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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Mundo => Tópico iniciado por: JLRC em Dezembro 08, 2004, 06:41:03 pm

Título: Marinha da Dinamarca
Enviado por: JLRC em Dezembro 08, 2004, 06:41:03 pm
Six GRP hulls for Danish Navy  
 
 
(Source: Kockums AB; issued Dec. 7, 2004)
 
 
 Kockums has received an order to build six hulls and superstructures in fibre composite for the Danish Navy. The order also includes installation of complete propulsion systems.  
 
The order has been won in fierce competition on the open market. The order secures manning levels at the composite workshops in Karlskrona up to 2007. Work on the order will start immediately, with final delivery scheduled for 2007.  
 
Kockums will act as a subcontractor to Faaborg Vaerft A/S, which has received the order for these six vessels from Sjövärnets Materielkommando (SMK), which is the Danish equivalent of Sweden’s Defence Matériel Administration (FMV). The Coast Guard vessels will later be handed over to the Danish Navy.  
 
“We are very pleased to have won this order, which confirms that Kockums is a step ahead of the competition. We command a strong position in this area and are at the technical cutting edge,” notes Kockums CEO Martin Hagbyhn.  
 
At 43 metres in length, the vessels have a beam of 8.2 metres and displacement of 180 tonnes. Manned by a crew of 9 + 6, the vessels will be built in glass-fibre reinforced plastic (GRP).  
 
Kockums designed and built similar hulls for the Danish Navy earlier, in the 1980s. The company has developed excellent relations with Denmark and, more recently, Kockums handled the modernisation and upgrade of a Swedish submarine for the Danish Navy, including responsibility for all support and maintenance.  
 
Denmark’s decision is based on its extensive and positive operational experience with composites (about 20 years), gained with vessels such as the “Standardflex” series.
Título:
Enviado por: JLRC em Setembro 25, 2005, 06:25:39 pm
Thales' Smart-S Mk2 Radar Passes Major Milestone
 
 
(Source: Thales Naval; dated Sept. 14, 2005)
 
 
 Recently, the SMART-S Mk2 program management team of the Danish Navy confirmed that Thales' SMART-S Mk2 radar successfully completed a Critical Program Review at the Thales Nederland production site. The engineering and initial production phases of the first SMART-S Mk2 have been completed.  
 
"The program is on schedule and fully complies with the Royal Danish Navy's requirements," says Harrie Havinga, Thales' SMART-S Mk2 program manager. "This is a significant milestone as it demonstrates our ability to scale the 3D multibeam SMART technology into various highly advanced configurations. We succeeded in building a brand-new radar in just eighteen months."  
 
The SMART-S Mk2 radar will commence an eighteen month period of testing and integration and, in January 2007, it will be installed on the first Flexible Support Ship that is presently being built for the Danish Navy  
 
SMART-S Mk2 is a S-band 3D multibeam radar designed to excel in complex littoral environments. The radar makes use of solid-state technology, open architecture and commercially available parts to deliver high availability, graceful degradation and low total cost of ownership. T his new and highly sophisticated radar enhances Thales' extensive radar portfolio, meeting many navies' current and future requirements. The development of SMART-S Mk2 confirms Thales' worldwide leading position in radar technology.  
 
 
Thales is an international electronics and systems group serving defence, aerospace, security and services markets. The Group employs 60,000 people worldwide and generated revenues of 10.3 billion euros in 2004.  
 
-ends-
Título:
Enviado por: fealcap em Dezembro 18, 2005, 05:14:00 pm
La Marina de Dinamarca con dos hibridos entre FFG-LST y la construccion de 4 Nuebas Fragatas

L-16 Absalon y L-17 Esbern Snare

http://www.vaabenskjolde.dk/BillederUde ... re2ESK.jpg (http://www.vaabenskjolde.dk/BillederUdePaaSiden/Laante/Absalon&EsbenSnare2ESK.jpg)

http://www.vaabenskjolde.dk/BillederUde ... er2ESK.jpg (http://www.vaabenskjolde.dk/BillederUdePaaSiden/Laante/Absalon&EsbernSnareAgter2ESK.jpg)

http://www.vaabenskjolde.dk/BillederUde ... e12ESK.jpg (http://www.vaabenskjolde.dk/BillederUdePaaSiden/Laante/Absalon&EsbernSnare12ESK.jpg)

Pueden transportar 12 Leopard 2A5EX o 46vehículos
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.navalhistory.dk%2Fimages%2FEpisoder%2FStoetteskibe%2FHOK_Absalon_b2.jpg&hash=b8d599b11d94fd6cb58c86c7db763480)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.navalhistory.dk%2Fimages%2FEpisoder%2FStoetteskibe%2FHOK_leo_absalon_b3.jpg&hash=d477349853a26ab2718f9b9c1ab7458b)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.navalhistory.dk%2Fimages%2FEpisoder%2FStoetteskibe%2FHOK_leo_absalon_b2.jpg&hash=dc58a645db90122133e9c9adccbc6d77)
Título:
Enviado por: Rui Elias em Dezembro 28, 2005, 04:53:24 pm
Entretanto, a Dinamarca prescindiu da sua arma submarina.

Na sua marinha a originalidade vai para a classe de 2 navios - os Absalon, que me parecem uma espécie de híbrido, entre a fragata e o LPD.

O que acham os colegas desse conceito de navio, praticamente único no mundo?
Título:
Enviado por: pedro em Janeiro 07, 2006, 08:49:28 pm
um bom navio sem duvida mas quanto custara?
cumprimentos
Título: Forças Armadas Dinamarca
Enviado por: balburdio em Março 31, 2006, 03:27:21 am
A Dinamarca, que tem um orçamento de defesa e um PIB comparável ao português (se bem que metade da população) possui umas forças armadas invejáveis por comparação com as nossas:

Força Aérea
62 F-16 (correcção)

Exército
51 Leopard 2A4 modernizados ao padrão A5
>100 Leopard 1A5
50 APCs armados
22 Piranha III
632 M113
76 M109 artilharia mecanizada
12 MLRS
188 TOWs (56 montados em M113)
Helicópteros Fennec(armados TOW) e Cayuse
8 UAVs

Marinha
4 fragatas de patrulha, peça de 76mm (THETIS)
3 Corvetas com SAMs e SSMs
14 patrulhas com SAM, SSM e torpedos
3 cutters de patrulha oceanica
4 caça-minas
4 drones anti-minas
9 cutters patrulhas costeiros
3 submarinos  (em conserva)
8 helicopteros Linx
3 quebra-gelos
4 navios de protecção ambiental
1 navio de transporte
1 lancha fiscalização


Podemos dizer que a Marinha é o ponto fraco, mas a verdade é que os navios são dimensionados para as necessidades da Dinamarca, tendo 14 patrulhas armados até aos dentes poderiamos pensar que melhor seria desarmar 4 e armar as fragatas Thetis, mas as fragats destinam.se a operar na Gronelandia onde não há inimigos, enquanto os patrulhas operam em mares mais frequentados.


A questão é: como é que um país que tem o mesmo Orçamento de Defesa que nós tem estas forças armadas e nós temos o que temos:
3 Mekos
1 Submarino ferrugento
90 M-60
24 M-109
24 F-16 operacionais

o que se terá passado?? (quem terá metido dinheiro da defesa no bolso?)
Título:
Enviado por: Doctor Z em Março 31, 2006, 09:01:01 am
É impressionante ...
Título:
Enviado por: Duarte em Março 31, 2006, 03:53:09 pm
"Força Aérea 62 F-18 "

São de facto F-16..  de qualquer forma, é o número que a FAP deveria ter..


A 3a. Esq. nas Lajes, com destacamento em Porto Santo..
Título:
Enviado por: balburdio em Março 31, 2006, 06:29:26 pm
Citação de: "Duarte Mendonça"
"Força Aérea 62 F-18 "

São de facto F-16..  de qualquer forma, é o número que a FAP deveria ter..


A 3a. Esq. nas Lajes, com destacamento em Porto Santo..


Eu acho sempre graça quando se referem a destacamentos nos Açores.
É que as necessidades são outras, patrulha e fiscalização essencialmente, missões de soberania são na Madeira.
Aí sim precisavamos de alguns caças. 12 chegavam
Título:
Enviado por: Leonidas em Abril 02, 2006, 11:42:30 pm
Saudações guerreiras.

Pois… É de perguntar como é que um país que tem metade da população consegue ter 62 F-16 (3 esquadras operacionais) e aqui, com o dobro da população, não conseguirmos pilotos suficientes para operarem 2 esquadras com 20 aviões cada, no mínimo.

Os dinamarqueses são conhecidos pela imcompetência e se calhar devem ter pilotos de outras nacionalidades na sua força aérea. Os gregos ainda se tem de desconfiar mais. Ainda por cima têm, não sei quantos F-16, mais uns tantos Mirage2000, F-4, A-7 e outros que não tenho de memória agora.

Se 73% do orçamento de defesa é para pagar salários e contando com algum desvio de verbas para outros lados, não é de admirar que só temos aquilo que o poder político quer que tenhamos. Só nós é que continuamos a estar certos.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: p_shadow em Abril 03, 2006, 05:04:14 am
Citação de: "Leonidas"
Os dinamarqueses são conhecidos pela imcompetência e se calhar devem ter pilotos de outras nacionalidades na sua força aérea.


 :shock:  :shock:

Tem bases que sustentem o que está a dizer?


Cumptos
Título:
Enviado por: Marauder em Abril 03, 2006, 07:20:44 am
Citação de: "p_shadow"
Citação de: "Leonidas"
Os dinamarqueses são conhecidos pela imcompetência e se calhar devem ter pilotos de outras nacionalidades na sua força aérea.

 :shock:  :shock:

Tem bases que sustentem o que está a dizer?


Cumptos


  Realmente deveriamos era ser todos incompetentes para melhorar o nosso nível de vida!!

   Curiosidade, se retirarmos os preços dos imóveis, Copenhaga é (talvez) a cidade mais cara da Europa. Dito por um colega meu noruegues. Olso é a cidade mais cara do mundo.
Título:
Enviado por: balburdio em Abril 04, 2006, 02:22:50 am
Citação de: "Marauder"
Citação de: "p_shadow"
Citação de: "Leonidas"
Os dinamarqueses são conhecidos pela imcompetência e se calhar devem ter pilotos de outras nacionalidades na sua força aérea.

 :shock:  :shock:

Tem bases que sustentem o que está a dizer?


Cumptos

  Realmente deveriamos era ser todos incompetentes para melhorar o nosso nível de vida!!

   Curiosidade, se retirarmos os preços dos imóveis, Copenhaga é (talvez) a cidade mais cara da Europa. Dito por um colega meu noruegues. Olso é a cidade mais cara do mundo.


De acordo com o Mercer Human Resource Consulting de 2005
nem Oslo nem Copenhaga mereçem esse título.

A cidade mais cara do mundo é Tóquio, seguida de Osaca ambas no Japão.
A cidade mais cara da Europa é Londres que vem em 3º lugar no ranking mundial.
Seguida de Moscovo (2ª Europeia, 4ª mundial).

Na Europa, à frente de Oslo e de Copenhaga estão ainda:
Geneva (3ª Europeia, 6ª mundial)
Zurique (4ª europeia, 7ª mundial)

Copenhaga vem finalmente em 5º lugar na Europa, 8ª mundial
Oslo é a 6ª Europeia e 10ª mundial.

(in http://www.citymayors.com/features/cost_survey.html)

Rank (2005) Rank (2004) City Country
1 1 Tokyo Japan
2 4 Osaka Japan
3 2 London UK
4 3 Moscow Russia
5 7 Seoul South Korea
6 6 Geneva Switzerland
7 9 Zurich Switzerland
=8 8 Copenhagen Denmark
=8 5 Hong Kong China
10 15 Oslo Norway
11 13 Milan Italy
12 17 Paris France
=13 12 New York City USA
=13 14 Dublin Ireland
15 10 St Petersburg Russia
16 19 Vienna Austria
17 21 Rome Italy
18 22 Stockholm Sweden
19 11 Beijing China
20 20 Sydney Australia
21 23 Helsinki Finland
22 25 Douala Cameroon
23 18 Istanbul Turkey
24 26 Amsterdam Netherlands
25 34 Budapest Hungary
26 24 Abidjan Côte d'Ivoire
24 76 Warsaw Poland
28 49 Prague Czech Republic
29 31 Taipei Taiwan
30 16 Shanghai China
31 44 Bratislava Slovak Republic
32 40 Düsseldorf Germany
33 39 Luxembourg Luxembourg
=34 46 Singapore Singapore
=34 42 Frankfurt Germany
36 47 Dakar Senegal
37 43 Munich Germany
38 28 Berlin Germany
39 33 Tel Aviv Israel
40 41 Glasgow UK
=41 50 Athens Greece
=41 53 Brussels Belgium
43 56 Barcelona Spain
44 27 Los Angeles USA
45 52 White Plains USA
46 61 Madrid Spain
47 51 Birmingham UK
48 59 Zagreb Croatia
49 42 Hamburg Germany
=50 29 Hanoi Vietnam
=50 38 San Francisco USA
Título:
Enviado por: Marauder em Abril 04, 2006, 09:48:28 am
Segundo a UBS e o The Economist é Olso. Mas os estudos diferem, tal como os critérios.Eu lembro-me porque apareceu nas notícias portuguesas.

 The most expensive city: Oslo
Since UBS last carried out this survey in 2000, Oslo has replaced Tokyo as the world's most expensive city. This can be attributed to the depreciation of the yen and the appreciation of the Norwegian krone, with the deflationary trend in Japan also playing a part. The costliest EU cities include Paris (13), Helsinki (14), Vienna (16) and Dublin (17). Bringing up the rear in the prices table are Mumbai (70), Buenos Aires (69), Kiev (68) and Karachi (67). It is particularly interesting that Buenos Aires now ranks so far down the league table, since the Argentinean capital was the most expensive city in South America three years ago – i.e. before the economic crisis and the decoupling of the peso from the US dollar.

 http://www.citymayors.com/economics/exp ... s_eiu.html (http://www.citymayors.com/economics/expensive_cities_eiu.html)
 http://www.citymayors.com/economics/exp ... ties1.html (http://www.citymayors.com/economics/expensive_cities1.html) (somente em termos de custo de vida. Já não me lembro se a notícia portuguesa era referente a este estudo)
Título:
Enviado por: Leonidas em Abril 04, 2006, 09:18:06 pm
Saudações guerreiras

Caro P_Shadow, vejo que não entendeu o tom irónico que pretendia dar na minha intervenção. Peço desculpa por não terem entendido. É claro que não reconheço nenhuma incompetência à Dinamarca.

Aquilo que acho estranho é que, para um país daquela dimensão populacional terem uma força aérea credível para o seu espaço (para não falar do resto), por comparação com um país com uma quantidade de população que duplica o valor da Dinamarca (Portugal), nós não conseguimos sequer pilotos para operarem 40 F-16.

O que terão os dinamarqueses que nós não temos? Será que não somos mesmo capazes de dar a volta a isto tudo? Não serão mais desculpas para nada se fazer e lá voltamos ao mesmo de “quem nasceu primeiro, se foi o ovo ou a galinha”. O nosso amigo José Matos já explicou as razões e eu não tenho argumentos para o contradizer. Mais uma vez eu não quero ser mais papista que o Papa (e nem autoridade tenho para sê-lo), mas garanto-lhe que, é, para mim, muito difícil entender estas coisas. Acho todo isso muito estranho e se tal é como afirmam, para mim é uma vergonha. Para mim é pior do que levar um real enxerto de porrada da RAF, mesmo que de um dogfight se tratasse.

Pelo andar da carruagem, desta vez a Vitoria ficará mesmo com o Beckam.

PS: O Ex-ministro da Defesa Paulo Portas disse uma vez que Portugal só tinha capacidade de formar 4 pilotos por ano. Ora se temos F-16 a operarem em Portugal á mais de uma década, no minimo temos 40 pilotos, não?  :conf:

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Abril 05, 2006, 12:24:35 am
O nosso grande problema é em portugal existir a cultura da mesquinhez e do facilitismo. Desde que exista um minimo de controlo as pessoas não se querem é chatear (e se ainda puderem ganhar alguma coisa com isso) dai NÃO CONSEGUIRMOS SER COMPETITIVOS :!:  :!:
Título:
Enviado por: p_shadow em Abril 05, 2006, 04:55:47 am
Citação de: "Leonidas"
Caro P_Shadow, vejo que não entendeu o tom irónico que pretendia dar na minha intervenção. Peço desculpa por não terem entendido. É claro que não reconheço nenhuma incompetência à Dinamarca.

Peço desculpa então, o erro foi meu. É que aparecem tantas barbaridades neste forum... :evil:

Esta questão é muito mais complexa do que se possa pensar.

A "ordem" para a mudança tem de vir "de cima". Enquanto isso não acontecer...


Cumptos
Título:
Enviado por: Spectral em Abril 05, 2006, 09:55:59 am
Onde se podem consultar dados sobre os orçamentos para a defesa dos vários países da NATO ?

(Claro que este tipo tipo de comparações igonara sempre as condições políticas e estratégicas em que tais forças foram construídas, mas há certas pessoas aqui muito teimosas  :roll: ).
Título:
Enviado por: NVF em Abril 06, 2006, 02:32:50 pm
Aqui http://www.nato.int/issues/defence_expe ... index.html (http://www.nato.int/issues/defence_expenditures/index.html)

E chega-se 'a conclusao que a Dinamarca gasta mais que nos em Defesa (cerca de 400 milhoes de USD anualmente). Mais interessante ainda, segundo a NATO, as FFAA da Dinamarca tem cerca de 20.000 elementos em oposicao aos 47.000 portugueses (acho que este numero e' exagerado).

Uma analise ligeira, leva-nos a concluir que temos um longo caminho a percorrer e, o pior de tudo, e' que ainda nao comecamos a fazer-nos 'a estrada.
Título:
Enviado por: NVF em Abril 06, 2006, 02:39:10 pm
Citação de: "p_shadow"

Peço desculpa então, o erro foi meu. É que aparecem tantas barbaridades neste forum... :twisted:
Título:
Enviado por: Leonidas em Abril 08, 2006, 04:42:08 pm
Saudações guerreiras

Caro Spectral, pouco tempo depois do desanuviamento entre potências, de uma maneira geral, todas as forças dos países da NATO (e não só) no continente europeu, sofreram reestruturações. Os contingentes de uma maneira geral foram reduzidos. Por isso não creio que neste momento a justificação da guerra fria tenha lógica suficiente para que haja então ainda contingentes na Europa de fazer inveja a qualquer um. (pelo menos aos portugueses).

Porque razão então todas as forças aéreas que operam os F-16 na Europa optaram pelo programa MLU em vez de fazerem atualizações menos ambiciosas ou até mesmo adquirirem outros aviões com mais capacidades?

A Holanda está a desfazer-se de material que considera excedentário. A Bélgica optou por uma atualização parcial da frota de F-16 e alguns estão encostados ás boxes. A Dinamarca julgo não ter tido tantos F-16, como a Holanda, mas já operou outras aeronaves igualmente credíveis, para além dos seus F-16. Todas elas estão a reduzir, mas repare que de uma maneira geral têm quantidades OPERACIONAS que encostam os tugas a um lado.

Troque o lugar da Dinamarca com Portugal. Será que dada a posição muito mais próxima que se teria da ex-URSS, não teríamos que ter aquilo que eles tinham no passado? O que eles têm, tal como outras forças aéreas é suficiente (no mínimo), e operam tão bem, ou melhor ainda, como se da guerra fria se tratasse, acrescida a vantagem de pouparem muito mais dinheiro com a desativação de meios e outras reestruturações.

Já não vou tão longe e dizer que teríamos que operar várias frotas diferentes ao mesmo tempo. Isso nós nunca conseguimos fazer com aviões de reconhecido valor militar e não outros de treino ou aqueles que nem eram carne nem peixe.

Olhe a Suíça. Para além daquilo que numa força aérea tem que se ter, aviões de transporte, etc., operaram os Mirage III S/RS, F-5E/F, e F-18C ao mesmo tempo, e mais algum que me escape, logo depois de terem comprado os F-18, até há relativamente pouco tempo.

Aquela força aérea que talvez não tenha mudado muito, deva ser ainda a da Suécia. Já não operam mais que 1 tipo de aviões diferentes, mas a quantidade é impressionante, tendo em conta a quantidade de JAS 39 Gripen encomendadas(204 unidades) e tendo em conta a atualidade.

Durante a guerra fria os JA 37 Viggen (339 unidades) e os J35 Draken (540 unidades só na suécia) não deixaram de serem usados em simultâneo mas não todos claro, porque íam-se substituindo. Contar também com os J 32 Lansen (450 unidades) que até 1995 ainda operavam (poucas quantidades, é certo), mas como caça principal até a entrada do Viggen. Numa era pós queda Muro de Berlim e pós guerra do Golfo, cerca de 150 Viggen não deixaram de serem atualizados.
Não me ademiraria nada, que no auge da guerra fria, teriam no mínimo só uns 250/300 aviões prontos a entrarem em ação.  
Para um país que nunca teve mais população que Portugal… UPA, UPA!!

Cumprimentos
Título:
Enviado por: SKY em Abril 21, 2006, 06:15:53 pm
A diferenca e que a dinamarca e um pais organizado pouco corrupto etc...em portugal não  e mtas vezes quando se compra  coisas e logo a pensar onde se pode ganhar comissões .Nunca se faz projectos a pensar no futuro e so para hoje amanha logo se ve e esta a mentalidade de quem esta a frente do nosso pais.Sobre termos assim tantos caças para que para estarem parados com falta dinheiro para manutencão e combustivel.Infelizmente e o pais que temos.
Título:
Enviado por: Spectral em Abril 21, 2006, 08:39:38 pm
Citar
Caro Spectral, pouco tempo depois do desanuviamento entre potências, de uma maneira geral, todas as forças dos países da NATO (e não só) no continente europeu, sofreram reestruturações. Os contingentes de uma maneira geral foram reduzidos. Por isso não creio que neste momento a justificação da guerra fria tenha lógica suficiente para que haja então ainda contingentes na Europa de fazer inveja a qualquer um. (pelo menos aos portugueses).

Porque razão então todas as forças aéreas que operam os F-16 na Europa optaram pelo programa MLU em vez de fazerem atualizações menos ambiciosas ou até mesmo adquirirem outros aviões com mais capacidades?

A Holanda está a desfazer-se de material que considera excedentário. A Bélgica optou por uma atualização parcial da frota de F-16 e alguns estão encostados ás boxes. A Dinamarca julgo não ter tido tantos F-16, como a Holanda, mas já operou outras aeronaves igualmente credíveis, para além dos seus F-16. Todas elas estão a reduzir, mas repare que de uma maneira geral têm quantidades OPERACIONAS que encostam os tugas a um lado.

Eles têm quantidades razoáveis porque tinham grandes quantidades durante a Guerra Fria. Se formos a ver muito do equipamento "high-profile" como caças ou tanques de países como a Holanda, Dinamarca, Bélgica, Noruega foi adquirido numa lógica de Guerra Fria, em que eram a linha da frente, ou naquele período até cerca de 1995 em que não se sabia bem como a situação ia-se desenrrolar mas os alemães já estavam a pôr os Leopards II ao preço da chuva ( e nós ficámos com os M60s  :roll: ) e muitos países aproveitaram bem a situação.


Citar
Aquela força aérea que talvez não tenha mudado muito, deva ser ainda a da Suécia. Já não operam mais que 1 tipo de aviões diferentes, mas a quantidade é impressionante, tendo em conta a quantidade de JAS 39 Gripen encomendadas(204 unidades) e tendo em conta a atualidade.

Encomendaram tantos que uma boa parte deles está armazenada e os Suecos estão desesperados por vendê-los ( ainda por cima modelos A/B, algo espartanos).  Mais outra aquisição ligeiramente desfasada com o fim da Guerra Fria... Os últimos Viggen também estão agora a ser retirados.

Citar
Para um país que nunca teve mais população que Portugal… UPA, UPA!!


Pois, mas estamos a falar de um país com uma base económica e industrial que não se compara à nossa, que não teve um séc. XX como o nosso e que teve o "soviet bear" à porta durante 50 anos. Como disse, cada caso é um caso.


Cumptos
Título:
Enviado por: Lancero em Dezembro 23, 2006, 02:04:12 pm
Citar
Denmark has ordered 3 frigates from Odense Steel Shipyard.

The firm's press announcement:

Contract with the Danish Naval Material Command for delivery of 3 patrol vessels for the Danish Navy

On Wednesday 20 December 2006 Odense Steel Shipyard Ltd entered a contract with the Danish Naval Material Command for 3 patrol vessels for the Danish Navy, the vessels will be delivered in the period 2010-2012.

Design and construction of the vessels has since 2004 been performed in close corporation between Odense Steel Shipyard Ltd and the Danish Naval Material Command, the construction of the first vessel will commence in 2008. The construction of the vessels will give employment to about 300 people in average until the delivery of the last vessel in 2012.

The patrol vessels will be approximately 138,7 metres in length with a beam of 19,8 meter. The hull form will be similar to the two vessels of the Absalon class delivered from Odense Steel Shipyard in 2003 and 2004.

Odense Steel Shipyard Ltd
20 December 2006



Citar
The ships will have a deplacement of approx. 5850 tons(light) and will be operated by 100 crewmembers(but will have accommedation for 160). The actionradius will be 9000 nm at 15 knots and it can operate for 28 days without resupply.
It will be fitted with APAR and SMART L radars. Weapons will be a 127 mm mk.45 mod.4, 2 35mm Millennium CIWS, 8 Harpoon block ll, 16 ESSM, 2 launchers for MU90 torpedos and a 32 cell mk 41 VLS for Standard SM2 and SM6 SAMs.
The ship is planned too operate a EH-101 Merlin helicopter and a number of UAV's....


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fforsvaret.dk%2FNR%2Frdonlyres%2F761A2607-E3DF-44F3-ABCB-086A8E358FE2%2F0%2FPS1.png&hash=45af83ecbcb2b9ba0b45d9f756ed58ed)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fforsvaret.dk%2FNR%2Frdonlyres%2FE6CC9051-9F1D-45D8-A222-F1DDB08B41F6%2F0%2FPS2.png&hash=643bd957f5859ae8d6bf01e05a42682f)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fforsvaret.dk%2FNR%2Frdonlyres%2FB7878216-91F3-4D44-8C23-2E8FFA3D631A%2F0%2FPS3.png&hash=b4acc6d3d9a57259ad62972feed1e829)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fforsvaret.dk%2FNR%2Frdonlyres%2F6B23ADB2-DD70-44D9-AD35-1E82941AE39A%2F0%2FPS4.png&hash=949d7ded1a4949542015fd0d27a06495)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fforsvaret.dk%2FNR%2Frdonlyres%2F20C46D47-F9CC-4275-ABFD-AC6D2C1619F2%2F0%2FPS6.png&hash=aa0ff76bf25f622bc404378c662b78e1)


Um EH-101 numa fragata? Isso está em uso em alguma Marinha?
Título:
Enviado por: typhonman em Dezembro 23, 2006, 02:34:09 pm
O Reino Unido opera EH101 nas suas type23 e no futuro nos destroyers type45.
Título:
Enviado por: Lightning em Dezembro 23, 2006, 09:57:20 pm
A Itália também possui EH101 na Marinha mas não sei se operam de fragatas.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Dezembro 24, 2006, 12:26:57 pm
Pessoalmente acho esta classe de navios hibridos um conceito brilhante.
E sem dúvida veremos mais projectos baseados neste conceito
Título:
Enviado por: João Oliveira Silva em Dezembro 25, 2006, 06:59:06 pm
Não acho este conceito assim tão brilhante. Tem o seu interesse mas pouco mais que isso.

Importa ver que para descarregar a sua carga têm que ter um porto, uma rampa e ainda se têm que atravessar o navio de 5.800 ton? no porto, ou seja, fazer um ângulo de 90º com o cais, fugindo assim em muitos casos do canal de navegação. Se o conceito fosse para vingar, mais valia que se aplicasse ao navio a tradicional rampa de abater que os navios de transporte de carros sempre têm a bombordo ou estibordo.

Ora acontece que, em conflito, não se entra com um navio destes para um porto, que ainda por cima poderá estar bastante destruido e obstruido, sem que o mesmo tenha sido tomado pelas nossas forças e assegurada uma testa de ponte razoável. Como é que se toma um porto quando os tanques e outro material com valor militar está dentro do navio? Um golpe de mão? e a doutrina não diz que os portos são as primeiras instalações a defender?

E se não houver portos num raio aconselhável? não me parece que seja possível atirar um Leopard, como o da foto, com 50 ton borda fora quando o mar ainda está 1 ou 2 metros abaixo. Ou se vira, ou se afunda, e em qualquer dos casos o resultado é igual: está perdido. E os camiões  flutuarão? Isto contando que o mar está chão. E mesmo que o conseguisse, era obrigatório que o navio estivesse a 100 ou 200 metros duma praia. Moral da história: qualquer canhãozinho ou até lança-rocketes em terra fazia tiro ao alvo à desgraçada da fragata.

O espaço que 12 tanques ocupam é muito e isto leva a uma questão de arquitectura naval: para se disponibilizar esse espaço têm que se projectar uma fragata grande, logo um alvo potencial maior e com maior assinatura ao eco. Está em clara desvantagem com outra fragata de valor militar igual mais pequena, mais esguia,  mais manobrável e mais furtiva.

Cumprimentos,
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Enviado por: Get_It em Dezembro 25, 2006, 07:30:11 pm
Verdade, e bem lembrado meu caro. Mas no "meu ver" até que é ideal para um país como a Dinamarca.
Citação de: "João Oliveira Silva"
Importa ver que para descarregar a sua carga têm que ter um porto, uma rampa e ainda se têm que atravessar o navio de 5.800 ton? no porto, ou seja, fazer um ângulo de 90º com o cais, fugindo assim em muitos casos do canal de navegação. Se o conceito fosse para vingar, mais valia que se aplicasse ao navio a tradicional rampa de abater que os navios de transporte de carros sempre têm a bombordo ou estibordo.

A Dinamarca contribui com homens e equipamento para teatros de operações que já costumam ter portos seguros, ou seja, que tenha já lá pessoal de outro país (seja membro da NATO ou ONU) a garantir a segurança do desembarque, por isso já não será um problema tão grandes para eles. Acho que chega-se facilmente à conclusão que eles preferem três navios multi-funções do que apenas um ou dois LPD's e algumas fragatas, que fica mais caro que os primeiros e que também garante mais alguma capacidade de transporte.

Cumprimentos,
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Enviado por: João Oliveira Silva em Dezembro 25, 2006, 08:42:02 pm
Get It:

Antes de mais sinceramente desejo-lhe muito boas festas. Saúde e tudo de bom para si.

Relativamente a este assunto, há questões que não podemos nem devemos confundir.

Primeiro:  um LPD, tal como e Galicia,  Roterdam e outros, são navios complexos, de construção não acessível a todos os estaleiros ( não quero dizer que os ENVC não os consigam construir mas ao construir é porque há muito know-how em resultado das contrapartidas dos submarinos ),  não são baratos, e depois a operação não é assim tão fácil.

Segundo:  Por tal ser assim, esses LPD's são utilizados em circunstâncias específicas, segundo conceitos já muito bem defenidos, de modo a que alguns dos casos são o navio mais importante, logo aquele que o inimigo primeiramente procurará afundar e, assim, aquele que mais temos que defender. O folhetim OHP começou porque desde o primeiro dia se entendeu que seriam as fragatas destinadas a operar com o LPD, a defendê-lo e tudo o mais.

Terceiro: É assim que um LPD, até bastante afastado da costa, protegido pelos navios que o defendem, parcialmente se afunda, lança ou recolhe os seus veículos anfíbios e os que não são anfíbios mete nas lanchas de desembarque que os vão deixar ou buscar à praia, fazendo muitas viagens se necessário. Os fuzileiros também são desembarcados nas lanchas de desembarque.  Está a entender a questão das lanchas de desembarque: em situações de combate, não é lançar leopard's borda fora.  É assim que se faz e é assim que se tem possibilidade de sucesso.

Agora se estamos a falar de levar material ou homens para as situações que descreve, que são  reais e que muito bem refere, não é preciso ir longe. Navios civis ou então algo como este http://en.wikipedia.org/wiki/Berlin_cla ... hment_ship (http://en.wikipedia.org/wiki/Berlin_class_replenishment_ship), de fácil construção e operação barata, com mais ou menos armamento, o podem fazer.

Se você fosse o comandante naval, na situação que aponta, mandava um "cargueiro" destes com uma boa fragata ( serve a Vasco da Gama ) a escoltá-lo e algum tempo depois tinha o material entregue ao destinatário e tinha o navio na base a salvo com a missão cumprida.

Cumprimentos
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Enviado por: luis filipe silva em Dezembro 25, 2006, 09:17:48 pm
João Oliveira Silva escreveu:
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Ora acontece que, em conflito, não se entra com um navio destes para um porto, que ainda por cima poderá estar bastante destruido e obstruido, sem que o mesmo tenha sido tomado pelas nossas forças e assegurada uma testa de ponte razoável. Como é que se toma um porto quando os tanques e outro material com valor militar está dentro do navio? Um golpe de mão? e a doutrina não diz que os portos são as primeiras instalações a defender?

Estes navios foram planeados pós-guerra fria para operar com forças de manutenção de paz, no âmbito da ONU e NATO ou em conflitos de baixa intensidade.
Os veículos que transporta podem ser desembarcados no mar para lanchas de outros navios, e os mais leves podem ser helitransportados pelos EH 101.
Ou seja, não é muito importante se um porto tem condições de atracação, e de manobra tem sempre.
Título:
Enviado por: pedro em Dezembro 25, 2006, 09:25:37 pm
Nos ate tinhamos algo assim eu acho que se chamava s.bras o s.miguel?
Cumprimentos
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Dezembro 26, 2006, 12:25:56 am
Pedro escreveu:
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Nos ate tinhamos algo assim eu acho que se chamava s.bras o s.miguel?

Pedro o Sam Brás era um antigo petroleiro que foi transformado como navio de apoio a unidades menores, com oficinas, instalações hospitalares, alojamentos extra e não transportava veículos,além de dois jipes numa estructura a vante.
O S. Miguel era um antigo navio de carga geral, e também nãotinha capacidade Roll on Roll of.
http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2621 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2621)
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Enviado por: pedro em Dezembro 26, 2006, 01:04:39 pm
Pois o senhor tem razao.
Mas eu continuo a achar que depois do navpol (se e que vai haver navpol) se deveria projectar algo nacional e mais pequeno para certas missoes.
Cumprimentos e boas festas
Título:
Enviado por: João Oliveira Silva em Dezembro 26, 2006, 01:46:33 pm
Pedro:

Pois é. Todos nós podemos achar que se deveria fazer isto ou aquilo.
A realidade é muito diferente.  A construção de navios,  a integração e a operação custam dinheiro. Uns mais outros menos, mesmo muito menos.

Quanto ao LPD vamos ver o que irá acontecer. Estou expectante. Se não se avançar, como parece ser o desejo de muitos, perde-se  know-how que nunca mais nos virá parar às mãos.

A partir daí, tomara todos nós que haja dinheiro para tirar todos os NPO e as LFC de Viana do Castelo num timming razoável.

Não quero ser pessimista, mas acho que dentro de algum tempo iremos ouvir aquele discurso do pai: filho, lamento, mas com o ordenado que o pai ganha não dá para comprar os livros que precisas. Achas que ficas servido com metade?. E vou usar o cartão visa para diluir os pagamentos num tempo maior.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: pedro em Dezembro 26, 2006, 04:33:33 pm
La nisso estamos os dois de acordo.
Cumprimentos e boas festas.
Título:
Enviado por: Rbfafe em Abril 19, 2008, 05:10:50 pm
esta questao esta a ser um pouco deturpada.

Nao se esqueçam que a Dinamarca tem de proteger a Gronelandia e as ilhas Faroes. Nao tem muita população mas tem uma vastissima area. dai mais meios.
Título: Re: Forças Armadas Dinamarca
Enviado por: HSMW em Fevereiro 11, 2015, 10:35:44 pm
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