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Conflitos => Conflitos do Passado e História Militar => Tópico iniciado por: Ricardo Nunes em Maio 06, 2004, 03:51:23 pm

Título: Foto: I GG, Soldados Nacionais
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 06, 2004, 03:51:23 pm
Ao navegar pela net encontrei esta foto impressionante de soldados portugueses feitos prisioneiros pelas forças alemãs durante o anos de 1917.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcache.gettyimages.com%2Fcomp%2F3286542.jpg%3Fx%3Dx%26amp%3Bdasite%3DMS_GINS%26amp%3Bef%3D2%26amp%3Bev%3D1%26amp%3Bdareq%3D0FAD909B2307621BE4E53F1D6B662404&hash=e2e4bd05aaf30d46e5b0539133227e18)

 :shock:

Aqui fica uma palavra de profundo respeito e orgulho por todos aqueles portugueses que lutaram durante a 1ª grande guerra mundial.
Título:
Enviado por: Luso em Maio 06, 2004, 05:18:08 pm
Um meu bisavô materno foi capturado dos alemães depois de ter sido gaseado. Nunca mais recuperou e faleceu em 1926.


Não consigo ter acesso à fotografia...
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 06, 2004, 06:26:16 pm
Eu consigo ver a foto perfeitamente Luso.

Tente este link: http://cache.gettyimages.com/comp/32865 ... 1D6B662404 (http://cache.gettyimages.com/comp/3286542.jpg?x=x&dasite=MS_GINS&ef=2&ev=1&dareq=0FAD909B2307621BE4E53F1D6B662404)

1 grande abraço
Título:
Enviado por: emarques em Maio 06, 2004, 06:27:16 pm
Também não a consigo ver... Em nunhum dos links.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 06, 2004, 06:49:17 pm
Estranho.  :roll:

Quando tiver o servidor do falcoes.net de novo online irei incluir a foto logo que possível.
Título:
Enviado por: Normando em Maio 06, 2004, 06:50:54 pm
É impressão minha ou um dos prisioneiros leva uma Lewis ao ombro?!
Até no cativeiro esses bravos soldados mantinham a postura.

 :Soldado2:
Título:
Enviado por: Luso em Maio 06, 2004, 09:04:44 pm
Obrigado. Já os consigo ver...
É uma Lewis, sim.
Os soldados portugueses foram abandonados vergonhosamente pelo seu governo. Por não haver rendições devidamente elaboradas passavam mais do dobro do tempo na linha da frente que os seus congéneres ingleses. E só tinha bully beef e plum jam, essas iguarias típicamente portuguesas. E a liderança... ah a liderança...
Título:
Enviado por: emarques em Maio 06, 2004, 09:14:29 pm
Eu ainda não. O Firefox (browser) diz-me que não consegue mostrar a imagem porque contem erros. O IE queixa-se de qualquer coisa com as permissões.

De qualquer forma:

Lista de prisioneiros portugueses (http://http)
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 07, 2004, 03:57:21 pm
Viva os bravos soldados Portuguêses!!!!

Nem vale a pena a gente pensar na liderança política deste país, isso pode até "poluir"  a memória desses homens que morreram nessa guerra.

Já agora, o soldado que está ao lado so soldado alemão, e que tem o braço ao peito parece ser um oficial, será? Talvéz uma alferes, ou um tenente?
Título:
Enviado por: Normando em Maio 18, 2004, 05:44:05 pm
[Citação]

Publico on line http://jornal.publico.pt/publico/2004/0 ... l/P40.html (http://jornal.publico.pt/publico/2004/05/18/Nacional/P40.html)

A Guerra do Corpo Expedicionário Português em Imagens
Por HELENA PEREIRA
Terça-feira, 18 de Maio de 2004

Um militar português repara os fios telefónicos nas trincheiras. Outros carregam sacos de areia e drenam a água com uma bomba. Vários participam ainda numa procissão na localidade de Roquetoire. São fotografias da participação do Corpo Expedicionário Português (CEP) na I Guerra Mundial, editadas em livro pelo Exército na semana passada.

A obra, "Imagens da I Guerra Mundial", inclui uma série de fotografias de Arnaldo Rodrigues Garcez, amigo pessoal do ministro da Guerra, general Norton de Matos, que em 1917 o foi convida, primeiro, para fotografar a instrução do CEP em Tancos e, depois, para seguir para a Flandres como alferes equiparado para fazer a cobertura fotográfica da participação portuguesa na guerra -1551 oficiais e 38 mil praças, sob comando do general Tamagnini.

Trata-se essencialmente de um livro de fotografias, acompanhado por excertos de obras já editadas sobre o CEP, em que se pode acompanhar as várias etapas do contingente português: o embarque de tropas no cais de Santa Apolónia com destino ao porto de Brest, a base em Ambleteuse, cenas da instrução dos militares portugueses em França, como uma aula de esgrima com baionetas ou o treino dos atiradores-ciclistas. Por ordens do comando britânico, o grupo de esquadrões de cavalaria mobilizado em Portugal foi extinto e proposta a criação de um grupo de companhias ciclistas por serem mais fáceis de manter e reabastecer.

Pode ver-se também o dia-a-dia nas trincheiras, alguns prisioneiros alemães, o hospital da Cruz Vermelha Portuguesa e o "1º grupo auxiliar de damas enfermeiras", as visitas do do Presidente da República, Bernardino Machado, e do ministro da Guerra, general Norton de Matos, à divisão de instrução em Tancos e depois à Flandres.

A batalha de La Lys é travada a 9 de Abril, quando se inicia a rendição das tropas portuguesas. Foram mortos dois mil militares portugueses, cinco mil ficaram feridos e seis mil foram feitos prisioneiros.
Título:
Enviado por: komet em Maio 18, 2004, 06:06:49 pm
Atiradores ciclistas?  :?
Alguém me explica melhor como funcionava isso?
Título:
Enviado por: Luso em Maio 18, 2004, 08:53:01 pm
As bicicletas servem para aumentar a mobilidade da infantaria que antes de combate deveria desmontar os seus "corcéis tubulares".  (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.world-of-smilies.de%2Fhtml%2Fimages%2Fsmilies%2Flove%2Fval.gif&hash=e267c65e59eb07a97a31dd3c98f290f8)

E não para fazer cargas!
Ainda não existiam bicicletas tt e a malta não era tão radical. Se calhar era mas depois isso passou-lhes depressa.
Título: Re:
Enviado por: JQT em Maio 18, 2004, 10:06:59 pm
Citar
Um meu bisavô materno foi capturado dos alemães depois de ter sido gaseado. Nunca mais recuperou e faleceu em 1926.


A 1ªGM afectou praticamente todas as famílias portuguesas, e houve muitos soldados gaseados. Dantes, os exércitos costumavam reunir gente de uma determinada povoação numa unidade. A partir de certa altura, deixaram de fazer isso, pois num único ataque às trincheiras inimigas podiam morrer todos os homens de uma povoação, e os recrutados passaram a ser distribuídos por várias unidades. É daí que vem o ditado «Distribuir o mal pelas aldeias».

Em alguns casos, não se pode censurar muito a incompetência das chefias militares da época, porque no quadro de oficiais de baixa patente, muitos simplesmente não estavam preparados para os postos que foram desempenhar. Rapidamente os oficiais devidamente formados morreram e foram substituídos por outros feitos à pressa, a comandarem um exército igualmente formado à pressa e mal apoiado. Posso dar o exemplo do meu bisavô, que em 1916 era tenente. Quando houve a mobilização, foi rapidamente promovido a capitão e quando chegou a Moçambique foi de novo promovido a major para lhe ser entregue o comando de um batalhão. No fundo, era um tenente com autoridade de major, e com a responsabilidade de comandar um batalhão, com os conhecimentos que adquiriu entretanto "em cima do joelho".

Também convém dizer que os republicanos usaram o matadouro que era a frente da Flandres para fins políticos, mandando para lá os militares suspeitos de simpatias com o regresso da Monarquia, e não se preocupando muito com o seu apoio. Quantos mais morressem, melhor para a República. Para África, um teatro de operações considerado mais fácil, foram os mais próximos ao governo do Partido Democrático ou os que, pelo menos, tinham aceite tornarem-se leais à República, em 1911, para poderem regressar ao Exército, após os sanementos do 5 de Outubro.

A maneira incompetente como foi gerida a guerra, o elevado número de mortes, as carências que a população sofreu, o facto de nunca ter sido devidamente justificada (é claro que toda a gente sabia que era para o regime republicano quebrar o isolamento internacional, lambendo as botas à Inglaterra...) e o facto de não termos ganho nada apesar de termos sido um dos vencedores (navios alemães capturados, uns patrulhas ex-autríacos e uma praças na África ex-alemã; não tivémos direito a indemnizações de guerra) foi uma das causas do derrube da I República, anos depois.

Uma guerra em que simplesmente não devíamos ter estado.

JQT
Título: Bicicletas
Enviado por: JQT em Maio 18, 2004, 10:13:39 pm
No final do Séc XIX, princípio do Séc XX havia unidades de infantaria que moviam em bicicletas. As bicicletas dobravam-se e podiam ser transportadas às costas. Como alternativa às tropas deslocarem-se a pé, eram uma óptima solução. E uma bicicleta custava muito menos que uma espingarda.

JQT
Título:
Enviado por: komet em Maio 18, 2004, 10:19:18 pm
Que sistemas anti-carro estavam montados nas binas? Uns panzerfaust no guiador n era má ideia
Título:
Enviado por: Luso em Maio 18, 2004, 10:27:00 pm
Vi uma foto da época (1944-45) em que a Hitlerjungend transportava um par de panzerfaust nos guiadores. Mas apenas como transporte para o TO.
Título:
Enviado por: fgomes em Maio 18, 2004, 10:30:53 pm
Completamente de acordo JQT, a I Guerra Mundial é um verdadeiro exemplo de como é que se não deve conduzir a política externa do País e da ligeireza com que as classes dirigentes que temos tido, tratam (negligenciam) os assuntos militares. As asneiras cometidas neste período, e o que se seguiu, criaram a nível das forças armadas, as condições para o 28 de Maio de 1926.
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 18, 2004, 10:51:22 pm
O que aconteceu em 28 de maio de 1926?
Título:
Enviado por: Luso em Maio 18, 2004, 10:52:37 pm
E acham que a classe política mudou, depois de terminado um ciclo?
Ou iremos assistir a um repetir da História?
Título:
Enviado por: Luso em Maio 18, 2004, 10:56:16 pm
"O que aconteceu em 28 de maio de 1926?"

"- Something... wonderful!"

Golpe de estado militar. Seguido de ditadura.
Paz, ordem e...governo. Mau ou bom um GOVERNO!
Título:
Enviado por: fgomes em Maio 18, 2004, 11:01:50 pm
Guilherme, em 28 de Maio de 1926 ocorreu um golpe de estado que pôs fim à I república e passados alguns anos, o dr. Salazar assumiu a chefia do Governo, que só abandonaria em 1968, mais de 40 depois.
Quanto à classe política Luso, acho no fundamental não mudou...
Bem já não andam aos tiros uns aos outros como na I república. :lol:
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 18, 2004, 11:08:33 pm
Os finlandeses também usaram muito as bicicletas, na guerra contra os Russos.

Cumptos
Título: Re: Biclas
Enviado por: JQT em Maio 18, 2004, 11:22:56 pm
A bicicleta foi a arma secreta dos japoneses na sua ofensiva no Pacífico. Quando havia estradas, podiam deslocar-se; na selva, também. Sem consumir combustível. Na conquista de Singapura, em vez de um desembarque directo, como esperavam os ingleses, desembarcaram na Malásia, longe do alcance dos ingleses, e daí cercaram Singapura. Os soldados japoneses tinham ordem para, quando furassem os pneus, continuarem a circular: ao longe, o ruído dos aros sem pneus soava a formações de tanques, e os ingleses bateram em retirada até serem cercados por terra, o que nunca esteve nos seus planos.

Os vietcong imitaram-nos, usando a bicicleta para o transporte de carga pela selva.

JQT
Título:
Enviado por: emarques em Maio 19, 2004, 12:26:49 am
Citação de: "komet"
Que sistemas anti-carro estavam montados nas binas? Uns panzerfaust no guiador n era má ideia

Não me parece que os atiradores ciclistas da 1ª GM tivessem grandes armas anti-carro. Também, os únicos carros que possivelmente seriam usados contra eles seriam os A7V, e esses tratavam de se inutilizar a si próprios. :D

Citação de: "Luso"
"- Something... wonderful!"

Golpe de estado militar. Seguido de ditadura.
Paz, ordem e...governo. Mau ou bom um GOVERNO!


Na verdade, em 1926 ainda não tivemos um governo. Entre 1926 e 1928 a coisa não foi muito diferente do panorama anterior. Só mais tarde é que a ditadura entrou no seu período de graça em que eram, realmente, do melhor que podia ter acontecido ao país.
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 19, 2004, 12:45:22 am
Citação de: "Luso"
E acham que a classe política mudou, depois de terminado um ciclo? Ou iremos assistir a um repetir da História?


Tudo depende das voltas que a ecónomia der. Se a ecónomia subir nos próximos trés anos, e Portugal subir de novo, e o desemprego baixar, vamos partir para um novo ciclo de crescimento.

Se a situação no Iraque se agravar, e conflito se alargar, e ganhar contornos imprevisíveis e de um carater mais sério, que afete a ecónomia global, a coisa pode ficar muito séria neste país.

E é bem possível que num futuro próximo um partido de extrema direita ganhe umas eleições em Portugal, ou que consiga capturar uma percentagem de voto suficiente para se ter em conta o que têm a dizer.

Eventualmente alguma coisa irá aconteçer, é tudo uma questão de tempo.  O sistema político Português é podre e precisa de ser mudado, a questão é, será mudado pacificamente, ou através da violência?
Título: Re:
Enviado por: JQT em Maio 19, 2004, 02:58:51 pm
Citar
E é bem possível que num futuro próximo um partido de extrema direita ganhe umas eleições em Portugal, ou que consiga capturar uma percentagem de voto suficiente para se ter em conta o que têm a dizer.


Impossível. A imprensa não deixa. O boicote é completo.

JQT
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 19, 2004, 03:05:18 pm
JQT, ainda bem que a imprensa ( e a opinião pública, e o senso comum ) não deixam - já nos bastou desde 1933 a 1974... É pena que não se aprenda com os erros da história...  :evil:
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 19, 2004, 06:01:28 pm
Citação de: "JNSA"
JQT, ainda bem que a imprensa ( e a opinião pública, e o senso comum ) não deixam - já nos bastou desde 1933 a 1974... É pena que não se aprenda com os erros da história...  :evil:


Eu não sou adepto de ideologias políticas, e muito menos de algum partido que sejá. No entanto, e tendo em conta que o JNSA é defensor da democracia, não crê que exista algo de errado em se boicotar o direito de uma percentagem da população de ter a sua vóz a ser escutada na AR?

Se temos os radicais da esquerda a serem representados na AR, então porque não hão ter os radicais da direita o mesmo direito. Assim forçam os que estam no meio, a terem que os ouvir,  e a estarem atentos aos radicalismos que se podem implementar numa sociadade, se o governo não governar como deve ser.

É o que eu penso....
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 19, 2004, 06:08:48 pm
Citar
Eu não sou adepto de ideologias políticas, e muito menos de algum partido que sejá. No entanto, e tendo em conta que o JNSA é defensor da democracia, não crê que exista algo de errado em se boicotar o direito de uma percentagem da população de ter a sua vóz a ser escutada na AR?

Se temos os radicais da esquerda a serem representados na AR, então porque não hão ter os radicais da direita o mesmo direito. Assim forçam os que estam no meio, a terem que os ouvir, e a estarem atentos aos radicalismos que se podem implementar numa sociadade, se o governo não governar como deve ser.

É o que eu penso....


dremanu, eu não pretendo que esses partidos não tenham direito a assento na AR. O que espero é que eles nunca cheguem ao Governo... :?  Não existe qualquer boicote face a esses partidos - a realidade é que felizmente a sua base eleitoral é mínima... No entanto tenho algumas reservas quanto ao direito à representação democrática de partidos que pretendem abolir a própria democracia (partidos de índole fascista e nazi)
Título:
Enviado por: komet em Maio 19, 2004, 08:06:36 pm
Citar
No entanto tenho algumas reservas quanto ao direito à representação democrática de partidos que pretendem abolir a própria democracia (partidos de índole fascista e nazi)


LoL
Quer enunciar-me um país comunista com plenos direitos democráticos?
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 19, 2004, 08:19:05 pm
Citar
Quer enunciar-me um país comunista com plenos direitos democráticos?


Primeiro mostre-me um país com um regime comunista...
 :?
Título:
Enviado por: komet em Maio 19, 2004, 08:21:30 pm
Isso leva a outra questão :), a impraticabilidade do dito regime, e que o dito leva a outras coisas que pouco ficam a dever ao fascismo.
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 19, 2004, 08:27:10 pm
Komet, explique-me só, que complexo seu é esse de desviar a conversa para o comunismo sempre que se fala no fascismo ou nazismo?

Não me leve a mal  :wink:


Cumptos
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 19, 2004, 08:27:18 pm
Citar
Isso leva a outra questão , a impraticabilidade do dito regime, e que o dito leva a outras coisas que pouco ficam a dever ao fascismo.


Aí já estamos mais de acordo  :wink:

A tentativa de implementação de um regime comunista não tem que necessariamente levar a algo semelhante ao fascismo (embora infelizmente isso tenha sido a prática...). O problema é que, como se aprende em Direito, a designação do acto não altera a sua substância - da mesma maneira que um trespasse não deixa de o ser, embora lhe chamem uma compra e venda, uma tentativa implementação de uma oligarquia/ditadura, não deixa de o ser, só porque alguém se lembrou de dizer que estava a tentar criar um estado comunista  :wink:
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 19, 2004, 08:29:09 pm
Citar
Komet, explique-me só, que complexo seu é esse de desviar a conversa para o comunismo sempre que se fala no fascismo ou nazismo?


É verdade, Spectral - infelizmente "old habits die hard"  (e isto não acontece só com o Komet...) :wink:
Título:
Enviado por: komet em Maio 19, 2004, 08:33:04 pm
Imaginem que há uma profissão voluntária na polícia em que um rapaz tem que devolver as carteiras achadas aos respectivos donos, mas em vez disso, acaba por rouba-la. É descoberto e despedido, o próximo rapazinho contractado faz o mesmo, e por aí fora.

A essência do trabalho é de extrema consideração para com o próximo, mas na prática...

No entanto a polícia continua a aceitar os rapazinhos...

Façam a analogia.

Citar
Komet, explique-me só, que complexo seu é esse de desviar a conversa para o comunismo sempre que se fala no fascismo ou nazismo?

Não me leve a mal


De modo algum, falo do comunismo por o achar tão estúpido como é o fascismo ou nazismo, apesar de evitar mete-los no mesmo saco.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 19, 2004, 09:39:59 pm
Citação de: "JNSA"
Citar
Isso leva a outra questão , a impraticabilidade do dito regime, e que o dito leva a outras coisas que pouco ficam a dever ao fascismo.

Aí já estamos mais de acordo  :wink:

A tentativa de implementação de um regime comunista não tem que necessariamente levar a algo semelhante ao fascismo (embora infelizmente isso tenha sido a prática...). O problema é que, como se aprende em Direito, a designação do acto não altera a sua substância - da mesma maneira que um trespasse não deixa de o ser, embora lhe chamem uma compra e venda, uma tentativa implementação de uma oligarquia/ditadura, não deixa de o ser, só porque alguém se lembrou de dizer que estava a tentar criar um estado comunista  :twisted:  :P

PS
Já viram que eu hoje estou a escrever posts com um elevado grau de interesses e de intelectualidade??? ( nota-se ) É do bom humor!
Título: Partidos de Extrema Direita
Enviado por: JQT em Maio 19, 2004, 11:00:50 pm
A minha opinião é que «ou comem todos ou há moralidade». Se se consentem partidos comunistas (cujo mal que fizeram por todo o mundo é desnecessário lembrar: guerras, holocaustos, miséria, fanatismo), não há razão para que o oposto não se possa exprimir. Mas se o critério é o de não consentir em ideologias anti-democráticas, então que se proíbam todas, sem discriminações positivas.

Mas, mesmo não partilhando as ideias desses movimentos, penso que seria saudável para a democracia se houvesse um elemento exterior cuja ameaça obrigasse os actuais partidos a empenharem-se no progresso do país. Assim, como está, os partidos se sempre têm tudo na mão. A menos que aconteça um terramoto político totalmente imprevisto, o PSD e o PS (apoiados nos respectivos média, na Maçonaria e na Opus Dei) continuarão a dominar a vida política, a governação e, assim sendo, o destino do país. Os nossos filhos, netos e bisnetos continuarão a ser governados pelo PS e pelo PSD, a mesma gente, por muito descontentes e agastados que estejam (e como muitos de nós estamos hoje) com as prespectivas para o país. Nem que a abstenção chegue aos 90%, a coisa continuará na mesma. É preciso abrir os olhos para o facto de que as democracias facilmente se transformam em partidocracias, que mais não são do que oligarquias sujeitas a sufrágio. E na nossa, isso aconteceu muito prematuramente. Pode-se dizer que, por exemplo, no Reino Unido e nos EUA isso aconteceu ainda há mais tempo. Mas a nossa classe política deixa muito a desejar e é praticamente irreformável, porque os partidos são herméticos à dita «sociedade civil». A mera distinção mostra como os governantes estão distantes dos governados. A reforma só pode ser provocada a partir de fora dos actuais partidos, e como quase não há espaço político disponível para o fazer, seria importante que - pelo menos - todos os sectores se pudessem exprimir, quanto mais ameaçar o poder eleitoral do partidos implantados.

Além disso, o conceito de ideias de Extrema Direita é muito relativo. Por exemplo, antes do 11 de Setembro, quem defendia restrições à imigração, nomeadamente dos países islâmicos, era chamado de nazi, xenófobo e racista. Hoje, todos os governos europeus, independentemente da côr política não só restringiram ao máximo a imigração muçulmana e servem-se de todos os pretextos para expulsar os imigrantes que já têm nos seus países. Já ninguém, nem mesmo a Extrema Esquerda, tem coragem de defender a abertura das fronteiras e a legalização imediata de todos os imigrantes. Este é apenas um exemplo.

O que vale são as ideias, não os rótulos.

JQT
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 20, 2004, 12:16:51 am
O que os partidos nacionais têm que entender é que democracia não é sinônimo de anarquia, e governar sem governar, porque é isso que todos eles fazem hoje em dia.

Ditadores, ou regimes fascistas conseguem assumir o poder porque existe um vacuum governamental, e um enorme descontentamento geral na população em relação à situação do país.

Sendo assim, em Portugal, se as condições económicas não melhorarem para o país, e começe a haver mais trabalho para as pessoas, e a qualidade de vida começe a subir de novo nos próximos trés a cinco anos, corremos o risco de ver algo radical a aconteçer neste país. Porque enquanto há trabalho e dinheiro para se ganhar, toda a gente vive feliz e contente, mas quando o trabalho começa a escassear as coisas começam a mudar.

Antigamente, ainda era menos mau porque a maioria da população vivia da agricultura, sem muitos luxos, e portanto acustomada a ser mais ou menos auto-suficiente. Hoje em dia a população Portuguêsa é muito mais urbanizada, daí que precisam de trabalho para poderem comer e viver. Se não há trabalho para pagar as contas, como podem as pessoas viver? Isto só pode levar a instabilidade social. Apesar de eu achar que estamos, no momento longe dessa realidade. No entanto se algo grave se der na ecónomia global, nem quero imaginar o que se pode vir a dar neste país, e nos outros países à nossa volta. É improvavél que algo de grave venha a aconteçer, mas é possível.

E é preferível manter os partidos de extrema-direita perto dos partidos mais moderados, porque assim estes podem ter atenção ao que está a aconteçer nesses meios, e eliminarem a oportunidade de um momento para o outro ver um desses partidos a ganhar uma expansão política que não consegue ser travada. O partido nazi começou num bar de Munique e acabou no poder da Alemanhã.

Sendo que algumas das políticas defendidas pelos partidos de extrema-direita têm valor; Sempre é melhor que sejam os partidos do centro a "apropriar" estas ideias aos partidos de extrema-direita, e implementá-las dentro do processo democrático, do que deixar os radicais subirem ao poder, e deixar que esses apliquem toda a ideologia totalitária.

Tb é melhor dár-lhes uma voz, do que os tentar calar, porque ao tentar se calar a voz dos radicais, dá-se valor ao que eles têm a dizer, porque senão tivesse valor não era proíbido.

É a minha opinião....
Título:
Enviado por: komet em Maio 20, 2004, 12:54:17 am
Não tenho muito a acrescentar ao que já foi dito... é mais que óbvio que da extrema direita podem tirar-se medidas úteis para a situação em que o país se encontra, e se querem moderação, ok, deixem tar lá os sonhadores marxistas ou leninistas ou o raio, mas deem voz a quem quer acima de tudo o bem dos nosso portugueses.

Tenho dito, hoje em dia só se pode exibir a bandeira e gritar "Portugal" se for para ir à bola...
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 20, 2004, 01:17:31 am
Estou de acordo Komet! Pelo menos os partidos de extrema-direita alinham ao lado de Portugal, e defendem a construção de um Portugal forte e independente, e da defesa da nossa identidade nacional. Se os partidos do centro se procupassem mais a governar a favor de Portugal e dos Portuguêses, em vez de a favor do comité central de Bruxelas, nem havia partidos de extrema-direita. É isso que as pessoas não parecem entender.
Título:
Enviado por: komet em Maio 20, 2004, 01:23:28 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fdkomet.planetaclix.pt%2Fpanzerfaust-bike.JPG&hash=8b4e662437221fcab5b14e855e31e399)

Era esta a imagem a que se referia Luso?  :wink:
Título:
Enviado por: Luso em Maio 20, 2004, 07:44:25 pm
Jawol, Komet!

Eu diria que Portugal é o local de onde vêm a Selecção Portuguesa de Futebol.
Reparem que não digo país...
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 23, 2004, 05:53:19 pm
Baixas do Corpo expedicionário Português em Flandes:

                         Oficiais      -      Tropas      -       Total

Em combate :        43         -        1627       -        1310

Gaseados:             2           -         68         -         70

Por acidente:         8           -        113        -        121

Por doença:          21          -        508        -       529

Outras causas:      -            -         56         -        56

Total :                  74         -        2012        -       2086


A cifra de 2086 é a cifra oficial dado pelo Ministério de Guerra, mas dis-se que o numero seria de 2089 dos que só 1884 contam com sepultura conhecida, há ainda 1991 dados como desaparecidos na altura supondo-se que muitos morreram.
Título:
Enviado por: Lynx em Junho 17, 2004, 01:45:39 pm
Uma pequena história de um grande heroi Português

Citar
Carvalho Araújo

A guerra aproxima-se do fim. Estamos a 14 de Agosto de 1918 e o armistício será assinado em 11 de Novembro.

O S. Miguel, cheio de passageiros e de carga, saíra da Madeira a caminho dos Açores. Escolta-o o caça-minas Augusto de Castilho, comandado por Carvalho de Araújo.

— Submarino à vista!

É o submarino alemão U- 139.

‘Há que salvar o S. Miguel’, pensa Carvalho Araújo.

Como O alcance de tiro do caça-minas era menor que o do barco inimigo. Uma só solução se impõe: a de se dirigir na sua direcção, dando tempo para que o paquete se afastasse.

O Augusto de Castilho é atingido pelo fogo do submarino. Há feridos. Mortos. Mas luta-se. As munições estão a esgotar-se.

Entretanto, o S. Miguel vai-se afastando no horizonte. Carvalho Araújo (‘Hei-de morrer como um português’) continua o combate. O S. Miguel está salvo! Acabadas as munições, iça-se a bandeira branca, para salvar vidas. Mais dois tiros. O imediato é ferido de novo, e Carvalho Araújo atingido no peito. Morre o bravo marinheiro mas com a satisfação de ter cumprido o dever.

Mais tarde o comandante do submarino Alemão refere-se ao acontecimento nestes termos:

‘... Era uma antiquada e mísera canhoneira, sem peças capazes de competirem com as nossas, e tinha uma guarnição por metade da do nosso navio. Eu nunca vi uma luta mais valente do que a sustentada por aquele velho calhambeque. Os Portugueses combatiam como diabos, atirando granadas umas atrás das outras, dumas peças de brincar, enquanto nós os varríamos da popa à proa. Catorze dos quarenta homens da guarnição jaziam mortos no convés e a maior parte dos restantes encontravam-se feridos, antes que o barco se rendesse.’

 

                                                                       Matilde Rosa Araújo

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Enviado por: ricardonunes em Setembro 21, 2006, 07:11:57 pm
Declaração de Guerra da Alemanha a Portugal

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«Senhor Ministro. Estou encarregado pelo meu alto Governo de fazer a V. Ex.a a declaração seguinte:

O Governo português apoiou, desde o começo da guerra. os inimigos do império Alemão por actos contrários á neu­tralidade. Em quatro casos foi permitida a passagem de tropas inglesas por Moçambique. Foi proibido abastecer de carvão os navios alemães. Aos navios de guerra ingleses foi permitida uma larga permanência em portos portugueses, contrária à neutralidade, bem como ainda foi consentido que a Inglaterra utilizasse a Madeira como base naval. Canhões e material de guerra de diferentes espécies foram vendidos ás Potências da Entente, e, além disso, á Inglaterra um destruidor de torpedeiros. O arquivo do vice-consulado imperial em Moçâmedes foi apreendido.

Além disso, foram enviadas expedições á África, e foi dito então abertamente que estas eram dirigidas contra a Alemanha.

O governador alemão do distrito. Dr. Schultz-Jena, bem corno dois oficiais e algumas praças, em 19 de Outubro de 1914, na fronteira do Sudoeste Africano alemão e Angola. foram atraídos, por meio de convite, a Naulila, e ali decla­rados presos sem motivo justificado, e, como procurassem subtrair-se à prisão, foram, em parte, mortos a tiro enquanto os sobreviventes foram à força feitos prisioneiros.

Seguiram-se medidas de retorção da tropa colonial. A tropa colonial, isolada da Alemanha, precedeu na su­posição, originada pelo acto português, de que Portugal se achava em estado de guerra com o Império Alemão. O Governo português fez representações por motivo das últimas ocorrências, sem, todavia, se referir ás primeiras. Nem sequer respondeu ao pedido que apresentámos de ser intermediário numa livre troca de telegramas em cifra com os nossos funcionários coloniais, para esclarecimento do estado da questão.

A imprensa e o Parlamento, durante todo o decurso da guerra, entregaram-se a grosseiras ofensas ao povo alemão, com a complacência, mais ou menos notória, do Governo português. O chefe de Partido dos Evolucionistas pronunciou na sessão do Congresso, de 23 de Novembro de 1914, na presença dos ministros portugueses, assim como na de diplomatas estrangeiros, graves insultos contra o imperador da Alemanha, sem que por parte do presidente da Câmara, ou dalgum dos ministros presentes, se seguisse um protesto. Às suas representações, o enviado imperial recebeu apenas a resposta que no boletim oficial das sessões não se en­contrava a passagem em questão.

Contra estas ocorrências protestámos em cada um dos casos em especial, assim como por várias vezes apresenta­mos as mais sérias representações e tornámos o Governo português responsável por todas as consequências. Não se deu, porém, nenhum remédio. Contudo, o Governo Imperial, considerando com longanimidade a difícil situação de Portugal, evitou então tirar mais sérias consequências da atitude do Governo português.

Por último, a 23 de Fevereiro de 1916, fundada num decreto do mesmo dia, sem que antes tivesse havido negociações, seguiu-se a apreensão dos navios alemães. sendo estes ocupados militarmente e as tripulações mandadas sair de bordo. Contra esta flagrante violação de direito protestou o Governo Imperial e pediu que fosse levantada a apreensão dos navios.

O Governo português não atendeu este pedido e procurou fundamentar o seu acto violento em considerações jurídicas. Delas tira a conclusão que os nossos navios imobilizados por motivo da guerra nos portos portugueses, em consequência desta imobilização, não estão sujeitos ao artigo 2.0 do tratado de comércio e navegação luso-alemão, mas sim à ilimitada soberania de Portugal, e, portanto, ao ilimitado direito de apropriação do Governo português, da mesma forma que qualquer outra propriedade existente no pais. Além disso, opina o Governo português ter procedido adentro dos limites desse artigo, visto a requisição dos navios corresponder a uma urgente necessidade económica, e também no decreto de apropriação estar prevista uma indemnização cujo total deveria mais tarda ser fixado.

Estas considerações aparecem como vazios subterfúgios. O artigo 2.0 do tratado do comércio e navegação refere-se a qualquer requisição de propriedade alemã em território português. Pode ainda assim haver dúvidas sobre se a circunstância de os navios alemães se encontrarem pretendidamente imobilizados em portos portugueses modificou a sua situação de direito. O Governo português violou, porém, o citado artigo em dois sentidos, primeiramente não se mantém na requisição dentro dos limites traçados no tratado, pois que o artigo 2.0 pressupõe a satisfação duma necessi­dade do Estado, enquanto que a apreensão, como é notório, estendeu-se a um número de navios alemães em desproporção com o que era necessário a Portugal para suprir a falta de tonelagem. Mas, além disso, o mencionado artigo torna a apreensão dos navios dependente dum prévio acordo com os interessados sobre a indemnização a conceder-lhes. enquanto que o Governo português nem sequer fez a tentativa de se entender, quer directamente, quer por intermédio do Governo alemão, com as companhias de navegação. Desta forma apresenta-se todo o procedimento do Governo português como uma grave violação do Direito e do Tratado.

Por este procedimento o Governo português deu a conhecer que se considera como vassalo da Inglaterra, que subordina todas as outras considerações aos interesses e desejos ingleses. Finalmente a apreensão dos navios realizou-se sob formas em que deve ver-se uma intencional provocação à Alemanha. A bandeira alemã foi arriada dos navios alemães e em seu lugar foi posta a bandeira portuguesa com a flâmula de guerra. O navio almirante salvou por esta ocasião.

O Governo Imperial vê-se forçado a tirar as necessárias consequências do procedimento do Governo português. Considera-se de agora em diante como achando-se em estado de guerra com o Governo português.

Ao levar o que precede, segundo me foi determinado, ao conhecimento de V. Ex.a tenho a honra de exprimir a V. Ex.a a minha distinta consideração.»


Tradução do texto alemão entregue por Friedrich Von Rosen a Augusto Soares, Ministro Português dos Negócios Estrangeiros

Do site
http://historiaaberta.com.sapo.pt/ (http://historiaaberta.com.sapo.pt/)
Título: lista de soldados portugueses 1ª guerra mundial
Enviado por: carlalexandreis em Março 11, 2008, 11:31:04 am
Olá!
estou à procura de uma lista com  os soldados portugueses que combateram na 1ª guerra mundial. se pudessem ajudar agradecia!
procuro à muito tempo e ainda não encontrei...
obrigada e até breve

carlalexandreis@gmail.com
Título:
Enviado por: quintanova em Março 12, 2008, 09:52:02 am
Carlalexandreis,

Eu tenho uma lista de nomes relativos aos falecidos em campanha enterrados em cemitérios em França, que encontrei no forum do Geneall.

Nomes que, acrescento, também poderiam estar num painel em Lisboa, para que nunca mais sejam esquecidos.
Título:
Enviado por: carlalexandreis em Março 12, 2008, 11:32:59 pm
muito obrigada. suponho que não seja fácil saber mesmo de todos os que participaram na Guerra, mas já é bom sabermos ao menos os que nela perderam a vida. Tem razão, deviam ser melhor lembrados.
se me puder facultar a lista ou o acesso à mesma agradecia-lhe.
cumprimentos e abraços
Carla
Título:
Enviado por: Lancero em Março 13, 2008, 11:30:32 am
Nem seria preciso um local novo. Fazia-se junto ao monumento aos mortos no Ultramar.

De qualquer forma, quase todas as cidades (e vilas de maior dimensão) têm o monumento aos mortos da 1.ªGG ou ao soldado desconhecido (reportanto também à 1.ªGG)
Título:
Enviado por: quintanova em Março 13, 2008, 12:19:54 pm
Lancero

Sem dúvida. Na foto do meu perfil está a de Évora, localizada no Rossio.
Título:
Enviado por: quintanova em Março 13, 2008, 12:33:38 pm
Citação de: "carlalexandreis"
se me puder facultar a lista ou o acesso à mesma agradecia-lhe.
cumprimentos e abraços
Carla


Aproveitei e criei uma espécie de mural neste mesmo fórum - http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=6612 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=6612) .

Que por nós, aqui, nem um só destes nossos soldados seja esquecido.

E julgareis qual é mais excelente,
Se ser do mundo rei, se de tal gente.