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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: Doctor Z em Maio 15, 2006, 10:21:24 am
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Começa época de combate a incêndios
Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro arranca nesta segunda-feira
O Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, cuja criação gerou polémica e contestação, inicia esta segunda-feira a sua actividade, sendo uma novidade este ano no combate aos incêndios florestais. O GIPS entra em acção um dia antes de se iniciar a "Fase Bravo" do combate aos incêndios florestais, a qual termina a 30 de Junho, seguindo-se a "Fase Charlie", geralmente a mais crítica, entre 01 de Julho e 30 de Setembro.
Lusa
O Governo socialista de José Sócrates aprovou a 29 de Outubro de 2005 a criação do GIPS, um corpo profissional com cerca de 350 elementos (numa primeira fase) mobilizados dentro da Guarda Nacional Republicana (GNR) e que actuará em todo o tipo de catástrofes, como incêndios, sismos e inundações.
O GIPS vai actuar, em termos de incêndios florestais, nas zonas do Algarve, Viseu e Coimbra, que em anos anteriores foram muito fustigadas pelas chamas. Além de intervirem numa primeira fase dos incêndios, cujo combate directo continuará a cargo dos Bombeiros, os elementos do GIPS, ao contrário destes, podem deter suspeitos, por usufruírem de estatuto de autoridade.
Ao intervir no dia 03 deste mês na cerimónia comemorativa dos 95 anos da GNR e referindo-se ao GIPS, o comandante-geral da corporação, tenente-general Mourato Nunes, disse: "Aqui estão 354 militares, com formação técnica específica, bem equipados e dotados dos adequados meios de intervenção, prontos para cumprirem as novas missões de protecção e socorro atribuídas à Guarda".
Mourato Nunes sublinhou que a formação do GIPS beneficiou da "preciosa colaboração" da Escola Nacional de Bombeiros, na Lousã, Sintra e Portalegre. A criação do GIPS foi uma decisão polémica, tendo o deputado Fernando Rosas, do Bloco de Esquerda, acusado no parlamento o Governo de pretender, com essa medida, "a militarização da Protecção Civil", o que classificou de "péssima estratégia".
Resposta de António Costa
"Não vamos militarizar a Protecção Civil. Vamos, sim, aproveitar efectivos, instalações e o enquadramento da GNR para criar uma reserva profissional pronta para intervir em situações de catástrofes, nomeadamente incêndios", respondeu o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa.
O governante acrescentou que "criar um Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro no Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil sairia muito mais caro do que integrá-lo na GNR", uma força militarizada de segurança que "tem instalações em todo o país".
António Costa explicou que o GIPS "não se vai sobrepor a ninguém, vai, sim, acrescentar ao sistema que existe uma mais valia e colaborar com todos os agentes que já intervêm na área do socorro".
"O voluntariado nos Bombeiros é uma grande riqueza e desempenha uma acção de grande importância, mas temos de possuir em Portugal uma reserva profissional estratégica na área do socorro para enfrentar as calamidades", realçou o ministro da Administração Interna.
O deputado Paulo Pereira Coelho, ex-secretário de Estado da Administração Interna no anterior Governo de coligação PSD/CDS-PP, concordou com a criação do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro no seio da GNR. "Essa opção do Governo é pertinente, é correcta e merece o nosso assentimento", disse o parlamentar social-democrata.
Críticas na Protecção Civil
Dentro do sector da Protecção Civil também surgiram críticas, com a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) a criticar a criação do GIPS, colocando principalmente dúvidas sobre como se vai articular esta unidade especial da GNR com os Bombeiros.
No entanto, a LBP, através do seu presidente, Duarte Caldeira, já se manifestou "esclarecida". A LBP, que se assume como a federação de todos os corpos de Bombeiros (voluntários, sapadores e privativos), preferia que o Governo investisse na profissionalização dos Bombeiros, em vez de criar o GIPS.
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) também colocou dúvidas sobre a criação do GIPS, defendendo que a nova "força deveria ser criada de raiz e sair da estrutura dos Bombeiros". Em 2005 os incêndios devastaram 325.226 hectares de floresta em Portugal.
Fonte SIC Online : http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... +fogos.htm (http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/Combate+a+fogos.htm)
Já estamos mais uma vez a chegar a um dos pesadelos do verão, mais
outra vez ...
Vamos o que vai trazer as novas políticas do governo nesse sentido ...
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Um quarto dos bombeiros voluntários indisponível no Verão
Um quarto dos bombeiros voluntários (11 mil) não está disponível para combater os fogos no Verão, apesar de a tarefa estar praticamente nas suas mãos, segundo a edição desta segunda-feira do Diário de Notícias.
Muitos dos inscritos não prestam serviço há muito tempo e aproveitam esta época para trabalhar no estrangeiro e outros receiam o desemprego e não arriscam faltar ao trabalho para prestar serviço no quartel.
Ao que o jornal apurou, do total de 40 mil bombeiros voluntários, outros 24 mil só podem trabalhar parcialmente, sendo que, apenas 5.100 homens estão disponíveis a 100%.
De acordo com o DN, a situação está a preocupar a Liga dos Bombeiros, que apela à criação de uma estrutura profissional.
15-05-2006 8:44:30
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=227725 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=227725)
Isto não é nada bom...mas por outro lado, o país não está tão em seca como em 2005.
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Creio que pior que 2005 ou 2003 é muito difícil e por isso votei no "não".
Independentemente do actual Governo ter tido mais tempo para tratar da coordenação dos meios, e desse corpo especial da GNR agora criado e que foi ontem apresentado.
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Creio que pior que 2005 ou 2003 é muito difícil e por isso votei no "não".
Independentemente do actual Governo ter tido mais tempo para tratar da coordenação dos meios, e desse corpo especial da GNR agora criado e que foi ontem apresentado.
Se 2006 for pior que 2003 ou 2005, então ficaremos muito mal ...
Oxalá que não, precisamos tanto das nossas florestas.
Também acho que esse novo grupo possa ser uma mais valia para o
combate aos fogos florestais.
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¿Se ha empezado ya a negociar la ayuda de España?
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¿Se ha empezado ya a negociar la ayuda de España?
No hay nada que negociar Sierra, son sus incendios y sus problemas, nosotros solo deberemos preocuparnos si el fuego llega a España, ademas no olvides que para ellos España no existe solo somos el Estado Castellano
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¿Se ha empezado ya a negociar la ayuda de España?
No hay nada que negociar Sierra, son sus incendios y sus problemas, nosotros solo deberemos preocuparnos si el fuego llega a España, ademas no olvides que para ellos España no existe solo somos el Estado Castellano 
Oh meninos, este é um assunto acerca dos incêndios florestais em
Portugal, por isso se for para falar de outra coisa, há a secção da area
livre.
Obrigado.
De qualquer forma, penso que a Espanha ficou sempre a ganhar quando
o nosso governo vos pediu ajuda.
Quanto a ti Aponez, não entendi a utilidade da tua reflexão, porque não
construío nada ...
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Doctor Z ¿esta seguro vocé de que España so tem a ganhar? Co envio de ajuda a Portugal é España a que esta a pagar parte dos medios que se utilizan para combater os incendios en Portugal, pon en risco a vida dos seus efectivos e reduze os medios destinados á combater o fogo en España, non si ó final ainda vai a resultar que nos saimos ganhando e todo
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é España a que esta a pagar parte dos medios que se utilizan para combater os incendios en Portugal,
A "ajuda" espanhola, é paga à hora !!!
A "ajuda" é de agradecer, naturalmente, mas não é gratis. E além disso, só existe quando não há fogos em Espanha.
Quando não há fogos em Espanha, os meios espanhóis estão parados. Ao vir apagar fogos em Portugal, os espanhóis acabam por reduzir os seus custos.
Isto tanto ocorre com os meios espanhóis, como marroquinos como franceses.
Cumprimentos
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é España a que esta a pagar parte dos medios que se utilizan para combater os incendios en Portugal,
A "ajuda" espanhola, é paga à hora !!!
A "ajuda" é de agradecer, naturalmente, mas não é gratis. E além disso, só existe quando não há fogos em Espanha.
Quando não há fogos em Espanha, os meios espanhóis estão parados. Ao vir apagar fogos em Portugal, os espanhóis acabam por reduzir os seus custos.
Isto tanto ocorre com os meios espanhóis, como marroquinos como franceses.
Cumprimentos
Alto ahí PT, melhor informese bem por que o ano pasado a pesares dos incendios que había en Galicia o goberno español NON retirou nada da ajuda que tinha en Portugal, e isso que aquí en localidades como Carnota ou mesmo onde eu vivo o lume chegou muito perto das casas.
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Aponez:
Há várias situações (diferentes entre si)
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Fogos na Galiza ou Castela-Leão, nomeadamente perto da fronteira.
Nestes casos, quer os meios espanhóis quer os meios portugueses consideram a necessidade de atacar as chamas onde elas são mais perigosas.
Se as autoridades espanholas, considerarem que um incendio em Portugal, pode ser mais perigoso porque se não for controlado pode causar mais estragos, então o fogo deve ser combatido do outro lado da fronteira (em Portugal) para evitar males maiores.
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Outra coisa são os incendios que não têm a ver com a região fronteiriça.
O ano passado sucedeu (como sucede varias vezes) que os meios espanhois só vêm para Portugal se e quando estão realmente disponíveis.
Aliás, isso ocorre com os espanhóis, como ocorreu com os franceses e também com os alemães.
O que aliás não me parece estranho, uma vez que primeiro estão os respectivos países, e não faz sentido andar a apagar fogos na cada do vizinho quando a nossa está em chamas.
Cumprimentos
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Aponez, no todos los portugueses son fascistas. Se ayudará a Portugal en la medida de lo posible y eso teniendo en cuenta que los bomberos tienen sueldo haya o no haya fuego y el material no se desgasta (ni el agua de los pantanos) si no tienen trabajo. Por lo cual no se les hace ir a arriesgarse al país vecino por ahorrar costos, decir eso es una bajeza.
Y yo me pregunto ¿pasaría lo mismo al contrario? Yo estoy seguro de que muchos portugueses apoyarian el ayudar a España pero también habría muchos en contra. En cambio en España nadía discute la ayuda a Portugal.
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Aponez, no todos los portugueses son fascistas. Se ayudará a Portugal en la medida de lo posible y eso teniendo en cuenta que los bomberos tienen sueldo haya o no haya fuego y el material no se desgasta (ni el agua de los pantanos) si no tienen trabajo. Por lo cual no se les hace ir a arriesgarse al país vecino por ahorrar costos, decir eso es una bajeza.
Y yo me pregunto ¿pasaría lo mismo al contrario? Yo estoy seguro de que muchos portugueses apoyarian el ayudar a España pero también habría muchos en contra. En cambio en España nadía discute la ayuda a Portugal.
¿Y cuando dije yo que se les mandaba para ahorrar costos? Eso lo dijo el "inteligente" de turno que sabe tanto de España, su historia y sus gentes como se yo de los venusianos
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Só é pedida ajuda ao utros países quando a situação no terreno o obriga.
Por isso é prematuro agora estar a negociar com Espanha esse pedido de ajuda que pode não vir a ser accionado.
Par além de Espanha, países como Itália, Alemanha e até Marrocos já nos ajudaram.
Portugal está agora no caminho de se guarnenecer com uma frota própria de meios aéreos e com a criação de corpos terrestres que poderão dar conta do recado.
Em qulaquer caso, Espanha não é maior que o mundo, e um dia também poderá ter que pedir ajuda a alguém.
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Tudo vai depender da meteorologia! Vai ser o principal factor condicionador da época dos incêndios.
Estão-se a constituir equipas de intervenção rápida para combater os incêndios, mas continua-se a investir pouco ou nada na detecção precoce dos incêndios. Cada vez mais se está desligar a problemática dos incêndios da gestão florestal e do ordenamento do território, tendo-se chegado ao ponto dos Serviços Florestais já quase não terem nada a ver com o combate aos incêndios. Continuamos sem sistemas de informação geográfica sobre a nossa floresta que possiblitem constituir uma vigilância eficaz e permitam prever a evolução dos incêndios.
Nota: Os participantes castelhanos deste forum estarão bons da cabeça? Apresentam graves sintomas de "papatangofobia" aguda!
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Não pode ser pior, porque não existe mais nada para arder
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Miguel, está enganado, ainda existe muito para arder, ainda hoje fiz o caminho, Torres Novas-Aveiro, de seguida entrei no IP5 até Vouzela, e o que se vê é mato, pinhal cheio de mato e mais mato.
As especies florestais regereram com bastante facilidade após um fogo, ou seja uma mata arde, no ano a seguir fica povoada de "matos", e carvão, os proprietários abandonam os terrenos pois o rendimento que queriam tirar da terra já ardeu, e fica um acumular de materias combustiveis, á mercê dos incendiários, e pior ainda do lobie dos madeireiros.
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Miguel, está enganado, ainda existe muito para arder, ainda hoje fiz o caminho, Torres Novas-Aveiro, de seguida entrei no IP5 até Vouzela, e o que se vê é mato, pinhal cheio de mato e mais mato.
As especies florestais regereram com bastante facilidade após um fogo, ou seja uma mata arde, no ano a seguir fica povoada de "matos", e carvão, os proprietários abandonam os terrenos pois o rendimento que queriam tirar da terra já ardeu, e fica um acumular de materias combustiveis, á mercê dos incendiários, e pior ainda do lobie dos madeireiros.
Não vais tu dar ideias a incêndiários que estejam a consultar este fórum ...
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Nota: Os participantes castelhanos deste forum estarão bons da cabeça? Apresentam graves sintomas de "papatangofobia" aguda!
En primeiro lugar a ver se aprendemos dunha vez, non somos castelhanos somos espanhois, tanto se gostades disso coma se non, e en segundo lugar estan bastante melhor que alguns portugueses
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PE aprova criação de meios europeus contra seca e incêndios
O Parlamento Europeu (PE) aprovou hoje a criação de mecanismos comunitários de prevenção e luta contra as catástrofes naturais, como a seca e incêndios florestais, que incluem um seguro agrícola europeu e a elaboração de mapas de risco.
O PE, reunido em Estrasburgo (França), espera agora que as propostas sirvam de base para a Comissão Europeia apresentar iniciativas legislativas para a elaboração de uma estratégia europeia sobre catástrofes naturais (seca, incêndios ou inundações).
Os documentos, que surgiram na sequência das catástrofes que assolaram vários países europeus no último ano, como Portugal, incluem uma vertente ambiental, agrícola e de política regional, e foram elaborados pela eurodeputada Edite Estrela, Capoulas Santos e pelo espanhol Gerardo Galeote, respectivamente, depois de uma visita aos principais locais afectados em Portugal, Espanha e Itália.
Entre as propostas, está a elaboração de mapas de risco de seca, incêndios florestais e inundações e a criação de um Observatório Europeu da Seca e Desertificação, que poderia funcionar numa universidade europeia, e de um Centro Europeu de Coordenação Estratégica de Protecção Civil que facilitasse o reforço da cooperação a este nível entre os Estados-membros para um resposta rápida em situações de emergência.
«Um Canadair demora seis horas a chegar da Alemanha a Portugal, tempo suficiente para uma floresta arder. É por isso essencial aumentar a capacidade de resposta imediata», afirmou Edite Estrela aos jornalistas.
A eurodeputada socialista propôs ainda a inclusão da seca nos mecanismos do Fundo de Solidariedade da UE, cuja ausência não permitiu uma ajuda financeira comunitária a Portugal a 2005, defendendo ainda uma maior flexibilidade das suas regras.
Na área agrícola, da responsabilidade de Luís Capoulas Santos, o PE defendeu a criação de um Seguro Público de Âmbito Europeu para os agricultores, que comparticipe os prejuízos agrícolas causados pelos fenómenos naturais (incluindo a geada).
«O Governo português gasta anualmente cerca de 50 milhões de euros no financiamento de seguros agrícolas para as geadas, trombas de água e granizo, mas que não contemplam a seca e os incêndios, o que poderia acontecer agora com o seguro europeu», explicou o ex-ministro da Agricultura.
Ao mesmo tempo, prevê a criação de um Sistema Europeu de Protecção Contra Calamidades Agrícolas, co-financiado pela União, e o aumento da dotação do Fundo de Solidariedade com as verbas que anualmente não são utilizadas da Política Agrícola Comum (PAC).
Na vertente de política regional, o PE defende a necessidade da Comissão Europeia apresentar uma proposta de directiva sobre a prevenção e gestão dos incêndios na EU e um levantamento exaustivo das zonas mais vulneráveis à ocorrência de secas prolongadas e incêndios, bem como dos meios disponíveis, de modo a aumentar a coordenação entre Estados.
Por outro lado, defende a criação de campanhas de informação e educação sobre acções de prevenção e luta para «reduzir os riscos e as consequências das catástrofes naturais».
No debate que antecedeu a votação, o comissário europeu da Energia, Andris Pielbals, confirmou apenas que está em marcha a criação de um mecanismo europeu de protecção civil, mas não adiantou a disponibilidade do executivo comunitário em acolher as restantes propostas dos parlamentares.
Diário Digital / Lusa
18-05-2006 11:55:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=228287 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=228287)
Concordo que deva existir meios coordenados dentro da UE..
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Mais algumas infos..
segundo as quais a quantidade de água armazenada nas albufeiras é de 74%.
Citando o Instituto de Metereologia, o organismo de estatísticas refere que o conteúdo de água no solo, no final do mês de Abril, «apresentava valores superiores aos normais para a época».
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=67271 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=2&id_news=67271)
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Nota: Os participantes castelhanos deste forum estarão bons da cabeça? Apresentam graves sintomas de "papatangofobia" aguda!
En primeiro lugar a ver se aprendemos dunha vez, non somos castelhanos somos espanhois, tanto se gostades disso coma se non, e en segundo lugar estan bastante melhor que alguns portugueses
Totalmente fora de assunto, não têm nada a ver com o tópico, portanto,
se queres falar disso podes fazê-lo na area livre, aqui nâo.
Mais algumas infos..
segundo as quais a quantidade de água armazenada nas albufeiras é de 74%.
Citando o Instituto de Metereologia, o organismo de estatísticas refere que o conteúdo de água no solo, no final do mês de Abril, «apresentava valores superiores aos normais para a época».
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=67271 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=2&id_news=67271)
Uma boa notícia, vamos ver se quem algumas pingas até o verão começar ...
Já li que havia ainda zonas com seca desde o ano passado, tipo uma área
a volta de Estremoz e também no norte de Portugal ... Alguém têm notícias
acerca disso ?
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Doctor Z, deixo o link com o relatório do INAG com o ponto de situação da seca em Março de deste ano, se verificar o mapa da página 3 confirma a sua dúvida relativa há existencia, ainda, de pontos de seca no país.
http://www.inag.pt/inag2004/port/divulg ... rioMAR.pdf (http://www.inag.pt/inag2004/port/divulga/actualidades/seca/relatoriosMensais/relatorioMAR.pdf)
Deixo também o link para o site do instituto de metereologia, que publica diáriamente um mapa com o risco de incêndio por concelho.
http://web.meteo.pt/pt/previsao/riscoin ... s_conc.jsp (http://web.meteo.pt/pt/previsao/riscoincendio/prev_risc_class_conc.jsp)
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Nota: Os participantes castelhanos deste forum estarão bons da cabeça? Apresentam graves sintomas de "papatangofobia" aguda!
En primeiro lugar a ver se aprendemos dunha vez, non somos castelhanos somos espanhois, tanto se gostades disso coma se non, e en segundo lugar estan bastante melhor que alguns portugueses
Totalmente fora de assunto, não têm nada a ver com o tópico, portanto,
se queres falar disso podes fazê-lo na area livre, aqui nâo.
¿E o comentario de fgomes tinha que ver co topico? Por que ó seu comentario nin vocé nin ninguen se atreveu (ou simplementes estaban dacordo con el) a lhe dizer nada.
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http://jn.sapo.pt/2006/05/24/ultimas/In ... inco_.html (http://jn.sapo.pt/2006/05/24/ultimas/Inc_ndios_s_o_cerca_de_cinco_.html)
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site com informação detalhada da situação dos incendios no país.
http://incendiosflorestais.snbpc.pt/CNOSOn-Line.asp (http://incendiosflorestais.snbpc.pt/CNOSOn-Line.asp)
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Acho importante publicar aqui estas estatísticas :
Data Incêndios Florestais Combatentes Veículos
29/5/2006 0:0 123 1021 254
28/5/2006 0:0 145 1449 366
27/5/2006 0:0 164 1532 377
26/5/2006 0:0 144 1262 342
25/5/2006 0:0 65 476 114
24/5/2006 0:0 58 484 119
23/5/2006 0:0 59 405 98
22/5/2006 0:0 24 177 45
21/5/2006 0:0 35 415 93
20/5/2006 0:0 73 575 91
19/5/2006 0:0 60 364 95
18/5/2006 0:0 71 704 177
17/5/2006 0:0 43 259 66
16/5/2006 0:0 71 509 129
15/5/2006 0:0 53 303 80
14/5/2006 0:0 90 669 162
São mesmo números assustadores para a dimensão do país
que temos ...
Meu Deus ...
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Outros olhares sobre outros meios aéreos para combates a incêndios...
Pensar em grande como os "américas"....
É desconcertante o que o dinheiro consegue...
Fighting fire with 747s
By Tyler Rhodes
Alaska Journal of Commerce
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg20.imageshack.us%2Fimg20%2F5928%2Ffire1du.jpg&hash=84f017f01b205a1d0816e5f5f7ea663c)
Evergreen International is modifying a Boeing 747 to allow it to fight fires. This composite image shows how the plane would look as it dropped retardant on a forest fire.
PHOTO/Courtesy Evergreen International
For the last few summers everything surrounding wildland fires in the United States has been big. The tens of millions of acres burned and thousands of homes destroyed has meant big news and even bigger costs. As the scale of the burns' devastation and price tags increase, Evergreen International is proposing to bring a bigger gun to the fire-fighting arsenal.
Representatives from Evergreen introduced that new weapon to the Anchorage Air Cargo Association Feb. 24 - Feb. 29 as they delivered a presentation on the company's Supertaker, a Boeing 747 equipped to drop 24,000 gallons of retardant. According to Christina Wallace, director of sales for Evergreen, the largest tanker plane currently in use, the C-130, has a maximum capacity of 5,500 gallons and is limited to carrying 5,000 gallons. The state Division of Forestry's planes, DC-6s, can drop a maximum of 3,000 gallons.
Evergreen has so far converted one 747 to a Supertanker which achieved its first flight on Feb. 19, according to Evergreen corporate writer Justin Marchand. Evergreen is hoping to have the Supertanker ready for use by this summer.
…
http://www.alaskajournal.com/stories/031504/loc_20040315023.shtml
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Uma pergunta:
Já houve intervenção da nova força da GNR no combate aos incêndios?
Não se houve falar de nada e já tentei encontrar noticias acerca do assunto e não consigo.
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Incêndios: hélis russos vão ter mecânicos e pilotos lusos
A manutenção dos novos helicópteros russos de combate a incêndios, que chegarão a Portugal no próximo ano, será assegurada por mecânicos e pilotos portugueses, depois de um período de formação, da responsabilidade da empresa russa.
A notícia é avançada na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias, que cita como fonte Ivan Chupilkin, responsável da empresa Kamov, que assegurará o fornecimento das seis aeronaves de combate a incêndios.
Como primeira etapa da sua formação, mecânicos e pilotos nacionais deslocam-se, ainda este ano, à Rússia, para receber um primeiro módulo de aprendizagem, sendo que, com a entrega do primeiro helicóptero, prevista para Fevereiro do próximo ano, é a vez dos técnicos da empresa mudarem-se para Portugal, para aqui dar continuidade ao processo formativo.
Contudo, ainda de acordo com a mesma fonte, o acompanhamento por parte dos russos terá uma vigência de 40 anos, segundo prática da companhia.
«É nossa obrigação, durante esse tempo, trabalhar junto dos portugueses para os auxiliar no que for necessário", explica Ivan Chupilkin.
Quanto à entrega das restantes aeronaves, o mesmo responsável garante que serão entregues durante o ano de 2007, até Setembro, mês em que chegará a Portugal o sexto helicóptero.
05-06-2006 8:37:17
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=230921 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=230921)
Mas..então..o problema dos Puma não era basicamente a falta de pilotos?
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Outros olhares sobre outros meios aéreos para combates a incêndios...
Pensar em grande como os "américas"....
É desconcertante o que o dinheiro consegue...
Fighting fire with 747s
By Tyler Rhodes
Alaska Journal of Commerce
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg20.imageshack.us%2Fimg20%2F5928%2Ffire1du.jpg&hash=84f017f01b205a1d0816e5f5f7ea663c)
Evergreen International is modifying a Boeing 747 to allow it to fight fires. This composite image shows how the plane would look as it dropped retardant on a forest fire.
PHOTO/Courtesy Evergreen International
For the last few summers everything surrounding wildland fires in the United States has been big. The tens of millions of acres burned and thousands of homes destroyed has meant big news and even bigger costs. As the scale of the burns' devastation and price tags increase, Evergreen International is proposing to bring a bigger gun to the fire-fighting arsenal.
Representatives from Evergreen introduced that new weapon to the Anchorage Air Cargo Association Feb. 24 - Feb. 29 as they delivered a presentation on the company's Supertaker, a Boeing 747 equipped to drop 24,000 gallons of retardant. According to Christina Wallace, director of sales for Evergreen, the largest tanker plane currently in use, the C-130, has a maximum capacity of 5,500 gallons and is limited to carrying 5,000 gallons. The state Division of Forestry's planes, DC-6s, can drop a maximum of 3,000 gallons.
Evergreen has so far converted one 747 to a Supertanker which achieved its first flight on Feb. 19, according to Evergreen corporate writer Justin Marchand. Evergreen is hoping to have the Supertanker ready for use by this summer.
…
http://www.alaskajournal.com/stories/031504/loc_20040315023.shtml
Nós é que precisaríamos também de meios idênticos, podiam preservar
muita floresta e fauna ...
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Esses meios já os tivemos, eram kits montados no C130 que largavam pó retardante, cheguei a ver em 88 ou 89, não sei precisar, uma descarga dessas, e digo-vos era mesmo eficaz.
Também se utilizava umas bombas com o mesmo pó, que eram colocadas na frente do fogo, que ao explodirem retardava bastante o incendio, mas os Sr's Fundamentalistas da Quercos acharam que o dito pó retardante era prejudicial para a floresta, e com a pressão exercida deixou-se de utilizar estes meios.
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Incêndios: hélis russos vão ter mecânicos e pilotos lusos
A manutenção dos novos helicópteros russos de combate a incêndios, que chegarão a Portugal no próximo ano, será assegurada por mecânicos e pilotos portugueses, depois de um período de formação, da responsabilidade da empresa russa.
A notícia é avançada na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias, que cita como fonte Ivan Chupilkin, responsável da empresa Kamov, que assegurará o fornecimento das seis aeronaves de combate a incêndios.
Como primeira etapa da sua formação, mecânicos e pilotos nacionais deslocam-se, ainda este ano, à Rússia, para receber um primeiro módulo de aprendizagem, sendo que, com a entrega do primeiro helicóptero, prevista para Fevereiro do próximo ano, é a vez dos técnicos da empresa mudarem-se para Portugal, para aqui dar continuidade ao processo formativo.
Contudo, ainda de acordo com a mesma fonte, o acompanhamento por parte dos russos terá uma vigência de 40 anos, segundo prática da companhia.
«É nossa obrigação, durante esse tempo, trabalhar junto dos portugueses para os auxiliar no que for necessário", explica Ivan Chupilkin.
Quanto à entrega das restantes aeronaves, o mesmo responsável garante que serão entregues durante o ano de 2007, até Setembro, mês em que chegará a Portugal o sexto helicóptero.
05-06-2006 8:37:17
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=230921 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=230921)
Mas..então..o problema dos Puma não era basicamente a falta de pilotos?
A falta de pilotos pelos vistos era para a FAP os operar. Além disso, segundo a notícia (http://http) do Diário Digital um outro problema, bem grande, era o elevado custo na conversão dos helicópteros.
Já a formação dos mecânicos e dos pilotos portugueses resolve o problema da falta de pilotos. Acho que podemos ver isso que nem uma contrapartida pela compra dos helicópteros russos.
Cumprimentos,
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Já está a começar novamente a nossa desgraça do verão ...
Incêndios: Fogos por circunscrever nos concelhos de Barcelos e Viana do Castelo
Lisboa, 06 Jun (Lusa) - Dois incêndios florestais estavam hoje às 08:15 por circunscrever, em Fragoso, concelho de Barcelos, e em Costeira, concelho de Viana do Castelo, de acordo com o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
O incêndio em Fragoso lavra desde o início da tarde de domingo em Fragoso e está hoje a ser combatido por 201 bombeiros apoiados por 64 viaturas e um helicóptero bombardeiro.
O fogo de Costeira, em Viana do Castelo, teve início hoje de manhã e está a ser travado por 26 bombeiros e sete viaturas.
Uma fonte do SNBPC contactada anteriormente pela agência Lusa tinha explicado que o combate a este incêndio tem sido dificultado ao longo dos dois últimos dias pelas condições climáticas, pela existência de habitações dispersas e pelo terreno acidentado.
Por outro lado, as várias frentes de combate têm exigido dispersão de meios.
SB.
Lusa/Fim
Fonte (http://http)
Quando acabará a nossa desgraça ?
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Quando acabará a nossa desgraça ?
Enquanto não cimentarem tudo vai haver incêndios. Quantos, e quanto dano fazem, é que se pode alterar.
Mas sempre com a noção de que incêndios há sempre. Veja-se por exemplo aquele incêndio há dias que começou com o despenhamento de um ultra-ligeiro (asa-delta com motor, como disse o jornalista). Não há limpeza de matas e combate ao incendiarismo que consiga evitar que um incêndio destes comece.
Já agora, que é que aconteceu ao "aviador", alguém sabe?
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Veja-se por exemplo aquele incêndio há dias que começou com o despenhamento de um ultra-ligeiro (asa-delta com motor, como disse o jornalista). Não há limpeza de matas e combate ao incendiarismo que consiga evitar que um incêndio destes comece.
Já agora, que é que aconteceu ao "aviador", alguém sabe?
O acidente foi fatal para o "Aviador".
O corpo foi encontrado ontem numa ravina numa zona da área ardida.
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Espanha ajuda a apagar fogos
Autarca de Barcelos diz que os meios aéreos «chegaram tarde». Governo garante que os aviões são ineficazes em fogos violentos. As chamas já consumiram dois mil hectares de floresta
O Serviço Nacional de Bombeiros pediu ajuda a Espanha para combater o fogo que lavra em Fragoso, Barcelos, há 48 horas.
Em declarações à Lusa, o Comandante do Serviço Nacional de Bombeiros, Joaquim Leitão, admitiu que só na madrugada de hoje as autoridades portuguesas perceberam que precisavam da ajuda de meios aéreos espanhóis para controlar este incêndio.
«Considerávamos que durante a madrugada do dia de hoje a situação estar ia resolvida», disse o segundo comandante do Serviço nacional de Bombeiros e protecção civil (SNBPC), explicando que depois de feita a avaliação as autoridades se aperceberam de que eram precisos meios aéreos espanhóis.
De acordo com o responsável, um dos aviões Canadairs já está em Portugal, aguardando-se a chegada do segundo.
«Temos de tirar a ideia de que os meios aéreos são sempre a solução do problema», afirmou.
O fogo, que deflagrou no início da tarde de Domingo, já consumiu dois mil hectares floresta e ultrapassou o limite do concelho, tendo chegado a Viana do Castelo.
As chamas, que se estendem por 14 freguesias, estão agora a ser combatidas por 249 bombeiros apoiados por 72 viaturas, um helicóptero bombardeiro, bem como por um aerotanque pesado e quatro máquinas de rasto.
O combate a este incêndio tem sido dificultado ao longo dos dois últimos dias pelas condições climáticas, favoráveis a reacendimentos e dispersão do fogo por várias frentes e pelo terreno acidentado, que dificulta o acesso a homens e máquinas.
Meios aéreos ineficazes em fogos violentos
O secretário de Estado da Administração Interna respondeu hoje a críticas à ausência de meios aéreos, segunda-feira, no combate ao fogo de Fragoso, com a ineficácia deste recurso quando as chamas são muito violentas.
«Os aviões são muito importantes apenas no começo do fogo», disse aos jornalistas o secretário de Estado, Ascenso Simões, que hoje se deslocou a Fragoso, onde foi confrontado com uma manifestação de protesto da população pela intervenção tardia dos meios aéreos.
O secretário de Estado referiu que «o incêndio foi controlado no domingo ao fim da tarde pelos bombeiros e reacendeu-se, de forma violenta durante a noite, pelo que os meios aéreos, com a força das chamas, nada poderiam fazer».
Segundo o secretário de Estado, «a estratégia de combate a fogos passa pelos meios aéreos apenas no caso de a sua actuação ser capaz de extinguir o fogo antes que ele assuma grandes dimensões».
«Quando as chamas atingem grande altura, consumindo árvores e arbustos, o uso de aviões ou helicópteros apenas despende dinheiro ao país, nada resolvendo em termos de controlo do incêndio», declarou.
Ascenso Simões frisou que a água lançada a partir do ar tem, ainda, o risco de destruição de habitações.
Autarca critica planeamento do combate em Barcelos
O presidente da Junta de Freguesia de Fragoso, Leonel Vila-Chã, disse ao PortugalDiário que «deveriam ter sido chamados meios aéreos logo no domingo, não era agora, que já ardeu tudo».
O autarca referiu que já arderam mil hectares de floresta, tendo estado em risco várias habitações e escolas, e mostrou-se convicto de que os danos poderiam ter sido bem menores, casos os meios aéreos tivessem entrado imediatamente em acção.
Um helicóptero, também pedido a Espanha, chegou esta manhã.
Leonel Vila-Chã, elogiou o trabalho dos «muitos» bombeiros que têm estado no combate às chamas, que lavram há quase 24 horas, mas realça que «já estão a ficar cansados». Muitos populares também têm tentado controlar o fogo.
Incêndio florestal em Viseu e Vila Nova de Poiares
Deflagrou esta tarde, por volta das 15 horas, na localidade de Gumiei, Viseu, um incêndio florestal. No combate às chamas estão 44 bombeiros, com 11 viaturas e dois helicópteros.
Em Lagar da Rosa, Vila Nova de Poiares, um fogo florestal mobiliza 22 bombeiros, com seis veículos e um helicóptero.
fonte: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=692232&div_id=
Isto é só o começo de uma trágicomédia que se repete de ano para ano.
Trágica porque a tragédia dos incêndios continua sem solução à vista.
Comédia porque os políticos que nos governam continuam a brincar connosco.
Só a 1 de Julho todos os meios aéreos propragandeados pelo governo estarão disponíveis.
Parece que a época oficial de incêndios só começa a 1 de Julho,.. até lá tudo o que acontecer são "pequenas fogueiras"...
No primeiro dia do incêndio de Barcelos o, suponho, comandante operacional dos bombeiros no terreno, afirmava que os meios aéreos não eram necessários, que o incêndio estava controlado.
2 dias depois, com o incêndio por controlar, apareceram os meios aéreos, como o avião espanhol do costume, e o incêndio foi extinto.
Depois aparece um secretário de estado a afirmar que os meios aéreos só são eficazes no início do combate ao incêndio, quando no início do fogo outro responsável dizia que não eram necessários...
Ontem quando se assistia à destruição de uma área reflorestada de um grande incêndio à 20 anos, o nosso/vosso primeiro fazia uma conveniente passeata com criancinhas nas margens do Douro "preocupadíssimo" com o ambiente deste país, numa grande representação para a fotografia, quando na fotografia ao lado a casa ardia.
Políticos e responsáveis do combate a incêndios?... "Vade retro santanaz"!!!
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Quando acabará a nossa desgraça ?
Enquanto não cimentarem tudo vai haver incêndios. Quantos, e quanto dano fazem, é que se pode alterar.
Mas sempre com a noção de que incêndios há sempre. Veja-se por exemplo aquele incêndio há dias que começou com o despenhamento de um ultra-ligeiro (asa-delta com motor, como disse o jornalista). Não há limpeza de matas e combate ao incendiarismo que consiga evitar que um incêndio destes comece.
Já agora, que é que aconteceu ao "aviador", alguém sabe?
Incêndios haverá sempre, agora uma coisa é fazer o necessário para
reduzir os prejuízos, a área ardida, etc ... e outra é fazer para o inglês
ver sem resultado nenhum e tendo assim uma situação pior, de ano
para ano.
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Incêndios: Helisul quer impugnar concurso dos helicópteros
Francisco Cruz
A empresa Helisul, Lda, uma das derrotadas no concurso internacional de fornecimento de seis helicópteros médios para combate a incêndios, prepara-se para entregar hoje no Supremo Tribunal Administrativo um pedido de impugnação da decisão do Conselho de Ministros de 15 de Maio, que decretou a vitória no concurso da HeliPortugal, com o helicóptero russo Kamov 32.
Segundo informações a que o Diário Digital teve acesso, a Helisul, que se apresentou a concurso com o Bell 412EP, pretende, com esta medida, «demonstrar a ilegalidade quer de algumas disposições de documentos procedimentais, quer do acto de adjudicação», uma vez que, no seu entender, a proposta da Heliportugal «viola, de forma flagrante, quer as peças concursais, quer a legislação nacional e comunitária aplicáveis».
Apontando o dedo a «vários vícios» quer da Portaria de Extensão de Encargos, quer do Programa do Concurso e do Caderno de Encargos, a Helisul denuncia, entre outros pontos, a «portaria de extensão de encargos», que «não confere cobertura orçamental obrigatória para o período de execução do contrato», «a não previsão da apresentação do preço total da proposta», «o artigo 49º do Caderno de Encargos ao diferir sine die a entrada em vigor do contrato conferindo a possibilidade de desvinculação por parte da entidade contratante sem qualquer indemnização ao co-contratante».
A empresa aponta ainda várias irregularidades na proposta vencedora, nomeadamente o facto de ter sido o próprio júri do concurso a admitir no seu Relatório Final que a HeliPortugal «decidiu apostar num preço de fornecimento extremamente baixo, propondo, em contrapartida, um preço-hora de manutenção muito mais elevado».
«Ou seja – refere a Helisul – é o próprio Júri que admite que o concorrente HeliPortugal “manipulou” o preço em função dos subfactores».
A Helisul recorda ainda ter alertado o júri do concurso para o facto da aeronave proposta pela HeliPortugal «não cumprir com os requisitos essenciais constantes do Caderno de Encargos», nomeadamente, nas suas «características base».
Citando o Interstate Aviation Commitee Aviation Register, documento que constitui o certificado-tipo da autoridade primária de certificação, a empresa afirma que o Kamov 32 não está capacitado para transportar passageiros, «não possui certificações que demonstrem a sua capacidade em termos de concepção, desenvolvimento e produção de célula, no âmbito regulamentar europeu», além de não poder funcionar, «sem restrições, no intervalo de temperaturas do ar ambiente de -45º até +45º», conforme era exigido no programa do concurso.
Na realidade, «o Kamov apenas cumpre o requisito de registo da aceleração no eixo vertical», garante a empresa contestante.
21-06-2006 12:19:50
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=233057 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=233057)
A sério...estou farto de palhaçadas....em Portugal existem dois ladrões que fazem dinheiro com a desgraça do país. Os nomes....HeliSul e HeliPortugal...
Para quando é que se vê a PJ a fazer buscas a estas empresas????
Epá...o governo que dê incentivos....queremos empresas estrangeiras...porque as portuguesas só roubam..porque é que só temos 2 empresas por cá? Que mais parecem abutres...a degladiarem-se para ver quem rouba mais ao estado..
É um aparte meu...
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“Combate aos incêndios é um desafio colectivo”
Cavaco Silva apela a um maior "sentido de responsabilidade" dos cidadãos
"O combate aos incêndios é um desafio colectivo”, defendeu, esta quarta-feira, o presidente da República, Cavaco Silva, após uma reunião de trabalho no Serviço Nacional Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), em Carnaxide.
“Apelo à consciência e sentido de responsabilidade dos portugueses para que actuem por forma a diminuir os riscos", declarou o chefe de Estado acrescentando que, nesse sentido, é necessário o "cumprimento das regras e orientações, sendo essa a responsabilidade de todos".
"Aos bombeiros e protecção [civil] exige-se muito, mas cada um dos cidadãos tem o dever de contribuir para actuar e ajudar a fazer face ao flagelo que são os incêndios", sublinhou Cavaco Silva.
O ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, esteve também no encontro onde foram debatidas as actividades da Protecção Civil, onde se destaca o combate aos incêndios florestais, mas que inclui também a prevenção de riscos e o socorro em caso de acidentes ou catástrofes.
"Criámos melhores condições para fazer frente à ameaça, mas a verdade é que a ameaça não desapareceu", disse António Costa.
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Alguém me sabe dizer que tal vão os números dos incêndios este ano?
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Consulte o site:
http://incendiosflorestais.snbpc.pt/CNOSOn-Line.asp (http://incendiosflorestais.snbpc.pt/CNOSOn-Line.asp)
Já o tinha postado anteriormente.
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Incêndios - Empresas disputam venda de meios aéreos
Helicópteros russos em risco no combate ao fogo
Duas empresas portuguesas e uma polaca disputam nos tribunais uma guerra milionária. Todas querem vender ao Estado português seis helicópteros de médio porte para combate aos fogos – um cobiçado negócio de dezenas de milhões de euros.
O Governo abriu um concurso público internacional e a empresa Heliportugal ganhou com os aparelhos russos Kamov 32 – por 42,1 milhões de euros. Mas duas das quatro concorrentes contestaram a decisão e estalou um conflito judicial que põe em risco a utilização dos helicópteros, já a partir do próximo dia 1 de Julho, quando começa a fase Charlie, de maior risco de incêndio.
A empresa polaca PZL, uma das empresas derrotadas, interpôs no início de Junho uma providência cautelar junto do Supremo Tribunal Administrativo (STA). A Helisul, outra das preteridas, avançou ontem para o STA com um pedido de impugnação da decisão do Conselho de Ministros de 27 de Abril, de onde saiu a vitória da Heliportugal.
Cinco empresas apresentaram-se a concurso e a decisão do júri foi conhecida em Abril. A Helibravo e a Eurocopter afastaram-se, enquanto a Helisul e a PZL não se conformaram com a decisão. Acusaram a Heliportugal de ter violado, “de forma flagrante, grosseira e dolosa”, as normas do concurso – e dizem que a proposta vencedora não é “economicamente a mais vantajosa”. Só a manutenção dos aparelhos ascende a cerca de 1 667 600 euros: 4169 euros por hora de voo, multiplicados por 400 horas anuais.
O Governo contestou a acção judicial da PZL, dentro do prazo máximo de 15 dias, e declarou interesse público urgente do contrato – para garantir os helicópteros em Portugal até ao final do mês.
Mas, conforme fonte do Ministério da Administração Interna admitiu ao CM, “há sempre a hipótese de o STA se pronunciar nos próximos dias e a decisão ser desfavorável”. Nesse caso, o Governo avança para o aluguer dos seis helicópteros em falta.
"DERAM MELHORES CONDIÇÕES"
O júri que tomou a decisão sobre a aquisição dos meios aéreos é constituído por sete elementos, escolhidos pelo ministro da Administração Interna, António Costa: um funcionário do Instituto Nacional de Aviação Civil; um representante do Ministério das Finanças; um coronel da Força Aérea; o chefe de gabinete do secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Sequeira; o jurista Diogo Lacerda; e o presidente da AFOCELCA (agrupamento de empresas de combate aos incêndios florestais), Pedro Moura.
Contactada pelo CM, fonte do Ministério da Administração Interna garante “a máxima competência do júri” – e diz que a Heliportugal apresentou as melhores condições. “Depois de tudo bem ponderado – preços, qualidade e eficiência –, os helicópteros Kamov são os melhores para a missão a desempenhar”. As empresas concorrentes “queixam-se de a Heliportugal ter apresentado preços de manutenção mais elevados”, mas, “tendo em conta os vários factores, é de longe a melhor solução”. E, da parte da Heliportugal, o gerente, José Carlos Coelho, diz-se “tranquilo”.
CAVACO APELA À CONSCIÊNCIA
Polémicas à parte, o Presidente da República, Cavaco Silva, apelou ontem “a um maior sentido de responsabilidade” por parte das pessoas, de modo a diminuir o risco de fogos florestais. “O combate aos incêndios é um desafio colectivo e por isso apelo à consciência dos portugueses, para o cumprimento das regras e orientações, sendo essa uma responsabilidade de todos”, disse o Presidente, após duas horas de reunião com o ministro da Administração Interna, António Costa, e com os responsáveis máximos do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, em Carnaxide. “Aos bombeiros e protecção [civil] exige-se muito, mas cada um dos cidadãos tem o dever de contribuir para actuar e ajudar a fazer face ao flagelo que são os incêndios”, referiu o Chefe de Estado. Cavaco Silva considerou “notável” o esforço de melhoramento da organização, meios e coordenação do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. “Criámos melhores condições para fazer frente à ameaça, mas a verdade é que a ameaça não desapareceu”, disse o ministro da Administração Interna, António Costa.
PASSOS DO NEGÓCIO
30.11.05 - O Governo formou um júri de sete elementos e lançou os dois concursos públicos internacionais para aquisição de helicópteros: seis médios e quatro ligeiros. Para a venda dos médios, entraram logo na corrida a Heliportugal, Helisul, Helibravo, Eurocopter e a polaca PZL.
27.04.06 - A opção do júri estava tomada. Na última quinta-feira de Abril, saiu do Conselho de Ministros a decisão de comprar à Heliportugal os seis helicópteros Kamov 32, por 42,1 milhões de euros. O acordo prevê a chegada dos aparelhos a Portugal no dia 1 de Julho.
01.06.06 - Depois de comparar a proposta vencedora com a sua, e de avaliar os critérios do júri, a resposta da empresa polaca PZL não se fez esperar. Interpôs uma providência cautelar junto do Supremo Tribunal Administrativo. O Governo contra-atacou com uma declaração de interesse público do contrato.
21.06.06 - A empresa Helisul seguiu o exemplo da PZL e foi mais longe. Fez ontem chegar ao Supremo Tribunal Administrativo um pedido de impugnação da decisão do Conselho de Ministros de 27 de Abril.
PROPOSTAS DERROTADAS
- 62,3 milhões de euros era o preço dos seis helicópteros médios Bell 412 EP proposto pela Helisul. O preço de manutenção dos aparelhos apresentado era de 1600 euros à hora e cada litro de água lançada custaria 0,26 euros.
- 52,2 milhões de euros foi o valor posto pela PZL aos seus seis helicópteros Heli PZL. A manutenção das aeronaves custaria ao Estado 1378 euros à hora e o valor do litro de água lançado seria de 0,26 euros.
- 67,8 milhões de euros era o valor mais alto a concurso, apresentado pela Helibravo pelos seis Heli Eurocopter. A manutenção dos aparelhos seria de 1576 euros por hora, enquanto o litro de água lançada custaria 0,26 euros.
- 56,6 milhões de euros foi o preço apresentado a concurso público pela Eurocopter pela venda de seis aeronaves Heli Eurocopter. Para a manutenção, os gastos seriam de 7763 euros por hora e o litro de água lançada teria um valor de 0,65 euros.
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Três peritos vão avaliar avião russo de combate
Três peritos portugueses vão acompanhar todos os voos que o avião russo Beriev 200 fará no combate a fogos florestais, durante os meses de Julho e Agosto. Dois elementos já estão escolhidos (um deles indicado pela Força Aérea e outro pelo Instituto Nacional de Aviação Civil), faltando a confirmação do terceiro.
O avião anfíbio chega a Portugal no próximo dia 29 à noite mas, ao contrário do que tinha sido anunciado inicialmente, ficará estacionado em Monte Real (Leiria) e não em Ovar. "A indicação foi dada pela Força Aérea, depois de analisadas especificações técnicas", explicou ao JN Rocha Andrade, subsecretário de Estado da Administração Interna. O avião irá operar em todo o país, "independentemente da base".
Os três peritos encarregues de acompanhar o gigante Beriev terão que produzir, depois de Agosto, um relatório sobre a sua operacionalidade. A esta avaliação feita do interior do avião juntar-se-ão relatórios de observação em terra, entregues pelos comandantes operacionais.
Como ponto de partida, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil definiu nove parâmetros de avaliação (como velocidade, capacidade de abastecimento em albufeiras e foz de rios e descarga de água). Só depois será tomada uma decisão quanto à eventual aquisição de aparelhos, no âmbito da negociação de uma antiga dívida da Federação Russa a Portugal. Inês Cardoso
fonte:http://jn.sapo.pt/2006/06/20/primeiro_plano/tres_peritos_avaliar_aviao_russo_com.html
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Caso esses aparelhos correspondem as expectatívas, serão adquiridos
pelo o estado português ?
Este ano, não teremos meios próprios para combate aos incêndios ?
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Portugal perdeu um quinto da floresta em apenas 10 anos
Com cerca de 3,2 milhões de hectares de floresta em 1995, Portugal perdeu, em apenas dez anos, cerca de um quinto do seu povoamento florestais, registando, em 2005, apenas 2,5 milhões de hectares.
A conclusão, expressa no livro «Portugal: o vermelho e o negro», do engenheiro biofísico Pedro Almeida Vieira, faz manchete na edição desta quarta-feira do jornal Diário de Notícias, que aponta ainda como principais causas para esta forte diminuição os violentos incêndios dos últimos anos.
Segundo o autor, que enquanto jornalista tem investigado esta problemática, a violência com que o fogo tem devorado a nossa floresta, principalmente nos últimos cinco anos, conduziu a uma taxa de regressão florestal da ordem dos 21%, ou seja, a floresta deixou de ter a dimensão espacial que tinha há uma década.
Recorde-se que apenas entre 2000 e 2005 o fogo devastou 600 mil hectares de povoamentos: 310 mil hectares de pinhais, 220 de eucaliptais e os restantes de montados de sobro, azinho e outras espécies florestais. E isto sem contabilizar os matos e zonas abandonadas que estiveram em chamas, os quais, caso sejam incluídos nas contas, fazem os números verdadeiramente disparar.
Contudo, numa visão mais optimista, o desaparecimento da floresta pode ter sido apenas de 14%, percentagem que, mesmo assim, deixa fortes motivos de preocupação e não augura boas notícias para o desenvolvimento sustentável do espaço florestal.
Mas se a nível nacional o problema já é grave, uma análise detalhada revela uma realidade mais dramática, com o ranking de distritos com maior destruição de floresta a ser liderado pela região algarvia de Faro.
Neste distrito, o nível de destruição pode ter atingido os 55% desde 1995, após a devastação das Serra do Caldeirão e de Monchique, uma vez que em 1995 havia 97 mil hectares de floresta e em 2005 só havia, na melhor das hipóteses, 69.900 hectares. Na pior, apenas 44 mil hectares sobraram nesta zona algarvia.
28-06-2006 8:09:10
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=233947 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=233947)
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Portugal perdeu um quinto da floresta em apenas 10 anos
Com cerca de 3,2 milhões de hectares de floresta em 1995, Portugal perdeu, em apenas dez anos, cerca de um quinto do seu povoamento florestais, registando, em 2005, apenas 2,5 milhões de hectares.
A conclusão, expressa no livro «Portugal: o vermelho e o negro», do engenheiro biofísico Pedro Almeida Vieira, faz manchete na edição desta quarta-feira do jornal Diário de Notícias, que aponta ainda como principais causas para esta forte diminuição os violentos incêndios dos últimos anos.
Segundo o autor, que enquanto jornalista tem investigado esta problemática, a violência com que o fogo tem devorado a nossa floresta, principalmente nos últimos cinco anos, conduziu a uma taxa de regressão florestal da ordem dos 21%, ou seja, a floresta deixou de ter a dimensão espacial que tinha há uma década.
Recorde-se que apenas entre 2000 e 2005 o fogo devastou 600 mil hectares de povoamentos: 310 mil hectares de pinhais, 220 de eucaliptais e os restantes de montados de sobro, azinho e outras espécies florestais. E isto sem contabilizar os matos e zonas abandonadas que estiveram em chamas, os quais, caso sejam incluídos nas contas, fazem os números verdadeiramente disparar.
Contudo, numa visão mais optimista, o desaparecimento da floresta pode ter sido apenas de 14%, percentagem que, mesmo assim, deixa fortes motivos de preocupação e não augura boas notícias para o desenvolvimento sustentável do espaço florestal.
Mas se a nível nacional o problema já é grave, uma análise detalhada revela uma realidade mais dramática, com o ranking de distritos com maior destruição de floresta a ser liderado pela região algarvia de Faro.
Neste distrito, o nível de destruição pode ter atingido os 55% desde 1995, após a devastação das Serra do Caldeirão e de Monchique, uma vez que em 1995 havia 97 mil hectares de floresta e em 2005 só havia, na melhor das hipóteses, 69.900 hectares. Na pior, apenas 44 mil hectares sobraram nesta zona algarvia.
28-06-2006 8:09:10
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=233947 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=233947)

Se continuar assim a este ritmo :
- 2015 : 1,8 milhões de hectares
- 2025 : 1 milhão de hectares
- 2035 : 200 mil hectares
- 2045 : népia ...
Ou seja, um cenário bastante alarmante, 2045 é amanhã ...
Ou o governo leva a sério o problema dos incêndios florestais, ou então
estamos tramados e mais os nossos filhos e netos do que nós ... (terei 71
anos na altura, em 2045 ...)
A reflorestação não consegue seguir o ritmo das destruições e quando se
está a reflorestar, comete-se o erro de planta eucalíptos ... Essas árvores,
em 10 anos, absorvem a humidade toda da terra ... Porquê não plantar
as árvores originais de Portugal (sobreiro, azinheira, carvalho, ...) ?
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Ó doutor Z...não podemos ser assim tão pessimistas...então..quanto menos hectares a malta tem, maior a quantidade de bombeiros para proteger os restantes...(em termos d rácio hectares/bombeiros)
Para além que os últimos hectares podemos construir 1 muro à volta, com arame farpado e meter o exército a patrulhar....com visitas das escolas durante a semana...."isto é o que resta.."
:evil:
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Incêndios: coimas agravadas em 40%
O diploma que estabelece as medidas e as acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, publicado esta quarta-feira em Diário da República, agrava as coimas em 40%.
O regime contra-ordenacional vertido no Decreto-Lei n/o 124/2006 «assenta na penalização da ausência de gestão activa da floresta e na dimensão e gravidade dos comportamentos».
As coimas apresentam um agravamento de cerca de 40%, «ajustando-se à realidade económica e à devida proporção da protecção do bem floresta».
O objectivo do diploma é, nomeadamente, promover a gestão activa da floresta, implementar a gestão de combustíveis em áreas estratégicas, reforçar as estruturas de combate e de defesa da floresta, dinamizar um esforço de educação e sensibilização, adoptar estratégias de reabilitação de áreas ardidas, reforçar a vigilância e a fiscalização e a aplicação do regime contra-ordenacional instituído.
Cabe à Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) a coordenação das acções de prevenção estrutural, nas vertentes de sensibilização, planeamento, organização do território florestal, silvicultura e infra-estruturação.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) fica com a coordenação das acções de prevenção relativas à vertente da vigilância, detecção e fiscalização, enquanto a Autoridade Nacional de Protecção Civil/Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil coordena as acções de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio.
As Forças Armadas colaboram em acções nos domínios da prevenção, vigilância, detecção, rescaldo e vigilância pós-incêndio florestal, na abertura de aceiros, nas acções de gestão de combustível das matas nacionais ou administradas pelo Estado e no patrulhamento das florestas.
O diploma prevê um planeamento em quatro níveis: nacional, regional, municipal e intermunicipal e local.
Os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) são elaborados pelas Comissões Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, em consonância com o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios e o respectivo planeamento regional.
A não aprovação dos PMDFCI priva as autarquias locais do direito a subsídio ou benefício dado pelo Estado, no âmbito da defesa da floresta contra incêndios e da gestão florestal.
As Redes Regionais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (RDFCI) concretizam territorialmente, de forma coordenada, a infra-estruturação dos espaços rurais decorrente da estratégia do planeamento regional de defesa da floresta contra incêndios.
Nos aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com espaços florestais e previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios é obrigatória a gestão de combustível numa faixa exterior de protecção de largura mínima não inferior a 100 metros.
A Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV) é constituída por postos de vigia públicos e privados, instalados em locais previamente aprovados pelo comandante da GNR, mediante parecer prévio da DGRF, da Autoridade Nacional de Protecção Civil e do Instituto da Conservação da Natureza, estabelece o diploma.
Diário Digital / Lusa
28-06-2006 20:53:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=234083 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=234083)
Finalmente...alguma actividade do governo a fim de melhorar a situação..ao nível penal..
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Incêndios: Avião russo de combate às chamas chega a Portugal
Chega hoje, o avião russo de combate a incêndios, que o Governo alugou por dois meses.
O objectivo é testar o aparelho em plena época de incêndios, recolhendo informações que permitam ao Ministro da Administração Interna decidir se deve ou não adquirir este tipo de avião.
O aparelho - um Beriev 200 - tem o dobro da capacidade de transporte de agua do já conhecido Canadair, mas esse não é o único critério a ter em conta.
É preciso observá-lo em acção nos incêndios, explica Gil Martins, Comandante Nacional das Operações de Socorro: "A partir de dia 1 de Julho o avião entrará em testes operacionais em ambiente real durante 60 dias".
"O Beriev é um avião anfíbio do tipo do Canadir, que transporta doze toneladas de produtos de extinção, o dobro de um avião de Canadair", acrescenta.
Estes dois meses de aluguer, à experiência, vão custar 1 milhão e 234 mil euros.
O aparelho chega ao final do dia de hoje à Base de Monte Real, onde vai ficar até 31 de Agosto, e vai amanhã à tarde ser visitado pelo Ministro da Administração Interna.
Recorde-se que o plano de António Costa passa pela aquisição de quatro aviões pesados de combate a incêndios, que, no entanto, só estarão disponíveis em 2008.
Fonte: RR
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Vamos ver os resultados que essas medidas vão trazer ...
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Exército mobiliza 120 militares para combate directo ao fogo
O Exército vai destacar a partir de sábado mais de 120 militares para o combate directo aos fogos florestais, com «fardamento e equipamento apropriado» para enfrentar as chamas, adiantou hoje à agência Lusa fonte do militar.
Os militares, que participam pela segunda vez no combate directo aos fogos florestais, ficarão no terreno até 30 de Setembro, distribuídos por dez áreas: Bragança, Boticas, Vieira do Minho, Ponte de Lima, Mealhada/Buçaco, Arganil, Mata Nacional do Urso, Sintra, Sines e Tavira.
Divididos em equipas de 12 elementos (dois sargentos e dez praças), os militares respondem perante a Direcção-Geral de Recursos Florestais (DGRF), de quem receberam já formação e «equipamento e fardamento apropriado».
A missão das equipas de Sapadores do Exército - como são designadas - é o «combate ao fogo em primeira intervenção» que inclui, entre outras tarefas, a abertura de linhas de quebra-fogo ou mesmo o combate inicial às chamas.
O combate aos incêndios florestais com meios pesados continuará, no entanto, a ser realizado pelos bombeiros.
Paralelamente, o Exército continuará colaborar, em coordenação com o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), nas operações de rescaldo e vigilância pós-incêndio (só este ano foram já empenhados 400 militares e 54 viaturas), bem como na beneficiação de infra-estruturas, reparação de caminhos florestais e limpeza de aceiros (clareiras).
Entre 1 de Junho e 14 de Outubro do ano passado, o Exército empenhou quatro mil militares, 500 viaturas e 20 máquinas de engenharia durante a época de fogos florestais, no âmbito da colaboração com o SNBPC, e mais 450 militares/dia, no quadro de protocolo com Direcção-Geral dos Recursos Florestais.
Foram ainda realizadas operações de rescaldo e vigilância de incêndios florestais (96), limpeza de aceiros, abertura de caminhos, defesa de aglomerados populacionais, apoio logístico em infra-estruturas, alimentação, transporte, captação, tratamento e abastecimento de água.
Diário Digital / Lusa
29-06-2006 18:18:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=234245 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=234245)
O exército vai também dar uma mãozinha..
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Vamos ver se quando houver outra vez incêndios que não haja a dizer que
está a combater o fogo sem a ajuda dos bombeiros ...
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Três peritos vão avaliar avião russo de combate
Beriev 200 chega a Portugal dia 29 e ficará na base de Monte Real
Três peritos portugueses vão acompanhar todos os voos que o avião russo Beriev 200 fará no combate a fogos florestais, durante os meses de Julho e Agosto. Dois elementos já estão escolhidos (um deles indicado pela Força Aérea e outro pelo Instituto Nacional de Aviação Civil), faltando a confirmação do terceiro.
O avião anfíbio chega a Portugal no próximo dia 29 à noite mas, ao contrário do que tinha sido anunciado inicialmente, ficará estacionado em Monte Real (Leiria) e não em Ovar. "A indicação foi dada pela Força Aérea, depois de analisadas especificações técnicas", explicou ao JN Rocha Andrade, subsecretário de Estado da Administração Interna. O avião irá operar em todo o país, "independentemente da base".
Os três peritos encarregues de acompanhar o gigante Beriev terão que produzir, depois de Agosto, um relatório sobre a sua operacionalidade. A esta avaliação feita do interior do avião juntar- -se-ão relatórios de observação em terra, entregues pelos comandantes operacionais.
Como ponto de partida, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil definiu nove parâmetros de avaliação (como velocidade, capacidade de abastecimento em albufeiras e foz de rios e descarga de água). Só depois será tomada uma decisão quanto à eventual aquisição de aparelhos, no âmbito da negociação de uma antiga dívida da Federação Russa a Portugal.
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Pois, o belo do avião tá com 48 horas de atraso, avaria ligeira...começa bem.
De resto, nada que surpreenda, tem que se fazer uma avaliação do avião, e somente depois realmente finalizar a sua compra, fazer compras às cegas é que não...ainda por cima é material russo que pronto, causa arrepios na espinha de muita gente...
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Quer dizer, o Windows 98 também produziu um death screen na sua
apresentação mundial ... e no entanto, foi vendido e bem ... (OK, o exemplo
não é dos melhores), mas simplesmente queria apenas indicar que nada
é perfeito, por isso, a que deixar trabalhar os aviões e avaliá-los depois !
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Parece que o Beriev 200 já chegou.
Ministro de Estado e da Administração Interna assiste a briefing sobre a actividade operacional do avião russo Beriev 200
2006-07-03
O Ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, desloca-se amanhã, terça-feira, dia 4 de Julho, às 11h00, à Base Aérea de Monte Real (Leiria), onde assistirá a um briefing sobre a actividade operacional do avião russo Beriev 200, que irá cumprir um período de teste de dois meses em Portugal, integrado no dispositivo de combate a incêndios florestais.
GAB MEAI
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Algarve: Área ardida este ano foi 3% da de 2005
A área ardida este ano no Algarve até 26 de Junho foi de 39 hectares, cerca de 3% da que ardeu no primeiro semestre de 2005, soube esta terça-feira a Lusa junto do Governador Civil de Faro.
Em 2005, arderam naquele período 1.272 hectares, na quase totalidade (1.178) em incêndios florestais, enquanto os fogos em áreas agrícolas e de mato não fizeram arder mais do que 61 e 33 hectares respectivamente.
Já o número de ocorrências foi mais aproximado nos dois anos, com 235 focos de incêndio detectados este ano, contra 419 o ano passado, o que significa que, em média, cada fogo fez arder muito mais área em 2005 do que em 2006.
Entre 15 de Maio e 26 de Junho de 2006 - já em plena «Fase Bravo» do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil - a área ardida no Algarve foi de 33 hectares contra 1.211 hectares em 2005 e houve 151 ocorrências contra 214 no ano passado.
Se o período comparativo for a semana de 20 a 26 de Junho, mantêm-se as diferenças, com 7 hectares em 2006 contra 104 hectares em 2005, embora o número de ocorrências este ano (30) seja superior a 2005 (23).
Em declarações à Lusa, o governador Civil de Faro, António Pina, atribuiu a existência de menos fogos em 2006 ao «cuidado, vigilância, limpeza e preocupação» por parte das populações e aos maiores cuidados por parte das autarquias na prevenção de incêndios.
Por outro lado, observou que a maior aproximação no número de ocorrências se deve à maior eficácia do modelo de ataque a incêndios aplicado este ano.
«O facto de cada fogo ter em média menos área ardida deve-se à eficácia do modelo de triangulação que este ano foi implantado», disse.
Segundo aquele modelo, qualquer ocorrência que necessite de meios terrestres implicará a saída de viaturas de três corporações da zona - uma da zona do fogo e duas de corporações vizinhas - o que possibilita que os bombeiros locais não fiquem desguarnecidos, em caso de aparecimento de outros focos.
António Pina atribuiu ainda a extinção de incêndios em fase nascente à eficácia dos helicópteros, que impedem a progressão das chamas.
O responsável sublinhou que este ano a rápida actuação das autoridades é fundamental, devido ao crescimento do pasto por causa da muita chuva que caiu na região.
Este ano, o Governo optou por acabar com a época oficial de incêndios e criar um dispositivo permanente de acompanhamento do risco de incêndios: as fases Alfa (1 de Janeiro a 14 de Maio), Bravo (15 de Maio a 30 de Junho), Charlie (1 de Julho a 30 de Setembro) e Delta (1 de Outubro a 31 de Dezembro).
Os meios mobilizados são proporcionais ao risco definido em cada fase.
Na fase Charlie, que inclui os três meses mais quentes do ano, o dispositivo integrado de combate a incêndios vai contar com 5.100 bombeiros, 1.188 veículos e 50 meios aéreos.
A estes, somam-se 1.400 elementos da GNR apoiados por equipas do Instituto de Conservação da Natureza e 200 operacionais disponibilizados pela associação de fábricas de celulose (AFOCELCA), apoiados por três meios aéreos.
Diário Digital / Lusa
04-07-2006 17:26:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=234919 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=234919)
Parece que vou acertar com a minha previsão eheh...mas é melhor não deitar foguetes antes que o "filme acabe"..
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GNR voou para dez falsos fogos
As chamadas caem no 112 e os meios são activados num ápice. Os helicópteros levantam voo, só que a rapidez com que os militares da GNR tentam chegar aos fogos esbarra “em brincadeiras de mau gosto”. Das 66 vezes que o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) foram chamados para combater às chamas, no último mês e meio, dez eram falsos alarmes. E os helicópteros alugados custam ao Estado cerca de 1400 euros por hora de voo.
Esta perversão leva ao desperdício de meios e está a alarmar as autoridades. O comandante do GIPS, major António Paixão, viu-se ontem obrigado a “apelar às pessoas” para que “parem com este tipo de brincadeiras – porque, enquanto se divertem por ver os helicópteros no ar outro incêndio pode estar a deflagrar...”.
É a grande mancha no ano de estreia do GIPS nas florestas nacionais. E o apelo do comandante foi lançado na presença do ministro da Administração Interna, em Lisboa, no dia em que apresentou a António Costa resultados, “extremamente positivos”, do primeiro mês e meio de actividade operacional – entre os últimos dias 15 de Maio e 30 de Junho.
Nos cinco distritos onde os centros de meios aéreos estiveram instalados na fase Bravo – Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria e Faro – os militares da GNR foram chamados pela central a intervir 80 vezes: 66 através das equipas de nove elementos helitransportadas e 14 por equipas de patrulhamento em terra.
E das 66 intervenções pelo ar, em que os militares partiram das bases a bordo de cada um dos cinco helicópteros Bell 204 e 205 – um por base –, 25 tiveram lugar no Vidago, em Vila Real; quatro em Santa Comba Dão, Viseu; 21 na Lousã, Coimbra; cinco em Figueiró dos Vinhos, Leiria; e onze em Loulé, distrito de Faro.
De todas estas ocorrências – onde se incluem os falsos alarmes – o GIPS extinguiu 43 fogos em fase nascente e perdeu apenas o controlo a 13, que deram origem a incêndios onde foi preciso recorrer aos bombeiros.
Apresentados os números, o ministro mostrou-se “muito satisfeito” pelo trabalho do mais recente “agente de protecção civil”, embora recuse “fazer balanços antes de Outubro”. De qualquer forma, “já está provado que a chave para o sucesso passa pela rapidez de detecção, despacho dos meios e na primeira intervenção”.
SUCESSO VIVE DA RAPIDEZ
O GIPS da Lousã foi o que mais fogos conseguiu apagar (20) entre 15 de Maio a 30 de Junho . Os militares da GNR, deslocando-se de helicóptero, foram chamados a 21 ocorrências (de carro foram a mais sete). De acordo com o capitão Albino Tavares, comandante do GIPS da Lousã, o balanço é “francamente positivo”.
“Sempre que fomos solicitados, cumprimos com a nossa missão que passa por atrasar ao máximo o avanço das chamas”, referiu ontem ao CM, acrescentando: “O nosso trabalho depende muito da rapidez com que chegamos ao local do incêndio. Em algumas situações onde estivemos o fogo ganhou algumas proporções mas tudo se revolveu”. No início o GIPS da Lousã teve alguns problemas de comunicação com os bombeiros da região mas agora, segundo o capitão, “está tudo solucionado”.
O GIPS que está em Loulé, Algarve, já interviu em sete situações de fogo. A situação mais complicada foi registada em Aljezur, no dia 5 de Junho, devido a um incêndio que consumiu vários hectares de floresta. Estiveram no local quatro equipas do GIPS - duas helitransportadas e duas terrestres. De acordo com o capitão António Ramos, o balanço até agora é “bastante positivo”.
BOMBEIROS RECUSAM COMPARAÇÕES
A eficácia no combate às chamas “tem muitas variáveis”, a meteorologia tem sido “muito mais favorável este ano” e, “felizmente, reduz substancialmente o grau de perigo da primeira ignição”, lembra o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses. Duarte Caldeira rejeita, para já, o sucesso do GIPS e considera “prematuro” comparar as “condições objectivas de intervenção” do GIPS no último mês e meio com as dos bombeiros em igual período do ano passado. O presidente da Liga acusa a parceira GNR de procurar protagonismo: “Num sistema integrado, é suposto o balanço ser feito pelos vários agentes”, lamenta.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... al=181&p=0 (http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=207258&idselect=181&idCanal=181&p=0)
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Incêndios diminuem
Primeiro semestre de 2006 apresenta número mais baixo de incêndios desde 2001
A Direcção-Geral dos Recursos Florestais registou, de Janeiro a Julho, 6.945 incêndios, dos quais 866 florestais e 6.079 fogachos (incêndios com uma área ardida inferior a um hectare), que consumiram 6.891 hectares. Estes dados revelam uma diminuição nos fogos por comparação aos anos de 2001 a 2005.
Os números relativos ao primeiro semestre do ano "apontam claramente para um número de ocorrências inferior ao valor médio apurado para 2001-2005 e assinalavelmente menor do ocorrido em 2005", refere a Direcção-Geral.
Também a área ardida diminuiu relativamente aos valores médios dos últimos cinco anos e do ano passado.
Em 2005 registaram-se mais de 35 mil incêndios (7.843 incêndios florestais e 27.369 fogachos), nos quais morreram 19 pessoas (12 das quais bombeiros) e arderam quase 300 mil hectares de floresta.
De acordo com o terceiro relatório provisório daquela direcção-geral, dados recolhidos até 30 de Junho indicam que arderam 4.420 hectares de povoamentos e 2.471 hectares de matos.
Os maiores valores de área ardida no primeiro semestre do ano encontram-se nos distritos de Braga (3.473 hectares), Porto (823 ha) e Vila Real (729).
O maior número de fogos continua a verificar-se nos distritos do Porto (1.367) e Braga (902).
Desde o início do ano, ocorreram oito grandes incêndios - com área superior a 100 hectares - que no conjunto consumiram 4.045 hectares, ou seja, 59 por cento do total da área ardida.
O maior incêndio registado até àquela data verificou-se no concelho de Barcelos e consumiu uma área de 2.800 hectares.
Com Lusa
de:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... minuem.htm (http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20060706incendiosdiminuem.htm)
Boas notícias para o verde de Portugal..
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http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=207594&idselect=10&idCanal=10&p=200
Susto na Aguieira
Beriev tem acidente
Luís Filipe Coito
O gigante dos ares esteve em risco de se despenhar
O Beriev 200, avião russo que o Governo português alugou para combate aos fogos, sofreu ontem à tarde uma grave avaria no motor esquerdo, em pleno voo de testes, na Barragem da Aguieira, arredores de Santa Comba Dão – e só a perícia dos pilotos evitou a queda.
A tripulação tentava a aproximação à barragem para carregar água, cerca das 14h50, quando o motor esquerdo parou.
O avião ficou a voar apenas com um motor. O piloto perdeu por momentos o controlo do aparelho, que rasou copas de árvores – segundo uma fonte do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
O piloto, por razões de segurança, largou o combustível dos tanques. A gasolina provocou vários fogos florestais que foram controlados por equipas helitransportadas do Grupo de Intervenção e Protecção e Socorro da GNR.
O avião só não se despenhou, segundo a mesma fonte do INAC, “devido à grande experiência dos pilotos”, russos, com “mais de mil horas de voo”. O Beriev conseguiu chegar à base de Monte Real, onde tem estado estacionado.
O Beriev sofreu alguns danos – mas só hoje se ficará a saber se pode ser reparado rapidamente ou se é substituído por outro
Começa bem..... :?
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O avião só não se despenhou, segundo a mesma fonte do INAC, “devido à grande experiência dos pilotos”, russos, com “mais de mil horas de voo”. O Beriev conseguiu chegar à base de Monte Real, onde tem estado estacionado.
Só espero que os pilotos russos venham incluidos com os aviões. Isto é, se Portugal os comprar mesmo.
Cumprimentos,
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http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=207594&idselect=10&idCanal=10&p=200
Susto na Aguieira
Beriev tem acidente
Luís Filipe Coito
O gigante dos ares esteve em risco de se despenhar
O Beriev 200, avião russo que o Governo português alugou para combate aos fogos, sofreu ontem à tarde uma grave avaria no motor esquerdo, em pleno voo de testes, na Barragem da Aguieira, arredores de Santa Comba Dão – e só a perícia dos pilotos evitou a queda.
A tripulação tentava a aproximação à barragem para carregar água, cerca das 14h50, quando o motor esquerdo parou.
O avião ficou a voar apenas com um motor. O piloto perdeu por momentos o controlo do aparelho, que rasou copas de árvores – segundo uma fonte do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
O piloto, por razões de segurança, largou o combustível dos tanques. A gasolina provocou vários fogos florestais que foram controlados por equipas helitransportadas do Grupo de Intervenção e Protecção e Socorro da GNR.
O avião só não se despenhou, segundo a mesma fonte do INAC, “devido à grande experiência dos pilotos”, russos, com “mais de mil horas de voo”. O Beriev conseguiu chegar à base de Monte Real, onde tem estado estacionado.
O Beriev sofreu alguns danos – mas só hoje se ficará a saber se pode ser reparado rapidamente ou se é substituído por outro
Começa bem..... :?
Também digo ... Se em vez de largar água, larga o combustível para evitar
a cada, ainda pior ... Em vez de apagar os incêndios, ainda vai aumentar
as proporções deles ...
A que ter cuidado com as escolhas ...
De qualquer forma, problemas existem com cada aparelho, por isso, a que
testá-lo bem !
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Beriev tocou nas árvores e avariou
O avião russo Beriev que quinta-feira abastecia na barragem da Aguieira tocou nas pontas das árvores antes de sofrer a avaria num dos motores, disse fonte do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves. A avaria surgiu três dias depois do Beriev BE-200 ter sido apresentado pelo ministro da Administração Interna, António Costa, como um aparelho em estudo para eventual aquisição pelo Estado Português para o combate aos grandes incêndios florestais. O Beriev, com capacidade para levar 12 mil litros de água, vai estar em treinos em Portugal até ao final de Agosto. De acordo com director do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA), Coronel Anacleto dos Santos, foi aberta uma investigação ao acidente, sabendo-se para já que a quase totalidade do avião russo tocou nas pontas das árvores. A mesma fonte acrescentou que a avaria do motor só se deu depois daquele embate, desconhecendo-se contudo se outra avaria terá levado o aparelho a tocar o arvoredo.
Porquê?
O objectivo é “saber porque é que o avião tocou nas árvores”, disse o coronel Anacleto dos Santos. De acordo com esta fonte, o acidente deu-se quando o avião levantava voo num treino dos pilotos à operação de abastecimento de água. Na altura do acidente, o avião tinha ao comando dois pilotos russos – um dos quais estava a ser formado para a operação de abastecimento – e outro piloto português. Depois do acidente, o avião foi para a base aérea de Monte Real onde se encontra para reparação, que poderá demorar “alguns dias”, de acordo com fonte do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. A reparação ficará a cargo da empresa detentora do avião e as peças necessárias para reparar a avaria terão de vir da Rússia.
http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=d5afb6db7c15d9a8cf78c3fac1f82764
Segundo a Protecção Civil italiana o Beriev não está preparado para operar em terreno montanhoso.
O acidente ocorreu na barragem da Aguieira, quando o Beriev efectuava uma simulação de reabastecimento de água. Quando, já depois de concluída a operação, iniciava a subida não a conseguiu concretizar e acabou por embater em algumas árvores, danificando uma asa e um dos dois motores.
As nossas barragens, locais naturais para o reabastecimento do Beriev, na sua grande maioria estão em zonas de relevo acidentado...
É esperar para ver...
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Sic Online
Seis bombeiros mortos
Chamas na Guarda fazem as primeiras vítimas mortais da época de incêndios deste ano
Os incêndios florestais fizeram as primeiras vítimas mortais deste ano. Cinco técnicos chilenos e um bombeiro português morreram no incêndio que lavra em Famalicão, no concelho da Guarda.
Os seis homens faziam parte de uma brigada helitransportada e foram largados perto de uma das frentes de fogo, onde acabaram por ficar cercados pelas chamas cerca das 14h00. Os seis homens acabaram por não conseguir escapar nem ser resgatados, tendo morrido carbonizados.
Os cinco técnicos chilenos estavam serviço da empresa de celulose Afocelca. O bombeiro português, de 23 anos, pertencia ao corpo de voluntários de Gonçalo, secção de Famalicão.
Fonte autárquica disse à agência Lusa que a Junta de Freguesia de Famalicão já accionou um gabinete para apoiar psicologicamente os familiares do bombeiro falecido e também os parentes dos elementos que ainda se encontram a combater o fogo.
O presidente da Afocelca, Pedro Moura, disse à Lusa que foi instaurado um inquérito para determinar as causas do acidente.
O incêndio em Famalicão começou às 13h00 e continua a lavrar com grande intensidade. As chamas estão a ser combatidas por 148 bombeiros, apoiados em 36 veículos e três meios aerotransportados
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... mortos.htm (http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20060709+Seis+bombeiros+mortos.htm)
O cancro que anualmente dizima as nossa florestas já fez as suas primeiras vítimas :cry:
Como colega bombeiro voluntário e sobretudo como português venho prestar uma última homenagem a estes heróis, muitas vezes ignorados e que por vezes são os primeiros alvos de críticas infundadas de quem não sabe e de quem não se importa........
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Fogo posto, dizem as autoridades.
Já foi capturado o provável incendiário.
Questionável, no mínimo, o nosso código penal no que diz respeito aos incendiários.
Alguém que provoque um incêndio por negligência, sujeita-se a uma moldura penal que pode chegar aos 5 anos de prisão.
Um incêndiário, no máximo pode apanhar 8 anos de prisão.
Uma queimada mal feita por um idiota qualquer é quase tão penalizada como um incêndio provocado de forma intencional por um pirómano.
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Justiça à portuguesa...
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Agora que acabou o mundial, vamos ter novamente vários incêndios ...
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Incêndios: 9.108 fogos desde Janeiro queimaram 9.560 hectares - direcção-geral
Lisboa, 20 Jul (Lusa) - Um total de 9.108 fogos foi registado desde Janeiro pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais, 1.117 dos quais incêndios florestais e 7.991 fogachos (com menos de um hectare), que consumiram 9.560 hectares, de acordo com último relatório da DGRF.
Os dados, recolhidos até 15 de Julho, indicam terem ardido 5.380 hectares de povoamentos e 4.176 hectares de mato.
Durante a primeira quinzena de Julho, verificaram-se 2.214 incêndios, que foram responsáveis por 1.706 hectares de área ardida, números "significativamente inferiores aos valores médios para este período", indica o quarto relatório provisório de incêndios florestais.
Os distritos com mais área ardida este ano foram Braga (3.610 hectares), Porto (962 hectares) e Vila Real (942 hectares).
O maior número de fogos continuou a registar-se nos distritos do Porto (1.916) e Braga (1.235).
Desde o início do ano, ocorreram 17 grandes incêndios (com área superior a 100 hectares), que queimaram 5.592 hectares, ou seja, 58 por cento do total de área ardida.
"Os elementos apurados até ao final da primeira quinzena de Julho apontam claramente para um número de ocorrências inferior ao valor médio apurado para 2001-2005 e assinalavelmente menor do ocorrido em 2005", refere o relatório.
Também a área ardida diminui relativamente à média dos últimos cinco anos e ao ano passado.
Também este mês, as chamas causaram a morte a sete bombeiros, seis quando combatiam as chamas e um sétimo foi vítima de um acidente rodoviário.
Em 2005 registaram-se mais de 35 mil incêndios (7.843 incêndios florestais e 27.369 fogachos), nos quais morreram 19 pessoas (12 das quais bombeiros) e arderam quase 300 mil hectares de floresta.
AH.
Lusa/Fim
Fonte (http://http)
Parece que neste aspecto, as coisas estam a evoluir para o bem.
Famalicão da Serra:Problemas de coordenação na origem do fogo que matou 6 homens
Lisboa, 20 Jul (Lusa) - Problemas de coordenação no combate ao fogo e uma erupção violenta das chamas estiveram na origem da morte de seis bombeiros dia 09 em Famalicão da Serra, indica o relatório preliminar hoje divulgado.
A morte dos seis homens, segundo o ministro da Administração Interna, citado pela rádio TSF, deveu-se a "problemas de coordenação da acção no terreno e a dois fenómenos relacionados com o comportamento do fogo".
Registou-se, segundo o ministro, que falava no parlamento, "uma situação particularmente complicada de fogo de copas e uma erupção violenta que apanhou os seis homens no percurso da evacuação".
"Outros (bombeiros) conseguiram fugir, mas houve seis cujo percurso foi impossibilitado pelo comportamento do fogo", adiantou o António Costa.
O ministro falava na Comissão Eventual para os Fogos Florestais.
Cinco das vítimas eram técnicos chilenos ao serviço da associação de empresas do sector papeleiro (Afocelca) e o sexto era membro dos Bombeiros Voluntários de São Gonçalo.
ZO Lusa/Fim
Fonte (http://http)
Será que os bombeiros têem um meio aéreo para a coordonação do mais
no terreno ?
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No ano passado os Alouette III da FAP auxiliavam nessa tarefa
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Viram o artigo onde falava sobre os bombeiros da GNR? Os tipos para além de ajudarem a apagar os incêndios tb já apanharam um incendiário em flagrante delito. Já é alguma coisa...
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Viram o artigo onde falava sobre os bombeiros da GNR? Os tipos para além de ajudarem a apagar os incêndios tb já apanharam um incendiário em flagrante delito. Já é alguma coisa...
Acho que já ouvi falar dessa cena ... Caso que possamos encontrar uma
versão digital, podes publicá-la aqui ?
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A noticia foi publicada no Correio da Manhã.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... idCanal=10 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=208720&idCanal=10)
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Obrigado pela a informação, mas agora que estou a ler o teu artigo é que
me dei a conta que já tinha criado um post com está informação ...
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27 Jul 2006, 08:19h
Brigadas populares de combate a incêndios
A Câmara de Alcanena está a distribuir equipamentos que permitem aos populares, devidamente treinados, combater o fogo pouco depois da sua deflagração.
Prevenir situações de calamidade, permitindo às populações actuar atempadamente em caso de pequenos focos de incêndio. É este o objectivo dos Kits de Primeira Intervenção para Combate a Incêndios com que a Câmara Municipal de Alcanena vai dotar várias localidades do concelho.
Composto por um depósito de mil litros, uma moto-bomba e quatro lances de mangueira, o kit é montado em cima de uma viatura de caixa aberta e ficará sob a responsabilidade de um grupo de cidadãos habilitado para dar uso àquele equipamento. Todos receberão uma formação de base, dada pelos Bombeiros Municipais de Alcanena, que lhes permitirá activar o kit em segurança.
Com este meio de primeira intervenção à disposição, as populações poderão responder imediatamente às investidas das chamas e “evitar que uma fogueira se transforme num incêndio de grandes dimensões”, como explica o presidente da câmara de Alcanena, Luís Azevedo (ICA).
“A intenção é fazer com que as pessoas consigam controlar o incêndio, ou mesmo acabar com ele, enquanto os bombeiros não chegam ao local. O objectivo não é que estas pessoas substituam os bombeiros, porque a partir do momento em que os bombeiros chegam, são eles que devem orientar o combate”, refere o presidente da câmara.
Durante esta semana vão ser instalados dois kits nas localidades de Gouxaria e Moitas Venda, “porque foram aqueles que se disponibilizaram mais rapidamente para os receber”. Mas já se perspectiva que as freguesias de Espinheiro e Louriceira sejam as próximas. Para solicitar a instalação deste equipamento de combate a incêndios, as populações têm apenas de se mostrar disponíveis junto da autarquia e solicitar a adaptação de um kit na sua localidade.
Cada kit vai custar à autarquia aproximadamente mil euros. Um investimento que Luís Azevedo considera “pouco significativo”, tendo em conta a mais valia que este sistema pode significar para as populações, que passam a poder evitar grandes calamidades.
A necessidade de se criarem mecanismos de resposta rápida ao combate de incêndios junto das populações surgiu no Verão passado, quando as chamas rodearam sem piedade a freguesia de Moitas Venda. A não disponibilização imediata dos bombeiros fez exaltar os ânimos da população e levou a que a autarquia decidisse implementar algumas medidas que permitam tranquilizar as pessoas, “que muitas vezes não compreendem o papel dos bombeiros”.
Para além da disponibilização de meios de primeira intervenção no combate a incêndios, as populações vão ter também a oportunidade de receber formação ministrada por técnicos da Câmara Municipal de Alcanena. Com o propósito de se “estabelecer uma relação de cumplicidade entre a comunidade e os bombeiros”, de forma a que essa aproximação permita uma maior coordenação e eficácia no combate às chamas.
Carla Paixão
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Boa iniciativa !
Havia de haver ainda mais como esta.
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"Brigadas populares"
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"Brigadas populares" 
Tem razão, mas o "pobão" gosta muito de usar este tipo de terminologia, talvez o nome mais indicado seria "Equipas de Apoio".
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Fogos Florestais: bombeiros em prevenção com alerta amarelo até 07.AGO
A previsão de um aumento das temperaturas levou o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) a decretar o alerta amarelo, a partir desta quarta-feira.
Este nível de alerta, que se vai manter até às 21h00 de 7 de Agosto, implica um reforço da prevenção, neste caso, especialmente no que se refere a incêndios florestais. Equipas de combate a incêndios (ECIN) dos bombeiros ficam em estado de prontidão para intervir em zonas estratégicas, para prevenirem fogos.
Implica também que, «perante qualquer tipo de alerta, a actuação dos meios terrestres e aéreos de combate a incêndios florestais deverá ser imediata e musculada».
Serão ainda feitos «voos de vigilância aérea armada» e aumentará o estado de prontidão das Forças Armadas.
O «alerta amarelo» implica ainda o reforço da prevenção activa no âmbito da vigilância e do planeamento operacional através dos agentes de Protecção Civil, dos Serviços Municipais de Protecção Civil e das Comissões Municipais de Defesa da Floresta contra Incêndios.
02-08-2006
Aviso que retirei a intranet aqui da estabanca.
Alguém me sabe explicar o que são "voos de vigilância aérea armada"?
Será algum novo conceito para intimidar incendiários?
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Ontem vi uma reportagem acerca do combate aos incêndios em Portugal. Basicamente o que se dizia era que nos anos 80 o combate era feita com menos meios mas de uma forma mais coordenada e o que as unidades da GNR e dos Sapadores Florestais é um voltar atrás no tempo. Esperemos que seja desta que a coordenação de meios, prevenção de incêndios e combate ao mesmo seja realmente eficaz.
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"Vigilância aerea armada" consiste em ter as aeronaves de combate aos incêndios a patrulhar totalmente carregados (agua ou retardante) e assim atacar o oncêndio logo no seu inicio. E uma tactica importda de França que provou dar excelentes resultados.
Cumptos
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Obrigado pela resposta MERLIN, eu estava a imaginar um helicanhão a patrulhar o território, á caça dos incendiários
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Obrigado pela resposta MERLIN, eu estava a imaginar um helicanhão a patrulhar o território, á caça dos incendiários :lol: Também gostava de ver isso - um incendiário a ser perseguido por um Alouette 3 ou um Puma!
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Olha que uma dessas equipas helitransportadas da GNR "caçaram" um incendiário, por isso já faltou mais para vermos tal coisa.
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Olha que uma dessas equipas helitransportadas da GNR "caçaram" um incendiário, por isso já faltou mais para vermos tal coisa. :twisted: 
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Era masé GNRs snipers com Paintball a dar tiro neles a partir do helicóptero enquanto que a unidades terrestres se aproximam do local!! :twisted:
Se possivel com as "balas" do paint ball cheias de gasolina em vez de tinta... Incendiario no churrasco!
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Eu acho que as guerras lá fora estão a dar-vos a volta ao miolo. estão muito sádicos pá!
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Eu acho que as guerras lá fora estão a dar-vos a volta ao miolo. estão muito sádicos pá! 
Bem, depois de passar 4-5 dias na mata a combater um fogo, suando as estopinhas, alimentando-se pouco ou mesmo nada e dormindo 1-2h no chão, acredita, o pessoal fica todo sádico....................
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Área ardida nos primeiros sete meses é a menor em 12 anos
A área ardida nos primeiros sete meses deste ano ascende a 13.971 hectares, uma redução de 84,7% face a igual período no ano passado e o valor mais baixo em 12 anos, indica esta quinta-feira o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas citando dados da Direcção-Geral de Recursos Florestais (DGRF).
Entre 1 de Janeiro e 31 de Julho deste ano, a área ardida é inferior em 77.656 ha.
A DGRF registou neste período 12.425 ocorrências, das quais 1.390 foram incêndios florestais e 11.035 fogachos, valor que compara com as 20.044 observadas no período homólogo em 2005.
Em Julho, as 5.211 ocorrências originaram 5.761 hectares de área ardida, um valor «significativamente inferior aos valores médios para este período».
Desde o início do ano, os distritos mais afectados pelas chamas foram os de Braga (4.180 ha), Viana do Castelo (2.457 ha) e Porto (1.110 ha).
Nos primeiros sete meses do ano a DGRF registou 24 incêndios com área superior a 100 ha, que foram responsáveis por 8.024 ha de área ardida, ou seja 57% do total.
Os valores de área ardida entre Janeiro e Julho são os mais baixos em 12 anos. Em 1994, nos primeiros sete meses do ano arderam 11.926 hectares.
03-08-2006 18:34:16
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=238449 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=238449)
:wink:
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Acho estas notícias todas muito positivas em relação aos anos anteriores.
Poderão os partidos da oposição criticar, mas a que reconhecer que o
governo tomou medidas adequadas este ano. Oxalá que continua sempre
assim.
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Sim acho que este ano finalmente se viu algumas alterações que deram grandes resultados. No entanto tb não podemos esquecer que este ano o verão tem sido excepcionalmente ameno.
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Isto até que andava a correr bem, mas ontem o nr. de incendios ultrapassou os nr.'s dos últimos três anos.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg319.imageshack.us%2Fimg319%2F8127%2Fd6082006mj1.th.jpg&hash=1170495bc0d3c824da69e63d9acfacc5) (http://http)
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Na quinta feira senão me engano o ministro Costinha esteve na Covilhã a dizer que este ano estava a ser "excepcional" com um numero de incendios muito baixo..
Uma das causas de tantos incendios é esta orgia de jornalistas a fazer uma cobertura total a cada incendio que nasce no país, politicos a falarem de mais, instituto de metereologia a falar de mais, incendiarios que provocam fogos por atraso mental, vingança,diversão, negócios.. etc
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Incêndios: Canadair avariou e foi substituído por dois aviões
Um dos dois aviões cisterna Canadair alugados pelo Ministério da Administração Interna (MAI) para combater os incêndios avariou e foi substituído por dois aparelhos do género «mais pequenos», disse esta terça-feira fonte da Protecção Civil.
O MAI alugou este ano dois aviões Canadair até chegar a uma conclusão sobre que meios pesados de combate a fogos vai adquirir, tendo o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, anunciado no dia 4 de Julho passado que até ao final do ano será tomada uma decisão sobre o assunto.
Um dos aviões Canadair sofreu uma avaria há «alguns dias», mas «o problema já foi resolvido, com a substituição hoje por dois aparelhos do género mais pequenos», disse à agência Lusa uma fonte do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
A substituição temporária do aparelho avariado foi da responsabilidade da empresa que ganhou o concurso de adjudicação do aluguer.
Quanto o aparelho estiver reparado voltará a operar no combate aos fogos florestais em Portugal.
«Este ano teremos decisões definitivas sobre os meios aéreos pesados», afirmou no dia 4 de Julho o ministro António Costa na Base Aérea de Monte Real, onde assistiu ao primeiro teste em Portugal da aeronave russa Beriev BE-200, o maior avião de combate a incêndios do mundo.
Caso Portugal opte pela compra do Beriev, o Governo está a estudar o modelo de pagamento que poderá passar pela «amortização da dívida da antiga União Soviética a Portugal», disse António Costa.
Até ao final de Agosto, a aeronave vai estar a operar em Portugal numa série de testes que visam esclarecer dúvidas sobre a sua operacionalidade no território português.
A necessidade de grandes albufeiras ou enseadas de rios para abastecer e uma menor versatilidade em voo são dois dos pontos «fracos» da aeronave, que, no entanto, leva o dobro de água (12 mil litros) que o Canadair, o outro modelo que está em equação pelo Governo.
O ministro sublinhou que a comissão técnica indicada para avaliar os meios aéreos em Portugal «recomendou a aquisição de quatro aviões pesados», pelo que a realização deste teste visa saber se o Beriev «pode ser elegível para a composição desse dispositivo» de protecção civil.
Diário Digital / Lusa
08-08-2006 18:15:00
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=238981
Bom, não e só o Beriev que pode ter problemas.
Só há (havia) 2 Canadair (mais o Beriev) como meios pesados a operar em Portugal este ano ?
Parece pouco.
Se a comissão recomenda a aquisição de 4 aviões pesados, subentende-se, num raciocínio simplista, que o Beriev valerá por dois Canadair's, ou então as contas (meio alugados) foram mal feitas este ano.
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Para quem quiser acompanhar em tempo real a situação dos incêndios em Portugal pode consultar:
http://incendiosflorestais.snbpc.pt/CNOSOn-Line.asp (http://incendiosflorestais.snbpc.pt/CNOSOn-Line.asp)
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Homem ateava incêndios só para combater o tédio
O tédio e o fascínio pelas chamas terão levado um operário da construção civil, de 35 anos, a atear pelo menos sete incêndios nos distritos de Braga e Viana do Castelo, um dos quais queimou 2800 hectares de mata na zona de Barcelos, onde reside. Está preso preventivamente desde ontem, depois de ter sido detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Braga, pela segunda vez no espaço de um ano e pelo mesmo motivo.
Desde o início que o incêndio se tornou suspeito. "Alguém, nas nossas costas, fez este serviço", disse na ocasião ao JN José Quinta, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Barcelos. Durante três dias, no início do mês de Junho, este fogo causou o pânico entre as populações, destruindo mato, florestas e culturas, desde a freguesia de Fragoso até entrar no concelho de Viana do Castelo.
As investigações levaram a PJ até um suspeito já conhecido. Há um ano, o mesmo indivíduo tinha sido detido pela autoria de vários fogos. Foi levado perante um juiz, que o mandou para casa apenas com a obrigação de se apresentar às autoridades. Depois foi julgado, sem que do facto tenha resultado privação da sua liberdade.
Desde o início de Junho até agora, é-lhe atribuída a autoria de sete incêndios florestais, todos ateados com recurso a isqueiros. Aliás, quando foi detido tinha em seu poder vários destes aparelhos. Mas mais surpreendentes terão sido as razões que invocou para o fazer simplesmente combater o tédio, dar vazão ao seu fascínio pelas chamas e desfrutar de toda a agitação provocada pelos incêndios. Não existe qualquer indicação, soube o JN, de que o mesmo indivíduo sofra de qualquer doença mental.
PJ já investiga 562 casos
Esta detenção soma-se a uma outra ontem verificada em Leiria, elevando-se a 22 o número de detidos desde o início do ano por suspeitas de fogo posto. Pedro do Carmo, director da PJ de Coimbra e coordenador das investigações deste tipo de crimes, explicou que o número de inquéritos já era, ontem, de 562. Um aumento de 19 casos, em apenas dois dias, incidindo nas zonas Norte e Centro. "Algumas situações são de menor gravidade mas não podem deixar de ser investigadas", disse, ao JN.
http://jn.sapo.pt/2006/08/11/policia_e_tribunais/homem_ateava_incendios_para_combater.html
E agora... como fica o juíz que julgou esta aberração?
Qual a autoridade que vai assumir a responsabilidade de se ter deixado este psicopata à solta?
Quem vai indeminizar os proprietários lesados pela acção deste criminoso, que deveria estar atrás das grades se a lei funcionasse correctamente?
Não houve negligência de quem deve aplicar a justiça?
E assim continua este país...
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Imagem de Satélite, tirada a 10/08, com a localização dos incêncios.
http://rapidfire.sci.gsfc.nasa.gov/subs ... a.250m.jpg (http://rapidfire.sci.gsfc.nasa.gov/subsets/?Spain/2006222/Spain.2006222.aqua.250m.jpg)
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Bem na Galiza aquilo está mesmo mau! O nosso norte...já é quase tradição!
O governo Português tem que aumentar as equipas de Sapadores Florestais, aumentar as penas de prisão para incendiários e implementar na prática a legislação corrente acerca da limpeza das matas e da prevenção dos incêndios.
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Bombeira morre em Porto de Mós
Uma mulher bombeira morreu, esta sexta-feira, alegadamente por intoxicação por monóxido de carbono. A vítima integrava o dispositivo de combate ao incêndio que lavra em Porto de Mós, um dos fogos que está a causar as maiores preocupações aos bombeiros. Na vaga de incêndios que assola Portugal, sete estavam ainda por controlar esta manhã.
A bombeira, uma das operadoras de comunicações do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, foi encontra na manhã desta sexta-feira inanimada no interior da cabine do veículo que coordena as operações de combate ao fogo de grandes dimensões que lavra em Porto de Mós, segundo avançou a rádio ‘TSF’. A morte da bombeira foi confirmada à mesma rádio pelo presidente da Câmara de Porto de Mós, João Salgueiro, que explicou que a vítima terá inalado monóxido de carbono. No entanto, as causas da morte estão ainda por determinar.
O corpo foi encontrado por colegas e foi transportado de imediato para o Hospital de Leiria.
O incêndio, que deflagrou na quinta-feira às 15h00 na zona de Porto de Mós, estava às 10h00 de hoje a ameaçar as aldeias de Pedreiras, Moleanos, Casais de Santa Teresa e Ataíja, perto do IC2, que se encontra cortado ao trânsito. Uma das freguesias da aldeia de Pedreiras foi, entretanto, evacuada, por precaução.
Destacados no combate às chamas que lavram na localidade de Boieira, em Porto de Mós, estavam 323 bombeiros, apoiados por 89 viaturas, um helicóptero e dois meios aéreos.
Outro dos fogos que maiores preocupações estava a causar aos bombeiros localizava-se na Herdade da Contenda, na Serra D’Ossa, no concelho de Redondo, Évora. O fogo, que se reacendeu devido ao levantamento do vento, foi dado como controlado pelas 9h36, depois de vários reacendimentos durante a noite.
As chamas chegaram a ameaçar a Aldeia da Serra, contudo, a mudança do vento acabou por afastar as chamas da povoação. A ameaça das chamas levou à activação do Plano Distrital de Emergência, o que acabou por não ser necessário.
No combate ao fogo, que lavrava em duas frentes, estavam 245 bombeiros, apoiados por 85 viaturas.
O ministro da Administração Interna, António Costa, esteve no local para acompanhar a situação.
No concelho de Amarante, dois fogos lavravavam nas localidades de Lugar da Várzea e de Carvalhas. Em Lugar da Várzea as intensidade das chamas obrigou ao corte temporário do trânsito do troço do IP4, que foi reaberto pelas 10h52.
Pelas 12h00 registava-se em Portugal continental nove fogos activos, sete dos quais por circunscrever. Para além dos mencionados em Porto de Mós, Amarante e Redondo, continuavam por controlar os fogos de Vieira do Minho, Arcos de Valdevez e Melgaço. Os incêndios que lavravam em São Pedro do Sul e Valpaços foram dados como circunscritos.
Na quinta-feira estiveram activos em Portugal continental 564 fogos, o maior número de incêndios num só dia dos meses de Agosto nos últimos quatro anos, de acordo com os dados do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
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Entretanto, na Galiza
Galiza sem tréguas
Na Galiza o fogo não dá tréguas. Neste momento existem 135 incêndios activos e 18 pessoas foram detidas desde o início do mês por suspeitas de fogo posto.
( 16:08 / 11 de Agosto 06 )
Esta tarde, em Madrid, Alfredo Pérez Rubacalba, o ministro do Interior não descartou a hipótese de existirem grupos organizados na origem desta vaga de incêndios na Galiza.
«Quando examinamos o que está a acontecer e falamos com os profissionais e autoridades policiais chegamos à conclusão de que há incêndios estratégicos, planificados, com muito má intenção», afirmou.
O Governo espanhol diz que as centenas de fogos dos últimos dias na Galiza são provocadas por pessoas que sabem bem o que estão a fazer. Entre as pessoas detidas por suspeita de fogo posto está um ex-responsável de uma Brigada Anti-incêndios.
Nas últimas horas, surgiram 24 novos incêndios na Galiza, a maioria em Pontevedra, a zona mais fustigada pelos fogos.
Também em Ourense, que viveu uma noite e madrugada dramáticas, os incêndios voltaram a aumentar, com cinco novos fogos, elevando para 19 o total de incidências activas, das quais apenas seis estão controlados.
A situação em Ourense agravou-se durante a noite de quinta-feira e as primeiras horas da madrugada desta sexta-feira, com várias casas ameaçadas nos arredores da cidade, elevando o alerta na região para o nível 1, o valor máximo.
Na rádio Caneda Ser ouve-se, esta tarde, um apelo dramático de uma mulher que integra as brigadas de combate aos incêndios, um apelo para quem deita fogo à floresta.
«Peço às pessoas que estão a fazer isto que parem, já não resta muito para arder», afirmou com a voz embargada pela emoção.
http://tsf.sapo.pt/online/vida/interior ... =TSF172880 (http://tsf.sapo.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF172880)
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Secretário de Estado admite relações difíceis com ICN
O secretário de Estado da Administração Interna reconheceu, esta sexta-feira, em Porto de Mós, que existem «dificuldades nas relações» com o Instituto para a Conservação da Natureza (ICN) na construção de caminhos para defender as áreas protegidas dos incêndios.
«Vamos ter de nos sentar à mesma mesa com o Ministério do Ambiente para encontrar formas de compatibilização institucional», afirmou o secretário de Estado que visitou esta sexta-feira o centro de coordenação operacional do incêndio que lavra desde quinta-feira na zona de Porto de Mós.
Em particular, Ascenso Simões aponta problemas no relacionamento da Protecção Civil com as direcções dos parques naturais da Peneda-Gerês e de Serras da Aire e Candeeiros, que está a ser afectada por este fogo.
«Há teorias fundamentalistas» que defendem a ausência que qualquer intervenção humana «nas áreas com grande valor ecológico», adiantou.
No entanto, «temos de perder alguns desses fundamentalismos para impedir a perda desse património», acrescentou.
As declarações do secretário de Estado surgem na sequência da posição do presidente da Câmara de Porto de Mós, que esta manhã criticou a inexistência de aceiros no parque natural das Serras de Aires e Candeeiros, tutelado pelo ICN, o que está a impedir o acesso ao fogo, que lavra no topo da serra.
Duas máquinas da protecção civil municipal estão a abrir um caminho para permitir um acesso dos bombeiros à zona onde lavra o fogo.
O incêndio deflagrou quinta-feira às 15:00 e continuava por circunscrever às 14:30, mobilizando 324 bombeiros apoiados por 87 veículos, um helicóptero e um avião.
Este Sr. Secretário de Estado, tem toda a razão não é com "fundamentalismos ambientais" que se consegue proteger a floresta.
É que essa teoria da não intrevenção em zonas protegidas caem em saco roto quando se premite a construção/recostrução de habitações em zonas protegidas.
http://quercus.sensocomum.pt/pages/defa ... toryID=849 (http://quercus.sensocomum.pt/pages/defaultArticleViewOne.asp?storyID=849)
http://www.flickr.com/photos/53343286@N00/582344/ (http://www.flickr.com/photos/53343286@N00/582344/)
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Do DD:
Incêndios: Helicóptero alugado pelo Estado publicita cerveja
Um helicóptero alugado pelo Estado Português para combate aos incêndios florestais fez publicidade a uma marca francesa de cerveja, uma situação que a tutela desconhecia até hoje e que já mandou resolver.
O caso foi revelado esta sexta-feira pelo jornal «Bombeiros de Portugal», órgão da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Em declarações à agência Lusa em Porto de Mós, o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, disse que o helicóptero já veio da Alemanha com a publicidade colada e que ninguém da tutela se apercebeu.
António Costa acrescentou que já mandou retirar a publicidade.
«O helicóptero, um Ecureil AS350B2 alugado pelo Estado Português à Heliportugal e sedeado em Aguiar da Beira, tem autocolantes dos Bombeiros, do dispositivo e do número 22, mas também a imagem de uma enorme iguana (identificativa da cerveja) e outro com a marca da tal cerveja com sabor a tequilla», refere o jornal.
A publicação divulga uma fotografia do helicóptero em causa, mostrando publicidade à cerveja francesa.
A agência Lusa contactou o editor-executivo do jornal, João Paulo Teixeira, para tentar saber mais pormenores sobre a situação denunciada, mas o responsável disse não ter mais informações sobre o assunto.
A Lusa também contactou o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, que remeteu qualquer eventual comentário sobre o caso para o Ministério da Administração Interna (MAI), entidade responsável pelo aluguer do aparelho.
Diário Digital / Lusa
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Russia paga dívida antiga com hidroaviões para combater fogos
A Rússia vai pagar a dívida contraída pela União Soviética a Portugal, que ascende a quase 63 milhões de euros, com quatro hidroaviões BE-200 usados para combater incêndios, anunciou hoje Serguei Storchak, vice-ministro das Finanças.
Os quatro hidroaviões anfíbios, que também podem ser usados em operações de resgate e como aviões de transporte de passageiros, permitem saldar 90 por cento da dívida soviética, que ultrapassa os 62,7 milhões de euros, afirmou Serguei Storchak, citado pela agência espanhola EFE.
No início de Julho, o ministro da Administração Interna, António Costa, anunciou que o governo português ia decidir até ao final do ano sobre a aquisição de meios aéreos pesados para combate a incêndios, estando a ser ponderada a aquisição dos BE-200.
«Este ano teremos decisões definitivas sobre os meios aéreos pesados», afirmou António Costa, lembrando que a comissão técnica indicada para avaliar os meios tinha recomendado a aquisição de quatro aviões pesados.
Durante o primeiro teste em Portugal do Beriev BE-200, o ministro explicou que caso Portugal optasse pela compra da aeronave russa, o Governo teria de estudar o modelo de pagamento, que poderia passar pela «amortização da dívida da ex-União Soviética a Portugal».
A Beriev é uma empresa privada vocacionada para a construção de aeronaves de combate a fogos, mas existe a possibilidade de ser feito um acordo entre os dois países sobre a dívida que envolva esta operação, acrescentou António Costa.
A necessidade de grandes albufeiras ou enseadas de rios para abastecer e uma menor versatilidade em voo são dois dos pontos fracos da aeronave, o maior avião de combate a incêndios do mundo.
A orografia, a falta de pontos de água de grandes dimensões e várias questões climáticas foram alguns dos problemas levantados na altura pelo comandante do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, Gil Martins, que reconheceu que a capacidade de descarga é uma «vantagem adicional» do Beriev sobre todos os outros aviões.
A aeronave russa leva o dobro de água (12 mil litros) que o Canadair, outro modelo que estava em equação pelo Governo.
Além do mar, o Beriev tem somente 13 pontos de captação de água seleccionados no continente, uma situação que limita a actuação do aparelho em comparação com as outras 50 aeronaves de combate a incêndios a actuar em Portugal, entre helicópteros e aviões.
Ainda de acordo com a EFE, o Governo russo pagou hoje uma dívida que tinha com a Finlândia de 30 milhões de euros e na segunda- feira fez o mesmo com a Alemanha, a quem devia 8.140 milhões de euros.
O vice-ministro das Finanças russo adiantou que o Governo deverá pagar quarta-feira os 22.300 milhões de euros de dívida contraída ao Club de Paris, que agrupa os 18 países credores.
Diário Digital / Lusa
15-08-2006 16:52:00
Mas não eramos nós (Portugal), que iamos decidir se aceitávamos os aviões (e pelo que me lembro eram 3) como pagamento da dívida?
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Curioso e' que a Russia anda a pagar um monte de dividas. E' so' facturar 'a conta do petroleo!
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Palavras de um Sr. que acho detestável, mas que tenho (porque disse alguma coisa acertada finálmente) que concordar com o que diz.
O presidente do CDS/PP apelou às "indispensáveis medidas mais severas e rigorosas ao crime incendiário", porque a "opinião pública não entende a brandura das leis e, mais que isso, do sistema judiciário".
"No ano passado o CDS apresentou uma iniciativa nesse sentido. Lamentavelmente a esquerda parlamentar, incluindo a maioria PS, rejeitou-a sem qualquer alternativa", lembrou.
Para mim os incendiários tinham duas alternativas, prisão perpétua ou entrgues aos populares.
Ribeiro e Castro apontou ainda o dedo ao "fundamentalismo na gestão dos parques naturais", este ano afectados por "fogos que se prolongam por muitos dias".
"As pessoas queixam-se de falta de acessos e de condições de combate. É sinal de uma gestão errada e uma política de preservação que também deve ser de preservação contra os fogos".
Tem toda a razão, mas o Sr. Ministro de piquete já tinha referido o mesmo.
Deixo-vos a noticia.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1267330 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1267330)
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O mais engracado e' que todos os numeros apontam para um baixo numero de incendios com origem criminosa. Mas claro, os politicos sabem que o povo nao liga a estas coisas do rigor - nem eles alias - e cai sempre bem uma tirada populista.
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De uma conversa telefónica reaizada há três dias atrás com a GNR:
"Senhor agente, estão a lançar foguetes: Não é proibido?"
"É, sim senhor, mas é a Câmara que decide"
"E os bombeiros, não têm também que dar autorização?"
"Têm mas é a Câmara que decide."
"Caramba, é indecente estarem a lançar foguetes quando há um incêndio a lavrar aí ao lado e já há algum tempo..."
"Pois é, mas acredite, o senhor não pode fazer nada: sei que é revoltante mas não pode fazer nada e só se vai aborrecer e nada vai mudar, porque já tentámos."
Acredito. Ao nível profissional posso atestar pelo bom senso com que até agora a GNR tem encarado estas questões. Sei que da parte da GNR há interesse (pelo menos do comando da minha área de residência).
Lançar foguetes com um incêndio ao lado...
O "poabo" estará inconcientemente a pedir que isto arda tudo.
Deixa arder!
Poabo, pó, lixo, farturas, cinza, cerveja quente, barulho, carrosséis velhos, carrinhos de choque, a Ágata, foguetes, e o incêndio...
- Deixa arder!
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Palavras de um Sr. que acho detestável, mas que tenho (porque disse alguma coisa acertada finálmente) que concordar com o que diz.
O presidente do CDS/PP apelou às "indispensáveis medidas mais severas e rigorosas ao crime incendiário", porque a "opinião pública não entende a brandura das leis e, mais que isso, do sistema judiciário".
"No ano passado o CDS apresentou uma iniciativa nesse sentido. Lamentavelmente a esquerda parlamentar, incluindo a maioria PS, rejeitou-a sem qualquer alternativa", lembrou.
Para mim os incendiários tinham duas alternativas, prisão perpétua ou entrgues aos populares.
Ribeiro e Castro apontou ainda o dedo ao "fundamentalismo na gestão dos parques naturais", este ano afectados por "fogos que se prolongam por muitos dias".
"As pessoas queixam-se de falta de acessos e de condições de combate. É sinal de uma gestão errada e uma política de preservação que também deve ser de preservação contra os fogos".
Tem toda a razão, mas o Sr. Ministro de piquete já tinha referido o mesmo.
Deixo-vos a noticia.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1267330 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1267330)
Para os incêndiários, os violadores, todos aqueles que mataram : prisão
perpétua ou então fazer-lhe o mal que eles fizeram (já sei que pode
parecer atrasado como maneira de pensar, mas já estamos fartos que
estejam todos os anos as nossas matas e florestas a arder
)
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Fogo destruiu 36 mil hectares
Balanço da primeira quinzena de Agosto nas florestas portuguesas
Entre 31 de Julho e 14 de Agosto, os incêndios destruíram 36 mil hectares em Portugal continental. Os dados são da União Europeia, noticiados hoje pelo Público. O balanço parece menos negativo quando comparado com o ano de 2005.
Durante os últimos 15 dias, os incêndios destruíram cerca de 36 mil hectares de floresta portuguesa, o que equivale a quatro vezes a área da cidade de Lisboa.
A área ardida, que neste momento totaliza quase 50 mil hectares, mais que triplicou em relação aos 13.591 hectares destruídos desde o início do ano.
Ainda assim, o total da área ardida até ao final de Julho representou menos de um quinto da média dos últimos cinco anos em igual período.
Há 15 dias, dados da Direcção-Geral dos Recursos Florestais apontavam para a destruição de 13.971 hectares, em contraste com os mais de 91 mil hectares que nesta altura já tinham sido consumidos pelas chamas em 2005.
As condições meteorológicas registadas ontem e hoje contribuíram para que a situação dos incêndios acalmasse. Hoje, às 10h30, não existia qualquer incêndio activo de acordo com a página na Internet do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.
Os dados da União Europeia foram compilados ao abrigo do Sistema de Informação sobre Incêndios Florestais na Europa, que mede a aérea ardida através de imagens de satélite.
Fonte (http://http)
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6.º RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS - 18 AGOSTO 2006
http://www.dgrf.min-agricultura.pt/v4/d ... 11DFCI.pdf (http://www.dgrf.min-agricultura.pt/v4/dgf/ficheiros/20060818192111DFCI.pdf)
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Tenho visto últimamente cartazes com pessoas a jogarem bola e com a
floresta a arder por trás e dizendo (a ver se me recordo bem) : "Gostaria
dum Portugal assim ?"
Quem terá a ligação para por o cartaz aqui neste tópico ?
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Os incendios são uma desgraça, mas a desgraça dos outros permitem momentos destes.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg237.imageshack.us%2Fimg237%2F3785%2Fdscf1037fz1.th.jpg&hash=c61aa2c71655c2120a0d19e93f531984) (http://http)
Tirei esta foto à cerca de 20 min, num incendio que está a ocorrer na zona de Tancos, concelho de Vila Nova da Barquinha (o meu concelho de residencia).
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Afinal de contas, quantos incendiários já apanharam este ano ?
Porque libertam aqueles que incendíam as florestas ?
Afinal de contas, o trabalho da PJ e da GNR (de apanha-los não serve,
sabendo que vão a tribunal e depois voltam a estar em liberdade ...).
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Fogos Meios menos utilizados
Aviões menos horas no ar, menos meios de reforço, menos militares empenhados no terreno. Apesar dos recordes no número diário de ocorrências atingidos na primeira quinzena de Agosto, os dados quantitativos de actuação do dispositivo de combate a incêndios mantêm-se todos muito longe dos valores de 2005. O número de horas de voo dos meios aéreos é de pouco mais de metade do ano passado, considerando o período até 15 de Agosto, a actuação dos grupos de reforço ficou-se por um terço e também o recurso a meios militares e outros apoios logísticos diminuiu (ver caixas).
Este ano aumentou o número de brigadas helitransportadas e (a concretizar-se a principal aposta da directiva operacional) o uso de meios aéreos na primeira intervenção, mas o número de horas de voo é percentualmente mais reduzido nos helicópteros - que fazem o transporte das brigadas - e menos sentido nos meios pesados (preferenciais para o ataque ampliado).
Estes dados contrastam com a estatística das ocorrências, que este ano é superior à média dos cinco anteriores (respectivamente 19 195 e 17 933), embora o número de incêndios (com mais de um hectare) seja inferior. Isto explica-se porque na contabilidade final entram os fogachos (com menos de um hectare) e as ocorrências sem área, como os falsos alarmes, que representam cerca de um quarto do total, segundo dados da Direcção-Geral de Recursos Florestais.
Gil Martins, comandante nacional de operações de socorro, assegura que essa diminuição do número de horas é resultado de "maior eficácia" e que apenas o número de missões pode ser comparado. Apesar de o pedido ter sido formulado com mais de uma semana de antecedência, o número de missões das aeronaves em 2005 não foi fornecido ao JN pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), por os dados apenas existirem dispersos em papel. "É preciso ter em conta que este é o ano zero do sistema informático que liga o CNOS aos comandos distritais", diz Gil Martins.
Idêntico argumento é dado quanto a comparações da actividade das brigadas helitransportadas. "No ano de 2005 nem todos os helicópteros tinham brigada/equipa" e "as intervenções e eficiência destas não eram contabilizadas da mesma forma que são em 2006, pelo que qualquer número que se avance para comparativos é errado", foi a resposta escrita dada pelo SNBPC.
Olhando apenas para os dados de 2006 - os que foram disponibilizados -, verifica-se que, curiosamente, são as 13 equipas helitransportadas de voluntários as que têm mais intervenções (819). O Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR (que tem 12 brigadas) assegurou 670 missões e os chamados "canarinhos" (equipas profissionalizadas das corporações de bombeiros), que são apenas nove, fizeram 557.
A explicação para esta prevalência das brigadas voluntárias deve-se, segundo Gil Martins, ao facto de estarem colocadas "nos distritos que têm registado mais ocorrências, como Braga, Porto, Lisboa e Aveiro". Quanto aos níveis globais de eficácia das brigadas (considerando como parâmetro que abandonem o local com o fogo dominado), afirma que se situam nos 91%.
Para terça-feira está prometida, no briefing semanal, uma avaliação dos tempos nacionais de resposta do dispositivo, que o comandante nacional garante estarem, no caso dos meios aéreos, dentro da meta de 15 minutos fixada no início do Verão.
fogos Meios menos utilizados
Menos militares envolvidos
A participação das Forças Armadas nas operações acompanha a tendência de diminuição relativamente a 2005. Até ao passado dia 16, foram movimentados 77 pelotões, contra 112 do período homólogo do ano anterior. Os períodos mais críticos foram 9 a 19 de Julho (num total de 11 dias de envolvimento nas operações) e 31 de Julho a 15 de Agosto (16 dias). Por três ocasiões foi activado um helicóptero Alouette III, num total de dez dias de utilização.
Houve, ainda, vários apoios de nível logístico. No dia 17 de Julho, foi disponibilizado o quartel do RA5 em Vila Nova de Gaia, para abastecimento de combustível de viaturas de bombeiros.
No dia 2 de Agosto, foram disponibilizados pelo RI14, em Viseu, 60 beliches e colchões.
Ainda no plano logístico, este ano não se chegou ainda a activar a viatura cozinha (com confecção de refeições pré-cozinhadas), segundo o SNBPC porque numa primeira fase o suporte foi assegurado pelos corpos de bombeiros em, quando os fogos evoluíram, pelos serviços municipais de protecção civil.
Gil Martins, comandante nacional de operações, admite que possa ter havido falhas logísticas pontuais, mas garante que "nunca foram manifestadas ao CNOS" (comando nacional).
http://jn.sapo.pt/2006/08/24/primeiro_p ... zados.html (http://jn.sapo.pt/2006/08/24/primeiro_plano/fogos_meios_menos_utilizados.html)
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Incêndios: Fogo por circunscrever em Vila Ruiva era único activo 22:15 - SNBPC
Lisboa, 27 Ago (Lusa) - Um incêndio por circunscrever em Vila Ruiva, concelho de Fornos de Algodres (Guarda), era o único a lavrar hoje às 22:15 em Portugal continental, segundo o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
De acordo com a página do SNBPC na Internet, o fogo deflagrou às 21:00 numa zona de mato, estando a ser combatido por 28 bombeiros, auxiliados por sete viaturas.
CP.
Lusa/Fim
Fonte (http://http)
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Avião russo Beriev lançou 2,38 milhões de litros de água entre Julho e Agosto
O avião anfíbio russo Beriev, que operou em Portugal entre Julho e Agosto no combate aos incêndios florestais, lançou 2,38 milhões de litros de água, anunciou a empresa representante da marca no país.
O Beriev Be 200 ES operou em Portugal em regime de teste ao abrigo de um contrato entre o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e a empresa russa Beriev.
O aparelho realizou 119 horas, em 42 voos operacionais, de norte a sul do país, tendo efectuado 301 abastecimentos e lançado 2.389 toneladas de água (2,38 milhões de litros) no controlo e extinção de incêndios florestais, indicou hoje em comunicado a Aeronova - Representação de Aeronaves e Material Aeronáutico SA.
Com uma média de oito largadas por hora, o Beriev abasteceu-se em pontos hídricos entre os 40 e os 50 quilómetros de distância do teatro de operações, intervindo na extinção de incêndios florestais em vários distritos, nomeadamente Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Braga e Évora.
A aerotanque efectuou abastecimentos no Oceano Atlântico, Barragem de Castelo de Bode, Ria de Aveiro, Alto Rabagão, Alqueva, Rio Douro, Marateca e Estuário do Sado, de entre os 19 locais validados para as operações.
O aluguer do aerotanque Beriev, para testar as suas capacidades no combate aos fogos florestais no país, representou um investimento de cerca de um milhão e meio de euros, segundo o Ministério da Administração Interna.
No dia 06 de Julho, o Beriev, ao abastecer-se na barragem da Aguieira, tocou nas pontas de árvores antes de sofrer uma avaria num dos motores.
Na sequência dessa avaria, o Beriev parou "durante três dias operacionais", disse hoje à agência Lusa o director executivo da Aeronova, Paulo Galacha.
O incidente está a ser analisado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos (GPIAA), que tem previsto concluir para a próxima semana um relatório sobre o caso.
O GPIAA é um organismo tutelado pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Depois de ter revelado no dia 04 de Julho que será tomada até ao final do ano a decisão sobre a aquisição de meios aéreos pesados para combate aos incêndios, o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, disse três dias depois que a avaria do Beriev iria influenciar a decisão do Governo sobre a eventual aquisição do aparelho.
Caso Portugal opte pela compra do Beriev, o maior avião de combate a incêndios do mundo, o Governo está a estudar o modelo de pagamento, que poderá passar pela "amortização da dívida da antiga União Soviética a Portugal", disse ainda o governante.
A Beriev é uma empresa privada vocacionada para a construção de aeronaves de combate a fogos, mas existe a possibilidade de ser feito um acordo entre os dois países sobre a dívida que envolva esta operação, segundo António Costa.
O Beriev tem uma capacidade até 12 mil litros de água, cerca do dobro que o Canadair, outro modelo que está em equação pelo Governo.
A comissão técnica indicada para avaliar os meios aéreos em Portugal recomendou a aquisição de quatro aviões pesados.
Cada aparelho Beriev poderá custar entre 30 a 35 milhões de euros, conforme o equipamento que venha a ser incluído.
O Beriev é um avião anfíbio pesado multi-missão, podendo ser configurado em avião hospital, transportar carga para assistência humanitária, operar em controlo ambiental, fazer patrulhamento marítimo, projectar uma força de busca e salvamento e transportar outras forças em caso de catástrofe.
É um avião a jacto (e não um turbo hélice), o que lhe confere uma velocidade de cruzeiro acima dos 700 quilómetros/hora, segundo a Aeronova.
Agência LUSA
http://www.rtp.pt/index.php?article=253733&visual=16
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Acho que seria uma boa opção.
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Do Diário de Notícias da Madeira:
Vários incêndios activos nesta manhã de quarta-feira
Na Bemposta, em Água de Pena, arderam já duas casas de madeira
Machico, Santa Cruz, São Vicente e Porto Moniz são alguns dos concelhos onde as chamas estão activas.
Data: 06-09-2006
Depois de uma terça-feira de sobressalto para centenas de pessoas, esta quarta-feira promete ser muito quente em termos de incêndios. Apesar da diminuição da temperatura, o que é facto é que esta manhã vários pontos de concelhos da Madeira estavam a arder.
Na Bemposta, em Água de Pena, um incêndio reduziu a cinzas duas casas de madeira (pré-fabricados), sendo que neste momento o fogo ainda está a consumir zona de mato naquela área.
No Sítio dos Moínhos, no Caniço, continuam a viver-se momentos de aflição, com diversas casas ameaçadas pelas chamas.
Na falésia do Garajau, há registo de um reacendimento, o que tem provocado, naturalmente, a preocupação dos bombeiros.
Na Ribeira da Janela, no concelho do Porto Moniz, há notícia de mais um incêndio activo. Ainda neste concelho, as chamas ainda não deixaram em paz o sítio dos Lamaceiros, onde, ontem, as chamas puseram a população em sobressalto.
No concelho da Ribeira Brava, na Serra D'Água, o fogo ainda está activo numa zona de difícil acesso.
Nem a Calheta escapou às chamas, com a Ponta do Pargo a ser fustigada pelas chamas.
Em Machico, na Fajã dos Rolos, há registo de um outro incêndio.
Finalmente, no Funchal, mais concretamente na Ribeira das Cales, há um incêndio activo.
Resta acrescentar que bombeiros e populares não têm mãos a medir no combate às chamas, uma luta que se avizinha difícil esta quarta-feira, com os termómetros a dificultarem o controlo dos incêndios.
http://www.dnoticias.pt/default.aspx?fi ... 3201060906 (http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn01013201060906)
Isto aqui também está complicado, penso que ainda vou ter a licença na corporação "revogada". Segundo relatos de colegas bombeiros, todo o pessoal está a ser chamado......
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Do Diário de Notícias da Madeira:
Vários incêndios activos nesta manhã de quarta-feira
Na Bemposta, em Água de Pena, arderam já duas casas de madeira
Machico, Santa Cruz, São Vicente e Porto Moniz são alguns dos concelhos onde as chamas estão activas.
Data: 06-09-2006
Depois de uma terça-feira de sobressalto para centenas de pessoas, esta quarta-feira promete ser muito quente em termos de incêndios. Apesar da diminuição da temperatura, o que é facto é que esta manhã vários pontos de concelhos da Madeira estavam a arder.
Na Bemposta, em Água de Pena, um incêndio reduziu a cinzas duas casas de madeira (pré-fabricados), sendo que neste momento o fogo ainda está a consumir zona de mato naquela área.
No Sítio dos Moínhos, no Caniço, continuam a viver-se momentos de aflição, com diversas casas ameaçadas pelas chamas.
Na falésia do Garajau, há registo de um reacendimento, o que tem provocado, naturalmente, a preocupação dos bombeiros.
Na Ribeira da Janela, no concelho do Porto Moniz, há notícia de mais um incêndio activo. Ainda neste concelho, as chamas ainda não deixaram em paz o sítio dos Lamaceiros, onde, ontem, as chamas puseram a população em sobressalto.
No concelho da Ribeira Brava, na Serra D'Água, o fogo ainda está activo numa zona de difícil acesso.
Nem a Calheta escapou às chamas, com a Ponta do Pargo a ser fustigada pelas chamas.
Em Machico, na Fajã dos Rolos, há registo de um outro incêndio.
Finalmente, no Funchal, mais concretamente na Ribeira das Cales, há um incêndio activo.
Resta acrescentar que bombeiros e populares não têm mãos a medir no combate às chamas, uma luta que se avizinha difícil esta quarta-feira, com os termómetros a dificultarem o controlo dos incêndios.
http://www.dnoticias.pt/default.aspx?fi ... 3201060906 (http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn01013201060906)
Isto aqui também está complicado, penso que ainda vou ter a licença na corporação "revogada". Segundo relatos de colegas bombeiros, todo o pessoal está a ser chamado......
Pensei que as occorências de incêndios não se viam na Madeira, pensava
que este flagelo afectava apenas o continente ...
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Não, acontece também na Madeira mas em menor escala.........
Este início de semana tem sido extremamente quente, com temperaturas a rondar os 32-33 graus, humidade na casa dos 50% devido aos "ventos de leste" - vento quente e seco que transporta partículas de areia do Sahara. Mas este ano tivemos uma boa pluviosidade.
Lembro-me do ano de 1998, ainda cadete (menor de 18) nos bombeiros em que, literalmente, metade da ilha ardia.
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Universidade Minho vence prémio IBM com projecto fogos florestais
Dois investigadores da Universidade do Minho (UM) foram galardoados com o prémio «IBM Shared University Research Award» de 2005 pelo projecto «Plataforma Nacional para a Gestão de Fogos Florestais em Tempo-Real», disse ontem à Lusa fonte universitária. Segundo Manuel Mota, vice-reitor da UM, os investigadores do Departamento de Informática, Alberto Proença e Jorge Rocha visam, com este projecto, “não só identificar, em tempo real, zonas de alto risco em caso de deflagração de incêndios, como também ajudar a combater os fogos que estejam em progressão no terreno”. “A solução assume especial relevância no cenário nacional, já que Portugal apresenta uma das maiores áreas de floresta ardida do Sul da Europa “, sublinha, salientando que “o objectivo passa por criar uma plataforma aberta baseada em tecnologias de partilha de dados geográficos”. A iniciativa, que foi desenvolvida no âmbito do programa “Equinox” para “Linux” da “IBM”, irá, agora, ser desenvolvida em parceria com diversos organismos, em particular com a “Open Geospatial Consortium” (OGC), uma organização voluntária internacional que implementa “standards” para conteúdos e serviços geoespaciais. A Reitoria acrescentou que “a Plataforma de Gestão de Fogos Florestais usa informação geográfica residente numa gama de bases de dados e serviços Web referentes ao local do incêndio”. A Plataforma recolhe ainda “dados relevantes, estáticos ou dinâmicos, desde modelos de terreno e utilização do solo, até dados transmitidos por sensores de vento - e permitirá desenvolver, no momento, um mapa de risco geográfico”. A cerimónia de entrega do prémio vai realizar-se amanhã, na Reitoria da Universidade do Minho.
Agora é preciso é que esta tecnologia seja aplicada
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Equipas de helicóptero duplicam no próximo ano
2006-10-09 - 00:00:00
Os números não mentem: este ano ardeu cerca de quatro vezes menos floresta do que nos anos anteriores. Até o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, uma das vozes mais críticas no sector, está de acordo: “Os valores que temos disponíveis sobre a área ardida este ano são significativamente inferiores aos de 2005 e à média dos últimos cinco anos.”
Um dos factores de sucesso no combate aos incêndios florestais foi a actuação dos Grupos de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), um efectivo de 315 militares da GNR que intervieram nas zonas de maior risco, com um elevado padrão de prontidão. Tão bons resultados que o Comando-Geral da Guarda equaciona aumentar o efectivo para os cerca de 500 militares inicialmente previstos.
Segundo dados da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) até 15 de Setembro os incêndios florestais e fogachos dizimaram 70 231 hectares. Entre 1 de Janeiro e 15 de Setembro de 2005, a área ardida ultrapassou os 300 mil hectares.
Curiosamente, o número total de ocorrências não foi muito inferior – 30 965 em 2005 e 21 116 este ano. Uma melhoria na organização das estruturas do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e melhores condições climatéricas são apontadas como responsáveis pelos bons resultados em termos de área ardida.
Apesar de concordar que “o sistema de coordenação esteve melhor este ano”, Fernando Curto, presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP), aponta falhas: “Houve fogos a alastrar por períodos muito alargados, por dois dias e até mais. Por outro lado, rescaldos foram mal feitos e houve reacendimentos”. Aponta também como falhas a má distribuição dos meios: algumas zonas tiveram bombeiros em excesso e outras lutaram com falta de pessoal.
"AVIÃO É DEMASIADO GRANDE"
A utilização do avião russo Beriev no combate a incêndios em Portugal tem sido alvo de alguma controvérsia, tendo em conta a sua eficácia. Duarte Caldeira, presidente LBP, entende que “os aviões Beriev são uma mais-valia numas situações, mas não noutras devido ao seu porte, já que são demasiado grandes para a maioria das bacias hidrográficas existentes no nosso país”.
Segundo Fernando Curto, presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais, houve uma melhoria no que diz respeito aos meios aéreos destinados ao combate a incêndios, no entanto considerou que os Beriev “têm pouca mobilidade e demoram muito tempo a levantar voo”.
Os aviões Beriev-200, de fabrico russo, têm capacidade para 12 mil litros de água, que consegue tirar do mar ou de uma albufeira em 14 segundos.
Pode efectuar descargas totais ou parciais. Em Portugal, além do mar, o avião pode abastecer apenas em 13 pontos de água. O Ministério da Administração Interna alugou um destes aviões ao fabricante russo. O Beriev esteve à experiência nesta época de fogos – e o desempenho vai ser agora avaliado. Se for considerado eficaz, o Governo português compra-o.
GRUPOS DE SOCORRO TIVERAM ÊXITO
Este ano, pela primeira vez a GNR participou de uma forma particularmente activa no combate aos incêndios florestais, com os Grupos de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS). “A taxa de sucesso dos GIPS andou perto dos 100 por cento”, disse ao CM Costa Cabral, porta-voz da GNR. “A Guarda está contente com a prestação dos seus militares. Em apenas seis meses equiparam-se e formaram-se. Para além da capacidade de resposta a incêndios, os GIPS reforçaram o patrulhamento nas florestas e desenvolveram acções pedagógicas junto das populações”, salientou.
De facto, no terreno veio a verificar-se que em cerca de dez minutos os GIPS cobriram 90 por cento do território nacional, chegando a qualquer lugar em brigadas helitransportadas. Um sucesso tão grande que o Comando-Geral da GNR equaciona que no próximo ano vão estar agregados aos GIPS um total de cerca de 500 militares daquela força.
Fernando Curto, por sua vez, disse ao CM que a ANBP propôs ao Governo que fosse criada uma força de 500 homens, escolhidos entre bombeiros profissionais e voluntários, para desempenhar funções similares, mas que tal foi recusado.
JUSTIÇA
DETIDOS
A PJ deteve até 25 de Setembro 48 pessoas suspeitas do crime de fogo posto. Em 2005 houve 98 detidos.
INVESTIGAÇÕES
A Judiciária tem em curso mais de 1 00 investigações por crime de incêndio doloso em florestas, “Um decréscimo em relação a 2005, em que tivemos 2122 investigações.”
INCENDIÁRIOS
O número de detenções e de pessoas identificadas não corresponde ao número de investigações bem sucedidas, porque normalmente os autores são responsáveis por dois ou três incêndios, por vezes até seis ou sete, segundo a PJ.
PENAS DE PRISÃO
“Nos últimos cinco anos cerca de 270 pessoas cumpriram ou estão a cumprir pena. A pena média é de cinco anos, mas alguns ultrapassam os dez anos por cúmulo jurídico ou reincidência.”
COMPARATIVO ANUAL DOS FOGOS FLORESTAIS (1 DE JANEIRO A 15 DE SETEMBRO)
2001
- 5140 ocorrências
- Área ardida: 92 445 ha
2002
- 6454 ocorrências
- Área ardida: 124272 ha
2003
- 4735 ocorrências
- Área ardida: 418 218 ha
2004
- 3750 ocorrências
- Área ardida: 116 066 ha
2005
- 7104 ocorrências
- Área ardida: 311 304 ha
2006
- 3348 ocorrências
- Área ardida: 70 231 ha
Média 2001/2005
- 5437 ocorrências
- Área ardida: 212 461 ha
fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=217235&idselect=10&idCanal=10&p=200
Cumprimentos,
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Boas notícias !
A ver vamos para o ano se o quantidade de hectares ardidos vai ser
ainda inferior !
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Incendios Florestais - 2006
Relatório Final
http://www.min-agricultura.pt/oportal/e ... UBRO06.PDF (http://www.min-agricultura.pt/oportal/extcnt/docs/FOLDER/CA_IMPRENSA/MPR_DOCS/RELATORIO_17OUTUBRO06.PDF)
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Floresta: Planos municipais contra incêndios
Multas às câmaras até 80 mil euros
Os municípios que não entregarem até ao final do ano os planos de prevenção de incêndios florestais incorrem em coimas que poderão atingir os 80 mil euros, apurou o Correio da Manhã junto de fonte do Ministério da Agricultura. Os faltosos perdem ainda acesso aos fundos de apoio à floresta.
Neste momento, a 21 dias de terminar o prazo para a entrega dos planos municipais, apenas 56 por cento das câmaras cumpriu esta obrigação legal que visa proteger a floresta de incêndios.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, os autarcas já estão a beneficiar de um alargamento, uma vez que o prazo para a entrega dos documentos terminava a 30 de Novembro.
No entanto, a verdade é que só a 22 de Setembro último as autarquias receberam as instruções de como fazer os documentos exigidos pelo Governo. Ou seja, até ser publicado o ‘Guia Metodológico para a Elaboração do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios’ os gabinetes técnicos autárquicos só disponham do enquadramento geral dado pela lei publicada em Maio.
Os planos já entregues cobrem, ainda segundo o Ministério da Agricultura, cerca de 60 por cento da área florestal nacional, o que significa que o Governo ainda não tem conhecimento de como cerca de 40 por cento da floresta será protegida.
PLANOS OPERACIONAIS
Os planos municipais contra incêndios são constituídos por dois documentos: um de informação de base e outro de acção no qual, por exemplo, deverão estar elencados dados como a calendarização para a limpeza das zonas florestais e os pontos de água existentes.
O presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP) reagiu ontem aos alertas feitos pelo ministro da Agricultura sobre p facto de as autarquias virem a ser penalizadas se não apresentarem os planos. Fernando Ruas sublinhou, em declarações à Rádio Renascença, que “a Administração Central não tem muita autoridade moral para este tipo de ameaças porque há muitos protocolos firmados com os municípios que o Estado, invocando a falta de dinheiro, não cumpre”.
PLANOS REGIONAIS POR ESCLARECER
A Federação dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP) considera positiva a prioridade nos apoios dada à união dos proprietários e produtores, através das Zonas de Intervenção Integradas (ZIF), mas chama a atenção para o facto de ainda se desconhecer como serão conciliadas com as políticas regionais. “Não sabemos ainda como se vão articular os planos regionais integrados”, sublinhou ao Correio da Manhã o presidente da federação, Ricardo Machado.
Serão estas (as ZIF e os planos regionais) as bases da política para a gestão da floresta, explica Ricardo Machado. No que diz respeito às ZIF, o dirigente dos produtores florestais considera que hoje já começa a haver uma consciência mais clara da importância dos proprietários se associarem para a gestão integrada destas unidades territoriais.
DONOS TÊM 100 MILHÕES
As Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), que supõe o união de vários produtores florestais, vão ser consideradas prioritárias na atribuição de fundos à floresta do próximo quadro comunitário de apoio. O financiamento previsto para este tipo de associação de proprietários e produtores florestais é de 100 milhões de euros.
A primeira ZIF foi inaugurada este fim-de-semana em Oliveira do Hospital. Até ao final do ano deverá ser constituída a ZIF do Cadaval. A ideia é que, no próximo ano, surjam entre 30 a 40 unidades territoriais. Os processos de constituição destas unidades territoriais de gestão demoram mais de um ano, dado o elevado número de proprietários e de condições necessárias à sua criação, que passa pela Direcção dos Recursos Florestais.
À MARGEM
MILITARES
Os distritos de Braga e Viana do Castelo vão contar, no Verão, com uma companhia de cem militares da GNR, destinada, quase em exclusivo, ao combate aos incêndios florestais. Viana do Castelo foi um dos mais atingidos.
BALANÇO
Os incêndios florestais consumiram este ano, entre 1 de Janeiro e 15 de Outubro, 75 052 hectares, uma área equivalente a um terço do distrito do Porto, indica um relatório da Direcção dos Recursos Florestais.
BOMBEIROS
O ministro da Administração Interna, António Costa, adiantou no Parlamento que estão previstos, no Orçamento do Estado para 2007, 3,7 milhões de euros para a profissionalização dos bombeiros voluntários.
Correio da Manhã (http://http)
e ainda
Zonas de Intervenção Florestal vão ter 100 ME por ano
As zonas de intervenção florestal (ZIF), a primeira das quais foi ontem criada em Oliveira do Hospital, vão ter um financiamento anual de cem milhões de euros, disse o ministro da Agricultura.
Esta verba, que será aplicada no apoio ao funcionamento, à reflorestação e à criação de corpos de sapadores florestais, será comparticipada em 60 a 70 por cento pelo próximo quadro comunitário de apoio, adiantou o ministro, Jaime Silva.
A primeira ZIF do país, a de Alva e Alvôco foi ontem formalmente criada, num território de quase cinco mil hectares que abrange nove freguesias do concelho de Oliveira do Hospital e envolve 453 proprietários e produtores florestais.
Trata-se de um instrumento de gestão e ordenamento do território que visa a valorização do património florestal e a minimização do risco de incêndio, a través da gestão e intervenção a uma escala mais eficiente, especialmente nas zonas de minifúndio.
Na cerimónia de apresentação da ZIF Alva e Alvôco, Jaime Silva disse "sentir um grande orgulho" por participar na criação de "um exemplo para o país" e salientou a qualidade do trabalho e o profissionalismo dos elementos da CAULE, a associação de produtores florestais que esteve na origem da criação desta ZIF.
O ministro salientou o investimento na floresta como um dos prioritários, desde que "organizado em ZIF", e apelou aos proprietários para a urgência da criação de mais organizações deste tipo, que designou como uma espécie de "condomínios de grande dimensão".
Referiu a urgência da apresentação dos Planos Municipais de Prevenção de Incêndios, cujo prazo limite de entrega termina no final do mês, e alertou que "até agora só 56 por cento dos municípios entregaram esses planos", que considerou fundamentais para a prevenção dos incêndios florestais.
O gestor executivo da ZIF Alva e Alvôco, José Vasco Campos, pediu ao ministro para que fosse facilitado o processo do levantamento cadastral da ZIF e um desconto de 80 por cento no preço dos emolumentos, de forma a facilitar a compra e venda de pequenas parcelas de terra no sentido de aumentar o tamanho da propriedade "numa zona de minifúndio".
Jaime Silva afirmou ainda que o objectivo do seu Ministério é reduzir as despesas de funcionamento e aumentar as de investimento.
Agroportal (http://http)
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Boas,
Parece que este ano, em termos de incêndios, parece que estamos mais ou
menos salvos, pelo o menos não há tantos como nos anos anteriores, não só
porque o tempo não está grande coisa este ano, mas também porque o
estado está mais bem preparado para o combate as chamas.
Os coitados do gregos e dos espanhóis (nas ilhas Canarias) não tem a
mesma sorte.
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Boas,
Parece que este ano, em termos de incêndios, parece que estamos mais ou
menos salvos
Ainda hoje é 1 de Agosto, até meados de Setembro, ainda podemos ter 45 "dias infernais"...Como diz o povo, "Até lavar os cestos ainda é vindima"...
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Oxalá que isto se mantenha assim e ainda melhor, mesmo sem incêndio
nenhum.
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Notícias sobre a queda do PZL-Mielec M-18B Dromader Alfa 15 (SP-ZWY) - a aeronave pertencia à Aeronorte - provocando a morte ao piloto Luís Cunha de 56 anos.

Piloto morre no combate ao fogo em Torres Novas
O piloto de um aerotanque ligeiro Dromader morreu hoje durante o combate a um incêndio em Rexaldia, no concelho de Torres Novas, na queda da aeronave de matrícula polaca.
De acordo com um comunicado da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), "um aerotanque ligeiro Dromader, matrícula SP-ZWY, de nacionalidade polaca, caiu esta tarde, quando fazia uma descarga de água sobre um incêndio, junto ao Campo de Futebol de Rexaldia, concelho de Torres Novas, durante uma operação de combate a um incêndio florestal".
A nota da ANPC não adianta pormenores sobre a identidade do piloto, avançando apenas que "faleceu na sequência da queda do avião".
Segundo o mesmo comunicado, a aeronave despenhou-se entre as povoações de Alvorão e de Mias, "tendo sido recebida uma última comunicação da aeronave às 16h57".
A ANPC destacou para o local duas ambulâncias, um veículo de desencarceramento, uma viatura médica de emergência e reanimação do INEM, um helicóptero e "vários meios de combate que se encontravam no local.
O comunicado termina com a informação de que o acidente "foi já comunicado às entidades competentes para apuramento das causas".
Avião despenhou-se quando tentava atingir frente de fogo
O "Dromader" seguia carregado de água, quando se despenhou ao tentar descer junto a uma escarpa, para tentar atingir uma frente de fogo.
O avião havia descolado pouco antes da pista da Giesteira, em Fátima, carregado de água, e quando se preparava para atacar a frente de fogo colidiu com um pinheiro, provocando a queda, avançaram à Lusa os Bombeiros de Torres Novas.
A aeronave ficou completamente desfeita em resultado da colisão e da queda.
03.08.2007 - 18h17
fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1301333
Piloto morre durante combate a incêndio
Um avião de combate a incêndios despenhou-se ontem à tarde no concelho de Torres Novas, causando a morte ao piloto português Luís Cunha, de 56 anos. O aerotanque ligeiro Dromadair, de origem polaca, combatia um fogo florestal em Rexaldia quando embateu com uma asa num pinheiro no momento em que se preparava para fazer uma descarga de água.
Segundo testemunhas oculares, o avião fez uma aproximação à frente de fogo, reduzindo a altitude para descarregar, mas como não conseguiu lançar a água, o piloto procurou subir de novo. Não conseguiu concluir a operação e, após o embate na árvore, despenhou-se numa encosta da Serra de Aire e Candeeiros, próximo do Campo de Futebol de Rexaldia.
Ao tocar o solo, explodiu e incendiou-se, imobilizando-se na encosta, virado ao contrário. Outro Dromadair que participava no combate ao fogo e seguia imediatamente atrás deu uma volta e descarregou a água em cima dos destroços, mas não conseguiu evitar a morte do piloto.
“Não havia hipóteses nenhumas de o salvar”, disse o comandante dos Bombeiros de Torres Novas, Arnaldo Santos, adiantando que, segundos antes da queda, o avião passou “próximo da cabeça dos bombeiros” que combatiam as chamas – na altura intensas –, que chegaram a lavrar em duas frentes.
A aeronave, que tinha descolado da pista da Giesteira, em Fátima, e fizera já várias largadas de água, ficou completamente desfeita em resultado dos embates no pinheiro e no solo, deixando destroços ao longo de dezenas de metros.
O piloto fez a última comunicação às 16h57, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), adiantando que “o acidente – registado entre as povoações de Alvorão e de Mias – foi comunicado às entidades competentes para apuramento das suas causas”. Luís Cunha era natural da Guarda e residente em São Mamede de Infesta. Colaborou com a extinta Aerocondor, no Aeródromo de Tires, em Cascais, e trabalhava agora para a Aeronorte.
Ao final da tarde, o corpo foi removido do cokpit do avião pelos bombeiros e seguiu para o gabinete de Medicina Legal de Tomar, onde será hoje realizada a autópsia.
Causas do acidente por apurar
As causas do acidente vão ser determinadas, através de vários inquéritos, mas, para Joaquim Clemente, proprietário da pista de onde descolou o Dromadair, tratou-se de uma “falha humana”. O acidente deveu-se à “inexperiência” do piloto, que “não voava há oito anos” e “não conseguiu adaptar-se à irregularidade do terreno”. No entanto, o director de operações da Aeronorte, Carlos Peixoto, desmente: “Se alguém diz que o piloto não voava há vários anos, isso é mentira. Ele era experiente nos Canadair, participou em várias campanhas de incêndios e também era piloto de linha”, diz. O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que já pediu a abertura de um inquérito ao acidente ao Instituto Nacional da Aviação Civil, também negou as acusações feitas pelo proprietário da pista da Giesteira. E considerou prematuro retirar qualquer conclusão sobre as causas do acidente. A Aeronorte também abriu um inquérito interno.
Notas
O fogo de Rexaldia entrou em fase de rescaldo às 19h17 e já tinha sido dado como circunscrito às 17h53. O combate às chamas, que deflagraram às 14h56, chegou a envolver 94 bombeiros, 27 veículos, dois helicópteros e quatro aviões (dois ligeiros e dois pesados).
Após o acidente com o Dromadair, de matrícula SP-ZWY, a GNR vedou a zona com cordões de segurança. No local concentraram-se muitos habitantes das aldeias vizinhas. Duas ambulâncias, um veículo de desencarceramento, meios de combate a fogos e um helicóptero foram deslocados para o socorro.
Em Agosto de 2005, um avião Airtractor que combatia um fogo em S. Pedro do Sul despenhou-se. O piloto, um espanhol, de 27 anos, sofreu ferimentos ligeiros. Um mês antes aconteceu o mesmo com um helicóptero, em Valpaços. O piloto brasileiro, de 27 anos, escapou ileso.
2007-08-04 - 00:00:00
fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=252734&idselect=9&idCanal=9&p=200
Que descanse em paz.
Cumprimentos,
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Investigação de técnicas para extinguir incêndios implementada em Portugal
O director-geral dos Recursos Florestais manifestou-se hoje convicto de que o uso do fogo, por técnicos credenciados, no combate aos incêndios será cada vez mais frequente em Portugal.
«É uma técnica que tende a disseminar-se em Portugal. O que é importante para iniciar um fogo de supressão [para controlar ou extinguir um incêndio] é ter uma base de caminhos florestais e temos em Portugal uma rede imensa», disse Francisco Castro Rego à agência Lusa.
O director-geral dos Recursos Florestais falava no final da sessão 'II Base Científica Europeia do projecto 'Fire Paradox' - Uma abordagem inovadora e integrada à gestão do fogo florestal'.
O projecto europeu 'Fire Paradox' envolve 35 parceiros de 17 países e compreende as dimensões da investigação, desenvolvimento e disseminação, baseando-se no provérbio finlandês - amplamente citado na sessão de hoje - de que «O fogo é um mau patrão mas um bom criado».
Coordenado em Portugal pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA), em Lisboa, o projecto compreende a realização de bases, como a que terminou hoje no Centro de Operações e Técnicas Florestais da Lousã, um «laboratório multidisciplinar de troca de pesquisas» em que cerca de 40 participantes se envolveram em exercícios de formação e demonstrações em matéria de fogo de supressão, entre outras actividades.
De acordo com Castro Rego, professor do ISA, as cerca de duas dezenas de intervenções de fogo de supressão realizadas em incêndios ocorridos em Portugal, a partir de 2006, pelas equipas formadas para o efeito (Grupo de Análise e Uso do Fogo - GAUF), «foram todas bem sucedidas e eficazes».
«Disponibilizamos estas equipas [da Direcção-Geral de Recursos Florestais] à Autoridade Nacional de Protecção Civil para o combate. Na prevenção, queremos aumentar imenso o uso desta técnica para manter as redes de defesa da floresta», adiantou.
Contudo, Francisco Castro Rego advertiu que «o facto de haver resultados positivos não pode banalizar a técnica».
«É uma técnica muito exigente e que só pode ser utilizada por quem a domina muito bem», sublinhou o director-geral dos Recursos Florestais.
Os fogos são o factor «mais destrutivo nas florestas dos países mediterrânicos. O 'Fire Paradox' quer criar as bases para novas políticas e práticas de gestão do fogo na Europa: o objectivo é introduzir o fogo como uma componente chave da gestão florestal, baseada na melhor compreensão da filosofia e comportamento do fogo», lê-se num texto sobre o projecto.
Iniciada a 6 de Agosto, esta base científica de Verão do 'Fire Paradox' é a segunda deste projecto integrado europeu, que começou em Março de 2006 e tem uma duração de quatro anos.
Lusa/SOL
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Fogos em floresta e mato destruíram 12.275 ha até 31 Agosto
Os incêndios em floresta e mato destruíram, entre 01 de Janeiro e 31 de Agosto de 2007, 12.275 hectares, um total inferior à média dos últimos cinco anos, anunciou esta terça-feira a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).
Durante aquele período, registaram-se 7.081 ocorrências de fogo (986 incêndios florestais e 6.095 fogachos), que consumiram uma área total de 12.275 hectares, sendo 6.028 hectares de povoamentos florestais e 6.247 hectares de matos.
Os maiores valores de área ardida verificam-se nos distritos de Santarém (2.328 hectares) e Beja (2.301 hectares), indica também o relatório provisório dos incêndios relativo aos primeiros oito meses do ano divulgado pela DGRF.
O maior número de incêndios florestais ocorreu em Vila Real e Braga (116 e 109, respectivamente), enquanto Porto e Lisboa são os dois distritos mais afectados por fogachos, o primeiro com 1.141 registos e o segundo com 733.
Até 31 de Agosto registaram-se 2.789 hectares de área agrícola ardida, sendo Santarém o distrito mais afectado neste domínio (1.137 hectares).
Quando comparados os registos deste ano com os valores médios apurados no quinquénio anterior, verifica-se que houve menos 11.280 ocorrências de fogo e arderam menos 156.660 hectares.
Os valores deste ano correspondem a 38,6% e 7,3% dos valores médios das ocorrências de fogo e área ardida do último quinquénio, indica igualmente o relatório da DGRF, o qual abrange as fases Alfa, Bravo e Charlie (esta ainda em curso) de combate aos incêndios florestais.
Diário Digital / Lusa
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Será que estes valores vai ser mais uma desculpa para acabar com o GIPS?
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Detectadas falhas no sistema de controlo de horas de voo pagas às empresas de meios aéreos - Tribunal Contas
Lisboa, 23 Jan (Lusa) - Uma auditoria do Tribunal de Contas detectou insuficiências no sistema de controlo das horas de voo que suporta o pagamento às empresas a quem foram contratados meios aéreos para o combate a incêndios florestais em 2005 e 2006.
No texto da auditoria, disponível no site do Tribunal de Contas, é referido que o "sistema de controlo das horas de voo que suporta os pagamentos efectuados revelou certas insuficiências (...)", nomeadamente mapas de registo de horas inexistentes, rasurados e não datados nem assinados.
O tribunal de Contas refere que as insuficiências têm vindo a ser ultrapassadas desde 2006, adiantando que "as penalizações resultantes de horas de inoperatividade registadas em 2005 concretizaram-se em extensão de contratos e horas de voo e, as relativas a 2006, resolveram-se pela aplicação de multa".
Numa análise à contratação de meios aéreos em 2005, o Tribunal recorda que os Concursos Públicos Internacionais para o fornecimento de meios aéreos só ocorreram em Fevereiro, levando a que a adjudicação dos meios só ocorresse em Junho, "em plena época de incêndios".
De acordo com as conclusões do documento, foram anulados dois dos cinco concursos públicos internacionais, tendo sido posteriormente autorizada a contratação de meios aéreos alternativos com recurso ao ajuste directo.
"Num dos casos foi considerada inaceitável" a única proposta apresentada por um consórcio, constituído pelas duas empresas que, em dois dos três últimos anos, foram as únicas concorrentes, uma vez que sem qualquer razão objectiva o seu valor era o dobro dos valores de anteriores adjudicações semelhantes".
Aqui, a Autoridade da Concorrência deu como provada a existência de um cartel formado pelas empresas, condenando-as ao pagamento de uma coima de cerca de 310 mil euros.
O outro concurso foi anulado devido "à impossibilidade de abastecimento em segurança das aeronaves, uma vez que a seca fez descer o volume de água nas albufeiras", escreve o Tribunal de Contas, acrescentando que em Fevereiro de 2005 - quando foi lançado o concurso - já eram conhecidas as previsões meteorológicas que apontavam para uma situação de seca.
Em 2006, adianta o mesmo Tribunal, o processo de preparação e constituição do dispositivo de meios aéreos foram "efectuados com muita antecedência", o que evitou uma situação idêntica a 2005.
Face à análise feita, o Tribunal de Contas recomenda à Autoridade Nacional de Protecção Civil que "providencie pela plena implementação do sistema de controlo de horas de voo e pela atempada preparação e constituição do dispositivo de meios aéreos para combater a incêndios florestais".
O Tribunal de Contas refere também que "Portugal não tem acompanhado a tendência dos países europeus de redução da área ardida", que está "na dependência total do mercado" e que as despesas com os meios aéreos têm sido crescentes.
SB
Lusa/fim
Relatório do TC (http://https)