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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: ricardonunes em Agosto 22, 2006, 10:37:18 am
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A nova lei entrou hoje em vigor, a minha questão é.
Que alterações trouxe para quem quer adquirir legalmente uma arma?
Não será esta lei mais restritiva para quem quer adquirir uma arma para fins desportivos/recriativos?
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Básicamente, o que consta nesta lei ?
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Tem razão Doctor Z, esqueci-me de colocar a lei.
http://dre.pt/pdf1s/2006/02/039A00/14621489.pdf (http://dre.pt/pdf1s/2006/02/039A00/14621489.pdf)
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Será possivel a um civil adquir uma glock 9mm?
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Penso que não, 9 mm é considerado calibre militar
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Deputados e magistrados podem ter arma sem curso
A partir de hoje a nova lei das armas obriga a aprovação num curso de formação a todos aqueles que quiserem ter uma arma ou a todos os portadores que queiram renovar a licença. Mas há excepções à regra. Presidente da República, membros do Governo, deputados e magistrados do Ministério Público continuam a poder adquirir as mesmas armas que as forças de segurança sem terem de frequentar qualquer curso de formação.
A nova lei permite aos altos cargos obter a licença de porte de arma de defesa do mesmo calibre que as forças de segurança (7.65 mm e 9 mm), mas não prevê qualquer curso de formação, como exige ao cidadão comum que só pode adquirir armas de calibre não superior a 6.35 mm. “Decidimos manter a solução que estava em vigor, o que se justifica pelos estatutos dos cargos”, disse ao CM o secretário de Estado da Administração Interna, José Magalhães.
Uma excepção que o secretário- geral da Associação dos Armeiros, Carlos Pereira, contesta. “Até entendo que militares que estiveram cinco anos no activo não tenham de frequentar esta formação. Mas membros do Governo, magistrados do Ministério Público, entre outros, não concordo”, disse o responsável.
Durante pelo menos três meses também será difícil obter uma licença de porte de arma, seja ela de defesa ou de caça. O Governo ainda está a preparar os cursos de formação, que só estarão aptos no último trimestre do ano. Até lá, foi apenas aberta uma excepção aos já portadores de armas de defesa, cuja licença esteja a expirar.
Segundo José Magalhães, será passada uma licença provisória com a garantia que o titular frequentará o curso de actualização nos próximos cinco anos. Também aos titulares de carta de caçador, que frequentaram o curso do Ministério da Agricultura nos últimos meses, é concedida a mesma licença com a garantia de frequência do curso.
OBRIGATÓRIO COFRE EM CASA
Para além da frequência de um curso e de licença passada pela PSP, a nova lei das armas obriga ao portador a ter condições de segurança em casa para guardar as armas. “O portador que se separe fisicamente da arma de fogo deve colocá-la no interior de um cofre ou armário de segurança não portáteis”, diz a lei.
Também os aerossóis (como ‘sprays’ gás-pimenta) devem ser transportados em bolsa própria com o dispositivo de segurança accionado, em casa devem estar em local seguro. Outra das modificações prende-se com os armeiros. Os vendedores de armas passam também a frequentar cursos de formação e têm de enviar para a PSP cópia dos registos obrigatórios.
Foi também criado um seguro obrigatório de responsabilidade civil, seja para que arma for. Já o tiro desportivo tem um tratamento específico, com realce para a tipificação das armas a tal destinadas e o estabelecimento de regras que ordenam a actividade.
A lei n.º 5/2006, publicada em ‘Diário da República’ no dia 23 de Fevereiro, introduz também a figura do coleccionador de armas, estabelecendo o seu estatuto e regras à actividade. Pela primeira vez, é tipificado o crime de tráfico de armas, até 12 anos de cadeia.
"CONTRA A PROLIFERAÇÃO DE ARMAS"
José Magalhães, secretário de Estado da Administração Interna
Correio da Manhã – O que se pretende com a nova lei das armas?
José Magalhães – Criar um quadro legal mais rigoroso contra a proliferação de armas. A nova lei prevê um conjunto de diplomas complementares que estão prestes a ser publicados.
– O sucesso da nova lei depende de um bom sistema informático. A PSP está preparada?
– Este processo sempre foi encarado como uma grande oportunidade para simplificar a vida do sector, o que já está em curso. Há necessidade de compilar documentos e de os informatizar, assim como os armeiros enviarem documentação via informática. A PSP vai arrecadar receitas com essa mudança. Paralelamente está em curso uma alteração na base de trabalho do Departamento de Armas e Explosivos para modernizar a tecnologia.
– Obter uma licença de porte arma vai ser mais caro?
– Em alguns casos poderá ser, noutros não. Não há necessidade de recorrer a medidas economicamente proibitivas. As taxas fixadas estão de acordo com as normas constitucionais e reflectem todos os gastos inerentes a todo o processo.
– Os cursos de actualização são acessíveis aos caçadores, muitos deles com poucas habilitações?
– O curso ensina os actos proibidos e permitidos, os tipos de armas, tem uma componente cívica e técnica. A formação é um processo de interacção, que deve ter em conta o destinatário.
NÚMEROS
MILHARES
Há 1 309 300 armas registadas em Portugal e as licenças destinam-se principalmente a caça, defesa pessoal, tiro desportivo e coleccionismo, diz a PSP, responsável pelo licenciamento e pela aplicação da legislação sobre armas e munições.
LICENÇAS
Mais de metade das licenças de armas pertencem a cerca de 500 mil caçadores, as restantes a outros serviços e entidades. A Associação dos Armeiros prevê que, por ano, 40 mil caçadores frequentem cursos de actualização.
ILEGAIS
As forças de segurança apreenderam 3190 armas ilegais em 2004 e cerca de 4500 no ano passado. O Governo já está a preparar uma campanha para incentivar a entrega gratuita de armas ilegais sem qualquer penalização ao portador.
Até no acesso ás armas á cidadãos de primeira e de segunda.
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So um aviso os soldados que queiram fazer um golpe nao vão ao parlamento que eles estao armados. :lol: :lol:
Cumprimentos
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Bem, espero que o meu presidente "ignore" esta possibilidade de deputados armados com calibre "de guerra" e sem formação adequada.
Imaginem o Jaime Ramos armado
O tipo já é perigoso..............
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Para já, e tirando os detalhes que beneficiam uma minoria - e que não devem surpreender, dado o histórico, creio que há vantagens e clarificações (simplificação) na nova lei.
Tem aspectos interessantes, por exemplo as Kropatschek serão de venda livre!
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Pelo que eu entendi da lei uma Kropatschek, pode ser de venda livre, se esta for declarada como arma de colecção, logo tem de uma arma inutilizada.
Luso corrija-me se eu estiver errado.
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Caros amigos imaginem o Sr jardim armado que perigo e pior que uma arma nuclear. :lol: :lol:
Cumprimentos
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Pelo que eu entendi da lei uma Kropatschek, pode ser de venda livre, se esta for declarada como arma de colecção, logo tem de uma arma inutilizada.
Luso corrija-me se eu estiver errado.
Artigo 1.º, n.º 3. :roll:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fnas3.atlanta.gbhinc.com%2FGB%2F054561000%2F54561883%2Fpix1558005875.jpg&hash=818f89b60054905e516488c9e57a1691)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fnas3.atlanta.gbhinc.com%2FGB%2F054561000%2F54561883%2Fpix1558005984.jpg&hash=2edf93f6a27c58761e9b913fd36bd3ea)
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Tem toda a razão, e já agora obrigado pelo correcção
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Só lhe falta uns rails Picatinny e uma Shurefire para se ter uma Kropatcheck Tactical :wink:
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Caros amigos imaginem o Sr jardim armado que perigo e pior que uma arma nuclear. :lol: :lol:
Cumprimentos
O Chuck Norris português!
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Sem duvida.
Cumprimentos
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Pois a mim o 1º nº3 leva-me a adquirir a arma do meu imaginário.
Alguém tem por aí munições 45 Long Colt?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg201.imageshack.us%2Fimg201%2F4656%2Fcoltll2.jpg&hash=5b68493c2baf3931979e88414f8f989b)
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Para já, e tirando os detalhes que beneficiam uma minoria - e que não devem surpreender, dado o histórico, creio que há vantagens e clarificações (simplificação) na nova lei.
Tem aspectos interessantes, por exemplo as Kropatschek serão de venda livre! 
A M904 não encaixaria também no nº 3? Ou a munição não é obsoleta (munição que não é produzida industrialmente e comercializada há pelo menos 40 anos)?
PS : Sim, a munição 6,5x58 Mauser Vergueiro está na lista de munições obsoletas.
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E uma formação subsidiada pelo MAI e MOPTC ( o ministério que tutela os transportes) para atribuição de licenças de uso e porte de armas da classe E - armas não letais - para comissários de bordo da TAP, Sata e Portugália, funcionários da CP, Carris e metro de Lisboa e Porto, taxistas e outros profissionais dos transportes? Poderia-se prevenir muitas ocorrências por vezes fatais para estes profissionais.
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Lei n.º 41/2006
Estabelece os termos e as condições de instalação em território nacional de bancos de provas de armas de fogo e suas munições, desde que de uso civil
http://dre.pt/pdf1s/2006/08/16400/61916192.pdf (http://dre.pt/pdf1s/2006/08/16400/61916192.pdf)
Lei n.º 42/2006
Estabelece o regime especial de aquisição, detenção, uso e porte de armas de fogo e suas munições e acessórios destinadas a práticas desportivas e de coleccionismo histórico-cultural
http://dre.pt/pdf1s/2006/08/16400/61926200.pdf (http://dre.pt/pdf1s/2006/08/16400/61926200.pdf)
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Mas afinal quais são os calibres das armas permitidos para os portadores de licença B, pois numa leitura rápida da lei só vi a condicionante do comprimento do cano de 30cmm, do comprimento total de 60cmm e o de serem armas de fogo curtas de repetição ou semiautomáticas?
Será que permite esta?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg242.imageshack.us%2Fimg242%2F7967%2Fcoltrn5.jpg&hash=9db349cf40deabb23feb47062b530331)
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B1: semi-auto 6,35 Browning (.25 ACP, .25 Auto)
revólver .32 S&W Long
Suponho que todas as armas curtas de repetição ou semi-automáticas que não encaixem serão classe B.
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Lei n.º 41/2006
Estabelece os termos e as condições de instalação em território nacional de bancos de provas de armas de fogo e suas munições, desde que de uso civil
- Ai que salgalhada!
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Para já, e tirando os detalhes que beneficiam uma minoria - e que não devem surpreender, dado o histórico, creio que há vantagens e clarificações (simplificação) na nova lei.
Tem aspectos interessantes, por exemplo as Kropatschek serão de venda livre! 
A M904 não encaixaria também no nº 3? Ou a munição não é obsoleta (munição que não é produzida industrialmente e comercializada há pelo menos 40 anos)?
PS : Sim, a munição 6,5x58 Mauser Vergueiro está na lista de munições obsoletas.
Sim, mas econtrar essas munições é que é!
Para não falar de uma Vergueiro 904 NÃO alterada para o padrão 904/39.
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Sim, mas econtrar essas munições é que é!
Por isso é que são obsoletas...
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Sim, mas econtrar essas munições é que é!
Por isso é que são obsoletas... 
Pois!(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.clicksmilies.com%2Fs0105%2Fspezial%2FFool%2Fcrazy.gif&hash=fad116b6e0aef8113155eecd546143d4)
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Legislação complementar
Portaria n.º 931/2006
de 8 de Setembro
O novo regime jurídico das armas e suas munições, aprovado pela Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, estabelece que os modelos de licenças, alvarás, certificados e outras autorizações a emitir pela Polícia de Segurança Pública e necessários à execução daquela lei sejam aprovados por portaria do Ministro da Administração Interna.
http://dre.pt/pdf1s/2006/09/17400/66456656.pdf (http://dre.pt/pdf1s/2006/09/17400/66456656.pdf)
Portaria n.º 932/2006
de 8 de Setembro
O regime jurídico das armas e munições, aprovado pela Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, veio consagrar nos seus artigos 21.º a 26.º a necessidade de cursos de formação e de actualização para a atribuição e renovação de licenças, de uso e porte de arma das classes B1, C e D, cuja realização compete à Polícia de Segurança Pública ou a entidades credenciadas para o efeito.
No mesmo sentido, veio a referida lei sujeitar o exercício da actividade de armeiro à habilitação com curso específico de formação técnica e cívica.
Igualmente veio dispor sobre a necessidade de frequência e requisitos dos referidos cursos, sobre os exames de aptidão e sobre a atribuição de certificado de aprovação.
Importa proceder à regulamentação destas matérias e, bem assim, da estrutura, conteúdo e duração dos mencionados cursos e exames, bem como definir as condições de credenciação dos formadores.
http://dre.pt/pdf1s/2006/09/17400/66566663.pdf (http://dre.pt/pdf1s/2006/09/17400/66566663.pdf)
Portaria n.º 933/2006
de 8 de Setembro
O regime jurídico das armas e munições, aprovado pela Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, faz depender a emissão de um alvará para o exercício da actividade de armeiro das condições de segurança regulamentadas por portaria, a aprovar pelo Ministro da Administração Interna.
Importa ainda acautelar, através de regulamentação apropriada, os riscos de intrusão, furto ou roubo nos casos em que existam a concentração e a guarda de armas
http://dre.pt/pdf1s/2006/09/17400/66636667.pdf (http://dre.pt/pdf1s/2006/09/17400/66636667.pdf)
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Quer dizer que os tiritos nos pinheiros tem os dias contados.
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Sempre foi ilegal disparar "por aí".
Mas uma coisa é a lei outra coisa é a maneira como a população a recebe.
E a exequibilidade da mesma.
Mais uma vez assistimos a um controlar de toda a actividade humana por parte de uma estado que se julga paternal mas que depois falha redondamente nas suas obrigações.
Depois queixem-se da "família disfuncional".
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Viva!
Fiquei deveras desapontado com os calibres “escolhidos” (atribuídos) para as armas que podem ser portadas por um civil a quem lhe é concedida licença de uso e porte de arma de defesa. O 6,35mm nas pistolas e o .32 S&W Long.
Estes dois calibres não garantem uma defesa eficaz ao cidadão que estando armado com uma arma que calça um destes calibres à partida lhe deveria proporcionar. O stopping power (poder de paragem) destes dois calibres é tão baixo, que a menos que o defensor atinja o agressor num órgão vital, nem despejando o carregador vai conseguir parar a agressão.
Com base no princípio da proporcionalidade, um cidadão honesto só pode fazer uso da sua arma de defesa, caso a sua vida (ou da de terceiros) esteja a ser posta em perigo. Quando este cidadão (ou um agente da autoridade) se vê na posição de ter de efectuar um disparo de arma de fogo contra um agressor, o que deve estar na base legal, ética e moral desse disparo, não é a morte do agressor, mas apenas a sua incapacitação para perpetrar o acto homicida. Ou seja, o defensor deveria portar uma arma, cujo calibre lhe permitisse (em tese) parar o agressor apenas com um disparo. O calibre deveria ter a capacidade de transferir a energia suficiente para lhe provocar um trauma momentâneo (fosse qual fosse a área corporal atingida) capaz de permitir ao defensor abandonar o local ou em ultima instância dominar o agressor.
Os calibres agora adoptados como de defesa para civis, não têm de todo essa capacidade.
A licença de uso e porte de arma de fogo de defesa, é uma concessão que o estado português faz a alguns cidadãos, que conseguem provar a necessidade imperiosa de portar uma arma de defesa (devido ao risco que pesa sobre si) e ao mesmo tempo o Estado reconhece que não tem capacidade para garantir a segurança física daquele cidadão, devido ao grau de ameaça permanente a que ele está sujeito (devido à actividade profissional, etc.). Ou seja, por incapacidade sua, o Estado concessiona a esse cidadão um meio que lhe garanta a sua defesa. Na minha opinião, o estado engana o cidadão, já que após passar por todos os trâmites legais (ser investigado, etc.), fazer os cursos necessários, pagar as taxas devidas e por fim comprar a arma (já gastou muito dinheiro), fica apenas com uma garantia diminuta de defesa.
Com um calibre destes, como já disse, a menos que atinja o agressor num órgão vital (cabeça, coração), vai ter de disparar muitos tiros seguidos. Aqui aparece outro problema. Uma ocorrência deste tipo gera sempre um processo legal, que vai ter de ser esgrimido no tribunal. Em Portugal não há juízes consciencializados para esta problemática. Em Portugal os juízes (esmagadora maioria) não percebem nada de balística. Não tenho dúvidas quanto ao veredicto final: Condenado! Por homicídio voluntário. O réu disparou vezes seguidas sobre o corpo da vítima (aqui já não é homicida)!
Na minha opinião os calibres mínimos que garantem um stopping power aceitável para defesa pessoal de cidadãos civis é o 9mm Curto (9mm Short; .380 ACP ou 9x17mm) em pistola e o .38 Special em revolver. Abaixo disto é um engano.
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Muito bem, Lecavo.
São os tais compromissos políticamente correctos...
Por curiosidade: o que diz a lei dos "wildcats"?
Estou a lembrar-me do .32 NAA (wildcat do 9mm Mak)
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Viva!
A lei é bem especifica quanto à denominação dos calibres de defesa "atribuídos" aos cidadãos civis: 6,35mm Browning (.25ACP) e .32 S&W Long.
"wildcats": Proibidos, já que não têm a mesma especificação dos calibres acima referidos. O .32 Magnum para o revolver está proibido! Só são permitidos os calibres .25ACP (6,35mm Browning) em pistola e o .32 S&W Long em revolver. Tudo o que não seja isto, é proibido. Um civil não pode usar uma arma de defesa que não calce um destes calibres.
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E um bastão extensivel de 40 cm, é legal?
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Viva!
Vai ao diário da república e consulta a Lei 5 de 2006 de 23 de Fevereiro. Esta lei tem a mais valia de ter atribuído nome e função a tudo. Portanto se leres lá bastão extensível como arma passível de ser licenciada, desde que estejas dentro dos parâmetros para ela te vir a ser atribuída podes. Mas agora repara, se podes usar um spray de gás pimenta, para que queres um bastão extensível?
Vou mais longe, se apenas me permitissem usar uma arma de fogo em calibre 6,35mm ou .32 S&W Long, podes crer que nunca a comprava, preferia de longe usar um spray de gás pimenta!
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Eu tenho um bastão, anda sempre comigo no carro, é do género de coisas que ao esticar, provoca maior efeito psicológico que um sprayzinho de mão, mas isto sou só eu.
Casa assaltada, trancas à porta, o que é facto é q ainda não o tive que usar, mas já vivi ocasiões interessantes antes de o ter...
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Viva!
Quanto ao spraysito, estás muito enganado. Aquilo tem um efeito terrível. Se tu tiveres um bastão e eu um spray, podes crer que tu estás em grande desvantagem. Mesmo que o saibas usar muito bem, se tens o azar de me deixares usar o spray, estás completamente arrumado na próxima hora!!!! isto se alguém te ajudar com água corrente para lavares a cara, caso contrário tens para uma horas de aflição. Este material foi muito usado durante o euro de futebol. Há uns tempos cheguei ao serviço pela manhã e estava lá um "gorila" que tinha feito umas tropelias durante a noite. Entre elas, aviou dois colegas. Mas quando chegou a gás pimenta, acabou-se! Tudo se passou cerca da meia-noite. Ás 9H00 da manhã ainda tinha os olhos que metiam dó. Estava mansinho que nem um cordeiro.
Não substimes o spray, é uma excelente arma.
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lecavo, não sou eu quem substima o spray!!! Simplesmente não tem o efeito persuasivo do bastão, principalmente em condições de luz nocturnas! Isto claro, para quem não conhece, in loco, os efeitos do spray... provavelmente só o poderias utilizar se te saltassem para cima, caso contrário com o vento e tudo arriscarias-te a levar com uma brisa maldita e o feitiço virava-se contra o feiticeiro.
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Viva!
Não há armas perfeitas, todas têm os seus pontos fracos. Há que saber usá-las tendo em conta esses factores.
As espingardas calibre 12, mais conhecidas por caçadeiras são armas terríveis a curta distância. Mas se encurtarmos muito a distância tornam-se ineficazes por não as conseguir-mos manobrar.
O spray de gás pimenta também tem os seus handicaps. Mas se os conheceres, podes contorna-los, adaptando a arma à situação. Se houver vento, tens de te posicionar a favor do vento. Se isso não for possível, ou levas uma tareia ou tentas outras alternativas, como por exemplo esguichar a pimenta da palma da mão e tentar passar a mão pela cara do fulano, etc. Aqui tudo é válido, desde que funcione.
Mas duma coisa tenho a certeza, entre um bastão e um spray de gás pimenta, eu não hesitava, escolhia o gás.
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Viva!
Vou ainda mais longe. Tive formação para usar o bastão extensível. É uma bela arma. Se o meu oponente estiver a empunhar uma faca, uso o bastão. Tenho confiança suficiente para isso. Mas se o referido agressor estiver a empunhar um aerossol de gás pimenta, nem hesito, puxo imediatamente da pistola e não o deixo aproximar a menos de 6 ou 7 metros.
Já agora fica aqui a informação, há dois tipos de aerossol, os de jacto e os de nuvem. Não aconselho os de nuvem. O seu alcance é de cerca de 1,5m e se estivermos num espaço fechado somos também atingidos pela nuvem de gás. Os aerossóis que enviam um jacto têm um alcance de +/- 6 metros.
Por ultimo, os aerossóis são armas da classe E - Artº. 3.º n.º 7, alínea a). As armas da classe E são adquiridas mediante declaração de compra e venda e podem ser autorizadas a pessoas possuidoras de licença de uso de armas de classe E – Art.º 9.º da Lei 5/2006 de 23 de Fevereiro, publicada no DR 39, Série I-A de 2006FRV23.
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Grande Lecavo!
Excelente ideia.
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Queria aqui deixar um exemplo caricato. Por exemplo no Luxemburgo não se pode adquirir os ditos sprays nem os bastões mas no entanto quem tiver a licença de porte de arma pode trazer “caixotes” de munições para casa. Em Portugal as munições são todas contadinhas mas o spray já se pode comprar. Enfim cada casa com a sua lei. Já agora quais os paises da UE que se pode comprar o dito spray?Ou seja existe algum pais com a lei idêntica á nossa?
D.L.
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Viva!
Em Portugal apenas em 23 de Agosto último, com a entrada da nova lei das armas é que tal passou a ser possível. Mas mesmo assim, o indivíduo que pretender adquirir uma arma deste género, tem de ter licença para o seu uso e porte, passada pela polícia. Até ao passado dia 22 de Agosto, era proibido transportar uma arma deste género.
Quanto ás munições, com a lei antiga, só se podiam comprar 100 por cada ano civil. Agora pode comprar as munições que quiser, desde que o armazenamento em casa não ultrapasse um certo numero por arma (julgo que 250 por cada arma de defesa) - nas armas de caça julgo que não existe esta limitação (mas é uma questão de ir ver à lei - não queiram que saiba tudo de cor!)
Quanto aos sprays de gás, julgo que na Espanha; França e Alemanha são possíveis de ser adquiridos, nos restantes países desconheço.
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O número de munições que se pode armazenar no domicílio, por arma de categoria B e B1 é esse apresentado por Lecabo (Artigo 34º).
Em Andorra o Spray de gás pimenta também é de venda livre.
Lecabo, por favor esclarece uma dúvida que eu tenho. Creio que o spray de gaz pimenta que é permitido nesses países citados, tem uma eficácia mais reduzida que o de uso policial. Se não estou em erro, por exemplo em França o Spray de uso policial tem uma percentagem de gás pimenta de 10% e o que é de venda livre uma percentagem de 5%. Será que o que vai ser comercializado em Portugal vai ter a mesma eficácia do que o que está em dotação policial?
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Viva!
A polícia em Portugal usa umas garrafas de gás pimenta fabricadas na Suiça. São de jacto (pelo motivo que já expliquei num post anterior) e têm uma percentagem de princípio activo de oleoresin Capsaicin de 0,3%.
Com esta percentagem o efeito é demolidor. Se a percentagem comercializada em França é de 5% para civis e 10% para a polícia!!!! Meu Deus!!!! Quem levar com um jacto desses vai passar mesmo muito mal. Uma percentagem bem mais baixa já faz um efeito danado, o que não fará com essa percentagem. Um ligeiro vapor no ar deixa-nos logo desorientados. A irritação das mucosas é imediata. O desconforto é total. Há relatos policiais (em países onde este equipamento já é usado há largos anos) em que indivíduos anteriormente gaseados com pepper gás, ao verem o agente a empunhar o spray, ajoelham-se imediatamente, completamente aterrorizados. Não posso dizer mais nada. A partir daqui já estava a entrar em informação confidencial. Mas acreditem que o efeito é mesmo demolidor.
A lei não fala em percentagem de princípio activo de oleoresin capsaicin por embalagem. Daí que deve estar acessível o material disponível no mercado a nível internacional. Se as fábricas produzem embalagens com mais percentagem para uso policial? Desconheço, não disponho de qualquer informação. Mas não estejam preocupados com a percentagem, porque a que vier nas garrafas é certamente suficiente.
Consultem o link abaixo, vão lá ter informação sobre a matéria.
http://www.zarc.com/english/cap-stun/tech_info/oc/ (http://www.zarc.com/english/cap-stun/tech_info/oc/)
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Obrigado pela informação, Lecabo.
Então esses 10% e 5% são erro e exagero meu.
Não tinha lido essa da "paises da UE que se pode comprar". Retire-se então Andorra.
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A rapaziada de Aveiro é tramada...
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Viva!
A rapaziada de Aveiro é tramada... 
Explica-te!
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Uma questão para o Sr. lecavo.
Adquiri um livro que compila a legislação que saiu, mais legislação complementar e jurisprudência.
No dito livro existe uma nota ao artigo 44º (armas eléctricas, aerossóis de defesa e outras armas de letalidade reduzida), que diz que dentro do conjunto das armas eléctricas se pode incluir os bastões eléctricos.
A minha questão é (e pelo que sei) este tipo de arma anteriormente, e se não estou em erro foi retirado de serviço dado á sua perigosidade, estava destinado somente ás forças policias?
Não será este tipo de bastão mais perigoso que uma "moca de Rio Maior"?
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Viva!
Artº 2, alínea n) – “arma eléctrica” todo o sistema portátil alimentado por fonte energética e destinado unicamente a produzir descarga eléctrica momentaneamente neutralizante da capacidade motora humana.
Artº 3º, nº.7 - São armas da classe E:
- Os aerossóis de defesa com gás cujo principio activo seja a capsaicina ou oleoresina de capsicum (gás pimenta)
- As armas eléctricas até 200 000 v (duzentos mil volts), com mecanismo de segurança.
- As armas de fogo e suas munições , de produção industrial, unicamente aptas a disparar balas não metálicas, concebidas de origem para eliminar qualquer possibilidade de agressão letal e que tenham merecido homologação por parte da DN da PSP.
Se ler a ultima parte do nº. 1 do Artº 44º diz o seguinte: “…aplicando-se, com as devidas adaptações, as limitações defenidas no Artº 42 (que fala do uso das armas de fogo). Ou seja, o legislador tem perfeita consciência da perigosidade desse tipo de armas, daí que tenha de certa forma associado o seu uso efectivo ao uso efectivo das armas de fogo, devendo o seu utilizador proceder das mesmas cautelas que teria se estivesse a usar uma arma de fogo.
Neste momento, que eu saiba, ainda nenhuma arma eléctrica está ou esteve ao serviço das forças da lei (pelo menos de forma disseminada por todo o dispositivo a nível territorial) em Portugal. Fala-se na adopção da Taser, mas nada está ainda decidido.
Por ultimo. Óh pessoal tenham lá calma, eu não trabalho no serviço das armas e explosivos. Esses é que são os técnicos da burocracia deste “negócio”, como dizem os brasileiros. Com boa vontade vai se dando uma ajuda ao pessoal aqui do forum, mas a ponto de me pedirem opinião sobre jurisprudência!!!!!!
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Quando coloquei a minha questão não queria que se pusesse a recitar jurisprudência :G-Ok:
O que queria transmitir é que com a nova lei algumas armas que eram de acesso restrito a forças policiais passaram a ser de acesso comum (aqueles que por lei as possam adquirir), pois quem queria e quer ter uma arma ilegal não vai cumprir a lei 
E ai é que a lei peca, é muito restritiva para quem quer ter uma arma legal e muito branda para quem as quer adquirir ilegalmente.
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Viva!
Eu não fui peremptório na minha afirmação quanto a dispositivos eléctricos ao serviço da PSP ou da GNR. Aquilo que disse mantenho. Nunca nenhum dispositivo desta natureza esteve distribuído a todo o efectivo. Mais, nunca, desde há 16 anos a esta parte houve instrução desse equipamento. Nem consta dos manuais de armamento. Se me diz que o GOE ou o CI em particular tinham esse equipamento, o que lhe posso dizer é que é bem possível. No entanto acho pouco plausível. Porque todo o equipamento e armamento em uso na PSP tem de constar do Manual de Armamento. Pode ser que tenha sido usada na GNR e nesse caso não lhe posso dizer se existiu ou não. Mas tb aí me parece que se houve alguma arma eléctrica, tb nunca esteve distribuída por todo o dispositivo a nível nacional. Tenho familiares e amigos na GNR (tb muito apaixonados por armas) e nunca tal veio à baila e olhe que passamos horas a falar sobre a matéria.
Há casos específicos. O GOE tem armas que mais ninguém na PSP tem. Vou lhe dar exemplos: HK G36; FN P90; Desert Eagel em calibre .357Magnum; HK PSG1; FN FiveSeven, etc, etc. Mas nós sabemos que esse armamento existe, porque consta do Manual.
Mas não há como ter um “desaguisado” destes para nos obrigar a fazer pesquisa. Vou indagar acerca do assunto junto do núcleo de instrução aqui do meu departamento. Eles conhecem todo o armamento e equipamento de cor e salteado e de olhos fechados – verdade! Montam e desmontam tudo com os olhos vendados, sabem os nomes técnicos todos, etc. São os gurus da matéria. Amanhã já vou tirar essas dúvidas, bem como uma outra que aqui me assaltou, acerca da percentagem de princípio activo do gás pimenta, já que afirmei que a percentagem era de 0,3% (afirmação de cor – carece de ser confirmada). Embora tenha quase a certeza que é essa a percentagem, mas como há um “quase”, tenho de obter confirmação.
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Então vai-se poder ter estas “…que tenham merecido homologação por parte da Direcção Nacional da PSP”
Lei 05 de 2006 Artº3 – 7 c)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg216.imageshack.us%2Fimg216%2F1378%2Fflashballty9.jpg&hash=a5921614425f3353f7087d49ab4abed1)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg181.imageshack.us%2Fimg181%2F7114%2Fflashball1ja0.jpg&hash=51c91082550249a39599992f0d083931)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg176.imageshack.us%2Fimg176%2F674%2Fflashball2bx0.jpg&hash=2947891346bc196853bb43c95719b1e9)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg171.imageshack.us%2Fimg171%2F4479%2Fflashballcpf3.jpg&hash=002257b5535d44e117bdd7dc99afc1ca)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg216.imageshack.us%2Fimg216%2F1199%2Fgc27ctoh3.jpg&hash=b7a2e989759021f00adecbb39edc9745)
e estas
Lei 05 de 2006 Artº3 – 7 b)
100.000 Volts
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg219.imageshack.us%2Fimg219%2F2988%2Fs100dg6.jpg&hash=ab373beaca684afeedf3abe779144673)
200.000 Volts
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg216.imageshack.us%2Fimg216%2F4711%2Fs200yp6.jpg&hash=4755c0d154fdbf897425a4bf65fde72d)
mas estas não.
300.000 Volts
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg181.imageshack.us%2Fimg181%2F4599%2Fn300pe4.jpg&hash=846a1ac8c8b16f1a305b9030eca9b7bd)
500.000 Volts
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg182.imageshack.us%2Fimg182%2F5185%2Fn500ua9.jpg&hash=d9f798a4592ee78ee0bcb995d1f0b97e)
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Viva!
Corta as duas últimas, têm mais de 200 000 Volts.
A primeira é mesmo uma arma porreira para levar no dia a dia. É muito "fácil" de esconder debaixo do casaco. :roll:
O seu uso por civis parece-me pouco prático. Tirando o seu uso policial e apenas para controlo de multidões, não vejo que venha a ter grande sucesso comercial.
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Lecavo, eu antes das de 300.000 Volts e 500.000 escrevi “mas estas não”
Por aquilo que pude ler, tudo abaixo de 500.000 tem pouca eficácia.
Duvido que essa arma Flash Ball seja regulamentada em Portugal, mas em França é.
http://www.eclats-antivols.fr/modules.p ... ay_ref=266 (http://www.eclats-antivols.fr/modules.php?name=Boutique&cay_ref=266)
http://www.flash-ball.com/pages-fr/i_fb_compact.htm (http://www.flash-ball.com/pages-fr/i_fb_compact.htm)
Saudações, companheiro.
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Viva!
Pois é, tinhas dito “estas não”, mas eu não tinha visto. Tens razão, pede-me desculpa!:lol:
Há que fazer aqui uma ressalva. Julgo que os veterinários sempre usaram estes dispositivos eléctricos (pelo menos um que conheci tinha uma coisa destas). Tenho uma ideia que isso estava previsto na lei (já agora, se alguém poder esclarecer este assunto, a gerência agradecia). Conheci um veterinário que tinha uma coisa dessas. Nunca lhe perguntei se aquilo estava legal ou não, já que para mim fazia todo o sentido o homem tivesse uma coisa daquelas. Vi-o utiliza-la algumas vezes. Os animais afastavam-se logo com um salto. Num ser humano tb deve ter um efeito danado.
Tenho um episódio engraçado com dispositivos eléctricos para animais. Um certo dia, tinha os meus 14 ou 15 anos, andava à pesca com um vizinho. Andávamos a pescar trutas. Andávamos rio a cima, rio abaixo. Ao moço, deu-lhe vontade de urinar. Pousou a cana e afastou-se para junto de umas giestas. Instantes depois ouvi-o gritar os piores impropérios :lol: …… Quando nos encontramos, não deixamos de brincamos com a situação. Ficou-nos na memória (mais a ele do que a mim
).
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Eu, quando andei por essas terras de além-mar, sempre tive muito respeito por essas “bélicas”. Afastava-me delas como o diabo da cruz. Se as vacas mantém aquela margem de segurança por alguma coisa deve ser.
Vamos ver se a arma eléctrica tem nos pilha-galinhas o mesmo efeito que nas vacas. Um mostra-a e eles dão às de vila diogo, que é como quem diz, pernas para que te quero.
Também já estou a prever por aí certos anúncios.
“"Chipa-se" arma eléctrica para 500.000 volts”
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Viva!
No seguimento do post sobre a percentagem de princípio activo de oleoresin Capsaicin, nos frascos de gás pimenta em uso nas polícias em Portugal.
Em Portugal é de 0,3% (zero virgula três por cento).
Cultura geral: Segundo dados do fabricante suíço, a percentagem de princípio activo de oleoresin Capsaicin estabelecido para a Europa é de 0,3%; para a América 0,5% (zero virgula cinco por cento) e de 0,8 (zero virgula oito por cento) para a Ásia.
Estes valores estão definidos internacionalmente, e devem-se a uma série de factores, nomeadamente a morfologia dos indivíduos oriundos destas regiões, bem como aos seus hábitos alimentares. Um mexicano que come habitualmente grandes quantidades de malaguetas, tem uma resistência ligeiramente superior ao de outro que não tem esse hábito alimentar.
Mas isso não quer dizer que o seu efeito fica comprometido. Sendo um produto do contacto (daí dever-se usar um equipamento de jacto), logo que atinja os olhos e as outras mucosas, ocorrem uma série de reacções corporais involuntárias, como fechar os olhos por exemplo. Um indivíduo com os olhos fechados não consegue lutar. Mesmo que seja um pouco mais resistente aos outro efeitos, com os olhos fechados…..acabou-se!
Armas eléctricas na PSP distribuídas a todo o efectivo a nível nacional: Não, não há nem nunca houve. Neste momento mantém-se em avaliação a Taser (está a ser testada pelo GOE).
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E se um titular de licença B quiser comprar esta em calibre 38 sp?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg158.imageshack.us%2Fimg158%2F3751%2Fderringerbigboreen3.gif&hash=70d775bf0c0e59ae99c58cad4a672478)
E se um titular de licença B1 quiser comprar esta em calibre 6,35 (25 Auto)?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg206.imageshack.us%2Fimg206%2F5894%2Fderringerstandardzt2.gif&hash=8a91be1b7d471a3c90b75f5077d7fce4)
http://www.cobrapistols.com/products/derringers.htm (http://www.cobrapistols.com/products/derringers.htm)
Como é que ficamos em relação a Lei 05 de 2006, Artº 41, nº2? (“A arma de fogo curta deve ser portada em condições de segurança, sem qualquer munição introduzida na câmara de explosão da mesma, com excepção dos revólveres")
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Viva!
Hoje estou particularmente triste com as noticias que nos chegaram do Canadá. Um louco pegou em armas e entrou numa escola aos tiros. Morreu uma jovem, que por coincidência ainda tem sangue luso.
Para quem, como eu, é apaixonado por armas, como outra pessoa qualquer gosta de cavalos ou de carros. Este tipo de ocorrências deixa-me particularmente triste. Já sei que a seguir vem mais uma “carradas” de regras estúpidas, que nada resolvem, porque apenas afectam os utilizadores legais das ditas armas. A comunicação social também não ajuda. Apresenta sempre as armas como uma coisa diabólica, com grandes dissertações acerca da sua perigosidade. Quem conhece alguma coisa do assunto fica aterrado com tanta barbaridade. Na esmagadora maioria das vezes, quem escreve ou fala nos meios de comunicação sobre o assunto, não sabe nada de nada sobre armas. A imprecisão quanto às marcas, aos tipos de armas, aos calibres e a tudo o resto é avassaladora. Mas o que fazer? Que posso eu fazer contra tamanho poder? NADA!
O problema não está nas armas, está em quem está por trás delas. A arma é uma máquina, como um carro ou uma motocicleta. Se for usada segundo as regras estabelecidas para o seu manuseio em segurança, ninguém se vai ferir.
As televisões, ávidas de sangue apresentam estas notícias com uma ênfase incrível. De seguida aproveitam para “descascar” nas armas e seus utilizadores. Metem tudo no mesmo saco, para os media, todos os apaixonados e possuidores de armas são psicopatas assassinos em massa. Mas, por outro lado, aos sábados e domingos à tarde passam filmes cheios de violência e de armas a serem disparadas contra pessoas, em que muitas vezes o protagonista e pretenso bom da fita dispara a torto e a direito, assassinando pessoas, pretensamente as más da dita fita, às dúzias, numa manifestação barata de extrema violência. Não gosto a ver esses filmes. São apenas violência barata. Já algumas vezes telefonei para a SIC, TVI e RTP a insurgir-me contra este tipo de programação. A essa hora estão a assistir a esses disparates milhares de crianças e jovens, ainda sem maturidade para perceber que aquilo não passa de ficção Hollywoodesca. Estes jovens vão crescendo a ver esta utilização das armas. Os pais, desconhecedores da matéria, mas que querem satisfazer as vontades dos filhos (só para não os ouvir chorar ou para não ter de aturar uma birra, já que muitos não conseguem dizer não ao menino – aliás, muitas vezes é o menino que manda lá em casa) compram “armas” de plásticos aos meninos. Depois é velos com o dedo no gatilho a apontar a “arma” a toda a gente e a dizer “pum”, “pum” e “pum” e, como ia dizendo, os pais desconhecedores da matéria não impedem os filhos de ter um comportamento destes.
Depois temos ainda os jogos de computador (pelos visto este louco era um viciado num jogo desses) em que o jogador vai ganhando cada vez mais pontos sempre que mata um polícia, uma velhinha, uma criança, etc. O “Counter Strike” (acho que é assim que se escreve) é um jogo desse genero. Os jogadores passam o jogo a matar pessoas. Acredito que muitas crianças percam a noção da realidade a jogar aquela coisa. Se um jovem tem algum desequilíbrio, seja mental ou até afectivo e passa horas a jogar estes jogos, pode de facto perder a noção da realidade ou até criar uma realidade apenas sua, que o empurra para este tipo de catástrofe.
Estou bastante perturbado com esta situação. Isto não faz sentido nenhum. Que sociedade é a nossa, que produz pessoas assim? Será que a culpa é das armas? Será que a culpa é da lei que regula a posse e utilização das armas? O Canadá até tem uma lei de controlo de armas extremamente apertada!
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Muito bem, Lecavo. Também lamento muito.
O problema é que não há nada que não seja a prova de idiotas. Isso de o mal não estar nas armas mas sim em quem as empunha é uma grande verdade.
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Outra em cheio, Lecavo.
Falta-nos a uma NRA (da qual já fui sócio).
Também concordo que os pais se desleixam muito com a questão das armas de brincar. Comigo não vai haver armas de brincar. Vão pegar em armas a sério e aprender o que implica ter uma nas mãos: responsabilidade.
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Mas os pobres do nosso hemiciclo já são influenciáveis por tantas coisas, para quê uma NRA Lusa? Depois quem é que íamos colocar na capa da Woman's Outlook?
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Outra em cheio, Lecavo.
Falta-nos a uma NRA (da qual já fui sócio).
Também concordo que os pais se desleixam muito com a questão das armas de brincar. Comigo não vai haver armas de brincar. Vão pegar em armas a sério e aprender o que implica ter uma nas mãos: responsabilidade.
Explique o conceito de responsabilidade a um miúdo de 12-13 anos com uma arma nas mãos.............o Luso também foi criança.
Mas os miúdos serão seus
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Mas os miúdos serão seus
O problema é que andarão nas mesmas ruas que os meus...
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Viva!
Compreendi perfeitamente o que o Luso quis dizer. Não se trata de incitar as crianças a pegar em armas. Mas quem tem armas e crianças em casa, tem forçosamente de criar uma estratégia para obviar qualquer acidente futuro. É sabida a enorme curiosidade que as crianças têm por armas. Daí que ter uma estratégia inteligente, que passa por as crianças terem acesso às armas, de forma controlada e sempre sob a vigilância apertada do adulto e nunca, repito nunca esconder/negar peremptoriamente e definitivamente o seu acesso. Esse é, na minha opinião, o maior erro que alguém que tenha crianças e armas em casa pode cometer. As minhas armas estão guardadas num cofre. Mas, nada me garante que um dia não me venha a esquecer (os humanos são falíveis) de uma num qualquer local da casa. A criança pela sua curiosidade natural vai mexer nela. Com mais sofreguidão ainda se nunca a deixam pegar/ver as armas. Como nunca foi doutrinada no princípios gerais que regem o manuseamento de armas de fogo, vai imediatamente colocar o dedo no gatilho e apontar as pessoas e fazer “pum”. Se a acaso a arma está carregada….. Desastre!
Tenho uma filha com oito anos. Mostra, como as outras crianças, grande interesse por armas. Nunca lhas escondi. Ela sabe, porque lho repito vezes sem conta, que pode sempre que quiser ver as armas do pai. Mas não pode nunca tocar-lhe sem que o pai lhe dê autorização. Se um dia vir uma das armas do pai pousada algures, não lhe pode mexer sem o pai estar presente e deve avisar logo o pai ou a mãe. Se a quiser ver/mexer, chama o pai. Já me aconteceu estar sem paciência para lhe mostrar uma arma que ela, por curiosidade quer ver (isso acontece muitas vezes, depois de ver certas imagens na TV – Inspector Max!!!), mas nunca lhe disse que não. Se o fizesse estava a quebrar uma regra e um compromisso que tenho com ela. As crianças são muito inteligentes. Percebem tudo o que as rodeia. Não as subestime. Se lhes disser que as armas não são objectos para brincar, se as educar desde sempre nas três principais regras de segurança no manuseio de armas de fogo, isso vai-se “entranhando” nos seus cérebros e pode crer (há umas mais reactivas que outras, claro, mas nisso temos de estar atentos) que sempre que pegam numa arma adoptam logo um comportamento correcto.
Na verdade há muita gentinha que tem armas em casa, mas que desconhece as três regras base de segurança no manuseio e uma arma: Nunca apontar a arma a ninguém – devendo sempre estar apontadas a um local seguro; nunca descansar o dedo sobre o gatilho e por ultimo, considerar a arma sempre carregada. Se estas regras tão simples forem cumpridas, pode ocorrer um incidente, mas nunca um acidente. As pessoas que as desconhecem, também não as podem ensinar aos filhos. Daí a importância da formação continua que está prevista na lei. Agora pergunto-lhe: Acha que uma criança não é capaz de apreender e interiorizar estes conceitos tão simples?
Quando a uma NRA em Portugal, já muitas vezes falei nisso. Há cerca de um milhão de armas (legais) em Portugal. Dizem as estatísticas que são 800 000 mil cidadãos os seus proprietários. Fazia todo o sentido criar uma Associação Nacional de Proprietários de Armas de Fogo. Os caçadores têm uma associação. Porque é que as pessoas que gostam de armas, mas que como eu não são caçadores (alguns, se calhar muitos, são matadores, não caçadores) não criam também uma associação?
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Para prevenir os acidentes é que se aconselha que as armas sejam guardadas descarregadas e longe das munições.
Lecavo, quanto à sua 'técnica' com a sua filha não podia estar mais de acordo com ela.
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O: meu pai tem cofre uma 6,35mm que só de lá saiu quando eu, com os meus 10 anos, descobri primeiro onde guardava a chave e depois descobri a combinação do cofre. É um daqueles cofres simples, mas ainda demorei umas horas até chegar à combinação certa. O primeiro disparo que efectuei foi com essa arma, teria eu os meus 15 anos. Meu pai nunca me disse que tinha essa arma e muito menos desconfiou u que eu a manuseava. Só lhe contei isso já na minha idade adulta. Meu pai a pensar que estava a fazer o melhor e só não houve um infeliz acidente porque não calhou.
Eu tenho as armas no cofre, com um sistema de segurança que creio ser razoável, pelo menos para crianças, e nunca escondi aos meus filhos que havia armas em casa e explicar-lhes o essencial da segurança, como já referiu lecavo. Por uma questão de princípio nunca ofereci armas de brincar aos meus filhos, o que não invalidou que eles não as tenham improvisado com legos e outros materiais. A regra é seja ela de lego ou o dedo a brincar de arma, nunca, MAS MESMO NUNCA, apontar a ninguém. O mais velho nunca mostrou interesse por armas, ao contrário do mais novo. O mais novo tem oito anos e aqui a tempos pediu-me se lhe podia mostrar as armas que tinha no cofre. Eu hesitei e a mulher não queria. Depois de reflectir achei que era melhor sim. Antes de abrir o cofre dei-lhe uma lição didáctica sobre as armas e as regras de segurança. Voltei a insistir que nunca deveria pegar numa se estivesse sozinho, fosse ele em casa ou noutro local qualquer. Depois de efectuar as manobras de segurança, deixei-o pegar nelas. Quis saber os pormenores técnicos todos, tanto do revólver como das pistolas. Durante uns dias só falava em armas. Eu achei que já estava a ser excessivo e a duvidar se a minha decisão tinha sido a mais correcta Um dia fui a Net e procurei uma foto do efeito que um projéctil pode fazer no corpo humano. Era uma imagem que até a mim me arrepiou. Chamei-o e mostrei-lhe que as armas não são brinquedos nenhuns e que podem fazer muito mal. Creio que “caiu na real”. De vez em quando pede-me para fazermos umas sessões com a airsoft e cumpre religiosamente as regras de segurança.
Lecavo, muito boa ideia essa de criarmos a nossa associação. O primeiro passo já tu o deste.
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O Lecavo, mais uma vez, disse tudo. Aceitemos a natureza humana e comecemos desde cedo a incutir noções de responsabilidade na pequenada e não tratá-los como atrasados mentais. Até porque se não o são para umas coisas também não o são para outras.
E de facto com 13 anos fiz alguns disparates, e ainda mais quando mais velho. Só que com a diferença de não ter tido ninguém para me explicar o que quer que fosse e ter tido de aprender tudo por mim. E ter tido muita sorte também em algumas ocasiões. E mesmo assim não sou um tipo de "aventuras".
Por isso e com alguma autoridade dada pela experiência repito: apostem na educação e responsabilidade. É isso que vai dar liberdade aos nossos filhos e contribuir para aumentar a segurança de todos.
Mas quem quer segurança total que não saia de casa... ou da saia da mãmã.
Porque quem não aceita o perigo rejeita a vida.
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2006-09-18 - 00:00:00
Taxas - Licenças para armas mais caras com nova Lei
Caça vai dar à PSP 4,8 milhões por ano
A nova Lei das Armas não só veio tornar as regras de acesso a armas de fogo mais duras como fez disparar os custos das licenças que agora acumulam com novas obrigações – todas elas pagas pelo interessado. A Associação de Armeiros estima que todos os anos 40 mil caçadores renovem as licenças de porte e uso de arma. Se assim for, e feitas a contas, os cofres da PSP vão receber mais 4,8 milhões de euros por ano, só de caçadores. Em Portugal há 1 309 300 armas de fogo legais, a larga maioria de caça.
O diploma, que entrou em vigor há cerca de um mês, prevê a aprovação num curso de actualização para que a licença de posse de arma de caça ou de defesa seja renovada – o que é exigido de cinco em cinco anos por 50 euros (25 euros a frequência e 25 euros o certificado de aprovação).
Se as estimativas dos armeiros baterem certo, só os cursos de actualização dos caçadores vão render dois milhões de euros à PSP. Se todos forem aprovados, são mais cerca de 2,8 milhões em licenças renovadas.
As taxas a pagar já foram publicadas em Diário da República. Depois de passar no curso, renovar uma licença de arma para caça grossa custa 85 euros. Uma licença para uma arma de caça menor passou a custar 65 euros. Já a de arma de defesa pessoal – que não excede os 6,35 mm – triplicou de preço: passou de 50 para 150 euros.
Aos valores do curso, exigido para obter e renovar a licença, e da própria licença de porte de arma, acresce o o seguro de responsabilidade civil e os 50 euros de licença de detenção de arma no domicílio – só concedida depois de a PSP verificar a existência de um cofre adequado. Fora das contas fica o custo do registo da arma, com um aumento colossal: de 1,45 para 20 euros.
A nova lei introduziu as armas de defesa não letais, como os aerossóis e as armas eléctricas, mas os preços são igualmente pesados: um aerossol de gás-pimenta pode custar 20 euros, mas a licença que permite circular com esta arma na bolsa custa 50 euros.
Fora destes encargos (mesmo dos seguros) ficam os funcionários dos Presidentes da República e da Assembleia, assim como dos ministros, que podem pedir uma licença especial no valor de 50 euros.
O diploma do Ministério da Administração Interna, que estabelece as taxas a cobrar pela PSP, prevê ainda a possibilidade de circular armado nos países da União Europeia, desde que com o cartão europeu de arma de fogo. Se é caçador e quer caçar em Espanha, terá de pôr de parte mais 75 euros.
TIPOS DE LICENÇA
B* - 150€+ 50€ por detenção no domicílio = 200€
Armas B/E - Para forças de segurança e membros do Governo
B1* - 150€ + 50€ do curso + 50€ do domicílio = 250€
Armas B1/E - Para o civil que cumpra os requisitos
C*- 85€ + 50€ do curso + 50€ do domicílio = 185€
Armas C/D/E - Para quem quer fizer caça grossa
D*- 65€ + 50€ do curso + 50€ do domicílio = 165€
Armas D/E - Para portadores de armas de caça menor
E - 50€ (de cinco em cinco anos como as outras armas)
Armas E - Obrigatório uso de bolsa própria
F* - 50€
Armas F - Para artes marciais e outros desportos
*Exige seguro de responsabilidade civil
ARMAS POR CLASSES
B - Armas de fogo curtas, como a 7.65 mm e a 9 mm
B1 - Antes denominadas armas de defesa pessoal: 6.35 mm e .32 mm
C - Semiautomáticas, normalmente usadas para a caça maior
D - Semiautomáticas de cano superior a 60 cm, para caça menor
E - Aerossóis, armas eléctricas e armas de balas não letais
F - Matracas, sabres, armas brancas, armas de fogo inutilizadas
CANDIDATOS VÃO APRENDER AS LEIS
Os cursos de formação técnica e teórica que condicionam o acesso às armas de fogo também já constam num diploma publicado recentemente em Diário da República. A formação é distinta para quem quiser ter uma arma de defesa pessoal ou uma arma de caça.
De acordo com o diploma, quem quiser obter uma licença deverá frequentar um curso com o mínimo de cinco horas e responder a 20 questões que passam por noções elementares sobre a Lei das Armas e o Código Penal, assim como a manutenção da arma. O objectivo é dotar os candidatos de conhecimentos sobre segurança, perigosidade e comportamento cívico.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=9&p=200 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=215104&idselect=9&idCanal=9&p=200)
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Será consequência da lei?
Armas de guerra abandonadas na zona de Abrantes
O Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Abrantes recuperou cinco espingardas de guerra G3 na zona de Martinchel. Segundo o comando do grupo territorial de Santarém da GNR as armas, cujo modelo ainda está em uso no Exército, estavam em bom estado de conservação e foram encontradas esta quarta-feira.
As G3, divulgou a mesma fonte, estavam acondicionadas dentro de sacos de plástico e encontravam-se à superfície debaixo de um viaduto entre Martinchel e Ponte da Ribeirinha. As armas estavam oleadas e não apresentavam sinais de serem obsoletas. A GNR comunicou o caso à Policia Judiciária de Leiria e à Polícia Judiciária Militar, que estão a investigar o caso.
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EDITADO: Esqueça, já encontrei no Mirante
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Coronel do Exército detido nos Açores por posse ilegal de armas
Um coronel do Exército na reserva que prestava serviço nos Açores foi detido na ilha de São Miguel por posse ilegal de uma centena de armas, anunciou hoje a Polícia Judiciária Militar.
Entre as armas, que não estariam registadas, encontravam-se espingardas automáticas e pistolas, algumas das quais raras e outras mais recentes em condições de utilização.
O militar, que vai ser hoje presente a Tribunal na ilha de São Miguel, teria também em sua posse, de forma ilegal, munições, viaturas e mobiliário.
A detenção surge na sequência de uma investigação da competência da Polícia Judiciária Militar a decorrer há vários meses, relacionada com a posse de armas ilegais.
As buscas contaram com a colaboração de elementos da PSP nos Açores.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=95 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1272855&idCanal=95)
Será que este tipo de situação se deve as excepções á Lei?
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O coronel lá ficou sem a sua colecção pessoal, que agora talvez vá parar à instituição que dirige: o Museu Militar dos Açores.
Algumas das peças apreendidas pela PJM:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg338.imageshack.us%2Fimg338%2F7474%2Flis1199899mf7.th.jpg&hash=35e76d270229eff4938a4aebc3c7fd5f) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg189.imageshack.us%2Fimg189%2F2231%2Flis1199898dm6.th.jpg&hash=086ab3ea15f1fc0f0386391ee60d64d7) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg181.imageshack.us%2Fimg181%2F39%2Flis1199897cb3.th.jpg&hash=ddad6224560d717a3c88e92adf8bd785) (http://http)
Créditos: EDUARDO COSTA/LUSA
Notar, na última foto, duas Star com o logo da PIDE gravado.
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Este sr. merece é mesmo ser detido!
Isto não são armas de colecção, isto é um atentado, tudo deteriorado tanta ferrugem, a AK com fita isoladora, este sr. é um mau especime para quem se diz colecionador "amante"de armas
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A fita MacGyver no seu melhor

Alguém me identifica a metralhadora pesada que está em cima da mesa (visível na 1.ª foto)?
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Viva!
Esta sede constante em aparecer nos meios de comunicação social, agora tão em moda nas forças e serviço de segurança dá nisto. Só vi lixo. Muita ferrugem. Tanto barulho por nada.
Só havia ali na 2 foto 3 coisitas que me fizeram chorar os olhos: 3 LUGER'S,
tão lindas.
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Exacto!
Deve ser preso por má manutenção das mesmas!
Agora a sério: um coleccionador purista deve manter as armas como as encontrou. Tem ferrugem, paciência. Há manias.
Agora a isto chamo histerismo e vontade de mostrar serviço.
Não me acredito que o Coronel colocasse em perigo a segurança publica com tal colecção (se bem que sou avesso a AK´s e coisas do género em colecções particulares).
Agora pensem um pouco: qual é o diabo que vai fazer mal ao seu semelhante com uma Martini de pólvora negra que dispara uma munição raríssima e onde até na Inglaterra, onde a legislação é terrivelmente restritiva, considera tal arma como isenta de licença (como a nossa mais recente, aliás)?
Mesmo uma Luger (uma peça de relojoaria digna de gente de gosto requintado e não da maralha), arma original que lançou o 9mm Parabellum deverá ser vista mais como uma jóia (sobretudo nos contratos portugueses).
Pelo o que vejo o senhor coronel tem peças excelentes, sobretudo as de fecho de pederneira à portuguesa (espero que nenhum palerma estúpido e ignorante as destrua).
Estas fotos impressionam o leigo, o vulgo, o ignorante, as senhoras de ambos os sexos.
Vejo de facto armas de colecção, sem qualquer valor "tático" ou criminal, já que o seu valor prático é reduzido ou nenhum, e o seu valor intrínseco muito superior ao possível crime que elas poderiam motivar.
É histerismo.
É atentatório contra a liberdade das pessoas responsáveis;
É uma mera demonstração de serviço.
É excesso de zelo.
Gastaram-se recursos num cidadão honesto em detrimento da presseguição de bandidos, os quais, pelos vistos, merecem a protecção.
"O ladrão julga o outro pela sua condição"
http://maquinazero.wordpress.com/ (http://maquinazero.wordpress.com/)
“É melhor deixá-los fugir”, terá dito o Inspector-Geral da Administração Interna, citado ontem (9.10.2006) pelo telejornal da SIC, a propósito dos recentes casos de bandidos atingidos a tiro depois de fugirem da plícia, desobedecendo a ordens de paragem e resistindo à detenção. O tal senhor, o juiz-desembargador Clemente Lima, acaba de dar luz verde para que mais nenhum cadastrado pare numa barreira policial e mais nenhum polícia se incomode com bandidos em fuga. Parabéns, senhor juiz-desembargador! É de homens como você que este país precisa!
Aguardamos ansiosamente as suas próximas instruções. Que fazer quando um cidadão é assaltado e agredido? É melhor deixá-los bater, não vá o incauto cidadão ferir o assaltante? E quando uma mulher é alvo de uma tentativa de violação? É melhor não resistir, porque pode magoar o agressor? E em matéria de pedofilia? Também é melhor deixá-los fugir? Ou não? Em que casos é que os agentes policiais devem deixar os bandidos fugir? E já agora, para que gastamos nós dinheiro com polícias, se a sua função é deixarem os bandidos fugir?
É bom lembrar que foi a Inspecção Geral da Administração do Território que proibiu a polícia de utilizar lagartas de pregos para parar as viaturas em fuga, alegando que eram perigosas. Sinto-me tocado, com tanta preocupação pelo bem-estar e saúde dessa escumalha. Pode ser que algum dia o IGAI se preocupe também com a segurança do cidadão comum e o bem-estar dos polícias. Depois, claro, de garantir que os criminosos estão devidamente protegidos e têm os seus direitos garantidos. Força, senhor Inspector-Geral! Continue o seu meritório trabalho! Muitos milhares de portugueses, de Tires a Linhó, de Santa Cruz do Bispo ao Estabelecimento Prisional de Olhão, estão consigo!
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Alguém me identifica a metralhadora pesada que está em cima da mesa (visível na 1.ª foto)?
Não é uma metralhadora mas sim uma espingarda anti-carro cal. 14mm m/942 "Boys".
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Afinal o senhor coronel que eu muito defendia (e eu já tenho idade para ter juízo) subtraiu-as do espólio do museu que estava à sua guarda...
Ai o maroto!
É por estas e por outras...
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Artigo sobre a PJM no último Jornal do Exército
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ILITAR.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/PJMILITAR.pdf)
Entretanto, na revista sábado de hoje é referida a compra pela PJM de meia-dúzia de MP7-A1
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.airsoftarmoury.co.uk%2Fimages%2FSMG%2FAEG-MP7-MED.jpg&hash=a3c4c7ab2ecb4ec216644a6f67519b44)
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Viva!
Um belo brinquedo, sim senhor. Bela compra. Este pessoal da PJM percebe do assunto. Olha que não foram na cantiga da GNR, não compraram as FAMAE SAF!
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Lecavo, além dos problemas com os lábios do carregador (que julgo resolvidos) que mais problemas conhece das FAMAE?
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Armas: Regras de maior segurança para carreiras e campos de tiro
Lisboa, 25 Out (Lusa) - As novas regras para licenciamento e concessão de alvarás para exploração e gestão de carreiras e campos de tiro, no âmbito da nova Lei das Armas, exige mais segurança para esses equipamentos de treino e laz er.
As carreiras e campos de tiro são obrigados a ter um responsável técnic o ou de segurança, que, entre outras responsabilidades, elabora mensalmente um r egisto nominal dos atiradores que frequentam as instalações, as armas utilizadas
e o número de disparos efectuados, devendo o documento ser remetido à Direcção Nacional da PSP, segundo um diploma publicado hoje em Diário da República.
O novo regime jurídico das armas e suas munições, que entrou em vigor a 23 de Agosto passado, regula as condições de funcionamento e de licenciamento d os locais e espaços destinados à prática de tiro.
O Decreto Regulamentar n/o 19/2006, publicado hoje no jornal oficial, d efine as regras aplicáveis ao licenciamento e concessão de alvarás para exploraç ão e gestão de carreiras e campos de tiro e aprova o "Regulamento Técnico e de F uncionamento e Segurança das Carreiras e Campos de Tiro", impondo maiores requis itos de segurança.
A decisão de licenciamento de carreiras e campos de tiro é uma competên cia do director nacional da PSP.
O licenciamento da exploração e gestão de carreiras e campos de tiro é titulado por alvará, concedido por um período de cinco anos, renovável.
Os proprietários de carreiras e campos de tiro em funcionamento à data de entrada em vigor do presente decreto regulamentar requerem o respectivo licen ciamento.
Estas carreiras e campos de tiro podem manter-se em funcionamento até 0 1 de Junho de 2007, independentemente de licenciamento nos termos deste decreto regulamentar, mediante a adopção das medidas tendentes ao cumprimento das regras técnicas e de segurança.
Uma vez apresentado o requerimento de licenciamento, a actividade é exe rcida sob autorização provisória da PSP, até à decisão final.
O decreto regulamentar estabelece uma área de resguardo de segurança no s campos de tiro, correspondente à área contida num arco de 45 graus para ambos os lados dos primeiro e último postos de tiro, projectado a 300 metros de qualqu er um destes.
Os postos de tiro devem dispor de um espaço com as dimensões de 1,5 met ros de largura por 1,5 metros de comprimento, lateralmente divididos entre si po r painéis, fixos ou amovíveis, com as dimensões de 2,2 metros de altura por 1,5 metros de largura, possuidores de propriedades balísticas e revestidos de madeir a ou borracha apropriada à anulação de ricochetes.
Nas carreiras de tiro exteriores, a fim de evitar a saída de projécteis da área de tiro, os postos estão cobertos por um alpendre com altura mínima de 2,5 metros, medidos entre a sua parte mais baixa e o chão, e com um comprimento suficiente para assegurar uma eficaz estanquidade da área de tiro.
Nos campos de tiro, é garantido um adequado isolamento do solo adstrito à área de tiro, de forma a evitar a sua contaminação com metais provenientes do s disparos.
A zona de segurança deve estar desprovida de qualquer tipo de construçã o e estradas por onde possam transitar pessoas, animais ou veículos, não podendo ser cruzada por linhas aéreas, eléctricas ou telefónicas.
Durante as sessões de tiro é proibido aos atiradores e instrutores bebe r, ingerir alimentos, fumar ou adoptar qualquer outro comportamento susceptível de perturbar a concentração pessoal ou de terceiro, ou adoptar conduta susceptív el de criar perigo de acidente.
Não são permitidas sessões de tiro no período entre as 20:00 e as 09:00 do dia seguinte, excepto em carreiras de tiro interiores devidamente insonoriza das.
Compete à PSP a fiscalização do cumprimento das normas previstas no dec reto regulamentar, bem como no regulamento por ele aprovado.
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"Nova Lei das Armas acerta no alvo errado"
Organizações do Sector da Caça reuniram-se e vão apresentar nova proposta de resolução
Resolver os problemas criados por uma lei desajustada e penalizadora dos cidadãos cumpridores foi objectivo principal deste encontro.
Associação Nacional de Proprietários e Produtores de Caça (ANPC), Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Delegação Portuguesa do Conselho Internacional da Caça e da Conservação da Fauna (CIC), Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses (CNCP), Clube Português de Monteiros (CPM) e FENCAÇA - Federação Portuguesa de Caça, reuniram-se em Lisboa, para debater o grave problema que a implementação da nova Lei das Armas está a criar ao sector da caça.
Esta Lei, que tinha por objectivo principal contribuir para a resolução do problema crescente da criminalidade com armas ilegais e o seu tráfico, resultou num Diploma plenamente desajustado da realidade nacional e fortemente penalizador dos cidadãos cumpridores, em particular dos caçadores e atiradores desportivos.
Num país onde a quase totalidade das armas legais são detidas por caçadores e atiradores desportivos, devidamente credenciados e legalizados para o efeito, o presente diploma acaba por penalizar gravemente estas práticas "acertando no alvo errado".
Acresce o facto da actividade cinegética constituir uma das principais alternativas de rendimento para as zonas rurais, representando actualmente um volume de negócios que ronda os 500 milhões de euros. A aplicação desta lei, pelas restrições desajustadas que coloca ao uso e detenção de armas para fins legítimos, põe em causa o desenvolvimento económico do interior do País, a continuação do ordenamento do território nacional através da gestão dos recursos cinegéticos, constituindo um forte ataque à economia do mundo rural e à conservação dos recursos naturais.
As organizações presentes identificaram um vasto elenco de questões que urge corrigir nesta Lei. Essas questões prendem-se com gralhas e erros de redacção, questões que põem em causa a constitucionalidade deste diploma, situações que permitem a total discricionariedade por parte do Estado em relação aos cidadãos, até aos erros técnicos ou de desajustamento com a Legislação comunitária para o sector e um total desfasamento com a realidade socio-económica e cultural do nosso País. Tudo isto, sem que se seja possível retirar dessa lei, uma mais valia significativa para a prevenção criminal e para a segurança pública.
Esta é uma lei desajustada, penalizadora dos cumpridores e que potenciará o mercado das armas ilegais. Por estas razões deverá ser, urgentemente, revista e alterada.
No final do encontro, as organizações presentes tomaram a iniciativa de contactar o Governo e as forças políticas, no sentido de obterem uma resposta eficaz aos problemas identificados
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2006/11/07c.htm (http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2006/11/07c.htm)
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Critérios e requisitos gerais para a concessão da licença para a prática recreativa de tiro com armas de fogo (http://http)
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Acho que não é o sitio mas indicado para o post, mas aqui fica.
Apreendidas 40 armas a oficiais do Exército
A Polícia Judiciária Militar (PJM) apreendeu mais de 40 armas e milhares de munições de calibres de guerra e deteve, em Lisboa, um tenente do Exército suspeito de comércio ilegal de armas. No âmbito da mesma investigação, que ainda está a decorrer, já foram constituídos arguidos dois majores e um sargento.
Segundo fonte oficial da PJM, o militar foi apanhado em “flagrante delito” numa rua de Lisboa. Alegadamente, preparava-se para vender uma arma Kalashnikov que trazia no seu carro.
A investigação da PJM, sobtutela do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), já conduziu a várias buscas domiciliárias na Grande Lisboa. Há pelo menos nove mandados de busca a casas particulares e a estabelecimentos públicos – ou seja, nos próprios locais de trabalho dos suspeitos.
A fonte da PJM não quis adiantar mais pormenores, porque a investigação está a decorrer. Ainda assim, entre as dezenas de armas apreendidas destacam-se Kalashnikovs, Mini-Usi, revólveres, pistolas automáticas, caçadeiras e espingardas – tudo material com calibre considerado de guerra.
O tenente do Exército detido foi libertado depois do interrogatório. O que, segundo o porta-voz do Exército, tenente-coronel Helder Perdigão, poderá indiciar que o objectivo da investigação terá sido o de encontrar armas “não registadas e de calibre não convencional”.
O porta-voz disse ao CM que se o “militar fosse suspeito de comércio ilegal de armas não teria sido libertado depois do interrogatório”.
O CM apurou que a PJM desencadeou esta investigação depois de diversas queixas feitas ao DIAP. Uma das buscas foi desencadeada numa casa na Costa de Caparica. A fonte contactada pelo CM acredita que vão ser apreendidas muitas mais armas de guerra no âmbito desta investigação e escusou adiantar mais informações.
PORMENORES
RECORDE
A investigação da Polícia Judiciária Militar ainda não terminou mas as dezenas de armas apreendidas (40) e as dezenas de milhares de munições fazem com que esta seja já a maior apreensão de armas de guerra feita pela polícia no País.
BUSCAS
A investigação, coordenada pelo Departamento de Investigação e Acção Penal, culminou agora numa série de buscas domiciliárias a casas privadas e a estabelecimentos públicos de Lisboa. Poderão haver mais arguidos e mais buscas no processo.
PSP
A PSP deteve, em Março do ano passado, 24 suspeitos – entre os quais agentes da corporação – de tráfico de armas (num processo de 55 arguidos). Apenas um dos agentes, proprietário de um armeiro, ficou em prisão preventiva até julgamento.
CM (http://http)
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Para não estar a abrir outro tópico...
Uma sten e uma MG34(?) apreendidas em Setúbal
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg250.imageshack.us%2Fimg250%2F629%2Flis1311807fm2.jpg&hash=d8f2ce01972433df3e866df92e04c418)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg103.imageshack.us%2Fimg103%2F219%2Flis1311809cz1.jpg&hash=9a384876f9d5a1cf2d7a4bc8ed5e6428)
SETUBAL - SETUBAL - PORTUGAL
A PSP deteve hoje seis individuos suspeitos de diversos assaltos e apreendeu cerca de duas dezenas de armas ilegais numa operacao policial efectuada no bairro da Bela Vista em Setubal e noutras localidades do distrito. Tercafeira 13 de Marco 2007. JOSE LUIS COSTA / LUSA
LUSA / STR / JOSE LUIS COSTA
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É mesmo uma MG34.
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E será que ainda dispara com a munição original 7,92 mm? Ou terá sido alterada? Os especialistas conseguem discernir?
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg370.imageshack.us%2Fimg370%2F9153%2Funtitledbc4.jpg&hash=9d952d79f37aa67cc2ee3fcfc66fc08c)
O que é que o Luso nos pode dizer destas pistolas e revólveres? Alguma preciosidade?
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Há pelo menos um que, se não é precioso, é bizarro: a pistola mesmo acima da coronha da MG34. Reparem no diâmetro do projéctil comparado com a espessura do cano.
Também estão ali 3 pistolas de pederneira de cano duplo (ou serão de mecha?).
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Também estão ali 3 pistolas de pederneira de cano duplo (ou serão de mecha?).
Pistola de percussão, provávelmente do tempo da nossa guerra civil
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três ferrolhos de mauser, umas garruchas (as pistolecas monotiro ou de canos justapostos) certamente de percussão e uma série de revólveres também obsoletos ao que parece do sistema Lefauchaux, além de um revólver de bolso sistema S&W n.º 3 e que pode ser belga, espanhol, etc. Aposto a licenciatura de Sócrates que é um S&W original!
Não vejo nada de especial, mas o certo é que não dá para ver muito.
A do cano grosso deve ser uma pistola de calibre .22 de fogo anular, para tiro ao alvo: canos pesados ou é para tiro ao alvo ou para demorarem a aquecer e esta certamente que não aquece facilmente (faz-me lembrar alguém
)
Para mim é tralha. Só a MG34 e a Sten me chamam à atenção.
Ainda estou impressionado com a MG34. Certamente que seria essa a sua função.
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Boas pessoal,
Antes parabens pelo forum, o qual como podem ver, é novo para mim. (ainda tenho muito de ler) :wink:
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três ferrolhos de mauser, umas garruchas (as pistolecas monotiro ou de canos justapostos) certamente de percussão e uma série de revólveres também obsoletos ao que parece do sistema Lefauchaux, além de um revólver de bolso sistema S&W n.º 3 e que pode ser belga, espanhol, etc. Aposto a licenciatura de Sócrates que é um S&W original!
Não vejo nada de especial, mas o certo é que não dá para ver muito.
A do cano grosso deve ser uma pistola de calibre .22 de fogo anular, para tiro ao alvo: canos pesados ou é para tiro ao alvo ou para demorarem a aquecer e esta certamente que não aquece facilmente (faz-me lembrar alguém
)
Para mim é tralha. Só a MG34 e a Sten me chamam à atenção.
Ainda estou impressionado com a MG34. Certamente que seria essa a sua função.
E 22 mas centerfire provavelmente francesa e era usada principalmente para duelos, mas parece-me que ja foi modificada a coronha, tambem pode ser uma carabina Flobert de 6mm que o cano foi cortado e uma coronha de mao adaptada.
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Podiam-me esclarecer a minha duvida, em cima referida?
Cumprimentos.
Obrigado
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Alguem que me esclareca a duvida em cima , sff... :roll:
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A legislação está na primeira página deste tópico.
Mas para lhe poupar a maçada:
http://dre.pt/pdf1s/2006/02/039A00/14621489.pdf (http://dre.pt/pdf1s/2006/02/039A00/14621489.pdf)
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Obrigado, Lancero.
Mas nessa legislação não falam dos bastões nem do seu comprimento legal. daí a minha duvida e de outro user, posteriormente à apresentaçao dessa legislaçao..
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Obrigado, Lancero.
Mas nessa legislação não falam dos bastões nem do seu comprimento legal. daí a minha duvida e de outro user, posteriormente à apresentaçao dessa legislaçao.. :wink:
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Exacto, devem se enquadrar nisto:
"Quaisquer engenhos ou instrumentos construídos
exclusivamente com o fim de serem utilizados
como arma de agressão;"
Mas com isto quer dizer que é legal, não limitando assim o tamanho.
Obrigado
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Lei-a o Art. 4 da secção II
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Ah, Direito nunca foi o meu forte
Então estou a ver que sempre é preciso "legalização/autorização"
Encontrei tambem isto:
"... bastão extensível – arma para a qual, de acordo com a nova lei, é necessária uma licença passada pela PSP..."
ARMAS POR CLASSES
B - Armas de fogo curtas, como a 7.65 mm e a 9 mm
B1 - Antes denominadas armas de defesa pessoal: 6.35 mm e .32 mm
C - Semiautomáticas, normalmente usadas para a caça maior
D - Semiautomáticas de cano superior a 60 cm, para caça menor
E - Aerossóis, armas eléctricas e armas de balas não letais
F - Matracas, sabres, armas brancas, armas de fogo inutilizadas
E penso que os bastões não se enquadrem na Classe A, mas sim na F, não?
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Armas de classe B
Penso que sejam armas com calibre superior a 6.35mm e com cano até 30cm, não especifíca calibre.
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Boa tarde ao fórum.
Antes do crash, tinha enviado a seguinte mensagem que não ficou registada no backup. Assim volto a inserira mensagem à qual, muito amávelmente, o Lecavo havia respondido ficando de saber qual a reposta à minha pergunta:
"A minha dúvida relativamente à Lei 5/2006 é a seguinte:
No nº 1 do artigo 32º diz que "Aos titulares das licenças B e B1 só é permitida a detenção de até 2 armas da classe respectiva", que na minha perspectiva é um autêntico disparate. Mas continuando.
Antes da entrada em vigor da nova lei eu possuía uma arma de calibre 7,65 mm, que ainda se encontra em meu poder. Ao abrigo da nova lei adquiri uma outra arma da categoria B. Atendendo a que a arma de 7,65 mm foi adquirida ao abrigo da lei anterior será que posso adquirir uma outra arma da categoria B? Ou a arma de calibre 7,65 mm conta já para as duas como refere o artº 32 ficando eu impossibilitado de adquirir uma outra arma da categoria B?
Agradeço desde qualquer esclarecimento. Muito obrigado."
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Uso das espadas pelos militares foi ilegalizado
A actual Lei das Armas pode dar prisão aos militares que usem as suas espadas e espadins sem ser no exercício de funções, as transportem na via pública ou tenham em casa.
Em causa está a definição do que são armas brancas, a sua inclusão na chamada "classe A" das armas e o facto de a lei 5/2006 se referir às Forças Armadas como instituição e sem abranger os seus efectivos, na prática equiparando os militares aos civis. Como consequência, garantiram fontes militares ao DN, diversas viúvas já entregaram à PSP - "por medo" - as armas que os respectivos maridos tinham trazido de África, no fim das respectivas comissões na guerra colonial.
A referida lei, aprovada em 2006 e quando o ministro da Administração Interna era António Costa, diz que "são proibidos (...) a detenção, o uso e o porte de armas, acessórios e munições da classe A", onde se incluem "as armas brancas sem afectação ao exercício de quaisquer práticas venatórias, comerciais, agrícolas, industriais, florestais, domésticas ou desportivas, ou que pelo seu valor histórico ou artístico não sejam objecto de colecção". A arma branca é o objecto com lâmina "igual ou superior a 10 centímetros".
Militares mais atentos começaram a alertar para o problema pouco depois da publicação da lei, escrevendo mesmo às chefias militares e às associações socio-profissionais. Mas, no final de 2006, a PSP produziu uma interpretação que colide com a dos chefes das Forças Armadas - desde logo, ao afirmar que, "existindo incompatibilidade entre as novas disposições e as regras precedentes" no Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR), "ficam revogadas as normas anteriores que dispunham sobre a mesma matéria". Acresce, segundo o texto da Polícia a que o DN teve acesso, que "(...) daqui decorre, igualmente, a impossibilidade de serem mantidas armas da classe 'A' em detenção domiciliária", exceptuando alguns casos.
Sucede que as espadas e espadins, além de símbolo do oficial dos quadros permanentes, são uma "oferta pessoal" dada no fim dos cursos. Acresce que o melhor aluno da Academia é distinguido por países estrangeiros com espadas ou sabres - como aconteceu há dias, na abertura do ano lectivo da Academia Militar do Exército. "O que é que acontece quando [as] levam para casa? E quando acabam a vida militar?", interrogou-se uma das fontes. Também os sargentos - e os próprios chefes de Estado-Maior das Forças Armadas - são distinguidos pelos seus pares estrangeiros com ofertas pessoais daquela natureza, onde os seus nomes surgem gravados nessas armas.
As Forças Armadas, cujas chefias analisaram o caso há poucos meses em sede de Conselho de Chefes de Estado-Maior, entendem que o EMFAR, enquanto "lei especial", não é revogada pela Lei das Armas. E o bilhete de identidade dos militares dos quadros permanentes diz expressamente que os seus portadores têm "direito ao uso e porte de arma de qualquer natureza".
"A pressa do Governo em legislar", não incluindo militares na preparação da lei, e "o lóbi da PSP" que queria "o exclusivo" no ensino do manejo de armas explicam "a situação ridícula" a que se chegou, frisaram as fontes.
DN (http://http)
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Pretendo saber se estando eu a Prestar serviço no Exercito, será possível ter acesso a concessão da licença B ou estarei sujeito as mesmas condições para uso civil ?
Grato pela informação.
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Consultando o manual
Novo regime das armas e suas Munições 2006 - Anotado
Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg171.imageshack.us%2Fimg171%2F3862%2Fimagemgd5.jpg&hash=7adad50717682936f2e221dfaeb3cdb7)
Não encontro nada que permita militares, em RV/RC, adquirirem armas da classe B.
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Mas voces ainda nao entenderam que isto ta bom e para os bandidos... Para quem cumpre a lei nao dao licencas! Olhem para o gang da ribeira!
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Infelizmente, essa é a realidade!
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Infelizmente, essa é a realidade!
E continuará a ser, enquanto mantivermos os eunucos (gente sem os ditos no sitio) no poder.
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ora vivam
peço desculpa por desenterrar este tópico, mas como se sabe está em curso uma nova revisão da lei das Armas, com a proposta de Lei 222/xx ( 08 penso eu.. )..
estou a postar esta mensagem para tentar esclarecer 2 dúvidas....
sou "praticante" de paintball desde há algum tempo e tenho um marcador Spyder EMR1 ( funciona a ar comprimido e arremessa bolas de gel com tinta lá dentro ).
http://www.spyder.tv/section/products/mr_series/emr1.html
como é encarado este aparelho perante a nova lei?
é que já ouvi casos de marcadores apreendidos pq o Sr.Agente os considerou "reprodução de arma de fogo"..
outra coisa e se calhar já para os mais entendidos...
pratiquei tiro desportivo durante vários anos, especialmente ar comprimido e nunca tive licença de uso e porte, pq nunca me fez falta nas modalidades que praticava.
tenho o curso de monitor de tiro e sou mestre-atirador de armas de pólvora preta ( na altura não era necessário uso e porte )
no entanto fico em dúvida em relação a que direitos me dará o estatuto de mestre-atirador, pois o mesmo é referido na nova lei mas não fiquei muito esclarecido.
neste momento não estou federado e praticamente deixei de praticar, devido à falta de condições na zona onde habito.
alguém me pode "alumiar" um pouco o caminho?
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Não sei se já foi postado, se estiver a ser repetitivo...........
Decreto da Assembleia 273/X 4ª Sessão Legislativa
Título: Procede à segunda alteração à Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, que aprova o novo regime jurídico das armas e suas munições
1ª Versão (http://http)
Também não sei se é o texto definitivo :!:
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4 - Ficam também excluídos do âmbito de aplicação da presente lei:
a) As espadas, sabres, espadins, baionetas e outras armas tradicionalmente destinadas a honras e cerimoniais militares ou a outras cerimónias oficiais;
b) Os marcadores de paintball, respectivas partes e acessórios.
Então quer dizer que posso encomendar a Desert Eagle de paintball??
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Não sei se já foi postado, se estiver a ser repetitivo...........
O busilis está no "curso de formação técnica e cívica para o uso e porte de armas de fogo da classe B1". Aparece em todas as leis MAS:
Alguém sabe onde se pode tirar este curso??? Ou quem sabe onde isso se pode saber???
José Simões