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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: ricardonunes em Junho 30, 2006, 03:54:52 pm
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Não sei se este é o local certo para colocar este tópico, mas aqui vai.
http://www.mdn.gov.pt/Defesa/Estrutura/ ... E_2004.pdf (http://www.mdn.gov.pt/Defesa/Estrutura/Organigrama/DGAED/DGAED_PDF/Relatorio_DCIE_2004.pdf)
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Obrigado pelo link
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Obrigado pelo link c34x
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A partir de uma leitura ligeira desse documento referente a 2004, e de onde avultam as componentes para o programa MLU pra os F-16 e o programa de compra de viaturas blindadas para a GNR (na altura com vista à participação de uma Companhia da GNR no Iraque), reparei que parte muito significativa das importações se refere a componentes para armas ligeiras já em uso nas nossas FA's, e sobretudo para munições.
O que me leva a colocar a questão sobre se em Portugal não se poderia, ou deveria investir numa verdadeira indústria nacional de armamento para determinados tipos de armamento ligeiro, que incluisse a investigação, concepção e fabrico de determinadas armas e sobretudo, das munições para os diversos tipos de armas utilizadas cá, permitindo que se poupasse na balança comercial portuguesa esse peso nas importações.
Outra nota para o facto da escassês de informação referente ao material importado para a Marinha, não se especificando que tipo de material foi efectivamente comprado, o que me parece pobre, tratando-se de um relatório oficial.
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Realço 3 factos:
1º - o nosso segundo maior fornecedor em termos de montante adquirido é Israel; muito por culpa de equipamento electrónico; dada a qualidade do que tem origem nesse país parecía-me adequado apostar em outras aquisições.
2º - importámos armamento ligeiro da Alemanha (fuzis, pistolas, pistola-metralhadoras e metralhadoras ligeiras), Austria (pistolas), Chile (pistola-metralhadoras) e Israel (fuzis e pistolas-metralhadoras); numa altura em que anda e desanda um concurso internacional de aquisição de armamento ligeiro e quando temos a trabalhar em Portugal uma fábrica de um prestigiado grupo internacional FN Herstal/Browning.
3º - O nosso principal comprador é a França e o nosso principal fornecedor são os EUA
Uma capacidade industrial própria é uma miragem porque não haverá procura interna suficiente, não há vontade política e não há uma noçao de autosuficiência/independência de um sector estratégico que é o da defesa. Veja-se o exemplo de Israel e da África do Sul e de Taiwan, estavm mais ou menos isolados internacionalmente pelo que não podiam contar com apoios internacionais e necessitavam de satisfazer as suas necessidades, era isso ou perdiam a sua independência.
O pensamento político actual coloca Portugal debaixo dos chapeus de chuva da NATO e da UE, se algo acontecer seremos protegidos.
Mesmo que implique uma qualquer diminuição/partilha de soberania.
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Realço 3 factos:
1º - o nosso segundo maior fornecedor em termos de montante adquirido é Israel; muito por culpa de equipamento electrónico; dada a qualidade do que tem origem nesse país parecía-me adequado apostar em outras aquisições.
Desculpa-me Miguel Sá mas os equipamentos de origem israelita são excelentes.
2º - importámos armamento ligeiro da Alemanha (fuzis, pistolas, pistola-metralhadoras e metralhadoras ligeiras), Austria (pistolas), Chile (pistola-metralhadoras) e Israel (fuzis e pistolas-metralhadoras); numa altura em que anda e desanda um concurso internacional de aquisição de armamento ligeiro e quando temos a trabalhar em Portugal uma fábrica de um prestigiado grupo internacional FN Herstal/Browning.
O armamento Alemão foi para equipar o BOE/GNR; as pistolas austriacas devem ter sido os Fuzileiros; Chile - guardas-prisionais; o armamento israelita deve ter ido para a PJ (digo isso de cabeça, já que eu ainda não pude ver o documento).
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Pistolas-metralhadoras chilenas - Famae - para a GNR, julgo...
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Aqui esta coisas que nos poderiamos fazer mas nao.
Cumprimentos com este governo nao vamos longe
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Realço 3 factos:
1º - o nosso segundo maior fornecedor em termos de montante adquirido é Israel; muito por culpa de equipamento electrónico; dada a qualidade do que tem origem nesse país parecía-me adequado apostar em outras aquisições.
Desculpa-me Miguel Sá mas os equipamentos de origem israelita são excelentes.
2º - importámos armamento ligeiro da Alemanha (fuzis, pistolas, pistola-metralhadoras e metralhadoras ligeiras), Austria (pistolas), Chile (pistola-metralhadoras) e Israel (fuzis e pistolas-metralhadoras); numa altura em que anda e desanda um concurso internacional de aquisição de armamento ligeiro e quando temos a trabalhar em Portugal uma fábrica de um prestigiado grupo internacional FN Herstal/Browning.
O armamento Alemão foi para equipar o BOE/GNR; as pistolas austriacas devem ter sido os Fuzileiros; Chile - guardas-prisionais; o armamento israelita deve ter ido para a PJ (digo isso de cabeça, já que eu ainda não pude ver o documento).
Não pretendia desconsiderar o equipamento israelita, muito pelo contrario, a sua qualidade e adequação à realidade da guerra actual fazem deles uma referência. Veria com bons olhos outras aquisições a Israel.... mas a questão política deve estar a ser dissuasora
Só no campo das armas ligeiras cada qual compra o quer.
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Temos tanto por onde escolher.. Pods Litennig II, Tavors, Misseis Derby/Python5, bombas Spice, misseis Spike-ER, sistemas de guerra electrónica, blindagens reactivas, sistemas de protecção NBQ, blindagens para véiculos de rodas,Merkavas...
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Temos tanto por onde escolher.. Pods Litennig II, Tavors, Misseis Derby/Python5, bombas Spice, misseis Spike-ER, sistemas de guerra electrónica, blindagens reactivas, sistemas de protecção NBQ, blindagens para véiculos de rodas,Merkavas...
Era meia dúzia de cada para levar se faz favor!
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Já não era mau..
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<BEGIN off topic>
Com este conflito no Líbano, começo a ter dúvidas sobre a qualidade dos equipamentos de Israel.
Os Merkava só servem de ambulância, os radares não detectam mísseis, as bombas inteligentes tiveram que mandar vir mais dos Estados Unidos ...
Enfim...
Vão ter que se aplicar mais e melhor.
<END off topic>
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<BEGIN off topic>
Com este conflito no Líbano, começo a ter dúvidas sobre a qualidade dos equipamentos de Israel.
Os Merkava só servem de ambulância, os radares não detectam mísseis, as bombas inteligentes tiveram que mandar vir mais dos Estados Unidos ...
Enfim...
Vão ter que se aplicar mais e melhor.
<END off topic>
Os Merkava têm cumprido a missão de apoio de fogo, aos Acharitz e parece que se estão a sair bem, PT se as sirenes tocam é porque os misseis vêm aí..Quanto as bombas.. Inteligentes eles só têm Spice de fabricação caseira.. as Jdam e Gbus vêm dos EUA..
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Papatango:
<BEGIN off topic>
Com este conflito no Líbano, começo a ter dúvidas sobre a qualidade dos equipamentos de Israel.
Os Merkava só servem de ambulância, os radares não detectam mísseis, as bombas inteligentes tiveram que mandar vir mais dos Estados Unidos ...
Enfim...
Vão ter que se aplicar mais e melhor.
<END off topic>
Pode acontecer que ou o Tsahal e a Força Aérea de Israel esteja sobre-valorizada, até por razões estratégicas, ou o Hezzebolah, como guerrilha urbana que é, estar sub-valorizada.
No entanto acho que em termos de coperação, não viria mal ao mundo de Portugal mantivesse alguns níveis de cooperação em certas áreas muito específicas com Israel.
Julgo que países como a Turquia e a Índia, para além do Brasil fazem isso.