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Forças de Segurança e Policiais de Elite => Forças de Segurança => Tópico iniciado por: Punr em Setembro 01, 2006, 08:16:09 pm
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Será que um militar da GNR pode frequentar o curso de operações especiais do exército (CIOE)?
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Aqui a uns anos podia e tirava. Agora não sei.
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Mas refiro-me a um GNR que presta serviço num Posto Territorial... mesmo esse podiam tirar o curso?
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Não, quem vai tirar o curso de Operações Especiais ao CTOE, são os militares do COE do BOE da GNR.
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Não, quem vai tirar o curso de Operações Especiais ao CTOE, são os militares do COE do BOE da GNR.
BOE (Batalhão de Operações Especiais???) não é desculpe lá deve estar a confundir com o BEOE da BRR do Exército :shock:...(tanta sigla)...
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Mas são cursos completamente diferentes. Uma coisa são OE de exército e outra OE policiais. O método de treino assim como especifidade da missão são totalmente diferentes.
A única questão inerente é qual o interesse da GNR em permitir que um militar seu vá tirar o curso ao CIOE, se depois regressa à sua unidade?
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O Batalhão Operacional
MISSÕES
Integrado no Sistema de Forças da Guarda Nacional Republicana através da sua Unidade mãe o Regimento de Infantaria, ao Batalhão Operacional como Subunidade de Reserva, pronta actuar em todo o território nacional e recentemente no Teatro de Operações de Timor Leste, poderão ser atribuídas as seguintes missões:
- Manutenção e restabelecimento da ordem pública em eventos de grandes dimensões;
- Segurança de áreas e pontos sensíveis;
- Segurança pessoal de altas entidades desde que determinado superiormente;
- Busca e salvamento de pessoas e bens;
- Patrulhamento intensivo de áreas de elevado grau de perigosidade;
- Combate a criminalidade violenta;
- Escolta a pessoas e bens;
- Representação honorífica do Estado;
- Participação em Forças Internacionais de âmbito policial.
ORGANIZAÇÃO
Com um efectivo de 438 homens o Batalhão Operacional é composto por 3 Companhias Operacionais, uma das quais neste momento a prestar serviço em Timor Leste, um Pelotão de Operações Especiais e um Pelotão de Comando e Serviços.
PROCESSO DE FORMAÇÃO
Tendo como base de recrutamento todo o efectivo voluntário da Guarda Nacional Republicana, todo o militar que manifeste interresse em integrar o Batalhão Operacional é sujeito a um conjunto de provas de selecção onde são avaliadas componentes físicas, psicológicas e biométricas.
Apto nas provas de selecção, o militar tem que frequentar com aproveitamento um curso específico ministrado no seio do Batalhão Operacional. Este curso, com a duração de cinco semanas, está vocacionado para preparar o militar sob o ponto de vista técnico/táctico no âmbito das missões que futuramente lhe poderão ser atribuídas.
Como formação complementar, durante a sua vivência da Subunidade o militar terá oportunidade de frequentar outros cursos nacionais ou no estrangeiro:
¨ Operações Especiais;
¨ Inactivação de Engenhos Explosivos Improvisados;
¨ Segurança a Altas Entidades;
¨ “Snipper”;
¨ Montanhismo;
¨ Intervenção em áreas urbanizadas;
¨ Educação Física e Desportos;
¨ Tiro;
¨ Ordem Pública em países EU;
¨ Etc..
INSTRUÇÃO
Pautando a sua actividade diária pelo lema “ corpo são mente sã “, a instrução ministrada ao militar do Batalhão Operacional, incide basicamente em dois vectores: treino físico sistemático e treino de procedimentos operacionais. A interacção destes dois vectores com a permanente actualização técnica/táctica da Força permite um elevado grau de proficiência nas acções a desenvolver.
É também na instrução que as bases para o espírito de grupo e de corpo que caracterizam esta Força são solidificadas, uma mão vale mais que cinco dedos separados; é a mensagem que todos devem perceber e praticar.
ACTIVIDADE OPERACIONAL
Disponibilidade, abnegação, sentido de dever, espirito de sacrifício e ponderação são palavras significativas para enquadrar a actividade operacional do militar do Batalhão.
Nos ambientes mais hostis, com adversários muitas vezes fortemente motivados e armados, o Batalhão é o último recurso para reposição dos princípios basilares da Constituição Portuguesa.
A acção apesar de firme e enérgica é planeada e executada segundo os princípios rigorosos que regem uma sociedade democrática. O uso da mínima força e o emprego progressivo de meios estão sempre presentes em prol da lei e da ordem.
O FUTURO
Num passado recente o Batalhão Operacional tem representado a Guarda Nacional Republicana em diversos eventos internacionais. O mais relevante foi sem dúvidas a projecção de uma Força de escalão Companhia para integrar a CIVPOL ( Policia Civil ) no território de Timor Leste. O sucesso desta Força, reconhecido pelas mais altas instâncias nacionais e internacionais, pode conduzir futuramente à presença desta Instituição em outros Teatros de Operações.
De realçar ainda a participação do Batalhão em diversos exercícios conjuntos no âmbito F.I.E.P. ( França, Itália, Espanha e Portugal). A constituição de uma Força Conjunta entre os países participantes é neste momento objecto de estudo avançado, procurando através da uniformização de procedimentos, técnicas e tácticas fazer face a um adversário que cada vez mais tem características similares nos diversas países, ponto da globalização que também nesta área se verifica.
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Ja sei que um GNR pra ir pro COE tem de ir pro RI depois BO e só depois pro COE...
Pergunto se um GNR pode frequentar o curso do CIOE...
Isto é, ser militar da Guarda, patrulheiro por exemplo, e poder frequentar o curso do CIOE. Concluido este, regressar à sua unidade e função na Guarda mas com o curso do CIOE...
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Ja sei que um GNR pra ir pro COE tem de ir pro RI depois BO e só depois pro COE...
Pergunto se um GNR pode frequentar o curso do CIOE...
Isto é, ser militar da Guarda, patrulheiro por exemplo, e poder frequentar o curso do CIOE. Concluido este, regressar à sua unidade e função na Guarda mas com o curso do CIOE...
Agora chama-se CTOE (Centro de Tropas de Operações Especiais).
Francamente não faço menor idéia se um guarda nas Brigadas territoriais pode fazer o curso, talvez alguém do forum possa responder...
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Ignorancia minha!
No meu tempo era CIOE.
Gostava imenso de saber a resposta a isso
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Modernices..
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... com dois meses
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Ja sei que um GNR pra ir pro COE tem de ir pro RI depois BO e só depois pro COE...
Pergunto se um GNR pode frequentar o curso do CIOE...
Isto é, ser militar da Guarda, patrulheiro por exemplo, e poder frequentar o curso do CIOE. Concluido este, regressar à sua unidade e função na Guarda mas com o curso do CIOE...
Não pode, apenas podem frequentar o curso os elementoes da COE, e basicamente o que tiram é o curso de SNIPER, ainda assim os elementos da COE é formada basicamente por ex-ranger o que o curso de ranger é valido para a GNR.
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A instrução dos elementos da GNR tem sido orientada para as acções curtas e de grande rapidez. Garantida a surpresa da acção durante o assalto e após uma simulação de um sequestro a um autocarro, permitiu não só testar a dificuldade deste tipo de missão, como também extrair os aspectos positivos e negativos que podem surgir com os danos colaterais.
Desde 27SET04 decorre nas instalações de Penude do CIOE, o curso de Operações Especiais para elementos da GNR, contando actualmente com 12 instruendos em instrução. a instrução destes militares é orientada pelos instrutores da GNR em complemento com os instrutores da Unidade. Estes militares da GNR tomam conhecimento das activades no âmbito técnico táctico na área das Operações Especiais, com vista a integrar a Companhia de Operações Especiais da GNR onde ali aperfeiçoarão os seus conhecimentos.
Retirado do site do exército Português, na parte do CTOE - "Curos de Operações Especiais da GNR.
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E já agora...
Um militar da GNR pode tirar o curso de Comandos?
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Não, tal como não podem tirar o curso de Prec ou de Fuzo...
Os membros da GNR só podem tirar o curso de OE e de Pára-quedismo (os cadetes).
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Ainda existem os Prec (Para-Comandos, se não estou em erro)???
Cumprimentos,
Tropinha
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PREC'S sao os precursores que pertencem aos paraquedistas. Não tem nada a ver com comandos
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Informação sobre a Companhia de Precursores:
http://www.paraquedistas.com.pt/60803/60857.html (http://www.paraquedistas.com.pt/60803/60857.html)
Algumas fotos:
http://www.paraquedistas.com.pt/25819/i ... 1/SOGA.jpg (http://www.paraquedistas.com.pt/25819/impressao1/SOGA.jpg)
http://www.paraquedistas.com.pt/25819/i ... Calote.jpg (http://www.paraquedistas.com.pt/25819/impressao1/SogaEmCalote.jpg)
http://tvtel.pt/paraque/wallpaper/slides/w15.html (http://tvtel.pt/paraque/wallpaper/slides/w15.html)
http://www.paraquedistas.com.pt/25819/i ... uflado.jpg (http://www.paraquedistas.com.pt/25819/impressao2/Camuflado.jpg)
http://www.paraquedistas.com.pt/25819/i ... ipados.jpg (http://www.paraquedistas.com.pt/25819/impressao2/SogasEquipados.jpg)
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Mas não havia um nome qualquer que chamavam aos para-comandos?julgava que era precs....
Cuprimentos,
Tropinha
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Tropinha o pessoal q a malta chamava Pára-Comandos eram na verdade Comandos com o curso de Pára-quedismo. Os Precs...são Precs! Na companhia de Precursores também há os SOGAs, que são os Precs e auxiliar-Precs com o curso de Saltador de Grande Altitude.
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hmm....ok cabeça de martelo...entendido...
Cumprimentos,
Tropinha