado das FA, meu DEUS algo vai mesmo muito mal e parece que ninguém quer ver !
Penso que faz falta um pequeno abanão para alguns saberem que não estão acima de nada nem de ninguém, mas se estão onde estão, no poder, é para servir os PORTUGUESES, todos os PORTUGUESES e em todas as latitudes, NÃO PARA SE IREM SERVINDO !
Abraços/ten
A tentativa de decredibilizar as FA está a ser conseguida.
Nesta europa, que vive em paz há mais de meio século, é moda descredibilizar as FA's.
Portugal também não foge à regra.
Eu também acredito que as FA's estão realmente descredibilizadas na sociedade portuguesa, talvez até mais o exército que a marinha ou força aérea.
Também acredito que os mais diversas forças ou politicos, da esquerda à direita, têm tentado e muitas vezes conseguido descredibilizar as Forças Armadas Portuguesas.
Mas atenção: há algo muito importante.
As próprias FA's, há já muitos anos, que não se tem dado ao crédito. Estão permanentemente a por-se a jeito para ser " deitadas abaixo ".
Acho, também, que isto é uma espiral de descida e não vejo nada, por parte das próprias FA's, que a pare ou inverta.
Cumprimentos,
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A tentativa de decredibilizar as FA está a ser conseguida.
Nesta europa, (...)
Mas atenção: há algo muito importante.
As próprias FA's, há já muitos anos, que não se tem dado ao crédito. Estão permanentemente a por-se a jeito para ser " deitadas abaixo ".
Ora aqui está uma verdade...
Passam os CEM´s, uns atrás dos outros, sempre o discurso da necessidade de modernização, mas nenhum até hoje disse "Assim não quero ser Chefe!". É que ninguém é obrigado a assumir a chefia de um Ramo que, sabemo-lo bem, cumpre com imensas dificuldades ou que não pode cumprir em caso de real necessidade.
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Boas João, não sei se o posso chamar assim,
também é verdade, quando por lá passei, entrei em 79 e saí em 86, já nessa laltura os militares de carreira se começavam a sentir mal, incomodavam algo ou alguém, algo ia mal, mas daí, 1986, a comparar com o actual estado das FA, meu DEUS algo vai mesmo muito mal e parece que ninguém quer ver !
Penso que faz falta um pequeno abanão para alguns saberem que não estão acima de nada nem de ninguém, mas se estão onde estão, no poder, é para servir os PORTUGUESES, todos os PORTUGUESES e em todas as latitudes, NÃO PARA SE IREM SERVINDO !
Abraços/ten
A tentativa de decredibilizar as FA está a ser conseguida.
Nesta europa, que vive em paz há mais de meio século, é moda descredibilizar as FA's.
Portugal também não foge à regra.
Eu também acredito que as FA's estão realmente descredibilizadas na sociedade portuguesa, talvez até mais o exército que a marinha ou força aérea.
Também acredito que os mais diversas forças ou politicos, da esquerda à direita, têm tentado e muitas vezes conseguido descredibilizar as Forças Armadas Portuguesas.
Mas atenção: há algo muito importante.
As próprias FA's, há já muitos anos, que não se tem dado ao crédito. Estão permanentemente a por-se a jeito para ser " deitadas abaixo ".
Acho, também, que isto é uma espiral de descida e não vejo nada, por parte das próprias FA's, que a pare ou inverta.
Cumprimentos,
Como é óbvio, as mesmas pessoas que se aproveitaram do MFA para chegar a lugares de poder, quer politico, executivo. judicial, e sobretudo económico, aperceberam-se do perigo que essas mesmas FA's poderiam colocar aos seus novos "regimes" (vulgo tachos e chulagem) e tudo fazem para descreditar e e destruir as FA's. A verdade é que as FA's não são mais algo atractivo a verdade vê-se nos jovens que cada vez menos seguem essa vida. E para ser sincero não aconselho ninguém a seguir carreira militar, salvo algumas excepções onde há o óbvio factor C, as FA's perderam os três E's (exigencia, excelência e exactidão) que antes as definiam e tornaram-se num antro de parasitas e sanguesugas. Que tentam exigir dos seus subornados um grau de excelência e prontidão, ao qual eles nunca tiveram nem foram sujeitos. No entanto isto passa-se com toda a Nação. Mentalizem-se Portugal esta podre.. tão podre que já nem os Castelhanos querem... tomara a nós que eles nos invadissem... O futuro é negro, e não é do óleo do prestige nem das migrações de África...
Salve-se quem puder!
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Ou seja, o barril de pólvora transborda....quem pegará fogo ao rastilho do dito cujo?????
Como acreditar num estado que só tem poder no papel, juízes que actuam como censores(quando se condena o acto de informação), políticos corruptos que ninguém controla(pelo contrário que são recebidos e defendidos por idiotas que em vez de bater palmas, mais valia ficarem em casa) uma das melhores policias(judiciária) a nível europeu e mundial desacreditada nos tribunais e pelos políticos????
Vocês queriam chefes militares que encarassem o poder politico????
Isso só vai acontecer com as patentes mais baixas, ou já se esqueceram do 25 de Abril????
Isso é sintomático nas escolhas militares para as chefias dos E.M. pois quem os nomeia são os políticos, acham que eles iriam dar poder a quem os fosse tramar????
Os políticos em Portugal só não podem ter um defeito....o de serem parvos o mais do resto está lá !!!!!!!!
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"...escolhas militares para as chefias dos E.M..."
O que os qualifica em coniventes...certo?
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Nem tudo está perdido meus amigos. Prova disso mesmo somos nós! E “nós” não somos tão poucos quanto isso. E cada vez somos mais.
Penso que percebem aonde é que eu quero chegar
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Nope...
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Nem tudo está perdido meus amigos. Prova disso mesmo somos nós! E “nós” não somos tão poucos quanto isso. E cada vez somos mais.
Penso que percebem aonde é que eu quero chegar :wink:
Cumptos
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Afirmativo, Lá estarei se o meu PAÍS precisar de mim não tenham dúvidas lá estarei na primeira linha, e garanto-vos que não é só conversa !!!!
É tão triste ver como andamos sem rumo cada qual para o seu lado sem Rei nem Roque.
Nem tudo está perdido meus amigos. Prova disso mesmo somos nós! E “nós” não somos tão poucos quanto isso. E cada vez somos mais.
Penso que percebem aonde é que eu quero chegar
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