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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Força Aérea Portuguesa => Tópico iniciado por: MERLIN em Dezembro 14, 2006, 05:02:36 pm
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O novo CEMFA é o general Esteves de Araujo, actual DGPDN.
Cumptos
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg325.imageshack.us%2Fimg325%2F9850%2Faraujohg3.jpg&hash=9df35345823cb2063a20ca77ae7960fd)
O Tenente-General Luís Evangelista Esteves de Araújo concluiu o Curso de Aeronáutica na Academia Militar em Junho de 1971. É atualmente Diretor do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea. Possuindo mais de 3.500 horas de vôo em helicópteros Alouette III, PUMA e outras aeronaves, cumpriu missões de serviço em Moçambique (Mueda e Nacala), serviu na Base Aérea Nº 6 (Montijo) e comandou a Esquadra 551 (ALIII). Concluiu o Curso Geral de Guerra Aérea no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea (IAEFA) no ano letivo de 81-82, bem como o 75º Curso Complementar de Estado-Maior da RAF em 82-83. Foi professor do IAEFA e do Instituto de Altos Estudos Militares, após o que exerceu funções na Divisão de Operações do Estado-Maior da Força Aérea. Foi adjunto do Ministro da Defesa Nacional e freqüentou o Curso de Defesa Nacional em 90-91. Foi, além disso, oficial de estado-maior no SACLANT em Norfolk, Virgínia e "chairman" do grupo de trabalho CADIMS (Coordinated Air Defense in Mutual Support). Em 94 foi nomeado Segundo Comandante da Base Aérea Nº 4 (Lajes—Açores), assumindo, em seguida, as funções de Subdiretor da Direcção de Instrução. Foi assessor da Casa Militar da Presidência da República. Em seguida, foi Comandante da Base Aérea 6, ocasião em que comandou a força expedicionária que extraiu cidadãos portugueses da Guiné-Bissau. Após o Curso Superior de Guerra Aérea, foi promovido a Major-General, desempenhando as funções de Subchefe do Estado-Maior da Força Aérea até a sua promoção a Tenente-General em janeiro de 2004, quando assumiu o cargo de Diretor do IAEFA. O Ten Gen Araújo possui, entre outras, as seguintes condecorações: Cruz de Guerra, Medalha de Ouro de Serviços Distintos, Cruz Naval, Medalha de Ouro de Valor Militar e a Grande Cruz de Mérito Aeronáutico do Reino de Espanha
Este perfil é de 2005, anterior à sua ida para a Direcção Geral de Política e Defesa Nacional
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Defesa: Generais da Força Aérea retiram-se após nomeação de novo CEMFA
Lisboa, 15 Dez (Lusa) - Pelo menos quatro tenentes-generais da Força Aérea , incluindo o actual Vice-chefe, pediram a passagem à reserva após a nomeação do
novo Chefe do Estado-Maior (CEMFA), tenente-general Luís Esteves Araújo, soube a Lusa de fontes militares.
A ultrapassagem na antiguidade militar e o carácter eminentemente político da escolha do actual director-geral de Política de Defesa Nacional terão estado na origem da decisão dos tenentes-generais Hélder Rocha Martins (actual Vice-CE MFA), António Martins de Matos (comandante da Logística e Administração da Força Aérea), David Oliveira (adjunto operacional do chefe Estado-Maior General das F orças Armadas) e João Oliveira (comandante operacional da Força Aérea).
Desconhece-se ainda a decisão do tenente-general Fernando Sousa Rodrigues, que recentemente concluiu a sua missão como representante militar na NATO e ain da não está apresentado na Força Aérea, o qual é o mais antigo tenente-general n o activo, a seguir ao CEMFA cessante, Manuel José Taveira Martins.
Na hierarquia das antiguidades dos tenentes-generais em condições de assum ir a chefia da Força Aérea, Luís Esteves Araújo está na sexta posição e existem apenas dois tenentes-generais mais modernos do que ele.
O novo CEMFA nasceu no Porto em Fevereiro de 1949, ingressou na Academia M ilitar em 1966 e concluiu o curso de Aeronáutica em 71.
Foi promovido a tenente-general em 2004 e foi director do Instituto de Alt os Estudos da Força Aérea.
Do seu curriculum académico fazem parte o Curso Geral de Guerra Aérea no I nstituto de Altos Estudos da Força Aérea (IAEFA), o Curso Complementar de Estado -Maior da Royal Air Force, no Reino Unido, o Curso de Defesa Nacional no Institu to da Defesa Nacional em Lisboa e o Curso Superior de Guerra Aérea no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea (IAEFA).
Exerceu funções de professor do IAEFA e do Instituto de Altos Estudos Mili tares (IAEM) entre 1983 e 1987.
Em termos operacionais, o tenente-general Luís Esteves Araújo cumpriu miss ões no Norte de Moçambique (Mueda), na Base Aérea Nº 6 (Montijo), onde se qualif icou em SA 330-PUMA e comandou a Esquadra 551 (ALIII)e na Divisão de Operações d o Estado-Maior da Força Aérea. Foi assessor militar para a Força Aérea do minist ro da Defesa Nacional.
"Chairman" do grupo de trabalho CADIMS (Coordinated Air Defence in Mutual Support) na Divisão de Operações do Comando Aliado do Atlântico (SACLANT) em Nor folk-EUA, foi também 2º Comandante da Base Aérea Nº 4 (Lajes - Açores), após o q ue assumiu as funções de subdirector da Direcção de Instrução.
Em 1996, foi nomeado assessor para a Força Aérea da Casa Militar da Presid ência da República.
Assumiu em 1997 o Comando da Base Aérea nº 6 (Montijo), cargo que exerceu até 1999 - neste período, comandou a Força Conjunta de Protecção e Recolha de Ci dadãos Nacionais na República da Guiné-Bissau, durante a crise político-militar que aí eclodiu em 1998.
Como major-general desempenhou as funções de Subchefe do Estado-Maior da F orça Aérea entre finais de 2000 e início de 2004. Em 2002 foi nomeado presidente da Missão de Fiscalização e Acompanhamento para a introdução do Helicóptero EH 101 na Força Aérea.
Da sua folha de serviço constam várias condecorações, entre as quais se de stacam: Cruz de Guerra (2ª. Classe), Medalha de Ouro de Serviços Distintos, Cruz Naval (2ª. Classe), Medalha de Ouro de Valor Militar (colectiva) e Grã-Cruz de Mérito Aeronáutico do Reino de Espanha.
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Sim senhora, tem perfil, parabéns!!
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Quando o próprio governo não cumpre a Lei (http://http)...
TÍTULO III
Hierarquia, cargos e funções
CAPÍTULO I
Da hierarquia
Artigo 26º
Hierarquia
1. A hierarquia militar tem por finalidade estabelecer, em todas as circunstâncias, relações de autoridade e subordinação entre os militares e é determinada pelos postos, também designados por patentes, antiguidades e precedências previstos na lei.
2. A hierarquia funcional decorre dos cargos e funções militares, devendo respeitar a hierarquia dos postos e antiguidade dos militares, ressalvados os casos em que a lei determine de forma diferente.
3. As escalas hierárquicas dos militares são organizadas por ordem decrescente de postos e, dentro destes, de antiguidade relativa.
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Bonito..
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Quando o próprio governo não cumpre a Lei (http://http)...[/color]
Porquê a afirmação de que o governo não cumpre a Lei...? Nesse caso facilmente pode ser sancionado pelos Tribunais...
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Se o Ten - General Luís Esteves Araújo está na sexta posição na hierarquia das antiguidades, então e no meu entender, o governo não cumprio a Lei, a Lei dos Estatutos dos Militares das Forças Armadas.
TÍTULO III
Hierarquia, cargos e funções
CAPÍTULO I
Da hierarquia
Artigo 26º
Hierarquia
1. A hierarquia militar tem por finalidade estabelecer, em todas as circunstâncias, relações de autoridade e subordinação entre os militares e é determinada pelos postos, também designados por patentes, antiguidades e precedências previstos na lei.
2. A hierarquia funcional decorre dos cargos e funções militares, devendo respeitar a hierarquia dos postos e antiguidade dos militares, ressalvados os casos em que a lei determine de forma diferente.
3. http://[u]As escalas hierárquicas dos militares são organizadas por ordem decrescente de postos e, dentro destes, de antiguidade relativa[/u].
Mas se o LM, tem outra interpretação diga, posso ser eu a estar a ver tudo trocado.
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Nas posições ocupadas por oficiais generais a sua colocação não é por antiguidades, e isso acontece em todas as forças armadas portuguesas e não apenas na Força Aérea, mas é claro que para quem está habituado a um sistema de antiguidades é estranho.
Foi a maneira que o governo encontrou para controlar os comandos militares, não são os coroneis mais antigos que são promovidos a generais, são sim os coroneis que os politicos quiserem.
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Pois eu tinha a ideia que quem passava a general eram os coronéis tirocinados, aqueles que têm uma estrela na boina, mas se diz que é uma nomeação politica...
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Demorei um bocado mas encontrei isso escrito
, apesar de não ser tão linear como eu tinha dito.
2 - São membros do Conselho de Chefes de Estado-Maior o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, que preside, e os chefes de estado-maior dos três ramos das Forças Armadas, sem prejuízo de outras entidades militares poderem ser convidadas a participar nas suas reuniões, sem direito a voto.
3 - Compete ao Conselho de Chefes de Estado-Maior deliberar sobre:
a) A elaboração do conceito estratégico militar;
b) A elaboração da doutrina militar conjunta a submeter à confirmação do Ministro da Defesa Nacional;
c) A elaboração dos projectos de definição das missões específicas das Forças Armadas, dos sistemas de forças e do dispositivo militar;
d) A promoção a oficial general e de oficiais generais, sujeita a confirmação do Conselho Superior de Defesa Nacional;
e) A harmonização dos anteprojectos de proposta de lei de programação militar;
f) O seu regimento.
http://www.mdn.gov.pt/defesa/Legislacao ... LOBOFA.htm (http://www.mdn.gov.pt/defesa/Legislacao/Legislacao_Defesa_Nacional/Lei_111_91_LOBOFA.htm)
(Conselho Superior de Defesa Nacional)
1. O Conselho Superior de Defesa Nacional é presidido pelo Presidente da República e tem a composição que a lei determinar, a qual incluirá membros eleitos pela Assembleia da República.
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Po ... ao_p35.htm (http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Portugal/Sistema_Politico/Constituicao/constituicao_p35.htm)
Pelo que percebi desses documentos os generais actuais em conjunto é que escolhem os que os irão substituir, essa escolha poderá ou não ser aprovada pelo Presidente da Republica em um grupo de deputados, mas ao que parece os politicos não podem directamente escolher quem irá ser ou não general, mas se não quiserem que um seja podem impedir que seja, mas a promoção também não é promoção directa como nos postos inferiores em que basta haver vaga livre ou tempo suficiente no posto anterior.
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"Compete ao Conselho de Chefes de Estado-Maior deliberar sobre a promoção a oficial general e de oficiais generais, sujeita a confirmação do Conselho Superior de Defesa Nacional"
Deliberar do Lat. deliberare
v. tr.,
resolver após discussão ou exame;
decidir;
determinar;
assentar;
v. int.,
examinar;
ponderar;
reflectir;
v. refl.,
determinar-se
A língua Portuguesa é mesmo tramada
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Nas promoções para Chefes de Estado Maior pode ser escolhido qualquer dos oficiais generais de 3 estrelas (tenentes-generais/vice-almirantes). Não tenho a certeza se todos os oficiais generais (brigadeiro-general, major-general/comodoro, contra-almirante) o poderão ser. Julgo que tal já foi possível. Ramalho Eanes quando foi nomeado CEME tinha generais mais antigos. Julgo que quando Melo Gomes foi nomeado CEMA também tinha vice-almirantes mais antigos. Eu sei que para muitos tudo serve para atacar o governo mas cuidado, antes de fazerem afirmações sectárias vejam se estão certos para não caírem no ridículo. Não morro de amores pelo governo mas isso não significa que deturpe factos só para branquear as minhas opiniões. Haja bom senso.
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Nas promoções para Chefes de Estado Maior pode ser escolhido qualquer dos oficiais generais de 3 estrelas (tenentes-generais/vice-almirantes). Não tenho a certeza se todos os oficiais generais (brigadeiro-general, major-general/comodoro, contra-almirante) o poderão ser. Julgo que tal já foi possível. Ramalho Eanes quando foi nomeado CEME tinha generais mais antigos. Julgo que quando Melo Gomes foi nomeado CEMA também tinha vice-almirantes mais antigos. Eu sei que para muitos tudo serve para atacar o governo mas cuidado, antes de fazerem afirmações sectárias vejam se estão certos para não caírem no ridículo. Não morro de amores pelo governo mas isso não significa que deturpe factos só para branquear as minhas opiniões. Haja bom senso.
E na sua opinião qual o motivo do pedido de passagem á reserva por parte de 4 tenentes-generais, mais antigos que o nomeado?
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E na sua opinião qual o motivo do pedido de passagem á reserva por parte de 4 tenentes-generais, mais antigos que o nomeado?
Dor de cotovelo por não terem sido os escolhidos. Se o critério de promoção a Chefe de Estado-Maior fosse por antiguidade não havia necessidade de escolha. A promoção era automática. Volto a afirmar, todos os oficiais generais de 3 estrelas podem ser escolhidos para esse cargo de chefia. O nome ou nomes são propostos pelo governo ao Conselho dos oficiais generais (não sei qual é o nome correcto) que o confirma. Depois o nome é confirmado no cargo pelo Presidente da República.
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Não me parece dor de cotovelo, mas sim o desrespeito pelas regras básicas da hierarquia militar.
Para mim não passou de mais uma nomeação politica.
Mas esta é a minha opinião, sou todo ouvidos para as contrarias.
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A Lei determina regras, que foram seguidas. Podemos discutir essas regras, mas não sendo especialista (apenas um cidadão civil com interesse especial pela defesa) julgo acertado ser esta a forma de escolha - o tempo de carreira e a autogestão de carreiras absoluta parece-me errado.
A escolha da pessoa em particular pode ser discutida, face a outras pessoas possíveis.
Uma nota lateral: por vezes esquecemos que o governo merece respeito pelas funções que ocupa e para o qual foi legalmente designado, mesmo quando discordamos de todas / algumas das suas decisões - algum crédito "até prova em contrário". Quem "governa" são eles, as estratégias são deles, o julgamento é nosso.
PS - Passaram uns bons anos desde que era um participante activo em forums de defesa - folgo ver ainda alguns "velhos" conhecidos, como o
snakeye25 e o JQT (companheiros de mailing list naval brasileira e do Combat Fleet 98...), o Pedro Monteiro, etc.
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E na sua opinião qual o motivo do pedido de passagem á reserva por parte de 4 tenentes-generais, mais antigos que o nomeado?
Talvez porque agora já é impossível atingirem o cargo que desejavam.
Ou, porque não, uma maneira de diminuir o nº de oficiais generais...
Cumptos
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Ou, porque não, uma maneira de diminuir o nº de oficiais generais... :lol: :lol:
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Não me parece dor de cotovelo, mas sim o desrespeito pelas regras básicas da hierarquia militar.
Para mim não passou de mais uma nomeação politica.
Mas esta é a minha opinião, sou todo ouvidos para as contrarias.
É claro que é uma nomeação política, outra coisa não seria de esperar. Então queria que fosse o quê? Acha que o governo, qualquer governo, iria nomear para o cargo um general que lhe fosse hostíl? Aliás, não compreendo toda esta conversa fiada. Quando, por exemplo, foi nomeado CEMA o vice-almirante Melo Gomes, que era só o mais novo dos vice-almirantes, ninguém falou. Agora falam porquê?
Repito, qualquer oficial general de 3 estrelas pode ser nomeado para o cargo de CEM do respectivo ramo, por proposta do governo. Estão todos em pé de igualdade, não há preferência de antiguidade, são todos iguais e o governo escolhe um. Os outros ou aceitam terem sido preteridos ou não aceitam e demitem-se como aconteceu agora. Julgo que o CEME também não é o mais antigo. Qual é o problema? Não foi desrespeitada nenhuma lei, não percebo esta discussão a não ser a vontade de dizer mal do governo e do MdD custe o que custar. Mas disso já todos estamos habituados neste forum, nas últimas eleições, entre os membros do Forum, até ganhou o CDS ou PP ou lá como se chama essa direitalha de betinhos da linha. Toda esta conversa não passa de conversa fiada de quem só quer dizer mal sem sequer se dar ao trabalho de investigar se não está a dizer besteiras.
Não é dor de cotovelo? Então só pode ser dor de corno.
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A sua grosseria, JLRC, contrasta com o seu alegado estatuto de professor.
É pena, mas também explica parte da realidade que vivemos.
Nestas alturas lamento a distância que nos separa, mas ainda espero que o futuro nos reserve um encontro.
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Mas disso já todos estamos habituados neste forum, nas últimas eleições, entre os membros do Forum, até ganhou o CDS ou PP ou lá como se chama essa direitalha de betinhos da linha. Toda esta conversa não passa de conversa fiada de quem só quer dizer mal sem sequer se dar ao trabalho de investigar se não está a dizer besteiras.
Não é dor de cotovelo? Então só pode ser dor de corno.
Direitalha :shock: :shock: . Olhe colega em todo o lado há bons, menos bons e maus. E eu não sou da linha e tenho contudo alguma simpatia pela direitalha. Ao menos ela permitiu que a Marinha de guerra não perdesse a sua capacidade submarina e mesmo a tempo, já que se fosse agora, a esquerda ( ou será esquerdalha ??? :( .
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Não é este o lugar, julgo eu, para falarmos do confronto politico e das nossas opiniões partidárias particulares.
Apesar de ao escreverem que a nomeação é politica e ilegal o estarem a fazer, mesmo que indirectamente. Aliás é sintomático da, infelizmente, falta de respeito muito usual em Portugal pelas instituições do país; a falta de "sentido de Estado" que por vezes certos titulares de orgãos demonstram é outro sintoma.
Pessoalmente até acho que o governo (legitimo) em funções até tem demonstrado em matérias de Defesa / Segurança sentido de Estado, mas nem quero falar nisso aqui.
A nomeação é legal? Claro. Política? Não, apenas tomada, COMO DEVE SER, por os titulares politicos legitimos que por nós foram eleitos e têm esse dever / direito. Ponto final.
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Estão todos em pé de igualdade, não há preferência de antiguidade, são todos iguais e o governo escolhe um.
Não querendo ser muito chato, podia indicar qual a Lei, Dec.Lei ou o que quer que seja, que legitime o acto praticado.
E entretanto se está a politizar as chefias das forças armadas (mais uma contrariedade da condição de ser militar), porque não legitimar a sindicalização dos restantes militares (o que não concordo).
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A sua grosseria, JLRC, contrasta com o seu alegado estatuto de professor.
Lamento que ache que a minha indignação perante o chorrilho de disparates produzidos seja considerado grosseria mas se o é aprendi consigo e com a sua camarilha, por isso Luso se quer ser respeitado, respeite primeiro os outros, aceite as suas ideias em vez de demonstrar um anti-esquerdismo primário. Se não gostaram da direitalha, então não escrevam esquerdalha. Mas o seu post não me espanta pois a sua dualidade de critérios é sobejamente conhecida. Agora de uma coisa não duvide Luso, não tenho intenção de deixar passar em branco todas estas atitudes prepotentes e até fascizóides como foi a sua tentativa de desculpabilizar esse criminoso do Pinochet. É curioso como chamam cobras e lagartos ao Otelo só porque ele uma vez disse "oxalá não tenhamos que meter no Campo Pequeno os fascistas para que eles não o façam a nós" e depois venha dizer em relação ao Pinochet que se calhar os fins justificam os meios. Afirmar isto é que é grosseria e este é o termo mais suave que me ocorre para designar semelhante barbárie. Com que autoridade moral, alguém que produz uma afirmação destas pode por exemplo criticar o Fidel Castro ou ser moderador num Forum que nos seus estatutos condena o fascismo e as ditaduras?
Shame on you Mr Luso. Tenha vergonha na cara.
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Não querendo ser muito chato, podia indicar qual a Lei, Dec.Lei ou o que quer que seja, que legitime o acto praticado.
Então agora a nomeação dos 3 CEM foi um acto ilegal? Qualquer dos 3 não era o mais antigo e o CEMA até era o mais novo de todos os vice-almirantes. Estamos perante uma ilegalidade? E só você é que a descobriu? Ó Ricardo, então não acha que chegou a altura de dar a mão à palmatória e dizer que se equivocou? Ou está cego pelo orgulho e não gosta de dar o braço a torcer?
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Não querendo ser muito chato, podia indicar qual a Lei, Dec.Lei ou o que quer que seja, que legitime o acto praticado.
Então agora a nomeação dos 3 CEM foi um acto ilegal? Qualquer dos 3 não era o mais antigo e o CEMA até era o mais novo de todos os vice-almirantes. Estamos perante uma ilegalidade? E só você é que a descobriu? Ó Ricardo, então não acha que chegou a altura de dar a mão à palmatória e dizer que se equivocou? Ou está cego pelo orgulho e não gosta de dar o braço a torcer?
Não estou cego e serei primeiro a dar a mão á palmatória.
Apreseitei elementos concretos para sustentar a minha opinião
TÍTULO III
Hierarquia, cargos e funções
CAPÍTULO I
Da hierarquia
Artigo 26º
Hierarquia
1. A hierarquia militar tem por finalidade estabelecer, em todas as circunstâncias, relações de autoridade e subordinação entre os militares e é determinada pelos postos, também designados por patentes, antiguidades e precedências previstos na lei.
2. A hierarquia funcional decorre dos cargos e funções militares, devendo respeitar a hierarquia dos postos e antiguidade dos militares, ressalvados os casos em que a lei determine de forma diferente.
3. As escalas hierárquicas dos militares são organizadas por ordem decrescente de postos e, dentro destes, de antiguidade relativa.
O Sr. apenas disse que não concorda com a minha opnião, porque não concorda, esterei errado?
Diga em que Lei, Dec. Lei se fundamenta e eu serei o primeiro a dar-lhe a razão 
Já agora se falamos em relação à actual politica, estou inteiramente de acordo com algumas politicas assumidas pelo actual governo, mas neste caso não.
Mais, eu fui um dos que votou no actual governo, e acho que por isso me dá o previlégio de o poder criticar, ou defender, e mais uma vez o digo, esta é uma das situações que eu não aprovo.
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Mas disso já todos estamos habituados neste forum, nas últimas eleições, entre os membros do Forum, até ganhou o CDS ou PP ou lá como se chama essa direitalha de betinhos da linha. Toda esta conversa não passa de conversa fiada de quem só quer dizer mal sem sequer se dar ao trabalho de investigar se não está a dizer besteiras.
Não é dor de cotovelo? Então só pode ser dor de corno.
Direitalha :shock: :shock: . Olhe colega em todo o lado há bons, menos bons e maus. E eu não sou da linha e tenho contudo alguma simpatia pela direitalha. Ao menos ela permitiu que a Marinha de guerra não perdesse a sua capacidade submarina e mesmo a tempo, já que se fosse agora, a esquerda ( ou será esquerdalha ??? :( .
Ah, essa é boa. O NavPol é mais necessário à nossa defesa que os submarinos (também eles são precisos). Actualmente, a defesa de um país joga-se sobretudo na sua política externa, e este governo está a ser exemplar, tanto no campo da Defesa como no dos Negócios Estrangeiros.
E quem começou a compra dos novos submarinos foi o Guterres. E na altura a DIREITA disse cobras e lagartos acerca disso.
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A sua grosseria, JLRC, contrasta com o seu alegado estatuto de professor.
Lamento que ache que a minha indignação perante o chorrilho de disparates produzidos seja considerado grosseria mas se o é aprendi consigo e com a sua camarilha, por isso Luso se quer ser respeitado, respeite primeiro os outros, aceite as suas ideias em vez de demonstrar um anti-esquerdismo primário. Se não gostaram da direitalha, então não escrevam esquerdalha. Mas o seu post não me espanta pois a sua dualidade de critérios é sobejamente conhecida. Agora de uma coisa não duvide Luso, não tenho intenção de deixar passar em branco todas estas atitudes prepotentes e até fascizóides como foi a sua tentativa de desculpabilizar esse criminoso do Pinochet. É curioso como chamam cobras e lagartos ao Otelo só porque ele uma vez disse "oxalá não tenhamos que meter no Campo Pequeno os fascistas para que eles não o façam a nós" e depois venha dizer em relação ao Pinochet que se calhar os fins justificam os meios. Afirmar isto é que é grosseria e este é o termo mais suave que me ocorre para designar semelhante barbárie. Com que autoridade moral, alguém que produz uma afirmação destas pode por exemplo criticar o Fidel Castro ou ser moderador num Forum que nos seus estatutos condena o fascismo e as ditaduras?
Shame on you Mr Luso. Tenha vergonha na cara.
Ser moderador, JLRC, é um fardo que carrego e que só lhe dá a vantagem.
Mas posso conseguir vir ter consigo de modo a que os meus aparentes "galões" o assustem.
Quanto ao resto, mantenho o que disse: aguardo uma oportunidade para estar consigo e com os seus camaradas para uma breve conversa.
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O Sr. apenas disse que não concorda com a minha opnião, porque não concorda, esterei errado?
Eu não concordo nem discordo de si. Não é uma questão de concordância. É assim que a nomeação se faz. Você não apresentou nenhum facto que mostre a ilegalidade da nomeação. A antiguidade é um posto mas não se aplica à nomeação dos CEM dos 3 ramos. Não sei qual é a norma mas sei que é assim. Por acaso, para sua informação (que não tenho que lhe dar) fui perguntar a uns amigos meus e a um familiar que são contra-almirantes se era assim como eu afirmei ou não (embora estivesse certo da afirmação que fiz) e todos disseram que eu estava certo. Compreenda Ricardo, eu aceito que você não concorde, não aceito é que diga que é ilegal porque não é. Ponto final. Há muito tempo que é assim. Qualquer oficial de 3 estrelas pode ser nomeado para a chefia do respectivo ramo independentemente da antiguidade. Não concorda? Está no seu direito. Mas que é assim, é.
PS: Já agora, embora não tenha nada a ver com o que estamos a debater, também perguntei se já havia nomes para os submarinos e para as fragatas e riram-se e a resposta foi "estás maluco, ainda falta 2 anos e já querias nomes?"
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Mas posso conseguir vir ter consigo de modo a que os meus aparentes "galões" o assustem.
O que quer dizer com esta afirmação? Está-me a ameaçar? Ó sr Luso, quer um conselho? Limite-se aos posts sobre armas que aí sim, você é brilhante e deixe de dizer disparates ou fazer ameaças. Não vê que só se está a enterrar? Já agora devo informá-lo que é difícil assustarem-me e como não estou a gostar do rumo que esta conversa está a tomar vou terminar a minha participação nesta infeliz discussão. Assunto encerrado.
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Eu não concordo nem discordo de si. Não é uma questão de concordância. É assim que a nomeação se faz. Você não apresentou nenhum facto que mostre a ilegalidade da nomeação. A antiguidade é um posto mas não se aplica á nomeação dos CEM dos 3 ramos. Não sei qual é a norma mas sei que é assim. Por acaso, para sua informação (que não tenho que lhe dar) fui perguntar a uns amigos meus e a um familiar que são contra-almirantes se era assim como eu afirmei ou não (embora estivesse certo da afirmação que fiz) e todos disseram que eu estava certo. Compreenda Ricardo, eu aceito que você não concorde, não aceito é que diga que é ilegal porque não é. Ponto final. Há muito tempo que é assim. Qualquer oficial de 3 estrelas pode ser nomeado para a chefia do respectivo ramo independentemente da antiguidade. Não concorda? Está no seu direito. Mas que é assim, é.
Denoto uma certa dificuldade em argumentar-se, ainda mais quando vem com a conversa do amigo que disse, porque o primo é conhecido do vizinho que disse...
Se está tão convicto do que diz apresente factos, as Leis em que se fundamenta para contrariar os meus post (e como disse anteriormente serei o primeiro a dar a mão á palmatória).
Ainda não os vi (os factos (algo publicitado no DR)), somente um "chorrilho" de afirmações sem fundamento.
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Já agora devo informá-lo que é difícil assustarem-me e como não estou a gostar do rumo que esta conversa está a tomar vou terminar a minha participação nesta infeliz discussão. Assunto encerrado.
Pois eu gostava de continuar a discução consigo, visto ainda não ter respondido a nenhuma das minhas questões.
Qual a Lei que tem na "manga" (depois de tanta conversa tem que ser assim) para contrariar o que eu disse?
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Esta gente parece que anda toda a dormir. Como se a nomeação politica das chefias militares fosse algo de novo. Basta recuar uns quatro anos para constatar que não há nada de novo com o presente caso. A única diferença entre o presente e o passado e' a cor politica do governo, e isso e' que parece causar alguma comichão a alguns dos participantes e moderadores deste fórum -- para esses, um conselho: cocem-se!
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... idCanal=90 (http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=14279&idCanal=90)
http://www.emfa.pt/www/informacaofa/leg ... ganica.pdf (http://www.emfa.pt/www/informacaofa/legislacao/DefesaNacional/LeiOrganica.pdf)
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Pois eu gostava de continuar a discução consigo, visto ainda não ter respondido a nenhuma das minhas questões.
Qual a Lei que tem na "manga" (depois de tanta conversa tem que ser assim) para contrariar o que eu disse?
Ó Ricardo, você é que parece que está com dúvidas, por isso mostre-me qual a norma que diz que para a nomeação dos CEM se tem de seguir a regra da antiguidade. Até agora não o fez. Tudo o que você postou não se refere a este caso concreto. Uma coisa é a regra da antiguidade no funcionamento das FA e outra a nomeação para o cargo de CEM. Eu não sei qual é a norma nem estou interessado. Basta-me saber que é assim. Se tem tantas dúvidas mande um mail para o Estado-Maior General das Forças Armadas a denunciar a ilegalidade e de caminho pergunte qual é o método legal. Ó Ricardo, respire fundo e diga-me se é lógico que o MdD iria afrontar as forças armadas, nomeando ilegalmente 2 CEM? O 3º, o CEMA, pelos vistos já é ilegal há uns tempos segundo o que você diz. Será que não consegue ver o absurdo da sua afirmação? Você não concorda, tudo bem, está no seu direito mas isso não invalida o processo. É normal quando um oficial mais novo é nomeado CEM os mais antigos que não se sentem à vontade se demitam. Quando o vice-almirante Melo Gomes (o mais novo dos vice-almirantes) foi nomeado CEMA também se demitiram 2 vice-almirantes. Que eu me lembre ninguém na altura fez algum reparo.
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Esta gente parece que anda toda a dormir. Como se a nomeação politica das chefias militares fosse algo de novo. Basta recuar uns quatro anos para constatar que não há nada de novo com o presente caso. A única diferença entre o presente e o passado e' a cor politica do governo, e isso e' que parece causar alguma comichão a alguns dos participantes e moderadores deste fórum -- para esses, um conselho: cocem-se!
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... idCanal=90 (http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=14279&idCanal=90)
http://www.emfa.pt/www/informacaofa/leg ... ganica.pdf (http://www.emfa.pt/www/informacaofa/legislacao/DefesaNacional/LeiOrganica.pdf)
Eu não diria melhor. É isso mesmo só que não o querem reconhecer.
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Eu já pus no inicio onde está escrito.
São os 4 CEM em conjunto que escolhem todos os generais e não apenas os futuros CEM, essa escolha vai depois a aprovação do presidente e mais alguns politicos.
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Esta gente parece que anda toda a dormir. Como se a nomeação politica das chefias militares fosse algo de novo. Basta recuar uns quatro anos para constatar que não há nada de novo com o presente caso. A única diferença entre o presente e o passado e' a cor politica do governo, e isso e' que parece causar alguma comichão a alguns dos participantes e moderadores deste fórum -- para esses, um conselho: cocem-se!
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... idCanal=90 (http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=14279&idCanal=90)
http://www.emfa.pt/www/informacaofa/leg ... ganica.pdf (http://www.emfa.pt/www/informacaofa/legislacao/DefesaNacional/LeiOrganica.pdf)
Pois, eu não ando a dormir, e sendo o Sr. NVF um estudioso das leis (se não estou em erro é um causídico), como interpreta esta Lei (http://http)
principalmente este:
TÍTULO III
Hierarquia, cargos e funções
CAPÍTULO I
Da hierarquia
Artigo 26º
Hierarquia
1. A hierarquia militar tem por finalidade estabelecer, em todas as circunstâncias, relações de autoridade e subordinação entre os militares e é determinada pelos postos, também designados por patentes, antiguidades e precedências previstos na lei.
2. A hierarquia funcional decorre dos cargos e funções militares, devendo respeitar a hierarquia dos postos e antiguidade dos militares, ressalvados os casos em que a lei determine de forma diferente.
3. As escalas hierárquicas dos militares são organizadas por ordem decrescente de postos e, dentro destes, de antiguidade relativa.
Eu sei que me estou a repetir constantemente mas até à data ainda ninguém postou nada que me fizesse calar.
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Ó Ricardo, você é que parece que está com dúvidas, por isso mostre-me qual a norma que diz que para a nomeação dos CEM se tem de seguir a regra da antiguidade. Até agora não o fez. Tudo o que você postou não se refere a este caso concreto. Uma coisa é a regra da antiguidade no funcionamento das FA e outra a nomeação para o cargo de CEM. Eu não sei qual é a norma nem estou interessado. Basta-me saber que é assim.
Um Militar é um Militar, independentemente do seu posto, mais, um militar faz um juramento de honra ao Pais, à Bandeira e à Constituição e não a um partido politico.
E já agora, eu não tenho que demostrar nada pois o que eu disse anteriormente foi bem argumentado com a devida legislação, o Sr. é que não consegue argumentar mais do que calunias.
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Para este moderador - que não tem simpatia por nenhum governo da República - a questão da escolha destas chefias é absolutamente irrelevante. Nem é campo a que dedique atenção. Nem pronunciar quero por desconhecer o carácter dos candidatos, dos escolhidos, dos demitidos. É um assunto desinteressante e que não me interessa minimamente.
Só para esclarecer o NVF que falou de "moderadores" quando só eu me pronunciei e sobre a qualidade da pena do JLRC. Para a próxima vez diga directamente a quem se refere, peço-lhe.
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Pois esta' redondamente enganado, não sou especialista em Direito, nem gosto especialmente do tema. No entanto, parece-me que o ponto 2 do artigo que você já citou varias vezes e' auto explicativo.
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Só para esclarecer o NVF que falou de "moderadores" quando só eu me pronunciei e sobre a qualidade da pena do JLRC. Para a próxima vez diga directamente a quem se refere, peço-lhe.
A minha ideia de uma boa participação neste fórum não passa por lhe agradar -- nem a outros moderadores -- por isso, declino o seu convite. Mas se quer que lhe diga a minha opinião, a sua actuação enquanto participante e moderador deste fórum ja' conheceu melhores dias. Nos últimos meses, todos os que passam por aqui têm assistido a uma radicalização das suas posições e ate' a alguns comentários que fazem duvidar da sanidade mental de quem os produz. Mas enfim, isto e' só a minha opinião e cada um (ainda) tem direito a tê-la.
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Não é intelectualmente honesto obrigar nesta troca de ideias à procura das normas legais que provem que a antiguidade não é obrigatória na designação do CEM e/ou outros postos.
Não é intelectualmente honesto insinuar que neste momento a legalidade democrática da Republica seria grosseiramente infringida sem consequencias.
Não é necessário ser formado em direito para saber que há uma hierarquia nas leis (e aí a antiguidade não é um posto...) e o "estatuto do militar" não é de forma alguma o topo hierárquico.
Podemos discutir se a lei está errada e a antiguidade devia ser tida em conta, se de forma absoluta (o mais antigo é o escolhido, a escolha é entre os dois mais antigos, etc), mas acho que nem merece discussão, o mérito e a escolha dos orgãos eleitos (a estes niveis) deve continuar.
Há momentos o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa na RTP informou que não havia nenhuma base para a antiguidade na escolha do CEM e que não deveria haver nenhuma polémica sobre a questão - e que, ainda por cima, o oficial escolhido não podia ter o seu currículo em causa.
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Se o NVF não está preocupado em me agradar (não lhe vou pedir isso), eu também não estou a concorrer a nenhum concurso de popularidade nem a nenhuma eleição.
Quanto a isto estamos esclarecidos.
Quanto à sanidade mental deixo-a aos psicólogos: - já agora é psicólogo, o NVF?
Quanto ao meu estatuto de moderador: apago posts duplicados, corrijo um ou outro erro ortográfico, junto temas e procuro evitar divagações, actividade na qual que estou a falhar redondamente neste momento. Além disso, tenho que ter tento na língua para não sujar a reputação do fórum nem dos meus colegas moderadores. Mas já estou cansado de diplomacia, até porque não é tempo de mansos nem de palavras meigas.
A treta neste país é mais que muita, NVF (não sei se sabe). Já agora, como é que ela anda por aí, nos EUA?
Quanto à qualidade... bem dito. Tem toda a razão. Mas sabe porquê?
- Falar para quê?
Ajudem-me e tenham a amabilidade de propôr a minha "despromoção" Quero voltar a falar de "igual para igual". Enquanto julgar que ainda vale a pena.
Grato.
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Mas disso já todos estamos habituados neste forum, nas últimas eleições, entre os membros do Forum, até ganhou o CDS ou PP ou lá como se chama essa direitalha de betinhos da linha. Toda esta conversa não passa de conversa fiada de quem só quer dizer mal sem sequer se dar ao trabalho de investigar se não está a dizer besteiras.
Não é dor de cotovelo? Então só pode ser dor de corno.
Direitalha :shock: :shock: . Olhe colega em todo o lado há bons, menos bons e maus. E eu não sou da linha e tenho contudo alguma simpatia pela direitalha. Ao menos ela permitiu que a Marinha de guerra não perdesse a sua capacidade submarina e mesmo a tempo, já que se fosse agora, a esquerda ( ou será esquerdalha ??? :( .
Ah, essa é boa. O NavPol é mais necessário à nossa defesa que os submarinos (também eles são precisos). Actualmente, a defesa de um país joga-se sobretudo na sua política externa, e este governo está a ser exemplar, tanto no campo da Defesa como no dos Negócios Estrangeiros.
E quem começou a compra dos novos submarinos foi o Guterres. E na altura a DIREITA disse cobras e lagartos acerca disso.
Somos o unico país do mundo que tem num NAVPOL um meio mais necessário á sua defesa que uma parelha de submarinos modernos !!!
E ainda me há-de explicar essa da defesa se jogar sobretudo na politica externa. Primeiro conte consigo e só depois com os outros. As alianças até podem funcionar, mas só depois de sermos agredidos na terra mãe, não me acredito que se alguem nos agredir no mar provoque a reacção de qualquer aliança. Até a Inglaterra experimentou disso na guerra das Malvinas. No mar é com o que tivermos e mais nada. E na minha opinião a unica possibilidade de conflito que poderemos ter será uma qualquer escaramuça no mar, não estou a vêr num futuro previsivel qualquer possibilidade de invasão da nossa terra mãe. O NAVPOL sim senhor mas nunca antes de termos alguma capacidade de combate oceanico.
Eu não quero saber dos partidos politicos para nada. Eu quero é uma politica de defesa e não uma politica de defesa de interesses.Se a politica de defesa servir para se defender alguns interesses internacionais excelente. Agora dar a prioridade a meios que servem mais o exterior que nós próprios quando ainda não temos capacidade minima de defesa do nosso espaço aéreo e marítimo ( submarinos e F-16 MLU ) ?? Isso é que é bom ?? O.K. então os nossos vizinhos sempre têm razão quando querem tomar as rédeas da defesa deste espaço. Eles tomam conta disto enquanto nós vamos lá para fora de NAVPOL armados em polícias do mundo.
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Pois esta' redondamente enganado, não sou especialista em Direito, nem gosto especialmente do tema. No entanto, parece-me que o ponto 2 do artigo que você já citou varias vezes e' auto explicativo.
As minhas desculpas se se sentio ofendido por lhe ter chamado advogado, mas tinha ideia que o era.
E tem toda a razão neste caso especifico aplica-se a alinea 2 do artigo 26º do EMFAR.
Errei, equivoquei-me, mas tenho a humildade suficiente para o admitir.
Mas toda esta discução era desnecessária se os entrevenientes soubessem esclarecer devidamente o caso, mas não, limitaram-se a ser mal educados e agressivos.
Para terminar, pois para mim este assunto está encerrado, deixo-vos isto.
Lei 29/82, de 11 de Dezembro
LEI DE DEFESA NACIONAL E DAS FORÇAS ARMADAS
Artigo 29.°
(Nomeações)
1 - As nomeações de oficiais para cargos de comando nas Forças Armadas, têm como as correspondentes exonerações, efectuam-se por decisão do Chefe de Estado-Maior respectivo, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
2 - Compete ao Presidente da República, sob proposta do Governo, formulada após iniciativa do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e aprovada pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, nomear e exonerar:
O Presidente do Supremo Tribunal Militar;
Os comandantes-chefes;
Os comandantes ou representantes militares junto da organização de qualquer aliança de que Portugal seja membro, têm como os comandantes de força naval, brigada ou divisão destinada ao cumprimento de missões naquele quadro.
3 - Compete ao Ministro de Defesa Nacional, sob proposta do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas ou do Chefe de Estado-Maior respectivo, conforme os casos, nomear e exonerar os titulares dos cargos seguintes:
Vice-Chefes de Estado-Maior dos ramos;
Comandante naval;
Comandante do Comando Operacional das Forças Terrestres;
Comandante do Comando Operacional da Força Aérea;
Comandantes dos comandos operacionais dependentes directamente do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas;
Comandantes do Governo Militar de Lisboa, das Regiões Militares do Norte e do Sul e das Zonas Militares dos Açores e da Madeira;
Directores do Instituto Superior Naval de Guerra, do Instituto de Altos Estudos Militares e do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea;
Comandantes da Academia Militar. da Escola Naval e da Academia da Força Aérea.
4 - As nomeações referidas nas alíneas a) a d) do número anterior devem ser confirmadas pelo Conselho Superior de Defesa Nacional. sem o que não produzem quaisquer efeitos.
5 - As nomeações pelo Presidente da República para os cargos referidos na alínea e) do n.° 4 do artigo 38.°, têm como as nomeações para os cargos referidos nos nºs 2 e 3, só podem incidir sobre almirantes, vice-almirantes ou generais, quando outro posto não resultar da lei, na situação de activo.
6 - Aos militares propostos para os cargos de Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Chefes de Estado-Maior dos ramos, Presidente do Supremo Tribunal Militar, têm como para os cargos militares em organizações internacionais de que Portugal faça parte e à que corresponda o posto de almirante ou general de quatro estrelas, e, desde a data da proposta do Governo, suspenso o limite de idade de passagem a reserva, prolongando-se a suspensão, relativamente ao nomeado, até ao termo do respectivo mandato.
Artigo 30.º
(Isenção política)
1 - As Forças Armadas estão ao serviço do povo português e são rigorosamente apartidárias.
2 - Os elementos das Forças Armadas não podem aproveitar-se da sua arma, do seu posto ou da sua função para qualquer intervenção política.
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Não me parece que haja necessidade de entrar em considerações politicas.
Pessoalmente não vejo nenhum problema em debater questões políticas nos tópicos adequados, mas num tópico sobre o CEMFA.
Não vejo que os partidos politicos em que num determinado momento alguns dos membros deste fórum admitiram que votariam tenham alguma coisa a ver com questões juridicas ou com a interpretação da lei.
Pessoalmente, vejo como positivo que se tenha utilizado qualquer outro critério que não o critério simples da "antiguidade".
A "antiguidade" não tem de facto que ser um factor determinante na escolha das chefias e ainda bem que assim é.
Nem sempre o oficial mais antigo é o mais competente, e isso provavelmente muitos de nós aqui neste fórum sabemos.
Na tropa a antiguidade é um posto, mas não é necessáriamente sinónimo de competência.
O que temos que perguntar futuramente, é que acções levou a cabo o novo CEMFA para saber se se justificou a escolha.
Lembro que um dos principais problemas das Forças Armadas em Portugal (quando vistas do estrangeiro) sempre foi a qualidade das chefias.
É um bocado triste dizer isto, mas é uma análise que não me parece asim tão estapafurdia.
E uma das razões apontadas para a falta de qualidade das chefias, foi exactamente o "carreirismo" e a certeza de que se se portarem bem e seguirem todas as regras, acabarão por ascender por antiguidade a qualquer cargo de prestigio.
A regra da antiguidade, no topo das chefias, pode ter portanto consequências negativas, pelo que a opção por alguém mais novo, não é necessáriamente uma má notícia.
É claro que os preteridos não se sentem bem, perante a assunção de que o escolhido, sendo mais novo, foi naturalmente escolhido porque era mais competente que os seus superiores (em antiguidade).
Ninguém gosta de ser colocado nesta posição. Trata-se de perder a cara e de levar uma "chapada" com luvas de plica, e portanto a Honra teve que ser lavada com sangue, e daí a passagem à reserva dos ofendidos.
É um problema de mentalidade, que sempre nos tem causado problemas, não só nas forças armadas como no funcionalismo público e mesmo nas empresas privadas.
Cumprimentos
= = = =
PS.
Gostaria de lembrar, que os moderadores, não são nem mais nem menos que os restantes utilizadores deste fórum.
Não têm nenhum poder adicional sobre quem quer que seja, tendo acesso a alguns botões adicionais, que nos permitem apagar mensagens, ou edita-las, quer para corrigir erros, quer para impedir violações grosseiras das regras.
Eu, no que me diz respeito, não vejo a função de moderador de outra forma.
Por isso, não me coíbo, ou tento não me coíbir de dizer o que penso, mesmo que isso possa parecer mais ou menos violento.
Nenhuma das pessoas que moderam o fórum recebe nada por o fazer, nem ganha nada com isso, além de comentários de um ou outro utilizador que fica mais agastado por uma opinião que lhe é contrária ser emitida por uma pessoa que tem no fórum a função de moderador.
Os utilizadores do fórum devem entender isto.
As opiniões politicas ou outras, dos moderadores, não têm a ver com os actos de moderação.
Os meus...
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Defesa: Escolha de novo CEMFA não suscitou "contestação nenhuma" - Luís Araújo
Lisboa, 18 Dez (Lusa) - O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA),
Luís Araújo, considerou hoje que o processo que conduziu à sua nomeação para suceder a Taveira Martins na chefia do Ramo não suscitou "contestação nenhuma".
Depois de ter sido empossado no cargo pelo Presidente da República, Cavaco Silva, o novo CEMFA assegurou que a sua nomeação mereceu concordância unânime por parte de dos tenentes-generais que pediram a passagem à reserva na sequência da escolha.
"Não há contestação nenhuma (...) O Conselho Superior da Força Aérea, onde estavam todos os tenentes-generais, foi consultado e a concordância com o meu nome foi unânime. É cultura da Força Aérea que, quando um oficial mais moderno é escolhido, os mais antigos solicitam a passagem à reserva. É cultural, tem a ver com a nossa maneira de ser", disse.
A escolha de Luís Araújo para chefiar a Força Aérea levou à apresentação de pedidos de passagem à reserva de pelo menos quatro tenentes-generais da Força Aérea, incluindo o Vice-chefe.
A ultrapassagem na antiguidade militar e o carácter eminentemente político da escolha do ex-director-geral de Política de Defesa Nacional terão estado na origem da decisão dos tenentes-generais Hélder Rocha Martins (actual Vice-CEMFA), António Martins de Matos (comandante da Logística e Administração da Força Aérea), David Oliveira (adjunto operacional do chefe Estado-Maior General das Forças Armadas) e João Oliveira (comandante operacional da Força Aérea).
Para Luís Araújo, estes pedidos "não querem significar nada", nomeadamente em relação a si.
"Eventualmente, se tivesse na mesma situação teria feito o mesmo. Só tenho que respeitar a decisão dos nossos tenentes-generais", adiantou.
Na ocasião, o novo chefe da Força Aérea prometeu ainda tomar medidas em relação a um problema crónico deste ramo das Forças Armadas: a fuga de pilotos para a aviação civil.
"Esse é um problema que não é de hoje. A Força Aérea sempre teve esse problema. A questão é que o mercado da aviação civil abriu muito e o que acontece é que temos dificuldade em reter pilotos (...) Teremos, com algumas medidas, de tentar reter os pilotos", referiu.
Escusando-se a concretizas as medidas preconizadas, Luís Araújo admitiu que algumas "ultrapassam a competência do CEMFA".
Quanto aos processos de averiguações em curso na Força Aérea, na sequência da participação de militares do ramo nas recentes manifestações de rua promovidas pelas associações, Luís Araújo considerou que esse "é um problema de justiça e de disciplina", pelo que antes de qualquer comentário "os processos têm que se concluir".
Homenageando o seu antecessor, Luís Araújo prometeu "continuar o trabalho" de Taveira Martins, mas "adaptado às novas circunstâncias".
O general prometeu ainda escolher o vice-CEMA até quarta-feira.
O novo CEMFA nasceu no Porto em Fevereiro de 1949, ingressou na Academia Militar em 1966 e concluiu o curso de Aeronáutica em 71.
Foi promovido a tenente-general em 2004 e foi director do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea.
Do seu curriculum académico fazem parte o Curso Geral de Guerra Aérea no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea (IAEFA), o Curso Complementar de Estado-Maior da Royal Air Force, no Reino Unido, o Curso de Defesa Nacional no Instituto da Defesa Nacional em Lisboa e o Curso Superior de Guerra Aérea no Instituto de Altos Estudos da Força Aérea (IAEFA).
Exerceu funções de professor do IAEFA e do Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM) entre 1983 e 1987.
Em termos operacionais, o tenente-general Luís Esteves Araújo cumpriu missões no Norte de Moçambique (Mueda), na Base Aérea Nº 6 (Montijo), onde se qualificou em SA 330-PUMA e comandou a Esquadra 551 (ALIII), e na Divisão de Operações do Estado-Maior da Força Aérea.
Foi assessor militar para a Força Aérea do ministro da Defesa Nacional.
"Chairman" do grupo de trabalho CADIMS (Coordinated Air Defence in Mutual Support) na Divisão de Operações do Comando Aliado do Atlântico (SACLANT) em Norfolk-EUA, foi também 2º comandante da Base Aérea Nº 4 (Lajes - Açores), após o que assumiu as funções de subdirector da Direcção de Instrução.
Em 1996, foi nomeado assessor para a Força Aérea da Casa Militar da Presidência da República.
Assumiu em 1997 o Comando da Base Aérea nº 6 (Montijo), cargo que exerceu até 1999 - neste período, comandou a Força Conjunta de Protecção e Recolha de Cidadãos Nacionais na República da Guiné-Bissau, durante a crise político-militar que aí eclodiu em 1998.
Como major-general, desempenhou as funções de subchefe do Estado-Maior da Força Aérea entre finais de 2000 e início de 2004, tendo em 2002 sido nomeado presidente da Missão de Fiscalização e Acompanhamento para a introdução do Helicóptero EH 101 na Força Aérea.
Da sua folha de serviço constam várias condecorações, entre as quais se destacam: Cruz de Guerra (2ª. Classe), Medalha de Ouro de Serviços Distintos, Cruz Naval (2ª. Classe), Medalha de Ouro de Valor Militar (colectiva) e Grã-Cruz de Mérito Aeronáutico do Reino de Espanha.
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg138.imageshack.us%2Fimg138%2F2370%2Flis1246116zx1.jpg&hash=cd6a0b1b3304247147f45ef6c1eca00f)
LISBOA - LISBOA - PORTUGAL
Os novos Chefe do Estado Maior do Exercito e da Forca Aerea, Jose Luis Pinto Ramalho (E), Luis Araujo (D), durante a cerimonia de tomada de posse nos cargos, Segundafeira, 18 de Dezembro de 2006, no Palacio de Belem. INACIO ROSA/LUSA
LUSA / STF / INACIO ROSA
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Mas disso já todos estamos habituados neste forum, nas últimas eleições, entre os membros do Forum, até ganhou o CDS ou PP ou lá como se chama essa direitalha de betinhos da linha. Toda esta conversa não passa de conversa fiada de quem só quer dizer mal sem sequer se dar ao trabalho de investigar se não está a dizer besteiras.
Não é dor de cotovelo? Então só pode ser dor de corno.
Direitalha :shock: :shock: . Olhe colega em todo o lado há bons, menos bons e maus. E eu não sou da linha e tenho contudo alguma simpatia pela direitalha. Ao menos ela permitiu que a Marinha de guerra não perdesse a sua capacidade submarina e mesmo a tempo, já que se fosse agora, a esquerda ( ou será esquerdalha ??? :( .
Ah, essa é boa. O NavPol é mais necessário à nossa defesa que os submarinos (também eles são precisos). Actualmente, a defesa de um país joga-se sobretudo na sua política externa, e este governo está a ser exemplar, tanto no campo da Defesa como no dos Negócios Estrangeiros.
E quem começou a compra dos novos submarinos foi o Guterres. E na altura a DIREITA disse cobras e lagartos acerca disso.
Somos o unico país do mundo que tem num NAVPOL um meio mais necessário á sua defesa que uma parelha de submarinos modernos !!!
E ainda me há-de explicar essa da defesa se jogar sobretudo na politica externa. Primeiro conte consigo e só depois com os outros. As alianças até podem funcionar, mas só depois de sermos agredidos na terra mãe, não me acredito que se alguem nos agredir no mar provoque a reacção de qualquer aliança. Até a Inglaterra experimentou disso na guerra das Malvinas. No mar é com o que tivermos e mais nada. E na minha opinião a unica possibilidade de conflito que poderemos ter será uma qualquer escaramuça no mar, não estou a vêr num futuro previsivel qualquer possibilidade de invasão da nossa terra mãe. O NAVPOL sim senhor mas nunca antes de termos alguma capacidade de combate oceanico.
Eu não quero saber dos partidos politicos para nada. Eu quero é uma politica de defesa e não uma politica de defesa de interesses.Se a politica de defesa servir para se defender alguns interesses internacionais excelente. Agora dar a prioridade a meios que servem mais o exterior que nós próprios quando ainda não temos capacidade minima de defesa do nosso espaço aéreo e marítimo ( submarinos e F-16 MLU ) ?? Isso é que é bom ?? O.K. então os nossos vizinhos sempre têm razão quando querem tomar as rédeas da defesa deste espaço. Eles tomam conta disto enquanto nós vamos lá para fora de NAVPOL armados em polícias do mundo.
Se chegarmos ao ponto de ter que usar os submarinos para nos defendermos já será tarde de mais. É na política externa que tudo começa e aí, sim, podemos fazer uma diferença. De outro modo, seramos arrasados se o pior acontecer. Os submarinos, por si só, não ganham guerras: no nosso caso apenas atrasariam o inevitável.
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Mas disso já todos estamos habituados neste forum, nas últimas eleições, entre os membros do Forum, até ganhou o CDS ou PP ou lá como se chama essa direitalha de betinhos da linha. Toda esta conversa não passa de conversa fiada de quem só quer dizer mal sem sequer se dar ao trabalho de investigar se não está a dizer besteiras.
Não é dor de cotovelo? Então só pode ser dor de corno.
Direitalha :shock: :shock: . Olhe colega em todo o lado há bons, menos bons e maus. E eu não sou da linha e tenho contudo alguma simpatia pela direitalha. Ao menos ela permitiu que a Marinha de guerra não perdesse a sua capacidade submarina e mesmo a tempo, já que se fosse agora, a esquerda ( ou será esquerdalha ??? :( .
Ah, essa é boa. O NavPol é mais necessário à nossa defesa que os submarinos (também eles são precisos). Actualmente, a defesa de um país joga-se sobretudo na sua política externa, e este governo está a ser exemplar, tanto no campo da Defesa como no dos Negócios Estrangeiros.
E quem começou a compra dos novos submarinos foi o Guterres. E na altura a DIREITA disse cobras e lagartos acerca disso.
Somos o unico país do mundo que tem num NAVPOL um meio mais necessário á sua defesa que uma parelha de submarinos modernos !!!
E ainda me há-de explicar essa da defesa se jogar sobretudo na politica externa. Primeiro conte consigo e só depois com os outros. As alianças até podem funcionar, mas só depois de sermos agredidos na terra mãe, não me acredito que se alguem nos agredir no mar provoque a reacção de qualquer aliança. Até a Inglaterra experimentou disso na guerra das Malvinas. No mar é com o que tivermos e mais nada. E na minha opinião a unica possibilidade de conflito que poderemos ter será uma qualquer escaramuça no mar, não estou a vêr num futuro previsivel qualquer possibilidade de invasão da nossa terra mãe. O NAVPOL sim senhor mas nunca antes de termos alguma capacidade de combate oceanico.
Eu não quero saber dos partidos politicos para nada. Eu quero é uma politica de defesa e não uma politica de defesa de interesses.Se a politica de defesa servir para se defender alguns interesses internacionais excelente. Agora dar a prioridade a meios que servem mais o exterior que nós próprios quando ainda não temos capacidade minima de defesa do nosso espaço aéreo e marítimo ( submarinos e F-16 MLU ) ?? Isso é que é bom ?? O.K. então os nossos vizinhos sempre têm razão quando querem tomar as rédeas da defesa deste espaço. Eles tomam conta disto enquanto nós vamos lá para fora de NAVPOL armados em polícias do mundo.
Se chegarmos ao ponto de ter que usar os submarinos para nos defendermos já será tarde de mais. É na política externa que tudo começa e aí, sim, podemos fazer uma diferença. De outro modo, seramos arrasados se o pior acontecer. Os submarinos, por si só, não ganham guerras: no nosso caso apenas atrasariam o inevitável.
Dissuasão, colega, é o termo certo para o tal atrasar o inevitavel. Esse atrasar pode representar o perigo de causar perdas inaceitaveis ao adversário e assim, perante o risto, torna-lo mais receptivo a uma resolução diplomática. O submarino é a unica arma que permite "guerrilha" ,se assim o quiser chamar, no mar. É um meio que militarmente vale mais do que aquilo que custa, pois tem uma capacidade de ameaça desproporcional. Tudo para o combater é complicado, desde os meios para o detectarem, até os meios para o combater têm de ser especializados. Pelo contrário qualquer navio de superficie, pode ser detectado e combatido por navio, avião, helicoptero, submarino, a partir de terra e sei lá mais o quê, por bombas burras, bombas inteligentes, misseis, canhões, torpedos, tudo serve.
Há duas coisas que Portugal não deve perder; a capacidade de faser guerra subversiva ( forças especiais, comandos, DAE ) e a capacidade de fazer guerra submarina. Tudo o resto tanto faz ter trinta ou ter cem ( tanques, aviões, canhões obuseiros, blindados, fragatas, etc ) há obrigatóriamente sempre alguém que tem mais, tudo depende, aí sim, com quem nos queremos equiparar em termos de politica e influencia internacional.
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg138.imageshack.us%2Fimg138%2F2370%2Flis1246116zx1.jpg&hash=cd6a0b1b3304247147f45ef6c1eca00f)
LISBOA - LISBOA - PORTUGAL
Os novos Chefe do Estado Maior do Exercito e da Forca Aerea, Jose Luis Pinto Ramalho (E), Luis Araujo (D), durante a cerimonia de tomada de posse nos cargos, Segundafeira, 18 de Dezembro de 2006, no Palacio de Belem. INACIO ROSA/LUSA
LUSA / STF / INACIO ROSA
Já repararam na "pinta" do Chefe do Estado Maior do Exercito, até parece um General Russo, tal é a quantidade de medalhas e condecorações. No entanto acho que para alguns elementos cá do fórum a que mais conta é o crachá do curso de Comandos (não é Lancero e Yosy :wink: ).
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Acho que na foto têm todos ar de desconfiados. Porque será?????
:roll: :roll: :roll:
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Especialmente o novo CEMFA, está mesmo com cara de "porra já me lixaram"! :(
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Especialmente o novo CEMFA, está mesmo com cara de "porra já me lixaram"! :(
Não me parece tanto assim, acho que é mais a cara de "Tá ali qualquer coisa que não me agrada, vou já lixar o responsável assim que tirar a foto!" :twisted:
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Dissuasão, colega, é o termo certo para o tal atrasar o inevitavel. Esse atrasar pode representar o perigo de causar perdas inaceitaveis ao adversário e assim, perante o risto, torna-lo mais receptivo a uma resolução diplomática. O submarino é a unica arma que permite "guerrilha" ,se assim o quiser chamar, no mar. É um meio que militarmente vale mais do que aquilo que custa, pois tem uma capacidade de ameaça desproporcional. Tudo para o combater é complicado, desde os meios para o detectarem, até os meios para o combater têm de ser especializados. Pelo contrário qualquer navio de superficie, pode ser detectado e combatido por navio, avião, helicoptero, submarino, a partir de terra e sei lá mais o quê, por bombas burras, bombas inteligentes, misseis, canhões, torpedos, tudo serve.
Há duas coisas que Portugal não deve perder; a capacidade de faser guerra subversiva ( forças especiais, comandos, DAE ) e a capacidade de fazer guerra submarina. Tudo o resto tanto faz ter trinta ou ter cem ( tanques, aviões, canhões obuseiros, blindados, fragatas, etc ) há obrigatóriamente sempre alguém que tem mais, tudo depende, aí sim, com quem nos queremos equiparar em termos de politica e influencia internacional.
O submarino só vale alguma coisa se formos invadidos sobretudo pelo mar. Bem sei que a carga que um navio pode transportar ultrapassa em muito a do maior avião de carga. Mas para um país como o nosso, nem vale a pena arriscar ir pelo mar em força.
O submarino como arma dissuadora, como disse muito bem, só é realmente útil se estiver enquadrado com outras forças de segurança, como qualquer sistema de armas. E actualmente em Portugal, isso pura e simplesmente, não existe. Para existir precisamos de investir muito: reequipar os três ramos como deve ser e ao mesmo tempo acabar com os "n" generais na reserva do tempo do Ultramar (só isto libertava milhões).
Já repararam na "pinta" do Chefe do Estado Maior do Exercito, até parece um General Russo, tal é a quantidade de medalhas e condecorações. No entanto acho que para alguns elementos cá do fórum a que mais conta é o crachá do curso de Comandos (não é Lancero e Yosy :wink: ).
É mesmo - este homem, além de ser Comando, tem o curso tirado em Angola
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É mesmo - este homem, além de ser Comando, tem o curso tirado em Angola :twisted: , se o homem tivesse combatido na Guiné ou Moçambique talvez tivesse uma cruz de guerra como o CEMFA tem!!! 
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Lightning houve companhias de Comandos formados em Angola que depois foram para Moçambique. Salvo erro houve muitos mais cursos e companhias formadas no CIC em Angola, do que no CTOE em Lamego.
Enquanto ao veneno...para mim é mais importante saber que ambos são bons militares, experientes e com a perfeita noção do que é uma guerra. Talvez nos poupem de alguns dissabores...
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O Batalhão de Comandos de Moçambique também fez formação
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg138.imageshack.us%2Fimg138%2F2370%2Flis1246116zx1.jpg&hash=cd6a0b1b3304247147f45ef6c1eca00f)
LISBOA - LISBOA - PORTUGAL
Os novos Chefe do Estado Maior do Exercito e da Forca Aerea, Jose Luis Pinto Ramalho (E), Luis Araujo (D), durante a cerimonia de tomada de posse nos cargos, Segundafeira, 18 de Dezembro de 2006, no Palacio de Belem. INACIO ROSA/LUSA
LUSA / STF / INACIO ROSA
Já repararam que ambos têm a medalha (cruz) ao pescoço de forma diferente. Será que Ex. e FAP têm regras diferentes, ou um deles está em erro, ou não faz dieferença? curioso...
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Peço desculpa se insultei alguém, mas eu apenas queria referir que durante a guerra colonial era perfeitamente normal tirar o curso de Comandos em Angola já que lá é que foi fundada a primeira escola de Comandos portugueses. Com alguma pesquisa consegui o seguinte:
unidade Comando - unidade formadora - zona onde operou
1ªCompanhia – CIC - Angola
2ªCompanhia – CIC- Angola - Moçambique
3ªCompanhia – CIOE - Guiné
4ªCompanhia – CIOE – Moçambique
5ªCompanhia – CIOE - Guiné
6ªCompanhia – CIC - Angola
7ªCompanhia – CIC - Angola - Moçambique
8ªCompanhia – CIC - Angola
9ªCompanhia – CIOE – Moçambique
10ªCompanhia – CIOE - Moçambique
11ªCompanhia – CIC - Angola
12ªCompanhia – CIC - Angola
14ªCompanhia – CIC - Angola
15ªCompanhia – CIOE - Guiné
16ªCompanhia – CIOE - Guiné
17ªCompanhia - CIOE – Moçambique
18ªCompanhia – CIOE – Moçambique
19ªCompanhia – CIC - Angola
20ªCompanhia – CIC - Angola
21ªCompanhia – CIC - Moçambique
22ªCompanhia – CIC - Angola
23ªCompanhia – CIC - Moçambique
24ªCompanhia – CIC - Angola
25ªCompanhia – CIC - Angola
26ªCompanhia – CIOE - Guiné
27ªCompanhia – CIOE - Guiné
28ªCompanhia – CIC - Moçambique
29ªCompanhia – CIC - Moçambique
30ªCompanhia – CIC - Angola
31ªCompanhia – CIC - Angola
32ªCompanhia – CIC - Moçambique
33ªCompanhia – CIC - Angola
34ªCompanhia – CIC - Moçambique
35ªCompanhia – CIOE - Guiné
36ªCompanhia – CIC - Angola
37ªCompanhia – CIC - Angola
38ªCompanhia – CIOE - Guiné
2040ªCompanhia – CIC - Moçambique
2041ªCompanhia – CIC - Angola
2042ªCompanhia – CIC - Angola
2043ªCompanhia – CIC - Moçambique
2044ªCompanhia - CIC - Angola
2045ªCompanhia – CIC - Moçambique
2046ªCompanhia - CIC - Angola
2047ªCompanhia – CIC - Angola
4040ªCompanhia – CIC - Moçambique
4041ªCompanhia – CIOE - Guiné
4042ªCompanhia – CIC – Angola
Batalhão de Comandos de Moçambique
» Comandou todas as Companhias de Comandos formados no CIOE e CIC que operaram em Moçambique e ainda formou e comandou 9 Companhias de Comandos de Moçambique (1ª a 8ªCompanhia de Comandos de Moçambique e a 1/74 Companhia de Comandos de Moçambique)
Batalhão de Comandos da Guiné
» Comandou as Companhias de Comandos formados no CIOE que operaram na Guiné e ainda formou e comandou 3 Companhias de Comandos Africanos (1ª a 3ª Companhia de Comandos Africanos)
Concluo que o CIC em Angola formou 34 Companhias de Comandos, o CIOE em Lamego formou 14 Companhias, O Batalhão de Moçambique formou 9 Companhias e o Batalhão da Guiné formou 3 Companhias.
Para mais informações ver:
http://www.anysite.org/acp/homepage/mai ... msomos.htm (http://www.anysite.org/acp/homepage/main/acp_1_1_01_00_quemsomos.htm)
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Excelente informação que tu conseguiste, acho que dá uma boa idéia da importância do CIC de Angola. A maior parte dos Comandos que lutaram na Guerra Colonial foram formados lá.
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Mensagem do General CEMFA
08-01-2007
Manifesto o meu reconhecimento e elevado apreço e consideração por todas as pessoas (militares e civis) que, directa ou indirectamente, participaram com elevado sentido de missão nas acções de salvamento, de busca e de transporte de evacuação sanitária, que se realizaram quase ininterruptamente, no período de 29 Dez06 a 02Jan07 no Continente, na Madeira e nos Açores.
http://www.emfa.pt/www/noticias/noticia ... 08012007X1 (http://www.emfa.pt/www/noticias/noticiasdetalhe.php?lang=pt&key=08012007X1)