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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Marauder em Março 23, 2006, 06:15:29 pm
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Têxtil e vestuário perde 1200 empregos por mês
A Indústria Têxtil e Vestuário (ITV) portuguesa viu desaparecer perto de 15 mil postos de trabalho no primeiro ano de liberalização do comércio mundial, situando a deterioração do emprego no sector em 1.200 empregos perdidos por mês, ou na média de 40 por dia, refere o Jornal de Notícias esta quinta-feira.
As conta do jornal baseiam-se em dados provisórios do Observatório Têxtil do Cenestap, de acordo com os quais de 211 568 mil trabalhadores afectos à ITV em 2004, o sector passou para 196 171 mil em 2005.
As estimativas do Cenestap apontam ainda para uma redução de 19% no número de postos de trabalho entre 2002 e 2005. Nestes três anos desapareceram mais de 46 mil empregos no sector. Uma diminuição que segue a tendência registada na última década.
Com base nas estatísticas do Instituto Nacional de Estatística (INE) e na previsão do Cenestap para o ano passado, conclui-se que numa década a ITV perdeu 137 224 mil trabalhadores, quase metade dos existentes em 1995 - 333 941 mil.
A queda de 7% do número de postos de trabalho na ITV, entre 2004 e 2005, «não deixa, por isso, sindicatos nem associações patronais surpreendidas», nota o jornal.
23-03-2006 8:35:46
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=64924 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=2&id_news=64924)
Triste, mas sem solução aparente..
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Cenário já estudado e publicado, baseado na realidade italiana do final dos anos 80, início dos 90, sobre a industria dos texteis e calçado. E supostamente conhecido pelos professores universitários que vão para políticos ou que supostamente deveriam ser consultados pelas empresas que procuram a sua sobrevivência e não apenas pagar o leasing do Mercedes topo-de-gama do patrão/gestor ou do filho/a de...
E porque é que digo isto?
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Cenário já estudado e publicado, baseado na realidade italiana do final dos anos 80, início dos 90, sobre a industria dos texteis e calçado. E supostamente conhecido pelos professores universitários que vão para políticos ou que supostamente deveriam ser consultados pelas empresas que procuram a sua sobrevivência e não apenas pagar o leasing do Mercedes topo-de-gama do patrão/gestor ou do filho/a de...
E porque é que digo isto?
Bem...se formos a ver as idades dos poilíticos que temos, pelo menos os que formam governos, eles tendem a ser de uma geração que terminou a Universidade antes dos 80.
Mas realmente já à muito tempo que muito professor universitário vem vindo alertar para a situação e que os chineses (e outros) vinham aí. Somente a inércia neste país é ilimitada!!