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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: Lancero em Junho 23, 2006, 03:02:12 pm
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Visita hoje do PR a Tancos
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:o :D
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Videoconferência com os CMD no Afeganistão
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SOGA
Créditos: António Cotrim/Lusa
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Obrigado pelas fotos Lancero, muito boas!
http://img149.imageshack.us/my.php?imag ... 0495bp.jpg (http://img149.imageshack.us/my.php?image=lis11220495bp.jpg)
Esta está fantástica, até parece que o exército tem dinheiro para paradas
http://img149.imageshack.us/my.php?imag ... 0661oj.jpg (http://img149.imageshack.us/my.php?image=lis11220661oj.jpg)
Este oficial tem o curso de OEs...já não se fazem curso de Pára-Comandos nos Páras? Atenção o curso que mencionei, nada tem haver com os Comandos de Mafra.
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Defesa: Participação de militares em missões "prestigiam Portugal" - Cavaco
Tancos, 23 Jun (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco Silva, sublin hou hoje a importância da participação de militares portugueses em missões de pa z internacionais, uma "componente externa da política de Defesa" que ajuda a "pr estigiar o nome de Portugal".
Na sua primeira visita ao Exército enquanto Comandante Supremo das Forç as Armadas, na base militar de Tancos, no distrito de Santarém, Cavaco Silva fal ou aos cerca de 450 militares que vão render no segundo semestre deste ano os co ntingentes nacionais actualmente em missão no Afeganistão e Kosovo.
"Manifesto-vos a minha confiança na vossa capacidade e no vosso profiss ionalismo. Não tenho dúvidas que nesta componente externa da política de Defesa irão prestigiar o nome de Portugal, contribuindo para a paz nessas regiões contu rbadas do mundo", disse, dirigindo-se aos militares perfilados.
Para o seu primeiro acto oficial como Comandante Supremo das Forças Arm adas, Cavaco Silva escolheu visitar, a 20 e 21 de Abril, os militares portuguese s em missão na Bósnia-Herzegovina e Kosovo (o mais numeroso contingente de milit ares nacionais em missão no exterior).
A presença de militares portugueses em missões internacionais (Portugal tem quase 900 militares integrados em missões) foi, de resto, um elemento domin ante ao longo do primeiro contacto de Cavaco Silva com o ramo terrestre das Forç as Armadas.
Tendo chegado numa aeronave Aviocar da Força Aérea à base militar de Ta ncos, o Chefe de Estado contactou por vídeo-conferência o comandante da força na cional destacada no Afeganistão, Gonçalves Soares.
"Os meios de comunicação à sua disposição permitem aos seus homens cont actar com os seus familiares aqui em Portugal?", questionou Cavaco Silva, sendo informado que os cerca de 150 militares estacionados em Cabul têm "acesso ilimit ado à Internet".
O Chefe de Estado, que quis saber como está a evoluir a situação em Cab ul e no sul do país, bem como os contactos existentes entre as tropas nacionais e as populações afegãs, foi informado pelo comandante das forças nacionais que u ma das maiores preocupações dos responsáveis pelo contingente é tornar clara aos olhos dos afegãos a diferença entre as forças da NATO (ISAF) e da coligação.
"Então até Setembro aqui em Portugal", despediu-se Cavaco Silva, ladead o pelo ministro da Defesa, Luís Amado, e pelo Chefe de Estado-Maior do Exército, Valença Pinto (cuja recondução no cargo foi proposta quinta-feira pelo Governo a Cavaco Silva).
Na base militar de Tancos, o Comandante Supremo das Forças Armadas assi stiu ainda a um desfile de 1.800 dos 3.000 militares que compõem a recém-criada Brigada de Reacção Rápida do Exército, que integra num mesmo corpo todas as forç as de operações especiais deste ramo das Forças Armadas, entre os quais os pára- quedistas, os Comandos e o grupo de operações especiais sedeado em Lamego.
Uma brigada que "tem uma capacidade impressionante de, num curto espaço de tempo, projectar força", destacou Cavaco Silva.
Em Tancos, o Chefe de Estado assistiu ainda à largada de pára-quedistas e de carga, a partir de um avião de transporte C-130, e inteirou-se de algum do equipamento à disposição do Exército.
Ao terminar o périplo, o Presidente tinha à sua espera uma mesa ornamen tada com fotografias e um pequeno modelo do helicóptero ligeiro NH-90, que irá e quipar o já constituído Grupo de Aviação Ligeira do Exército, mas cuja chegada t em sido sucessivamente adiada.
"Os meios humanos já temos. Esperemos que os materiais não tardem", obs ervou o militar que guiava o Chefe de Estado pela exposição.
Depois da sua visita à Marinha, a 31 de Maio, o Chefe de Estado irá com pletar as deslocações aos três ramos das Forças Armadas com uma deslocação à For ça Aérea, que deverá acontecer a 11 de Julho, de acordo com fonte militar.
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"Os meios humanos já temos. Esperemos que os materiais não tardem", observou o militar que guiava o Chefe de Estado pela exposição.
Não concordo de todo com esta frase, acho que os meios humanos podem ser muito melhorados através de um treino mais completo e rigoroso.
Pára-quedistas - para além do curso de combate deviam fazer os cursos básicos de montanhismo, sobrevivência, anti-carros, guerra urbana como se fazia na FAP.
Comandos - deixo para vocês esta parte
Operações Especiais - Dar o actual curso para militares QP a todos os militares de Operações Especiais, talvez reduzir o tamanho do BEOE, mas melhorar a operacionalidade através de um treino mais longo e completo. Só aceitar candidatos que já estejam no exército à pelo menos um ano (tal como acontece na Companhia de Precursores e DAE).
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Essa do curso de Para-Comandos nunca percebi...
Se bem me recordo era só os Comandos em Tancos, a tirar o curso de PARA e nunca o contrário... se bem que se eles lá quisesem fazer um curso de CMDS haveria por certo muitos "verdes" voluntarios para tentar.
Deve ser algum curso que inventaram la em Tancos pros PARAS dizerem que estavam colocados nos PARA-COMANDOS...dá mais pica... é mais operacional...
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Cabeça de Martelo, julgo que a frase era exclusivamente destinada ao estado do GALE.
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Essa do curso de Para-Comandos nunca percebi...
Se bem me recordo era só os Comandos em Tancos, a tirar o curso de PARA e nunca o contrário... se bem que se eles lá quisesem fazer um curso de CMDS haveria por certo muitos "verdes" voluntarios para tentar.
Deve ser algum curso que inventaram la em Tancos pros PARAS dizerem que estavam colocados nos PARA-COMANDOS...dá mais pica... é mais operacional...
O curso de Pára-Comandos era salvo erro, para militares QP, por isso não havia uma unidade operacional (acho eu). O crachá que eu me lembro, era idêntico ao do curso Francês e sabendo a influência deles nos Paras, é provável que tenha sido daí que tenha saído essa designação. Em relação aos voluntários para um curso de Comandos…há sim para o curso de “Auxiliar-Precursor”, mas isso é outra tropa! Por acaso soube de pelo menos um Pára que entrou (e acabou) o 100º curso de Comandos, mas isso está longe de homens em número suficiente para formar uma unidade. Eu posso garantir-te que se fosse a fazer um curso seria o de “Auxiliar-Precursor”, mas eu sei perfeitamente que nunca conseguiria sequer começar, os requisitos médicos e físicos são muitíssimo exigentes, e eu sei que não tenho essa capacidade. Sou tudo menos um Rabo e reconheço as minhas limitações.
O meu caro acha mesmo que no tempo do CTP e do Regimento de Comandos havia qualquer diferença na operacionalidade entre as duas unidades? Duvido muito!
Actualmente tanto os Páras como os Comandos são mais tropa de capinagem do que outra coisa qualquer (para mal dos nossos pecados). Só à animação quando há um exercício ou uma missão no estrangeiro. Se dúvida do que eu acabei de dizer, pergunte à rapaziada da 2ª Companhia o que está a fazer neste momento... :twisted:
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Essa do curso de Para-Comandos nunca percebi...
Se bem me recordo era só os Comandos em Tancos, a tirar o curso de PARA e nunca o contrário... se bem que se eles lá quisesem fazer um curso de CMDS haveria por certo muitos "verdes" voluntarios para tentar.
Deve ser algum curso que inventaram la em Tancos pros PARAS dizerem que estavam colocados nos PARA-COMANDOS...dá mais pica... é mais operacional...
O curso de Pára-Comandos era salvo erro, para militares QP, por isso não havia uma unidade operacional (acho eu). O crachá que eu me lembro, era idêntico ao do curso Francês e sabendo a influência deles nos Paras, é provável que tenha sido daí que tenha saído essa designação. Em relação aos voluntários para um curso de Comandos…há sim para o curso de “Auxiliar-Precursor”, mas isso é outra tropa! Por acaso soube de pelo menos um Pára que entrou (e acabou) o 100º curso de Comandos, mas isso está longe de homens em número suficiente para formar uma unidade. Eu posso garantir-te que se fosse a fazer um curso seria o de “Auxiliar-Precursor”, mas eu sei perfeitamente que nunca conseguiria sequer começar, os requisitos médicos e físicos são muitíssimo exigentes, e eu sei que não tenho essa capacidade. Sou tudo menos um Rabo e reconheço as minhas limitações.
O meu caro acha mesmo que no tempo do CTP e do Regimento de Comandos havia qualquer diferença na operacionalidade entre as duas unidades? Duvido muito!
Actualmente tanto os Páras como os Comandos são mais tropa de capinagem do que outra coisa qualquer (para mal dos nossos pecados). Só à animação quando há um exercício ou uma missão no estrangeiro. Se dúvida do que eu acabei de dizer, pergunte à rapaziada da 2ª Companhia o que está a fazer neste momento... :twisted: :shock:
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Discordo, o curso de Operações Especiais vai moldar em certa forma a maneira de pensar dos militares vai como que apagar tudo e depois molda a forma da unidade. ao integrar membros já com experiencia previa é impossivel que estes não tragam certos vicios adquiridos nas outras unidades , dai seja dada primazia aos candidatos civis e até certa idade tal como acontece por exemplo no SAS britanico. O BEOE já é por si só um batalhão bastnate reduzido sendo que grande parte das tarefas administrativas nem são efectuadas por militares OE's. Quanto ao treino penso que a vertente de defesa pessoal abordada no COE é reduzida e deveria ser mais aprofundada com mais horas semanais de boxe e uma luta corpo-a-corpo como judo ou ju jitsu. O curso também deveria ser mais estruturado apos o COE os militares deveriam ser obrigados a frequentar cursos de especializaçao como montanhismo ou prlra bem como socorrismo explosivos etc e apenas depois integrados nas unidades operacionais. Por fim ha uma verdadeir alimitaçao a nivel de instalações deveria haver uma grande area onde se possa treinar tanto actividades aquaticas como infiltraçao, guerra no mato e urbana bem como montanha, um complexo similar ao do GOE em belas mas com proproções duma força militar, esperemos que com a integraçao do GOE na COE da GNR algo mude e começa por exemplo a haver treinos conjuntos.
Em relação ao curso em si, como podes imaginar eu pouco ou nada sei, por isso vou aceitar o que tu dizes acerca da defesa pessoal e da formação à posteriori. Acerca das instalações...eu até tenho uma unidade em mente que tem quase todos os requisitos que tu falas e até é da BRR, mas como é uma unidade Pára-quedista, esquece! :wink: ).
Mais uma vez tenho que referir para evitar polémicas desnecessárias que cada unidade tem a sua função e por conseguinte as suas virtudes e os seus defeitos. Se queremos fazer uma comparação entre unidades temos que fazer entre unidades similares:
BEOE - SAS, US Special Forces, COE Espanhola...;
Comandos - Rangers Americanos, Rangers Britânicos, Comandos Brasileiros...;
DAE - SBS, UOE, Comanf...
(as unidades Pára-quedistas nem vou falar por razões óbvias).
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Amigo cabeça de martelo é Rambo que quer dizer não é? :oops:
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Amigo cabeça de martelo é Rambo que quer dizer não é? :oops:
Tá-se bem.
Mas uma unidade composta por pessoal que já é militares também tem as suas vantagens, por exemplo uma das mais recentes unidades de elite do Reino Unido que é o Special Forces Suport Group, (Grupo de Apoio às Forças Especiais) que tem a alcunha de Rangers Britânicos (acho mal já que os Rangers americanos foram inspirados nos Commandos britânicos, mas isso é outra história), essa unidade não recebe recrutas civis, os seus membros são pessoal do Regimento de Para-quedistas, dos Royal Marines e do Regimento da RAF, com essa mistura de conhecimentos é uma força capaz de fazer assaltos aerotransportados, assaltos anfibios e ocupar e manter um aerodromo, isto é, fornece "musculo" às operações das unidades SAS e SBS.
http://en.wikipedia.org/wiki/Special_Fo ... port_Group (http://en.wikipedia.org/wiki/Special_Forces_Support_Group)
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Tá-se bem.
Mas uma unidade composta por pessoal que já é militares também tem as suas vantagens, por exemplo uma das mais recentes unidades de elite do Reino Unido que é o Special Forces Suport Group, (Grupo de Apoio às Forças Especiais) que tem a alcunha de Rangers Britânicos (acho mal já que os Rangers americanos foram inspirados nos Commandos britânicos, mas isso é outra história), essa unidade não recebe recrutas civis, os seus membros são pessoal do Regimento de Para-quedistas, dos Royal Marines e do Regimento da RAF, com essa mistura de conhecimentos é uma força capaz de fazer assaltos aerotransportados, assaltos anfibios e ocupar e manter um aerodromo, isto é, fornece "musculo" às operações das unidades SAS e SBS.
http://en.wikipedia.org/wiki/Special_Fo ... port_Group (http://en.wikipedia.org/wiki/Special_Forces_Support_Group)
É exactamente isso que eu defendo! Como já disse antes, eu sou um grande fã do modelo Britânico.
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Acho que apesar de ficarmos a ganhar em termos de logistica, poupança, etc em termos a BRR, penso que em termos operacionais ficamos a perder, pelo menos nos moldes como está agora, antes tinhamos uma BAI totalmente qualificada em paraquedismo, isto é, teoricamente tinhamos uma Brigada completa capaz de ser largada via para-quedas, agora com a BRR adicionou-os o BEOE, sei que há militares OE que tiram o curso de paraquedismo militar, HALO, etc mas não sei se todos os Rangers são qualificados em paraquedismo, os Comandos pelo que sei nenhum possui essa qualificação (excepto talvez oficiais e sargentos QP).
Penso que ao curso de Comandos deveria ser adicionado a qualificação de paraquedismo, mas não é deveriam mudar de nome para Para-Comandos, os Rangers americanos também saltam de paraquedas e muitas outras tropas de choque e não é por isso que mudaram de nome.
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Eu sou bastante radical e por vezes eu e o meu vizinho começamos à "pancada" por isso mesmo. É que eu defendo que os militares que querem pertencer à BRR, devem primeiro fazer no minimo a recruta no exército e só depois é que podiam ir para lá. As provas de acesso deviam ser as actuais para os graduados:
· 7 elevações do corpo numa barra fixa
· 55 flexões e extensões de pernas
· 36 flexões e extensão de braços no solo
· 55 abdominais em 2 minutos
· Passagem de pórtico duplo de 5 e 8 metros de altura
· Salto da vala com 3 metros
· Passagem de túnel encurvado com 10 metros de extensão
· Salto do muro de 90 cm de altura
· Subida à corda de 8 metros
· Natação: nadar 15 metros em apneia debaixo de água
· Natação: nadar 50 metros em qualquer estilo
· Corrida de 8.000 metros no tempo máximo de 42 minutos
Faziam o curso de Pára-quedismo, no entanto não recebiam a Boina Verde, essa só seria entregue no final do curso de combate para o pessoal que fica-se nos Páras.
No final do curso de Páraquedismo via-se que cursos havia e selecionava-se o pessoal de acordo com as suas preferências e necessidades da BRR. Uns iam para o CIOE, outros para o Centro de Comandos, outros ficavam na ETP para fazerem o curso de Combate. Assim conseguia-se uma base comum entre todos os elementos da BRR que seria o curso de Pára-quedismo, ao mesmo tempo tinha-se mais tempo para selecionar devidamente os militares já que se teria mais tempo para a analisá-los (e não só um dia de PAFs, como acontece actualmente).
Não percebo como é que unidades do género dos Rangers e dos Comandos sem o curso de Pára-quedismo, é simplesmente absurdo!
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Eu sou bastante radical e por vezes eu e o meu vizinho começamos à "pancada" por isso mesmo. É que eu defendo que os militares que querem pertencer à BRR, devem primeiro fazer no minimo a recruta no exército e só depois é que podiam ir para lá. As provas de acesso deviam ser as actuais para os graduados:
· 7 elevações do corpo numa barra fixa
· 55 flexões e extensões de pernas
· 36 flexões e extensão de braços no solo
· 55 abdominais em 2 minutos
· Passagem de pórtico duplo de 5 e 8 metros de altura
· Salto da vala com 3 metros
· Passagem de túnel encurvado com 10 metros de extensão
· Salto do muro de 90 cm de altura
· Subida à corda de 8 metros
· Natação: nadar 15 metros em apneia debaixo de água
· Natação: nadar 50 metros em qualquer estilo
· Corrida de 8.000 metros no tempo máximo de 42 minutos
Faziam o curso de Pára-quedismo, no entanto não recebiam a Boina Verde, essa só seria entregue no final do curso de combate para o pessoal que fica-se nos Páras.
No final do curso de Páraquedismo via-se que cursos havia e selecionava-se o pessoal de acordo com as suas preferências e necessidades da BRR. Uns iam para o CIOE, outros para o Centro de Comandos, outros ficavam na ETP para fazerem o curso de Combate. Assim conseguia-se uma base comum entre todos os elementos da BRR que seria o curso de Pára-quedismo, ao mesmo tempo tinha-se mais tempo para selecionar devidamente os militares já que se teria mais tempo para a analisá-los (e não só um dia de PAFs, como acontece actualmente).
Não percebo como é que unidades do género dos Rangers e dos Comandos sem o curso de Pára-quedismo, é simplesmente absurdo!
Pois concordo plenamente, os nossoa Comandos de certeza que são tropas muito duras e competentes nas suas missões mas enquanto os Rangers americanos ou o SFSG britânico é capaz de entrar em combate por ar, mar ou terra os nossos Comandos na melhor das hipoteses são helitransportados mais nada.
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Mas também concordo que está a ser radical (demais na minha opinião) essas unidades de OEs, Comandos e Paras tem a sua historia, espirito de corpo e um certa rivalidade para com outras forças, penso que ao todo o pessoal fazer recruta e curso de paraquedismo junto sem distinção e depois separa-los por Comandos, Paras e OEs vai distorcer um bocado isso.
A minha ideia era mais modesta, continuavam cada um na sua "quinta" mas simplesmente era adicionado o paraquedismo ao curso respectivo.
Os DAE também saltam de para-quedas, eles tiraram o curso em Tancos?
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Eu não disse isso Hélder, ou achas que eu quero ver esses tipos a invadir-me a unidade?
O pessoal que queria servir na BRR dáva-se como voluntário para a BRR, no entanto tinha que ter pelo menos a recruta feita (a minha preferência ia para militares já prontos como acontece no RU), faziam o curso de Pára-quedismo e só depois é que se decidia qual é a unidade a que ia pertencer. Pára-quedistas em Tancos, Comandos em mafra e Rangers em Lamego. O curso de Pára-quedismo seria apenas uma espécie de prova para melhorar a capacidade fisica dos militares e ter um fio condutor entre as várias unidades. As quintas continuavam, só a forma de selecção para entrar na BRR é que mudava.
Os DAE têm o curso de Pára-quedismo militar Português que é tirado na ETP e segundo me disseram tb há uns que têm o curso SOGA.
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No CIOE as unidades operacionais tem o curso de paraquedismo militar tirado no proprio cioe.
Caro Notpad, então quem são os bacanos que vão a Tancos tirar o curso de Pára-quedismo? Espanhóis disfarçados?
A unica escola militar abilitada a dar cursos de Pára-quedismo em Portugal é a ETP.
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desculpem la mas o raio do editar não esta a funcionar...
queri so adicioanr quanto as bocas de o pessoal so cioe e putos de 18 anos, isso não é bem assim... ha muito elemento do BEOE, que corresponde à descriçao, mas dificilmente algum deles pertence as unidades operacionais, à ala dura do cioe para se chegar a uma dessas unidades so com muito treino e muityos cursos alem do COE, como montanhismo socorrismo sniper prla etc... e sem mencionais os curssos no estrangeiro.dai ters um BEOE e depois as equipas de operações especiais que são as unidades operacionais por excelencia, e esses ja são doutra liga...
Notpad percebo que os elementos das unidades operacionais tenham muitos cursos, afinal por isso é que se chama OEs, no entanto de onde é que eles vêm? De uma recruta dada no CIOE. Com que idade é que eles ingressam na vida militar? Era isso que queria dizer, acho que é preferivel haver uma experiência previa da vida militar antes de irem para o CIOE. Acho que ficavam com homens que eram de raiz mais calejados.
http://www.aoe.pt/images/CapaGR.jpg (http://www.aoe.pt/images/CapaGR.jpg)
Este sniper era na altura da reportagem o elemento mais jovem do pelotão de Snipers, e tinha, se não estou errado menos de 20 anos... muito novinho. É claro que para chegar ali teve que fazer os cursos e esforçar-se.
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Concordo que não devem deixar entrar civis directamente para OEs. Façam como o SAS e deixem que eles andem um pouco nas tropas regulares e depois concorram para Lamego.
Quanto ao treino penso que a vertente de defesa pessoal abordada no COE é reduzida e deveria ser mais aprofundada com mais horas semanais de boxe e uma luta corpo-a-corpo como judo ou ju jitsu
Acho isto bastante inútil. A probabilidade de um militar, mesmo de operações especiais, alguma vez ter que lutar corpo-a-corpo é reduzidíssima.
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eu respeito igualmente um para, Comando, Fuzo ou OE mas ainda lhes falta muito para ter uma história tão rica como tem os Boinas Verdes de Portugal.
E exactamente o que falta aos cmd e fuzos para ter uma "história rica" como a dos pára-quedistas?
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eu respeito igualmente um para, Comando, Fuzo ou OE mas ainda lhes falta muito para ter uma história tão rica como tem os Boinas Verdes de Portugal.
E exactamente o que falta aos cmd e fuzos para ter uma "história rica" como a dos pára-quedistas?
Tem razão, fui eu que me expliquei mal, eu aí estava só a referir-me aos OEs.
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Essa do curso de Para-Comandos nunca percebi...
Se bem me recordo era só os Comandos em Tancos, a tirar o curso de PARA e nunca o contrário... se bem que se eles lá quisesem fazer um curso de CMDS haveria por certo muitos "verdes" voluntarios para tentar.
Deve ser algum curso que inventaram la em Tancos pros PARAS dizerem que estavam colocados nos PARA-COMANDOS...dá mais pica... é mais operacional...
Aqui está o que eu falava:
http://tvtel.pt/paraque/herealdica/13-qualific.html (http://tvtel.pt/paraque/herealdica/13-qualific.html)
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Isso..
Ainda hoje se entrega esse cracha la nos PQ....
Mas é a quem tira o curso de instrutor de para-quedismo....que como claro entende nao tem NADA a ver com o curso de COMANDOS..
Desconheço o porque de darem esse simbolo nesse curso, mas sei que os franceses tb o dao aos monitores COMANDOS. se calhar cá na nossa tropa, é porque diz comando na chapinha, que eles se acham COMANDOS.
Só é COMANDO quem o quer ser... e em Portugal é só CMD quem tem o cracha da especialidade... tudo o resto é tuning.
Conheço alguns Comandos com esse cracha, mas sao mesmo muito poucos, contrariamenteaos Paras que sao imensos com essa chapa na lapela. Isso nada tem a ver com os COMANDOS
Só Depois de terem esse curso de instrutor é que podem ir ao curso de precos e recebem a chapa que esta por baixo...
Se alguem souber explicar o porquê desta chapa seria bom..
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Meu caro, mas será que ainda não percebeu que à excepção do pessoal que veio do Regimento de Comandos ninguém se diz Pára-Comando. O pessoal que eu vi com este crachá era tudo Boina Verde dos sete costados, e como tal havia acima de tudo o orgulho de ser Pára-quedista. Atenção o curso de instrutor Pára-quedista é uma coisa este é um curso muito diferente. Se fosse todos os instrutores de Pára-quedismo a usar este crachá até a 1ª Rosa andava com ele...
Segundo me contaram havia no tempo do CTP uma unidade chamada Companhia de Operações Especiais. Era uma unidade constituída por sargentos e oficiais QP, no entanto ninguém os chamava de Rangers ou Operações Especiais. Tens que compreender que quem é Boina verde de alma e coração considera as outras unidades…enfim, há os Paras e há os outros! :wink:
Os tipos da tua tropa tinham este crachá? Será que não queres dizer o crachá Francês?! Por exemplo o Tenente-Coronel Krug tinha o curso Francês…
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Com excepção dos Comandos??
Todos têm de ter orgulho na boina que usam e até mesmo "nas que não usam" pois foram bem regadas em suor e algumas em lagrimas.
Desculpe mas o curso não é de instr.-largador mas sim de "preco".
Mais lhe digo: dá-se este cracha logo no fim da 1ª parte do curso de preco... por isso lhe digo que há varios militares amigos meus que o usam ao peito.
Lá na minha guerra há de facto alguns com o curso frances.
E só por curiosidade alguns usam tb um cracha igual ao dos FZ, mas não sao FZ.
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Com excepção dos Comandos??
Todos têm de ter orgulho na boina que usam e até mesmo "nas que não usam" pois foram bem regadas em suor e algumas em lagrimas.
Deves ter-me compreendido mal (ou então fui eu que expliquei-me mal), o que queria dizer é que não há ninguém nos Páras a dizer-se Pára-Comando, só pessoal que provem dos Comandos é que se diz tal coisa. Não falei em ter ou não ter orgulho da boina
Desculpe mas o curso não é de instr.-largador mas sim de "preco".
Sim, já tive a informar-me é isso mesmo que acontece. Já agora não leves a mal, mas é "Prec", de curso de Precursor.
http://www.paraquedistas.com.pt/60803/60857.html (http://www.paraquedistas.com.pt/60803/60857.html)
Mais lhe digo: dá-se este cracha logo no fim da 1ª parte do curso de preco... por isso lhe digo que há varios militares amigos meus que o usam ao peito.
Amigos...Pára-quedistas, certo?!
Lá na minha guerra há de facto alguns com o curso frances.
E só por curiosidade alguns usam tb um cracha igual ao dos FZ, mas não sao FZ.
Deve ser do curso de Operações Especiais Espanhol, o crachá de curso é idêntico.