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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: PereiraMarques em Março 30, 2006, 09:51:16 pm
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Novos organogramas dos ministérios resultantes da reestruturação, fusão e extinção de organismos da administração pública:
http://www.publico.clix.pt/docs/economi ... sfinal.pdf (http://www.publico.clix.pt/docs/economia/Pracemacroestruturasfinal.pdf)
No caso da Defesa, chamo a atenção para o insólito, em que o recente Instituto de Estudos Superiores Militares, deverá fundir-se com o Instituto de Defesa Nacional para criar o Centro de Altos Estudos da Defesa Nacional.
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No caso da Defesa, chamo a atenção para o insólito, em que o recente Instituto de Estudos Superiores Militares, deverá fundir-se com o Instituto de Defesa Nacional para criar o Centro de Altos Estudos da Defesa Nacional.
Finalmente gostou dinheiro para criar o IESM e agora torna-se a gastar
mais para o fundir com o IDN ...
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Total de efectivos ultrapassa os 56 mil
O Ministério da Defesa tem um problema com os números. O Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) encontrou mais funcionários em organismos do Ministério da Defesa do que aqueles que tinham sido declarados para o Orçamento do Estado deste ano, ultrapassando os 56 mil. Isso sucedeu com o Instituto de Defesa Nacional (IDN), que será integrado no futuro Centro de Altos Estudos Militares, e com a Polícia Judiciária Militar (PJM), que afinal resistiu à intenção inicial do Governo de a transferir para a Polícia Judiciária, no Ministério da Justiça.
O PRACE descobriu 99 pessoas no IDN, quando o Orçamento tinha contabilizado apenas 57. Dessas 99, a maior parte nem sequer são militares: 52 são civis e 47 militares. Na PJM, o PRACE encontrou 60 militares, quando no Orçamento constam apenas 44.
Segundo explicações do Ministério da Defesa, isso deve-se ao facto de o IDN e de a PJM terem efectivos que são pagos pelos orçamentos dos ramos militares de onde provêm.
Em termos de orçamentos, o IDN custou, no último ano, cerca de 1,7 milhões de euros, a PJM custou 1,2 milhões.
No caso dos números de efectivos dos ramos, os responsáveis pela reestruturação da administração pública não obtiveram valores actualizados por parte do Exército, Marinha e Força Aérea, tendo-se baseado nos que constam do Orçamento.
Assim, verifica-se que o Ministério da Defesa tem 53.477 efectivos. Cerca de 26.600 são do Exército, 13 mil da Marinha e 8800 da Força Aérea. Os restantes estão no Ministério da Defesa e no Estado-Maior.
A estes números há que somar os 3092 efectivos dos Estabelecimentos Fabris das Forças Armadas e os 164 do Instituto Hidrográfico. Entre estes, nem todos são militares. Há uma pequena minoria que é constituída por civis. Tudo junto dá mais de 56 mil pessoas. H.P.
Do jornal PÚBLICO de 1/4/2006