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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Marauder em Abril 29, 2006, 10:56:03 am

Título: Sector Rodoviário
Enviado por: Marauder em Abril 29, 2006, 10:56:03 am
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Alto Douro e Trás-os-Montes com 1.400 M€ para rodovias

O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, anunciou hoje em Bragança um investimento de 1.400 milhões de euros para concluir nos próximos seis anos as principais estradas de Trás-os-Montes e Alto Douro.


O ministro assegurou que, até 2012, estarão concluídas rodovias reclamadas há décadas como a auto-estrada A4 entre Amarante e Quintanilha (Bragança), IP2, IC5, IC 24 e IP3 (estes dois últimos no distrito de Vila Real).

Segundo Mário Lino, o investimento anunciado vai permitir construir mais cerca de 270 quilómetros de itinerários principais, complementares e auto-estradas, a juntar aos actuais 220 quilómetros existentes na região.

«Permitirá completar até 2012 a parte do Plano Rodoviário Nacional que está prevista para esta zona», afirmou à entrada para uma reunião com autarcas transmontanos para apresentação do plano das estradas e respectiva calendarização.

«Não viemos apresentar aqui intenções. Viemos apresentar um programa, um conjunto de investimentos, com a definição dos traçados das principais vias estruturantes», reforçou.

Segundo o ministro, esta região tem também um papel importante no que diz respeito às relações com Espanha, pelo que há que «ter uma perspectiva ibérica e europeia do desenvolvimento das estruturas de transportes».

Nesse sentido, Mário Lino anunciou que o Ministério das Obras Públicas vai apresentar em breve a primeira versão de um plano estratégico de transporte aéreo onde o Aeródromo Municipal de Bragança terá um papel.

A ideia é criar nesta região um plano modal de vias de comunicação com ligação aérea e com ligações estruturantes rodoviárias que permitirão fazer a conexão ao TGV em Espanha, em Puebla de Sanábria, para onde está prevista uma estação do comboio de alta velocidade.

O ministro anunciou também, dentro dos mesmos prazos, uma ligação rodoviária entre Bragança e Puebla de Sanábria, prevista há vários anos, mas que tem esbarrado em obstáculos ambientais por atravessar o Parque Natural de Montesinho.

«Tudo isto permitirá que esta região fique dotada de uma capacidade de transporte de passageiros e mercadorias incomparavelmente maior do que a que hoje temos», concluiu.

Diário Digital / Lusa

28-04-2006 12:30:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=66353 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=66353)

Doctor Z..aparentemente nem tudo é futuro escuro para Bragança e seu distrito...desde que se passe do falar para as acções é claro!!

Mas claro...1 gota no oceano...
Título:
Enviado por: komet em Abril 29, 2006, 02:29:49 pm
Veremos.. é que é deveras frustrante demorar mais do Porto a Bragança que de Lisboa ao Porto e a distância é muito menor...
Título:
Enviado por: Doctor Z em Maio 02, 2006, 10:55:58 am
Até que enfim ! Mas prefiro não exaltar-me demais, muitas vezes os
ministros que nos visitam prometem e nunca nada temos.

Komet, apesar de tudo, com o IP4, demora-se 2 horas até ao Porto, mas
é a única estrada em condições que temos no districto de Bragança. Esta
mesma via, ainda não está concluída até a Espanha (faltam 3 quilómetros).

No districto de Vila Real as coisas já começam a melhorar : a A7 e A24
estam prestes a estarem concluídas e a A4 estará pronta primeiro no
districto de Vila Real.

No districto de Bragança, como referi, apenas temos o IP4 e 11 quilómetros
de IP2 : para ir de Bragança a Guarda, demora-se tanto como da Guarda
até a ligação da A1 (passando por a A23). Além disso, o IC5 era também
para ser construído no districto, mas ainda não temos nada ... Sem contar
que a rede municipal e districtal é das piores do país (certamente a pior) ...

Para relembrar, o districto de Bragança é o única a não ter 1 km de auto
estrada ...

A ver, vamos !
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Maio 02, 2006, 01:16:15 pm
A este propósito, e sem contrariar pessoalmente o que esta escrito anteriormente, permito-me transcrever um artigo de hoje do PUBLICO (2/5/06) da autoria do seu subdirector Manuel Carvalho e que a meu ver apresenta um outro ponto de vista, que também merecerá atenção.
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 As estradas e o interior

Em vez de contribuir para a dinamização
das economias rurais e a fixação da população das aldeias, as estradas têm acelerado a sua agonia


O primeiro-ministro sugeriu ao país desfavorecido e desertificado que o caminho da salvação se faz através das auto-estradas e dos itinerários principais ou complementares. Percebe-se: avaliando o muito que se prometeu e o pouco que se fez nos últimos 20 anos, já nada resta para alimentar a vaga ideia da sustentação das zonas rurais a não ser o milagre do emprego e do investimento público. Mas por muito que a mensagem tranquilize autarcas e afague a sensação de esquecimento e abandono da população, as estradas não passam de uma miragem do desenvolvimento. Implicam gastos vultuosos e não resolvem o problema de fundo. A experiência de Trás-os-Montes mostra que o seu principal eixo rodoviário, o IP4, tem beneficiado os principais pólos urbanos e remetido as aldeias e as vilas mais frágeis para um irreversível processo de desertificação. Em vez de contribuir para a dinamização das economias rurais, as estradas têm acelerado a sua agonia.
Prometer 1500 milhões de euros de alcatrão e com isso apregoar uma revolução - como o fez por estes dias, em Bragança, José Sócrates - só pode compreender-se como um reflexo emocional, ou como uma tentativa de esvaziar a contestação ao fecho de serviços públicos. Se Trás-os-Montes, e o resto do país interior, necessita de atenção e de discriminação positiva, o Governo não pode responder com um simples anúncio de milhões e de estradas para todos os gostos. Ao fazê-lo, corre o risco de o fazer sem pudor nem critério. No pacote de estradas anunciado, é isso que acontece. Se não se questiona a construção do IC5, que vai desencravar uma importante parcela do território que vai até Miranda do Douro, se é hoje evidente que o fluxo de tráfego entre Vila Real e Amarante exige uma auto-estrada e um túnel, não se entende por que é que, entre outras perplexidades, se vão gastar 80 milhões de euros a ligar Amarante à Régua. Para além dos custos, e esquecendo o facto de haver uma alternativa por auto-estrada, esta ligação do IC26 comporta outro pesadelo: a destruição de uma parte da paisagem do Douro histórico.Mais do que o festival de desperdício que o Governo teima em alimentar - um festival que teve o seu ponto alto com a construção da A7, uma auto-estrada imponente e caríssima que liga Vila do Conde a Vila Pouca de Aguiar, cujo troço final entre Fafe e Vila Pouca só rasga e atravessa montanhas sem que se veja a sua utilidade -, o interior precisa de aprender a aproveitar o seu potencial. A sua floresta, os seus recursos naturais, as suas produções agrícolas de elevada qualidade, a sua vocação turística. Precisa de perceber por que é que são os espanhóis que estão a tomar conta dos rebanhos de ovelhas e cabras do Douro Superior. Precisa de definir o papel de cada vila e de cada cidade no contexto das redes regionais. Precisa de ter instâncias regionais com pensamento próprio e meios de actuação e políticas nacionais, no Ambiente, na Agricultura ou na Economia, que se ajustem aos seus problemas e necessidades. Enquanto não houver resposta a estas exigências, o Governo, como todos os governos, continuará a passar ao lado do essencial do problema. Involuntariamente, talvez, repete a receita que levou o país rural ao estado em que se encontra.
 Manuel Carvalho



Os 'sublinhados e itálicos' são meus
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 27, 2006, 05:40:12 pm
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Entre 2008 e 2023
 
SCUT podem custar 700 milhões de euros anuais


 
 São 914 quilómetros e sete auto-estradas previstas no modelo SCUT. Os encargos anuais com estas rodovias sem portagem poderão ascender aos 700 milhões de euros anuais, entre 2008 e 2023, afectando todos os contribuintes via Orçamento de Estado, refere o jornal Arquitecturas.

No entanto, os benefícios destes investimentos avultados também não estão confirmados para muitos especialistas. Numa avaliação da actual rede nacional de auto-estradas, o economista Augusto Mateus considera que existem «elementos de irracionalidade» detectados no sistema: «Temos sobre-oferta de auto-estradas, em certas zonas do País, e continuamos sem ter a rede completa».

Para o ex-ministro da Economia, «com o dinheiro que se gastou e os compromissos que se assumiram, já devíamos ter uma rede de vias rápidas e auto-estradas mais equilibrada».

As auto-estradas, construídas sob o modelo SCUT – Sem Custos para o Utilizador – representam a factura mais cara. As sete rodovias – da Beira Litoral e Alta, Beira Interior, Grande Porto, Interior Norte, Norte Litoral, Costa de Prata e Algarve – custaram, ao Estado, cerca de 250 milhões de euros. Em 2008, esse valor ultrapassará a barreira dos 600 milhões.

A decisão de construir estas estradas sem portagens foi tomada em 1997, pelo então ministro do Equipamento Social, João Cravinho. O economista João Barbosa, coordenador do Programa Avançado em Parcerias Público-Privadas, da Universidade Católica de Lisboa, não critica o modelo de financiamento das SCUT, apesar de ser um adepto confesso da lógica do utilizador-pagador.

«Ambos os modelos são possíveis, se forem bem implementados», refere. Contudo acrescenta: «Se o Estado se substitui ao utilizador, o que se pressupõe é que os utentes normais daquela rodovia não têm condições de rendimento suficiente para pagar a portagem», explica João Barbosa. O facto de mais de metade dos 914 quilómetros de SCUT, que atravessam o território nacional, se situarem nas faixas litorais não sustenta este argumento.

Outra crítica apontada por João Barbosa é o facto de não terem sido obtidas Declarações de Impacto Ambiental prévias ao lançamento dos concursos. A ausência destes documentos impossibilitou a comparticipação de fundos comunitários e obrigou a reequilíbrios financeiros, derivados de alterações aos traçados originais.

Carlos Fernandes, que esteve responsável pelos processos de parcerias público-privadas ao nível das rodovias, durante o primeiro governo de António Guterres desmente: «Só há uma concessão que tem um reequilíbrio forte, por motivos ambientais». É o caso do troço da SCUT Interior Norte, entre Viseu e Chaves, que sofreu uma alteração ao traçado inicial, imposta pelo Ministério do Ambiente, o que representa uma variação de cerca de 20 por cento em relação ao valor inicial da obra.

Mas a principal crítica feita ao modelo SCUT é a de que estas auto-estradas foram lançadas em número excessivo, num curto espaço de tempo, tendo em conta o investimento necessário face aos recursos financeiros disponíveis.


de:
http://www.ambienteonline.pt/noticias/d ... hp?id=3635 (http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=3635)

   O homem é teimoso....o défice é alto, cria-se medidas de contenção da despesa, mas acabar com o seu sonho das SCUT não....
Em prosperidade até se aceita, mas se o estado está mal de dinheiro, porquê continuar com esta ideia?

   Para além que eu também defendo o principio do utilizador pagador. Porque é que Portugal inteiro tem que pagar por essas auto-estradas?? se querem meter estradas de borla que metam a A1 e A2 que isso é que dá jeito aos portugueses eheheh...para a bela da famelga no verão ir pó Algaver apanhar sol! 8)

  Cumprimentos
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 27, 2006, 05:52:55 pm
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Governo vai dar gestão de rodovias à Estradas de Portugal

O Governo planeia contratualizar com a Estradas de Portugal (EP), antigo Instituto de Estradas de Portugal, a gestão e fiscalização do sistema rodoviário nacional, adiantou o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos.

Além da gestão e monitorização das infra-estruturas à Estradas de Portugal, que liderará as futuras concessões a privados, o novo modelo para o sector rodoviário criará um novo regulador, o IIR (Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias), que irá zelar pelas relações contratuais entre o Estado e a EP, e entre esta e parceiros como a Brisa.
Todas as alterações previstas para o novo modelo, que deverá avançar já no final do semestre, visam «encontrar parceiros mais eficientes para executarem as operações associadas a cada contrato», explicou Paulo Campos adiantando que em algumas áreas, «o parceiro mais eficiente para encontrar financiamento é o Estado.

Assim, à partida os privados ficarão apenas com a exploração, construção e concepção, «e se for eficiente» ganha também o financiamento, disse o governante ao Negócios.

Ainda, de acordo com o secretário de Estado, as concessões do Douro Litroral e a Grande Lisboa vão ser revistas, actualmente a concurso. Por outro lado, o sistema rodoviário mobiliza uma verba anual de 2,3 mil milhões de euros e segundo Paulo Campos «o sistema é auto-sustentável».

Por fim, com a entrada em vigor, em 2007, do sistema de identificação electrónica de veículos (SIEV), da responsabilidade da Estradas de Portugal, os concorrentes às concessões poderão apresentar propostas que eliminam as praças de portagem e, por conseguinte, reduzem os custos de investimento.

05-04-2006 9:33:11
 


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=65515 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=65515)

Desde que o governo não retire dinheiro a esse instituto para tapar "outros buracos", penso que o país não terá desculpas para ter estradas de má qualidade. Epá, eu que até ja estava habituado às estradas alentejanas..
Título:
Enviado por: ricardonunes em Junho 27, 2006, 06:16:55 pm
Governo reduz dívida às Scuts para metade
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O executivo vai poupar 450 milhões dos 900 milhões que o Tribunal de Contas encontrou de sobrecustos nas estradas sem portagem.

 O Governo já conseguiu reduzir para metade a dívida que tinha com as concessionárias de Scuts (estradas sem custos para o utilizador, em regime de portagem virtual), e que decorre essencialmente de questões relacionadas com estudos de impacto ambiental, políticas locais e alterações unilaterais por parte do Estado dos contratos de concessão, que dão às empresas o direito de pedir um reequilíbrio financeiro.
Segundo disse ao Diário Económico o secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos, o Executivo já conseguiu negociar 450 milhões de euros da dívida de 900 milhões apontada pelo Tribunal de Contas em Maio do ano passado.
O governante explicou que, do montante total, 35%, ou seja, cerca de 318 milhões de euros, se referem a problemas causados pelo anterior modelo de concessão, que não obrigava a estudos de impacto ambiental antes do início das construções. Estes estudos, que depois se revelavam demorados, muitas vezes ainda obrigavam à alteração de traçados previamente definidos.
Paulo Campos afirma que as novas regras, definidas pelo modelo de financiamento e gestão das auto-estradas vão obrigar a que todos esses estudos estejam prontos antes da adjudicação das obras.
Por sua vez, 17% (153 milhões de euros) das dívidas decorrem de questões de política local que levam muitas vezes a mais obras do que as necessárias.
O secretário de Estado explicou que nas estradas em que essas obras ainda não estavam no papel “acabou-se com tudo”. Por outro lado, o Estado vai contar com o apoio do novo código de contratação pública, que vai estabelecer que, em caso de obras públicas, os trabalhos a mais não podem exceder os 5% do custo total da empreitada.
Por fim, em situações de negociações várias com as concessionárias por outras razões, o Estado vai conseguir poupar cerca de 200 milhões de euros, 20% da dívida total. Segundo Paulo Campos, alguns destes processos foram resolvidos pacificamente, outros tiveram que ir a tribunal arbitral, onde os processos ainda estão a decorrer.

Tribunal de Contas diz que Scut vão receber 17 mil milhões
As concessionárias de auto-estradas vão receber pelo menos 17 mil milhões de euros pela construção e operação das Scut. Este é, segundo o Tribunal de Contas, o preço a pagar pelo Estado para manter as estradas livres de custos para o utilizador. O relatório, publicado no final do ano passado, surgia no seguimento de outro, que o órgão tutelado por Oliveira Martins tinha apresentado em Maio e que já apontava para custos elevados com as estradas sem custos para o utilizador. O Tribunal de Contas estimava em cerca de 900 milhões de euros só em reequilíbrios financeiros, uma espécie de indemnizações às concessionárias.


Scuts

-  Aenor: gere mais de 500 quilómetros de auto-estradas, a maioria deles em regime de Scut e é a segunda maior concessionária nacional, sendo apenas ultrapassada pela Brisa.

-  Grupo Euroscut: controlado pelos espanhóis da Ferrovial, com posições directas e através da participada Cintra, tem três concessões, uma no Algarve e duas no Norte.

-  Norscut: conta com as participações da francesa Eiffage e da portuguesa Contacto, entre outras. Tem uma concessão, a A24.

- Scutvias: controla a Scut da Beira Interior, entre Abrantes e a Guarda, com a Soares da Costa como principal accionista.  Está em negociações para a venda da posição de 20% da espanhola ACS. Ainda não se conhece o comprador.
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 27, 2006, 06:46:12 pm
Interessante..ao menos conseguem minorar os danos..

Quer seja estes 17mil milhões ou 10mil milhões (da outra notícia acerca de talvez 700milhões anuais de custo)..a verdade é que quando acabar este programa lá para 2023 (ou antes, que é o mais provável, assim que um governo PSD surja)..vai haver dinheiro para investir...provavelmente noutra maluqueira estilo Jogos Olimpicos em Lisboa...como ja se tem andado a falar...lalalal...

Pegando este dinheiro, e pronto...porque a opinião pública acha que FA são desperdício...pegando em metade....8.5 mil milhões de euros...ou 5 mil milhões de euros...

   Ok...então venha lá umas FREMM, blindados novos, arma nova, caças novos......façam voçes as contas....mas olhem que dá para comprar ao menos algum material de ponta....ah...isto juntando ao dinheiro que já estaria previsto para a futura LPD que irá substituir esta lá para 2000evintesssss...

E esta heim?
Título:
Enviado por: ricardonunes em Junho 27, 2006, 06:59:35 pm
É preciso ter calma, pois não se sabe como esta história vai acabar, faltam os reequelibrios financeiros, que são elevados.
De momento não sei os números, mas sei que os reequelibrios financeiros com a Costa da Prata são altíssimos.
Quinta feira faço uma compilação das noticias, e relatórios (públicos), para complementar a saga das SCUT's.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Julho 01, 2006, 12:22:29 pm
Portageiros vão multar automobilistas que não paguem
 
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Os agentes das concessionárias das auto-estradas e pontes vão passar a multar os automobilistas que passem nas portagens sem pagar já a partir de Novembro, informa hoje o Diário de Notícias.
Segundo a lei 25/2006, publicada sexta-feira em Diário da República, a transposição de uma portagem através do sistema Via Verde sem que o veículo tenha o equipamento necessário ou o tenha mal colocado ou fora de validade passa a constituir contra-ordenação.

Também passa a ser objecto de multa a passagem em via de barreira de portagem sem paragem para efectuar o pagamento, ou a recusa de pagar o dobro do valor máximo cobrável quando o utente se apresente sem o bilhete de trânsito válido para circular naquela via.

O valor das multas tem um mínimo de 10 vezes o valor da respectiva taxa de portagem - mas nunca inferior a 25 euros -, e o máximo de 50 vezes o valor da referida taxa.

01-07-2006 11:37:42

Fonte: DD
Título:
Enviado por: Marauder em Julho 07, 2006, 10:42:00 am
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Crise gera 40 falências/mês nos transportes de mercadorias

A grave crise que afecta o sector de transporte rodoviário de mercadorias continua a rolar a alta velocidade, somando uma média que ultrapassa as 40 falências todos os meses, refere o Jornal de Negócios de sexta-feira citando um responsável da ANTRAM.


«Num universo inferior a quatro mil associados, só no primeiro semestre do ano recebemos cerca de 250 cartas em que é pedida a desvinculação por encerramento da actividade», segundo diz o Negócios citando Abel Marques, secretário geral da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).

07-07-2006 8:48:05


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69220 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=69220)
Será que se tivessem fundido entre eles, não conseguiriam sobreviver à crise?..who knows..
Título:
Enviado por: emarques em Julho 07, 2006, 12:07:51 pm
Citação de: "ricardonunes"
É preciso ter calma, pois não se sabe como esta história vai acabar, faltam os reequelibrios financeiros, que são elevados.
De momento não sei os números, mas sei que os reequelibrios financeiros com a Costa da Prata são altíssimos.
Quinta feira faço uma compilação das noticias, e relatórios (públicos), para complementar a saga das SCUT's.

A notícia não dizia exactamente que eram os reequilíbrios financeiros que eram reduzidos para metade?
Título:
Enviado por: ricardonunes em Julho 26, 2006, 02:50:12 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg150.imageshack.us%2Fimg150%2F8940%2Fddfu2.th.png&hash=1209ba22fc64b33823025e44bbd037e6) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg216.imageshack.us%2Fimg216%2F9636%2Fdddbr5.th.png&hash=9fcc39aa9d9c1af3e5d703e639845012) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg144.imageshack.us%2Fimg144%2F5961%2Fddddjw0.th.png&hash=b7a6582849a67c577ab714b2043d9504) (http://http)
Título:
Enviado por: Marauder em Julho 26, 2006, 04:10:45 pm
Citação de: "emarques"
Citação de: "ricardonunes"
É preciso ter calma, pois não se sabe como esta história vai acabar, faltam os reequelibrios financeiros, que são elevados.
De momento não sei os números, mas sei que os reequelibrios financeiros com a Costa da Prata são altíssimos.
Quinta feira faço uma compilação das noticias, e relatórios (públicos), para complementar a saga das SCUT's.
A notícia não dizia exactamente que eram os reequilíbrios financeiros que eram reduzidos para metade?


Pois, eu também tinha essa ideia, mas agora que voltei a reler penso que já percebi...

É a ainda existencia das dívidas do Estado às concessionárias que dá a estas o direito de pedir "reequilibrios financeiros"...é uma espécie de juros :shock:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Agosto 08, 2006, 10:26:09 am
História da Ponte 25 de Abril.

http://www.estradasdeportugal.pt/site/v ... D3&grupo=3 (http://www.estradasdeportugal.pt/site/v3/?id_pagina=E8076CD8-380B-478D-96DB-314F75D7D2A1&id_pasta=7566E32A-E52A-4D09-B2DF-9BAF2F30ACD3&grupo=3)
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 18, 2006, 08:43:47 am
Do Público:

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Obras nas estradas podem parar devido ao congelamento de pagamentos pelo Estado
18.09.2006 - 07h52   Luísa Pinto PÚBLICO
 

Vários empreiteiros foram informados pela Estradas de Portugal de que não iriam receber mais pagamentos até final de 2006, e alguns admitem suspender as obras em curso

A circular da Direcção-Geral do Orçamento (DGO) em que todos os serviços do Estado foram avisados de que não seriam efectuados pagamentos decorrentes de compromissos posteriores a 1 de Setembro, de modo a assegurar "o cumprimento das metas implícitas do Programa de Estabilidade e Crescimento" e os limites do défice, já está a trazer consequências gravosas para alguns empreiteiros de obras públicas e que trabalham para a Estradas de Portugal.

Algumas dessas empresas, já habituadas a recorrentes atrasos nos pagamentos por parte do dono de obra pública, terão sido confrontadas com a hipótese de não haver lugar a mais pagamentos até ao final do ano. Essas mesmas empresas foram também avisadas de que não iria haver mais obras durante o mesmo período, uma vez que tinham sido congeladas ou suspensas todas as adjudicações que estavam previstas até ao próximo dia 31 de Dezembro.

Sob o pedido de sigilo de identidade, alguns desses empreiteiros acederam a contar ao PÚBLICO que se sentiam obrigados a suspender, mesmo, as obras que trazem em curso, uma vez que só com empréstimos à banca é que poderão fazer face aos compromissos salariais dos seus trabalhadores. Contactada pelo PÚBLICO, fonte oficial da EP desmentiu que houvesse obras suspensas, e informou que "não é previsível a paralisação de quaisquer obras em curso por parte da EP".

"As medidas excepcionais tomadas pela EP têm a ver com o controlo do défice público e o cumprimento das metas ditadas pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento", sublinha a empresa do Estado, afirmando que a circular da DGO "não visa compromissos anteriores", nem interfere "com a programação/execução dos trabalhos a cargo da EP".

"A circular visa a assumpção de novos compromissos a partir do dia 1 de Setembro que iriam ter reflexos financeiros, ainda, durante o ano de 2006", afirma a mesma fonte.

A referida circular, assinada pelo director geral do Orçamento, Luís Morais Sarmento, a 31 de Agosto, afirmava que a partir do dia seguinte, a DGO "apenas autorizará os pedidos de libertação dos créditos referentes à dotação do Capítulo 50 - Investimentos do Plano - cujos compromissos tenham sido registados até ao dia 31 de Agosto".

Empresas com facturas desde Janeiro

A Estradas de Portugal é responsável pela concepção, construção, conservação e exploração da rede rodoviária nacional, e tinha uma verba inscrita no Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) deste ano de 784 milhões de euros, dos quais 606 milhões de euros provenientes directamente do Orçamento de Estado e do Capítulo 50. Não é possível saber, para já, quais destas verbas é que já foram executadas, e que fatia delas acabou por ser congelada.

Contactado pelo PÚBLICO, o presidente da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), Reis Campos, e que actualmente preside à federação que representa o sector da construção, comentou que "este é o pior sinal que o Governo podia dar, numa altura em que o que o sector mais precisava era de mais investimento".

Reis Campos confirmou que teve conhecimento de que alguns dos seus associados foram informados do cancelamento e da suspensão de novas adjudicações, e lembrou que esta posição só vem agravar a já difícil situação de muitas empresas. "Os donos de obra pública são exímios em atrasarem-se nos pagamentos. São as câmaras municipais, e é também a Estradas de Portugal. Há algumas empresas que têm facturas para receber de Janeiro e Fevereiro", criticou Reis Campos.

O presidente da AICCOPN afirmou que, nos primeiros oito meses de 2006, foram postas a concurso "apenas 1443 obras públicas, menos 40 por cento em número e 14 por cento em valor do que no período homólogo de 2005". "Desde 2002, a quebra acumulada no sector da construção ultrapassa os 20 por cento. O proximo ano é decisivo para o sector, ou está a condenar-se dezenas de milhar de empresas e 550 mil postos de trabalho", afirmou.

Reis Campos diz que o sector não pode ficar à espera de projectos ambiciosos como a Ota e o TGV, que tardam em sair do papel, e apelou a que o Orçamento de 2007, "embora deva ser realista", possa "promover o investimento público que o país exige e de que necessita".


http://publico.clix.pt/shownews.asp?id= ... idCanal=63 (http://publico.clix.pt/shownews.asp?id=1270528&idCanal=63)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 19, 2006, 09:38:40 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg132.imageshack.us%2Fimg132%2F5387%2Fservlets1cj7.th.png&hash=4c3ec529304324e41a3ccb31f4a05b1e) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg139.imageshack.us%2Fimg139%2F8673%2Fservlets2no0.th.png&hash=5fdde6a871aea73a32e595d915a4d0ea) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg98.imageshack.us%2Fimg98%2F2340%2Fservlets3zj1.th.png&hash=6d6ee5a138209796303d7a480d5510ed) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg133.imageshack.us%2Fimg133%2F2156%2Fservlets4rx7.th.png&hash=40fa11f84d9af9b1148f2251e7de073d) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg166.imageshack.us%2Fimg166%2F4782%2Fservlets5he1.th.png&hash=eaaaf8a87a7b6782791e20724dfe2a68) (http://http)
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg247.imageshack.us%2Fimg247%2F6823%2Fservlets8ua9.th.png&hash=2ba3f7928eb4677b76ca26730d4a844c) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg100.imageshack.us%2Fimg100%2F3513%2Fservlets9fp7.th.png&hash=cd363c5f78873d7ead60fad198ce237b) (http://http)
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg169.imageshack.us%2Fimg169%2F451%2Fservlets11eb7.th.png&hash=c89e56941fefe024da46bcce2f679dc0) (http://http)
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Título:
Enviado por: Lisander em Setembro 19, 2006, 12:05:16 pm
Enfim.....+ cedo ou + tarde as portagens lá acabam por aparecer.  :?
Título:
Enviado por: Marauder em Setembro 19, 2006, 03:10:42 pm
Citação de: "Lisander"
Enfim.....+ cedo ou + tarde as portagens lá acabam por aparecer.  :?


Sim, mas em termos económicos, estar a pagar a portagem deve sair mais barato no médio/longo prazo do que estar a usar estradas em más condições, e quilómetros extra e tudo.

Sou a favor da ideia do utilizador pagador, mas também reconheço que uma discriminação positiva (desde que tenha algum real efeito!!) deve ser feita relativamente ao interior.

Para já ainda não vejo como auto-estradas de borla é sinónimo de crescimento económico naquelas regiões. Não é algo automático..e gostava de saber as premissas por detrás da ideologia das SCUT.

Segundo, dar umas ajudas sim...agora estar a bloquear avultadas somas de capital em periodos em que este é necessário...é quase como estar a dar 1 tiro no pé.

Exemplo: Segundo Keynes, quando em crise, é o Estado que deve ajudar a economia através do aumento do investimento publico, etc. É certo que já se fala do fim da crise, mas entre falar e acontecer vai uma grande diferença.

Como todos sabem, os novos investimentos até ao final do ano vão ser congelados. O sector da construção pública já tá aos berros. E quem diz construções públicas diz outros que secalhar poderiam estar a receber ajudas e neste momento não estão. Ou seja, estamos secalhar a "coxear" a nossa retoma em prol de regiões que já estão carenciadas sim, mas que secalhar poderiam receber a discriminação somente daqui a alguns anos, em tempos de bonança.

Isto e nem toquei no défice...´mas pronto, ao referir o corte no investimento estou a falar indirectamente do défice.


Para terminar, eu penso que deveria-se usar o principio do utilizador pagador a 100% nestes anos próximos. Em alturas de bonança seria feito a discriminação positiva. A minha ideia passaria mais por portagem mas com custos irrisórios. E uma progressão anual ou bi-anual do valor da portagem..até que ao fim de X anos se atingisse o valor normal.

E como disse no início do diálogo, a meu entender, mesmo pagando para o uso da Portagem, penso que as zonas afectadas ainda ficam a ganhar!


Cumprimentos e gostaria de ouvir outras opiniões acerca de este tópico..
Título:
Enviado por: Doctor Z em Setembro 19, 2006, 03:48:56 pm
Citação de: "ricardonunes"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg132.imageshack.us%2Fimg132%2F5387%2Fservlets1cj7.th.png&hash=4c3ec529304324e41a3ccb31f4a05b1e) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg139.imageshack.us%2Fimg139%2F8673%2Fservlets2no0.th.png&hash=5fdde6a871aea73a32e595d915a4d0ea) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg98.imageshack.us%2Fimg98%2F2340%2Fservlets3zj1.th.png&hash=6d6ee5a138209796303d7a480d5510ed) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg133.imageshack.us%2Fimg133%2F2156%2Fservlets4rx7.th.png&hash=40fa11f84d9af9b1148f2251e7de073d) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg166.imageshack.us%2Fimg166%2F4782%2Fservlets5he1.th.png&hash=eaaaf8a87a7b6782791e20724dfe2a68) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg247.imageshack.us%2Fimg247%2F5739%2Fservlets6ma5.th.png&hash=0e51ef4f94706753cd95b7edaf34e8db) (http://http)
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg247.imageshack.us%2Fimg247%2F6823%2Fservlets8ua9.th.png&hash=2ba3f7928eb4677b76ca26730d4a844c) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg100.imageshack.us%2Fimg100%2F3513%2Fservlets9fp7.th.png&hash=cd363c5f78873d7ead60fad198ce237b) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg100.imageshack.us%2Fimg100%2F2294%2Fservlets10vv7.th.png&hash=8e6d222a45d2d4f7c7766c6fe0f82b27) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg169.imageshack.us%2Fimg169%2F451%2Fservlets11eb7.th.png&hash=c89e56941fefe024da46bcce2f679dc0) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg133.imageshack.us%2Fimg133%2F1240%2Fservlets12xa9.th.png&hash=f06382cf0a909c58e6b02eda43cdc701) (http://http)


Estudo muito interessante ! Obrigado.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 19, 2006, 10:07:54 pm
Marauder, também sou apologista do utilizado pagador, mas quando o utilizador tiver alternativa, ou seja quando poder optar entre uma estrada paga e uma com condições identicas, em bom estado de conservação, dentro do mesmo percurso que este quer realizar.
Agora a realidade, se os impostos que são gerados pelo sector rodoviário, impostos sobre derivados do petróleo, impostos de circulação automóvel, impostos autromóveis..., fossem devidamente canalizados para os fins a que se destinam todos nós podiamos circular em autoestradas e nenhuma delas necessitava de portagens, provavelmente poderiamos duplicar a rede de autoestradas existente.
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Setembro 19, 2006, 10:37:20 pm
Já agora, deixem-me mostrar-lhes uma estatística publicada hoje pelo Eurostat.

Este estudo mostra o número de automóveis por cada 1000 habitantes.

Portugal surge em 3º lugar, logo a seguir ao Luxemburgo e a Itália.

Alguns países:

Luxemburgo (659)
Itália (581)
Portugal (572)
Alemanha (546)
Malta (525)
Áustria (501)
Espanha (454)
Letónia (297)
Hungria (280)
Eslováquia (222)



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg159.imageshack.us%2Fimg159%2F485%2Fest1za4.gif&hash=a459931660a472b4f5d099098ea88bcc)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 19, 2006, 11:02:48 pm
Já tinha visto a noticia e nem liguei, mas os nr's são interessantes.
Uma dúvida, estes nr's referem-se  a veiculos ligeiros de passageiros particulares, ou englobam todos?
Mesmo assim julgo que seria interessante contabilizar o nr.º de viaturas por km de estradas existente no pais.
Acho que dá um grande engarrafamento.
Amanhã vou tentar saber ao certo quantos km de estradas existem em portugal, para depois podermos analizar a questão.
Título:
Enviado por: Azraael em Setembro 19, 2006, 11:04:20 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Este estudo mostra o número de automóveis por cada 1000 habitantes.
Seria interessante ver comparativos da qualidade e quantidade de transportes publicos nesses mesmos paises...
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Setembro 19, 2006, 11:09:08 pm
Desculpem, esqueci-me de colocar o link (http://http).
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Julho 09, 2007, 10:51:06 pm
Citar
Ponte da Lezíria liga quatro auto-estradas

Está completa a envolvente rodoviária exterior à Área Metropolitana de Lisboa com a abertura ao trânsito, durante esta madrugada, da ponte da Lezíria, a quarta travessia do Tejo a norte da capital. Uma via alternativa à A1 e às congestionadas estradas nacionais, ligando a Circular Regional Exterior de Lisboa (CREL) à Auto-estrada do Norte (Carregado) e à A13 (Almeirim/Marateca), funcionando como canalizador de trânsito para Sul e Espanha (A2 e A6). Rumar a Sul, sem passar pela capital, custa, a partir de hoje, 1,25 euros nesta nova travessia que conta com um inédito sistema de portagem para os utilizadores da via verde.

"A quarta travessia do Tejo, na parte do seu estuário, é uma obra que vai aproximar o Norte e o Sul. Liga duas grandes auto-estradas e torna Portugal mais pequeno", afirmou o primeiro-ministro José Sócrates durante a inauguração daquela obra, que custou 243 milhões de euros.

Numa cerimónia oficial onde a população não teve lugar e só pôde conhecer a construção quatro horas mais tarde, Sócrates fez ainda questão de reforçar a "importância nacional" da obra. "Basta pensar que quem vem do Porto para o Algarve não tem que atravessar a área crítica de Lisboa", explicou.

A infra-estrutura é o último troço dos 39,8 quilómetros da A10 (Bucelas/Carregado) que, num conjunto de 14 viadutos, um túnel e com a ponte agora inaugurada, contou com um investimento de 600 milhões de euros. O primeiro- -ministro minimizou ainda o facto de a A10 ser o principal acesso à Ota e de a Brisa ser a concessionária do acesso ao novo aeroporto de Lisboa, independentemente do local que vier a ser escolhido.

Os descongestionamentos da EN 10, denominada de Recta do Cabo, e EN 118, entre Porto Alto e Benavente, são outras das melhorias que permitirá a nova ligação que terá como função principal desviar trânsito das outras três pontes existentes na grande Lisboa (Vasco da Gama, 25 de Abril e Marechal Carmona).

O 'free flow', o sistema de cobrança de portagens na via verde, é a grande inovação implementada pela Brisa naquela travessia, na entrada em Benavente. O automobilista não necessitará de abrandar a condução, como habitualmente, tendo em conta que o pórtico onde estão instaladas antenas de leitura permitirá a taxação rápida em duas vias. Na verdade, o veículo que não tiver o automatismo - esse sim - é obrigado a circular por uma única via à direita.

A ponte da Lezíria conta ainda com um Sistema de Monitorização de Obras de Arte (SMARTE), um plano desenvolvido pela Faculdade de Engenharia do Porto e ainda pela Brisa, que emitirá à mínima detecção de anomalias nas estruturas da travessia um alerta para Centro de Operações da Brisa.
Título:
Enviado por: SSK em Julho 09, 2007, 10:53:48 pm
Ora aí está mais uma boa maneira de sacar mais uns Euros com a aquisição de Vias verde.

Mas a ideia é excelente :!:  :!:
Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 08, 2024, 08:27:56 pm
48 novos autocarros elétricos da STCP


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 21, 2024, 12:30:02 pm
Motoristas TVDE em protesto


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 28, 2024, 04:44:31 pm
Carris: já pode carregar o passe através do telemóvel


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Março 18, 2024, 12:42:51 pm
Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Abril 08, 2024, 02:05:08 pm
Parque automóvel continua a envelhecer


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lightning em Abril 24, 2024, 04:04:18 pm
https://www.noticiasdecoimbra.pt/oficial-chegou-o-primeiro-metrobus-aleluia/

Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Maio 02, 2024, 11:14:30 am
Belém permite o estacionamento no passeio


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Maio 10, 2024, 12:00:03 pm
Campanha "Ao volante, o telemóvel pode esperar"


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Maio 13, 2024, 03:58:48 pm
ACIDENTES COM MOTAS, BICICLETAS E TROTINETES AUMENTARAM


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Maio 29, 2024, 12:45:26 pm
Radares de Lisboa registam mais de 500 mil infrações


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Maio 31, 2024, 01:06:10 pm
Táxi a 1 EURO no Porto


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Junho 07, 2024, 06:24:58 pm
Lisboa vai melhorar e aumentar ciclovias


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Junho 13, 2024, 01:38:32 pm
Dois mortos e 2510 acidentes numa semana


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Junho 20, 2024, 01:57:38 pm
Queixas contra transportes públicos aumentam


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Junho 26, 2024, 12:47:06 pm
Atenção: Há novos radares nas estradas portuguesas


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Junho 28, 2024, 11:37:02 am
Jovens defendem uso obrigatório do capacete para conduzir bicicletas e trotinetes


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Julho 05, 2024, 04:35:22 pm
A partir de hoje o Passe Navegante vai permitir estacionamento grátis em três parques de Lisboa


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Viajante em Julho 07, 2024, 10:50:22 am
Assistente Inteligente de Velocidade é obrigatório a partir de hoje em viaturas novas. Como funciona?

Entra hoje em vigor a obrigatoriedade do Assistente Inteligente de Velocidade (ISA, na sigla inglesa) em viaturas novas. Este é um sistema de segurança que indica aos condutores quando se encontram em excesso de velocidade.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=1550&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=MjFjb/+VhDLYzaWEwvlcFG1vmbbXqHNQtO8IXJSw4u8jF+Q6qvkp33ANHV0RAJQnzQOVI5pMpv27q233qBpbWZgF05pGZG1FE9oH3Je1hODxv7M=)

"Trata-se de um sistema de segurança que indica aos condutores quando se encontram em excesso de velocidade. Este limitador de velocidade tem gerado grande controvérsia, desde que a União Europeia impôs aos construtores de automóveis a sua implementação. E por isso tem vindo a ser 'afinado', relativamente à forma de funcionamento", explica o Automóvel Clube de Portugal no seu site.

Este sistema permite que, "através de dados de GPS e do uso de uma câmara frontal capaz de reconhecer sinais de trânsito", o automóvel avise o condutor quando este conduz em excesso de velocidade.

"Numa primeira fase, previa-se que o limitador, ao reconhecer o limite de velocidade, não permitisse que o veículo o ultrapassasse, deixando o condutor sem forma de se sobrepor ao sistema. Mas esta proposta suscitou várias críticas face a alguns riscos que poderia acarretar. Por exemplo, o limitador de velocidade podia cortar a potência do motor numa ultrapassagem", é explicado.

Assim, "estabeleceu-se que o ISA pode ser desligado pelo condutor, ainda que seja sempre ativado cada vez que o automóvel é ligado. Quando ativado, o limitador de velocidade vai apenas informar o condutor de que está a exceder o limite permitido".

De realçar que este sistema é obrigatório "nos novos modelos automóveis de categoria M e N (ou seja, com quatro rodas, transporte de passageiros e/ou mercadorias) introduzidos no mercado a partir de 6 de julho de 2022".

"Contudo, a partir de 7 de julho de 2024, o ISA passa a ser obrigatório em todos os automóveis novos à venda, independentemente da sua data de fabrico. Assim, um veículo que foi homologado oficialmente em junho de 2022 está isento da aplicação do ISA em julho desse ano. Contudo, em julho de 2024, esse veículo é obrigado a estar equipado com o limitador de velocidade", pode ainda ler-se.

Se tiver um carro anterior, nada muda. "Relativamente aos restantes automóveis que já estavam em circulação antes da entrada em vigor da norma, não é necessária qualquer transformação pelo proprietário".

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/assistente-inteligente-de-velocidade-e-obrigatorio-a-partir-de-hoje-em-viaturas-novas-como-funciona?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Julho 18, 2024, 02:22:03 pm
16 mortes nas estradas só na última semana


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Julho 18, 2024, 04:43:53 pm
Os novos radares da Ponte Vasco da Gama detectaram 273 infrações no primeiro mês


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Julho 24, 2024, 03:52:02 pm
O Porto vai limitar a circulação de Tuk Tuk e autocarros de excursão no Centro Histórico


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Julho 30, 2024, 12:48:49 pm
8 mortos na estrada durante fim de semana


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 02, 2024, 12:32:14 pm
Lisboa quer criar novo regulamento para tuk-tuks



Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 15, 2024, 03:25:24 pm
O Sinaleiro de Atouguia e o mais antigo sinal de trânsito do mundo


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 27, 2024, 03:17:04 pm
Carros aumentam mas o estacionamento não acompanha


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 28, 2024, 04:23:31 pm
Acidentes causaram oito mortos numa semana


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 10, 2024, 11:32:05 am
Sinistralidade rodoviária piorou numa década


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: CruzSilva em Setembro 11, 2024, 10:02:56 pm
Sinistralidade rodoviária piorou numa década


Mais veículos na faixa de rodagem (incluindo sem motor), povo mais deprimido que se encharca mais, desinvestimento na justiça e segurança, falta de política securitária...

Como diz o outro: "chora agora!".
Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 11, 2024, 02:19:35 pm
Campanha "Viajar sem Pressa"


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 26, 2024, 03:52:20 pm
Novas regras para formação de motoristas TVDE


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 02, 2025, 02:23:14 pm
Fim das portagens nas ex-Scuts


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 02, 2025, 09:20:45 pm
A isenção de portagens na A25 não abrange a totalidade do trajeto entre a região de Aveiro e Vilar


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 13, 2025, 03:59:03 pm
Autocarros ultrapassaram pela primeira vez os Comboios nas viagens de longa distância


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 15, 2025, 03:02:37 pm
Governo aprovou 90 Milhões de Euros para a compra de 413 Autocarros de zero emissões



Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 16, 2025, 02:55:08 pm
Mais de 11 mil condutores foram apanhados a conduzir sem Habilitação em 2024


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 17, 2025, 02:44:41 pm
Apoio do Governo para a compra de Veículos Elétricos vai abranger mais consumidores este ano


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 20, 2025, 03:42:09 pm
Dimensões dos ecrãs de Publicidade na 2ª Circular vão ser "reduzidas substancialmente"


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 22, 2025, 03:22:15 pm
Mais de 174 Milhões de passageiros transportados pela Carris Metropolitana em 2024


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 28, 2025, 06:26:56 pm
Lei dos motoristas TVDE (Uber)


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 03, 2025, 04:32:02 pm
Estacionar em paragens de Autocarro ou faixas BUS no Porto pode sair caro


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 08, 2025, 10:52:59 am
Os candidatos a Melhor Carro do Ano estão em exposição no UBBO na Amadora até Domingo


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 11, 2025, 03:37:05 pm
Campanha Rodoviária "Taxa Zero ao Volante"


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 18, 2025, 02:20:20 pm
Protesto de motoristas e estafetas de plataformas digitais


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 26, 2025, 02:50:21 pm
Como tornar os camiões mais "inteligentes"


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Março 04, 2025, 01:52:02 pm
Estado arrecada menos com multas em 2024


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Lusitano89 em Março 18, 2025, 12:15:30 pm
Painéis publicitários podem ter os “dias contados”


Título: Re: Sector Rodoviário
Enviado por: Viajante em Maio 16, 2025, 09:52:56 am
Portugueses percorreram 79,7 mil milhões de quilómetros nas estradas nacionais

Aumentou ligeiramente o número de quilómetros percorridos pelos automóveis registados no país. Os ligeiros de passageiros foram responsáveis por três quartos do total.

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Depois de anos de pandemia, em que a circulação de automóveis caiu de forma brusca perante os confinamentos, a circulação de veículos nas estradas nacionais tem vindo a recuperar. Em 2024, foram percorridos 79,7 mil milhões de quilómetros nas estradas nacionais, um aumento face ao ano anterior, com os ligeiros de passageiros a serem responsáveis por mais de 75% do total.

"Em 2024, estima-se que tenham sido percorridos 79,7 mil milhões de veículos-quilómetro (vkm), pelo parque nacional de veículos (+1,0% face a 2023; +10,2% face a 2015, primeiro ano da série disponível)", refere o INE nas Estimativas do Tráfego Rodoviário, salientando que estes dados resultam da informação dos odómetros dos veículos com matrícula portuguesa, recolhida durante as inspeções técnicas realizadas a esses veículos nos centros de inspeção.

Grande parte destes quilómetros foram percorridos pelos veículos com maior representatividade no parque automóvel nacional, os ligeiros de passageiros. "Os veículos ligeiros de passageiros representaram 75,4% do tráfego total (+0,9 p.p.) e os veículos ligeiros de mercadorias 18,2% (-0,4 p.p.)", refere o INE.

Considerando a totalidade dos veículos, o INE destaque que "os veículos a gasóleo corresponderam 71,0% (-2,1 p.p.) do total de veículos-km, enquanto os veículos a gasolina representaram 20,8% (+0,3 p.p.) dos vkm". Mas nota que "o valor total de veículos-quilómetro percorridos pelos veículos (ligeiros e pesados) a gasóleo foi o único a registar uma variação homóloga negativa em 2024 ao diminuir 1,8% para 56,6 mil milhões de vkm".
Mais quilómetros nas autoestradas

O INE sublinha que em 2024 foram "percorridos 842,9 milhões de vkm nas autoestradas portuguesas, dos quais 92% foram realizados por veículos ligeiros". E essa utilização foi em crescendo ao longo do ano, atingindo o pico no tradicional mês de férias de verão: agosto. "Observou-se um crescimento do número de vkm desde o início do ano até ao mês de agosto, mês com maior circulação em autoestradas: 87,6 milhões de vkm".

Grande parte do tráfego nas autoestradas faz-se na A1, que liga Lisboa ao Porto. "A autoestrada A1 registou o maior volume de tráfego de veículos ligeiros com 140,3 milhões de vkm (18,1% do total)", diz o INE, acrescentando que "seguiram-se a A2 com 71,0 milhões (9,1%) e a A4 com 46,2 milhões (6.0%)". "Tal como no total nacional, estas estradas registaram movimento crescente durante o ano, com um pico de movimento em agosto", remata.

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A origem da notícia é o Instituto Nacional de Estatística. São só 12 páginas e está muito bem conseguido: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp%3Flook_parentBoui%3D726583849%26att_display%3Dn%26att_download%3Dy&ved=2ahUKEwiC9s3bzaeNAxXlQqQEHQ1MCykQFnoECC8QAQ&usg=AOvVaw1EZQgDySGkhhlZKgz20bQ_