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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: PereiraMarques em Junho 07, 2006, 01:04:16 pm
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Vejam lá a escopeta que o "cavalheiro" tinha em casa...quando for grande também quero ter uma!!!
Franchi SPAS-12 (Italy)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fworld.guns.ru%2Fshotgun%2FSpas12.jpg&hash=33611bdf5a04f98bc843c3e4a75fc24d)
Type: selective pump-action or gas-operated
Gauge: 12
Chamber: 2 3/4" (70 mm)
Length: 1041 mm
Barrel length: 546 mm.
Weight 4.4 kg
Capacity: 8 rounds in underbarrel tube magazine
The SPAS-12 was designed in the late 1970s by the Italian company Luigi Franchi Spa as a special purpose, military and police close combat weapon (actually, SPAS stands for Sporting Purpose Automatic Shotgun, or Special Purpose Automatic Shotgun, depending on the source). It featured a selective action for greater versatility, and can be used as a gas operated semi-automatic repeater or as a manually operated pump action repeater, depending on the mission and ammunition used. Since its introduction SPAS-12 became a very popular police and special forces weapon, being versatile, reliable and with good firepower. On the other hand, it is heavier than most other similar shotguns and quite complicated, which results in relatively high prices.
SPAS-12 utilizes somewhat traditional for shotguns gas system with annular gas piston locating around the underbarrel magazine tube. It operates the bolt with vertically tilting locking lug that engages the barrel extension to lock. SPAS-12 can be switched between gas operated self-loading mode and manually operated pump mode by pressing and holding a button at the bottom of the forearm and pulling the forearm slightly forward for AUTOMATIC mode or backward for PUMP (or MANUAL) mode. Earlier models of the SPAS-12 had the lever type safety at the front of the triggerguard, but due to some deficiencies this was latter replaced by the push-button (cross-bolt) safety at the same place.
SPAS-12 could be fitted with stamped metallic buttstock that folds to the top of the receiver when not in use, and with a pistol grip made of plastic. Alternatively, solid plastic buttstocks with pistol grips are available. Barrel has cylinder bore with screw-on muzzle devices (cokes of flash hiders). Sights usually are of rifle type, with post front and open notch rear sight.
Fonte: http://world.guns.ru/shotgun/sh14-e.htm (http://world.guns.ru/shotgun/sh14-e.htm)
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Não entendo como é q ele não pensou que ao mostrar a arma na reportagem iria meter-se em sarilhos
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Mas foi apanhado pouco depois da entrevista ou como foi ?
Que quer a frente nacional em relação ao PNR ?
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O caso é de rir à gargalhada.
Estes neo-nazis de trazer por casa, demonstram mesmo que são uma cambada de tótós exibicionistas.
Eles exibem a caçadeira, como exibem o cãozinho treinado para "matar", da mesma maneira que a Lili Caneças exibe a sua nova plástica.
São um sub-produto, uma excrescência da sociedade em que vivemos.
O que me irrita, é a facilidade com que estes tótós degenerados se auto-proclamam "nacionalistas", sendo que a comunicação social aceita com toda a facilidade a apropriação da expressão.
Se essa gente é nacionalista, só se for nacionalista alemã (no mau sentido). Porque portuguesa não é de certeza absoluta.
Cá por mim só há uma solução lógica e adequada para os ajuntamentos desta gente! GNR em cima, e só se perdem as bordoadas que falharem!
Cumprimentos
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Só uma pergunta:
Porque o fascínio dos neonazis pela personagem de Rudolf Hess :conf:
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O folclore desses moços é sinal da sua profunda estupidez e falta de inteligência. O exibicionismo do mau gosto e sobretudo da burrice que considero especialmente obsceno.
Como se os árabes ou os negros fossem um perigo em Portugal (pelo menos nada que a PSP com um comandante com eles no sítio não seja capaz de impor a legalidade nos guetos.) Como todos sabemos não são esses que estão a destruir Portugal. Esses andam de fato e gravata.
Pancada neles!
Prefiro a companhia do Berloque (mas só da Amaral Dias).
PS: a SPAS-12 nem é nada de especial. Mas dá estilo, que é o que eles mais prezam.
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No meio de tudo isto acabam por ter tempo de antena e uma exposição pública que dificilmente teriam.
Uma franchise franco-alemã.
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É bom para os nazis porque lhes satisfaz os desejos exibicionistas, atraindo os jovens mais impressionáveis com a sua mensagem de fácil compreensão. Por outro lado, isto também interessa ao governo que assim se dá ao luxo de dispôr de um grupo que atrai as conversas ( a imbecilidade atrai os curiosos ), de forma a criar factos que sirvam para tapar outros factos que não interessam ao governo ser discutidos.
Esta reportagem cumpriu todos esses requisitos e não era a primeira vez que ele exibia a sua arma.
Depois da história toda, foram-lhe apreendidos um revólver e a spas 12 ( ambas ilegais, ao contrário do que ele afirmou na entrevista ), uma besta e um aparelho de choques electricos...e liberto sob Termo de Identidade e Residência.
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Foi realmente patética aquela cena do "eu tenho aqui uma caçadeira e tal". Parecia um pata-bravo a mostrar o novo mercedes-amarelo-com manéte-em-pele!
Não sei se a arma era ilegal ou não, mas isso é para a justiça decidir, com a eficácia que lhe é habitual.
Benny
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Epah, este gajo vem à televisão dizer que cá em Portugal não há liberdade de expressão... tendo em conta o tipo de regime que defende, é uma afirmação no mínimo estúpida... quase o mesmo que um comunista revolucionário se queixar não tem propriedade privada... oi? duh?
Cospem no prato de onde comem...
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É por estas e por outras... que embora eu me considere Nacionalista, não me revejo no "Movimento Nacionalista" Português...
Infelizmente os Media ainda metem tudo no mesmo saco, que eu saiba o sr. Mário Machado é Nacional-Socialista, não Nacionalista!
Mas pronto...
Embora também ache algo estranho o facto de já saberem que ele tinha as armas mas só o prenderem agora. Quiseram mediatizar a apreensão nada mais...
Mais um dia triste para o Nacionalismo Português... que se quer vingar pela consciência nacional e pelo respeito e hombridade, não pela força das armas.
Quando é que vão aprender isso?
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Estes "nacionalistas" nunca tiveram tanto tempo de antena!
Já agora, se começarem a participar em tudo o que é manifestação, vai ser lindo, os professores, agricultores, funcionários públicos, etc, a desconvocarem ou a alterarem as respectivas jornadas de protesto por causa da presença da extrema-direita! Quem vai gostar disto é o governo! :lol:
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Na minha opinião, acredito que a unica razão por qual se dá relevo a estes idiotas, é porque as esquerdas tugas farejam nisto a oportunidade de aproveitamento político para no futuro fazerem associações entre qualquer partido oposto às suas politicas governamentaís, e caracterizarem-nos como neo-nazis, facistas, nacionalistas bacocos, e toda e mais qualquer demagogia de caca que possam utilizar para impedirem o discurso racional, e assim continuarem no seu caminho de destruição desta nação.
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Os gajos do SIS é que devem ter ficado com eles de molho, então o cabecilha da n.s. armado até aos dentes lá em casa e eles sem saberem.
Valente trabalho de secretária devem ter estes agentes, que os não deixa sair para o campo, imagino os da all andando por aí.....
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Não percebo como é que alguém que defende esta ideologia tem a “lata” de dizer que é um ”perseguido” político e que em Portugal não há liberdade de expressão :roll:
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Acho particularmente interessante que uma pessoa, que se afirma nacionalista "português", tenha na parede fotos do Hitler e do Hess, em vez de ter, seria a logica, fotos do Salazar, de D. Afonso Henriques...
Cumptos
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Acho particularmente interessante que uma pessoa, que se afirma nacionalista "português", tenha na parede fotos do Hitler e do Hess, em vez de ter, seria a logica, fotos do Salazar, de D. Afonso Henriques...
Cumptos
Para mim, esse gajo não é nacionalista mas sim nazi ...
Eu qualifico-me como nacionalista, preferendo tudo o que é nacional, na
medida do possível, MAS :
- não desejo nem quero a morte de todos àqueles que não são portugueses : somos todos seres vivos, somos todos iguais independentemente
da religião, da cor da pele ...
- cada estrangeiro que queira vir trabalhar para Portugal pode, os parasitas
(vagabundos, àqueles que aproveitem o sistema) devem ser expulsos
- cada um, seja qual for, pode dar a sua opinião
Os nazis não querem nada disso : são eles e mais nada e "castada" para
àqueles que não são parecidos a eles. Alías, segunda a doutrina hitleriana,
cada um tinha que ser loiro e de olhos azuis o que não parece ser o caso
dele ...
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À ganda Jorge!
PS: épa nunca mais me lembro de digitalizar o artigo!
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A Brigada de Intervenção Rápida do comando da PSP do Funchal é muito dada a retribuir o carinho pelos "suspeitos do costume" :?: :twisted:
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O melhor que podemos fazer, e não fazer publicidade a essa escumalha aqui no nosso forum.
Pois isso é aquilo que eles querem.....
Tristeza minha, saber que temos escumalha dessa em Portugal...
Quando sei que anos atraz, Trabalhadores Portugueses foram espanqueados até a morte por Skinheads na Alemanha....
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Já agora Jorge, ainda não teve problemas com o pessoal embarcado :?:
Os americanos costumam dar problemas...........grandes corta-matos pela Avenida do Mar que alguns já fizeram :D :D
Lindo e merecido
Viva a Europa civilizada
Acho particularmente interessante que uma pessoa, que se afirma nacionalista "português", tenha na parede fotos do Hitler e do Hess, em vez de ter, seria a logica, fotos do Salazar, de D. Afonso Henriques...
As tais referências nazis e um novo enquadramento nas doutrinas franco-alemãs.
D. Afonso Henriques Ok
Salazar, nem por isso; a sua incapacidade de antever um Portugal sem ele que acabou por conduzir o País onde estamos. Sem lhe retirar o ´reconhecimento pela obra que deixou (hospitais, pontes, universidades)
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Já agora Jorge, ainda não teve problemas com o pessoal embarcado :?:
Os americanos costumam dar problemas...........grandes corta-matos pela Avenida do Mar que alguns já fizeram :lol:
Como há muito tempo se diz: porrada pode não dar juízo, mas apura o que há.
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Director da PJ diz que detenção de Mário Machado foi "inopinada"
Carlos Rodrigues Lima
Eduardo Dâmaso
A Polícia Judiciária está a investigar as actividades dos grupos de extrema-direita e foi surpreendida com a detenção do militante Mário Machado pela PSP. O director nacional da PJ, Alípio Ribeiro, confirmou ao DN que a detenção "foi efectuada sem conhecimento prévio" da polícia que dirige e considerou-a "uma acção inopinada" que reflecte "uma preocupante falta de coordenação".
A reacção de Alípio Ribeiro assenta sobretudo no facto de a PJ ter em curso investigações sobre a extrema-direita que implicavam a articulação, quer ao nível da informação quer das diligências processuais, entre polícias. "Fico muito preocupado pela forma como esta detenção ocorreu porque este fenómeno é muito complexo, deve ser investigado de uma forma mais ampla e não com acções desgarradas. Penso que houve alguma precipitação e como director da PJ deixou-me alguma preocupação", declarou Alípio Ribeiro.
Os factos que determinaram a detenção do dirigente de extrema-direita enquadram-se nas competências da PJ e na perspectiva do director-nacional desta polícia é fundamental que exista maior articulação entre todas as forças de segurança na investigação. "Isto não tem a ver com a defesa da camisola da PJ mas com a delicadeza da matéria em investigação que desaconselha situações inopinadas como a que ontem aconteceu, que não são boas para uma causa comum a todos", afirmou Alípio Ribeiro.
A PJ tem vindo a efectuar aquilo que o seu director considera ser "um grande levantamento" das actividades dos grupos de extrema-direita, na perspectiva do seu envolvimento em acções de violência e de outro tipo de actividades que possam ser enquadradas criminalmente. Para Alípio Ribeiro, que se escusa a referir casos concretos, estas investigações têm de ser "sistemáticas de modo a não confundir a árvore com a floresta".
De acordo com informações recolhidas pelo DN, a detenção de Mário Machado partiu da iniciativa da PSP - aliás, o ministro da Administração Interna, António Costa, vangloriou-se com a actuação da polícia que tutela: "É claro que [as polícias] não podem ser indiferentes, e não são, quando alguém, quem quer que seja, aparece na televisão empunhando armas e fazendo ameaças públicas. A PSP agiu e agiu bem". Esta solicitou ao Ministério Público a emissão do mandado. Porém, não foi dado qualquer conhecimento à PJ sobre a diligência, nomeadamente à Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) que tem em curso várias investigações sobre os grupos de extrema-direita em Portugal. "São processos que, neste momento, requerem paciência e não acção", adiantou ao DN fonte da DCCB.
O facto da PSP ter avançado solitariamente, com o apoio de um procurador do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, levou a que ontem a frustração varresse a DCCB. Isto porque, segundo apurou o DN, uma das investigações em curso pretendia entrar no "coração" do movimento, isto é, no seu financiamento. Logo, segundo a mesma fonte contactada, a relativa estabilidade do movimento, que permitia uma vigilância discreta, foi abalada com a detenção de Mário Machado. Previsivelmente, os skins alterarão os seus hábitos e rotinas.
Triste uns erram, outros falam de mais,triste país este, que falta de PROFISSIONALISMO, de um lado e do outro, os gajos devem-se estar a rir que nem uns perdidos, de uma cajadada ficaram a saber mais que as autoridades...
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era so ir até ao blog do Mario Machado, para ver que ele tinha la fotos com as sua "artilharia" ao lado do seus filhos menores

penso que perto de um ano atraz que ele tinha essa fotos, portanto
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Desconhecia que este "Sr." tinha um blog, estupidez a minha pois qualquer "analfabeto" neste pais já tem um blog para dizer todos os disparates que lhe apetece.
Fiquei curioso o fui ver. Tenho que citar este texto, pois acho hilariante.
Quinta-feira, Junho 08, 2006
Preso politico por um dia, a História do Diabo Malvado
Terça-feira 6 de Junho de 2006,
Era uma vez,
Uma casinha humilde para os lados da antiga Lusitânia, também apelidada a casa Malvada, e 32 anos passados, da antiga revolução que iria trazer de volta a liberdade de expressão para todos, que uma força angelical envia 8 dos seus efectivos, para a residência do mesmo, por este ter sido entrevistado para a um órgão estatal, e na mesma entrevista ter feito questão de mostrar, um tridente devidamente legalizado.
O Diabinho viu o seu lar infernal revirado, a sua vida privada devassada, e em toda esta operação os seus filhotes diabólicos a mãe dos mesmos e a avó incomodados com as actividades subversivas do Devil imself .
Mas as ordens dos 8 anjinhos eram a de procurarem todo e qualquer tipo de material que tivesse a ver com a ideologia satânica que o Diabo defendia, apreenderam assim além do tridente legalizado, anéis, pins, bandeiras do anticristo, objectos de decoração, uma máquina demoníaca eléctrica, a própria besta da Besta, artigos estes de venda livre a maiores de 16 anos e comprados nas lojas da apologia do mal, como a Makro, Amoreiras Shoping, Armeiros etc.
Qual seria então o objectivo, de na terra da liberdade, apreenderem bandeiras, pins e anéis por exemplo? Pura e dura repressão é a resposta, o Diabo tem que ser silenciado, anda a falar de mais, e pior ainda…já fala.
Os meios de comunicação social, todos nas mãos dos inimigos do Malvado, começam então a campanha de demonização do mesmo, apresentando-o como um dos assassinos, ou envolvido na morte de um Orc em 1995, tendo sido provado no tribunal que o Malvado nunca e em tempo algum esteve na presença do falecido em questão, tendo sido ilibado por esse crime, mas isso agora também não interessa nada, vão inclusive os jornalistas – terroristas buscar um processo onde o Malvado é arguido e ainda não foi condenado, sendo que todos os arguidos são considerados inocentes até prova em contrário..mas isso também não vem para o caso e destilam veneno constante de hora a hora.
O chefe dos anjinhos pertence à raça Orc, no passado tinha defendido o seu amigo pedófilo, perdão, inocente, e veio a publico dizer que se têm que perseguir os Diabos todos.
O Malvado é colocado ao cuidado do Orc-mor que o manda dormir num estrado de madeira durante uma noite, porque até faz bem às costas, claro que foi o mesmo estrado de madeira onde dormiu o amigo do Orc-mor da costa, perdão, do peito, a quando de um processo que eram todos inocentes menos 1, o mais pobre.
7 Junho 2006,
Logo pela manhã o Diabo é novamente mudado de instalações desta vez para ser ouvido por Deus, só teve que esperar 7 horas, novamente num muito cómodo quarto com vista para uma parede e umas grades de ferro.
Finalmente chamado na presença de Deus o Diabo explica tudo o que se passou, e a legitimidade que tem em ter aqueles pertences em sua posse, e 1 por 1, explicou onde e como os comprou, ou o que faziam em sua casa, os mais graves de todos sem duvida os anéis, pins e bandeiras. Deus fez umas perguntas e a Lacaia do Orc começa então o interrogatório politico, perguntou ao Diabo se ele era nacionalista, que tipo de discurso ia ter na Alemanha, a que organização pertencia, qual o seu cargo na mesma, o que queria dizer na reportagem, e por fim o que o levava a estar preso - a arma legal à 5 anos.
Deus não cedeu a pressões e depois de analisar todos os factos mandou o 666 para casa, o Lacaio, neste caso Lacaiazinha do Orc-mor ficou muito aborrecido, fez beicinho e lá foi para casa também.
Quando o Diabo saiu em liberdade estavam à sua espera, os terroristas, mas e acima de tudo, os amigos, esses que nunca abandonaram o Diabo, e que por mais travessuras que este faça estão sempre ao seu lado, demonstrando lealdade, coragem, irmandade, sentimentos estes já à muito esquecidos entre os humanos. E todos juntos foram prestar homenagem aos anjinhos que tão bem glorificam as suas asas, que tiveram o bom senso de não traumatizar os filhos do Malvado nas buscas feitas ao Inferno, estes grandes homens que diariamente e sabe Deus como defendem-nos a todos da invasão de orcs e dos seus crimes, e que cada vez menos têm condições para poderem trabalhar, legitimidade, respeito etc.
Chega o Diabo a casa, o inferno, e já a sua querida mãezinha o tinha voltado a transformar num local aprazivel para viver tendo arrumado tudo o que tinha sido revirado…é tão bom ter uma mãezinha assim.
Acabou o I capitulo desta história de Demónios, mas brevemente, existirão mais capítulos do mesmo, porque o líder dos Orcs não descansará enquanto os diabinhos forem exorcizados.
posted by WerWolf at 12:24 AM
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No seguimento do achado do ricardonunes encontrei esta maravilhosa pérola do jornalismo de trazer por casa: entrevista ao "injustiçado e aspirante a mártir" Mário Machado
http://insilencio.blogspot.com/2006/01/ ... chado.html (http://insilencio.blogspot.com/2006/01/entrevista-mrio-machado.html)
Leiam e digam de vossa justiça..............................
Este é brutal..............
http://portugalpuro.blogspot.com/ (http://portugalpuro.blogspot.com/)
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Um blog dito "nacionalista", promoverem um dito "Sr" pedófilo bem como o seu partido, realmente devem estar mesmo todos loucos.
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São loucos, são. Varridos.
E é a esses meninos que dedico estas linhas retirado do magnífico "Combustões", blogue de prosa escorreita, num português delicioso.
Veiga Simões e o fracasso da política económica nacional-socialista
Oferecido por uma colega do Ministério dos Negócios Estrangeiros, esta verdadeira revelação saída dos arcanos do Arquivo Histórico-Diplomático é merecedora de uma leitura atenta. Da pena de Veiga Simões, diplomata que aliava o esmerado serviço do Estado com a produção de obra de assinalável vulto nos domínio da história económica e da economia internacional, estes relatórios enviados da Alemanha entre 1933 e 1939 prometem desfazer muitos equívocos a respeito das relações entre o Reich e o governo de Salazar. Implacável, também, na análise dos mecanismos do Estado totalitário, desfazendo mitos ainda muito arreigados sobre o "modelo económico" do Nacional-Socialismo, faculta-nos a perspectiva de um estrangeiro com acesso a informações habitualmente vedadas a jornalistas, viajantes e meros espectadores na tragédia europeia nos anos que precederam colapso da Europa. Veiga Simões escalpeliza com fina argúcia as causas imediatas da subida de Hitler ao poder, desmonta uma a uma as razões invocadas pelos defensores do regime alemão e profetiza a inevitabilidade do fracasso de tal modelo. Veiga Simões demonstra que, para lá da propaganda de um regime inflamado pela retórica, havia milhões de desempregados encapotados, persistia a penúria alimentar, o racionamento e o desespero - tidos por extintos no imaginário dos seguidores do nazismo - mas, sobretudo, uma imensa indiferença cívica escondinda pelo efeito das grandes massas arregimentadas para comícios, paradas e recepções. A autarcia económica estava a matar a economia do Reich, a destruir o Marco e a esvaziar o ouro do Reichsbank. Ao povo alemão, tributado a níveis hoje considerados absurdos, a braços com uma carestia de preços que orçava 40%/ano, restava o divertimento artificial proporcionado pelos acampamentos, pela Kraft Durch Freude e pela rádio. Paralelamente, um medo insidioso - medo das denúncias, das prisões arbitrárias, medo dos campos de internamento - caminhava a par de uma campanha pouco mais que grosseira contra a cultura ( as universidades do Reich viram cair em seis anos o número de alunos para 25% do contingente de 1932 ! ), contra a religião e contra as mais elementares liberdades individuais. Veiga Simões segue e opina sobre tudo isso, mas detém-se na oposição interna, cada vez mais forte, que identifica com a velha elite alemã (Junkers) e com o Estado Maior. Hitler, entre a manteiga e os canhões, optou pelos canhões. Ganhou, assim, os favores do alto capital e da grande indústria. Era certo, para o nosso observador em Berlim, que a velha casta militar - que recusou a utilização da suástica como bandeira - passara a dominar todos os passos do governo. O mercado e os cidadãos empobreceram, o exército enriqueceu. Ora, para evitar o colapso mais que certo de tal política, a única via que lhe restava era a guerra. Esta surgiu em 1939, quando o Reich debatia-se já com um desastroso segundo plano quadrienal - não era quinquenal para evitar a evidente analogia do regime com a URSS de Estaline - que implicava uma corrida para a frente. Uma nota lateral para compreender o crescendo de ódio canalha contra os "inimigos" do Reich. As campanhas contra inimigos imaginários do Reich - judeus, católicos, monárquicos - foi-se tornando cada vez mais expressiva à medida que se acastelavam os fracassos económico e social internos e o crescente isolamento diplomático do país. A um governo fundado no amadorismo, devorado por ódios e rivalidades quase infantis, impaciente e presa da exaltação que exigia das massas - mas que tinha de retribuir, aumentando a fasquia de novas combustões populares - só lhe restava exportar a insatisfação. A guerra que Hitler iniciou em 39 impediria, afinal, o colapso interno do regime, mercê da invocação do orgulho nacional alemão, arreigado desde o Segundo Reich. Agora se compreende o alcance daquela expressão tão usada pela oficialagem alemã durante a guerra: "quando vencermos a guerra, arrumamos a casa" ! Tendo dado todas as regalias às forças armadas, o regime, quando deixou de poder pagar - exigindo-lhe apenas sacrifícios - transformou-se num refém. A revolta dos generais, em Julho de 44, era sintoma desse afastamento definitivo. Mas o regime, que poderia patrioticamente deixar a cena, manteve-se, obstinado. Arrastou com ele o povo alemão. Mas disso não falou Veiga Simões, que foi substituído em 1940 por Nobre Guedes.
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Grande post Luso
, desconhecia estes factos históricos.
Só a titulo de curiosidade deixo-vos duas definições.
nacionalismo:
nacionalismo
s. m.,
preferência, por vezes exclusiva, por tudo o que diz respeito à nação de que se faz parte;
doutrina política (ou do partido político) que faz desta preferência o seu programa de acção;
patriotismo.
nazismo:
nazismo
s. m.,
conjunto das doutrinas políticas e sociais do partido nacional-socialista alemão chefiado por Hitler, baseadas na pretensa superioridade da raça ariana.
os "loucos" deviam comprar um dicionário, para perceberem o que defendem.
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Amigo Miguel Sa (posso tratar por amigo? para mim os membros do forum são amigos),
Falei de D. Afonso Henriques e de Salazar no prisma do que devratia ser a logica de um dito "nacionalista", como afirma ser aquele senhor que foi preso. Coincordo contigo. para mim D. Afonso Henriques é uma coisa, Salazar é uma bem diferente. Embora reconheça que Salazar teve algumas boas decisões.
CUMPTOS
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Já agora em relação à caçadeira semi-automática...
"Mário Machado justificou ao JN que a caçadeira é da "mulher que está inscrita num clube de tiro aos pratos, portanto está legal". Quanto ao revólver, "é propriedade de um amigo meu, que foi para fora e me pediu para o guardar por causa dos filhos"."
ele afirmou na entrevista que...
"Eu, por exemplo, tenho esta arma - uma semiautomática de oito tiros - e, dentro da lei, eu consigo ter esta arma porque fui tirar a licença de uso e porte de arma de caça. Isto é de calibre 12. E de qualquer maneira esta arma está registada, eu tenho toda a legitimidade para a ter. Mas é uma arma de defesa que todos nós devíamos ter em casa. Portanto, os nacionalistas armas como estas têm às dezenas, e estamos preparados para que, se o dia chegar, nós tomemos de assalto as nossas ruas, porque não vamos deixar acontecer o que aconteceu em França."
Conclusão, não só mentiu à televisão como colocou a mulher numa situação delicada.
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Amigo Miguel Sa (posso tratar por amigo? para mim os membros do forum são amigos),
Falei de D. Afonso Henriques e de Salazar no prisma do que devratia ser a logica de um dito "nacionalista", como afirma ser aquele senhor que foi preso. Coincordo contigo. para mim D. Afonso Henriques é uma coisa, Salazar é uma bem diferente. Embora reconheça que Salazar teve algumas boas decisões.
CUMPTOS
Caro Amigo Merlin,
Estamos de acordo, e mesmo que não o estivéssemos nenhum mal vinha a este fórum. Pelo que me é dado a conhecer sempre se pôde expressar aqui as opiniões, e de forma civilizada. Quem aqui participa tem pontos de vistas próximos/convergentes/idênticos e um trato sempre cordial e de amizade, nas condições que a net permite. Creio que há muitos pontos de união entre a grande maioria dos participantes deste fórum.
Reconhecemos o papel e posição de D. Afonso Henriques como Pai de Portugal, que creio ser a figura maior deste nosso Portugal.
E reconhecemos a incontornabilidade de Salazar, para o bem e para o mal, e como todos os que governaram Portugal, teve decisões certas e erradas, todas com consequências no Presente e no Futuro de Portugal.
Abraço
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E o circo continua:
www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?i ... div_id=291 (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=694434&div_id=291)
A praça Luís de Camões, em Lisboa, recebeu hoje uma centena de cabeças rapadas que se reuniram para assinalar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A manifestação não teve qualquer incidente. Mas os polícias estiveram por perto. Deco, jogador da selecção portuguesa foi um dos visados.
«Nós somos nacionalistas, patriotas, não faria sentido que neste dia não viéssemos à rua», justificou Pinto Coelho, presidente do Partido Nacional Renovador (PNR), organizador do protesto. O partido passará a fazer anualmente uma concentração a 10 de Junho e prometeu juntar «cada vez mais pessoas».
Os «skins» presentes apontaram baterias em várias direcções. José Pinto Coelho, considerou hoje «escandalosa» a presença na selecção nacional do jogador Deco, que é natural do Brasil, mas tem dupla nacionalidade. O líder da extrema-direita criticou também a presença de jogadores com origem não-europeia na selecção francesa. «Aquela selecção representa a Europa? Não brinquem comigo», afirmou, em declarações aos jornalistas.
Pinto Coelho incluiu estas situações do mundo do desporto num fenómeno mais vasto, o «multiculturalismo», que considerou uma das «duas cabeças de um monstro» que é a globalização. A outra «cabeça do monstro», para o PNR, é o «capitalismo selvagem». «Nós somos anti-capitalistas. O capitalismo destrói tudo o que é nação», sublinhou o presidente do PNR.
«A Europa está a ser invadida. Não somos contra a imigração, somos contra a invasão. O povo europeu está a ser substituído», disse.
Nove mil votos em 2005
Nas últimas eleições legislativas, em 2005, o PNR obteve 0,16 por cento dos votos, correspondentes a 9.321 votantes. Para o PNR, o nacionalismo é a única resposta contra o actual sistema, pelo qual responsabiliza todos os partidos políticos com assento parlamentar, que considera «inimigos e não adversários».
«Não temos adversários políticos, temos inimigos, porque as pessoas que destroem a nação são inimigas», defendeu o líder do PNR. Como exemplo, apontou que o PNR é o único partido «contra anormalidades como as pretensões do lobby gay.
Por isso, o PNR não admite «tertúlias ou debates» com os outros partidos: «Isto é uma guerra, uma guerra de mentalidades, uma guerra de civilizações».
«O António Costa não é português», ouviu-se entre a assistência, onde se contavam muitas cabeças rapadas, várias t-shirts onde se lia «In hate we trust» («No ódio confiamos») e faixas com inscrições como «Portugal Desperta» ou «Portugal aos portugueses».
A concentração, acompanhada a alguns metros de distância por cerca de uma dezena de polícias, terminou com o hino nacional, acompanhado pela maioria com a mão direita junto ao coração, mas com alguns braços estendidos a lembrar a saudação nazi.
Até o Deco é chamdo ao barulho :?:
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Espingardaria investigada pela Polícia
Vítor Mota
Mário Machado comprou as armas numa espingardaria do centro de Lisboa que está a ser investigada pelas autoridades policiais. Na mesma loja é vendido, segundo fonte policial, diverso material relacionado com a ideologia nazi, como bandeiras e pins
Uma espingardaria do centro de Lisboa está a ser investigada pela PJ, PSP e Serviços de Informações e Segurança (SIS) como verdadeiro ‘santuário’ da extrema-direita em Portugal. Ao que o CM apurou, tanto as armas como a simbologia neonazi apreendidas na terça-feira ao dirigente da Frente Nacional (FN), Mário Machado, foram adquiridas neste local.
Trata-se de um estabelecimento comercial, aberto há pelo menos 20 anos e que já esteve sediado em três zonas diferentes de Lisboa. Desde os tempos do Movimento de Acção Nacionalista que os ‘skinheads’ portugueses se habituaram a ver esta espingardaria como “verdadeiro santuário”. “Para além de armas importadas, de diversos calibres, essa loja vende diversos artigos de índole nazi, como camisolas, bandeiras, retratos de dirigentes nacional-socialistas, pins”, disse fonte policial.
A caçadeira, tipo ‘shotgun’, exibida pelo dirigente da FN, Mário Machado, no programa da RTP 1, ‘Em Reportagem’, foi comprada neste local – curiosamente também com muitos clientes das polícias. “Para além desta arma, suspeita-se que o revólver, as munições e o aparelho de choques eléctricos apreendidos pela PSP tenham sido comprados nessa espingardaria”, adiantou o informador.
Para confirmar esta e outras suspeitas, a PJ aprestava-se a colocar um agente encoberto a vigiar os movimentos de Mário Machado. Esta medida foi, segundo o jornal ‘Expresso’ de ontem, abortada pela detenção do dirigente da FN na última terça-feira, pela PSP.
Presente a Tribunal, o líder ‘skin’ foi colocado em liberdade. As autoridades alemãs solicitaram imediatamente à Polícia portuguesa uma fotografia de Mário Machado. O dirigente da Frente Nacional está já na Alemanha, onde ontem terá discursado na Festa dos Povos, garantiram ao CM alguns participantes na manifestação em Lisboa.
A notícia de que Mário ia à Alemanha, para também assistir ao jogo de hoje entre Portugal e Angola, lançou o alerta entre as autoridades germânicas.
SAUDAÇÃO NAZI A CANTAR HINO NACIONAL
O Largo de Camões, em Lisboa, encheu-se ontem de ‘skinheads’, que perante a estátua do poeta quiseram assinalar o 10 de Junho. O encontro foi promovido pelo Partido Nacional Renovador (PNR) e culminou com os cerca de 60 presentes a cantarem o Hino Nacional, enquanto a maioria deles fazia a saudação nazi.
O presidente do PNR, José Pinto-Coelho, fez um discurso acesso, acusando os partidos com assento na Assembleia. Atacou a homossexualidade, a pedofilia e a “invasão” do nosso país por estrangeiros, apesar de garantir que não é contra a imigração. Mas ao peito trazia um autocolante em que se lia “Portugal aos portugueses”. O encontro decorreu sem incidentes e no local apenas se encontrava uma dezena de polícias.
Fonte: Correio da Manhã
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Algo que me irrita um pouco é essa da saudação nazi... trata-se de uma saudação romana, e era utilizada por muitos países na década de 40, não exclusivamente os alemães....
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O mesmo se passa com a utilização da cruz suástica. Não é invenção dos nazis, pelos vistos eles não tinham capacidade para criar nada de novo, adptavam.
Um texto que explica as origens da suástica, e da adptação da mesmo como simbolo nazi.
A Origem da Cruz Suástica
A Bandeira do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães
Por Elísio Gomes Filho
A suástica ou cruz gamada como também é conhecida é um dos símbolos místicos mais difundidos e antigos do mundo. É encontrado do extremo Oriente à América Central, passando pela Mongólia, pela Índia e pelo norte da Europa. Foi conhecido dos celtas, dos etruscos, da Grécia antiga. Alguns quiserem remontá-lo aos atlantes, o que é uma maneira de indicar sua remota antiguidade. Qualquer que seja sua complexidade simbólica, a suástica, por seu próprio grafismo, indica manifestamente um movimento de rotação em torno do centro, imóvel, que pode ser o ego ou o pólo. É, portanto, símbolo de ação, de manifestação, de ciclo e de perpétua regeneração.
A difusão, a antiguidade e as diferentes suásticas
A suástica é encontrada, dos índios Hopi, aos Astecas, Celtas, Budistas, Gregos, Hindus, etc. As suásticas Budista e Hopi parecem reflexos no espelho do símbolo nazista. Alguns autores acreditam que a suástica tem um valor especial para ser encontrada em muitas culturas sem contatos umas com as outras. Os símbolos a que chamamos suástica são muitas vezes bastante distintos. Vários desenhos de suásticas usam figuras com três linhas. Outras chamadas suásticas consistem de cruzes com linhas curvas. Os símbolos islâmicos e malteses parecem mais hélices do que suásticas. A chamada suástica celta dificilmente se assemelha a uma, mas seria uma forma secundária, como tais são outras.
A simbologia da suástica, em todos os casos totalizante, é encontrada na China, onde a suástica é o sinal do número dez mil, quer é a totalidade dos seres e da manifestação. É também a forma primitiva do caráter fang, que indica as quatro direções do espaço. Também poderia ter uma relação com a disposição dos números do Lo-chu, que, em qualquer caso, evoca o movimento do giro cíclico. Considerando-se sua acepção espiritual, a suástica às vezes simplesmente substitui a roda na iconografia hindu, por exemplo, como emblema dos nagas. Mas é também o emblema de Ganeça, divindade do conhecimento e, às vezes, manifestação do princípio supremo. Os maçons obedecem estritamente o simbolismo cosmográfico, considerando o centro da suástica como a estrela polar e as quatro gamas que a constituem como as quatro posições cardeais da Ursa Maior. Há ainda formas secundárias da suástica, como a forma com os braços curvos, utilizada no País Basco, que evoca com especial nitidez a figura da aspiral dupla. Como também a da suástica clavígera, cujas hastes constituem-se de uma chave: é uma expressão muito completa do simbolismo das chaves, o eixo vertical correspondendo à função sacerdotal aos solstícios, o eixo horizontal, à função real e aos equinócios (CHAE, CHOO, DANA, GRAP, GUEM, GUEC, GUET, GUES, VARG).
Meín Kampf
Muito se especula sobre a origem da suástica como símbolo distintivo do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores. Contudo, é o próprio livro de Hitler, Meín Kampf, que explica a escolha da cruz gamada.
Foi por volta de 1920 que a liderança do então pequeno Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães via crescer as fileiras de adeptos e carecia, portanto, de se ter uma bandeira ou um símbolo para os seus partidários. Consciente desta necessidade, Adolf Hitler explica em seu livro Meín Kampf, como adotou a cruz gamada. Numa edição espanhola de 1937, no capítulo VII, páginas 260 e 261 ele comenta sobre a questão de “nossa bandeira” com seu aspecto, que veio preocupar os nazistas intensamente. Escreve Hitler que de todos os lados, se recebia sugestões “bem intencionadas”, porém “carente de valor prático”. De sua parte, Hitler, pronunciou a favor da conservação das antigas cores da bandeira imperial alemã, em parte por seu efeito estético e que melhor que qualquer outra combinação, harmonizava com seu “próprio modo de sentir”. Ele mesmo, depois de inumeráveis ensaios logrou definir uma forma definitiva, ou seja: sobre um fundo vermelho, um disco branco e no centro, a cruz gamada em negro. “Igualmente, depois de largas experiências, pude encontrar a forma e o tamanho da suástica”. Sobre o seu significado, Hitler escreve: “Como nacional-socialistas vemos em nossa bandeira nosso programa. No Vermelho, a idéia social do movimento; no Branco, a idéia nacionalista e na Suástica, a missão de lutar pela vitória do homem ariano, e ao mesmo tempo pelo triunfo da idéia do trabalho produtivo, idéia que é e será sempre antisemita”. Assim, na localidade de Tegernsee, no verão de 1920, se empunhou pela primeira vez, a bandeira do jovem movimento que iria mudar a história da humanidade. Tal símbolo em sentido horário, usado como emblema do partido nazista e do estado alemão sob o III Reich, fora adotado oficialmente em 1935.
Mas registra-se que em fins da primeira década do século XX, os alemães já usavam a bandeira da suástica como distintivo político, através dos ex-combatentes do corpo de voluntários, o Freikorps. Também o “Grupo Thule” organizado pelo barão Rudolf von Sebonttendorff, utilizava como emblema a cruz gamada, baseando-se nos estudos de Adolf-Josef Lang. No emblema da Thule - sociedade secreta, com vistas a perpetuar ensinamentos esotéricos provenientes das velhas tradições germânicas pagãs - pode-se observar além do ano de 1919, como data de fundação daquela sociedade, a espada de santa Vehme no meio de um ramo duplo de carvalho, na frente de uma suástica, resplandecendo num turbilhão.
Nossa opinião sobre a Cruz Suástica hitlerista
Em nossa opinião, à semelhança do nazismo com um culto religioso ajuda-nos a explicar a existência de seu símbolo. Como fazem certos cultos religiosos, o nazismo oferecia, a seus seguidores fanáticos, além de um líder carismático, um emblema que retratava a imagem do poder, da força e do dinamismo. A cruz suástica como imagem simbólica, vinha servir ao propósito da propaganda do Partido Nacional-Socialista, na marcha inexorável para o triunfo, um futuro a ser conquistado pela confiança no Fuehrer, que sempre ostentava no seu braço esquerdo, a cruz gamada negra. Diga-se de passagem, que algumas passagens-chave do referido livro de Hitler, Meín Kampf (cujo primeiro volume foi lançado em 18 de julho de 1925, o segundo foi em 10 de dezembro de 1926), disseram a respeito à propaganda. Hitler observou ter considerado a administração da propaganda como sendo, de longe, a tarefa mais importante do Partido Nazista nascente. A tarefa da propaganda escreveu Hitler, consistia em “providenciar para que uma idéia conquiste adeptos”.
Mas a suástica hitlerista, teria sua origem nas divindades do Tibete xamanista ?
Mas alguns autores especulam quanto o interesse demonstrado por Hitler pela suástica, relacionando ao ocultismo. Entre os especuladores se encontra Robert Ambelain, autor de uma obra curiosa “Os Arcanos negros do Hitlerismo – 1848-1945: A História Oculta e Sangrenta do Pangermanismo”, livro editado originalmente na França em 1990.
Albert Ambelain escreve que certos hitleristas mantiveram contatos íntimos e sérios com o mundo místico da Índia e do Tibete, do qual veio a suástica sinistrogira – a cruz gamada com os braços torcidos, “para realçar melhor o sentido de seu turbilhão contrário à rotação normal (dextrogira)”. Robert Ambelain, afirma que Hitler não manteve a suástica em sua posição normal, ou seja, como uma cruz com os braços verticais. O líder alemão, intencionalmente, colocou-a de lado, de maneira a dar à cruz, simbolicamente, a discreta lembrança de uma atitude de Siva, deus hindu da destruição, e representado, dançando na roda da existência e dos mundos. E que isso lhe foi aconselhado por instrutores secretos de Hitler, Karl Haushofer e Dietrich Eckart, os quais estariam em contato com os tântricos da Índia e do Tibete. Acrescenta o referido autor que Siva é o adversário de Vishnu, o deus conservador da vida e que a suástica dextrogira provém desse deus.
Segundo ainda Robert Ambelain, o geopolítico alemão Karl Haushofer, fez parte do Vril, uma sociedade secreta violentamente anticristã, onde eram praticadas, “segundos nossas próprias pesquisas”, técnicas tântricas herdadas diretamente dos bonpos tibetanos, também chamados Barretes Pretos, em oposição aos Barretes Amarelos do budismo tradicional. Acrescenta que os bonpos praticam um xamanismo misturado com o tantrismo, em meio a ritos sexuais, sacrifícios animais (no passado, de seres humanos), e a sua cruz gamada é sinistrogira, em oposição à dos Barretes Amarelos, que é dextrogira.
Robert Ambelain menciona que desde 1926, Karl Haushofer estabelecera contatos entre o Vril e com os tibenos da ‘mão esquerda’, os tais bonpos também chamados Barretes Pretos. Em 1929, vieram grupos para a Alemanha e criaram templos em Berlim, Munique e Nuremberg. E concluiu o autor que tudo “indica que Hitler teve contatos com seu chefe, conforme as afirmações de Trevor Ravenscroft em seu livro A lança do destino (Paris, Albin Michel, 1973). Esse autor (que foi oficial de comandos durante a Segunda Guerra Mundial) pôde beneficiar-se de informações não divulgadas, as quais, infelizmente, encontram-se em sua obra misturadas a especulações teosóficas. Diante das previsões desanimadoras dos lamas tibetanos, Himmler resolveu fundar no seio da SS uma nova organização (...): a Ahnenerbe”.
E a narrativa de R. Ambelain, repletas de suposições, continua sob o seguinte teor: “Mas quando as derrotas, não previstas pelos lamas, começaram a ocorrer(mostraremos por que, num capítulo mais adiante), Hitler, furioso, aplicou-lhes o regime alimentar dos campos de prisioneiros de guerra. E quando as tropas soviéticas penetraram nos arredores de Berlim, descobriram naqueles templos específicos corpos nus, deitados em várias fileiras, com um punhal cravado no ventre. Suicídios ou execuções? O enigma persiste. Talvez fossem japoneses, membros da seita do Dragão Verde, à qual Haushofer pertencia havia muito tempo. De fato, este suicidou-se em 1946 dessa mesma maneira, imitando o haraquiri japonês. Ora, Karl Haushofer comunicara Sebottendorff suas intenções, ao lhe trazer seu apoio:
‘Tenho a intenção de envolver a Thule no combate enquanto eu conservar o martelo de ferro (emblema da autoridade). Faço esse juramento sobre a suástica, esse sinal sagrado para nós, para que tu ouças, ò Sol triunfante, e manterei minha fidelidade em relação a ti. Tem confiança em mim, assim como tenho em ti. Nosso Deus é o pai do combate e sua astúcia é a da águia, símbolo dos arianos. Assim, para marcar a combustão espontânea da águia, vamos representá-la em vermelho. Esse é o nosso símbolo; a águia vermelha lembra que temos de passar pela morte para podermos reviver’.
E para finalizar, acrescenta o referido autor do Os Arcanos Negros do Hitlerismo: “Certamente Adolf Hitler nunca pertenceu a Thule, mas Rudof Hess, primeiro-secretário e lugar-tenente do Fuehrer, foi um dos seus membros e assistente de Karl Haushofer. Em seguida, tornou-se adjunto pessoal de Hitler na direção do Partido Nacional-Socialista. Isso significa que, graças a ele, o espírito da Thule continuou dirigindo todo o hitlerismo, com o respaldo das deidades negras do Tibete xamanista”.
AUTOR
Elísio Gomes Filho é mergulhador, escritor e historiador, sendo autor de livros sobre tragédias marítimas: Histórias de Célebres Naufrágios do Cabo Frio(1993); A Tragédia do Magdalena(1995) e Morte no Mar(1997). Foi fundador do Museu de Ciências Naturais da UCP(1980), do Museu Histórico Marítimo do Cabo Frio (1987) e do Museu Histórico Marítimo de Armação dos Búzios (2001), cujos acervos foram doados ao Museu Oceanográfico de Arraial do Cabo em 2002. Entre suas pesquisas, encontra-se aquela que veio elucidar o caso do desaparecimento do barco-de-pesca “Changri-lá”, sobre o qual descobriu que a pequena embarcação brasileira foi atacada pelo U-199 em julho de 1943. Hoje, os nomes dos dez pescadores do “Changri-lá” encontram-se, imortalizados, no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial no Aterro do Flamengo.
Articulo enviado como colaboracion al Portal Militar
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Espingardaria investigada pela Polícia
Vítor Mota
Mário Machado comprou as armas numa espingardaria do centro de Lisboa que está a ser investigada pelas autoridades policiais. Na mesma loja é vendido, segundo fonte policial, diverso material relacionado com a ideologia nazi, como bandeiras e pins
Uma espingardaria do centro de Lisboa está a ser investigada pela PJ, PSP e Serviços de Informações e Segurança (SIS) como verdadeiro ‘santuário’ da extrema-direita em Portugal. Ao que o CM apurou, tanto as armas como a simbologia neonazi apreendidas na terça-feira ao dirigente da Frente Nacional (FN), Mário Machado, foram adquiridas neste local.
Trata-se de um estabelecimento comercial, aberto há pelo menos 20 anos e que já esteve sediado em três zonas diferentes de Lisboa.
Estarão a falar da "Soldiers"?...bem...se for a "Soldiers" aquilo também sempre teve muitos símbolos comunistas...e portugueses, americanos, etc....
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Não deve ser, isto se tivermos em consideração a noticia, que fala numa espingardaria aberta á pelo menos 20 anos, a Soldiers abriu em 1991.
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A "Soldiers", quando ainda estava na Barão de Forrester, era frequentada por skins e havia um vendedor, tipo "novo" que "não gostava de pretos".
E era cara como o caraças. Fui roubadinho aí...
Não havia net na altura...
Mas adiante.
de http://wwwideia.blogspot.com/ (http://wwwideia.blogspot.com/)
A confusão mantem-se:
Defender a Nação é defender o pluralismo, uma nação é o conjunto das comunidades que a formam e que partilham uma língua e um passado comum e decidem juntar-se no futuro.
Sendo um conjunto de comunidades é ônticamente plural,se ser nacionalista é defender a Nação não é possivel ser verdadeiramente nacionalista sem ser pluralista.
Outra coisa é o governo da Nação e a sua a organização politica.
Quem tem que defender a Nação é o Estado (ou os estados)para isso tem a policia e o exercito
O que os partidos fazem é defender determinadas politicas para o governo da Nação,fazem parte da Nação mas não são a Nação.
O erro do sistema polico vigente é que parte de um principio errado: que todos partidos juntos representam toda a Nação
No actual sistema politico um partido que se intitule nacionalista o que vai fazer é defender politicas para o governo e teoricamente vai eleger deputados que representam parte da Nação. Um partido (tenha ele o nome que tiver) representa sempre uma parte da Nação contra os outros partidos que representam outra parte, tão legitima como a primeira, não defendendo por isso a Nação não sendo portanto nacionalista. É por isso um paradoxo a existencia de um partido nacionalista.
Defender a Nação é defender também a natural existencia dos partidos, (fazem parte do todo) mas tendo em conta que a Nação não se esgota nos partidos e os partidos estão a esgotar a Nação.
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"O lugar português não é o da utopia. É o do mundo inteiro. De nada vale ser finis terrae se não se divisar para além do fim que pode ser pela vista alcançado. Portugal significa universal", disse o antigo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros dos governos de Cavaco Silva. Com uma intervenção pela integração, Teixeira Pinto defendeu que "nunca fomos menos por sermos também os outros. Mas fomos sempre mais quando demos mais. Quanto mais formos outros mais os outros serão também portugueses".
Paulo Teixeira Pinto
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Onze neonazis detidos pela PSP
Carlos Varela
Onze skinheads foram detidos pela PSP em Lisboa com armas proibidas na sequência de agressões a um grupo de três jovens brancos e um negro, havendo a certeza por parte das forças policiais de que o ataque teve por base o convívio entre brancos e negros, soube o JN junto de fontes da PSP. Todo o grupo foi constituído arguido e três deles ficaram detidos na PSP, tendo sido ontem à tarde presentes a tribunal sob acusação de discriminação racial, posse de armas proibidas e agressão e ficaram obrigados a apresentações regulares em postos policiais até ao julgamento.
O ataque ocorreu cerca das 23h00 do dia 10, o mesmo dia em que se comemorou o Dia de Portugal, factor que trouxe a Lisboa vários grupos de neonazis e outros elementos de Extrema- -Direita para comemorações paralelas.
O grupo extremista atacou os jovens na zona do Cais de Sodré e as acções de violência foi precedida de palavreado provocador e racista, após o que se verificaram as agressões. As vítimas conseguiram, no entanto, fugir na direcção da Praça do Comércio, onde apresentaram queixa no Posto da PSP local.
Minutos depois patrulhas da PSP conseguiam deter os 11 suspeitos, tendo-lhes sido encontradas várias soqueiras - instrumento metálico que se coloca na mão e nos dedos para desferir murros - e uma pistola de alarme que tinha sido usada para intimidar as vítimas, como se fosse verdadeira.
O grupo é constituído por homens com idades compreendidas entre os 18 e os 32 anos que não estavam referenciados pela PSP. Um factor de preocupação, tanto mais que os elementos tinham origens em zonas que vão desde o Barreiro à Figueira da Foz. Três deles são das Caldas da Rainha, uma zona onde as informações da PSP têm detectado um crescimento das actividades neonazis, em particular desde os incidentes ocorridos em Peniche, no ano passado, no dia 17 de Abril.
A PSP acredita que o grupo era chefiado pelo indivíduo de 32 anos e estaria a ser sujeito a testes antes de entrar nas organizações de extrema-direita, à semelhança, aliás, do que já tinha acontecido em Peniche.
fonte: http://jn.sapo.pt/2006/06/13/primeiro_plano/onze_neonazis_detidos_pela_psp.html
Mais notícias relacionadas: http://news.google.pt/nwshp?ned=&ncl=http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20060613Policia%2Bdeteve%2Bonze%2Balegados%2Bskinheads.htm&hl=pt
Cumprimentos,
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Noticia do "Expresso Online"
http://online.expresso.clix.pt/semanal/artigo.asp?id=24761248
Partido Nacional Renovador em risco de extinção
Extrema-direita procura dinheiro no Irão
O Partido Nacional Renovador (PNR) está a procurar financiamento junto de entidades do Estado iraniano, com quem contacta através do movimento «skinhead» alemão. São informações recolhidas pelas polícias portuguesas, a que o EXPRESSO teve acesso, e que referem também a organização conjunta de conferências e manifestações em Portugal sobre a negação do Holocausto. A ligação do PNR a movimentos de extrema-direita já está, aliás, a ser analisada na Procuradoria-Geral da República (PGR), para apurar se há motivos que justifiquem a extinção do partido.
As últimas semanas têm sido de agitação no PNR. A notícia do EXPRESSO da edição passada, sobre as suspeitas da ligação do militante Mário Machado ao tráfico de droga e de armas, só veio aprofundar as divisões no PNR e até na FN - movimento de extrema-direita onde é líder. Há dois meses, Mário Machado envolveu-se num duelo a tiro na mata de Alvalade, em Lisboa, com um dirigente da FN que se opunha à sua estratégia política. De acordo com as informações da polícia, o tiroteio acabou com ferimentos ligeiros.
E que tal mandar estes trogloditas dar cabo da tola ao "ayatola".
Tipo missão impossível... retirar-lhes a cidadania nacional e deportá-los todos para o Irão.
A democracia tem destas coisas... permite a gente desta pavonear a sua idiotice impunemente...
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Duelo???
Pena terem má pontaria, pois ferimentos ligeiros...
Do fundo do meu coração MATEM-SE.
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Todo este alarido-jornalistico tenta confundir os portugueses.
Existe um nacionalismo português, que não se identifica com certas praticas importadas e muito menos com criminosos de delito comum.
Nacionalismo não é racismo
Combater a imigração não é combater os imigrantes
Tenho muito mais respeito por aqueles portugueses de cor que por combaterem debaixo da nossa bandeira tiveram de fugir de Africa que dos traidores que fizeram a “descolonização exemplar”.
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Nacionalismo não é racismo.
LOBO SOLITÁRIO, as suas palavras são a razão, e a verdade, pena tenho eu, que sou um jovem, que viveu aparte desses acontecimentos todos, e que não tive, nem tenho, de dar um valente puxão de orelhas aos malvados, ditos nacionalistas, que fizeram a descolonização.
Esses sim fizeram mal, e reporto-me a factos históricos, e ao conhecimento pessoal.
Os "Pretos", "Negros", de "Cor" pois é mais politicamente correcto chamar assim, combatiam ferozmente os seus irmãos "de cor".
A primeira Unidade de Comandos era inteiramente de "Negros", só depois é que se formaram os "Brancos".
Isto tudo para dizer que os bravos, "de cor" que combateram por Portugal " A Potencia Colonial", ficaram esquecidos, e muitos foram "mal tratados" após a descolonização, os outros foram abandonados á sua sorte ...
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A primeira Unidade de Comandos era inteiramente de "Negros", só depois é que se formaram os "Brancos".
:shock:
Não estará enganado?
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A primeira Unidade de Comandos era inteiramente de "Negros", só depois é que se formaram os "Brancos".
:shock:
Não estará enganado?
Quando uma pessoa erra, tem que dar a mão á palmatória.
Errei e assumo, fiz confusão, pois estava a pensar nos Comandos Africanos.
Mas deixo-vos um texto, sobre os Comandos Africanos, retirado de um blog.
11 Julho 2005
Guiné 69/71 - CIII: Comandos africanos: do Pilão a Conacri
Versão, modificada, de um texto que publiquei em O Jornal, em 16 de Abril de 1981 (A tropa-macaca e a elite da tropa), no dossiê Memória da guerra colonial.
Furriel miliciano numa companhia africana (a CCAÇ 12, sedeada em Bambadinca, na Zona Leste da Guiné), conheci de relativamente de perto as misérias e as grandezas da 1ª Companhia de Comandos Africanos. Privei inclusive, embora ocasionalmente, com algumas das figuras que o Carlos França retratou do seu artigo “Arame farpado em tempo de massacre”, publicado em O Jornal, nº 319, de 10 de Abril de 1981.
Tal como a tropa-macaca (termo depreciativo dado às unidades do exército constituídas por praças do recrutamento local e por quadros de origem metropolitana tal como a CCAÇ 12, e outras que também já existiam, e que têm sido aqui evocadas no nosso blogue: a CAÇ 3, do ex-Alferes miliciano Lopes, a CCAÇ 13, do ex-furriel miliciano Fortunato, a CART 11 do ex-furriel miliciano Monteiro, a CCAÇ 14...), os comandos africanos faziam parte da nova forma africana que era então a menina bonita de Spínola e da sua entourage.
Havia porém alguns diferenças substanciais entre a 1ª Companhia de Comandos Africanos (CCA) e as restantes unidades, incluindo os Pelotões de Caçadores Nativos (conheci alguns: estacionados em Bambadinca, Fá Mandinga, Missirá, estes dois últimos, comandandos respectivamente pelos ex-alferes milicianos Cabral, o 53, e Beja Santos, o 52): os comandos africanos eram uma tropa de elite, bem paga, bem treinada e bem armada, com quadros operacionais exclusivamente africanos, desde os oficiais aos sargentos.
Os muchachos de Pancho Villa
O primeiro contacto que tive com os futuros comandos africanos foi aquando da sua chegada ao Xime, vindos de Bissau, em LDG da Marinha. O meu grupo de combate havia sido escalado para os escoltar no percurso até Fá Mandinga – a mesma povoação onde, por ironia, se localizava a antiga estação agronómica onde trabalhara o engenheiro Amílcar Cabral.
Em Fá, situada junto ao Rio Geba, entre Bambadinca e Bafatá, ficariam instalados os futuros comandos africanos, para efeitos de instrução da especialidade e treino operacional. Isto passa-se em princípios de Fevereiro de 1970, já não posso precisar de cor.
Foi então que tive a oportunidade de conhecer o instrutor da 1ª CCA, o capitão-comando B. Henriques. É a ele, muito provavelmente, que se refere o Carlos França, ao evocar a figura do capitão pretoriano, arrancado às páginas de clássicos romances de guerra como os de Jean Lartéguy. Julgo que ele já tinha feito uma comissão na Guiné, à frente de umas das companhia de comandos então existentes.
No meio da bandalheira geral que já era então o nosso exército, corroído pelo mal dos milicianos e o cansaço dos oficiais e sargentos do quadro, o capitão-comando Barbosa era, para mim, a personificação do profissionalismo militar, cada vez mais raro naquelas paragens: um tipo espartano, frio, calculista, distante, seco de palavras mas formalmente correcto… Imaginava-o programado até ao mais ínfimo dos gestos, saído da linha de montagem de fábricas de militares como as de West Point!
A ele se atribuía, justa ou injustamente, a afirmação tão sintomática quanto estereotipada de que uma “instrução de comandos sem uma boa meia-dúzia de mortos não era instrução de comandos nem era nada".
E no entanto por detrás daquela máscara impassível de duro e daquele comportamento quase robotizado que me causava simultaneamente atracção e repulsa, havia um homem de carne e osso, tímido e sentimental, tão só como nós, capaz de deixar trair as suas emoções,e de falar de outras coisas bem mais comezinhas e menos metafísicas do que a arte da guerra. Ou não fora ele de origem cabo-verdiana, se não me engano...
Chegámos a conversar, em grupo, com alguma descontracção e civilidade, entre dois copos de uísque e o All you need is love dos Beatles, como música de fundo, no bar do quartel de Fá Mandinga, enquanto lá fora os seus rapazes, sedentos de aventura e de emoções fortes, preparavam um festival de fogo de artifício como recepção ao periquito do alferes miliciano médico que acabava de chegar à companhia (Um luxo, diga-se, de passagem já que no TO da Guiné o que era normal era haver um médico por batalhão, ou seja, um médico, para no mínimo quatro companhias, ou sejam, 600 homens; diga-se de passagem que nunca convivi com o médico dos comandos, nem me lembro do seu nome).
O comandante operacional, esse, era o lendário capitão graduado comando João Bacar Jaló, um torre e espada, ex-alferes de milícia, de etnia fula, que viria a morrer em combate, mais tarde, já depois de Conacri. Também me lembro do Zacarias Saeigh, o 2º comandante. Era um dos tipos mais evoluídos e correctos no convívo com os outros militares. Não creio que tenha trocado com o João Bacar Jaló mais do que meia dúzia de palavras, em português. Mas estou a vê-lo, a entrar na parada do quartel de Bambadinca, ao volante de um burrinho (Unimog 411), à revelia de qualquer Regulamento de Disciplina Militar (RDM), à frente dos seus garbosos comandos, fabricados em série, denotando forte espírito de corpo, moral elevada e não menor fanfarronice.
Alguns de nós chamávamos-lhes, com um certo desprezo e ironia, os muchachos de Pancho Villa por andarem armados até aos dentes e com fitas de metralhadora a tiracolo, além de gostarem de se fazer anunciar com enervantes rajadas de Kalash para o ar… Nas barbas do comandante do BART 2917 e do seu oficialato.
- Comando africano é aquela máquina – diziam eles, pavoneando-se nas tabancas, de de Kalash na mão, impecáveis no seu camuflado a que a boina e o lenço vermelhos, além do crachá, davam o traço de distinção dos grandes predadores.
- Comando tem manga de mania, nô furriè – comentavam, não sem uma ponta de inveja, os maltrapilhos dos meus soldados fulas, praças de 2ª classe, mal pagos, mal alimentados e já duramente marcados pela guerra…
Este comportamento sadobelicista não deixaria de ser, entretanto, fatal para alguns deles: estou-me a recordar, por exemplo, do primeiro dos seus graduados, um furriel, morto em combate em 18 de Junho de 1970, na antiga estrada da Ponta do Inglês, na região do Xime. Vi os restos do cadáver na capela de Bambadinca. Tinha sido literalmente serrado a meio como quem corta um tronco de árvore com cordão detonante: ao pisar uma mina antipessoal, as numerosas granadas de mão que levava à cintura haviam rebentado por simpatia...
Uloma, caçador de cabeças
Desconheço a origem dos comandos africanos, bem como os critérios utilizados no seu recrutamento e selecção. De qualquer modo, contrariamente às companhias de caçadoras africanas como a CAÇ 3, 13 e 14 ou a CART 11, cuja composição tendia a obedecer a razões de natureza etnicogeográfica, os elementos da 1ª CCA eram (ou pareciam-me ser) socialmente heterogéneos.
Os seus quadros revelavam, inevitavelmente, um baixo nível cultural, embora falassem razoavelemente o português. Um ou outro desses quadros tinha sido educado nas Missões Católicas: caso do tenente graduado comando Januário, de etnia papel, que mais tarde irá jogar um papel determinante, por omissão, na Op Mar Verde, tendo sido considerado desertor pelas NT. Também havia alguns caboverdianos ou filhos de caboverdianos, segundo creio.
Não creio que as praças fossem escolarizadas. Uma boa parte eram fulas, mas havia em contrapartida bastantes elementos já destribalizados, ou em perda de identidade cultural por via da assimilação, recrutados entre os descamisados, o lumpen-proletariado que vegetava pelas ruas de Bissau e pelas tabancas do Pilão.
Um dos comandos africanos mais tristemente famosos era o furriel Uloma, filho de régulo, da zona de Varela, e um dos raros felupes que vestiam a farda do exército português, segundo se dizia no meu tempo. Uloma era uma espécie de coqueluche ou mscote da companhia, não só pelo seu aspecto físico de orangotango (sem ofensa para os felupes e para os orangotangos) como sobretduo pelos seus estranhos rituais de guerra e pela sua macabra colecção de cabeças cortadas ao inimigo, conservadas em álcool (trinta e duas, ao que parece, segundo os cálculos do Carlos França, que terá privado com ele, em Fá).
- Essas práticas culturais de bom selvagem teriam a ver com as reminiscências do canibalismo ritual entre os felupes – como me tentava, em vão, explicar, em jeito de antropólogo, com uma garrafa de uísque na mão, o meu amigo Cabral, poeta, antifascista, calejado nas lutas estudantis, antimilitarista, filho de militar de carreira, alferes miliciano, tão dilacerado como eu pela brutal irracionalidade daquela guerra, e que privava como os comandos africanos na sua qualidade de comandante do Pelotão de Caçadores Nativos local, o PEL CAÇ NAT 53.
Para mim, não havia dúvidas: essas práticas eram, senão encorajadas, pelo menos toleradas pelos responsáveis da 1ª CCA e, no mínimo, pelas autoridades militares da zona leste (Bafatá) e do sector L1 (Bambadinca). Havia quem encolhesse os ombros, alegando que os comandos africanos dependiam directamente do Com-Chefe e, como tal, tinham carta branca.
Recordo certa vez que o Uloma (um colossal corpo sem espírito à força de tanta mensagem/massagem de espírito de corpo e de comando-máquina-de-guerra!...) se deixou fotografar, como um verdadeiro predador, exibicionista, imponente, boçal e triunfante, com um dos seus sangrentos e macabros troféus de caça, no regresso de um raide a território IN, a norte do Rio Geba, no regulado do Cuor. (Julgo que esta cena se passou no final de um operação de vários dias em que a 1ª CCA actuou na região a norte do Enxalé, de 30 de Outubro a 7 de Novembro de 1970, às ordens do BART 2917; de qualquer modo, foi antes da invasão de Conacri).
À falta de caça grossa, tinha atirado sobre um pobre camponês, porventura balanta ou beafada, que cultivava, desarmado, o seu arroz na bolanha… Cortada a cabeça, rente ao pescoço, de um só golpe de catana, atara-lhe um pano branco que ligava a boca ao esófago, à laia de pega…
O nosso cabo Encarnação, fotógrafo amador por necessidade e jeito para a biscatagem (batia e revelava, num estúdio fotográfico improvisado as chapas que os tugas mandavam para a família na Metrópole, as namoradas e os amigos, como certificado de que continuavam vivos, inteiros e de boa saúde), aproveitou o boneco do Uloma segurando a cabeça, pela carapinha, de um terrível e bravo inimigo, para fazer o negócio da sua vida…
De forma que muitas dezenas dessas macabras fotografias foram vendidas rápida mas discretamente em Bambadinca, como postal ilustrado de um ronco típico das terras da Guiné, até que a coisa chegou aos ouvidos do tenente-coronel, comandante do BART 2917...
Este, claro, alarmado com a eventualidade de algum escândalo (estava-se no auge da ideologia e da política da Guiné Melhor, da acção psicossocial, do spinolismo…) e, pior ainda, receoso da porrada mais que certa do Com-Chefe se a coisa não fosse abafada a tempo, mandou recolher de imediato as fotografias em circulação, confiscar e destruir as restantes cópias, além dos negativos…
Moral da história: o nosso fotógrafo encartado, o pobre do nosso cabo Encarnação, como se não bastassem já as perdas e danos sofridos, esteve à beira de levar uma porrada… Quanto ao bom gigante do Uloma, continuou a cortar cabeças impunemente, até que um dia a guerra acabou e o PAIGC fez-lhe a justiça sumária que faz parte da miserável lógica do vencedor: ao que julgo saber, o Uloma terá sido um dos primeiros comandos africanos, miseravelmente abandonados pelos tugas, a ser fuzilado após a independência…
O horror destas cenas de guerra, não só pela sua gratuitidade como também pela hipocrisia das autoridades militares de Bambadinca, não deixaram de impressionar alguns de nós, milicianos, mais informados, civilizados e/ou politizados, mas ninguém mexeu uma palha para as denunciar ou simplesmente divulgar. Eu próprio limitei-me a tomar algumas notas para o Diário de um tuga.
Justificação ? Os comandos africanos nada tinham a ver connosco, actuavam à ordem do Com-Chefe. Só por mero acaso eram nossos vizinhos, se bem que incómodos e ruidosos. Além disso, a nossa guerra era outra, mais limpa, mais civilizada… Matávamos, mas não era a sangue frio; fazíamos prisioneiros mas não eramos torturadores (deixavamos essas tarefas sujas ao cuidado do sargento de operações e informaçãoes e ao seu temível cavalo marinho; ou então a outro bom gigante, o Abibo Jau, da nossa CCAÇ 12, que sofria de epilepsia, segundo creio, e que era um monsro de força bruta); destruíamos culturas e habitações mas não tínhamos o culto do ronco…
E, com essas certezas, cristãs e ocidentais, nós, milicianos, comandantes de tropa-macaca, tranquilizávamos a nossa conciência de homens que, arrancados brutalmente à sua pacata existência pequeno-burguesa e atirados para uma situação-limite, se recusavam liminarmente a serem meras máquinas programadas para matar…
Sabíamo-nos apenas (escrevia eu ingenuamente no meu diário…) numa “guerra gratuitamente criminosa em que os profissionais da morte encontravam a sua razão de viver e a nós o absurdo de morrer”…
Na realidade, éramos simplesmente homens em que o medo, enquanto consciência do real, nos levava por vezes a fazer o jogo da sobrevivência estratégica e da resistência passiva, sabotando de quando em vez os planos de operações, não cumprindo integralmente as missões, relatando êxitos fictícios que dariam ao velho capitão, cansado da guerra, a sua derradeira chance de promoção a major…
O filho da puta do tenente Januário
Nós não éramos a elite da tropa nem sequer a fina flor da Nação (como nos repetia ad nauseam o garboso tenente de Tavira, alegado caçador de cabeças no norte de Angola)... Mas quantos de nós, milicianos, não terão consciente ou inconscientemenete desejado sê-lo, ao admirar com volúpia e ciúme os brinquedos, os roncos, apanhados ao IN pelos paras, pelos comandos ou pelos fuzos ?
Estes poderiam ser algumas notas para outros tantos capítulos da história da 1ª CCA. A sua participação na temerária e controversa invasão anfíbia de Conacri em 22 de Novembro de 1970 é, só por si, um outro capítulo, embora já relativamente conhecido depois das revelações feitas em 1976 pelo cérebro e comandante operacional da Op Mar Verde, o fuzileiro Alpoim Galvão que alguns dos nossos camaradas de tertúlia veneram como herói.
Eu próprio vi-os partir, aos comandos africanos (só mais tarde saberia para onde…) e vi-os regressar, carregados de roncos, com o ar triunfal dos guerreiros de antigamente…
Lembro-me ainda de um deles que trazia um trombone de varas, pilhado num cabaré de Conacri que fora destruído à granada de mão e que não me consta que fizesse parte dos objectivos político-militares a atingir… Depressa deram à língua, contando histórias incríveis de perigos e de heroísmo, ao mesmo tempo que faziam negócio com armas automáticas que haviam trazido de Conacri como souvenirs. Na altura chegaram-me a oferecer uma Kalash, novinha em folha, em Bambadinca e Bafatá, por 500 pesos...
Alpoim Galvão, no seu livro (De Conakry ao MDLP. Lisboa: Editorial Intervenção. 1976), fala em 500 baixas por parte do IN. Rádio-Conacri, por seu turno, fazendo balanço dos trágicos acontecimentos, estimava-as em duas ou três mil, entre civis e militares. Entretanto, pudemos acompanhar, em Bambadinca, através daquela emissora os interrogatórios, em francês, do tenente graduado comando João Januário Lopes e dos seus homens pela comissão de inquérito da ONU.
As informações reveladas vieram confirmar o que já sabíamos (ou suspeitávamos ) sobre o grau do nosso envolvimento nesta operação que visava, claramente, o derrube do regime de Sekou Touré e a liquidação dos principais dirigentes do PAIGC, além de, secundariamente, libertar os soldados portugueses detidos em Conacri, alguns há vários anos, incluindo dos camaradas da CART 1690, do nosso amigo Marques Lopes, apanhados à unha em Catacunda no ataque à aquele destacamento do sub-sector de Geba, em 11 de Abril de 1968.
O "estranho e inexplicável rebate de consciência" do supervisor da 1ª CCA (o então major Leal de Almeida) que inicialmente se teria recusado a participar na Op Mar Verde; o "momento de hesitação" do capitão graduado comando e herói Bacar Jaló; e, mais tarde, a deserção do "filho da puta" do tenente graduado Januário e dos seus homens, além da "forma bizarra" como actuou no terreno a equipa do alferes graduado Jamanca (as expressões entre aspas não são minhas, mas do comandante Alpoim Galvão) não deixam, entretanto, de pôr em causa a tão proclamada eficácia, eficiência, disciplina e espírito de corpo dos comandos, sendo factos reveladores desta verdade tão simples e comezinha: mesmo os profissionais da guerra, mesmo a tropa de elite, por muito máquinas que sejam, não deixam de ser tão livres, responsáveis, vulneráveis e… até mortais como os outros homens, civis ou militares.
Post scriptum > Presto aqui as minhas homenagens aos comandos africanos, que eu escoltei do Xime até Fá Mandinga, que eu vi crescer e alguns morrer, com quem convi esporadicamente e que nós abandonámos miseravelmente depois do 25 de Abril (não dei se estou a ser justo para como homens como o Carlos Fabião, o Almeida Bruno ou o Carlos Matos Gomes)... E sobretudo àqueles que foram perseguidos, presos, torturados e fuzilados no seu país, na sua terra, sem qualquer acusação ou julgamento. Esta página do pós-guerra colonial tenho pena que tenha sido escrita pelo (ou em nome do) PAIGC... Não digo: envergonho-me, porque eu nunca pertenci ao PAIGC (nem, aliás, a um nenhum partido político)... Mas confesso que na época (Guiné, 1969/71) tinha alguma simpatia pelo PAIGC de Amílcar Cabral.
Páginas sobre a 1ª Companhia de Comandos Africanos > Links
Comandos: tropa de elite > Companhias: Guiné> 1ª Companhia de Comandos Africana
Associação de Comandos > Historial dos comandos: efemérides
E depois do adeus... O massacre dos comandos negros do Exército Português, por Hugo Gonçalves
João Paulo Borges Coelho (2003) > Da violência colonial ordenada à ordem pós-colonial violenta. Lusotopie.2003: 173-195
Vida e morre da 1ª Companhia de Comandos Africanos (CCA):
9 de Julho de 1969 - Início da organização da companhia, em Fá Mandinga, formada exclusivamente por naturais da Guiné e ecom base em anteriores grupos de comandos já existentes nos batalhões"
6 de Fevereiro de 1970 - Início da sua instrução
26 de Abril de 1970 - Cerimónia de juramento de bandeira em Bissau, na presença do COM-CHEFE.
21 de Junho / 15 de Julho de 1970 - Treino operacional na região de Bajocunda. No final é colocada em Fá Mandinga, com a missãod e interevenção e reserva do COM-CHEFE.
30 de Outubro a 7 de Novmebro de 1970 - Operação a norte da região do Enxalé, na zona de acção do BaRT 2917 (Bambadinca, 1970/72).
21/22 de Novembro de 1970 - Toma parte na Op Mar verde, sob o comando de Alpoim Galvão (invasão da Conacri). Perde um dos seus grupos de combate (comandando pelo tenente graduado Januário).
Princípios de Dezembro de 1970 / Finais de Janeiro de 1971 - Três pelotões em refeorço temporário das guarnições fronteiriças de Gandembel e Guileje.
Finais de Julho de 1971 - Segue de Tite para Bolama, para um curto período de descanso e recuperação.
Meados de Agosto de 1971 - É colocada em Brá (Bissau), nas instalações do futuro Batalhão de Comandos. Continua a sua intensa actividade operacional, durante o resto do ano de 1971 e o ano de 1972, em conjunto com a 2ª Companhia de Comandos Africanos, entretanto formada. Penetra em santuários do IN que eram verdadeiros mitos no meu tempo, como por exemplo o Morés (20-24 de Dezembro de 1971; 7-12 de Fevereiro de 1972), o Choquemone (18-22 de Outubro de 1971), a região de Salancaur-Unal-Guileje (28 de Março a 8 de Abril de 1972)e outras.
2 de Novmebro de 1972 - É integrada no Batalhão de Comandos.
7 de Setembro de 1974 - A 1ª CCA é desactivada e extinta, bem como as restantes forças do Batalhão de Comandos.
Fonte: Comandos: tropa de elite > Companhias: Guiné> 1ª Companhia de Comandos Africana
# posted by Luís Graça @ 01:02
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