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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Marauder em Abril 11, 2006, 04:58:10 pm
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Bombardier: ex-trabalhadores exigem reabertura da fábrica
Os ex-trabalhadores da Bombardier voltaram hoje aos protestos para exigir do Governo a reactivação da fábrica da Amadora, depois da Refer ter comprado 45% das instalações à multinacional canadiana.
António Tremoço, do Sindicato dos Metalúrgicos, afirmou à agência Lusa que a acção pretende exigir a reabertura e a reactivação da fábrica para que comece a produzir material circulante. O sindicalista sublinhou que a reabertura da fábrica está dependente da celebração da escritura entre a Bombardier e a Refer, um processo que, segundo António Tremoço, está a levar muito tempo.
Os ex-trabalhadores querem que a fábrica da Amadora (antiga Sorefame) volte a produzir e alertam que Portugal está a perder muitas encomendas.
Dando como exemplo o metro do Sul, cujo concurso foi ganho pela Siemens que está a produzir todas as locomotivas em Espanha, Tremoço defende que o Governo deve exigir, como contrapartida, que a produção seja feita em Portugal. É o caso das 25 locomotivas do Metro do Porto que, «tudo indica, vai ser ganho pela Bombardier», adiantou António Tremoço.
Os ex-trabalhadores, que estão concentrados junto às instalações da Bombardier desde as 10:30, vão permanecer em vigília durante toda a noite e admitem fazer novas acções de protesto junto ao Ministério dos Transportes e Obras Públicas, caso o Governo não reactive a unidade fabril.
A Bombardier anunciou no dia 2 de Fevereiro a conclusão do acordo com a Refer para venda de metade das suas instalações de fabrico de material circulante ferroviário na Amadora, encerradas em Maio de 2004. A Refer vai pagar 7,2 milhões de euros à Bombardier, por cerca de 45% das instalações.
11-04-2006 13:13:50
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=65771 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=65771)
Então...agora a Refer vai começar a fazer comboios é? Ui....tou a ver...clones da Bombardier mas a dizer Refer..Portugal..with Pride..
E os outros 55% da fábrica?...
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Poderia ser a construcao do novo carro blindado portugues?
(eu nao perco a esperaca).
Cumprimentos
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A Esperança é o nome da sogra, e ela é sem dúvida a ultima a morrer..para nosso azar.
Se não me engano penso que a metade da Bombardier estará involvida na construção dos PANDUR. Se os técnicos depois conseguissem aumentar as dimensões desses veículos blindados, realmente poderiamos construir um blindado estilo o italiano Centauro...ou seja, mandávamos a torre/canhão vir de fora, e pronto...tá feito. O resto são pormenores.
Factores económicos fazem que 2/3 do mundo comprem tanques e outro armamento ao outro 1/3. Se fosse tão fácil e tão barato, toda a gente construia os seus, e comprar tanques seria tão barato como comprar Fiat Puntos ehehhe.
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E uma solucao ate podiamos fazer um tanque luso-brasileiro tipo o osorio mas uma nova versao com outros misseis e outras tecnicas portuguesas.
Cumprimentos
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E uma solucao ate podiamos fazer um tanque luso-brasileiro tipo o osorio mas uma nova versao com outros misseis e outras tecnicas portuguesas.
Cumprimentos :shock: 
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Bombardier: ex-trabalhadores exigem...
Os ex-trabalhadores da Bombardier voltaram hoje aos protestos...
António Tremoço, do Sindicato dos Metalúrgicos, afirmou à agência Lusa que a acção pretende exigir...
Os ex-trabalhadores querem...
Os ex-trabalhadores, que estão concentrados ...
... admitem fazer novas acções de protesto ...
Vai ser complicado haver alguma empresa privada que pegue na antiga estrutura da Bombardier.
É uma estrutura demasiado politizada, que assusta qualquer investidor.
Apesar de todas as razões que os trabalhadores poderão ter, qualquer investidor recuará, perante um grupo de trabalhadores demasiado ligados a estruturas sindicais muito polítizadas.
Essa mesma estrutra laboral foi uma das causadoras da "queda" da Sorefame.
A manter-se a estrutura laboral, como os trabalhadores pretendem, só com uma forte intervenção estatal.
Os privados a investirem, só depois do desmantelamento dessa estrutura.
Lembram-se da RN (Rodoviária Nacional), greves por tudo e por nada, com a empresa a acumular milhões de contos de prejuízos, e as lutas laborais cada vez mais a afundarem a empresa.
Desmembrada a empresa, que ouve hoje falar em graves no sector dos transportes públicos, à excepção da Carris e dos STCP (Transp. Colectivos do Porto) ainda pertença do Estado?
A Autoeuropa foi outro exemplo bem recente, pelo excesso de intervencionismo político dos trabalhadores, mesmo até contra as indicações dos próprios sindicatos, com foi o caso.
Com tanta luta quase iam condenando a empresa.
Não que os trabalhadores não tenham razão em muitas das revindicações que fazem, mas um investidor não lhe agrada nada pegar em estruturas demasiado revindicativas.
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Caro Get it agora talvez nao mas daqui a uns anos nao se sabe.
Cumprimentos