ForumDefesa.com
Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: ricardonunes em Julho 07, 2006, 06:18:09 pm
-
"Falhas" do IPPAR adiam exumação do primeiro rei
Eugénia Cunha foi proibida de exumar D. Afonso Henriques, depois de o IPPAR a ter autorizado
Nelson Morais, Bruno Pires
Opresidente do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), Elísio Summaville, assumiu, ontem à tarde, que foram "falhas de comunicação" neste organismo que o levaram a proibir, de manhã, a exumação dos restos mortais de D. Afonso Henriques, na Igreja de Santa Cruz, em Coimbra.
A exumação, que permitiria a uma equipa de investigadores começar a traçar, a partir das 17 horas de ontem, o perfil biológico do primeiro rei de Portugal, fora autorizada pela Delegação Regional de Coimbra do IPPAR, a 22 do mês passado, e pelo bispo da diocese local. Porém, só ontem de manhã a direcção nacional do IPPAR terá reparado que, estando em causa uma figura soberana, a operação carecia de autorização da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, "e do próprio gabinete do primeiro-ministro", admitiu Summaville, ao JN.
A investigadora da Universidade de Coimbra Eugénia Cunha, responsável pela equipa multidisciplinar que vai tentar desvendar alguns mistérios sobre a figura de D. Afonso Henriques, mostrou-se "desanimada" com a proibição do IPPAR, tomada, segundo Summaville, "em diálogo" com o gabinete da ministra da Cultura. Eugénia Cunha queixou-se dos prejuízos causados, exemplificando com o facto de a equipa do espanhol Miguel Botella, especialista na reconstituição de imagens a três dimensões, ter de regressar hoje a Espanha (parte para o México nos próximos dias).
Mas a investigadora, que assegurou patrocínios de uma construtora, um banco e uma fundação, pode vir a ser indemnizada. "É evidente que o IPPAR é uma pessoa de bem, e foram criadas expectativas... Vamos equacionar todas essas situações", adiantou Summaville, prometendo também um inquérito para apurar responsabilidades dentro da instituição.
O pedido de autorização para a exumação fora feito, em Março de 2005, à anterior direcção do IPPAR. Mas, recentemente, a actual foi confrontada com um pedido similar, para o suposto corpo de D. Sebastião, sepultado no Mosteiro dos Jerónimos, e pediu um parecer jurídico, que apontou para a necessidade da autorização governamental. Ontem, a comunicação social anunciou a exumação de D. Afonso Henriques do seu túmulo, classificado como panteão nacional, e o IPPAR decidiu, então, proibi-la.
Além de Miguel Botella, que participou na investigação do corpo de Cristovão Colombo, o projecto conta com a colaboração do historiador José Mattoso, de especialistas em genética (ADN), palio-dietas (dietas antigas), palio-patologias, epigrafia, análises de pedra, metais, madeira e tecidos medievais.
Não falta pois ambição ao projecto de Eugénia Cunha, professora catedrática de Antropologia que tem um doutoramento sobre populações medievais, assente no estudo das respectivas ossadas. A investigação pretende, desde logo, determinar a idade com que o fundador da Nação morreu, em 1186, e apurar a veracidade dos relatos que lhe atribuem uma estatura e uma rebustez enormes. A fractura do fémur que se diz ter sofrido no Cerco a Badajoz, o perfil genético, o tipo de dieta que tinha (à base de carne, vegetais ou alimentos marinhos?) e mesmo a fisionomia do primeiro rei de Portugal são outros aspectos sobre os quais se poderá fazer luz.
-
Já tinha lido artigo e há algo que me surpreende, então é assim que se trata o fundador da pátria?! Acho que se devia ter um pouco de mais respeito com a nossa história e com alguém que é sem dúvida muito importante para todos nós!
-
Dos herdeiros de um regime implantado por um golpe, com a desculpa que a monarquia já não defendia os interesses da nação, que chacinaram o rei e o herdeiro, que meteram Portugal logo a seguir numa guerra que não era nossa, "os infames ingleses que faziam tudo para nos roubarem o império"( mas entraram ao lado deles), com sucessivos descalabros no governo da nação que provocou a bancarrota, que levou a haver 40 anos de ditadura e que ainda hoje fazem o que fazem, estão à espera de quê...os quais ainda hoje na constituição têm impedimentos a um retorno da monarquia através de eleições adfinal isto não diz tudo...
-
Eu acho que se deveria respeitar mais o pai da patria.
Cumprimentos
-
Ainda não percebi o que é que tem de desrespeitoso a análise Antropobiológica das ossadas de D. Afonso Henriques...
-
Ainda não percebi o que é que tem de desrespeitoso a análise Antropobiológica das ossadas de D. Afonso Henriques... :?
-
Ainda não percebi o que é que tem de desrespeitoso a análise Antropobiológica das ossadas de D. Afonso Henriques... :?
Já somos três
Se calhar têm medo que se descubra que D. Afonso Henriques era afinal filho de Egas Moniz 
-
Ainda não percebi o que é que tem de desrespeitoso a análise Antropobiológica das ossadas de D. Afonso Henriques... :?
Já somos três
Se calhar têm medo que se descubra que D. Afonso Henriques era afinal filho de Egas Moniz 
Já ouvi falar dessa cena ...
-
Mesmo que isso fosse verdade, não teria qualquer relevância do ponto de vista histórico.
Também não entendo muito bem qual é o objectivo dessa investigação.
Em casos como o do Cristovão Colombo, por exemplo, até se entende o interesse histórico, mas no caso de D. Afonso Henriques...
Portugal existe por razões que ultrapassam completamente a vontade daquele que foi o primeiro rei de Portugal.
O país aparece não porque D.Afonso Henriques assim o quis, mas porque teve o apoio do povo, ou melhor, do terceiro estado, ou seja, os comerciantes, mercadores e artifices.
Mas mesmo que não fosse assim, a Dinastia da Borgonha acabou com D. Fernando, e substituiu-o D. João I que, mais uma vez, foi Rei por vontade do povo, confirmado nas cortes e nas ruas de Lisboa.
Não adianta dizer o que quer que seja quanto às origens das pessoas que nos habituamos a ter como referência. A principal razão do país existir somos nós próprios.
Nós, e todos os outros para trás, que não foram em Estorias de criação de grandes paises e grandes nações...
Será no entanto interessante ver com o que é que se saem os técnicos.
Espero que se aproveite alguma coisa, porque caso contrário será de perguntar quem é que está a pagar.
Cumprimentos
-
Se calhar têm medo que se descubra que D. Afonso Henriques era afinal filho de Egas Moniz 
Essa teoria não é nova.
Até já foi discutida num outro tópico que andará perdido aqui pelo fórum onde aflorei esse assunto.
Há uns bons anos atrás, foi editado um livro de um autor entre o historiador e o romancista, Mário Domingues creio, que defendia essa ideia da troca dos bebés. A obra julgo ser "D. Afonso Henriques".
Acerca da exumação dos restos mortais do nosso primeiro Rei, preferia que o deixassem descansar em paz.
Um país constrói-se, para além da sua história, com mitos e lendas que ajudam a consolidar essa mesma história e criam uma aura de misticismo
que também faz parte da nossa herança cultural, que nos ajudou a crescer como nação e que consolidou a nossa identidade como povo.
Que aconteceria por exemplo se se viesse a descobrir que D. Afonso Henriques era uma pessoa de baixa estatura, de fraca constituição física?
O mito/lenda do Homem forte que pegava na espada de X quilos cairia pela base.
Qual seria o mito/lenda que cairia a seguir?
Como olhariamos a nossa história depois ?
À coisas que é melhor deixá-las como estão.
-
Acho que se devia ter um pouco de mais respeito com a nossa história
Para mim, tratar com respeito a História é permitir a sua investigação.
-
Mas afinal, o que se pretende com esta investigação ?
-
Acho que se devia ter um pouco de mais respeito com a nossa história
Para mim, tratar com respeito a História é permitir a sua investigação.
E quem disse o contrário? Eu quero que investiguem, eu quero saber se metade das coisas que dizem sobre o FUNDADOR da pátria são sempre verdade ou não. O que me deixa passado é o facto do responsável politico não ter dito nada durante meses e agora o material usado na investigação vai para o estrangeiro e só vai voltar para o final do ano. Andam a brincar com quem trabalha!
-
Do jn online de 11/07/2006
O fémur do Fundador
Sérgio de Andrade, Jornalista
TSão só contrariedades! Perdemos com a França por causa de um árbitro uruguaio meio ceguinho, sofremos insultos de cavalgaduras que escrevem em jornais de Londres e de Paris, vimos desfeitear o "nosso" Ronaldo, aguentámos as agressões sexuais do bruto que é Rooney e as fantasias sexuais do carroceiro que é Domenech - e, como se a nossa capacidade de sofrimento ainda não se estivesse esgotado, veio o presidente do Instituto Português do Património Arquitectónico e deu-nos o golpe de misericórdia não permitiu que se vasculhasse o que possa restar de D. Afonso Henriques - e assim ficaremos privados de saber coisas tão interessantes como apurar se o homem media, ou não, dois metros e se, no cerco de Badajoz, fracturou um fémur, ou apenas uma tíbia.
A julgar pelo relevo que ao caso deram os órgãos de comunicação social, o que sucedeu é extremamente grave. Mais grave do que a subida estonteante do «crude», do que a ameaça de uma 3.ª guerra desencadeada pela Coreia do Norte ou dos golpes que, sem cessar, o Governo desfere sobre a máquina do funcionalismo público. Dir-se-ia que, saindo embora estonteado do pesadelo que foi o desfecho do «Mundial», o país inteiro conseguiu reunir forças bastantes para se preocupar com o malogro da «Operação D. Afonso Henriques».
A coisa não é para menos, pois enfrentamos a frustração de uma trupe de gente especializada em coisas tão complicadas como palio-dietas e epigrafia que se propunha, de certo modo, profanar o túmulo do Fundador da Nacionalidade para saber se ele fazia dieta, ou para esboçar mesmo o seu retrato-robot. Ainda acredito que a ministra da Cultura vai reconsiderar e permitir o estudo dos restos mortais do filho do conde D. Henrique e de D. Teresa, quando mais não seja para que Portugal inteiro possa voltar a dormir descansado. Haja fé aí, ao menos, pois que a fé na vitória no «Mundial» já se foi!
PS - Calculo que, a estas horas, os incondicionais de tudo o que seja culturalmente esotérico estejam a chamar-me ignorante, retrógrado, obscurantista ou outras coisas ainda piores. Mas a verdade é que, terra-a-terra que sou, acho que o país tem mais com que se preocupar do que com o ADN de D. Afonso Henriques.
Sérgio de Andrade escreve no JN semanalmente, às terças-feiras
p.s.-proverbio monarquico
povo tende cuidado com os republicanos
pois eles vendem-nos a rês e ficam-nos
com o dinheiro
-
Este país está mesmo degenerado. Será que estes académicos não têm melhores temas a que podem dedicar o seu tempo a estudar.
É mesmo um sacrilégio estar a tirar os ossos do rei fundador de Portugal para o estudar. Estudar o quê, e para quê?
Cambada de inuteís!
-
Este país está mesmo degenerado. Será que estes académicos não têm melhores temas a que podem dedicar o seu tempo a estudar.
É mesmo um sacrilégio estar a tirar os ossos do rei fundador de Portugal para o estudar. Estudar o quê, e para quê?
Cambada de inuteís! :?
Acho muito bem que estudem - perimitirá compreender melhor o passado (além de que estou curiosíssimo de ver a cara do Rei como se viu a de Jesus Cristo num documentério da BBC).
-
"Acho muito bem que estudem - perimitirá compreender melhor o passado (além de que estou curiosíssimo de ver a cara do Rei como se viu a de Jesus Cristo num documentério da BBC"
Caro colega YOSY aquilo da BBC foi uma suposição com base num cranio datado daquela época (com 2000 anos) por isso jamais saberemos como era realmente JESUS CRISTO...quanto ao nosso rei, não passa tudo de uma manobra para certos individuos se tornarem conhecidos de uma maneira pouco ortodoxa e gastarem dinheiro, que poderia ser aplicado muito melhor noutros assuntos da mesma área...
-
pois é..que se acabe então co os antropólogos, historiadores, sociólogos...que não estão cá a fazer nada..
Deixem os homens trabalhar...
-
Este país está mesmo degenerado. Será que estes académicos não têm melhores temas a que podem dedicar o seu tempo a estudar.
É mesmo um sacrilégio estar a tirar os ossos do rei fundador de Portugal para o estudar. Estudar o quê, e para quê?
Cambada de inuteís! :?
Acho muito bem que estudem - perimitirá compreender melhor o passado (além de que estou curiosíssimo de ver a cara do Rei como se viu a de Jesus Cristo num documentério da BBC).
O que é que há a compreender?
A única coisa que vai ser desse estudo é mais munição para os adeptos da auto-flagelação nacional encontrarem pretextos para reduzir a história de Portugal.
Mesmo que tudo o que se venha a descobrir em relação ao rei seja positivo, de certeza absoluta que as interpretações serão todas negativas, reducionistas, e anti-Portugal.
-
pois é..que se acabe então co os antropólogos, historiadores, sociólogos...que não estão cá a fazer nada..
Deixem os homens trabalhar...
E realmente servem para alguma coisa? E entre esses todos os piores são os sociólogos, os maiores fala-barato da vida moderna.
-
E realmente servem para alguma coisa? E entre esses todos os piores são os sociólogos, os maiores fala-barato da vida moderna.
Ok, entrando no sério agora..
Para começar, a investigação seria paga apenas numa parte pelo estado, ou secalhar nem isso. A notícia não é clara nesse aspecto, mas afirma sim que ..
Mas a investigadora, que assegurou patrocínios de uma construtora, um banco e uma fundação, pode vir a ser indemnizada.
Segundo..se muita gente não dá apreço a estas profissões e investigações e seus resultados...bem...tem o seu direito de expressar a sua opinião..tal como eu tenho o meu direito de dizer que não é nossa culpa que voces não queiram descubrir o nosso passado.
Dremanu...preocupado com o que possa vir de tais descobertas? Mais vale a verdade do que viver uma mentira. Eu pessoalmente gostaria de saber saber mais sobre os nossos antepassados, inclusivé suas dietas...
Para a geração retrograda que não gosta disso...bem...então não recomendo livros como estes..
http://www.somlivre.pt/loja/viewItem.as ... duct=67609 (http://www.somlivre.pt/loja/viewItem.asp?idProduct=67609)
Mas é claro...para qué estudar os hábitos alimentares dos que já morreram...para qué história?
Temos televisão...temos MTV...temos futebol e o benfica..
Aparentemente houve uma falha de comunicação lá com o Ippar...mas aparentemente a população portuguesa ainda está muito reticente no "mexer nos mortos" pelo que percebi das intervenções. E se ele é o fundador de portugal, melhor...
Mas pronto, deixo a mensagem...Ainda não vi um bom argumento aqui escrito a críticar tal estudo
E se é pela fama antoninho...bem...será que somente a selecção nacional pode ser famosa? Ou as pessoas que se revelem competentes a fazer o estudo e publicando resultados também não tem a liberdade de o ser pelo seu mérito?
Que se faça investigação..porque desenvolver o país não é apenas o choque técnológico...
-
pois é..que se acabe então co os antropólogos, historiadores, sociólogos...que não estão cá a fazer nada..
Deixem os homens trabalhar...
E realmente servem para alguma coisa? E entre esses todos os piores são os sociólogos, os maiores fala-barato da vida moderna.
Já agora queime-se as bibliotecas, os museus e todo o seu acervo, destrua-se Conimbriga para construir uma urbanização para os "novos ricos"............
Estamos no séc. XXI, a nossa herança histórica é isso mesmo: história com os seus mitos
Façamos como os nazis em Opernplatz, uma grande fogueira...............
Ora bolas.............................
Segundo..se muita gente não dá apreço a estas profissões e investigações e seus resultados...bem...tem o seu direito de expressar a sua opinião..tal como eu tenho o meu direito de dizer que não é nossa culpa que voces não queiram descubrir o nosso passado.
Dremanu...preocupado com o que possa vir de tais descobertas? Mais vale a verdade do que viver uma mentira. Eu pessoalmente gostaria de saber saber mais sobre os nossos antepassados, inclusivé suas dietas...
Que se faça investigação..porque desenvolver o país não é apenas o choque técnológico...
-
Mas alguém sabe qual é o objectivo do estudo?
É só abrir a tumba para tentar recolher o ADN do rei ?
Os ossos do Cristovão Colombo, que é um esqueleto jovem, comparado com o D. Afonso Henriques estavam feitos em pó.
No entanto, a História é uma ciência que muda, e é a investigação que o permite.
Cumprimentos
-
Pessoalmente gostaria de ver uma análise feita aos alegados restos do rapaz aqui ao lado.
-
Pessoalmente gostaria de ver uma análise feita aos alegados restos do rapaz aqui ao lado.
Primeiro é necessario saber onde estão os seus restos .........façamos uma análise de ADN ao conteudo do túmulo de mármore do Mosteiro dos Jerónimos.
-
Mas alguém sabe qual é o objectivo do estudo?
É só abrir a tumba para tentar recolher o ADN do rei ?
Pois...o objectivo é criar o perfil biológico do D. Afonso Henriques..
Mas mais detalhes em como isto será feito não há...mas realmente seria interessante que depois o processo todo fosse revelado na RTP2..
Cientistas vão abrir hoje túmulo de D. Afonso Henriques
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, encabeçada pela antropóloga forense Eugénia Cunha, vai hoje abrir o túmulo do primeiro rei de Portugal.
Os trabalhos, que vão decorrer na Igreja do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, iniciam-se às 17:00 horas.
Por trás da abertura do túmulo está um projecto científico com o objectivo de reconstituir o perfil biológico de D. Afonso Henriques, falecido há 820 anos.
Além de Eugénia Cunha e outras duas antropólogas da Universidade de Coimbra, Ana Carina Marques e Sónia Codinha, o retrato de D. Afonso Henriques vai ser traçado pelo médico e antropólogo forense espanhol Miguel Botella (Universidade de Granada), pelo médico francês Bertrand Ludes e a geneticista francesa Christine Kayser (Universidade de Estrasburgo) e o historiador português José Mattoso (Universidade Nova de Lisboa).
06-07-2006 10:11:39
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=235147 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=60&id_news=235147)
E mais não se sabe..
-
pois é..que se acabe então co os antropólogos, historiadores, sociólogos...que não estão cá a fazer nada..
Deixem os homens trabalhar...
E realmente servem para alguma coisa? E entre esses todos os piores são os sociólogos, os maiores fala-barato da vida moderna.
Já agora queime-se as bibliotecas, os museus e todo o seu acervo, destrua-se Conimbriga para construir uma urbanização para os "novos ricos"............
Estamos no séc. XXI, a nossa herança histórica é isso mesmo: história com os seus mitos
Façamos como os nazis em Opernplatz, uma grande fogueira...............
Ora bolas.............................
Segundo..se muita gente não dá apreço a estas profissões e investigações e seus resultados...bem...tem o seu direito de expressar a sua opinião..tal como eu tenho o meu direito de dizer que não é nossa culpa que voces não queiram descubrir o nosso passado.
Dremanu...preocupado com o que possa vir de tais descobertas? Mais vale a verdade do que viver uma mentira. Eu pessoalmente gostaria de saber saber mais sobre os nossos antepassados, inclusivé suas dietas...
Que se faça investigação..porque desenvolver o país não é apenas o choque técnológico...
:Palmas:
-
:conf:
Mas alguém sabe qual é o objectivo do estudo?
É só abrir a tumba para tentar recolher o ADN do rei ?
No site do Público vem mais informação acerca do tema.
http://dossiers.publico.pt/dossier.asp?idCanal=1806 (http://dossiers.publico.pt/dossier.asp?idCanal=1806)
Os ossos do Cristovão Colombo, que é um esqueleto jovem, comparado com o D. Afonso Henriques estavam feitos em pó.
Mas isso não impediu o estudo, porque pelo que eu saiba, este está-se a realizar, para delírio dos espanhóis que pensam que ele era catalão ou das Maiorcas.
Sei que foi possivel 1º saber que os restos mortais de Cristovão Colombo pois compararam o ADN com o do seu irmão, Diogo Colombo, e deu confirmação.
Também fizeram ao Tuntankhamon e esse faz do D. Afonso Henriques um "miudo"
(pelas infos do site do público)
Cumprimentos
-
Falando em Cristóvão Colombo e testes de ADN:
Recurso a testes de ADN
Restos mortais de Cristóvão Colombo envoltos em polémica
Os restos mortais de Cristóvão Colombo depositados em Sevilha são autênticos. É esse pelo menos o resultado dos testes de ADN realizados em Espanha. O Governo da República Dominicana, onde também há um túmulo do navegador, rejeita os resultados, mas recusa comparar as ossadas.
SIC
Por uma vez, a polémica não tem a ver com a origem de Cristóvão Colombo. O que está em discussão agora são os ossos do navegador. Uma equipa de investigadores garante que os restos contidos numa urna, guardada na Catedral de Sevilha desde há mais de um século, pertencem ao alegado descobridor da América.
As análises de ADN aos ossos exumados em 2003 confirmam que são do mesmo tipo que os do irmão mais novo, Diego, e os do filho, Hernando. Mas se tudo isto for verdade, a quem pertencem então as ossadas que se conservam em São Domingos? O Governo da República Dominicana recusa-se a reconhecer os testes de ADN porque, segundo um comunicado, foram "realizados por um grupo privado com interesses particulares".
Os cientistas do Laboratório de Identificação Genética da Universidade de Granada também querem analisar a urna de chumbo conservada na ilha caribenha. Pediram autorização há mais de um ano e meio e nunca receberam resposta. Agora afirmam que já não é necessário.
Com a ajuda de técnicas desenvolvidas nos EUA para reconhecer vítimas do 11 de Setembro, verificaram que os 80 gramas de ossos de Sevilha são da família Colombo. É provável que os restos estejam espalhados e que os ossos de São Domingos também sejam autênticos, mas para confirmar esta hipótese é preciso uma autorização do Governo dominicano, que, por enquanto, não cede.
O ADN revela que o Colombo de Sevilha era um homem mediterrânico de 50 a 70 anos, nem alto nem baixo nem demasiado robusto. Tinha algumas cáries mas não se encontraram marcas de doença, e os ossos eram fortes.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida ... izados.htm (http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20060802+testes+de+adn+realizados.htm)
Talvez alguns foristas que aqui expressaram a sua opinião contrária ao estudo do IPPAR mudem de opinião.........ou talvez não
-
Essa do ADN do Colombo...
Vi uma reportagen na SIC Notícias ou na 2. O "historiador" descartou logo à partida a hipótese portuguesa apesar de todos os argumentos que ao longo do tempo se foram reunindo em favor dessa tese. A resposta que ele mais queria obter era "É catalão", o que vinha a propósito, reforçando a identidade e o nacionalismo emergente da Catalunha, tal como aconteceu no Séc XIX em Itália, que o declarou genovês, contra todas as evidências, para os mesmos fins...
-
Já há o "sim" do Ministério da Cultura:
Definidas regras para exumação de personalidades históricas
Túmulo de D. Afonso Henriques aberto em Outubro
Alexandra Carita
Um despacho do Ministério da Cultura permite a exumação das ossadas de D. Afonso Henriques.
A exumação das ossadas de D. Afonso Henriques abriu a discussão sobre a investigação científica nesta área
sexta-feira , 04 AGO 06
Link permanente: x
A abertura do túmulo de D. Afonso Henriques poderá vir a acontecer já em Outubro. A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, elaborou um despacho que permite a exumação das ossadas do fundador da nação desde que seja respeitado um conjunto de normas definidas pelo seu gabinete.
O Ministério da Cultura (MC) diz que a investigadora Eugénia Cunha - a especialista em antropologia biológica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra responsável pelo processo de abertura do túmulo do rei, cancelado a 6 de Julho - pode refazer o seu pedido, apresentando ao presidente do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) a fundamentação do mesmo, bem como o interesse da exumação face aos valores patrimoniais a acautelar.
O requerimento terá de incluir garantias técnicas e avaliação dos riscos envolvidos na operação. «Não vejo qualquer dificuldade em preencher esses requisitos», disse ao EXPRESSO a investigadora, que apresentará novo pedido em Setembro, um requerimento que será liderado pelo reitor da Universidade de Coimbra, Fernando Seabra Santos, que quis assumir essa responsabilidade assim que tomou conhecimento do despacho ministerial sexta-feira à tarde.
A partir da data de entrada do novo requerimento na Direcção Nacional do IPPAR, esta disporá de 45 dias para elaborar um parecer e uma proposta de decisão a submeter à ministra da Cultura.
«Estou segura. No fundo o que vou fazer é repetir os procedimentos que fiz no primeiro pedido», continua Eugénia Cunha, que tomou conhecimento da decisão do Ministério da Cultura através de um telefonema do EXPRESSO. A investigadora mantém o objectivo de fazer a reconstrução física de D. Afonso Henriques e recuperar «episódios da vida do rei guardados no seu esqueleto». «Estou certa que vou contribuir para uma melhor e mais digna preservação dos restos mortais de Afonso Henriques».
Espanhóis ajudam
Eugénia Cunha continuará a contar na nova intervenção ao túmulo do monarca português com a colaboração da equipa espanhola da Universidade de Granada, liderada por Miguel Botella, responsável pela exumação de Cristóvão Colombo, e também com a ajuda dos técnicos franceses da Universidade de Salzburgo, chefiados por Bertrand Ludes, especialista em estudos de ADN.
A investigadora mantém também a vontade de registar fotograficamente o decorrer de todos os trabalhos de exumação. «É preciso que a investigação fique bem documentada, sobretudo por razões históricas». A esse respeito, o despacho de Isabel Pires de Lima define que a recolha de imagens deverá ser supervisionada pelo IPPAR, carecendo a sua posterior divulgação de autorização expressa da direcção do mesmo instituto.
A investigadora portuguesa continua, no entanto, sem perceber o que possa ter falhado na elaboração do primeiro pedido de exumação dos restos mortais do rei. «Estava tudo acautelado. Tinha comigo especialistas do Instituto de Conservação e Restauro nas áreas da madeira, dos metais, da pedra e dos tecidos, um arqueólogo especializado em epigrafia e inscrições tumulares, e uma operação montada ao pormenor que não esquecia o acautelamento de qualquer risco». E, nesse ponto, o Ministério da Cultura não a critica, defendendo apenas que o cancelamento da abertura do túmulo do rei se ficou a dever à «existência de um erro administrativo e procedimental na condução do processo por parte da Direcção Regional do IPPAR de Coimbra, ao não submetê-lo às devidas ponderações e decisão superior».
O gabinete de Isabel Pires de Lima informa ainda que foi elaborado um outro despacho que enquadra e define os procedimentos a adoptar em situações análogas a surgir no futuro envolvendo a exumação e/ou trasladação de restos mortais de personalidades históricas de relevância nacional, para fins científicos, cujas ossadas se encontrem depositadas em imóveis classificados pelo IPPAR.
As exigências não diferem das que são requisitadas a Eugénia Cunha, mas o prazo de apreciação dos pedidos pela Direcção Nacional do IPPAR prolonga-se por 90 dias. Ao mesmo tempo e para os mesmos efeitos, aquele instituto tutelado pelo MC poderá solicitar pareceres de individualidades de reconhecido mérito na matéria e auscultar as entidades que considere competentes, em razão da sua esfera de influência. O IPPAR deverá ainda articular a apreciação dos processos com os serviços ou instituições do MC cuja intervenção seja considerada relevante, como é o caso do Instituto Português de Arqueologia e do Instituto Português de Conservação e Restauro.
Por fim, o projecto científico deverá ser analisado pelo Conselho Consultivo do IPPAR, cujo parecer será submetido para decisão à apreciação da ministra da Cultura.
http://expresso.clix.pt/Actualidade/Int ... _id=367200 (http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=367200)
-
Uma excelente notícia.
-
Informamos sobre a Ciência na Almedina
sextas às sete
Organização: Nuno Crato e Almedina
Setembro – Novembro 2006
O TÚMULO DE D. AFONSO HENRIQUES:
A CIÊNCIA AO SERVIÇO DA HISTÓRIA
29 de SETEMBRO, 19:00 horas
Com José Mattoso e Eugénia Cunha
No Atrium Saldanha, Livraria Almedina, Lisboa.
Se houverem interessados que apareçam. Eu se me lembrar e tiver tempo também deverei dar lá um saltinho.
Penso que o monólogo será a explicar o que pode revelar a investigação, e não os resultados desta, que com tanta coisa aparenta não ter saído do papel.
Cumprimentos