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Forças de Segurança e Policiais de Elite => Forças de Segurança => Tópico iniciado por: ricardonunes em Julho 03, 2006, 07:20:50 pm

Título: Rivalidades entre policias
Enviado por: ricardonunes em Julho 03, 2006, 07:20:50 pm
Estupefacientes apreendidos em 2005 em Portugal - Esclarecimento
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Vários órgãos de comunicação social, invocando como fonte um relatório da Policia Judiciária (PJ), publicaram nesta data notícias onde se afirma designadamente que “Policia de Segurança Pública fez metade das apreensões de droga” “PSP apreende mais droga do que a Policia Judiciária”, “no ano passado (a PSP) apreendeu 67,6 por cento do total de heroína confiscada, 59 por cento de cocaína, 57 por cento de haxixe e 45,8 por cento do total de ecstasy capturado pelas autoridades”.

Porque tais afirmações não correspondem integralmente à verdade e são susceptíveis de induzir nos leitores uma falsa percepção e avaliação da realidade e do papel das várias forças de segurança no combate ao tráfico de estupefacientes, a Direcção Central de Investigação do Tráfico de Estupefacientes da Policia Judiciária em nome do rigor e da objectividade, esclarece o seguinte:

No decurso de 2005, a PJ apreendeu um total de 15.160,431 quilogramas de cocaína, (83,8% do total apreendido a nível nacional), a Polícia Marítima (PM) apreendeu 2.239,220 quilogramas de cocaína, (12,4% do total apreendido a nível nacional); a Direcção Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) apreendeu 587,573 quilogramas de cocaína, (3,2% do total apreendido a nível nacional); a PSP apreendeu 61,189 quilogramas de cocaína, (0,3% do total apreendido a nível nacional); a Guarda Nacional Republicana (GNR) apreendeu 31,957 quilogramas de cocaína, (0,2% do total apreendido a nível nacional); o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) apreendeu 2,252 quilogramas de cocaína, (aproximadamente 0,01% do total apreendido a nível nacional), e a Direcção Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) apreendeu 0,926 quilogramas de cocaína, (aproximadamente 0,001% do total apreendido a nível nacional).

No decurso de 2005, a PJ apreendeu um total de 145,619 quilogramas de heroína, (80,5% do total apreendido a nível nacional); a PSP apreendeu 22,537 quilogramas de heroína, (12,5% do total apreendido a nível nacional); a GNR apreendeu 8,008 quilogramas de heroína, (4,4% do total apreendido a nível nacional), e a DGAIEC apreendeu 4,359 quilogramas de heroína, (2,4% do total apreendido a nível nacional).

No decurso de 2005, a PJ apreendeu um total de 13.140,213 quilogramas de haxixe, (46,5% do total apreendido a nível nacional); a GNR apreendeu 12.153,717 quilogramas de haxixe, (43% do total apreendido a nível nacional); a PSP apreendeu 2.184,449 quilogramas de haxixe, (7,7% do total apreendido a nível nacional); a PM apreendeu 764,525 quilogramas de haxixe, (2,7% do total apreendido a nível nacional); a DGSP apreendeu 7,592 quilogramas de haxixe, (aproximadamente 0,01% do total apreendido a nível nacional), e a DGAIEC apreendeu 4,777 quilogramas de haxixe, (aproximadamente 0,01% do total apreendido a nível nacional).

No decurso de 2005, a PJ apreendeu um total de 192.173 unidades de ecstasy, (89,9% do total apreendido a nível nacional); a PSP apreendeu 19.525 unidades de ecstasy, (9,1% do total apreendido a nível nacional); a GNR apreendeu 2.069 unidades de ecstasy, (aproximadamente 1% do total apreendido a nível nacional), a DGSP e a DGAIEC apreenderam, respectivamente, 9 e 1 unidades de ecstasy.

Estes dados constam no Relatório Anual – Estatísticas 2005 relativo ao Combate ao Tráfico de Estupefacientes em Portugal, documento oficial de âmbito nacional, onde se divulgam os resultados globais de todas as entidades com competências nesta área criminal.

Mais se informa que este Relatório foi divulgado à Comunicação Social em 6 de Fevereiro findo, em conferência de imprensa, na qual participaram representantes de todas as entidades, designadamente da PSP.

3 de Julho de 2006

Comunicado oficial da PJ
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 04, 2006, 10:05:52 am
Este tipo de situação é infelizmente normal. Acho que em todos os paises isto acontece, é algo que é inato no ser humano, a rivalidade bem direccionada até pode ser positiva, o problema é quando começam a atropelar-se uns aos outros.
Título:
Enviado por: lecavo em Julho 21, 2006, 01:37:42 am
Com uma polícia unica e nacional, acabavam-se estas "coisas"!!!!!
Título:
Enviado por: vaz_f em Outubro 05, 2006, 02:16:55 pm
Sim, tambem concordo com uma policia unica. Se tivessemos a POLICIA NACIONAL não havia nada das vergonhas que há. Parece tudo muito sorridente na revistas e na Tv, mas na realidade estas policias lutam ferozmente umas contra as outras por notoriedade e muiiiitos euros. Enfim não sei porque este gosverno não vê isto. Poupa milhoes e a policia funcionava muiiito melhor.
Título:
Enviado por: foxtrotvictor em Outubro 05, 2006, 08:12:00 pm
Não tenho muita fé, mas vamos a ver lá para Fevereiro como isto fica.

Eu já lidei em duas e não há duas sem três.
Título:
Enviado por: golex em Março 06, 2007, 07:28:24 pm
Aqui vai mais uma acha, até os sindicatos se degladiam:

"A APG/GNR rejeita a equiparação da GNR a força de segurança de âmbito rural

A APG rejeita a equiparação da GNR a força de segurança de âmbito rural.
Na edição de hoje do Jornal O Público, no artigo a propósito da reestruturação das forças de segurança, intitulado “GNR substitui PSP em 24 localidades ainda este ano”, é citado um comunicado emitido pelo Sindicato dos Profissionais de Polícia – SPP e no qual a GNR é considerada “uma força de segurança vocacionada para as áreas rurais”.
Só um profundo desconhecimento da orgânica e competências atribuídas à Guarda Nacional Republicana e do trabalho que é desenvolvidos pelos seus profissionais ou intenções veladas e escusas podem justificar tal afirmação.
Numa altura em que o desenvolvimento cultural e tecnológico atinge níveis consideráveis e é cada vez a maior imprecisão entre os tipos de criminalidade e modelos de policiamento, não se compreende a persistência em configurar a GNR como força de segurança não vocacionada para a segurança urbana.
A GNR desempenha uma vasta actividade policial em cerca de 85 % do Território Nacional; na fiscalização das vias rodoviárias e infracções fiscais e aduaneiras; na protecção da natureza; no patrulhamento marítimo; em missões especiais e de manutenção de Paz – e até detém competência para a realização do inquérito criminal. Dificilmente poderá qualificar-se a GNR, como uma polícia rural.
Os profissionais da Guarda Nacional Republicana não enjeitam a sua capacidade para gerir a segurança nas zonas rurais, mas a GNR é mais que isso! – É uma Força de Segurança de feição integral, apta e capacitada para intervir e actuar em todas as circunstâncias independentemente dos locais ou das pessoas.
A atribuição à GNR, do conceito de polícia rural, visa manter os profissionais sem direitos e dar à Guarda, uma imagem de atraso, que só pode partir de quem desconhece a realidade desta Instituição.
A Associação dos Profissionais da Guarda – APG não pode deixar demonstrar o seu repúdio pelas afirmações contidas no referido comunicado.
Entende este sindicato que a substituição da PSP pela GNR nas zonas urbanas é um paradoxo por entender que esta última está exclusivamente vocacionada para as zonas rurais. Ora, a APG entende que o paradoxo reside no facto de dirigentes de um Sindicato da PSP, que obrigatoriamente deveriam ter um conhecimento profundo do modelo de Administração Interna e das competências atribuídas a cada força de segurança façam semelhantes afirmações.
Para APG é evidente que não é denegrindo a imagem das outras forças de que se vai sentir o contributo positivo das Associações e Sindicatos aquando da reestruturação e jamais se irão traduzir e mais confiança e segurança para os cidadãos.
Assim, a APG lamenta a visão deturpada que este sindicato tem da GNR e que é reveladora dos seus propósitos e rejeita deste já o conteúdo do referido comunicado."
Título:
Enviado por: Trafaria em Março 07, 2007, 09:40:34 pm
Por norma não me revejo em nada do que diz e publica esse sindicato mas desta vez sou obrigado a dar-lhes razão.

Por outro lado esses senhores da APG demonstram nem os regulamos da sua força conhecerem. A GNR é, de acordo com a lei e primeiro que tudo, um Corpo Especial de Tropas e secundariamente uma força tambem policial. Acho ser do ambito do senso-comum e portanto inegável que a sua principal e mais conhecida actividade é o patrulhamento das áreas rurais. Eles nao gostam, a gente sabe, aquilo de andar a pé por montes, bouças e berças é custoso e ao parece que pouco prestigiante... mas deviam gostar, afinal ninguém os obrigou a alistarem-se nessa tropa.
Título:
Enviado por: golex em Março 08, 2007, 11:20:56 pm
Citação de: "Trafaria"
Por norma não me revejo em nada do que diz e publica esse sindicato mas desta vez sou obrigado a dar-lhes razão.

Por outro lado esses senhores da APG demonstram nem os regulamos da sua força conhecerem. A GNR é, de acordo com a lei e primeiro que tudo, um Corpo Especial de Tropas e secundariamente uma força tambem policial. Acho ser do ambito do senso-comum e portanto inegável que a sua principal e mais conhecida actividade é o patrulhamento das áreas rurais. Eles nao gostam, a gente sabe, aquilo de andar a pé por montes, bouças e berças é custoso e ao parece que pouco prestigiante... mas deviam gostar, afinal ninguém os obrigou a alistarem-se nessa tropa.


a ignorância tem de facto o dom de se revelar em todo o seu esplendor e o sr. trafaria demonstra ter um grande desconhecimento do que é o serviço da guarda e do que é servir na guarda.
a designação de rural é de facto desprestigiante mas só neste país k tem a mania dos titulos antes dos nomes.
A gnr tem a missão através da dispersão do seu dispositivo assegurar a defesa de todo o teritório nacional de ameaças internas e externas caso as forças armadas não possam ou não o queiram fazer. como o próprio nome indica a grande missão da guarda é defender a républica.
Título:
Enviado por: Trafaria em Março 09, 2007, 02:06:10 pm
Citação de: "golex"
A gnr tem a missão através da dispersão do seu dispositivo assegurar a defesa de todo o teritório nacional
Não, não é em todo o território nacional. O texto a seguir foi retirado do site da GNR, mas podia tê-lo sido do da PSP, ambos dizem basicamente a mesma coisa, ou seja, “cada macaco no seu galho”, cada força na sua área de jurisdição: a PSP nas ilhas e cidades do continente e a GNR nas berças, montes e aglomerados menos relevantes. Como vê não inventei nada, está escrito e é essa a realidade no terreno, a que todos conhecemos.

(...)As atribuições da Guarda são prosseguidas em todo o território nacional e na zona marítima de respeito, com exclusão das zonas legalmente cometidas a outras forças ou serviços de segurança, nas quais a sua intervenção depende:
a. Do pedido destas autoridades ou da sua ausência na zona;(...)



Citação de: "golex"
como o próprio nome indica a grande missão da guarda é defender a républica.

Ah pois, agora sim… está percebido, é que eu sou monárquico!

Deduzo assim estar dispensado de obedecer ao sinal de paragem e outras instruções quando provindas dos soldados da Rural.
Obrigado!
Título:
Enviado por: golex em Março 10, 2007, 03:40:33 am
talvez o sr. trafaria não saiba mas no pós 25 de abril viveram-se em Portugal tempos politicamente conturbados com os militares das forças armadas a exercerem uma pressão politica através da ameaça permanente de golpe de estado, assim, a gnr, continuando a missão que já vinha do antecedente, tinha e tem uma posição priveligiada para a defesa do território nacional e das suas populações, dada a disposição do seu efecivo no terreno, caso as forças armadas decidissem rebelar-se. isto é claro que tem exclusivamente a haver com a vertente de a gnr ser uma força militar que em tal situação de crise da defesa nacional passaria para a tutela do ministério da defesa. e embora nos dias de hoje esses fantasmas pareçam esfumar-se no pó do tempo a verdade é que essa capacidade ainda existe.
no que diz respeito ao serviço policial que é o seviço normal da guarda e para o qual os seus militares são treinados peço desculpa se lhe fiz parecer, sr. trafaria, que queria ir para o seu galho (seja ele qual for), esteja descançado que ninguem lho quer.
a designação de rural até poderá estar correcta, no sentido de que a tal dispersão no território nacional dá origem a postos territoriais com 15 elementos e menos, sem beliscar o racio que alguem considerou aceitavel de 476 agentes de autoridade para 100 000 habitantes, mas provavelmente alguns milhões de portugueses, que vivem em sedes de distrito e outras grandes cidades, são capazes de se opor à classificação de rural da sua santa terrinha, quem sabe, calhando até alguns que gostam de atirar com o "rural" como se fosse uma pedra ao telhado de vidro alguém.
Portugal ainda é uma républica e será uma républica enquanto os portugueses assim o quiserem, assim sendo é o estado português que governa Portugal, decidindo que instituições fazem o quê selecionando os elementos que lhes pertencem e concedendo-lhes a autoridade para cumprirem as missões que lhes são cometidas. assim sendo informo-o que apesar de ser monarquico (convertido recentemente ou não) estando no território nacional está sujeito às leis nacionais não estando por isso dispensado de parar quando os militares da gnr lhe fizerem o tal sinal de paragem. se decidir não parar a punição são só 500€ ao proprietário ou ao condutor que este indicar como o infractor, só lhe peço é que não  atropele um desses ratos do campo, é que apesar de todo o desprezo que lhe merecem esses homens para além de serem agentes de autoridade e de estarem a trabalhar para a sua segurança independentemente das dificuldades, da insegurança, da falta de meios e de apoio generalizada, pese ainda o facto de que a maioria tem também familia em casa á espera deles .
Título:
Enviado por: p_shadow em Março 10, 2007, 04:03:47 am
Citação de: "golex"
talvez o sr. trafaria não saiba mas no pós 25 de abril viveram-se em Portugal tempos politicamente conturbados com os militares das forças armadas a exercerem uma pressão politica através da ameaça permanente de golpe de estado, assim, a gnr, continuando a missão que já vinha do antecedente, tinha e tem uma posição priveligiada para a defesa do território nacional e das suas populações, dada a disposição do seu efecivo no terreno, caso as forças armadas decidissem rebelar-se. isto é claro que tem exclusivamente a haver com a vertente de a gnr ser uma força militar que em tal situação de crise da defesa nacional passaria para a tutela do ministério da defesa. e embora nos dias de hoje esses fantasmas pareçam esfumar-se no pó do tempo a verdade é que essa capacidade ainda existe.
no que diz respeito ao serviço policial que é o seviço normal da guarda e para o qual os seus militares são treinados peço desculpa se lhe fiz parecer, sr. trafaria, que queria ir para o seu galho (seja ele qual for), esteja descançado que ninguem lho quer.
a designação de rural até poderá estar correcta, no sentido de que a tal dispersão no território nacional dá origem a postos territoriais com 15 elementos e menos, sem beliscar o racio que alguem considerou aceitavel de 476 agentes de autoridade para 100 000 habitantes, mas provavelmente alguns milhões de portugueses, que vivem em sedes de distrito e outras grandes cidades, são capazes de se opor à classificação de rural da sua santa terrinha, quem sabe, calhando até alguns que gostam de atirar com o "rural" como se fosse uma pedra ao telhado de vidro alguém.
Portugal ainda é uma républica e será uma républica enquanto os portugueses assim o quiserem, assim sendo é o estado português que governa Portugal, decidindo que instituições fazem o quê selecionando os elementos que lhes pertencem e concedendo-lhes a autoridade para cumprirem as missões que lhes são cometidas. assim sendo informo-o que apesar de ser monarquico (convertido recentemente ou não) estando no território nacional está sujeito às leis nacionais não estando por isso dispensado de parar quando os militares da gnr lhe fizerem o tal sinal de paragem. se decidir não parar a punição são só 500€ ao proprietário ou ao condutor que este indicar como o infractor, só lhe peço é que não  atropele um desses ratos do campo, é que apesar de todo o desprezo que lhe merecem esses homens para além de serem agentes de autoridade e de estarem a trabalhar para a sua segurança independentemente das dificuldades, da insegurança, da falta de meios e de apoio generalizada, pese ainda o facto de que a maioria tem também familia em casa á espera deles .


 :Palmas:

Cumptos
Título:
Enviado por: Yosy em Março 10, 2007, 03:50:16 pm
Citação de: "golex"
talvez o sr. trafaria não saiba mas no pós 25 de abril viveram-se em Portugal tempos politicamente conturbados com os militares das forças armadas a exercerem uma pressão politica através da ameaça permanente de golpe de estado, assim, a gnr, continuando a missão que já vinha do antecedente, tinha e tem uma posição priveligiada para a defesa do território nacional e das suas populações, dada a disposição do seu efecivo no terreno, caso as forças armadas decidissem rebelar-se. isto é claro que tem exclusivamente a haver com a vertente de a gnr ser uma força militar que em tal situação de crise da defesa nacional passaria para a tutela do ministério da defesa. e embora nos dias de hoje esses fantasmas pareçam esfumar-se no pó do tempo a verdade é que essa capacidade ainda existe.
no que diz respeito ao serviço policial que é o seviço normal da guarda e para o qual os seus militares são treinados peço desculpa se lhe fiz parecer, sr. trafaria, que queria ir para o seu galho (seja ele qual for), esteja descançado que ninguem lho quer.
a designação de rural até poderá estar correcta, no sentido de que a tal dispersão no território nacional dá origem a postos territoriais com 15 elementos e menos, sem beliscar o racio que alguem considerou aceitavel de 476 agentes de autoridade para 100 000 habitantes, mas provavelmente alguns milhões de portugueses, que vivem em sedes de distrito e outras grandes cidades, são capazes de se opor à classificação de rural da sua santa terrinha, quem sabe, calhando até alguns que gostam de atirar com o "rural" como se fosse uma pedra ao telhado de vidro alguém.
Portugal ainda é uma républica e será uma républica enquanto os portugueses assim o quiserem, assim sendo é o estado português que governa Portugal, decidindo que instituições fazem o quê selecionando os elementos que lhes pertencem e concedendo-lhes a autoridade para cumprirem as missões que lhes são cometidas. assim sendo informo-o que apesar de ser monarquico (convertido recentemente ou não) estando no território nacional está sujeito às leis nacionais não estando por isso dispensado de parar quando os militares da gnr lhe fizerem o tal sinal de paragem. se decidir não parar a punição são só 500€ ao proprietário ou ao condutor que este indicar como o infractor, só lhe peço é que não  atropele um desses ratos do campo, é que apesar de todo o desprezo que lhe merecem esses homens para além de serem agentes de autoridade e de estarem a trabalhar para a sua segurança independentemente das dificuldades, da insegurança, da falta de meios e de apoio generalizada, pese ainda o facto de que a maioria tem também familia em casa á espera deles .


 :Palmas:

A "Guarda" (como chamam à GNR nas santas terrinhas) é uma força muito querida por todos os portugueses. Tenho um grande respeito por eles, porque sempre que precisei os GNRs deram sempre grande ajuda quando eu e amigos nos metemos pelo Portugal profundo. E muitas vezes são obrigados a fazer omeletes sem ovos.
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Março 11, 2007, 12:35:09 am
Também tenho bastande simpatia pela GNR...pena serem tão rígidos...mas sendo militares tem de ser.  :)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Março 26, 2007, 11:17:27 am
GNR é acusada de assegurar missão da PSP à margem da lei

Citar
A GNR e a PSP abriram uma porta de conflito, na sequência de uma acção de segurança pessoal a um responsável da Polícia moçambicana, que esteve em visita a Portugal até final da semana passada. É que a GNR fez toda a segurança pessoal ao responsável e respectiva comitiva, quando a lei determina que essa competência é exclusiva da PSP, soube o JN. A verdade é que o caso, classificado como uma intromissão, está a causar mal-estar no Corpo de Segurança Pessoal da PSP, a quem cabe esta missão, com acusações de que a GNR, numa atitutde despesista, está a tentar ganhar competências nesta área.

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP-PSP), a principal organização sindical da PSP, admitiu ao JN já ter conhecimento do caso "É mais uma das muitas situações de desrespeito da GNR face às missões que, por lei, estão atribuídas à PSP". O presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, acrescenta ainda que, no ano passado, enviou vários ofícios à Direcção Nacional da PSP onde era relatadas "interferências semelhantes por parte da GNR".

O responsável pela Polícia moçambicana chegou a Portugal na quarta-feira passada e esteve hospedado com a comitiva no Hotel Tivoli até sexta-feira, dia em que regressou a Moçambique. Porém, a PSP só deu conta de que a segurança pessoal estava a ser feita pela GNR quando elementos do Corpo de Segurança Pessoal se deslocaram ao Tivoli em serviço e depararam com o aparato de segurança à volta do responsável moçambicano. Para além do mais, o Hotel Tivoli está localizado no centro de Lisboa, que "é uma área que está debaixo da competência territorial da PSP", aponta Paulo Rodrigues.

"Sem estar a menosprezar a qualidade nem a importância da entidade, não havia grandes preocupações de segurança face à pessoa em causa", apontou, ao JN, uma fonte da Direcção Nacional da PSP. Antecedendo a visita de uma entidade estrangeira é sempre feita uma avaliação de risco, a cargo dos Serviços de Informações de Segurança (SIS). No caso de personalidade de países africanos de língua oficial portuguesa o grau de risco é mínimo. "São questões reavaliadas com regularidade e, neste momento, é esta a avaliação", apontou uma fonte policial.

Competência exclusiva

No entanto, apontam fontes da PSP, a GNR empenhou pelo menos duas equipas de segurança. Que nem sequer deviam operar, porque se a segurança pessoal é da competência exclusiva da PSP não faz sentido haver outra Polícia a trabalhar nesse âmbito. "Sabemos que a GNR tem vindo a formar elementos de segurança pessoal, quando não tem competência para tal", apontaram as mesmas fontes, salientando que essa circunstância acaba por contrariar a lei.

A ASPP lembra, por seu turno, que a reforma encetada pelo Ministério da Administração Interna tem como um dos objectivos acabar com redundâncias entre a PSP e a GNR de forma a reduzir os gastos e ganhar mais capacidade operacional. Porém, dizem os responsáveis sindicais, "se as coisas continuam desta maneira, então a reestruturação não tem consequências reais. Isso é muito mau e ficamos sem perceber qual foi o objectivo governamental".

Responsáveis da Guarda negam concorrência

A GNR, através da 5ª Repartição do Comando-Geral, reconhece ter feito a segurança pessoal ao responsável pela Polícia moçambicana. Mas, sustenta o mesmo organismo, apenas porque a personalidade "veio a convite da GNR". "Foi apenas nesse âmbito que fizemos a segurança e há um acordo de princípio entre o Comando-Geral da GNR e a Direcção Nacional da PSP quando há situações similares". A 5ª Repartição reconhece igualmente que a GNR tem vindo a dar formação aos seus elementos na área da segurança pessoal. Porém, salienta, trata-se apenas de antecipar situações como a que agora ocorreu. "Não temos intenção de tirar a segurança pessoal à PSP, cuja missão é muito bem desempenhada, mas temos que ter homens preparados para situações em que a GNR é chamada a fazê-lo, sempre que as entidades são convidadas por nós".
 JN (http://http)

E ainda

PSP e GNR disputam freguesia com casino

Citar
O policiamento da freguesia de Valdanta, em Chaves, está a gerar polémica entre a PSP e a GNR locais. Ambas as forças reclamam para si a supervisão da localidade. O súbito interesse na freguesia em causa poderá estar relacionado com o casino, que está a ser construído no local, e que deverá abrir portas na passagem de ano 2007/2008. E na base da confusão quanto ao policiamento está uma omissão no novo mapa de intervenção de cada força, definido recentemente pelo Ministério da Administração Interna, para clarificar confusões geradas por causa da existência de freguesias partilhadas pelas duas autoridades.

Para a GNR, o facto de a freguesia em causa não constar do rol de locais que eram partilhadas e que foram entregues na totalidade a uma ou a outra força, de acordo com uma resolução do Conselho de Ministro publicada recentemente, significa que Valdanta lhes continua a pertencer.

"Para mim, não há confusão nenhuma. Se a freguesia não vem lá referida é porque fica como está", defende uma fonte da GNR de Chaves, acrescentando que já terá pedido esclarecimentos aos seus superiores hierárquicos.

"Estrategicamente, Valdanta tem mais nexo ser patrulhada pela GNR. Primeiro, porque já há um conhecimento do terreno e as pessoas já nos conhecem, segundo, porque é a freguesia onde está implantado o quartel", argumenta ainda a mesma fonte.

A PSP tem outro entendimento. Baseada num documento interno (Direcção Nacional da PSP) que lhes atribuiu a freguesia em causa e que, por isso, reclamam. No entanto, para a GNR, o documento que é válido é a resolução do Conselho de Ministros, onde não é feita referência à freguesia de Valdanta e, por isso mesmo, parte do princípio de que a mesma continua a pertencer-lhe. Aliás, a GNR continua a patrulhar o local.

Ao que tudo indica, hoje estará já marcada uma reunião entre os comandantes locais das duas forças, no sentido de a situação ficar clarificada.

Ao que o JN conseguiu apurar, o repentino interesse nesta freguesia poderá estar relacionado com o policiamento no futuro casino. Além de, à semelhança do que acontece nos jogos de futebol, as patrulhas no local fazerem parte dos denominados serviços gratificados (pagos) - caso os proprietários do empreendimento o requisitem -, em termos de intervenção policial, trata--se de um equipamento com potencial elevado de ocorrências, que poderão gerar acções de alguma projecção para a força policial que a vier a supervisionar.

Negócio de 30 milhões de euros

O futuro casino de Chaves, uma obra do grupo Solverde, que, em 2002, ganhou a concessão da Zona de Jogo Vidago/Pedras, deverá ficar concluído no final do ano. Além do casino propriamente dito, que irá incluir 200 "slot-machines", uma sala de jogo tradicional, uma sala para espectáculos e um restaurante, o empreendimento da família Violas incluiu ainda um hotel de 4 estrelas, com cerca de 75 quartos. O investimento ronda os 30 milhões de euros. Além do público da zona onde está implantado, são os espanhóis das cidades mais próximas do país vizinho que estão na mira dos investidores.

A contrapartida anual que a Solverde terá de pagar ao Estado pela concessão é de cerca de 15 por cento das receitas brutas geradas no jogo

JN (http://http)
Título:
Enviado por: Leão_Marinho em Março 28, 2007, 02:53:45 am
golex!!! assino por baixo! só acrescentado mais uma coisinha ao seu discusso... caso alguém me tente atropelar aquando do meu sinal de paragem... pensem bem... 50000 veses!!!! é que eu sou daqueles, que ainda tem a filosofia de que apesar de não fumar prefiro cigarros a flores... e mais não digo... nem me foi perguntado!!
PS: golex gostei daquela de ratitos cinzentos do campo... estiveste bem!
Título:
Enviado por: Leão_Marinho em Março 28, 2007, 03:05:08 am
ja agora srº Trafaria!!!! eu não queria mas é mais forte do que eu.... actualize-se e evolua homem de deus!!! e é por senhores como o senhor  e pensamentos retrogados desses que o pais não evolui!
ninguém lhe quer ficar com o poleiro nem com o galho ( porque afinal os militares  da GNR não são macacos e andam de monte em monte mas de pés no chão somos bipedes ) já por a caso fez alguma patrulha no rural! vai ver que é muito mais saudavél do que dentro de lisboa!!!! e bem mais interessante!
mas... não vou gastar mais o meu latim até porque já é bem tarde... olhe que a GNR tb tem muitos militares no chamado urbano ou centros urbanos...
PS. já alguma vez algum procurador lhe disse que prefere 30 autos de noticia da GNR que 1 da PSP???? é que a mim já mo disseram.... deve ser porque o nosso português é mais fácil de entender, é mais rural....
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Março 28, 2007, 03:01:15 pm
O sr.Leão Marinho é Guarda? :)
Título:
Enviado por: Leão_Marinho em Março 28, 2007, 03:17:09 pm
Citação de: "Artic Fusion"
O sr.Leão Marinho é Guarda? :)

tem dias...
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Março 29, 2007, 12:36:45 am
Citação de: "Leão_Marinho"
Citação de: "Artic Fusion"
O sr.Leão Marinho é Guarda? :lol:

Especifique!  :P
Título:
Enviado por: ricardonunes em Março 29, 2007, 12:39:55 am
Citação de: "Artic Fusion"
Citação de: "Leão_Marinho"
Citação de: "Artic Fusion"
O sr.Leão Marinho é Guarda? :lol:

Especifique!  :lol:
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Março 29, 2007, 12:43:54 am
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Artic Fusion"
Citação de: "Leão_Marinho"
Citação de: "Artic Fusion"
O sr.Leão Marinho é Guarda? :lol:

Especifique!  :lol:


 :lol:  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: golex em Março 31, 2007, 10:10:15 am
Citação de: "Leão_Marinho"
ja agora srº Trafaria!!!! eu não queria mas é mais forte do que eu.... actualize-se e evolua homem de deus!!! e é por senhores como o senhor  e pensamentos retrogados desses que o pais não evolui!
ninguém lhe quer ficar com o poleiro nem com o galho ( porque afinal os militares  da GNR não são macacos e andam de monte em monte mas de pés no chão somos bipedes ) já por a caso fez alguma patrulha no rural! vai ver que é muito mais saudavél do que dentro de lisboa!!!! e bem mais interessante!
mas... não vou gastar mais o meu latim até porque já é bem tarde... olhe que a GNR tb tem muitos militares no chamado urbano ou centros urbanos...
PS. já alguma vez algum procurador lhe disse que prefere 30 autos de noticia da GNR que 1 da PSP???? é que a mim já mo disseram.... deve ser porque o nosso português é mais fácil de entender, é mais rural....

 :Palmas:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 31, 2007, 10:50:42 am
Bem o tópico é "Rivalidades entre policias" e pelos vistos há e muita!
Título:
Enviado por: Trafaria em Março 31, 2007, 10:19:02 pm
Rivalidades?!! Não que eu tenha reparado; da minha parte não…

Como profissional da PSP – e portanto elemento de uma força civilizada – até trato por “colegas” os homens e mulheres da RURAL, ou sejam, os tropas desse tal Corpo Especial de Militares também conhecido por GNR.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Março 31, 2007, 10:25:52 pm
Citação de: "Trafaria"
Rivalidades?!! Não que eu tenha reparado; da minha parte não…

Como profissional da PSP – e portanto elemento de uma força civilizada – até trato por “colegas” os homens e mulheres da RURAL, ou seja, os militares desse tal Corpo Especial de Tropas também conhecido por GNR.


Vocês não se gramam e essa é a verdade :wink:
Não compreendo, mas é assim, e deve continuar por muito tempo, derivado á mentalidade de determinadas pessoas.
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Abril 01, 2007, 12:23:14 am
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Trafaria"
Rivalidades?!! Não que eu tenha reparado; da minha parte não…

Como profissional da PSP – e portanto elemento de uma força civilizada – até trato por “colegas” os homens e mulheres da RURAL, ou seja, os militares desse tal Corpo Especial de Tropas também conhecido por GNR.

Vocês não se gramam e essa é a verdade :wink:
Não compreendo, mas é assim, e deve continuar por muito tempo, derivado á mentalidade de determinadas pessoas.


Os Paras e os Rangers também não se gramam...é a chamada natureza humana...
Título:
Enviado por: ricardonunes em Abril 01, 2007, 12:30:04 am
Citação de: "Artic Fusion"
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Trafaria"
Rivalidades?!! Não que eu tenha reparado; da minha parte não…

Como profissional da PSP – e portanto elemento de uma força civilizada – até trato por “colegas” os homens e mulheres da RURAL, ou seja, os militares desse tal Corpo Especial de Tropas também conhecido por GNR.

Vocês não se gramam e essa é a verdade :!:
Título:
Enviado por: sturzas em Abril 01, 2007, 01:13:09 am
Viva a todos

Poderei dizer por experiência própria, que esta "suposta rivalidade existente" não é benéfica. Há cinco anos atrás (2002), roubaram-me o carro em frente ao meu local de trabalho, em Algés (convêm referir que era um FIAT UNO de 1993, ou seja bastante fácil de roubar). Quando digo roubaram significa que o levaram, isto é desapareceu! Desde logo fui apresentar queixa na Esquadra da PSP de Miraflores (a mais próxima).

A graduada de serviço, pôs-me logo descansado, como sendo uma viatura bastante fácil de roubar, poderia ser utilizada em outros assaltos ou para os larápios, simplesmente se deslocarem de um lado para o outro. Os dias foram passando, e durante a primeira semana após o roubo, fiz diligências na Esquadra em que apresentei queixa, para saber se existia alguma informação sobre o paradeiro do meu carro. Nada!

Passado três semanas, recebo no meu trabalho uma chamada telefónica, proveniente de uma empresa de reboques, para saber se existia alguém, naquela empresa, que fosse proprietário daquele FIAT UNO. O senhor que me ligou, disse que a viatura estava há cerca de três semanas parada no parque daquela empresa de reboques, porque foi encontrada pela GNR (de Rio de Mouro), abandonada numa estrada a caminho de Sintra. Contactou-me porque existia um envelope tipo A4 com o timbre da empresa onde trabalho, dentro do meu carro; os senhores do reboque deveriam de precisar do espaço que o meu carro estava a ocupar, "que foi deixado por elementos da GNR" - obviamente que alguma patrulha o encontrou e pediu o serviço de reboque, por não terem espaço próximo do quartel para o deixarem ficar.

Eu pergunto! Como é possível uma viatura ser roubada, na área de actuação da PSP, ser encontrada na área de actuação da GNR, e não haver cruzamento de informação, entre estas duas forças policiais. Se defacto existe esse cruzamento, pelo menos no meu caso foi bastante deficiente, diria mesmo inexistente. Moral da história, os "putos" segundo a versão da PSP, tinham necessidade de se deslocar de Algés para algum lado... Pegaram no FIAT UNO, andaram a fazer rallye com ele (o valor do arranjo do carro era superior ao valor comercial do mesmo) e quando acabou a gasolina simplesmente encostaram.

Não sei se este testemunho reflecte rivalidade entre forças policiais, mas pelo menos prova que a interligação de informação entre elas não existeia em 2002 (actualmente não sei se é a mesma coisa). Acho (pessoalmente, como devem calcular), que mais vale ter uma única força policial, ou então investir num sistema central de segurança.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Abril 01, 2007, 01:33:27 am
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Artic Fusion"
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Trafaria"
Rivalidades?!! Não que eu tenha reparado; da minha parte não…

Como profissional da PSP – e portanto elemento de uma força civilizada – até trato por “colegas” os homens e mulheres da RURAL, ou seja, os militares desse tal Corpo Especial de Tropas também conhecido por GNR.

Vocês não se gramam e essa é a verdade :!:


Mas é verdade... :?
Título:
Enviado por: golex em Abril 01, 2007, 10:57:21 am
Citação de: "ricardonunes"
Vocês não se gramam e essa é a verdade :(
Título:
Enviado por: lecavo em Abril 01, 2007, 03:27:16 pm
Viva!

Citação de: "Sturzas"
Eu pergunto! Como é possível uma viatura ser roubada, na área de actuação da PSP, ser encontrada na área de actuação da GNR, e não haver cruzamento de informação, entre estas duas forças policiais. Se defacto existe esse cruzamento, pelo menos no meu caso foi bastante deficiente, diria mesmo inexistente. Moral da história, os "putos" segundo a versão da PSP, tinham necessidade de se deslocar de Algés para algum lado... Pegaram no FIAT UNO, andaram a fazer rallye com ele (o valor do arranjo do carro era superior ao valor comercial do mesmo) e quando acabou a gasolina simplesmente encostaram.


Que há deficit de cruzamento de informações entre as diversas instituições é um facto. As causas? Julgo que se fizermos apenas um pouquinho de esforço, encontramos rápida a resposta. Tudo se prende com protagonismos.

Mas o exemplo que deste (o teu), não espelha essa falta de cruzamento de informações. A tua situação resulta da falha de um elemento, ou num sentido mais lato, na falha de toda a equipa de serviço nesse turno. Acontece com muito pouca frequência, mas vai acontecendo. Mais na GNR que na PSP. Tal situação deve-se apenas ao facto da GNR estar organizada de forma diferente da PSP. Existe uma base de dados onde constam as viaturas para apreender. Sempre que uma viatura é furtada ou seja alvo de ordem de um qualquer serviço para que seja apreendida, é inserida nessa base de dados (“comum” a todas as forças e serviços de segurança – disse “comum”, porque todos têm a sua base de dados, havendo portanto que fazer passar a informação pelas DN’s, que fazem depois chegar a informação à congénere – como vêm “simplex”). Sempre que seja recuperada ou apreendida, é obrigação do agente que efectuou o serviço dar baixa imediata da mesma na tal base de dados. Quando disse que a GNR tem mais falhas, disse-o, baseado na minha experiência pessoal. A explicação, acho eu, pode ser encontrada no facto dos elementos da GNR estarem menos enquadrados durante os seus turnos de serviço. Enquanto na PSP se trabalha por equipas e há sempre um graduado como coordenador operacional, na GNR os elementos trabalham "sozinhos". No fim do turno, o coordenador operacional (na PSP) antes de assinar o relatório verifica todas as situações que ocorreram durante o turno e se constata que o agente não deu baixa no sistema, chama-o à atenção disso. Podem achar estranho que alguém se esqueça. Mas é perfeitamente natural, basta que o elemento policial tenho várias ocorrências seguidas, para perder um pouco o "norte" e se esqueça de um procedimento administrativo simples (simples, mas que pode vir a dar grandes chatices. Basta imaginar o proprietário a circular calmamente com a sua viatura, mas que constando ainda para apreender, passa frente a uma patrulha....). Ainda neste caso, não se tratou de uma falha no cruzamento da informação (entre instituições), tratou-se sim de uma falha do elemento da GNR. Além de não dar baixa no sistema, também não deve ter accionado a sua equipa NAT. Pelo que descreve, a viatura não foi certamente alvo de uma inspecção lofoscópica ou outra (coisa que deveria ter acontecido, já que não se sabe o que andaram a fazer com a dita cuja).

Neste momento, na PSP o serviço está mais facilitado. Ao elaborar o aditamento a informar que a viatura já foi recuperada ou apreendida, o sistema operativo (SEI) dá automaticamente baixa da viatura. Penso que o SIOP da GNR fará a mesma coisa.

Já que a unificação das forças de segurança não foi um facto, penso que pelo menos o sistema operativo de ambas (PSP e GNR) deveria ser o mesmo. SEI ou SIOP, mas exactamente o mesmo. Terminariam assim as guerrinhas pela informação e a falta de cruzamento de informações. Ambas as forças trabalhariam para carrear informação para a base de dados e ambas teriam em tempo real acesso à informação. Só não é feito, porque mais uma vez as quintinhas entram em acção. Já hoje, partilhamos todos uma base de dados comum (SHENGEN). Mais, não é só comum às forças e serviços de segurança portugueses, mas a todos os serviços e forças de segurança da EU que fazem parte do acordo Shengen. Porque diabo em Portugal os serviços e forças de segurança não partilham todos o mesmo sistema aplicacional?

Quanto a “rivalidades”, na teoria não existem. A prática é diferente, cada chefia procura puxar a brasa à sua sardinha e de preferência também escolher a sardinha maior. Sempre assim foi e sempre assim será. Enquanto houverem mais do que uma força de segurança, as rivalidades serão uma realidade, com todas as consequências negativas que daí advêm. Ao nível das bases, não se pode dizer que haja rivalidades. Há algumas picardias, mais pela natureza das pessoas. O homem é mesmo assim, depois, quer queiramos quer não, vêm sempre ao de cima sentimentos corporativos, que resultam dessas picardias. Mas depois, no terreno e na prática, tudo funciona normalmente – grande camaradagem. Tirando o pessoal da PJ, que na verdade se comporta na esmagadora maioria das vezes como sendo superior (há excepções – honrosas), entre o pessoal de todas as outras, sejam PSP, GNR, SEF, ASEA, P. Marítima a camaradagem é absoluta e saudável (sempre com picardias, claro). Mais, sempre que as operações são conjuntas, todos somos colegas (nestes casos até os PJ’s alteram o comportamento).
Título:
Enviado por: golex em Abril 05, 2007, 08:14:35 pm
Caro lecavo
subscrevo em grande parte aquilo que escreveu.
no que diz respeito à falta de enquadramento que referiu não me parece que esse seja o principal problema. o principal probelema reside na falta de especialização existente dentro da GNR. ou seja como o patrulheiro tem que fazer tudo relativamente a uma viatura recuperada é naural que algo possa falhar, nomeadamente o envio de um fax, tendo em conta todos os procedimentos envolvidos na recuperação de uma viatura.
julgo saber que na PSP o sistema é diferente havendo uma série de procedimentos que são desempenhados pelo pessoal que está habitualmente na secretaria e que está mais por dentro do funcionamento burocrático e administrativo, explicando que a prestação possa ser, no compto geral, melhor do que a da GNR.
se eu estiver enganado desengane-me.
concordo plenamente que os sistemas informáticos deviam ser comuns a todas as forças de segurança, ou pelo menos o acesso às bases de dados.
pelo que percebi do que escreveu existem bases de dados contendo a mesma informação em cada força de segurança, implicando que sempre que alguma delas faça uma alteração ou acrescento tem que comunicar à outra para fazer a mesma actualização. isto não tem nada de "SIMPLEX" e tudo de duplicação de trabalho, de meios empregues, enfim dos escassos recursos do país de tanga à beira mar plantado.
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 03, 2007, 10:44:28 pm
Citação de: "Trafaria"
Rivalidades?!! Não que eu tenha reparado; da minha parte não…

Como profissional da PSP – e portanto elemento de uma força civilizada – até trato por “colegas” os homens e mulheres da RURAL, ou sejam, os tropas desse tal Corpo Especial de Militares também conhecido por GNR.

 Sr. CIVILIZADO, V.ª Ex.ª pertençe a uma Força de Segurança organizada num serviço público de polícia (!!!) que, quando muito é civilista (não militar e/ou não militarizada) o que é totalmente o contrário de civilizada. Já GNR é a sigla de Guarda NACIONAL Republicana senão vejamos: actualmente a  BF tem como Zona de Acção (ZA) todo o Território Nacional (TN), O SEPNA tem como ZA, em EXCLUSIVO, todo o TN;a BT  tem como ZA todo o Território do Continente; a Cavalaria, que só EXISTE na GNR, patrulha as vossas "quintas" ; e já agora consulte a Resolução do Conselho de Ministros N.º 44/07 de MAR, especialmente 2.4, 2.5, 2.6 e N.º 4 e 5 da Portaria 340/A de 19 MAR. AH!! e espere pela nova Lei Orgânica da GNR
Título:
Enviado por: lecavo em Maio 03, 2007, 11:38:43 pm
Viva!

Citação de: "paulo pinto"
Já GNR é a sigla de Guarda NACIONAL Republicana senão vejamos: actualmente a  BF tem como Zona de Acção (ZA) todo o Território Nacional (TN), O SEPNA tem como ZA, em EXCLUSIVO, todo o TN;a BT  tem como ZA todo o Território do Continente; a Cavalaria, que só EXISTE na GNR, patrulha as vossas "quintas" ; e já agora consulte a Resolução do Conselho de Ministros N.º 44/07 de MAR, especialmente 2.4, 2.5, 2.6 e N.º 4 e 5 da Portaria 340/A de 19 MAR. AH!! e espere pela nova Lei Orgânica da GNR


Ou seja, até onde a tua vista alcança, É TUDO TEU!  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 04, 2007, 12:24:14 am
Um serviço de tradução expresso (com umas opiniões minhas, que eu nestas coisas não resisto :wink: )


Citação de: "paulo pinto"
actualmente a  BF tem como Zona de Acção (ZA) todo o Território Nacional (TN)

É pena a falta de meios, humanos e materiais, para o fazer com resultados satisfatórios.

Citação de: "paulo pinto"
O SEPNA tem como ZA, em EXCLUSIVO, todo o TN

Ganharam essa "guerra de quintas", ao fazer a PSP recuar com as brigadas de protecção ambiental que já tinha formado e estavam em funcionamento. Ou seja, dinheiro para a rua quando o SEPNA, efectivamente, e sendo altamente competente, ainda não chega a todo o lado porque não tem meios para isso.

Citação de: "paulo pinto"
a BT  tem como ZA todo o Território do Continente

Mas não actua, não pode, nas áreas da PSP. E claro: Estradas sem patrulhas (http://http)

Citação de: "paulo pinto"
Resolução do Conselho de Ministros N.º 44/07 de MAR, especialmente 2.4, 2.5, 2.6

2.4 – Extinção da Brigada de Trânsito, com a criação de uma direcção técnica noComando-Geral e afectação integral aos grupos territoriais dos efectivos disponíveis,preservando-se a sua especialização, a exemplo do que acontece com a investigaçãocriminal, permitindo melhor racionalização dos meios e o reforço do policiamento de trânsito nas vias onde se regista maior sinistralidade. A unidade técnica da actuação é assegurada pela Direcção Técnica, e a unidade operacional garantida por directivas nacionais de operações, emitidas sempre que tal se revele necessário.

2.5 – Extinção da Brigada Fiscal e subsequente: a) Criação da Unidade de Controlo Costeiro, que assegurará, de modo integrado, a vigilância, patrulhamento e intercepção naval ou terrestre em toda a costa do Continente e das Regiões Autónomas, reunindo os elementos hoje afectos a estas funções; b) Criação de uma Unidade de Acção Fiscal, com carácter especializado e de alto nível técnico, reunindo os elementos hoje afectos a funções de investigação, sendo o restante efectivo atribuído ao dispositivo territorial.

2.6 – Unificação dos Regimentos de Cavalaria e Infantaria, com a criação de uma Unidade de Segurança e Honras de Estado e de uma Unidade de Intervenção. A Unidade de Segurança e Honras de Estado, de pequena dimensão, deve reunir a Banda Sinfónica, a Charanga a Cavalo e o pessoal estritamente necessário às cerimónias e honras de Estado e à segurança dos palácios de Belém, São Bento e Necessidades, que passa aestar confiada exclusivamente à GNR. A Unidade de Intervenção reúne os elementos dos actuais regimentos de cavalaria e infantaria afectos à manutenção da ordem pública, à protecção e socorro, à cinotecnia, àinactivação de explosivos e ao aprontamento para missões internacionais. Uma parte dosseus efectivos é colocada sob comando operacional dos grupos territoriais.
Aqui (http://http)

Citação de: "paulo pinto"
N.º 4 e 5 da Portaria 340/A de 19 MAR

4.º Se a área de uma reserva de caça abranger o território de mais de uma freguesia e a responsabilidade pelo policiamento destas estiver confiada a mais de uma força, competirá sempre à GNR a fiscalização cinegética na totalidade da área da reserva.

5.º Para garantir o cumprimento da missão de segurança, controlo do tráfego e fiscalização rodoviária, de forma integrada, permanente e geograficamente ininterrupta, nas infra-estruturas constitutivas dos eixos da rede nacional fundamental e da rede nacional complementar, tais vias são atribuídas à responsabilidade da GNR, em toda a sua extensão, fora das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Aqui (http://http)


Citação de: "paulo pinto"
AH!! e espere pela nova Lei Orgânica da GNR


Que foi hoje aprovada (como a da PSP) apenas repetem o que o Conselho de Ministros já tinha decidido (resolução acima) e, curiosamente, dá poderes ao Governo para decidir em matérias como a nomeação de chefias de finanças e outras (o que até agora só tinha para o director-nacional/comandante geral).
Título:
Enviado por: Pirex em Maio 04, 2007, 12:38:03 am
Meus amigos, rivalidades sempre existiram e sempre existirão o problema não é tanto esse, penso até que em certa conta e na medida certa até são de salutar...Claro está sempre sem passar os limies do bom senso e da educação.
Bom senso foi o que não houve há dias em Beja onde camaradas de duas forças de segurança andaram a identificar-se uns aos outros....sinceramente, mas que grande brincadeira.
Cabe na caneça de alguém um agente de autoridade não poder autuar um condutor que circula em transgressão porque não se encontra na sua área de acção. Assim sendo, quando uma patrulha da GNR se tenha que deslocar do seu quartel até a sua zona de acção e se houver alguma transgressão ou crime não podem actuar porque estão simplesmente na zona de acção da PSP. Provavelmente esses camaradas pretendiam que os militares da GNR telefonassem para a secção de trânsito da esquadra da PSP a informar que tinham avistado um condutor a cometer uma transgressão....Deixem-se de brincadeiras...
Título:
Enviado por: ricardonunes em Maio 04, 2007, 12:56:03 am
Citação de: "Pirex"
Cabe na caneça de alguém um agente de autoridade não poder autuar um condutor que circula em transgressão porque não se encontra na sua área de acção.


Sim, na cabeça do legislador.
Caso não saiba, se determinada estrada nacional atravessar uma localidade ou se esta se encontra em zona sobre jurisdição da PSP ( localidade/freguesia), só a GNR tem autoridade para fiscalizar a dita :wink:
Título:
Enviado por: Trafaria em Maio 04, 2007, 01:36:16 am
Até hoje a rivalidade existente entre a PSP e GNR (ou outras) apenas serviu para me divertir. Não lhe encontro outra utilidade…

Nunca, mas absolutamente nunca, ela serviu para procurar diminuir alguém, para ensaiar elevar-me ou por via dela prejudicar o trabalho de outros ou a eles negar ou prestar uma colaboração menos efectiva.

No entanto nota-se que ela existe. Ai nota, nota.
Até de olhos fechados se topa e consegue ler que o pessoal da RURAL é especialmente sensível à temática. Agasta-se com facilidade!

Com complexos de inferioridade desse tamanho estão à espera de quê? :)
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 04, 2007, 11:20:21 am
Corrijo o que referi acima em relação às brigadas de protecção ambiental da PSP. Afinal não acabaram, foram reforçadas

Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna 2006:

Citar
Em 2006, foi implementada na PSP a estrutura de protecção e prevenção de ilícitos ambientais através da criação das Brigadas de Protecção Ambiental (BriPA).
Apesar de ainda pouco tempo em actividade efectiva, a actuação desta estrutura operacional apresenta já resultados, de alguma forma relevantes e que serão certamente consolidados no ano de
2007.
Acresce o facto de que, os elementos policiais a quem foi ministrada formação específica em matérias de índole ambiental, executam esta missão em acumulação de funções, isto é, não estão exclusivamente dedicados a esta missão. Ainda assim, a PSP desenvolveu 534
acções, algumas das quais conjuntamente com outras entidades, tendo empenhado 273 elementos policiais, elementos estes que tiveram uma formação especificamente direccionada para este tipo de ilícitos.
Como resultado, foram elaborados 326 Autos de Notícia por Contra ordenação e 62 outras peças de expediente relacionadas com infracções ambientais.
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 04, 2007, 04:28:28 pm
Citação de: "Lancero"
Corrijo o que referi acima em relação às brigadas de protecção ambiental da PSP. Afinal não acabaram, foram reforçadas

Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna 2006:

Citar
Em 2006, foi implementada na PSP a estrutura de protecção e prevenção de ilícitos ambientais através da criação das Brigadas de Protecção Ambiental (BriPA).
Apesar de ainda pouco tempo em actividade efectiva, a actuação desta estrutura operacional apresenta já resultados, de alguma forma relevantes e que serão certamente consolidados no ano de
2007.
Acresce o facto de que, os elementos policiais a quem foi ministrada formação específica em matérias de índole ambiental, executam esta missão em acumulação de funções, isto é, não estão exclusivamente dedicados a esta missão. Ainda assim, a PSP desenvolveu 534
acções, algumas das quais conjuntamente com outras entidades, tendo empenhado 273 elementos policiais, elementos estes que tiveram uma formação especificamente direccionada para este tipo de ilícitos.
Como resultado, foram elaborados 326 Autos de Notícia por Contra ordenação e 62 outras peças de expediente relacionadas com infracções ambientais.

Esses números são equiparados ao serviço que uma Equipa de Protecção  de Natureza e Ambiente (EPNA) efectua num ano. Uma EPNA que tem 2/3 elementos para além da fiscalização tem a recolha de águas, o programa antídoto, a  gripe aviária .... Sem comparação
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 04, 2007, 04:55:31 pm
Citação de: "paulo pinto"
Esses números são equiparados ao serviço que uma Equipa de Protecção  de Natureza e Ambiente (EPNA) efectua num ano. Uma EPNA que tem 2/3 elementos para além da fiscalização tem a recolha de águas, o programa antídoto, a  gripe aviária .... Sem comparação

A actividade operacional não tem comparação, de facto, nem eu disse que tinha. Mas o SEPNA não tem o exclusivo, pois não?  :roll:

Para não dizerem que 'prefiro' a PSP, fica aqui a actividade do SEPNA, do mesmo relatório (há alguns quadros que não consigo exportar).

Citar
No âmbito do SEPNA, estão adstritos a este Serviço 408 militares e 453 civis, estes oriundos do extinto Corpo de Guardas Florestais. Este Serviço elaborou 14.228 autos de notícia, dos quais 695 por crime e os restantes por contra-ordenação.

Citar
Âmbito do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente − SEPNA
Em 2006, e fruto do maior esforço exigido à actividade do SEPNA, realizaram-se 48.387 patrulhas, o que corresponde a um acréscimo de 7,5%, com especial incidência em algumas áreas específicas, como foi o empenhamento na prevenção dos incêndios florestais e na detecção de focos de gripe aviária.
No que toca ao número de operações realizadas, destaca-se um aumento em 109%, dado que passaram de 678, em 2005, para 1.479. Estas operações foram o corolário, não só da actividade desenvolvida pelo SEPNA por sua própria iniciativa, como também da solicitação de outras entidades e organizações do foro ambiental, quer nacionais quer
internacionais (refira-se que, só em inspecções ambientais, o SEPNA realizou 9.617).
Numa das operações internacionais de controlo transfronteiriço, realizada a nível europeu, no âmbito da Rede IMPEL-TFS, Portugal recebeu os mais largados elogios pela forma empenhada como o SEPNA, conjuntamente com a IGAOT, desenvolveu a operação.
Refira-se que no âmbito da investigação a incêndios florestais, à poluição das águas e à poluição atmosférica, a falta de alguns materiais específicos acarretou alguns constrangimentos à obtenção dos resultados que se almejam.

Recursos Humanos
O SEPNA tem actualmente no seu quadro orgânico 408 militares, especializados na fiscalização ambiental, e 453 civis oriundos do extinto Corpo de Guarda-Florestal.
Autos elaborados
Protecção da Natureza e Ambiente
Relativamente ao ano transacto, foram elaborados (+) 340 crimes e (+)
2.042 contra-ordenações nas seguintes áreas:
Áreas de intervenção Crimes Contra-ordenações Total
Ordenamento do território 0 1.879 1.879
Leis sanitárias 14 578 592
Actividades extractivas 0 203 203
Turismo e desportos 0 568 568
Flora, reservas, parques e florestas 2 779 781
Contaminação atmosférica 0 69 69
Contaminação acústica 0 141 141
Incêndios florestais 472 1.968 2.440
Fauna, caça e pesca 144 709 853
Património histórico 0 6 6
Poluição águas 17 1.271 1.288
Resíduos 1 3.888 3.889
Litoral 0 604 604
CITES 0 34 34
Outras intervenções 45 836 881
Total 695 13.533 14.228

Incêndios Florestais
A actividade do SEPNA continuou a ser consolidada, recebeu o Corpo de Guardas Florestais e houve alterações/criação de legislação de suporte à actividade a desenvolver nesta matéria, factores estes que, no âmbito dos incêndios florestais, são elucidativos da razão de terem sido levantados menos autos sobre uma determinada legislação, em relação
ao ano transacto.
As principais infracções detectadas decorrem de actos negligentes dos cidadãos, destacando-se que a maioria dos autos elaborados nesta área se referem à queima de sobrantes em época e/ou local não permitido.

Animais aprendidos
Foram apreendidos (-) 2.128 animais, relativamente ao ano anterior, dado que a consciência e normalização para a situação da posse de animais em situação ilegal está mais enraizada.
Nesta matéria, foram melhorados, também, os mecanismos de cooperação ao nível internacional, o que veio a consubstanciar-se num maior controlo da circulação das espécies.

Programa Antídoto − Estratégia nacional contra o uso de Venenos
O SEPNA é a entidade que a nível nacional é responsável, desde 2006, pelo tratamento desta temática, facto este que explica a não existência de dados referentes a 2005. Os dados desta actividade têm permitido detectar a verdadeira realidade da utilização de venenos para o extermínio da fauna selvagem e dos animais domésticos, estando estes
últimos indirectamente envolvidos. Nas acções de investigação, o SEPNA tem identificado os autores destes actos e tem realizado campanhas dirigidas a grupos específicos, nomeadamente o da agricultura, para a correcta utilização dos venenos. Foram recolhidos 2.456 exemplares de animais mortos ou doentes.

Áreas protegidas e Rede Natura 2000
As áreas da Rede Natura (mais abrangente que a Protegida), constituindo uma rede europeia de sítios nacionais, requerem uma protecção especial, ao abrigo da Directiva das aves e habitats. As equipas do SEPNA efectuaram um trabalho reconhecido de protecção das espécies da fauna e da flora, com naturais repercussões para o turismo da natureza e para o
ordenamento do território.

Meio aquático
Com o desenvolvimento e estabelecimento dos planos de ordenamento das albufeiras, foi necessário que a Guarda adaptasse o seu patrulhamento para fiscalizar estas águas e as actividades que aí se desenvolvem. A fiscalização incidiu, principalmente, na utilização das
albufeiras e das águas para consumo público, na protecção da fauna e flora ripicula existente e específica desses locais.

Gripe Aviária
Esta foi uma nova área de intervenção do SEPNA, decorrente dos perigos associados a uma possível pandemia, resultante da contaminação com o vírus da gripe das aves, conhecido como H5N1.
Das 4.397 aves e 19 outros animais recolhidos, foram todos encaminhados para o respectivo laboratório, onde se procederam a análises de despistagem da presença do referido vírus.
O SEPNA foi a entidade nacional encarregue de fazer a recolha de todos os animais sobre quem recaía a suspeita de poderem ser portadores do vírus, o que levou a um intenso empenhamento, principalmente na época das migrações das aves. Para se fazer face à situação de algum alarme, o SEPNA desenvolveu um programa de acções de informação, utilizando quer os órgãos de comunicação social, quer os contactos personalizados com as populações, alertando-as para a necessidade de serem executados alguns procedimentos básicos, no intuito de as dotar dos conhecimentos necessários para poderem lidar com este problema.
A Guarda recebeu material específico de protecção e segurança, para ser utilizado nas operações de recolha, o que se repercutiu numa maior segurança para todos os intervenientes poderem desenvolver, sem riscos, a tarefa de recolha e identificação das espécies animais suspeitas.
Título:
Enviado por: nosso cabo em Maio 04, 2007, 09:16:14 pm
A actividade operacional não tem comparação, de facto, nem eu disse que tinha. Mas o SEPNA não tem o exclusivo, pois não?  
 Não é exclusividade no seu sentido literário mas sugiro a consulta da Port.ª 798/06 e esperar pelo LOGNR, e de acordo com a ante projecto  e no N.º 2 do Art.º 3.º  diz o seguinte : "No quadro da actuação das forças de segurança, constituem atribuições especiais da Guarda:a) Assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes a protecção
conservação da natureza e do ambiente; bem como prevenir e investigar os respectivos
ilícitos;"
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Enviado por: Lancero em Maio 04, 2007, 09:34:28 pm
Tente então encontrar o Projecto Lei 319/2007 (Nova LO da PSP) e veja o que está no Artigo 3.º, N.º 2, alínea M.

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Assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes à protecção do ambiente, bem como prevenir e investigar os respectivos ilícitos;


 :wink:
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Enviado por: nosso cabo em Maio 04, 2007, 09:57:31 pm
Citação de: "Lancero"
Tente então encontrar o Projecto Lei 319/2007 (Nova LO da PSP) e veja o que está no Artigo 3.º, N.º 2, alínea M.

Citar
Assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes à protecção do ambiente, bem como prevenir e investigar os respectivos ilícitos;

 Por este andar temos conversa até ao Natal pois por exemplo a o ante projecto da LOGNR dá competeências em matéria de armas e explosivos que são da compet~encia exclusiva da PSP. è por isso que há termos como competência exclusiva/reservada/especial/específica.
Qualquer OPC no âmbito da suas funções, em caso de flagrante delito, pode e deve actuar em qualquer circunstância, idependentemnete da "quinta" a que a área pertence