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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Armadas/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: TOMKAT em Maio 03, 2006, 05:46:12 pm
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EXERCÍCIO SWORDFISH 2006
No âmbito da preparação das Forças Armadas para resposta a cenários de crise, vai decorrer entre 2 e 12 de Maio, na área compreendida entre o Cabo da Roca e o Cabo de São Vicente (Algarve), um exercício com o nome de código "SWORDFISH 2006", que contará com a participação dos três Ramos das Forças Armadas e de diversos países da NATO. O SWORDFISH é o maior exercício realizado pela Marinha, em cooperação com outros ramos de âmbito internacional, e tem uma periodicidade bi-anual.
Este exercício pretende testar as operações de vigilância e interdição marítima, desembarque anfíbio, operações especiais e operações integradas na luta global contra o terrorismo, entre outras, e consolidar os procedimentos de apoio meteorológico e oceanográfico providenciados pelo Instituto Hidrográfico (IH) às operações navais. Assim, entre 24 de Abril e 12 de Maio, o IH participa neste exercício, fornecendo o apoio ambiental às forças militares através da elaboração de previsões oceanográficas de acústica submarina, agitação marítima, correntes, estudos detalhados sobre dinâmica litoral em apoio directo a operações de desembarque numa praia e análises sobre o impacto das condições meteo-oceanográficas sobre as forças, suporte este da responsabilidade de uma equipa de oito pessoas especialmente treinadas neste tipo de operações.
O SWORDFISH 2006 irá envolver 23 navios de superficie (Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá, Estados Unidos e Turquia), incluindo a Força Naval Permanente da NATO - SNMG1 - e a Força Naval Europeia - EUROMARFOR -, 2 submarinos (Portugal e Espanha), 10 tipos diferentes de aeronaves de Portugal, Espanha, Canada e Suécia, meios de Guerra electrónica NATO, elementos da Escola Prática de Transmissões do Exército, do Centro de Instrução de Operações Especiais e do Batalhão de Informações e Segurança Militar do Exército, envolvendo mais de 3 000 homens.
O cenário deste exercício baseia-se no conflito entre dois países fictícios, "Brownland" e "Greenland". Após o estabelecimento de um acordo de cessar-fogo em Outubro de 2005, sobre forte pressão da comunidade internacional, "Brownland" continuou a manifestar fortes tendências hegemónicas sendo responsável por acções de desestabilização em "Greenland". Face a esta situação, as Nações Unidas convidaram Portugal a liderar uma Força Tarefa multinacional no sentido de implementar as Resoluções do Concelho de Segurança das Nações Unidas, com vista a executar uma operação de assistência humanitária em "Greenland" e a implementar o embargo de equipamento e apoio militar nos dois países. Neste sentido, uma Força Tarefa multinacional será deslocada para a área de operações, executando as funções que lhe foram atribuídas.
Este exercício, multinacional e conjunto, sob o comando do Vice-Almirante Vargas de Matos (Comandante Naval), que o controla a partir do quartel-general de Oeiras, compreende três fases distintas:
1ª fase: CET - (Combat Enhancement Training, 3-6 Maio) pretende simular o trânsito das forças para o Teatro de Operações executando exercícios seriados de média complexidade;
2ª fase: FIT - (Force Integration Training, 6-8 Maio) destina-se a criar as condições de treino para que os meios Multinacionais e dos diversos ramos das Forças Armadas possam actuar como uma Força Militar coesa e integrada;
3ª fase: TACEX - (Tactical Phase, 8-12 Maio) consistirá num período onde os meios simularão diversas ameaças com mais liberdade de acção, criando um crescente realismo ao exercício, culminando com o desembarque da força anfíbia.
No próximo dia 8 de Maio, o Ministro da Defesa Nacional e o Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar irão visitar o Comando Naval de Oeiras, presenciando assim de perto a dinâmica deste exercício que privilegia o combate integrado de forças internacionais.
Fonte:http://www.marinha.pt
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(...)
O cenário deste exercício baseia-se no conflito entre dois países fictícios, "Brownland" e "Greenland". Após o estabelecimento de um acordo de cessar-fogo em Outubro de 2005, sobre forte pressão da comunidade internacional, "Brownland" continuou a manifestar fortes tendências hegemónicas sendo responsável por acções de desestabilização em "Greenland". Face a esta situação, as Nações Unidas convidaram Portugal a liderar uma Força Tarefa multinacional no sentido de implementar as Resoluções do Concelho de Segurança das Nações Unidas, com vista a executar uma operação de assistência humanitária em "Greenland" e a implementar o embargo de equipamento e apoio militar nos dois países. Neste sentido, uma Força Tarefa multinacional será deslocada para a área de operações, executando as funções que lhe foram atribuídas.
(...)
Fonte:http://www.marinha.pt
Que raio de história. :D
Cumprimentos,
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Nestes vão ser testados os novos equipamentos adquiridos em fins de 2004.
na armada
os novos torpedos Oluis-Ha-Pamado
com alcance daqui aos usa
o exercito com os novos meios anti-aereos
missies longo alcance So-Trocas-Te
com um alcance de 5x365
na força aerea não tenho informações, alguém tem?
Em Oeiras vai ser apresentado aos generais da nato o novo esquema de guerra invisivel o LPM que promete ser um exito portas fora.
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Nestes vão ser testados os novos equipamentos adquiridos em fins de 2004.
na armada
os novos torpedos Oluis-Ha-Pamado
com alcance daqui aos usa
o exercito com os novos meios anti-aereos
missies longo alcance So-Trocas-Te
com um alcance de 5x365
na força aerea não tenho informações, alguém tem?
Em Oeiras vai ser apresentado aos generais da nato o novo esquema de guerra invisivel o LPM que promete ser um exito portas fora.
Claro a FAP tá em grande forma temos os belíssimos meia duzia de F-16 MLU, outros tantos P-3 CUP e os EH101 que tem um mal que os ataca a todos, são tão evoluidos que quando avariam ninguém os sabe arranjar
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Que estranho a Suécia entrar nesse exercício da NATO.
O país sempre foi neutral e participa caso a caso, mas muito raramente integrada em manobras da NATO.
Será um erro no texto? :shock: [/quote]
Mas Hélder:
Sabe se há avarias nos EH-101 e se estas estão a ser de dificil resolução?
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Que estranho a Suécia entrar nesse exercício da NATO.
O país sempre foi neutral e participa caso a caso, mas muito raramente integrada em manobras da NATO.
Será um erro no texto? :shock:
Mas Hélder:
Sabe se há avarias nos EH-101 e se estas estão a ser de dificil resolução?[/quote]
Actualmente desconheço a situação mas no inicio da integração dos EH101 quando só havia uns 2 ou 3 cá, houve problemas desses porque o EH101 fuciona da seguinte maneira: quando aterra liga-se ao computador e ele informa os mecânicos do que tem k fazer eou substituir e parece que nesse momento ninguém sabia trabalhar com o referido computador que faz o diagnóstico.
´Penso que seja um problema ultrapassado
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Excerto de noticia em que demonstra a burrice do governo da altura pelas optimas contrapartidas afirmadas com o fabricante
dn
29.01.06
Ao contrário do que vai ficar consagrado na compra dos novos aviões tácticos C-295, o programa de aquisição dos EH101 não incluiu um contrato de manutenção - o que em parte explica a dificuldade de quantificar com rigor o custo da operação, justificou uma fonte.
a notica no seu todo
Portugal inaugura nova era no domínio da busca e salvamento a partir de sexta-feira
Manuel Carlos Freire
A Força Aérea substitui na próxima sexta-feira, oficialmente, os helicópteros Puma do tempo da guerra colonial pelos novos EH101 Merlin, que tem custos de manutenção ainda indeterminados.
A generalidade das fontes ouvidas pelo DN limitou-se a dizer que o custo da hora de voo dos EH101 (valor de referência, como o do consumo dos automóveis por km/hora) é "muito caro", escusando-se a avançar números. Mas duas delas, em momentos diferentes, asseguraram que aquele valor ascende a bem mais de 5 mil euros.
Ao contrário do que vai ficar consagrado na compra dos novos aviões tácticos C-295, o programa de aquisição dos EH101 não incluiu um contrato de manutenção - o que em parte explica a dificuldade de quantificar com rigor o custo da operação, justificou uma fonte.
Os velhos Puma custam 2330 euros à hora e o C-295 custará "1700 euros", valor considerado "baixíssimo" pelos especialistas.
Uma alta patente da FAP disse que o ramo procura garantir uma solução financeira para este ano, já que, a partir de 2007, as verbas passarão a estar inscritas na Lei de Programação Militar (LPM).
Fonte oficial da FAP sublinhou ainda que os custos de manutenção dos EH101 - modelo que vai estar ao serviço dos presidentes dos EUA e é considerado o Rolls-Royce dos hélis - baixarão quando estiverem em missão, por ser mais barato do que usá-los só no treino e formação das tripulações (como sucede desde Fevereiro de 2005).
Algumas fontes prevêem também que o orçamento futuro da FAP não ficará inflacionado, pois os custos de operação do Merlin e do C-295 serão equivalentes ao gasto com as frotas Puma e Aviocar.
Os 12 EH101 vão cumprir missões de busca e salvamento, fiscalização das pescas, resgate em teatros de guerra e transporte. A Esquadra 751 começa a operar apenas com seis helicópteros e exclusivamente no Continente, em princípio até ao Verão, estando já formadas cinco das 15 tripulações previstas.
A cerimónia de sexta-feira realiza-se na base do Montijo e será presidida pelo ministro da Defesa.
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estive agora no site das ogma e nada vida manutenção dos EH-101, alguém sabe porque razão o site das ogma só já está em inglês?
Uma vez li um discurso acerca das opções dos eh-101 que fiquei sem saber o que pensar:
Intervenção - Fogos Florestais
Deputado - Nuno Melo
2005-09-06
Durante o último mês de Agosto, o CDS não esteve de férias. Perante uma catástrofe tão evidente como a que o país atravessava e atravessa, com fogos que causam a morte e a destruição de um património único, percorremos o país. Dirigentes e Deputados, estivemos ao lado das pessoas.
Quisemos saber e ver, para poder ajudar.
Requeremos por isso em devido tempo a audição do Governo. Esperámos que o Primeiro Ministro se nos dirigisse e através de nós ao país. Ausente em férias, não pôde contudo comparecer na audição da primeira Comissão realizada no passado dia 11 de Agosto. E as explicações dadas não foram suficientes.
Reafirmamos o nosso propósito de ouvir o Governo, desta vez na primeira sessão de características plenárias que o Parlamento hoje realiza.
Sabendo já retornado o Primeiro Ministro, pela dimensão da tragédia e pelo sinal político da vinda do primeiro dos governantes que os portugueses quiseram, hoje teríamos provavelmente o Primeiro Ministro na Assembleia da República.
Mas não.
Porque para o Governo, certamente que a situação não o justifica. É pena. Mas não nos deteremos por aí. Importa-nos o debate. Queremos respostas. Pretendemos contribuir para as soluções. Começamos por isso, tendo em conta quem se trata, por invocar o Senhor Presidente da República.
Porque atento às grandes questões nacionais, dirigindo-se aos portugueses, indignado, o Sr. Presidente da República reclamou do Governo a limpeza coerciva das florestas, porque, segundo verificou, “90 da área florestal que não é limpa é privada.”
Reagindo, com desconforto mal disfarçado, o Ministro António Costa lá enviou o recado a Belém. E como quem sugere que se estude melhor os assuntos, lembrou o Sr. Presidente que “a lei já prevê a limpeza coerciva da floresta”. Pois é.
Confesso que compreendemos a indignação do Sr. Presidente da República. Mas a verdade é que também compreendemos o desconforto do Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna. É que dificilmente pode exigir quem não dá o exemplo.
E quando quem não o dá é o Estado, pior.
Porque como a imprensa vem noticiando abundantemente, o Estado não cuida da mata nacional. E mais de 1/5 da área ardida, corresponde a zonas públicas.
São tantos os exemplos. Tapada de Mafra, Mata Nacional do Urso em Pombal, Mata Nacional de Vale de Canas em Coimbra, Parque Nacional da Serra da Estrela, Parque Nacional da Peneda-Gerês, Montesinho, Serra de Aire e Candeeiros… e tantos outros.
Sendo que, curiosamente, nunca ardeu tanta área pública, como quando os socialistas estiveram no poder.
Em 2000 foram 86.186 hectares. Em 2005 já vamos em 52.800. Quando em 2002, 2003 e 2004, a média foi de cerca de 10.000 hectares.
Entretanto, escreve-se na comunicação social, que o Governo quer avançar para o reforço das coimas aos proprietários florestais que não limpem os seus terrenos. Muito bem. Aplaudimos e apoiamos.
Mas pergunto:
E pelas faltas do Estado, quem se responsabiliza? Quem podemos e devemos responsabilizar, em concreto, pela perda diária dos nossos parques nacionais?
Porque até à data, que me conste, ainda ninguém respondeu por coisa nenhuma. Nem no plano técnico, de quem tem a incumbência de zelar pelo nosso património colectivo, nem no plano político, de quem tutela e tem a obrigação de exigir.
Com algumas notas extraordinárias.
Em Maio deste Ano, o Primeiro-Ministro afirmava: "Portugal está preparado para os fogos. Está preparado para responder a todas as eventualidades…" - dizia.
No entanto, foi o que se viu, é o que se vê. E se não atribuímos ao Governo, a qualquer Governo, culpas que não tem, porque não pode ter – e aqui somos muito diferentes do PS na oposição que em 2003 disse o que disse – não podemos deixar de tentar fazer o balanço, de perceber o que correu mal e de garantir a nossa disponibilidade. Na resolução de um problema que é verdadeiramente nacional. Onde as culpas, para que haja justiça, têm de ser repartidas. Mas onde o Estado, para que tenha legitimidade no que exige aos portugueses, também preste contas, reconheça o que fez mal e queira dar o exemplo. Sendo que temos muitos outros do que não pode acontecer.
Segundo o Governo agora nos informa, em cima da mesa está a possibilidade de aquisição pelo Estado, de uma frota aérea própria de combate aos fogos. E, de acordo com o que o Secretário de Estado Ascenso Simões opina, no "Jornal de Notícias" do passado dia 28 de Agosto, fará sentido ter “diferentes tipos de meios, para uma intervenção musculada e para transporte de brigadas helitransportadas.”
Devo dizer que ficamos muito satisfeitos com o que lemos. Até porque ao que parece, Portugal é dos poucos países do Sul da Europa que não possui meios próprios.
Só que depois, lembramo-nos do que o mesmo Secretário de Estado, então Deputado, dizia neste mesmo Parlamento, em Janeiro de 2003.
Bem sabemos que à data, o PS estava na oposição. E valia tudo. Mesmo dizer aquilo que não se pensava, desde que irresponsavelmente com isso se conseguisse atingir o Governo que o CDS integrava.
Mas importa lembrar o que então foi dito. Porque foi dito por quem hoje nos Governa. E aqui está presente.
À data, em 23 de Janeiro de 2003, dizia o Deputado Ascenso Simões (cito): "A proposta de se estudar a viabilidade de existência de meios aéreos próprios do Estado – e cá está, mais uma vez, o Estado – para o combate aos fogos florestais, é inaceitável. Dada a natureza sazonal do combate, dada a circunstância de lhe estarem associadas necessidades de logística e de pessoal que são economicamente intoleráveis, não podemos concordar com tal abordagem nem avançar com o nosso apoio político a esse caminho.” (fim de citação).
Extraordinário, não é?
A pessoa que hoje nos diz que fará sentido ter diferentes tipos de meios aéreos, é a mesma que há dois anos atrás afirmava ser esse um caminho inaceitável. E, pelo meio, devemos achar muito normal e até presumir que a última palavra, porque a mais recente, é que será para cumprir. Só que depois lembramo-nos de outros exemplos igualmente pouco abonatórios para os governos socialistas – tendo em conta as pessoas que são as mesmas.
Nem sequer me refiro ao entendimento errado de um carácter sazonal do combate, que o Secretário de Estado também afirmou na citada intervenção.
Reporto-me, antes sim, à compra dos 5 helicópetros EH-101 da Agusta/Westland, com adjudicação assinada pelo Ministro Rui Pena, Ministro da Defesa do Governo liderado por António Guterres, estacionados na Base Aérea do Montijo, sem adaptação para combate aos fogos, apesar da capacidade de 6 mil litros de água – superior à dos Puma e dos Canadair – como recomendado então pelo Serviço Nacional de Bombeiros. E assim se tendo de optar agora por despesas relevantíssimas, perfeitamente evitáveis.
É verdade que hoje mesmo, o Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna anunciou várias medidas. Contará, obviamente, com todo o nosso apoio e colaboração, neste combate. Mas confesso que nos ficam, para já, muitas dúvidas. Por exemplo:
Anuncia o governo a futura criação de um Corpo Profissional do Estado especializado no combate aos fogos florestais. Só que não diz é como o vai financiar.
Nos últimos meses temos ouvido um governo que invoca a crise, a excessiva despesa pública, o descontrole orçamental e reclama dos portugueses o aumento dos impostos que em campanha assegurou nunca faria.
Mas então, em quanto estima o Governo que custará a criação, formação, equipamento e manutenção deste novo corpo profissional?
Porque das duas, uma.
Na actual conjuntura económica e financeira, este corpo profissional, ou vai ser uma aparência, um corpo de reduzida dimensão para ser comportável financeiramente e com isso, não conseguirá combater os fogos da dimensão e com a dispersão dos que ocorrem, o que o transformaria em mais uma acção de marketing político deste governo que, diga-se, a tragédia não deveria consentir; ou então não se vê como o Estado o poderá sustentar com recurso ás parcas receitas de que, infelizmente dispõe. E não se diga que o que afirmo é mera especulação.
Porque para tanto, me sirvo uma vez mais das palavras do Secretário de Estado Ascenso Simões, que a este propósito afirmava em 2003 o seguinte: "O Partido Socialista foi sempre favorável a uma intervenção preventiva que impeça a passagem de pequenos focos de incêndio a grandes áreas incontroláveis do nível do combate. Não temos, porém, a certeza de que o reforço efectivo do Corpo Nacional de Guardas Florestais, aumentando o peso do Estado, deva fazer sentido."
O Corpo Nacional de Guardas Florestais, note-se, realidade de muito menor dimensão e causador de muito menor despesa, do que aquela que o Governo, pela mão dos mesmos intervenientes, agora anuncia ao país.
Sr. Presidente.
Senhoras e Senhores Deputados.
Temos todos, parlamento, governo, autarquias, cidadãos, a obrigação de criar as condições de prevenção e combate a um flagelo que vem sendo responsável pela perda de vidas humanas e pela lesão tantas vezes irreparável de um património nacional único.
Nesta tarefa, pode o governo contar com o esforço do CDS/PP. De resto, daremos entrada brevemente de um projecto de resolução e de projectos de lei com medidas muito concretas que, esperamos bem, o governo e a maioria socialista acolham, como nós acolheremos muito do esforço a que o governo se propõe.
Falaremos da necessidade de valorização económica da floresta, do apoio aos pequenos agricultores, da necessidade de voltar a dar carácter essencial à actividade agrícola em Portugal; falaremos de emparcelamento, da necessidade da prevenção através de acções contínuas no terreno durante 12 meses do ano, da promoção do profissionalismo dos corpos de bombeiros; falaremos de acções específicas para os nossos parques naturais, da promoção de investimentos em iniciativas termoeléctricas de biomassa; falaremos da alteração das penas para conferir ao sistema jurídico penal, a noção do desvalor e o juízo de censura que a comunidade revoltada efectivamente sente em cada incêndio que todos os dias é combatido no nosso país.
Continuaremos a reclamar do Governo, na medida das suas competências específicas, porque para isso foi nomeado na base de uma maioria absoluta eleita, acções concretas.
A começar, com carácter de verdadeira urgência, junto da União Europeia que integramos e para a qual contamos. O Presidente da Comissão Europeia já anunciou estar disposto a ajudar Portugal a activar o Fundo de Solidariedade Europeu devido aos incêndios, avisando contudo que esse pedido tem de ser feito pelo Governo.
Lamentavelmente, a este propósito o governo tem sido um parceiro quase ausente. Quando, em 2003, outro surto de violentos incêndios aconteceu em Portugal, o Governo que o CDS integrou foi pronto e em meados de Agosto, em plena crise, articulando-se com Deputados, avaliando custos que permitiram rápida resposta em Setembro.
À data, perante a constatação da ocorrência de elevados prejuízos e vítimas mortais, como hoje ocorrem, o governo que o CDS integrou decidiu declarar a situação de calamidade pública nos distritos atingidos (Resolução do Conselho de Ministros de 4 de Agosto). E tratou de resolver os problemas das pessoas, de acordo com as suas próprias expectativas.
Hoje, diferentemente, o que temos? Exactamente o contrário. Em vez de decidir pela calamidade que já devia ter declarado há muito, fez reuniões. Não com técnicos, não com quem no terreno sabe do que se passa em cada distrito. Antes sim, com representantes políticos, com governadores civis.
Que, extraordinariamente, à saída, disseram em alguns casos coisas como que “estava tudo controlado”, que os distritos estavam em condições de resolver todas as situações, que a falta de meios era pura demagogia”, que "a calamidade pública não fazia qualquer sentido.” Os mesmos governadores civis continuam lá. E, mais grave, o governo deu-lhes ouvidos. Isto apesar de se tratarem de governadores civis como o de Coimbra que se considerou publicamente um caloiro na coordenação do combate aos fogos por não ter qualquer formação específica. E, obviamente, a calamidade não foi decretada.
Apesar de o Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna hoje se lhe referir exactamente como “uma situação de calamidade”. Não era isto que se esperava do governo. O mesmo se dizendo, relativamente ao Fundo de Solidariedade Europeu.
Para este efeito, de custos, só percebemos no Governo uma acção conservadora, com estimativas por baixo, ao jeito de um qualquer administrativo da União, sem sequer se mostrar insistentemente presente e reivindicativo, na discussão que agora mesmo está a acontecer para revisão no Parlamento Europeu, da proposta da Comissão para alteração dos critérios de atribuição do Fundo de Solidariedade.
É de outra estratégia, de outro empenho, de outra determinação, que precisamos.
Na Europa, em defesa dos interesses de Portugal, e no país, em acções que justifiquem a confiança dos eleitores.
Sendo que queremos contribuir.
Num esforço que damos sem motivação política. Queiram o Governo e a maioria socialista percebê-lo. E saibam todos envolver. Começando pelos titulares deste órgão de soberania.
Disse.
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A Força Aérea substitui na próxima sexta-feira, oficialmente, os helicópteros Puma do tempo da guerra colonial pelos novos EH101 Merlin, que tem custos de manutenção ainda indeterminados.
A generalidade das fontes ouvidas pelo DN limitou-se a dizer que o custo da hora de voo dos EH101 (valor de referência, como o do consumo dos automóveis por km/hora) é "muito caro", escusando-se a avançar números. Mas duas delas, em momentos diferentes, asseguraram que aquele valor ascende a bem mais de 5 mil euros.
Ao contrário do que vai ficar consagrado na compra dos novos aviões tácticos C-295, o programa de aquisição dos EH101 não incluiu um contrato de manutenção - o que em parte explica a dificuldade de quantificar com rigor o custo da operação, justificou uma fonte.
Os velhos Puma custam 2330 euros à hora e o C-295 custará "1700 euros", valor considerado "baixíssimo" pelos especialistas.
Estou a ver que face a isto, corremos o risco de chegar a 2007-2008 e devido à falta de verbas ficarmos apenas a operar 4 ou 5 EH-101, ou os Lynxs passarem a fazer algumas das suas missões.
estive agora no site das ogma e nada vida manutenção dos EH-101, alguém sabe porque razão o site das ogma só já está em inglês?
Uma vez li um discurso acerca das opções dos eh-101 que fiquei sem saber o que pensar:
Intervenção - Fogos Florestais
(...)
Nem sequer me refiro ao entendimento errado de um carácter sazonal do combate, que o Secretário de Estado também afirmou na citada intervenção.
Reporto-me, antes sim, à compra dos 5 helicópetros EH-101 da Agusta/Westland, com adjudicação assinada pelo Ministro Rui Pena, Ministro da Defesa do Governo liderado por António Guterres, estacionados na Base Aérea do Montijo, sem adaptação para combate aos fogos, apesar da capacidade de 6 mil litros de água – superior à dos Puma e dos Canadair – como recomendado então pelo Serviço Nacional de Bombeiros. E assim se tendo de optar agora por despesas relevantíssimas, perfeitamente evitáveis.
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De facto poderiamos ter aproveitado o EH-101 para o combate aos fogos, visto que practicamente vamos ter pelo menos 4 que vão ser pouco utilizados (no meu ponto de vista). Por outro lado, e é isto que é bom, é que em vez de se ter gasto o dinheiro na adaptação e no kit dos EH-101, se o tenho gasto na compra de outros meios próprios (diga-se: outros helicópteros médios) para outro ministério para o combate aos fogos. Que até esses outros meios têm em teoria menos custos de manutenção e de voo que os EH-101, aliviando assim a FAP.
Cumprimentos,
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MARINHA DISPARA MÍSSEIS NO MAR
Publicado em:
2006-05-04
Às primeiras horas da manhã de hoje, numa área a Sudoeste de Sagres, foram disparados cinco mísseis, pelas fragatas participantes no exercício aero-naval Swordfish 06, contra um navio alvo.
Com o objectivo de avaliar a operacionalidade e a eficácia dos sistemas de combate e em especial dos mísseis superfície-ar contra alvos de superfície, foi executado um exercício de tiro real contra o ex-NRP "Limpopo", o qual foi especialmente preparado para servir de alvo real, tendo sido efectuada a remoção de todos os elementos combustíveis e poluentes. Após vários dias de planeamento e preparação, o exercício teve início esta manhã, a cerca de 200 milhas a Sudoeste do Cabo de S. Vicente, cumprindo-se as mais rígidas normas de segurança internacionais.
O primeiro navio a abrir fogo foi o NRP "Vasco da Gama", disparando um míssil NATO Sea Sparrow, seguindo-se a fragata alemã FGS "Mecklenburg Vopormern", com dois mísseis idênticos. O exercício terminou com o lançamento de dois mísseis Standard SM-1 por parte da fragata espanhola SPS "Canárias", navio chefe da Força Naval Europeia - EUROMARFOR, os quais levaram ao afundamento do alvo a Sul do paralelo 36º 00' N conforme estava previsto. A bordo da "Vasco da Gama" encontrava-se uma equipa de análise e avaliação que efectuou a recolha de todos os dados paramétricos do lançamento do míssil da fragata portuguesa de forma a aferir a eficácia deste sistema de armas.
Portugal é um dos países, no seio da comunidade das marinhas da NATO, que opera os mísseis ar-superfície NATO Sea Sparrow, usufruindo da constante avaliação efectuada pelos diversos países utilizadores e partilhando informações com o objectivo de aperfeiçoar a eficácia, eficiência e segurança deste sistema de armas. Neste sentido, a Marinha Portuguesa testa frequentemente este sistema efectuando a sua análise permanente e consequente difusão dos resultados obtidos.
Desculpem lá a minha ignorancia mas os misseis anti aereos não são para ser disparados contra aviões ou alvos aereos :?:
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Desculpem lá a minha ignorancia mas os misseis anti aereos não são para ser disparados contra aviões ou alvos aereos Question Que eu saiba o Standard SM-1 é um missil anti aereo
Que segundo as publicacoes da especialidade pode tambem ser utilizado contra alvos de superficie. Desconhecia, no entanto, que os Seasparrow tambem tinham esta valencia. No entanto, faz sentido: ambos os misseis tem guiamento indirecto, seguem o alvo iluminado pelo radar de tiro, logo podem ser utilizados contra alvos de superficie. Alem disso, devem ser mais economicos que os Harpoon para utilizar contra alvos pequenos.
Acho que durante a Guerra do Golfo uma OHP utilizou SM1 contra uns patrulhas iraquianos.
http://www.globalsecurity.org/military/ ... s/sm-2.htm (http://www.globalsecurity.org/military/systems/munitions/sm-2.htm)
http://www.astronautix.com/lvs/staardmr.htm (http://www.astronautix.com/lvs/staardmr.htm)
http://www-personal.umich.edu/~buzznau/bmblbee.html (http://www-personal.umich.edu/~buzznau/bmblbee.html)
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Hélder:
Nesse caso, ainda bem que foram problemas iniciais.
No entanto, e de acordo com o site da FAP, nos Açores, os helis ainda ao serviço da FAP continuam a ser os velhinhos Puma destacados na BA nº 4.
Essa situação permanecerá até quando?
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Sobre o combate a incêndios e a não adaptação dos EH-101 a ese fim, eu li, mas não sei asseguirar, que possivelmente os 10 NH-90 para o Exército que deverão ghegar a partir de 2008 trariam as adaptações para poderem paticipar nesse esforço sempre que necessário.
Algum dos colegas poderá confirmar, ou não, o que corre a esse respeito?
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Porque como a imprensa vem noticiando abundantemente, o Estado não cuida da mata nacional. E mais de 1/5 da área ardida, corresponde a zonas públicas.
São tantos os exemplos. Tapada de Mafra, Mata Nacional do Urso em Pombal, Mata Nacional de Vale de Canas em Coimbra, Parque Nacional da Serra da Estrela, Parque Nacional da Peneda-Gerês, Montesinho, Serra de Aire e Candeeiros… e tantos outros.
(...)
E pelas faltas do Estado, quem se responsabiliza? Quem podemos e devemos responsabilizar, em concreto, pela perda diária dos nossos parques nacionais?
Ainda bem que anda por aí o CDS para nos esclarecer. Vejam lá que eu estava convencido que a ideia dos parques nacionais e naturais era escudar o ecossistema da intervenção humana. Afinal, o que é preciso é entrar por ali adentro de moto-serra em punho e limpar todo aquele malvado sub-mato autóctone que às vezes pode fazer mal às belas arvores e florzinhas e passarinhos que são a única coisa que vale a pena preservar, porque são bonitinhos, coitadinhos.
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Fogo Real afunda o antigo NRP Limpopo
Ontem, numa operação como fogo real, a Fragata NRP Vasco da Gama e mais outros vazos de guerra estrangeiros integrados nos exercícios Swordfish-06 afundaram um navio já desactivado da classe Cacine (o antigo NRP Limpopo) ao largo de Sagres, no Algarve.
Assim se perdeu mais um navio que ajudou a construir a história recente de Portugal.
Se pode ser aceitável que um navio português já desactivado seja alvo de fogo por parte de outros navio portugueses, acho lamentável que um navio português seja afundado, depois de bombardeado, com fogo feito a partir de navios estrangeiros.
Nada contra a este tipo de fogos reais, mas julgo que a Marinha também poderia considerar seriamente a posibilidade de preservar para o futuro, e à sua responsabilidade, sem estar à espera da chamada "sociedade civil" pelo menos uma plataforma de cada uma das classes mais significativas que marcaram a história militar portuguesa da segunda metade do século XX.
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Hélder:
Nesse caso, ainda bem que foram problemas iniciais.
No entanto, e de acordo com o site da FAP, nos Açores, os helis ainda ao serviço da FAP continuam a ser os velhinhos Puma destacados na BA nº 4.
Essa situação permanecerá até quando?
Se não houver atrasos em nada :lol:
penso que em Setembro irá ser extinta a esquadrilha de Pumas da Esquadra 711 que passará a operar unicamente os Aviocar.
No lugar dos Puma irá operar um Destacamento de 3(penso eu) EH101 da Esquadra 751 do Montijo.
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Estou a ver que face a isto, corremos o risco de chegar a 2007-2008 e devido à falta de verbas ficarmos apenas a operar 4 ou 5 EH-101, ou os Lynxs passarem a fazer algumas das suas missões. :lol: ?
Gostava de saber em que é que o seu ponto de vista se baseia para que 4 dos EH101 tenham pouca utilização.
Qual dinheiro é que foi gasto em qual adaptação e em quais kits do EH101?
Esses outros helicopteros médios vão aliviar a FAP em qual missão?
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O EH-101 é uma plataforma demasiado sofisticada para utilizar no combate aos incêndios.
Ficará sempre mais barato optar pelos helicopteros russos. Se um EH-101 avariar ou se perder no combate a um incêndio, o custo de reposição, é quase o custo de alugar uns 10 helicopteros.
Cumprimentos
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Julgo que colocar os Linx para SAR poderia ser uma medida certa desde que integrada numa politica mais vasta de atribuição de missões:
Poderia ser integrada numa politica que atribuisse à Marinha essa missão, libertando a FAP para outras missões.
É que enquanto os Puma estiverem nos Açores (até Setembro?), e os EH-101 no Continente e um no Porto Santo são todos da FAP, embora tenhamos que ter consciência de que os actuais Linx da Marinha já têm 15 anos e muitas horas de voo "em cima", o que poderia complicar a sua durabilidade se lhes começassem a ser atribuidas missões SAR.
Mas nesse caso, isso iria no caminho do que eu aqui e no forum do Brasil já havia preconizado.
Julgo que Portugal teria toda a vantagem em equipar a sua Marinha com 4 EH-101, que para já poderiam ter essas missões SAR, apoiar as acções da Armada e no futuro embarcarem no LPD.
Porque a situação é esta:
Os 4 SIFICAP + os 6 SAR/Usos Gerais e os restantes CSAR são poucos se observarmos o seguinte:
Nos Açores, destacados em permanência 3 EH-101, e no Porto Santo, mais um.
Assim, Portugal fica apenas com 8 aparelhos.
Se no futuro embarcarem, 3 ou 4 helis da FAP no LPD, numa missão mais ou menos prolongada, quantos ficam nesse caso em Portugal?
Por isso eu não acharia demasiadamente ambicioso que se começasse a equacionar e a planear a hipótese de dotar a Marinha de 4 EH-101 para SAR, CSAR e capacidade de embarque no LPD, e os helis da FAP ficarem nas plataformas continentais.
Quanto aos Linx, para já a operarem nas fragatas como unidades orgânicas, e dependendo se as OHP vêm mesmo, ou não, julgo que seria de todo importante que se adquirissem mais 3 Linx usados.
Assim, para 5 fragatas, 8 Linx, o que permitiria uma maior rotatividade de uso, a par dos periodos de paragem para manutenção.
Futuramente substitui-los, de acordo com o que se pretenda para substituir a actual marinha ocência de superfície, pelos NH-90 "navais", a par dos 10 presvistos para o Exército.
Quanto a combate a incêndios eu ouvi em tempos, mas até agora sem confirmação que poderia estar em cima da mesa a compra de kit's para adaptar aos NH-90 do Exército, a fim de poderem participar também nesse esforço.
Em resumo:
Marinha:
7 ou 8 Linx para as Fragatas + 4 EH-101 para SAR, CSAR e usos gerais, e para incorporar no LPD
FAP:
12 EH-101 na actual configuração
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Não percebo uma coisa, se a Armada ficasse com 4 EH101 para as missões SAR, quando eventualmente esses helicopteros fossem embarcados no Navpol quem é que faria SAR?
Acha mesmo que 8 helicopteros no Montijo não é suficiente?
Olhe que quando era os Pumas a fazer apenas eram 10 ao todo e estavam espalhados 4 nos Açores, 1 em Porto Santo e só 5 no Montijo e acho que sempre tudo se fez.
Os 12 EH101 da FAP são 6 SAR, 4 CSAR e 2 SIFICAP e não 4 SIFICAP.
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Video do disparo do SeaSparrow no dia 04 de Maio.
http://www.marinha.pt/SIRP/Missil_04.05.06.wmv (http://www.marinha.pt/SIRP/Missil_04.05.06.wmv)
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Video do disparo do SeaSparrow no dia 04 de Maio.
http://www.marinha.pt/SIRP/Missil_04.05.06.wmv (http://www.marinha.pt/SIRP/Missil_04.05.06.wmv)
Sweet
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Fiquei curioso, para saber que conclusões terão sido retiradas dos disparos sobre o navio patrulha.
A que distância terá sido efectuado o disparo?
Pessoalmente tenho dúvidas sobre a viabilidade ou utilidade da utilização de um SeaSparrow contra alvos navais, quando uma fragata pode utilizar a peça de 100mm, o que aliás é mais barato (muito mais barato).
Tanto quanto sei, o alcance de um Sea-Sparrow contra alvos terrestres, é idêntico ao alcance máximo de um tiro de 100mm de um Creusot-Loire, e as lanchas dos traficantes não são aviões.
Cumprimentos
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Fiquei curioso, para saber que conclusões terão sido retiradas dos disparos sobre o navio patrulha.
A que distância terá sido efectuado o disparo?
Pessoalmente tenho dúvidas sobre a viabilidade ou utilidade da utilização de um SeaSparrow contra alvos navais, quando uma fragata pode utilizar a peça de 100mm, o que aliás é mais barato (muito mais barato).
Tanto quanto sei, o alcance de um Sea-Sparrow contra alvos terrestres, é idêntico ao alcance máximo de um tiro de 100mm de um Creusot-Loire, e as lanchas dos traficantes não são aviões.
Cumprimentos
Do sita area militar
Fabricante: DCN - Naval
Função principal: Multiusos AA/ASW --- Calibre: 100mm
Cadência de tiro: 80 disparos p/min. Alcance à superficie: 17Km
Alcance Anti aéreo: 12.5Km Elevação máxima: 80º
Peso da munição: 13.5Kg Peso do sistema: 22000Kg
Nr. de canhões: 1 Tripulação: 1
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.areamilitar.net%2FDIRECTORIO%2FIM_sys%2FDCN100_4.jpg&hash=22593ec6e2aa3e0e81290fdfcfff99e2)
Do site http://www.deagel.com/pandora/rim-7m-se ... 13003.aspx (http://www.deagel.com/pandora/rim-7m-seasparrow_mn00013003.aspx)
The RIM-7 SeaSparrow is a medium-range, semi-active, surface-to-air missile designed to counter high-performance aircraft and missiles. It is used for shipboard point defense on more than 150 ships. The SeaSparrow missile was deployed in 1956 and has been acquired by many navies of the world. The SeaSparrow missile has an annular blast fragmentation warhead in excess of 40 kilograms. It shares a common design with the AIM-7 Sparrow air-to-air missile.
The RIM-7M missile is more reliable than its predecessors against low-flying targets protected by ECM.
Specifications
Diameter/Caliber 200mm 7.87-in
Length 3.7 m 12-ft
Max Range 35,000 m 38,462 yd
Max Speed 4,284 kph Mach 3.58
Max Weight 227 kg 500-lb
Span 1 m 3-ft
Warhead Weight 40 kg 88-lb
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.deagel.com%2Fimg%2Flib%2F1h9966.jpg&hash=2d0947c4a28b1052fec62b0b77966493)
logo, embora acho um desperdicio o sea aparrow anti navio, ele é consideravelmente mais barato que o harpoon $ 165,000 contra $ 720,000 , pelo que devido ao maior alcance contra alvos a maior distancia é uma hiptotese a considerar.
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O alcance de um missil anti-aéreo, é sempre discutível.
Estamos a falar de atacar um alvo na superficie e não aéreo, e é por isso que a situação é mais complexa.
O SeaSparrow, não é um missil Sea-Skimming.
Não sei se repararam nas trajectórias muito diferentes que os vários misseis descreveram...
O problema principal, é o missil conseguir "ver" o alvo, depois de ter atngido uma algura relativamente elevada.
O Harpoon também está a bordo das Vasco da Gama. Mas a questão não é Harpoon verus SeaSparrow. A questõa é: projectil de 100mm versus SeaSparrow. O projectil de 100mm deve andar pelos €500 cada, contra o SeaSparrow.
Cumpts.
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Papatango concordo em parte com o seu ponto de vista, no entanto a tripulação da Vasco da Gama para estar preparada para operar misseis tem de ter uma rotina minima de treino no disparo dos mesmos. Penso que deve ter sido esso o caso. Por outro lado os misseis como tudo na vida tem um periodo de vida util limitado findo o qual já não podem ser utilizados, dai o por vezes serem utilizados misseis verdadeiros e não misseis de treino nos exercicios. Li algures aqui no forum que a força aerea tem tanto sidwinders que utiliza os verdadeiros nos seus exercicios. Sem mais informações so podemos especular o porque.
Cumprimentos
Nuno
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Segundo as declaraçõpes de um oficial da Marinha presente no local, em entrevista à TVI, que ontem transmitiu o vídeo, esse exercício destinou-se exactamente a avaliar da possibilidade de utilização do Sea-Sparrow para situações de guerra assimétrica.
Ele deu o exemplo das lanchas rápidas, tripuladas por um comando terrorista, e que assim poderiam ser "netutralizadas" com o recurso ao Sea-Sparrow.
Não sei se a utilização da peça de 100mm não seria mais eficaz, mas julgo que não passou de um teste, e que agora os participantes no exercício acabarão por fazer a avaliação.
Afinal nesse exercício, o alvo estava fundeado, e não se deslocava a grande velocidade.
Se assim fosse, o Sea-Sparrow poderia atingi-lo na mesma?
De resto, para além do Sea-Sparrow utuilizado pela Vasco da Gama, o alvo foi também atigido por pelo menos um Standart-1 lançado por fragatas de outros países.
Uma pergunta que gostaria de deixar no ar:
Se a Marinha possuisse helis CASAR, estes não seriam mais eficazes para esse tipo de ameaças, já que a lancha do IN poderia ser atacada pelo ar?
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Uma pergunta que gostaria de deixar no ar:
Se a Marinha possuísse helis CASAR, estes não seriam mais eficazes para esse tipo de ameaças, já que a lancha do IN poderia ser atacada pelo ar?
E ele a dar-lhe!...
Porquê os EH-101 na Marinha? No exercício estava planeada a avaliação dos mísseis SAM em certas circunstâncias. Para atacar do ar, com armas ligeiras existiam na força naval, Lynx portugueses e alemães, e SH-60 espanhóis. Para quê os EH-101?
O exercício era na nossa costa. Se fosse em qualquer outro lado do mundo como é que ia enviar "os seus" Merlin? De combóio?
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Calma, Luís:
Portugal não seria o primeiro país no mundo a ter helis CSAR na Marinha.
Mas até poderiam ser os da FAP.
Em qualquer caso, e para teatros próximos da nossa costa e no espaço Atlântico à nossa responsabilidade, os EH-101 têm autonmia suificiente para voar muitas horas, muito mais que os velhos Puma que tivemos até á pouco.
Quanto aos Linx, estes estão, segundo creio, mais configurados para ASW, e são arte integrante do seitema de armas da ffragata a que estejam adstritos.
A minha pergunta era:
Par fazer face a uma ameaça de uma lacha de terroristas (que foi esse ocenário que justificou o exercício) um ataque com o recurso a helis CSAR e/ou aviões não seria mis eficaz que com recurso a mísseis disparados a partir de uma fragata?
Por outro lado se a fragata em navegação fosse ameaçada por essa lancha de terrorista, uns disparos a partir da peça de 100mm, e das peças de 40mm, não seriam mais eficazes que a utilização do Sea-Sparrow?
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Rui Eliaz escreveu:
Par fazer face a uma ameaça de uma lacha de terroristas (que foi esse ocenário que justificou o exercício) um ataque com o recurso a helis CSAR e/ou aviões não seria mis eficaz que com recurso a mísseis disparados a partir de uma fragata?
Por outro lado se a fragata em navegação fosse ameaçada por essa lancha de terrorista, uns disparos a partir da peça de 100mm, e das peças de 40mm, não seriam mais eficazes que a utilização do Sea-Sparrow?
_________________
Rui
Claro que o ataque com artilharia armas ligeiras ou aéreo é o que tem lógica. Mas os rapazinhos do estado maior resolveram que este era o melhor meio para fazer umas boas fotos, e um filme.
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O problema para mim é o alvo estar parado, paradinho, se fosse uma lancha terrorista esta viria aos zig-zag e alta velocidade, seria que os misseis teriam o mesmo efeito?
se fosse um alvo terreste parado tipo blindado ou lança-misseis mais depressa compreederia tal, assim...
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Os mísseis são guiados pelo radar da fragata, e relativamente
mais rápidos que qualquer velocidade que o navio/lancha atinja.
Também não vejo grandes vantagens do SeaSparrow sobre a peça de 100 (um SM-1 é diferente), talvez uma maior garantia de acertar no alvo e pô-lo fora de combate logo à primeira ( pode não afundá-lo, mas duvido que o navio/lancha tenha capacidade de fazer grande coisa depois de levar com o míssil em cima).
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Os mísseis são guiados pelo radar da fragata, e relativamente :Wink: mais rápidos que qualquer velocidade que o navio/lancha atinja.
De facto.
E essa é uma das razões da minha dúvida. O controlo do Sea-Sparrow, feito por um radar "iluminador" pensado para "iluminar" um alvo aéreo, que a partir de alguns (?) quilometros, tem dificuldade em distinguir um navio na linha do horizonte ou de distinguir entre a superficie e um navio.
O radar que controla os disparos dos SeaSparrow é o STIR-180 e o radar que controla o tiro dos canhão de 100mm, é o radar combinado MW-08, que em principio será mais capaz de identificar alvos de superficie a grandes distâncias.
Se o controlo dos misseis é feito da forma tradicional, não vejo grande vantagem na utilização de SeaSparrow versus artilharia, não por causa do missil ou do canhão, mas por causa do radar que os controla.
Cumprimentos
Mas provavelmente este tipo de questões nunca serão discutidas, porque nunca ninguém as vai colocar numa conferência de imprensa.
Cumprimentos
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Eu não percebo muito do radar de tiro das fragatas, mas sei que na artilharia de campanha é quase impossivel atingir um alvo ao primeiro tiro, so ao 2 ou terceiro é que normalmente se atinge. Em relação ao Sea Sparrow desconheco. Mas se a marinha da Alemanha tambem disparou o Sea Sparrow é porque alguma logica há de ter; penso eu.
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Chegou hoje Sábado cerca das 17.00 horas, a "esquadra do carapau", constituida por: FF Corte real (com o CIWS Phalanx desmontado), 2 FFC classe J. Coutinho, 1 FFC classe B. Andrade, e o AOR Bérrio.
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E ontem a fragata NRP João Belo (que a SIC-Notícias ontem rebatizou de fragata João Melo), já velhinha, estava navegar na região de Sesimbra, e acabou por proceder ao resgate e salvamento de um naufrago que estava numa balsa salva-vidas, após o naufrágio do seu barco de recreio.
A João Belo já pode não ter valor militar relevante, mas parece que está para as curvas como navio do ISN
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Rui
Qualquer fragata, corveta ou patrulha que esteja escalada para vigilância da nossa costa, efectua o serviço SAR.
No salvamento de vidas, o conceito é que o que estiver mais próximo, segue para o local. Até pode ser um navio mercante ou de pesca que se encontre na zona.
Os Dart Vaders e coisas do género, dão-lhe cabo do miolo!...
_________________
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Chegou hoje Sábado cerca das 17.00 horas, a "esquadra do carapau", constituida por: FF Corte real (com o CIWS Phalanx desmontado), 2 FFC classe J. Coutinho, 1 FFC classe B. Andrade, e o AOR Bérrio.
Alguem sabe a razão para o CIWS Phalanx desmontado
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Alguem sabe a razão para o CIWS Phalanx desmontado :?:
Manutenção ou upgrade 
A ver vamos. A mesma "Corte Real" estará no Dia da Marinha, em Sines. A hipótese de se estar já a proceder ao upgrade para o padrão 1B não é de excluir, porém, parece-me que nessa situação se começaria pela "Álvares Cabral" (em manutenção).
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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O upgrade para o padrão 1B, consiste em quê?
Maior cadência de tiro e sensor de infra-vermelhos, entre outros:
The improved Phalanx Block 1B was first operationally installed on USS Taylor (FFG-50) in September 2000. Improvements include Optimized Gun Barrels (OGB) which are electrically controlled, pneumatically driven and fire an Enhanced Lethality Cartridge (ELC). Block 1B incorporates a new integrated forward looking infrared system (FLIR). The Phalanx FLIR provides increased capability to search, track and engage coastal warfare threats as well as provide better anti-ship missile defense.
$45M for Phalanx Upgrades to U.S. Navy, Portugal
Posted 17-May-2005 05:29
Raytheon Co. in Tucson, AZ is being awarded a $45 million not-to-exceed, firm-fixed-price modification to previously awarded contract N00024-04-C-5460 for Block 1B Upgrade and Conversion performance enhancement equipment for United States and Portuguese Navy Phalanx Close-In Weapon Systems (CIWS). This contract combines purchases for the U.S. Navy (31%) and the government of Portugal (69%) under the Foreign Military Sales program.
Three upgrade and conversions for the U.S. Navy and three Phalanx MK-15 CIWS and ancillary hardware are planned in support of Portuguese requirements.
The MK-15 Phalanx CIWS ("see-whiz") 20mm rotary cannon provides a last-ditch defense against low and high flying, high speed maneuvering anti-ship missile threats that have penetrated all other ships' defenses. It is currently deployed in the U.S. fleet in over 200 ships and 20 foreign navies. The Block 1B overhauls include several improvements, including upgraded gun barrels and modifications that allow the Phalanx to be used against small, fast-moving boats in coastal areas.
Work in this contract will be performed in Louisville, KY, and is expected to be complete by December 2007. The Naval Sea Systems Command, Washington, D.C issued the contract.
Fonte: Defense Industry Daily
http://www.defenseindustrydaily.com/2005/05/45m-for-phalanx-upgrades-to-us-navy-portugal/index.php#more
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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Ou seja, para além de melhorar a cadência de tiro ser equipado com um sensor de infra-vermelhos, fica apto a combater as ditas "ameaças assimétricas"!
Não estou seguro. Por exemplo, desconheço qual o comportamento do Phalanx (radar) a curtas distâncias e seus tempos de reacção. Numa lancha suícida a 100m, acho que é ineficaz - sobretudo num porto fechado. Em mar aberto...
a 'cousa' melhora exponencialmente.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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citação:
Ou seja, para além de melhorar a cadência de tiro ser equipado com um sensor de infra-vermelhos, fica apto a combater as ditas "ameaças assimétricas"!
Para as ameaças assimétricas, não há melhor do 10 G3, ou MG 42, ou até a peça de 20 mm. Oerlikon, ou tudo junto.
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Também me parece.
Os CIWS não são para ultima defesa perante um ataque ar-solo?
______________
Os Dart Vaders e coisas do género, dão-lhe cabo do miolo!...
Luís:
JUlguei que esse assunto já estivese esclarecido.
Com essa expressão estará a chamar-me maluco?
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Nas fragatas da classe "vasco da Gama". para fazer face as ameaças assimétricas, utilizam a peça Oerlikon de 20 mm e duas metralhadoras 12,7 mm Browning's![/quote]
Oerlikon de 20mm nas VG? como assim? aonde?
Ayala
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À frente da ponte, de cada lado.
Poderia ser algo assim...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defenseindustrydaily.com%2Fimages%2FORD_RWS_Mk38_Mod2_Right_lg.jpg&hash=e9d65503729ca1aabe0cc788f6cb49fe)
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Oerlikon de 20mm nas VG? como assim? aonde?
Estão entre a peça de 100 mm e a ponte de comando.
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Oerlikon de 20mm nas VG? como assim? aonde?
Estão entre a peça de 100 mm e a ponte de comando.
Na imagem deste modelo nota-se bem:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg467.imageshack.us%2Fimg467%2F862%2Fvdg012no.jpg&hash=a6e64d01420fa62c3513f1f4d3e731f1)
Curiosamente o modelo é de um dos membros do fórum...
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Caro Pereira Marques.
Vamos esperar que dissipe o nevoeiro, para se ver a imagem.
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Oerlikon de 20mm nas VG? como assim? aonde?
Estão entre a peça de 100 mm e a ponte de comando.
Na imagem deste modelo nota-se bem:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg467.imageshack.us%2Fimg467%2F862%2Fvdg012no.jpg&hash=a6e64d01420fa62c3513f1f4d3e731f1)
Curiosamente o modelo é de um dos membros do fórum...
conheco esse modelo de qualquer lado.........
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Curiosamente o modelo é de um dos membros do fórum...
O seu a seu dono! O modelo em causa é do (COR?) Ayala Botto...
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Curiosamente o modelo é de um dos membros do fórum...
O seu a seu dono! O modelo em causa é do (COR?) Ayala Botto...
por acaso é do filho....
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Não sei se alguém já leu o artigo publicado na "Revista da Armada" de Setembro/Outubro sobre o sucedido no exercício Swordfish 06.
(...)O próximo porto de escala seria Lisboa onde viríamos a permanecer quatro dias com o objectivo de preparar o Swordfish 06 (SF 06) que, como foi sobejamente divulgado, consiste num exercício programado e dirigido pelo Comando Naval, contando normalmente com a participação de meios navais e aéreos de vários países aliados.
Além de se tratar de um exercício aeronaval de grande envergadura, o SF 06 continha ainda um aliciante operacional, inédito nas nossas águas e que consistia numa “série” para testar e treinar o lançamento de mísseis antiaéreos do tipo Sea Sparrow e Standard SM-1, dos quais se esperava obter preciosos elementos de informação, bem como testar as suas capacidades e eficácia quando disparados contra um alvo de superfície.
Para o efeito foi utilizado o casco do ex-N.R.P. “Limpopo”, o qual foi rebocado pelo N.R.P. “Pereira D’Eça” para a posição aonde viria a decorrer o exercício.
No sentido de testar a doutrina de emprego táctico do míssil Nato Sea Sparrow contra uma alvo de superfície do tipo FPB (Fast Patrol Boat), bem como a capacidade de resposta do navio perante esta ameaça, foi criado um cenário táctico representativo de uma situação passível de ser encontrada no cumprimento das missões para as quais estas fragatas estão vocacionadas.
Este teste, constou da simulação de um ataque por uma embarcação rápida, tendo o navio reagido e disparado um míssil Sea-Sparrow, que, por avaria numa das suas referências, viria a errar o alvo por alguns metros.
Após este lançamento seguiram-se os disparos de dois mísseis Sea Sparrow pela fragata alemã FGS “Mecklenburg-Vorpormmern” e dois disparos de mísseis Standard SM-1 por parte da fragata espanhola SPS “Canárias”, estes últimos provocando o afundamento do alvo.
Então o míssil Sea Sparrow disparado a partir da "Vasco da Gama" falhou o alvo e foram os Standard da fragata espanhola "Canárias" que mandaram a pobre carcaça do "Limpopo" para as profundezas? Declare-se guerra a Castela já! :wink:
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Quer isso dizer que para afundar o pobre ex- NRP Limpopo, foram necessários 5 disparos (eu seu que esses navios-alvo são preparados e selados para que não se afundem rapidamente), e nem um foi português.
Espero que a MP tenha feito a avaliação necessária do estado de operacionalidade dos seus sistemas, e grau de prontidão das suas armas, e tire daí lições.
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A propósito do Swordfish, também vinha na Revista da Armada que durante o exercício, avariaram uma fragata portuguesa e o submarino, uma fragata alemã e um submarino espanhol.
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As condições em que foi feito o exercicio devem ter sido brutais. Só assim é que se encontra uma justificação para tanta avaria!
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Caros amigos:
Acho que deve de haver um engano qualquer no nome do navio que foi afundado, segundo me lembro e se não estou enganado o navio que foi afundado foi o NRP "Geba", eu participei nesse exercicio.
Em relação ás condições meteo até que foram muito favoráveis, o que não é indicador para haver avarias ou deixar de haver, porque avarias acontecem em qualquer altura e quando menos se espera.
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Caros amigos:
Acho que deve de haver um engano qualquer no nome do navio que foi afundado, segundo me lembro e se não estou enganado o navio que foi afundado foi o NRP "Geba", eu participei nesse exercicio.
Para o efeito foi utilizado o casco do ex-N.R.P. “Limpopo”, o qual foi rebocado pelo N.R.P. “Pereira D’Eça” para a posição aonde viria a decorrer o exercício.
In Revista da Armada
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Caros amigos:
Acho que deve de haver um engano qualquer no nome do navio que foi afundado, segundo me lembro e se não estou enganado o navio que foi afundado foi o NRP "Geba", eu participei nesse exercicio.
Para o efeito foi utilizado o casco do ex-N.R.P. “Limpopo”, o qual foi rebocado pelo N.R.P. “Pereira D’Eça” para a posição aonde viria a decorrer o exercício.
In Revista da Armada
Sem ateimar muito, continuo a afirmar que foi o NRP "GEBA"
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Sem ateimar muito, continuo a afirmar que foi o NRP "GEBA"
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... sc&start=0 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=3677&postdays=0&postorder=asc&start=0)
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Este teste, constou da simulação de um ataque por uma embarcação rápida, tendo o navio reagido e disparado um míssil Sea-Sparrow, que, por avaria numa das suas referências, viria a errar o alvo por alguns metros.
Desculpem a nítida ignorância, mas o que é uma "avaria numa referência" de um míssil?
Cumptos
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A propósito do Swordfish, também vinha na Revista da Armada que durante o exercício, avariaram uma fragata portuguesa e o submarino, uma fragata alemã e um submarino espanhol.
foi a "Maldição" do Limpopo :twisted:
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P_Shadow:
Relativamente à sua pergunta, outros colegas poderão responder melhor, mas julgo tratar-se da interpretação errónea na aquisição do alvo por parte do míssil português.
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Sem ateimar muito, continuo a afirmar que foi o NRP "GEBA"
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... sc&start=0 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=3677&postdays=0&postorder=asc&start=0)
Amigo Luis não acredite em tudo aquilo que lê, eu estive lá, sei o que digo!!
NAVIO ALVO: PATRULHA GEBA
POSIÇÃO INICIAL: 3540N2-01043W8 (RADIUS OF 2KYS)
Não me pergunte onde fui buscar a informação senão ainda vou preso. :oops:
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Caro submarinista.
Como vê ainda não me esqueci:
http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_ ... ag_26.html (http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_jun2006/pag_26.html)
O N.R.P. “Limpopo” atracou definitivamente no cais 5 da BNL a 2 de Julho de 2003 com a satisfação do dever cumprido. O ciclo estava fechado. Ao longo dos 30 anos de eficientes e variados serviços, para todas as suas guarnições, fica o devido reconhecimento.
Finalmente, como bom marinheiro, em 4 de Maio de 2006 acabou no fundo do Oceano Atlântico, após servir honrosamente de alvo de lançamento de mísseis durante o exercício Nato Swordfish.
A Marinha e o país agradecem ao N.R.P. “Limpopo” e a todos os que souberam dignificar e levar longe o nome de Portugal e de tão prestigiado navio.
Eu sei que você esteve lá, e viu o Geba ser afundado. Mas a Marinha também lá esteve e para o contrariar afundou o Limpopo.
Talvez numa volta pela BNL veja o Geba acostado, é o P 1145.
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Colega Submarinista:
Nos exercícios Swordfish que decorrem a no sul so país e onde se treinaram mísseis para afundar um navio pequeno, disparados por uma fragatas Vasco da gama e por mai snavios da NATO, o alvo foi o NRP Limopo, e não o Geba.
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Submarinista escreveu:
Amigo Luis não acredite em tudo aquilo que lê, eu estive lá, sei o que digo!!
Encontra-se atracado na Base Naval de Lisboa, perto do cais dos submarinos, o navio-patrulha Geba P 1145, afundado durante o exercicio Swordfish. Ele estava lá e viu.
Amigo submarinista, não acredite em tudo o que vê ao longe.
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Submarinista escreveu:
Amigo Luis não acredite em tudo aquilo que lê, eu estive lá, sei o que digo!!
Encontra-se atracado na Base Naval de Lisboa, perto do cais dos submarinos, o navio-patrulha Geba P 1145, afundado durante o exercicio Swordfish. Ele estava lá e viu.
Amigo submarinista, não acredite em tudo o que vê ao longe.
Continua a embirrar comigo, por causa da merda do Patrulha que foi afundado!!!
Se eu durante o exercicio só via era mensagens a falar do Geba, porque razão eu iria não acreditar no que via.
Ou queria que eu me fosse para dentro do navio aquando dos disparos dos misseis (se calhar para si era um favor) para me certificar que era mesmo o Geba que ia ao fundo, ou teria que ir ao Cais Nº5 da BNL para ver que ainda lá estava assim que chegasse á BNL e depois ir a correr dizer ao Almirante que nos andou a enganar durante o exercicio todo, a dizer que ia afundar o Geba e afinal afundou o Limpopo.
Porra, peço desculpa a todos e confirmo que afinal foi o Limpopo que foi ao fundo :oops:
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Porra, peço desculpa a todos e confirmo que afinal foi o Limpopo que foi ao fundo :oops: 
Não tem que reagir assim, submarinista, todos nos enganamos e reconhecer isso até lhe fica bem. Ninguém embirra consigo. A propósito, ainda estamos à espera dos nomes das KD. Vá lá, acalme-se e desbronque-se.
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Submarinista escreveu:
Amigo Luis não acredite em tudo aquilo que lê, eu estive lá, sei o que digo!!
Encontra-se atracado na Base Naval de Lisboa, perto do cais dos submarinos, o navio-patrulha Geba P 1145, afundado durante o exercicio Swordfish. Ele estava lá e viu.
Amigo submarinista, não acredite em tudo o que vê ao longe.
Continua a embirrar comigo, por causa da merda do Patrulha que foi afundado!!!
Se eu durante o exercicio só via era mensagens a falar do Geba, porque razão eu iria não acreditar no que via.
Ou queria que eu me fosse para dentro do navio aquando dos disparos dos misseis (se calhar para si era um favor) para me certificar que era mesmo o Geba que ia ao fundo, ou teria que ir ao Cais Nº5 da BNL para ver que ainda lá estava assim que chegasse á BNL e depois ir a correr dizer ao Almirante que nos andou a enganar durante o exercicio todo, a dizer que ia afundar o Geba e afinal afundou o Limpopo.
Porra, peço desculpa a todos e confirmo que afinal foi o Limpopo que foi ao fundo :oops: :shock:
Ou então enganaram-se e afundaram o navio errado... 
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Submarinista escreveu:
Ou queria que eu me fosse para dentro do navio aquando dos disparos dos misseis (se calhar para si era um favor) para me certificar que era mesmo o Geba que ia ao fundo,
Não sei porquê, meu caro amigo. Você nunca me fêz mal nenhum, nem me incomoda.
E acho que também nunca se deve assustar com as verdades dos factos, embora por vezes nos sejam contrárias.