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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Marauder em Abril 01, 2006, 03:53:18 pm
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Boas, gostaria de discutir com a malta formas de tentar transformar este gigante problema público (se bem que nem é o pior do Estado..muito longe disso) em empresa rentável...
Para além da existente divisão da CP em Passageiros e Carga, eu pessoalmente criaria umas subdivisões.
Dividiria o transporte de passageiros em CP Rápidos , englobando a gestão dos Alfas e intercidades. Esta empresa-filha teria o objectivo de ser rentável ponto final.
Já a CP Lentos, englobando os regionais, inter-regionais e variados tentaria num prazo de 5 anos caminhar para resultados positivos. Inicialmente haveria um forte investimento em renovação da frota e novas tecnologias, tudo em prol da diminuição dos custos fixos, isto é, automotoras eléctricas , tendo a fonte do abastecimento sendo fontes de energia renováveis também dentro da CP. Inicialmente o investimento seria grande, a fundo perdido, mas penso que seria possivel a aproximação a resultados operacionais positivos daí em diante. Talvez inserir automatização no controlo do comboio (com uma camara e talvez algum software se possível para detectar algum obstáculo na via, senão 1 gajo numa sala a olhar estupidamente para as camaras..).
A CP-mãe teria somente uma pequena acção passando pela consolidação dos resultados das sub.empresas, o controlo estratégico sobre estas e compras e vendas.
Para a CP Cargo, bem, talvez uma melhor articulação com as zonas industriais portuguesas (no outro dia tavam umas noticias a dizer que penso que acabaram de construir a ligação ao Porto de Aveiro, e que estão a construir a ligação para Sines).
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Referente à Refer e CP podiam vender todo o material ultrapassado, desocupando terrenos e secalhar até os vendendo por preços razoáveis. Basta somente visitar algumas estações para perceber a quantidade de barrotes espalhadas por lá, as estações do Barreiro, Entrocamento, etc com material circulante que a ultima vez que circulou deve ter sido quando o Figo jogava nos Pastilhas..
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Problema complicado o da CP.
Um dos problemas que a CP enfrenta, foras das linhas de acesso aos grandes centros urbanos onde a utilização de "passes" é habitual, é o problema dos tarifários.
Tenho a Linha do Oeste a poucas centenas metros de casa, e a última vez que a utilizei para uma pequena viagem, achei o preço do bilhete um exagero,... ficava-me mais barato ir de carro.
Não entendo os tarifários que as empresas de transportes públicos praticam.
Além de horários pouco compatíveis com as necessidades de cada um (não se consegue agradar a todos) o tarifário praticado não é atractivo para cativar novos clientes que possuam transporte próprio.
ps. esta crítica extende-se ao transporte rodoviário.
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Problema complicado o da CP.
Um dos problemas que a CP enfrenta, foras das linhas de acesso aos grandes centros urbanos onde a utilização de "passes" é habitual, é o problema dos tarifários.
Tenho a Linha do Oeste a poucas centenas metros de casa, e a última vez que a utilizei para uma pequena viagem, achei o preço do bilhete um exagero,... ficava-me mais barato ir de carro.
Não entendo os tarifários que as empresas de transportes públicos praticam.
Além de horários pouco compatíveis com as necessidades de cada um (não se consegue agradar a todos) o tarifário praticado não é atractivo para cativar novos clientes que possuam transporte próprio.
ps. esta crítica extende-se ao transporte rodoviário.
Desculpa a minha ignorancia, mas quanto custa o passe da CP da zona onde moras para Lx? Compensa ires de carro?
É que eu sempre tive a ideia de que, vivendo fora de Lx, vale sempre mais a pena ir de transportes públicos, mas isso sou eu que vivo dentro de Lisboa e nunca me deparei com isso..
Penso também que nas pontes sobre o rio Tejo devia-se cobrar pela quantidade de pessoas dentro do carro, isto é, quem vai sozinho para o trabalho no carro deve pagar o normal, mas quem leva mais que uma pessoa deve pagar menos.
Mas isso realmente também seria um bom tópico..discutir formas de diminuir trafego , isto é , melhorar os acessos e transportes a Lisboa e Porto...
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Desculpa a minha ignorancia, mas quanto custa o passe da CP da zona onde moras para Lx? Compensa ires de carro?
É que eu sempre tive a ideia de que, vivendo fora de Lx, vale sempre mais a pena ir de transportes públicos, mas isso sou eu que vivo dentro de Lisboa e nunca me deparei com isso..
Desconheço o preço do passe.
O preço do bilhete, ronda os 10 euros, para uma distância de cerca de 100km (por estrada), com +/- 3 horas de viagem, com a maioria dos comboios a pararem nas "tascas" todas.
De uma forma geral a CP pratica, na Linha do Oeste, o preço de 1 euro por Km ( distância calculada aos Kms a percorrer em estrada).
Para viagens a Lisboa, havendo só um passageiro, poderá compensar alguma coisa, devido ao preço das portagens, mas 1 euro por km é uma despesa superior à da grande maioria dos automóveis que circulam nas nossas estradas, então se o automóvel levar 2 ocupantes, a diferença é exagerada.
Para viagens com destino fora dos grandes centros urbanos, essa diferença é amplificada, pela ausência da despesa em portagens, além do aspecto negativo que é a pouca coordenação entre transporte ferroviário e rodoviário, não existindo na maioria das vezes complementaridade entre transportes.
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Desculpa a minha ignorancia, mas quanto custa o passe da CP da zona onde moras para Lx? Compensa ires de carro?
É que eu sempre tive a ideia de que, vivendo fora de Lx, vale sempre mais a pena ir de transportes públicos, mas isso sou eu que vivo dentro de Lisboa e nunca me deparei com isso..
Desconheço o preço do passe.
O preço do bilhete, ronda os 10 euros, para uma distância de cerca de 100km (por estrada), com +/- 3 horas de viagem, com a maioria dos comboios a pararem nas "tascas" todas.
De uma forma geral a CP pratica, na Linha do Oeste, o preço de 1 euro por Km ( distância calculada aos Kms a percorrer em estrada).
Para viagens a Lisboa, havendo só um passageiro, poderá compensar alguma coisa, devido ao preço das portagens, mas 1 euro por km é uma despesa superior à da grande maioria dos automóveis que circulam nas nossas estradas, então se o automóvel levar 2 ocupantes, a diferença é exagerada.
Para viagens com destino fora dos grandes centros urbanos, essa diferença é amplificada, pela ausência da despesa em portagens, além do aspecto negativo que é a pouca coordenação entre transporte ferroviário e rodoviário, não existindo na maioria das vezes complementaridade entre transportes.
Realmente a linha do Oeste é bera, eu lembro-me quando a usei é normalmente muito lenta. É o resultado da estratégia da CP de só ter um eixo relamente bom, Porto-Lisboa, chamada Linha do Norte...
A conexão entre a linha Oeste e a linha de sintra não faz muito sentido em termos de tráfego, somente por interesses económicos. O investimento seria demasiado para uma empresa como a CP para fazer o fim da linha passar de Sintra para Lisboa, para além que o terreno e o facto de este ser super caro não ajudar à ideia.
Não seria mais prático criar uma ligação entre Leiria e a estação de Fátima? Com umas automotoras estilo Linha de Serpins..
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Desculpa a minha ignorancia, mas quanto custa o passe da CP da zona onde moras para Lx? Compensa ires de carro?
É que eu sempre tive a ideia de que, vivendo fora de Lx, vale sempre mais a pena ir de transportes públicos, mas isso sou eu que vivo dentro de Lisboa e nunca me deparei com isso..
Desconheço o preço do passe.
O preço do bilhete, ronda os 10 euros, para uma distância de cerca de 100km (por estrada), com +/- 3 horas de viagem, com a maioria dos comboios a pararem nas "tascas" todas.
De uma forma geral a CP pratica, na Linha do Oeste, o preço de 1 euro por Km ( distância calculada aos Kms a percorrer em estrada).
Para viagens a Lisboa, havendo só um passageiro, poderá compensar alguma coisa, devido ao preço das portagens, mas 1 euro por km é uma despesa superior à da grande maioria dos automóveis que circulam nas nossas estradas, então se o automóvel levar 2 ocupantes, a diferença é exagerada.
Para viagens com destino fora dos grandes centros urbanos, essa diferença é amplificada, pela ausência da despesa em portagens, além do aspecto negativo que é a pouca coordenação entre transporte ferroviário e rodoviário, não existindo na maioria das vezes complementaridade entre transportes.
Realmente a linha do Oeste é bera, eu lembro-me quando a usei é normalmente muito lenta. É o resultado da estratégia da CP de só ter um eixo relamente bom, Porto-Lisboa, chamada Linha do Norte...
A conexão entre a linha Oeste e a linha de sintra não faz muito sentido em termos de tráfego, somente por interesses económicos. O investimento seria demasiado para uma empresa como a CP para fazer o fim da linha passar de Sintra para Lisboa, para além que o terreno e o facto de este ser super caro não ajudar à ideia.
Não seria mais prático criar uma ligação entre Leiria e a estação de Fátima? Com umas automotoras estilo Linha de Serpins..
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Desconheço o preço do passe.
O preço do bilhete, ronda os 10 euros, para uma distância de cerca de 100km (por estrada), com +/- 3 horas de viagem, com a maioria dos comboios a pararem nas "tascas" todas.
De uma forma geral a CP pratica, na Linha do Oeste, o preço de 1 euro por Km ( distância calculada aos Kms a percorrer em estrada).
Hã...
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Hã...
:)
As contas correctas são 1 euro por 10 km...
É no que dá pensar e bater teclas ao mesmo tempo...
Mas a essência do racíocínio mantém-se, a maioria das viaturas a diesel consegue fazer médias de 6 a 7 litros aos 100 km, ou até inferiores se a cilindrada da viatura for baixa.
Boa emarques.
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CP reduz prejuízos em 26% para 197 M€ em 2005
A CP - Comboios de Portugal reduziu em 26% o prejuízo em 2005, que baixou para 197 milhões de euros face aos 265 milhões de euros registados no ano anterior.
Para esta melhoria dos resultados contribuíram um crescimento de 5,3% dos proveitos operacionais, que atingiram os 288 milhões de euros, e ainda uma redução dos custos operacionais, em 1%, para 423 milhões de euros.
Dos resultados de 2005, apresentados hoje pela empresa, sobressai o desempenho da CP Longo Curso, a primeira unidade de negócio a atingir o «break-even» operacional.
A taxa de cobertura dos custos operacionais da CP Longo Curso saldou-se em 102%, atingindo os 1,1 milhões de euros.
António Ramalho, presidente do Conselho de Gerência da CP, destacou, além da redução dos prejuízos em um quarto, para menos de 200 milhões de euros «pela primeira vez», o facto de «as contas das empresas serem apresentadas sem reservas dos auditores».
O resultado operacional antes de impostos, taxas, depreciações e amortização (EBITDA) foi de 34 milhões de euros negativos, o que representa uma melhoria de 70% face a 2004.
O presidente da empresa destacava a importância da «forte contenção» dos custos operacionais para os resultados, «apesar do forte agravamento dos custos da energia», que aumentaram 29,8% no caso do gasóleo e 16,1% na electricidade.
Também os custos com pessoal descerem, em 12,1 milhões de euros, para 149,7 milhões de euros, essencialmente com a redução de 297 colaboradores, para 4.409 pessoas no final de 2005.
O resultado financeiro atingiu 76 milhões de euros negativos e as compensações atribuídas pelo Estado foram 17% superiores às de 2004, cifrando-se em 25 milhões de euros.
O cash flow da empresa registou uma melhoria de 55%, descendo para os 89 milhões de euros negativos.
O investimento (CAPEX) caiu de 85 para 55 milhões de euros, reflectindo uma «política estruturante de redução do investimento ao estritamente necessário ao desenvolvimento da actividade», salientava a António Ramalho.
A CP conseguiu em 2005 travar a tendência de redução do número de passageiros por quilómetro, graças, sobretudo, ao desempenho da CP Longo Curso.
A perda de passageiros decorrente do encerramento do túnel do Rossio foi apenas «atenuada» pelo aumento da utilização dos serviços urbanos das linhas de Azambuja e Lisboa e serviços urbanos do Porto.
As mercadorias aumentaram as quantidades transportadas em 6,2%.
Diário Digital / Lusa
04-04-2006 13:54:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=65469 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=65469)
Devagar se vai ao longe...mas..tão devagarinho....Mas para eles não é problema...o que faltar, o estado mete...
(hum..o conceito de CP Longo Curso e Pequeno Curso é melhor que a minha ideia de CP Rápidos e CP Lentos..que é a mesma coisa com nome diferente).
No entanto o lucro proveniente da CP Longo Curso é bastante reduzida...não dá para compensar o descalabro que é o resto das contas da empresa.
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Para aumentar os lucros da CP é preciso que se desenvolva o interior do país. Aumente-se o fluxo económico entre litoral e o interior, e a CP vai começar a ganhar dinheiro.
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Para aumentar os lucros da CP é preciso que se desenvolva o interior do país. Aumente-se o fluxo económico entre litoral e o interior, e a CP vai começar a ganhar dinheiro.
Quem diz o interior diz o país como um todo também...tanta coisa que se deveria melhorar...fazer uma lista é uma óptima maneira para fazer uma "directa"...
Passa por não centralizar o país em Lisboa, mas sim apostar no crescimento e desenvolvimento do resto do país/cidades. Não façam como a Grécia, com 5 milhões a viver na capital.....e eles só tem mais uns..200mil que nós +/-
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Para aumentar os lucros da CP é preciso que se desenvolva o interior do país. Aumente-se o fluxo económico entre litoral e o interior, e a CP vai começar a ganhar dinheiro.
Quem diz o interior diz o país como um todo também...tanta coisa que se deveria melhorar...fazer uma lista é uma óptima maneira para fazer uma "directa"...
Passa por não centralizar o país em Lisboa, mas sim apostar no crescimento e desenvolvimento do resto do país/cidades. Não façam como a Grécia, com 5 milhões a viver na capital.....e eles só tem mais uns..200mil que nós +/-
Eu acho que Lisboa puderia, e deveria, ser uma cidade de 5 milhões ou mais de habitantes, porque não? No entanto, também acho que se deveria desenvolver mais umas cidades que atuassem como pólos regionaís de pujança económica no interior, litoral, e norte e sul de Portugal. Todas elas conectadas por uma rede ferroviária de alta-velocidade, todas elas competitivas entre si próprias, e todas elas competitivas a nivel global.
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Para aumentar os lucros da CP é preciso que se desenvolva o interior do país. Aumente-se o fluxo económico entre litoral e o interior, e a CP vai começar a ganhar dinheiro.
Quem diz o interior diz o país como um todo também...tanta coisa que se deveria melhorar...fazer uma lista é uma óptima maneira para fazer uma "directa"...
Passa por não centralizar o país em Lisboa, mas sim apostar no crescimento e desenvolvimento do resto do país/cidades. Não façam como a Grécia, com 5 milhões a viver na capital.....e eles só tem mais uns..200mil que nós +/-
Eu acho que Lisboa puderia, e deveria, ser uma cidade de 5 milhões ou mais de habitantes, porque não? No entanto, também acho que se deveria desenvolver mais umas cidades que atuassem como pólos regionaís de pujança económica no interior, litoral, e norte e sul de Portugal. Todas elas conectadas por uma rede ferroviária de alta-velocidade, todas elas competitivas entre si próprias, e todas elas competitivas a nivel global.
Discordo completamente. Voce vive em Lisboa? É que tal afirmação não pode vir de um Lisboeta. Somos 2.5 e já temos muitos problemas. E posso-lhe dizer também que Atenas é um pequeno inferno...é muita gente numa grande cidade. E como final digo-lhe que aqui na Alemanha vivem uns 82 milhões de pessoas...mas cidades com mais que um milhão de habitantes são raras..
Prefiro que as outras cidades aumentem...assim aumentando o nível de actividade económica dessas e aumentando também o trafego inter-cidades.
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Para aumentar os lucros da CP é preciso que se desenvolva o interior do país. Aumente-se o fluxo económico entre litoral e o interior, e a CP vai começar a ganhar dinheiro.
Quem diz o interior diz o país como um todo também...tanta coisa que se deveria melhorar...fazer uma lista é uma óptima maneira para fazer uma "directa"...
Passa por não centralizar o país em Lisboa, mas sim apostar no crescimento e desenvolvimento do resto do país/cidades. Não façam como a Grécia, com 5 milhões a viver na capital.....e eles só tem mais uns..200mil que nós +/-
Eu acho que Lisboa puderia, e deveria, ser uma cidade de 5 milhões ou mais de habitantes, porque não? No entanto, também acho que se deveria desenvolver mais umas cidades que atuassem como pólos regionaís de pujança económica no interior, litoral, e norte e sul de Portugal. Todas elas conectadas por uma rede ferroviária de alta-velocidade, todas elas competitivas entre si próprias, e todas elas competitivas a nivel global.
Discordo completamente. Voce vive em Lisboa? É que tal afirmação não pode vir de um Lisboeta. Somos 2.5 e já temos muitos problemas. E posso-lhe dizer também que Atenas é um pequeno inferno...é muita gente numa grande cidade. E como final digo-lhe que aqui na Alemanha vivem uns 82 milhões de pessoas...mas cidades com mais que um milhão de habitantes são raras..
Prefiro que as outras cidades aumentem...assim aumentando o nível de actividade económica dessas e aumentando também o trafego inter-cidades.
Sim, sou de Lisboa, aliás cresci em Lisboa. E não, não vejo problema em fazer de Lisboa uma cidade de 5 milhões de habitantes. Lisboa deve crescer verticalmente, começar a deitar abaixo os prédios velhos que abundam pela cidade, e construir novos edifícios. O país tem que andar p'ra frente, não pode ficar parado no passado.
Na Alemanha existem várias cidades grandes, Frankfurt, Munique, Dusseldorf, Cologne, Estugarda, etc...
Acho que em Portugal puderia-se ter mais umas duas ou trés, ou mais, cidades quase do tamanho do Porto, como por exemplo, Castelo Branco, Évora, Bragança, Faro, Setubal.
Mas para isto acontecer era preciso ter uma política de crescimento demográfico, acompanhada por políticas económicas que visam o rápido crescimento económico.
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Para aumentar os lucros da CP é preciso que se desenvolva o interior do país. Aumente-se o fluxo económico entre litoral e o interior, e a CP vai começar a ganhar dinheiro.
Quem diz o interior diz o país como um todo também...tanta coisa que se deveria melhorar...fazer uma lista é uma óptima maneira para fazer uma "directa"...
Passa por não centralizar o país em Lisboa, mas sim apostar no crescimento e desenvolvimento do resto do país/cidades. Não façam como a Grécia, com 5 milhões a viver na capital.....e eles só tem mais uns..200mil que nós +/-
Eu acho que Lisboa puderia, e deveria, ser uma cidade de 5 milhões ou mais de habitantes, porque não? No entanto, também acho que se deveria desenvolver mais umas cidades que atuassem como pólos regionaís de pujança económica no interior, litoral, e norte e sul de Portugal. Todas elas conectadas por uma rede ferroviária de alta-velocidade, todas elas competitivas entre si próprias, e todas elas competitivas a nivel global.
Discordo completamente. Voce vive em Lisboa? É que tal afirmação não pode vir de um Lisboeta. Somos 2.5 e já temos muitos problemas. E posso-lhe dizer também que Atenas é um pequeno inferno...é muita gente numa grande cidade. E como final digo-lhe que aqui na Alemanha vivem uns 82 milhões de pessoas...mas cidades com mais que um milhão de habitantes são raras..
Prefiro que as outras cidades aumentem...assim aumentando o nível de actividade económica dessas e aumentando também o trafego inter-cidades.
Sim, sou de Lisboa, aliás cresci em Lisboa. E não, não vejo problema em fazer de Lisboa uma cidade de 5 milhões de habitantes. Lisboa deve crescer verticalmente, começar a deitar abaixo os prédios velhos que abundam pela cidade, e construir novos edifícios. O país tem que andar p'ra frente, não pode ficar parado no passado.
Na Alemanha existem várias cidades grandes, Frankfurt, Munique, Dusseldorf, Cologne, Estugarda, etc...
Acho que em Portugal puderia-se ter mais umas duas ou trés, ou mais, cidades quase do tamanho do Porto, como por exemplo, Castelo Branco, Évora, Bragança, Faro, Setubal.
Mas para isto acontecer era preciso ter uma política de crescimento demográfico, acompanhada por políticas económicas que visam o rápido crescimento económico.
Continuo a discordar. Recomendo que procure na internet a informação de quantos habitantes tem essas cidades alemãs que voce referiu...deverá ter uma surpresa...só lhe dou um cheirinho...Frankfurt tem 620mil. Penso que a única cidade q ultrapassa à vontade o 1 milhão é Berlim.
(CORRECÇÃO - estes dados são dos districtos urbanos. Para áreas metropolitanas consulte http://www.graphicmaps.com/citypops.htm (http://www.graphicmaps.com/citypops.htm) para valores mais precisos. )
Em termos de pessoas, com 2.5 milhões Lisboa já é um caos quase, voce quer duplicar os problemas? A não ser que a expansão da cidade passe pela zona oriental, que está mais desafogada, tipo vale de Chelas, etc.
Isso de deitar prédios velhos para construir novos, depende da zona e do tipo de arquitectura desses mesmos prédios. Posso-lhe dizer que aqui na Alemanha os americanos fizeram "um bom trabalho" em deitar predios abaixo, tal como os alemães fizeram em Varsóvia. Penso que não será dificil adivinhar que existem muitas cidades feias por causa disso. Visite Mannheim (aonde eu estou), Ludgwighafen (do outro lado do rio, a cidade mais feia da alemanha pelo que dizem) ou Varsóvia.
Mas é claro que, por exemplo, para a zona oriental ainda existem prédios velhos e abandonados que deveriam ser demolidos. E mais, as nossas habitações sociais em Lisboa são horriveis, tem-se o cor-de-rosa em Chelas, ao todas-as-cores em Chelas, e ainda uns prédios degradados junto ao aeroporto, em frente da estação dos Bombeiros da Encarnação.
Que se construa verticalmente e com estética sim, mas somente em algumas zonas da capital, escolhidas a dedo, senão basicamente começamos a descaracterizar a cidade, um pouco mais do que já está.
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Japão terá comboios a pilha de combustível em 2007
A companhia ferroviária japonesa JR East, que serve a região de Tóquio, prevê dispor em 2007 do primeiro comboio movido a pilha de combustível no mundo, informa hoje a agência noticiosa Jiji.
A empresa está a ultimar o seu protótipo de comboio de uma só carruagem a pilha de combustível capaz de circular a 100 quilómetros por hora graças a uma bateria com 65 quilowatts de potência, segundo a agência.
A JR East prevê pôr a circular a primeira composição deste tipo, chamada «NE Train» (comboio a novas energias), em meados de 2007 em linhas regionais das zonas montanhosas a oeste de Tóquio.
A companhia optou por este tipo de comboio por ser mais ecológico, já que limita o consumo de energia e as emissões poluentes.
As pilhas de combustível só largam água e recarregam-se com hidrogénio.
O Japão está na vanguarda do desenvolvimento das pilhas de combustível e de outras energias limpas, cujo potencial cedo suscitou o interesse do Estado e da indústria, nomeadamente dos construtores de automóveis e dos grupos de electrónica.
Diário Digital / Lusa
05-04-2006 10:41:35
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=222515 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=60&id_news=222515)
É algo assim que seria bom para as nossas linhas regionais...
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Poix..mensagem duplicada..
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Marauder, sabe que é possível apagar as mensagens duplicadas?

Uma coisa importante para tornar a ferrovia portuguesa mais rentável:
http://socgeografia-lisboa.planetaclix. ... vemud3.pdf (http://socgeografia-lisboa.planetaclix.pt/transportes/Avemud3.pdf)
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Marauder, sabe que é possível apagar as mensagens duplicadas? :lol: :lol:
Se estava assim é porque eu não reparei, a minha conexão internet de vez em quando faz destas brincadeiras...mas normalmente eu consigo topar a tempo 
(mesmo assim vou editar a mensagem editada)
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Uma coisa importante para tornar a ferrovia portuguesa mais rentável:
http://socgeografia-lisboa.planetaclix. ... vemud3.pdf (http://socgeografia-lisboa.planetaclix.pt/transportes/Avemud3.pdf)
Interessante. Como sempre, Portugal só se lixa por causa de estar ao lado de Espanha.
Só não concordo com os argumentos que valorizam a conexão Lisboa-Madrid. Não acredito que haja volume que justifique um grande investimento nessa ligação.
Acho que ao se valorizar em demasia a ligação Lisboa-Madrid vai-se continuar a votar o interior de Portugal ao sub-desenvolvimento. Seria mais importante criar uma rede ferroviária que permite aos Portugueses viajarem rapidamente de uma cidade para a outra dentro do país.
Temos mais a ganhar como país em desenvolver as cidades do interior de Portugal para que estas se tornem "motores" regionaís de pujança económica, do que deixar ser os Espanhoís a fazer o mesmo às cidades deles que estão do outro lado da fronteira. Da forma que é hoje dia, o mais certo é que gradualmente as cidades Portuguesas acabaram por se tornar satélites das cidades fronteiriças Espanholas.
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Sim, na verdade do artigo o que acho mais importante é mesmo o plano de transição para bitola europeia. Quanto às redes de alta velocidade, sozinhas não servem para grande coisa, seria preciso que o resto da rede ferroviária estivesse em condições de "alimentar" a alta velocidade.
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CP fecha acesso a estações de Lisboa e Porto
A CP tem um plano, a três anos, para condicionar o acesso às estações. Tal como no Metropolitano, por exemplo, o fecho das estações dos caminhos-de-ferro significa que apenas quem possui título de transporte possa aceder às plataformas, refere o Jornal de Negócios de quarta-feira.
Citado pelo jornal, António Ramalho, presidente da empresa de transporte ferroviáro, afirma: «É o nosso grande projecto, o fecho de estações, que está a ser desenvolvido no Porto e em Lisboa».
O objectivo é aumentar os níveis de segurança e reduzir os índices de fraude. As primeiras estações começam a ser encerradas já este ano ou no início do próximo, adiantou o responsável da CP, que foi entrevistado no programa «Negócios à parte», realizado em parceria entre o jornal e o canal 2 da RTP.
A CP, que em 2005 apresentou pela primeira vez prejuízos inferiores a 200 milhões de euros, tem hoje cerca de 4.400 funcionários, menos 1.100 face ao efectivo de há seis anos atrás.
No entanto, se a receita continuar a crescer – fortemente - e os índices de produtividade cumprirem os alvos definidos no Plano Líder, a empresa não precisa de reduzir pessoal, admitiu o mesmo responsável.
12-04-2006 9:19:26
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=65795 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=65795)
Desde que haja controlo...nos suburbios de Paris, numa estação perdida no meio do nada...Plaisir-les-qualquer coisa...uma onde está a Decatlon, e outras grandes lojas (perdidas no meio do campo
), era prática generalizada a malta toda saltar os torniquetes....até mesmo os velhotes...nós ficámos pasmados com a cultura enraizada , pelo menos naquela estação..
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Para aumentar os lucros da CP é preciso que se desenvolva o interior do país. Aumente-se o fluxo económico entre litoral e o interior, e a CP vai começar a ganhar dinheiro.
Quem diz o interior diz o país como um todo também...tanta coisa que se deveria melhorar...fazer uma lista é uma óptima maneira para fazer uma "directa"...
Passa por não centralizar o país em Lisboa, mas sim apostar no crescimento e desenvolvimento do resto do país/cidades. Não façam como a Grécia, com 5 milhões a viver na capital.....e eles só tem mais uns..200mil que nós +/-
Eu acho que Lisboa puderia, e deveria, ser uma cidade de 5 milhões ou mais de habitantes, porque não? No entanto, também acho que se deveria desenvolver mais umas cidades que atuassem como pólos regionaís de pujança económica no interior, litoral, e norte e sul de Portugal. Todas elas conectadas por uma rede ferroviária de alta-velocidade, todas elas competitivas entre si próprias, e todas elas competitivas a nivel global.
Discordo completamente. Voce vive em Lisboa? É que tal afirmação não pode vir de um Lisboeta. Somos 2.5 e já temos muitos problemas. E posso-lhe dizer também que Atenas é um pequeno inferno...é muita gente numa grande cidade. E como final digo-lhe que aqui na Alemanha vivem uns 82 milhões de pessoas...mas cidades com mais que um milhão de habitantes são raras..
Prefiro que as outras cidades aumentem...assim aumentando o nível de actividade económica dessas e aumentando também o trafego inter-cidades.
Sim, sou de Lisboa, aliás cresci em Lisboa. E não, não vejo problema em fazer de Lisboa uma cidade de 5 milhões de habitantes. Lisboa deve crescer verticalmente, começar a deitar abaixo os prédios velhos que abundam pela cidade, e construir novos edifícios. O país tem que andar p'ra frente, não pode ficar parado no passado.
Na Alemanha existem várias cidades grandes, Frankfurt, Munique, Dusseldorf, Cologne, Estugarda, etc...
Acho que em Portugal puderia-se ter mais umas duas ou trés, ou mais, cidades quase do tamanho do Porto, como por exemplo, Castelo Branco, Évora, Bragança, Faro, Setubal.
Mas para isto acontecer era preciso ter uma política de crescimento demográfico, acompanhada por políticas económicas que visam o rápido crescimento económico.
O problema de Portugal é esse : têm um eixo litoral e o resto do país está
ao abandono ... Para criar desenvolvimento regional tinham que algumas
cidades do interior atingirem pelo o menos os 100 mil habitantes, de maneira
a criar novos postos de trabalho, travar a desertificação, bons acessos a
estes cidades, aumento do negocio e por isso, aumento da riqueza ... Mas
actualmente a realidade é outra : o interior continua a desertificar-se, em
beneficio da partida para o estrangeiro, para a cidade mais perto ou para
o litoral ...
Sendo eu de Bragança, sei do que falo, a cidade está a desenvolver-se,
mas não atinge os 30 ou 40 mil habitantes ... As aldeias estam a ficar
cada vez mais desertas e o litoral cada vez mais saturado ...
De salientar que o districto de Bragança é o único do país sem 1
quilómetro
de auto estrada ... Em falando disso, onde se poderia encontrar um site
com a população de cada cidade de Portugal ?
Uma coisa importante para tornar a ferrovia portuguesa mais rentável:
http://socgeografia-lisboa.planetaclix. ... vemud3.pdf (http://socgeografia-lisboa.planetaclix.pt/transportes/Avemud3.pdf)
Interessante. Como sempre, Portugal só se lixa por causa de estar ao lado de Espanha.
Só não concordo com os argumentos que valorizam a conexão Lisboa-Madrid. Não acredito que haja volume que justifique um grande investimento nessa ligação.
Acho que ao se valorizar em demasia a ligação Lisboa-Madrid vai-se continuar a votar o interior de Portugal ao sub-desenvolvimento. Seria mais importante criar uma rede ferroviária que permite aos Portugueses viajarem rapidamente de uma cidade para a outra dentro do país.
Temos mais a ganhar como país em desenvolver as cidades do interior de Portugal para que estas se tornem "motores" regionaís de pujança económica, do que deixar ser os Espanhoís a fazer o mesmo às cidades deles que estão do outro lado da fronteira. Da forma que é hoje dia, o mais certo é que gradualmente as cidades Portuguesas acabaram por se tornar satélites das cidades fronteiriças Espanholas.
Para ter uma ideia do que tu dizes, basta ver o transito na A6 ...
Sim, na verdade do artigo o que acho mais importante é mesmo o plano de transição para bitola europeia. Quanto às redes de alta velocidade, sozinhas não servem para grande coisa, seria preciso que o resto da rede ferroviária estivesse em condições de "alimentar" a alta velocidade.
Tal e qual como a rede viária : auto estradas razoáveis e rede de estradas
nacionais lastimáveis ...
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Sindicato marca greves para 27 e 28 de Abril
DE com Lusa
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) convocou paralisações para 27 e 28 deste mês pela "salvaguarda de direitos" e pela "valorização salarial", disse hoje fonte sindical à agência Lusa.
José Manuel Oliveira, da direcção do SNTSF, afecto à CGTP-IN, disse à Lusa que os trabalhadores do sector ferroviário estão
descontentes com os aumentos salariais propostos pelas administrações da CP, Refer e Emef e rejeitam liminarmente a perda do direito à dispensa trimestral, em vigor desde 1969.
Para dia 27 o sindicato convocou greves descentralizadas de duas horas nas oficinas da Empresa de Manutenção do Equipamento Ferroviário (EMEF), das 14h30 às 17h00 em Guifões e das 14h00 às 16h30 nos restantes locais, pela "valorização dos salários, negociação do regulamento de carreiras, manutenção dos direitos e salvaguarda dos postos de trabalho".
José Oliveira sublinhou o grau de incerteza que se vive nesta empresa, afirmando que no dia da paralisação se vão realizar plenários para eventual decisão sobre outras formas de luta.
As greves convocadas para dia 28 na CP e Refer (entre as 11h30 e as 12h00) terão um carácter "simbólico", visando igualmente a valorização dos salários e a garantia do direito à dispensa trimestral sem perda de remuneração.
Segundo José Oliveira, os sindicatos afectos à CGTP e outros independentes (que, segundo disse, representam a maioria dos
trabalhadores) recusaram assinar a proposta de aumentos salariais apresentada pelas empresas do sector, da ordem do 1,5%, por não repor o poder de compra.
Segundo disse, os aumentos situam-se entre os 15 euros mensais, para a maioria dos trabalhadores, e os 20 euros (na CP e Emef) e 30 euros (na Refer) para os salários mais elevados.
Sublinhando que os processos negociais "estão todos paralisados", José Oliveira lamentou igualmente a ausência de progressos na revisão das carreiras.
No seu entender, as actuais carreiras estão "esgotadas", os trabalhadores sentem-se "sem horizontes, estagnados", pelo que "é urgente uma revisão".
A Emef avançou propostas de revisão das carreiras da Segurança no Trabalho e de fusão das categorias de Técnico de Produção e Encarregado Oficinal, mas "só faz sentido uma discussão mais vasta", disse.
O sindicato tem a circular nas três empresas um abaixo-assinado contra a "redução de salários e a retirada de direitos", que, segundo afirmou, só na Emef recolheu mais de 800 assinaturas em três dias.
Por outro lado, na próxima quinta-feira, as organizações que representam os condutores, operadores de transporte e de apoio, que fizeram greves a 02 de Fevereiro e 12 de Abril, voltam a reunir-se para decidirem "a continuação da luta", disse.
Em causa está a organização das escalas de serviço e a atribuição de funções que estes trabalhadores entendem não ser do seu âmbito, bem como a questão das carreiras, adiantou.
de:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 39500.html (http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diario_economico/nacional/economia/pt/desarrollo/639500.html)
A sério...o estado deveria era mas é meter a CP em hasta pública e retalha-la :evil:
Estes sindicatos ao quererem proteger os trabalhadores só causam mau serviço a Portugal!!!!
EU DESCONHECIA COMPLETAMENTE ISTO MAS...
pelo que dá a entender....existe um direito de dispensa de um trimestre...em vigor desde 1969...que como é claro, "é para manter" segundo os sindicatos!! E depois ainda se queixam que os aumentos salariais são reduzidos!!! Se mexexem o rabo e trabalhassem tal como a maioria de Portugal (à que descontar os outros FPs) secalhar existira espaço para melhores aumentos salariais!!
Já para não falar de transformar a companhia numa empresa viável!! Para que todos os portugueses não tenham que pagar para que somente alguns possam usar!!
Cumprimentos
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O que quer que façam, a situação actual tem que mudar.
Não é admissível que no percurso mais importante do país em termos de passageiros ( o eixo Lisboa-Porto em IC/Alfa ) o último comboio seja às 21h04m...
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CP quer liderar ferrovia na Península Ibérica em 2010
No ano em que comemora 150 anos de existência, a CP traçou três grandes metas a atingir até 2010 - ser líder na Península Ibérica; equilibrar as suas contas e criar valor para o accionista na ordem dos 3,2 mil milhões de euros. Os desafios constam do Programa Líder 2010, que o Ministério dos Transportes está a rever juntamente com as Finanças. Mário Lino, ministro dos Transportes, considera que o plano terá de sofrer alguns ajustamentos, em particular na área da internacionalização.
Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, realçou na apresentação do plano estratégico da EMEF, no final da semana passada, que "chegou novamente a era do caminho-de-ferro", e considera que a CP tem dois enormes desafios pela frente: "O da qualidade e da sustentabilidade e eficiência."
António Ramalho quer "uma CP moderna, inovadora, inconformada e sobretudo comprometida", metas que estão definidas no plano Líder 2010.
Para o presidente da CP, a Península Ibérica "é o mercado alvo". " É fundamental e estratégico alargar o mercado onde a CP quer competir", diz. Ao nível da gestão, foi definido como "absolutamente essencial para a sustentabilidade económica e social o equilíbrio da conta de exploração". Neste pressuposto, foi definido como grande objectivo gerar valor na ordem dos 3,2 mil milhões, que será suficiente, segundo António Ramalho, para "a cobertura da dívida histórica da empresa".
Os desafios são "tão ambiciosos quanto inevitáveis", considera. As contas da empresa deverão encerrar na próxima semana, mas a empresa estima ter alcançado, em 2005, um volume de negócios da ordem dos 270 milhões de euros, e custos operacionais de 423 milhões, contra 427 milhões em 2004.
de:
http://dn.sapo.pt/2006/03/27/economia/c ... ula_i.html (http://dn.sapo.pt/2006/03/27/economia/cp_quer_liderar_ferrovia_peninsula_i.html)
Mas que palhaçada...então...uma empresa não rentável pública quer dominar a Penísula Ibérica em....4 anos apenas...que eu me lembre os objectivos empresariais costumam ser mais próximos da Terra do que do Sonho..
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CP deixa de receber ajudas do Estado em 2008
A CP - Comboios de Portugal vai deixar de receber ajudas do Estado a partir de 2008, com a unidade de negócios de mercadorias a ser a primeira a ser afectada, segundo a secretária de Estado dos Transportes, em declarações ao Diário de Notícias.
Em 2010 será a vez das actividades ligadas ao transporte de passageiros, sublinha a responsável, citada hoje pelo jornal.
A situação verificar-se-á com a entrada no mercado liberalizado, segundo Ana Paula Vitorino, que adverte que a situação financeira da ferroviária, já de si grave, tenderá a agravar-se.
O ano passado a empresa recebeu do Estado compensações financeiras da ordem dos 25 milhões de euros, ou seja, 17% mais do que em 2004, correspondendo um acréscimo fixado em 3,6 milhões de euros.
Sobre as dificuldades financeiras da CP, considerada uma empresa à beira da falência técnica, Ana Paula Vitorino não revela como vai resolver o problema do endividamento da empresa, que no ano passado se situou em cerca de 2,4 mil milhões de euros, reconhecendo que «a CP é uma empresa complexa».
A secretária de Estado conclui que apenas o serviço Alfa Pendular entre Lisboa e Porto é sustentável.
Em Setembro, o Governo vai apresentar o Plano Nacional Ferroviário, cujas linhas de orientação se prendem com a hierarquização da actual rede ferroviária tendo em consideração a futura rede de alta velocidade.
19-06-2006 8:48:01
DE:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=232658 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=232658)
Agora é que são elas...ou vai ou racha..