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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Marauder em Março 23, 2006, 06:02:40 pm
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Projecto da Mata de Sesimbra cria 11.000 empregos
Pooran Desai, director da Bioregional, entidade parceira da World Wildlife Found, apresenta na sexta-feira o Plano Sustentável da Mata de Sesimbra, um projecto que vai criar 11.000 postos de trabalho, segundo anunciou hoje a WWF.
O projecto prevê ainda que os produtores locais abasteçam no futuro pelo menos 50% dos serviços do empreendimento sustentável One Planet Living, previsto para a zona.
O projecto da Mata de Sesimbra é pioneiro a nível mundial e será utilizado como modelo noutras iniciativas mundiais e pretende mostrar que é possível construir espaços de lazer e turismo sem prejudicar o ambiente.
A WWF e Bioregional lançaram o projecto One Planet Living que prevê a criação de uma rede de comunidades sustentáveis em todo o mundo, envolvendo as mais diversas entidades, como empresas imobiliárias, autarquias e até a banca.
23-03-2006 12:53:58
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=220574 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=220574)
Esperar para ver...
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Imobiliária GMAC quer abrir 125 lojas em Portugal
A mediadora imobiliária GMAC - do grupo norte-americano General Motors - vai abrir 125 lojas em Portugal até 2009.
Concorrentes directas da Remax, Era e Réplicas - as grandes dominadoras do mercado nacional -, as lojas funcionarão em regime de franchise e no período de três anos podem atingir um volume de negócios anual de 655 milhões de euros na rede de mediação, com perto de 12 mil transacções.
A primeira inauguração, aconteceu esta semana em Lisboa, em Alvalade, sendo na zona da capital que vão decorrer as próximas aberturas: Lumiar, Telheiras, Oriente e Cascais.
23-03-2006 20:15:16
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=64962 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=64962)
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Imobiliário: excesso de casas pode levar 10 anos a vender
O mercado imobiliário nacional possuía no final do ano passado 110 mil casas para venda, e deste excesso que não foi absorvido pela procura 70% são habitações usadas que poderão levar mais de 10 anos a vender, nota o Semanário Económico na edição de sexta-feira.
O excesso de oferta, explica o jornal, prende-se precisamente como factro de uma grande maioria dos imóveis serem de 2ª mão e terem localização em zonas de «muito pouca procura».
Metade dessas casas situa-se na zona de Lisboa, e segundo acrescenta o jornal, a absorção pelo mercado «pode demorar mais de uma década».
24-03-2006 9:40:12
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=64981 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=64981)
Ui...o sector da construção civil é que fica azul ao ler esta notícia. Mas pronto, eles já foram alimentados com o TGV e Ota portanto já tem um osso para roer.
Logicamente, os preços deverão baixar, o que a nível pessoal é bom, comprar casa em Lisboa no futuro...
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Camin promove projecto de 900 milhões ao lado da Ota
A Camin-Promoção Imobiliário e Turismo vai promover o projecto Golden Eagle em Rio Maior, um investimento de imobiliária e turismo de 900 milhões de euros (M€) que, no seu auge, alojará cerca de 15 mil habitantes, avança o Diário Económico esta terça-feira.
O investimento, que beneficia da proximidade do aeroporto da Ota, já tem em andamento a primeira fase de execução - estimada em 200 milhões de euros – e deverá estar globalmente concluído em 2018, um ano depois da data prevista para conclusão do futuro novo aeroporto internacional da Ota, nota o jornal.
Todo o projecto vai empregar 3.000 pessoas e e sua construção vai ocupar 540 hectares, mas apenas 7,3% desta área será ocupada com construção, 13,6% com arruamentos e o restante fica reservado a espaços verdes.
O Golden Eagle está dividido em três fases, e o primeiro inclui a construção de apartamentos (T1, T2 e T3) e moradias. A segunda fase compreende a construção de um hotel, mais moradias e apartamentos e um centro comunitário, tudo no valor de 300 M€. A fase final – estimada em mais 400 milhões – prevê a construção de moradias direccionadas para um segmento alto.
30-05-2006 10:07:41
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=67690 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=67690)
Mais betão..e o nosso sector da construção rejubila-se e rebola na lama ..oik oik..
Que se deite tudo que é fábrica abaixo e se declare Portugal como protectorado do Ministério do Turismo inglês-alemão..e mesmo espanhol..
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Na thread incorrecta
EDITADO
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Na thread incorrecta
EDITADO
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Este também é um "grande" investimento
Espanhóis criam Florida portuguesa em Torres Novas
Boquilobo Golf Resort é a designação do projecto espanhol que será implementado numa área de 350 hectares junto à aldeia de Boquilobo. Destinado sobretudo a reformados oriundos de outros países da Europa, o investimento ronda valores próximos dos mil milhões de euros.
A área de intervenção, da qual 140 hectares são destinados à zona residencial, contempla a criação de 7200 casas, um campo de golf, áreas de lazer e equipamento, escreve o jornal Arquitecturas, cuja primeira edição foi lançada este mês de Maio.
O projecto é promovidopelo grupo espanhol Masa, detentor de alguns projectos semelhantes em território espanhol, que assegurará também a manutenção e gestão do empreendimento. Contudo, há ainda alguns obstáculos a ultrapassar. É que a zona de implementação é considerada Reserva Ecológica Nacional e, por essa razão, é necessário rever o Plano Director Municipal (PDM).
De acordo com Tiago Rodrigues, responsável pelo projecto e pertencente à Sociedade Maia&Maia, parceira da Masa para a construção do novo resort de Torres Novas, essa alteração do PDM já estava prevista, razão pela qual se escolheram aqueles terrenos.
Não obstante esta situação, a Liga para a Protecção da Natureza, manifestou também alguma preocupação com a proximidade do empreendimento à reserva natural do Paul do Boquilobo, a única integrada na rede de biosferas da UNESCO. Mas, segundo Tiago Rodrigues, não há motivos para preocupações, uma vez que «não haverá sobreposição de parcelas de terreno e todo o processo de construção será feito de acordo com as recomendações do estudo de impacto ambiental».
A obra arranca em Novembro, prevendo-se a sua conclusão para 2015. A comercialização dos lotes está garantida já para o final deste ano.
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Ui...o sector da construção civil é que fica azul ao ler esta notícia. Mas pronto, eles já foram alimentados com o TGV e Ota portanto já tem um osso para roer.
Parafraseando aquele grande político Álvaro Cunhal - "Olhe que não, olhe que não........................"
São quase sempre os mesmos grupo que ganham os concursos......deve ser da competência
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Cascais: Hotel de 30 pisos vai ser construído na marina
Um hotel com 30 pisos e cerca de 100 metros de altura vai ser construído na Marina de Cascais, no âmbito da requalificação daquele espaço anunciou esta quinta-feira a Câmara Municipal.
O hotel em vidro - que pretende tornar-se «um ícone» da vila - será, de acordo com o presidente da câmara de Cascais, António Capucho (PSD), «um edifício inteligente e pioneiro em termos energético e ambientais».
O projecto de requalificação da marina foi hoje apresentado pelo arquitecto Pedro Appleton, que lidera a equipa escolhida pela concessionária da marina, a MarCascais.
Diário Digital / Lusa
27-07-2006 18:38:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=237749 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=237749)
Hum...alguém me explica como é que isto vai conseguir não ser classificado de erro urbanístico?
É que se eu me lembro bem, na marina de Cascais, os edifícios circundantes não tem 30 andares..secalhar nem metade..mas secalhar sou eu que já não vou lá à muito tempo.
Ah...pois....é moderno e tal..a malta gosta..
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Por o que me lembro, está lá um hotel sim, mas não deve ter mais de 10
andares ... Agora um de 30 que horror ... Os PDM, para que servem finalmente ?
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Por o que me lembro, está lá um hotel sim, mas não deve ter mais de 10
andares ... Agora um de 30 que horror ... Os PDM, para que servem finalmente ?
É como no filme "Os Piratas das Caraibas"..
"então...o guia do Pirata não é obrigatório..é mais linhas orientadoras"
(mais ou menos isto..)
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Lastimável ... um prédio de 30 andares ...
Ainda se fosse numa zona com prédios altos, ainda não digo, agora assim
não.
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Sou da opinião que se deviam construir muitos mais Prédios Altos (Altos mesmo!), e demolir prédios baixos.
Com mais prédios altos e menos baixos o resultado parece-me óbvio, estradas e passeios mais largos, mais espaço para plantar árvores dentro da cidade (Uma ideia que em Lisboa faria algum sentido, e no Algarve ainda mais, em oposição a passeios estéreis e descobertos (tipo fritadeira) e alcatrão a acumular calor para a desgraça do peão).
Em Lisboa é particularmente notória a quantidade de prédios de baixa altura que enchem completamente o horizonte, não seria melhor menos e mais altos? Mais parques, enfim mais tudo.
Em Portugal há uma certa reticência em pensar em grande escala, gosta-se do pequenino, de ruas estreitinhas, para engarrafar mais fácil e depois se ficar a ver os carros dos outros, e acumular stress para posteriormente libertar em casa.
O Algarve é famoso pelas suas estradas diabólicas aparentemente concebidas para causar o maior engarrafamento possível por metro quadrado.
A Lógica é simples, mais superfície coberta, menos espaço para estradas.
Critica-se o edifício alto, dizendo que este provoca mais trânsito, mas é o oposto, o problema são os edifícios baixos de 3-4 andares que enchem este país de cima a baixo. Além do mais, um edifício mais alto proporciona mais espaço por habitação (caso o construtor opte por essa via) proporcionando mais qualidade de vida. Visto que um edifício alto é de construção mais robusta.
Pois por mim, que venham os arranha-céus, e quanto maiores melhor. E com eles que venham avenidas de 10 faixas, e complexos urbanísticos que envergonhem o Dubai!
Aqui vos deixo umas imagens do Palácio Triunfo, em Moscovo, construído em 2005.
O Edifício mais alto da Europa. 264 metros.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emporis.com%2Ffiles%2Ftransfer%2Fsixwm%2F2006%2F03%2F441736.jpg&hash=d0c3713c9e54ff4adf4d367167596fa8)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emporis.com%2Ffiles%2Ftransfer%2Fsixwm%2F2006%2F03%2F441737.jpg&hash=3356eaaffd3c74316d59c2819fbaec24)
http://en.wikipedia.org/wiki/Triumph-Palace (http://en.wikipedia.org/wiki/Triumph-Palace)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fskyscraperpage.com%2Fgraphics%2Fdotclear.gif&hash=56a3b9a6ceb6a0f55154082cce821385)
http://www.skyscraperpage.com/cities/?buildingID=8961 (http://www.skyscraperpage.com/cities/?buildingID=8961)
Um diagrama porreiro comparando alguns dos Arranha-céus mais altos do mundo.
http://www.skyscraperpage.com/diagrams/?m631 (http://www.skyscraperpage.com/diagrams/?m631)
P.S. - Quanto a estragar a paisagem do Algarve, bom, eu sugiro que vocês vão ao Algarve e vejam. Já está completamente estragado sem reparo possível, excepto uma reurbanização á moda Israelita. De facto, uma desvantagem de um país não ter guerras, é que para redesenhar um mau urbanismo, é práticamente missão impossível, excepto com medidas tipo Ceausescu. Senão, onde se iria buscar o dinheiro para pagar indemnizações para a compra e posterior demolição de areas inteiras para o alargamento e construção de novas estradas que as nossas grandes cidades tanto precisam?
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De facto, uma desvantagem de um país não ter guerras, é que para redesenhar um mau urbanismo, é práticamente missão impossível, excepto com medidas tipo Ceausescu.
Bem, sempre existem os desastres naturais como o terramoto de 1755
Mas, vade retro
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Sou da opinião que se deviam construir muitos mais Prédios Altos (Altos mesmo!), e demolir prédios baixos.
Para começar depende da zona.
Uma coisa é construir predios altos na Baixa ou Alfama, outra coisa é construir lá para os lados do Amoreiras, Hotel Ritz, Meridian, Sheraton, Torres de Lisboa, etc etc.
Há que ter atenção à descaracterização das cidades. Prejudicial para o turismo.
Uma coisa é numa determinada zona de Cascais começarem a construir prédios altos, outra coisa é construirem um mamaraxo no meio da vila..a não ser que tencionem destruir o centro da vila para a encher de prédios.
O Algarve...ui..esse sim..podem construir lá...é o que fazem hoje em dia. Ao menos poupem-se as vilas no interior do Algarve da descaracterização. Em Espanha penso que é basicamente a mesma coisa...junto à costa..é aquela base...hoteis e betão...mas se forem às vilas, estas estão ainda tradicionais para inglês ver.
Cumprimentos
PS: Eu até gostaria de ver uma daquelas torres gigantes ali na Margueira..
http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_da_Margueira (http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_da_Margueira)
Vão dizer que é só o Estado que pode ter ideias megalómanas??
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Casas em Lisboa custam mais 235 euros/m2 que no resto do País
Diferença face ao Porto é de 275 euros por m2
As casas custam em Lisboa mais 235 euros por metro quadrado (m2) do que na média do País.
Segundo as avaliações bancárias para efeitos de concessão de crédito à habitação, no 2º trimestre de 2006, o valor médio de avaliação bancária dos alojamentos de gama baixa foi de 893 euros/m2 na Área Metropolitana de Lisboa e de 711 euros/m2 na Área Metropolitana do Porto, correspondendo tais valores a descidas trimestrais de 3,4% e 5,6%.
Em relação aos alojamentos de gama alta, os valores ascenderam a 2.219 euros/m2 e 1.821 euros/m2, na Área Metropolitana de Lisboa e na Área Metropolitana do Porto, respectivamente. Em Lisboa deu-se uma descida de 0,9%, mas no Porto houve uma subida de 0,4%.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) salienta que o valor médio de avaliação bancária de habitação na Área Metropolitana de Lisboa excedeu o do Continente em 235 euros/m2 e que, na Área Metropolitana do Porto, este valor foi inferior em 44 euros/m2 ao da média do Continente.
No concelho de Lisboa, a zona urbana2 denominada Baixa (composta pelas freguesias (Madalena, Mártires, Sacramento, Santa Justa e São Nicolau), registou o mais elevado valor médio de avaliação bancária de habitação no 2º trimestre de 2006. No concelho do Porto, foi no grupo de freguesias que compõem o Núcleo Litoral (Foz do Douro, Lordelo do Ouro e Nevogilde), que se verificou o valor médio de avaliação bancária de habitação mais elevado, que se fixou em 1.865 euros/m2.
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Em lisboa esta-se a proceder a massificação do luxo..
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Em lisboa esta-se a proceder a massificação do luxo..
Se essa massificação atingisse todos eu de certeza não me importava
Mas sim, é verdade.
Curioso que os preços em Lisboa e Porto desceram um pouco, já era altura do excesso de oferta ter algum efeito no preço. No entanto para mim, considero demasiada oferta como negativa, um atractivo extra à desertificação do país e o concentrar de todo o mundo na capital.
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Imóveis penhorados no site da DGCI:
Finanças lançam novo serviço
Lista de imóveis penhorados na Web
J.R.
A Direcção Geral dos Impostos (DGCI) apresentou hoje um novo serviço na Internet de publicitação da venda de imóveis penhorados em processos de execução fiscal.
sexta-feira , 11 AGO 06
Link permanente: x
A partir de agora, todos os interessados poderão consultar na Web os imóveis com venda marcada nos 271 serviços de Finanças do país, incluindo toda a informação necessária, designadamente as características dos imóveis, o preço de licitação, os contactos para eventual vistoria dos bens e ainda o mapa com a sua localização.
Para já, estão disponíveis no sistema 515 imóveis com venda marcada e existem ainda mais 1.413 imóveis com venda programada para os próximos meses. Entretanto, os Serviços de Finanças estão a fazer as diligências preparatórias de vendas relativas a mais 3.032 imóveis.
Disponível no sítio www.e-financas.gov.pt (http://www.e-financas.gov.pt), este serviço é uma componente do sistema de gestão de vendas coercivas (SIGVEG) que entrou em funcionamento no passado mês de Junho.
http://expresso.clix.pt/Actualidade/Int ... _id=367465 (http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=367465)
o link para a lista:
http://www.e-financas.gov.pt/vendas/ (http://www.e-financas.gov.pt/vendas/)
Boas pesquisas......
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Imobiliária: Portugal atrai 7.600 promotoras espanholas
O mercado português de imobiliário – construção e promoção - é um dos mais apetecidos pelos promotores espanhóis face à relativa saturação que o sector vive no país vizinho, é o que confirma um estudo da consultora DBK indicando que existem em Portugal 7.600 promotores em actividade.
Apesar de uma quebra de 3,5% no mercado da construção em Portugal, a presença de operadores estrangeiros tem crescido, em particular a de espanhóis.
Por outro lado, o número de promotoras (actividade de compra e venda) já atinge 7.600, com maior concentração no Norte a região de Lisboa e Vale do Tejo, cada uma com 3.000 entidades.
Recuperando números que já são conhecidos do sector, o estudo da DBK indica que o mercado residencial nacional registou quebra de 4,5% em 2005, com diminuição de 0,3% nos outros segmentos de edificação.
O mercado de escritórios caiu 10% (em área ocupada), depois de um máximo de 165 mil metros quadrados em 2004, ficando o mercado de centros comerciais como o único com evolução positiva (na oferta): mais 2,3 milhões de metros quadrados de superfície, indica a mesma fonte.
No entanto, o relatório aponta para uma progressiva melhoria da procura na maioria dos segmentos no biénio 2006-2007 com maior dinamismo no comercial e industrial.
29-08-2006 10:35:59
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=70983 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=2&id_news=70983)
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Ibis vai investir 45 M€ em 6 novos hotéis nos próximos 3 anos
A Íbis, do grupo Accor em parceria com o português Amorim, vai investir cerca de 45 milhões de euros nos próximos três anos para abertura de seis novos hotéis, afirmou esta terça-feira um responsável da cadeia hoteleira.
Em declarações à agência Lusa, à margem da apresentação dos primeiros Íbis 100% sem tabaco, o director-geral de Operações da cadeia em Portugal, André Cavrois avançou que a instalação de cada hotel Íbis exige um investimento entre cinco e sete milhões de euros.
Para aquele responsável, o ideal para cobrir o mercado português era chegar às 25 unidades Ibis.
Como actualmente existem 18 Ibis em todo o país, aquele número poderá ser atingido dentro de quatro anos.
Nos próximos três anos, a cadeia Íbis será, assim acrescentada de mais entre 700 a 800 quartos, segundo André Cavrios.
O próximo Íbis a entrar em funcionamento será o de Alfragide, em Janeiro de 2007 e que será já 100% sem tabaco, ou seja, onde não é permitido fumar, seguindo-se Sintra, uma unidade com 90 quartos, possivelmente a abrir ainda no mesmo ano.
Alverca, Porto Santo, Torres de Lisboa e Parque Expo serão as localizações dos restantes hotéis Íbis programados para o período de três anos, mas ainda sem data marcada para abrir.
Presente em 36 países, 26 dos quais europeus, a Íbis tem 750 unidades e é a primeira cadeia de hotéis económicos na Europa.
Diário Digital / Lusa
05-09-2006 16:47:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=71250 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=71250)
Accor quer 1º hotel económico Etap em Portugal no final de 2007
A Accor pretende abrir, no final de 2007 no Porto, o primeiro hotel económico em Portugal, da marca Etap, em parceria com o grupo Amorim, afirmou terça-feira um responsável da cadeia hoteleira.
Portugal pode comportar até 10 Etap, mas «é o mercado que vai decidir», avançou o director geral de Operações da cadeia em Portugal, André Cavrois à agência Lusa à margem da apresentação dos primeiros hotéis Íbis 100% sem tabaco.
O segundo hotel desta marca deverá ser instalado em Lisboa, um projecto ainda sem data marcada.
O investimento médio exigido para cada hotel Etap é de cerca de cinco milhões de euros, ou seja, o grupo francês já destinou, pelo menos, 10 milhões de euros para esta cadeia para Portugal.
Para os próximos três anos, o número de Etap a concretizar poderá atingir os quatro, mas André Cavrois faz questão de salientar, mais uma vez, que isso depende da reacção do mercado.
Cada Etap tem cerca de 150 quartos e o preço médio para Portugal ainda não está definido, mas o director geral de Operações avança uma possibilidade: cerca de 29 euros.
«Os preços médios dos Etap são 30 a 40% mais baixos que os do Íbis, que estão entre 47 e 48 euros, em Portugal», refere.
Quanto às expectativas para estes hotéis, André Cavrois defende que no primeiro ano de actividade, a hotelaria económica pode conseguir uma ocupação de 100%.
O grupo francês Accor tem cadeias hoteleiras como a Íbis, Mercure, Novotel ou Sofitel, além da Etap.
Diário Digital / Lusa
05-09-2006 18:17:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=71257 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=71257)
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Ibis investe 20 mil euros em hotel 100% sem tabaco
A cadeia hoteleira Ibis implantou o novo conceito 100% Sem Tabaco. Uma ideia que surgiu pela primeira vez nos hotéis portugueses, o Ibis Lisboa Liberdade, no qual foram investidos mais de 20 mil euros na renovação do espaço, e o Ibis Porto São João.
Este conceito só será aplicado em cidades onde existem mais do que dois hotéis, para que os fumadores que procurem um hotel Sem Tabaco possam ser reencaminhados para outro, onde possam fumar.
Por exemplo, em Lisboa, o Íbis Lisboa Liberdade reencaminhará estes casos para o hotel do grupo situado no Saldanha, não se prevendo por isso qualquer penalização na facturação do grupo.
O director do hotel, Mauro Zanotti, não revelou em conferência de imprensa o valor do investimento feito no Porto, mas disse que «o investimento feito em Lisboa foi maior do que o do Porto, pois exigiu uma grande limpeza, uma vez que o hotel já tem 6 anos, nomeadamente tiveram que ser removidos todos os resíduos de tabaco».
Na origem da transformação destes hotéis está o aumento crescente de pedidos, por parte dos clientes, de quartos não-fumadores, e o facto de em determinados momentos não existirem quartos suficientes com estas características.
O Hotel Ibis Liberdade tem uma taxa de ocupação anual de 88%, sendo que no total da cadeia em Portugal a taxa de ocupação é de 70%. O hotel está confiante no seu novo passo, pois espera que com a introdução deste novo conceito o hotel aumente ainda mais a taxa de ocupação.
«Não estamos a fazer uma perseguição aos fumadores, mas a disponibilizar uma oferta de alojamento única e adaptada aos clientes que preferem ficar alojados num espaço onde, por opção, não se fuma», explicou o director do hotel.
Por enquanto o conceito hotéis 100% Sem Tabaco cinge-se ao Ibis Lisboa Liberdade e Ibis Porto São João, mas assim que surgir oportunidade vão ser estendidos aos outros hotéis.
Unidade que mais factura tem receitas de 2 milhões por ano
O hotel Ibis Lisboa Liberdade é o hotel da cadeia em Portugal que mais factura, apresentando uma média de 2 milhões de euros por ano.
Apesar de ser o Ibis mais caro, 66 euros por noite, apresenta uma estadia média de três noites, e segundo disse o director do hotel, Mauro Zanotti, à «Agência Financeira», «é o que enche mais depressa, muito por causa da localização».
O preço parece não ser problema para os clientes Íbis, uma vez que «no ano passado tínhamos uma taxa de ocupação de 83% ao ano, e depois de termos subido o preço, este ano aumentámos a nossa taxa de ocupação para 88%», explicou o mesmo responsável.
Questionado sobre o valor da facturação da cadeia hoteleira em Portugal, o director escusou-se a revelar valores.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728 (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=721471&div_id=1728)
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Mais uma suspeita de tráfico de influências
Sá Fernandes no seu melhor.......................
A Imohífen, uma sociedade anónima de mediação imobiliária detida a 100% pela EPUL, recebeu comissões por concursos públicos lançados pela própria Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) e, por sua vez, subcontratou os serviços de uma mediadora privada, a Find Land, à qual pagou comissões por vendas que, em rigor, teriam, alegadamente, sido realizadas pela própria EPUL.
Foi o que terá acontecido em pelo menos três concursos públicos (onde não é suposto haver pagamento de comissões por mediação), negócios que terão rendido à Find Land um total de cerca de um milhão e trezentos mil euros em comissões.
A denúncia foi feita hoje à tarde pelo vereados do Bloco de Esquerda (BE)na Câmara Municipal de Lisboa (CML), José Sá Fernandes que, em conferência de imprensa, levantou suspeitas sobre eventuais crimes de "tráfico de influências e gestão danosa" nos concursos organizados pela EPUL.
Para este vereador, "é urgente explicar por que é que a Imohífen recebe da EPUL comissões de concursos públicos", assim como "as razões pelas quais, em determinados concursos, divide as comissões de mediação com uma terceira empresa", esta privada. Resta também esclarecer por que é que nos referidos concursos (realizados em 2003, 2004 e 2005) "venceu sempre o mesmo construtor civil", a saber, João Bernardino Gomes (entretanto falecido no passado mês de Janeiro).
O pagamento de comissões de mediação à Find Land pode ser comprovado pelos relatórios de contas de 2004 e 2005 da Imohífen, aos quais o EXPRESSO teve acesso (ver relacionados). Assim, fica-se a saber que essa empresa privada de mediação imobiliária, com sede em Lisboa, recebeu em 2004 um total de 262.368,75 euros de comissão "relativa à venda do terreno do Vale de Santo António".
No relatório de 2005, por sua vez, consta que a Imohífen pagou à Find Land 491.019 euros como "comissão relativa à venda de terrenos". Embora não esteja especificado de que terrenos se trata, o próprio relatório de contas de 2005 da Imohífen refere que nesse ano "a mediação imobiliária, apesar de afectada pela quebra da procura no mercado, realizou, no último trimestre do ano, a venda dos Lotes de Terreno do Vale Stº António". No relatório consta, ainda, que "a Imohífen lançou em 2005 dois concursos de venda de produtos EPUL (Praça de Entrecampos e Terrenos Vale Santo António)" e que "no concurso de venda dos Lotes de Terreno do Vale de Stº António a Imohífen apoiou e acompanhou a campanha publicitária de divulgação do concurso".
O vereador José Sá Fernandes defendeu a extinção imediata da Imohífen. Esta sociedade anónima de mediação imobiliária detida a 100% pela EPUL tem cinco administradores, quando a Lei das Empresas Municipais, Intermunicipais e Regionais limita a três. "Poderia ser substituída por um departamento de vendas da própria EPUL, com aproveitamento de sinergias e poupança de custos", sugere Sá Fernandes.
Presidente da CML ausente da reunião
Em comunicado divulgado hoje, o vereador do Partido Socialista, Manuel Maria Carrilho, lamentou a ausência do presidente da Câmara Municipal de Lisboa na reunião que iria discutir, entre outras questões, o caso do pagamento de prémios aos administradores da EPUL.
Carmona Rodrigues não esteve presente na reunião extraordinária da autarquia, alegadamente por se ter ausentado do país para participar num Salão Imobiliário em Budapeste.
Para Carrilho a falta de Carmona não tem justificação: "Esperávamos que o sr. presidente da CML nos desse hoje, em pessoa, as explicações que, aparentemente, não quis dar à Comunicação Social e, através desta, aos lisboetas, a quem são devidas".
Também o presidente da EPUL, João Teixeira – cuja presença fora solicitada pelo vereador José Sá Fernandes – não compareceu, apesar de se encontrar em Lisboa.
O vice-presidente da autarquia, Fontão de Carvalho (que substituiu Carmona Rodrigues) disse que, como seria ele próprio a dar as explicações aos vereadores, não viu necessidade de convocar o administrador da empresa pública.
Na reunião de hoje da CML – que não foi pública – Fontão de Carvalho terá dito que quase todos os administradores da EPUL já devolveram os prémios que receberam da Imohífen e da GF-Gestão de Projectos, e que os que ainda não o fizeram estão prestes a isso. Relativamente à devolução dos prémios recebidos pelos administradores das empresas participadas a 100% pela EPUL, já não tinha a mesma certeza. Isto porque, apesar de não ter encontrado até aqui, nas actas de 2004 e 2005 das assembleias gerais, justificação formal para os prémios em causa, o facto é que, do ponto de vista jurídico, há dúvidas se os referidos administradores estão obrigados devolver o dinheiro, visto se tratarem de sociedades anónimas, embora de capitais públicos.
Questionado pelos vereadores, Fontão de Carvalho defendeu que os administradores da EPUL nunca deveriam ter recebido os prémios, mas que abria uma excepção no caso das empresas participadas, onde o seu pagamento é uma prática antiga, que vem de trás, ainda do tempo de outros executivos camarários. No entanto, admitiu que, no futuro, os administradores das empresas participadas não deveriam receber mais prémios.
Carrilho contra "imoralidade" dos prémios
Segundo Carrilho, da reunião de hoje da CML não resultou "nada de novo". Exceptuando "o anúncio [feito por Fontão de Carvalho] de que o inquérito do Tribunal de Contas (TC), afinal, visa todas as empresas municipais".
"Enquanto o TC averigua a legalidade dos procedimentos, impõe-se, todavia, não deixar passar em claro a evidente imoralidade subjacente à atribuição de prémios de várias dezenas de milhar de euros aos administradores da EPUL, quando os lisboetas são confrontados, no seu dia a dia, com os muitos problemas que a Câmara vem deixando acumular – alegadamente por dificuldades financeiras", acrescentou.
Recorde-se que a fiscalização em curso do TC incide sobre os "vencimentos e remunerações acessórias dos titulares dos órgãos de gestão das empresas municipais".
Contactado pelo EXPRESSO, o gabinete de Imprensa da Polícia Judiciária recusou-se hoje a confirmar se vão prosseguir as buscas à EPUL, Imohífen-Mediação Imobiliária, Gestão e Fiscalização, S.A. e GF-Gestão de Projectos e Fiscalização de Obras, S.A., desencadeadas na semana passada.
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