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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Forças Aéreas/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: blackrider em Agosto 22, 2006, 10:27:47 am

Título: Raptor nos Açores
Enviado por: blackrider em Agosto 22, 2006, 10:27:47 am
Boas...

Na edição de hoje (dia 22 de Agosto de 2006) do Diário de Notícias vem uma notícia que básicamente diz que os EUA têem como objectivo colocar uns quantos F22 nos Açores com o fim de realizarem treinos de tripulações sobre o Atlântico Norte.

- Alguém sabe mais pormenores?
Título:
Enviado por: Rui Conceicao em Agosto 22, 2006, 12:10:35 pm
Penso que querem fazer treinos supersónicos sobre o Atlantico. Pois o F22 atinge velocidade supersonica sem precisar de ligar o pós-combustor.
Título:
Enviado por: old em Agosto 23, 2006, 08:21:05 am
Que curiosa noticia..
Ni que los americanos no tuvieran poligonos de vuelo supersonicos en su pais:lol:

No se yo si seria muy agradable ver continuamente "invadido" el espacio aereo del pais por aeronaves extrangeras. (aunque sea el fantastico F22)

De todas formas no creo que basen Raptors de forma permanente en ninguna base fuera de USA, aunque seria interesante confirmar la noticia.
Saludos
Título:
Enviado por: Spectral em Agosto 23, 2006, 01:00:36 pm
http://republicadasfaias.blogspot.com/2006/01/posicionamento-render.html
Título:
Enviado por: pmdavila em Janeiro 25, 2008, 01:45:17 pm
Há desenvolvimentos neste tópico. Já decorrem negociações entre a USAF e a FAP, estando a zona de treino aéreo destinada a ser discutida entre ambas as partes. A FAP propôs uma área de 64 195 km^2 a norte dos Açores, enquanto a USAF propôs uma área de...274 347 km^2, também a norte dos Açores, e que engloba a ilha do Corvo. O suporte logístico, claro está, parte das Lajes...

Citar
Confirmadas negociações entre Portugal e EUA para campo de treino no Atlântico
 
Propostas e contra-propostas para treino a partir das Lajes

Portugal e os EUA estão a negociar uma zona de treino aéreo com suporte logístico nas Lajes.



Portugal e os EUA estão envolvidos em negociações técnicas com vista à delimitação a norte dos Açores de uma área de treinos para aviões de caça e outras armas e plataformas aéreas - confirmam documentos militares reservados a que DI teve acesso.

Uma proposta da Força Aérea Portuguesa (FAP), da responsabilidade do COfA - Comando Operacional da Força Aérea, aponta para uma área de 260 por 72 milhas náuticas, na seguinte localização: 43º00´.00´´ Norte/39º.33´53´´ Norte e 28º.00´00´´ Oeste/26º.20´00´´ Oeste (64.195 quilómetros quadrados).

A Força Aérea dos EUA (USAF) contrapõe com uma área de 200 por 400 milhas, com a seguinte localização: 42º.50´.49´´ Norte/29º.30´54´´ Norte e 22º.33´.30´´ Oeste/31º.23´.57´´ Oeste (274.347 quilómetros quadrados).

As duas propostas prevêem espaços de treino na zona de controlo aéreo de Santa Maria, sendo que a proposta norte-americana inclui a ilha do Corvo na reserva de espaço.

A criação da zona de treinos sobre o Atlântico implica a utilização da Base das Lajes, na Ilha Terceira, para apoio logístico aos meios envolvidos em treinos, particularmente os caças avançados F-22 e os caças F-35, que ainda não entraram ao serviço.

Segundo os documentos a que tivemos acesso, os norte-americanos pretendem utilizar a zona a delimitar no Atlântico para treinos de caças em manobras de combate ar-ar; treino de reabastecimento; teste de plataformas não especificadas localizadas no território continental dos EUA e treino conjunto no âmbito da NATO (aviões-radar E-3, aparelhos PA-200 e caças F-16).

Uma das valências de treino desejadas pela USAF é a possibilidade de comparar o desempenho do F-22 com o desempenho do moderno caça europeu, com vista a evoluir o avião norte-americano.

LUGARES “DE LUXO”

O espaço aéreo a norte das Lajes e as infra-estruturas da base terceirense são considerados “de luxo” para o treino que a USAF quer desenvolver - lê-se nos documentos a que tivemos acesso.

A Base das Lajes tem capacidade em excesso de pista, rampas, infra-estruturas de apoio e armazenamento de combustíveis, possuindo mesmo a segunda maior reserva da USAF em todo o mundo, incluindo o território continente norte-americano.

Os norte-americanos estão agora a estudar a proposta portuguesa para a delimitação da zona de treinos, apurando até que ponto ela se pode encaixar nas manobras dos aparelhos e na cobertura radar e rádio, que poderá ser problemática a partir dos 42º norte, sendo que a proposta da FAP atinge os 43º norte.

De entre os avanços técnicos que os norte-americanos pretendem introduzir na cobertura do atlântico a partir de Santa Maria e das Lajes, tendo no horizonte a zona de treinos pretendida, contam-se o aumento da potência dos radares do controlo aéreo de Santa Maria; a resolução das zonas “cegas” às ajudas rádio nas proximidades das Lajes, e a certificação dos radares das Lajes, sobretudo em altitude.

Os EUA estão a desenvolver este dossier em contactos permanentes entre o seu quartel-general na Europa (Alemanha) e a embaixada em Lisboa.

PORTUGAL MUDO

DI tentou, sem sucesso, obter reacções oficiais portuguesas às negociações em curso. A FAP remeteu o assunto ao Ministério da Defesa, que por sua vez o remeteu para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, junto do qual não conseguimos obter qualquer declaração.

DI pretende continuar a acompanhar este assunto.


inDiário Insular, edição de 25/01/2008

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg251.imageshack.us%2Fimg251%2F199%2Freafapusafmh6.th.jpg&hash=eb8e8f8d424f76ffde3d580e9fa1899a) (http://http)
Título:
Enviado por: pedro em Janeiro 25, 2008, 01:55:08 pm
E as contra-partidas?? :roll:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: nelson38899 em Janeiro 25, 2008, 02:01:00 pm
umas cervejas pagas ao fim do treino :lol:
Agora a sério, podemos sempre tentar, treinar com eles, daria-nos uma experiência a cima de alguns países europeus, pois quase todos o pilotos americanos, ja devem ter experiencia de combate.

Cump.
Título:
Enviado por: Eurico Viegas em Janeiro 25, 2008, 08:08:10 pm
Citação de: "nelson38899"
umas cervejas pagas ao fim do treino :lol:
Agora a sério, podemos sempre tentar, treinar com eles, daria-nos uma experiência a cima de alguns países europeus, pois quase todos o pilotos americanos, ja devem ter experiencia de combate.

Cump.


Nem que seja experiencia a largar bombas em cima do alvo errado... :twisted:
Título:
Enviado por: pmdavila em Janeiro 25, 2008, 08:48:04 pm
Citação de: "Eurico Viegas"
Citação de: "nelson38899"
umas cervejas pagas ao fim do treino :lol:
Agora a sério, podemos sempre tentar, treinar com eles, daria-nos uma experiência a cima de alguns países europeus, pois quase todos o pilotos americanos, ja devem ter experiencia de combate.

Cump.

Nem que seja experiencia a largar bombas em cima do alvo errado... :lol:
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 25, 2008, 09:06:47 pm
Citação de: "pedro"
E as contra-partidas?? :twisted:
Título:
Enviado por: pedro em Janeiro 25, 2008, 09:08:48 pm
Realmente seria uma estupidez nao aproveitar esta opurtunidade.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 25, 2008, 09:14:38 pm
No futuro poderias fazer um request of information para F-35...Talvez consigamos um abaixamento de preço...
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Janeiro 26, 2008, 10:15:35 am
Excelente oportunidade para fazer uns pedidos ao nosso amigo Tio Sam: Eu pediria umas baterias de Patriots e uns (SL)AMRAAM. Também um piscar de olho ao F-35 seria muito bem pensado.

É também uma excelente oportunidade de treino para os nossos homens. Estaríamos em contacto directo com o que de mais avançado (material e know-how) existe na actualidade.

Finalmente, seria também um enorme reforço da segurança em todos os sentidos naquela zona. Dou por adquirido que questões como a não perturbação (dentro do possível) do tráfego aéreo civil serão devidamente acauteladas.
Título:
Enviado por: pmdavila em Janeiro 26, 2008, 10:18:45 am
Citação de: "Jorge Pereira"
Dou por adquirido que questões como a não perturbação (dentro do possível) do tráfego aéreo civil serão devidamente acauteladas.


Esperemos bem que sim, caro Jorge, uma vez que temos que nos lembrar que uma das principais actividades nos Açores é o turismo e, sendo a Base das Lajes o único aeroporto da ilha, não convém ficar ainda mais limitado...
Título:
Enviado por: zocuni em Janeiro 27, 2008, 01:45:23 am
Tudo bem,

Sinceramente e pelo que li e esperando pelos desdobramentos possiveis acho a área pretendida pelos EUA,muito grande só mesmo com grandes vantagens para Portugal e mais particularmente os Açores.É um assunto muito delicado,há que se ver muito bem o que se assina.

Abraços,
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 27, 2008, 06:31:04 pm
Notícia que saiu na edição deste sábado, 26 de Janeiro de 2008, do semanário Expresso.  :arrow: http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=storie ... ies/225460 (http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/225460)[/quote]
Título:
Enviado por: pedro em Janeiro 27, 2008, 06:49:19 pm
Se nao houver beneficios a nivel militar entao podem ficar na America.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: pmdavila em Fevereiro 06, 2008, 01:36:47 pm
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Base das Lajes: embaixada dos EUA confirma diálogo

A Embaixada dos EUA em Lisboa confirmou, esta quarta-feira, as notícias segundo as quais Portugal e os Estados Unidos estão já a dialogar a possibilidade da Base das Lajes puderem vir a albergar uma base de treinos para os novos caças norte-americanos, assim como para o sistema de armamento de mísseis hipersónicos.

Em declarações à TSF, coube ao conselheiro para a imprensa e cultura da Embaixada dos EUA em Lisboa, Wesley Carrington, confirmar que «tem havido conversações, não estamos em negociações. É uma ideia que exploramos com Portugal e outros parceiros da NATO a toda a hora para melhorar a nossa prontidão e treino».

Ainda de acordo com este responsável, a colocação de uma base de treinos para os novos caças e para o sistema de armamento de mísseis hipersónicos não constitui qualquer perigo para a população açoreana, uma vez que «não se disparam mísseis», mas «fazem-se simulações enquanto o avião voa». Como tal, «a a segurança da população não está em causa».

06-02-2008 12:25:56


Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: JPM em Fevereiro 06, 2008, 03:44:50 pm
Citação de: "pedro"
E as contra-partidas?? :evil:
Título:
Enviado por: typhonman em Fevereiro 06, 2008, 04:14:22 pm
Como sempre nem ve-las :lol:  Esperem para ver.
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 06, 2008, 04:28:43 pm
PSD quer saber se Governo confirma negociações com os EUA sobre as Lajes

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Os deputados do PSD Mota Amaral e Joaquim Ponte pretendem que o Governo confirme eventuais negociações com os EUA para a criação de um campo de treino para aviões militares norte-americanos a Norte dos Açores.

Os parlamentares sociais-democratas eleitos pelos Açores questionaram se a eventual criação desta zona de treino militar "possibilitará, ou não, uma revisão do actual Acordo de Cooperação e Defesa assinado em 1995".

Ao abrigo deste acordo, Portugal cede facilidades militares às forças norte-americanas, que têm estacionado um destacamento seu na base portuguesa das Lajes, localizada na ilha Terceira.

Nas perguntas dirigidas ao executivo de José Sócrates, Mota Amaral e Joaquim Ponte perguntam, ainda, quais a contrapartidas que os Açores poderão esperar, caso se confirme a instalação no seu território de uma "das zonas de treino mais importantes do Ocidente no mundo" para os EUA e para NATO.

Pretendem, também, saber se o Governo tenciona acautelar todas as condições de preservação ambiental da região, através de estudos de impacto ambiental sobre a zona a afectar aos treinos militares.

Os deputados do PSD lembram que notícias divulgadas nos Açores dão conta de uma "discreta negociação entre Portugal e os Estados Unidos com vista a alterar substancialmente a missão que a base das Lajes tem desempenhado nas últimas décadas".

"A ideia parece ser a de transformar as Lajes numa base de treino para os aviões e novas plataformas da Força Aérea dos EUA, estacionados na Europa e nos EUA", adiantam os parlamentares do PSD/Açores.

Mota Amaral, antigo presidente do Governo Regional, e Joaquim Ponte adiantam também que, em Novembro, o comandante da Força Aérea na Europa "defendeu que as Lajes eram um excelente local para treinos dos F-22 e dos futuros F-35 Lightning e de outros sistemas de armamento como mísseis hipersónicos".

A consulesa dos Estados Unidos da América em Ponta Delgada, Jean Manes, afirmou à agência Lusa que existem "conversações com Portugal" sobre formas de melhorar a colaboração entre os dois países em várias áreas.

Além da área militar, estas conversações incidem sobre sectores como a Cultura, Turismo, Economia, Educação e Ciência, adiantou Jean Manes.

A representante dos EUA nos Açores salientou ainda que, em termos genéricos, as situações de treino das Forças Armadas norte-americanas utilizam aviões verdadeiros, mas apenas com simuladores de armas, através de computadores.

Segundo disse, os treinos militares que são desenvolvidos em várias partes do mundo pelos militares norte-americanos decorrem "sem armas reais".

A base portuguesa das Lajes, onde se encontra estacionado um destacamento militar norte-americano, destacou-se, nos últimos 60 anos, pelo seu papel decisivo no apoio às forças americanas que intervieram em vários conflitos bélicos.

Em 1943, no auge da II Guerra Mundial, Portugal cedeu a Base das Lajes aos ingleses, que a utilizaram em missões de ataque aos submarinos alemães que povoavam as águas desta parte do Oceano Atlântico.

Os norte-americanos ficaram, durante esse período, estacionados na ilha de Santa Maria, onde construíram um aeroporto.

A partir de 1945, instalaram-se nas Lajes, tendo sido firmado, anos depois, o primeiro acordo com Portugal, para a sua utilização permanente.

Em 2003, a base foi o palco da cimeira que decidiu a invasão do Iraque, entre o presidente George W. Bush e os então primeiros-ministros Tony Blair (Inglaterra), José Maria Aznar (Espanha) e Durão Barroso (Portugal).

Os Açores e as Lajes têm sido, devido à sua posição estratégica entre a Europa e a América, uma plataforma essencial para o reforço da defesa do continente europeu e ponto de projecção americana para o Mediterrâneo, Norte de África, Médio Oriente e Ásia.

Lusa
Título:
Enviado por: pmdavila em Fevereiro 06, 2008, 04:35:57 pm
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BASE DAS LAJES
Ministério da Defesa desmente conversações com EUA
O Ministério da Defesa desmentiu esta quarta-feira, numa nota enviada à TSF, a existência de conversas em curso com os EUA, para que a Base das Lajes possa ser transformada numa base de treinos para os novos caça norte-americanos.  
 
( 15:53 / 06 de Fevereiro 08 )

 
 
 
O Ministério da Defesa desmente existência de conversas em curso com os EUA, para que a Base das Lajes possa ser transformada numa base de treinos para os novos caça norte-americanos com equipamento muito sofisticado e sistema de armamento de mísseis hipersónicos.

Num esclarecimento enviado à TSF, o ministério refere que esta decisão relativa ao aproveitamento da base para treinos militares norte-americanos é tomada ao nível político.

A nota sublinha que, neste momento, não chegou ao gabinete do ministro Nuno Severiano Teixeira qualquer pedido sobre esta matéria.

Segundo o Ministério da Defesa, não estão a decorrer conversas com os EUA, que desmente assim as declarações do conselheiro para a imprensa e culpa a embaixada dos EUA, em Lisboa.



Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 07, 2008, 03:56:42 pm
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Lajes: Ministro Defesa confirma interesse dos EUA mas nega negociações políticas

Lisboa, 07 Fev (Lusa) - O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano  Teixeira, negou hoje a existência de negociações entre o Governo português  e os EUA para a criação de um campo de treino para aviões militares norte-americanos  a Norte dos Açores.  

     

   "Como o chefe do Estado-maior da Força Aérea já disse, essas seriam  conversações que se teriam que ter não no plano técnico mas no plano político.  E no plano político, eu perguntei ao meu colega dos Negócios Estrangeiros  e aquilo que posso dizer é que não decorre no quadro do Governo português  nenhuma negociação", afirmou.  

     

   Questionado pelos jornalistas no final da reunião do conselho de ministros,  Severiano Teixeira confirmou a existência de "contactos informais" entre  responsáveis da Força Aérea americana e o chefe do Estado-maior da Força  Aérea portuguesa durante os quais "as autoridades americanas expressaram  essa pretensão".  

     

   No entanto, frisou, "não decorre no quadro do Governo" qualquer negociação,  remetendo "outros pormenores" para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.  

     

   Os deputados do PSD Mota Amaral e Joaquim Ponte questionaram quarta-feira  o Governo sobre eventuais negociações com os EUA.  

     

   Os parlamentares sociais-democratas eleitos pelos Açores questionaram  se a eventual criação de uma zona de treino militar "possibilitará, ou não,  uma revisão do actual Acordo de Cooperação e Defesa assinado em 1995".  

     

   Ao abrigo deste acordo, Portugal cede facilidades militares às forças  norte-americanas, que têm estacionado um destacamento seu na base portuguesa  das Lajes, localizada na ilha Terceira.  
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 07, 2008, 07:03:52 pm
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Lajes: Autarca vê como "positiva" eventual criação de campo de treino para aviões norte-americanos    

   Praia da Vitória, Ilha Terceira, 07 Fev (Lusa) - O presidente da Câmara  Municipal da Praia da Vitória defendeu hoje como "positiva" uma eventual  utilização da base das Lajes como apoio a um campo de treino para aviões  militares norte-americanos a Norte dos Açores.  

     

   Em declarações à agência Lusa, Roberto Monteiro sustentou que a base  das Lajes, localizada no concelho da Praia da Vitória, precisa de "reassumir  a sua importância no contexto da redefinição estratégica norte-americana",  se esta for a forma "de manter um contingente militar significativo e os  postos de trabalho dos portugueses".  

     

   O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, negou hoje a  existência de negociações entre o Governo português e os EUA para a criação  de um campo de treino para aviões militares norte-americanos a Norte dos  Açores.  

     

   "Como o chefe do Estado-maior da Força Aérea já disse, essas seriam  conversações que se teriam que ter não no plano técnico mas no plano político.  E no plano político, eu perguntei ao meu colega dos Negócios Estrangeiros  e aquilo que posso dizer é que não decorre no quadro do Governo português  nenhuma negociação", afirmou.  

     

   Ao abrigo deste acordo, Portugal cede facilidades militares às forças  norte-americanas, que têm estacionado um destacamento seu na base portuguesa  das Lajes, localizada na ilha Terceira.  

     

   "Actualmente as pequenas e médias empresas do concelho conseguem contratos  com o comando norte-americano que devem rondar os 12,5 milhões de euros,  mas há cinco anos atrás esse valor foi o dobro", salientou o autarca da  Praia da Vitória.  

     

   Roberto Monteiro sublinhou ainda que "quanto maior for a importância  da Base das Lajes, maior é o número de serviços que são contratados localmente".  

     

   "A construção civil, as redes eléctricas, os serviços de jardinagem,  oficinas mecânicas, material de escritório, entre outras actividades só  têm a ganhar com a presença americana", acrescentou à Lusa.  

     

   Para além disso, segundo Roberto Monteiro, "um crescimento da importância  da base no contexto geoestratégico norte-americano, não só garante os actuais  cerca de 900 postos de trabalho portugueses, como pode fazer crescer a necessidade  de mais trabalhadores".  

     

   Sobre os eventuais perigos que possam advir desta possibilidade de criação  de uma área de treino de aviões, o autarca admitiu "apenas um aumento da  poluição sonora".  

     

   "Outros perigos não são equacionáveis, uma vez que a área para os treinos  localiza-se muito para lá do perímetro da ilha Terceira e seus arredores",  sublinhou.  

     

   Roberto Monteiro admitiu que o anterior comandante do destacamento norte-americano  o abordou para lhe falar na possibilidade de a base apoiar os treinos, mas  "desde que há novo comando, nunca mais me falaram em nada".  
Título:
Enviado por: pmdavila em Fevereiro 08, 2008, 05:11:41 pm
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2008-02-07
EUA querem campo de treino na Base das Lajes

Os Estados Unidos pretendem criar um campo de treino para caças-bombardeiros na Base das Lajes.

O desejo foi manifestado aos chefes militares portugueses, mas o ministro da Defesa revelou que não há qualquer negociação com o governo americano.

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... 20&tema=27 (http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=325120&tema=27)
Título:
Enviado por: pmdavila em Fevereiro 09, 2008, 12:25:30 pm
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Sol Online - Sábado, 9 Fevereiro 2008  
Sociedade

Combate ao terrorismo
EUA querem investir mais nas Lajes

Por Carlos Ferreira Madeira

Os Estados Unidos têm «grande capacidade de investimento disponível para aplicar na base das Lajes», nos Açores, com o objectivo de «combater o narcotráfico e o terrorismo, colocando um garrote nas actividades de financiamento dos radicais», soube o SOL junto de fontes governamentais. Os americanos da Embaixada em Lisboa, que mantêm há sete meses contactos informais com funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e do Ministério da Defesa Nacional, têm informado que os EUA estão interessados na hipótese de utilizar os Açores para «colocar uma guarda avançada (de grande capacidade militar) para combate ao narcotráfico e o tráfico de seres humanos, além de sistemas de radar para vigilância do trânsito marítimo nas rotas do Atlântico Sul e Norte».

A base das Lajes interessa aos americanos também «para guardar material tecnológico militar sensível, servindo de apoio e suporte ao novo comando dos EUA em África, o AFRICOM – porque os países africanos não são suficientemente seguros», revelou ao SOL outra fonte que acompanha o processo. Os melhoramentos da pista e infra-estruturas da base das Lajes são também considerados «essenciais para a projecção de forças e apoio logístico dos militares norte-americanos nos teatros do Afeganistão e Iraque».

Além disso, os EUA estudam a hipótese de criar um centro de treinos para pilotos de aviões de quinta geração, como o F-22 Raptor, embora existam outras alternativas aos Açores – como a Roménia, Turquia e Itália. A possibilidade de testes de mísseis hipersónicos ar-ar (que equipam os aviões de quinta geração) é outra das hipóteses mencionadas nos contactos exploratórios.


Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Fevereiro 09, 2008, 01:55:43 pm
Tudo parece convergir para se poder chegar a um bom acordo para ambas as partes.


Volto a sugerir…



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Fb%2Fb0%2FCATM_120C_AMRAAM_p1230119.jpg%2F680px-CATM_120C_AMRAAM_p1230119.jpg&hash=d82375f8b5332a0adc062324c623e365)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.redstone.army.mil%2Fhistory%2Farchives%2Fpatriot%2Fpatriot_05.jpg&hash=25ec51040dfeaca9855d0211c8336f85)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.airtoaircombat.com%2Fimages%2FF35_large.jpg&hash=a3d30566167fa3e9e3ca6211bac373aa)

 :wink:
Título:
Enviado por: pedro em Fevereiro 09, 2008, 02:10:07 pm
espera voce quer f22 s???
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Eurico Viegas em Fevereiro 09, 2008, 02:11:09 pm
Não, F-35 (C, não é?)
Título:
Enviado por: pedro em Fevereiro 09, 2008, 02:14:31 pm
tem razao mas nos nao temos dinheiro para isso.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Eurico Viegas em Fevereiro 09, 2008, 02:17:01 pm
Creio que a ideia do Jorge Pereira é serem aquelas as contrapartidas pela utilização da dita area de treino (e das Lajes tambem, já agora), certo?
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 09, 2008, 02:19:47 pm
EUA querem investir mais nas Lajes

Citar
O governo foi informado pelos EUA de que há «grande capacidade de investimento para aplicar na base das Lajes», transformando-a no principal apoio ao comando americano em África, o Africom
 
Os Estados Unidos têm «grande capacidade de investimento disponível para aplicar na base das Lajes», nos Açores, com o objectivo de «combater o narcotráfico e o terrorismo, colocando um garrote nas actividades de financiamento dos radicais», soube o SOL junto de fontes governamentais. Os americanos da Embaixada em Lisboa, que mantêm há sete meses contactos informais com funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e do Ministério da Defesa Nacional, têm informado que os EUA estão interessados na hipótese de utilizar os Açores para «colocar uma guarda avançada (de grande capacidade militar) para combate ao narcotráfico e o tráfico de seres humanos, além de sistemas de radar para vigilância do trânsito marítimo nas rotas do Atlântico Sul e Norte».

A base das Lajes interessa aos americanos também «para guardar material tecnológico militar sensível, servindo de apoio e suporte ao novo comando dos EUA em África, o AFRICOM – porque os países africanos não são suficientemente seguros», revelou ao SOL outra fonte que acompanha o processo. Os melhoramentos da pista e infra-estruturas da base das Lajes são também considerados «essenciais para a projecção de forças e apoio logístico dos militares norte-americanos nos teatros do Afeganistão e Iraque».

Além disso, os EUA estudam a hipótese de criar um centro de treinos para pilotos de aviões de quinta geração, como o F-22 Raptor, embora existam outras alternativas aos Açores – como a Roménia, Turquia e Itália. A possibilidade de testes de mísseis hipersónicos ar-ar (que equipam os aviões de quinta geração) é outra das hipóteses mencionadas nos contactos exploratórios.

SOL
Título:
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 09, 2008, 02:20:54 pm
boas

sim o avião que que se encontra é o f35
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aerospaceweb.org%2Fquestion%2Fplanes%2Ff35%2Ff16-f35-f22.jpg&hash=6967c5338f57e352635c66e05fceb041)
quanto aos patriot acho que o nosso forista, vai ter que continuar a sonhar, quanto ao sistema shorad que indicou, é possivel que venha, pois se o nosso mdn quiser, penso que consegue visto que os americanos ja retiraram o llinebacker, que seria uma evolução para substituir o nosso sistema chaparral.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Flinebacker%2Fimages%2Flinebacker1s.jpg&hash=516aba31ba289319bbf3768069feec23)
cump.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 09, 2008, 08:23:28 pm
Um comentário retirado do SOL c34x

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Pensava eu que aqui (Açores) ainda era Portugal -Afinal somos o quintal dos EUA?


Quando esta semana li no jornal de maior tiragen nacional a noticia a confirmar os rumores de que os EUA se preparavam para instalar na Zona Norte do Arquipelago dos Açores uma area exclusiva para treino dos novos Caças de intercepção F-22 e F-35, para testes com novo armamamento contradizendo uma vez mais o que veem a dizer a nivel oficial da perda de importância estratégica das instalações da Base das Lajes na Ilha Terceira, só vem demonstrar a hipocrisia deste país que se vale da condição de ser considerada de momento a unica superpotência neste planeta. e se arroga de já ter começado a transformar as ditas instalações para a sua adquação para receber os novos equipamentos e armamentos, mesmo antes de ter iniciado qualquer tipo de conversações com o governo do país de acolhimento.

Até porque as instalações on de se encontram HOSPEDADOS os militares Norte Americanos são antes de tudo uma base da Força Aerea Portuguesa - Base Aerea nr 4 das Lajes. Até Porque nossas Forças Armadas teem conhecimento de tais movimentações. e assim sendo então estão coniventes por mais uma ilegalidade de foro internacional, porque esta situação ultrapassa os limites do bom senso para já não falar da falta de respeito para com um País Soberano e a redução á mais infima qualificação de insignificancia povo deste Arquipelago e em ultima analise ao da Ilha Terceira que tem obrigatóriamente de conviver com os militares estrangeiros, (não me venham com a história dos beneficios ecónomicos porque isso foi chão que já deu uvas e já lá vão muitos anos),

Esta questão leva-nos ao importante item da segurança não so das populações limitrofes das referidas instalações (descolages e aterragens, decibeis a mais e a qualquer hora da noite ou dia), e das possiveis e imaginárias contrapartidas nem o cheiro, quanto mais outros tipos de beneficios.

PARA CUMULO DOS CUMULOS UM DOCUMENTO DO GOVERNO NORTE AMERICANO REFERE QUE A BASE DAS LAJES É UM LOCAL DE TREINO DE CLASSE MUNDIAL NO PRÓPRIO QUINTAL DOS ESTADOS UNIDOS, (A uma hora do territorio Norte Americano)

Ora meus amigos se os Açores quisessem ser Americanos já o teriam feito em 1974/75 nos conturbados anos do PREC e tal não aconteceu por vontade expressa do povo destas Ilhas, porque os EUA só estavam á espera de um sinal para aqui entrarem.

Agora só nos resta esperar que o Governo Portugues (Sr Eng Socrates) e Governo da Região (Sr Carlos Cesar) tenham a coragem de fazerem valer os direitos da região a tão grande desfassatez por parte dos EUA, ou se mais uma vez vamos ficar a ver os aviões a aterrar e as contrapartidas financeiras a voar, (não é inédito nem será a ultima vez de certeza).

Não me venham com as questões da NATO ou da AMIZADE porque amigos amigos negócios á parte, lá diz o ditado e já agora lembrem-se que quem muito se abaixa o .............lhe aparece.



Paulo Câmara Simões


pcamara, em 2008-02-09 15:21:21
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Fevereiro 10, 2008, 05:13:21 am
Vamos por partes:

Esta é, quanto a mim, uma oportunidade de ouro para rever o actual Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA.

O acordo vigente que foi assinado em 1995, expirou em 2000, mas que continua em prorrogação anual automática, prevê mais ou menos isto:

- Promover e facilitar o fornecimento de bens e serviços açorianos ao contingente americano estacionado nas Lajes.

- Promover e facilitar a exportação de produtos açorianos para os Estados Unidos.

- Preparação, por especialistas norte-americanos, de programas de cooperação em domínios como agricultura, ensino superior, ambiente, turismo protecção civil, segurança social e saúde.

- Colaboração na dragagem de portos e no reboque de barcos, comprometendo-se os EUA à transferência dos equipamentos necessários logo que estejam disponíveis.

- Oferecer a Portugal 173 milhões de dólares em equipamento militar.

Tudo isto, é preciso dizer, foi negociado numa altura em que se dizia que a base tinha perdido grande parte da sua importância para os EUA e quando se falou até em rumores de abandono da mesma por parte dos norte-americanos. Daí talvez possamos explicar a aparente falta de ambição por parte de Portugal que as clausulas acima descritas parecem deixar transparecer.

Recentes acontecimentos que não vale a pena referir, (já todos os conhecemos) vieram deitar esta ideia da perda de importância da base completamente por terra. Se a isto tudo juntarmos este reunir de condições ideais (e subsequente interesse por elas) para o treino de caças de última geração e de até algum armamento experimental, temos então reunidas as condições para, sentados numa mesa, chegarmos a um novo acordo entre ambas as partes, mas pondo desta vez a fasquia portuguesa num patamar mais elevado. Se analisarmos um pouco outros casos semelhantes onde os americanos “alugam” instalações de até bem menor importância por várias centenas de milhões de dólares anuais, poderemos chegar a ter uma ideia de quanto eles poderiam pagar por ano pelas Lajes e facilidades circundantes.

E pelos vistos há mais gente a pensar como eu:

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ESPECIALISTA DEFENDE APROVEITAMENTO DA IDEIA DOS TREINOS AMERICANOS

Acordo das Lajes pode ser revisto

Se os EUA quiserem usar as Lajes para missões de treino de combate aéreo, Portugal ganha uma possibilidade para rever o Acordo das Lajes, garante José Telo.

A utilização da Base das Lajes para missões de treino de aviões de combate norte-americanos pode ser a oportunidade ideal para Portugal rever o actual Acordo de Cooperação e Defesa que mantém com os Estados Unidos. O argumento é de um dos maiores especialistas europeus em assuntos de Defesa, António José Telo.
Em declarações ao DI, o professor da Academia Militar reconhece que esse tipo de utilização poderá implicar a revisão de alguns pontos do acordo entre os dois Estados.
O académico explica, por outro lado, continuam por esclarecer diversas incógnitas relativamente à ideia lançada pelo comandante do destacamento norte-americano estacionado nas Lajes no início desta semana, mas admite que a possibilidade de os EUA usarem as Lajes e o espaço aéreo em volta dos Açores para treinos de combate aéreo pode “ser vantajoso para Portugal”.
“O inconveniente seria se os EUA desejassem efectuar no arquipélago treinos em terra, ou seja, usando alvos para bombardeamento colocados nas ilhas. Mas, à primeira vista, a ideia parece ser treinar sobre o mar, tendo como base de apoio as Lajes. Nesse caso, parece-me que é reduzido o impacto dessa presença”, explica o especialista.

MAIS BARULHO...
António José Telo diz que o efeito prático será o aumento das movimentações aéreas na Base das Lajes, com o consequente aumento da poluição sonora.
Esse aumento, segundo o especialista, não será no entanto tão intenso como nos períodos em que os Estados Unidos estão a movimentar tropas para cenários de conflito através da Base das Lajes.
“O uso de espaço aéreo sobre o Atlântico para missões de treino abre também as portas para aeronaves da NATO e mesmo de países aliados dos EUA, reforçando o peso estratégico das Lajes”, reconhece o académico.
No início desta semana, o coronel Robert Winston, comandante da FEUSAÇORES (destacamento militar americano nas Lajes), em declarações ao DI, lançou a ideia de os EUA usarem espaço aéreo sobre o Atlântico para treino de voos supersónicos e simulações de combates aéreos, tendo como ponto de apoio a Base das Lajes (ver caixa).
Em declarações ao DI, José Telo explica que a Força Aérea Portuguesa possui zonas sobre o mar onde treina com as suas aeronaves. “Essas zonas são mais reduzidas do que as necessárias aos EUA, uma vez que as aeronaves nacionais não têm as mesmas características do que as americanas. Além disso, os EUA necessitam de espaço para treinar voos supersónicos, o que aumenta as delimitações necessárias”, explica o académico.
O professor da Academia Militar adianta que os EUA possuem um espaço idêntico no Nevada, onde treinam aeronaves na NATO e de outros países, incluindo Portugal.
Além disso, argumenta que não é a primeira vez que o espaço aéreo nacional é usado para missões de treino de aeronaves de combate. Até há poucos anos, o Alentejo possuía um campo de tiro idêntico, próximo da Base de Beja, onde aviões de combate alemães e da NATO treinaram regularmente.

F-22 A TREINAR NO MAR APOIADOS PELA BASE DAS LAJES
A Força Aérea norte-americana estacionada na Europa procura novas zonas para proceder a treinos de combate aéreo, tendo em conta a densidade populacional e o congestionamento do espaço aéreo europeus.
Perante esse facto, o comandante da FEUSAÇORES, no início da semana, lançou a ideia de se usar o espaço aéreo sobre o Atlântico para o treino de caças de combate, tendo como ponto de partida a Base das Lajes.
Segundo o coronel Robert Winston, as esquadrilhas americanas estacionadas nas bases na Alemanha, na Inglaterra e em Itália teriam nos Açores um sítio ideal para treinar voos supersónicos e simulações de combates aéreos.
Além disso, segundo o responsável, em declarações ao DI, os Estados Unidos poderiam usar o mesmo espaço aéreo para o treino dos novos aviões de combate F-22, “ a jóia da coroa da aviação militar norte-americana”.
O coronel Robert Winston garante que a Base das Lajes possui uma equipa preparada para apoiar estas missões, que podem também envolver aviões da NATO ou de países aliados.
O Governo Regional manifestou interesse nesta ideia, recusando contudo falar em contrapartidas para os Açores a troco de mais uma missão para a Base das Lajes.

Fonte (http://http)



Citação de: "nelson38899"

quanto aos patriot acho que o nosso forista, vai ter que continuar a sonhar

Não me parece. As baterias de Patriots não têm assim um preço tão proibitivo. Várias centenas de milhões de dólares por ano dão para isto e para MUITO mais. Haja vontade!

Citação de: "nelson38899"
quanto ao sistema shorad que indicou, é possivel que venha, pois se o nosso mdn quiser, penso que consegue visto que os americanos ja retiraram o llinebacker, que seria uma evolução para substituir o nosso sistema chaparral.


O (SL)AMRAAM seria para mim um complemento ideal e necessário do Avenger (curto alcance), que segundo sei, está a ser negociado há já algum tempo.

No que diz respeito ao F-35, esses eventuais milhões em contrapartidas seriam uma oportunidade que nos permitiria começar a pensar na sua aquisição lá para 2016/?
Título:
Enviado por: pedro em Fevereiro 10, 2008, 11:46:35 am
Ok e a nivel maritimo nao ha nada de interresante pois nao??
Cumprimentos
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 10, 2008, 05:44:19 pm
Citação de: "pedro"
Ok e a nivel maritimo nao ha nada de interresante pois nao??
Cumprimentos


lá para os sucateiros da USN de certeza que arranjavam algum navio a cair de podre para oferecer aqui aos "indigenas" :roll:

Olhea, deêm um F-16 actualizado e operacional para substituir o que caiu em Monte-Real :(  já não era mau
Título:
Enviado por: pedro em Fevereiro 10, 2008, 06:05:14 pm
E eu pensava que era negativo. :wink:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 10, 2008, 06:23:14 pm
Eu obrigava os Comones a pagar tudo em EUROS que o dollar nao vale nada.

E se nao quiserem pagar, entao oferecemos aos Russos a utilizaçao das Lajes :twisted:

Agora isso de pagar com sucatas voadoras passou de moda, nao somos uma naçao do 3 mundo.

Os Comones tiverem sempre uma opiniao de superioridade sobre os portugueses.

Se precisam de nos devem pagar o preço assim como pagam o petroleo aos Arabes.

Os Arabes nao querem sucatas F16 ou Fragatas OHP e tanques M60 e tudo em notinha e agora até vai ser em EUROS :wink:

Finos os Arabes! e nos?
Título:
Enviado por: Get_It em Fevereiro 10, 2008, 09:39:57 pm
Citação de: "Miguel"
Os Arabes nao querem sucatas F16 ou Fragatas OHP e tanques M60 e tudo em notinha e agora até vai ser em EUROS :wink:

Finos os Arabes! e nos?

Pois... mas é que os Árabes pagam, e pagam bem. Eles têm dinheiro para comprar tudo que querem, a única contrapartida que precisam é a de transferência de tecnologia e a autorização do congresso norte-americano para adquirir o equipamento.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 11, 2008, 08:16:12 am
POis, é como o GetIt disse, os árabes têm "$$$$", e nós?

não temos poder de negociação nenhum, portanto os EUA fazem o que querem com o nosso território

Os Russos, Miguel? olha que era uma óptima ideia, imagina a FAP com uns Su-30 e a Marinha com umas Steguichy :mrgreen:
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 11, 2008, 07:16:41 pm
Quanto podem pagar os Americanos para nao ter uma base naval Russa no Açores :D ?
Título:
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 11, 2008, 09:08:16 pm
penso que isso seria um acto de traição, nossa perante os americanos, pois não sei se o nosso forista sabe, nós quase fomos um país satélite sovietico, e só não fomos em parte por causa dos americanos, por isso o senhor deve-lhes o livre direito de expressão. Pessoalmente se me lembrar da nossa história os russos nunca nos deram nem ajudaram em nada.
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 12, 2008, 08:36:05 am
Citação de: "nelson38899"
penso que isso seria um acto de traição, nossa perante os americanos, pois não sei se o nosso forista sabe, nós quase fomos um país satélite sovietico, e só não fomos em parte por causa dos americanos, por isso o senhor deve-lhes o livre direito de expressão. Pessoalmente se me lembrar da nossa história os russos nunca nos deram nem ajudaram em nada.


pois! nós somos um país satélite do lado bom, e prestamos vassalagem É aos EUA, Oh MIguel! Seu Traidor!!!!!! :twisted:  c34x  :wink: Pró poste!!!!
Título:
Enviado por: JLRC em Fevereiro 12, 2008, 04:14:02 pm
Citação de: "P44"
 
pois! nós somos um país satélite do lado bom, e prestamos vassalagem É aos EUA, Oh MIguel! Seu Traidor!!!!!! :twisted:  c34x  :shock:
Título:
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 12, 2008, 04:37:39 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "P44"
 
pois! nós somos um país satélite do lado bom, e prestamos vassalagem É aos EUA, Oh MIguel! Seu Traidor!!!!!! :twisted:  c34x  :shock:


pois pelas suas palavras, é melhor então ir apoiar o santíssimo Putin que mantem um guerra vergonhosa na tchechenia, que apoia a democracia que é a coreia do Norte e mais o paraíso na terra que é a china ou cuba. :roll:
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 12, 2008, 04:53:22 pm
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "JLRC"
Citação de: "P44"
 
pois! nós somos um país satélite do lado bom, e prestamos vassalagem É aos EUA, Oh MIguel! Seu Traidor!!!!!! :twisted:  c34x  :shock:

pois pelas suas palavras, é melhor então ir apoiar o santíssimo Putin que mantem um guerra vergonhosa na tchechenia, que apoia a democracia que é a coreia do Norte e mais o paraíso na terra que é a china ou cuba. :roll:


Guerra da Tchechenia não,  é mais Repressão da Tchechenia os, jornalistas russos tem que ter a boca fechada  se não querem sofrer na pele o que aconteceu com Anna Politkovskaya e outros jornalistas menos conhecidos. E além disso Putin está a armar o tumor Chávez na América  do Sul e além de fazer guerra económica com a UE como se viu com a questão do gás...  :roll:
Título: Equipamento das FA´s Portuguesas
Enviado por: Instrutor em Fevereiro 12, 2008, 05:02:46 pm
Saudações caros participantes do forúm defesa.
É com muita satisfação que descobri este forúm onde se pode dar a opinião acerca das nossas forças armadas.
Fui militar em Santa Margarida e penso que neste momento temos umas forças armadas que não conseguem defender Lisboa quanto mais o continente português, os Açores, Madeira e as áreas de interesse económico nacional bem como todos os compromissos com as organizações militares, principalmente para com a NATO.
Em primeiro lugar falamos da marinha de guerra portuguesa, ou melhor a ausência da marinha de guerra portuguesa, que actualmente se resume a 3 fragatas Meko-200 umas das quais esta integrada nas missões da Nato, e a um conjunto de navios que nem os países mais pobres teriam o orgulho de os ter.
É interessante saber a aquisição recente das fragatas holandesas tipo-M no qual portugal adquiriu em 2ª mao duas delas. São sem duvidas navios modernos nos dias de hoje comparando-as mesmo às VdG. No entanto levanta-se aqui outro problema... a idade. Num futuro proximo para lá do ano 2020 os principais meios de combate da marinha portuguesa têm quase trinta anos e vão navamente surgir problemas na sua substituição deixando novamente a marinha na sua penuria. Pessoalmente preferia ver a marinha de guerra portuguesa equipadas com fragatas do tipo F-100 adquiridas pela marinha espanhola nem que estivesse á espera delas mais de 3 ou 4 anos.
No que respeita aos submarinos penso que são uma boa escolha no entanto peca pelo numero relativamente pequeno (2).
Fala-se muito ou do pouco dinheiro disponível do país mas isso é um disparate, Portugal faz parte da NATO ao qual é fornecidas ajudas financeiras na compra de novos materiais, além do mais Portugal não é assim tão pobre para quem tem 4 ou 5 mil milhoes de euros para um novo aeroporto e comboios de alta velocidade não nos podemos queixar muito de falta de dinheiro, a verdade é certa Portugal sempre descurou e maltratou os seus militares, na esperança de um futuro conflito ou resgaste de cidadaos portugueses num certo ponto do globo os paises da Nato nos ajudassem. Basta de tanta hipocrisia Portugal tem dinheiro e capacidade de ter umas forças armadas bem dissuassoras e modernas basta haver vontade política.
Posto isto os meios da marinha de guerra portuguesa deveriam ser os seguintes tendo em conta e só a nossa ZEE e o triangulo de influencia portuguesa (Continente-Madeira-Açores-Continente):
3 Fragatas Vasco da Gama;
3 Fragatas F-100;
3 Fragatas tipo Fremm
5 Submarinos U-212PN;
2 NAVPol;
1 Navio Hospital;
3 Navios de Combate a poluição;
9 Corvetas tipo Steeth de fabrico Sueco;
2 Navios de reabastecimento;
deveria-se também apostar em navios de minagem e desminagem;
Veículos de combate de infantaria fuzileiros (Pandur II com torre de 105mm para apoiar os desembarques em zonas altamente hostis e com armas anti-carro.

No que respeita á Força Aérea os nossos caças F-16 MLU são bons... mas poucos e quando o programa de transformaçãos dos caças F-16 OCU estiver terminado e todos os caças F-16 estiverem todos no modelo MLU para o ano 2011 ou 2012 ja este up-gread estara ultrapassado, o dinheiro que se esta a gastar actualmente na modernização dos nossos F-16 é muito mal gasto, deveriamos manter a força aerea com os caças F-16OCU e pensar seriamente na compra de novos caças de superioridade aérea a serem entregues nesses mesmos anos 2011 ou 2012, tenho preferencia pelos caças europeus no qual se destacam o Typhoon ou o Rafalle.
Todos sabes que num eventual conflito o maior perigo para portugal virá do mar, criar um ou dois esquadroes equipados com bombardeiros navais é uma boa opção no qual poderiamos ter o controlo da nossa área de influencia maritima.
Desta forma e com o programa de transformação dos F-16 MLU a força aérea portuguesa deveria ter a seguinte configuração de aeronaves principais:
2 esquadrão de caças de superioridade aérea equipados com 40 caças Typhoons ou Rafalles nos qual 1 esquadrao estaria dividido entre os Açores e a Madeira.
1 esquadrão de caças de ataque ao solo equipados com 20 caças F-16 MLU;
2 esquadrões de bombardeiros navais equipados com SU-34 estacionados 1 esquadrao em ovar e outro esquadrao dividido entre os Açores e a Madeira.
No que respeita ao transporte logistico eu apostava no projecto europeu do A400M.

No exército as aquisiçoes que eu faria para além dos Pandur II e dos Leopard II A6 era apressar a substituição da velhinha G3 e na aquisição de mais Leopard para cerca de 100 unidades passando os M60A3 para reserva de guerra. no que respeita à defesa área substituia o sistema lança misseis Chaparral por outro sistema mais moderno e capaz.
Título:
Enviado por: JLRC em Fevereiro 12, 2008, 06:30:52 pm
Citação de: "nelson38899"

pois pelas suas palavras, é melhor então ir apoiar o santíssimo Putin que mantem um guerra vergonhosa na tchechenia, que apoia a democracia que é a coreia do Norte e mais o paraíso na terra que é a china ou cuba. :roll:


Não Nelson, não me leu uma única linha em que eu afirmasse que devíamos apoiar Putin. Por isso não me atribua o que não afirmei. Já você declarou-se apoiante dos EUA. O que eu afirmei é que os EUA estão nas tintas para nós, o que eles querem é defenderem os seus interesses e os outros que se lixem. Eles não são nossos amigos, nós é que temos uma situação estratégica tal que faz com que eles precisem de nós e portanto devíamos aproveitar esse facto. Por outro lado devíamos sermos menos dependentes dos EUA e diversificarmos os nossos fornecedores de armas, comprando mais material de origem europeia e até russa. Será que não gostava de ter na FAP o Su-32? Eu gostava.
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 12, 2008, 06:52:29 pm
Citação de: "JLRC"
O que eu afirmei é que os EUA estão nas tintas para nós, o que eles querem é defenderem os seus interesses e os outros que se lixem. Eles não são nossos amigos, nós é que temos uma situação estratégica tal que faz com que eles precisem de nós e portanto devíamos aproveitar esse facto.


Isso quase todas as potências o são, olhe por exemplo Portugal também estava nas tintas para os Africanos durante a expansão nos séculos XV e XVI nós davamos bugigangas e em troca recebiamos ouro, escravos e marfim...  :roll:
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 12, 2008, 07:29:10 pm
Portugal não recebeu dos Estados Unidos nenhuma proposta de campo de treino para aviões - Oficial

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Portugal não recebeu até ao momento dos Estados Unidos nenhuma proposta de campo de treino para aviões militares nos Açores, revelou hoje o chefe da delegação portuguesa na comissão do acordo de defesa entre os dois países.

"Essa é uma questão que ainda não foi posta pelos Estados Unidos. Neste momento não há nenhuma proposta, nem sei se vai haver", declarou Vasco Bramão Ramos aos jornalistas, na Assembleia da República.

"Tanto quanto sei, houve contactos informais a nível técnico sobre este assunto [um campo de treino para aviões militares norte-americanos a Norte dos Açores]", acrescentou.

"Uma troca de ideias, é como o Governo português vê esses contactos entre serviços técnicos de ambos os países", disse ainda o chefe da delegação portuguesa na comissão bilateral permanente do acordo de cooperação e defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América.

O embaixador afirmou mesmo que não há nenhuma proposta nova por parte dos Estados Unidos em relação aos Açores.

Vasco Bramão Ramos falava à saída de uma audição na Comissão de Negócios Estrangeiros, à porta fechada, sobre questões laborais respeitantes aos trabalhadores civis da Base das Lajes, pedida pelo Bloco de Esquerda (BE).

Segundo um deputado que esteve presente na audição, Bramão Ramos referiu que os Estados Unidos não incluíram até agora na agenda da reunião da comissão bilateral permanente do próximo dia 21 a discussão da eventual criação de um campo de treino para aviões militares nos Açores.

Sobre essa possibilidade, o embaixador insistiu aos jornalistas que apenas houve "contactos informais entre pessoas que terão falado sobre esse assunto" e que não sabe "se isso vai traduzir-se em algum pedido formal" por parte dos Estados Unidos.

Na semana passada, o ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, já tinha negado a existência de negociações entre o Governo português e os EUA para a criação de um campo de treino para aviões militares norte-americanos a Norte dos Açores.

"Como o chefe do Estado-maior da Força Aérea já disse, essas seriam conversações que se teriam que ter não no plano técnico mas no plano político. E no plano político, eu perguntei ao meu colega dos Negócios Estrangeiros e aquilo que posso dizer é que não decorre no quadro do Governo português nenhuma negociação", afirmou Severiano Teixeira.

Questionado pelos jornalistas no final da última reunião do conselho de ministros, Severiano Teixeira confirmou a existência de "contactos informais" entre responsáveis da Força Aérea americana e o chefe do Estado-maior da Força Aérea portuguesa durante os quais "as autoridades americanas expressaram essa pretensão".

Lusa
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 20, 2008, 09:52:52 am
Treinos militares geram polémica

O PSD-Açores exigiu ontem explicações ao Governo Regional em relação às notícias sobre o alegado interesse dos EUA em utilizar o espaço aéreo do arquipélago como zona de treinos militares de aviões F-22 e F-35.

Intervindo na Assembleia Regional, Clélio Meneses, líder da bancada social-democrata, disse ser de "elementar sentido de democracia e respeito pelos açorianos que os órgãos de governo próprio da Região saibam o que se passa em termos negociais sobre a matéria". Opinião partilhada pelo deputado do CDS-PP Artur Lima, segundo o qual importa conhecer as repercussões de tais treinos em termos de segurança e ambiente.

Posição diferente tem o líder da bancada socialista, Francisco Coelho, para quem os deputados não devem andar a reboque da Imprensa. E aconselha cautela e ponderação em relação ao assunto, defendendo que a Região deve exercer as suas competências nos locais próprios.

Segundo a comunicação social, os EUA querem transformar a Base Aérea que detêm nas Lajes (ilha Terceira) num centro de treinos militares, incluindo a possibilidade de testes com "mísseis supersónicos". Mas o ministro da Defesa negou quaisquer negociações nesse sentido entre Portugal e os EUA.

JN (http://http)
Título:
Enviado por: ShadIntel em Fevereiro 20, 2008, 01:18:01 pm
:!: "misséis supersónicos".

Os jornalistas continuam a ter 50 anos de atraso...
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 20, 2008, 01:55:25 pm
Citação de: "André"
Citação de: "JLRC"
O que eu afirmei é que os EUA estão nas tintas para nós, o que eles querem é defenderem os seus interesses e os outros que se lixem. Eles não são nossos amigos, nós é que temos uma situação estratégica tal que faz com que eles precisem de nós e portanto devíamos aproveitar esse facto.

Isso quase todas as potências o são, olhe por exemplo Portugal também estava nas tintas para os Africanos durante a expansão nos séculos XV e XVI nós davamos bugigangas e em troca recebiamos ouro, escravos e marfim...  :roll:


deduzo então que o André esteja muito satisfeito pela inversão de papeis e que agora goste muito de receber "bugigangas"

(e não vamos entrar por aí de quem apoia quem, os EUA não são nem nunca foram umas virgens, a não ser que para si o Musharaf do Paquistão seja um grande democrata já que tem a benção dos ditos... :!:

como JLRC e outros já escreveram, é absolutamente uma vergonha a subserviência aos americanos, afinal parece que se assumem patriotas mas é só contra os espanhois, pois os americanos fazem o que querem de território português (?) e não vejo ninguém indignado...(quase ninguém)
Título:
Enviado por: pmdavila em Fevereiro 20, 2008, 01:59:14 pm
Estava para aqui a pensar...já que está na moda fazer concursos públicos, não era mais fácil fazer um concurso público para adjudicação da BA4 a uma força aérea estrangeira, e quem pagasse mais é que ficava?  :jok:
Título:
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 20, 2008, 02:17:06 pm
Citação de: "P44"

deduzo então que o André esteja muito satisfeito pela inversão de papeis e que agora goste muito de receber "bugigangas"

(e não vamos entrar por aí de quem apoia quem, os EUA não são nem nunca foram umas virgens, a não ser que para si o Musharaf do Paquistão seja um grande democrata já que tem a benção dos ditos... :!:

como JLRC e outros já escreveram, é absolutamente uma vergonha a subserviência aos americanos, afinal parece que se assumem patriotas mas é só contra os espanhois, pois os americanos fazem o que querem de território português (?) e não vejo ninguém indignado...(quase ninguém)


concordo em parte que os americanos só olham para os interesses deles, mas entre eles e os russos venha o diabo e escolha. Qualquer Potencia que se queira assumir como tal, olha primeiro para ela e só depois para os outros, quando precisa, aconselho-o a ver a história. Ja agora não vejo qual é problema em apoiar os americanos e ao mesmo tempo ser contra os espanhois, pergunto se acha que se a russia substituir os americanos o comportamento vai ser diferente.
Título:
Enviado por: unpredictable em Fevereiro 21, 2008, 12:56:41 pm
É pá , essa coisa de ser SÓ os americanos a terem interesses, já é chapa gasta....todas as nações têm interesses, vejam a China e o seu interesse em Africa, em zonas onde se cometem crimes contra a humanidade...Agora, a cerca do tópico, se eles querem usar o nosso espaço aéreo, que pagem bem caro.Mas com o Socrates e companhia não sei!!!
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Fevereiro 21, 2008, 07:13:12 pm
Citação de: "TSF"
• LAJES

EUA interessados em aumentar potencial da base

Os Estados Unidos da América reconhecem interesse em aumentar o potencial da Base das Lajes. Numa entrevista à TSF, o sub-secretário de Estado norte-americano para os assuntos europeus revelou que Washington vai pedir a Lisboa que se iniciem contactos com vista a renegociação do acordo da Base das Lajes.  


Na linguagem codificada dos embaixadores o número quatro da diplomacia dos Estados Unidos revela que a administração Bush tem interesse em desenvolver as capacidades militares da base das Lajes.

Kurt Volker diz que os Estados Unidos vão pedir o início oficial de consultas para ver se existem novas possibilidades na Base das Lajes que possam fazer sentido.

Esta é uma questão que vai ser vista pelos dois Governos, de Portugal e dos Estados Unidos, mas ainda é cedo para afirmar oficialmente que Washington quer fazer dos Açores uma base de treinos para os aviões de caça americanos.

Kurt Volker admite que ainda não se foi tão longe, nada foi falado sobre novas utilizações da Base das Lajes, mas sublinha que juntos os dois países estão a agora a explorar todas as possibilidades que fazem sentido.

Este cenário de hipóteses trouxe a Portugal a quarta figura da diplomacia norte-americana, para uma rotineira reunião da comissão bilateral que acompanha o acordo das Laje.

A comissão já reúne de seis em seis meses, mas hoje os Estados Unidos reconhecem uma renovada importância da base aérea nos Açores.

Kurt Volker reconhece a importância estratégica e logística da Base das Lajes, uma base que pode vir a ter outras funcionalidades além de ser ponto de escala e de reabastecimento para os aviões de guerra dos Estados Unidos.


Agora não há dúvidas do real interesse norte-americano.

Portugal só tem que aproveitar esta oportunidade de ouro e fazer um BOM acordo, principalmente para nós.

Não desperdicem esta oportunidade!!!
Título:
Enviado por: pmdavila em Fevereiro 21, 2008, 07:15:22 pm
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Na base das Lajes, nos Açores
EUA querem base de treino para aviões
 

 
Os EUA manifestaram esta quinta-feira a intenção de utilizar a base das Lajes, na ilha da Terceira, Açores, para apoio ao treino de novos aviões militares no espaço aéreo junto ao arquipélago.


 
Na comissão bilateral que acompanha o Acordo das Lajes, que hoje esteve reunida em Lisboa, os EUA manifestaram a intenção, mas a criação de uma zona de treino deverá evoluir para estudos técnicos ao nível das Forças Aéreas dos dois países.

O representante açoriano na comissão, André Bradford, assegurou que os EUA deixaram claro que o treino para novos aviões militares não implica o uso de armas reais de combate.

NÃO HÁ ACORDO PARA SALÁRIOS

EUA e Portugal não chegaram a acordo sobre as questões salariais dos portugueses ao serviço dos militares norte-americanos na base das Lajes.

Em causa está a alegada quebra do Acordo Laboral, por parte dos EUA, que prevê os aumentos salariais, uma posição negada pelos norte-americanos.

Os sindicatos representativos dos portugueses já ameaçaram com o recurso aos tribunais, alegando que nos últimos anos tem havido um quebra de 13,5 por cento nos salários reais.

Actualmente trabalham na base das Lajes cerca de 850 portugueses.

Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Fevereiro 22, 2008, 07:32:28 am
Citação de: "Miguel Monjardino"
As Lajes e o poder aeroespacial dos EUA

A Força Aérea dos EUA (USAF) acaba de fazer 60 anos. Durante as primeiras quatro décadas e meia da sua história, este ramo das Forças Armadas americanas fez tudo o que era possível do ponto de vista humano e tecnológico para conseguir a superioridade aérea em todas as guerras em que esteve envolvido. Nos últimos 15 anos, o objectivo da USAF tem sido ainda mais ambicioso - conquistar e manter o domínio aeroespacial em situações de guerra e paz.

Se olharmos para as duas últimas décadas vemos que este domínio tem sido total desde 1990. De então para cá, uma série de importantes inovações ao nível da precisão e do comando e controlo permitiram à USAF, ao Exército e Fuzileiros norte-americanos transformar profundamente a concepção e execução das operações aéreas e terrestres. A actual supremacia militar dos EUA depende em parte deste novo poder aeroespacial. Este poder, é verdade, não garante a vitória política. Garante, todavia, que Washington tem à sua disposição um instrumento estratégico com que a maior parte dos decisores políticos nas outras capitais apenas pode sonhar.

Portugal nunca foi indiferente para a USAF. A Base das Lajes nos Açores explica porquê. Durante a Guerra Fria, a base foi importante para a defesa avançada dos EUA, controlo aeronaval no Atlântico, missões nucleares do Strategic Air Command e apoio à projecção do poder militar americano na Europa Ocidental e Médio Oriente. Nos últimos anos, a base acolheu a Cimeira do Atlântico entre George W. Bush, Tony Blair, José María Aznar e José Manuel Durão Barroso e tem apoiado a mobilidade estratégica dos EUA em direcção ao Iraque e Afeganistão.

Para um país com dificuldade em transformar a maneira como se relaciona com os EUA, as Lajes continuam a ser o trunfo geoestratégico que tem permitido a Lisboa lutar acima do seu peso em Washington. Será que esta situação se vai manter nos próximos 15, 20 anos? A resposta, como é costume, nestas coisas não depende exclusivamente de Lisboa. Depende do interesse da USAF. Uma série de acontecimentos recentes mostram que Lisboa e Washington estão profundamente envolvidas numa discreta negociação que poderá vir a alterar substancialmente a missão que as Lajes têm desempenhado nas últimas décadas.

No coração desta negociação está a ideia de transformar as Lajes numa base de treino para os aviões e novas plataformas da USAF estacionados na Europa e nos EUA. Os aliados da NATO também podem vir a participar nestes treinos. Em Novembro passado, pouco antes de passar à reserva, o general William Hobbins, comandante da Força Aérea americana na Europa, argumentou que as Lajes eram um excelente local para treinos do F-35 Lightning e de outros sistemas de armamento como mísseis hipersónicos. O F-35 ainda está em desenvolvimento mas, juntamente com o novo F-22 Raptor, promete garantir à USAF e aos seus aliados o domínio aeroespacial nas próximas décadas.

O problema com os chamados 'caças de quinta geração' tem a ver com sua velocidade e sistemas de armamento. O treino a velocidades supersónicas e o uso de armamento muito sofisticado exige espaços enormes e pouco habitados. Hoje em dia é muito difícil arranjar espaços com estas características na Europa. No que toca aos EUA, a base aérea de Nellis no Nevada, tem sido até agora uma boa opção para o treino de pilotos e caças. Mesmo assim, o treino dos F-22 e F-35 terá alguns constrangimentos em Nellis. Do ponto de vista da USAF, as Lajes são uma hipótese muito interessante. A capacidade logística e de estacionamento da base é enorme. A temperatura do Atlântico e as capacidades dos novos helicópteros da Força Aérea Portuguesa garantem missões de busca e salvamento durante quase todo o ano. Havendo interesse por parte de Lisboa, o espaço disponível para treinos é enorme. Tudo parece indicar que as Lajes vão continuar associadas ao poder aeroespacial dos EUA.
Título:
Enviado por: André em Março 25, 2008, 02:47:50 pm
EUA estão a estudar reforço de militares na Base das Lajes

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A Força Aérea norte-americana está a estudar o reforço de pessoal militar na Base das Lajes, a partir do final do ano, quando estiver operacional o Comando Norte-Americano para África (AFRICOM).
A «rotação» de pessoal de bases do Reino Unido e Alemanha para Espanha, Itália e Portugal poderá acontecer logo que o AFRICOM estiver em pleno, afirmou o Coronel Keith Keck, chefe da divisão de planeamento de Comando de Mobilidade Aérea da Força Aérea norte-americana, ao jornal Stars and Stripes, jornal dos militares norte-americanos.

Este ajustamento de forças na Europa decorre ainda do facto de os Estados Unidos manterem o seu esforço militar no Iraque e no Afeganistão.

As necessidades futuras do AFRICOM - que deverá estar totalmente operacional em Outubro - vai obrigar a uma mudança de pessoal para sul, do Reino Unido e Alemanha para Espanha, Itália e Portugal, afirmou Keith Keck.

O AFRICOM é uma estrutura militar criada pelo Departamento de Estado em Outubro de 2007 para consolidar as operações para o continente africano, até aí espalhadas por três comandos regionais, nenhum deles com África como foco central.

  Os responsáveis do novo comando estão a trabalhar com a Força Aérea norte-americana na Europa para analisar a possibilidade de deslocar para sul a rota dos aviões do novo comando, actualmente a passar pelo «corredor aéreo» da Base de Ramstein.

Os corredores aéreos poderão assim passar ou pela base de Rota e Moron, em Espanha, Sigonella, na Sicília, Itália, e Açores, Portugal, explicou ainda o coronel Keck.

O chefe da divisão de planeamento de Comando de Mobilidade Aérea disse que os Estados Unidos têm acordos com os países onde ficam estas bases, mas não adiantou qual o número exacto de militares - entre os cerca de 3.000 colocados na Europa - que terão a sua missão redefinida.

A base das Lajes, um autêntico «porta-aviões» no meio do Atlântico, começou a ser utilizada pelos Estados Unidos em 1946 e, além dos militares, dá emprego a cerca de 850 portugueses civis que trabalham para os norte-americanos.

As Lajes ficaram associadas à intervenção militar no Iraque, lançada em 2003, depois da cimeira que juntou George W. Bush, Tony Blair e José Maria Aznar, recebidos pelo primeiro-ministro português de então, Durão Barroso.

Na tarde de 16 de Março de 2003, na Cimeira das Lajes, Bush, Blair e Aznar fizeram um derradeiro apelo à ONU e a Saddam Hussein para que evitassem uma intervenção militar no Iraque, que aconteceu quatro dias depois.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: nelson38899 em Março 25, 2008, 03:27:47 pm
meio offtopic

visto que a nossa base das lajes, vai ser num futuro próximo casa dos aviões mais modernos dos americanos, gostava que se vissem estes dois por lá, me arranjassem fotos. Obrigado


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.bisbos.com%2Frocketscience%2Faircraft%2Fblack%2Ftr3%2Fimages%2Fmanta2.jpeg&hash=565c468f79d8297ab130e7ae5bf2e625)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.globalsecurity.org%2Fmilitary%2Fsystems%2Faircraft%2Fimages%2Fmyst10.gif&hash=ad657a504b78dba5a5518ba7ec0dffa4)
Black Manta

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.geocities.com%2Ftruefiles%2Faurora8.jpg&hash=c9e9d0298ebde546e2046414d5a03c75)
Aurora
Título:
Enviado por: comanche em Abril 16, 2008, 09:21:54 pm
Açores: César concorda com concessão de facilidades aos EUA para treino de aviões militares nas Lajes


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Ponta Delgada, 16 Abr (Lusa) - O presidente do Governo açoriano afirmou hoje concordar com a concessão de facilidades aos Estados Unidos na utilização da Base das Lajes para treino de aviões militares, alegando que a proposta americana está a ser apreciada.

"A nossa posição de princípio sobre estas matérias é concordar com a concessão de facilidades aos Estados Unidos da América", afirmou Carlos César, após uma audiência com o embaixador dos Estados Unidos da América, em Ponta Delgada.

Os EUA manifestaram, em Fevereiro, na comissão bilateral que acompanha o Acordo das Lajes, a intenção de utilizar a base da ilha Terceira, nos Açores, para apoio ao treino de novos aviões militares no espaço aéreo junto ao arquipélago.

Carlos César adiantou que a proposta apresentada pelos EUA está a ser apreciada, ao nível técnico, pelos departamentos de Defesa de ambos os países e só quando estiver finalizada haverá uma abordagem política, por parte do Governo da República e Regional.

Segundo disse, embora desconheça a existência de prazos para a conclusão da apreciação técnica estão a ser estudadas as novas funcionalidades da base militar no sentido da protecção e segurança dos cidadãos e eventuais impactos ambientais.

A base das Lajes, um autêntico "porta-aviões" no meio do Atlântico, começou a ser utilizada pelos Estados Unidos em 1946 e, além dos militares, dá emprego a cerca de 850 portugueses civis que trabalham para os norte-americanos.

Para o chefe do Executivo açoriano a eventual criação de novas funcionalidades da base militar, na ilha Terceira, será "favorável ao relançamento da cooperação" entre os EUA e os Açores a vários níveis.

Protecção Civil, investigação, ensino, agricultura são áreas em que poderá ocorrer um incremento do apoio americano, disse Carlos César, que espera continuar a contar, "cada vez com maior intensidade", com o auxílio dos Estados Unidos para desenvolver o arquipélago.

Além das facilidades militares, Carlos César lembrou os Açores têm com os EUA uma "relação de grande privilégio" em virtude, também, de uma "presença significativa" de açorianos a residir no país.

O embaixador americano em Portugal, Thomas Stephenson, que está a visitar o arquipélago, considerou que o encontro com o presidente do Governo Regional foi uma oportunidade para falar sobre "o maravilhoso relacionamento existente entre os EUA e as ilhas", ao nível militar, geográfico e da emigração.

Relativamente à utilização militar da Base das Lajes, Thomas Stephenson considerou que tem havido uma "relação muito produtiva" para ambas as partes, acrescentando que "continuarão a haver desafios importantes".

Esta é a primeira visita oficial que o embaixador americano em Lisboa faz aos Açores desde que assumiu funções há cerca de dois meses.

Título:
Enviado por: pmdavila em Outubro 23, 2008, 05:09:28 pm
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Confirmado: treino de novos aviões nas Lajes
Publicado: 2008-10-23 15:00:38 | Actualizado: 2008-10-23 15:00:38
Por: Carlos Tavares
 

O Embaixador dos Estados Unidos da América, em Portugal, confirma a existência de conversações para o treino de novos aviões militares na Base das Lajes, ilha Terceira.


Em entrevista à Antena 1, Thomas Stephenson afirmou ser importante dar uma nova dimensão à Base das Lajes.

O Embaixador norte-americano espera que as conversações sejam bem sucedidas e adianta que as Lajes são e vão continuar a ser muito importantes para o seu país, como base logística e estratégica.

Carlos Tavares com Antena 1.


Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: nelson38899 em Outubro 23, 2008, 05:15:05 pm
Contra partidas haverá?????
Título:
Enviado por: pedro em Outubro 23, 2008, 06:10:07 pm
Agora estao a negociar isso.
Acho eu. :wink:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Falcão em Outubro 23, 2008, 07:04:27 pm
Citação de: "pmdavila"
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Confirmado: treino de novos aviões nas Lajes
Publicado: 2008-10-23 15:00:38 | Actualizado: 2008-10-23 15:00:38
Por: Carlos Tavares
 

O Embaixador dos Estados Unidos da América, em Portugal, confirma a existência de conversações para o treino de novos aviões militares na Base das Lajes, ilha Terceira.


Em entrevista à Antena 1, Thomas Stephenson afirmou ser importante dar uma nova dimensão à Base das Lajes.

O Embaixador norte-americano espera que as conversações sejam bem sucedidas e adianta que as Lajes são e vão continuar a ser muito importantes para o seu país, como base logística e estratégica.

Carlos Tavares com Antena 1.

Fonte (http://http)


Excelente! :wink:
Título:
Enviado por: pmdavila em Outubro 24, 2008, 01:57:55 pm
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Embaixador Thomas Stephenson confirma
Portugal e EUA negoceiam uso das Lajes para treino


Embaixador dos EUA em Lisboa acredita que as negociações vão chegar a bom porto.


O embaixador dos Estados Unidos em Lisboa confirma que estão em curso negociações para a criação de uma zona de treino a Norte dos Açores, tendo a base das Lajes como apoio.

Em Antrevista à antena 1, Thomas Stephenson assume que as Lajes reúnem “óptimas condições” para tal e que é do interesse dos EUA e de Portugal encontrar “novas utilizações”.

“Existem negociações sobre testes conjuntos que possam fazer sentido nas Lajes, que têm sido uma base logística muito importante para os EUA. Aqueles que acreditam que as Lajes são importantes para os Estados Unidos e para Portugal, sentem que é igualmente importante que lhe possamos dar novas utilizações”, afirma, entrevistado pelo jornalista Luís Nascimento.

“Não está prevista nenhuma diminuição das nossas forças aéreas ali estacionadas, porque há portugueses que ali trabalham. As Lajes é uma localização fantástica. Tem excelentes características climáticas. Julgo que as conversações serão bem sucedidas”, acrescenta.

Documentos oficiais a que DI teve acesso explicam que Portugal e os EUA estão envolvidos em negociações técnicas com vista à delimitação a Norte dos Açores de uma área de treinos para aviões de caça e outras armas e plataformas aéreas.

A Força Aérea dos EUA pretende utilizar para treino uma área de 200 por 400 milhas (274.347 quilómetros quadrados) sobre o oceano Atlântico.

No início das negociações, Portugal apresentou uma proposta (que acabou por cair) que previa o uso de uma área com 64.195 quilómetros quadrados.

A criação da zona de treinos sobre o atlântico implica a utilização da Base das Lajes para apoio logístico aos meios envolvidos em treinos, particularmente os caças avançados F-22 e os caças F-35, que ainda não entraram ao serviço.

Segundo os documentos a que tivemos acesso, os norte-americanos pretendem utilizar a zona a delimitar no Atlântico para treinos de caças em manobras de combate ar-ar, treino de reabastecimento, teste de plataformas não especificadas localizadas no território continental dos EUA e treino conjunto no âmbito da NATO (aviões-radar E-3, aparelhos PA-200 e caças F-16).

Nessa área, os EUA pretendem comparar os desempenhos do F-22 e do “Eurofighter Typhoon”.

Este processo, que começou no ano passado com uma conversa entre o então comandante na Europa da Força Aérea Norte-Americana, William Hobbins, e o Chefe de Estado Maior da Força Aérea Portuguesa, Luís Araújo, tem por base a convicção de que as Lajes se apresentam “como um ambiente soberbo para apoio ao treino de combate aéreo”.

Nos documentos que DI consultou, os militares americanos consideram que as Lajes têm capacidade em excesso de pista, rampas, zonas de estacionamento (que garantem lugar para mais de 380 aeronaves) infra-estruturas de apoio e armazenamento de combustíveis (possuindo mesmo a segunda maior reserva da USAF em todo o mundo).

Os mesmos documentos assumem, contudo, a necessidade de investimentos nas capacidades de radar, para garantir vigilância nos treinos.

Os presidentes do Governo Regional e da Câmara da Praia já manifestaram o seu apoio à concretização destas intenções.



Casas na base

Os Estados Unidos vão investir 41 milhões de dólares no ano fiscal de 2009 na melhoria de 184 habitações na Base das Lajes.

O investimento foi anunciado em Abril deste ano na “ACG Federal Contractors Conference”.
Segundo DI apurou, este investimento entronca-se no plano de reabilitação dos equipamentos existentes na Base das Lajes tendo por base o incremento dos objectivos da missão do destacamento norte-americano ali estacionado, nomeadamente a possibilidade da base apoiar uma zona de treino aéreo a Norte do arquipélago.

Nos últimos anos, os EUA procederam à modernização do sistema de abastecimento existente na base, assim como ao aumento da capacidade de alojamento no interior da infra-estrutura.


in Diário Insular, 24 de Outubro de 2008
Título:
Enviado por: old em Outubro 24, 2008, 08:20:36 pm
Citação de: "pmdavila"
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Confirmado: treino de novos aviões nas Lajes
Publicado: 2008-10-23 15:00:38 | Actualizado: 2008-10-23 15:00:38
Por: Carlos Tavares
 

O Embaixador dos Estados Unidos da América, em Portugal, confirma a existência de conversações para o treino de novos aviões militares na Base das Lajes, ilha Terceira.


Em entrevista à Antena 1, Thomas Stephenson afirmou ser importante dar uma nova dimensão à Base das Lajes.

O Embaixador norte-americano espera que as conversações sejam bem sucedidas e adianta que as Lajes são e vão continuar a ser muito importantes para o seu país, como base logística e estratégica.

Carlos Tavares com Antena 1.

Fonte (http://http)


Quien sabe si tal vez esa base Americana venga perfecta para probar los Thypoons Espanholes o la capacidad real de las F100 frente a amenazas Stealth
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 24, 2008, 10:43:42 pm
A BA-4 não é uma base americana é uma base portuguesa !
Título:
Enviado por: Mike23 em Outubro 24, 2008, 11:44:41 pm
Citação de: "old"
Citação de: "pmdavila"
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Confirmado: treino de novos aviões nas Lajes
Publicado: 2008-10-23 15:00:38 | Actualizado: 2008-10-23 15:00:38
Por: Carlos Tavares
 

O Embaixador dos Estados Unidos da América, em Portugal, confirma a existência de conversações para o treino de novos aviões militares na Base das Lajes, ilha Terceira.


Em entrevista à Antena 1, Thomas Stephenson afirmou ser importante dar uma nova dimensão à Base das Lajes.

O Embaixador norte-americano espera que as conversações sejam bem sucedidas e adianta que as Lajes são e vão continuar a ser muito importantes para o seu país, como base logística e estratégica.

Carlos Tavares com Antena 1.

Fonte (http://http)

Quien sabe si tal vez esa base Americana venga perfecta para probar los Thypoons Espanholes o la capacidad real de las F100 frente a amenazas Stealth


 :roll:  :arrow: http://www.xn--foraarea-u0aw.pt/www/uni ... &cod=11004 (http://www.xn--foraarea-u0aw.pt/www/unidadedetalhe.php?lang=pt&cod=11004)

 :arrow: http://en.wikipedia.org/wiki/Lajes_Field (http://en.wikipedia.org/wiki/Lajes_Field)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F8%2F80%2FLajes_field.jpg%2F800px-Lajes_field.jpg&hash=b0e9c1fdbb698f7da89383cd563c5a33)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Ff%2Ffd%2FLajes_Air_Base_1989_DF-ST-89-07752.jpg%2F480px-Lajes_Air_Base_1989_DF-ST-89-07752.jpg&hash=f947c56dc0d44372a084123c3992c553)
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 25, 2008, 02:53:42 pm
Citação de: "Falcão"
Citação de: "pmdavila"
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Confirmado: treino de novos aviões nas Lajes
Publicado: 2008-10-23 15:00:38 | Actualizado: 2008-10-23 15:00:38
Por: Carlos Tavares
 

O Embaixador dos Estados Unidos da América, em Portugal, confirma a existência de conversações para o treino de novos aviões militares na Base das Lajes, ilha Terceira.


Em entrevista à Antena 1, Thomas Stephenson afirmou ser importante dar uma nova dimensão à Base das Lajes.

O Embaixador norte-americano espera que as conversações sejam bem sucedidas e adianta que as Lajes são e vão continuar a ser muito importantes para o seu país, como base logística e estratégica.

Carlos Tavares com Antena 1.

Fonte (http://http)

Excelente! :wink:


US GO HOME

Fora da minha patria, com as suas experiencias com armas perigosas..!!!
Título:
Enviado por: typhonman em Outubro 25, 2008, 03:09:01 pm
Citação de: "Miguel"
Citação de: "Falcão"
Citação de: "pmdavila"
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Confirmado: treino de novos aviões nas Lajes
Publicado: 2008-10-23 15:00:38 | Actualizado: 2008-10-23 15:00:38
Por: Carlos Tavares
 

O Embaixador dos Estados Unidos da América, em Portugal, confirma a existência de conversações para o treino de novos aviões militares na Base das Lajes, ilha Terceira.


Em entrevista à Antena 1, Thomas Stephenson afirmou ser importante dar uma nova dimensão à Base das Lajes.

O Embaixador norte-americano espera que as conversações sejam bem sucedidas e adianta que as Lajes são e vão continuar a ser muito importantes para o seu país, como base logística e estratégica.

Carlos Tavares com Antena 1.

Fonte (http://http)

Excelente! :roll:
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 25, 2008, 03:27:48 pm
Citação de: "Miguel"
US GO HOME

Fora da minha patria, com as suas experiencias com armas perigosas..!!!


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There's no such thing as a good gun. There's no such thing as a bad gun. A gun in the hands of a bad man is a very dangerous thing. A gun in the hands of a good person is no danger to anyone except the bad guys
Título:
Enviado por: Edu em Outubro 25, 2008, 04:07:17 pm
Se isto fosse uma decisão minha faria assim: querem treinar cá com os novos aviões? concerteza, apenas paguem uma modica quantia de 200 milhões de euros ao ano(penso que é uma boa e justa quantia, mas se houver alguem que aponte uma valor mais correcto agradesso) pelo aluguer da base, e em dinheiro vivo, nada cá de armas em 2º mão deles. Os espanhois querem cá treinar com os Eurofighters e as F-100? tudo bem, basta decidir quanto pagam tambem ao ano pela utilização da base.

Para mim eles podem lá estar á vontade, desde que paguem a utilização da base bem paga e com dinheiro (nada cá de armas), e que compensem devidamente a pupolação da ilha pelo incomodo que causam. Agora estarem lá sem pagarem nada ou no maximo darem-nos algum lixo de vez em quando é que não!!

Cumprimentos   :wink:
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 25, 2008, 04:23:14 pm
Não esquecer que mandar os americanos para fora das Lajes significa mandar dezenas de terceirenses para o desemprego.
Título:
Enviado por: Instrutor em Outubro 25, 2008, 11:49:53 pm
Enfim embora não goste muito da política arrogante dos EUA não podemos deixar de dizer que embora muito hipocritamente eles afirmam serem nossos aliados, mas se mantivessemos um confronto armado com qualquer outro país eles proíbiam-nos a utilização de material de guerra made in EUA como aconteceu com os PALOPS ao qual tivemos de comprar de proposito os Fiat G-91 porque nao podiamos levar mateiral americano e alguns navios de guerra que estavam destacados nalguma força NATO também não os pudemos usar, bem são aguas passadas e agora temos de olhar para o futuro, sou a favor que embora não ganhemos muito com isso da utilização da Base Aérea nº4 pois para além de darem trabalho a muitos portugueses garantem de certa forma segurança aos seus habitantes, contudo penso que o governo deve ser mais exigente e duro nas conversaçoes para as contrapartidas, temos muito material que nos faz falta e de uma vez por todas esse material deve vir em bom estado e novo, nada de ferro velho:  eu apostava em misseis e armamento inteligente para os nossos F-16 MLU, os sistema AA Avenger, Helicopteros para o UALE uma duzia de AH-64 Apaches, assim comprariamos somente os NH90 para o Exército, ficando a FAP com a instrução (A-109 ou EC-635) e mais algumas unidades de M-109 A6 Paladim, o governo deveria fazer mais perssão sobre as reais necessidades das nossas Forças Armadas, se isso acontecer tudo bem,mesmo que os americanos digam que esse material não faz falta a Portugal, devemos ser nós a decidir e fazer o mesmo que fizemos com os Submarinos à "rebeldia" dos nosso parceiros da NATO que não queriam nem comparticiparam essa compra Portugal disse que sim e comprou mesmo é esta política que deve permanecer sempre na mente dos governantes, auto-confiança e dureza nas negociações, se eles continuarem a dizer que não, so temos que dizer também não sobre a cedencia da Base nº4 para treinos dos avioes deles depois prevalece a maior vontade e poder de decisão, sem ficar com receio que os americanos que vão embora... não eles não vao embora porque os Açores são umas das ilhas mais bem situadas estratégicamente a nível mundial a par com o Havaai. Só temos de demonstrar a nossa vontade, e aqueles equipamentos militares que frizei atras bem faziam falta às nossas forças armadas.
Título:
Enviado por: Mike23 em Outubro 26, 2008, 11:34:39 am
Citação de: "Instrutor"
Enfim embora não goste muito da política arrogante dos EUA não podemos deixar de dizer que embora muito hipocritamente eles afirmam serem nossos aliados, mas se mantivessemos um confronto armado com qualquer outro país eles proíbiam-nos a utilização de material de guerra made in EUA como aconteceu com os PALOPS ao qual tivemos de comprar de proposito os Fiat G-91 porque nao podiamos levar mateiral americano e alguns navios de guerra que e


Não concordo. Já não me lembro quem foi, mas um alto funcionário dos EUA disse há pouco tempo que depois da Inglaterra, Portugal era o mais fiável aliado dos EUA na Europa.

O caso da guerra colonial não pode ser para aqui chamado:

Regime ditatorial, a ONU era contra a manutenção da guerra em África e a favor da libertação dos povos “oprimidos” c34x
Título:
Enviado por: Instrutor em Outubro 26, 2008, 07:26:05 pm
Sim em certo ponto concordo relativamente á politica praticada antes de 1974, contudo pensso que deviamos ser mais exigentes comnosco proprios e vir material moderno para nos, no que respeita a treinamento dos nossos F-16 era muito bom, mas ao mesmo tempo poderá ser muito desmoralizador, isto é, comprar um F-16 MLU ao um F-22 é como comparar um Renaut 5 a um ferrari, por muito bom que sejam os pilotos não podem fazer milagres, a distancia de tecnologia que separa cada um dos avioes é gigante, para comparar a esquadra inteira 201 equipada com o MLU os cerca de 10 F-16 ao nosso dispor não aguentavam 5 minutos de combate com uma parelha de F-22, treinar o que? É claro que poderiam tirar algumas aprendizagens mas é muito desmoralizador, é como por uma equipa das distritais a treinar/jogo com um Benfica, Porto e Sporting, 20-0.
Título:
Enviado por: Edu em Outubro 26, 2008, 09:32:19 pm
Caro Instrutor, eu não ia tanto por ai, acredite que o F-22 não é assim tão bom como se faz querer, eu sei que um F-16 não é um Eurofigther mas olhe que não é assim tão impossivel um F-16 abater um F-22 , e acredite que até podia trazer grandes lições a Portugal e mesmo aos EUA sobre como combater aviões furtivos. Existe por exemplo uma tecnica usada que é a de voar a baixa altitude matendo o radar em modo passivo de forma a tornar o avião mais dificil de detectar e quando o outro avião furtivo tentar detectar o nosso avião é tentar vence-lo no dog-figth... mas isso é mais relativo, não há duvida que um F-22 teria sempre mais vantagem.

Em relação ao assunto do topico não estou tanto de acordo com alguns foristas que pensam que os EUA nos têm dado muito, quem não se lembra da inflação do preço das OHP para que pagassemos o mesmo que qualquer outro país onde não tivessem uma base, continuo a afirmar isto, pela utilização da base das lages devia haver um pagamento anual (como uma renda) que nós cá em Portugal depois usassemos para comprar armamento á nossa escolha a quem quisessemos, ou seja a quem nos fizesse a melhor relação preço/qualidadem, eu sugeria qualquer coisa como 200 milhões ao ano, mas se este valor for muito elevado ou muito baixo alguem que sugira outro valor...

Cumprimentos  :wink:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 26, 2008, 09:37:57 pm
Citação de: "Edu"
quem não se lembra da inflação do preço das OHP para que pagassemos o mesmo que qualquer outro país onde não tivessem uma base


Eu por acaso não me lembro que teriamos de pagar qualquer preço, os 80 milhões de Euros previstos eram para modernizar/por a navegar esses "sucatões" e não o preço de aquisição, que era zero :arrow: http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... ef9bc22d1d (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?p=13595&sid=d14b11efa06317052f5524ef9bc22d1d)
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 27, 2008, 09:55:48 am
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Edu"
quem não se lembra da inflação do preço das OHP para que pagassemos o mesmo que qualquer outro país onde não tivessem uma base

Eu por acaso não me lembro que teriamos de pagar qualquer preço, os 80 milhões de Euros previstos eram para modernizar/por a navegar esses "sucatões" e não o preço de aquisição, que era zero :arrow: http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... ef9bc22d1d (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?p=13595&sid=d14b11efa06317052f5524ef9bc22d1d)


Acho que não, oh pereira marques...

Acho que os 80 milhões era o preço "simbólico" de aquisição das fragatas "As Is" (i.e. no estado em que se encontravam), e depois existiriam os custos ADICIONAIS de reactivação , tudo sumado daria +- os mesmos  240 milhões das "Bartolomeu Dias".

Desculpas pelo off-topic :wink:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 27, 2008, 11:45:09 am
De um órgão "oficioso" das FFAA:

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Com esta assinatura do MDN em Haia encerra‑se o longo capítulo do processo de substituição das fragatas da classe “João Belo”. Recorda‑se que durante o governo anterior estava prevista e foi amplamente divulgada a intenção de as substituir por 2 navios provenientes dos EUA, da classe Oliver Hazard Perry, as FFG 12 USS George Philip e a FFG 14 USS Sides, a “custo zero”, mas com a condição imposta pelos EUA da sua reparação e modernização (eram navios construídos nos finais dos anos 70 e entregues à US Navy em 1980 e 1981 e parados desde 2003) ser feita em estaleiros deste país.


 :arrow: http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... php?id=162 (http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=162)
Título:
Enviado por: Instrutor em Outubro 29, 2008, 10:54:12 am
E as outras contrapartidas de que falei sobre a utilização da Base nº4, os missies e bombas inteligentes para os nossos F-16 MLU, o sistema AA Avenger, mais M-109 neste caso o A6 Paladin, os Apaches para equiparem a nossa UALE, missies Harppoon e SubHarpom para as nossas Fragatas e Submarinos? Algum forista mais experiente o que diz destas contrapartidas?
Título:
Enviado por: nelson38899 em Outubro 29, 2008, 11:09:10 am
Se houver em segunda mão e Portugal tiver dinheiro para pagar esses equipamentos todos são umas boas contrapartidas
Título:
Enviado por: Instrutor em Outubro 30, 2008, 11:29:37 pm
Temos de pagar???? Como assim? Entao em troca da utilização da Base das Lajes eles forneciam-nos esses equipamentos a custo zero. Bem não me querem dizer que andamos a fornecer a base de graça e ainda temos de pagar as sucatas que para ca vem a peso de ouro? Ai ja não estou a gostar nada disso, eles que nos deem material novo e de borla pela utilização da base das lajes, porque se nao que procurem outro local. :evil:
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 30, 2008, 11:34:18 pm
Citação de: "Instrutor"
eles que nos deem material novo e de borla pela utilização da base das lajes, porque se nao que procurem outro local. :lol: , e nós compravamos o que bem entendessemos.
Título:
Enviado por: Instrutor em Outubro 30, 2008, 11:47:17 pm
Temos de admitir que eles até tem jeito para construirem armamento... embora eu defenda mais a compra de material europeu. :lol:
Título:
Enviado por: Lancero em Março 09, 2009, 05:48:52 pm
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Açores: Estudo avalia impacto ambiental na eventual utilização Base Lajes para treinar aviões militares    

   Ponta Delgada, 09 Mar (Lusa) - O presidente do Governo açoriano anunciou  hoje que decorre um estudo para avaliar o impacto ambiental da eventual  utilização da Base das Lajes, nos Açores, para treinos de pilotos de caça  da Força Aérea dos Estados Unidos.  

 

   "Salientamos a necessidade nesta análise técnica de se proceder de forma  minuciosa, quanto à averiguação dos impactos ambientais ou de natureza económica  ou social. É isto que está a ser feito nesta fase técnica", disse Carlos  César aos jornalistas, depois de ter recebido em audiência a nova comandante  do destacamento norte-americano da Base das Lajes, coronel Margaret B.Poore.  

 

   Segundo Carlos César, decorre actualmente a fase técnica deste processo,  esperando que em breve se passe para a fase política.  

 

   O presidente do Executivo açoriano sublinhou que a região vai "salvaguardar  o que entender que é essencial", reafirmando, no entanto, a disponibilidade  do Governo.    

 

   "Apoiamos esta iniciativa e entendemos que com ela também os Açores  são revalorizados", referiu Carlos César, frisando a importância da infra-estrutura  como unidade empregadora e que contribui de forma "muito significativa"  para o desenvolvimento económico dos Açores.  

 

   O encontro com a coronel  Margaret B. Poore permitiu ainda abordar outros  dossiers sobre a Base das Lajes, nomeadamente questões relacionadas com  os trabalhadores portugueses ao serviço do destacamento norte-americano  das Lajes, deixando Carlos César a garantia que ambos os Governos "estão  a trabalhar para uma boa solução", no que se refere a actualizações salariais.  

 

   "O que subsiste é uma questão de interpretação do actual acordo no que  se refere às actualizações salariais, visto que os Estados Unidos possuem  legislação própria neste domínio que os impede designadamente de proceder  a aumentos salariais nas suas bases em montantes superiores aos que são  determinados por exemplo para a função pública norte-americana", explicou  Carlos César.  

 

   De acordo com o chefe do Executivo açoriano, ambos os Governos estão  a trabalhar neste assunto, para que se possa de certo modo ressarcir nos  últimos anos os diferenciais e para apurar um mecanismo mais automático  e menos conflituante para as actualizações salariais.    

 

   Depois da audiência, a nova comandante do destacamento norte-americano  da Base das Lajes, coronel Margaret B.Poore, disse que não recebeu quaisquer  questões de problemas laborais.  

 

   Em relação à asfaltagem de uma parte da pista da Base, a coronel Margaret  B.Poore, referiu que o seu financiamento vai ser discutido entre os Governos  português e dos Estados Unidos, considerando tratar-se de uma intervenção  "necessária.  
Título:
Enviado por: Lancero em Março 24, 2009, 11:35:27 am
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Açores: Base das Lajes pode ter campo de treinos para aviões F-22  dos EUA

Lajes, Praia da Vitória, 24 Mar (Lusa) -- O Comandante do Comando Aéreo dos Açores, Major-general Mora de Oliveira, confirmou hoje que "é exequível a criação de um campo de treinos para aviões F-22 norte-americanos nas Lajes".

 

    Numa entrevista à Agência Lusa, Mora de Oliveira revela que "está a ser elaborado o conceito de operações que avalia o impacto que a activação destas áreas terá na aviação comercial e em terra junto das populações com o aumento de tráfego de aviões militares".  

 

    O processo desenrolou-se após reuniões em Setembro [de 2008 entre a Força Aérea Portuguesa (FAP) e o United State Air Force Europe (USAFE) onde "os americanos explicaram os requisitos necessários".  

 

    Foram também necessários encontros de trabalho entre a NAV-EPE portuguesa e a USAFE tendo um relatório sido entregue ao adido militar e aeronáutico da embaixada norte-americana em Lisboa.  

 

    No documento foram explicados os constrangimentos pelo facto de "esta zona ser altamente povoada pela aviação comercial e qual o impacto que teria o campo de treinos" tendo a 18 de Fevereiro "a USAFE aceite as condições".

 

    Este é mais um facto que leva o Major-general a acreditar que, na sua opinião, "a Base das Lajes é importante estrategicamente no contexto do Atlântico Norte" recusando-se a fazer "juízos de valor" [comparativos] quanto a outros locais localizados no Oceano Atlântico.  

 

    "A importância das Lajes para os americanos e aliados também se pode traduzir nos melhoramentos que são feitos permanentemente pelos inquilinos", acrescentou.  

 

    Segundo Mora de Oliveira "estão em constante modernização física e tecnológica".

 

    Salienta que "este é o primeiro ponto de apoio que os aliados possuem no meio do atlântico entre a América e a Europa e tem condições para receber o Space Shuttle e qualquer outra aeronave".  

 

    A sua importância, acrescenta, "tem picos como foi o caso do Kosovo em 1999 ou do Iraque em 2003", mas garante que "está cá sempre".  

 

    Acentua que "a projecção das forças norte-americanas necessita das Lajes não só para aterrar para descanso das tripulações como para manter reabastecedores que fazem o reabastecimento das aeronaves no ar".  

 

    Mora de Oliveira afiança que "ainda está longe o tempo dos supersónicos que vão atravessar o atlântico sem necessidade de reabastecer nem sofrer penalizações quanto ao material que cada um transporta".  

 

    Admite no entanto que quando "surgem as alturas das negociações" exista sempre uma tendência para a desvalorizar" no sentido de quem tem de dar contrapartidas "quer dar o menos possível".  

 

    O Comandante do Comando Aéreo dos Açores diz "ter expectativas" quanto "à valorização ou não da base e à sua visibilidade com o campo de treinos para os F-22 e até com a anunciada modernização das forças militares russas e o seu rearmamento".  

 

    A Base das Lajes, instalada numa área com cerca de 500 hectares de terrenos, conta com uma pista principal com cerca de 4 quilómetros.  

 

    A pista, a única em funcionamento durante 24 horas no arquipélago, vai ser sujeita a obras de manutenção profunda, o que não sucede desde 1987.

 

    Os custos serão percentualmente repartidos, diz Mora de Oliveira, entre Portugal e os EUA, como consta do acordo técnico entre os dois países.  

 

    Na Base das Lajes trabalham 333 militares e 118 civis portugueses, enquanto os americanos mantêm em serviço 689 militares, 77 civis e 997 familiares do pessoal norte-americano.  

 

    O destacamento norte-americano emprega 777 portugueses nas mais variadas funções e serviços.  

 
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Açores: Base das Lajes, história  e números

Lajes, Praia da Vitória, 24 Mar (Lusa) - A Base das Lajes localizada o concelho da Praia da Vitória, Ilha Terceira, nos Açores, começou a ser onstruída pela engenharia militar portuguesa em 1934.  

 

    O interesse norte-americano por aquela estrutura remonta à década de 40, tendo o primeiro acordo para a sua utilização sido celebrado, em 17 de Agosto de 1943, entre Portugal e a Grã-Bretanha.  

 

    Assinou o acordo por Portugal o vice-almirante Alfredo Botelho de Sousa, natural de São Miguel, e pela Grã-Bretanha o vice-marchal Charles Edward Hastings Medhurst.  

 

    Ia começar o que, nos códigos de guerra britânicos, se designou por Operação Alacrity", iniciada em 1 de Outubro com a partida de Liverpool e dois comboios navais, que aportaram a Angra do Heroísmo na manhã do dia 8 do mesmo mês.  

 

    Os americanos, por seu lado, chegaram à ilha Terceira em Fevereiro de 1944, mas rumaram, no início de 1945, à ilha de Santa Maria, onde construíram o aeroporto local.  

 

    As Lajes têm apoiado diversas acções norte-americanas a primeira das quais em 1948 na ponte aérea de Berlim para os EUA denominada "Operação Vittles" que levou ao trânsito de mais de 3 mil aeronaves.  

 

    Apoiaram ainda forças militares americanas nas suas intervenções no íbano (1958), nos esforços de paz das Nações Unidas no Congo (1961), durante a Guerra do Yom Kippur entre Israel e Países Árabes (1973) e como ponto de reabastecimento da operação "Tempestade no Deserto" posta em marcha para o Golfo Pérsico (1991) e Iraque (2003).  

 

    A Base, sede do Comando Aéreo dos Açores, tem, para além das suas missões militares e de defesa, uma acção sanitária no apoio à deslocação de doentes inter-ilhas e socorro e salvamento nas águas do Atlântico.  

 

    No ano passado a Força Aérea Portuguesa, que disponibiliza nas ilhas  Aviocar, 4 helicópteros Pumas e 1 EH-101 Merlim, efectuou 172 evacuações sanitárias entre doentes inter-ilhas e doentes de navios que passam ao largo dos Açores.  

 

    Foram realizadas 130 missões inter-ilhas e 27 operações de busca e salvamento ao largo dos Açores.  

 

    Também em 2008 passaram 5.700 aviões civis e militares, de acordo com as estatísticas do comando português. Desses 5.300 foram portuguesas, 250 dos EUA e 150 de outras nacionalidades.  

 

    Aterraram de emergência na pista das Lajes 48 aviões, dos quais 29 por razões mecânicas e 19 por causas médicas dos passageiros.  

 

    Aeronaves militares, especificamente, operaram nas Lajes 1.100 portuguesas, 950 americanas e 350 de outras nacionalidades.  

 

    O mais significativo, no trânsito civil, foi o aumento de 100 aeronaves ortuguesas que escalaram as Lajes, que viram igualmente aumentar o trânsito de aviões militares portugueses e norte-americanos.  

 

    A Base das Lajes, que está instalada numa área com cerca de 500 hectares e terrenos, conta com uma pista principal com cerca de 4 quilómetros de extensão e 91 metros de largura está preparada para receber todo o tipo de aeronaves incluindo o Space Shuttle.  

 

    A base possui igualmente depósitos de combustível com capacidade para mais de 2 biliões de litros, o segundo maior da Força Aérea americana em todo o mundo.  

 

    A pista, a única em funcionamento durante 24 horas no arquipélago, vai ser sujeita a obras de manutenção profunda, o que não sucede desde 1987.
 

    Na Base das Lajes trabalham 333 militares e 118 civis portugueses, enquanto os americanos mantêm em serviço 689 militares, 77 civis e 997 familiares o pessoal norte-americano.  

 

    O destacamento norte-americano emprega 777 portugueses nas mais variadas funções e serviços.  

 





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Açores: Comandante das Lajes remete para o Estado questões de Guantanamo

Lajes, Praia da Vitória, 24 Mar (Lusa) - O Comandante do Comando Aéreo  dos Açores "não pode confirmar, ou desmentir, que pelas Lajes tenham passado  aviões norte-americanos com prisioneiros rumo a Guantanamo".  

 

   Numa entrevista à Agência Lusa, o Major-General Mora de Oliveira, sublinhou  que a passagem, ou não, de aviões americanos para Guantanamo "é uma questão  diplomática e de Estado que não compete ao Comandante do Comando Aéreo dos  Açores pronunciar-se sobre ela".  

 

   As autorizações de sobrevoo e escala são concedidas pelos Ministérios  dos Negócios Estrangeiros e da Defesa Nacional.  

 

   "Nas Lajes compete ao comando e aos operacionais, apenas, conferir se  tudo está de acordo com o plano de voo", frisou.  

 

   Outro procedimento só é possível "caso existam suspeitas, ou que nos  seja determinado que actuemos de forma diferente", caso contrário os sobrevoos  e escalas "que são autorizadas pelas autoridades nacionais são considerados  voos de Estado", acrescentou o militar.  

 

   Esse procedimento, explica Mora de Oliveira, "também é observado pelos  outros países quando se tratam de voos portugueses nos seus territórios"  o que revela "confiança mútua nas cargas que são declaradas".  

 

   Sobre colocação nas Lajes do mais recente comando da OTAN, o Africom,  Mora de Oliveira adianta que o assunto está para "ser decidido ao nível  político".  

 

   Admite que "responsáveis norte-americanos estiveram nas Lajes numa visita  de trabalho para avaliar as condições que a Base oferece".  

 

   Mas, chama a atenção para o facto de "também terem estado em outras  bases americanas na Europa".  

 

   Sobre as conclusões diz, taxativamente, que "não sei nem tenho de saber  porque o nosso nível é o de operacionais e as decisões são políticas".  
 

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Açores: Comandante desconhece intenção de despedimento de trabalhadores portugueses  



    Lajes, Praia da Vitória, 24 Mar (Lusa) - O Comandante do Comando Aéreo dos Açores, Major-general Mora de Oliveira, diz desconhecer "a intenção de virem a ser despedidos meia centena de trabalhadores portugueses" ao serviço do destacamento norte-americano da Base das Lajes.  

 

    "É uma medida que tem de ser comunicada ao comando português e até agora não recebi nenhuma comunicação nesse sentido", garantiu o Comandante do Comando Aéreo dos Açores.  

 

    Mora de Oliveira conhece duas questões pendentes, uma "em que há uma sanção aplicada a um trabalhador" que considera "ter o trabalhador razão e os americanos acham que não".  

 

    A segunda prende-se "com nove trabalhadores vigilantes do campo dos tanques de combustíveis que estão com contrato a prazo".  

 

    Os trabalhadores receberam cartas a dar conta do termo dos contratos a 15 de Abril o que levou o comando do destacamento norte-americano a esclarecer publicamente que "houve uma precipitação" e o governo regional "a manifestar o seu desagrado pelo assunto".  

 

    Mora de Oliveira limita-se a referir que "a legislação portuguesa é clara na questão dos contratos a prazo" mas admite, tal como o executivo da região, que o assunto "vai ser tratado na reunião da Comissão Laboral, que decorre esta semana".  

 

    O objectivo é, segundo as autoridades da região, "reintegrar os trabalhadores sem que percam o seu posto de trabalho".  

 

    Mora de Oliveira considera "como importante, mais importante que tudo, a manutenção da força laboral portuguesa ao serviço do destacamento norte-americano".

 

    O destacamento norte-americano emprega 777 portugueses nas mais variadas funções e serviços.  

 

    Para o Major-general "na questão laboral, porque envolve pessoas, tem de existir um cuidado especial".  

 

    "Tenho grande respeito pelas pessoas e isso para mim é uma questão central", afiança.  

 

    Quanto às queixas dos trabalhadores garante que "quando as há, uma faculdade dos trabalhadores, são prontamente atendidas e quando os comandos [português e americano] não chegam a consenso, o assunto sobe à comissão laboral".

 

    Caso aqui também não exista consenso "é debatido no seio das reuniões da comissão bilateral de acompanhamento da execução do tratado enre Portugal e EUA" e caso falhe nesta instância "segue-se o recurso aos tribunais".

 

    Mora de Oliveira adianta que "não compete ao comando militar ser advogado de defesa dos trabalhadores mas analisar as queixas formais, quando existem, e tentar resolvê-las à luz do regulamento laboral".  

 

    Realça que "as relações entre o pessoal e os comandos português e americanos são excelentes" e assentam "no respeito mútuo e na confiança".  

 

    Essa confiança e respeito são visíveis, acrescentou, não só em termos ilitares mas também nas acções civis e na área social.  
Título:
Enviado por: Lancero em Março 24, 2009, 11:36:14 am
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Açores: LNEC estuda eventual contaminação dos solos das Lajes

Praia da Vitória, 24 Mar (Lusa) -- A autarquia da Praia da Vitória vai  pagar mais de 600 mil euros ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil  (LNEC) para estudar a eventual contaminação dos solos do concelho por combustíveis  dos depósitos norte-americanos da Base das Lajes.  

 

   Em declarações à Agência Lusa, Roberto Monteiro, presidente da edilidade  praiense, adiantou que "os trabalhos começam no próximo mês de Abril" e  foram co-financiados pelo governo regional através de um contrato de cooperação  com a autarquia.  

 

   "O estudo visa o diagnóstico e análise, através de perfurações em locais  pré seleccionados, da situação dos solos e consequente revelação dos resultados  sobre a contaminação, ou não por combustíveis", explicou o autarca.  

 

   Roberto Monteiro garantiu que "se pretende apurar até ao máximo do pormenor  qual a situação dos solos e da qualidade da água para consumo público".  

 

   No ano passado, Félix Rodrigues, investigador da Universidade dos Açores,  confirmou à Lusa que "tinha contactado com um estudo hidrológico de 2005,  efectuado por empresas norte-americanas, cujos valores eram preocupantes  quanto à contaminação" [dos solos].  

 

   "A confirmar-se uma elevada contaminação dos solos com hidrocarbonetos  e metais pesados há perigo para a saúde humana", frisou o investigador.  

 

   Também em declarações à Agência Lusa a professora da Universidade dos  Açores, Adelaide Lobo, garantia que "ao longo de duas décadas e meia de  análises às águas de consumo público na ilha Terceira nunca foram detectados  hidrocarbonetos ou metais pesados".  

 

   "Foram realizadas análises rigorosas até 2005 nos aquíferos profundos  e águas superficiais, incluindo no Instituto Fresenius (Wiesbaden-Alemanha),  por cromatografia gasosa, e nunca foi detectada a presença daqueles produtos  poluidores", sublinhou.  

 

   Adelaide Lobo justificou a inexistência de hidrocarbonetos e metais  pesados nas águas e solos da ilha pelo facto de "os solos serem vulcânicos  o que permite uma absorção elevada à superfície o que impede qualquer contacto  com os aquíferos ou nascentes".  

 

   Também a consulesa dos EUA assegurou que "nenhuma análise efectuada  às águas do consumo público revelou sinais de contaminação", classificando  como "irresponsabilidade" as notícias que indicavam a existência da contaminação  daquelas águas.  

 

   Para terminar com as dúvidas, apurar responsabilidades e encontrar soluções  a autarquia decidiu avançar para um estudo realizado por entidade competente  na matéria.  

 

   Roberto Monteiro conseguiu ultrapassar as reservas iniciais da consulesa  dos EUA nos Açores, Jean Manes, sobre a capacidade técnica e cientifica  do LNEC para elaborar o estudo.  

 

   "O acordo com Jean Manes assegura que os resultados serão indiscutíveis  e que as recomendações apontadas serão implementadas", acrescentou.  

 

   O estudo deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2010.
Título:
Enviado por: pmdavila em Junho 13, 2009, 09:52:09 am
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Governo dá acordo de princípio a treino de F-22 dos EUA nas Lajes
13.06.2009, Nuno Simas


Ministro português Severiano Teixeira reuniu-se ontem com secretário da Defesa. Área pretendida é equivalente a três vezes a de Portugal continental


É o primeiro passo para o acordo. O Governo comunicou ontem ao secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, a posição de princípio de Portugal favorável à utilização das Lajes, nos Açores, como base de treino dos F-22 e, no futuro, os F-35, disse ao PÚBLICO fonte governamental.

A base das Lajes, na ilha Terceira, Açores, é utilizada pelos Estados Unidos desde o final da II Guerra Mundial e conhecida, até entre os militares norte-americanos, como "porta-aviões" do Atlântico, e foi palco da famosa cimeira Bush-Aznar-Blair, em que Durão Barroso foi anfitrião, antes da guerra do Iraque, em 2003.

De acordo com informações recolhidas pelo PÚBLICO nas últimas semanas junto de fontes militares, um dos obstáculos a este entendimento seria se o treino de aviões militares de última geração não pudesse conviver pacificamente com o tráfego civil - intenso na área do Oceano Atlântico desejada pelos norte-americanos, a norte dos Açores.

A NAV (Navegação Aérea de Portugal) fez um estudo e concluiu serem compatíveis as duas actividades. Isso mesmo foi confirmado pelo ministro português da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, depois do encontro com Gates, em Bruxelas, à margem de uma reunião ministerial da NATO.


Há contrapartidas

Para o "OK" definitivo faltam ainda outras avaliações, como custos económicos e o impacto ambiental, face à proximidade da ilha do Corvo da zona de treino, mas ontem o ministro antecipou que a resposta ao pedido da utilização das Lajes é, "em princípio, positiva".

Há ainda a questão das contrapartidas, que estará ainda em aberto. "Naturalmente que as contrapartidas terão de existir", afirmou Severiano Teixeira. Segue-se, agora, uma fase mais diplomática, dado que o acordo formal entre os dois países implicará o envolvimento do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Os "caças de quinta geração" como o F-22 atingem velocidades supersónicas e têm sistemas de armamento muito sofisticados, pelo que o treino exige espaços muito grandes e pouco habitados. É o caso da área "cobiçada" pela força aérea dos EUA (USAF) no Atlântico, a norte dos Açores. No total, os norte-americanos querem uma área de mais de 274.300 quilómetros quadrados, a norte da ilha do Corvo, o equivalente a três vezes a área de Portugal continental. A FAP terá feito uma contraproposta menor (64.190 quilómetros quadrados).

Além da logística já existente nas Lajes que serve de base de apoio para o transporte de militares e meios para vários cenários de conflito (Iraque ou Afeganistão), os militares norte-americanos consideram uma vantagem o facto de os Açores ficarem a uma ou duas horas de voo dos EUA. Outra vantagem é que está a ser preparada com novos radares e equipamento rádio. Ontem, os Governos de Lisboa e de Washington acordaram a repavimentação da pista da base açoriana.

 
Contestação à esquerda

Ainda os contactos eram apenas exploratórios e já o Bloco de Esquerda (BE) contestava mais esta possível cedência aos Estados Unidos. Os bloquistas açorianos chegaram a defender, no início deste ano, um referendo regional sobre o assunto nas ilhas.


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Força Aérea americana dá mais informações


A diferença não poderia ser maior no tratamento da informação. A Força Aérea Portuguesa (FAP) confirmou, em Abril, os contactos com a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) para a negociação de uma área de treino para caças norte-americanos a norte dos Açores, mas remeteu mais informações para um estudo do Ministério das Obras Públicas. Esse estudo foi pedido à NAV (Navegação Aérea de Portugal) para avaliar se era possível compatibilizar os treinos militares com a aviação civil.

A resposta da NAV foi lacónica: "Não há comentários a fazer." O PÚBLICO tentara saber, via e-mail, na semana passada, qual o estado desse estudo, quais as suas conclusões ou, em caso de ainda estar em curso, qual o prazo previsto para estar finalizado. Já telefonicamente, e questionada uma assessora sobre se confirmava sequer a existência do estudo, a resposta foi a mesma: "Não há comentários a fazer."

Acontece que esse estudo era confirmado por fontes oficiais, quer militares, quer do Governo. E ontem, à margem de uma reunião da NATO, em Bruxelas, o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, acabou por confirmar aos jornalistas que esse estudo existia e anunciou as conclusões: os treinos militares e aviação civil são compatíveis.

Os contactos do PÚBLICO com o comando europeu da USAF, em Ramstein, Alemanha, começaram também em Março e todas as questões foram respondidas, com mais ou menos atrasos, consoante os temas abordados.

A resposta que a FAP pura e simplesmente não deu - a área pretendida para os treinos - foi dada com rapidez por um oficial de ligação à imprensa da USAF em Ramstein.

Nas respostas, a Força Aérea dos EUA admite que, além dos F-22 e dos F-35, estes ainda em desenvolvimento, quer passar a fazer treinos nas Lajes a todo o tipo de aviões das suas esquadras.

Já a Força Aérea portuguesa, também contactada pelo PÚBLICO, não respondeu qual seria a área pretendida para os treinos ou que tipo de treinos seriam. Ou sequer se estavam previstas novas conversações entre as duas forças aéreas.

Nas respostas ao PÚBLICO, a USAF informou que pretende fazer apenas treino ar-ar, embora sejam possíveis treinos ar-mar "num futuro próximo". Uma garantia dada é que não estão previstos testes de armas no "campo de treino" açoriano. N.S.


in Público, 13 de Junho de 2009
Título:
Enviado por: Daniel em Junho 13, 2009, 01:47:50 pm
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pelo que o treino exige espaços muito grandes e pouco habitados. É o caso da área "cobiçada" pela força aérea dos EUA (USAF) no Atlântico, a norte dos Açores.

Que palhaçada, é preciso vir para os açores, claro nos USA não tem espaço. c34x

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Nas respostas, a Força Aérea dos EUA admite que, além dos F-22 e dos F-35, estes ainda em desenvolvimento, quer passar a fazer treinos nas Lajes a todo o tipo de aviões das suas esquadras.


Claro já agora, que o Obama passe a ser o presidente de portugal, assim é tudo mais facil, cambada de idiotas, baixem as calças que eles gostam :roll:
Título:
Enviado por: Falcão em Junho 14, 2009, 06:22:47 pm
Não vejo qual é o problema Daniel. A zona tem condições únicas para o treino, existem contrapartidas, estreitamos laços com a maior potência do mundo e nosso principal aliado, as nossas forças contactam com a mais avançada tecnologia existente, essa parcela do nosso território passa a estar incrivelmente bem protegida, geram-se empregos, vendem-se produtos portugueses aos norte-americanos, etc. Então qual é o problema?
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 14, 2009, 07:24:31 pm
talvez nao faz sentido no futuro manter destacamento de F16 na BA4 ??

Ou podem servir como opfor aos US ?
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Junho 14, 2009, 08:36:08 pm
Concordo com o Falcão. Naturalmente que a razão principal de concordar com ele é dar-lhe graxa. :D

Não há muitos países que entram em contacto com os F-22, já que a sua venda a outros países está barrada. Não temos participação nos F-35 e nem sei se viremos a ter a possibilidade de fornecer peças para estes.
Se albergarmos esses aviões quase de certeza que viremos a ter acesso a eles e, possivelmente termos pilotos (como os britânicos) que pilotarão essas máquinas.

E, provavelmente nas contrapartidas aparecerão oportunidades para transferência de tecnologia e conhecimento.
Temos Universidades e empresas que trabalham com as Forças Armadas ameriqueines e, provavelmente poderíamos aumentar essa mesma participação.
A meu ver, tudo que, dentro do razoável nos permita "expandir" as nossas quase inexistentes Ind. Aeroespacial e Defesa é bem-vindo.

O que me procupa mais (para além de ter esses palhaços paranóicos nos Açores) é mesmo o impacto ambiental.
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 14, 2009, 10:24:32 pm
Citação de: "Miguel"
talvez nao faz sentido no futuro manter destacamento de F16 na BA4 ??


Acha mesmo que se o futuro radar dos Açores detectar algo suspeito, o COFA pode mandar descolar uma parelha de F-22 Americanos? Eu acho que não...

É que em primeiro lugar, efectuar exercicios de combate é uma coisa e ter parelhas de alerta para descolar 24H por dia, 365 dias por ano é outra.

E em segundo duvido que a USAF deixem a FAP mandar nos aviões deles :lol: .

Penso que na melhor das hipoteses é se for algo casual, isto é, os F-22 estiverem no ar em exercicios, e simultaneamente  algo ser detectado e eles, "não se importarem" de ir lá dar uma vista de olhos.
Título:
Enviado por: Get_It em Junho 14, 2009, 11:03:52 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Miguel"
talvez nao faz sentido no futuro manter destacamento de F16 na BA4 ??

Acha mesmo que se o futuro radar dos Açores detectar algo suspeito, o COFA pode mandar descolar uma parelha de F-22 Americanos? Eu acho que não...

É que em primeiro lugar, efectuar exercicios de combate é uma coisa e ter parelhas de alerta para descolar 24H por dia, 365 dias por ano é outra.

E em segundo duvido que a USAF deixem a FAP mandar nos aviões deles :lol: .

Penso que na melhor das hipoteses é se for algo casual, isto é, os F-22 estiverem no ar em exercicios, e simultaneamente  algo ser detectado e eles, "não se importarem" de ir lá dar uma vista de olhos.

Ou eu percebi mal o Miguel ou o Lightning é que o percebeu mal.

Ao ler o post acerca de manter um destacamento de F-16 na BA4 a ideia que me surgiu logo foi de treino em conjunto entre os pilotos de F-16 portugueses e pilotos de F-22 norte-americanos. Talvez fosse uma boa forma de a FAP adquirir mais conhecimentos com a USAF sem termos de deslocar pilotos aos EUA.
Também de lembrar que alguns poucos pilotos, britânicos se não estou em erro, voaram no F-22 nos EUA e também no F-15 contra caças F-22. Seria também uma boa forma de transferir conhecimentos e experiência com aeronaves com capacidades stealth e com sensores de última geração.

Pessoalmente não acredito que alguma vez venhamos a ter algo mais que a instalação de novos equipamentos de vigilância e de auxilio ao tráfego aéreo no arquipélago dos Açores como contrapartidas.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Instrutor em Junho 15, 2009, 12:35:23 am
Querem uma lista de compras daquilo que precisamos???
Vejamos:

Força Aérea:
- Misseis AMRRAM
- Treinos F16/F22
- AIM 9X Sidwinder
- Mavericks
- GBU's

Marinha:
- Missieis Seasparrow;
- Misseis Harpoon;
- Misseis Sub-Harpoon.

Exército:
- Sistema AA Avenger;
- Bataria de Misseis Patriot;
- M109 A6 Paladin;
- Helicopteros AH64 Apaches ou então os novos Comanches para a UALE


Ou entao pagarem uns valentes milhoes de dolares e nos compravamos o que quisessemos.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 15, 2009, 12:51:16 am
Citação de: "Instrutor"
ou então os novos Comanches para a UALE


Estes últimos deverão vir em forma de kit para montar o modelo :roll: ...só mesmo em modelos de montar ou jogos de computador...
Título:
Enviado por: Instrutor em Junho 15, 2009, 12:59:42 am
Não sabia, obrigado colega. :wink:
Título:
Enviado por: typhonman em Junho 15, 2009, 01:28:31 am
instrutor escreveu:

Força Aérea:

- Misseis AMRRAM

Sim, podiamos mandar vir mais uns lotes, na ultima versão C-7.

- Treinos F16/F22

Depende, é uma possibilidade, resta saber se a USAF e a PoAF estão interessadas.


- AIM 9X Sidwinder

Provavelmente, iremos comprar IRIS-T.

- Mavericks

Mavericks já temos, era necessário JSOW, JASSM e SLAM-ER para os P-3

- GBU's

GBU-24, e LJDAM ( Laser JDAM)


Marinha:

- Missieis Seasparrow
- Misseis Harpoon (Adquirir Harpoon Block II)
- Misseis Sub-Harpoon. (Concordo com os Sub-Harpoon)

Exército:

- Sistema AA Avenger; (Concordo)

- Bataria de Misseis Patriot; (Deveria ser operada pela FAP)


- M109 A6 Paladin (Não sei se já temos artilharia móvel ao completo)

- Helicopteros AH64 Apaches ( Depende do modelo, custo de modernização, se forem bloco A, assim como custos de operação)...

Eu apostaria em Portugal entrar para o programa JSF como parceiro de 3º grau, e na altura que se comprarem obter um desconto valente pelos mesmos)..
Título:
Enviado por: Daniel em Junho 15, 2009, 06:53:47 pm
Falcão
Citar
Não vejo qual é o problema Daniel. A zona tem condições únicas para o treino

Quais são essas condições únicas que os Açores tem, que os USA não têm por exemplo :x  têm ajudado e muito, sendo eu a mandar os F22 vão treinar para os USA, caso contrário têm de pagar e bem, mas muito bem, o que não vai ser o caso como sempre, cobardia isso é normal, alguém falou volta Salazar estas perdoado. c34x
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 15, 2009, 09:58:08 pm
Citação de: "Daniel"
alguém falou volta Salazar estas perdoado. :roll:  :roll:
Título:
Enviado por: migbar2 em Junho 15, 2009, 10:09:12 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Daniel"
alguém falou volta Salazar estas perdoado. :roll:  :roll:




E até experimentou diferentes inquilinos, primeiro foram os Ingleses em 1943 e só depois os Americanos que por lá andam há mais de sessenta anos!!!!! Aliás tenho a nitida e infeliz percepção que se não fossem os Americanos as Lajes não seriam metade do que são hoje.
Há uma máxima muito antiga e que normalmente dá bons resultados; primeiro pensar...depois falar!
Título:
Enviado por: antoninho em Junho 15, 2009, 10:32:34 pm
Aconselho-vos a ler a revista Mais Alto nº345, para vocês terem uma ideia do sapo que o Salazar teve que engolir com o aluguer, se não aluga-se  os americanos pura e simplesmente ocupavam o arquipélago. Valeu do lado português termos o Humberto Delgado que deu uma ideia ao Salazar do que ele arriscava.....o Presidente dos EUA até queria tropas brasileiras a ocupar os Açores.
Título:
Enviado por: Edu em Junho 15, 2009, 11:00:14 pm
Os EUA querem continuar na base, muito bem, aluga-se. Mas havia de ser o aluguer mais caro por metro quadrado em Portugal. Haviamos de lhes chupar o maior dinheiro que conseguissemos, e dinheiro dinheiro, nada cá de equipamentos. Eles dão-nos o dinheiro e nós escolhemos o que comprar a quem quiser-mos.

Cumprimentos  :wink:
Título:
Enviado por: migbar2 em Junho 15, 2009, 11:54:51 pm
Citação de: "Edu"
Os EUA querem continuar na base, muito bem, aluga-se. Mas havia de ser o aluguer mais caro por metro quadrado em Portugal. Haviamos de lhes chupar o maior dinheiro que conseguissemos, e dinheiro dinheiro, nada cá de equipamentos. Eles dão-nos o dinheiro e nós escolhemos o que comprar a quem quiser-mos.

Cumprimentos  :roll:
Mas do que se quer até á realidade vai um grande caminho. A verdade é que podemos permitir ou não o treino dos pilotos Americanos no nosso território, mas ao permitirmos então a nossa posição de aliados e membros NATO não nos deixa grande espaço de manobra para nos armarmos em mercenários. Isto é como emprestar uma casa a um amigo, se é um inquilino é negócio logo paga renda, se é emprestar a um amigo já não podemos pedir grande coisa, no entretanto se ele fôr generoso até nos poderá agradecer principescamente, mas claro que não podemos esperar tal coisa. Ora aqui parece-me que tudo depende de como queremos que os E.U.A nos vejam, se um amigo que empresta uma casa, se um senhorio que faz apenas um negócio e ponto final...o que preferem ???
Título:
Enviado por: Edu em Junho 16, 2009, 01:50:50 am
migbar2, quanto à questão do dinheiro ir para carros na assembleia da republica, fazia-se o mesmo que no Chile. No Chile uma certa percentagem do lucro da exploração das minas de cobre tem de obrigatoriamente por lei ir para as forças armadas. Em Portugal criava-se uma lei qualquer que obrigasse a ue todo o dinheiro pago pelos EUA pela base das Lages fosse para as forças armadas. Havendo essa lei, caso ela não se cumprisse qualquer pessoa podia por o responsavel pelo incumprimento em tribunal.
Título:
Enviado por: pmdavila em Junho 16, 2009, 01:08:36 pm
Citar
Base das Lajes vai ter capacidade para reparar caças F-22
Publicado: 2009-06-16 10:40:36 | Actualizado: 2009-06-16 11:37:35
Por: Carlos Tavares


Após o acordo estabelecido entre os Governos português e norte-americano, a Base das Lajes, na ilha Terceira, vai ter capacidade para reparar os caças F-22, de última geração.

Está já a ser projectada uma infra-estrutura para albergar as oficinas e os aviões que vão começar a operar a partir da Base das Lajes, em princípio, no primeiro trimestre de 2010.

Tratam-se de novas instalações que permitirão apoiar as nova função da Base das Lajes, e que tem a ver com o treino aéreo, numa vasta área do Atlântico, junto dos Açores, treino aéreo da nova geração de caças F-22, como também de sistemas de armamento avançados, alguns até considerados futuristas.

O novo hangar-oficina vai servir para a reparação das novas aeronaves e também para o seu abrigo, o que exigirá a deslocação para a ilha Terceira de técnicos especializados, nos mais sofisticados sistemas de voo e de armamento, bem como a construção de uma infra-estrutura de armazenamento de combustível de alto débito.

Armando Mendes / Carlos Tavares.


Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: Daniel em Junho 16, 2009, 01:09:21 pm
antoninho
Citar
Aconselho-vos a ler a revista Mais Alto nº345, para vocês terem uma ideia do sapo que o Salazar teve que engolir com o aluguer, se não aluga-se os americanos pura e simplesmente ocupavam o arquipélago. Valeu do lado português termos o Humberto Delgado que deu uma ideia ao Salazar do que ele arriscava.....o Presidente dos EUA até queria tropas brasileiras a ocupar os Açores.

Bom não sei se isso realmente é verdade, a ser verdade mais uma vez se prova o bem que os americanos nos querem, creio que hoje não é diferente, eles fizeram o pedido para serem simpáticos, pois portugal não pode dizer não, não tem politicos a altura.

PereiraMarques
Citar
Então não foi "esse" que começou o "aluguer" da Base?



E o que é que isso tem haver com a atual politica do governo português, também foi esse que disse aos americanos que portugal não estava a venda. c34x
Título:
Enviado por: migbar2 em Junho 16, 2009, 10:47:36 pm
Citação de: "Edu"
migbar2, quanto à questão do dinheiro ir para carros na assembleia da republica, fazia-se o mesmo que no Chile. No Chile uma certa percentagem do lucro da exploração das minas de cobre tem de obrigatoriamente por lei ir para as forças armadas. Em Portugal criava-se uma lei qualquer que obrigasse a ue todo o dinheiro pago pelos EUA pela base das Lages fosse para as forças armadas. Havendo essa lei, caso ela não se cumprisse qualquer pessoa podia por o responsavel pelo incumprimento em tribunal.




Até aí concordo plenamente, mas a questão mantem-se, acredita realmente que temos políticos que se preocupassem ao ponto de fazer uma lei assim? Além de que os E.U.A também não gostariam nada da ideia, até nos podiam pagar em dinheiro, mas com a condição de comprarmos material americano.
Título:
Enviado por: Instrutor em Junho 17, 2009, 12:57:55 am
Citação de: "Daniel"
antoninho
Citar
Aconselho-vos a ler a revista Mais Alto nº345, para vocês terem uma ideia do sapo que o Salazar teve que engolir com o aluguer, se não aluga-se os americanos pura e simplesmente ocupavam o arquipélago. Valeu do lado português termos o Humberto Delgado que deu uma ideia ao Salazar do que ele arriscava.....o Presidente dos EUA até queria tropas brasileiras a ocupar os Açores.

Bom não sei se isso realmente é verdade, a ser verdade mais uma vez se prova o bem que os americanos nos querem, creio que hoje não é diferente, eles fizeram o pedido para serem simpáticos, pois portugal não pode dizer não, não tem politicos a altura.

PereiraMarques
Citar
Então não foi "esse" que começou o "aluguer" da Base?


E o que é que isso tem haver com a atual politica do governo português, também foi esse que disse aos americanos que portugal não estava a venda. c34x


Ou melhor nao temos armamento nuclear.
Título:
Enviado por: nelson38899 em Junho 17, 2009, 09:54:53 am
Continuo a não perceber este alarido, pela vinda dos raptors para as Lajes. Quantas e quantas vezes não foi a partir das Lajes que os B2, B1 e B52 foram reabastecidos para bombardear outros países.  Por isso não vejo o problema dos raptors ou f35 ou outros que ainda não conhecemos, venham treinar a Portugal. Agora se Portugal for inteligente deve aproveitar as contrapartidas para encher os stocks de misseis (terrestres, aéreos e marítimos) e quem sabe obter um sistema AA melhor que o avenger.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 17, 2009, 10:33:55 am
O meu pai relembra-se constantemente quando falamos dos Norte-Americanos na Terceira de como eles tinham milhares de militares lá quando ele era miúdo. Agora são meia dúzia de gatos pingados. Acho que no entanto se os F-22 vierem para lá, então que se negoceie muito bem as contra-partidas em beneficio da população local (já que o governo central faz o que faz...). :roll:
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Jorge Pereira em Abril 15, 2010, 07:59:03 pm
Segundo se constou hoje, todos os estudos feitos em relação ao estabelecimento da área de treino dos F-22 no Açores são amplamente favoráveis a esta iniciativa.

Vamos ver as contrapartidas e quando é que os vamos ter por cá. c34x
Título: Re:
Enviado por: Lightning em Abril 15, 2010, 08:49:57 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O meu pai relembra-se constantemente quando falamos dos Norte-Americanos na Terceira de como eles tinham milhares de militares lá quando ele era miúdo. Agora são meia dúzia de gatos pingados. Acho que no entanto se os F-22 vierem para lá, então que se negoceie muito bem as contra-partidas em beneficio da população local (já que o governo central faz o que faz...). :mrgreen: .

Mas de certeza que os Portugueses nessas épocas também eram mais (SMO e tal)...
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Lancero em Abril 16, 2010, 05:35:45 pm
Citar
Base das Lajes: Carlos César lamenta "oportunidades perdidas" devido a "ministros sem auto-estima"    

    Angra do Heroísmo, 14 abr (Lusa) - O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, criticou hoje os "ministros com pouca auto-estima", sem especificar nomes, ao comentar as "oportunidades perdidas" quanto à importância da Base das Lajes, na Terceira.  

 

    "Há pessoas que têm uma baixa auto-estima, ao contrário de mim, que entendo que os Açores têm muito valor e, portanto, não me queixo desse problema", afirmou Carlos César, em declarações à Lusa à margem da sessão de abertura do II Fórum Açoriano Franklin D. Roosevelt.  

 

    O presidente do executivo açoriano, instado pela Lusa, comentava uma afirmação que proferiu no discurso inaugural deste fórum, quando disse que "Portugal dispõe de condições privilegiadas para figurar no conjunto dos países que podem liderar o processo de reformulação do padrão de relações nesta partida do mundo".  

 

    "Enquanto país de vocação atlântica, ligado aos principais atores do transatlantismo, (Portugal) ganha essa sua consideração por via da história e geografia das suas regiões autónomas", defendeu.  

 

    Para Carlos César, esse é o "dever de uma diplomacia que se pretende inovadora, liderante, capaz de reinventar as suas prioridades, adequando-as ao apelo dos tempos".  

 

    "É isso também que se impõe a um Estado que tem o dever de potenciar as vantagens competitivas da sua geografia e da sua plataforma insular atlântica", frisou.  

 

    Carlos César, que se encontrou depois com o Ministro Conselheiro da Embaixada dos EUA em Lisboa, David Ballard, considerou este diplomata "um elemento de importância fundamental para a valorização dos Açores no contexto das relações diplomáticas entre os Açores e os EUA".  

 

    Nesse sentido, defendeu "ser importante que alguém com responsabilidades, particularmente no âmbito americano, faça notar isso nas relações correntes e até junto do Estado português".  

 

    David Ballard, que se mostrou emocionado pela despedida de Portugal, considerou, em declarações à Lusa, que os Açores "foram sempre uma referência para os EUA".  

 

    "Agora vão continuar com o mesmo papel, assente na sua importância histórica, no seu papel sociológico, político e militar, o que evidencia as muitas maneiras de expressar a importância dos Açores para os EUA", frisou o diplomata norte-americano.  

 

    David Ballard salientou ainda que "é preciso encontrar uma evolução" para a Base das Lajes, assegurando que isso será feito.  
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Lancero em Abril 16, 2010, 07:28:29 pm
Citar
Fórum Roosevelt: Base das Lajes tem menos prioridade estratégica do que é dito em Portugal - analista    

   Angra do Heroísmo, 16 abr (Lusa) - A base aérea dos Estados Unidos nas  Lajes, ilha Terceira, é considerada de importância estratégica reduzida  e poderá ser ainda mais desvalorizada num futuro próximo, alertou o analista  Miguel Monjardino no II Fórum Roosevelt, que hoje termina em Angra do Heroísmo.  

 

 

   O professor da universidade católica e especialista em relações internacionais,  baseia-se num documento elaborado em março de 2009, "que coloca as Lajes  num nível de prioridade estratégica mais baixo do que normalmente é dito  publicamente em Portugal".  

 

   Em março de 2009 o Air Mobility Command (AMC), organização que atua  no âmbito do Pentágono, elaborou um documento que analisa as várias rotas  disponíveis, as bases e as funções das bases dos EUA no mundo. "Um documento  concetual destinado a estudar as prioridades logísticas dos EUA até 2025",  especifica Monjardino.  

 

   "O documento divide as bases em quatro níveis e diz que atualmente a  base das Lajes (que os Estados Unidos operam desde 1944) está no nível três,  relativamente baixo em termos de valorização estratégica. Na perspetiva  das necessidades logísticas dos EUA até 2025, o documento prevê que as Lajes  possam passar para o nível mais baixo, uma base que assegure apenas a mobilidade  expedicionária", pormenoriza.  

 

   Para o analista a avaliação constitui "um problema político-militar"  que Portugal tem de tentar "gerir e resolver".  

 

   O documento do AMC, intitulado "Global en Route Strategy" e que pode  ser consultado, não analisa as futuras necessidades logísticas de projeção  do poder norte-americano para África, no âmbito do Africom, que ainda possui  uma plataforma militar reduzida, cerca de duas mil pessoas.  

 

   "O Africom aponta para três bases onde não estão incluídos os Açores:  Rota (Sul de Espanha), Sigonella (Itália) e eventualmente Djibuti (leste  de África). Serão as bases mais importantes para a projeção de poder norte-americano  para África", diz Monjardino.  

 

   No entanto, o documento contempla que as Lajes "possam vir a desempenhar  uma função importante neste contexto, sobretudo no trânsito para a África  do norte".  

 

   O Africom foi o tema do painel introduzido na manhã de hoje por Miguel  Monjardino no último dia do II Fórum Roosevelt, organizado pela Fundação  Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) em colaboração com o Governo  Regional dos Açores e que decorre desde quarta feira.    

 
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Get_It em Abril 16, 2010, 07:36:00 pm
Fora do assunto do tópico: Esta treta da Lusa em utilizar o novo acordo ortográfico nos seus artigos já me deixa com os nervos à flor da pele ao ler os mesmos.

Cumprimentos,
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: FoxTroop em Abril 17, 2010, 07:52:40 pm
Embora seja a favor de os Raptor virem para as Lajes, também penso que não teriamos muitas alternativas ou possibilidades de dizer que não. E temo que com o tempo e a inevitavel deslocação geo-estrategica que agora começou, acabemos por perder as ilhas e com elas o ultimo reduto para uma real independencia da nossa nação. Visto a incapacidade politica e militar também de se criar uma real capacidade de presença e dissuasão no nosso mar, que proteja as nossa faixa continental e assegure as nossas ilhas, é um fim que chegará mais rapido ou não, mas chegará. Tal como o caro Instructor lembrou e por mais voltas que possamos dar aos vários cenários que o futuro apresenta, apenas uma capacidade de retaliação desproprocional e lembrando que essa reacção não será de defesa nem de ataque, mas sim de auto-destruição e com custos incomportaveis para o(s) possiveis agressores, podermos manter a nossa nação livre e independente.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: mentiroso_compulsivo em Maio 16, 2010, 09:50:13 am
A questao para mim nao e os EUA utilizarem a base com os raptor ou outros avioes....para mim a questao e se um dia quisermos que eles saiam de la qual a nossa garantia que eles nao vao interferir com a vida politica para denegrir um eventual politoco portugues que os queiram tirar dos açores e defender um mais a seu jeito.

Se quisermos que eles saiam quantos anos é que pode durar esse processo? ...um?...dez?...
sds
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Luso em Maio 16, 2010, 11:04:36 am
Citação de: "mentiroso_compulsivo"
A questao para mim nao e os EUA utilizarem a base com os raptor ou outros avioes....para mim a questao e se um dia quisermos que eles saiam de la qual a nossa garantia que eles nao vao interferir com a vida politica para denegrir um eventual politoco portugues que os queiram tirar dos açores e defender um mais a seu jeito.

Se quisermos que eles saiam quantos anos é que pode durar esse processo? ...um?...dez?...
sds


Seja bem vindo a este espaço, Senhor Primeiro Ministro!
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Get_It em Maio 16, 2010, 05:25:29 pm
Citação de: "mentiroso_compulsivo"
A questao para mim nao e os EUA utilizarem a base com os raptor ou outros avioes....para mim a questao e se um dia quisermos que eles saiam de la qual a nossa garantia que eles nao vao interferir com a vida politica para denegrir um eventual politoco portugues que os queiram tirar dos açores e defender um mais a seu jeito.

Se quisermos que eles saiam quantos anos é que pode durar esse processo? ...um?...dez?...
sds
E o que é que os impede agora de fazerem isso? Os norte-americanos têm um grande impacto na economia dos Açores é muito fácil de ver isso. Aliás, não ficaria muito surpreendido se daqui a uns anos víssemos os Açores a querem independência e com os EUA a os apoiarem.

Citação de: "Luso"
Seja bem vindo a este espaço, Senhor Primeiro Ministro!
Foi exactamente isso que me passou pela cabeça quando vi o nickname.

Cumprimentos,
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Edu em Maio 16, 2010, 05:59:33 pm
O que nós podiamos fazer era pedir o maximo de contrapartidas financeiras (leia-se uma renda muito elevada) pela utilização da base. Uns 100 milhões por ano era agradável... O governo que consiga negociar tal coisa merece sem duvida o meu apreço

Cumprimentos  :wink:
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: canardS em Maio 16, 2010, 07:37:11 pm
Los tiempos en que las Azores tenian un sentido estratégico para el cruce del Atlántico ya pasaron.Hoy se puede hacer la ruta de tiron con reabastecedores, aunque es efectivamnete una comodidad que esten esa islas a un tercio de America.
Han perdido valor, pero no son inútiles, negocien para que la presencia  americana no desaparezca y ganarán en seguridad y actividad económica.
De paso conjurarán aventuras separatistas por una posible caida de renta.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: mentiroso_compulsivo em Maio 16, 2010, 08:37:04 pm
Por favor ... nao revelem o meu anonimato
posting.php?mode=reply&f=6&t=4348# (http://www.forumdefesa.com/forum/posting.php?mode=reply&f=6&t=4348#)
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: mentiroso_compulsivo em Maio 16, 2010, 08:41:20 pm
Porque que a imagem da base nas lajes està "pixelizada" no Google Earth e outras bases mais importantes nos EUA nao estao?

fomos nos que assim o decidimos ou os EUA?

PS: a unica forma de aturar os politicos é no gozo!!
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Falcão em Maio 17, 2010, 01:37:32 am
Os tempos do “separatismo” açoriano já lá vão. O que aconteceu na altura teve tudo a ver com o processo revolucionário em Portugal e com o receio de que Portugal se tornasse um país comunista.

Essa ideia de que os EUA promoveriam algum tipo de separatismo se nós recusássemos a utilização da base das Lajes não faz sentido nos dias de hoje. É uma visão deslocada no tempo.

A questão é muito simples: se quisermos valorizar os Açores do ponto de vista estratégico e económico autorizamos (e negociamos) o aumento de valências da base (vinda dos F-22).

Se não o quisermos, os americanos buscarão outros locais, sem dramas. Agora, que nós ficaríamos mais a perder, disso não duvido.

O aumento de valências da base das Lajes seria uma mais-valia económica, política e estratégica para todo o país. Vejam como já se fala abertamente do possível fim da UE.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: pmdavila em Maio 17, 2010, 12:58:12 pm
Citação de: "mentiroso_compulsivo"
Porque que a imagem da base nas lajes està "pixelizada" no Google Earth e outras bases mais importantes nos EUA nao estao?

Caro mentiroso_compulsivo, sugiro que actualize o seu Google Earth... Verá que a imagem não só já não está pixelizada, como até é bem recente.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Daniel em Agosto 23, 2010, 05:02:45 pm
EUA desistem de campo de treino de aviões nas Lajes

Citar
Os EUA desistiram da implementação de um campo de treinos para os novos aviões militares F-22 e F-35 nos Açores devido a "restrições orçamentais e reduções na estrutura das forças americanas na Europa (USAFE)".

A posição norte-americana é revelada numa carta do Ministério da Defesa  em resposta a um requerimento de António Filipe, deputado do PCP na Assembleia da República, onde é especificado que o comandante da USAFE cancelou as negociações a 9 de Julho.  

Segundo as autoridades portuguesas, o processo foi iniciado em 2008 pelo embaixador dos EUA em Lisboa durante a XXIII Reunião da Comissão Bilateral de acompanhamento da aplicação do Acordo de Defesa entre os dois países.  

O Ministério da Defesa refere ainda que foram pedidos à Força Aérea  Portuguesa estudos técnicos e de impacto, incluindo ambiental, na Base das  Lajes e zonas circundantes.  

O projecto, inserido no Memorandum of Understanding (MoU), tinha por objectivo "a determinação do impacto da futura actividade da USAFE na Base das Lajes", nomeadamente "os princípios a que se deveria subordinar o planeamento, a organização, o desenvolvimento e a execução dos treinos com os caças".  

Não vai haver Raptores nos Açores para ninguém, e ainda bem. c34x
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: pmdavila em Agosto 23, 2010, 06:00:11 pm
Citação de: "Daniel"
Não vai haver Raptores nos Açores para ninguém, e ainda bem. c34x

É um ponto de vista... Há quem tenha outros...
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: brunopinto90 em Novembro 12, 2010, 02:48:25 pm
Só uma coisa a Alemanha pagou ou deu 50 ALPHA JET se nao me engano pelo uso da base area de Beja.
Nos recebemos F-16 nao sei se foi de borla ou nao mas o USA paga pelo uso da BA LAJES ou ja pagou?
Espero a resposta.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Get_It em Novembro 12, 2010, 05:47:10 pm
Citação de: "brunopinto90"
Só uma coisa a Alemanha pagou ou deu 50 ALPHA JET se nao me engano pelo uso da base area de Beja.
Nos recebemos F-16 nao sei se foi de borla ou nao mas o USA paga pelo uso da BA LAJES ou ja pagou?
Espero a resposta.
Bruno recomendo a leitura deste artigo: http://www.areamilitar.net/analise/analise.aspx?NrMateria=33.

Temos de ter em conta quanto às Lajes que os EUA têm investido muito dinheiro ao longo das últimas décadas em relação à infraestrutura.

Cumprimentos,
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 13, 2010, 07:51:30 pm
Citação de: "Daniel"
EUA desistem de campo de treino de aviões nas Lajes

Citar
Os EUA desistiram da implementação de um campo de treinos para os novos aviões militares F-22 e F-35 nos Açores devido a "restrições orçamentais e reduções na estrutura das forças americanas na Europa (USAFE)".

A posição norte-americana é revelada numa carta do Ministério da Defesa  em resposta a um requerimento de António Filipe, deputado do PCP na Assembleia da República, onde é especificado que o comandante da USAFE cancelou as negociações a 9 de Julho.  

Segundo as autoridades portuguesas, o processo foi iniciado em 2008 pelo embaixador dos EUA em Lisboa durante a XXIII Reunião da Comissão Bilateral de acompanhamento da aplicação do Acordo de Defesa entre os dois países.  

O Ministério da Defesa refere ainda que foram pedidos à Força Aérea  Portuguesa estudos técnicos e de impacto, incluindo ambiental, na Base das  Lajes e zonas circundantes.  

O projecto, inserido no Memorandum of Understanding (MoU), tinha por objectivo "a determinação do impacto da futura actividade da USAFE na Base das Lajes", nomeadamente "os princípios a que se deveria subordinar o planeamento, a organização, o desenvolvimento e a execução dos treinos com os caças".  

Não vai haver Raptores nos Açores para ninguém, e ainda bem. c34x


x 2  :snipersmile:
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Edu em Novembro 13, 2010, 08:29:06 pm
Citação de: "Luso-Efe"
Citação de: "Daniel"
EUA desistem de campo de treino de aviões nas Lajes

Citar
Os EUA desistiram da implementação de um campo de treinos para os novos aviões militares F-22 e F-35 nos Açores devido a "restrições orçamentais e reduções na estrutura das forças americanas na Europa (USAFE)".

A posição norte-americana é revelada numa carta do Ministério da Defesa  em resposta a um requerimento de António Filipe, deputado do PCP na Assembleia da República, onde é especificado que o comandante da USAFE cancelou as negociações a 9 de Julho.  

Segundo as autoridades portuguesas, o processo foi iniciado em 2008 pelo embaixador dos EUA em Lisboa durante a XXIII Reunião da Comissão Bilateral de acompanhamento da aplicação do Acordo de Defesa entre os dois países.  

O Ministério da Defesa refere ainda que foram pedidos à Força Aérea  Portuguesa estudos técnicos e de impacto, incluindo ambiental, na Base das  Lajes e zonas circundantes.  

O projecto, inserido no Memorandum of Understanding (MoU), tinha por objectivo "a determinação do impacto da futura actividade da USAFE na Base das Lajes", nomeadamente "os princípios a que se deveria subordinar o planeamento, a organização, o desenvolvimento e a execução dos treinos com os caças".  

Não vai haver Raptores nos Açores para ninguém, e ainda bem. c34x


x 2  :snipersmile:


Completamente de acordo consigo
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: armando30 em Novembro 15, 2010, 01:29:45 am
off-topic:
amanhã (segunda-feira) vai dar uma reportagem sobre a Base das Lajes e sobre a cooperação e as relações entre as Forças Armadas Portuguesas e Norte-Americanas.
penso que será na TVI às 21:00
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 16, 2010, 12:32:03 am
Citação de: "armando30"
off-topic:
amanhã (segunda-feira) vai dar uma reportagem sobre a Base das Lajes e sobre a cooperação e as relações entre as Forças Armadas Portuguesas e Norte-Americanas.
penso que será na TVI às 21:00

Esteve bem em ter posto aqui este aviso.

Por acaso estive a ver com atenção, para ver se os castelhanos da prisa iam levantar esta questão dos raptor, mas não foi pacifica a entrevista, meramente trabalho jornalistico, e este assunto nem sequer foi abordado.

Como disse  Major General Manuel Rola, a base é essencialmente uma plataforma logistica para servir de apoio ao transito de aeronaves do EUA desde os states para o médio oriente e europa, mais nada, e quem manda são os Portugueses como disse o Coronel americano que comanda o destacamente americano, mas cuidado, ó gaijo é hispanico, José Rivera :snipersmile:
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 16, 2010, 02:39:52 am
:oops: .

Portanto grandes projectos de n aeronaves extra e de novo modelo/geração a curto/médio prazo, não têm pernas para andar. Nem sequer está previsto no planeamento da FAP. Suponho que não deve existir um único oficial da FAP que defenda a necessidade de um 3.ª Esquadra de Caça. Neste sentido, o projecto mais "ambicioso" nem passava por ai, o GEN Alvarenga de Sousa Santos (ex-CEFA e ex-CEMGFA) defendia era uma esquadra de helicópteros de ataque para a FAP, como substitutos dos Alpha Jet da Esquadra 301 "Jaguares", e a segunda esquadra de F-16 com outra designação.

Caças "canabalizados" sempre houve na FAP. Portugal recebeu 137 Fiat G-91 da Alemanha em dois lotes (1966 e 1976), dos quais apenas 51 foram utilizados operacionalmente sendo os restantes para peças. Em relação aos 50 A-7 P (49 para ser mais preciso por um despenhou-se nos EUA antes de ser entregue à FAP e não foi substituído) também entregues em dois lotes (1981 e 1984) devem-se acrescentar cerca de 23 A-7 A que foram entregues já desmontados para servir de peças para os restantes. Também em relação aos Alpha Jet foram recebidas 50 células, das quais 10 foram enviadas directamente para a "canibalização".
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Get_It em Novembro 16, 2010, 05:15:53 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Portanto grandes projectos de n aeronaves extra e de novo modelo/geração a curto/médio prazo, não têm pernas para andar. Nem sequer está previsto no planeamento da FAP. Suponho que não deve existir um único oficial da FAP que defenda a necessidade de um 3.ª Esquadra de Caça. Neste sentido, o projecto mais "ambicioso" nem passava por ai, o GEN Alvarenga de Sousa Santos (ex-CEFA e ex-CEMGFA) defendia era uma esquadra de helicópteros de ataque para a FAP, como substitutos dos Alpha Jet da Esquadra 301 "Jaguares", e a segunda esquadra de F-16 com outra designação.
Esquadra 202? Nunca vi essa parte no que encontrei sobre esse assunto.

Cumprimentos,
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: typhonman em Novembro 16, 2010, 07:24:57 pm
Citação de: "Get_It"
Citação de: "PereiraMarques"
Portanto grandes projectos de n aeronaves extra e de novo modelo/geração a curto/médio prazo, não têm pernas para andar. Nem sequer está previsto no planeamento da FAP. Suponho que não deve existir um único oficial da FAP que defenda a necessidade de um 3.ª Esquadra de Caça. Neste sentido, o projecto mais "ambicioso" nem passava por ai, o GEN Alvarenga de Sousa Santos (ex-CEFA e ex-CEMGFA) defendia era uma esquadra de helicópteros de ataque para a FAP, como substitutos dos Alpha Jet da Esquadra 301 "Jaguares", e a segunda esquadra de F-16 com outra designação.
Esquadra 202? Nunca vi essa parte no que encontrei sobre esse assunto.

Cumprimentos,

Não seria a esquadra 202, poderia ser a reactivação da 304 "Magníficos", ficando a 201 "Falcões" conjuntamente com os magníficos e a esquadra de Helis de Ataque continuaria a ser a 301, para apoio aéreo próximo, esta ideia foi veinculada em 1999, ou seja ha 11 anos.

Provavelmente o melhor teria sido o meio termo, 25 caças F-16, e 12 a 14 AH-64A Apache, pagando Portugal a passagem para o padrão D ou mesmo "Longbow".
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: brunopinto90 em Novembro 16, 2010, 08:39:47 pm
Vejam o LINHA DA FRENTE a seguir ao TELEJORNAL RTP1 as 21h e tal vao falar sobre a cooperaçao do USA com TUGAS em LAJES ou e sobre a NATO
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: HSMW em Novembro 16, 2010, 08:55:31 pm
:G-Ok:
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 16, 2010, 09:08:06 pm
Obviamente que Portugal tinha tudo para ter 3 esquadras de caças, a 304 que foi desactivada em 99 podia e devia estar operacional e equipada com uma vintena de caças.

Se algum oficial se mostra-se contra isto, só se poderia deduzir uma coisa, visão muito redutora do seu próprio pais, ou então nem sei o que pensar.

Tal como já aqui deixei patente paises com pib, rendimento per capitas semelhante ao nosso, como a Dinamarca, Bélgica possuem na ordem das 70 aeronaves.

Isto tanto é verdade que temos um piloto no afeganistão embarcado num avião belga, aqui se ve o nosso atraso e ao ponto que chegou o desenvestimento nas forças armadas portuguesas.

Sendo assim, se os outros têm porque motivo nós não podemos ter, para mim isto é uma mentalidade de Portugal dos pequeninos como já aqui disse mais vezes.

Estamos a tornar-nos exiguos e isso pode-se pagar caro.

Mário Soares, um dos principais orquestrantes desta campanha anti-portugal iberista, veio hoje dizer que é a favor do federalismo europeu.

Como eu o entendo, ele é a favor da ibéria, neste contexto, e na criação de um exercito europeu estando as forças armadas portuguesas quase reduzidas á insignificancia, o destino seria apenas um, subalternização em relação a madrid tanto a nivel económico como militar, e castelhanização dos Portugueses.

O próprio cenário da saída do comando NATO de oeiras é sinónimo deste desinvestimento nas forças armadas que agora não dá margem de manobra a Portugal.

Isto também é refelxo de décadas de conspiração castelhana contra portugal, que tem desde há decadas de tudo para retirar o comando NATO  de Oeiras.

Não percebo porque muita gente insiste numa lógica redução da capacidade militar do pais, e tenta convencer os restantes que o número de 60/70 caças excessico, quando toda a gente sabe que era por valores desta ordem de grandeza que nos deviamos situar.

Isto quando aqui ao lado se está a fazer exactamente o contrário, ou seja, castela está-se armar ate aos dentes, tem mais 60 eurofigter's encomendados, e quando lançaram o juan bourbon e estes caças forem entregues andarão na casa dos 240/250 caças.

E nos aqui a dizer que 30 é que está bem.

 :G-bigun:
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: LuisC em Novembro 16, 2010, 09:32:34 pm
Citação de: "typhonman"

Não seria a esquadra 202, poderia ser a reactivação da 304 "Magníficos", ficando a 201 "Falcões" conjuntamente com os magníficos e a esquadra de Helis de Ataque continuaria a ser a 301, para apoio aéreo próximo, esta ideia foi veinculada em 1999, ou seja ha 11 anos.

Provavelmente o melhor teria sido o meio termo, 25 caças F-16, e 12 a 14 AH-64A Apache, pagando Portugal a passagem para o padrão D ou mesmo "Longbow".


Apaches numa esquadra da FAP??? :shock:

Então qual o papel e meios que defenderiam para a UALE?
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: typhonman em Novembro 16, 2010, 09:35:09 pm
Citação de: "LuisC"
Citação de: "typhonman"

Não seria a esquadra 202, poderia ser a reactivação da 304 "Magníficos", ficando a 201 "Falcões" conjuntamente com os magníficos e a esquadra de Helis de Ataque continuaria a ser a 301, para apoio aéreo próximo, esta ideia foi veinculada em 1999, ou seja ha 11 anos.

Provavelmente o melhor teria sido o meio termo, 25 caças F-16, e 12 a 14 AH-64A Apache, pagando Portugal a passagem para o padrão D ou mesmo "Longbow".


Apaches numa esquadra da FAP??? :shock:

Então qual o papel e meios que defenderiam para a UALE?

O CEMFA da altura defendeu helis de ataque, não especificou.

O Exército por enquanto só quer ter helis de tranporte de tropas, nunca se referiu a helis de ataque.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: armando30 em Novembro 16, 2010, 09:43:11 pm
Citação de: "PereiraMarques"
defendia era uma esquadra de helicópteros de ataque para a FAP

não seria mais lógico que Portugal, caso adquirisse helicópteros-de-ataque, os colocasse sob o comando do Exército e não da FAP?
normalmente são mais úteis para apoio a operações terrestres e luta anti-tanque, e sob o comando directo do exército seria mais fácil coordenar operações.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: armando30 em Novembro 16, 2010, 09:51:22 pm
Citação de: "typhonman"
Citação de: "LuisC"
Citação de: "typhonman"

Não seria a esquadra 202, poderia ser a reactivação da 304 "Magníficos", ficando a 201 "Falcões" conjuntamente com os magníficos e a esquadra de Helis de Ataque continuaria a ser a 301, para apoio aéreo próximo, esta ideia foi veinculada em 1999, ou seja ha 11 anos.

Provavelmente o melhor teria sido o meio termo, 25 caças F-16, e 12 a 14 AH-64A Apache, pagando Portugal a passagem para o padrão D ou mesmo "Longbow".


Apaches numa esquadra da FAP??? :shock:

Então qual o papel e meios que defenderiam para a UALE?

O CEMFA da altura defendeu helis de ataque, não especificou.

O Exército por enquanto só quer ter helis de tranporte de tropas, nunca se referiu a helis de ataque.

no tempo do Ministro Paulo Portas ele falou sobre a aquisição desses meios, nessa altura falou-se que uma parte seria equipada com rockets e outro armamento ligeiro (lembro-me de ver imagens na TVI de um helicóptero, penso que era um EUROCOPTER, em exibição em Portugal com os tais rockets).
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: HSMW em Novembro 16, 2010, 09:58:55 pm
Lá estamos nós a pensar em começar a casa pelo telhado...  
Apache... com foguetes.  :roll:
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: whiskey01 em Novembro 16, 2010, 10:47:34 pm
Apache Longbow em Portugal? Telecomandados, certo? Se nem aguentamos os nossos F-16...
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Lightning em Novembro 17, 2010, 12:08:09 am
Só quero aqui deixar explicado que a esquadra 301 - Jaguares nunca teria helicopteros de ataque, ou qualquer outro tipo de helicoptero, em primeiro lugar de um ponto de vista prático prque os seus pilotos são pilotos de aviões a jacto, logo todos eles teriam que ser substituitos por pilotos de helicopteros.

Em segundo lugar de num ponto de vista organizacional, o numero da esquadra, 301, quer dizer (lido de trás para a frente) 1ª esquadra(1) de aviões(0) de ataque(3), as esquadras de helicopteros da FAP tem todas um 5 no meio, (751, 752, 552) logo qualquer esquadra de helicopteros de ataque teria que ter a numeração esquadra 351. 1ª esquadra(1) de helicopteros(5) de ataque(3).

Concluindo, a esquadra 301 teria que ser extinta, os seus pilotos espalhados por outras esquadras de aviões, e uma nova esquadra, 351 por exemplo, teria que ser criada com pilotos de helicopteros.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 17, 2010, 10:38:27 am
Citação de: "Luso-Efe"
Obviamente que Portugal tinha tudo para ter 3 esquadras de caças, a 304 que foi desactivada em 99 podia e devia estar operacional e equipada com uma vintena de caças.

Se algum oficial se mostra-se contra isto, só se poderia deduzir uma coisa, visão muito redutora do seu próprio pais, ou então nem sei o que pensar.

Não, a isso chama-se uma visão realista do pais que temos.

Citar
Tal como já aqui deixei patente paises com pib, rendimento per capitas semelhante ao nosso, como a Dinamarca, Bélgica possuem na ordem das 70 aeronaves.

Isto é uma piada, certo? Ahaha, não não dá para eu rir, juro que tentei, mas comparar um país como a Dinamarca ou mesmo a Bélgica com Portugal só se for para chorar.

Só para perceberem o ridiculo desta frase:

 :G-bigun:[/quote]

Ó chefe eu gostava de ter um Porche, mas se só tenho dinheiro para uma porcaria Sul-Coreana, é isso que eu vou ter.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: whiskey01 em Novembro 17, 2010, 03:59:50 pm
Eu acho que com uma república não vamos lá. Quiseram mandar abaixo a monarquia, e, num estalar de dedos, apareceram todos os podres, corruptos e mentirosos (actualmente identificados como "políticos"), a fazerem fila para chupar na teta do povo . Portugal foi grande quando estava numa monarquia, e não na porcaria de uma república (questão monetária). Eu sei que não é um fórum político, mas anotem o que eu digo. Com república não dá. Até lá, não vale a pena estarmos a dizer que era bom ter isto, e que se devia fazer aquilo, isto porque, como já foi dito aqui, não há vontade de melhorar a capacidade militar portuguesa, porque isso não dá dinheiro. Não há vontade de melhorar a situação económica do país, porque os nossos políticos só querem agarrar no que podem em quatro anos e dar de frosques para uma ilha paradisíaca.

Além disso, tal como o Cabeça de Martelo disse, os cursos de Forças Especiais estão muito menos exigentes, para dispensar malta para o estrangeiro e lamber as botas aos americanos, como se já não bastasse os nossos militares serem tratados como são nas Lajes. Este episódio de passarem tudo e todos na recruta, faz-me lembrar o "Milagre de Tancos", antes da entrada de Portugal para a Primeira Guerra Mundial. Estes animais políticos querem fazer boa figura, e depois o resultado é o que se vê. Um circo, uma palhaçada autêntica. O dia que Portugal tiver mais de 50 F-16, não os irá ter com este tipo de Governo. Até lá, é o que já foi dito. Dizer que não dá para ter 3 esquadras não é uma visão redutora. É realista.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Lightning em Novembro 17, 2010, 05:58:27 pm
Citar
Eu acho que com uma república não vamos lá. Quiseram mandar abaixo a monarquia, e, num estalar de dedos, apareceram todos os podres, corruptos e mentirosos (actualmente identificados como "políticos"), a fazerem fila para chupar na teta do povo . Portugal foi grande quando estava numa monarquia, e não na porcaria de uma república (questão monetária). Eu sei que não é um fórum político, mas anotem o que eu digo. Com república não dá. Até lá, não vale a pena estarmos a dizer que era bom ter isto, e que se devia fazer aquilo, isto porque, como já foi dito aqui, não há vontade de melhorar a capacidade militar portuguesa, porque isso não dá dinheiro. Não há vontade de melhorar a situação económica do país, porque os nossos políticos só querem agarrar no que podem em quatro anos e dar de frosques para uma ilha paradisíaca.

Eu não concordo consigo porque mesmo numa monarquia continua a existir primeiro-ministro, ministros, secretarios de estado, deputados, etc. E um português é um português (com as suas virtudes e defeitos), quer esteja numa republica ou numa monarquia, não nos vamos transformar de um dia para o outro em suecos ou qualquer outro povo de uma monarquia escandinava só por mudarmos para uma monarquia.

Citar
Além disso, tal como o Cabeça de Martelo disse, os cursos de Forças Especiais estão muito menos exigentes, para dispensar malta para o estrangeiro e lamber as botas aos americanos, como se já não bastasse os nossos militares serem tratados como são nas Lajes. Este episódio de passarem tudo e todos na recruta, faz-me lembrar o "Milagre de Tancos", antes da entrada de Portugal para a Primeira Guerra Mundial. Estes animais políticos querem fazer boa figura, e depois o resultado é o que se vê. Um circo, uma palhaçada autêntica. O dia que Portugal tiver mais de 50 F-16, não os irá ter com este tipo de Governo. Até lá, é o que já foi dito. Dizer que não dá para ter 3 esquadras não é uma visão redutora. É realista.

Como é que os militares portugueses são maltratados nas Lajes?

Se agora o governo de portugal lambe as botas aos americanos, antes da 2ª guerra mundial lambia as botas aos ingleses, tal como no exemplo que você fala da participação portuguesa da 1ª guerra mundial
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: whiskey01 em Novembro 17, 2010, 06:13:29 pm
Opiniões são opiniões. Certo ou errado é que a Republica não trouxe nada de bom para o país, senão uma oportunidade de os ignorantes governarem os inteligentes. E sim, os militares portugueses não são bem tratados nas Lajes. Não fui que inventei isto, foram pessoas que conhecem gente que lá trabalha que disseram. Não vou dizer nomes, mas posso dizer-lhe que um deles é mecânico de bordo da Força Aérea. E claro, os politicos lamberam as botas aos ingleses durante a Primeira Guerra Mundial. Note que isto tudo aconteceu já quando Portugal era uma República.  Numa monarquia, isso nunca aconteceria.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 17, 2010, 06:16:01 pm
Bem, ò martelo, eu dispenso bem os teus comentários, nabo fui eu em te dar conversa, e agradecia que deixasses de poluir tudo aquilo que eu escrevo.

Tu dizes que não concordas comigo, realmente estamos nas antipodas, tu defendes uma imagem degradante do teu pais, eu defendo Portugal e uma visão positiva, realmente não há comparação possível, e há muita gente que anda aqui há muito mais tempo do que eu que já me enviou mensagens a dizer quais são as tuas prioridades, o melhor mesmo é deixar-te a falar sozinho e debitar bitaites de 2 linhas que é o teu forte.

Basicamente tu  mereces o mesmo tratamento dos castelhanos que vem para aqui insultar-me.

Depois eu não fiz comparações per capita, fiz comparação por pib, se fores ao tópico a comparação é por pib, referi o rendimento per capita por lapso, mas a análise comparativa que fiz foi pelo pib,  e como devias saber não é o rendimento per capita que conta para os gastos com defesa, é o pib, os países gastam em defesa nacional uma determinada percentagem do pib.

Sendo assim, volto a deixar os dados da Bélgica,  tem um PIb ligeiramente supeior ao nosso, 300 e tal biliões contra os nossos 255 biliões, e tem 70 caças F-16 sob os padrões MLU.

Sendo assim, em comparação com eles deviamos ter perto de 60, e temos 41, muitos por modernizar para MLU e fala-se que no final não vão ser mais de 33.

A Dinamarca tem um pib inferior ao nosso, nem chega 200 biliões, e tem 60 F-16 MLU.

Ou seja, e por este termo de comparação, pelo Pib, estamos bem abaixo do que deviamos em comparação com estes paises.

Por isso não distorças os factos à tua maneira, não percebo estes tipos que parecem cães de guarda da mediocridade e da redução á insignificância das forças armadas portuguesas, se alguém contraria as opiniões deles, tudo é válido para tantar convencer os outros que somos uns coitadinhos e que não podemos ter 60 ou 70 aviões de caça.

Se Mário Soares não é iberista, então o que é, talvez um hispanista ou castelhanista, é só uma questão de semântica.

Obviamente que todos os iberistas defendem o federalismo europeu, não como fim, mas como meio de matar Portugal e nos conduzir á ibéria castelhana, mas disso já nós sabemos há muito tempo.

O serviço militar obrigatório obviamente devia existir, nem que fosse de 6 meses, é tempo suficiente para passar o básico sobre a instrução militar, e para dar a todos uma injecção de patriotismo, para alem disso a tropa faz bem e recomenda-se.

Os comandos não vão ser reduzidos para metade, mas sim em 1/3, vão passar de 3 para 2.

Obviamente Castela não vai ter um comando, vai ficar sobre a dependência de Nápoles , e nos possivelmente sub-alternizados em relação a madrid, basta ir ao site da nato e ver o organograma que lá esta para tirar essa conclusão.

Em relação aos pilotos toda a gente sabe que se não existem é porque não há vontade para que os haja, isso não é desculpa para nada.

Em relação a Castela, neste momento eles neste momento eles tem cerca de 140 caças e tem mais 60 eurofighter’s encomendados, isto para não falar na componente aero-naval, aqui contam com um porta aviões com 20 aviões harrier’s embarcados, e preparam-se para lançar outro porta aviões com mais vinte caças embarcados, Harrier’s ou F-35.

Ou seja, fazendo as contas, estes tipos neste momento estes tipos têm 140 caças mais 20 da componente naval embarcados no príncipe das Astúrias, o que dá 160, contra cerca de 40 de Portugal e alguns por modernizar, o que dá uma desvantagem de mais de 4 para um.

Pior, caso se confirme a noticia que vamos ficar apenas com 30 ou 33 caças e tendo em linha de conta que Castela tem mais 60 eurofighter encomendados, a que se juntarão mais 20 harrier ou F-35 a embarcar no segundo porta aviões castelhano, Juan de borbon, então ai os números disparam para 240 aviões caça contra 30 portugueses, o que lhes dá uma vantagem avassaladora de 6/1.

Portugal está muito abaixo do que devia estar e do que o tratado armas convencionais (CFE) nos permite, nesta componente Portugal poderia ter 160 caças, contra 310 do vizinho.

Ou seja, vamos ficar a menos de 1/5 do que nos era permitido, enquanto castela com 240 caças se aproxima de 4/5 do permitido.

Uma enorme discrepância.

Por tudo isto, não podemos brincar com a defesa nacional, e ter a componente de defesa aérea entregue a apenas 41 caças F-16, muitos deles inoperacionais e por modernizar para MLU, pior ainda quando se fala que vamos ficar com apenas 30 e tal operacionais, quando ao lado termos um vizinho que se esta a aramar desta maneira.

Por fim não venhas para aqui defender e engrandecer Castela, e os seus 45 milhões, da maneira que aquilo vai empobrecer, vais ver o pib per capita deles em queda livre, vai ser um regalo.

 :snipersmile:
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: FoxTroop em Novembro 17, 2010, 08:14:53 pm
Ai se pagasse imposto......
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 17, 2010, 11:10:16 pm
Bem se o imposto pagasse, tu onde é que já estarias.

Com certeza que já tinhas sido condenado por evasão fiscal.

Depois não metas o nariz onde não és chamado, a conversa não era contigo, por isso reduz-te ao teu lugar e á tua insignificância, deves sofrer de um sindroma de atenção.

Não trazes nada de novo á discussão, apenas sabes lançar spam pelo fórum.

Faz os teus comentários sobre os diversos temas e não te armes, ninguém se meteu contigo, e tu estás sempre a meter o nariz onde não és chamado.

Voltando ao tema que é o que interessa, neste site do facebook está uma cronologia dos acontecimentos sobre a vinda dos raptors’s para os Açores, o tema é expressivo:

“ Cronologia de uma traição”.

Citar
28 de Novembro de 2007 – No sítio web “Daily Defense Network” surgiu pela primeira vez a notícia do interesse norte-americano nos Açores para a concretização do projecto de treino e de testes de caças e mísseis nos Açores. De acordo com a notícia, o General William Hobbins, comandante das Força Aérea norte-americana na Europa encontrou-se na Alemanha com jornalistas no dia 14 de Novembro de 2007, a quem declarou: “Falei com o Chefe da Força Aérea Portuguesa e ele está muito interessado em explorar esta ideia.”


24 de Janeiro de 2008 – O “Diário Insular” noticia a existência de negociações muito avançadas com vista à criação do campo de treino e de testes.O ex-comandante da Zona Aérea dos Açores, general Alfredo Cruz, confirmou que têm decorrido “conversas” com os norte-americanos e que “foram feitos alguns trabalhos”.No entanto, o General sublinhou que “não existe qualquer documento oficial dos Estados Unidos sobre este assunto.Nesa mesma data, 24 de Janeiro de 2008, o Ministro dos Negócios Estrangeiros declarou estar à margem destes contactos.Uma fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros sublinhou que se o projecto implicar a utilização de outras áreas, que não a Base, isso obriga a uma revisão do acordo bilateral.


25 de Janeiro de 2008 – Notícia no Jornal “Expresso” sobre o interesse norte-americano na criação de um campo de treino e de testes nos Açores de caças e de mísseis hipersónicos.O Chefe do Estado Maior da Força Aérea, general Luís Araújo, confirmou a existência desta abordagem, mas sublinhou que não existem negociações oficiais. Mesmo assim, ogeneral confirmou que tem “havido contactos exploratórios”.


06 de Fevereiro de 2008 – Em declarações à TSF, o conselheiro para a imprensa e cultura da Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa confirmou que Portugal e os Estados Unidos estavam a dialogar para que a Base das Lajes possa vir a albergar novos caças norte-americanos, assim como o sistema de armamento de mísseis hipersónicos.


14 de Fevereiro de 2009 – Em declarações ao “Açoriano Oriental” o cônsul dos Estados Unidos em Ponta Delgada disse que os estudos ambientais poderão ser suficientes para “viabilizar” a iniciativa.


01 de Abril de 2009 – Uma notícia do “Açoriano Oriental” dá conta de que o que mais preocupava o Secretário Regional da Presidência do Governo Regional era quem pagaria o estudo de impacto ambiental. O govervnante açoriano pretendia que fossem os norte-americanos a pagar o estudo, mas não levantou qualquer objecção ao projecto.


13 de Junho de 2009, noticia do Jornal”Público”: Portugal e Estados Unidos negoceiam utilização da base nos AçoresGoverno dá acordo de princípio a treino de F-22 dos EUA nas Lajes .É o primeiro passo para o acordo. O Governo comunicou ontem ao secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, a posição de princípio de Portugal favorável à utilização das Lajes, nos Açores, como base de treino dos F-22 e, no futuro, os F-35, disse ao PÚBLICO fonte governamental.De acordo com informações recolhidas pelo PÚBLICO nas últimas semanas junto de fontes militares, um dos obstáculos a este entendimento seria se o treino de aviões militares de última geração não pudesse conviver pacificamente com o tráfego civil - intenso na área do Oceano Atlântico desejada pelos norte-americanos, a norte dos Açores.
A NAV (Navegação Aérea de Portugal) fez um estudo e concluiu serem compatíveis as duas actividades. Isso mesmo foi confirmado pelo ministro português da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, depois do encontro com Gates, em Bruxelas, à margem de uma reunião ministerial da NATO.Os "caças de quinta geração" como o F-22 atingem velocidades supersónicas e têm sistemas de armamento muito sofisticados, pelo que o treino exige espaços muito grandes e pouco habitados. É o caso da área "cobiçada" pela força aérea dos EUA (USAF) no Atlântico, a norte dos Açores. No total, os norte-americanos querem uma área de mais de 274.300 quilómetros quadrados, a norte da ilha do Corvo, o equivalente a três vezes a área de Portugal continental. A FAP terá feito uma contraproposta menor (64.190 quilómetros quadrados).


06 de Fevereiro de 2010 – Açoreano OrientalDe acordo com uma notícia publicada na edição de 06 de Fevereiro de 2010 do jornal “Açoreano Oriental”, o novo embaixador designado dos Estados Unidos da América em Portugal, Allan Katz, em recentes declarações sobre a Base das Lajes , realçou "o valor estratégico da sua localização a meio do Atlântico, mas lembrou que a cada vez maior autonomia dos aviões militares está a reduzir a necessidade de manter um efectivo de 700 militares na Terceira, pelo que é importante conseguir novas missões para as Lajes, que passarão seguramente pela criação naquela base de um campo de treino para caças, uma matéria que ainda está a ser discutida entre as forças armadas dos dois países, antes de passar para o plano da decisão política."


12 de Março de 2010 - “Açoriano Oriental”O Presidente do Governo Regional afirmou ontem que a futura utilização da Base das Lajes como campo de treino de caças de última geração já foi objecto de análise técnica por parte da Força Aérea e de váriosMinistérios, aguardando-se agora uma decisão política.O Presidente do Governo Regional disse que já trinha falado sobre o assunto com o Ministro dos Negócios Estrangeiros e que esperava novos encontros para que o projecto conhecesse outros desenvolvimentos.


14 de Abril de 2010 – Notícia Lusa: O Presidente do Governo Regional dos Açores manifestou hoje vontade de que os norte-americanos instalem na Região um campo de treino para caças.Carlos César disse esperar “uma resolução célere” para a instalação do campo de treino.


14 de Abril de 2010 – Em declarações à Antena 1/Açores, o conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, David Ballard, diz que a proposta partiu de Portugal.


15 de Abril de 2010 – Notícia no “Correio dos Açores” dá conta de que o Movimento admite apresentar queixa-crime por traição à Pátria contra os autores portugueses da proposta de criação do campo de treino.O Movimento entende que é preciso identificar quem, da parte portuguesa, foram os autores da ideia.


17 de Abril de 2010 – Por ocasião da visita à Base das Lajes do Ministro da Defesa Nacional, o Movimento enviou ao Ministro uma carta-protesto em que se exige a imediata suspensão de quaisquer contactos ou negociações, formais ou informais, sobre esta matéria.


18 de Abril de 2010 – Quando confrontado com a possibilidade de a Base das Lajes vir a ser utilizada para treino de caças norte-americanos, o Ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, disse a vários orgãos de comunicação social que não tinha conhecimento formal de qualquer proposta nesse sentido. No dia seguinte, 19 de Abril, em declarações ao Jornal de Notícias, o Ministro da Defesa reconhece conhecer a proposta e dis mesmo que o Governo Português está disponível para a instalação na Base das Lajes de um campo de treino para caças norte-americanos de última geração.O Ministro adiantou que os pareceres técnicos estão prontos. Alguns desses pareceres foram feitos pela Força Aérea PortuguesaSantos Silva também revelou que a posição do Governo Português, favorável aos treinos, já foi comunicada aos norte-americanos.


21 de Abril de 2010 – O Movimento contra o projecto dos caças enviou à Assembleia Legislativa Regional e à Assembleia da República a petição pública contra a criação do campo de treino. Na mesma data,o Movimento deu conhecimento da petição ao Presidente do Governo Regional dos Açores e ao Ministro da Defesa Nacional.


23 de Abril de 2010 – O “Expresso” noticia que a criação de um centro de instrução militar na Base das Lajes para os caças F-35 é o novo objectivo do lóbi luso-americano em Washington.


11 de Maio de 2010 – A Comissão de Política Geral da Assembleia Legislativa Regionaldos Açores admite a petição lançada pelo Movimento contra o projecto.


11 de Maio de 2010 - Telejornal da RTP/Açores apresenta peça sobre impactos ambiental. “Os treinos podem ter impactos ambientais negativos em espécies como a baleia e as aves marinhas.Estudos provam que a poluição sonora pode levar à quebra dos índices de reprodução e ao afastamento dos animais. A interferência nos recursos marinhos teria implicações na actividade piscatória da Região.Fenómenos como o abandono do habitat e alteração na dinâmica de populações de várias espécies têm sido observadas em diversas espaços do planeta onde se realizam exercícios militares. Estudos feitos no Reino Unido associam significativas quebras nas capturas de pescado em regiões que estiveram sujeitas a exercícios militares.Se se realizarem voos supersónicos de baixa altitude sobre o Atlântico Norte, existe o sério risco de algumas espécies virem a ser afectadas na Região dos Açores. Em declarações à RTP, a bióloga Mónica Silva, do Departamento de Oceanografia e Pescas da Univerdade dos Açores, disse que são de esperar impactos nos cetáceos. Os exercícios militares terão repercussão ao nível das populações. Segundo a mesma bióloga, também as aves marinhas serão seriamente afectadas pelos treinos e testes militares.A área pretendida pelos norte-americanos inclui áreas de alimentaçãodos cagarros.É de esperar que a realização dos exercícios militares provoquem o afastamento dessas aves marinhas. E isso pode ter implicações a nível das populações e da sustentabilidade das populações.Está provado que os voos supersónicos de baixa altitude têm intensidades de sons muito elevadas, perfeitamente audíveis tanto pelos cetáceos como pelas aves marinhas. É de esperar que os animais se assutem e que,com a repetição dos testes, acabem por se afastar das áreas onde os mesmos ocorrem.Na mesma peça do Telejornal da RTP/Açores,a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar escusou-se a tecer qualquer comentário relativo a esta matéria, matéria que os responsáveis pela Secretaria consideraram “irrelevante” e “especulativa”.


25 de Maio de 2010 – A Comissão de Defesa Nacional, da Assembleia da República, admite a petição lançada peloMovimento.27 de Maio de 2010 -Uma notícia do Gabinete de Imprensa do Governo Regional dos Açores dá conta da reunião da comissão bilateral, ocorrida em Lisboa. Segundo a nota do Governo, a propostanão conheceu qualquer evolução, uma vez que nem os Estados Unidos nem oMInistério da Defesa apresentaram qualquer documento que permitisse iniciar o debate político.


02 de Junho de 2010 – Em declarações à comunicação social, no fim de uma audiência com o Presidente do Governo Regional, o novo Embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, Allan Katz, disse que poderá surgir em breve uma decisão política sobre o projecto.


15 de Junho de 2010 -LUSAO Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Luís Araújo, afirmou ontem, na Base das Lajes, que “não há novidades” relativamente à eventual utilização do espaço aéreo dos Açores para treino de aviões militares norte-americanos de última geração. O general Luís Araújo salientou que é necessário “ver o que pode e onde pode ser feito e que implicações traz para o tráfego aéreo”, bem como “os impactos a nível ambiental”.


15 de Junho de 2010 – O Chefe do Estado Maior da Força Aérea, General Luís Araújo, afirmou na Base das Lajes que “não há novidades” relativamente à utilização do espaço aéreo dos Açores para treino de aviões militares de última geração.O General Luís Araújo acentuou que é necessário ver que implicações podem haver para o tráfego civil e para o ambiente.


01 de Julho de 2010 – O Presidente da Comissão de Política Geral da Assembleia Legislativa Regional dos Açores confirma oficialmente aos dois primeiros peticionários contra o campo de treino a audição dos mesmos, pela Comissão, no dia 5 de Julho, às 15h.


02 de Julho de 2010 – O Presidente da Comissão de Política Geral da Assembleia Legislativa Regional dos Açores informou os dois primeiros peticionários contra o campo de treino que a audição dos mesmos agendada para o dia 5 tinha sido cancelada, “devido à impossibilidade de deslocação dos senhores deputados, por dificuldades de transporte aéreo, resultado da greve da SATA”. No mesmo contacto oficial, o Presidente da Comissão diz que a referida audição será agendada para data a acertar.


06 de Julho de 2010 – Ao consultarem o sítio web da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, os peticionários, que não voltaram a ser contactados pela Comissão, tomaram conhecimento da convocatória para a audição sobre a petição, no dia 12 de Julho, do secretário regional que representa o Governo Regional na comissão bilateral de acompanhamento da Base das Lajes.


12 de Julho de 2010 – O referido secretário regional é ouvido pela Comissão e considera “extemporânea a petição”. Aparentemente, os deputados da Comissão não questionaram o secretário regional sobre as questões que efectivamente estão em causa e que, a nosso ver, se prendem com a segurança das populações e as consequências na saúde pública; as consequências ambientais e sócio-económicas; a soberania do Estado e a integridade do território nacional.

in  http://www.facebook.com/topic.php?uid=2 ... opic=15214 (http://www.facebook.com/topic.php?uid=292049153289&topic=15214)
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: LuisC em Novembro 18, 2010, 12:52:21 am
Citação de: "Luso-Efe"

...segundo porta aviões castelhano, Juan de borbon...


O 2º “porta-aviões” espanhol, ou melhor…BPE (Buque de Proyección Estratégica)…é o Juan Carlos I e não Juan de Borbon.

Foi só para meter o nariz. :)
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 18, 2010, 12:54:28 am
Citação de: "LuisC"
Citação de: "Luso-Efe"

...segundo porta aviões castelhano, Juan de borbon...


O 2º “porta-aviões” espanhol, ou melhor…BPE (Buque de Proyección Estratégica)…é o Juan Carlos I e não Juan de Borbon.

Foi só para meter o nariz. :)

Para discussões e comentários sérios esteja á vontade.
 
E tem razão.

Aquilo é um navio polivalente, mas que pode ser considerado um porta-aviões, visto que pode embarcar 20 aviões caças, falta saber se Harrier como no principe das asturias, se F-35, é que os castelhanos querem F-35.

Cumprimentos.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 18, 2010, 10:03:37 am
Citação de: "Luso-Efe"
Bem, ò martelo, eu dispenso bem os teus comentários, nabo fui eu em te dar conversa, e agradecia que deixasses de poluir tudo aquilo que eu escrevo.

Eu não poluo, eu informo os restantes membros dos teus erros e omissões. É a única forma de se separar o trigo do joio numa discussão séria e honesta.

Citar
Tu dizes que não concordas comigo, realmente estamos nas antipodas, tu defendes uma imagem degradante do teu pais, eu defendo Portugal e uma visão positiva, realmente não há comparação possível, e há muita gente que anda aqui há muito mais tempo do que eu que já me enviou mensagens a dizer quais são as tuas prioridades, o melhor mesmo é deixar-te a falar sozinho e debitar bitaites de 2 linhas que é o teu forte.

À muita gente a frequentar este fórum, nunca me dei com extremistas, e por norma quem se dá mal comigo ou é adolescente ou é extremista (seja ele de que cor for).

Citar
Basicamente tu  mereces o mesmo tratamento dos castelhanos que vem para aqui insultar-me.

Eu nunca te insultei.

Citar
Depois eu não fiz comparações per capita, fiz comparação por pib, se fores ao tópico a comparação é por pib, referi o rendimento per capita por lapso, mas a análise comparativa que fiz foi pelo pib,  e como devias saber não é o rendimento per capita que conta para os gastos com defesa, é o pib, os países gastam em defesa nacional uma determinada percentagem do pib.

Das duas uma, ou não sabes a realidade que nos separa de uma Bélgica e deuma Dinamarca ou então fazes de propósito e mais uma vez voltamos à questão de que o problema não é os Portugueses meterem-se de cócoras, mas sim de se meterem em bicos dos pés.

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Sendo assim, volto a deixar os dados da Bélgica,  tem um PIb ligeiramente supeior ao nosso, 300 e tal biliões contra os nossos 255 biliões, e tem 70 caças F-16 sob os padrões MLU.

E comisto calo-me, quem quiser pesquise e retire as suas ilações. Não vou escrever não sei mais quantas linhas a sublinhar as diferenças entre os países.


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Se Mário Soares não é iberista, então o que é, talvez um hispanista ou castelhanista, é só uma questão de semântica.

Mário Soares é provavelmente um dos politicos que eu mais detesto em Portugal, qualquer pessoa o fórum sabe disso. Lê com atenção o que eu escrevi.

Citar
O serviço militar obrigatório obviamente devia existir, nem que fosse de 6 meses, é tempo suficiente para passar o básico sobre a instrução militar, e para dar a todos uma injecção de patriotismo, para alem disso a tropa faz bem e recomenda-se.

Para termos um bando de básicos? Não obrigado. SMO sim, mas com pelo menos 18 mesesde duração.

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Os comandos não vão ser reduzidos para metade, mas sim em 1/3, vão passar de 3 para 2.

Agora não percebi nada. Importas de explicar melhor isso?

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Obviamente Castela não vai ter um comando, vai ficar sobre a dependência de Nápoles , e nos possivelmente sub-alternizados em relação a madrid, basta ir ao site da nato e ver o organograma que lá esta para tirar essa conclusão.

Nada que eu e outros não estivessem à espera.

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Em relação aos pilotos toda a gente sabe que se não existem é porque não há vontade para que os haja, isso não é desculpa para nada.

Estamos a voltar para trás, as pessoas dão-se ao trabalho de colocar noticias de como as vagas INICIAIS para PILAV não são todas ocupadas e tu voltas ao mesmo. Enquanto não aumentarem o ordenado dos Pilotos como já se fez em vários países eles vão continuar a fugir para o mercado civil.

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Em relação a Castela, neste momento eles neste momento eles tem cerca de 140 caças e tem mais 60 eurofighter’s encomendados, isto para não falar na componente aero-naval, aqui contam com um porta aviões com 20 aviões harrier’s embarcados, e preparam-se para lançar outro porta aviões com mais vinte caças embarcados, Harrier’s ou F-35.

Diz-me os números em concreto, é que eu sinceramente não sei quantos caças eles têm. Em relação aos F-35, a versão que eles querem provavelmente não vai avançar.

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Ou seja, fazendo as contas, estes tipos neste momento estes tipos têm 140 caças mais 20 da componente naval embarcados no príncipe das Astúrias, o que dá 160, contra cerca de 40 de Portugal e alguns por modernizar, o que dá uma desvantagem de mais de 4 para um.

Sendo eles 45 milhões...faz as contas.

Citar
Pior, caso se confirme a noticia que vamos ficar apenas com 30 ou 33 caças e tendo em linha de conta que Castela tem mais 60 eurofighter encomendados, a que se juntarão mais 20 harrier ou F-35 a embarcar no segundo porta aviões castelhano, Juan de borbon, então ai os números disparam para 240 aviões caça contra 30 portugueses, o que lhes dá uma vantagem avassaladora de 6/1.

Falta confirmar os números.


Citar
Por tudo isto, não podemos brincar com a defesa nacional, e ter a componente de defesa aérea entregue a apenas 41 caças F-16, muitos deles inoperacionais e por modernizar para MLU, pior ainda quando se fala que vamos ficar com apenas 30 e tal operacionais, quando ao lado termos um vizinho que se esta a aramar desta maneira.

Por fim não venhas para aqui defender e engrandecer Castela, e os seus 45 milhões, da maneira que aquilo vai empobrecer, vais ver o pib per capita deles em queda livre, vai ser um regalo.

 :snipersmile:

Eu só quero engradecer o meu pais, Portugal e não andar às bocas a outro...é que eu tenho uma vida.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Lightning em Novembro 18, 2010, 11:37:57 am
Citar
Oeiras vai descer à ‘Terceira Divisão’

Ninguém escapa à crise económica e financeira. A NATO está a preparar uma profunda reforma da sua estrutura operacional e Portugal vai igualmente sofrer as consequências dessa reestruturação. Tudo aponta para que Oeiras continue a ter um comando naval, embora de terceira categoria.

A decisão final não está tomada, e será essencialmente política. Foi por isso que Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, fez recentemente um forte aviso à navegação, ao admitir o veto ao novo conceito estratégico, um dos pratos fortes da Cimeira da NATO em Lisboa, nos dias 19 e 20 de Novembro. Portugal beneficia, claro está, da tradição que marca a NATO desde a sua fundação, em Abril de 1949. Todas as decisões são por consenso e nunca há uma decisão sem a decisão estar tomada. A reforma avançada pelo secretário-geral da NATO, o dinamarquês Rasmussen, é uma das mais importantes desde a fundação da organização. Dos actuais 14 comandos operacionais, a ideia é reduzi-los para seis. E das 48 agências é natural que apenas resistam três. A crise é determinante, mas além disso importa adaptar a NATO aos tempos que correm e aos desafios do presente e do médio prazo. Com restrições orçamentais significativas, a organização tem de cortar nas gorduras mas manter a sua capacidade de resposta e eficácia em vários domínios. O primeiro é a guerra do Afeganistão, um desafio perigoso e desgastante que poderá conhecer desenvolvimentos positivos já no ano de 2011. Mas as ameaças não são apenas de natureza militar. O ciberterrorismo e o novo sistema antimísseis dominam também as atenções dos responsáveis da NATO em Bruxelas. É por isso que a aproximação à Rússia é uma das prioridades da organização, que exultou com o anúncio da vinda de Medvedev, o presidente russo, a Lisboa.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... ra-divisao (http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/actualidade/oeiras-vai-descer-a-terceira-divisao)

Para terem uma ideia dos vários comandos existentes na NATO e da sua disposição, mas o organograma seguinte é de 2007, por isso não é actualizado.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.nato.int%2Ficons%2Fillu-pub%2Fillu_nms_2007_schema01.gif&hash=b31daeab0329c516fe205e1a99e749e8)

Toda a estrutura de comando da NATO está no link seguinte.
http://www.nato.int/cps/en/SID-246B899B ... ucture.htm (http://www.nato.int/cps/en/SID-246B899B-BBC30F38/natolive/structure.htm)
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: whiskey01 em Novembro 18, 2010, 02:15:41 pm
Tenham calma gente, não é preciso entrarmos em discussão por causa do PIB dos outros países. Em relação ao armamento, não entendo a necessidade de se comparar o nosso armamento com o dos espanhóis. Eles têm mais porque têm mais dinheiro e são um território maior, logo compram mais para defender mais. Note-se que quantidade não é qualidade, e a história provou isso centenas de vezes. Além disso, eles não nos vão invadir, portanto não é preciso tanto alarido. Claro que as Forças Armadas portuguesas estão muito abaixo do normal, mas olhem, azar. É o governo que temos.

Em relação ao teu comentário, Cabeça de Martelo, quando disseste que geralmente quem se dá mal contigo ou é extremista ou adolescente, não é por nada, mas saiu-te um bocado mal... Isso é quase dizer que quem não concorda contigo, ou é um puto mimado ou um ignorante. Há opiniões e opiniões. Ás vezes discussões por vezes tornam-se acesas e acontece o que está a acontecer entre ti e o Luso-Efe. Não me estou a colocar ao lado de nínguem porque nem sequer sei qual é o cerne da discussão, mas também não percebo essa táctica argumentativa de agarrar nas frases dos outros e comentar aquilo com frases depreciativas... Chega a ser ofensivo.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 18, 2010, 02:28:48 pm
whiskey01 quando eu leio algo que não concordo cito a pessoa em questão, assim não há forma da pessoa dizer que não disse (que é uma tática bastante frequente).

Como posso estar a ser ofensivo se não estou a insultar? Podes dizer o mesmo de outras pessoas?

Recomendo-te que leias a frase em questão:

Citar
e por norma quem se dá mal comigo ou é adolescente ou é extremista (seja ele de que cor for).

Se é verdade o que posso fazer?

Posso garantir-te uma coisa, depois de anos neste fórum eu já discordei pelo menos uma mão cheia de vezes com todos os participantes activos do mesmo. Se não fosse assim, isto seria uma monotonia, mas uma coisa é discordar de outra pessoa, outra coisa é não gostar da outra.

Do que o Luso-Efe escreve metade é digamos inverdades (como o Lightning acabou de mostrar) a outra metade são baboseiras extremistas. Se trocares castelhanos por pretos vê-la o que é que ficas. PNR puro e duro. Eu já vi a soberba Espanhola no seu máximo e já vi a baixa auto-estima Portuguesa também. O Luso é o mais claro exemplo de uma pessoa com baixa auto-estima que precisa de culpar terceiros para desculpar a situação em que se encontra.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: whiskey01 em Novembro 18, 2010, 04:17:54 pm
Pronto, então nesse caso não é ofensiva de todo. Retiro o que disse. E sim, claro. É um fórum, alguém tem de concordar e outro de discordar. Em relação ao ódio pelos espanhóis, eu percebo o teu ponto de vista. Não posso dizer que sou um fã do povo espanhol, também não os gramo muito, mas também não sou anti-espanhol. Há que perceber que as ideias iberistas começaram a aparecer em Portugal, porque alguns portugueses quiseram. Os espanhóis só fizeram o que sempre tentaram fazer, que era tomar isto pela força, ou economicamente (e estão a conseguir). Só não estamos na mão dos espanhós, não porque os nossos políticos não governam isto, mas porque o povo não se deixa governar.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 18, 2010, 06:17:40 pm
Bem, o cabeça de martelo sofre daquilo que se chama um défice de atenção.

Depois este individuo não é ninguém para dizer que o que eu trago para aqui não é verdade, admito que por vezes possa haver alguns erros, mas as minhas opiniões são sempre devidamente fundamentadas com matéria de facto.

Ele pelo contrário limita-se a debitar bitaites de duas linhas aqui e ali e a incendiar o fórum, ou seja, isto revela que é uma pessoa que tem o que se designa na psicologia clínica como défice de atenção.

Então me relação ao que eu escrevo, simplesmente exponho a minha opinião, e depois certos e determinados individuaos não fazem mais nada que mandar comentários incendiários e poluir aquilo que eu escrevo.

Se eu viesse para aqui defender o castela, possivelmente seria um ídolo para o cabeça de martelo, como não adopto essa posição e defendo Portugal o cabeça de martelo se pudesse calava-me de vez .

Depois fica-lhe muito mal a este individuo considera-se um poço de sabedoria, quando na verdade como já disse só sabe mandar bitaites.

O lightinhung contribuiu positivamente para discussão, e mostrou o organigrama actual, com Oeiras ao nível de Nápoles e da Bélgica.

Com o fim do comando de Oeiras corremos o risco de ficar subalternizados em relação a madrid, possivelmente para regozijo de alguns.

Em relação aos caças castelhanos basta ir ao wikipédia para constatar o que eu disse, e depois o numero de caças e de restante armamento que cada pais detêm não se deduz pelo numero de habitantes, existe uma convenção que define isso, o CFE, o pib é que pode ter influencia, e neste campo eu deixei uma analise comparativa com países como a Bélgica e a Dinamarca que tem pib inferiores aos nosso e tem na ordem dos 60/70 caças.

Infelizmente parece que há uns indivíduos que são uma espécie de guarda da mediocridade das forças armadas, que se alguém emite uma opinião fundamentada em que se demonstra que Portugal podia e devia ter material militar cai o Carmo e trindade.

Para alem disso limito-me a defender o meu pais, da ameaça que existe e sempre existiu que é a Espanha, convêm não esquecer que nos bancos de escola de Castela se aprende que madrid é por direito o centro e a capital da península, e que Portugal não passa de um pais de cobardes que fez parte da grã Castela e saiu, o que é mentira, nos fizemos parte do império habsgburgo, uma união europeia do sec XVI que tinha vários estado incluindo Portugal, bem como a flandres, o franco condado, a  a Áustria, o sul de Itália, a sardenha, apenas o rei Português era espanhol, os Filipes,  mas o pais teve sempre leis diferentes.

Nas escolas espanholas também se aprende que Portugal é uma espécie de deserto, é um pais muito pobre e onde se vive muito mal.

Depois tem graça essa dele dizer que quem se dá mal com ele ou é adolescente ou é extremista?

Que piada, quem se dá mal com ele é quem patriota, defende Portugal da castelhanização e toca na sua amada Castela, ai é que ele vai aos arames.

Mas em relação a isso, o cabeça de martelo já não engana ninguém, aqui há tempos ficou muito ofendido por eu o conotar com as ideologias pró-espanholas, pois é, eu andava aqui há pouco tempo e fiquei logo com essa ideia, mas outros utilizadores que já o conhecem há muito mais tempo do que eu trataram de me tirar todas as duvidas e que o melhor mesmo é deixá-lo a falar sozinho.

Por fim, eu simplesmente me limito a defender o meu pais Portugal, eu não odeio ninguém, simplesmente gosto do meu pais, o patriotismo é isso, gostar dos nossos, mas se a defesa dos interesses Portugueses implicar criticar a Espanha, pois bem critica-se, visto que neste momento o imperialismo castelhano é a principal ameaça á soberania de Portugal.

Para além disso, nos fóruns espanhóis escrevem-se ignominias em relação a Portugal.

Neste mesmo fórum por post que eu já aqui coloquei, já fui aqui diversas vezes insultado por castelhanos sem eu os ter insultado a eles, obviamente que não lhes dou resposta, ficam a falar para as paredes, se quiserem fala comigo que usem um tradutor,  e ou espero que a moderação actue como já aconteceu, e nunca vi o cabeça de martelo a vir à baila criticar os castelhanos.

Pelo contrário é um dos seus principais advogados de defesa.

Resta também dizer que a falta de auto-estima está sempre associada aqueles que se desenraízam das suas origens, eu sou um português orgulhoso de o ser, tenho orgulho no meu pais, na nossa história quase milenar, e estarei sempre cá para ajudar na defesa do meu pais contra a ameaça da castelhanização que e bem visível e real, mas parece que agora em Portugal certos e determinados indivíduos querem impedir os outros de alertar para os perigos que nos espreitam, como eu os percebo, é que assim a ibéria é eregida sem que o povo se aperceba.

Parace que certos e determinados individuos parace que querem transformar a critica a castela em delito de opinião, era o que mais faltava.

Em relação ao PNR, penso que foi pena que o PRD do nosso grande general Ramalho Eanes fosse tomado por certas forças arianistas, a ameaça a portugal não são os negros, para mim não conta a cor, conta o patriotismo do homem e nas nossas forças armadas temos valorosos militares negros.

Mas já que puxas o tema, sem dúvida que em Portugal fazia falta um partido mais á direita, basicamente o PP espanhol é um partido de extrema direita, e em portugal estamos entregues a esquerdalhos, mesmo o psd é um partido demais ao centro e á esquerda, o CDS puxa mais á direita mas é pouco.

Talvez fosse necessária uma nova plataforma de direita patriótica, que denuncia-se publicamente a iberização e castelhanização do pais e que alerta-se os Portugueses para esse facto.

Ou então transformar o psd ou o cds  num partido muito mais à direita, porque estes partidos tem todos tiques de esquerda.

Para além disse, em castela há um partido ultra-nacionalista chamado Falange que advoga a destruição de Portugal como estado independente, e não vejo os militares nem os politicos castelhanos a critica-lo ou ilegalizá-lo, pelo contrário é apoiado.

Por fim, lesta lembrar que sito não um fórum de castelhanos, isto é o fórum defesa, e existe para defender o pais dos perigos que nos espreitam, um deles é sem dúvida alguma a castelhanização.

O teu objectivo é silenciar-me, mas não tens hipótese, és muito fraquinho, e deixa de poluir aquilo que eu escrevo.

Há aqui gente com quem eu já debati diversos e todos os temas, contigo nem dá para começar,espero que nos tenhamos ficado por aqui.

 :snipersmile:
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: whiskey01 em Novembro 18, 2010, 07:08:38 pm
Luso-Efe, eu percebo o que queres defender. Sim, é verdade. Os espanhóis sempre nos olharam de cima para baixo, e esse foi o grande erro deles. Também é verdade que nenhum espanhol  nos grama, excepto os galegos. No entanto, tens de entender: Nós já fomos parte de Castela. Não passávamos de um Condado. Só quando D. Afonso Henriques decidiu abrir o festival da pancadaria em São Mamede, contra a mãe, Dona Teresa, é que começámos a dar passos para a independência. Portanto, está correcto dizer que o Condado Portucalense já foi de Castela. No entanto, dizer que Portugal foi castelhano, não. Aliás, os espanhóis falam em União Ibérica, quando houve a crise da sucessão, depois do D.Sebastião ter enterrado o exército todo no deserto (Batalha de Alcácer Quibir), quando, de facto, não houve União Ibérica nenhuma, até porque o próprio sentido do nome aponta para uma união pacifíca. Houve uma anexação involuntária do Reino de Portugal ao Reino de Espanha. Eu entendo o teu sentimento de revolta, que também é o meu. Sabemos que os espanhóis prometeram, nas Cortes de Tomar, tratar das colónias portuguesas e não criar situações de favoritismo e, no final, abandonaram as colónias portuguesas, que foram conquistadas pelos ingleses e pelos holandeses. Depois, quando em 1668 conseguimos a independência de novo, Portugal estava de rastos e entrou num declínio irreversível, enquanto os espanhóis, depois de nos terem tirado o dinheiro e destruído a armada naquela idiotice espanhola da Armada Invencível, por pura coincidência, se estavam a tornar numa das maiores potências europeias.

Mas repara uma coisa. Se não gramas os espanhóis, também não deves gramas os ingleses. Afinal de contas, roubaram-nos vezes e vezes sem conta, enquanto estávamos sobre dominío espanhol, roubaram-nos navios, conquistaram colónias nossas que depois não devolveram e só depois é que nos ajudaram. E a honra anglo-saxónica chegou a um ponto tão degradante, que, no século XIX, violaram o Tratado de Windsor e ameaçaram-nos com guerra, no episódio do Mapa Cor-de-Rosa. Agora repara. Nós já sabíamos que os espanhóis eram uns cobardes e que não gostavam de nós. Então e que nome dás aos ingleses, que, depois de fingirem que gostavam de nós enquanto eramos o maior Império do Mundo, nos trairam quando mais precisávamos deles?

Isto tudo me dá uma raiva desgraçada, porque não há aqui maior patriota do que eu. E eu percebo-te quando chamas castelhanos aos espanhóis. Ainda há pouco tempo estava a jogar Call of Duty e a falar português com um rapaz do Porto, quando um espanhol se vira e nos chama "Lusos de m****". Nisso, não te censuro. Sim, fomos grandes. E se queremos voltar a ser grandes, temos de ser visonários. Onde toda a gente via um pedaço de terra, D. Afonso Henriques viu uma grande nação. Onde toda a gente via um monte de água, Henrique, o Navegador viu um Império. E é a nossa função, como patriotas que somos, não olhar para trás, mas ver onde os outros não vêem. É a nossa função erguermo-nos de novo, usando o que nos fizeram no passado como força para nos levantarmos. Porque afinal de contas é esse o derradeiro espírito lusitano. Vencer onde todos viam uma derrota.

Cumprimentos.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Lightning em Novembro 18, 2010, 07:22:22 pm
Citação de: "Luso-Efe"
O lightinhung contribuiu positivamente para discussão, e mostrou o organigrama actual, com Oeiras ao nível de Nápoles e da Bélgica.

Com o fim do comando de Oeiras corremos o risco de ficar subalternizados em relação a madrid, possivelmente para regozijo de alguns.

Obrigado e permita-me continuar :mrgreen: ), existem 3 Comandos na 2ª Divisão: Lisboa, Nápoles e Brunssum (que fica na Holanda e não na Bélgica), destes 3 só vão ficar 2, isto é, um deles vai desaparecer e o mais certo é ser o de Lisboa.

Em Espanha também existe um Comando da NATO, mas é da 3ª Divisão, é um Comando de Componente Terrestre se não me engano, o governo português está a trabalhar com o objectivo de, já que não podemos manter um Comando de 2ª Divisão, que pelo menos sejamos despromovidos para a 3ª Divisão com um Comando de Componente Maritima (sempre é melhor que a extinção total), por isso, a não ser que um dos 2 Comandos da 2ª Divisão seja transferido de Itália ou da Holanda para a Espanha, o Comando NATO em Espanha não vai mandar no Comando NATO em Portugal, pois são ambos da 3ª Divisão.

E agora até falo noutra coisa, dos 14 Comandos da NATO, só querem ficar com 6, isto é, 8 tem que desaparecer, sabe-se lá se o Comando NATO em Espanha não é um dos 8 com a corda ao pescoço?
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 18, 2010, 07:38:38 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Luso-Efe"
O lightinhung contribuiu positivamente para discussão, e mostrou o organigrama actual, com Oeiras ao nível de Nápoles e da Bélgica.

Com o fim do comando de Oeiras corremos o risco de ficar subalternizados em relação a madrid, possivelmente para regozijo de alguns.

Obrigado e permita-me continuar :mrgreen: ), existem 3 Comandos na 2ª Divisão: Lisboa, Nápoles e Brunssum (que fica na Holanda e não na Bélgica), destes 3 só vão ficar 2, isto é, um deles vai desaparecer e o mais certo é ser o de Lisboa.

Em Espanha também existe um Comando da NATO, mas é da 3ª Divisão, é um Comando de Componente Terrestre se não me engano, o governo português está a trabalhar com o objectivo de, já que não podemos manter um Comando de 2ª Divisão, que pelo menos sejamos despromovidos para a 3ª Divisão com um Comando de Componente Maritima (sempre é melhor que a extinção total), por isso, a não ser que um dos 2 Comandos da 2ª Divisão seja transferido de Itália ou da Holanda para a Espanha, o Comando NATO em Espanha não vai mandar no Comando NATO em Portugal, pois são ambos da 3ª Divisão.

E agora até falo noutra coisa, dos 14 Comandos da NATO, só querem ficar com 6, isto é, 8 tem que desaparecer, sabe-se lá se o Comando NATO em Espanha não é um dos 8 com a corda ao pescoço?

Sim, se for assim, logo que fiquemos ao nivel de castela, não é mal de todo, porque e apesar de termos um comando de 2 divisão como voce diz, nunca mandamos neles, porque eles recusaram sempre liminarmente ter militares espanhóis sobre comando Portugues.

Sendo assim, ficariamos ao nivel deles e sub-alternizados provavelmente perante Nápoles, comando mediterranico.

Em relação ao facto de espanha perder um comando, mesmo que percam um ainda ficam com outro visto que têm 2, um em madrid e outro em valencia, certo?

Confirma?

Cumprimentos.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Menacho em Novembro 18, 2010, 08:43:56 pm
Citação de: "Luso-Efe"
Para alem disso limito-me a defender o meu pais, da ameaça que existe e sempre existiu que é a Espanha, convêm não esquecer que nos bancos de escola de Castela se aprende que madrid é por direito o centro e a capital da península, e que Portugal não passa de um pais de cobardes que fez parte da grã Castela e saiu, o que é mentira, nos fizemos parte do império habsgburgo, uma união europeia do sec XVI que tinha vários estado incluindo Portugal, bem como a flandres, o franco condado, a  a Áustria, o sul de Itália, a sardenha, apenas o rei Português era espanhol, os Filipes,  mas o pais teve sempre leis diferentes.

Nas escolas espanholas também se aprende que Portugal é uma espécie de deserto, é um pais muito pobre e onde se vive muito mal.



Acabas de confirmar una vez mas que eres tonto.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: whiskey01 em Novembro 18, 2010, 08:58:01 pm
E tu acabas de confirmar o mesmo para ti...  Não digo que seja em todas as escolas, mas na maioria distorce-se alguns factos históricos. E eu digo isto apoiado por factos. Inclusivé já falei com gente que mora em Badajoz que me disse o mesmo. Não vale a pena estares a chamar-lhe parvo porque é verdade.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Lightning em Novembro 18, 2010, 10:55:26 pm
Citação de: "Luso-Efe"
Sendo assim, ficariamos ao nivel deles e sub-alternizados provavelmente perante Nápoles, comando mediterranico.

Em relação ao facto de espanha perder um comando, mesmo que percam um ainda ficam com outro visto que têm 2, um em madrid e outro em valencia, certo?

Confirma?

Cumprimentos.

É verdade que em Espanha há 2 Comandos da NATO, eu só estava a pensar na estrutura fixa e não na expedicionária.

Em Espanha há o Comando fixo:
http://www.nato.int/fcmd/index.htm (http://www.nato.int/fcmd/index.htm)

e o Comando Expedicionário que é o NRDC- Spain (o link não funciona mas funciona o pagina geral dos vários NRDC da NATO)
http://www.nato.int/issues/rdc/index.html (http://www.nato.int/issues/rdc/index.html)

Li algures que nesta restruturação querem acabar com os Comandos fixos de componente terrestre e ficarem apenas os comandos expedicionários a fazer essa função.

Analisando o site do Comando da NATO em Madrid encontrei isto:
http://www.nato.int/fcmd/ccl_structure_files/aco.pdf (http://www.nato.int/fcmd/ccl_structure_files/aco.pdf)

De uma certa maneira o Comando NATO em Lisboa (da 2ª Divisão) tem uma certa autoridade sobre o Comando da NATO em Madrid (da 3ª Divisão) :mrgreen: .

Agora o que temos que ter atenção é que isso não é sinónimo dos generais portugueses mandarem nas tropas espanholas, alias estes quarteis da NATO não tem nada a ver a nivel de estrutura de comando com as forças armadas do pais onde estão alojados à exepção de terem militares desse pais, quero dizer que, o Comando da NATO em Lisboa não tem participação nenhuma na estrutura de comando das Forças Armadas portuguesas, tem sim militares portugueses lá a trabalhar, mas comandar, comanda forças NATO, como a NRF por exemplo, e estas podem ter unidades portuguesas, espanholas, alemãs, etc.

em qualquer quartel da NATO existem diversos elementos de diversas nacionalidades, se forem ao Comando em Oeiras há pessoal de diversas nacionalidades em diversas funlões, por exemplo o General que manda no Comando da NATO em Lisboa nem é português é francês, de certeza que no Comando da NATO em Madrid é a mesma coisa, isto é, tem elementos de várias nacionalidades, não são todos espanhois.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: old em Novembro 19, 2010, 09:38:25 am
Citar
Diz-me os números em concreto, é que eu sinceramente não sei quantos caças eles têm. Em relação aos F-35, a versão que eles querem provavelmente não vai avançar.

A dia de hoy:
86 F18 ,30 Mirage F1M, 33 EF-2000 ,20 Nortroph F5M (escuela). 17 Harrier II (Armada)

¿para que sirve comparar cifras brutas? Hay factores muito mas importantes.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 19, 2010, 11:24:39 am
Citação de: "Luso-Efe"
Bem, o cabeça de martelo sofre daquilo que se chama um défice de atenção.

Depois este individuo não é ninguém para dizer que o que eu trago para aqui não é verdade, admito que por vezes possa haver alguns erros, mas as minhas opiniões são sempre devidamente fundamentadas com matéria de facto.

Não não são, e um exemplo disso são os erros grosseiros que dizes em práticamente todos os teus textos.

Citar
Ele pelo contrário limita-se a debitar bitaites de duas linhas aqui e ali e a incendiar o fórum, ou seja, isto revela que é uma pessoa que tem o que se designa na psicologia clínica como défice de atenção.

Então me relação ao que eu escrevo, simplesmente exponho a minha opinião, e depois certos e determinados individuaos não fazem mais nada que mandar comentários incendiários e poluir aquilo que eu escrevo.

Claro que sim, sou eu que venho para aqui ofender Espanhóis e Portugueses. Ah não, espera, isso és tu que fazes.

Citar
Se eu viesse para aqui defender o castela, possivelmente seria um ídolo para o cabeça de martelo, como não adopto essa posição e defendo Portugal o cabeça de martelo se pudesse calava-me de vez .

Meu caro, eu fui voluntário para as Forças Armadas, não fui chamado como você. Vivi os primeiros anos da minha vida numa unidade militar e na minha familia o que impera é um forte sentido patrióta. Mas uma coisa é ser patriota outra coisa é ter baixa auto-estima e culpar terceiros pelos problemas no meu pais.

Citar
Depois fica-lhe muito mal a este individuo considera-se um poço de sabedoria, quando na verdade como já disse só sabe mandar bitaites.

Eu não sou um poço de sabedoria e nunca disse que o era, e bitaites andamos todos a dizer aqui no fórum. talvez haja uma mão cheia de pessoas aqui no fórum que sabem do que escrevem, todos os outros são curiosos e amadores (eu incluo-me neste grupo).

Citar
Em relação aos caças castelhanos basta ir ao wikipédia para constatar o que eu disse, e depois o numero de caças e de restante armamento que cada pais detêm não se deduz pelo numero de habitantes, existe uma convenção que define isso, o CFE, o pib é que pode ter influencia, e neste campo eu deixei uma analise comparativa com países como a Bélgica e a Dinamarca que tem pib inferiores aos nosso e tem na ordem dos 60/70 caças.

 :lol:

Citar
Neste mesmo fórum por post que eu já aqui coloquei, já fui aqui diversas vezes insultado por castelhanos sem eu os ter insultado a eles, obviamente que não lhes dou resposta, ficam a falar para as paredes, se quiserem fala comigo que usem um tradutor,  e ou espero que a moderação actue como já aconteceu, e nunca vi o cabeça de martelo a vir à baila criticar os castelhanos.

Não brinque comigo, desde que chegou aqui o que vocês tem andado a fazer é ofender os Espanhóis e todos os Portugueses que não concordam consigo.

Citar
Resta também dizer que a falta de auto-estima está sempre associada aqueles que se desenraízam das suas origens, eu sou um português orgulhoso de o ser, tenho orgulho no meu pais, na nossa história quase milenar, e estarei sempre cá para ajudar na defesa do meu pais contra a ameaça da castelhanização que e bem visível e real, mas parece que agora em Portugal certos e determinados indivíduos querem impedir os outros de alertar para os perigos que nos espreitam, como eu os percebo, é que assim a ibéria é eregida sem que o povo se aperceba.

Neste momento há varias coisas que nos ameaçam e Espanha é uma das que menos nos ameaçam mais directamente. Eu sei da questão de Olivença, da RAM, das águas, etc. Mas o que nos vai realmente destruir como povo e como nação não é algo que venha de Madrid e sim de outros locais.

Citar
Parace que certos e determinados individuos parace que querem transformar a critica a castela em delito de opinião, era o que mais faltava.

Pelo contrário, você pode falar o que quiser de Espanha e dos Espanhóis, DESDE que faça sentido, não ofenda as pessoas e saiba-se comportar.

Citar
Em relação ao PNR, penso que foi pena que o PRD do nosso grande general Ramalho Eanes fosse tomado por certas forças arianistas, a ameaça a portugal não são os negros, para mim não conta a cor, conta o patriotismo do homem e nas nossas forças armadas temos valorosos militares negros.

Menos mal, também concordo consigo.

Citar
Mas já que puxas o tema, sem dúvida que em Portugal fazia falta um partido mais á direita, basicamente o PP espanhol é um partido de extrema direita, e em portugal estamos entregues a esquerdalhos, mesmo o psd é um partido demais ao centro e á esquerda, o CDS puxa mais á direita mas é pouco.

O PS e o PSD são basicamente a mesma coisa, o PP do Paulinho das feiras é completamente neo-liberal de tal forma que se ele pudesse acabava com o SNS e outras coisas essenciais à poluação. Ele tem como meta o neo-liberalismo puro e duro dos EUA.

Citar
Para além disse, em castela há um partido ultra-nacionalista chamado Falange que advoga a destruição de Portugal como estado independente, e não vejo os militares nem os politicos castelhanos a critica-lo ou ilegalizá-lo, pelo contrário é apoiado.

Qual é a saida desse partido em Espanha? Chega ao 1%? É que o PNR nem chega ao 0.5%.

Citar
Há aqui gente com quem eu já debati diversos e todos os temas, contigo nem dá para começar,espero que nos tenhamos ficado por aqui.

 :snipersmile:

Eu sou um dos membros activos deste fórum e vou continuar a sê-lo. Sempre que discordar contigo ou qualquer outra pessoa vou escrever e debater o que discordo. Se não fosse assim isto deixava de ser um fórum e passaria a blog.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Jorge Pereira em Novembro 19, 2010, 11:36:06 am
Tópico meus senhores, tópico!
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 19, 2010, 12:10:18 pm
Voltando ao tópico, os F-22 já não vêm.

Feche-se o tópico. c34x
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: whiskey01 em Novembro 19, 2010, 12:22:11 pm
Os Açores são uma base maioritariamente de reabastecimento. Ainda ontem vi um programa sobre isso. Nem sei o que é que os Raptores iam para lá fazer. Aquilo é um caça de superioridade aérea. Quanto muito metiam lá F-16, para intercepção ou escolta.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: FoxTroop em Novembro 19, 2010, 12:39:06 pm
Citação de: "whiskey01"
Os Açores são uma base maioritariamente de reabastecimento. Ainda ontem vi um programa sobre isso. Nem sei o que é que os Raptores iam para lá fazer. Aquilo é um caça de superioridade aérea. Quanto muito metiam lá F-16, para intercepção ou escolta.

Iriam treinar. Todo este tópico é sobre isso. A possibilidade de criar uma zona de treino para os F22 e respectivas armas. Isso já não vai acontecer e com o deslocamento geo-politico em curso para fora do Atlantico Norte a Base da Lajes perderá cada vez mais importancia.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 19, 2010, 12:39:20 pm
Citação de: "whiskey01"
Os Açores são uma base maioritariamente de reabastecimento. Ainda ontem vi um programa sobre isso. Nem sei o que é que os Raptores iam para lá fazer. Aquilo é um caça de superioridade aérea. Quanto muito metiam lá F-16, para intercepção ou escolta.

Negativo, a Força Aéra Norte-Americana queria tornar os Açores numa zona de treino para os F-22. Quem tem o direito e o dever de proteger os céus dos Açores somos nós Portugueses através da FAP.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: pchunter em Novembro 19, 2010, 06:25:16 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "whiskey01"
Os Açores são uma base maioritariamente de reabastecimento. Ainda ontem vi um programa sobre isso. Nem sei o que é que os Raptores iam para lá fazer. Aquilo é um caça de superioridade aérea. Quanto muito metiam lá F-16, para intercepção ou escolta.

Negativo, a Força Aéra Norte-Americana queria tornar os Açores numa zona de treino para os F-22. Quem tem o direito e o dever de proteger os céus dos Açores somos nós Portugueses através da FAP.

100% de acordo.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: whiskey01 em Novembro 19, 2010, 06:34:13 pm
Ah treinar... Pensei que os queriam lá meter para propósitos ofensivos ou defensivos. Eu sei que a FAP é que tem esse dever, não é necessário lembrar-me disso. Relativamente à Base das Lajes, queriam, mas não tornaram. Portanto agora é (como sempre foi) uma base maioritariamente de reabastecimento. Ontem vi uma reportagem acerca dela, e o oficial superior americano que lá estava, que por acaso até é de origem portuguesa (José qualquer coisa), disse que a principal função era reabastecimento. Não quero ser agressivo, mas não vale a pena estarem a contrariar isto. Se ele disse que servia para aquilo, é porque é mesmo. Afinal de contas, quem sabe isso muito melhor que nós todos é ele. E acho que mesmo com o deslocamento geo-político, a base não vai perder importância.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Lightning em Novembro 19, 2010, 09:32:17 pm
Enquanto isto não existir no arquipelago dos açores não tem lógica ter caças na base das Lajes.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmw2.google.com%2Fmw-panoramio%2Fphotos%2Fmedium%2F1539093.jpg&hash=2641d5acd2f8e65074993de9ec71a0a8)

Mas mesmo com radares podemos sempre fazer como a Islândia ou os paises bálticos :mrgreen: .
http://en.wikipedia.org/wiki/Icelandic_Air_Policing (http://en.wikipedia.org/wiki/Icelandic_Air_Policing)
http://en.wikipedia.org/wiki/Baltic_Air_Policing (http://en.wikipedia.org/wiki/Baltic_Air_Policing)
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: nelson38899 em Novembro 19, 2010, 10:34:42 pm
Citação de: "Lightning"
Enquanto isto não existir no arquipelago dos açores não tem lógica ter caças na base das Lajes.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmw2.google.com%2Fmw-panoramio%2Fphotos%2Fmedium%2F1539093.jpg&hash=2641d5acd2f8e65074993de9ec71a0a8)

Mas mesmo com radares podemos sempre fazer como a Islândia ou os paises bálticos :mrgreen: .
http://en.wikipedia.org/wiki/Icelandic_Air_Policing (http://en.wikipedia.org/wiki/Icelandic_Air_Policing)
http://en.wikipedia.org/wiki/Baltic_Air_Policing (http://en.wikipedia.org/wiki/Baltic_Air_Policing)

Já estou a ver nos jornais nacionais, FAP participa na missão mais arriscada de sempre Azores_air_Policing.
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 28, 2010, 12:24:10 am
Voltando ao que interessa, ao tópico, parece que o senhor Carlos César vai ser recebido em audiência por Obama, pelos vistos para falar das lajes.

Citar
Obama convida Carlos César a visitar a Casa Branca

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.obaluarte.net%2F%7Emedia%2Fdownloads%2F2225.jpg&hash=8c0e2b4f328c33864c247f68ed444766)

Carlos César foi hoje convidado pelo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a visitar a Casa Branca numa próxima deslocação àquele país.

O convite foi endereçado ao Presidente do Governo Regional dos Açores no âmbito de um encontro informal realizado após a conferência de imprensa conjunta do Presidente Obama e do Primeiro-Ministro, José Sócrates, que se seguiu à reunião alargada, em S. Bento, das delegações portuguesa e americana.

Barack Obama e Carlos César falaram sobre a importância estratégica da Base das Lajes, tendo o Presidente norte-americano destacado a numerosa comunidade açoriana residente no seu país e o papel relevante que os açorianos têm desempenhado na sua história, citando especificamente o caso do Havai, estado de onde é natural e em cuja colonização os açorianos foram pioneiros.

Do “staff” que acompanhou o Presidente dos EUA no encontro faziam parte o Assessor Político David Simas e o Fotógrafo Oficial Pete Souza, ambos de ascendência açoriana.

in
http://www.obaluarte.net/index.php?info ... NhbyI7Tjt9 (http://www.obaluarte.net/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiIyNzI2IjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7Tjt9)


Será que vai ser discutida a questão dos raptor’s nos Açores?

Convêm lembrar, e segundo o que eu ouvi na RTP no próprio dia que a reunião foi sugerida por Sócrates, depois de uma conversa informal com Obama.

Não nos podemos esquecer que este primeiro-ministro que tem como prioridade a Espanha, Espanha Espanha, foi o mesmo que aprovou e fez aprovar um estatuto para os Açores em que era mais difícil ao presidente da republica dissolver a assembleia nacional do que a regional, para além deste estatuto criar a figura da “nação açoriana”, o que quer que isso fosse, estatuto que foi e bem chumbado pelo Cavaco.

Depois penso que não será muito comum o presidente dos EUA receber o presidente de um governo regional em audiência?

 :snipersmile:
Título: Re: Raptor nos Açores
Enviado por: ShadIntel em Dezembro 03, 2010, 07:21:57 pm
:!: O título deste tópico é bastante explícito: Raptor nos Açores

Cinjam-se ao tópico e resolvam qualquer conflito pessoal por mensagens privadas.